Conversando sobre inclusão

#/.6%23!.$/ 3/"2% ).#,53«/

#OLmGIO 'RAPHEIN ¯ 3jO 0AULO

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%STE TEXTO FOI PRODUZIDO PELO JORNALISTA $)" #!2.%)2/ .%4/

COM BASE EM OUTROS TEXTOS Jf PUBLICADOS PELA EQUIPE DO #OLmGIO 'RAPHEIN BEM COMO A PARTIR DE NOVOS DEPOIMENTOS CONCEDIDOS DURANTE O ANO LETIVO DE

PELOS SEGUINTES PRO½SSIONAIS DA DIREljO E COORDENAljO DA ESCOLA .É6%! -!2)! $% #!26!,(/ &!"2É#)/ 0!5,! 6)2'É.)! 6)!.! #!.4/3 #!-),! -!2)!. $´!-)#/ */3%& "5+34%). 6!)."/)-

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)NCLUIR #OMPREENDER ABRANGER #ONTER EM SI ENVOLVER IMPLICAR &AZER CONSTAR DE UMA LISTA DE UMA SmRIE DE UMA ENUMERAljO

RELACIONAR ARROLAR )NSERIR INTERCALAR INTRODUZIR

-AS ALGUmM AINDA PRECISA DO $ICIONfRIO !URmLIO PARA SA BER O QUE SIGNI½CA O VERBO INCLUIR 2ESPOSTA SIM % COMO -ES MO QUE A GENTE CONHElA BEM O SIGNI½CADO DE INCLUSjO SERf QUE SABEMOS PRATICf LA NA VIDA SEM RANlOS SEM PRECONCEITOS SEM EQUqVOCOS )NICIEMOS PORTANTO UMA CONVERSA RfPIDA E OBJETIVA SOBRE ESSE TEMA LIGADO g EDUCAljO 1UE TAL 6AMOS 6OCo TOPA !CEITA UM CONVITE PARA INCLUIR SE NESSE PAPO CONOSCO SABENDO QUE m UM TEMA MUITO POLoMICO E REPLETO DE CAMADAS E DE DELICADEZAS )NCLUIR m COMPREENDER .jO m UMA DE½NIljO BASTANTE BO NITA #HEGA A SER POmTICA 0RATICf LA SERIA UM CAMINHO LIBERTA DOR UMA SOLUljO PARA ESSE MUNDO CADA VEZ MAIS COMPLEXO E DIVERSI½CADO $IFERENlAS AUTOENGANOS AUTOESTIMAS ABALADAS

BULLYINGS PARA USAR UMA PALAVRA DA MODA ¯ VOCo NjO CONCORDA QUE TUDO ISSO DESAPARECERIA DA FACE DA 4ERRA SE A HUMANIDADE SIMPLESMENTE SEGUISSE O VERBETE DO DICIONfRIO g RISCA E ³COMPRE ENDESSE´ AS PESSOAS COMO REGRA PARA VERDADEIRAMENTE INCLUq LAS EM SUAS VIDAS #ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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$E QUE ADIANTA INCLUIR ANTES DE COMPREENDER %IS O QUE MAIS EMPERRA O PROCESSO DE INCLUSjO EM ESCOLAS CONVENCIONAIS DOS ALU NOS COM DI½CULDADES DE APRENDIZAGEM 3EJAM QUAIS FOREM ESSAS DI½CULDADES DE QUE GRAU DE QUE NATUREZA DE QUE NqVEL ELAS PRECI SAM ¯ ANTES ¯ SEREM MUITO BEM COMPREENDIDAS PELOS EDUCADORES

PELOS PEDAGOGOS PSICOTERAPEUTAS PSIQUIATRAS PELA COMUNIDADE ACADoMICA DE FORMA GERAL¨ E PELOS PAIS !H OS PAIS 1UE RELAljO TjO DELICADA m ESSA ENTRE PAIS E MESTRES #OMO gS VEZES ELA PODE SER TjO CONTURBADA TjO COMPLICADA TjO IN¾AMADA¨ ±%STA CRIANlA NjO APRENDE 0ARECE QUE ELA TEM PREGUIlA DE PENSAR ² !CREDITE TER MEDO DESSE TIPO DE FRASE m UM CAMINHO SAU DfVEL UM PRIMEIRO E NECESSfRIO PASSO PARA VOCo ENCARAR O TEMA DA TjO PROPALADA INCLUSjO 0OIS m Aq QUE TODO O ³IMBRvGLIO´ PODE CO MElAR E m Aq QUE MORA O PERIGO QUANDO ESSAS MAIS QUE FREQUENTES EXCLAMAlzES VIRAM UM VEREDITO UMA SENTENlA INQUESTIONfVEL

UMA VERDADE ABSOLUTA 0IOR QUANDO VIRAM DESESPERANlA $IARIAMENTE EM BUSCA DE SOLUljO ESSA SENHORA DONA $ESESPERANlA ¯ DE Pm NA CALlADA DA ESQUINA DAS RUAS #ARDOSO DE !LMEIDA E )TAPICURU NO BAIRRO PAULISTANO DE 0ERDIZES ¯ TOCA A CAMPAINHA DO PORTjO BRANCO QUE SE ABRE PARA AS INSTALAlzES DO #OLmGIO 'RAPHEIN EM UM ACOLHEDOR SOBRADINHO TRADICIONAL

ADAPTADO PARA ABRIGAR EM SUAS DEPENDoNCIAS DESDE UM SINGULAR E BEM INTENCIONADO SONHO DE COMPREENSjO DAS DIFEREN lAS 3ONHO QUE TEVE INqCIO EM COM UMA EQUIPE DE EDUCADO RES QUE ACREDITAVA QUE ±FAZER INCLUSjO² ERA POSSqVEL MAS TAMBmM RECONHECIA QUE ERA NECESSfRIO REVER MUITAS CONCEPlzES DO ENSI NO TRADICIONAL COMO POR EXEMPLO A TENDoNCIA g PADRONIZAljO DE CONTE{DOS E ESTRATmGIAS .O 'RAPHEIN TRABALHA SE COM ALUNOS QUE CARREGAM EM SUAS MOCHILAS O PESO DAS HISTvRIAS DO DITO ±FRACASSO ESCOLAR² ¯

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CRIANlAS ADOLESCENTES E JOVENS QUE NjO SE ADEQUAM POR DIFE RENTES RAZzES AO FUNCIONAMENTO DAS ESCOLAS CONVENCIONAIS MAS ToM TODO POTENCIAL PARA APRENDER EM SEU RITMO E COM SUAS DI½ CULDADES E ASSIM UM DIA DESLANCHAR NA VIDA #OMO A GAROTA QUE CHEGOU COM UMA CARGA DE VfRIAS REPEToNCIAS EM OUTRAS ESCOLAS E DEPOIS DE UM LONGO PROCESSO CONOSCO DE RECUPERAljO DE SUA AUTOESTIMA CUMPRIU TODA A GRADE CURRICULAR DO 'RAPHEIN QUE m EXATAMENTE A MESMA DE TODAS AS ESCOLAS DO "RASIL DE %NSINO -mDIO E &UNDAMENTAL E SEM FAZER CURSINHO PRESTOU VESTIBULAR

SENDO APROVADA EM &ACULDADE DE -EDICINA b UM DOS NOSSOS IN{ MEROS CASOS DE SUCESSO E MOTIVO DE MUITO ORGULHO %SSA ALIfS m UMA TECLA QUE VALE A PENA SER TOCADA MAIS DE UMA VEZ 0OR SERMOS UMA ESCOLA COM FOCO NA EDUCAljO INCLUSIVA

MUITOS PAIS CHEGAM AQUI PENSANDO QUE NOSSO CURRqCULO PEDAGv GICO m DIFERENTE E NjO PREPARA OS ALUNOS COMO NAS OUTRAS INSTI TUIlzES DE ENSINO %RRADO / 'RAPHEIN FUNCIONA PERFEITAMENTE DE ACORDO COM TODAS AS ESPECI½CAlzES PEDAGvGICAS EXIGIDAS PELO -INISTmRIO DA %DUCAljO 0REPARA SEUS ALUNOS DA MESMA FORMA QUE TODAS AS ESCOLAS CONVENCIONAIS DO 0AqS .OSSO DIFERENCIAL ESTf NA FORMA COMO CONDUZIMOS O CURRqCULO ESTABELECIDO NA LEGISLA ljO !DEQUAMOS OS CONTE{DOS E AS ESTRATmGIAS gS NECESSIDADES DE CADA ALUNO E g MEDIDA QUE SUA APRENDIZAGEM CAMINHA LANlA MOS OS PRvXIMOS DESA½OS %NTRETANTO NOSSA REFERoNCIA SEMPRE m O CURRqCULO DA SmRIE NA QUAL O ALUNO ESTf MATRICULADO 0ARALELAMENTE A ISSO AO LONGO DOS ANOS O 'RAPHEIN FOI SE TORNANDO TAMBmM UM VERDADEIRO ³LABORATvRIO´ DE INVESTIGAljO DAS DI½CULDADES DE APRENDIZAGEM E DE ESTRATmGIAS PARA ATENDo LAS 3IM ESTRATmGIAS ¯ POIS NjO SE TRATA DE FvRMULAS MfGICAS NEM DE RECEITAS PRONTAS %STRATmGIAS QUE DISPARAM NOVAS ESTRATmGIAS E AINDA OUTRAS E OUTRAS E OUTRAS EM UM PROCESSO ENRIQUECEDOR #ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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E ININTERRUPTO EM QUE TODOS CONSTANTEMENTE APRENDEM SEM MEDO DE RECOMElAR DE RECALCULAR DE REPLANEJAR $E½NIMOS ES TRATmGIAS DE TRABALHO ADEQUADAS A CADA UM DOS ESTUDANTES PARA QUE TENHAM DIREITO A UM TRAJETO ESCOLAR ADAPTADO gS SUAS NECES SIDADES !QUI ESSE DIREITO m GARANTIDO #ERTA VEZ O 'RAPHEIN RECEBEU A VISITA DE PAIS QUE NjO EN TENDIAM POR QUE SEU ½LHO DE ANOS NjO FAZIA LIlzES NjO SE COMPROMETIA COM OS PROFESSORES EN½M NjO CUMPRIA AS ATIVIDA DES CURRICULARES TENDO SIDO POR ISSO REPROVADO DE ANO EM UMA ESCOLA PADRjO ¯ MESMO SENDO SOCIALMENTE MUITO CAPAZ E UM GA ROTO BONITO CHARMOSO INTERESSANTE ALEGRE ENGRAlADO ,EVAMOS ALGUM TEMPO PARA DETECTAR O QUE OS PAIS NEM OS PROFESSORES DA OUTRA ESCOLA PERCEBERAM ELE SIMPLESMENTE AINDA NjO SABIA LER ¯ E TINHA VERGONHA DISSO !SSIM ESCREVIA SEMPRE COM UMA LETRA BEM PEQUENA PARA NINGUmM PERCEBER SEUS ERROS

E COMO ERA BASTANTE SAFO NA HORA DAS LEITURAS SABIA O TEMPO EXA TO QUE TINHA DE DEMORAR PARA VIRAR CADA PfGINA DO LIVRO FAZENDO TODOS PENSAREM QUE ELE REALMENTE ESTAVA LENDO %RA UM CASO DE ALFABETIZAljO INADEQUADA CAUSADA POR CERTO GRAU DE DISLEXIA DO ALUNO E UMA LEVE DE½CIoNCIA AUDITIVA /U SEJA ELE PRECISAVA DE OUTRA ABORDAGEM PEDAGvGICA QUE ATm ENTjO NjO TINHA !CHAVAM SIMPLESMENTE QUE ELE NjO FAZIA AS COISAS POR PURA MALANDRAGEM %SSE ALUNO MORRIA DE MEDO QUE OS OUTROS COLEGAS PERCE BESSEM QUE ELE NjO SABIA NADA &OI PRECISO TRABALHAR INDIVIDUAL MENTE COM ELE ATm QUE GANHASSE AUTOCON½ANlA E ENTENDESSE QUE LOGO SUPERARIA ESSA FASE 1UANDO COMElOU A PERCEBER QUE CONSE GUIRIA SE SUPERAR ADQUIRIU UMA INCRqVEL DETERMINAljO E PASSOU A ASSUMIR E A ADMITIR TUDO O QUE NjO SABIA ¯ ATm NA FRENTE DOS COLEGAS &UNCIONAMOS PARA ELE COMO MEDIADORES DO ±%U POSSO ²

PARA GARANTIR UMA E½CIENTE DESCOBERTA DO ±%U APRENDO ² b ESSA

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AUTODESCOBERTA QUE LEVA AS CRIANlAS A TRILHAREM SEUS CAMINHOS NA DIREljO DO ADULTO BEM RESOLVIDO EM QUE SE TRANSFORMARjO NO FUTURO UM ADULTO COM ADEQUADA ATUAljO SOCIAL / RESULTADO PARA ESSE GAROTO FOI O MELHOR POSSqVEL ELE SE PREPAROU CONOSCO NO 'RAPHEIN E VOLTOU g SUA ESCOLA PADRjO PARA CURSAR O {LTIMO ANO !q SIM SENTINDO SE TOTALMENTE INCLUqDO / #OLmGIO 'RAPHEIN ACREDITA NO ESTUDANTE DESDE O PRIMEI RO MINUTO EM QUE ELE TRANSPzE NOSSO PORTjO DE FERRO PINTADO DE BRANCO ,EVAMOS EM CONTA O HISTvRICO FAMILIAR E PEDAGvGICO QUE NOS CHEGA gS MjOS DESDE O DIA DA MATRqCULA 4ODO REGISTRO PRmVIO NOS m MUITO IMPORTANTE E TEM DE SER CONSIDERADO NA HORA DE FU TURAS DECISzES SOBRE AQUELE ALUNO .O NOSSO TRABALHO DIfRIO VA MOS FAZENDO UM ³DIAGNvSTICO´ ININTERRUPTO DESSE ESTUDANTE JUN TANDO A ELE OS DOCUMENTOS BUROCRfTICOS QUE OS PAIS NOS TRAZEM !S DECISzES SjO TOMADAS POR NOSSA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR COM BASE EM TODO ESSE MATERIAL / PROCESSO PSICOPEDAGvGICO NjO PARA NUNCA¨ %STf SEMPRE A PLENO VAPOR #OM A HISTvRIA DO GAROTO QUE ½NGIA SABER LER PODEMOS ILUS TRAR O QUANTO A ORIGEM DE CERTOS COMPORTAMENTOS INADEQUADOS E DA FALTA DE COMPROMISSO COM A ESCOLA PODE SER DIVERSA 4jO DIVER SA QUANTO O N{MERO DE ALUNOS COM DI½CULDADES EM SEU PROCESSO DE ESCOLARIZAljO !QUELE ERA APENAS UM MENINO FRfGIL QUERENDO APRENDER NO TEMPO DELE NO RITMO DELE NECESSITADO DE UMA IN CLUSjO QUE FOSSE REAL E VERDADEIRA .jO BASTA LITERALMENTE JOGAR ESSES ALUNOS DENTRO DE UMA SALA DE AULA PADRONIZADA ISSO NjO m INCLUSjO 3EM PREPARO PRmVIO NjO SE INCLUI 3IM VOCo VAI ARGUMENTAR EXISTE A IMPORTANTE $ECLARAljO DE 3ALAMANCA DA 5NESCO DE QUE PREGA O QUANTO AS CRIANlAS ToM O DIREITO DE APRENDER JUNTAS ±/ PRINCqPIO FUNDAMENTAL DA ES COLA INCLUSIVA CONSISTE EM QUE TODAS AS PESSOAS DEVEM APRENDER #ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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JUNTAS ONDE QUER QUE SEJA POSSqVEL NjO IMPORTAM QUAIS DI½CUL DADES OU DIFERENlAS ELAS POSSAM TER ² #ERTO ESSA m A VISjO QUE PREDOMINA HOJE QUANDO SE FALA NO MUNDO TODO EM EDUCAljO INCLUSIVA -AS PARE NA FRASE UM POUCO ANTES DA PALAVRA JUNTAS E VOCo VAI ENTENDER UM PONTO CRUCIAL 6OCo NjO ACHA QUE ANTERIORMENTE AO ±APRENDER JUNTAS² m MAIS IMPORTANTE QUE TODA CRIANlA TENHA O DIREITO DE APRENDER !PRENDER b ESSENCIAL GARANTIR QUE ELAS ESTEJAM CAMINHANDO NO SEU PROCESSO DE APRENDIZAGEM ANTES DE FAZERMOS QUALQUER TEN TATIVA DE INCLUSjO #OLOCAR TODOS NA MESMA SALA /K ISSO m FfCIL E ATm CxMODO MAS NUNCA SE PODE PERDER DE VISTA QUE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM ESTEJA GARANTIDO PARA TODOS

!PRENDER PARA APREENDER .jO ADIANTA ESTAR NA SALA E CONTINUAR EXCLUqDO 4ODOS APRENDEM DA MESMA FORMA E NO MESMO RITMO 1UEM DISSE 1UEM GARANTE #LARO QUE NjO !LGUmM PODE SE INTRIGAR ±!H MAS E SE FOREM DOIS ALUNOS EXATAMENTE COM AS MESMAS QUEIXAS ² 2ESPOSTA % DAq #ADA UM m UM CADA UM TEM A DI½CULDADE QUE m Sv SUA COM SUAS CARACTERqSTICAS E QUESTzES PECULIARES PORTANTO

CADA UM VAI APRENDER NO SEU RITMO ±!H MAS SjO TRoS AUTISTAS ² $E NOVO E DAq 5M DELES ADORA CARROS OUTRO AMA O TEATRO E O TER CEIRO m UMA ESPmCIE INDOMfVEL DE ³TROGLODITAZINHO´ ¯ COMO VOCo VAI TRATAR IGUALMENTE DOS TRoS SE CADA UM m AUTISTA DO SEU JEITO / QUE m BOM PARA UM PODE NjO SER PARA O OUTRO 0ARECE TUDO TjO vBVIO NjO PARECE -AS NjO m 3E O PROFES SOR MANDA O PRIMEIRO ANO DO %NSINO -mDIO LER O ROMANCE )RACE MA DE *OSm DE !LENCAR vTIMO MAS O MENINO COM DI½CULDADE NA

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CONSTRUljO DA LEITURA E DA ESCRITA PRECISA ANTES TER CONSOLIDADO SEU PROCESSO DE ALFABETIZAljO SUAS NOlzES DE ESTRUTURAljO FRASAL

POR EXEMPLO POIS TODOS OS OUTROS ALUNOS DA CLASSE Jf PASSARAM POR ISSO ANTES !S ESCOLAS ACHAM QUE ESTjO INCLUINDO O MENINO PORQUE ELE ESTf EM CONTATO COM O ROMANCE )RACEMA JUNTAMEN TE COM TODOS OS OUTROS ALUNOS O QUE m DE FATO IMPORTANTE MAS MUITAS VEZES SE ESQUECEM DO DIREITO INALIENfVEL DESSA CRIANlA DE APRENDER O BfSICO ANTES PARA GARANTIR A MELHOR FRUIljO DA ATIVI DADE PROPOSTA %SSA m UMA GRANDE QUESTjO REFERENTE g INCLUSjO .jO BASTA TER BOA VONTADE MAS TER ESTRUTURA / PERCURSO fRDUO E DESA½ADOR DE CRIAljO E DE FUNCIONA MENTO DO #OLmGIO 'RAPHEIN SEMPRE FOI MARCADO PELA BUSCA DE UM MODELO DE INCLUSjO EM QUE TODOS OS ALUNOS PUDESSEM SER VERDADEIRAMENTE ESCOLARIZADOS E NjO APENAS PERMANECER EM UM MESMO ESPAlO FqSICO DENTRO DA INSTITUIljO ESCOLAR 6AMOS ACOLHER 6AMOS -AS ACOLHER COM SINGULARIDADE DESPERTANDO NO ALUNO UMA RELAljO POSITIVA COM A ESCOLA E COM O PROCESSO DE APRENDIZAGEM .UNCA DEVEMOS ESQUECER QUE FREQUENTAR UMA ESCOLA m MAIS DO QUE BUSCAR APENAS UMA CONSTRUljO ACADoMICA FORMAL A ESCOLA m UM AMBIENTE EM QUE AS CRIANlAS AMPLIAM SEUS REPER TvRIOS DE CONVqVIO SOCIAL E DIVERSI½CAM SUAS POSSIBILIDADES DE ES TABELECER VqNCULOS E RELAlzES ADQUIRINDO INCLUSIVE AS HABILIDADES PRIMORDIAIS PARA A SOLUljO DE SEUS PROBLEMAS AO LONGO DA VIDA TODA b MUITO IMPORTANTE FORMAR UM INDIVqDUO CRqTICO CAPAZ DE PRODUZIR CONHECIMENTOS ANALISAR CRITICAMENTE A REALIDADE QUE O CERCA RESOLVER PROBLEMAS IMPLANTAR FORMAS NOVAS DE VIVER .ESTE NOSSO INqCIO DE CONVERSA SOBRE INCLUSjO VOCo DEVE TER PERCEBIDO QUE Jf USAMOS VfRIAS VEZES A PALAVRA SINGULARIDADE .jO g TOA #HAMAMOS DE 0ROJETO 3INGULAR O QUE PODERIA SER IDENTI½CADO #ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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COMO A ³½LOSO½A´ DE TRABALHO E DE ATUAljO DOS PRO½SSIONAIS DO #OLm GIO 'RAPHEIN UM PROJETO PEDAGvGICO E EDUCACIONAL ELABORADO PARA CADA CRIANlA A PARTIR DA CONSIDERAljO MINUCIOSA DE SUAS DEMANDAS EMOCIONAIS SOCIAIS E ACADoMICAS 3E SERES HUMANOS SjO {NICOS ELES PRECISAM DE UM OLHAR {NICO DE ESTRATmGICAS {NICAS DE CUIDADOS AB SOLUTAMENTE SINGULARES ,IDAR COM EDUCAljO INCLUSIVA SIGNI½CA EM NOSSA VISjO

VALORIZAR EM PRIMEIRO LUGAR AS SINGULARIDADES DE CADA ALUNO *A MAIS IMPOR A TODOS ELES INDISTINTAMENTE O MESMO MODELO )N CLUIR m COMPREENDER LEMBRAM SE $EIXAR DE PERCEBER O OUTRO DE OUVIR O OUTRO DE OBSERVAR QUAIS AS SUAS NECESSIDADES ESPECq½CAS m UM EQUqVOCO DESASTROSO EM TODOS OS ASPECTOS DE NOSSA VIDA ¯ AINDA MAIS EM SE TRATANDO DO PROCESSO DE TRANSMISSjO DE CONHE CIMENTO AOS QUE ToM INADEQUAlzES ESCOLARES / PRIMEIRO PASSO DO 0ROJETO 3INGULAR m O MOVIMENTO DE O EDUCADOR ±CONHECER² O ALUNO ! PARTIR DESSE CONHECIMENTO DA SINGULARIDADE DO ESTUDANTE O OBJETIVO DO 0ROJETO 3INGULAR m TAM BmM A ORGANIZAljO DE SUA SUBJETIVIDADE DESPERTAR O PRAZER DE APRENDER CONSTRUIR CONHECIMENTOS E HABILIDADES %M UM PRIMEIRO MOMENTO TRABALHAMOS COM OS CONHECI MENTOS PRmVIOS DO ALUNO PROPONDO TAREFAS EM QUE ELE POSSA NOS MOSTRAR SUAS APTIDzES Jf ADQUIRIDAS )SSO ACONTECE DESSA FORMA PORQUE NORMALMENTE ESSES ALUNOS VoM DE UMA HISTvRIA DE MUI TOS FRACASSOS EM OUTRAS ESCOLAS COMO Jf DISSEMOS E PRECISAMOS ENTjO LEVf LO A PERCEBER O QUE ±PODE² APRENDER %M UM SEGUNDO MOMENTO Sv APvS A ADAPTAljO DO ALUNO E O ESTABELECIMENTO DE UM VqNCULO INICIAL POSITIVO COM NOSSA ES COLA m QUE PODEMOS COMElAR A ESTABELECER OS DESA½OS TjO NECES SfRIOS PARA A CONSTRUljO ACADoMICA #OMElAMOS A PROPOR AO ALU NO UMA SmRIE DE ATIVIDADES PSICOPEDAGvGICAS )MPORTANTE m NjO

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CONFUNDIR UM MmTODO INDIVIDUALIZADO COM O 0ROJETO 3INGULAR 0OIS MmTODO INDIVIDUALIZADO MUITAS VEZES m UM MESMO MmTODO REPRODUZIDO IGUALMENTE COM VfRIAS CRIANlAS .jO LEVA EM CONTA AS SINGULARIDADES DE CADA UM %STAMOS FALANDO DE ALUNOS QUE PRECISAM DE ALGO MAIS DO QUE A ATENljO INDIVIDUALIZADA 0ARA QUE SEJA SINGULAR m PRECISO QUE SEJA UM PROJETO Sv DELE DO ALUNO TOTALMENTE DELE EXCLUSI VAMENTE RELATIVO A ELE % ISSO DEMANDA UM INVESTIMENTO INICIAL DOS EDUCADORES EM RECOLHER REFERoNCIAS HISTvRIAS TRAUMAS FRA CASSOS SAUDADES RESTOS DE VIVoNCIAS CENAS RELATOS ¯ UM METICU LOSO TRABALHO DE SqNTESE E APREENSjO DOS DADOS FAMILIARES $IAN TE DISSO PASSAMOS A FAZER VALER O PROCESSO DE INCLUSjO ¯ COM A MAIOR NATURALIDADE POSSqVEL

5MA QUERMESSE NUNCA m Sv UMA QUERMESSE $E POSSE DESSE CONHECIMENTO RIGOROSO E ININTERRUPTO SOBRE O ALUNO m FUNDAMENTAL FAZER A PONTE ENTRE INDIVqDUO E SOCIEDADE 4ODA ATIVIDADE ½CARf ESVAZIADA SE NjO HOUVER ESSA RELAljO ENTRE IN DIVIDUAL E SOCIAL 2EALIZAR POR EXEMPLO UMA FESTA JUNINA NA ESCOLA

UMA QUERMESSE OU COISA DO TIPO SIGNI½CA TRABALHAR A AMPLIAljO DO REPERTvRIO SOCIAL DO ALUNO .O ENTANTO SE NjO CUIDARMOS SINGULAR MENTE DE SUA SUBJETIVIDADE OU SEJA DO QUE SIGNI½CA PARA ELE UMA FESTA DE 3jO *OjO NjO CONSEGUIREMOS RESULTADO NENHUM EM TERMOS DE PREPARf LO PARA UMA REAL INCLUSjO !LmM DE CONTEXTUALIZAR O ACONTECIMENTO ±FESTA JUNINA² E TRABALHAR OS CONCEITOS PEDAGvGICOS ENVOLVIDOS NISSO m PRECI SO CUIDAR MUITO BEM DA ORIENTAljO E DA MEDIAljO DE SUAS RELA #ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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lzES INTERPESSOAIS PARA QUE ESSE EVENTO SE TORNE UM MOMENTO SIGNI½CATIVO DE CONSTRUljO DE REPERTvRIO PARA A VIDA FUTURA DO ALUNO #UMPRIMENTAMOS AS PESSOAS COM UM BEIJO NA CHEGADA E OUTRO NA SAqDA NjO MAIS DO QUE ISSO .jO PODEMOS CONVERSAR ALTO DURANTE UMA APRESENTAljO DE ARTISTAS NO PfTIO DA ESCOLA 4E MOS HORA PARA APLAUDIR E HORA DE FAZER SILoNCIO 3EGURE COM DE LICADEZA O BRAlO DE SUA PARCEIRA NA DANlA DA QUADRILHA #OISAS ASSIM EDUCATIVAS COMPORTAMENTAIS INTERPESSOAIS PRECISAM SER TRANSMITIDAS O TEMPO TODO DURANTE UMA FESTA OU QUALQUER OUTRA ATIVIDADE NA ESCOLA %STAMOS TAMBmM QUERENDO DIZER QUE EM UMA MESMA SALA DE AULA OS PROCEDIMENTOS DOS MESTRES NjO PODEM SE TORNAR HOMO GoNEOS NUNCA MUITO MENOS DESVINCULAREM SE DE QUALQUER REFE RoNCIA CULTURAL PRvPRIA DAQUELE GRUPO OU DE CADA CRIANlA DAQUELE GRUPO 0ERCEBER EM CADA ALUNO A ORIGEM DE SEUS PROCESSOS MENTAIS RELACIONADOS g APRENDIZAGEM EIS OUTRO PILAR DECISIVO EM NOSSA CONDUTA NO 'RAPHEIN b DECISIVO PERCEBER A ³MODALIDADE DE APREN DIZAGEM´ DE CADA ALUNO #OMO ELE APRENDE 1UAIS OS PROCESSOS QUE MAIS LHE CABEM 1UAIS AS ATIVIDADES QUE MAIS O MOBILIZAM 2EFORlANDO NOSSA IDEIA TODA ATUAljO DEVE SER {NICA PENSA DA A PARTIR DA HISTvRIA DE CADA ALUNO / CONCEITO DE ³SINGULAR´ EM BUTE EM SI O FATO DE QUE MESMO TENDO UM MESMO ³DIAGNvSTICO´ OU CARACTERqSTICAS MUITO SEMELHANTES OS SERES HUMANOS SjO DIFEREN TES 5M DIST{RBIO UMA INABILIDADE SEJA O QUE FOR JAMAIS PODEM SOBREPOR SE gS NECESSIDADES DAQUELE INDIVqDUO ESPECq½CO 6AMOS A UM EXEMPLO QUE SEMPRE GOSTAMOS DE CITAR E QUE Jf SE TORNOU CLfSSICO NA HISTvRIA DO #OLmGIO 'RAPHEIN TENDO OCOR RIDO Hf CERCA DE VINTE ANOS 5M MENINO NOS CHEGOU COM UM QUADRO PINTADO DE ³DE½CIENTE MENTAL´ OU SEJA UM DIAGNvSTICO VAGO E AMPLO %STAVA NA TERCEIRA SmRIE PRIMfRIA EM UM COLmGIO

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TRADICIONAL DE 3jO 0AULO %M POUCO TEMPO O TRANSFERIMOS PARA O 'RAPHEIN ¯ MAS FOI UM INqCIO BEM DIFqCIL ELE CONTINUAVA RENDEN DO POUCO 0IOR QUANDO RECEBqAMOS VISITAS NA ESCOLA SOBRETUDO DE PAIS INTERESSADOS EM CONHECER NOSSO TRABALHO ELE SE TRANSFORMA VA DE PROPvSITO EM UM GAROTO DE ATITUDES BEM ESTEREOTIPADAS &INGIA SER O QUE ELE DE½NITIVAMENTE NjO ERA APENAS PARA CHA MAR A ATENljO -UITOS SE IMPRESSIONAM COM ISSO A½NAL ESTEREv TIPOS E RvTULOS Sv SERVEM PARA REPRODUZIR AINDA MAIS OS PRECON CEITOS / FATO m QUE MUITAS MATRqCULAS DEIXARAM DE SER FEITAS NO 'RAPHEIN POR CAUSA DESSE MENINO E DE SUA ESTRATmGIA DE QUERER CHOCAR QUEM QUER QUE FOSSE

0ERSEGUINDO A AUTONOMIA -AS O FATO m QUE ESSE GAROTO INCORPORANDO CONSCIENTEMEN TE O ESTEREvTIPO ESPANTOU NOSSA CLIENTELA DURANTE UM TEMPO %LE ERA ½LHO {NICO DE PAIS MAIS IDOSOS DO QUE O COMUM / PAI ERA UM PRO½SSIONAL DIFERENCIADO DIRETOR DE UM GRANDE GRUPO DE EM PRESAS 4INHA A EXPECTATIVA DE QUE ESSE ½LHO UM DIA ASSUMISSE ESSAS EMPRESAS /U SERf QUE O GAROTO VIVERIA PARA SEMPRE g MAR GEM DOS NEGvCIOS DA FAMqLIA %RA UMA DELICADA QUESTjO A SER TRA TADA / TEMPO FOI PASSANDO O MENINO CRESCIA E CORRESPONDIA gS NOSSAS ATIVIDADES .O MEIO DO %NSINO -mDIO ANGUSTIADOS A RES PEITO DOS RUMOS A SEREM TOMADOS NA EDUCAljO DELE CHAMAMOS SEUS PAIS E SUGERIMOS QUE PROPORCIONASSEM AO ½LHO UMA VIAGEM EM ESQUEMA DE INTERChMBIO OU SEJA QUE O GAROTO VIAJASSE SO ZINHO SEM ELES 3ERIA REVELADOR DE SUA AUTONOMIA E ESTRATEGICA MENTE PROVEITOSO #ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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1UASE NEM ACREDITAMOS NAS COISAS QUE OUVIMOS DA MjE DELE DIANTE DE NOSSA PROPOSIljO ±-AS QUEM m QUE VAI COLOCAR PASTA NA ESCOVA DE DENTES DELE % DEPOIS QUEM VAI LAVAR A ESCOVA DELE ² &OI QUANDO PUDEMOS COMPREENDER MELHOR AQUELA DINhMI CA FAMILIAR PAIS AVvS E QUATRO EMPREGADOS VIVIAM POR CONTA DO RAPAZ %RA DE ASSUSTAR ! SORTE FOI QUE GANHAMOS AOS POUCOS A CON½ANlA DESSES PAIS g CUSTA DE UM LONGO TRABALHO E MUITO IN VESTIMENTO EMOCIONAL NA CRIAljO DESSES VqNCULOS 4ER A PARCERIA DA FAMqLIA m SEMPRE FUNDAMENTAL 1UANDO O ALUNO CHEGOU AO COLEGIAL Jf ESTAVA PRONTO PARA SER ENCAMINHADO PARA UMA UNIVERSIDADE 4qNHAMOS CERTEZA DE QUE ELE SE DARIA BEM E PODERIA SER ADEQUADAMENTE INCLUqDO -AS NjO ERA UMA OPINIjO COMPARTILHADA COM OS OUTROS PRO½SSIONAIS QUE TRABALHAVAM COM ELE FORA DA EQUIPE DO 'RAPHEIN .jO ACRE DITAVAM TANTO QUANTO NvS QUE ELE TIVESSE CHANCE NO ENSINO SU PERIOR !CHAVAM QUE ELE DEVERIA SER PREPARADO NO MfXIMO PARA SER UM OF½CE BOY -AS ACOMPANHE NOSSO RACIOCqNIO COMO OS ALUNOS PASSAM

NO MqNIMO CINCO HORAS POR DIA DENTRO DA ESCOLA NvS TEMOS POR TANTO FERRAMENTAS SU½CIENTES E CONDIlzES ADEQUADAS PARA COM PREENDo LOS EM TODA A COMPLEXIDADE DE SEUS AVANlOS E DE SUAS EMOlzES .OSSAS CHANCES DE ACERTO SjO GRANDES 0OIS O MENINO TERMINOU O COLEGIAL E FOI SIM FAZER %NGENHARIA -EChNICA (OJE

ELE ADMINISTRA AS CINCO EMPRESAS DO PAI TEM TRoS ½LHOS EN½M

VIVE UMA VIDA BOA -OSTROU g SOCIEDADE A SUA VERDADEIRA CAPACI DADE A½NAL TODOS NvS SOMOS CAPAZES DE ALGO NjO m MESMO 0OR CAUSA DO FORTE VqNCULO QUE ESSES ALUNOS ADQUIREM COM NOSSA ESCOLA ¯ E ESSE m OUTRO CAMINHO POR DEMAIS RELEVANTE EM TODO O PROCESSO DE PREPARAljO PARA A INCLUSjO O VqNCULO ¯ MESMO DEPOIS QUE COMPLETAM SEUS CICLOS NO 'RAPHEIN ELES CONTINUAM

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NOS VISITANDO NOS CONSULTANDO SOBRE QUESTzES PONTUAIS EM SUAS VIDAS DE ADULTO %SSE MESMO ENGENHEIRO MEChNICO NOS PROCURA VA COM FREQUoNCIA ENQUANTO AINDA CURSAVA A FACULDADE COMO NA VEZ EM QUE SE SENTIU TENSO PELAS NOTAS BAIXAS EM #fLCULO 2E FORlAMOS COM ELE AS NOlzES DE AUTOCON½ANlA E ISSO FOI CERTEIRO ±6OCo Jf REPAROU SE m Sv VOCo QUE ESTf INDO MAL NESSA MATmRIA ²

PERGUNTAMOS % SUGERIMOS ±#ONVERSE COM SEUS COLEGAS E PESQUI SE AS NOTAS DELES EM #fLCULO ² .A PRvXIMA VISITA ELE CHEGOU TODO CON½ANTE E MENOS TENSO DESCOBRIRA QUE DE SEUS PARES NA FACULDADE TAMBmM IAM MAL NAQUELA DISCIPLINA -AIS ADIANTE AINDA ANTES DE SE FORMAR ESSE RAPAZ COME lOU A DIZER AOS PAIS E A SEUS MmDICOS QUE SE CASARIA EM BREVE ¯ E A ³CANDIDATA´ ERA UMA MOlA QUE Jf TINHA ½LHOS O QUE DE ALGUMA FORMA CHOCOU ESSES PAIS %LES ACABARAM PASSANDO UMA CARGA MUITO GRANDE DE ANG{STIA PARA TODOS OS PRO½SSIONAIS ENVOLVIDOS COM O ½LHO TRANSMITINDO A IDEIA DE QUE O RAPAZ ESTAVA ±SEM JUq ZO COM A CABElA TRANSTORNADA DESLEIXADO MAL VESTIDO BARBADO

PERDIDO DESCONEXO² / PERIGO m JUSTAMENTE O DE COMPRARMOS ESSES RvTULOS PRm VIOS SEM O CUIDADO DE NO MqNIMO OUVIR O ALUNO OBSERVf LO REA VALIf LO % CLARO FOI O QUE ½ZEMOS ATm CONSTATAR QUE ERA DE NOVO A MESMA REPRODUljO PROPOSITAL DE UM COMPORTAMENTO ESTEREOTI PADO QUE ³DIZIAM´ QUE ELE TINHA /UVIMOS DELE SEM QUE PESTANE JASSE ±!H Um FAlO ISSO DE PROPvSITO ME TRATAM COMO BOBO ENTjO EU BANCO O BOBO MESMO¨² /S PRO½SSIONAIS QUE ESTUDAM O COMPORTAMENTO E AS RELA lzES HUMANAS Jf OBSERVARAM MUITAS VEZES O PESO E A IMPORThN CIA DAS ±EXPECTATIVAS SOCIAIS² NA FORMAljO DE UM SER HUMANO b UMA SITUAljO QUE SEMPRE FOI E AINDA m MUITO ESTUDADA ±-EU ½LHO NASCEU PARA SER UM¨ ² #OMPLETE OS PONTINHOS DO JEITO QUE #ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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VOCo QUISER NjO IMPORTA VOCo ESTARf ROTULANDO PREDETERMI NANDO DECRETANDO % ISSO m SEMPRE LAMENTfVEL / JOVEM ACABA ACREDITANDO NAQUELE ³MANDATO´ QUE LHE IMPUTAM 4ERMINA POR INCORPORf LO ACATANDO DESASTROSAMENTE A ³SENTENlA´ 3UA AUTOI MAGEM ½CA SERIAMENTE COMPROMETIDA PELO QUE DETERMINARAM QUE ELE FOSSE .ESSES CASOS O ACONSELHfVEL m SEMPRE DESTACAR AS POTENCIALIDADES NO LUGAR DAS DI½CULDADES )SSO FARf COM QUE A INCLUSjO ACONTElA NO CAMINHO CERTO E MENOS SOFRIDO

4EMPO TEMPO TEMPO TEMPO¨ #ABE A NvS EDUCADORES PSICvLOGOS PEDAGOGOS PSICOPEDA GOGOS E OUTROS PRO½SSIONAIS CORRELATOS COM A PRECIOSA AJUDA DOS PAIS FAZo LO DESCOBRIR AS SUAS SINGULARIDADES % ESSE TRABALHO DE TODOS OS ENVOLVIDOS NjO DEVE SER APENAS PARALELO O CERTO m QUE SEJA ARTICULADO #ADA UM MmDICO PSICvLOGO PROFESSOR COSTUMA ½CAR PARADO NA SUA vTICA EM VEZ DE INTEGRAR ESSAS DIVERSAS vTI CAS 4RABALHAR COM A INCLUSjO m PERCEBER QUE A DIFERENlA EXISTE E QUE Df PARA PREPARAR ESSA PESSOA PARA A VIDA A PARTIR DE SUA DI VERSIDADE DESDE QUE A ACEITEMOS E CONCORDEMOS EM CUIDAR JUN TOS DESSE SER HUMANO PELO TEMPO QUE FOR NECESSfRIO 4EMPO ALIfS m UM ASPECTO IMPORTANTqSSIMO DESSA NOSSA CONVERSA -UITAS CRIANlAS DEMANDAM UM PERqODO MAIOR PARA DESENVOLVER SE DO QUE O CONVENCIONAL ESTABELECIDO b UM PONTO MUITO DELICADO E DIFqCIL /S PAIS COSTUMAM ½CAR MUITO ANGUSTIA DOS COM ESSA QUESTjO ±1UANDO ELE VAI SE ALFABETIZAR %M QUANTO TEMPO VAI SUPERAR SUA DI½CULDADE EM -ATEMfTICA 1UANDO VAI PRESTAR VESTIBULAR 1UANDO ELE VAI SE FORMAR -AS NjO VAI SE FOR MAR NO TEMPO REGULAMENTAR ²

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#ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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4EMPO REGULAMENTAR / QUE m ISSO %IS Aq UMA EXPRESSjO QUE NjO COMBINA DE FORMA ALGUMA COM A PALAVRA SINGULARIDA DE %SSA ANG{STIA DOS PAIS PRECISA SER CUIDADA MAS NjO PODE SER APLACADA COM DATAS #OMO Jf DISSEMOS SOMOS SIM UMA ESCOLA PREPARADA PEDAGOGICAMENTE COMO TODAS AS OUTRAS CUMPRINDO AS MESMAS EXIGoNCIAS AS MESMAS REGRAS AS MESMAS GRADES CURRI CULARES ESTIPULADAS PELO -INISTmRIO DA %DUCAljO .UNCA m DEMAIS LEMBRAR LHES ISSO %NTRETANTO O TEMPO REGULAMENTAR PREVISTO NOS REGULAMENTOS CONVENCIONAIS MUITAS VEZES NjO ATENDE A DEMANDA DE NOSSOS ALUNOS % A ANSIEDADE DOS PAIS PODE VIRAR UM ENTRAVE !S FAMqLIAS QUEREM QUASE SEMPRE QUE DETERMINEMOS UM PRAZO UMA DATA .A MAIOR PARTE DOS CASOS TRATA SE DE UM PROBLEMA NO SEIO DAQUELA FAMqLIA UM SOFRIMENTO QUE SE ARRASTA POR MUITOS ANOS E PORTANTO m COMPREENSqVEL QUE TODOS QUEIRAM UM ³½NAL FELIZ´ COM DATA PARA ACONTECER b PRECISO EXPLICAR COM TODO CUIDADO COM TODO JEITINHO QUE CADA CRIANlA OU JOVEM LEVA UM PERqODO DIFERENTE ATm COMElAR A ACREDITAR QUE VAI CONSEGUIR APRENDER % NENHUMA ESTRATmGIA SERf DE½NITIVAMENTE MONTADA E POSTA EM PRfTICA ANTES QUE ISSO OCORRA OU SEJA ANTES QUE O GAROTO AMADURElA SEU POTENCIAL CON½E EM SUA CAPACIDADE MELHORE SUA AUTOIMAGEM ªS VEZES ISSO SE Df DE UMA FORMA SURPREENDENTE MENTE RfPIDA POR SEREM ALUNOS COM UMA DISPOSIljO LATENTE MAS NjO m O MAIS FREQUENTE 1UANTOS E QUANTOS PAIS CHEGAM ATm O 'RAPHEIN COM UM PONTO DE VISTA LvGICO QUERENDO QUE O ½LHO SUPERE ALGUMA DI½ CULDADE ESPECq½CA EM UM TEMPO DETERMINADO 0ORmM SABEMOS MUITO BEM QUE QUANDO O SER HUMANO E SUAS EMOlzES SEUS SO FRIMENTOS E SEUS MEDOS ESTjO ENVOLVIDOS EM UM PROBLEMA A SO LUljO DEIXA DE SER TjO LvGICA E DE SEGUIR UM PADRjO ESTABELECIDO b NECESSfRIO CONSIDERAR O TEMPO INDIVIDUAL PARA QUE CADA ALUNO #ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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AMADURElA COGNITIVA E EMOCIONALMENTE E ESTEJA PRONTO PARA OS PRvXIMOS ESTfGIOS DE SUA VIDA !LGUMAS FAMqLIAS POR EXEMPLO QUEREM QUE O ½LHO COM GRANDES DI½CULDADES ESCOLARES PASSE NO VESTIBULAR E PRONTO 5M PRAGMATISMO COMPREENSqVEL QUE ENTRETANTO PARTE DE UMA VISjO NUBLADA DA SITUAljO 3ERf QUE SIMPLESMENTE PASSAR NO EXAME VESTIBULAR GARANTIRf A PRONTIDjO DO ALUNO PARA CURSAR A FACULDA DE 5M PONTO DE VISTA QUE PARTA DO PRINCqPIO DE QUE ISSO m VER DADE SIMPLESMENTE NjO VALORIZA A EDUCAljO COMO UM PROCESSO

MAS Sv COMO RESULTADO b TjO COMUM QUANTO EQUIVOCADA ESSA FANTASIA DOS PAIS DE QUE SE O ½LHO ENTRAR NA FACULDADE ESTARf TUDO RESOLVIDO NA VIDA DELE / PONTO COMUM EM TODOS OS NOSSOS ALUNOS m A BUSCA PELA AUTONOMIA 6AMOS ACHAR JUNTOS SUA AUTO NOMIA SEU CAMINHO SEU LUGAR NO MUNDO /RA SEU ½LHO E SUA ½LHA ESTjO COM TROPElOS NO APRENDER 6AMOS ESTABELECER UMA PARCERIA 3ERf BEM MELHOR DO QUE ESTABE LECER ANTES METAS IRREAIS E PADRONIZADAS QUE NjO CONDIZEM COM A SINGULARIDADE DESSAS CRIANlAS 0RECISAMOS DE METAS SIM -AS QUE NjO ESTEJAM PRESAS A PRAZOS E A PADRzES E QUE POSSAM SER REVISTAS DE ACORDO COM A DINhMICA DE SEU ½LHO 6ENHAM SER NOSSOS PAR CEIROS NA CONSTRUljO DE UM SER HUMANO MELHOR CAPACITADO PARA VIVER BEM EM SOCIEDADE E PRONTO PARA SE SENTIR PARTE ATIVA DESSA SOCIEDADE / DIREITO DE IR E VIR DE TRABALHAR E DE ESTUDAR m CONDIljO ESSENCIAL PARA A INCLUSjO DE QUALQUER CIDADjO NO MUNDO SOBRETU DO AQUELES QUE APRESENTAM ALGUM TIPO DE DI½CULDADE -UITAS VEZES TEMOS DE LIDAR COM JOVENS NjO RESOLVIDOS POR QUE A FAMqLIA NjO APOSTA NELES NjO TEM PACIoNCIA PARA AGUAR DAR O TEMPO NECESSfRIO ATm QUE OS PRIMEIROS RESULTADOS SURJAM b FUNDAMENTAL CONTINUAR INVESTINDO EMOCIONALMENTE NO ESTU DANTE MESMO QUE SEU PROCESSO SEJA MAIS MOROSO DO QUE O ESPE

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#ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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RADO 3ABEMOS O QUANTO ISSO m DESGASTANTE PARA OS FAMILIARES E

POR ISSO MESMO O #OLmGIO 'RAPHEIN INVESTE SISTEMATICAMENTE NA ORIENTAljO DOS PAIS .OSSAS REUNIzES INDIVIDUAIS SjO TjO FREQUEN TES QUANTO AS AGENDAS DOS PAIS PERMITIREM !S ATITUDES TOMADAS PELOS PAIS MUITAS VEZES SjO BASTAN TE IN¾UENCIADAS PELA INTENljO DE ACERTAR m CLARO MAS TAMBmM PELA DOR E PELA SENSAljO DE ESTAREM FRACASSANDO NA EDUCAljO DO ½LHO 4EMOS A CERTEZA DE QUE ATENDER ORIENTAR ACOLHER AS FAMq LIAS NADA DISSO m PERDA DE TEMPO E SIM UM INVESTIMENTO EM UMA PARCERIA ESSENCIAL #ABE AO 'RAPHEIN ACOMPANHAR APOIAR

INCENTIVAR E OFERECER TUDO O QUE O ESTUDANTE NECESSITA EM SUA SINGULARIDADE PARA TER oXITO NO OBJETIVO EDUCATIVO DE SE INTEGRAR E DE APRENDER

!½NAL DO QUE VOCo GOSTA / ESSENCIAL NO #OLmGIO 'RAPHEIN NjO m MONTAR SALAS COM TODOS OS ALUNOS NO MESMO GRAU DE ESCOLARIDADE )SSO NjO m O MAIS IMPORTANTE NA HORA DE ORGANIZAMOS AS CLASSES NUNCA COM MAIS DE ALUNOS CADA UMA / IDEAL m FORMAR GRUPOS QUE TENHAM COM PATIBILIDADE EM SEU REPERTvRIO SOCIAL QUE TENHAM ±CENTROS DE IN TERESSE² EM COMUM REUNIR ALUNOS QUE GOSTAM DAS MESMAS COI SAS DAS MESMAS CONVERSAS DAS MESMAS ATIVIDADES b POR ISSO QUE DEVE SER TjO RIGOROSO E DETALHISTA O PROCESSO INICIAL DE ENTREVIS TAS DE CONHECER O ALUNO QUE ESTf CHEGANDO % VOCo VAI PERGUNTAR MAS QUE TIPO DE INTERESSES UNEM ALUNOS NAS SALAS DO COLmGIO /S MAIS DIVERSOS &UTEBOL POR EXEMPLO #ULINfRIA $ESENHO -{SICA 6IDEOGAMES 2ECENTEMENTE AS MANIFESTAlzES DE PROTESTO PELAS RUAS DO 0AqS TAMBmM VIRARAM UM CENTRO DE INTERESSE POIS Hf #ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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ALUNOS QUE ADORAM DEBATER QUESTzES DA ATUALIDADE DAS FORMAS MAIS IN¾AMADAS E ENVOLVENTES QUE SE POSSA IMAGINAR %SSE INTERESSE ESPECq½CO EM TENTAR ENTENDER O QUE ESTAVA ACONTECENDO PELAS RUAS DO "RASIL PARTIU DOS PRvPRIOS ALUNOS QUE ABORDARAM O TEMA DURANTE AS AULAS E PROMOVERAM DEBATES SOBRE A MOBILIZAljO SOCIAL DEMOCRACIA E POLqTICA 3URPRESOS COM O INTE RESSE DOS ALUNOS PROFESSORES DO %NSINO -mDIO DEIXARAM DE LADO OS CONTE{DOS PREVISTOS NA GRADE CURRICULAR E ABORDARAM AMPLA MENTE A ONDA DE PROTESTOS EM VfRIOS %STADOS b IMPORTANTE PER CEBER O QUE OS ESTUDANTES QUEREM APRENDER E OU DISCUTIR E COMO TRABALHARMOS NAQUELE MOMENTO COM O 0ROJETO 3INGULAR A OPljO DE SEGUIR PRIORITARIAMENTE O CENTRO DE INTERESSE DOS ALUNOS .jO DAR CONTINUIDADE AOS CONTE{DOS PREVISTOS NjO m ALGO PROBLEMfTI CO DENTRO DA PROPOSTA PEDAGvGICA DE NOSSO COLmGIO (OUVE UMA OCASIjO EM QUE CRIAMOS UM LABORATvRIO DE FO TOGRA½A E OUTRO DE AC{STICA EQUIPADO COM BOA APARELHAGEM DE SOM ESPECIALMENTE POR CAUSA DE UM Sv ALUNO %RA O QUE O MOBI LIZAVA 0OIS Lf FOMOS NvS NESSAS DUAS AVENTURAS AO LADO DELE 0OR QUE NjO !H E UM DETALHE IMPORTANTE OS GRUPOS SjO MvVEIS 3E O INTERESSE DO ALUNO MUDAR COMPLETAMENTE COM O TEMPO ELE MUDARf DE SALA SEMPRE COM O CUIDADO NECESSfRIO PARA QUE CON TINUE SE SENTINDO ³AJUSTADO´ POTENTE INTEGRADO VINCULADO 6qN CULO m PALAVRA ATm SAGRADA NO VOCABULfRIO DO 'RAPHEIN 3EM ELE

NjO Hf INCLUSjO POSSqVEL

#HORANDO NO PfTIO COM O BEDEL %SSE GAROTO DO LABORATvRIO DE FOTOGRA½A E DE AC{STICA ½LHO DE PAIS SEPARADOS CHEGOU AO 'RAPHEIN LITERALMENTE QUEBRANDO

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#ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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TUDO 5M DIA ATm ACONTECEU DE ½CARMOS ASSISTINDO A DURA CENA EM QUE ELE QUEBRAVA TUDO O QUE VIA DENTRO DE NOSSA SALA DE COOR DENAljO -AS ERA UM ALUNO INTELIGENTE QUE CONSEGUIA ENTENDER SIMBOLIZAlzES E FAZER ELABORAlzES IMPRESSIONANTES 4INHA UM GRAU DE PERCEPljO DOS TEMAS E COMPREENSjO DOS ASSUNTOS QUE ERA COMPLETAMENTE FORA DA CURVA DITA ³NORMAL´ -AS EIS QUE EM UM BELO DIA ALGUmM SENTE FALTA DE UM DOS APARELHOS DE SOM DO LABORATvRIO QUE CRIAMOS PARA ELE 1UEM LEVOU 3IM FOI ELE $EPOIS DE MUITO AVERIGUAR E CONVERSAR CHEGA MOS g CONCLUSjO DE QUE Sv PODERIA TER SIDO ELE -AS COMO O MENINO NjO ASSUMISSE CRIAMOS UMA CENINHA TEATRAL COM A CONIVoNCIA DO BEDEL DA ESCOLA COM QUEM ESSE GAROTO TINHA UM INCRqVEL VqNCULO AFETIVO %SSA RELAljO CHEGAVA AO PONTO EM QUE O BEDEL TRAZIA UMA FOTO DO GAROTO EM SUA CARTEIRA &IZEMOS ENTjO UMA ACUSAljO FALSA AO BEDEL ENVOLVENDO O NO CASO DO SOM DESAPARECIDO POIS TqNHA MOS CERTEZA DE QUE ESSE ALUNO SAIRIA EM DEFESA DO AMIGO E CORRIGI RIA A NOSSA INJUSTIlA CONTRA O DEDICADO FUNCIONfRIO &OI EXATAMENTE O QUE SE DEU %LE OUVIU TUDO TODO AQUELE TE ATRO COMBINADINHO FOI PARA UM CANTO DO PfTIO E ½COU ALI CHORAN DO / NOSSO BEDEL SE APROXIMOU DELE CONVERSARAM POR UM TEMPO E DEPOIS VIERAM OS DOIS NOS PROCURAR NA SALA DE COORDENAljO / MENINO DEIXOU CLARO QUE NjO FOI UM FURTO QUE ELE ESTAVA GUAR DANDO O APARELHO DE SOM DENTRO DE CAIXAS DE FERRAMENTAS QUE ELE ADORAVA % APROVEITOU PARA SE ABRIR CONOSCO DIZENDO QUE EM SUA CASA NjO HAVIA ESPAlO PARA AS COISAS DELE E QUE PRECISAVA DEI XAR TUDO NA ESCOLA #ONVERSAMOS COM O PAI DELE QUE CONCORDOU EM ARRANJAR UM QUARTO PARA O ½LHO FORA DO CORPO DA CASA PARA QUE ELE PUDESSE TER AS COISINHAS DELE OS OBJETOS DELE %SSE MENI NO HOJE m UM FOTvGRAFO DE NqVEL INTERNACIONAL E UM ENGENHEI RO AUTOMOBILqSTICO EXCELENTE $ESLANCHOU NA VIDA 3EU EXEMPLO #ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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DE VqNCULO COM NOSSO FUNCIONfRIO ATm HOJE m LEMBRADO POR TODOS DO 'RAPHEIN ASSIM COMO NOSSA CONDUTA EM LIDAR NO CASO DO SU MIlO DO SOM SERVE DE REFERoNCIA QUANDO QUEREMOS MOSTRAR QUE

MUITAS VEZES PARA LIDAR COM DETERMINADA SITUAljO DE UM ALUNO

BASTA UMA AljO FORMATIVA .EM TUDO m Sv CURRICULAR PEDAGvGICO DENTRO DE UMA ESCOLA )SSO m SINGULARIDADE m CRIAR UMA SOLUljO {NICA PARA CADA TIPO DE SITUAljO BASEANDO SE SEMPRE NAS ESPE CI½CIDADES E INTERESSES DE CADA ALUNO %SSE MmTODO DE FORMAR AS SALAS DE ACORDO COM OS CENTROS DE INTERESSE DOS ALUNOS Sv NjO PODE NUNCA PASSAR POR CIMA DO VqNCULO COM O PROFESSOR 3E O ALUNO GOSTA DE DESENHO E POR CAUSA DISSO TERIA DE MUDAR PARA A SALA ONDE ESTjO OS OUTROS ALUNOS QUE ADORAM DESENHAR NvS Sv NjO REALIZAMOS A MUDANlA DELE SE O SEU VqNCULO COM O MESTRE DA ATUAL SALA FALAR MAIS FORTE .ESSE CASO

TROCAR DE PROFESSOR PODERIA SER BEM COMPLEXO 3E A RELAljO DE AFE TO COM O PROFESSOR m MAIOR DO QUE TUDO O GAROTO ½CA COM AQUELE PROFESSOR E PRONTO .jO O MUDARqAMOS PARA A SALA DOS ³DESENHIS TAS´ 5MA SOLUljO POSSqVEL SERIA O ALUNO TER AULAS DE DESENHO EM PARALELO NO SEU PERqODO DE AULAS E OU NO PERqODO OPOSTO / IM PORTANTE m RESPEITAR O VqNCULO ESTABELECIDO E AO MESMO TEMPO

USAR OS CENTROS DE INTERESSES COMO ±GANCHOS² PARA O DESENVOLVI MENTO DO ALUNO 0ORTANTO TUDO TEM DE SER PESADO NA BALANlA % O BOM SENSO DEVE SEMPRE FALAR MAIS ALTO COMO EM TUDO NA VIDA %SSE BOM SENSO DEVE FALAR TAMBmM PARA O CASO DOS CONTE{ DOS PEDAGvGICOS 0OR EXEMPLO SE A SALA m DO SEXTO ANO A PRIMEIRA LIljO DE MATEMfTICA SERIA SOMA DE FRAlzES 0ARA ESSE ESTfGIO DE ESCOLARIDADE m O PRIMEIRO CONTE{DO DE MATEMfTICA -AS SE O PRO FESSOR PERCEBE QUE O ALUNO RECmM CHEGADO NjO SABE AINDA NEM FAZER CONTAS DE DIVIDIR SE O MENINO SE ATRAPALHA NAS DIVISzES

QUE m UMA MATmRIA DO QUARTO ANO Aq ENTjO O PROFESSOR DEVE VOL

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#ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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TAR COM ESSE ALUNO PARA O CONTE{DO DO QUARTO ANO EMBORA ESTE JA MATRICULADO NO SEXTO )SSO m UMA ADAPTAljO CURRICULAR )SSO m QUE FAZ A SINGULARIDADE DE CADA ALUNO / CONTRfRIO TAMBmM PODE ACONTECER O ALUNO PODE TER SE ENCAIXADO EM DETERMINADA SmRIE

MAS ESTAR ADIANTADO DEMAIS COM RELAljO A ALGUNS CONTE{DOS %N TjO PARA ELE NAQUELA SALA ESSES CONTE{DOS SERjO MAIS RfPIDOS O PROFESSOR VAI AGILIZf LOS /U SEJA m MESMO UMA ADAPTAljO FEITA INDIVIDUALMENTE NO CURRqCULO DE CADA ALUNO 2EPAREM EM UMA COISA ESSE MODELO DE SINGULARIDADE DO #OLmGIO 'RAPHEIN NjO PRECISA ½CAR RESTRITO A ESCOLAS DIFERENCIA DAS QUE TRABALHAM COM CLASSES DE POUCOS ALUNOS .jO / 0ROJETO 3INGULAR PODE SER ADAPTADO TRANSFORMADO b PERFEITAMENTE POS SqVEL FAZER UMA ADAPTAljO DISSO EM ESCOLAS QUE TRABALHAM COM CLASSES MAIS NUMEROSAS #OMO 4RABALHANDO EM SUBGRUPOS 0ARA TANTO m NECESSfRIO QUE AO COMElO DO ANO LETIVO A EQUIPE DE EDUCADORES FAlA UMA IDENTI½CAljO DETALHADA DE CADA ALUNO DA SALA ! PARTIR DISSO ORGANIZE UMA ESPmCIE DE ³SOCIOGRAMA´ COM AS CARACTERqSTICAS DE CADA ALUNO E MONTE A SALA POR SUBGRUPOS DE INTERESSE )SSO COM CERTEZA DARf RESULTADOS POSITIVOS *f Hf ES COLAS P{BLICAS QUE FORAM APRESENTADAS POR NvS A ESSE MmTODO !CREDITAMOS MUITO NISSO !CREDITAMOS NO SONHO DE INVESTIR EM SUPORTE CONSULTORIA E METODOLOGIA DO 0ROJETO 3INGULAR PARA OU TRAS ESCOLAS

&AMqLIAS FRfGEIS E SENSqVEIS b COMPREENSqVEL 6OLTEMOS A FALAR UM POUCO MAIS SOBRE OS PAIS E SOBRE A IM PORThNCIA DO VqNCULO COM A ESCOLA /S PAIS SjO OS PAIS .INGUmM #ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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VAI ROUBAR O LUGAR DELES MAS ELES PODEM E DEVEM NOS USAR COMO INSTRUMENTOS / PODER m DELES ELES SjO OS MENTORES DAQUELA VIDA QUE PUSERAM NO MUNDO SIM MAS ESTAMOS JUNTOS 3E NjO QUISE REM ELES NjO PRECISAM PASSAR POR NADA SOZINHOS % VEJAM BEM NjO ADIANTA ½CAR RECLAMANDO DA ATITUDE DE CERTAS FAMqLIAS OU CHAMf LAS DE ±DIFqCEIS² (f QUE COMPREENDo LAS ! QUESTjO m MAIS COMPLEXA DO QUE A GENTE SEMPRE PENSA 6A MOS RE¾ETIR JUNTOS %SSES PAIS NjO QUERIAM TER UM ½LHO ASSIM

CERTO 3UAS EXPECTATIVAS DE ½LHO NjO PASSAVAM POR ESSE QUADRO DE DI½CULDADE DE APRENDIZAGEM )SSO TEM DE SER LEVADO EM CONSI DERAljO POR NvS (f AS FRUSTRAlzES DELES LEGqTIMAS E REAIS COMO PAIS DESSA CRIANlA MATRICULADA EM UMA ESCOLA DE EDUCAljO DIFE RENCIADA (f UM ALTO GRAU DE SOFRIMENTO DESSES PAIS QUE SE VEEM PERDIDOS E ATm DESTITUqDOS DE SEU PAPEL DE EDUCADORES E NjO SA BEM AINDA COMO LIDAR COM O QUE DESIGNAM POR ±½LHO PROBLEMA² (f AS ANG{STIAS DESSES PAIS AS ANSIEDADES DELES ASPECTOS QUE NjO PODEM ½CAR DE FORA DESSE ³PACOTE´ TODO PENSADO POR NvS EDU CADORES LIDANDO COM O ½LHO QUE m DELES ¯ E QUE NjO m O ½LHO QUE ELES SONHARAM TER 1UANDO NjO Hf CORRESPONDoNCIA DA REALIDADE COM O SONHADO A DECEPljO E O MEDO DO NjO SABER LIDAR APARECEM E GERAM SITUAlz ES CON¾ITUOSAS %SSAS FAMqLIAS SENTEM SE FRfGEIS

SENSqVEIS ±CHACOALHADAS² EM SEUS VALORES E FUNDAMENTALMENTE

NECESSITADAS DE AJUDA 4IVEMOS OUTRO CASO RECENTE DE ALUNO QUE ³DERRUBAVA´ A ES COLA QUEBRAVA COISAS AGREDIA PROFESSORES EN½M ERA GROSSEIRO O TEMPO TODO COM TODOS NvS %STAVA CLARO PRIMEIRAMENTE TERqAMOS DE TENTAR O RESGATE EDUCACIONAL DESSA CRIANlA DEPOIS PENSAR NO RESGATE PEDAGvGICO -AS OS PAIS COMElARAM A ½CAR DESESPERADOS COM ESSE ATRASO NA CARGA DE ENSINO NA DEFASAGEM IDADE SmRIE &OI LENTO O PROCESSO DE CONQUISTAR SOBRETUDO O PAI QUE MUITAS VE

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#ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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ZES LEVANTAVA SE ABRUPTAMENTE DA REUNIjO E NOS DEIXAVA FALAN DO SOZINHOS #HEGOU A NOS OFERECER TROCA DE FAVORES PRO½SSIONAIS NA fREA DELE CASO O ½LHO PASSASSE DE ANO /UVIR AQUILO FOI UM CHOQUE UMA OFENSA GRAVE 6OCoS PERCEBEM COMO MUITAS VEZES

A ANG{STIA CHEGA A TAL PONTO QUE A FAMqLIA TAMBmM QUER UMA SOLUljO MfGICA PARA AS QUESTzES DOS ½LHOS -AS NOSSA ATITUDE ½RME mTICA E CONSTANTE FEZ COM QUE ESSE PAI PASSASSE A CON½AR NA ESCOLA ¯ E EN½M NOS DEIXOU AGIR NO TEM PO DO ½LHO DELE 6IROU UM PAI QUE NjO SE AFASTAVA MAIS DE NvS )SSO FOI PRECIOSO PARA O RESGATE DE SEU ½LHO (OUVE ATm UMA mPOCA EM QUE O MENINO ENTRAVA EM DEPRES SjO NjO SAqA DE CASA E ENTjO MANDfVAMOS OS PROFESSORES NA CASA DELE &ORAM SEIS ANOS TRABALHANDO COM ELE NESSA TOADA (OJE m UM RAPAZ CALMO EQUILIBRADO QUE ESTf CURSANDO UMA FACULDADE E TEM VINDO AO 'RAPHEIN PARA FAZER AULAS AVULSAS DE ALGUMAS DIS CIPLINAS QUE AINDA NjO CONSEGUE ACOMPANHAR COMPLETAMENTE SOZINHO b UMA HISTvRIA DE SUCESSO GARANTIDO GRAlAS AO VqNCULO DOS PAIS COM A ESCOLA E VICE VERSA

#AUSA E CONSEQUoNCIA .OSSOS CURSOS SjO TODOS SEMESTRAIS b ASSIM A FORMA COMO MELHOR NOS ADEQUAMOS AO RITMO DE NOSSOS ALUNOS )SSO QUER DI ZER QUE NjO PASSAM DE ANO OU NjO REPETEM DE ANO MAS SIM DE SEMESTRE $IVIDIR O ANO EM PERqODOS MENORES NjO COMPROMETE EM NADA A GRADE CURRICULAR O½CIAL E FAVORECE A NOSSA BUSCA PELO ENFOQUE SINGULAR DO ALUNO ASSIM COMO ESTIMULA UMA IMPLICA ljO MAIOR DO JOVEM COM SEU DESEMPENHO FACILITANDO A CONS TANTE RETOMADA DE SEU EIXO DE APRENDIZAGEM POIS A CADA ½M DE #ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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SEMESTRE ELE VOLTA A ½CAR INTERESSADO EM SUA AVALIAljO ¯ NjO Sv UMA VEZ POR ANO .O 'RAPHEIN A DECISjO PELA APROVAljO OU RETENljO DO ALU NO EM UM SEMESTRE ESCOLAR m SEMPRE FRUTO DE MUITA RE¾EXjO

ANfLISE E ESTUDO POR PARTE DE NOSSA EQUIPE DE EDUCADORES -ES MO PORQUE O PRINCIPAL EM NOSSA AVALIAljO NjO m O ±CUMPRIMENTO DO CONTE{DO ACADoMICO PREVISTO PARA A SmRIE EM QUE O ALUNO ESTf MATRICULADO² E SIM O QUANTO ELE EVOLUIU NAQUELE PERqODO SE VEN CEU OS DESA½OS ESTABELECIDOS EM SEU 0ROJETO 3INGULAR SE ±DEU O MELHOR DE SI² ! AVALIAljO DA APRENDIZAGEM DEVE SER CONTqNUA E TER COMO BASE O APROVEITAMENTO ESCOLAR A PARTICIPAljO NAS ATIVIDADES PROGRAMADAS E A ATITUDE ADEQUADA DO ALUNO EM SEU COTIDIANO ESCOLAR 0ORTANTO EMBORA O RESULTADO ALCANlADO SEJA IMPORTANTE

O MmTODO AVALIATIVO NO #OLmGIO 'RAPHEIN PRIVILEGIA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM )SSO SIGNI½CA QUE O EMPENHO E A PARTICIPAljO DO ESTUDANTE NAS ATIVIDADES PROPOSTAS ToM PESO SIGNI½CATIVO NA COMPOSIljO DE SUA NOTA .jO m NEM PRECISO DIZER QUE PARA CONDUZIRMOS ESTE PRO CESSO COM SUCESSO m IMPRESCINDqVEL A PARCERIA DA FAMqLIA DO ALU NO b MUITO IMPORTANTE QUE COMPREENDAM O TRABALHO REALIZADO E RATI½QUEM AS POSIlzES DA ESCOLA 4EMOS DE REALIZAR UM TRABALHO MUITO METICULOSO COM ESSES PAIS 0OR ISSO m QUE m SEMPRE URGENTE E ULTRA NECESSfRIO CONSTRUIR A PERCEPljO DE COMO A FAMqLIA ESTf SE SENTINDO FRENTE g SITUAljO .jO HESITAMOS NOSSO INVESTIMENTO MAIOR NESSE TIPO DE QUADRO m COM A REEDUCAljO DOS PAIS ,IDAR COM A FAMqLIA TODA FAZ PARTE DE NOSSO OFqCIO

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#ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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'ENTE QUE GOSTA DE GENTE 3E VOCo ESTf PERCEBENDO ESTA NOSSA CONVERSA ESTf NOS LE VANDO CADA VEZ MAIS PARA UM RUMO DECISIVO DEMONSTRAR A VO CoS LEITORES DESTE TEXTO INFORMAL E COLOQUIAL O QUANTO DEVE SER ALTO O NOSSO COMPROMETIMENTO COM ESSES ALUNOS O NOSSO VqNCULO DE EDUCADORES E PSICOPEDAGOGOS O EXTREMO GRAU DE COMPROMIS SO QUE TEMOS ¯ E PRECISAMOS REALMENTE TER ¯ COM NOSSA CLIENTELA ESCOLAR 1UANDO RECRUTAMOS PRO½SSIONAIS SABEMOS O QUE QUERE MOS MAIS MUITO MAIS DO QUE GENTE PREPARADA ESTUDIOSA COM IMPECfVEIS NqVEIS ACADoMICOS ¯ QUEREMOS DEDICAljO -UITAS VEZES m PURA ILUSjO ACHAR QUE SERf MELHOR CONTRATAR EDUCADORES COM UMA FORMAljO FANTfSTICA UM PREPARO DE FxLEGO )SSO m DE SUMA IMPORThNCIA NjO ESTAMOS NEGANDO -AS MELHOR -ELHOR MESMO m RECRUTAR GENTE QUE GOSTA DE GENTE )SSO TAMBmM PARECE vBVIO MAS NjO m MESMO 0RECISAMOS POR EXEMPLO DE PRO FESSORES DE MATEMfTICA MUITO BEM PREPARADOS MAS QUE GOSTEM DE ADOLESCENTE E ESTEJAM DISPONqVEIS INTERNAMENTE DENTRO DE SI

PARA UM INCANSfVEL TRABALHO DE INVESTIGAR E OBSERVAR O TEMPO TODO #ONCEITOS E OPERAlzES MATEMfTICAS PODEM SER TRABALHADOS EM IN{MEROS CONTEXTOS DIDfTICOS PLANEJADOS COMO NA QUADRA DE ESPORTES NAS AULAS DE CULINfRIA DE M{SICA .jO ESTAMOS EM UMA ESCOLA EM QUE OS PROFESSORES TRANSMITEM SEUS CONHECIMEN TOS APENAS DE FORMA CONVENCIONAL E EM SEGUIDA VjO EMBORA PARA CASA CORRIGIR PROVAS INCvLUMES INTACTOS EMOCIONALMENTE PROTEGIDOS E DESVINCULADOS .jO $E JEITO NENHUM b UMA ESCOLA EM QUE SE CONSTROEM VqNCULOS $E TAL FORMA QUE NEM m CONDIljO PRIMORDIAL QUE ESSES CANDIDATOS Jf TENHAM TRABALHADO COM EDUCAljO INCLUSIVA E DOMINEM ESSA VERTENTE / QUE NvS PRECISAMOS NO 'RAPHEIN m DE DISPONIBILIDADE AFETIVA -AIS #ONVERSANDO SOBRE )NCLUSjO

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DO QUE TUDO / ALUNO TEM DE SENTIR QUE VOCo ESTf SENDO VERDADEIRO

QUE O ESTf RESPEITANDO 3ENTIR QUE AQUELE ADULTO ESTf DISPONqVEL ¯ E QUE m POR ELE PELO ALUNO QUE O PROFESSOR ESTf FAZENDO TUDO / QUE PERSEGUIMOS m QUE O EDUCADOR SEJA SU½CIENTEMENTE SENSqVEL PARA SABER COLOCAR SE NO LUGAR DA CRIANlA E ASSIM ME LHOR AVALIf LA E COMPREENDo LA .ENHUM JOVEM NOS RESPEITA PELA HIERARQUIA POR VOCo COORDENAR A ESCOLA DIRIGIR O COLmGIO NADA DISSO RESPEITAM SE SENTEM O VqNCULO )SSO SE Df EM TODAS AS ESCO LAS DO MUNDO CLARO MAS EM INSTITUIlzES COMO O 'RAPHEIN ISSO ½CA MAIS PATENTE PORQUE m UMA CLIENTELA QUE PRECISA SER CUIDADA O TEMPO TODO b UMA CLIENTELA COM DI½CULDADES ¯ EM MAIOR OU MENOR GRAU ¯ DE PERCEBER O OUTRO DE RESPEITAR O OUTRO 5M PROFESSOR PRECISA ENTENDER O QUANTO m OBRIGATvRIO RECO MElAR SEMPRE 2EAVALIAR O TEMPO TODO b {TIL TER UM DIAGNvSTICO MmDICO OU PSICOLvGICO 3IM BASTANTE {TIL PORQUE NOS DARf PISTAS 3ABER QUE UM JOVEM TEM PROBLEMAS SEJA QUAL FOR O SEU DIAGNvSTI CO NOS LEVA A PENSAR SOBRE ISSO MAS OLHEM Sv O PERIGO Hf OS QUE BUSCAM FRENETICAMENTE POR UM DIAGNvSTICO E ACHAM QUE ESSE m O CAMINHO QUE ESSE m O MAPA DA MINA .jO m $IAGNOSTICAR NjO SIGNI½CA APENAS NOMEAR UM DIST{RBIO OU UMA DI½CULDADE b PRE CISO IR ALmM DESSA MERA DESCOBERTA DE PROBLEMAS 5M DIAGNvSTI CO DEVE SER ENCARADO COMO RELATIVO E TRANSITvRIO PELO PROFESSOR

QUE VAI RENDER MUITO MAIS SE CONTINUAR SEMPRE ³INVESTIGANDO´ O ALUNO COM SENSIBILIDADE AGUlADA PARA PERCEBER SE SUA INTER VENljO ¯ PLANEJADA ¯ AINDA ESTf FUNCIONANDO OU SE PRECISA SER REPLANEJADA REPENSADA %SSA ATITUDE PROATIVA DO EDUCADOR ¯ PLANEJAR ININTERRUP TAMENTE OS PASSOS SEGUINTES SEM MEDO DE REFORMULAR SUAS ATI VIDADES ¯ VALE MUITO MAIS DO QUE QUALQUER DIAGNvSTICO PRmVIO 3ENTENCIAR m SEMPRE UM RISCO 2OTULAR m CASTRADOR .EM SEMPRE

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A ESTRATmGIA PENSADA m A MAIS ADEQUADA 3ABER REPLANEJAR m QUE m O MAPA DA MINA -ANTER SE ATENTO &AZER QUANTAS REAVALIAlzES FOREM NECESSfRIAS POIS ELAS LEVARjO A NOVAS PROPOSTAS DE ATUA ljO QUE POR SUA VEZ EXIGIRjO OUTRO TIPO DE PLANEJAMENTO PARA AQUELE DETERMINADO ALUNO ¯ E ASSIM SUCESSIVAMENTE 5M LEMA A SER PERSEGUIDO ±2E PLANEJAR m PRECISO ²

$IFERENlA m .ESSA QUESTjO DOS DIAGNvSTICOS O SUBTEMA DA ³MEDICALIZA ljO´ COSTUMA VIR COM TUDO E PAIRAR IMPLACfVEL SOBRE AS CABElAS PENSANTES PRODUZINDO POLoMICAS E DEBATES SEM ½M .jO PODE MOS NOS ESQUECER DE QUE ATUAMOS EM UMA fREA EM QUE m MUITO FfCIL OCORRER UM FALSO DIAGNvSTICO 0OR ISSO ESSA DISCUSSjO SOBRE PRESCREVER REMmDIOS VIRA UM TEMA BEM DELICADO 1UANDO O DIAG NvSTICO ESTf CORRETO MEDICAMENTOS SjO MUITO NECESSfRIOS E UM RECURSO A MAIS 0ORmM SE FOR INADEQUADO ENTjO ESSA ³MEDICALIZA ljO´ PODE MAIS ATRAPALHAR DO QUE AJUDAR A MISSjO DOS EDUCADO RES QUE m A DE DESLOCAR O OLHAR DA ±DOENlA² PARA A ±DIFERENlA² %SSE OLHAR TODO ESPECIAL NA DIREljO DA INDIVIDUALIDADE DOS NOSSOS ESTUDANTES FAZ COM QUE CADA PROFESSOR SEJA MAIS DO QUE UM PROFESSOR 0RECISA TER UMA DISPONIBILIDADE INTERNA MAIOR DO QUE O NORMAL PARA ANALISAR ERROS DESCOBRIR LACUNAS E EQUqVOCOS QUE POSSAM IMPEDIR A FRUIljO DE CADA CONTE{DO ESPECq½CO !BRIR SE PARA O ALUNO SEM SE DESPEDAlAR OU SEJA SEM PERDER O FOCO

SEM SE DESORGANIZAR %MPRESTAR SE SEM SE PERDER ISTO m NjO CAIR NA ARMADILHA DO VqNCULO EXAGERADO GRUDADO E INFRUTqFERO SEU LUGAR m O DE EDUCADOR NjO O DE SUBSTITUTO DO PAI OU DA MjE 4AM BmM NjO PODE PENDER TOTALMENTE PARA O LADO DO ³FROUXO LIBERAL´

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AQUELE QUE m PERMISSIVO DEMAIS E QUE NjO CONQUISTA A CON½ANlA E O RESPEITO DE SEUS ALUNOS $ESENVOLVE SE PORTANTO UMA RELAljO TjO ESPECIAL ¯ COM LIMITES E CUIDADOS TjO ToNUES E FRfGEIS ¯ QUE COSTUMAMOS CHA MAR MAIS ADEQUADAMENTE DE 4UTORIA )SSO MESMO / PROFESSOR VIRA UM TUTOR POIS SUA MISSjO VAI ALmM DO TRABALHO ESCOLAR AM PLIANDO SE PARA VERTENTES COMO O ACONSELHAMENTO EDUCACIONAL

O APOIO AFETIVO O SUPORTE EMOCIONAL E AINDA MAIS ATUANDO COMO UMA ESPmCIE DE ORIENTADOR PARA TODA A FAMqLIA

3ABER IDENTI½CAR PEDIDOS DE AJUDA 5M PRO½SSIONAL DO 'RAPHEIN SABE POR EXEMPLO QUE AS ATI TUDES DA CRIANlA OU DO ADOLESCENTE ToM SEMPRE UM COMPONENTE NjO CONSCIENTE QUE m IMPORTANTqSSIMO / ALUNO MUITAS VEZES

½CA gS VOLTAS COM SUAS DORES ORIUNDAS DE SITUAlzES TRAUMfTI CAS Jf VIVIDAS NO SEIO DA FAMqLIA OU NO PRvPRIO AMBIENTE ESCOLAR E NjO CONSEGUE SAIR DO LUGAR NjO MOBILIZA SEUS INTERESSES SUA CRIATIVIDADE SEU PENSAMENTO .OSSOS MESTRES TUTORES SjO PREPA RADOS PARA LEMBRAR SE SEMPRE DISSO !PATIA AGRESSIVIDADE E AGITAljO SjO SINAIS DE DESCONFOR TO DO ALUNO SINALIZAlzES EFETIVAS 3jO PEDIDOS DE AJUDA !LUNOS DIFqCEIS 3IM EXTREMAMENTE -AS NjO ADIANTA REPRODUZIR O MES MO OLHAR ESTIGMATIZADO QUE A SOCIEDADE Jf CRUELMENTE DESTINA A TODOS ELES b PREFERqVEL COMPREENDER QUE SjO ALUNOS PARALISADOS EM SUA POSTURA DE INDISCIPLINA E ASSIM IMPEDIDOS DE VIVER SEU PLENO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO 0ORTANTO m IMPRESCINDqVEL QUE O PROFESSOR NjO VIVA AS ATITUDES INADEQUADAS DE SEUS ALUNOS COMO UM ATAQUE PESSOAL A SI $ESSA FORMA ESSE EDUCADOR PRO

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VAVELMENTE ½CARIA PARALISADO E OU COM SUA PERCEPljO E AljO COMPROMETIDA b PRIMORDIAL QUE PERCEBA ESSA ATITUDE INAPROPRIADA COMO UMA COMUNICAljO DO ALUNO DE QUE ALGO NjO VAI BEM 0ARTINDO DESSE PRESSUPOSTO AS AlzES TENDEM A SER MAIS ACERTADAS POIS BUSCAM A CONSTRUljO DE UM REPERTvRIO MAIS ADEQUADO E NjO APENAS A SIMPLES PUNIljO MESMO QUE ESTA SEJA UMA DAS CONSE QUoNCIAS DA ATITUDE DO ALUNO 0ARA LIDAR COM SITUAlzES DE CON¾ITO MAIS AGUDAS UM XINGAMENTO DE ALUNO UMA ATITUDE INDELICADA OU ATm UMA BRUTALIDADE FqSICA DENTRO DA SALA DE AULA UMA PIS TA POR EXEMPLO m OFERECER ATIVIDADES BASEADAS NA COOPERAljO

PARTICIPAljO INICIATIVA E CRIATIVIDADE TENTANDO INTEGRAR TODAS AS PARTES ENVOLVIDAS NA SITUAljO DE CON¾ITO E MANTENDO UMA ATITU DE DE MEDIAljO !½NAL Hf MUITO TEMPO A INDISCIPLINA PASSOU A INCORPORAR O COTIDIANO DAS ESCOLAS SEJA QUE ESCOLA FOR / DESA½O MAIOR m TRABALHAR ARDUAMENTE NO SENTIDO DE CRIAR UM VqNCULO AFETIVO COM OS NOSSOS ALUNOS E UM VqNCULO QUE SEJA O MAIS ESTREITO E INDIVIDUALIZADO POSSqVEL A TUTORIA 3v UM VqNCULO DESSA NATUREZA ¯ ESSE VERDADEIRO EXERCqCIO PARA A ARTE DE CONVIVER ¯ TERf A FORlA NECESSfRIA PARA CONSTRUIR OU RESGATAR NESSA JUVEN TUDE AS RELAlzES DE CON½ANlA E DE ADMIRAljO COM OS ADULTOS .jO m g TOA QUE COMO Jf COMENTAMOS ANTES UM ALUNO DO 'RAPHEIN

MESMO Jf GRADUADO CONTINUA NOS VISITANDO PERIODICAMENTE PARA PEDIR CONSELHOS DA VIDA PRfTICA EM QUE ½NALMENTE SE INSERIU b EXTREMAMENTE GRATI½CANTE PARA NvS SENTIRMOS QUE FO MOS CAPAZES DE PREPARAR ESSES JOVENS COM DI½CULDADES DE APREN DIZAGEM PARA A INSERljO NO MERCADO DE TRABALHO E NA VIDA EM SOCIEDADE b LINDO DEMAIS ¾AGRf LOS EM PLENO EXERCqCIO COMPE TENTE E AUTxNOMO DE SUAS ATIVIDADES b EMOCIONANTE Vo LOS CUI DAR DE SUA APARoNCIA AUTOESTIMA COMUNICAljO COM O MUNDO

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RELACIONAMENTOS EM GERAL b INCRqVEL CONSTATAR NELES A SEGURANlA PARA TOMAR DECISzES PARA PROSSEGUIR TRABALHANDO EM EQUIPE b DELICIOSO CONSTATAR EM NOSSOS ALUNOS O QUANTO RESGATARAM EN ½M E DEPOIS DE TANTO EMPENHO O PRAZER DE APRENDER %U POSSO %U APRENDO / QUE MAIS PODE QUERER UM EDUCADOR

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