SETEMBRO-2014 | EDIÇÃO 44
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Educação, O Grupo Mais Expressão lança seu novo projeto, uma revista sobre educação. Uma edição especial, onde estaremos abordando vários temas relacionados a um assunto de muita importância e responsabilidade. Educar uma criança ou um adolescente nos dias de hoje tornou-se uma missão difícil e complicada, mas nunca impossível, ainda mais com o surgimento de internet e programas televisivos que facilitam as buscas destes pelo conhecimento e que por muitas vezes acabam por terem acesso a conteúdos bizarros e que não lhes seriam indicados. Porém, além das escolas públicas, os pais contam com escolas particulares capacitadas e com educadores especializados, além de programas educacionais voltados para um melhor aproveitamento do tempo e habilidades dos educandos. Nessa edição procuramos apresentar algumas alternativas, e mostrar aos pais quais as melhores opções para que seus filhos tornem-se jovens e adultos cultos e bem instruídos, sem esquecerem-se que grande parte ou a maior parte desse aprendizado virá do relacionamento PAIS X FILHOS. Nunca podemos esquecer: “A educação não pode ser delegada apenas à escola. Aluno é transitório, filho é para sempre!” Boa Leitura à todos!!!
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DIRETORES | Admilson Redecopa / Alan de Santi PROJETO GRÁFICO | Cesar Chagas ARTES E ANÚNCIOS | Revista Mais Expressão IMPRESSÃO | Gráfica Silvamarts FOTOS | Alessandra Tawara MATÉRIAS | Alessandra Tawara TIRAGEM | 10.000 exemplares COLABORAÇÃO | Alex Costa Guimarães / Sônia Fonseca CIRCULAÇÃO | RMC, Itupeva, Salto, Itu, Cardeal, Tietê e Elias Fausto Revista Mais Expressão é uma publicação da Empresa Jornalística Mais Expressão Ltda. ME Endereço: Rua Alfredo Vilanova, 144 Vl. Vitória II - Indaiatuba/SP Telefones: (19) 3825-0223 / 3875-5511 revista@maisexpressao.com.br www.maisexpressao.com.br Jornalista Responsável Alessandra Naoe Tawara - Mtb 45.151/SP Registro no Cartório de Títulos e Documentos de Indaiatuba: número 26 microfilme 24.857 Os Artigos assinados e as informações constantes nas publicidades veiculadas na Mais Expressão, são de responsabilidade de seus autores.
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Brincar de Aprender Idiomas - Quanto mais cedo melhor Educação - Um direito de todos Como escolher a melhor escola para meu filho? Vestibular, a realização de um sonho... Curso Técnico acelera entrada no mercado de trabalho Concursos públicos atraem cada vez mais Colégio Max Planck ganha reforço na área Pedagógica Equus Brasil Bittencourt: cursos de equitação com excelência
IÇAMI TIBA EDUCAÇÃO SUSTENTÁVEL
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Nesta entrevista à Revista Mais Expressão, o psiquiatra e educador apresentador Içami Tiba, fala um pouco sobre sua obra mais recente, “Educação Familiar: presente e futuro”. Ele defende a implantação de uma educação sustentável. Sustentabilidade é um conceito ligado à continuidade dos aspectos econômicos, socioculturais e ambientais adequados às sociedades do nosso planeta. É um meio importante de organizar a atividade humana de tal maneira que todos possam preencher necessidades e ter o maior potencial de vida plena no presente. Ao mesmo tempo, a sustentabilidade pensa em preservar a biodiversidade e os ecossistemas, planejando, assim, a manutenção indefinida, duradora, desses ideais.
Os pilares da Educação Sustentável - Quem ouve esquece - Quem vê imita - Quem justifica não faz - Quem faz aprende - Quem aprende produz - Quem produz inova - Quem inova sustenta
...e quem sustenta é feliz!
Definição Educação Sustentável – É tudo que uma pessoa aprende ao longo de sua existência material – que seja dinâmico, evoluível, reproduzível, renovável, que dê origem a novos aprendizados; que seja acrescentável a todos os outros valores do bem, podendo ser multiplicável, reavaliado a todo instante pela própria pessoa. Enfim, é algo que não vem a ser simplesmente consumido, roubado, gasto, esquecido por desuso ou desprezado.
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De acordo com Tiba, a família atual tem novos desenhos e novos papéis como: padrasto e madrasta de filhos não órfãos, enteados, noras, genros, avós, “avós-drastos”, irmãos, meios-irmãos, irmãos postiços, vários tipos de “filho únicos”, etc. “Muitas famílias não têm sustentabilidade e não conseguem educar suas crianças, adolescentes e nem mesmo seus adultos jovens”, comenta. Para ele, a educação atual tem buscado dar mais felicidade aos filhos sem se preocupar com a sustentabilidade dela. “Felicidade e responsabilidade andam de mãos dadas, numa sociedade meritocrata. Quando os pais aprendem a Educação Sustentável, seus filhos melhoram não só em casa, mas em todos os lugares que frequentam”, enfatiza.
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Nada é mais sustentável que a educação de valores, pois uma vez aprendidos e praticados, passam a fazer parte da vida do aprendiz pelo resto de sua vida. “Nada há que custe tão pouco como o aprendizado e sua prática; que dure tanto e seja tão útil e tão sustentável do que a excelência de um valor sustentável”, completa. Como Psiquiatra e Psicoterapeuta Psicodramatista, Tiba já atendeu mais de 80 mil adolescentes e seus familiares. São desses atendimentos que faz suas pesquisas e coloca as teorias em prática. “Não levo nada como uma possibilidade. Como eu atendo no consultório, são problemas bem atuais”, conta.
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O Papel da Escola Hoje, a maior parte da população brasileira é formada por analfabetos funcionais, que vão desde pessoas que não sabem ler por não terem ido à escola, a pessoas que leem, mas não compreendem o que leem, mesmo tendo frequentado o Ensino Fundamental num total de 11 anos na escola. Segundo Tiba, os pais não devem delegar ou terceirizar a educação para a Escola, que tem como função trabalhar os valores tangíveis do aprendizado. A função familiar está na formação e desenvolvimento dos valores intangíveis. Os pais têm que cobrar do governo, mas se este não corresponde, é preciso exigir maior empenho dos filhos, com tarefas escolares diárias. “Os pais têm de cumprir a sua parte, isto é, cobrar diariamente. O tangível é a matéria e os intangíveis são: MAIS |14| EXPRESSÃO
responsabilidade, aprendizagem, aumento de integração familiar, honrar compromissos, responder pela função do aluno, aumento do pragmatismo, organização mental, aumento da autoestima, etc. Se os pais não mudarem suas atitudes em relação aos estudos do filho, não há por que ele se inovar e aprender a aprender”, explica. Para Tiba, uma coisa é ser professor, e outra, ser educador. “As pessoas estão sendo educadas erradas. Muitos vão sofrer, como a geração Y, conhecidos também como seriais iniciator, que iniciam algo e não terminam. Já tentou de tudo e não parou em nada, não são eficientes, e mostram incapacidade. Os pais hoje estão desorientados, e ficam contentes quando os filhos querem algo, não importa o que”.
Pais são educadores, e devem se preparar! Pais precisam aprender a serem educadores. “As pessoas que amam bastante, podem se tornar educadores. Devem ensinar gratidão, religiosidade, cidadania e ética. Quando o pai dá um presente ou mesmo um bombom ao filho e ele sai correndo sem dizer um “obrigado”, ou o diz sem olhar nos olhos, não vale. Tem de ser incisivo: “Filho, olhe nos meus olhos e agradeça”. Essa postura de cobrança pelos mínimos bons costumes, se for constante, vai surtir um efeito para a vida inteira”, explica. A educação não é sufocar, mas manter-se sustentável para educar. “Educar hoje é mais difícil, e temos muito mais copiadores, decoradores, imitadores e não pessoas que são donas daquilo que fazem. A fórmula para a educação é aprender a ser um educador. Não existem professores, existe o aprendiz, que ele quer aprender e vai buscar resposta, que vai buscar conhecimento e aplica”, salienta. Para Tiba, muitos pais criam filhos como serem ‘perfeitos’. “Essa geração é aquele que o mundo que é errado, e meu filho é perfeito, e isso quem ensina são os pais. Os filhos crescem e pensam que tudo é fácil, e com ou sem resultado eles acham que são bem sucedidos; se encantam com algo e na primeira dificul-
Não é errando que se aprende, é corrigindo o erro que se aprende. dade já largam; querem a gratificação, mas não querem enfrentar uma faculdade, querem apenas o diploma; quem manda na vida dessa pessoa é a incompetência, pois é um fracassado”. Tiba acredita que venha uma geração melhor, afinal, viram que esse modelo de educação não deu certo. “Erros fazem com que as pessoas corrijam. Não é errando que se aprende, é corrigindo o erro que se aprende”, finaliza.
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Ping Pong Nome – Içami Tiba Nascimento – 15/03/41 Cidade natal – Tapiraí -SP Estado Civil – casado há 46 anos com a mesma mulher, amada M Natércia Filhos - 1º : André Luiz Martins Tiba : adv ; editor da Integrare Editora 2ª : Natércia Martins Tiba Machado : Psicóloga Clínica : autora exclusiva do livro Mulheres sem Script. casada : 2 filhos : Eduardo com 12 anos e Ricardo com 10 anos 3ª : Luciana Martins Tiba : advogada : Publisher da Integrare Editora Prato predileto – variedade e cores . Adoro arroz, feijão, picadinho com batata junto, salada com verde e vermelho é muito bom! Livro – Subliminar, do Mlodinov Filme – O último Samurai Música – 4 estações, de Vivaldi Ator – Jack Nicholson / Angelina Jolie O que não gosta – jiló / mariscos Qualidade – capacidade de aprender Defeito – achar que sabe tudo Um sonho – Que esta geração nova mudasse o Brasil, acabando com a corrupção e entrando com a meritocracia e transparência... Uma frase - Cada aprendizado pode abrir um novo portal na vida de uma pessoa Felicidade - Vida longa e feliz O que fez de melhor na vida - Ter conseguido casar com minha M Natércia.
*Saiba mais sobre Içami Tiba Içami Tiba nasceu em Tapiraí SP, em 1941, filho de Yuki Tiba e Kikue Tiba. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1968. Em 1992 deixou as universidades para se dedicar à educação familiar numa carrei-
ra solo. Continuou atendendo no seu consultório particular e dedicou-se plenamente para que os seus conhecimentos chegassem às famílias levando uma vela acesa na escuridão da educação familiar. Para tanto, escreveu livros, atendeu a todas as entrevistas solicitadas, fosse qual fosse o meio de comunicação e dedicou-se a palestras para multiplicadores educacionais. Em 2002, lançou o seu 14º livro: Quem ama, educa! que foi o livro mais vendido do ano, e também no ano seguinte o 6º mais vendido segundo a revista VEJA e continua um long seller. Em Abril 14 lançou o seu livro-conceito sobre educação sustentável: Educação Familiar: Presente e Futuro – Integrare Editora, é o seu 31º livro. No total seus livros chegam a 4 milhões de exemplares vendidos. Em 2004, o Conselho Federal de Psicologia pesquisou pelo IBOPE qual o profissional de referência e admiração. Dr. Tiba foi o primeiro entre os brasileiros e o 3º entre os internacionais, precedido apenas por Sigmund Freud e Gustav Jung. (Publicada pelo Psi Jornal de Psicologia, CRP SP, número 141, jul./set. 2004). Desde 2005, mantém-se semanalmente no ar o seu programa Quem Ama Educa na Rede Vida de Televisão. Desde esta época, mantém-se colunista da Revista Mensal VIVA SA escrevendo sobre educação familiar. Foi capa da revista de Set 04 e de Jan 12. Como Psiquiatra e Psicoterapeuta Psicodramatista atendeu mais de 80 mil adolescentes e seus familiares. Atende hoje como consultor familiar em sua clínica particular. Como palestrante já ministrou 3580 palestras nacionais e internacionais, para escolas, empresas e Secretarias de Educação. Há 9 anos, Dr. Tiba é curador das palestras do Family Workshop, realizado pelo presidente do LIDE, Grupo de Líderes Empresariais, João Doria Junior. É considerado um dos melhores palestrantes do Brasil. MAIS |17| EXPRESSÃO
APRENDER BRINCANDO
APRENDER BRINCANDO
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O conteúdo que as crianças precisam aprender nem sempre pode ser alterado, afinal é necessário que todas aprendam a ler, escrever, contar... No entanto, a forma como elas irão aprender, essa sim pode ser diferente e porque não, divertida? Utilizar brincadeiras e diferentes materiais para ensinar um mesmo assunto é uma forma de atrair a atenção da criança. Trabalhar a imaginação através de peças de teatro, ensinar geografia com globos e mapas entre outras ações, podem incentivar o aprendizado dentro e fora da escola. De acordo com a educadora da Universidade de Campinas (Unicamp) Andrea Patapoff Dal Coleto, desde o nascimento a criança já pode ser ensinada através de pequenos gestos, como usar as mãos para ensinar o ato de pegar. “Do nascimento até mais ou menos os seis anos de idade a criança precisa ser afetada, ou seja, precisa ser incitada a aprender, a descobrir. Os pais e professores precisam aproveitar o momento da brincadeira, para lhes ensinar algo”, explica. “Um exemplo claro é usar o boliche para trabalhar as quantidades numéricas. É uma forma divertida de aprender”. Andrea explica que o grande problema é que cada dia as crianças tem brincado menos, pois existe uma preocupação muito grande em alfabetizar cada vez mais cedo. Segundo ela, é preciso que se trabalhe o desenvolvimento, ao invés da escolarização. A psicopedagoga explica também que os pais precisam ser parceiros da escola, estar sempre interado do que os filhos estão aprendendo na instituição e de que forma. “Não basta matricular na melhor escola da cidade, tem que acompanhar discutir, ajudar e principalmente, aprender junto com o filho”, diz.
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Segundo Andrea, a tecnologia substituiu alguns aspectos do ato de aprender e isso é prejudicial. Antigamente, a biblioteca era muito usada nas escolas tanto para a leitura, quanto para a pesquisa. Mas com a chegada da internet, essas pesquisas são online e muito mais práticas, porém, não necessariamente mais produtivas. “O ato de procurar em vários livros, e com isso ter contato com outros assuntos, vem sendo substituído pela facilidade de se digitar no Google. É preciso que os pais incentivem a leitura e mais do que isso, participem desse momento com os filhos”. Por fim, a profissional relembra a importância das crianças desenvolverem o relacionamento humano. “As crianças precisam estar mais ao ar livre, ao lado de outras crianças, para que possa aprender e entender sobre o ser humano e o convívio com o outro. E o principal, que haja equilíbrio entre o estudo, as responsabilidades e a hora de se divertir”.
O ato de procurar em vários livros, e com isso ter contato com outros assuntos, vem sendo substituído pela facilidade de se digitar no Google. É preciso que os pais incentivem a leitura e mais do que isso, participem desse momento com os filhos
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APRENDER BRINCANDO
Benefícios das brincadeiras • Quando a criança brinca com outra pessoa, ela aprende a se socializar. Terá que saber conversar: a hora de falar e a hora de ouvir. Além disso, deve tolerar a derrota na brincadeira, seguir as regras do jogo e aprender a dialogar. Assim, crescerá sendo mais flexível e saberá trabalhar em grupo. • As tradicionais brincadeiras de criança, como pega-pega, esconde-esconde, queimada e outras tantas, estimula a coordenação motora. A criança treinará seu equilíbrio, suas habilidades com as mãos e os pés, aprimorará seu reflexo e a destreza dos seus dedos. O ganho físico é importante. • Quando a criança brinca com massinha de modelar, ela estará estimulando o seu lado criativo, além da parte sensorial, o tato, a visão e até o olfato.
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• As brincadeiras com carrinhos, bonecas, casinhas e super-heróis favorecem as representações do dia a dia. Acabam sendo uma forma de amadurecimento da criança. Ao brincar com qualquer um dos objetos citados, a criança aplicará o que é certo e o que é errado. E formará o seu caráter. • Ao ouvir e ler histórias, as crianças constroem suas próprias histórias e lidam com novos desafios. Um mundo de imaginação. As histórias também divertem e oferecem conhecimento às crianças. Novas palavras, novos lugares e muito mais. A leitura exerce essencial papel no desenvolvimento.
IDIOMAS
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Não é lenda: aprender uma outra língua ainda criança é a melhor forma de entendimento de um segundo idioma. De acordo com especialistas, quanto mais cedo a criança começar a estudar uma outra língua, seja ela o tradicional inglês ou até mesmo o espanhol, mais ela vai conseguir entender e posteriormente dominar um idioma estrangeiro, fundamental nos dias atuais. Não há uma idade adequada para iniciar um segundo idioma. A gestora pedagógica Fernanda Cristina Trasferetti Baccan, do Yázigi em Indaiatuba, confirma que a criança tem capacidade de aprender uma segunda língua quando ainda nem nasceu. “Estudos confirmam que a criança houve sons exteriores de dentro da barriga da mãe. Com isso, quando mais em contato com outras línguas, mais o bebê estará aprendendo”, ressalta. A partir daí pode-se afirmar que o aprendizado ocorre com mais facilidade com menos idade. Fernanda explica que, quando ainda criança, o aluno está livre de qualquer resistência, diferente do adulto, por exemplo, que decide estudar outra língua. Fernanda explica que é natural também os adultos terem alguns vícios de linguagem, o que também acaba sendo um obstáculo. “A criança já não enfrenta esse problema, ela é capaz de entender e falar o inglês, por exemplo, como se fosse sua língua nativa”, garante. “Criança não tem esse negócio de outra língua, ela se comporta de acordo com o ambiente. Ela sabe que, ao entrar naquela sala, será falado outro idioma, ela não mistura o português com o inglês, por exemplo.” Para isso, o espaço destinado as aulas dos “pequenos” também é diferente. As conhecidíssimas cadeiras/carteiras dão espaço a um lugar a salas decoradas, remetendo a ambientes de brincadeira. No lugar de livros e cadernos, muita diversão e aprendizado através de brincadeiras, desenhos, cores e músicas.
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A intenção, segundo a gestora pedagógica, é sempre aguçar a curiosidade da criança pelo curso. “Isso faz com que ela comece a pegar. Que durante a semana gere aquela vontade de ir à escola de idiomas, pois lá ele sabe que irá brincar, estará com outras crianças e irá aprender. Se ela iniciar em algum curso com 3, 5 anos, aos 12 já estará dominando a língua independente da finalidade.” O Yázigi conta com estrutura para receber alunos a partir do 3 anos, pois a unidade não possui berçário e fraldário, além de monitores específicos para tais funções, porém a criança pode iniciar num curso com menos idade.
Fundamental Aprender um segundo idioma não quer dizer que deixará de lado sua língua nativa. É o que garante a coordenadora pedagógica da Faculdade Max Planck, a pedagoga Suzana Fritel Bruno. Segundo ela, é fundamental aprender outro idioma ainda criança. “Aprender o inglês, por exemplo, é importante para a carreira profissional de qualquer
cidadão. Mas quando pequeno, antes da alfabetização, a criança consegue assimilar melhor o que é passado. Nessa fase, entre 7 a 8 anos, ela consegue separar os aspectos de uma língua e de outra e, de forma alguma, um idioma atrapalha o outro”, diz. A pedagoga lembra ainda que a maioria das escolas já estão se tornando bilíngues e a necessidade de ensinar um segundo idioma já é uma realidade no País. Só no Yázigi Indaiatuba, segundo Fernanda, há 63 crianças de 3 a 5 anos, e 144 alunos de 10 anos. Aprender outra língua é essencial nos dias de hoje, independentemente da idade, mas Fernanda alerta para que, no caso das crianças, seja um processo natural. “Não adianta a criança chegar em casa e o pai querer que o filho fale inglês com o amigo dele. Ela está acostumada a falar outra língua na sala de aula, no ambiente que foi ensinado, depois gradativamente ela vai levar esse segundo idioma para outras situações. Muitas vezes o pai questiona o porquê do filho ter brincado, por exemplo, de esconde-esconde durante as aulas. Mas ele não sabe que o filho contou em inglês, enquanto os outros se escondia. Que a brincadeira foi toda desenvolvida em outro idioma”, esclarece.
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inFlux English School 10 anos de compromisso no ensino de línguas A inFlux English School é líder de mercado em Curitiba e está presente em todas as regiões do país com mais de 100 escolas em operação.
O método que faz sucesso no Brasil Oferecer um curso completo, porém com rapidez e eficácia, com um método que garanta ao aluno o mesmo resultado dos cursos convencionais em menos tempo, esse é o objetivo e o compromisso da inFlux. Considerado um novo conceito no ensino de inglês e espanhol, o método permite que o aluno aprenda por meio de situações do dia a dia, ou seja, situações que ele certamente irá encontrar na vida real. Além disso, o curso dá ênfase aos itens lexicais (conjuntos de palavras) e não a palavras isoladas. Desta forma, o aluno aprende gramática, vocabulário e pronúncia de maneira integrada. E, é por isso que a soma destas duas abordagens, acelera o processo de aprendizado e possibilita ao aluno alcançar nível avançado no idioma em menos tempo.
inFlux faz contrato com aluno e garante nível de inglês avançado com certificação internacional Devido à eficácia do seu método de ensino e os resultados alcançados pelos alunos, a inFlux é a única escola que oferece uma garantia real de aprendizado, em contrato, de que em apenas dois anos e meio o estudante atingirá uma pontuação igual ou superior a 700 pontos no TOEIC (Test of English for International Communication), um dos testes de proficiência mais reconhecidos e respeitados no mundo, pontuação essa que corresponde ao nível avançado da língua inglesa.
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Aluno da inFlux Indaiatuba alcança pontuação mais alta na história da unidade Músicas, filmes, vídeos, clips e jogos chamavam a atenção do jovem Bruno Cardoso, 23, que desde criança já alimentava o desejo por conhecer outras línguas. Até entrar no curso de inglês, estes eram os meios que Bruno encontrava para manter contato com o idioma. Em busca de um curso dinâmico e eficaz, ao voltar do trabalho passou em frente à unidade da inFlux, em Indaiatuba, e quis conhecer a proposta de ensino de uma rede que se apresenta nas cores verde e azul. O entusiasmo foi eminente ao ser recepcionado pelos colaboradores da escola e informado sobre o Termo de Compromisso de Aprendizado que lhe garantiria o nível avançado do idioma em dois anos e meio comprovado pelo TOEIC. Assim, em janeiro de 2013 Bruno iniciou as aulas na inFlux Indaiatuba no nível básico. O resultado foi que ao terminar o curso, Bruno comprovou o comprometimento da inFlux em realmente ensinar a língua inglesa com qualidade e ao fazer a prova do TOEIC, alcançou a nota mais alta na história da unidade de Indaiatuba, com 925 pontos. Bruno revela que a prova do TOEIC é um teste que exige preparo e um ensino eficaz para o aluno obter um bom rendimento e, pelo que aprendeu na inFlux, pôde realizar o exame confiante de que teria bom resultado. “Sempre gostei de inglês e a inFlux conseguiu transformar essa paixão em algo concreto, pois com a conclusão do curso e
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a pontuação no TOEIC hoje posso sonhar com melhores oportunidades profissionais e realizar minha vontade de viajar para fora do país com um inglês fluente”, conta Bruno com satisfação.
inFlux prepara profissionais bilíngues para crescimento de Indaiatuba Com 226.602 habitantes, Indaiatuba segue os caminhos da globalização e atrai diversas multinacionais em busca de sua estratégica localização em relação aos demais centros industriais e as facilidades de acesso que a cidade apresenta para atender a produção destas companhias. E como todo o crescimento de uma cidade não avança sem educação, a inFlux Indaiatuba desponta como uma proposta diferenciada para contribuir com a expansão do município e formar profissionais altamente capacitados para assim, atender a demanda de grandes empresas que estão localizadas em Indaiatuba, bem como atuar na base do ensino de línguas para crianças e adolescentes. A metodologia própria aliada às abordagens de ensino consideradas as mais eficazes no ensino de línguas resultam em um curso moderno e interativo que leva o aluno a aprender o idioma de forma dinâmica e ágil, garantindo o nível avançado de inglês comprovado por um teste reconhecido internacionalmente e que abre caminhos para diversas oportunidades, tanto acadêmicas e profissionais quanto pessoais. A franqueada da unidade, Amanda Liz Pfaffenzeller, revela que estudar em uma escola que atesta o conhecimento do aluno por meio do TOEIC já
é um diferencial, afinal muitas empresas da cidade usam o teste como ferramenta de admissão e promoção. Assim, fazer um curso que garanta ao estudante uma pontuação igual ou acima de 700 pontos no exame e que poderá ser a porta e entrada para grandes empresas, têm sido decisivo para os que buscam aprender inglês. O reconhecimento e experiência da inFlux em Indaiatuba no ensino de idiomas com qualidade é tanto, que empresas da cidade, como a Kion South America e a John Deere, firmaram parceria com a unidade para aplicação do TOEIC em grupos específicos de funcionários das companhias a fim de avaliar o desempenho de seus profissionais. “O Termo de Compromisso de Aprendizado da inFlux é exclusivo e pelos resultados que nossos alunos, como o Bruno, alcançam no principal exame que atesta a habilidade do estudante com o inglês, não há dúvidas que somos uma rede diferenciada e que consegue atuar para que a pessoa realmente saia da escola falando inglês além do verbo to be. Aqui em Indaiatuba, com o polo industrial que a cidade abriga, ter uma certificação é extremamente importante. Temos orgulho de falar que de alguma forma contribuímos para o aluno conquistar seus objetivos”, completa Amanda.
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INCLUSÃO SOCIAL
Fotos: JME
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Alunos do 2º ano, onde tem incluso dois alunos com deficiência auditiva
A inclusão social se caracteriza na aceitação das diferenças individuais, a valorização da contribuição de cada pessoa, a aprendizagem através da cooperação e a convivência dentro da diversidade humana, além de compreender que a educação especial dentro da escola regular transforma a mesma em um espaço para todos. De acordo com os últimos dados do Censo Escolar do Ministério da Educação (MEC), o número de alunos especiais matriculados em escolas regulares de todo o Brasil subiu de 58,1% em 2007, para 94,3%, em 2012. Em Indaiatuba, a inclusão educacio-
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nal segue em ritmo crescente. Em 2013 eram 426 alunos especiais matriculados em escolas regulares. Neste ano o número subiu para 534, aumento que segundo a Supervisora Educacional de Educação Especial, Eliete Rodrigues, se deve as ações feitas para atender melhor a necessidade de cada aluno incluso. “O Ensino Público mostra uma incidência maior para lidar com as crianças especiais através de várias ações e atividades que são feitas para atender esses alunos. Prova disso é que a cada ano aumenta o número de matriculas nas escolas do nosso município”, disse.
É importante salientar que a educação inclusiva significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. “Possibilitamos o destaque das potencialidades individuais e podemos trabalhar o grupo de maneira individualizada. As atividades são adaptadas de acordo com o nível de desenvolvimento da criança, buscando sempre propor desafios para que o educando possa avançar. O mais importante é que a criança participe das Arthur Vinicius Buono, 10 anos, portador de deficiência física junto com discussões em sala, das ativiseus amigos de classe dades em grupo, e que ambos aprendam a respeitar as diferenças”, explica mediante a construção de uma escola que a diretora Lúcia. ofereça uma proposta ao grupo ao mesmo A opção pela escolha da escola regular tempo em que atenda às necessidades de não significa negar as dificuldades das criancada um. “A inclusão é importante para amças especiais, e sim mostrar que as diferenbos, quando a convivência se torna natural ças não são vistas como problemas, mas tanto à criança portadora de necessidades como diversidade. “A educação é um direito especiais, bem como as outras, aprendem a de todos. Todas as crianças têm direito a esrespeitar o outro, a entender limites, a ver o tudar e de ter o conhecimento. E a inclusão mundo como ele é”, salienta Lúcia. escolar é a melhor forma de mostrar esse diPara que de fato a inclusão ocorra é nereito”, enfatiza Eliete. cessário garantir a aprendizagem de todos A educação inclusiva tem sido um camios alunos e fortalecer a formação dos pronho importante para abranger a diversidade fessores. Para tanto exige professores preparados para a nova prática, de modo que possam atender as necessidades do ensino inclusivo. “Aqui em Indaiatuba os professores são treinados através de cursos oferecidos a eles. Durante o curso existem vários módulos, onde um deles fala especificamente da inclusão educacional dos alunos especiais”, explica Eliete. “Além disso, os professores são orientados, caso haja alguma dificuldade, que procure o apoio do professor especializado e até mesmo nós Emilly Carmem Teixeira Oliveira, 9 anos, portadora de deficiência física junto responsáveis pelo processo com suas colegas do projeto Vidart, projeto de arte circense de inclusão”, completa. MAIS |43| EXPRESSÃO
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Estudante do 3º ano, Laura Beatriz Pistoni, 8 anos, deficiente visual, durante aula na sala de recursos
Aluna Emilly Carmem Teixeira Oliveira, 9 anos, portadora de deficiência física se exercita durante o projeto Vidart, projeto de arte circense
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Porém além de preparar os professores, é importante criar uma boa rede de apoio entre os alunos, docentes, gestores e familiares. “Todos os profissionais de apoio do colégio como fonoaudióloga, nutricionista, psicólogos, monitores e auxiliares são orientados pela equipe diretiva”, disse a diretora pedagógica do Colégio Montreal, Lúcia Voudouris. “Em relação aos profissionais terapeutas que trabalham com os alunos (fonoaudióloga, psicóloga, psicopedagoga, Terapeuta Ocupacional), são realizadas reuniões com esses especialistas, sempre na presença dos responsáveis, para traçar os meios pelos quais cada um pode contribuir para o melhor aproveitamento e rendimento escolar do aluno, buscando um trabalho conjunto entre a escola, a terapia e a família”, explica. O papel da família é importante para a escolarização dos alunos, pois ela é a fonte de informações para o professor sobre as necessidades específicas da criança. “A participação dos pais é essencial e fundamental no processo de inclusão. Eles são entrevistados para sabermos sobre quais são as necessidades como alimentação, saúde e se a criança faz algum tipo de acompanhamento médico para que a inclusão seja feita dentro das possibilidades do aluno”, conta a supervisora Eliete.
Recursos As escolas regulares de Indaiatuba contam com uma série de recursos para dar todo o suporte e apoio aos professores e alunos. “Antes a proposta era de que a criança tinha que se preparar para entrar na escola regular. Hoje a escola que tem que se preparar para receber os alunos especiais”, disse a Supervisora Eliete. Para tanto as escola possuem a figura do cuidador, sala de recursos além de outras tantas atividades que ajudam e estimulam a criança inclusa a se manter na educação regular. “A figura do cuidador é importante para esses alunos e faz parte do projeto Auxiliar de Desenvolvimento Escolar (ADE). Através dele, os alunos que apresentam uma deficiência um pouco mais grave são atendidos por esses cuidadores que orienta a higiene, alimentação, educação, entre outros aspectos importantes”, salilenta Eliete. É o caso da aluna do 3º ano da Emeb Professor Aparecido Batista dos Santos, Laura Beatriz
Estudante do 3º ano, Laura Beatriz Pistoni, 8 anos, deficiente visual, durante aula na sala de recursos
Pistoni, 8 anos, que tem deficiência visual e conta com o apoio de uma cuidadora que ajuda e dá toda a orientação necessária. Além disso, as escolas de educação básica contam com a Sala de Recursos onde os professores em Educação Especial realiza o Atendimento Educacional Especializado (AEE) com materiais didáticos e recursos pedagógicos de acessibilidade e equipamentos específicos. A aluna Rafaela da Silva Bordini, 8 anos, deficiente intelectual, está matriculada na Emeb Maria Benedicta Guimarães e estuda na sala de recursos como forma de estimular o seu aprendizado. “A aluna faz as aulas multidisciplinar que tem como objetivo complementar o ensino e o aprendizado”, explica a diretora da escola Raquel Armbrust Castanho Arruda. Nas aulas multidisciplinares o aluno é trabalhado de forma individual para que assim as suas necessidades sejam atendidas pelo profissional responsável. As aulas são oferecidas em horários diferentes das suas atividades escolares comuns, e as atividades complementam o que já foi Aluna Rafaela da Silva Bordini, 8 anos, deficiente intelectual, estuda na escola estudado em sala de aula. regular e tem aulas na sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) MAIS |45| EXPRESSÃO
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Assim como Rafaela, a aluna Emilly Carmen Teixeira Oliveira, 9 anos, que tem deficiência física recebe todo a estrutura e apoio dos profissionais da escola e junto a isso participa do projeto Vidart “Atividades Circenses na Escola”, onde estimula a aluna durante as atividades. “O projeto ajuda a desenvolver as habilidades de forma lúdica, e a Emilly aderiu o projeto e participa de todas as atividades junto com as outras alunas”, conta Raquel.
Aluno Arthur Vinicius Buono, 10 anos, portador de deficiência física durante a aula de educação física
O Projeto Vidart foi desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação em 2004, que visa desenvolver as habilidades circenses de forma lúdica com disciplina. As atividades desenvolvem habilidades voltadas para o circo como malabares, chapéu chinês, perna de pau, cama elástica entre outros. Outro aluno incluso é o Arthur Vinícius Buono, 10 anos, que tem deficiência física e é cadeirante, porém isso não impede que ele se divirta e participe das aulas de educação física junto com seus colegas de classe. “O Vinícius sempre participa das aulas e sempre recebe ajuda dos amigos”, conta Raquel. “Ele desde o inicio foi bem aceito pelos seus colegas de classe e eles mesmo cuidam do Vinicius. Eles criaram um cuidado especial com o aluno e é muito bonito de se ver”, comenta Raquel.
Aluna Emilly Carmem Teixeira Oliveira, 9 anos, portadora de deficiência física se exercita durante o projeto Vidart, projeto de arte circense MAIS |46| EXPRESSÃO
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Seu filho já está na idade de entrar na escola, e agora? Qual é o colégio ideal? A tarefa de escolher a escola é uma das mais difíceis, pois o colégio será responsável pelo ensino e trará valores para a vida das crianças. Afinal, é dessa convivência diária que sairão os amigos, as influências e as experiências. De acordo com a equipe pedagógica do Colégio Objetivo, na hora da escolha os pais devem examinar com cuidado quais são as expectativas em relação à aprendizagem de seu filho. “Todas as escolas precisam cumprir um currículo mínimo determinado pelas políticas educacionais do País, mas alguns itens são muito importantes na escolha e devem ser bem observados pelos pais, como tomar conhecimento do regimento escolar no que se refere à avaliação, às sanções disciplinares e às dinâmicas escolares e, ainda, a proposta pedagógica, sua metodologia e de que forma se dá o aprofundamento do conteúdo”, explica. Além de questionar as propostas pedagógicas da escola, os pais devem visitar a mesma para conhecer o ambiente no qual o seu filho estudará, afinal, ele passará a maior parte do dia dentro do colégio. Os pais devem também procurar observar a rotina da escola, quem são os profissionais e como a escola trabalha na educação das crianças. “Verificar a estrutura física, a formação dos profissionais envolvidos com o aluno, a equipe pedagógica, o sistema de avaliação, o número de alunos por sala, a alimentação e, principalmente, estar ciente de suas obrigações para colaborar no processo de ensino e formação das crianças”, diz a diretora pedagógica do Colégio Montreal, Lúcia Voudouris.
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Para a criança que está iniciando a vida escolar o critério precisa ser mais rígido, pois ela sai da convivência familiar para um convívio mais amplo. E o período de adaptação deve ser feita em conjunto com pais e escola. “Nos primeiros dias a criança fica por volta de 2 horas na escola e, gradativamente, vai aumentando o tempo de permanência, introduzindo a alimentação, o período de sono, para que não estranhe as pessoas que estão em contato com ela e nem a rotina com a qual está acostumada. A mãe pode entrar ou não na sala de aula durante esse processo de adaptação, porém o ideal é que se consiga levar a criança sozinha, já que a mãe não estará com ela na escola”, explica a diretora Lúcia.
“A escola deve envolver atividades variadas que incentivem o raciocínio lógico, a imaginação, a criatividade, o espírito crítico e a descoberta das aptidões” Seja a escolha da escola na Educação Infantil ou no Ensino Fundamental, os pais devem ficar atentos nas atividades pedagógicas que a mesma oferece aos alunos. “A escola deve envolver atividades variadas que incentivem o raciocínio lógico, a imaginação, a criatividade, o espírito crítico e a descoberta das aptidões. A alfabetização deve ser competente, que proporcione ao longo da sua vida acadêmica e social a leitura, a interpretação e a análise dos textos lidos e sempre respeitando as características individuais dos alunos”, orienta a equipe pedagógica.
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Existe a escola ideal? De acordo com a diretora da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), Quézia Bombanatto, a escola ideal está longe de existir. O que há são escolas mais apropriadas. “A escola ideal é onde a criança dá o seu melhor, onde ela se sente com vontade de entrar no processo de aprendizagem. Assim como o ser humano tem uma diversidade humana, as escolas também são diferentes e nós devemos respeitar”, explica. “As expectativas da família influenciam muito na escolha da escola. Existem algumas características das crianças que influenciarão na escolha da escola. Tem a ver também com o que a família espera que essa instituição colabore nesse processo”. Ainda segundo Quézia na hora de optar por escola pública ou privada tem que estudar as condições financeiras em que a família se encontra. “Hoje a gente sabe que a escola pública não é opção, é falta de opção, infelizmente. Ao ir para uma es-
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“A escola ideal é onde a criança dá o seu melhor, onde ela se sente com vontade de entrar no processo de aprendizagem. Assim como o ser humano tem uma diversidade humana, as escolas também são diferentes e nós devemos respeitar” cola privada, tem que se pensar se a família tem condições de pagar a mensalidade e, além disso, de manter o status social da criança lá dentro. Às vezes surgem passeios ou outras atividades que não estão inclusas na mensalidade, mas que fazem parte da formação, e isso traz um ônus para a família e a criança”, explica. Mas, além de se pensar no corpo docente e o que a escola oferece de aprendizagem para as crianças, os pais devem ficar atentos quanto ao perímetro urbano. “O desgaste que a criança terá de ir de um lado da cidade para outro, o custo diário, além de se todos os amiguinhos estão nos arredores da escola e a criança não, a parte social pode ser prejudicada”, disse Quézia.
Dicas que podem ajudar na hora da escolha Estabeleça quais valores e quais os objetivos a família quer passar para a criança. O vestibular é o foco desde cedo? O importante é construir o caráter e o raciocínio? A partir daí, conheça a proposta pedagógica que a escola segue e tente escolher a que ande junto com os seus objetivos.
No caso de bebês, verifique se o local para troca de fraldas e o armazenamento das mamadeiras são adequados.
Escolha uma escola próxima a residência ou ao trabalho. Perto de casa é sempre melhor para não estressar a criança no trânsito.
Veja se a carga horária sobrecarrega a criança com relação à lição de casa e atividades extracurriculares. Criança precisa ter tempo para brincar.
Conheça a escola em funcionamento e faça mais de uma visita. Ver as crianças felizes é um ótimo sinal.
Procure saber qual a formação dos professores. É imprescindível terem formação superior com especialização em educação.
Fale com amigos que tenham filhos na escola. Buscar referências sempre é um bom caminho para reforçar a escolha. Pergunte como é feita a separação das crianças mais novas das mais velhas. Os pequenos podem se machucar no meio de adolescentes.
Verifique como a escola trabalha o período de adaptação. Se os pais podem ficar o período todo, se são apenas algumas horas.
Cheque se a pessoa que recebe as crianças conhece os alunos e os pais. Veja se as salas de aula são arejadas e confortáveis. Veja se a mensalidade cabe em seu orçamento. Isso também vai ajudá-lo a evitar que seu filho sinta que não pertence aquele mundo.
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Passar no vestibular está na lista de sonhos de qualquer adolescente que está prestes a completar ou já concluiu o ensino médio. Nessa idade, os jovens já pensam em qual profissão seguir e estar numa instituição de ensino renomada já é o primeiro passo rumo ao sucesso profissional. Mas pleitear uma cadeira nas melhores universidades não é tarefa fácil, significa abrir mão de outras atividades, exige muita dedicação e muito, mais muito tempo de estudo. Especialistas no assunto confirmam que não existe um “manual” ou uma forma correta de se preparar para o vestibular e posteriormente conseguir passar nos mais concorridos do Brasil. O que se sabe é que, a dedicação aos estudos, essa sim deve ser levada a sério. A forma e o tempo de preparação vai de acordo com cada aluno. O estudante Leone Almendro Mendes, de 18 anos, passa boa parte do dia entre os cadernos e livros. Estudante do Colégio Objetivo, pela manhã ele tem cursinho pré-vestibular, com foco nas matérias como português (gramática e interpretação de texto), matemática, história, geografia, química, física e biologia. A tarde, o estudante tem aulas de filosofia e redação. Nas quartas-feiras, à noite, ele ainda tem aulas de matemática no Turma Mais, grupo criado para quem almeja as universidades e cursos mais concorridos.
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O final de semana também é de estudo para Mendes. Aos sábados ele participa dos simulados. “Faço os testes pela manhã e vou pra casa. Após o almoço, volto a estudar até umas 19 horas, vou para academia, e depois volto aos livros e cadernos novamente”, diz. Todo esforço não é a toa, pois Leone tem sonhos ambiciosos. Entre as universidades e cursos almejados, o estudante busca o de Engenharia Elétrica na Universidade de São Paulo (USP) ou então na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Outra opção é o curso de Engenharia Aéreo Espacial no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). O estudante reconhece que a rotina é “puxada”, mas ressalta que todo esforço não é uma obrigação, mas sim uma escolha. “Penso que tem um monte de gente na mesma situação, por isso tenho que ser melhor do que eles, sempre com muita sincronia. Tem que estudar bastante, mas
sem prejudicar a si próprio. Mesmo com o apoio dos professores, temos sempre que buscar algo a mais, mas nunca esquecendo de sempre praticar uma atividade física e ter uma alimentação adequada”, diz. Quem também “corre” atrás de uma vaga nas melhores universidades do País é o estudante Bruno Oyama Cattaruzzi, de 18 anos, o qual também faz cursinho pré-vestibular. A rotina de estudo de Bruno também não é fácil. Cursinho todos os dias pela manhã e mais estudo no período da tarde, também no colégio. Às quartas-feiras, a atenção é para as aulas do Turma Mais, além dos conhecidíssimos simulados, aos sábados pela manhã. “Sempre revejo a matéria aplicada em sala de aula para não ficar atrasado. Prefiro estudar no próprio colégio do que em casa. Aqui (escola) me sinto mais determinado. Não ligo em ficar quatro, cinco horas escrevendo, pois não é algo maçante e eu já me acostumei”, ressalta.
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Para não cair numa rotina de estresse, Bruno conta que sempre reserva algumas horinhas para o descanso. Além do sono natural da noite e as refeições diárias, pelo menos uma hora por dia ele fica sem fazer nada e, três vezes por semana, vai à academia regularmente. De sexta-feira à noite o estudante até consegue sair para dar uma volta pela cidade, mas logo volta para casa, pois o dia seguinte é de simulado. Bruno tem um sonho: passar no curso de Engenharia Mecânica. Mas a concorrência MAIS |58| EXPRESSÃO
não é fácil, pois ele pleiteia um cadeiras em três grandes universidades: USP, Unicamp e Universidade Estadual Paulista (Unesp). Mas chegar até lá exige muito estudo, dedicação e foco para não se dispersar do objetivo. “É uma fase muito regrada, onde a disciplina conta muito. Cansa ficar todos os dias estudando, mas é um esforço que tenho que fazer, pois concorrerei com os melhores alunos do País. Acredito que todo esse esforço e dedicação é para um bem maior”, diz.
Amor e estudos juntos A preparação para o vestibular ocorre dentro e também fora da sala de aula. É o que acontece com os estudantes Renan de Larcerda Leite, de 18 anos, e Larissa Denny Ré, de 17 anos. Os dois estão no terceiro ano do Ensino Médio, estudam na mesma sala de aula no Colégio Max Planck e, fora da sala de aula, quando necessário, também estão juntos. Isso porque há dois anos começaram a namorar. Enquanto que Renan almeja uma vaga no curso de Física da Universidade de São Paulo (USP) ou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Larissa sonha passar no vestibular e conquistar uma vaga no curso de Engenharia Civil, na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas ou na Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). Ambos confirmam que a preparação é intensa e que o namoro não atrapalha. “Geralmente, além do que aprendemos no Ensino Médio, que também é focado no vestibular, estudamos de quatro a cinco horas por dia, de segunda a quinta-feira. Na sexta descansamos e vamos começar a estudar também aos sábados e domingo. Ambos confirmam que estudar em casa é mais proveitoso e, na maioria das vezes, acabam estudando separados. “Estamos juntos apenas quando um ou outro tem dúvida em alguma matéria”, ressalta Larissa. “Geralmente em casa é mais tranquilo para estudar, por ser um ambiente mais tranquilo. Mas por outro lado não tem o professor para auxiliar, é aí que recorremos um ao outro.” Para ir bem no vestibular, além das horas de estudo, Renan e Larissa ressaltam que pesquisaram na internet quais faculdades oferecem os cursos almejados, como
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Renan e Larissa juntos em busca da tão sonhada vaga na universidade
se preparar para a prova, as disciplinas que contam mais ponto em cada vestibular, além do auxílio dos professores dentro e fora da sala de aula. Próximo do “grande” desafio do ano, os estudantes ressaltam que a ansiedade ainda é o maior obstáculo. “A pressão e o nervosismo aumentam por causa da competitividade”, garante Renam. “Mas o importante é não perder o foco, procurar sempre estudar num ambiente agradável, sem ninguém para distrair. Deve-se analisar o que é melhor para você e transformar isso numa motivação. Tornar essa preparação um compromisso consigo mesmo.”
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Preparação é essencial apenas 17 anos, não possuem ainda um psicológico equilibrado.” Segundo Tathiana, nessa hora do nervosismo, o apoio do professor é fundamental. Para ela, não é só aplicar as disciplinas, mas sim prestar um auxílio ao aluno. “Eles vêm de um ritmo intenso de estudo desde o começo do ano, tem que controlar a ansiedade e precisam de apoio, por isso deve haver um papel de sensibilidade”, explica. “Há semanas que passo mais tempo aconselhando os alunos do que aplicando conteúdo.” Henrique acredita que a rotina de estudo é necessária, mas o descanso e o lazer não podem ser deixados de lado. “Tem que ter disciplina, mas é comum o aluno chegar no dia do vestibular e dar um branco. Por isso, é necessário pelo menos um dia de descanso por semana”, alerta. “Nesse tempo livre, o estudante deve fazer qualquer atividade que não lembre estudo. Desligar da rotina. Nos demais dias, além do período normal de estudo, mais quatro horas de preparação são suficientes.” JME Ainda durante a preparação, é fundamental que os candidatos foquem seus estudos nas matérias que tenham mais dificuldade. “Às vezes não dá tempo de ver tudo, então é preferível ‘deixar de lado’ uma matéria a qual já tenha conhecimento”, diz. Ainda durante a preparação, o professor ressalta ser essencial a realização dos famosos simulados. “A maioria dos vestibulares são cansativos. Os simulados ajudam o aluno a se preparar também fisicamente e suportar horas de Preparação para os vestibulares mais concorridos fazem parte da rotina de boa parte prova”, diz. dos adolescentes Passar nos vestibulares das principais universidades do Brasil não depende de um “manual” ou de uma fórmula de estudo, mas algumas atitudes na hora da preparação podem dar uma “mãozinha” na busca por uma vaga. A professora de química Tathiana Guizellini, de 31 anos, garante que não existe um jeito ou um tempo certo de preparação. “Não existe, por exemplo, a quantidade correta de horas de estudo, isso vai de cada aluno. Vai depender muito da carga horário que cada estudante tem disponível”, salienta. O professor de matemática Henrique Magalhães, de 20 anos, ressalta que a questão emocional é fundamental na preparação para o vestibular e o apoio dos pais e amigos é essencial nessa hora. “O adolescente está numa fase complicada da vida, quando tem que escolher uma profissão, os amigos já passaram no vestibular e acaba tendo uma certa pressão”, ressalta. “Existem pais que pressionam demais os alunos, eles têm
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Aprovado Atualmente cursando Engenharia Civil na Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Bauru, o estudante Renan Nishimoto, de 18 anos, passou por essa situação no ano passado. Na ocasião, Renan não precisou fazer um curso pré-vestibular, pois no mesmo ano em que terminou o Ensino Médio prestou o vestibular. Ele também tentou outras universidades, conceituadas no Estado, e ressalta que não precisou de uma rotina tão “puxada” de estudos para se dar bem. “Sempre fui de prestar muita atenção durante as aulas, fazias os trabalhos de casa, com isso o aprendizado era natural. Mas comecei a pensar no vestibular desde o primeiro ano do Ensino Médio e isso colaborou.” O estudante conta que sempre buscou algo a mais do que ensinado na sala de aula, porém nunca precisou estudar em casa. “Minha rotina era no colégio. Estudava de manhã e às vezes passava a tarde na biblioteca revendo a matéria. Mas nunca deixei de lado o meu lazer, mesmo estudante, continuei jogando futsal, tênis de mesa, não larguei a música”, lembra.
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Renan Nishimoto cursa atualmente Engenharia na Unesp
Dicas para antes, durante e após o vestibular Manter a disciplina nos estudos é fundamental; Preste atenção nas aulas e nas dicas dos professores; Responder questões de vestibulares anteriores, pois muitos modelos são mantidos; Ler revistas, jornais, livros e sites informativos; Crie um cronograma de estudos, mas lembre-se: a parte física e principalmente psicológica também contam na hora da preparação; Saiba quais são as matérias mais exigidas nos vestibulares que irá concorrer; A ajuda dos pais, amigos e professores é essencial na preparação; Largue os livros e cadernos: reserve um dia da semana para descansar; Um dia antes do vestibular, descanse; Busque formas de relaxar o corpo e a mente pelo menos uma vez por semana; Durante a prova, evite alimentos pesados: uma barra de serial e uma garrafinha d’água são suficientes para seguir focado; Não passou no vestibular? Recomece e busque saber onde que foi menos eficiente; MAIS |61| EXPRESSÃO
CURSOS
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Os cursos técnicos têm uma duração menor e possibilitam a capacitação de estudantes para o mercado de trabalho, talvez por isso a procura tenha crescido. Dados do Censo da Educação Superior de 2012 mostram que o número de matrículas nos cursos tecnológicos cresceu 8,5% em relação ao ano anterior. Com essa escalada, esse tipo de ensino representava, em 2012, 13,5% das matrículas na educação superior. Apesar do crescimento, os cursos técnicos chegam a apenas 7% dos jovens entre 15 e 19 anos, segundo o diretor geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi. Pelo Plano Nacional de Educação, que deverá ser cumprido nos próximos dez anos, o país terá que triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio. A busca por qualificação e especialização vinculada ao ensino superior a ser concluído em curto prazo é destacada por especialistas como um dos atrativos dessa modalidade de ensino. A indústria precisa de técnicos e absorve todos aqueles que têm uma boa formação, diz o gerente de Olimpíadas e Concursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), José Luis Leitão. “Faltam profissionais no mercado. Temos um déficit em todas as áreas tecnológicas. Se tem qualificação, tem emprego”, acrescenta. A expectativa do Ministério da Educação (MEC) é que o número de inscrições cresça a cada edição, devido a alta demanda no Brasil pela contratação de técnicos. Na última edição, o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) ofereceu quase 300 mil vagas gratuitas em cursos técnicos em instituições públicas e particulares e nos serviços nacionais de aprendizagem (Sistema S), distribuídas
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em 466 municípios. As vagas são preenchidas prioritariamente por pessoas que tenham cursado o ensino médio completo em escolas da rede pública ou em instituições particulares, na condição de bolsistas integrais. Além disso, os candidatos devem ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não ter tirado zero na redação. Para saber mais, acesse www. sisutec.mec.gov.br.
Os alunos que estão terminando o ensino fundamental, também podem optar em iniciar um curso técnico junto com o ensino médio. Em Indaiatuba o Senai oferece curso técnico gratuito que proporciona habilitação profissional em áreas tecnológicas especificas do setor industrial. A duração do curso é de quatro semestres e ao final o aluno receberá o diploma de técnico. Para ingressar no curso técnico ofertado pelo Senai-SP, o candidato deverá prestar
exame de seleção. As inscrições nos cursos técnicos estarão abertas em períodos pré-determinados e serão realizadas, via web, no endereço www.sp.senai.br/processoseletivo. A Fiec (Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura) também realiza o Vestibulinho, com vagas gratuitas para diversos cursos, e para se candidatar é necessário o aluno ter concluído o Ensino Médio ou comprovar que está regulamente matriculado na 2ª ou 3ª série do Ensino Médio. MAIS |65| EXPRESSÃO
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A cada ano a procura por concursos públicos cresce no Brasil e a maior parte dos candidatos está em busca de um fator difícil de atingir no mercado de trabalho comum: a estabilidade. Para se ter uma ideia, de acordo com o Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), especialista em concursos, no inicio de 2014 a previsão foi de mais de 40 mil vagas de concursos públicos ao decorrer do ano. Além da estabilidade, a ascensão profissional, os altos salários e os muitos benefícios também estão entre os atrativos de um cargo público. Outro beneficio é a chance de exercer apenas uma determinada função, como é o caso de juízes, promotores de justiça, delegados e carreira militar como policiais e bombeiros. Os concursos públicos oferecem vagas em diversos níveis e os salários oferecidos costumam estar acima da média
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do mercado privado. No entanto, o presidente do IBC, o Master Coach Sênior José Roberto Marques, ressalta que para seguir uma carreira pública é necessário fazer um planejamento. “A organização é necessária para ter ciência que o cargo vai de encontro aos anseios do profissional. A dedicação e o comprometimento com os estudos também são fatores extremamente importantes”, ressalta. “Nesse sentido, um cargo público só deve ser pleiteado por um profissional que realmente atenda ao perfil do órgão” Atualmente, existem vários sites e portais exclusivos para concursos. Além de informações sobre vagas a disposição, eles oferecem dicas e conteúdos referente as provas, que vão auxiliar quem se prepara para uma prova. Outra novidade são os aplicativos e sistemas de SMS voltados para esse público.
Os mais procurados Um levantamento feito pelo portal Boa Chance, do jornal O Globo, apontou que o concurso da Caixa Econômica Federal, de nível superior, é o mais concorrido este ano, seguido pelo da Petrobrás e Anatel. A Receita Federal, Polícia Federal, Banco do Brasil e Polícia Rodoviária também são outros concursos bem procurados. Diante dos benefícios que os concursos públicos oferecem, era de se esperar que os mesmo sejam tão concorridos. Para
Marques a concorrência depende muito da demanda já que alguns órgãos levam anos para abrirem inscrições. “Há aqueles candidatos que se arriscam em diversas seleções. Outros estudam para passar em um determinado concurso, é o caso comum de profissionais de direito que desejam ser juízes e delegados, ou profissionais que desejam seguir carreira na polícia”, diz. “Então é preciso saber o que você quer e o quanto está disposto a estudar por isto”.
A busca por estabilidade e por um salário seguro tem atraído cada vez mais os brasileiros e aumentado a procura pelos concursos públicos
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TECNOLOGIA
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O Colégio Max Planck passou a contar, no mês de agosto, com o apoio do coordenador pedagógico, que chega com a proposta de trazer um modelo educacional diferenciado e mais abrangente, que visa preparar os alunos para a vida do século 21, na qual as crianças já nascem imersas em tecnologia e em um mundo totalmente informatizado. Trata-se de Pedro Henrique Ferreira López, que tem 32 anos e é licenciado em Pedagogia e graduado em Educação Especial, na Universidade de Granada, na Espanha, além de pós-graduado em Educação Waldorf na Universidade La Salle, também no país catalão.
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O coordenador já atuou em Educação, no país onde se formou, e foi cofundador do Centro Psicopedagógico Conecta. Especializado em Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), o professor López realizou na instituição um trabalho especializado em reeducação pedagógica, pedagogia familiar com enfoque no desenvolvimento da inteligência emocional em casa, desenvolvimento de habilidades sociais, comunicativas e interativas a nível individual, social e familiar. Outra experiência adquirida por ele no país europeu foi no Colégio Arquitecto Rafael Leoz, onde atuou no apoio pedagógico ao coletivo de pais e mães da Escola de Pais e trabalhou a aplicação pedagógica Waldorf no relacionamento entre pais e filhos. López acumula ainda ampla experiência como consultor e formador especializado em trabalho em equipe, definição de metas, motivação, planificação do trabalho, desenvolvimento de habilidades de liderança e Life Coaching e atuou também na Bélgica e em Portugal.
Com a contratação de Pedro López, a direção do Colégio Max Planck tem como objetivo criar uma nova identidade, por meio de um modelo educacional que acorde com as necessidades sociais, econômicas e culturais do mundo atual, que passa por transformações em ritmo acelerado. Proposta esta abraçada pela atual diretora, a professora Elizanita Cristina Pimentel, que está à frente do Colégio há um ano. “A ideia é trazer metodologias mais inclusivas e democráticas, que envolvam maior participação dos pais e dos alunos, além de trabalhar a formação continuada dos professores, com um trabalho em equipe que busca potencializar os resultados educacionais, já que os professores são a alma das instituições de ensino”, salienta a diretora. Ainda segundo o coordenador, nos formatos tradicionais de ensino, o conhecimento é transmitido de forma unilateral e os conteúdos memorizados e depois esquecidos. “Ao contrário desses modelos baseados no Iluminismo e na Revolução Industrial, que eram orientados a formar as crianças para o mundo da produção, a necessidade agora é preparar os estudantes para o mercado
de trabalho, que atualmente exige pessoas criativas, com novas propostas e que sejam empreendedoras. Para isso, será implantada uma nova metodologia no Colégio Max Planck, baseada no construtivismo emergente, no qual o aluno aprende interagindo com a realidade e adquire uma visão holística que envolve a parte emocional, social e ambiental, desenvolvendo múltiplas inteligências”, ressalta. Por meio dessa abordagem de ensino contemporânea, o coordenador pedagógico, em conjunto com a direção e o corpo docente, tem a missão de criar experiências dentro e fora da sala de aula, contextualizando o aprendizado adquirido ao mundo real. “Em uma ida ao supermercado com os alunos, por exemplo, eles podem aprender de forma prática, sobre Matemática”, complementa. A nova proposta visa ainda criar projetos integrados, em que diferentes disciplinas estejam interligadas. Dessa forma, o conhecimento aprendido pelos alunos no Colégio, poderá auxiliá-los nas questões da vida cotidiana. Saiba mais sobre o Colégio Max Planck entrando em contato pelo telefone (19) 3885 9900.
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EQUITAÇÃO
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A paixão pelo cavalo e pela natureza fez com que Ana Rita Bittencourt se tornasse fundadora da Equus Brasil Bittencourt, Escola Brasileira de Arte Equestre. A fundadora também já assinou empreendimentos importantes na área de educação na nossa cidade e atualmente assina a organização da Equus. Com 30 anos de experiência na pedagogia, Ana Rita juntou seu amplo conhecimento em educação com os 25 anos de experiência no hipismo do seu companheiro e cavaleiro, Diogo Oliveira. Localizada em Indaiatuba a escola de equitação tem como principal objetivo desenvolver a arte de montar em cavalos em suas diversas formas. A escola conta com profissionais qualificados e em constante aperfeiçoamento, preocupados com a excelência da equitação. A proposta pedagógica para a equitação apresenta-se de forma diferenciada, respeitando cada aluno com suas individualidades e necessidades. Com o objetivo de oferecer para Indaiatuba e região cursos de equitação de qualidade a Equus pensou e se preocupou tanto na estrutura como
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na pedagogia da escola. Para tanto, a fundadora visitou escolas brasileiras de hipismo e também estudou sobre o esporte na Europa, uma vez que esta região se destaca por ter os melhores Cavaleiros e Amazonas do mundo. “Nós da Equus entendemos que não é apenas colocar o aluno em cima do cavalo. A escola se preparou e se estruturou para receber os alunos”, disse Ana Rita. “E se falando em hipismo a técnica é muito mais específica. Temos que ter um cuidado tanto com o animal quanto com o aluno, para que ambos evoluam juntos”, explica. E para quem gosta de cavalo e de natureza, a Equus oferece cursos de equitação que atendem desde crianças de 3 anos até idosos. Cada aluno recebe um planejamento diferente, uma vez que cada um apresenta um ritmo diferente. “É importante que assim como o aluno, o cavalo também se identifique com a pessoa, pois será uma troca constante entre eles”, disse Ana Rita. “O esporte é uma parceria. Se não tiver essa parceria dificilmente atingirá o sucesso”, explica.
O curso oferecido é composto por cinco níveis que envolvem equitação básica e intermediária. Para os cursos são fornecidos materiais didáticos e entre os níveis são aplicados provas práticas e teóricas para avaliar se o aluno tem condições de avançar para o próximo nível. Durante o curso o aluno aprende desde a maneabilidade (equilíbrio, trote, direção), passando pelo galope e salto, até a iniciação de adestramento e equitação de trabalho. Para os alunos que tem interesse em se tornar atleta do hipismo, a Equus oferece equitação avançada com especialização em salto, adestramento, equitação de trabalho e CCE, porém, os alunos podem participar de competições a partir do Nível II. As provas internas não são da Federação Paulista de Hipismo (FPH), mas são válidas para ganhar experiência. “Os nossos alunos não são obrigados a competir. Participa quem quiser, pois tem alunos que tem o esporte como lazer”, explica a fundadora. Além do curso, a Equus também ensina o aluno a cuidar do animal a qual realiza as suas aulas, criando assim laços afetivos e de respeito com os mesmos. Na atividade os alunos aprendem o conceito básico de como cuidar do cavalo como banho, escovação, limpar casco, manejo e alimentação. Além disso, os alunos também aprendem a selar o cavalo.
Os cursos da Equus não tem previsão de conclusão, uma vez, que depende de cada aluno. “Cada aluno tem um planejamento de aprendizagem diferente. Não temos como aplicar o mesmo exercício em todos os alunos, pois cada um tem o seu ritmo, sua limitação”, explica Ana Rita. “Respeitamos os limites de cada aluno e ajudamos a superá-los”, disse. Equus Brasil Bittencourt
Organização Didática Equitação Básica Baby Rider: Função social da Equitação Nível I: Maneabilidade (equilíbrio/passo/trote/domínio da condução/direção) Nível II: Continuidade do nível anterior acrescentando galope e salto (40 e 60 cm) Nível III: Continuidade do nível anterior, acrescentando salto (80 cm), iniciação no adestramento e equitação de trabalho.
Para as crianças a escola oferece o curso Baby Rider, onde alunos a partir de 3 anos de idade, aprendem a função social da equitação. Nas aulas os pequenos montam em mini pôneis escolhidos especialmente para cada criança, e assim como os adultos aprendem a cuidar do animal.
Equitação Intermediária Nível IV: Optar por Salto 1, Adestramento 1, Equitação de Trabalho 1 ou CCE 1. Nível V: Continuação da opção feita no nível anterior. Salto 2, Adestramento 2, Equitação e Trabalho 2 ou CCE 2. Equitação Avançada Especialização em continuidade ao nível anterior: Salto, Adestramento, Equitação de Trabalho e CCE.
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Instituto SER Melhor A Equus é organizada em duas funções, porém com a mesma missão. Se a escola entra no ensino da excelência da equitação, o Instituto SER Melhor trabalha com a energia do aluno. O instituto tem como principal objetivo atender cada ser humano e contribuir para sua melhora através de atividades que proporcionem equilíbrio, harmonia e bem estar. Entre os atendimentos que o instituto oferece está o atendimento holístico com a terapeuta Mah Lucia Verdin, que trabalha com diversas terapias como florais de bach, psicoterapia holística, terapia corporal, radiestesia, cromoterapia e reike. A terapia é uma prática que busca o equilíbrio corpóreo, psíquico e social por meio MAIS |80| EXPRESSÃO
Instituto Ser Melhor de estímulos naturais e devem conter nas ações de atendimento, a promoção do auto-conhecimento e a busca do equilíbrio energético. “O trabalho tem como objetivo mostrar o herói que existe dentro de cada um. Se as emoções estiverem equilibradas as coisas acontecem naturalmente e a pessoa consegue atingir o sucesso”, explica. Para o atleta, Lusciah trabalha o equilíbrio emocional, como medos e ansiedades que uma competição gera. “O atendimento ao atleta é realizado para trazer segurança, equilíbrio e a serenidade para a competição, pois todo campeonato gera uma descarga de adrenalina, medo e ansiedade”, explica.
A insegurança e o medo de decepcionar a escola e a si próprio faz com que o atleta perca o seu equilíbrio emocional, fazendo com que o mesmo não consiga atingir o seu objetivo. “Buscar o equilíbrio antes da competição favorece o atleta fazendo com que o mesmo realize a competição com mais segurança”, disse Lusciah. “Além disso, o animal é muito sensitivo e recebe a energia do atleta, seja ela positiva ou negativa”. Todo o atendimento no instituto é feito com hora marcada e por ser um lugar em contato com a natureza o resultando torna-se melhor. “O atendimento é feito de forma discreta e sempre com muita tranquilidade”, disse a terapeuta. Dentro do Instituto tem ainda a Equitação Lúdica, onde não precisa seguir roteiros. Essa atividade foi desenvolvida para os alunos que querem aprender a montar, mas sem a obrigatoriedade de seguir o curso. É uma excelente atividade para idosos e crianças. “A equitação lúdica é excelente para os idosos, pois aumenta a auto estima deles, uma vez que eles tem o domínio do cavalo”, disse a fundadora.
Projetos A escola de equitação da Equus está em busca de novos parceiros. A escola está em processo de formalização com a Escola Nacional de Portugal em busca de curso de formação profissionalizante. “O curso seria realizado na nossa escola com diploma e orientação da Escola de Portugal”, revela Ana Rita. Para tanto, o curso deve ser adaptado ao Brasil. “Irei até Portugal
Instituto Ser Melhor ATENDIMENTO HOLÍSTICO Florais de Bach Psicoterapia Holística Terapia corporal Radiestesia Cromoterapia Reike Yoga O CAVALO E EU Pilates Equitação Lúdica Equoterapia ATIVIDADES LIVRES Artesanato Cursos Livres Passeio de Escolas
para formalizar e estudar junto a Escola Nacional, como o curso poderá ser adaptado e colocado em prática”, disse a fundadora. A Equus também está buscando formação para trazer o curso de Pilates em Cavalos. Na atividade todos os exercícios serão feitos em cima do cavalo. “É uma novidade que estamos estudando para oferecer em nossa hípica, mas antes precisamos estudar e entender como funciona essa nova modalidade”, disse. Outro projeto que o instituto também pretende oferecer em breve é a Equoterapia que é um método terapêutico e educacional, que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem multidisciplinar, buscando o desenvolvimento de pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais. “É um projeto que queremos colocar em prática, porém exige que a hípica se adapte para atender da melhor forma as pessoas que buscam essa ajuda alternativa”, explica Ana Rita. Para que o tratamento entre em atividade é necessário contratação de uma equipe interdisciplinar para atender os pacientes. “É um projeto que está em andamento e vai acontecer, porém sem data, pois precisamos tomar muitas providências. Então queremos primeiro nos adequar, planejar e estruturar a hípica para então começar a receber os pacientes”. Para que a Equoterapia esteja disponível da melhor forma possível, a Equus visitou o Centro de Equoterapia de Jaguariúna para entender o funcionamento e a organização do método. “Os pacientes virão em busca de uma esperança, então essa esperança tem que ser atendida e temos que dar condições para isso”, explica Ana Rita. MAIS |81| EXPRESSÃO
EQUITAÇÃO
Diogo Oliveira Diogo Oliveira além de instrutor da Escola de equitação da Equus também é um Cavaleiro de sucesso. A sua paixão por cavalos começou ainda na infância. “Quando eu era criança trabalhei em uma hípica para cuidar do gramado do estacionamento. Em troca eu ganhava as aulas de hipismo”, conta. Mas, o Cavaleiro que hoje domina o cavalo, estranhamente precisou vencer o seu primeiro obstáculo: perder o medo de cavalo! “Eu tinha medo de chegar perto, para mim tinha que ter a cerca entre nós”, revela. Apesar do medo, o instrutor enfrentou o obstáculo e venceu. Pouco tempo depois, o medo foi se transformando em paixão e criou-se um vínculo entre cavalo e cavaleiro. “Acácia, uma égua da raça manga-larga foi a primeira égua que treinei. Ela aprendeu a saltar comigo e eu aprendi com ela”, revela. Com o passar dos anos Diogo foi se aprimorando na iniciação de potros, treinando-os para competições e assim vieram vários títulos como o de Tri campeão Regional, Campeão Paulista, várias classificações no Campeonato Brasileiro, cujo índice alcançado o levou a disputar a seletiva para o Campeonato Mundial de Cavalos Novos na Bélgica, entre outros títulos. Também treinou cavalos que se destacaram no Brasil e que hoje estão na Europa. Como Cavaleiro, Oliveira conquistou várias medalhas e troféus , passando a ser requisitado como instrutor. “Confesso que não tive dificuldades em dar aulas pois, muitas pessoas que buscam aprender a montar, trazem também os medos que um dia eu já tive”, conta Oliveira. Para o instrutor a aula tem que ser produtiva para ambos, o cavalo tem que evoluir junto com o aluno. “Antes de iniciar as aulas sempre estudo qual é o melhor cavalo para cada aluno a fim de
“A superação das barreiras humanas e o encontro da conexão homem-cavalo não seriam alcançados se não tivesse encontrado um instrutor com tamanha sensibilidade, seriedade e competência a ponto de identificar as necessidades de cada aluno para poder ajudar a levar o conjunto a grandes realizações e o mais importante: a felicidade de realizar coisas antes desacreditadas”. Ana Rita Bittencourt MAIS |82| EXPRESSÃO
que o objetivo seja atingido, sempre priorizando o bem estar. As aulas são ministradas de forma diferente, pois cada pessoa tem uma certa dificuldade e um tempo de superação, isso precisa ser respeitado”, conta. Como esporte ou como lazer, a escola busca no hipismo tudo aquilo de melhor que esta atividade pode oferecer: auto-estima, confiança, postura, respeito, formação de caráter humano, e muito mais. Além disso, é um esporte que toda família pode praticar independentemente da idade. “Temos famílias inteiras que participam das aulas e relatam como esta prática aproximou pais e filhos. Também empresários que aprenderam no hipismo lições que levaram para o seu dia a dia na empresa, melhorando seu desempenho nos negócios e no relacionamento com as pessoas. E, muitos outros relatos que nos deixam cada dia mais realizados, certos de que a EQUUS BB é uma escola séria que está formando cavaleiros e amazonas e ajudando as pessoas a se tornarem um SER melhor. Atualmente, o cavaleiro ocupa o cargo de Diretor de Hipismo da Equus, dedicando seu trabalho a aulas de equitação, treinamento e comercialização de animais e organização de eventos equestres.