da Meia-Noite
Mateus 25.6
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SETEMBRO DE 2007 • Ano 38 • Nº 9 • R$ 3,50
Chamada da Meia-Noite Publicação mensal Administração e Impressão: Rua Erechim, 978 • Bairro Nonoai 90830-000 • Porto Alegre/RS • Brasil Fone: (51) 3241-5050 Fax: (51) 3249-7385 E-mail: mail@chamada.com.br www.chamada.com.br Endereço Postal: Caixa Postal, 1688 90001-970 • PORTO ALEGRE/RS • Brasil
Índice Prezados Amigos
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A Igreja de Jesus na Última Etapa do Caminho - Parte 2
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Preços (em R$): Assinatura anual ................................... 31,50 - semestral ............................ 19,00 Exemplar Avulso ..................................... 3,50 Exterior - Assin. anual (Via Aérea) US$ 35.00 Fundador: Dr. Wim Malgo (1922-1992) Conselho Diretor: Dieter Steiger, Ingo Haake, Markus Steiger, Reinoldo Federolf
A Igreja Emergente: a Laodicéia do Século 21?
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Sua Misericórida Dura Para Sempre - Parte 2
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Do Nosso Campo Visual
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Editor e Diretor Responsável: Ingo Haake Diagramação & Arte: Émerson Hoffmann INPI nº 040614 Registro nº 50 do Cartório Especial Edições Internacionais A revista “Chamada da Meia-Noite” é publicada também em espanhol, inglês, alemão, italiano, holandês, francês, coreano, húngaro e cingalês. As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos autores. “Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí ao seu encontro” (Mt 25.6). A “Obra Missionária Chamada da Meia-Noite” é uma missão sem fins lucrativos, com o objetivo de anunciar a Bíblia inteira como infalível e eterna Palavra de Deus escrita, inspirada pelo Espírito Santo, sendo o guia seguro para a fé e conduta do cristão. A finalidade da “Obra Missionária Chamada da Meia-Noite” é: 1. chamar pessoas a Cristo em todos os lugares; 2. proclamar a segunda vinda do Senhor Jesus Cristo; 3. preparar cristãos para Sua segunda vinda; 4. manter a fé e advertir a respeito de falsas doutrinas
• A comunidade global emergente
Todas as atividades da “Obra Missionária Chamada da Meia-Noite” são mantidas através de ofertas voluntárias dos que desejam ter parte neste ministério.
Aconselhamento Bíblico • O restabelecimento de Israel
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As tristes e infindáveis notícias de escândalos que se repetem nas igrejas e denominações são assustadoras. O Diabo parece estar literalmente solto, uma vez que ele é o causador de confusão por excelência. A oração do apóstolo Paulo pelos efésios ainda hoje é útil e atual: “...fazendo menção de vós nas minhas orações, para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele, iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual a riqueza da glória da sua herança nos santos” (Ef 1.16-18). Nessa oração, Paulo pede ao Senhor que o olhar dos efésios seja desviado deles mesmos e de suas circunstâncias e se volte para o Pai da glória, que deseja conceder-lhes um conhecimento mais profundo e mais exato acerca de três objetos: 1. “para saberdes qual é a esperança do seu chamamento...” A esperança dos cristãos não é um assunto vago para Paulo, não é uma questão superficial ou corriqueira, do tipo “tomara que amanhã faça sol”, mas uma certeza inabalável acerca do que está por vir. Uma esperança assim traz força e alegria, transmite dinamismo à nossa vida, e no meio do sofrimento e das privações nos proporciona consolo e paz. 2. “...qual a riqueza da glória da sua herança nos santos...” Que o Senhor nos permita reconhecer a grandiosa dimensão da glória da nossa herança! Já recebemos seu penhor, já somos detentores da garantia dessa herança futura, mas a plenitude dos bens eternos e celestiais ainda está à nossa espera. Uma criança que tem um pai milionário entende bem pouco da riqueza a que terá direito um dia. Apenas o passar dos anos fará com que reconheça o verdadeiro valor de tudo o que herdou. Através da Bíblia Deus quer nos ensinar acerca da nossa herança futura: 3. “e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder” (Ef 1.19). O alvo da oração de Paulo é que os efésios reconheçam a indescritível e suprema grandeza do poder de Deus, “o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro...” (Ef 1.20-21). Esse poder de Deus se revelou de diversas formas: na ressurreição e ascenção de Jesus Cristo, na Sua instituição como Senhor sobre todos os poderes e sobre todo o universo. E então vemos mais uma revelação
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do poder de Deus, uma revelação que faz nossos corações bater mais depressa quando lemos: “E pôs todas as coisas debaixo dos [seus] pés e, para ser o cabeça de todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas” (Ef 1.22-23). Sim! Jesus Cristo, pelo poder de Deus, é o Senhor sobre todo o Universo, sobre toda a criação. Ele a sustenta com a palavra do seu poder (Hb 1.3). Em relação à Igreja, porém, a posição de Jesus é a de Cabeça, pois tem com ela um relacionamento bem diferente por se tratar da Noiva, comprada com Seu sangue, agora propriedade Sua. Cada membro está diretamente ligado com o Cabeça, que é Jesus, e Ele enche a Igreja com a glória de Deus! Isso significa que a maior demonstração do poder divino não é a grandeza do Universo, mas que ela é encontrada na Igreja, que é um organismo vivo. Continuamente somos alimentados com a vida que vem de Deus, da mesma forma que o nosso corpo físico é constantemente suprido pelos alimentos que consumimos. O Cabeça também sabe exatamente o que cada membro precisa, e providencia seu suprimento: “...para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior, e, assim, habite Cristo em vosso coração pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor...” (Ef 3.16-17). Assim como Paulo derramou diante do Senhor o seu desejo de ver os efésios reconhecendo tudo o que receberam em Cristo, toda a “riqueza da glória da sua herança”, nós da “Chamada da Meia-Noite” igualmente desejamos que os leitores e os participantes do Congresso Profético em Águas de Lindóia/SP (de 17 a 20/10/07) sejam abençoados com espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento do Senhor e tenham iluminados os olhos de seus corações. Unidos nAquele que é o Cabeça, que garante nossa herança nos céus, saúdo Cordialmente,
Dieter Steiger
Na primeira parte falamos sobre o fato de que os filhos de Deus – qualquer que seja a sua situação – estão a caminho do eterno lar celestial. Nesta segunda parte, o autor mostra pela Palavra de Deus o que o Senhor espera dos Seus neste último trecho do caminho.
O Senhor exaltado mandou o seguinte recado, entre outras coisas, à Sua igreja em Filadélfia: “Ao anjo da igreja em Filadélfia escreve: Estas coisas diz o santo, o verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá: Conheço as tuas obras – eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar – que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome. Eis farei que alguns dos que são da sinagoga de Satanás, desses que a si mesmos se declaram judeus e não são, mas mentem, eis que os farei vir e prostrar-se aos teus pés e conhecer que eu te amei. Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra. Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém
tome a tua coroa. Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 3.7-13). Mas qual será a relação entre as sete igrejas em Apocalipse 2-3 e a Igreja de Jesus na última etapa do caminho? Ao ler as sete cartas com atenção, salta aos olhos o fato de que o Senhor precisou repreender cinco igrejas. Só as igrejas de Esmirna e Filadélfia não mereceram nenhuma crítica. Na época do apóstolo João, essas igrejas eram de fato sete igrejas locais; mas a sua vida espiritual e, mais que isso, a mensagem do Senhor para elas também têm um profundo significado profético para o nosso tem-
po. Dessa forma, a igreja de Laodicéia, por exemplo, fornece uma imagem assustadora da situação atual de muitas igrejas locais – nesta etapa final do caminho. Já a igreja de Filadélfia mostra de forma muito expressiva como deveriam ser as igrejas cristãs justamente hoje, nesta última fase. Por esse motivo vamos analisar agora essas sete igrejas. Na carta à igreja de Filadélfia, citada no começo deste artigo, o ponto central está nos versículos 7, 8 e 12: “Ao anjo da igreja em Filadélfia escreve: Estas coisas diz o santo, o verdadeiro,... Conheço as tuas obras... tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome. ...Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus...”. Qual era o segredo da igreja de Filadélfia para que o Senhor não precisasse criticar nada em seu pro-
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vra, o Verbo (cf. Jo 1.1-2; Ap 19.13). Cristo em nós (Cl 1.27) não é uma questão de sentimentos, mas de fé. Até que ponto vai nosso relacionamento com a Palavra revelada de Deus? Somos mais que meros leitores e ouvintes, passando a ser também praticantes (cf. Tg 1.2225)? Paulo nos exorta: “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo...” (Cl 3.16). Quem levar isso em consideração, terá ricas experiências com Cristo!
A grande diferença aos olhos do Senhor
“Estas coisas diz o santo, o verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá: Conheço as tuas obras – eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome” (Ap 3.7-8).
cedimento? Essa resposta é extraordinariamente importante para nós.
O que importava e o que importa ao Senhor Na igreja de Filadélfia o Senhor Jesus estava no centro, o que Ele expressa com as seguintes palavras: “...tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra...” (Ap 3.8). A Edição Revista e Corrigida diz: “...tendo pouca força, guardaste a minha palavra...”. Que tremenda mensagem para nós cristãos que estamos percorrendo a última etapa do caminho! Ao comparar cada uma das cartas, chama a atenção que o Senhor exaltado especifica as obras de algumas igrejas, mas no caso de Filadélfia apenas diz: “Conheço as tuas
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obras”. Mas ele continua a frase, afirmando algo que não é possível dizer a nenhuma outra igreja: “Tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome”. É justamente isso que importa ao Senhor. Essa é uma indicação clara de como podemos permanecer vencedores em meio a tantas dificuldades nestes tempos do fim!
Quem é vencedor? Vencedores são pessoas renascidas, em cuja vida Cristo é o centro. Mas como Cristo se torna o centro de nossas vidas? Quando guardamos a Sua Palavra. Quando a Palavra de Deus é o centro absoluto de nossas vidas, então Jesus está no centro. Afinal, as Suas palavras não passam (Mt 24.35), e Ele mesmo é a Pala-
Se tivéssemos de julgar a igreja de Éfeso naquela época, com certeza teríamos chegado à conclusão de que se tratava de uma congregação praticamente perfeita. Afinal, exteriormente ela tinha tudo que se pode esperar de uma igreja local. Até mesmo o Senhor exaltado testificou a seu respeito: “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer” (Ap. 2.2-3). Em Éfeso os cristãos suportavam dificuldades em nome de Jesus, exercitavam a perseverança, não suportavam a maldade na igreja, praticavam com sucesso o dom do discernimento de espíritos e desmascaravam os mentirosos. A igreja também suportava provas em nome de Jesus e não esmorecia diante de tudo isso. Mas o Senhor sentiu falta do principal nessa igreja; Ele sentiu falta do amor por Ele. Por isso, Jesus teve de advertir: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor” (v. 4). O que é o
“primeiro amor”? Qual é a diferença de fato entre Éfeso e Filadélfia? Nenhuma das boas características dos cristãos de Éfeso pode ser encontrada em Filadélfia; pelo menos o Senhor não as menciona. Ao contrário: o Senhor exaltado fala apenas de “pouca força”. A diferença entre Éfeso e Filadélfia estava no fato de que o Senhor podia elogiar Filadélfia por ter guardado a Sua Palavra: “...guardaste a minha palavra”. Essa afirmação do Senhor exaltado destaca essa igreja e diferencia-a das outras congregações. Por que, aos olhos do Eterno, é tão importante guardar a Sua Palavra? Porque isso está relacionado a amá-lO de verdade! É o que o Senhor Jesus expressa, dizendo: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras” (Jo 14.23-24). Ao inverter as palavras, o sentido é: quem não guarda as palavras de Jesus, não pode amálO. Agora fica claro o que faltava à igreja de Éfeso, de resto praticamente perfeita, a saber, a aprovação do Senhor: “...guardaste a minha palavra”.
O que faz parte do fundamento de um bom relacionamento? Vamos pensar no relacionamento conjugal entre um homem e uma mulher. O fato de um pertencer ao outro é uma premissa básica. Ambos devem ter a oportunidade de dizer ao outro o que passa em seu coração. O mesmo acontece com o Senhor. Se eu realmente O amo, tomo providências para que Ele constantemente tenha oportunidade de me dizer o que passa em Seu coração. Em outras palavras: eu guardo, isto é, sigo a Sua Palavra à medida que permito que a Palavra de Cristo habite ricamente em mim (cf. Cl 3.16). Isso também inclui a oração – minha resposta ao que Ele me diz. Mas o que será mais importante: que eu escute o que Deus fala, ou que Ele ouça a mim? Não será necessário deixar que Deus fale primeiro comigo pela Sua Palavra antes de eu poder falar, isto é, orar a Ele de forma correta? Não é verdade que toda oração sé-
ria brota do ouvir e ler a Palavra de Deus?
Outras igrejas nas quais falta o essencial Não era só na igreja de Éfeso que Jesus teve de revelar os defeitos, mas também nas igrejas de Pérgamo e Tiatira, de resto tão abençoadas. Porém, o Senhor exaltado não “entrou de sola”, como nós muitas vezes fazemos, pois primeiro destacou as virtudes dessas igrejas. Por exemplo, Ele mandou escrever a Pérgamo: “Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita” (Ap 2.13). E à igreja de Tiatira Ele mandou dizer: “Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras” (Ap 2.19). Com certeza foi um encorajamento maravilhoso para igrejas que na maior parte do tempo eram perseguidas. Infelizmente, porém, em ambos os grupos espalhou-se o mesmo mal: eles toleravam os desvios doutrinários. Por isso, o Senhor envia a seguinte mensagem a Pérgamo: “Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição. Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas” (Ap 2.14-15). E a igreja de Tiatira teve de ouvir: “Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Je-
“Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus...” (Ap 3.12).
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Num casamento, é imprescindível que o marido e a esposa escutem o seu cônjuge. Ambos devem ter a oportunidade de dizer ao outro o que passa em seu coração.
zabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos” (Ap 2.20). Quando as seitas e heresias conseguem se enraizar nas igrejas? Sempre que a Palavra é colocada de lado! Talvez a Palavra de Deus ainda esteja em primeiro plano, mas quando ela é mal usada, quando um texto é tirado do contexto para dar base a uma heresia, uma seita já se formou dentro da igreja. Só quando guardamos toda a Palavra de Deus, com todos os seus contextos e relações, as influências heréticas não serão toleradas.
Estar morto em vida – como isso acontece? Na igreja de Sardes a Palavra de Deus também não era mais guardada da forma correta. Por isso o Senhor exaltado precisou fazer uma sé-
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ria advertência a essa igreja: “Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto” (Ap 3.1). Quando uma igreja ou um indivíduo cristão está espiritualmente morto? No momento em que o Espírito Santo é mantido em “fogo baixo” ou então nem atua mais, quando Ele é abafado ou até entristecido. Por isso a Bíblia adverte, com palavras muito sérias: “Não apagueis o Espírito” (1 Ts 5.19). “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção” (Ef 4.30). Quais são as conseqüências de deixarmos que alguma coisa apague a atuação do Espírito Santo em nossa vida? O que significa entristecer o Espírito Santo? Bem, trata-se de algo muito trágico! Pois, para um filho de Deus isso significa que a Palavra de Deus lhe foi tirada, ou seja, ela não tem mais como habitar ricamente nele! Portanto, aquele que entristece ou apaga o Espírito Santo por meio do pecado (“Tudo o que não provém de fé é pecado” Rm
14.23), rouba a Palavra de Deus de si mesmo. Por quê? Entre outras coisas, o Senhor Jesus diz a respeito da atuação do Espírito Santo: “...não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido (...) há de receber do que é meu” (Jo 16.13-14). Aqui aprendemos algo sobre o instrumento que o Espírito Santo usa para trabalhar naqueles que crêem. A saber: ele nunca se utiliza de uma ferramenta que não seja a Palavra de Cristo! Por isso, o Senhor diz: “...não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido”. É assim que o Espírito Santo trabalha até hoje! Ele usa a Palavra de Cristo – isto é, toda a Bíblia – para executar a Sua obra nos filhos de Deus. Por isso, quem entristece ou apaga a atuação do Espírito Santo por causa de algum pecado cometido, boicota o trabalho do Espírito de Deus, isto é, retira de si mesmo a Sua atuação e assim Lhe fecha a porta. A conseqüência inevitável disso é a morte espiritual! Que as comoventes palavras dirigidas à igreja de Sardes nos sirvam de advertência: “tens nome de que vives e estás morto”. Quantos cristãos existem hoje no mundo sem nenhum relacionamento com a Palavra de Deus porque apagaram ou entristeceram o Espírito Santo? Eles não têm como guardar a Palavra de Jesus. Por isso: se houver qualquer coisa em sua vida que não possa subsistir diante do Senhor, então traga-a o mais rapidamente possível para a cruz! Se você não fizer isso, com certeza a Palavra de Cristo não poderá mais habitar ricamente em você!
Uma das principais características de uma pessoa renascida O ponto absolutamente essencial na última etapa do caminho da Igreja
de Jesus é que a Palavra de Cristo seja guardada em qualquer circunstância, deixando-a habitar ricamente em nós (Cl 3.16), mesmo que a nossa força seja pequena. Foi só por esse motivo que o Senhor não exortou a igreja de Filadélfia e lhe deu uma porta aberta, que ninguém poderia fechar (Ap 3.8). Só quando nos apegamos firmemente à Palavra de Jesus é que provamos que estamos vivendo o primeiro amor. É só assim que ficamos protegidos contra influências sectárias e temos uma das principais características de um verdadeiro filho de Deus! Em sua oração sacerdotal, o Senhor Jesus disse ao Pai: “Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra” (Jo 17.6). Você também apresenta essa característica? Há muitas igrejas neste mundo que atribuíram a si mesmas – por motivos compreensíveis – o nome de Filadélfia. Mas quanta responsabilidade isso traz consigo! Pois a igreja de Filadélfia naquela época estava disposta a apegar-se à Palavra de Deus e a guardá-la em qualquer circunstância, em sua maior fraqueza; o que representa muito mais do que podemos imaginar. Significa que recebemos a íntegra da Palavra de Deus, de A a Z, e a aceitamos como a Palavra revelada do Senhor. O Salmo 119.160 diz: “As tuas palavras são em tudo verdade desde o princípio, e cada um dos teus justos juízos dura para sempre”. A igreja de Filadélfia daquela época tinha guardado todo o conteúdo da Palavra de Deus, mesmo que naquela tempo ainda não possuísse todo o texto bíblico de que dispomos hoje em dia; e por isso não foi preciso exortar essa igreja. A Palavra de Deus a mantinha imacu-
lada, santificava-a. Paulo escreveu a Timóteo sobre a força santificadora da Palavra: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Tm 3.16-17). Hebreus 4.12 diz: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”. E o Senhor Jesus orou assim a Seu Pai: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). Essas passagens das Escrituras deixam claro que a perfeição da igreja de Filadélfia era proveniente do fato de que o Espírito Santo conseguia santificá-la por meio da Palavra. Como filhos de Deus, com certeza todos nós queremos viver em santificação! Mas isso significa que devemos estar enraizados na Escritura e guardar a Palavra de Deus. Vamos permitir que sejamos aprofundados a cada dia mais na santifi-
cação, deixando que a Escritura nos fale pessoalmente! O salmista já conhecia a absoluta necessidade disso: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz, para os meus caminhos” (Sl 119.105). E o Senhor Jesus falou de forma inequívoca sobre aquilo que devemos ou não fazer com a luz em nosso caminho: “Ninguém, depois de acender uma candeia, a põe em lugar escondido, nem debaixo do alqueire, mas no velador, a fim de que os que entram vejam a luz” (Lc 11.33). Portanto, dê à Palavra de Deus, à Bíblia, uma posição central em sua vida! Seja um cristão de Filadélfia, guarde a Palavra!
Por que o Senhor usou nomes diferentes nas cartas para um mesmo remetente? Em cada uma das sete cartas o Senhor se apresenta com um outro nome, relacionado ao conteúdo da respectiva carta. Na carta à igreja de Éfeso o remetente se apresenta da seguinte forma: “Estas coisas diz aquele que [...] anda no meio dos sete
“Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11).
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candeeiros de ouro (= igrejas)” (Ap 2.1). Como o Senhor não era mais o centro em Éfeso, Ele teve de ameaçar os cristãos de lá com o afastamento de seus candeeiros. Como remetente da carta à igreja de Esmirna o Senhor se apresenta como o “que esteve morto e tornou a viver” (Ap 2.8). Por quê? Porque Ele disse a essa igreja: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10). Já à igreja de Pérgamo o Senhor se apresentou da seguinte forma: “aquele que tem a espada afiada de dois gumes” (Ap 2.12). Ele escolheu essa designação porque os adeptos da seita dos nicolaítas foram avisados de que Ele lutaria contra eles com a espada de Sua boca. Ao escrever à igreja de Tiatira, o Senhor se apresenta como aquele “que tem os olhos como chama de fogo” (Ap 2.18). Por quê? Todas as igrejas devem reconhecer que Ele é quem sonda mentes e corações. Na carta a Sardes o Senhor exaltado se descreve como “aquele que tem os sete Espíritos de Deus” (Ap 3.1). Afinal, o Espírito Santo não
podia mais agir ali, e a igreja estava espiritualmente morta. À igreja de Laodicéia Ele se apresenta como “a testemunha fiel e verdadeira” (Ap 3.14). Justamente essa igreja decaída e orgulhosa experimentou a grande fidelidade de Deus quando Ele renovou o convite: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Ap 3.20). Portanto, cada designação de remetente nessas seis cartas faz referência a uma parte essencial da carta. O mesmo acontece na carta à igreja de Filadélfia, a quem o Senhor exaltado se apresentou como “o santo, o verdadeiro” (Ap 3.7). A Escritura Sagrada, Palavra de Deus do começo ao fim, santifica: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Tm 3.16-17). A igreja de Filadélfia estava disposta a se deixar santificar. Ela guardou a Palavra de Jesus e não negou o Seu nome. Assim, Ele, o Senhor, foi ao encontro À igreja de Pérgamo o Senhor se apresentou da seguinte forma: “aquele que tem a espada afiada de dois gumes” dessa igreja co(Ap 2.12). Ele escolheu essa designação porque os mo “o santo, o adeptos da seita dos nicolaítas foram avisados de que Ele lutaria contra eles com a espada de Sua boca. verdadeiro”. É biblicamente verdade que às vezes – de acordo com a Sua vontade soberana – o Senhor vai ao nosso encontro de forma correspondente à nossa atitude em relação a Ele: “Para com o benigno, benig-
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no te mostras; com o íntegro, também íntegro. Com o puro, puro te mostras; com o perverso, inflexível (Sl 18.2526). Se o Senhor fosse encontrá-lo hoje, como Ele o veria? Você se santifica diariamente, guardando a Palavra de Deus, apegando-se a ela e não negando o nome de Jesus, mesmo tendo pouca força? No último livro da Bíblia lemos palavras muito sérias: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se” (Ap 22.11). Essa afirmação está dentro de um contexto bastante específico, que precisa ser considerado em uma interpretação mais profunda. Ainda assim, ela contém uma advertência séria também para nós: chegará o dia em que não será mais possível mudar nada em nossa vida. Cada filho de Deus permanecerá na condição em que for encontrado, seja no dia de sua morte, seja no dia do arrebatamento. Quem não aceitar a ajuda de Deus para se deixar transformar até esse dia, nunca mais terá oportunidade para isso! Haverá o dia em que todos os filhos de Deus estarão diante do tribunal de Cristo, quando todas as omissões e oportunidades perdidas serão reveladas. Isso deve servir ainda mais de estímulo para que vivamos cada dia em santificação verdadeira (cf. 2 Co 5.10).
Há mais do que a salvação? Muitos cristãos renascidos pensam estar em segurança porque dizem: estou salvo. Mas, atenção: os cristãos renascidos não podem esperar apenas bem-aventurança depois de sua chegada ao lar eterno! Eles também poderão sofrer perdas: “Se a obra de alguém se
para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11). Assim Ele fez com que essa igreja entendesse: “Agora você está bem; mas cuide para continuar assim!”
Uma tremenda promessa para o vencedor
das mais elevadas: louvar a Deus, o Pai, e a Jesus, o Cordeiro! Os diferentes nomes nas colunas do templo de Deus são cheios de mistério. Mas um dia também poderemos ser uma dessas colunas, se vencermos: “Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus”. Basta lembrar do templo de Salomão: “Depois, levantou as colunas no pórtico do templo; tendo levantado a coluna direita, chamou-lhe Jaquim; e, tendo levantado a coluna esquerda, chamou-lhe Boaz” (1 Re 7.21). Jaquim significa: “Aquele que fortalece, funda”, e Boaz: “Nele há força”. Essas duas colunas foram construídas para a honra do TodoPoderoso no templo de Salomão. Um dia os filhos de Deus também poderão ser como aquelas colunas, se levarem uma vida vitoriosa: “Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus”. Quem não quer ser uma destas colunas, com o privilégio de carregar a glória de Deus e do Cordeiro por toda a eternidade? Mas é preciso considerar: essa promessa só vale para os verdadeiros cristãos de “Filadélfia”, que levam uma vida vitoriosa com a ajuda do Senhor, guardando a Palavra de Deus em qualquer circunstância – especialmente na última etapa do caminho da Igreja de Jesus, que estamos percorrendo agora. Você está disposto a isso?
O Senhor exaltado encerra a carta à igreja de Filadélfia com uma promessa sublime: “Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do A igreja de Laodicéia experimentou a grande fidelidade de Deus quando Ele renovou o meu Deus, e o meu novo convite: “Eis que estou à porta e bato; se nome” (Ap 3.12). alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, Muitos filhos de comigo” (Ap 3.20). Deus já se fizeram esta pergunta: o que vou ficar fazendo na eternidade, queimar, sofrerá ele dano; mas esse no céu? Mesmo não conseguindo mesmo será salvo, todavia, como que imaginar nada específico, lendo através do fogo” (1 Co 3.15). Pro- com cuidado essa promessa ao venvavelmente essa verdade é muito cedor podemos determinar uma mais amarga do que imaginamos! coisa: nossa vida eterna, nossa exisMas ainda é época de graça, in- tência celestial, tem uma vocação clusive para nós, os filhos de Deus: com a ajuda do Senhor, ainda podemos ser transformados pela Sua Recomendamos: Palavra. O que importa é guardar integralmente a Palavra de Deus nesta última etapa do caminho da Igreja de Jesus. Assim não perderemos nada de nossa bem-aventurança (cf. 2 Jo 1.8)! É muito significativo que o Senhor tenha de dizer, justamente à Pedidos: 0300 789.5152 imaculada igreja de Filadélfia: “Vewww.Chamada.com.br nho sem demora. Conserva o que tens,
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não mpo em que “...haverá te lo pe ; na ri sã dout suportarão a de ão e-s ar rc contrário, ce ndo as suas mestres segu e ças, como qu próprias cobi s” do vi ou s no ira sentindo coce 3). (2 Timóteo 4.
Parece que cada geração tem sua própria apostasia específica e, em alguns casos, até mesmo depois de um avivamento espiritual. A igreja do século 20 começou numa batalha pelos fundamentos da fé cristã. Durante aquele período, os evangélicos (i.e., cristãos da atualidade que crêem na Bíblia e que se constituem de fundamentalistas, separatistas e outros apaixonados amantes da Bíblia) experimentaram um crescimento sem precedentes. Mas então, muitos dos principais seminários começaram a se comprometer, fazendo concessões à filosofia pósmoderna do humanismo secular de nível superior. De 1920 a 1935, muitos líderes fundaram escolas cristãs, institutos bíblicos e seminários que geraram fiéis expositores da Bíblia e igrejas evangelizadoras que ganhavam almas para Cristo em todo o mundo. Infelizmente, vários jovens educadores ingressaram nas universidades seculares a fim de obter seu grau de PhD. Depois de se graduarem, tornaram-se
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professores de seminário no encargo de ensinar os candidatos ao ministério pastoral a pregarem as Escrituras, sendo que eles mesmos nunca tinham exercido o pastorado, nem haviam se dedicado à pregação. Uma das máximas essenciais do processo educacional é a de que “não se pode partilhar aquilo que não se possui”. O que se verifica com freqüência, nos dias atuais, é que pastores jovens se formam nos seminários, todavia conhecem muito pouco sobre a pregação expositiva, sobre as doutrinas fundamentais, sobre a evangelização e nem mesmo possuem as ferramentas necessárias para atuarem como pastores. Hoje em dia, é comum ver pastores, recém-formados num seminário, assumirem o ministério pastoral de uma igreja, sem nunca terem sido alunos de um professor de seminário que realmente tenha exercido o pastorado de uma igreja. Além disso, a lavagem cerebral de nossos filhos feita dentro das escolas públicas pelos humanistas se-
culares, desde a pré-escola até o ensino superior (especialmente nos cursos de pós-graduação) tem produzido uma geração pós-moderna que é avessa aos absolutos morais, ao Evangelho que é o único caminho de salvação e à autoridade da Palavra de Deus. Muitos jovens que estudaram em faculdades cristãs já foram influenciados por essa moderna filosofia secular [N. do T.: Nos Estados Unidos há instituições de ensino fundamental, médio e superior que são mantidas por denominações e entidades evangélicas, cuja proposta de ensino e orientação educacional baseia-se em princípios bíblicos cristãos]. Até mesmo em algumas escolas cristãs de ensino fundamental e médio, é possível encontrar professores com formação acadêmica de orientação humanista, que propõem o ensino de uma filosofia secular dentro de um ambiente cristão. É espantoso verificar o grau de desconhecimento da Bíblia que a maioria dos calouros demonstra ao entrar numa faculda-
provar, com isso, que estão no “caminho certo”. Entre os falsos ensinos que brotam da Igreja Emergente encontra-se uma forma não tão sutil de ataque à autoridade da Bíblia – um claro sinal de apostasia. Eles A lavagem cerebral de nossos filhos feita dentro das escolas não mais afirpúblicas pelos humanistas seculares, desde a pré-escola até mam: “Assim diz o ensino superior (especialmente nos cursos de pós-graduação) tem produzido uma geração pós-moderna que é avessa o Senhor” (apeaos absolutos morais, ao Evangelho que é o único caminho sar do uso dessa de salvação e à autoridade da Palavra de Deus. expressão por mais de duas mil vezes na Bíblia), de cristã. O único antídoto para por temerem que isso ofenda aqueaqueles que sofreram essa lavagem las pessoas que apregoam a igualdacerebral humanista por muitos anos de de todas as opiniões quanto ao é uma genuína conversão a Cristo, seu valor. A Palavra de Deus não é acrescida de um tempo investido no mais interpretada por aquilo que estudo minucioso da Palavra de realmente diz; em vez disso, é interDeus. pretada por aquilo que diz para A secularização da educação você, desconsiderando, assim, o facristã fez com que muitos pastores to de que a formação educacional e jovens e sinceros se tornassem vul- a experiência de vida de uma pesneráveis aos ensinos da igreja pós- soa podem influenciar a maneira moderna, ou como [seus membros] pela qual ela interpreta as Escritupreferem se designar, “Igreja Emer- ras, a ponto de levá-la irrefletidagente”. Esse movimento bebe da mente a um significado nunca plaessência do antinomianismo, uma nejado por Deus para aquele texto. filosofia na qual os adeptos questioAlguns dão a entender que Jenam mais a Bíblia e os fundamen- sus foi um “bom homem, até mestos da fé do que o ensino e a in- mo um bom exemplo, mas Deus?”. fluência anticristãs de sua formação Disso eles não têm certeza. Oueducacional secular. Eles contam tros relutam em chegar a tal poncom o apoio de Hollywood, da mí- to de questionamento, porque se dia esquerdista e da música “heavy Jesus não é Deus que “se fez carbeat” que transmite mensagens an- ne”, então não temos um Salvatibíblicas num apelo às emoções, dor. Entretanto, há outros da Igreenquanto a mente é deixada de la- ja Emergente que põem em dúvido. Tal música pode, muitas vezes, da o milagre da concepção virginal apelar aos impulsos da carne e já de Cristo, Sua morte substitutiva invadiu as igrejas, onde muitos líde- e expiatória, Sua ressurreição corres eclesiásticos alegam que ela lhes poral e, obviamente, questionam presta um auxílio no processo de mais de mil profecias bíblicas, tan“crescimento da igreja”, tentando to as que já se cumpriram, quan-
to as que ainda estão por se cumprir, as quais descrevem o maravilhoso plano de Deus para o nosso futuro eterno. Uma indicação da situação em que eles realmente se encontram é evidenciada pelas declarações de um dos seus principais líderes (que é chamado de evangélico), “apesar dele agrupar a série de livros Deixados Para Trás na mesma categoria de O Código DaVinci”.1 Uma afirmação dessas, vinda de um dos líderes da Igreja Emergente, revela o grau de confusão ou de dolo a que eles de fato chegaram. Ou ele está confuso (iludido) quanto às mentiras gnósticas ocultistas que dominam o enredo de O Códico Da Vinci, ou rejeita, intencionalmente, a interpretação literal da Bíblia que é o fundamento da série Deixados Para Trás, baseada no livro de Apocalipse. Não temos nenhuma dúvida ao afirmar que os líderes da “Igreja Emergente” não crêem no arrebatamento pré-tribulacionista, porque não aceitam a divina inspiração e autoridade da Bíblia. Os mestres pós-modernos que se denominam “evangélicos”, embora neguem a “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Judas 3), são bem rápidos em falar o que eles e outros filósofos heréticos pensam, porém, raramente dizem o que Deus deixou registrado por escrito em Sua biblioteca de sessenta e seis livros, a Bíblia. Eu, particularmente, creio que eles, na verdade, são hereges, apóstatas e lobos “disfarçados em ovelhas”. Devido ao fato do cristianismo liberal ter caído no vácuo do descrédito e das igrejas liberais terem ficado vazias, eles agora fazem uma tentativa de re-empacotar sua teologia sob a forma de pósmodernismo. Na realidade, a maior parte desses conceitos não passa daquilo que costumava ser chamado de modernismo ou liberalismo,
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tua nudez, e colí- tes últimos dias (i.e., “[provar] os esrio para ungires os píritos se procedem de Deus”, 1 João olhos, a fim de que 4.1). Pastores inexperientes e mal vejas. Eu repreen- alicerçados na Palavra de Deus esdo e disciplino a tão sendo influenciados por essa forquantos amo. Sê, ma atual de apostasia. Se tais pastopois, zeloso e arre- res, porventura, comprarem essas pende-te. Eis que idéias nitidamente heréticas, levarão estou à porta e ba- suas igrejas ao desvio da verdade, Os líderes da “Igreja Emergente” não crêem no arrebatamento; se alguém ouvir através de falsos ensinamentos. Se to pré-tribulacionista, porque não aceitam a divina inspiração e autoridade da Bíblia. a minha voz e líderes cristãos proeminentes e bem abrir a porta, en- conhecidos não se opuserem abertatrarei em sua casa mente a essa distorção apóstata, é ainda que expressos com uma ter- e cearei com ele, e ele, comigo. Ao ven- muito provável que se cumpram, minologia pós-moderna. cedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no negativamente, as palavras desta É difícil obter deles informações meu trono, assim como também eu venci profecia: “Contudo, quando vier o Fiquanto ao que realmente crêem, e me sentei com meu Pai no seu trono. lho do Homem, achará, porventura, fé mas eles sabem, muito bem, que não Quem tem ouvidos, ouça o que o Espíri- na terra?” (Lucas 18.8). crêem nos fundamentos da fé bíbli- to diz às igrejas” (Apocalipse 3.14-22). Ao procurar uma igreja para sua ca. Já é hora de chamarmos a atenMinha expectativa de que a ver- família, certifique-se de avaliá-la peção das igrejas para o fato de que dadeira igreja evangélica assumisse la importância que dá à Palavra de tais pessoas são hereges e falsos mes- sua posição “em alto e bom som” Deus. Você se lembra daqueles jutres que “não deram crédito à verdade; contra essa nova forma pós-moder- deus “de Beréia”? Eles pesquisavam antes, pelo contrário, deleitaram-se com na de apostasia, concretizou-se, re- diariamente nas Escrituras para saa injustiça” (2 Tessalonicenses 2.12), centemente, num simpósio de nosso ber se os ensinamentos de Paulo e tal como Judas escreveu nos versícu- Pré-Trib Study Group [Grupo de Silas eram legítimos e coerentes: los 17 e 18 de sua epístola: “Vós, po- Pesquisas Pré-Tribulacionistas], “Ora, estes de Beréia eram mais nobres rém, amados, lembrai-vos das palavras ocorrido no final de 2006. Foram que os de Tessalônica; pois receberam a anteriormente proferidas pelos apóstolos proferidas várias palestras excelentes palavra com toda a avidez, examinande nosso Senhor Jesus Cristo, os quais que expuseram os erros desse novo do as Escrituras todos os dias para ver vos diziam: No último tempo, haverá movimento. Quase que simultanea- se as coisas eram, de fato, assim” escarnecedores, andando segundo as mente recebi um exemplar do perió- (Atos 17.11). (Pre-Trib Perspectives) suas ímpias paixões”. dico The Master’s Seminary Journal A mensagem do Espírito Santo [Jornal do Seminário Master’s] que dirigida à igreja de Laodicéia se en- também desmascarava esse movi- Nota: quadra perfeitamente à realidade de- mento através de artigos escritos pe- 1. Jan Markell, “Other Observations on the Condition of the Evangelical Movement”, les: “Ao anjo da igreja de Laodicéia es- lo Dr. John MacArthur e pelo Dr. publicado na revista Lamplighter Magazine, creve: Estas coisas diz o Amém, a teste- Richard Mayhue, dentre outros artivol. XXVIII, edição jan/fev de 2007, p. 12. munha fiel e verdadeira, o princípio da culistas. Em seguida, criação de Deus. Conheço as tuas obras, chegaram informações que nem és frio nem quente. Quem dera de que o Dr. John MaRecomendamos: fosses frio ou quente! Assim porque és cArthur está escrevenmorno e nem és quente nem frio, estou a do um livro sobre o asponto de vomitar-te da minha boca; sunto. Certamente será pois dizes: Estou rico e abastado e não uma obra completa, de preciso de coisa alguma, e nem sabes que modo que nos ajudará tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego a confrontar essa heree nu. Aconselho-te que de mim compres sia moderna pelas Esoutro refinado pelo fogo para te enrique- crituras, tal como soPedidos: 0300 789.5152 ceres, vestiduras brancas para te vesti- mos expressamente www.Chamada.com.br res, a fim de que não seja manifesta a orientados a fazer nes-
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Deus estende Sua misericórdia a todos aqueles que se arrependem sinceramente. Na Sua insondável sabedoria, Ele distingue o fraco do forte, o humilde do orgulhoso, e prova os corações de todos os homens. Em algum lugar ao longo do caminho, o Deus Supremo provou o coração de Bate-Seba e decidiu abençoá-la. E de fato a abençoou. Deus tomou para si o menino que foi concebido por Bate-Seba em adultério. Ainda assim, na Sua misericórdia que dura para sempre, Ele deu-lhe outro filho. As Escrituras dizem que “Davi veio a Bate-Seba, consolou-a e se deitou com ela; teve ela um filho a quem Davi deu o nome de Salomão; e o Senhor o amou” (2 Sm 12.24). Aqui, pela primeira vez, Deus declarou Bate-Seba mulher legítima do rei Davi, santificou seu casamento e o abençoou. Na Sua infinita misericórdia e amor, o Senhor não somente deu a Bate-Seba outro filho, Ele deu ao seu filho a supremacia sobre os irmãos mais velhos, declarando Salomão como herdeiro do trono de seu pai. Mais tarde, Davi iria dizer: “E de todos os meus filhos, porque muitos filhos me deu o Senhor, escolheu ele a Salomão para
se assentar no trono do reino do Senhor, sobre Israel” (1 Cr 28.5). Bate-Seba não somente tornouse a rainha-mãe, ela tornou-se ancestral direta de Jesus, o Messias, através de Salomão, e também através de seu filho Natã (1 Cr 3.5; Lc 3.31). Ela é uma das únicas quatro mulheres listadas na genealogia de Cristo (Mt 1.6). Bate-Seba permaneceu junto a Davi pelo resto de sua vida (mais uns vinte anos) e deu a ele quatro filhos (1 Cr 3.5). Era uma esposa dentre muitas e testemunhou um tumulto familiar que hoje seria considerado uma das piores formas de disfunção nas relações domésticas. Embora Deus amasse a Davi e o tenha perdoado e abençoado, manteve a promessa dEle de que a espada nunca deixaria sua casa porque ele tinha assassinado Urias, marido de Bate-Seba, e tomado sua esposa. Curiosamente, não existe condenação para Bate-Seba em qualquer parte da Escritura. O pecado é sempre descrito como sendo de Davi somente, principalmente porque Bate-Seba, uma mulher relativamente indefesa na época do Velho Testamento, foi aprisionada na teia de uma outra pessoa, e submetida a
um relacionamento acreditando não ter outra escolha. Davi, contudo, teceu a teia quebrando deliberada e indiferentemente três dos Dez Mandamentos: “Não matarás. Não cometerás adultério... Não cobiçarás a mulher do próximo” (Êx 20.1314,17). A Lei Mosaica não previa nenhum sacrifício para corrigir essa situação. Davi merecia a morte. Mesmo assim, Deus estendeu Sua misericórdia enquanto providenciava igualmente sua disciplina; e seus efeitos se espalharam pela família de Davi, incluindo sua esposa. Primeiro, o filho mais velho de Davi, Amnon, estuprou sua própria meia-irmã, Tamar. Esta ficou tão arrasada que passou o resto de sua vida solteira na casa de seu irmão Absalão (2 Sm 13.20). Davi, contudo, não fez nada para punir Amnon, que merecia ser morto (Lv 18.9,29). Conseqüentemente Absalão, que amava tanto sua irmã que deu o nome dela à sua filha em sua homenagem (2 Sm 14.27), fez justiça com suas próprias mãos (2 Sm 13.29). Então ele fugiu para a casa de Talmai, rei de Gesur, avô dele e de Tamar (2 Sm 13.37; 1 Cr 3.2).
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ainda continua o pai negligente. Adonias, irmão de Absalão e o mais velho do restante dos filhos de Davi, começou a falar que seria o rei – mesmo sabendo que o reino iria para Salomão, “porque do Senhor ele o recebeu” (1 Rs “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o 2.15). Davi não homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7). fez nada para impedi-lo. Então Adonias realizou uma festa, Absalão voltou para casa três ostensivamente para celebrar sua anos depois. Mas Davi, que não fo- ascensão ao trono. Quando o profera rígido o suficiente com Amnon, ta Natã percebeu o que estava foi bastante duro com Absalão e se acontecendo, instruiu Bate-Seba a recusou a restaurar seu relaciona- contá-lo a Davi, que agora já enmento com ele. Como conseqüên- contrava-se velho e doente. cia, Absalão fomentou uma rebelião Bate-Seba obedeceu. Naquilo que obrigou Davi a fugir para salvar que foi um dos melhores momentos sua vida. com sua esposa, Davi declarou a Muito provavelmente Bate-Seba Bate-Seba: “Tão certo como vive o e seus filhos fugiram com ele, pois a Senhor, que remiu a minha alma de Bíblia diz: “Saiu o rei, e todos os de toda a angústia, farei no dia de hoje, sua casa o seguiram; deixou porém o como te jurei pelo Senhor, Deus de Isrei dez concubinas, para cuidarem da rael, dizendo: Teu filho Salomão reicasa” (2 Sm 15.16). nará depois de mim e se assentará no No final, Absalão morreu. Davi, meu trono, em meu lugar” (1 Rs atormentado pela dor e possivel- 1.29-30). mente por seu miserável fracasso Enquanto Adonias estava com como pai, chorou alto, clamando: seus convidados, Zadoque, o sacer“Meu filho Absalão, meu filho, meu dote, e Natã, o profeta, coroaram filho Absalão! Quem dera que eu mor- Salomão. Aproximadamente 21 rera por ti, Absalão, meu filho, meu fi- anos depois que Deus tomou o filho!” (2 Sm 18.33). Tudo isso por lho de Bate-Seba, que fora concebicausa do seu pecado com Bate-Se- do em pecado, Ele coroou seu ouba. tro filho como rei de Israel. Bate-Seba aparece novamente Bate-Seba aparece ainda mais nas Escrituras logo antes da morte uma vez. Davi havia morrido, e de Davi, quando ele estava com Adonias aparentemente continuava cerca de 70 anos. Ela continua sen- alimentando esperanças de poder do aquela mulher submissa, que faz usurpar o trono. Adonias pediu a o que lhe mandam fazer; e Davi Bate-Seba que convencesse seu fi-
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lho Salomão a lhe dar Abisague, uma bonita jovem que havia servido a Davi. Bate-Seba era evidentemente ingênua no que diz respeito aos caminhos do mundo e não entendeu que o pedido de Adonias era uma tentativa de desacreditar seu filho. Na cultura daquele tempo, Abisague era propriedade do rei. Se ele não a quisesse, ninguém mais poderia tê-la. Irado, Salomão negou o pedido e solidificou seu reinado mandando matar Adonias (1 Rs 2.24-25). Mas a entrada de Bate-Seba na presença de Salomão revela um belo relance do relacionamento entre mãe e filho. A Escritura diz: “O rei se levantou a encontrar-se com ela e se inclinou diante dela; então, se assentou no seu trono e mandou pôr uma cadeira para sua mãe, e ela se assentou à sua mão direita” (1 Rs 2.19). Embora Bate-Seba fosse agora apenas uma viúva entre tantas no palácio, ela era a única viúva que era mãe do rei. Foi escrito no livro de Gálatas: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7). Infelizmente, aquele que semeia não é o único que colhe. No instante em que Davi semeou sementes de pecado, as vidas de Bate-Seba e de seus filhos foram mudadas para sempre. Deus, mesmo sendo santo, reto e justo, também é misericordioso. Sua misericórdia dura para sempre e Ele a dispensa graciosamente para qualquer um que verdadeiramente se arrepende. (Israel My Glory)
Lorna Simcox é editora-sênior de The Friends of Israel.
A comunidade global emergente A Bíblia mostra que pelo menos nos três anos e meio finais do período de sete anos da Tribulação haverá um governo global centralizado. Os capítulos 17 e 18 de Apocalipse revelam que a globalização babilônica será estabelecida sobre três bases de sustentação: intercâmbio comercial, religião falsa e governo centralizado. Evidentemente, ainda não estamos vivendo naquele período de sete anos da Tribulação, a qual é um evento futuro. Vivemos, na verdade, num tempo em que Deus faz a montagem do palco para os acontecimentos que ocorrerão após o Arrebatamento da Igreja, durante a Tribulação. A globalização é um dos elementos que caracterizarão a Tribulação, contudo, podemos notá-la diariamente em toda parte ao nosso redor. No mundo inteiro, já se pode observar instituições, sejam públicas ou privadas, que dão passos rumo à globalização.
O modelo da União Européia Os passos intermediários que atualmente têm sido dados parecem se alinhar à tendência de organizar o mundo em blocos de desenvolvimento, como tem sido durante estas últimas duas décadas na União Européia (UE). Robert
Congdon, que vive na Escócia, apresentou um excelente ensaio sobre a União Européia no PreTrib Study Group (Grupo de Pesquisas Pré-Tribulacionistas) reunido em dezembro de 2005.1 Congdon demonstrou por evidências que o objetivo final da União Européia não é apenas o de unificar a Europa, mas usar tal unificação como um trampolim para, finalmente, estabelecer um governo global exercido pelos europeus:
A União Européia se define, abertamente, como “uma família de países democráticos europeus que têm o compromisso de trabalharem juntos pela paz e prosperidade”. Desde o seu início, quando começou com seis nações, a União Européia tem crescido e já conta com 25 países. Os europeus, de acordo com os planos de expansão da própria União Européia, projetam, para um futuro próximo, a ampliação da União para 80 países, o que representaria uma população acima de 430 milhões de pessoas. Ao considerar as perspectivas futuras, o diretor de política externa do Centre for European Reform [Núcleo Para a Reforma Européia] projeta a expansão total da “União” renomeada para 109 nações – dentre as quais estariam tanto países da América do Norte quanto da América do Sul. Sem dúvida, uma União desse porte se encaixa com a descrição de “toda a terra” feita por Daniel (Dn 7.23).2 O alvo da União Européia é unir toda a Europa numa única coalizão que
também terá a finalidade de promover a paz, a harmonia, a prosperidade e a prevenção de futuros conflitos mundiais. Esse “sonho europeu”, como é freqüentemente chamado, propõe a criação de um governo único que eliminaria as rivalidades nacionais e os conflitos dentro da Europa. Concebida pelos sonhadores da Utopia nos idos de 1920, a União Européia da atualidade constitui-se numa instituição de governo que exerce o controle sobre 25 países da Europa. Muitos membros do governo prevêem uma configuração final de 109 nações debaixo do guarda-chuva de uma “União” renomeada. O agente que faz com que essa união de 25 membros seja funcional é o seu poder único supranacional.3
Congdon assinala que o modelo de gradualismo e regionalismo da União Européia foi projetado para ser aquele que muitos outros seguiriam na busca do caminho para a globalização final. Ele declara: É impossível saber se a União Européia é a forma embrionária de governo que se unirá à derradeira religião mundial descrita em Apocalipse 17. Contudo, ela serve, no mínimo, como um forte exemplo da maneira pela qual uma aliança dessa natureza pode se efetivar. Para se compreender como um supergoverno global poderia firmar uma aliança com uma super-religião mundial, é preciso entender, primeiramente, o modo pelo qual a União Européia se desenvolveu, desde aquele
É impossível saber se a União Européia é a forma embrionária de governo que se unirá à derradeira religião mundial descrita em Apocalipse 17. Contudo, ela serve, no mínimo, como um forte exemplo da maneira pela qual uma aliança dessa natureza pode se efetivar.
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Do Nosso Campo Visual sonho utópico de uns poucos homens da década de 1920 até a posição que atualmente ocupa, na qualidade de único governo supranacional que procura unir 109 nações do mundo.4
Não é exagero quando, hoje em dia, muitos expositores da profecia bíblica fazem menção de um ressurgimento do Império Romano, como a descrição da fase inicial do reinado do Anticristo durante a primeira metade da Tribulação. Congdon comenta que esse é o lugar para o qual a União Européia parece se encaminhar no atual momento: Uma análise da “política de boa vizinhança” da União Européia [...] revela seu objetivo de encampar o Oriente Médio, o Egito e o Norte da África (todas as nações que outrora faziam parte do antigo Império Romano). Soma-se a isso o trabalho embrionário da União Européia junto ao Mercosul – o Mercado Comum do Sul – criado por quatro países da América do Sul em março de 1991. A União Européia caminha rapidamente para se tornar o Império Romano mundial moderno com “o surgimento de um mundo formado por blocos regionais”. Ao substituírem países por blocos internacionais governados por um poder mundial, os mentores da globalização acreditam que as rivalidades e os conflitos entre nações serão evitados. É possível que essa seja a idéia descrita pelo profeta Daniel no texto de Daniel 7.24.5
O método Monnet Um dos maiores colaboradores para o desenvolvimento da atual União Européia foi um francês chamado Jean Monnet. Ele tornou-se um banqueiro nos idos de 1930 e elaborou aquilo que, mais tarde, recebeu o designativo de “Método Monnet” ou engrenage [i.e., engrenagem]. Nesse método, cada novo avanço da visão supranacional é “considera-
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do um meio de engrenar o próximo avanço”. O método Monnet propunha um tratado ou acordo que parecia ser de relevância secundária. Nos termos desse tratado abrigava-se uma cláusula velada que, após tornar-se lei, abriu as portas para uma utilização mais efetiva e ampla do poder outorgado. É a continuidade desse método utilizado pela União Européia que a levará ao sucesso ou fracasso na concretização do sonho de se tornar um império global e, talvez, de cumprir duas características da configuração do quarto reino humano mencionadas pelo profeta Daniel no capítulo 7.23.6
Essa espécie de gradualismo pode ser aplicada a qualquer instituição pública ou privada, e contribui para o processo de formação gradativa de blocos regionais, que conduz à globalização.
A união norte-americana Durante os últimos trinta e cinco anos, na qualidade de estudante da profecia bíblica, aprendi, desde o primeiro dia de estudo, que durante a Tribulação haveria um governo mundial único sob a liderança do Anticristo. Eu sempre soube que no decorrer de minha vida as coisas caminhariam no rumo da globalização e que o mundo, às vésperas do Arrebatamento, estaria cada vez mais preparado para essa mentalidade global. Minha tendência era a de pensar que essas coisas aconteceriam lá na Europa, não nos Estados Unidos. Inclinava-me a pensar que, nos Estados Unidos, os verdadeiros desdobramentos dessa situação ocorreriam, provavelmente, depois do Arrebatamento, ou seja, que os americanos, principalmente o grande número de cristãos evangélicos, só abririam mão de sua soberania nacional
depois de muito gritar e espernear em oposição. Apesar de ainda achar que os americanos oferecerão certo grau de resistência ao avanço desse processo de globalização, parece que depois do fatídico 11 de setembro as coisas passaram a convergir mais rapidamente nessa direção. Não tenho condição de registrar todos os acontecimentos que, a partir do 11 de setembro de 2001, têm concorrido para a globalização, porém, recentemente, Jerome R. Corsi, mais conhecido como um dos autores do livro que dava apoio à Swift Boat Veterans For Truth (uma organização de ex-combatentes da Guerra do Vietnã) na sua luta contra a candidatura de John Kerry, fez algumas revelações surpreendentes sobre os esforços para unir os Estados Unidos, o Canadá e o México num único bloco internacional, a União Norte-Americana. Quantos de vocês sabem alguma coisa acerca disso? Corsi declarou: “Apesar de não ter nenhuma autorização do Congresso, o governo Bush iniciou uma ampla atividade de grupos de trabalho para implementar um acordo trilateral com o México e o Canadá”.7 A fusão entre esses países não é simplesmente uma proposta; já existe um acordo assinado entre os governos. Corsi informa: “Os grupos que trabalham subordinados ao gabinete do North American Free Trade Agreement [Tratado NorteAmericano de Livre Comércio], dentro do Departamento de Comércio, têm a responsabilidade de promover a Parceria da Segurança e Prosperidade ou SPP [a sigla original em inglês],8 assinada em Waco, Texas, no dia 23 de março de 2005, pelo presidente Bush, pelo então presidente Vincent Fox, do
Do Nosso Campo Visual México, e pelo então primeiro-ministro canadense, Paul Martin”.9 Qualquer pessoa pode ter acesso e averiguar, por si mesma, a conduta do governo americano, através do site da SPP: www.spp.gov. Eu me lembro que o governo Clinton adotou a postura de não levar tratados e propostas multinacionais para a apreciação do Senado, conforme orienta a constituição americana. Ele simplesmente implementava os detalhes dos acordos através da burocracia administrativa, como se o tratado tivesse sido ratificado. Atualmente, o governo Bush adota a mesma postura dentro do Departamento de Comércio. Segundo Corsi, “o relatório da SPP endereçado aos chefes de governo dos Estados Unidos, do México e do Canadá – publicado em 27 de junho de 2005 – alista cerca de vinte grupos de trabalho diferentes abrangendo uma ampla variedade de assuntos, desde comércio eletrônico até política de navegação aérea, questões de fronteira e imigração, numa atividade que envolve diversas agências do governo americano”.10 Gabinetes semelhantes também foram organizados pelos governos canadense e mexicano. Tais artifícios burocráticos são criados à margem das prescrições constitucionais e geralmente têm a finalidade de invalidar o legítimo poder das autoridades nacionais e locais em várias questões. Assim, a tendência é a de criar esses novos âmbitos de jurisdição que simplesmente surgem no sistema e sobrepujam o poder das autoridades devidamente eleitas para tratar de assuntos como: problemas ambientais, gerenciamento da utilização do solo, etc. Esse tipo de manobra solapa nossas estruturas tradicionais de governo e as substitui por
burocratas que nem sequer foram eleitos. Pode-se perceber como tais artifícios contribuem para um regionalismo de blocos e, no fim, para a globalização, à medida que inserem gradativamente um novo método de fazer as coisas, método esse que elimina paulatinamente o antigo.
Conclusão Corsi faz a seguinte citação de um documento da Força Tarefa: A Força Tarefa tem a satisfação de oferecer orientação específica acerca da maneira pela qual se pode buscar a parceria e concretizá-la. Para tanto, a Força Tarefa propõe a criação de uma Comunidade Norte-Americana até 2010, a fim de aumentar a segurança, a prosperidade e as oportunidades. Nossa proposta de uma comunidade baseia-se no princípio enunciado pelos três chefes de governo na Declaração Conjunta de março de 2005, ao afirmarem que “nossa segurança e prosperidade são mutuamente dependentes e complementares”. Seus limites serão definidos por uma tarifa alfandegária comum e por um perímetro externo de segurança, dentro do qual o movimento de pessoas, produtos e capital será lícito, tranqüilo e seguro. Seu objetivo é garantir uma América do Norte livre, segura, justa e próspera.
Eles propõem, até mesmo, a criação de uma nova moeda para entrar em circulação em toda a
América do Norte, a partir de 2010, cujo nome seria Amero, à semelhança do Euro. Quando se tem notícia de que uma União NorteAmericana passará a existir, também não é de se admirar que seja essa, talvez, a razão pela qual o governo Bush não esteja tão preocupado com o “problema” da imigração ilegal. Toda essa questão pode ficar em sigilo até 2010. O que constatamos, no atual momento, é a forma pela qual o regionalismo de blocos abre caminho para a globalização final. Maranata! (Thomas Ice, Pre-Trib Perspectives) Thomas Ice é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center em Lynchburg, VA (EUA). Ele é autor de muitos livros e um dos editores da Bíblia de Estudo Profética.
Notas: 1.Robert Congdon, “The European Union and The Supra-Religion”. Ensaio apresentado no 14º Annual Pre-Trib Study Group, reunido em Dallas, TX, em dezembro de 2005, publicado no site www.pretrib.org/article-view.php?id=253. 2.Congdon, “The European Union”, p. 10-11. 3.Congdon, “The European Union”, p. 9. 4.Congdon, “The European Union”, p. 7. 5.Congdon, “The European Union”, p. 11. 6.Congdon, “The European Union”, p. 9. 7.Jerome R. Corsi, “Bush sneaking North American super-state without oversight?”, publicado no WorldNetDaily em 13 de junho de 2006: www.worldnetdaily.com/news/article.asp?ARTICLE–ID=50618. 8.Pode-se ler o anúncio oficial do governo americano sobre a assinatura desse acordo no seguinte endereço da internet: http://usinfo.state.gov/is/Archive/2005/Mar/23-209281.html. 9.Corsi, “Bush sneaking”. 10.Corsi, “Bush sneaking”.
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O restabelecimento de Israel Pergunta: “A questão do retorno de Israel à sua terra como povo secular ou convertido ao Senhor tem levantado muitas dúvidas. Pergunto se há uma contradição entre a profecia de Moisés (Deuteronômio 30.1-20) e as afirmações dos profetas Ezequiel (capítulo 36.24-28 e capítulo 37) e Zacarias (capítulo 12.9ss.). Considero que a restauração de Israel como Estado e como povo na terra dos antepassados bíblicos é um milagre de Deus. Entretanto, em grande parte Israel voltou como um povo secular, que pouco se distingue das demais nações. Isso não tem mudado significativamente desde a proclamação do Estado em 1948. Mesmo assim, após a proclamação do juízo em Deuteronômio 28, Deus anunciou Sua misericórdia e, em Deuteronômio 30, prometeu uma nova aliança ao povo que retornaria do exílio dentre todas as terras e todas as nações e, então, estaria disposto ao arrependimento. Podemos concluir, portanto, que a disposição ao arrependimento é a condição estabelecida por Deus para o restabelecimento de Israel e o retorno do povo?”
Resposta: A Bíblia fala claramente do retorno de Israel à sua pátria e que o povo se inclinará para seu Messias no final dos dias. Com a mesma clareza, a Bíblia indica uma volta do povo judeu para sua pátria em, no mínimo, duas fases: a primeira acontece ainda na incredulidade. A segunda ocorrerá na fé em Jesus Cristo, o Messias. A respeito, lembro três passagens: • Encontramos o texto mais nítido em Ezequiel 37. Ali o profeta vê o grande vale com os ossos secos. Ele descreve simbolicamente o retorno dos judeus à sua pátria em três fases: 1. Ouve-se um forte ruído, um abalo, que leva ao ajuntamento dos ossos (v.7). Isso representa o sionismo a partir de 1870. Em seguida, por conseqüência da I Guerra
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Mundial e do caso Dreyfus, por exemplo, muitos judeus retornaram à sua pátria. 2. Os ossos ajuntados são cobertos de tendões, carnes e pele. Isso simboliza a fundação do Estado de Israel em 1948. Israel tornou-se um organismo próprio entre as nações. Mas, no final do versículo 8 está dito claramente que ainda “não havia neles o espírito. 3. Se continuarmos lendo o livro de Ezequiel, constataremos que Israel receberá esse espírito quando o Messias voltar, isto é, no momento em que reconhecer que o Senhor é seu Deus. Lemos em Ezequiel 39.29: “Já não esconderei deles o rosto, pois derramarei o meu Espírito sobre a casa de Israel, diz o SENHOR Deus”. A partir do momento em que voltar em glória, o Senhor não esconderá mais Seu rosto de Israel. Essa será a hora do renascimento espiritual de Israel. Realmente, a volta dos judeus durante a época do sionismo, de 1870 até hoje, foi um retorno sem renascimento. Theodor Herzl e os outros líderes do povo judeu não eram crentes no sentido bíblico. • A segunda passagem que indica a volta inicial de Israel na incredulidade é Oséias 3.4-5: “Porque os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, sem príncipe, sem sacrifício, sem coluna, sem estola sacerdotal ou ídolos do lar. Depois, tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao SENHOR, seu Deus, e a Davi, seu rei; e, nos últimos dias, tremendo, se aproximarão do SENHOR e da sua bondade”. Nesse caso também encontramos três etapas: 1. Os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei e sem príncipe (= sem governo), sem sacrifício (= sem sacerdócio). Foi o que se cumpriu a partir do ano 70 d.C. até o retorno em 1948. 2. O texto prossegue: “Depois, tornarão os filhos de Israel”. Esse é um retorno puramente físico: o po-
vo judeu voltará da dispersão para sua pátria. 3. “...tornarão... e buscarão ao SENHOR, seu Deus, e a Davi, seu rei”. Isso acontecerá quando Jesus Cristo voltar, ou melhor: pouco antes dEle voltar. No meu entendimento, isso se dará durante a Grande Tribulação, no final dos dias. Isso, por sua vez, combina com Zacarias 12.10-14: naquele dia, eles “olharão para aquele a quem traspassaram” e cada família, cada tribo, em Israel se arrependerá. • A terceira passagem relacionada ao tema é Jeremias 33.7-8. 1. O versículo 7 diz sobre o retorno de Israel na incredulidade: “Restaurarei a sorte de Judá e de Israel e os edificarei como no princípio”. Também nesse texto temos a mesma situação: isso aconteceu desde a época do sionismo até nossos dias. 2. Lemos no versículo 8: “ Purificá-los-ei de toda a sua iniqüidade com que pecaram contra mim; e perdoarei todas as suas iniqüidades com que pecaram e transgrediram contra mim”. Da mesma forma: primeiro acontece o retorno à terra na incredulidade e depois ocorre a purificação espiritual, ou seja, o renascimento e o perdão dos pecados conforme Romanos 11, quando o Senhor voltar a Sião e apartar as impiedades do povo (v. 26). Não vemos contradições bíblicas no retorno dos judeus à sua pátria, que presenciamos atualmente. Pelo contrário, ele revela um cumprimento admirável e grande precisão. Aguardamos ansiosamente a breve volta do Senhor Jesus Cristo, para que essas verdades bíblicas passem à história. (Norbert Lieth) Para se manter informado a respeito de Israel, faça sua assinatura da revista Notícias de Israel.
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