REVISTA ELETRÔNICA A VOZ GOSPEL

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Niilismo eclesiástico: uma análise do movimento dos desigrejados No ano de 2010 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou os dados censitários de uma ampla análise desenvolvida pelo POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), onde, entre outros temas, avaliou a performance da religiosidade do brasileiro. Na pesquisa foi apontada que, em termos de identidade religiosa, o grupo que mais cresceu foi dos que se declararam “sem religião”. Algo surpreendente no Brasil, que sempre se orgulhou de ser o “o maior país católico do mundo”. Além disso, outro dado divulgado e que muito chamou a atenção foi a identificação de um ator social até bem pouco tempo inexistente no extrato religioso em nosso território: o evangélico nominal, isto é, sem vínculo eclesiástico, ou, como ficou conhecido, desigrejado. De acordo com o IBGE, já são mais de quatro milhões de evangélicos em tal situação. São cristãos protestantes, identificados com as doutrinas fundamentais de fé cristã (creem, portanto, no nascimento virginal de Cristo, na sua morte expiatória, na ressurreição, na Segunda Vinda e na vida eterna aos fiéis; celebram a Ceia e passam pelas águas do batismo), mas que se recusam a congregar, pois não acreditam mais na necessidade e relevância da igreja institucional. A amostragem dos dados que comprovam o fenômeno chamou a atenção da mídia cristã especializada1 e também da secular2, pois, historicamente era conhecido no que tange ao comportamento dos evangélicos no Brasil, por duas características que sobressaíam: o hábito da leitura da Bíblia e a pertença eclesiástica. Contudo, com a revelação do contingente impressionante de desigrejados3, a noção e o valor da pertença entre os evangélicos já vem sendo questionada, aproximando-se, portanto, dos católicos nominais, despertando a curiosidade de pesquisadores das Ciências da Religião e dos próprios órgãos de imprensa. A repercussão Assim que os dados foram divulgados, uma série de reportagens, livros e sites começou a circular, tentando entender o fenômeno. A Revista Cristianismo Hoje, prestigiada publicação cristã e braço brasileiro da Christianity Today, publicou duas matérias sobre o assunto4. Até aí, nada surpreendente, visto ser natural que um periódico cristão de linha protestante repercutisse um assunto que atinge em cheio a realidade eclesiástica no Brasil. Entretanto, as Revistas Isto É e Época (esta última de responsabilidade das Organizações Globo) e também o importante jornal Folha de São Paulo publicaram matérias sobre o assunto, evidenciando a importância do movimento para a compreensão do fenômeno religioso brasileiro. Editoras cristãs também entraram em cena, propondo reflexões sobre a tendência e, como não poderia ser diferente em tempos virtuais, sites e blogs também resolveram contribuir e/ou tumultuar o debate. O histórico da repercussão no Brasil a) Augustus

Nicodemus Lopes publica no blog Tempora-Mores, em abril de 2010, um artigo intitulado “Os Desigrejados” e populariza tanto o conceito quanto o uso do termo no Brasil. Início de minha pesquisa. b) Maurício Zágari publica em 2010, na revista Cristianismo Hoje, artigo intitulado: “Decepcionados com a Igreja”. c) Em 2010 a Revista Época publica matéria de capa, “A Nova Reforma Protestante”, com evangélicos insatisfeitos com os modelos tradicionais de igreja. d) Jornal Folha de São Paulo publica, em 2011, matéria intitulada “Cresce o número de evangélicos sem ligação com igrejas”. e) Revista Isto É publica, em 2011, matéria de capa “O Novo Retrato da Fé no Brasil” – nomadismo religioso. f) Sites como Genizah e Púlpito Cristão multiplicam o assunto nas redes sociais. Um fenômeno mundial (pós-modernidade) Há no mundo contemporâneo uma crise de pertença, sobretudo, religiosa. Nos Estados Unidos da América (a maior nação protestante do mundo) e na Europa (berço das mais conhecidas denominações cristãs, como as Igrejas Anglicana, Luterana, Presbiteriana, Batista, Congregacional e Metodista, Exército da Salvação, entre outras) a marcha dos desigrejados é um fenômeno conhecido e discutido. Obras importantes5 e outras polêmicas6 já vieram a lume para esclarecer e/ou polemizar a questão. Portanto, longe de ser um movimento isolado manifesto apenas em nosso país, o que vem ocorrendo é uma expressão nacional de onda de deserção institucional de grandes proporções que alcança o mundo inteiro, consequência, sem dúvida, da pós-modernidade que questiona e relativiza afirmações e conteúdos antes considerados absolutos e inegociáveis, gerando, assim, desencaixe em todas as esferas da sociedade, atingindo todas as expressões institucionais: partidos políticos, sistemas de governo, utopias, convenções familiares, casamento, religião, igrejas etc., pois, conforme denunciou Zygmunt Bauman, “as estruturas estão se decompondo em face dos Tempos Líquidos”.7 Os números do fenômeno no mundo8 a) Estados Unidos da América - 20 milhões de desigrejados* (pouco mais de 13% da população protestante que é constituída por mais de 154 milhões de americanos- 51% do total da população do país que está acima de 308 milhões) - b) França /1990 – 80% da população se declarava cristã. Em 2007 o percentual caiu para 57%. c) Inglaterra / 1999-2000 - 56 % dos entrevistados se declararam ateus ou agnósticos. d) Continente Europeu - Apenas 21% dos entrevistados reconhecem a relevância da religião para a vida. Os números do fenômeno no Brasil9 a) 4 milhões são os brasileiros que se declaram evangélicos, mas não têm vinculação eclesiástica; o percentual de evangélicos nesta situação é de 10%. b) 62% dos desigrejados são egressos de denominações neopentecostais, cuja ênfase é a teologia da prosperidade; c) 63% dos respondentes declararam que voltariam a se vincular a


uma comunidade que não apresentasse os vícios e malversações que os afastaram da comunhão; d) 29% dizem que não pretendem manter vínculo com outra igreja novamente; e) 5,6 anos é o tempo médio de conversão dos desigrejados. As causas do niilismo eclesiástico e quem são os desigrejados? Por Niilismo Eclesiástico podemos entender como a proposta de muitos cristãos que “advogam um cristianismo totalmente despido de formas, estruturas e concretude institucional”10. O termo foi empregado por Émile G. Léonard, na obra O Protestantismo Brasileiro11. O historiador empregou o termo a referir-se aos darbistas, movimento religioso inglês do século XIX, praticante do niilismo eclesiástico. Quais as causas e/ou razões para o desengajamento eclesiástico? Por que tantos cristãos contemporâneos rejeitam o modelo institucional de igreja? A decepção e a crítica Quando analisamos de perto o fenômeno dos desigrejados, a partir de entrevistas e publicações editoriais e/ou virtuais, podemos perceber a consolidação de dois grupos majoritários no cenário: os decepcionados com a liderança e os críticos do modus operandi da institucionalização da igreja.12 Os decepcionados são aqueles que sofreram abuso espiritual por parte das lideranças eclesiásticas (pastores, bispos e apóstolos) nas comunidades de fé onde congregavam ou que se frustraram com promessas (de cura, libertação, bemestar pessoal/familiar ou prosperidade financeira) realizadas em nome de Deus e que nunca se cumpriram. A jornalista Marília de Camargo César e o teólogo Paulo Romeiro escreveram obras de referência13 quanto ao tema do abuso espiritual e da decepção consequente gerada nos crentes. Casos de despotismo, dinastia familiar, acepção de pessoas, intrigas, disputas, coação, manipulação, constrangimento, humilhação, ofensas, ameaças, mentiras, além do enriquecimento ilícito por parte das lideranças pastorais, são apresentados na comovente obra de Marília, explicando o porquê muito dos entrevistados que aparecem em seu livro ficaram profundamente decepcionados com o que viram, ouviram, presenciaram e experimentaram nas greis em que dedicaram parte de suas vidas e decidiram, então, abandoná-las. O livro da jornalista é ao mesmo tempo denúncia, alerta e apelo. Denúncia, pois revela o que acontece nos bastidores de muitas igrejas, lideradas por figuras personalistas que usam as pessoas da congregação como massa de manobra para se promoverem e enriqueceram e pouco se importam com as necessidades e demandas espirituais dos seus membros. É também um alerta para que outras pessoas não sejam enganadas e submetidas a uma liderança pastoral que comece a demonstrar os mesmos sinais no ministério. Serve para os próprios pastores, porquanto é notório que muitos começam no pastorado tendo em mente as melhores aspirações de serviço e vocação, desejosos de fazerem um trabalho digno e para a glória de Deus, mas que, por motivos variados, terminaram

mudando o foco de seus ministérios, agindo mais como empresários da fé do que como legítimos pastores, despenseiros da graça de Deus. Mas a obra de Marília é, ainda, um apelo. Um apelo para aqueles que estão nas igrejas a olharem com misericórdia para muitos daqueles que desertaram e que estão longe de serem apenas pessoas “complicadas” ou “esquisitas”. Que há muitas pessoas assim em nossas igrejas (e que as deixaram) é indiscutível, mas o que Marília faz é nos chamar a atenção para muitos que estão fora da igreja e relutam contra a ideia de um retorno, pois estão machucados, com enormes feridas ainda abertas e sangrando. Como poderiam, então, retornar para um ambiente que, ao invés de ser uma comunidade terapêutica por excelência, foi, na prática, causadora de dor, frustração e mágoa? Não seria, destarte, necessária uma prática pastoral carregada de amor, perdão, paciência e graça para com os que se encontram em tal situação? Há também os que se decepcionaram com aquilo que lhes foi prometido e que não aconteceu. São muitos os casos trazidos à tona pelo pastor, teólogo e doutor em Ciências da Religião, Paulo Romeiro que, em seu instigante livro, “Decepcionados com a Graça”, revela em suas páginas a saga de muitos cristãos sinceros que caíram nas teias ministeriais de pastores e líderes comprometidos com a Teologia da Prosperidade e que acreditaram piamente que, seguido um esquema fixo de obediência irrestrita ao pastor mais a fidelidade / regularidade dizimal, alçariam uma vida de bem-estar físico, psicológico, familiar e social, com uma inevitável e inquestionável prosperidade financeira. Entretanto, como se sabe, como tal, em grande medida, não ocorre, o que vem é frustração, raiva e, em muitos casos, deserção. Romeiro, inclusive, propõe uma sequência: primeiro “ocorrem o deslumbramento, a expectativa e a entrega pessoal pela causa e a confiança despreocupada na proposta do grupo”, mas, conforme declara, “com o tempo, porém, vêm os questionamentos relativos à linha de pregação, à administração financeira ou às questões éticas, provocando o rompimento”.15 Contudo, não só de decepcionados o movimento dos desigrejados engrossa, porquanto nas suas fileiras existem muitos que não possuem nenhum histórico de decepção (até onde assumem), mas que são ou se tornaram detratores do sistema, ou seja, críticos do modos operandi e da institucionalização da igreja. Algumas destas vozes são conhecidas por aqui,16 enquanto, que, outras, são famosas nos Estados Unidos da América,17 mas também já formam discípulos no Brasil.18 Neste caso específico o problema não está, segundo eles, nas lideranças eclesiásticas arbitrárias (estes são apenas parte do problema do cristianismo contemporâneo), mas sim nas engrenagens funcionais que mantém a igreja em operação no mundo, pois em face da necessidade de manutenção institucional, a igreja terminou perdendo seu vigor espiritual e sua dimensão profética, tornando-se mais um clube de


encontros religiosos, onde se canta, se aplaude, faz-se doações em dinheiros e assiste-se a palestras irrelevantes. Templos, os pastores e seus sermões: o X da questão Para os críticos do modus operandi da institucionalização da igreja, há vários problemas na igreja como a conhecemos hoje que a prejudica e a distancia do alvo planejado por Jesus Cristo. Segundo os mesmos, entre os pontos críticos da igreja contemporânea está a necessidade de construção dos templos. Talvez nada cause mais urticária em um desigrejado do que um típico templo de alvenaria. Para os desigrejados o templo “construído por mãos humanas”, não passa de uma corrupção dos propósitos de Deus para a sua igreja e de uma maldita influência do paganismo grego que existe desde os primórdios da era constantiniana19 e que entrou no cristianismo, gerando aquilo que um dos mais habilidosos críticos da igreja contemporânea20 chama de “complexo arquitetônico”21. Frank Viola, é um escritor norteamericano conhecido por sua indignação com o cristianismo, sendo autor de algumas obras que propõe um total desmoronamento da igreja como é conhecida hoje.22 Aliás, segundo o polêmico escritor, a igreja como a conhecemos não tem direito algum de continuar existindo e uma das infames práticas que a prejudicam completamente é a construção de templos, porquanto carrega o conceito de que igreja é um lugar onde se vai e não os filhos de Deus, que juntos foram a verdadeira e única eclésia de Jesus Cristo. Tal conceito, explica Viola, de igreja como lugar sagrado, deriva do ano 190 d.C., em que Clemente de Alexandria (150-215 d.C.) passou a ensinar em tais termos, ganhando força, quando da ocasião da conversão ao cristianismo do Imperador Constantino, no século IV, porquanto, ao tornar-se cristão, promulga o famoso Edito de Milão (313 d.C), no qual a liberdade do culto cristão foi assegurada, abrindo passagem para a oficialização do cristianismo como religião do Império Romano em anos subsequentes.23 Com o fim da perseguição, os cristãos, antes reunidos em casas, cavernas e outros lugares seguros, passaram a fazer as reuniões em lugares públicos, estendendo para construção de templos, os quais muitos foram incentivados e até mesmo financiados pelo Império Romano. Quanto aos pastores, no niilismo eclesiástico não há lugar para ministros ou pastores ordenados. Como a igreja é apenas espiritual e logo, imaterial, sendo, destarte, despida de sacramentos e ordenações, não há, obviamente, necessidade para pastores ordenados. Este, então, configura em outra tensão para os desigrejados, pois, conforme acreditam, o pastor, conforme se conhece hoje, não é bíblico, porquanto a única vez em que o termo aparece no singular no Novo Testamento é atribuída a Jesus Cristo (Jo 10. 11) e quando Paulo aplica a funcionalidade do “dom de pastor” à igreja, ele o faz empregando o termo no plural (pastores = Ef 4.11), sugerindo, então, que a prática neotestamentária do pastorado era exercida em

conjunto pelos cristãos dotados com a capacidade de cuidar24 dos demais irmãos, não havendo naqueles tempos, em igreja alguma, a figura do pastor único (pastor - titular; pastor-presidente; pastor-sênior). Finalmente, na tríade maligna, os desigrejados também criticam o sermão, visto que na época de Jesus Cristo as pregações não eram sistematizadas, mas, ao contrário, realizadas de forma espontânea e inesperada, tendo como ponto de partida o cotidiano real das pessoas nos contextos onde os encontros casuais com Jesus aconteciam. Os desigrejados, então, veem nesta forma a única legítima para instruir o povo de Deus. Destarte, nada de liturgia, sermões com introdução, desenvolvimento e conclusão e, muitos menos elaborados como se fosse uma palestra. Como não poderia ser diferente, enxergam também neste ponto as garras do Lúcifer, porquanto afirmam que o sermão estruturado entrou nas comunidades cristãs por causa dos sofistas gregos, mestres da retórica e que quando se tornaram cristãos levaram para o ambiente da fé a prática dos discursos eloquentes, estruturados e comoventes. Nada tendo de cristão, portanto, o sermão é também pagão (segundo os desigrejados). Críticos no Brasil? As vozes discordantes do cristianismo oficial não emitem seus sons apenas dos Estados Unidos. Há, no Brasil, líderes conhecidos que demonstram sua insatisfação com os modelos institucionais de igreja cristã. O caso mais conhecido e polêmico é do pastor Caio Fábio D’Araújo Filho, que, em recente entrevista concedida aos repórteres de Cristianismo Hoje, declarou que mais de três milhões de pessoas, muitas delas desigrejadas, abastecem-se de tudo o que é produzido em seu ministério, o Caminho da Graça, uma alternativa de comunhão cristã, que tem em Caio Fábio o seu mentor principal.25 Caio Fábio é hoje um crítico dos mais intensos da igreja evangélica, e sem cerimônia afirma que o cristianismo, seja em sua expressão católica ou protestante, não passa de um fenômeno sociológico, tendo suas raízes históricas em Constantino. Em seu atual ministério, não há templos construídos, pastores ordenados, estatutos. Contudo, há locais e horas de celebração, pregação, louvor e ofertório. Uma demonstração prática que ainda que se esforcem ao máximo, teóricos do niilismo eclesiástico jamais conseguiram eliminar por completo formas e estruturas. Pelo contrário, um mínimo delas sempre permanecerá, pois é inevitável aos ajuntamentos. Outro desigrejado celebrado por estas terras tupiniquins é Paulo Brabo, autor de A Bacia das Almas – Confissões de ex-dependente de Igreja, publicada em 2009, pela editora Mundo Cristão. Nada há, pois, de novo abaixo do sol (Ec 1.9) - O que diz a História da Igreja? Afinal, o movimento dos desigrejados é novo? Ou, conforme asseverou George Barna, um entusiasta do movimento nos Estados Unidos, trata-se uma revolução? Nada como a História da Igreja para ajudar a acalmar os ânimos e colocar sob perspectivas mais sóbrias determinadas manifestações no seio do


cristianismo. Ao analisar os dois mil anos de história, podemos alistar nada menos que dez movimentos de deserção eclesiástica. Isso mesmo, dez! E dez, entre outros! De Montano (século II) a Dietrich Bonhoeffer (século XX), a igreja de Jesus Cristo se deparou com críticos de seu sistema, ensino, dogmas, doutrina e instituição. Às vezes por motivos corretos e outras vezes nem tanto, o fato é que muitas vozes importantes dentro da igreja se levantaram para atacar sua estrutura. Não apenas propondo uma purificação e santidade, mas até o seu total desaparecimento institucional. Muitas destas vozes apontaram para algo que hoje os desigrejados pensam que são os primeiros a fazerem. De quem eram essas vozes? E que movimentos foram estes? Alistaremos três, em épocas estanques da história: o montanismo, o joaquimismo e o darbismo. A insatisfação de Montano (Século II) Montano foi um sacerdote pagão da região da Frígia (atual Turquia) que se converteu ao cristianismo por volta do século II. Ao lado de duas profetisas (Priscila e Maximila) organizou, no ano de 155,27 um movimento de reação ao cristianismo ensinado pelos bispos, herdeiros espirituais dos apóstolos, por considerá-lo por demais formal, dependente de uma liderança humana e pouco aberto à direção do Espírito Santo. Acreditando que a igreja estava espiritualmente morta e acusando os bispos cristãos de “destituídos de vida, corruptos e apóstatas”,28 Montano se apresentava como alguém que passava por experiências extáticas, declarando que o Espírito Santo o usava para falar diretamente aos homens e relativizava o conceito já crescente na época de que os escritos apostólicos seriam o caminho mais seguro para se conhecer a vontade de Deus. Aliás, quanto a este ponto, o sacerdote da Frígia acreditava ser exagerada a ideia de uma supremacia dos textos sagrados quanto à vontade revelada de Deus, pois, alegava que isto terminaria restringindo a atuação do Espírito a um mero texto escrito em papel. Além da indisposição com a institucionalização do cristianismo, cujas expressões eram o fortalecimento do clero e o conceito de uma ortodoxia, Montano também afirmou que a segunda vinda de Cristo aconteceria na Frígia. O montanismo cresceu29 e se tornou uma alternativa vigorosa na época, uma vez que os seguidores de Montano conseguiram fundar diversas congregações que rivalizaram com as comunidades dirigidas por bispos ligados ao cristianismo oficial.30 O movimento era chamado de Nova Revelação e Nova Profecia.31 Sendo acusado de heresia, Montano e todos os seus discípulos foram excomungados da Igreja Cristã, configurando, assim, no primeiro caso de divisão da história do cristianismo. Ecclesia Spirituallis: o sonho de Joaquim de Fiore (século XII) Após a virada do milênio muitos foram os questionamentos sobre os rumos do cristianismo. Havia uma intensa inquietação com o poder e a projeção que a igreja e o papado alcançaram no mundo. Muito mais do que uma agência de propagação do Evangelho do Senhor Jesus Cristo e

encarnação dos valores do Reino de Deus, a igreja havia se tornado uma potestade com fortíssima presença na condução da política dos reinos que existiam na Idade Média. Preocupado com essa presença institucional foi que um monge cisterciense, nascido na Calábria em 1135, chamado Giovanni dei Gioachini e conhecido historicamente como Joaquim de Fiore, começou a pregar e ensinar que haveria de se manifestar no mundo uma nova igreja, despida de toda materialidade e sem qualquer necessidade clerical e que seria trazida através da religião dos monges, sendo, destarte, “uma nova Igreja, livre e espiritual, humilde e silenciosa”,32 substituindo a “Igreja dos Clérigos e dos doutores”.33 As ideias de Joaquim de Fiore germinaram, produzindo muitos joaquimitas que, no decorrer dos anos, especialmente após a sua morte, em 1202, resistiram fortemente à hierarquia eclesiástica da igreja romana. O sectarismo de John Nelson Darby (século XIX) Nas ilhas britânicas do século XIX, um grupo de cristãos insatisfeitos com o estado da igreja protestante que consideravam formal e sem vigor espiritual, começou a ler as Escrituras Sagradas e celebrar a Ceia do Senhor, sem a presença de um ministro ordenado. Tais manifestações foram espontâneas e descentralizadas, mas, sem dúvida, o grupo praticante dessa forma livre e desengajada de igreja que ficou mais conhecido na Inglaterra e, posteriormente, em toda Europa, tornando-se proeminente, foi o de Plymouth.34 Seus participantes ficaram conhecidos como os Irmãos de Plymouth, que mais tarde receberam a alcunha de darbistas, por causa de um dos seus membros que se tornou um grande defensor das ideias do movimento, chamado John Nelson Darby (1800-1882). Advogado e teólogo anglicano, John Nelson Darby uniu-se aos Irmãos em 1821, ao decepcionar-se com a degradação espiritual da igreja inglesa. Dono de uma mente brilhante, Darby pregava fluentemente em alemão, francês e, claro, inglês, idiomas em que traduziu o Novo Testamento. Publicou mais de 50 livros e, em 1848, se tornou a mais importante voz do movimento dos Irmãos de Plymouth.35 Os darbistas acreditavam que a igreja nunca conseguiu se livrar totalmente das tradições humanas que surgiram no seio da mesma após a morte dos apóstolos e no início da Patrística. Essas tradições atravessaram os séculos com os escolásticos,36 os reformadores,37 e mesmo entre os puritanos38 estiveram presentes. Destarte, propuseram uma eclesiologia que asseveravam estar mais condizente com o Novo Testamento do que os modelos de igrejas cristãs vigorantes e conhecidas na Inglaterra até então. O darbismo insistia no fim do clericalismo e da institucionalização da igreja, o que considerava graves distorções e desvios dos ensinos do Senhor Jesus Cristo e dos apóstolos. Entendiam que a igreja é tão somente composta por aqueles que foram alcançados com a graça de Deus e inseridos em uma grande assembleia de remidos, e que as tentativas de oferecer a essa


experiência real, mas invisível, qualquer forma concreta de organização eclesiástica (as denominações) não passavam de invenções humanas. O darbismo não possuía “organização definida, ordem clerical, confissão de fé nem qualquer vínculo visível de união”39 (exceto a Ceia do Senhor), e tampouco presidente ou ministros ordenados”,40 o que terminou gerando desconfianças por parte de muitos quanto ao seu futuro e sobrevivência. Entretanto, a despeito disso, o movimento cresceu e se espalhou por toda a Anglo-saxônica, chegando à Rússia e demais países do Leste Europeu, além de Iraque, Japão, China, Índia, Espanha, Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos, Canadá, Ilhas Caraíbas, países da África, da América do Sul e de outros do Extremo Oriente.41 No Brasil, as ideias darbistas chegaram através de Richard Holden, clérigo inglês que trabalhou como pastor auxiliar do Dr. Robert Reid Kalley42 na Igreja Evangélica Fluminense, nos idos de 1871.43 Com o desligamento, a pedido próprio, de Ricardo Holden de suas funções pastorais diante da Igreja Evangélica Fluminense, um grupo de doze pessoas decidiu também seguir esse caminho,44 formando um núcleo dos Irmãos no Brasil em 07 de julho de 1878.45 Posteriormente, em 1896, Stuart Edmund McNair, um inglês de 29 anos de idade, desembarcou no Brasil, organizando escolas bíblicas onde morava, trabalhando também na área da literatura cristã.46 Os três movimentos alistados acima e descritos propositalmente em épocas distintas da história, revela-nos de que a deserção institucional no cristianismo não é nova e que sua proposta é persistente, pois reapareceu diversas vezes por parte de grupos cristãos insatisfeitos. Afinal, a institucionalização foi/é maligna? Os desigrejados enxergam na institucionalização do cristianismo a origem de todos os males da igreja. É inegável que muitos dos problemas enfrentados pela igreja cristã no decorrer dos séculos, tais como corrupção, mundanismo, proximidade com poderes temporais, fascínio pela riqueza e, principalmente, pela política, tiveram, sim, sua fonte e origem em meio a um processo de institucionalização, em que, gradualmente, perdeu-se a dimensão e horizonte proféticos. Contudo, isto é apenas parte da história. E, certamente, tais envolvimentos têm pouca relação com a instituição e muito mais com a pecaminosidade do coração humano. Há legados importantíssimos deixados para a posteridade e que foram elaborados em meio aos processos institucionais pelos quais a igreja passou e que sem esses legados (que podem ser vistos como instrumentos da providência divina) o cristianismo ortodoxo dificilmente sobreviveria até o século XXI, haja vista que nos primeiros séculos da era cristã o mundo era povoado por religiões de mistério que se aproximaram perigosamente do cristianismo. Muitas heresias procuravam emitir compreensões acerca da pessoa de Jesus Cristo e não foram poucos os cristãos que se sentiram atraídos por explicações esotéricas

acerca do Salvador, a ponto dos próprios apóstolos, como Paulo e João, escreverem cartas (colossenses e 1 e 2 epistolas joaninas), condenando heresias que estavam entrando no seio da igreja. Uma destas heresias perigosas foi o gnosticismo, uma fórmula que mesclava conceitos do judaísmo, cristianismo, dualismo grego e religiões de mistério que formavam uma mistura bombástica que poderia destruir as bases teológicas do cristianismo se não fossem os Pais Apostólicos,47 os apologetas48 e os polemistas.49 Além do gnosticismo, o cristianismo recebeu também ataques heréticos do ebionismo50 e marcionismo.51 Uma vez que após a morte52 de João, o último dos apóstolos, a igreja não poderia contar mais com aqueles que receberam o Evangelho diretamente de Jesus Cristo, a necessidade de explicar a fé e de preservar o conteúdo bíblico sem quaisquer impurezas, levou os Pais da Igreja a tomarem medidas institucionais para que a verdade sobre Jesus Cristo, ensinada pelos apóstolos, não se perdesse em meio a tantas afirmações conflitantes sobre o salvador. Que medidas institucionais foram essas? Credo, Cânon e Concílios: legados da institucionalização do cristianismo Pense em uma época em que qualquer pessoa poderia fazer qualquer afirmação acerca de Jesus Cristo. Imagine alguém em uma praça pública ensinando que Jesus Cristo não foi uma pessoa de carne e osso, mas, que, na verdade, possuía apenas uma aparência humana, quase como a de um fantasma!53 Semelhantemente, fantasie uma espécie de monge ministrando uma palestra para jovens e crianças, ensinando que o Deus do Antigo Testamento era mal, caprichoso e violento, mais parecido com um demiurgo54 e que o Deus do Novo Testamento, o pai amoroso de Jesus Cristo, era outro Deus absolutamente diferente daquele ser perverso!55 Ou, para espanto geral, considere um pastor ensinando que Jesus de Nazaré era a encarnação do Pai, isto é, que quem sofreu na cruz não foi o Filho de Deus56 e, se não bastasse, afirmasse também que o Espírito Santo fora criado pelo Filho e que era uma espécie de servo do Pai e, também, do próprio Filho!57 Como avaliar tais declarações em uma época em que os apóstolos não estavam mais vivos para refutá-las e onde não havia instrumentos que servissem de análise e crivo? Como defender a fé cristã contra os ataques que vinham de todas as direções e de diferentes formas?58 A resposta da igreja veio de forma gradual, pensada e sistematizada. Primeiramente, desenvolveram uma síntese doutrinária, em que uma série de afirmações teológicas sobre Deus Pai, Filho, Espírito Santo e da obra da redenção entre os homens foi elaborada com a finalidade de tentar explicar o mistério da fé cristã, defendendo-a das heresias, preservando o conteúdo bíblico, garantindo-o para toda a posteridade. A síntese ficou conhecida como o Credo Apostólico. O Credo dos Apóstolos foi parte do “desenvolvimento da uma regra de fé”,59 ou seja, “uma declaração de fé para uso


público”,60 sendo o mais antigo documento que contém as doutrinas fundamentais do cristianismo61 e uma evidência da necessidade de instrumentalização da igreja para lidar com os ataques heréticos, uma vez que não contava mais com a presença dos apóstolos para orientá-la. Roger Olson, autor da excelente História da Teologia Cristã, reconhece que sem a estrutura organizacional, da qual o Credo Apostólico foi uma das expressões, “qualquer pessoa podia corromper os ensinos da igreja pela persuasão e carisma”.62 Outra medida por demais importante que preservou a igreja cristã, sendo um marco na história do cristianismo, foi a oficialização do Cânon do Novo Testamento. Obviamente, os vinte e sete livros que o compõem não caíram milagrosamente sobre a cabeça dos cristãos daqueles primórdios e difíceis tempos. Talvez muitos desigrejados assim pensem! Todavia, a verdade é que o Cânon foi uma medida institucional para combate/defesa contra heresias, especialmente, o marcionismo que elaborara um Cânon próprio, onde continham apenas uma variação do Evangelho de Lucas e as cartas paulinas (sem as epístolas pastorais). Percebendo o risco de não se ter uma regra de fé que fosse uma verdadeira âncora para o cristianismo, os Pais da Igreja iniciaram um processo de identificação e reconhecimento dos textos que verdadeiramente poderiam ser considerados como inspirados pelo Espírito Santo e reunidos em uma obra e que, à semelhança do Antigo Testamento, pudesse ser lida, consultada e estudada para explanação, deleite e edificação da igreja. O processo de canonicidade foi demorado, sendo concluído apenas no século IV, no ano de 397, quando houve a oficialização do Cânon do Novo Testamento, promulgado no Concílio de Cartago (atual Tunísia, no Norte da África). E falando em concílio, há também uma terceira contribuição extraordinária do cristianismo organizado / oficial/ ortodoxo / institucional (escolha o termo preferido) para a história da igreja e também da teologia. Trata-se da realização dos Concílios Ecumênicos! Na verdade, reuniões em que pensadores e bispos dos primeiros séculos da Era Cristã, em longas e detidas sessões, elaboram os principais conceitos teológicos do cristianismo. Doutrinas como Trindade e a dupla natureza de cristo, por exemplo, pertencentes ao núcleo central da fé evangélica, foram amplamente estudadas, sintetizadas, definidas e explicadas em tais reuniões, garantindo de forma definitiva uma base teórica extremamente sólida, demarcando o que era, de fato, o cristianismo bíblico, delineando o que pode ser chamado de ortodoxia cristã. Os Concílios mais importantes e considerados como normativos para a igreja são os de Nicéia (325), Constantinopla I (381), Éfeso (431) e Calcedônia (451). Considerações finais Concluímos, portanto, que o movimento dos desigrejados é tão somente a versão cristã protestante de um fenômeno mais amplo de desvinculação institucional que vem ocorrendo mundialmente em diversos segmentos da sociedade,

sobretudo, no campo da religião, sendo, destarte, um reflexo da pós-modernidade. Sendo assim, não há nada de original na tendência. Também não se trata de uma novidade ou revolução dentro do cristianismo, pois no decorrer da história diversos movimentos tentaram despir a igreja de sua materialidade e concretude. Finalmente, a institucionalização do cristianismo, longe de ser uma obra de satã (conforme os desigrejados parecem sugerir), trouxe, na verdade, contribuições para a igreja, ajudando os cristãos, através do Credo Apostólico, da oficialização do Cânon do Novo Testamento e das afirmações doutrinárias elaboradas nos Concílios, a identificarem o que, de fato, era a “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 3). Neste ponto específico, fica exposta a contradição dos desigrejados contemporâneos, pois se a institucionalização da igreja foi um dano para o cristianismo, por coerência, então, o movimento deveria rejeitar consequentemente seus legados diretos (Credo, Cânon e Concílios). Contudo, por inconsistência ou conveniência jamais escreveram (até onde se sabe) uma só linha contra tais expedientes da fé cristã. O futuro do movimento Qual será o futuro dos desigrejados? É provável que muitos permaneçam desiludidos e reticentes em retornar à frequência eclesial. Preferirão permanecer no ceticismo comunitário. Outros, talvez encontrem modelos mais espontâneos e informais para compartilhar a fé cristã. Há ainda aqueles que retornarão às comunidades históricas. Após um período de desilusão institucional e de passarem por experiências sofríveis no anseio de praticar o cristianismo, é provável que cheguem à conclusão de que a igreja, mesmo com seus defeitos (expressão de nossa pecaminosidade), é o melhor lugar para congregar, compartilhar e defender a fé. Previsões e literaturas já foram apresentadas tratando deste problema. O falecido ministro da Convenção Batista Brasileira, Darcy Dusilek, alertou sobre a necessidade de as igrejas desenvolverem ferramentas para trabalhar com aqueles que se desiludiram com o cristianismo e que se tornaram agnósticos religiosos. O alerta foi dado em 1997. Não se falava em desigrejados e tampouco é o público a quem Dusilek se refere, porquanto seu foco é o crente que se desapontou com o neopentecostalismo63 e que sem forças para recomeçar a jornada espiritual poderá ser auxiliado pelas comunidades mais equilibradas liturgicamente e saudáveis em sua teologia e prática missional, na esperança e tentativa de uma nova caminhada nas veredas do Evangelho. Contudo, o alerta de Darci Dusilek pode ser aplicado também em relação aos desigrejados, isto é, muitos dos atuais desencantados com a igreja, uma vez percebendo o equívoco do abandono institucional, poderão recomeçar a vida nas igrejas mais sadias, haja vista que uma parcela significativa dos desigrejados é constituída por aqueles que sofreram abuso espiritual ou que tiveram de lidar com ensinos e práticas controvertidas (talvez, até


mesmo heréticas), conforme relatado no primeiro capítulo desta pesquisa.

que foi de fato a experiência "natalina" de José, Maria e o recém-nascido.

NOTA DA REVISTA A VOZ GOSPEL : É lamentável, este acontecimento, pois muitos que estão feridos por líderes sem vida, entristecem as ovelhas da casa do Senhor, levando-as ao precipício, aos desfiladeiros da perdição. LAMENTÁVEL!

Nossos natais são muito idealizados. Muito projetados. Muito utópicos e muito montados. Presépio e presepada.

Assim, ao encontrarem uma comunidade que seja uma antítese a tudo que antes viveram, a reaproximação eclesial poderá ser provável ou, até mesmo, inevitável. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARNA, George. Revolução. São Paulo: Abba Press, 2007. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro:Zahar, 2001. ------. Tempos Líquidos. [E-book]. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. BRABO, Paulo. Bacia das Almas: Confissões de um Ex-Dependente de Igreja. São Paulo: Mundo Cristão, 2009. BUREAU DE PESQUISA E ESTATÍSTICA CRISTÃ. Disponível em: www.bepec.com.br. Acesso em: 07 nov 2013. CAIRNS, E. E. O Cristianismo Através dos Séculos. São Paulo: Vida Nova, 1995. CAMPOS, Idauro. Desigrejados – Teoria, história e contradições do niilismo eclesiástico. São Gonçalo: Editora Contextualizar, 2014. CÉSAR, Marília de Camargo. Feridos em Nome de Deus. São Paulo: Mundo Cristão, 2009. DELUMEAU, Jean. Mil Anos de Felicidade: Uma História do Paraíso. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. DOOLAN, Arnold. Um esboço Histórico do Movimento Conhecido como Irmãos.

O Natal de Deus aconteceu na realidade mais concreta e visceral. Sim, o Natal do Deus que muita gente duvida que seja real, foi mais real do que eu! Realidade chocante! "A vida como ela é!" - diria Nelson Rodrigues. Foi o Natal de Deus. Menina-moça que aparece afirmando que o Espírito Santo colocou a sementinha dentro dela... Não é uma posição tão confortável e meiga, não é mesmo? Homem-moço que não sabe se dá um tapa na noivaesposa cínica, ou se a interna urgentemente no sanatório mais próximo. A terceira opção seria assumir a "cornice". Mas o homem, por um sonho que teve, escolheu de bom grado ser "corneado" por Deus. Confortável essa posição de José, não é? Tiveram que andar milhas e milhas a fim de obedecer um decreto tirano que os obrigava a ir à cidade natal para um recenseamento. E Maria grávida de vários meses. Que adorável deve ter sido essa caminhada ou trajeto no lombo de jegue, não é? Chegando na cidade de José - Belém da judéia, Cidade de Davi - tinham agora que enfrentar burocracia, fila e muita espera! Era muita gente pra ser atendida! Stress e incômodo puro! Natal com stress? E combina isso? - pergunta o meu distraído leitor.

Mas eu não já disse que o Natal de Deus é mais real que eu?

Por A Voz Gospel

O NATAL DE DEUS MAIS REAL QUE EU. "Depois disso, meu natal já era!" Só afirma uma coisa dessas quem jamais soube o

Pois bem... Burocracia, fila, espera... E Maria já não podendo mais esperar. Bolsa rompendo. Daria a luz ali, nesse caldeirão de ansiedade, estranheza e malestar. Só um probleminha a mais: a cidade estava abarrotada de gente. Cidadãos que vieram de todas as partes do país. Não havia vaga em nenhuma


hospedaria. "E Deus não abrirá uma porta onde não há porta?" pergunta o que tem féde mais. Nenhuma porta aberta. Todas fechadas. Até então eles tinham dado o jeito. Um homem e uma mulher grávida podem aguentar muito desconforto. Sereno, vento, chuva, frio... Mas agora com um neném? Merece um quarto quentinho, acolhedor, limpo.. Um ninho. Não havia quarto. Mas havia a estrebaria. Que natal reluzente hein? É o natal dos sonhos de qualquer um, não é! Ora eu pensei que era. Não é por isso que reproduzimos esta cena horrível com nossos presépios tão lindinhos? Acabou o natal deles? Que nada. Só estava começando. De repente amigos pastores do campo, desconhecidos, chegam. A melhor Graça de Deus é sempre um algo inesperado. Graça que se roteiriza e se cronometra não tem tanta graça assim. E quando menos esperavam, solitários no lugar de alimentação de animais... surpresa! Aparecem também uns estranhos orientais. Viram uma estrela no céu que os guiara até ali. E vai havendo companhia, felicitações, louvor, amizade e vínculo da perfeição. O pós-parto vai ficando iluminado de humanidade simples, solidária, fraterna e real. O Natal de Deus continha distância de casa e da família... O Natal de Deus incluía a humilhação da submissão a ordem de um governador tirano e opressor... O Natal de Deus tinha pouca luz, comida, conforto e amigos... O Natal de Deus tinha rejeição e falta de piedade dos gerentes e donos das hospedarias... O Natal de Deus não tinha privilégio especial àquele que Ele havia declarado como Filho Seu... O Natal de Deus, para Maria e José, tinha o céu meio silencioso e aparentemente vazio... Sem portas abertas. Só portão de curral. O Natal de Deus tinha tudo o que muita gente,

experimentando, diria: "Não há chance de haver natal esse ano! Acabou o meu natal!" Mas no Natal de Deus havia presença de Deus Conosco, presente, no meio do turbilhão com a gente. No Natal de Deus havia estrela no céu, significado. No Natal de Deus havia coral de anjos que antecipavam a grande herança e felicidade dos homens que tivessem boa vontade para viver e crêr. Boa vontade própria? Não. Consciência da boa vontade de Deus e seu bem-querer por eles! No Natal de Deus havia provisão de amigos. Não os amigos do script pré-fabricado. Não. Os amigos do caminho, da rua, da imprevisibilidade... Desconhecidos irmanados pelo poder do louvor, da fé e da gratidão. No Natal de Deus bois e vaquinhas ocupavam os lugares que Reis e Rainhas desejariam ocupar, como testemunhas daquele evento histórico sem precedentes. No Natal de Deus não havia presépio ou presepada. Havia realidade. Havia a Vida de um Deus que não é utópico, alienado, alienante, fanatasioso, isolado, insensível, impermeável ou auto-protegido. Não. Irreais somos nós e nossas projeções de vida e mundo. Inclusive nossas projeções a respeito do Deus que duvidamos que seja real... Deus no entanto, é real. E o Natal de Deus é infinitamente mais real que eu. Se Deus não é real, o menino dormindo debaixo do viaduto também não é. E é ali que ele escolheu estar e ser servido, adorado, descoberto, amado, manifesto, significado, presente. Pra justiça, alegria e esperança de todo o que crê. E você? Pensando aí que o Natal acabou? Pereceu? Babou? Bichou? Caia na Real! O Natal nem começou! Começará agora! Bem mais real do que voce podia imaginar. Aliás... não imagine. Viva a realidade do Natal de Deus em você! Esteja você no lugar de qualquer personagem


dessas, vá viver o natal! Seja você José, Maria... Seja você o pastor do campo enviado a algum lugar a fim de fazer companhia... Seja você um sábio oriental, que chegará com louvor, presente, afirmação, testemunho e solidariedade. Seja você a mosca do cocô da mimosa, vaquinha do estábulo... não importa!

extraordinária desta quarta do "Diário Oficial da União". MENSALÃO Tudo sobre o julgamento De acordo com o advogado Cláudio Alencar, um dos responsáveis pela defesa de Genoino, a defesa considera que o condenado poderá ser beneficiado com o indulto. "Vamos analisar o texto do decreto. Se

O Natal sempre é feliz, quando se sabe e se crê que ele adentrou a nossa Realidade mais desnudada. Veio pra estar, ficar, permanecer. Emanuel: Deus Conosco! Deus que é Deus de todo aquele que, sentindo nos pés a textura e espessura de cada uma das afiadas pedras do caminho da realidade, vai aprendendo a lê-las com o "código braille" da fé. E o que se lê o tempo todo é: "Eu estou com você. Não temas porque eu sou contigo. Eu te amo. O Senhor proverá. Confia! A gente vai junto. Haverá um bom futuro e não será frustrada a tua esperança".

ele preencher os requisitos, faremos pedido para o juiz de execuções penais", disse o defensor. O decreto presidencial assinado nesta quarta por Dilma, que é igual ao texto publicado no ano passado, prevê perdão aos condenados que estejam cumprindo pena em regime aberto ou prisão domiciliar, desde que falte até oito anos para cumprimento da pena total. Além disso, os candidatos ao benefício têm de ter cumprido um quarto da pena, se forem réus primários, ou um terço, se tiverem outras condenações. O ex-parlamentar petista foi condenado pelo (STF) a 4 anos e 8 meses de prisão pelo crime de corrupção

Feliz Natal! Real!

ativa. Segundo dados do Tribunal de Justiça do DF, Genoino já cumpriu 1 ano, 1 mês e 10 dias de prisão. Teoricamente, para ter direito ao benefício, Genoino

Genoino pode ter pena extinta com o indulto de Natal, diz advogado

deveria ter cumprido até o dia 25 de dezembro, ao

Fonte : G1

na cadeia e na prisão domiciliar. A defesa também

Decreto assinado nesta quarta por Dilma pode beneficiar milhares de presos. Texto traz mesmas regras de 2013; defesa de petista estuda pedir benefício.

menos, 1 ano e 2 meses da pena. O ex-deputado já teve 34 dias da pena descontados pelas Justiça, referentes ao período em que ele trabalhou e estudou solicitou à Justiça o desconto de mais 45 dias. Se não forem contabilizados os dias descontados, faltariam 20 dias para ele preencher o critério de cumprimento de um quarto da pena, exigida pelo decreto para que os presos dos regimes aberto e

A presidente Dilma Rousseff assinou nesta quarta-

semiaberto possam reivindicar o perdão do indulto

feira (24) decreto que concede perdão, o chamado

natalino.

indulto natalino, a presos de todo o país que se

Quem obtém indulto fica livre de cumprir o restante da

enquadrem nos critérios pré-estabelecidos pelo

pena. O benefício está previsto na Constituição como

Conselho Nacional de Política Criminal e

uma atribuição do presidente da República e,

Penitenciária. Condenado no julgamento do

tradicionalmente, é concedido na época do Natal.]

mensalão do PT, o ex-deputado José Genoino (SP),

ATENÇÃO MUNDO!

preso atualmente em regime domiciliar no Distrito

ESTADO DE ALERTA!

Federal, pode preencher, segundo seu advogado, os pré-requisitos para ser beneficiado pelo decreto presidencial. O texto foi publicado em edição


Para Casa Branca, ataque à Sony é 'questão de segurança nacional'

Porta-voz não quis comentar suspeitas de envolvimento da Coreia do Norte. Ameaça de grupo de hackers levou estúdio a cancelar lançamento de filme Fonte : G1

Os ataques virtuais que atingiram recentemente a Sony Pictures, levando a empresa a cancelar o lançamento de uma paródia sobre o regime nortecoreano são uma "questão de segurança nacional", alertou a Casa Branca nesta quinta-feira (18). O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, recusouse a confirmar que a Coreia do Norte estivesse vinculada ao ataque virtual contra a gigante do cinema sobre o lançamento previsto de "A entrevista", que trata de um complô fictício para assassinar o ditador norte-coreano Kim Jong-Un. "O presidente considera esta uma séria questão de segurança nacional", acrescentou Earnest, afirmando que o ataque no qual hackers tiveram acesso a documentos internos da Sony e a filmes inéditos foi obra de um "ator sofisticado". A Sony cancelou o lançamento do filme depois que redes de cinema nos Estados Unidos anunciaram que não exibiriam "A entrevista". A reação se seguiu a ameaças de um grupo de piratas informáticos, autodenominado GOP (Guardiões da Paz), segundo o qual os ataques de 11 de setembro de 2001 serviriam como um alerta agourento a qualquer cidadão que pretenda assistir ao filme.

A Coreia do Norte negou envolvimento no ciberataque, lançado em 24 de novembro, que alguns especialistas disseram que pode ter sido praticado por trabalhadores insatisfeitos ou simpatizantes da Coreia do Norte, irritados com o filme.

CORRUPÇÕES DA DOUTRINA BÍBLICA CORRUPÇÕES DA DOUTRINA BÍBLICA Por Pr. JOSUALDO MENDES DREGER Modismos teológicos de nossos dias e seus contrassensos à luz da Bíblia Doutrina bíblica é um ensino normativo,

terminante, final, extraído das Sagradas Escrituras e concernente à fé em Deus e à prática da vida cristã. Esse ensino deve ser desdobrado em pormenores e embasado com a apropriada referenciação bíblica. Ela é chamada de "a sã doutrina" (Tt 2.1). A falsificação da doutrina ocorre quando se formula doutrina antibíblica, se perverte a sã doutrina com falsa base em textos bíblicos mutilados e quase sempre isolados do seu contexto. Isso é distorção, aberração, adulteração, desvio, inovação e trucagem das verdadeiras doutrinas bíblicas. O surgimento cada vez maior de doutrinas falsas é um sinal dos tempos (1Tm 4.1; 2Pe 2.1; 1Jo 4.1; Cl 2.22; MT 24.11e 15.9). A distorção da doutrina bíblica vem em grande parte das igrejas neopentecostais e de outros grupos similares. Também vem das seitas falsas, como Ciência Cristã, Igreja Local, Igreja da Unificação, Igreja Messiânica, Testemunhas de Jeová, Mormonismo, Tabernáculo da Fé, Voz da Verdade, Igreja "Só Jesus" etc. Grande parte dos falsos ensinos está relacionada às operações, ministérios e manifestações do Espírito Santo. Escrevendo a Timóteo, o apóstolo Paulo falou sobre os desviados da doutrina (2Tm 2.18; 4.4). Vejamos As Facetas Da Falsificação Da Doutrina a) Falsos ensinos – São doutrinas bíblicas falsificadas, adulteradas. b) Falsas doutrinas – São pseudo-doutrinas, doutrinas forjadas. Nunca foram doutrinas bíblicas. Isso está surgindo até dentro da Assembléia de Deus. c) Falsas religiões – São religiões antibíblicas que vêm dos primórdios da humanidade. Às vezes mudam de nome, mas o conteúdo é o mesmo. d) Falsas seitas – É um falso movimento religioso derivado de uma ou mais religiões, verdadeiras ou falsas. e) Falsos princípios, idéias e crenças filosóficas – Uma ramificação de falsas idéias no campo religioso-filosófico. Vejamos, A Partir De Agora, Um Exemplário Parcial De Corrupções Da Doutrina BÍBLICA. "Amarrar o Inimigo" Há pessoas que pensam que através de frases feitas, jargões, lemas, slogans e gritos podem "amarrar" Satanás e seus demônios. O Inimigo, na verdade, zomba de tal mecanicismo. Não é assim que se "amarra" o Inimigo, conforme podemos conferir em Marcos 3.27 e Mateus 12.29. Isso é divulgar os demônios e explorar a credulidade pública, levando o povo a uma maléfica crendice, uma forma de curandeirismo e pajelança. “Amarra-se” realmente o Inimigo pela fé em Cristo, quando assumimos a nossa posição em Cristo e reivindicamos a Sua vitória e a Sua autoridade, que é suprema, sobre o Inimigo (Jo 14.20; Ef 1.3,20-22 e 2.6; Cl 2.15; 2Co 2.14 e 10.4-5; Mc 16.17; Fp 3.10 e 4.13). Arrebatamento Em Grupo Os casos de arrebatamento mencionados na Bíblia foram todos para fins específicos, conforme o


propósito de Deus: (1) Paulo, duas vezes (At 22.17 e 2Co 12.2); (2) Pedro, uma vez (At 10.10); (3) João, uma vez (Ap 1.10). Casos como o de Felipe, o evangelista, e os de Enoque, Elias e Ezequiel, não são de arrebatamento no sentido em que estamos tratando aqui. Os "arrebatados" em grupo, ao "retornarem", relatam visões fantasiosas, infantis, absurdas e, acima de tudo, antibíblicas.

que ela equivale ao "ágape" dos cristãos primitivos. Tudo isso são inovações descabidas e antibíblicas.

Batismo Em Águas Só Em Nome De Jesus É uma forma de unicismo herético. Consiste em negar o Deus Trino. "Em nome de Jesus" refere-se à autoridade divina dada pelo Senhor para a igreja batizar, como podemos ver em Atos 2.38; 8.16; 10.48 e 19.15. A fórmula bíblica para batizar é a dada pelo Senhor Jesus, como a temos em Mateus 28.19: "Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo".

Confissão Positiva Também conhecida como teologia da prosperidade, evangelho da prosperidade ou movimento da fé. Ensina que o crente que sofre doenças, revezes, contratempos, prejuízos, desastres, provações, tribulações e pobreza sofre tudo isso por que: a) Ou está em pecado diante de Deus; b) Ou não confia em Deus; c) Ou é infiel a Deus; d) Ou ainda não dá abundantemente das suas finanças, bens e tempo para Deus e Sua obra. Esses pregadores são peritos em tomar versículos isolados dos seus contextos e ensiná-los erradamente (Sl 34.19; 91.15; 119.67,71,75; Jo 16.33; At 14.22; Rm 8.17-18; 1Pe 5.10; 2Tm 3.12; Dt 15.4-5,11 e Jo12.8). Se em Marcos 10.30 encontramos a promessa "Que não receba cem vezes tanto já neste tempo", o mesmo texto acrescenta "com perseguições". Se em Hebreus 11.34 se diz que os heróis da fé "escaparam do fio da espada", no versículo 37 se diz que outros heróis foram "mortos ao fio da espada". Além das distorções, há também os flagrantes e comprovações de fraudes, truques, falcatruas, trapaças e extorsões entre apologistas da confissão positiva.

Cair “No Espírito” Cair no Espírito" é cair e ficar inconsciente; cair não subjetivamente; cair à toda hora; cair em grupo; cair por manipulação de alguém esperto, e ainda mais citando textos bíblicos truncados. Há, por exemplo, uma má compreensão e interpretação de João 20.22, que relata o momento em que Jesus soprou sobre seus discípulos e disse: "Recebei o Espírito". Há quem acredite no poder do toque ou do sopro que derruba as pessoas de tal forma que o fenômeno passa a ser centro das atenções e do culto. Elias tinha poder até na sua capa. Eliseu tinha poder até nos seus ossos. Pedro tinha poder até na sua sombra. Paulo tinha poder até nas suas vestes, mas nenhum deles jamais andou derrubando as pessoas no culto. Daniel e Ezequiel caíram, sim, mas prostrados. É diferente. Não foram derrubados de modo ostensivo. João, o apóstolo, caiu prostrado ante a glória da majestade divina. Também é algo absolutamente diferente. "O Senhor levanta a todos os abatidos", Sl 145.14. Corrupções da doutrina bíblica (2ª parte) Ceia Do Senhor Há quem celebre a Ceia do Senhor somente com pães asmos. Alguns distribuem a Ceia para todos os presentes indistintamente, tanto para crentes como para não-crentes. Outros há que só a celebram com um pão único e gigante ou a servem com vinho embriagante, alegando que a palavra "vinho" está relacionada à Ceia na Bíblia. Ainda temos outro grupo, que transforma a Ceia do Senhor em um "festival santo", sob a alegação de

CURA INTERIOR No início, há algumas décadas, o assunto cura interior era abordado de forma biblicamente correta, mas hoje tem sido totalmente desvirtuado pelos inovadores, copiadores, neopentecostais, carismáticos e até por gente da Assembléia de Deus. Tudo por falta de estudo sério e honesto das Sagradas Escrituras. Hoje, a cura interior, como ensinada em cruzadas, seminários, livros e vídeos, é antibíblica e falsa. É praticamente uma segunda experiência de conversão. Ela está levando à regressão interior e à maldição hereditária, tudo com base em falsas premissas que dizem ser existentes nas Escrituras. A cura interior, como vista hoje, leva a um falso Evangelho, sem poder; a um Cristo incapaz de salvar, a uma falsa salvação. Agora, por que muitos crentes, convertidos mesmo, padecem continuamente os alegados sofrimentos tão mencionados pelos pregoeiros da cura interior? Por vários motivos. a) Porque são crentes que têm ligação com igrejas e grupos antibíblicos, como Maçonaria, Igreja Messiânica, Meninos de Deus, meditação transcendental, Nova Era, LBV etc. b) Porque são crentes que continuam na prática de pecados conhecidos e deliberados, e ainda os defendem. Muitos praticam fornicação, adultério, aborto, roubo, jogo, homossexualismo, rebelião, negócios ilícitos e vivem em comunhão com os ímpios. c) Porque são obreiros enquadrados em Malaquias 2.1-3,8-9. d) Porque são crentes que não perdoam seus irmãos de coração e se perdoam (Dt 29.18;

Batismo No Espírito Santo Sem A Manifestação De Línguas As línguas "conforme o Espírito Santo concede" são a evidência física inicial desse glorioso batismo, conforme seu padrão em Atos 2.1-4; 10.44-47 e 19.1-7. É a lei da primeira referência, da Hermenêutica. Os promotores desse batismo sem línguas são algumas igrejas neopentecostais e o povo da renovação católico-carismática.


Pv 26.24-27; Ef 4.31-32; Hb 12.15 e Mt 18.32-35). e) Porque são crentes que guardam coisas do Inimigo em seu poder, seja em suas casas ou em seus carros e bolsos. Lembremos de Jesus em João 14.30: "E ele nada tem em mim". Muitos crentes, pelas razões mencionadas acima, têm feridas crônicas na alma, como mágoas permanentes, ressentimento, revolta, recalque, sentimento de culpa; sentimento de solidão, abandono e frustração; ira e ódio constantes; complexos de inferioridade, superioridade ou de derrota; amargura, rancor, trauma nervoso, medo doentio e tristeza crônica. Precisamos examinar profundamente Deuteronômio 21.23, Números 23.23, Isaías 54.17, Salmos 121.7 e 91.10, Jeremias 20.11, João 8.36, Gálatas 3.13, 2 Coríntios 5.17 e 10.4-5, e Romanos 5.9 Corrupções da doutrina bíblica (3ª parte) Maldição Hereditária Também conhecida como maldição de família, é outro ensino falso advindo da atual e antibíblica idéia de cura interior. A maldição hereditária, segundo seus pregoeiros, consiste em pactos de ascendentes da família feitos com demônios. Segundo eles, esses pactos, de que a pessoa pode estar ou não a par, trazem maldição para vida da pessoa. A maldição poder ser também pragas invocadas, rezas, patuás, "mau olhado" etc. Esse falso ensino decorre da má compreensão e interpretação de Êxodo 20.5 e 24.1-8; Levítico 26.39; Números 14.18 e Deuteronômio 30.19. Contra esse ensino temos os textos claros de João 8.36; 2 Coríntios 5.17; Gálatas 3.13; Isaías 54.17 e todo o salmo 91. Os adeptos desse ensino praticam a chamada "quebra de maldição". Ora, a maldição sem causa não virá. Praga sem motivo não funciona: "Como pássaro que foge, como a andorinha no seu vôo, assim a maldição sem causa não se cumpre", Pv 26.2. Às vezes, um verdadeiro crente que se envolve com esse tipo de ensino é uma "casa desocupada", e podemos ver o resultado disso em Mateus 12.43-44. É sempre uma tragédia espiritual um filho de Deus viver vazio espiritualmente, isto é, vazio do Espírito Santo, da Palavra de Deus, da oração, da fé, enfim, da presença do Senhor em sua vida. Um crente que não observar as doutrinas bíblicas pode facilmente cair nas mãos desses assaltantes da alma. A maldição hereditária leva à regressão interior, que já é puro ocultismo. É a farsa diabólica da "bilocação" do indivíduo. É o que diz o Salmo 42.7: "Um abismo chama outro abismo". Culto De Libertação Em todo culto genuíno a Deus, Jesus quer e pode libertar. Os grupos neopentecostais, contudo, criaram essa reunião "Culto de Libertação", e a Assembléia de Deus, infelizmente, hoje a copia. Em Mateus 18.20, Jesus garante: "Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles". Em textos como Atos 11.15 e 1 Coríntios 14.26 vemos que não se precisa de cultos específicos para que o Senhor opere. Em

Lucas 5.17, lemos: "E aconteceu que, num daqueles dias, estava ensinando, e estavam ali assentados fariseus e doutores da lei, que tinham vindo de todas as aldeias da Galiléia, e da Judéia, e de Jerusalém. E a virtude do Senhor estava com Ele para curar". Ora, tratava-se aqui de uma reunião de ensino da Palavra. Jesus estava ensinando. Não estava pregando ou orando. Dança No Espírito Nem no Antigo Testamento nem no Novo Testamento encontramos tal ensino. A dança em Israel, mencionada na Bíblia, fazia parte da cultura do povo e era patriótica. Consistia em ficar pulando e saltitando ritmicamente em volta de si mesmo ou de outras pessoas. Às vezes, os israelitas ficavam de mãos dadas, mas sempre homens e mulheres separadamente. Miriã dançou de alegria uma vez pelo prodígio divino da travessia do Mar Vermelho a seco, quando Israel saiu do Egito. Em Lucas 15.25, numa parábola, o pai do pródigo é mencionado dançando de alegria por reaver o filho perdido. O corinho que diz "Eu danço como Davi" não tem razão de ser, porque Davi dançou patrioticamente (2Sm 6.14-16), e os adeptos da dança hoje querem dançar no culto. Davi dançou na rua, no desfile do translado da Arca da Aliança (2Sm 6.16 e 1Cr 15.29), mas os que querem dançar hoje utilizam o local do culto. "E O Espírito Volte A Deus" "E o espírito volta a Deus, que o deu", Ec 12.7. Os universalistas, falsificadores de doutrina, partindo desse texto isolado, ensinam que Deus dará um jeito para, no fim, salvar pelo menos o espírito da pessoa. Dizem que os espíritos de todos os ímpios que morreram sem salvação serão recolhidos ao Céu. Esse ensino é falso. Basta verificar a analogia geral das Escrituras no tocante a salvação dos perdidos. Além disso, "voltar a Deus", ali, tem o sentido de "após a morte, ficar sob o controle direto de Deus". Ao morrer alguém, seu espírito e alma não ficam perambulando à vontade de cada um, por onde quiserem como viviam antes na Terra. Jesus é o Senhor dos mortos também (Rm 14.9). Em Atos 10.42, na pregação na casa de Cornélio, Pedro afirmou ter Jesus sido constituído juiz dos vivos e dos mortos. A pessoa que é salva por Jesus, ao morrer, vai imediatamente para o Céu. Se uma pessoa sem Jesus morrer, vai diretamente para o Hades (um tipo de inferno, onde tal pessoa, já em sofrimento, aguardará o julgamento final). Fé Residente No Homem Os pregadores modernistas inventaram uma fé imanente, latente no homem. Lamentavelmente, há alguns pregadores assembleianos que inadvertidamente têm pregado a mesma coisa. No livro de Romanos 10.17 diz: "A fé vem pelo ouvir; e o ouvir pela Palavra de Deus". Em Romanos 12.3, Paulo ensina que Deus repartiu a fé a cada um. Em Efésios 2.8, encontramos: "E isto não vem de vós; é Dom de Deus". No original grego, a expressão traduzida como "isto" está no


plural. Isto é, a fé para crermos em Deus vem Dele mesmo, para que ninguém se glorie de ter ajudado a Deus. Em Hebreus 12.2, a Palavra de Deus afirma que Jesus é "o autor e consumador da fé". Então, ficamos com a Bíblia ou com eles? Corrupções da doutrina bíblica (4ª parte) Guerra espiritual Também é conhecida como "batalha espiritual". O que muitos estão chamando de guerra espiritual é um logro do inimigo, e não a verdadeira guerra ou luta espiritual de que fala Paulo em Efésios 6.1018, e muitas outras passagens correlatas da Bíblia. De nada adianta o uso de uniformes especiais, palavras de ordem (como “queimar” ou “pisar” Satanás e seus demônios), certos cânticos repetidos indefinidamente, jejuns encomendados, locais especiais de reuniões (como orar em montes etc), convidados especiais para falar, barulho ensurdecedor e gritos estridentes, se não estivermos biblicamente em Cristo, segundo a Palavra de Deus, e no poder do Espírito Santo (Jô 15.7). Quanto Aos Demônios, O Que Os Inovadores Da Doutrina Estão A Fazer É: a) Impor as mãos sobre os endemoninhados (!?!) b) Chamar endemoninhados à frente (!?!) c) Dialogar com demônios em público (!?!) O demônio pode até sair, mas volta; ou entra noutra pessoa, ou ainda entra em muitas outras pessoas. Qual a razão desses inovadores quererem dialogar com demônios? Para ouvirem confissões tétricas de demônios (ou supostos demônios). Isso equivale a divulgar os demônios, e é isso o que eles querem. Jesus mandou-nos chamar os pecadores e expulsar os demônios. Hoje estamos vendo certos pregadores chamando os demônios e expulsando os pecadores. Sim, porque estes saem das reuniões confusos, sem saber se estavam num culto legítimo ao Senhor ou numa sessão espírita. A chamada guerra espiritual, como está no momento caracterizada, é uma falsa operação divina. Há libertação de demônios, profecias e milagres falsos. Sobre falsas profecias, o Mestre já nos advertiu. Em Mateus 7.22-23, encontramos Jesus fazendo referência a pessoas que não serão aceitas pelo Senhor apesar de colocarem: “Não profetizamos nós em teu nome?” Isso também tem a ver com falsos pregadores. Sobre falsa libertação de demônios, no mesmo texto encontramos: “E em teu nome não expulsamos demônios?” A resposta do Senhor foi a mesma (Mt 7.23). O evangelista deve atentar para isso. Sobre falsos milagres, no mesma porção bíblica temos: “E em teu nome não fizemos muitas maravilhas?” A resposta foi idêntica (Mt 7.23). Sobre isso podemos também ver 2 Tessalonicenses 2.9-11 e Apocalipse 13.13-14. Jogo De Azar Esse tipo de jogo é assim chamado porque depende do acaso, da sorte. Um só ganha e todos os demais perdem. Tal princípio, conceito ou

procedimento não tem qualquer aval das Escrituras. É o caso da loteria, jogo do bicho, roleta, jogo de cartas, apostas, rifas e raspadinhas. Os princípios bíblicos de meio de vida e de trabalho, em geral, conflitam abertamente com o jogo (Gn 3.19; Ex 20.9; Lv 19.13; Pv 10.22; Jr 22.13; 1Co 6.12 e 10.31; Mt 20.2; 2Ts 3.8-12 e 1Ts 5.22). Um verdadeiro crente foge de qualquer tipo de jogo. O Monofisismo Modificado Da Atualidade Isso diz respeito a Jesus, sua divindade e humildade; a natureza divina e a humana perfeita do Senhor. Falsas doutrinas nesse particular vêm dos primórdios do cristianismo: arianismo, eustaquianismo, nestorianismo etc. Dizem os falsificadores da doutrina, inclusive alguns professores de seminários teológicos, que “quando Jesus tomou forma humana e encarnouse, deixou sua natureza divina no céu; e quando Ele voltou para o céu, deixou aqui a sua natureza humana”. Na sua encarnação, Cristo, sendo Deus, tornou-se “Filho do Homem” (como Ele costumava chamarse a si mesmo). No glorioso e grandioso mistério da sua encarnação, Ele limitou-se voluntariamente de parte de seus atributos divinos, mas não da sua natureza divina, Nele imanente como Deus. Assim, Ele era (e continua a ser) o perfeito Filho de Deus e o perfeito “Filho do Homem” (Is 9.6; Mt 28.19; Jo 1.1,14; 3.13; 14.9 e 10.30; Lc 24.39-40; Rm 9.5; Cl 2.9; 1Tm 2.5; Hb 1.8 e Ap 1.13,18). É a kenosis de Jesus, conforme Filipenses 2.7-8, expressão grega traduzida em português por “aniquilou-se a si mesmo” e “humilhou-se a sim mesmo”. A autolimitação voluntária de Jesus, ao tomar corpo humano na sua encarnação, é um dos grandes mistérios da revelação divina, que só compreendemos em parte (1Tm 3.16). Corrupção Da Música Na Igreja A oração e o ministério da Palavra foram praticamente substituídos hoje pelo cântico nas igrejas. O ministério da Palavra a que me refiro é a pregação e o ensino da Palavra. Os neopentecostais e os “renovados” ensinam que “a mais elevada forma de oração é o louvor”. Isso é falsificação da doutrina. Como resultado, as antigas vigílias de oração da Assembléia de Deus foram transformadas em “vigílias de louvor”, que no final das contas nem é vigília e nem louvor, no sentido estrito destes termos. Qual é a procedência dessas músicas? A maioria esmagadora vem dos neopentecostais (alheios à doutrina bíblica). Também vêm do movimento espúrio “Voz da Verdade”, que, entre outras coisas, é unicista; dos mórmons, que são heréticos; dos carismáticos, que são “joio no meio do trigo”, e dos adventistas, que são exímios torcedores da Palavra de Deus. A corrupção da música sacra em nosso meio ocorre por não haver seleção, critérios de aceitação e nem aferição com a Palavra de Deus, como fizeram os bereanos em Atos 17.11, “examinando cada dia nas Escrituras se estas


coisas eram assim”. Vejamos as manifestações dessa corrupção: a) Corrupção na letra das canções: A letra, via de regra, não tem Bíblia nem mensagem para a alma. Também não tem métrica, e a letra é geralmente péssima. b) Corrupção na melodia da canção: Não tem seqüência melódica, frase musical e tema musical. São idênticas às melodias do mundo, sem nada de solene. c) Corrupção no ritmo da canção: Ritmo irreverente, puramente secular, coisa que o mundo faz muito melhor do que a igreja quando esta o copia. Ritmo ou cadência é o movimento interativo dos sons. d) Corrupção no andamento da canção: Andamento é a rapidez da execução dos sons na música. O andamento nessas músicas, via de regra, não tem nada de espiritual, nem solene, nem sacro. e) Os autores dessas músicas: Devem ser adeptos desse evangelho frouxo que hoje surge por toda parte, que fala em “liberdade” quando eles mesmos são escravos, como diz a Bíblia em 2 Pedro 2.19. Se esses autores fossem realmente homens e mulheres de Deus vivendo e andando no seu temor, jamais fariam tantos desvios nas músicas que produzem. f) O efeito dessas músicas: São espiritualmente negativas. Seu efeito é nulo. São músicas que, cantadas tocadas e recitadas, não elevam a alma a Deus, não predispõem o espírito a adorar a Deus, não inspiram, não preparam espiritualmente o ambiente à manifestação divina, não levam o povo salvo a glorificar a Deus “em espírito e em verdade”.

Corrupções da doutrina bíblica (5ª parte) “Nova Unção” Deus restaura, sim, a nossa unção recebida Dele, mas isso não significa “uma nova unção”, como estão propalando, inclusive figuras internacionais do movimento pentecostal. A Bíblia fala da unção coletiva do Espírito Santo sobre os membros do Corpo de Cristo, composto por aqueles que são regenerados pelo Espírito (2Co 1.21 e 1Jo 2.20,27). É chamada a “unção do Santo” (1Jo 2.20). Ela nos separa do mal, nos santifica para Deus e para o seu uso. Nada de mistura com o mal, com as trevas com o pecado. Essa unção, de que fala a Palavra de Deus, fica em nós: “Fica em vós”, 1Co 2.27. É unção que permanece e que ensina: “A sua unção vos ensina”, 1Jo 2.27. “Que vos ensina todas as coisas”, pois o Espírito sabe todas as coisas (1Jo 2.20). As Escrituras ainda nos dizem que é unção que não mente: “E não é mentira” (1Jo 2.27). Ela não contém engano, logro, fraude, falsidade, truque, desonestidade. O termo unção, na Bíblia, remete para óleo, azeite, símbolos do Espírito Santo. Salvação Legalista Salvação legalista é inexistente. É a salvação mediante legalismo humano, um insulto a Deus (Is

64.6). É a pretensa salvação mediante obras humanas. Essa "salvação" consiste na mera prática dos deveres de uma religião. Segundo essa falsa doutrina, a simples prática de boas obras e de bons hábitos são o suficiente para a salvação e para a conservação da salvação. Porém, o salvo deve praticar boas obras, porque já é salvo e santo, e não para ser salvo e santo (Ef 2.9; Rm 3.28; Gl 2.16; Fp 3.9 e AP 14.13) Sim, a nossa fé em Deus é demonstrada perante o mundo pelas nossas boas obras como salvos, nosso bom testemunho e boa conduta como povo santo do Senhor (Tg 2.17,24). Efésios 2.10 diz que as boas obras existem “para que andássemos nelas”. Um cristianismo evangélico “fácil”, de superfície, de fachada, epidérmico, de brincadeira, sem renúncia ao mundanismo e ao pecado; sem preço, sem peso espiritual, sem santidade bíblica, sem um santo testemunho perante a igreja e o mundo é falso. A igreja deve ter preceitos, sim. Em I Coríntios 11.2 e 2 Tessalonicenses 2.15 encontramos a palavra grega paradosis, que significa preceitos, e que devem ser observados.

Ordenação De Mulheres Ao Ministério Não há qualquer fundamento doutrinário para a ordenação de mulheres ao ministérios nas Sagradas Escrituras. Os alegados casos de Febe (Rm 16.1), Júnia (Rm 16.7) e “as mulheres” (1Tm 3.11) não procedem, quando examinados a fundo e com isenção de ânimo. Casos como o de Mirã, a profetiza; Débora, a juiza; Hulda, a profetiza; Ana, a profetiza; as filhas de Filipe “que profetizavam”; Priscila, mulher de Áquila; Febe, que servia em Cencréia; Cloe, de Corinto; e outras mais mulheres que se destacaram no serviço do Senhor, não vêm ao caso. Palmas Nos Cânticos As palmas nos cânticos são artificiais, pois são simplesmente rítmicas, sem motivação espiritual interior, e a nossa adoração deve ser "em espírito e em verdade" (Jo 4.24). O sentido do texto de Salmos 47.1 não é o da explicação popular dos batedores de palmas. Para melhor entendermos essa passagem, vejamos os casos principais mencionados na Bíblia: (1) Palmas expressando ira (Nm. 24.10; Jó 27.23 e 34.37). (2) Palmas cívicas na coroação do rei; no caso, Salomão (2Rs 11.12). (3) Palmas como prosopopéia (figura de linguagem), indicando alegria, regozijo (Sl. 98.8 e Is 55.12). (4) Palmas relacionadas a julgamento, castigo (Ex 21.14.17; 25.6; Na 3.19 e Lm. 2.15). “Riso no Espírito” Também é conhecido como "fenômeno de Toronto". São prostrações, caídas ao chão, estremecimentos, gargalhadas histéricas e


descontroladas, rolarem no chão, urrar e coisas assim. Benny Hinn está associado a esses estranhos fenômenos, bem como outros escritores, pregadores, articulistas e conferencistas. Nas reuniões de “riso no Espírito”, há pouco ou nada de leitura bíblica, de pregação e ensino da Palavra de Deus. Durante essas reuniões, eles proferem repetidamente frases como: a) Não tente usar sua mente para entender isto b) Não ore agora c) Beba! Receba! Receba um pouco mais! Ora, tudo isso é contrário aos ensinos da Palavra de Deus, pois a fé abrange a mente. Hebreus 11.3 afirma: “Pela fé entendemos”. Além disso, a nossa fé não pode depender de fenômenos deste tipo.

Unção De Enfermos Com Óleo Está atualmente em voga, mas sem base bíblica, a prática em certas igrejas de qualquer pessoa ungir enfermos. Há também a prática errada de ungirem objetos, roupas, lenços etc. A menção de acessórios do vestuário de Paulo, em Atos 19.12, não dá margem a isso. Ali, trata-se do registro de um fato acontecido em determinado tempo e local, e não a declaração de uma doutrina a ser seguida. Na Bíblia, a unção de enfermos com óleo, não era efetuada por qualquer um: (1) Sacerdotes ungiam (Ex 28.41) (2) Profetas ungiam (1Rs 19.16) (3) Apóstolos ungiam (Mc 6.7,13) (4) Presbíteros ungiam (Tg 5.4) FONTE: CPAD NEWS, - ARTIGOS. Complementos para O Estudo da EBD Lição 12 18/09/2011 Tema: A Integridade Da Doutrina Cristã Pr. Antonio Gilberto

Pastor Presidente da Assembleia de Deus Campo de Itajá/GO Bacharel em Teologia Pós Graduado em Metodologia e Didática do Ensino Superior, Professor de Teologia e Filosofia e Música. Palestrante nas Áreas Ministerias, famíliares e de jovens.

Pavê Sonho de Valsa INGREDIENTES •

2 pacotes de 200g de biscoito maisena passados no leite morno

12 bombons sonho de valsa 1º creme:

1 lata de leite condensado

A mesma medida da lata de leite de vaca (1 ou 2 medidas)

3 gemas

1 colher (sopa) de amido de milho 2º creme:

1/2 litro de leite

5 colheres (sopa) de chocolate em pó

4 colheres (sopa) de açucar

2 colheres (sopa) de amido de milho Cobertura:

1 lata de creme de leite sem soro

3 claras em neve

6 colheres (sopa) de açúcar

MODO DE PREPARO 1º creme:

1.

Levar ao fogo e cozinhar até engrossar 2º creme:

1.

Levar ao fogo até engrossar Cobertura:

1.

Bater as claras em neve e juntar o creme de leite Montagem:

1.

Montar em um pirex, alternar camadas dos cremes com biscoito e bombons picados

2. 3.

Cobrir com o creme de leite batido com as claras Levar à geladeira por 4 horas


Pudim de leite condensado •

1 lata de leite condensado

1 lata de leite de vaca

4 ovos inteiros Calda:

1 xícara de chá de açúcar, 1/3 de xícara de chá de água.

MODO DE PREPARO 1. 2.

Bata tudo no liquidificador Coloque em forma untada com açúcar queimado e leve ao banho-maria por aproximadamente 40 minutos

3.

Para a calda basta derreter o açúcar numa frigideira, quando virar caramelo coloque a água e mexa bem até ficar homogêneo

CARTA AO LEITOR

Queridos leitores, é com satisfação que estamos na décima segunda edição da nossa Revista Eletrônica A Voz Góspel, desejamos a todos um FELIZ NATAL cheio da presença do Aniversariante e um próspero Ano Novo repleto de bênçãos e vitórias.

Escritor Charles Lins


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