da Meia-Noite
Mateus 25.6
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OUTUBRO DE 2006 • Ano 37 • Nº 10 • R$ 3,50
Chamada da Meia-Noite Publicação mensal Administração e Impressão: Rua Erechim, 978 • Bairro Nonoai 90830-000 • Porto Alegre/RS • Brasil Fone: (51) 3241-5050 Fax: (51) 3249-7385 E-mail: mail@chamada.com.br www.chamada.com.br Endereço Postal: Caixa Postal, 1688 90001-970 • PORTO ALEGRE/RS • Brasil Preços (em R$): Assinatura anual ................................... 31,50 - semestral ............................ 19,00 Exemplar Avulso ..................................... 3,50 Exterior - Assin. anual (Via Aérea) US$ 28.00
Índice Prezados Amigos
O Futuro dos Estados Unidos e da Europa à Luz do Apocalipse
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Fundador: Dr. Wim Malgo (1922-1992) Conselho Diretor: Dieter Steiger, Ingo Haake, Markus Steiger, Reinoldo Federolf Editor e Diretor Responsável: Ingo Haake Diagramação & Arte: Émerson Hoffmann INPI nº 040614 Registro nº 50 do Cartório Especial
Rute - Um Troféu da Graça de Deus
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Do Nosso Campo Visual
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Edições Internacionais A revista “Chamada da Meia-Noite” é publicada também em espanhol, inglês, alemão, italiano, holandês, francês, coreano, húngaro e cingalês. As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos autores. “Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí ao seu encontro” (Mt 25.6). A “Obra Missionária Chamada da Meia-Noite” é uma missão sem fins lucrativos, com o objetivo de anunciar a Bíblia inteira como infalível e eterna Palavra de Deus escrita, inspirada pelo Espírito Santo, sendo o guia seguro para a fé e conduta do cristão. A finalidade da “Obra Missionária Chamada da Meia-Noite” é:
• A espiral de Romanos 1 - 17
1. chamar pessoas a Cristo em todos os lugares; 2. proclamar a segunda vinda do Senhor Jesus Cristo; 3. preparar cristãos para Sua segunda vinda; 4. manter a fé e advertir a respeito de falsas doutrinas Todas as atividades da “Obra Missionária Chamada da Meia-Noite” são mantidas através de ofertas voluntárias dos que desejam ter parte neste ministério.
Aconselhamento Bíblico • Sábado ou domingo?
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dias de Congresso, permitamos que o Senhor nos equipe e renove nossas forças ao voltarmos nossos corações a Ele e ao ouvirmos o que a Sua Palavra tem a nos dizer. Temos uma promessa maravilhosa do Senhor: “...bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam” (Lc 11.28)! Bemaventurados significa felizes. Somos realmente felizes quando ouvimos a Palavra de Deus em abundância e a guardamos. Mas na prática o que significa “guardar”? A parábola do semeador nos fornece a resposta: “A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança” (Lc 8.15). Se olharmos para dentro de nós, talvez nos sintamos desanimados ou desesperados, pois onde está o fruto em nossas vidas? Em contrapartida, nos ocuparemos de forma consciente com a “Realidade da Profecia”, e queremos contar com o poder divino da Palavra que pode transformar nossos corações. Essa semente da Palavra é espírito e vida! “Não é a minha palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que esmiúça a penha?” (Jr 23.29). Confessemos com o salmista: “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti” (Sl 119.11). Se o Senhor e Sua Palavra preencherem nosso coração, o pecado e o mundo com seus prazeres passageiros não terão espaço ali. Por isso, dias de congresso são etapas preciosas e muito úteis em nossa caminhada com o Senhor. Oremos para que a Palavra de Deus que iremos ouvir produza muito fruto em nossas vidas e nas vidas daqueles que irão ouvir ou ler em casa as mensagens gravadas ou impressas. “Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11). Saudações cordiais, Dieter Steiger
Remessa a partir de 30/11/2006.
Neste mês de outubro a Chamada da MeiaNoite estará realizando o VIII Congresso Profético em Poços de Caldas/MG. Ao pensar nesse evento, fui lembrado do duplo elogio que o Senhor glorificado fez à igreja de Filadélfia: “...guardaste a minha palavra... Porque guardaste a palavra da minha perseverança” (Ap 3.8,10). Guardar a Palavra do Senhor não era fácil naquele tempo, e hoje também não é. Mas esses cristãos se agarravam firmemente a seu Senhor e à Sua Palavra. Quem se firma em Deus terá sua vida direcionada pelo que Ele diz. Nada conseguia demover os cristãos de Filadélfia dessa postura firme de guardar a palavra do Senhor. Imperturbável e pacientemente seguiam pelo caminho estreito em direção ao seu maravilhoso alvo! Assim como o Senhor Jesus perseverou e sofreu a fim de consumar a obra da Salvação e glorificar o Pai aqui na terra, esses cristãos primitivos também perseveraram pacientemente, “olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus” (Hb 12.2). “A Palavra da minha perseverança...” Essa expressão encontrada no livro do Apocalipse foi usada pelo Senhor elevado, que espera à destra de Deus até que haja entrado a plenitude dos gentios (veja Rm 11.25) e até que Deus, o Pai, cumpra Sua promessa de “colocar os Seus inimigos debaixo dos Seus pés” (veja Sl 110.1). Essa é a esperança viva, a real espera do pequeno rebanho. É o que ansiamos ver e é no que nos firmamos, ainda que os acontecimentos ao nosso redor parecem provar exatamente o contrário. Podemos aprender com o exemplo dos cristãos de Filadélfia, bem como dos de Tessalônica, dos quais o apóstolo Paulo escreveu que lembrava continuamente, diante de nosso Deus e Pai, o que eles tinham demonstrado: “o trabalho que resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e a perseverança proveniente da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Ts 1.3, NVI). Naquela época os cristãos passavam por perseguição e desprezo, e havia o perigo do cansaço interior, da acomodação e da tentação de escolher o caminho mais confortável. Talvez você esteja na mesma situação. É bem verdade que vivemos em um país com liberdade de culto, mas o desprezo e a discriminação dos discípulos de Jesus está aumentando. Zombadores dizem: “O que houve com a promessa da sua vinda?” (2 Pe 3.4, NVI). Isso faz com que a oração do apóstolo seja tão atual para nós: “Ora, o Senhor conduza o vosso coração ao amor de Deus e à constância de Cristo” (2 Ts 3.5). Portanto, também oremos uns pelos outros e, durante os
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Será que, no futuro, os Estados Unidos terão que abdicar de sua posição de hegemonia no mundo a favor da Europa, passando ao nível geral de todas as nações? Será que nessa situação se levantará um novo governo mundial dentre os povos, dando origem a uma ordem mundial totalmente nova?
O fundamento desta mensagem vem de dois textos bíblicos: “O segundo anjo tocou a trombeta, e uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar, cuja terça parte se tornou em sangue, e morreu a terça parte da criação que tinha vida, existente no mar, e foi destruída a terça parte das embarcações” (Ap 8.8-9). “Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés
como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta” (Ap 13.1-3). A exposição que segue corresponde ao conhecimento que tenho atualmente, sem a pretensão de saber tudo. Farei uma interpretação da profecia bíblica que deve ser encarada como tentativa de indicar rumos, mas que podem transcorrer de forma diferente em seus detalhes. Uma vez que as expressões proféticas da Bíblia são muito complexas, e tendo em vista as limitações humanas, nossas interpretações só podem ser “em parte”. A melhor interpretação sempre será o próprio cumprimento da profecia, e este ocorrerá com certeza.
Naturalmente, também estou consciente de que esta avaliação dos fatos não se enquadra de forma alguma na cosmovisão política atual. Mas esse é justamente o aspecto maravilhoso na profecia bíblica: que Deus está acima de toda imaginação e política humanas. Assim, aliás, também foi na época do Império Babilônico: quando este se encontrava em seu apogeu, os profetas de Deus já anunciavam a sua queda, que então se aproximou rapidamente (veja Dn 5).
A dificuldade em distinguir entre interpretação literal e simbólica Não é fácil encontrar uma chave que nos indique quais expressões do livro de Apocalipse devem ser interpretadas literalmente, e quais
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simbolicamente. Muitas coisas são, sem sombra de dúvida, de natureza simbólica. Com essa afirmação não diminuímos em nada a concepção da total inspiração da Bíblia e da validade absoluta de todas as suas declarações. A seguir, alguns exemplos da Sagrada Escritura: • No primeiro capítulo do Apocalipse, o Senhor Jesus é descrito como tendo “os olhos, como chama de fogo”, com pés “semelhantes ao bronze polido”, Sua voz “como voz de muitas águas”, e afirma-se que de Sua boca “saía-lhe uma afiada espada de dois gumes” (Ap 1.14-16). Certamente essa visão ilustra alegoricamente a glória suprema do Senhor Jesus, que literalmente impõe respeito e veneração. Não se deve entender, a partir desse texto, que o Senhor glorificado tenha, realmente, pés de bronze, ou que de Sua boca saia uma espada (veja Ct 5.10-16). • Em Apocalipse 12.1, João vê uma mulher “vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça”. Os cristãos que crêem na [veracidade da] Bíblia sabem que essa mulher é um símbolo do povo de Israel (doze tribos). Não se crê, literalmente, que tal mulher habita no céu. O mesmo acontece com a “meretriz Babilônia” em Apocalipse 17, que simboliza o cristianismo apóstata, e com a “noiva do Cordeiro” em Apocalipse 19, que é uma figura para simbolizar a Igreja.1 • Com a leitura de Apocalipse 13.1, que faz menção de uma monstruosa besta que emerge do mar para governar a terra, certamente ninguém chegará à conclusão de que se trata de um animal real com dez chifres e sete cabeças. Antes, trata-se do caráter do último governo mundial e de seu governante, que é apresentado como repugnante e bestial.
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• Da mesma forma, não será literalmente uma pedra que cairá do céu (Dn 2) para destruir os reinos terrenos. Trata-se de um símbolo que representa a volta de Jesus, que virá do céu para aniquilar o governo mundial do Anticristo e erigir o Seu próprio reino.
A chave para a compreensão correta Como podemos empregar da melhor forma a chave para a distinção entre profecia literal e simbólica? Quanto a isso, devemos ter em mente os seguintes pontos: • Muitas vezes, o esclarecimento de um certo termo bíblico é dado no próprio texto, ou então o significado é deduzido do contexto da passagem. • Outras vezes, um símbolo é indicado por expressões como “Vi que era semelhante a...” (Ap 13.2), ou, então, está dito diretamente “Viu-se grande sinal no céu...” (Ap 12.1). • Em outros casos, passagens paralelas indicam que se trata de sentido figurado, ou seja, de um símbolo. Temos que lembrar sempre o que o contexto e outras passagens das Escrituras têm a dizer sobre o assunto. Vamos considerar esses pontos na exposição do tema.
A montanha que cai no mar Em Apocalipse 8.8-9 lemos: “O segundo anjo tocou a trombeta, e uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar, cuja terça parte se tornou em sangue, e morreu a terça parte da criação que tinha vida, existente no mar, e foi destruída a terça parte das embarcações”. Fritz Rienecker, o editor do “Lexikon zur Bibel”,2 afirmou: “As expressões apocalípticas, além de seu
significado literal, têm sempre um significado simbólico”. Concordo com ele. Portanto, na exposição do texto citado acima, além do significado literal, eu gostaria de ressaltar o sentido simbólico. Ao fazê-lo, veremos que essa maneira de proceder tem justificativa.
A comparação João vê ser lançada no mar “uma como que grande montanha”. Com isso, ele não queria dizer que via uma montanha ardente, mas algo que parecia assim. Além disso, chama a atenção que esse monte não cai do céu, mas simplesmente é dito que “uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar”. Portanto, pode ser descartada a hipótese de que se trate simplesmente de um meteorito. Será que esses versículos indicam que o acontecimento é um sinal simbólico?
Os paralelos Ao longo de toda a Bíblia é perfeitamente normal o emprego da figura de uma montanha para descrever um governo mundial, um poder político, uma autoridade ou um soberano. Montes simbolizam as colunas da estrutura do universo. • Assim, o reino vindouro de Cristo e Seu governo são descritos como uma montanha que enche toda a terra (Dn 2.35,44-45). • O poder de Seir, em Edom (Jordânia), também é descrito como um monte: “Assim diz o SENHOR Deus: Eis que eu estou contra ti, ó monte Seir, e estenderei a mão contra ti, e te farei desolação e espanto” (Ez 35.3). • Da mesma forma, o poder de Samaria é encarado como um monte dos povos: “Ai dos que andam à vontade em Sião e dos que vivem sem receio no monte de Samaria, homens notáveis da principal
das nações, aos quais vem a casa de Israel!” (Am 6.1). • Em Zacarias 4.7, cada potência que se levanta contra Jerusalém é descrita como um monte: “Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina”. • No tempo do fim, o monte de Jerusalém será transformado em sede de governo do Senhor, e todos os outros montes (potências) serão aplainados: “Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do SENHOR será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos. ...Porque o Dia do SENHOR dos Exércitos será contra todo soberbo e altivo e contra todo aquele que se exalta, para que seja abatido... contra todos os montes altos e contra todos os outeiros elevados” (Is 2.2,12,14; veja também Is 40.4; 41.15; Sl 46.2; Lc 3.5). Montes também são a mais alta representação da potência política, de estabilidade e solidez, na qual o ser humano confia e em que se apóia. No tempo do fim, justamente essa solidez entrará em colapso. O livro do Apocalipse descreve como, no tempo do fim, a ira de Deus fará com que todas as seguranças deste mundo sejam abaladas e naufraguem. O ser humano terá de reconhecer que não existe nenhuma segurança longe de Deus, e que todas as certezas erigidas sem Deus irão desabar uma após a outra, como num jogo de dominó. Existe apenas uma rocha segura: Jesus Cristo! Grande parte da geração jovem de hoje já foi atingida pela insegurança, o que fica evidente no seguinte relato de um jornal: “Aumentam os problemas psíquicos em crianças e jovens”. Para uma parcela crescente da juventude, a vida não vale mais a pena; pelo contrário, ela representa uma ameaça.
Cada vez mais crianças e jovens defrontam-se com problemas emocionais. Manias, depressão e suicídio na idade jovem não são mais temas que atingem apenas uma parcela da população. Os pais se encontram sobrecarregados com esses problemas, os jovens nem sequer sabem como prosseguir – para eles, a vida torna-se uma ameaça”.(3)
Segurança abalada Voltemos à segurança totalmente abalada no tempo do fim. Em minha percepção, também a expressão em Apocalipse 6.12-17 tem um significado simbólico: “Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue, as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes, e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar. Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo
livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?” Aqui temos uma visão de como a ira do Cordeiro tem seu início (v. 17). Como se trata apenas do começo da ira (os sete selos serão abertos), e ainda não da volta imediata de Jesus Cristo, esses juízos são de natureza simbólica. Mais tarde, por ocasião de Sua volta, eles ocorrerão literalmente (Mt 24.29-30). • O terremoto (“...sobreveio grande terremoto”) aponta para o fato de que no tempo do fim será abalado tudo o que firmava a convivência humana até esse ponto. • As estrelas do céu servem para orientação. Quando o sol escurece, isso significa que não há mais luz. O homem tornar-se-á espiritualmente cego. A época de Tribulação que está pela frente trará efeitos catastróficos, especialmente no mundo ocidental, o chamado Ocidente cristão. Não creio que após o Arre-
As estrelas do céu servem para orientação. Quando o sol escurece, isso significa que não há mais luz. O homem tornar-se-á espiritualmente cego. A época de Tribulação que está pela frente trará efeitos catastróficos.
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A introdução do euro deixou o mundo admirado.
batamento da Igreja, na época em que irromperá a Tribulação, será fácil converter-se a Jesus. A Bíblia afirma em 2 Tessalonicenses que Deus enviará trevas e cegará os olhos justamente daqueles que desprezaram e rejeitaram a verdade “para darem crédito à mentira” (2 Ts 2.9-12). A menção ao fato de que a lua se tornará em sangue indica a ocorrência de guerras. A guerra se espalhará neste mundo, ainda no início da Tribulação. As estrelas que caem do céu mostram que não há mais nenhum portador de esperança. E a descrição do céu sendo enrolado como um pergaminho indica que no tempo do fim será perdida toda orientação. Caos e terror reinarão, os governantes perderão seu poder, autoridades espirituais e morais serão destituídas de todo significado, e a justiça falhará. O começo do desenvolvimento desses sinais já se mostra com clareza cada vez maior. Werner Weidenfeld (da Fundação Bertelsmann) descreve exemplarmente a nossa época como “a nova era da insegurança”.4 Nossos veículos de comunicação falam
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continuamente de tópicos como crise de confiança, desastres econômicos, guerras, rumores de guerras, conflitos em todas as partes da terra, temor pelo desemprego, instabilidade política, corrupção, imoralidade e terrorismo crescentes. Tudo isso são indicações claras que apontam na direção da ruína geral.
Serão realmente estrelas que cairão sobre a terra? Em Apocalipse 6.13 lemos: “...as estrelas do céu caíram pela terra...”. Comparemos esse texto bíblico com Daniel 8.10: “Cresceu até atingir o exército dos céus; a alguns do exército e das estrelas lançou por terra e os pisou”. Isso aconteceu literalmente? Não! Pelo contrário, Antíoco Epifânio, em sua época, “pisou” – quer dizer, matou – grandes líderes e pessoas portadoras de esperança do povo judeu. Esse rei é uma prefiguração do Anticristo e sua maneira de agir nos últimos dias antes da volta de Cristo. Em Apocalipse 12.1, Israel é comparado a uma mulher vestida do sol, tendo a lua sob seus pés e, sobre a cabeça, uma coroa com
doze estrelas. Isso representa as doze tribos de Israel. O que pretende o Anticristo no tempo do fim? Ele deseja aniquilar o fundamento do povo judeu, como que “derrubando os patriarcas do céu”. Ele quer aniquilar o povo judeu bíblico, quer afastá-lo do plano de salvação. Ele irá arrancar as “estrelas” do céu, e as “estrelas”, em parte, “cairão do céu”, pois o povo judeu, durante a Grande Tribulação, também passará por trevas, embora Deus ainda lhe conceda graça em meio a tudo isso. O próprio Senhor Jesus é descrito na Bíblia como a brilhante “estrela da manhã” (2 Pe 1.19; Ap 22.16), e como o “sol da justiça” (Ml 4.2).
Por que se implorará aos montes e rochedos? Após a abertura do sexto selo, a humanidade implorará aos montes e rochedos: “Caí sobre nós e escondeinos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?” (Ap 6.16-17). Isso quer nos dizer que a humanidade buscará proteção junto a potências terrenas, mas não mais a encontrará. Todos os “montes‘, todos os sistemas, leis e organizações humanistas, sejam de natureza política, militar ou econômica (por exemplo, a ONU, a OTAN, etc.), desmoronarão e não poderão mais oferecer nenhuma proteção. Nenhum poder terreno poderá ocultar ou proteger o ser humano da ira de Deus. A humanidade vacilante buscará segurança e se abrigará nesses sistemas humanos e terrenos, mas na hora da necessidade tudo se revelará como teoria e não proporcionará nenhuma proteção no dia do Senhor (veja Is 2.10; Os 10.8; Lc 23.30). Tudo isso já está a caminho: nesse sentido, a grande maioria das
nações encontra-se altamente endividada. Procura-se tapar um buraco com dinheiro emprestado, e assim será até que não haja mais saída.
Uma potência mundial cai Quando, no fim dos dias, algo semelhante a um monte em chamas for lançado ao mar, isso parece indicar que, nos dias vindouros, uma potência mundial entrará em colapso e cairá, para dar lugar a outra. “O segundo anjo tocou a trombeta, e uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar, cuja terça parte se tornou em sangue” (Ap 8.8). Sobre esse assunto, Benedikt Peters escreveu: “O monte incandescente representa uma grande potência que vai a pique”.5 W. Scott comenta: “O fato desse monte estar em chamas significa que Deus usará essa potência para exercer juízo”.6 Da mesma forma o interpreta W. J. Ouweneel, que vê no monte uma grande potência mundial, que, no entanto, não pode ser o Império Romano.7 O profeta Jeremias deixa evidente que isso não é de forma alguma improvável. Ele descreve o Império Babilônico como um monte que arde em chamas e perde o seu poder: “Eis que sou contra ti, ó monte que destróis, diz o SENHOR, que destróis toda a terra” (Jr 51.25a). Babilônia foi primeiramente empregada como instrumento do juízo de Deus sobre as nações, mas também para julgamento sobre o povo judeu. Os babilônios, no entanto, exageraram. Por assim dizer, eles ultrapassaram os limites colocados por Deus. Assim, finalmente o juízo de Deus veio também sobre eles: “...estenderei a mão contra ti, e te revolverei das rochas, e farei de ti um monte em chamas... O mar é vindo sobre Babilônia,
coberta está com o tumulto das suas ondas” (Jr 51.25b,42). Se no Antigo Testamento, numa expressão apocalíptica, se interpreta o império mundial da época, Babilônia, como um monte em chamas que é lançado ao mar e depois equiparado ao mar de povos, ou seja, aos povos do mundo (deixando de ser o monte mais elevado), esse não poderia ser o caso em Apocalipse 8.8-9? Esse paralelo certamente não se encontra em vão na Bíblia! O que parece uma grande montanha “arde em chamas” (Ap 8.8). Isso significa que, por meio dessa potência, Deus exercerá juízo no mundo. Assim, a “terça parte se tornou em sangue”. Muitos comentaristas, apoiando-se em Jeremias 15.9, afirmam que essa é uma referência figurada à guerra.
A queda dessa potência mundial...
É muito interessante que, na Bíblia, a “abundância do mar” também significa “a riqueza das nações”: “porque a abundância do mar se tornará a ti, e as riquezas das nações virão a ter contigo” (Is 60.5). Portanto, é bem provável que, com a queda dessa potência mundial também se perderá um terço da economia mundial, do comércio, da comunicação e das riquezas globais. Como resultado, incontáveis pessoas perderão seu meio de subsistência e sua vida. Com reservas, perguntamo-nos:
Poderia a figura do monte referir-se aos Estados Unidos? Na atualidade, sem dúvida os Estados Unidos da América representam o “monte” que se eleva acima de todos os outros montes, ou seja, das nações. Diante do poder dos Estados Unidos, todas os outros povos são como planícies. Mas, essa situação permanecerá assim? Não afirmo que os Estados Unidos cairão completamente, mas talvez perderão sua supremacia, tendo
...terá conseqüências fatais para a maior parte da população do mundo: “...e morreu a terça parte da criação que tinha vida, existente no mar, e foi destruída a terça parte das embarcações” (Ap 8.9). O “mar” também é uma figura emprePor meio da expansão para o Leste em maio de 2004, gada para represenhouve um acréscimo de cerca de 75 milhões de pessoas à União Européia. tar as nações (mar dos povos); ele é inquieto, sempre está em movimento (Sl 125.2-5; Is 17.1213; Ez 26.3; Dn 7.2-3; Ap 13.1; 17.1-15). O monte cai de sua posição firme para dentro do mar inquieto de um mundo turbulento, causando efeitos catastróficos sobre toda a vida na terra.
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11 de setembro de 2001 – O dia que mudou o mundo: “Como Roma, a antiga potência mundial, há dois mil anos, assim os Estados Unidos dominam hoje o planeta, contando com trinta grandes bases militares espalhadas pelo mundo. Entretanto, o Império Romano fracassou em sua expansão imperial ao ter que manter subjugados, em muitas frentes e ao mesmo tempo, os povos germânicos, os persas e outros bárbaros...” (Der Spiegel).
que reparti-la ou entregá-la às demais nações do mundo. O monte se erguia bem alto acima do mar por algum tempo, firme e grande como um império. No entanto, foi lançado ao mar e tomado pelas nações ou nivelado ao restante dos povos. Provavelmente isso não acontecerá antes do Arrebatamento da Igreja. Os Estados Unidos da América, como potência mundial, poderiam ser um instrumento do juízo de Deus sobre o mundo, mas também poderiam fracassar nessa tarefa. Essa nação se encontra, como é do conhecimento geral, envolvida numa guerra no Iraque. Os Estados Unidos também se encontram em conflito com a Coréia do Norte e o Irã. A ameaça do terrorismo está presente de forma constante e real. Há cheiro de guerra no ar! Uma reportagem na revista alemã Der Spiegel me impressionou: “Como Roma, a antiga potência mundial, há dois mil anos, assim os Estados Unidos dominam hoje o
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planeta, contando com trinta grandes bases militares espalhadas pelo mundo. Entretanto, o Império Romano fracassou em sua expansão imperial ao ter que manter subjugados, em muitas frentes e ao mesmo tempo, os povos germânicos, os persas e outros bárbaros... A participação dos Estados Unidos na produção mundial representa atualmente pouco menos de um terço...”.8 Podemos imaginar o que significaria para a humanidade se o poder dos Estados Unidos entrasse em colapso. Teríamos então uma crise financeira de extensão jamais vista! Apesar disso, devemos lembrar que, de qualquer forma, Deus continua no comando, pois Ele “multiplica as nações e as faz perecer; dispersa-as e de novo as congrega” (Jó 12.23). Ele remove montanhas “sem que saibam que ele na sua ira os transtorna” (Jó 9.5). Repito: uma montanha não tem consciência de nada; portanto, a Bíblia deve estar se referindo a algo diferente.
A besta que surge do mar “Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia... Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta” (Ap 13.1,3). Da massa inquieta dos povos – agitada política e socialmente – ergue-se um último governo mundial, que precede a volta de Jesus. Seria possível que • os Estados Unidos da América terão que ceder sua supremacia no mundo à Europa, nivelando-se ao mar dos povos, e • que, a partir dessa situação, se erguerá, de entre o mar dos povos, um novo governo mundial, e que
assim se chegará a uma real nova ordem mundial?
Todo o mundo ficará admirado com essa besta A razão é que sua ferida mortal será curada e ela será despertada para nova vida. Assim se descreve o renascimento de um governo mundial (Roma), que havia acabado, mas que ressurgirá e, no fim dos dias, governará novamente a terra. O mundo não ficaria admirado diante do poderio dos Estados Unidos, pois eles já são uma potência mundial. Além disso, essa nação não esteve morta para depois ressurgir. Se, no entanto, entrasse em cena uma potência mundial totalmente nova, semelhante a uma que já existiu, então o mundo todo ficaria estupefato. Nos Estados Unidos há uma admiração em relação à Europa. Realmente, o que aconteceu na Europa após a Segunda Guerra Mundial é empolgante: • Dos destroços da Europa ergueu-se o fundamento para a União Européia; • De uma Europa desunida, cujos povos guerreavam uns contra os outros durante séculos, nasceu uma união ímpar de comércio, de paz e de liberdade democrática; • A introdução do euro deixou o mundo mais uma vez admirado. Essa moeda até mesmo superou o valor do dólar norte-americano. Um ano antes ninguém acreditava que isso fosse possível; • A empresa européia Airbus já superou a fabricante americana de aviões Boeing no número de encomendas de novas aeronaves; • A Europa parece crescer incessantemente. O que era impensável há uma década, torna-se repentinamente realidade: o envio de tropas européias a regiões de conflito e a expansão em direção ao Leste. Por meio dessa expansão, de uma só
vez, houve um acréscimo de cerca de 75 milhões de pessoas à União Européia em maio de 2004.
Isso não é de admirar? Numa reportagem a respeito da expansão da Europa em direção ao Leste a revista Der Spiegel registrou o seguinte: O Velho Mundo se renova. Uma potência mundial encontra-se em processo de formação. Setenta e cinco milhões de novos cidadãos europeus... na União Européia de 25 membros vivem 451 milhões de pessoas, num território de quatro milhões de quilômetros quadrados. A gigantesca economia – com 9.200 bilhões de euros, seu Produto Interno Bruto é quase tão grande como o dos Estados Unidos – possivelmente mudará seu status de anão político, e um dia terá constituição própria, como já possui moeda própria, e seu próprio exército será o braço armado de uma política de segurança externa conjunta... Finalmente estão surgindo os “Estados Unidos da Europa”, dos quais Winston Churchill ousou falar em meio aos escombros do continente destruído ainda em 1946.9
Será possível que, no futuro, os Estados Unidos perderão sua supremacia isolada? Desse modo, um terço da economia mundial seria prejudicada. Será que, por intermédio da decadência da América, a Europa se fortalecerá na forma de um “Império Romano reavivado”? De qualquer forma, quero frisar que a futura potência mundial não se limitará à Europa, mas também incluirá a ONU (Ap 6.2) e, assim, igualmente os Estados Unidos, porém não mais no papel de única potência mundial, como acontece na atualidade. No tocante à guerra no Iraque, o Dr. Immanuel Wallerstein já opina-
va: “Essa guerra abalará o mundo árabe, bem como a América, e acelerará a separação entre a Europa e os Estados Unidos”.10 Outra afirmação de pesquisadores sobre o futuro merece ser citada: Se os terroristas tiverem sucesso em outros atentados seAtualmente, os EUA representam pouco menos de um terço da economia mundial. melhantes aos do 11 de setembro no Ocidente, teremos a ameaça de completa bancarrota de grandes segmentos em direção ao tempo do fim estão da economia... Uma guerra contra o em curso e vão aumentando sua veterrorismo, prolongada e possivelmen- locidade. te com grandes prejuízos, poderia ter Depois que a última besta emercomo conseqüência a separação entre giu do mar, Daniel viu o Filho do os Estados Unidos e a Europa, que homem vindo nas nuvens do céu papassaria a formar um novo bloco com ra erigir um reino mundial, semea China e outros países da Ásia. Des- lhante a um monte que preenche tose modo, e também porque os investi- da a terra (Dn 2 e 7). Todos os dores preferirão empregar seu dinhei- acontecimentos neste mundo se diriro na Europa ou na Ásia, os Estados gem para esse evento mundial maior. Unidos perderão seu papel hegemôni- Por isso todos nós devemos, de forco no mundo.11 ma imediata e consciente, orientar nossa vida para esperar o Senhor JePara a Europa ainda falta o sus Cristo, que está voltando!
“homem de confiança” Ele deverá possuir o carisma, a grandeza e o poder para controlar o mundo. Em relação ao crescimento da Europa, especialistas também advertem que sua ampliação trará ameaças por meio de grupos de mafiosos e corrupção generalizada, podendo levar ao caos, de tal forma que a Europa poderá tornar-se ingovernável e impossível de ser supervisionada. Em conseqüência disso, um presidente único poderia oferecer a solução dos problemas. No entanto, uma coisa já sabemos hoje: os desenvolvimentos
Nosso Senhor vem – estamos preparados? Em Apocalipse 22.16-17 lemos: “Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã. O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida”. As profecias no livro do Apocalipse foram registradas para a orientação da Igreja de Jesus, para que ela compartilhe com o mundo o que Deus está por fazer.
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• Vivamos direcionados sente e para a eternidade nos é oferecida apenas pela Rocha que se ao Arrebatamento! • Tenhamos a mesma chama Jesus Cristo. Apenas nEle mentalidade de Jesus (Fp encontramos verdadeira proteção. Somente diante dEle desaparece o 2.5-8)! • Sejamos sóbrios e não temor do futuro. Unicamente nEle nos deixemos envolver pelo encontramos segurança em meio a perigo dos espíritos entu- toda insegurança! Aquele que, por meio da conversiastas e fanáticos do tempo são e do novo nascimento, tornoudo fim! • Coloquemos nossa se propriedade do Filho de Deus, confiança unicamente na pode clamar juntamente com o salgraça de Deus como funda- mista e com o profeta Isaías: “Portanto, não temeremos ainda que a termento de nossa vida! • Sejamos obedientes ao ra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares” (Sl 46.2). “Porque Senhor! • Não nos amoldemos às os montes se retirarão, e os outeiros secobiças deste mundo, que rão removidos; mas a minha miseritão rapidamente tentam do- córdia não se apartará de ti, e a alianA “brilhante estrela da manhã” aponta para a minar-nos por meio da tele- ça da minha paz não será removida, volta de Jesus para a Sua Igreja enquanto o visão, da literatura, do di- diz o SENHOR, que se compadece de “Sol da justiça” significa o retorno de Jesus para Seu povo, Israel. nheiro, de falsos alvos e de ti” (Is 54.10). Não estamos destinados a desaoutras coisas semelhantes! • Retiremos nossos olhos parecer juntamente com este munMas as profecias também servem de tudo aquilo que possa sujar nos- do, mas a encontrar segurança etercomo alerta para a preparação para sa consciência! na junto a Jesus e a transmitir a ouo Arrebatamento que está às portas. • Distanciemo-nos de tudo o que tros a mensagem da salvação. A “brilhante estrela da manhã” pode nos levar ao erro! Notas: aponta para a volta de Jesus para a • Tiremos de nossa vida tudo o 1. Na versão de Almeida, Revista e Atualizada, 2ª edição, consta “esposa”. Sua Igreja enquanto o “Sol da justi- que pode impedir a nossa santifica2. Trata-se de um dicionário bíblico. ça” significa o retorno de Jesus para ção! 3. Uster und Züri Oberland Nachrichten, 23/12/2002. Seu povo, Israel. • Sejamos santos em todo o nos4. Topic 8/2002. Ao longo de toda a nossa vida, so procedimento (não apenas 80% 5. Benedickt Peters, Geöffnete Siegel, p.82. 6. W. Scott, Was die Bibel lehrt, p.258. somos chamados a preparar-nos pa- ou 95%, mas 100%)! 7. W.J. Ouweneel, Das Buch der Offenbara a volta de Jesus. Pedro escreve: rung, p.268. 8. Der Spiegel, 36/2002. “Por isso, cingindo o vosso entendi9. Der Spiegel, 50/2002. mento, sede sóbrios e esperai inteira- Em todo o universo 10. Junge Freiheit, 37/2002. mente na graça que vos está sendo tra- existe apenas 11. Topic, 8/2002. zida na revelação de Jesus Cristo [o um lugar Arrebatamento]. Como filhos da obe- seguro diência, não vos amoldeis às paixões Abrigos de Recomendamos os livros: que tínheis anteriormente na vossa ig- p r o t e ç ã o norância; pelo contrário, segundo é contra a rasanto aquele que vos chamou, tornai- dioatividade vos santos também vós mesmos em todo existem em grande núo vosso procedimento” (1 Pe 1.13-15). Nesses versículos encontramos mero. No enadmoestações práticas para cada tanto, a verum de nós, individualmente, as dadeira seguPedidos: 0300 789.5152 quais eu gostaria de formular como rança para o www.Chamada.com.br tempo preapelos:
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ara alguém familiarizado com a Lei do Antigo Testamento, na genealogia listada em Mateus 1.5 aparece um nome meio fora de contexto – falamos de Rute, uma mulher moabita, pois está escrito que “Salmom gerou de Raabe a Boaz; este, de Rute, gerou a Obede; e Obede, a Jessé”. Segundo padrões meramente legais, Rute representava uma séria ruptura na linhagem do Messias judeu. Pelos padrões divinos, porém, ela é um magnífico troféu da soberania e da graça de Deus.
A história de Rute é contada no Antigo Testamento, no livro que leva seu nome. Durante um dos períodos mais desolados da história de Israel – a época dos juízes, quando “cada um fazia o que achava mais reto” (Jz 21.25) – Rute distingue-se como uma mulher caracterizada por doce humildade, movida por uma fé singela e infantil. Como jovem gentia foi com sua sogra Noemi para a Terra Prometida e deixou uma descendência que inclui seu bisneto Davi, o salmista mais querido de Israel, e o maior filho do povo judeu, que é Jesus, o Rei dos reis e Senhor dos senhores. A história de Rute começa em Rute 1.1: “Nos dias em que julgavam os juízes, houve fome na terra; e um homem de Belém de Judá saiu a habitar na terra de Moabe, com sua mulher e seus dois filhos”. Deus enviava fome somente em épocas de juízo. Tentando escapar da penúria, Elimeleque, acompanhado de sua esposa Noemi e de seus dois filhos, Malom e Quiliom, foi para onde a Lei o proibia de ir – a uma terra pagã, onde veio a falecer. Seus filhos casaram com mulheres moabitas com quem não tiveram descendentes, e também morreram no estrangeiro. Noemi, já velha e sentindo-se desamparada, decidiu que era hora de voltar para casa, para sua pátria Israel.
Suas duas noras Orfa e Rute resolveram acompanhá-la em sua jornada de retorno. Para Noemi era um retorno, mas para as duas mulheres era uma aventura em direção ao desconhecido. Mesmo assim, resolveram seguir viagem com sua sogra. Num determinado ponto do caminho, Noemi instou com as duas para que voltassem para seu lar e disse: “Tornai, filhas minhas! Ide-vos embora...” (Rt 1.12). Orfa, viúva de Quiliom, voltou para seu povo. Mas alguma coisa em Noemi havia causado um impacto tão forte sobre Rute que, apesar dos melhores esforços de Noemi para dissuadi-la da viagem e fazê-la voltar para Moabe, ela jurou acompanhar sua sogra: “Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu e aí serei sepultada; faça-me o SENHOR o que
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bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti” (Rt 1.16-17). Então Noemi e Rute partiram juntas para Israel. Noemi dificilmente poderia ter chegado a Belém com alguém de uma linhagem menos desejável. A genealogia dos moabitas remonta aos dias de Ló. Moabe foi o nome dado a um filho nascido da relação incestuosa entre Ló, que estava embriagado, e sua filha mais velha, logo após a destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 19). Mais tarde, os descendentes de Moabe tornaram-se fonte de aborrecimento para os filhos de Israel. Foi o rei moabita Balaque quem mandou contratar o profeta Balaão para amaldiçoar o povo judeu (Nm 22-23). Quando a maldição não funcionou e, ao invés disso Deus abençoou os judeus, Balaão aconselhou Balaque (Ap 2.14) a provocar a ira de Deus atraindo os homens israelitas à prática de fornicação com as mulheres moabitas. Isso fez com que Deus enviasse uma praga que matou vinte e quatro mil israelitas (Nm 25). Basicamente por causa desse pecado em Baal-Peor, Deus ordenou que nenhum moabita poderia entrar na assembléia do Senhor: “...nem ainda a sua décima geração...” (Dt 23.3). Superficialmente, a proibição de um moabita entrar na assembléia solene de adoração a Deus fazia de Rute uma candidata extremamente inadequada para casar com um israelita. Mas Deus não considera as aparências; Ele vê o coração. Assim, Rute chegou a Belém e foi rebuscar cereal nos campos, apanhando o que os segadores deixavam para trás. Juntar as sobras era uma das provisões divinas para alimentar aqueles que não tinham nada. Mas era um trabalho difícil, árduo e humilhante, que geralmente rendia
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Rute foi conduzida pelo Senhor a rebuscar nos campos de um homem piedoso chamado Boaz, que “deu ordem aos seus servos, dizendo: Até entre as gavelas deixai-a colher e não a censureis. Tirai também dos molhos algumas espigas, e deixai-as, para que as apanhe, e não a repreendais” (Rt 2.15-16).
pouco. Freqüentemente o grão era difícil de alcançar, e às vezes era preciso andar na sujeira para juntar alguma coisa. Rute foi conduzida pelo Senhor a rebuscar nos campos de um homem piedoso chamado Boaz, que “deu ordem aos seus servos, dizendo: Até entre as gavelas deixai-a colher e não a censureis. Tirai também dos molhos algumas espigas, e deixai-as, para que as apanhe, e não a repreendais” (Rt 2.15-16). Boaz contou a Rute que a cidade inteira sabia que ela havia deixado sua família em Moabe para vir a Israel, tornando-se estrangeira numa terra estranha. “O Senhor retribua o teu feito”, dis-
se-lhe, “e seja cumprida a tua recompensa do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas vieste buscar refúgio” (Rt 2.12). Naquela noite, Rute voltou para casa com grande quantidade de cereal. Quando Noemi perguntou como tinha sido seu trabalho, Rute lhe falou de Boaz. “Bendito seja ele do Senhor”, disse Noemi, “que ainda não tem deixado a sua benevolência nem para com os vivos nem para com os mortos... Esse homem é nosso parente chegado e um dentre os nossos resgatadores” (Rt 2.20). Noemi conhecia a lei do casamento por levirato e decidiu buscar a felicidade de Rute dando-lhe instruções que pudessem garantir-lhe um marido e uma família.
velmente queria poupar Boaz da humilhação pública em caso de recusa. Assim, fez com que Rute fosse silenciosamente à eira. Comovido pela lealdade e bondade de Rute, Boaz respondeu: “Tudo quanto disseste eu te Deus escolheu o povo judeu como Seu veículo especial para farei, pois toda a citrazer Sua verdade, Sua Palavra, Seu Messias e, por fim, dade do meu povo a Si Mesmo para o mundo. sabe que és mulher virtuosa” (Rt 3.11). Porém, ele Era o fim da colheita da cevada, informou-a de que havia um resgatae Boaz estava passando a noite na dor mais próximo, o primeiro a ter o eira vigiando o grão. Noemi disse a direito de casar com ela. Boaz disse Rute para banhar-se, vestir-se e ir que iria à porta da cidade em nome para a eira, mas esconder-se para dela para perguntar ao resgatador se não ser percebida. “Quando ele re- ele estava interessado no casamento. pousar”, disse Noemi, “notarás o luFiel à sua palavra, Boaz foi à gar em que se deita; então, chegarás e porta da cidade e confrontou o reslhe descobrirás os pés, e te deitarás; ele gatador. Depois de ser informado te dirá o que deves fazer” (Rt 3.4). que teria que se casar com Rute e Embora hoje essa atitude pareça “suscitar o nome do esposo falecido, soestranha e até imoral, era completa- bre a herança dele” (Rt 4.5), o resgamente consistente com a lei do An- tador rejeitou a idéia: “Para mim tigo Testamento. Em Deuteronô- não a poderei resgatar”, ele disse, mio 25.5-6 Deus providenciou o “para que não prejudique a minha casamento por levirato para assegu- (herança); redime tu o que me cumrar a continuidade da linhagem fa- pria resgatar, porque eu não poderei miliar. O termo levirato origina-se fazê-lo” (Rt 4.6). do latim e significa “irmão do mariSer um resgatador-redentor era do”. Rute, moabita, não tinha a dispendioso. Implicava assumir todas obrigação de submeter-se à Lei de as dívidas e despesas da pessoa resgaIsrael. No entanto, sujeitou-se e pe- tada. No caso de Rute, o goël teria todiu a Boaz, muito mais velho que da a despesa de sustentar uma famíela, para fazer o papel de goël, ou lia e zelar por uma propriedade que, “resgatador-redentor”, casando-se no final, nunca seria sua. A Bíblia com ela segundo a Lei Mosaica pa- não especifica as razões que levaram ra que ela pudesse ter filhos e dar o resgatador a recusar a oferta. Talcontinuidade ao nome de seu faleci- vez ele fosse casado e já tivesse uma do marido. família para sustentar. Qualquer que Normalmente esse pedido teria tenha sido seu motivo, ele pensou sido feito em lugar público, por nas conseqüências e não quis tornarexemplo, na porta da cidade. Mas se redentor. Então Boaz casou-se Rute era moabita, e Noemi prova- com Rute, que tornou-se a mãe de
Obede, pai de Jessé, pai de Davi, que veio a ser rei de Israel, de quem descenderia Jesus Cristo. As Escrituras ensinam que o Senhor ama toda a Sua criação. Ele escolheu o povo judeu como Seu veículo especial para trazer Sua verdade, Sua Palavra, Seu Messias e, por fim, a Si Mesmo para o mundo. A introdução de uma mulher moabita na linhagem messiânica enfatiza o fato de que o Messias Jesus veio para redimir a todos, pois não deseja que ninguém pereça, seja judeu ou gentio (2 Pe 3.9). “Deus amou ao mundo de tal maneira...” (Jo 3.16) não é apenas teologia do Novo Testamento – é uma verdade defendida pela Bíblia inteira. Deus ama a todos! Como acontece com qualquer um que venha para o caminho de Deus, Rute é um troféu da graça divina. Apesar de sua linhagem, ela aceitou o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o mesmo que foi também o Deus de Davi, maior rei de Israel depois do próprio Jesus. Davi acabou sendo descendente da linhagem moabita, através de Rute, com um parentesco bastante próximo. O livro de Rute revela outra grande verdade, pois proporciona uma bela imagem da redenção da humanidade que Deus realizou através de Cristo, nosso Resgatador-Redentor. No Jardim do Éden, Adão e Eva pecaram, arrastando toda a humanidade para longe de Deus. Ele prometeu redimir aquilo que estava perdido (Gn 3.15). Por isso, teve que tornar-se homem para que pudesse ser o Resgatador e readquirir o que já era Seu. O apóstolo Paulo, ao escrever para os Filipenses, explicou essa profunda verdade: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a
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si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz” (Fp 2.5-8). Quando veio à terra, Jesus assumiu a forma de homem. A palavra para “forma” é o termo grego morphe, raiz da palavra metamorfose. Jesus sempre havia sido Deus; mas Ele morfou, ou seja, assumiu a aparência de homem. Mas isso não foi suficiente. Ele assumiu a forma do tipo mais inferior de homem – de escravo, de servo. De boa vontade um servo declarava lealdade e amor a seu senhor permitindo que, publicamente, lhe fosse furada uma orelha com uma sovela (Êx 21.5-6). Daquele momento em diante, ele sempre seria identificado como servo de seu patrão e comprometido com seu senhor.
Jesus declarou publicamente Seu salvos, mediante a fé” (Ef 2.8). Nas amor por nós e permitiu que Seu palavras de Julia H. Johnston, escricorpo fosse traspassado na cruz do tora de hinos, a graça do Senhor é Calvário. Antes que um corpo fosse “maravilhosa, infinita, graça sem criado para Ele (Hb 10.5), Jesus era igual, livremente concedida a todos os puramente espírito, como Deus o que crêem. Você que anseia ver a face Pai. Quando veio a ser homem, po- do Senhor, tenha certeza que um dia rém, Ele se identificou com a huma- estará na Sua presença. (Israel My nidade e fez-se nosso Resgatador Glory) mais próximo, e essa identificação Tom Simcox é diretor de The Friends of Israel durará para sempre. Quando che- nos estados do Nordeste dos EUA. garmos ao céu, veremos em Seu corpo as marcas de Seu amor por nós. Ele resgatou o Recomendamos os livros: que era Seu, pagou o preço e agora somos herança Sua. Rute, a moabita, realmente pertence à linhagem do Messias. Seu lugar nessa lista é perfeito. Ela foi uma mulher de fé humilde e grande, cujo exemplo Deus Pedidos: 0300 789.5152 usa ainda hoje para moswww.Chamada.com.br trar-nos que “pela graça sois
A espiral de Romanos 1 As tendências da sociedade avançam nitidamente em rumo descendente. Por isso, é cada vez mais importante olhar para cima, em direção à volta de Jesus. O fato da Sua volta estar próxima é demonstrado pelo primeiro capítulo da Carta aos Romanos.
Um leitor nos enviou um recorte do jornal “Frankfurter Allgemeine Zeitung” (da Alemanha), em que se lê:
Igualdade para homossexuais: uma lei anticristã, hostil à família e às crianças, ameaça a Alemanha A “lei da igualdade de tratamento” planejada pela grande coalizão parti-
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dária [que governa o país] ultrapassa em muito as diretrizes traçadas pela União Européia, principalmente por causa da inclusão da “discriminação” por “orientação sexual”. Por exemplo, de acordo com essa lei [alemã], mesmo instituições denominacionais (escolas, internatos, entidades, etc.) não poderão mais impedir a manifestação aberta de relacionamentos homossexuais. O direito trabalhista será colocado acima dos princípios da família cristã. Como se formarão famílias cristãs com muitos filhos se não for mais possível impedir a presença de referenciais e influências homossexuais, e até
mesmo a sedução de jovens, nem mesmo no ambiente familiar mais restrito ou no contexto das igrejas? O comportamento homossexual é inequivocamente condenado no Novo Testamento (veja Rm 1.24ss., 1 Co 6.9ss.). Ainda assim, é preciso tratar as pessoas com esse tipo de tendência com “respeito, compaixão e tato”. (...) Mas a questão, no caso, é outra: crianças só podem experimentar e viver valores cristãos e uma cultura familiar cristã em um ambiente no qual a moral cristã seja valorizada. Só quem está enraizado nessa moral conseguirá sobreviver mais tarde em uma sociedade tão descristianizada como a nossa. E é justamente dessas famílias cristãs com muitos filhos que a nossa sociedade necessita com mais urgência –
e não apenas por causa da demografia. Nosso povo precisa de pais e mães que cumpram as tarefas específicas previstas pela ordem da criação. Essas tarefas dadas pela natureza não podem ser mudadas ou redefinidas a nosso bel-prazer. A partir do dia 1º de agosto de 2006, qualquer pessoa que defender abertamente os ensinamentos bíblicos ou o ensino moral católico em relação à homossexualidade estará sujeita a sofrer pesados processos judiciais abertos por associações de homossexuais. É inevitável que surjam severos conflitos de consciência.
Numa questão em que a maioria das igrejas evangélicas reformadas [da Alemanha] silenciou, a igreja católica romana se manifestou de forma bíblica. Será que só a ela restou coragem suficiente para posicionar-se publicamente? Vamos usar esse tratamento igual para homossexuais determinado em lei como ponto de partida para as seguintes considerações sobre o primeiro capítulo da Carta aos Romanos. Ele nos mostra a espiral descendente e cada vez mais acentuada dos tempos do fim. 1. Em primeiro lugar, o apóstolo fala da graça de Deus no Evangelho de Jesus e da justiça nele revelada, que vale sem exceção para todos que nele crêem: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé” (Rm 1.16-17). O evangelho é o poder de Deus para a salvação. Qualquer pecado pode ser perdoado; o presente gracioso da redenção sempre é mais poderoso do que qualquer culpa, por
maior que esta seja! A injustiça pode ser grande, mas a justiça de Deus é ainda mais poderosa (Rm 5.15-21; Rm 6.23). Pela fé em Jesus tudo pode ser superado; a fé nEle permite o acesso a Deus e nos abre o céu por toda a eternidade. No momento ainda vivemos neste tempo da graça, de portas abertas por meio de Cristo. Recentemente, durante uma reunião em Roma, pudemos experimentar o fato de que a graça não exclui ninguém. Depois que três de nossos colaboradores tinham terminado um concerto realizado em honra ao Senhor, o líder do nosso escritório italiano, Nino Trimigno, exibiu no telão um DVD sobre a história do filho pródigo. Ao fim da reunião, três pessoas converteram-se, entre elas um transexual. Ele disse ter reconhecido sua própria trajetória na história do filho pródigo, e tivemos a firme impressão de que ele havia se voltado de todo o coração para Jesus Cristo. 2. Depois que o apóstolo Paulo se referiu à graça do Evangelho, ele mudou de assunto no versículo 18 e começou a falar sobre o juízo futuro de Deus, que irromperá no fim do tempo da graça: “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça” (Rm 1.18). Antes que a ira de Deus se revele, a graça de Deus foi manifestada em Jesus Cristo (v. 17). Mas a era da graça não vai durar para sempre, ela tem um prazo para terminar. O apóstolo traz um exemplo do passado para ilustrar a ira vindoura de Deus: assim como Sodoma foi destruída, nos tempos do fim o juízo de Deus se derramará sobre toda a terra. É interessante notar a
Numa questão em que a maioria das igrejas evangélicas reformadas [da Alemanha] silenciou, a igreja católica romana se manifestou de forma bíblica. Será que só a ela restou coragem suficiente para posicionar-se publicamente?
seqüência inspirada pelo Espírito Santo, que se assemelha a uma espiral que alcança o Juízo Final. Embora o Criador possa ser reconhecido na criação, as pessoas se tornaram insensatas em seus pensamentos e se afastaram de Deus: “...porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-selhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos” (vv. 19-22). Essa descrição é um retrato apurado da época do Iluminismo.
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Do Nosso Campo Visual Até então o homem não duvidava da existência de um Deus vivo e que Ele era o Criador de toda a vida. As reformas ocorridas antes dessa época, e que alcançaram seu auge no século XVI, haviam plantado profundamente no coração das pessoas a imagem de Deus, a salvação por Jesus Cristo e o poder do Seu Evangelho. Aparentemente, depois disso Satanás tomou impulso para seu grande revide. Pois a época do Iluminismo, que se seguiu à Reforma, afastou-se conscientemente do pensamento cristão e substituiu a Palavra de Deus pelo racionalismo humanista. Justamente na Europa considerada cristã o Iluminismo transformou-se, entre meados do século XVII e o século XVIII, em uma corrente intelectual dedicada ao racionalismo, que colocava o entendimento e a razão como instância máxima acima da fé. A revelação bíblica como fonte da fé foi reprimida e deu-se impulso a uma ciência natural desvinculada da Palavra de Deus. O Iluminismo desenvolveu sua maior influência intelectual, social e política na França e foi o precursor intelectual da Revolução Francesa. “Pelos seus frutos os conhecereis”, diz a Palavra de Deus (Mt 7.16). Os filósofos daquela época consideravam-se sábios, mas na verda-
De acordo com essa lei [alemã], mesmo instituições denominacionais (escolas, internatos, entidades, etc.) não poderão mais impedir a manifestação aberta de relacionamentos homossexuais.
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de tornaram-se insensatos. Tanto seus próprios corações quanto a sociedade que influenciavam foram obscurecidos. Consideravamse sábios, mas tornaram-se tolos, pois não perceberam que haviam caído nas armadilhas do Diabo. 3. O Iluminismo gerou, no século XIX, a teoria da evolução (a teoria da evolução genética dos seres vivos), que alcançou influência mundial por meio do cientista Charles Darwin (1809-1882) e passou a dominar a sociedade a partir de então. Quem exclui Deus e Sua Palavra de seus pensamentos e coloca sua própria razão acima de tudo forçosamente precisa desenvolver uma outra teoria para a criação – uma teoria sem o Criador, que coloque a criatura no centro. Cronologicamente, o trecho seguinte de Romanos 1 aponta exatamente para isso: “Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!” (vv. 22-25). Os homens elevaram-se à posição de mestres da criação, degradando o Senhor da Criação. A verdade de Deus foi substituída por uma mentira, e a criatura (que na opinião deles se desenvolveu sozinha) recebeu mais honra do que o Criador real, que merece ser eternamente louvado. Embora a ciência tenha provado que o na-
da não pode produzir algo – a não ser pela interferência de um criador – a teoria da evolução foi elevada à condição de deus. Que isso só serve para degenerar o ser humano é demonstrado pelas palavras seguintes de Romanos 1. 4. Se, em última instância, o homem descende dos animais (de acordo com a teoria da evolução) e não deve mais explicações a Deus, ele pode dar livre vazão às suas paixões e fazer o que bem entende. A teoria da evolução, por sua vez, conduziu ao homossexualismo escancarado no século XX, que hoje é visto como algo totalmente normal e cujas parcerias são colocadas em pé de igualdade com o matrimônio. Mas a Bíblia vê isso de forma bem diferente: “Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro” (vv. 26-27). Entrementes o modo de vida homossexual já penetrou em toda a nossa sociedade, na política e, em parte, até mesmo nas igrejas. Ele transformou-se em um lobby praticamente sem oposição. Mas quase ninguém nota que esses já são os primeiros sinais do juízo vindouro de Deus. A palavra “...entregou...” descreve uma reação decidida por parte de Deus em relação a uma geração que O desafia. Vivemos em uma época na qual o homem reconhece apenas a si mesmo como padrão e rejeita as regras divinas. A Bíblia de Estudos
Do Nosso Campo Visual com comentários de John MacArthur diz em relação à frase “...e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro”: “Aqui vale a regra da semeadura e da colheita (Gl 6.7-8). Paulo está se referindo ao poder autodestruidor do pecado. A AIDS é apenas um dos muitos exemplos assustadores dessa verdade”. 5. No fim tudo culmina em uma rebelião total contra o Senhor da vida, o que já podemos experimentar hoje em dia: “E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia” (Rm 1.28-31). O movimento jovem e da revolução estudantil de 1968 marcou a política atual e a vida cultural dos países e das famílias. Li a respeito daquela época: 1968 – que ano! Uma juventude liberada e irrefreável derrubou de seu pedestal a moral podre da sociedade alemã do pós-guerra, pisoteando-a e jogando no pó aquilo que durante séculos havia sido considerado como a maior de todas as virtudes: a castidade, a decência, a obediência piedosa e o respeito submisso à lei e às autoridades... atrevida e ousadamente essa juventude tratou de construir seu próprio mundo, viver sua própria vida, encontrar sua própria moral... Como toda revolução verdadeira, foi uma re-
belião jovem; ela dirigiu-se contra o antigo e os velhos, contra o que era estabelecido e o que era incorretamente aceito, contra o existente, contra o establishment. ...“68 tornou-se um mito”: irrompeu uma era totalmente nova, com uma nova imagem do ser humano – um ser humano livre, dono de seu próprio nariz, que não se deixa mais dominar por superiores, mas que cria um mundo novo, livre e democrático, no qual sua personalidade possa ser totalmente desenvolvida.1
está próximo, pois aparentemente nos encontramos muito pertos do ponto mais baixo da “espiral de Romanos 1”. 6. Porém, seria errado apontar o dedo de forma friamente acusadora para o mundo. Antes de mais nada a Igreja de Jesus deveria humilhar-se diante de Deus, arrepender-se e voltar a expor a Palavra de Deus sem concessões: “Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem. Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas” (Rm 1.32-2.1). Quem se agrada intimamente do pecado alheio, mesmo que o condene exteriormente, torna-se cúmplice. A verdade bíblica não pode ser negada. Não, ela precisa ser testemunhada. É nossa responsabilidade apontar para o juízo vindouro de Deus, que virá sobre todos aqueles que ainda não crêem; mas também podemos acompanhar Paulo na proclamação do poder do Evangelho que torna justo todo aquele que crê. (Norbert Lieth)
O lema dessa época foi: “Há mofo milenar sob as batinas”. No nosso século XXI o desprezo por Deus é tão aberto e tão disseminado quanto nunca antes. A imoralidade e muitos outros pecados estão completamente fora de controle. Romances, artigos e filmes zombam da Bíblia. A verdade é transformada em mentira e milhões de pessoas são influenciados por pensamentos anticristãos. O traidor Judas é apresentado como o único amigo de verdade, enquanto Jesus, o Filho de Deus, é desprezado ao se dizer que ele foi casado e teve filhos com Maria Madalena. Evangelhos extrabíblicos recebem mais atenção do que os quatro Evangelhos de Jesus Cristo. Além disso, a Palavra de Deus é apresentada em novas “versões”, que contradizem profundamente a santidade de Deus e atacam de forma grotesca a honradez da Bíblia. Assim, a Palavra de Recomendamos os livros: Deus é exposta à zombaria e ao desprezo. Podemos partir do princípio de Pedidos: 0300 789.5152 que o dia da www.Chamada.com.br ira de Deus
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Sábado ou domingo? Pergunta: “É mesmo verdade que devemos guardar o sábado? Volta e meia, cristãos que amam o Senhor Jesus querem me convencer a santificar o sábado ao Senhor, e não o domingo. Tenho dificuldades em ver as coisas dessa forma, mas gostaria de saber mais a respeito do que a Bíblia diz sobre esse tema”.
Resposta: Também podemos fazer essa pergunta de outra forma: vivemos hoje sob a lei do Antigo Testamento, ou seja, do sinal de Deus para Israel, ou sob a graça em Jesus Cristo? Essa – creio eu – é a melhor resposta para sua dúvida, pois tanto você quanto seus conhecidos testemunham ser filhos de Deus. Êxodo 31.1317 mostra de forma repetida e inequívoca que o sábado era um sinal para Israel: “Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica. Portanto, guardareis o sábado, porque é santo para vós outros; aquele que o profanar morrerá; pois qualquer que nele fizer alguma obra será eliminado do meio do seu povo. Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do repouso solene, santo ao SENHOR; qualquer que no dia do sábado fizer alguma obra morrerá. Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, e, ao sétimo dia, descansou, e tomou alento”. Sem dúvida, a questão se o crente em Jesus Cristo deveria guardar o sábado era extremamente atual na igreja primitiva, composta na maior parte
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por judeus. Afinal, eles precisavam refletir sobre a fé e a tradição religiosa que cultivavam até então. Ainda assim, o sábado não é relevante no Novo Testamento! O próprio Jesus não dava ao sábado o mesmo valor que os religiosos de Seu tempo (Jo 5.8ss.; Jo 7.23; Jo 9.14ss.). Em nenhum momento as cartas doutrinárias do Novo Testamento indicam ou insinuam que devemos guardar o sábado. Em vez disso, o primeiro dia da semana judaica, ou seja, o domingo, assume uma posição importante. Por exemplo, Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana, e também era nesse dia que as primeiras igrejas se reuniam. “No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro” (Mt 28.1). Mas a sepultura estava vazia! A ressurreição de Cristo havia dado início a algo totalmente novo. “Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco!” (Jo 20.19). “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os...” (At 20.7). Paulo deu orientações expressas ao coríntios a respeito do que deveriam fazer nesse primeiro dia da semana: “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for” (1 Co 16.2). Quando Paulo e Barnabé relataram sua viagem missionária, apareceram alguns fariseus que haviam se convertido ao Senhor Jesus. Eles ain-
da se apegavam à tradição e achavam que os gentios também deveriam ser circuncidados e obedecer à lei de Moisés. Assim, o primeiro concílio dos apóstolos enfrentou um debate de princípios (At 15.7) com o seguinte resultado: “...não devemos perturbar aqueles que, dentre os gentios, se convertem a Deus, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue” (At 15.19-20). Não lemos nenhuma palavra a respeito do sábado! Quem pensa que deve guardar o sábado deve estudar a Epístola aos Gálatas, especialmente os versículos 4.10-11 e 5.3. É possível que a defesa do sábado também esteja ligada a um desejo – talvez inconsciente – de completar a obra de redenção perfeita e suficiente de Jesus Cristo com alguma ação própria. Isso seria trágico, pois o texto continua: “De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificarvos na lei; da graça decaístes” (Gl 5.4). Além disso, o Novo Testamento se refere a nove dos Dez Mandamentos de Deus, mas não ao mandamento de guardar o sábado! Portanto, não há nenhum texto no Novo Testamento que diga que os membros da Igreja de Jesus dentre os gentios devem guardar o sábado. Os adventistas podem argumentar: “Mas os Dez Mandamentos mostram que devemos guardar o sábado!” É verdade, mas Mateus 12.8 diz expressamente: “Porque o Filho do Homem é senhor do sábado”. Por isso: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo” (Cl 2.16-17). (Elsbeth Vetsch)