Notícias de Israel - Ano 29 - Nº 8

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BETH-SHALOM

www.Beth-Shalom.com.br Agosto de 2007 • Ano 29 • Nº 8 • R$ 3,50



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Prezados Amigos de Israel

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O Tempo da Salvação de Israel

Notícias de

ISRAEL É uma publicação mensal da “Obra Missionária Chamada da Meia-Noite” com licença da “Verein für Bibelstudium in Israel, Beth-Shalom” (Associação Beth-Shalom para Estudo Bíblico em Israel), da Suíça. Administração e Impressão: Rua Erechim, 978 • Bairro Nonoai 90830-000 • Porto Alegre/RS • Brasil Fone: (51) 3241-5050 Fax: (51) 3249-7385 E-mail: mail@chamada.com.br www.chamada.com.br Endereço Postal: Caixa Postal, 1688 90001-970 • PORTO ALEGRE/RS • Brasil Fundador: Dr. Wim Malgo (1922 - 1992) Conselho Diretor: Dieter Steiger, Ingo Haake, Markus Steiger, Reinoldo Federolf

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Por Que Israel é Sem Igual?

Editor e Diretor Responsável: Ingo Haake Diagramação & Arte: Émerson Hoffmann Assinatura - anual ............................ 31,50 - semestral ....................... 19,00 Exemplar Avulso ................................. 3,50 Exterior: Assin. anual (Via Aérea)... US$ 28.00 Edições Internacionais A revista “Notícias de Israel” é publicada também em espanhol, inglês, alemão, holandês e francês.

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Israel e a Europa

As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos autores. INPI nº 040614 Registro nº 50 do Cartório Especial

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HORIZONTE • Hoje Gaza, amanhã o Líbano? - 15 • Os preparativos e a estratégia de guerra no Oriente Médio - 17 • Sósia palestino do Mickey é “morto” em programa infantil - 19 • Doutrinação das crianças palestinas - 19

O objetivo da Associação Beth-Shalom para Estudo Bíblico em Israel é despertar e fomentar entre os cristãos o amor pelo Estado de Israel e pelos judeus. Ela demonstra o amor de Jesus pelo Seu povo de maneira prática, através da realização de projetos sociais e de auxílio a Israel. Além disso, promove também Congressos sobre a Palavra Profética em Jerusalém e viagens, com a intenção de levar maior número possível de peregrinos cristãos a Israel, onde mantém a Casa de Hóspedes “Beth-Shalom” (no monte Carmelo, em Haifa).


“Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará” (Oséias 6.1). A misericórdia, a graça e a paciência de Deus ficam evidentes no primeiro versículo de Oséias 6. Os filhos de Israel compreenderam que tanto a punição como a cura procediam de Deus. Esse versículo é uma clara referência a Oséias 5.14-15, onde Deus tinha declarado que Ele os despedaçaria e iria embora, mas concluiu: “...cedo me buscarão”. Alguns reconheceram que as dificuldades em que se encontravam eram devidas à sua própria violação das leis de Deus. A seguir vem uma afirmação profética significativa: “Depois de dois dias, nos revigorará; ao terceiro dia, nos levantará, e viveremos diante dele” (Oséias 6.2). A Bíblia descreve a perspectiva de tempo de Deus como mil anos equivalentes a um dia. Passaram-se quase dois mil anos desde que Jesus partiu de Jerusalém e ascendeu ao céu a partir do Monte das Oliveiras. De acordo com essa equação de “mil anos = um dia”, podemos dizer que desde então se passaram dois dias. Aplicando esse versículo a Israel, constatamos que a nação foi levantada como uma entidade política pela primeira vez em dois mil anos. Israel tinha que voltar a tornar-se uma nação, o que aconteceu em 14 de maio de 1948. Apesar dos judeus continuarem na incredulidade até ao dia de hoje, Israel ressurgiu como nação apesar de obstáculos praticamente intransponíveis: “ao terceiro dia, nos levantará”. Podemos estar certos de que Deus não terminou Sua obra com Israel, que está apenas começando. Podemos aprender mais do profeta Ezequiel, que escreveu a respeito da visão dos ossos secos no capítulo 37. Sabemos que Israel não tinha absolutamente nenhuma chance de ressuscitar como uma nação nos dois mil anos anteriores, mas veja o que Ezequiel afirmou: “Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo exterminados” (Ezequiel 37.11). Não havia esperança de que Israel renasceria como uma nação, mas sabemos que foi o que aconteceu. Qual o propósito? “...e viveremos diante dele”. Portanto, vemos a seqüência: a volta do povo à sua terra e o retorno de Deus ao Seu povo. É o que aprendemos de Ezequiel 37.14: “Porei em

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vós o meu Espírito, e vivereis, e vos estabelecerei na vossa própria terra. Então, sabereis que eu, o SENHOR, disse isto e o fiz, diz o SENHOR”. Devemos lembrar dessa seqüência: os judeus retornaram à terra de Israel na incredulidade. Na verdade, o estabelecimento de Israel ocorreu basicamente através de iniciativas não-religiosas. O grupo de pessoas mais significativo que foi para a terra de Israel antes da fundação do Estado era procedente da União Soviética. A primeira coisa que eles fizeram foi estabelecer fazendas coletivas baseadas no sistema soviético conhecido como “kolkhoz”, que foi traduzido livremente como “kibbutz”. As nações religiosas, particularmente os Estados Unidos, não demonstraram interesse pelo estabelecimento do Estado judeu em Israel. Na realidade, os americanos impuseram um embargo de armas aos judeus. Lemos em um artigo na revista Outpost: Os principais exércitos árabes que invadiram a Palestina em 1948 eram liderados, treinados e supridos pelos britânicos (Egito, Iraque e Transjordânia) ou equipados pelos franceses (Síria). A vitória de Israel deveu-se em grande parte ao equipamento pesado fornecido pela União Soviética e pela Tchecoslováquia (inclusive os fuzis que o exército tcheco teria usado para defender sua pátria, se a Tchecoslováquia não tivesse sido traída pelo Tratado de Munique). Em contraste, o Departamento de Estado americano declarou um embargo de quaisquer armamentos e materiais bélicos tanto para os judeus como para os árabes na Palestina – mas não para os países árabes que enviaram suas forças para aniquilar o Estado judeu. O embargo afetou substancialmente um dos lados – o dos simpáticos aos sionistas, que foram forçados a contrabandear armas para o nascente exército judeu em dificuldades.

É interessante que a União Soviética forneceu armas a Israel, enquanto o resto do mundo ficou apenas observando. Na época, a mídia acreditava que estava assistindo tanto à criação quanto à morte de Israel no dia 14 de maio de 1948. Apesar de não devermos atribuir significado excessivo a essa data particular, ou ao evento em si, sabemos que Deus completará aquilo que prometeu.


Nos dias de Oséias, Israel sabia que algo aconteceria após “dois dias”. Também observamos aqui uma analogia com nosso Senhor, que não ressuscitou dentre os mortos após três dias, mas “ao terceiro dia”. Lemos o testemunho de dois discípulos que estavam indo para Emaús. Eles conversavam com o Senhor ressuscitado, sem tê-lO reconhecido, e lhe contaram: “Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam” (Lucas 24.21). Jesus ressuscitou ao terceiro dia! O que acontecerá a seguir com Israel? “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Oséias 6.3). Apesar da inconstância dos israelitas, seu conhecimento da Palavra Profética permitiu-lhes compreender que se encontravam no caminho certo: eles viam o cumprimento dos eventos proféticos no futuro. Deus respondeu: “Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque o vosso amor é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa. Por isso, os abati por meio dos profetas; pela palavra da minha boca, os matei; e os meus juízos sairão como a luz” (Oséias 6.4-5). O avivamento passageiro de Israel é claramente descrito no versículo 4: “Porque o vosso amor é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa”. O juízo parecia irreversível. Os profetas o proclamaram continuamente: “Por isso, os abati por meio dos profetas; pela palavra da minha boca, os matei”. No Novo Testamento, o poder que o Senhor Jesus Cristo usará para dar fim ao Anticristo é descrito de modo semelhante: “então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda” (2 Ts 2.8). Aqui está o que Deus deseja: “misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos” (Oséias 6.6). Moisés já fez esta proclamação em Deuteronômio 6.5: “Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força”. Amar o Senhor continua essencial até ao dia de hoje. O conhecimento de Deus significa entender Suas intenções. Foi o que Davi explicou no Salmo 103.7: “Manifestou os seus caminhos a Moisés e os seus feitos aos filhos de Israel”. Israel viu os feitos de Deus, mas não os entendeu. Moisés, entretanto, os compreendeu. Ele tinha o “conhecimento de Deus”. A seguir, o profeta continuou sem economizar detalhes na enumeração dos pecados do povo: “Mas eles transgrediram a aliança, como Adão; eles se portaram aleivosamente contra mim. Gileade é a

cidade dos que praticam a injustiça, manchada de sangue. Como hordas de salteadores que espreitam alguém, assim é a companhia dos sacerdotes, pois matam no caminho para Siquém; praticam abominações. Vejo uma coisa horrenda na casa de Israel: ali está a prostituição de Efraim; Israel está contaminado” (Oséias 6.710). Observe, principalmente, que os sacerdotes se tornaram como salteadores e assassinos por ganância. Finalmente, Judá também é incluído; “Também para ti, ó Judá, foi assinada uma ceifa, quando eu remover o cativeiro do meu povo” (Oséias 6.11, Ed. Revista e Corrigida). Esse versículo se refere ao julgamento de Judá – que colherá o que semeou – e resultará na redenção de Israel – “quando eu remover o cativeiro do meu povo”. O profeta Joel também escreveu sobre esse tempo: “Eis que, naqueles dias e naquele tempo, em que mudarei a sorte de Judá e de Jerusalém” (Joel 3.1). Israel foi posto como exemplo para os crentes da Igreja. O que ocorreu física, literal e geográficamente com os israelitas, está acontecendo conosco de forma espiritual. Foi o que Paulo revelou em Efésios 6.12: “porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”. O que devemos fazer? Precisamos enfrentar os poderes das trevas? Não. Somos instruídos simplesmente a resistir: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis” (Efésios 6.13). Nessa posição de resistência, revestidos da armadura de Deus, devemos perseverar na fé e testemunhar que Jesus é vitorioso. Esse é o nosso chamado. Não fomos convocados a enfrentar as trevas, a iniqüidade espiritual e os poderes do mal, porque o Senhor já venceu essa batalha. Por isso, repito: resista e faça o que diz Efésios 6.18: “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos”. Shalom!

Arno Froese

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iante da pergunta dos assim chamados homens piedosos de Sua época, o Senhor Jesus foi obrigado a dar uma resposta dura. Leia a respeito em Mateus 16.2-4. A situação é a mesma em nossos dias. O conhecido autor René Pache fez uma pergunta bastante resignada: “Quantos cumprimentos de profecias ainda precisarão ocorrer antes que nossos contemporâneos comecem a compreender os acontecimentos dos tempos do fim?”

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No Evangelho de João temos uma visão profética da vindoura salvação de Israel: “Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras. De madru-

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gada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava. Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até

aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais” (Jo 8.1-11). Essa mulher, com tudo que ela viveu e experimentou, de sua queda até a sua salvação por Jesus Cristo, é uma maravilhosa figura profética de Israel. Por isso, vamos analisar esse relato à luz da Palavra Profética, como está escrito: “...fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso...” (2 Pe 1.19). Se não olharmos para os acontecimentos bíblicos por essa ótica, nossa percepção estará redu-


zida à metade. Então, não compreenderemos muitas coisas da forma correta, especialmente no que se refere a Israel, ao seu restabelecimento e à volta de Jesus, e continuaremos a andar no escuro.

A ajuda de Jesus nunca chega tarde demais! Lemos em João 8.1: “Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras”. Se Ele não tivesse chegado, essa mulher teria sofrido uma morte terrível. Mas Jesus chegou, e bem na hora. Não foi uma coincidência, pois Deus tinha o fio da meada em Suas mãos. Para onde Jesus foi? Para o monte das Oliveiras! E onde, exatamente, o Senhor retornará para o Seu povo Israel quando este estiver na mais profunda tribulação, acuado no Armagedom pelo Anticristo e pelas nações do mundo? Também no monte das Oliveiras, porque Zacarias 14.4 diz: “Naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente...”. Esse será o tempo da salvação de Israel; nesse momento nascerá para Israel um dia totalmente novo. A noite anterior tinha sido cruel para essa mulher, que havia sido flagrada em adultério. Ela tinha sido arrastada para o tribunal, maltratada e condenada à morte. As pessoas observaram-na e queriamna no lugar onde ela estava agora. Isso nos lembra os meios de comunicação e também muitos grupos religiosos que fazem o mesmo com Israel. Eles só têm um desejo: querem ver Israel aniquilado. Naquele tempo, todos já tinham pedras nas mãos e queriam matar a mulher. Ninguém suspeitava que a salvação dela estava para acontecer. Depois de uma noite longa e terrível, ela

Vista de Jerusalém a partir do monte das Oliveiras.

encontrou a redenção nesse novo dia, por meio de Jesus Cristo.

judeus, e o mundo, inclusive uma boa parte da “cristandade”, se agrada disso.

No banco dos réus Os acontecimentos matutinos no templo são uma indicação profética típica de Israel cercado pelas nações: “De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava. Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos...” (Jo 8.2-3). E lá estava a mulher: sozinha e indefesa no meio do povo, dos escribas e dos fariseus; à sua volta, apenas ódio, acusações e juízo. “...disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?” (vv. 4-5). A mulher foi acusada em nome de Deus, em nome da verdade, em nome da Bíblia. E o mesmo aconteceu a Israel, durante quase dois mil anos, em meio às nações: em nome de Deus e da Bíblia o povo judeu foi acusado, perseguido, apedrejado, torturado – tudo isso por pessoas que não tinham nenhum direito de fazê-lo. Até hoje espalha-se profundo ódio contra os

Supostamente a serviço de Deus Naquela época, Jesus disse a respeito do Seu povo: “...sereis odiados de todas as nações...” (Mt 24.9). Por causa de sua cegueira, os povos mataram e ainda matam os judeus, na equivocada suposição de que estão prestando um serviço a Deus. Basta lembrar de tudo que o “cristianismo” fez no passado contra Israel, em nome da cruz e em nome da Bíblia: • 1066: 3.000 judeus assassinados na Espanha. • 1096: 12.000 judeus assassinados na Renânia. • 1099: aproximadamente 80.000 judeus e muçulmanos massacrados em Jerusalém pelos cruzados. • 1215: com base no IV Concílio de Latrão, o papa força os judeus europeus a usarem uniformes (com a estrela de Davi). • 1290: a Inglaterra expulsa todos os judeus. • 1298: 20.000 judeus massacrados na Baviera, na Francônia e na Áustria.

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• 1933-1945: em toda a Europa, 6.250.000 judeus foram assassinados pelos nazistas; destes, 1,5 milhões eram crianças com menos de 14 anos. Naquela época, um certo Franz von Papen, católico piedoso e nazista, era o homem de confiança do papa na Alemanha e ajudou a levar Hitler, batizado na Igreja Católica, ao poder. Essas e muitas outras crueldades servem para demonstrar a culpa e a natureza pecaminosa de um mundo aparentemente religioso.

O motivo oculto da inimizade contra Israel No acontecimento relatado no começo deste artigo, a luta em si não era contra a mulher, mas contra o Senhor Jesus Cristo, pois está escrito: “Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar” (Jo 8.6). Luta-se contra Israel, mas nas profundezas do coração a luta é contra Deus. É uma rebelião contra o Senhor e o Seu Ungido. “...porque a salvação vem dos judeus” (Jo 4.22). Ninguém sabe melhor disso que Satanás, o grande inimigo de Deus. Ele sabe que Jesus, o Filho do Homem, era judeu, que voltará como judeu e que se assentará sobre o trono do judeu Davi. O inimigo de Deus sabe exatamente que um dia Jerusalém, e não Berlim, Moscou, Washington, Londres, Paris ou o Vaticano, será a capital do mundo. Ele sabe que o fu-

Em nome de Deus e da Bíblia o povo judeu foi acusado, perseguido, apedrejado, torturado – tudo isso por pessoas que não tinham nenhum direito de fazê-lo.

• 1321: 5.000 judeus assassinados no sul da França. • 1348: 1.000.000 de judeus aniquilados em toda a Europa. • 1349: 2.000 judeus queimados em Estrasburgo. • 1391: 20.000 judeus espanhóis queimados na fogueira. • 1391: 200 judeus queimados em Enz junto ao Danúbio. • 1483: 30.000 judeus queimados na Espanha (Inquisição). • 1494: milhares de judias européias assassinadas com base na “bula das bruxas” promulgada pelo papa. • 1506: 2.000 judeus mortos em Lisboa. • 1574: 897 judeus queimados no México (Inquisição). • 1680: 86 judeus de Madri queimados na fogueira.

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Franz von Papen: um católico piedoso e nazista.

turo reino mundial do Senhor dos senhores e Rei dos reis será exercido a partir da capital de Israel, Jerusalém. Naturalmente ele tenta usar todas as armas disponíveis para evitar que isso aconteça. Por isso há tantas pessoas contrárias a Israel. Mas não importa que acusações elas levantem contra Israel, seja quais forem os argumentos que apresentarem. Não – a única coisa que importa é o que Deus diz e faz!

Nada do que está escrito na Bíblia é em vão Como o Senhor respondeu aos acusadores? Ele fez algo ligado à Sua Palavra eterna: abaixou-se e escreveu sobre a terra. Chama a atenção que o Senhor tenha se abaixado duas vezes e levantado duas vezes. Isso não aconteceu ao acaso, pois não há palavra supérflua na Bíblia. Mais que isso: em minha opinião, é uma profecia intencionada por Deus.


Em João 8.6 está escrito: “Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo”. Supõe-se que nesse momento o Senhor escreveu no chão as palavras de Jeremias 17.1315. Seja como for, essas palavras certamente se aplicam à situação: “Ó SENHOR, Esperança de Israel! Todos aqueles que te deixam serão envergonhados; o nome dos que se apartam de mim será escrito no chão; porque abandonam o SENHOR, a fonte das águas vivas. Cura-me, SENHOR, e serei curado, salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu louvor. Eis que eles me dizem: Onde está a palavra do SENHOR? Que se cumpra!” E a Sua palavra se cumpriu! Em João 8.7-8 lemos: “Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão”. Quando ele se abaixou pela segunda vez, provavelmente escreveu Isaías 64.6: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como um vento, nos arrebatam”.

Qual é o significado profético do gesto de Jesus ao se abaixar duas vezes? Significa que Ele tomou toda a culpa sobre si. Aqui somos colocados diante do Gólgota: “Ofereci as costas aos que me feriam e as faces, aos que me arrancavam os cabelos; não escondi o rosto aos que me afrontavam e me cuspiam” (Is 50.6). Ele se inclinou, ofereceu Suas costas, tomou toda a culpa sobre si. Sua morte na cruz do Gólgota tem um significado duplo, expresso no fato dEle se abaixar duas vezes: 1. Por um lado e em primeiro lugar, Jesus foi crucificado em favor

Deus fará de Jerusalém a capital do mundo.

de Seu povo Israel. Ele se abaixou em favor da mulher: “Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo”. – “Ó SENHOR, Esperança de Israel!” O fato de Seu Filho ter sido crucificado em primeiro lugar em favor de Israel foi demonstrado pelo Senhor Deus por meio da inscrição em vários idiomas colocada sobre a cruz, para que também as nações soubessem disso: “Jesus de Nazaré, Rei dos judeus” (Jo 19.19). O gentio Pilatos teve de providenciar a inscrição. Jesus morreu por Israel, pelos judeus. Quando Ele nasceu, os anjos tinham anunciado aos pastores: “...é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11). E um judeu de Israel, Isaías, escreveu aos judeus: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz esta-

va sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.4-5). Quanto tempo ainda levaremos até entender isso? Jesus morreu por Israel e pelos pecados de Israel, voluntariamente! Essa é a nossa missão, nossa mensagem para o mundo e todos os inimigos de Israel, que gritam: “Onde está a palavra do SENHOR? Que se cumpra!” (Jr 17.15). Israel não consegue se defender, assim como essa mulher também não conseguia. Naquela época o Senhor deixou que Sua palavra falasse – e hoje Ele quer falar através de nós, à medida que nós espalharmos Sua Palavra Profética. 2. Depois de se abaixar primeiro em favor da mulher (Israel), Ele repetiu o gesto: “Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão” (Jo 8.7-8). Dessa vez Ele se inclinou em favor daqueles que não podiam jogar pe-

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“Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra” (Jo 8.7).

O Senhor não somente se abaixou duas vezes, mas também se levantou duas vezes. Da primeira vez Ele

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LIVRO

Qual o significado profético do gesto de Jesus ao se levantar duas vezes?

se levantou do chão do templo, para se opor aos inimigos da mulher. Ele defendeu a mulher (Israel): “Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra... Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos...” (Jo 8.7,9). Assim será quando Jesus Cristo voltar em grande poder e glória. Primeiro Ele lutará contra os inimigos de Israel e os afugentará. Ele matará o Anticristo e o Falso Profeta, aniquilará muitos gentios e julgará as nações. O que acontecerá em seguida está Recomendamos: descrito, entre outras passagens, em Zacarias 14.12-13 e Apocalipse 6. Na segunda vez, o Senhor se levantou para ir ao encontro da mulher, a fim de lhe Pedidos: 0300 789.5152 assegurar salvação www.Chamada.com.br e perdão. Ele não LIVRO

dras por causa de seu próprio pecado. “Mas todos nós somos como o imundo...” Jesus se inclinou em favor daqueles que circundavam a mulher. Ele também foi crucificado em favor de nós, gentios das nações, sim, Ele morreu pelo mundo inteiro: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). A inscrição na cruz significa: Ele morreu por Israel (Jo 19.19). E os quatro soldados sob a cruz, que eram gentios e dividiram as roupas de Jesus entre si, indicam que Ele morreu por todo o mundo (cf. Jo 19.23-24). Pois o evangelho da justiça, representado pelas roupas, deve ser levado aos quatro cantos do mundo.

tinha falado com ela antes, mas agora não economizou palavras: “Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais” (Jo 8.10-11). Dessa forma o Senhor irá ao encontro de Seu povo e o salvará na ocasião do Seu retorno – depois de ter vencido os inimigos de Israel. Então o povo se converterá de seus pecados e entrará no Reino dos Mil Anos. Ao final não haverá mais nenhuma acusação contra Israel: “...onde estão aqueles teus acusadores?” No começo dessa história a mulher estava no meio de seus acusadores: “Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos...” (Jo 8.3). E agora, no fim, restavam apenas ela e Jesus no meio: “ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava” (v.9). Assim também terminará a situação de Israel. Bem-aventurado quem reconhece isso e abençoa Israel! Em breve as palavras do Salmo 102.13 se cumprirão: “Levantar-teás e terás piedade de Sião; é tempo de te compadeceres dela, e já é vinda a sua hora”.


LÍBANO

SÍRIA Lago Genesaré

Mar M editerr âneo

Henry M. Morris

Mar M orto

No que diz respeito às nações deste mundo, Israel ocupa uma posição singular. As Escrituras Sagradas ensinam que Deus “de “Porque um só fez [diferente de criou] todas as raças o SENHOR edificou a Sião, apareceu na [ou povos, conforme a NVI] dos homens” (At sua glória [...] ficará isto regis17.26a; Versão Revisada de Almeida – trado para a geração futura, e um JUERP). Essas nações, na maioria das vezes, povo, que há de ser criado, louvará têm uma existência apenas temporária, e sua ao SENHOR” (Sl 102.16,18). duração “sobre [...] a face da terra” depende “Mas vós folgareis e exultareis da maneira pela qual elas se sujeitam às conperpetuamente no que eu crio; pordições estabelecidas por Deus. Ele determique eis que crio para Jerusalém alenou-lhes “os tempos já dantes ordenados e os ISRAEL gria e para o seu povo, regozijo” (Is limites da sua habitação” (v. 26b). 65.18). Algumas nações, tal como ocorre na Essas maravilhosas promessas extinção de certos animais, não mais das Escrituras naturalmente não existem, a exemplo dos heteus (ou se referem ao atual povo de Israel, hititas), dos sumérios, dos citas e “Abençoarei os que te nem à Jerusalém dos dias de hoje – de outros povos. Novas naabençoarem e amaldiçoarei pois tanto o povo quanto a cidade ções foram constituídas ainda estão dominados (à seme(ou feitas), tais coos que te amaldiçoarem; lhança das outras nações) pelo huem ti serão benditas todas manismo secular e por uma visão as famílias da terra” evolucionista. Contudo, chegará o (Gn 12.3). mo os Estados Unidos, e haverá dia em que “...todo o Israel será salvo, nações na nova terra (Ap 21.24). como está escrito: Virá de Sião o Libertador É possível que as nações mencionae ele apartará de Jacó as impiedades” (Rm das nesse versículo venham a rece11.26). ber esse abençoado privilégio nacioComo no caso do primeiro céu e da prinal em virtude de sua bondade para meira terra, Deus tanto criará quanto fará com Israel, a nação especial no plano novos céus e nova terra, cuja capital eterna de Deus (confira Gênesis 12.2-3; Zacaserá a “cidade santa, a nova Jerusalém” (Ap rias 14.16). De todas as nações que 21.2; cf. o v. 10). Nas portas dessa cidade esDeus formou no decorrer da história, tarão sobrescritos os nomes das doze tribos de para as quais determinou o tempo de Israel e, em seus fundamentos, os nomes dos existência e os limites, Israel (tendo por doze apóstolos de Cristo. A nação de Israel cacapital a cidade de Jerusalém) é a única minha para um glorioso futuro... (Israel My a respeito da qual se diz que foi criada Glory) e, portanto, indubitavelmente, continuará a existir para sempre. As coisas que Henry M. Morris foi fundador e presidente do Instituto de Pessão feitas podem se desintegrar e morquisa da Criação. Ele escreveu mais de 45 livros. rer, mas aquilo que Deus cria permanece para sempre.

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Voltei recentemente de uma viagem à Alemanha onde atuei como conferencista num congresso profético. Muitos participantes daquele encontro demonstraram interesse em conhecer o papel desempenhado pela Europa na profecia bíblica, bem como queriam saber se a União Européia poderia ter alguma relação com o futuro reino do Anticristo. Eu lhes respondi que há a possibilidade de que a União Européia seja uma espécie de preparação para o reino do Anticristo durante a Tribulação. Suponho que, no fim, os Estados Unidos se envolverão cada vez menos na tentativa de solucionar o problema de Israel no Oriente Médio e que a União Européia se envolverá cada vez mais nesse processo. Um ou dois dias depois de chegar em casa, li a seguinte manchete na internet: “A União Européia espera exercer um papel na segurança de Israel”.1

A União Européia envolve-se em Israel No artigo citado, Aaron Klein relata que fontes de informação lhe

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revelaram a existência de negociações secretas em andamento entre autoridades do governo israelense de Olmert, representantes palestinos do governo do presidente Abbas, o Egito na qualidade de mediador e a União Européia, com a contribuição dos Estados Unidos. Klein faz a seguinte observação: “Ao falar sob a condição de que seu nome não fosse revelado, um assistente de Javier Solana, chefe de política externa da União Européia, declarou que haverá uma evolução e mudanças políticas históricas nas negociações, num prazo de algumas semanas ou poucos meses, algo que não se via desde as conversações de paz de Camp David em 2000”.2 (Nunca se esqueçam de que o Tratado de Oslo também foi negociado em sigilo para, depois, vigorar sobre o povo israelense praticamente como uma imposição). “Segundo fontes diplomáticas, Israel teria concordado em entregar a Cisjordânia aos palestinos num acordo com o presidente Abbas”.3 Voltamos de novo ao mesmo ponto, à fracassada política de ceder terras em troca de paz, que sempre tem

trazido mais morte do que paz para Israel. De acordo com essas informações, a maior parte da Cisjordânia passaria ao controle palestino numa transição durante a qual a Cisjordânia, a princípio, sairia do controle israelense para o mando da União Européia e, por fim, seria entregue ao governo palestino. Com a União Européia que, pelo que parece, encontra-se no limiar de substituir os Estados Unidos na qualidade de principal influência externa no Oriente Médio (pelo menos em Israel), as coisas podem se encaminhar para uma realidade muito mais próxima daquela que a Bíblia prevê para os personagens que estarão envolvidos na aliança que marcará o início do período da Tribulação. Os personagens envolvidos são Israel e o revivificado Império Romano, do qual a União Européia parece ser a precursora nessa montagem do palco. Klein nos conta o seguinte: “Fontes da União Européia em Israel informaram ao WorldNetDaily que seus gabinetes aqui [i.e., em Israel] estão contratando novos funcionários a fim de


no início do versículo, refere-se ao vindouro Anticristo. Por quê? Porque o antecedente mais próximo é uma nítida referência dele, conforme se lê: “e povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário” (Dn 9.26). Tal predição diz respeito à destruição de Jerusalém e do templo no ano 70 d.C. Portanto, o pronome “ele” faz alusão a alguém que viria depois daqueles que destruíram a cidade de Jerusalém e seu templo em 70 d.C. Esse alguém é o Anticristo, o qual, na qualidade de representante do ressurgido Império Romano, cumprirá os eventos descritos em Daniel Cartaz da União Européia: “Europa - muitas línguas, 9.27 na metade da sepuma voz” - uma clara referência a Babel. tuagésima semana de Daniel, conhecida como a Tribulação, que lidarem com questões de segurança, ainda está por vir. Mais informarelações públicas, diplomacia e ções detalhadas sobre esse ressurgicoordenação regional. Elas afirmam mento do Império Romano podem que a expectativa é de que haja um ser encontradas nos capítulos 2 e 7 aumento na carga de trabalho em do livro de Daniel. virtude das iniciativas diplomáticas O profeta Isaías enuncia a razão sigilosas que, segundo dizem, po- pela qual o povo de Israel concordem resultar numa retirada israe- dará em fazer tal aliança com o Anlense da Cisjordânia”.4 ticristo (Is 28.14-22). Como sempre ocorreu em sua história pregressa, a nação de Israel aceitará A aliança de Israel a aliança com o Anticristo na com a morte tentativa de obter segurança e O texto de Daniel 9.27 declara: proteção contra os inimigos que “Ele fará firme aliança com muitos, a acossarão de todos os lados. por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, Uma versão da moeda de 2 euros que está determinada, se derrame sobre (aquela que representa a Grécia) ostenele”. O pronome “ele”, mencionado ta a figura da mulher montada na besta.

O versículo 15 afirma: “Porquanto dizeis: Fizemos aliança com a morte e com o além fizemos acordo; quando passar o dilúvio do açoite, não chegará a nós, porque, por nosso refúgio, temos a mentira e debaixo da falsidade nos temos escondido”. Ao invés de firmar uma aliança de vida, como os líderes de Israel pensarão ter feito, a nação terá nesse pacto o marco inicial da Tribulação, o qual, na realidade, se constituirá numa “aliança com a morte” (Is 28.15,18). Em vez de ganhar proteção com a supervisão européia, Israel sofrerá o “dilúvio do açoite” (Is 28.15,18), uma metáfora que descreve a invasão militar. O versículo 18 diz: “A vossa aliança com a morte será anulada, e o vosso acordo com o além não subsistirá; e, quando o dilúvio do açoite passar, sereis esmagados por ele”. Mais tarde, por ocasião da metade do período da Tribulação, esse Anticristo romano, que no início da Tribulação dará garantia de proteção à nação de Israel, voltar-se-á contra o povo judeu e começará uma era de perseguição como nunca se viu (cf. Mt 24.15-22; Ap 12.1-7). Entretanto, será exatamente em meio a esse “açoite”, ao passarem pela experiência de serem “esmagados”, que os judeus, por fim, constatarão o fato de que Jesus de Nazaré era o seu Messias e O

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invocarão em busca de livramento. O mundo inteiro parece mover-se rapidamente em direção a esse momento, o tempo da Tribulação.

A União Européia e os símbolos satânicos Também é interessante observar que a União Européia parece ser atraída por símbolos bíblicos que são utilizados para representar os oponentes de Deus. É fato que a bandeira da União Européia possui doze estrelas, as quais são uma idéia originária do inegável símbolo da mulher mencionada em Apocalipse 12.1; porém, o sentido contextual da colocação daquelas doze estrelas é diferente do sentido das Escrituras Sagradas. No contexto da União Européia, eles se aproveitaram de um símbolo divino e o perverteram para identificá-lo como o principal símbolo de sua união. Outro importante símbolo da União Européia é o da Europa – uma mulher montada numa besta. Isso tem nítida relação com o tex-

to de Apocalipse 17, onde a mulher é identificada como uma prostituta montada na besta, uma simbologia que retrata o Anticristo e seu reino. Uma versão da moeda de 2 euros (aquela que representa a Grécia) ostenta a figura da mulher montada na besta. Por que há um fascínio tão forte por essa simbologia claramente satânica? Os governantes da União Européia são homens inteligentes, de boa formação educacional. A realidade é que tais líderes devem conhecer muito bem o significado bíblico dos símbolos que utilizam para representar a UE. Eu creio que eles, deliberada e intencionalmente, escolheram esses símbolos porque aspiram uma posição muito elevada para a União Européia. No conjunto de suas ambições encontra-se o governo mundial.

A Torre de Babel (pintura de Brueghel) e o prédio do Parlamento Europeu em Estrasburgo (França) observe o formato de torre inacabada.

O edifício-sede do Parlamento Europeu em Estrasburgo Durante nossa recente viagem à Alemanha, tomamos a decisão de ir à França para ver com nossos próprios olhos o novo prédio do Parlamento Europeu em Estrasburgo. Eu já tinha ouvido falar a respeito dele, mas queria vê-lo pessoalmente, enquanto estava de viagem naquela região. Exatamente como outros disseram,

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seu projeto arquitetônico assemelha-se a uma Torre de Babel inacabada. A implicação aludida nessa semelhança é a de que a União Européia está a caminho de, finalmente, unir o mundo inteiro. Esse, naturalmente, será o desejo e o objetivo do Anticristo... Eu estava lá exatamente no momento em que se abria uma nova sessão do Parlamento; havia um burburinho de vozes oriundo dos membros em atividade e do pessoal da segurança. Foi realmente impressionante ver esse lugar.

Conclusão Percebemos em nossos dias o crescente isolamento de Israel no cenário mundial, o que leva o povo judeu a realizar esforços para fazer alianças humanas que lhe proporcionem segurança, em vez de buscar a estabilidade no Senhor. Virá o dia no qual surgirá um líder europeu que, aparentemente, solucionará a crise no Oriente Médio pela instrumentalidade de uma aliança. Enquanto isso, Deus, através dos acontecimentos atuais, prepara o ressurgimento do Império Romano, que será a etapa final do reino humano, caracterizada pelos mais desmedidos esforços na luta contra o Deus Todo-Poderoso. Por toda parte ao nosso redor, há indícios precisos de uma efetiva montagem do cenário mundial. Para percebêlos, basta que saibamos olhar na direção certa e da maneira correta. Essa seqüência de acontecimentos abre caminho para os eventos maiores que se desenrolarão durante a Tribulação. Enquanto Deus prepara o mundo em que vivemos para o juízo, o crente em Cristo deve estar continuamente pronto para o serviço do Senhor; numa espera vigilante da iminente volta de nosso Se-


nhor nas nuvens, para arrebatar a Sua noiva. Maranata! (Pre-Trib Perspectives)

Recomendamos:

Thomas Ice é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center em Lynchburg, VA (EUA). Ele é autor de muitos livros e um dos editores da Bíblia de Estudo Profética.

Notas: 1. Aaron Klein, “EU expecting role in Israel’s security”, publicado no WorldNetDaily, edição de 24 de janeiro de 2007. 2. Idem. 3. Ibidem. 4. Ibidem.

Pedidos: 0300 789.5152 www.Chamada.com.br

Hoje Gaza, amanhã o Líbano? O mundo está chocado pela tomada violenta da Faixa de Gaza pelo Hamas e os danos causados a qualquer esperança de paz ou estabilidade são reconhecidos pela maioria. Mas uma segunda tomada extremista, bem mais séria, está sendo planejada – pela qual a inércia do Ocidente será bem mais responsável. Desta vez a vítima seria o Líbano, e o perpetrador é o Hezb’allah (Partido de Alá), apoiado pela Síria e pelo Irã. Hoje, o Líbano é governado por uma coalizão sunita-cristã-druza-muçulmana determinada a manter o país moderado e independente. Essa parceria surgiu depois que a Síria assassinou Rafiq Hariri, o ex-primeiro-ministro, em fevereiro de 2005. Ela se originou de um movimento de massa que exigiu com sucesso a retirada da Síria,

depois de duas décadas nas quais o Líbano foi saqueado como um estado satélite pelo seu vizinho mais próximo. A Síria está determinada a acabar com esse período de liberdade e é ajudada nessa tarefa pelo seu subordinado Hezb’allah e por muitos grupos menores, inclusive o Fatah al-Islam, junto com políticos pró-Síria. Nos últimos dois anos aconteceram no Líbano quinze ataques terroristas maiores, principalmente tentativas de assassinato, e muitos outros menores, cometidos por agentes sírios. Particularmente, dois desses ataques mataram membros do parlamento da coalizão, o primeiro um cristão, o mais recente um muçulmano sunita. Esses ataques não são apenas esforços cegos por vingança ou para causar o caos. A Síria está literalmente

assassinando o governo libanês para que este deixe de existir. Mais alguns ataques bem sucedidos e a coalizão perderá sua maioria. Ao mesmo tempo, também o mandato do presidente pró-sírio Emile Lahoud, estendido por exigência da Síria, termina em novembro, fazendo com que Damasco fique ansioso para conseguir o controle do parlamento antes disso, de modo a assegurar a vitória de seu escolhido.

Manifestação do Hamas, em Gaza.

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Horizonte Enquanto a violência ainda não é de uma luta total, o Líbano está envolvido em um tipo de guerra civil. O Hezb’allah saiu do governo e os subordinados à Síria paralisaram o parlamento numa tentativa, até agora fracassada, de impedir o Líbano de endossar um tribunal internacional para investigar a morte de Hariri. Todo mundo sabe que as evidências apontam para a responsabilidade do governo sírio nos mais altos escalões. Bloquear esse tribunal é a prioridade número um na lista do regime sírio. Como resultado, partidários da coalizão estão mostrando coragem exemplar. Qualquer político ou jornalista que se levante contra a Síria, o Irã, e o Hezb’allah enfrenta a ameaça diária de assassinato. Em contrapartida, é claro, os extremistas não têm de passar por tal risco, uma vez

que a coalizão não usa o terrorismo contra eles. Comparado com a Fatah no cenário palestino – um grupo extremista e terrorista conduzido de forma incompetente, profundamente corrupto, por sua própria conta – ou um regime iraquiano, que quer que os soldados americanos lutem por ele, a maioria libanesa é bem-organizada, um aliado confiável, pronto para se defender. A situação no Líbano, então, é de uma escolha totalmente clara: uma maioria moderada, com representantes de múltiplas comunidades, está tentando proteger a independência do país contra uma coalizão de Estados estrangeiros radicais e grupos islâmicos extremistas locais. Pode-se imaginar um caso mais claro do conflito que sacode o mundo atualmente? Existe alguém que esteja mais na linha de frente contra as forças do terrorismo? O Líbano é hoje o equivalente da Tchecoslováquia no final da déUma estudante universitária libanesa segura uma foto do cada de 30: um pequexeique Hassan Nasrallah, líder do Hezb’allah. no país democrático, que não deve ser sacrificado às forças totalitárias, devido tanto a interesses ocidentais quanto a valores morais. Quais são os antecedentes ocidentais nesse assunto? Certamente há sinais de esperança. Os Estados Unidos, com o apoio indispensável da França e de outros países, pressionaram para que o trabalho do tribunal seguisse adiante. Foi fornecida ajuda militar ao Líbano para derrotar a revolta do grupo Fatah al-Islam nos campos de refugiados palestinos. A ONU expandiu suas forças da UNIFIL, suposta-

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mente para interromper o contrabando de armas da Síria e para impedir que o Hezb’allah voltasse a dominar o Sul do Líbano. Mesmo assim, em uma grande proporção, esses esforços foram subvertidos por governos ocidentais. A UNIFIL é uma piada, desinteressada e incapaz de interromper o contrabando de armas; fica de prontidão e finge que tudo vai bem, enquanto o Hezb’allah reconstrói suas fortificações e renova seus arsenais. Os governos ocidentais podem emitir condenações ao terrorismo e à intimidação dentro do Líbano, mas não fazem nada a respeito. E assim, um Hezb’allah confiante sabe que pode depender da Síria e do Irã. A coalizão libanesa não tem a mesma garantia de ajuda daqueles que deveriam apoiá-la. Está sendo dada a impressão – e não pense que isso escapa da Síria e do Hezb’allah – de que o Ocidente tem medo deles. Eles matam pessoas, eles explodem coisas. E exatamente como os islamistas alegam, essas táticas, freqüentemente – ou dever–se-ía dizer, habitualmente? – funcionam para intimidar o Ocidente. Numerosos visitantes de alto-nível, mais recentemente o ministro do Exterior da Itália, fazem peregrinações a Damasco, onde proclamam que a Síria é razoável e tem um desejo autêntico de reconciliação. Eles imploram a ajuda da Síria para interromper o contrabando e acreditam nas falsas garantias da Síria de que está tentando fazer isso. Muitos jornalistas dão eco à desinformação síria sobre o Líbano, por exemplo, culpando a coalizão libanesa, ao invés da Síria, pelo [problema com o] Fatah al-Islam. Há um grande perigo, tanto de que o Líbano seja traído, quanto de que a timidez ocidental inspire uma agressiva superconfiança por parte dos extremistas. Não se surpreenda se, em alguma ocasião do ano que vem, o Hezb’allah se tornar um membro pleno, com poder de veto, no governo li-


Horizonte banês, como aconteceu com o Hamas na Autoridade Nacional Palestina em 2006. Ou até mesmo que o Hezb’allah tome o controle do Líbano completamente, como o Hamas fez na Faixa de Gaza. O alicerce para essa vitória radical está sendo lançado agora, não so-

mente pela Síria, pelo Hezb’allah e pelo Irã, mas também pelos europeus sem força moral e pelos americanos indiferentes, ou preocupados com outras coisas. Não há nenhuma dúvida: a omissão em agir trará resultados terríveis e inevitáveis. Ninguém pode dizer que não foi advertido. (Barry

Rubin, www.imra.org.il – extraído de www.deolhonamidia.org.br) Barry Rubin é diretor do Global Research in International Relations Center (GLORIA), do Interdisciplinary Center (IDC) e editor do Middle East Review of International Relations Journal (MERIA). Seu livro mais recente é The Truth About Syria (A Verdade Sobre a Síria, editado pela Palgrave-Macmillan).

ou de favorecer grupos sunitas no Iraque. Sendo aliados, Síria e Irã podem estar preocupados quanto a uma campanha aérea americana contra eles. A melhor estratégia de reação seria iniciar uma guerra contra Israel, pois, nesta altura dos acontecimentos, os americanos não devem ser vistos como se esti-

Os preparativos e a estratégia de guerra no Oriente Médio O exército sírio foi mobilizado e está reforçando posições defensivas. Líderes militares sírios têm se encontrado com seus colegas iranianos para coordenar preparativos de guerra. Enquanto isso, russos e chineses vêm enviando significativos carregamentos de armas à Síria, incluindo avançados caças MIG-31, mísseis de fabricação chinesa antinavio C-802 e antitanque Metis-M e Kornet (usados para deter a ofensiva israelense no Líbano no ano passado). Uma nova geração de armas russas, colocadas em campo depois do “colapso” da União Soviética, fortaleceu sobremaneira a posição militar síria. Não que a Síria agora possa derrotar Israel numa guerra terrestre. É mais uma questão de incremento das suas capacidades de atrito, uma vez que os militares israelenses têm uma baixa tolerância ao atrito.[*] Os sírios parecem esperar um ataque ao seu país e, supostamente, estão transferindo arquivos governamentais sensíveis para fora de Damasco. Fo-

guetes estão sendo enviados para o Hezb’allah (Partido de Alá). Afinal, o que está acontecendo? Um grande ataque terrorista a Israel está em consideração? Esse Russos e chineses vêm enviando significativos carregaataque envolveria armas mentos de armas à Síria, incluindo avançados caças químicas, biológicas ou nuMIG-31, mísseis de fabricação chinesa antinavio C-802. cleares? Esse ataque teria o envolvimento direto da Síria? Ora, sem um ataque egípcio simultâneo a partir do sul, a Síria não teria êxito numa guerra travada a partir do norte. E, ainda assim, a Síria sente que a guerra se aproxima; é como se os sírios soubessem de algo que está para acontecer. Alguns analistas acreditam que sírios e iranianos estão reagindo ao aumento das tropas americanas no Iraque. Há rumores acerca de uma nova estratégia secreta dos EUA de atacar a Síria e o Irã,

[*] A guerra de atrito é um conceito tático que surgiu na I Guerra Mundial. Nesse caso, o atrito era caracterizado por linhas fixas, as trincheiras, onde as escaramuças eram constantes, altamente mortais, mas não decisivas. As intenções eram esgotar os recursos do inimigo e/ou provocar uma ofensiva. No contexto do Oriente Médio, houve uma longa guerra de atrito (1967-1970) entre Egito e Israel, onde o primeiro tentava atrair o exército israelense para posições desvantajosas. Nessa Guerra de Atrito, os dois lados aproveitaram para testar novas armas. É também interessante ressaltar que o mais longo conflito naquela região é pouco mencionado ou tomado até como período de paz. Para maiores informações em português, acesse http://usacac.army.mil/CAC/milreview/portuguese/3rdQtr04/bolia.pdf.

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Horizonte

O Irã e a Síria têm um pacto de defesa mútua. Ambos recebem armas russas e chinesas, e ambos esperam que estoure uma guerra. Na foto: os presidentes Assad (Síria) e Ahmadinejad (Irã).

vessem trabalhando diretamente com Israel contra um país islâmico ou árabe. Tal percepção poderia desgastar seriamente a posição dos EUA entre os seus aliados árabes, trazendo ainda mais danos aos esforços do governo Bush no Iraque. O Irã e a Síria podem ser militarmente fracos se comparados a Israel e EUA, mas rachaduras políticas apareceram no lado americano. Washington pode se revelar impotente diante do quadro: o Oriente Médio é um barril de pólvora, pronto para explodir. Os israelenses e americanos querem a paz, mas cada ramo de oliveira provou ser uma armadilha. Os sírios e seus aliados iranianos querem sangue,

A estratégia do Irã e da Síria, tal como a estratégia dos terroristas islâmicos, é manipulada desde Moscou e Pequim. Na foto: Ahmadinejad cumprimenta Putin.

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e sangue terão. O governo Bush diz manipulada desde Moscou e Pequim. O que os sírios “estão incentivando a cronograma de Moscou é o que realguerra no Iraque”. Os iranianos fazem mente conta. A Rússia fornece não apeo mesmo. O que essas potências regio- nas armas, mas também avaliações de nais querem é tirar proveito da invasão inteligência. De acordo com Alexander americana ao Iraque, esperando am- Litvinenko, um ex-oficial da KGB assaspliar seu poder quando da inevitável sinado por agentes russos em novembro retirada americana. O [site] DebkaFile último, Moscou quer os EUA atolados relatou a súbita e intensa coordenação numa guerra no Oriente Médio. Altas lientre líderes militares iranianos e sírios. deranças da Al Qaeda são, na verdaDuas delegações militares iranianas de de, agentes russos, enquanto muitos líalta patente visitaram Damasco recen- deres terroristas na Faixa de Gaza e na temente para coordenar planos de Margem Ocidental foram treinados peuma futura guerra no Oriente Médio. los russos. Ademais, a crescente violênOs sírios e os iranianos pretendem “in- cia no Líbano serve muito bem aos intetensificar suas ações terroristas contra resses de Moscou. O conflito no Oriente Médio mantém altos os preços do petrótropas americanas e britânicas”. O Irã e a Síria têm um pacto de leo, o que significa mais dinheiro para defesa mútua. Ambos recebem armas a Rússia, rica em petróleo. Inversamenrussas e chinesas, e ambos esperam te, a economia americana se enfraqueque estoure uma guerra até fim do ve- ce nesse cenário. A guerra é um bom negócio para as rão (setembro). Como começará essa guerra? Talvez com um ataque pre- potências que buscam tirar proveito das ventivo dos EUA contra as instalações desgraças. (Jeffrey Nyquist, publicado nucleares iranianas. Talvez o incre- no www.FinancialSense.com – extraído mento de tropas [americanas] no Ira- de www.midiasemmascara.com.br) que os tenha convencido das intenções agressivas de Bush. Mas esse incre- Jeffrey Nyquist é formado em sociologia política na Universidade da Califórnia e é expert mento foi, de fato, decepcionante. O em geopolítica. Escreve artigos semanais pamais provável é que sírios e iranianos ra o FinancialSense (http://www.financialsense.com/), é autor de The Origins of The pensem que Bush está politicamente Fourth World War e mantém um website: aleijado, incapaz de lançar uma gran- http://www.jrnyquist.com/ de ofensiva. Se o governo Bush fosse consistente, lógico e De acordo com Alexander Litvinenko, um ex-oficial da KGB assassinado por agentes russos em novembro último, Moscou desprezasse complequer os EUA atolados numa guerra no Oriente Médio. tamente a opinião pública, então um ataque à Síria e ao Irã poderia ocorrer. Alguns afirmam que o presidente Bush está se preparando ativamente para uma guerra mais ampla no Oriente Médio. Mas isso é duvidoso. A estratégia do Irã e da Síria, tal como a estratégia dos terroristas islâmicos, é


Horizonte Os dirigentes da emissora disseram que Farfur foi assassinado para dar lugar a novos programas na grade da emissora. No entanto, o conteúdo substitutivo não foi anunciado. (www.folhaonline.com.br – extraído de www.deolhonamidia.org.br)

Sósia palestino de Mickey é “morto” em programa infantil O sósia palestino do personagem da Disney Mickey Mouse, Farfur, foi assassinado no último episódio de seu programa por um ator vestido de militar israelense. O trágico final foi ao ar nesta sexta-feira (29/6). A emissora de televisão Al Aqsa, controlada pelo Hamas, criou polêmica com a exibição do programa infantil, denunciado por Israel como uma tentativa de doutrinar as crianças contra os israelenses e os Estados Unidos. O programa “Os Pioneiros do Amanhã” tinha como protagonista o camundongo Farfur – um boneco quase idêntico a Mickey Mouse, personagem de Walt Disney. A companhia americana chegou a comentar o caso.

O ratinho palestino fazia resistência a Israel (Nota do Editor: ensinava as crianças a se tornarem terroristas, a realizarem atentados e a odiarem os judeus) e tecia comentários sobre os Estados Unidos. Farfur também ensinava às crianças o respeito aos preceitos do Islã (N. do E.: que incluía a necessidade de dominação do mundo pelo islã). No episódio desta sexta-feira, o militar tentava comprar as terras de Farfur. O ratinho reagiu e o chamou de “terrorista”.

nosso relatório a respeito, a senadora Hillary R. Clinton afirmou que os livros escolares da AP são “...profundamente perturbadores, principalmente pela negação da existência de Israel...” Os resultados da doutrinação que temos denunciado aparecem no levantamento da “Near East Consulting”, um instituto palestino de pesquisas de opinião: entre os jovens de 18 a 25 anos, que foram os mais influenciados pela edução da AP, de 84% a 93% rejeitaram o direito de Israel existir. Essa faixa etária apresentou índices superiores à média geral, que foi de 75%. Deve-se observar que a negação do direito de existência de Israel é endêmica na sociedade e na mídia palesti-

Doutrinação das crianças palestinas Quase 90% dos jovens palestinos negam o direito de Israel existir

Uma pesquisa mostrou a correlação direta entre o curriculo escolar da Autoridade Palestina (AP) e as opiniões dos jovens palestinos. Publicamos um relatório em que alertamos: “os estudantes palestinos ficam sem justificativas lógicas ou opções religiosas para aceitar Israel como vizinho” porque os livros escolares da AP rejeitam completamente a existência de Israel. Em uma conferência de imprensa em Washington, quando foi divulgado

O personagem “Farfour”, clone de Mickey, em programa da TV Al-Aqsa (do Hamas).

nas, inclusive entre os líderes da Fatah (e não apenas entre os simpatizantes do Hasmas – N.T.), o que explica esses altos índices de rejeição da legitimidade de Israel. (Itamar Marcus e Barbara Crook – extraído de Palestinian Media Watch, www.pmw.org.il)

Mapa em novo livro escolar da Autoridade Palestina: Israel é a “Palestina”.

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