Cecília Meireles
Vida
e Obra
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BioGRAFIA Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu na Tijuca, Rio de Janeiro, em 7 de novembro de 1901. Filha de Carlos Alberto Carvalho Meireles, um funcionário de banco, e Matilde Benevides Meireles, uma professora. Cecília Meireles foi filha órfã criada por sua avó D. Jacinta Garcia.
Concluiu seus primeiros estudos em 1910, na Escola Estácio de Sá, e neste mesmo ano, com apenas nove anos, começa a escrever suas primeiras poesias.Mais tarde, diplomando-se no Curso Normal do Instituto de Educação do Rio de Janeiro. Em 1917, passa a exercer o magistério primário em escolas oficias.
Em 1919, aos dezoito anos de idade, Cecília Meireles publicou seu primeiro livro de poesias, Espectros, um conjunto de sonetos simbolistas. Embora vivesse sob influência do Modernismo, apresentava ainda, em sua obra, heranças do Simbolismo e técnicas do Classicismo, Gongorismo, Romantismo, Parnasianismo, Realismo e Surrealismo, razão pela qual a sua poesia e considerada atemporal.
No ano de 1922, casou-se com o artista plástico português Fernando Correia Dias, com quem teve três filhas. Seu marido, que sofria de depressão aguda, suicidou-se em 1935. Cecília voltou a se casar, no ano de 1940, quando se uniu ao professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinicius da Silveira, falecido em 1972.
Teve ainda importante atuação como jornalista, com publicações diárias sobre problemas na educação, área à qual se manteve ligada, tendo fundado, em 1934, a primeira biblioteca infantil do Brasil.
Em 1974, seu nome é dado a uma Escola Municipal de Educação Infantil, no Jardim Nove de Julho, bairro de São Mateus, em São Paulo (SP). Uma cédula de cem cruzados novos, com a efígie de Cecília Meireles, é lançada pela Banco Central do Brasil, no Rio de Janeiro, em 1989.
Vítima de um câncer, Cecília Meireles, 63 anos, morreu em 9 de novembro de 1964, ao entardecer, no Hospital dos Servidores do Estado, onde estava internada após se submeter a algumas cirurgias. Foi enterrada em Botafogo, Rio de Janeiro (RJ) .
obras * Espectrus, ( 1919 ) * Criança, meu amor, (1923) * Nunca mais, (1923) * Poema dos Poemas, (1923) * Baladas para El-Rei, (1925) * Saudação à menina de Portugal, (1930) * A Festa das Letras, (1937) * Viagem, (1939) * Vaga Música, (1942)
retrato " Eu não tinha este rosto de hoje, assim nem Eu
calmo, assim triste, assim magro,
estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
não tinha estas mãos sem força,
tão
paradas e frias e mortas;
eu
não tinha este coração que nem se mostra.
Eu
não dei por esta mudança,
tão
simples, tão certa, tão fácil:
Em
que espelho ficou perdida a minha face? "