CHOeste
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A Responsabilidade pela Qualidade
Centro Hospitalar do Oeste | Edição n.º 12 | fevereiro de 2018
é de Todos!
Mensagem da Presidente Em nome do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste, agradeço a todos o em-
Lançamento da Obra na Urgência de Caldas da Rainha há tantos anos em espera - Página 03
penho, o esforço e a dedicação nestes dois anos de colaboração e partilha. Se todos continuarmos a desempenhar as nossas funções com profissionalismo, e melhorarmos dia -a-dia as ações e tarefas no âmbito das nossas competências, seremos uma grande Instituição.
1.ª reunião de trabalho do Conselho de Administração do CHOeste com o novo Conselho Diretivo da ARSLVT
A Presidente do Conselho de Administração Ana Paula Harfouche
NOVO!
Veja o vídeo Institucional Formação de Assistentes Operacionais, Página 06
Em Entrevista… Páginas 08 e 09
Dr. Joaquim Urbano, Diretor do Internato Médico
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ÍNDICE 02. Em Destaque - 1.ª reunião de trabalho do Conselho de Administração do CHOeste com o novo Conselho
1.ª reunião de trabalho do Conselho de Administração do CHOeste com o novo Conselho Diretivo da ARSLVT
Diretivo da ARSLVT - Reunião de cooperação com o ACES Oeste Norte e Sul 03. Em Destaque - Lançamento Oficial da Obra na Urgência de Caldas da Rainha 04. Em Notícia - Visita dos novos membros do Conselho Diretivo da ASLVT às Unidade de Torres Vedras e de Peniche 05. CHOeste Formação - Carnaval 2018 na Urgência de Torres Vedras 06. CHOeste Formação - «Segurança do doente em meio hospitalar: o contributo das Assistentes Operacionais» 07. CHOeste na Comunidade - VMER de Caldas da Rainha promove Mass Training em Suporte Básico de Vida 08 e 09. Em Entrevista - Dr. Joaquim Urbano, Diretor do Internato Médico 10. CHOeste Formação - GCL-PPCIRA transmite boas práticas de controlo de infeção aos novos Internos 11. CHOeste Aconselha - Etiqueta respiratória 12. CHOeste Elogios
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Reunião de cooperação com o ACES Oeste Norte e Sul
EM DESTAQUE
Lançamento oficial da obra na Urgência da Unidade de Caldas da Rainha há tantos anos em espera
Decorreu no passado dia 31 de janeiro de 2018, o lançamento oficial da obra de remodelação e ampliação do Serviço de Urgência da Unidade de Caldas da Rainha do Centro Hospitalar do Oeste. Este momento simbólico contou com a presença do Presidente da ARSLVT, Dr. Luís Pisco, do Presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, Dr. Tinta Ferreira, da Presidente do Conselho de Administração do CHOeste, Prof.ª Doutora Ana Paula Harfouche, e restantes membros do Conselho de Administração do CHOeste, do responsável pela empresa que irá realizar a obra, bem como dos profissionais envolvidos no projeto.
Foi recordado pela Sra. Presidente do CHOeste, que a concretização desta obra irá permitir melhorar a qualidade de acolhimento, de con-
O Presidente da ARSLVT frisou que, «há muitos anos que estávamos à espera destas obras, finalmente vemo-las no terreno», acrescentou ainda que «é uma satisfação para todas as pessoas que utilizam este Hospital, e que agora têm uma nova expectativa de ter finalmente uma Urgência condigna», finalizou dizendo que «as pessoas merecem!».
forto e de atendimento aos doentes que acorrem ao Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica da Unidade de Caldas da Rainha, assim como melhorar as condições de trabalho dos profissionais que diariamente exercem as suas funções neste Serviço, afirmando que «este é um dia feliz para o CHOeste».
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EM NOTÍCIA Visita dos novos membros do Conselho Diretivo da ARSLVT às Unidades de Torres Vedras e Peniche em 16 de fevereiro de 2018
Na Urgência de Torres Vedras com o Diretor e Enfº Chefe.
No Serviço de Ortopedia de Torres Vedras .
No Serviço de Aprovisionamento de Torres Vedras.
No Serviço de Cirurgia da Unidade de Torres Vedras.
No Serviço de Pediatria da Unidade de Torres Vedras.
Na Unidade de Peniche em reunião com o Sr. Presidente da Câmara de Peniche e sua Adjunta.
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EM NOTÍCIA
Carnaval 2018 na Urgência de Torres Vedras O Carnaval é uma quadra amplamente celebrada em todo o país. Tendo os festejos na cidade de Torres Vedras uma longa tradição, a cidade recebe nesta altura muitos visitantes. Esta capacidade de atracão turística e de catalisação de criação de riqueza coloca pressão adicional sobre as infraestruturas da região, nomeadamente as de saúde.
outros cuidados além de hidratação e vigilância.
Reconhecendo as grandes vantagens para a cidade e para a região deste afluxo, é natural que neste período possam existir alguns constrangimentos na missão do hospital de serviço à população residente. Por esta razão o ACES Oeste Sul vem desde há alguns anos colaborando com o CHO, partilhando responsabilidades na avaliação de doentes em contexto de urgência.
Foram admitidos 140 utentes especificamente relacionados com o Carnaval. A grande maioria destes episódios esteve associada a intoxicação etílica, seguindo-se as situações de trauma como pequenas feridas, frequentemente também associadas à ingestão de bebidas alcoólicas.
Assim, durante a noite foi montada uma estrutura de apoio ao Serviço de Urgência na Consulta Externa do Hospital. Este apoio funcionou todas as noites com exceção das de Domingo e de 3ª feira. O CHO disponibilizou para além de um assistente operacional o apoio logístico (medicação, material clínico, roupa, colchões entre outro) e o ACES os recursos humanos (médico e enfermeiro). Com isto foi possível reduzir o número de utentes que permaneceram no Serviço de Urgência, nomeadamente aqueles com intoxicação etílica pura que não necessitavam de
O Serviço de Urgência MédicoCirúrgica da Unidade de Torres Vedras do Centro Hospitalar do Oeste atendeu nos 6 dias 1.205 utentes, o que corresponde a um decréscimo global de 5,5% em relação a 2017 (24 de fevereiro a 1 de março).
A colaboração com o Centro de Saúde atrás referida revelou-se da maior importância, aliviando o Serviço de Urgência que se tem mantido lotado. Foram enviados para o espaço instalado na Consulta Externa 55 utentes, o que representou um decréscimo de cerca 11% em relação ao ano passado (62 utentes). A VMER não registou durante este período variação do número e gravidade de ativações em relação a outros períodos do ano. Não podemos deixar de fazer referência ao apoio policial no Serviço de Ur-
gência. Contámos com a presença de um agente da PSP suplementar nas noites de 6ª a 2ª feira a partir das 20 horas, o que permitiu resolver situações mais complexas e melhorar a segurança de utentes e funcionários. Pela popularidade crescente dos “assaltos de Carnaval” que se registam nos fins-de-semana anteriores, este ano notámos uma afluência significativa nos dois sábados que antecedem o evento. Registaram-se distúrbios com alguma gravidade no Serviço de Urgência no Sábado imediatamente anterior o que nos leva a considerar que possa ser uma tendência em crescimento, com provável necessidade no futuro de extensão do apoio policial a este dia. Tendo este evento já uma dimensão significativa em termos nacionais seria útil equacionar uma maior participação do INEM, eventualmente introduzindo um Posto Médico Avançado a funcionar durante o período noturno. Isto teria enorme importância, particularmente na eventualidade de uma situação grave que provocasse uma afluência desmesurada ao Serviço de Urgência. Dr. João Martins Diretor do Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica da Unidade de Torres Vedras
VMER de Torres Vedras junto ao monumento do Carnaval 2018 «A Ira do Neptuno».
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CHOeste FORMAÇÃO
«Segurança do doente em meio hospitalar: o contributo das Assistentes Operacionais» bem o doente, reorganizando o prato em doentes com anorexia deixando um pouco de cada tipo de alimento. Foi recordado, que nos idosos há alterações do paladar, sendo o doce e o ácido os últimos a perder. Foram dados alguns truques para melhorar o paladar dos alimentos, como o uso de limão. Sugeriu-se o hábito do reforço da hidratação do doente, oferecendo água ou chá ao longo dos turnos.
No âmbito do Programa de Formação do Centro Hospitalar do Oeste, realizou-se no passado dia 23 de janeiro de 2018 a ação de formação subordinada ao tema «Segurança do doente em meio hospitalar: o contributo das Assistentes Operacionais». A formação teve como objetivo ajudar a refletir sobre as práticas de modo a tornar o profissional mais apto para desempenhar algumas tarefas, e deste modo contribuir/assegurar o bemestar dos doentes. O grupo de formandas foi composto por 16 assistentes operacionais, abrangendo as diferentes áreas de internamento, bloco operatório e meios auxiliares de diagnóstico. No âmbito desta ação de formação, durante 2 horas relembrou-se alguns procedimentos relacionados com as tarefas de higiene e conforto, alimentação, mobilização e transporte de doentes para os meios auxiliares de diagnóstico. Partiu-se de um estudo-de-caso em que foi apresentado um doente idoso, dependente nas atividades de vida e com necessidade de deslocação ao Serviço de Imagiologia.
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Todo o processo formativo foi muito participativo, com muita intervenção das formandas, gerando-se troca de saberes e de experiências. Foi recordado às formandas a necessidade da execução de tarefas de acordo com o planeamento feito pelo enfermeiro, relembrando-se a importância do diálogo prévio enfermeiro/ assistente operacional, antes da execução de qualquer tarefa. A importância da avaliação da capacidade do doente para a colaboração nos cuidados, foi outra alerta deixado, no sentido da não substituição do doente, mas sim da ajuda, por exemplo pedindo ao doente para ir lavando parte do corpo ao seu alcance.
Relativamente ao transporte de doente em cama, além da importância da condução segura, lembrou-se a importância de conduzir a cama de modo a que o doente tenha noção do trajeto que está a efetuar. Nas diferentes tarefas foi recordado a importância do uso de medidas de controlo de infeção, nomeadamente a importância da lavagem das mãos e o uso adequado das luvas As formandas na apreciação global reforçaram como pontos fortes da sessão: a importância do respeito pela pessoa, a individualidade de cuidados e o respeito pelas características e tempo de cada pessoa.
A intimidade no cuidar e o cuidar na intimidade, foi o ponto mais realçado pelo grupo, reforçando-se a importância da privacidade e o respeito pela pessoa, agindo e cuidando, tal como “cada um gostaria de ser cuidado”. Em relação à alimentação e hidratação relembrou-se o papel importante das Assistentes Operacionais na ajuda na refeição, nomeadamente sentando
Formadoras: Enfª Cristiana Violante Costa Enfª Graça Carichas
CHOeste NA COMUNIDADE
VMER de Caldas da Rainha promove Mass Training em Suporte Básico de Vida
O Agrupamento de Escolas Raul Proença, de Caldas da Rainha, promoveu no dia 7 de fevereiro um Mass Training em Suporte Básico de Vida em parceria com o Centro Hospitalar do Oeste. A iniciativa contou com a colaboração do enfermeiro Nuno Pedro e do médico Joaquim Urbano, coordenadores da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) da Unidade das Caldas da Rainha.
recuperação das vítimas em paragem cardiorrespiratória. Em causa, está o reforço das primeiras fases (elos) da cadeia de sobrevivência. O rápido reconhecimento da situação e pedido de socorro através do 112 (SIEM/ Sistema Integrado de Emergência Médica) aumenta a probabilidade de sucesso das manobras de apoio mais avançado - utilização de DAE (desfibrilhador automático externo) e SAV (suporte avançado de vida)”.
Esta sessão de Mass Training em SBV envolveu 180 alunos do 9º ano, seis médicos (duas internas de Pediatria e quatro internos do Ano Comum), três enfermeiros do CHOeste e da VMER de Caldas da Rainha, cinco bombeiros de Caldas das Rainha e quatro elementos do INEM Instituto Nacional de Emergência Médica, Coimbra.
Nesta iniciativa também esteve presente o Sr. Diretor Clínico do CHOeste, Dr. António Curado, que destacou que os procedimentos transmitidos aos alunos podem salvar vidas e devem ser ensinados à comunidade.
Segundo o médico Joaquim Urbano em declarações aos jornalistas, a formação em SBV “é fundamental para a
De recordar que esta atividade já é desenvolvida com esta escola desde 2005, ou seja, todos os anos é realizada esta ação.
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EM ENTREVISTA
Dr. Joaquim Urbano Diretor do Internato Médico e do Departamento de Anestesia, Coordenador da VMER da Unidade de Caldas da Rainha do CHOeste Joaquim António do Carmo Lincho Urbano, 68 anos, natural de Sangalhos-Anadia (Bairrada), casado, uma filha. Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em 1976. Realizou o Internato Geral (1977/78) no Hospital de Aveiro. Cumpriu o Serviço Médico à Periferia no concelho de Sever do Vouga, de fevereiro de 1979 a 31 de janeiro de 1980. Médico eventual no Hospital Distrital de Aveiro, onde aguarda o início do Internato Complementar de Anestesiologia (maio de 1982) que decorreu no Hospital de Castelo Branco e Centro Hospitalar de Coimbra (Covões), tendo realizado o Exame Final (julho de 1986), neste Centro Hospitalar. Como Interno graduado e, após concurso de provimento (realizado nos HUC, com provas públicas de discussão curricular e prática), como Assistente Hospitalar exerceu atividade clínica em Anestesiologia, Urgência Geral (Chefe de Equipa e Membro da Comissão de Urgência) e Cuidados Intensivos, no Hospital Distrital de Castelo Branco. Trabalha de 1989 a 1992 no Hospital de Alcobaça onde foi Diretor do Serviço de Urgência, representante médico no Conselho Geral, Membro da Comissão Médica e Presidente da Comissão de Higiene. Inicia a sua atividade no Centro Hospitalar de Caldas da Rainha em 1992, após concurso. Especialista em Anestesiologia pela Ordem dos Médicos em 1994, por consenso. Graduado em Consultor em 1995 e em Assistente Graduado Sénior em 1999. Possui a Competência em Emergência Médica, pela Ordem dos Médicos. Foi nomeado Adjunto do Diretor Clínico do CHCR para a área do Bloco Operatório (1997/1999) e, com a área do Internato Médico (2001/ até à presente data). Diretor Clínico do CHCR (1999/2001). Diretor do Serviço de Anestesiologia no CHCR, CHON (2008/2013) e no CHOeste. Diretor do Departamento de Anestesiologia e Dor do CHOeste, desde junho de 2016. Presidente da Comissão de Ética para a Saúde do CHCR, CHON e CHOeste. Coordenador da VMER – Caldas da Rainha desde o início da sua atividade (maio de 2002).
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Todos os anos o CHOeste recebe internos do Ano Comum, enquanto Diretor do Internato Médico qual é o seu papel? O Centro Hospitalar do Oeste tem responsabilidades formativas pós -graduadas de jovens médicos quer na formação geral (Ano Comum), quer na Formação Específica (Especialidade) nos Serviços de Ação Médica com idoneidade reconhecida pela Ordem dos Médicos. O número de médicos internos do Ano Comum efetivamente tem sido crescente (IACs). Todos os anos iniciam a sua formação pós-graduada no CHOeste, mesmo que tenham que realizar, por razões operacionais, alguns estágios opcionais noutros hospitais. Para além destes, também anualmente, cerca de 10 médicos, iniciam a sua formação para especialistas nas áreas da Cirurgia Geral, Medicina Interna, Pediatria, Pneumologia e Ortopedia, embora todos tenham de frequentar estágios opcionais noutras Unidades Hospitalares nacionais mais diferenciadas ou mesmo no estrangeiro.
Muitos Internos em formação específica na área da MGF, nos ACES Oeste Norte e Sul, frequentam estágios hospitalares obrigatórios e opcionais, em diversos Serviços do CHOeste , nos Hospitais de Caldas da Rainha e Torres Vedras. As Direções do Internato Médico funcionam nas Instituições de saúde onde se realizam internatos médicos, exercendo funções administrativas e operacionais atuando em articulação com outros órgãos envolvidos na problemática da formação médica pósgraduada. No caso específico do CHOeste, dada a distância que separa as duas Unidades, onde decorrem os internatos, o Diretor do Internato Médico conta com a colaboração dos Internistas Dr. Luís Val Flores (Caldas da Rainha) e do Dr. Wildemar (Torres Vedras) e com o apoio administrativo da D. Vera Martins (grande exemplo de profissionalismo e dedicação), que integra o secretariado do C.A . em Caldas da Rainha. Podemos referir algumas das
EM ENTREVISTA múltiplas funções da competência da Diretor do internato médico: garantir o cumprimento dos programas de formação do Internato Médico; sob proposta dos Orientadores de Formação com apoio dos Diretores de Serviço, aprova o cronograma de formação de cada Interno; acompanha e orienta o desenvolvimento e avaliação dos internos; organiza e mantém atualizado o processo individual dos internos (secretariado); coordena os pedidos relativos à idoneidade e capacidade formativa dos Serviços; orienta a distribuição dos médicos internos pelos diversos Serviços do CHOeste ou de outras Instituições; designa os Orientadores de Formação e responsáveis de estágios ou a sua substituição, de acordo com os Diretores dos Serviços; colabora nos processos de avaliação final do Internato Médico, que realizem no CHOeste; formaliza e garante a inscrição dos internos do CHOeste, candidatos à avaliação final na época prevista; dá parecer sobre os pedidos para a realização de formação externa, os pedidos de reafectação ou de suspensão do internato; remete à Ordem dos Médicos os requerimentos para a concessão de equivalências de estágios já frequentados pelos médicos internos; informa a ACSS sobre a não apresentação dos médicos que, colocados na Instituição, não compareceram na data de início do internato; o DIM integra a Comissão Regional do Internato Médico da ARS de Lisboa e Vale do Tejo (CRIM). E qual é o balanço que faz? É claro que faço um balanço muito positivo dos anos em que exerço as funções de DIM. É muito gratificante e estimulante participar no acompanhamento do percurso profissional de tantas dezenas de jovens médicos, acompanhar a sua evolução durante 5, 6 ou 7 anos e vê-los depois atuarem como especialistas. Comungar com alguns os seus receios e preocupações, as suas dúvidas. Regozijar com os seus êxitos. Ouvir as suas histórias (que todos as temos…). Que mais valias representa para o CHOeste receber recém-licenciados em Medicina? Num Serviço Hospitalar a presença de jovens médicos em formação é… sangue novo, o rejuvenescimento dos mais “antigos”, a vontade de aprender e a disponibilidade para ensinar (a ensinar se aprende… a aprender se ensina). Tenho para mim que a sua presença promove a dinamização dos Serviços e que, na maioria das vezes, são fundamentais para a sua sustentabilidade. Enquanto Diretor do Departamento de Anestesia do CHOeste quais as novidades/ desafios que se esperam neste departamento? O Departamento de Anestesiologia e da Dor do CHOeste é constituído pelos Serviços sediados no Hospital das Caldas da Rainha e no de Torres Vedras (Diretora Dr.ª Isabel Carvalho). Seja-me permitido dizer que novidades neste
Departamento não há, mas elas poderão decorrer das respostas aos desafios com que nos defrontamos – recursos humanos e investimento. Ao nível dos recursos humanos consideramos que a carência de anestesiologistas está a tornar-se dramática, a resposta de prestadores de serviços é insuficiente, a reconhecida fraca atração dos Hospitais do Oeste para captar ou manter novos especialistas, a elevada faixa etária dos elementos do quadro (especialmente em Caldas da Rainha) são a nossa maior preocupação. Não esqueçamos que muito recentemente a chegada de 3 novos anestesiologistas ficou muito aquém dos 7 que saíram. Já relativamente a equipamento, apesar do investimento efetuado nos últimos tempos, é necessário que o mesmo continue, pois o desenvolvimento de novas técnicas e novas abordagens anestésicas em várias situações, assim o exige. A melhoria das condições de trabalho pode, em meu entender, contribuir para facilitar o recrutamento de novos elementos.
gência, oferecer mais e melhores cuidados às populações. O seu entusiasmo a sua dedicação e a sua persistência ao longo de anos, levou à adesão de muitos outros profissionais, e foi decisiva ao sensibilizar o C.A. de então, e mesmo a Direção do INEM.
Ser profissional, médico e enfermeiro, na VMER exige enorme motivação para trabalhar fora das “paredes” do hospital. Um forte espírito de equipa, já que temos de atuar em articulação com outras equipas de socorro (bombeiros, socorristas) e de segurança (GNR, PSP, PM). Uma grande capacidade sacrifício para operar em condições adversas (meteorológicas, acessos a vítimas, etc.). Capacidade de resistência ao stress em cenários de grande exigência. Elevada capacidade técnica para uma resposta adequada a vítimas muito complexas (multivítimas). Compreensão, humanismo, humildade, respeito pela dignidade e sentido ético na abordagem e tratamento das vítimas, familiares e amigos. Não posso terminar este tema sobre o préEstes dois aspetos são fundamentais para a hospitalar sem manifestar a minha preocupamanutenção da elevada qualidade dos cuida- ção, apreensão e mesmo a minha incompredos prestados, eficientes e eficazes, a todos os ensão pelo facto das equipas das VMER do doentes no período peri-operatório. A colabo- CHOeste (Caldas da Rainha e Torres Vedras) ração, compreensão, assertividade e disponi- serem as únicas do País a não serem contembilidade que os anestesiologistas do Departa- pladas, até agora, na recente e tão noticiada, mento têm demonstrado ao longo dos temrenovação da frota destes veículos de socorro pos tem contribuído de forma decisiva para promovida pelo INEM. seja possível uma resposta adequada à exiTal situação que, acredito, venha a ser solucigência das situações que se colocam. Temo onada brevemente, compromete a segurança mesmo que esta possa levar à exaustão da da equipa e leva a adoção de medidas que equipa, com a sua desmotivação e aumento podem condicionar o tempo de resposta do de conflitualidade, isto preocupa-me e deve socorro. merecer uma atenção muito especial de todos Para concluir, quais as dicas que gostaria de os responsáveis até ao nível mais elevado. transmitir aos recém-licenciados em Medicina que iniciaram agora a sua formação no Centro Hospitalar do Oeste. Aos meus colegas mais novos, desejo e espero que durante a sua vida profissional jamais esqueçam o Juramento de Hipócrates que, pública e solenemente, prestaram em cerimónias próprias. Que cultivem uma relação médico-doente saudável e responsável, com respeito pela dignidade e privacidade do doente, com humildade e compreensão. Que tenham sempre o doente como centro da sua atenção e para ele dirijam todos os seus saberes. Que Para além das funções já mencionadas ante- sejam cidadãos de corpo inteiro na defesa riormente, é também o Médico Coordenador intransigente do SNS. Enfim… que sejam felizes e exerçam sempre com paixão a nobre da VMER de Caldas da Rainha desde a sua criação em 2002. Quais as principais caracte- profissão que abraçaram. Ah! e já agora que enquanto permanecerem no Oeste (e os esperísticas que um profissional de Emergência ro que a vossa estadia se prolongue para além Pré-Hospitalar deve ter? A VMER de Caldas da Rainha, cuja história se vai fazendo ao lon- do período de formação) reservem algum do vosso tempo para desfrutarem de o que de go dos anos, após uma prolongada bom esta região tem – nas praias da costa “gestação”, iniciou a sua atividade a 15 de maio de 2002, dia da Cidade (feriado munici- atlântica, o mar, o sol, as ondas gigantes; a pal). Não resultou de uma iniciativa institucio- gastronomia; os monumentos; os parques e as matas; os campos; os festivais de música e nal, mas foi iniciativa de um grupo de profissionais que entendia haver condições para, ao as festas das aldeias; os museus e tantas ounível do pré-hospitalar em situações de emer- tras coisas…
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CHOeste FORMAÇÃO
GCL-PPCIRA transmite boas práticas de controlo de infeção aos novos Internos
O Grupo Coordenador Local do Progra-
2012, tendo permitido, neste período
Precauções Básicas de Controlo da Infe-
ma de Prevenção e Controlo de Infeções de 11 anos, a formação de aproximada-
ção e Precauções Adicionais Baseadas
e de Resistência aos Antimicrobianos
nas Vias de Transmissão. Os formadores
(GCL-PPCIRA) tem como um dos seus componentes primordiais a formação e sensibilização de profissionais de saúde em controlo de infeção e resistência aos antimicrobianos.
mente 600 médicos. No ano de 2018 realizaram-se mais 2 cursos que decorreram nos dias 19 de fevereiro no Hospital de Caldas da Rainha e 26 de fevereiro no Hospital de Torres Vedras. O programa do curso
O GCL-PPCIRA, em resposta ao desafio
compreende temas como Noções Bási-
colocado pela Direção do Internato Mé-
cas de Controlo de Infeção,
dico, na pessoa do Drº Joaquim Urbano, Enquadramento Legal, Política elaborou um programa de formação
de Antisséticos e Desinfetan-
complementar em Controlo de Infeção e tes, Politica de Antibióticos, Política de Antibióticos para os médicos
Vigilância Epidemiológica, Pre-
que iniciam funções no Centro Hospita-
venção das Infeções relaciona-
lar do Oeste (CHO). Este programa teve
das com o Cateter Venoso
início em 2007 em Caldas da Rainha e
Central, Infeção Urinária e
foi alargado a toda a instituição em
Infeção do Local Cirúrgico,
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foram a Drª Cláudia Fernandes, a Drª Adília Vicente, a Drª Isabel Maldonado, a Drª Ana Pardal, o Dr. João Miguel Martins, o Dr. António Duarte, o Dr. Francisco San Martin, o Dr. Adriano Marques, o Dr. André Pinto e a Enfª Zélia Pisoeiro.
CHOeste ACONSELHA
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CHOeste ELOGIOS Os Livros de Elogios estão disponíveis nos seguintes locais: Na Unidade de Torres Vedras: - Consulta Externa; - Serviço de Urgência; - Gabinete do Cidadão. Na Unidade de Peniche: - Gabinete do Cidadão. Na Unidade de Caldas da Rainha: - Serviço de Gestão de Doentes; - Serviço de Urgência; - Gabinete do Cidadão.
Elogio recebido em 20 de novembro de 2017 Agradecimento aos Profissionais do Serviço de Urgência da Unidade de Peniche «Estive neste Centro Hospitalar com um problema de infeção urinária. Fui atendida pela Dra. Juçara Ribeiro que sabendo que padeço de Lupus Eritematoso Sistémica me fez uma consulta muito para além do problema que me trouxe a este Centro. Como doente crónica recorro com alguma frequência às Urgências dos Hospitais, e é uma pena não encontrar mais vezes médicos com o profissionalismo e dedicação da Dra. Juçara Ribeiro, a quem desejo as maiores felicidades, e a quem desde já agradeço a forma como fui atendida. Que Deus a abençoe.» Rosalva Fonseca
Elogio recebido em 22 de fevereiro de 2018
Agradecimento aos Profissionais do Serviço de Ortopedia da Unidade de Torres Vedras «No passado dia 11.02.2018 fui operado nesta Unidade a uma rotura no tendão de Aquiles e, nesse sentido, deixo aqui o meu elogio a toda a equipa do Dr. Paulo Portela, Dra. Rita, enfermeiras e anestesistas, bem como, a todo o pessoal de enfermagem de Ortopedia, não só pela simpatia, como pelo carinho e profissionalismo demonstrado, enquanto pela minha curta estadia no Serviço. Ficarei eternamente grato por tudo o que fizeram por mim. Um muito obrigado e continuem a desempenhar as vossas tarefas como até aqui. Um bem haja a todos.» Pedro Miguel dos Santos Delicado
Elogio recebido em 30 de dezembro de 2017 Agradecimento ao Serviço de Urgência Pediátrica da Unidade de Caldas da Rainha «Gostaria de elogiar a simpatia, a sensibilidade, a calma e o profissionalismo da enfermeira Ana Sofia Fragoso e da médica Maria José Batista. Sendo mãe de um menino com diagnóstico de PEA (perturbação do espectro do autismo) e tendo chegado ao hospital assustada com as suas queixas súbitas de dores no tórax (no coração) acompanhei-o tanto na triagem como na consulta tendo, em ambos os casos, informado apenas que havia por “asperger”. Com apenas essa informação ambas as profissionais de saúde souberam comunicar e tranquilizar o meu filho de forma admirável e comovente e realizaram os testes devidos com calma. Parabéns ao SNS e parabéns a ambas. Grata.» Susana Santos
FICHA TÉCNICA Edição: n.º 12, fevereiro de 2018 | Propriedade do Editor: Centro Hospitalar do Oeste, Rua Diário de Notícias 2500 -176 Caldas da Rainha, secretariado.ca@choeste.min-saude.pt, 262 830 300 | Direção: Conselho de Administração do CHOeste | Coordenação, Redação, Conceção gráfica e Fotografia: Gabinete de Comunicação do CHOeste, gab.comunicacao@choeste.min-saude.pt, 261 319 243
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