Sumário # 18
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Tripulação e
PADRÃO E REMADOR: Nacho Mahou COMODORO: Adriano García BRIGADEIRO: Alberto Miranda FIGURA DE PROA: Maldita Sea
04 CarterON Opinión. 06 Cartão, jaqueta, espelho. 08 Kando by n0a Design. 26 BMW R nine T Scrambler. 42 Veteran Motorcycle Club. 94 Mais de 1000km numa 250? 102 Rota 61 Dia 7. Dixie Land. 124 Oficina. O óleo do motor.
Marinheiros de primeira viagem: Tatu Albertini, Rogerio Duarte do Pateo, Ferdi Cueto, Lebowski, Blindado, Frank Burguera, Cepas, Carlos Piqueras, Juanda Gas, Manolo Pecino, The Ronfuss, Pilar Gárgoles, Oscar Romagnoli, David Vive-Harley, Florián RS. ARTE
E CAPA:
Hay Motivo
ChopperON
É uma publicação On Line
Nacho Mahou Comunicación Creativa
info@nachomahoucc.com
PUBLICIDADE E MARKETING Alberto Miranda: chopperonbrasil@gmail.com
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Bitácora i Nacho Mahou
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“Para ter sucesso, devemos viver como se fossemos imortais”. A ChopperON #18 está cheia de grandes coisas e não vamos morrer, sucesso!
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A máquina fotográfica do José Cepas_Mad teve muito trabalho nesse começo do ano, as primeiras fotos foram da criação de “n0a Design”. Uma moto que surpreende e que já ganhou alguns prêmios.
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Manel Hospido sabe onde tem estilo, ele foi até Alemanha e trouxe o estilo numa reportagem sobre a “BMW R nine T Scrambler”. Uma máquina efetiva e linda.
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Os irmãos da Gasoline Brotherhood foram até Sumaré e acharam uma turma de amigos e motos na reunião do Veteran Motorcycle Club do Brasil.
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O Kustom na Argentina é um mundo muito interessante e está crescendo, como no Brasil. Pilar Gárgoles e Óscar Romagnoli foram num evento e fizeram um retrato da cena Kustom dos “Hermanos”.
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Dixie Land é uma região pantanosa e quase abandonada. Porém é um local fantástico para rodar numa Harley, sempre com os amigos da Route 66 Experience e da Eagle Rider Motorcycles.
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O sangue vital do motor da sua moto é o óleo. Atenção, o Frank Burguera fala sobre como cuidar do interior do coração da sua moto.
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Mais um ano que foi embora, a ChopperON deseja um 2016 feliz e cheio de quilômetros. Siga a gente pela rota certa, ou não, você que decide. Feliz ano novo!
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Opinião · cartas arteira vazia. Ano novo eAlbec rto Miranda ©
veria stos, com certeza, ) como po im te re mp se tos (e carros o começo do ano, s as, im- nossas mo mos as mesmas coispreços e um jeito que todos nós temo s a. no uv s ch da er até da postos, subi 2016, as de esquec VA é uma coisa que IP o chuva. Nesse ano de r ga na mais quen- Pa coisas começaram hava que o dói, mais ainda quandom um te ac cê sua casa vo tes, um “cara” de motos porta de monte problema dos roubosido proi- monte de buracos e um e PMs lv s so ho re in r el se ar s, am poderia cando uma de radare a bem bindo a garupa, coloe até num tentando fazer sua cont ou o” te ur “seg placa no capace . maior. Sobre o que até agoa) in nt ge Ar na o vo falar colete (com icar ato sobre DPVAT de Também tem um bo s na cida- ra ninguém soube me expl, no is zona azul para motoResumindo, qual é a utilidade, po conde de São Paulo... ansforman- meu país, é obrigatório ular. ter moto está se tr possível, tratar um seguro partic deve do em uma missão imde preços Coisa que você também iser seja pela doideira maluquice fazer aqui, se você quilitranqu das marcas ou pelaileiros. ter um pouco de estiver na as br s do você dos político para nós, dade quan pior, As motos (e carros), um veícu- estrada ou nas ruas ou seus r s são um prazer. Te é o jeito com a sua moto longe do lo, para muitos, rigações, olhos. sponde esquecer as obse... Com Mas o Governo não é o reoblees pr tr os es ss o no , s todo a rotina s terapia sável de stes” nossa moto fazemo economiza mas, não... Os “reaju proo a, tr ez eços são ou que, com cert dos planos dos pr.. A maioria das margrana do SUS ou a. Passear blem asil privados de saúde.rro) gera cas monta as motos no Brmais m ca e as motos seja de moto (ou de nheiro em “para qu e tenham menos imdi os am st ga a, nd s re coxinhas, barata ssam combustível, café, dágios... postos”, mas ainda repa das bi pe su a, as ej r rv do ce hotéis, o compra ra pa rve Go nca do nu as a e Deveria ter ajud da moeda americando o dólar , os nt me di pe im isso quan no e não mais ? tociclis- fizeram pô! Um grupo de movindo num estava barato... Foda, némoto ma be su a re a mp rt se o, cu tas é l, embora Nesse an seus posto de combustíve saco para (ou carro), curta os dido um e ja re-s esse grupo se l passeios e lemb ano quando ci fá is ma ja se e a meço do o frentist um carro fícil co encher o tanque de abastecer for votar... ou caminhão do que motos. dez tanques de dez do paramos Há uns dias, quanm posto, o com uns amigos nua música no gerente colocou um e: “Higway posto para a gent rente deta ra está aber Nossa Cartei to hell”. Esse ge de alguma ra pa as cartas veria ser ministroa ser quem ra receber su pa ri vão ter coisa, ele deve o e sempre ão çã ix da pa a re ss a no da das tomasse conta a seleção ver nosresposta. Um no Governo, além de tes a fonte de s ou importan sas motos como um mais originai
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adas. serão public
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Gasoline Brothers os Na ChopperON Brasil vam peça começar a venda de uma que, com certeza, vai ser de um sucesso: o regulador que HD a marcha lenta par oline nossos parceiros da Gas a peça Brothers criaram. Com ess cha você pode abaixar a mar e foi rpm lenta para até 800 em har projetado para trabal dos da todos os modelos injeta Delphi. a é O preço normal dessa peç de de R$250, mas como preço 5 lançamento vamos vender R$160 .. to. con unidades com des etada inj mais frete e a sua H-D ico das terá esse barulhinho típ carburadas... Vendas: m chopperonbrasil@gmail.co
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Tendências Cartão, jaqueta, espelho
Cartão de sobrevivência
Especificações e
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características: -Dimensões: (Altura / largura)
Esse cartão é um conjunto de ferramentas e dispositivos que
2 x 3,5 polegadas
fazem a diferença para alguém que curte a sobrevivência. Com
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Espelhos retrovisores Küryakyn
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Trucker Jacket
durabilidade. $149.99
by Levi’s & Pendleton
Duas marcas icônicas americanas se reúnem pela segunda vez. Levi’s e Pendleton em colaboração exclusiva inspirada nos desenhos Essa
nativos
jaqueta
americanos.
clássica
tem
lã
Pendleton preta, azul e cinza. $398.00
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r o l a V l a n o i c cex ep
Kando by n0a Design
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Kando, by n0a Design, é uma moto inspirada nas artes de fabricação da marca Yamaha, buscando sempre a beleza interna ou a alma do produto. Isso é Kando.
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e Nacho Mahou A José Cepas_Mad
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á um tempo, nessa redação, observamos com muita admiração o trabalho de Roberto Fernández Segura, dentro da sua marca “n0a DeSign”. Roberto, um apaixonado pela solda, motores e criatividade, está nesse mundo da customização desde os 16 anos de idade, segundo seu site (n0adesign.com). Hoje lhes apresentamos uma das suas últimas criações: Kando. Essa é uma palavra japonesa criada pela corporação Yamaha que expressa sentimentos de profunda emoção e satisfação quando se encontra alguma coisa de valor excepcional. Kando é alegria, uma profunda alegria que inspira para assumir um novo desafio. Dessa vez, o desafio começa com um motor de uma Yamaha Fazer 600, injetada. Mas o que mais chama a atenção é o chassi, fabricado do zero pela n0a DeSign para esse motor tetra cilíndrico. Roberto, o criador, comenta: “Tem linhas retas buscando uma ponta comum, reduzindo assim a carga da parte traseira, deixando a moto limpa e sóbria, o acabamento é terminado com as luzes e setas inseridas na parte inferior do banco”. Precisamente, o autor do banco é outro grande amigo: Paco Mesteños, um autêntico profissional. Vamos continuar falando da ciclística da moto. A balança é artesanal e é baseada nas linhas mestres da moto. Nessa balança temos um pneu 190/67/17 Michelin slick e uma combinação de ótimo desemprenho para os freios, uma pinça com um disco da Nissin (260 mm) e uma bomba da marca Brembo. Na frente, encontramos um garfo invertido da marca Showa e o kit de freios perfeito, um conjunto de pinças de pistão duplo, discos de 340 mm e bomba de freio, tudo da marca Brembo. O pneu 120/60/17 Bridgestone slick era de uma Ducati 696. ChopperON
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O Roberto explica alguns detalhes da frente: “A frente da moto foi feita com o metal da parte superior do tanque de uma Benelli, esse pedaço de metal foi adaptado para instalar a partida e um farol custom de 10 cm, com o vidro amarelo, do mesmo jeito que o resto da moto”. O guidão também é artesanal. Um detalhe importante dessa moto é o falso tanque de combustível, onde foram instalados todos os instrumentos, o sistema elétrico da moto e, também, a entrada de ar para o filtro. O autêntico tanque está oculto e foi feito em aço inox. O pai da “n0a DeSign” explica: “Esse projeto foi um grande desafio desde o começo, já no papel, pois essa moto é o resultado final de sete diferentes desenhos, duas mudanças de motor, uma troca de garfo... É uma moto construída do zero num tempo total de cinco meses”. “O motor da Fazer era parte da sucata da moto de um vizinho que queria escutar novamente seu bronco”. Nesse projeto também trabalharam outras pessoas além do Roberto. A solda foi um trabalho do Juan Carlos Palomo, o molding do Adolfo Nalda e Juan Antonio Paniagua. A pintura é do Javi Jara Beltrán. O desenho dos gráficos do Alejandro Gordillo e do Mario Pérez Soto. Os logos e a tipografia foram obra do Roberto B. Sánchez. Para terminar nossa entrevista, o Roberto lança essa frase: “Com essa moto, quis bater o p** na mesa. Espero que os construtores espanhóis percebam que com pouco dinheiro e com ideias, podem ser feitas boas e grandes motos. E, olha ai, segurem-se que a n0a Design está chegando, e chega jogando duro!
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FICHA TÉCNICA Nome: Kando Proprietário: n0a design Cidade: Madri Construtor: Roberto Fernández Segura Ano de construção: 2015 Marca: n0a design Modelo: Kando Parte motor Marca: Yamaha Modelo: Fazer Cilindradas: 600 Preparado por: n0a design Partida, cilindros, cabeçotes, cárter, válvulas, injetores: originais. Filtro de ar: n0a design Escapamento: n0a design Parte transmissão Caixa de câmbios: original. Velocidades: original, Yamaha r6 Embreagem: original Primária: original Secundária: original Parte Chassi Marca: n0a design Tipo: tubular Balança: n0a design Amortecedores: fazer
Garfo Marca: Showa Tipo: invertida Riser: originais Roda Dianteira Roda: R17 Pneu: 120/60/Bridgestone slick Freios: disco duplo de 34 com pinças de pistão duplo e bomba Brembo Roda Traseira Roda: R17 Pneu: 190/67/R17 Michelin slick Freios: disco de 26 pinça Nissin e bomba Brembo Acessórios Guidão: n0a design Riser: originais Punhos: artesanais Controles: originais Fazer Paralamas dianteiro: Ducati Monster 696 Farol: farol custom de 10 cm modificado Lanterna: n0a design Instalação elétrica: n0a design Odômetro: original fazer Tanque de gasolina: n0a design Banco: Paco Mesteños
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Premios Temos certeza de que o ano de 2015 tem sido o ano da moto Kando, os seus resultados nos distintos eventos falam isso: 2º Radical Bike (Mula Fest 2015 ) 1º Best Público (Mula Fest 2015 ) 2º Street Fighter (Faro 2015 ) 1º Best Hand Made (Castellon 2015) 3º Radical Bike (Sodupe 2015)
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ROBERTO, ORGULHOSO DO SEU TRABALHO.
PARABÉNS, MAN!
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BMW R nine T Scrambler
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Polivalente e com jeito A marca bávara volta a apostar pelas neoclássicas com a sua nova Scrambler, uma moto apta para usar na estrada, na cidade e nas trilhas, sim, nas trilhas, mas dentro dos limites. Graças à sua simplicidade e minimalismo pode ser uma base perfeita para uma boa customização.
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BMW R nine T Scrambler e Manel Hospido A BMW Motorrad
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á anos podemos conferir a estética futurista que esse século XXI tem incorporado às nossas vidas, no entanto, também podemos observar em diversos setores da sociedade um olhar nostálgico para o passado, procurando voltar a usar materiais como couro, madeira e metal vivo, em contraposição ao plástico, os polímeros e outros materiais modernos. Dessa procura pelo autêntico, puro e duradouro, nascem as novas interpretações sobre as motos, que algumas das marcas mais importantes do mercado internacional fazem. Um bom exemplo disso é a BMW, que após o lançamento há dois anos da sua Roadster R, a NineT, agora apresenta a sua nova Scrambler, uma moto simples e com um uso polivalente, para a qual foi feito um grande esforço para combi-
nar o minimalismo, a funcionalidade uso mais polivalente, sem perder o seu carácter esportivo, que se adapta e a capacidade de personalização. às estradas com muitas curvas e às pistas de areia. Essa adaptação para Chassi adaptável trilha e estrada fez que a BMW insO quadro da Scrambler está for- talasse um trem dianteiro diferente, mado por um entrançado de tubos formado por um garfo telescópide aço, com o motor como único co, com um percurso de 125mm, elemento que segurar, o chassi é e uma roda de 19 polegadas, comdividido em três partes: a dianteira, binado com uma traseira, na qual é com os riser integrados; a traseira, inclusa a clássica balança Paralever que tem o suporte da balança; e o da BMW, com um amortecedor de subchassi, que é facilmente desmon- 140mm de percurso, que atua sobre tável, o que permite escolher entre uma roda 170/60-17. Além disso, apenas um único banco ou um para duas pessoas. Uma solução que já foi usada na sua irmã, a Roadster, moto com a qual compartilha muitas coisas, mas que também apresenta grandes diferenças no nível ergonômico, foi o chassi com umas geometrias aptas para um
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existem. E tudo isso respeitando a nova norma UE4, graças ao uso de um novo mapeamento da injeção e um filtro de carvão ativo para o combustível. Para aproveitar essas prestações, foi colocado um câmbio de seis velocidades, com uma embreagem seca com acionamento hidráulico e uma limpa transmissão final por cardã. Para a saída dos gases, foi instalado um sistema de escapamento 2-1-2 que termina com dois silenciadores sobrepostos de saída alta, situados no lateral esquerdo e quase grudados na moto. Elaborados em aço inox e com acabamento de jato de vidro, incluem um catalizador de grande taMotor duradouro Não tem jeito, qualquer moto da manho que não interfere no clássico BMW, para ser considerada neoclás- barulho do Boxer da BMW. sica deve montar o propulsor bicilíndrico Boxer. Dessa vez esse motor Menos é mais tem 1.170 cilindradas. Este motor Na estética devemos falar que é a confiável, é refrigerado à ar e óleo e tem uma história de mais de 9 déca- esperada numa Scrambler, porém, das de uso nas distintas versões que de alta gama, pois sempre será uma BMW. Desde o começo, a moto foi foram criadas ao longo do tempo. A potência é de 110cv a 7.750 reduzida ao básico. Depois do motor revs., o que combinada com o im- e a parte ciclo, temos um bonito tanpressionante torque de 116Nm a que de gasolina de aço pintado numa apenas 6.000rpm, fazem des- cor fosca, que pode ser substituído se motor um dos mais por outro feito em alumínio com completos que as soldas visíveis ou lixadas. Sobre o se temos intenção de estar mais no campo do que no asfalto, a BMW oferece a opção de trazer de fábrica uns pneus de trilha e umas rodas de raios cruzados, e não as standards de alumínio forjado. Se nos referirmos aos freios, devemos dizer que decidiram instalar umas pinças axiais: de quatro pistões na frente e de apenas dois na parte traseira. Essas pinças trabalham em uns discos de 320 e 265mm, respectivamente, e estão acompanhadas do obrigatório sistema ABS. Uma equipe efetiva, mas não extrema demais, o que penalizaria o seu uso off-road.
tanque, no lateral direito, sobre a entrada de ar, destaca uma placa de alumínio polido com o nome da moto. Bem atrás do tanque temos outra das peças que fazem parte da personalidade dessa BMW, o banco. Já falamos que você escolhe o banco solo ou com garupa e os dois são feitos em couro marrom envelhecido com as costuras visíveis, um detalhe muito bacana. Outro detalhe minimalista e elegante é o conjunto formado pelo largo guidão de seção cônica, o farol clássico redondo e seu odômetro analógico, também circular. Esse odômetro fornece a informação necessária e, como opção, pode ganhar um tacômetro, de visual similar, se não confiamos em nosso ouvido e gostamos de saber exatamente o regime de revs. da moto. Para finalizar, estamos diante de uma Scrambler “Premium”, uma moto com vários detalhes de alta gama que permite um alto grau de personalização, tanto com as peças oferecidas pela marca como pelas que, com certeza, fornecerá o mercado auxiliar. Tudo isso com a segurança que fornece o motor e a amplamente testada tecnologia. Sua propaganda deveria ser simplesmente: “…é alemã”
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FICHA TÉCNICA Parte motor Tipo: Bicilíndrico Boxer. Cilindradas: 1.170 cc. Diâmetro X Corrida: 101 x 73mm. Relação de compressão: 12,0:1. Refrigeração: Ar/óleo. Potência: 110 cv a 7.750 rpm. Torque: 116 Nm a 6.000 rpm. Caixa de câmbios: 6 velocidades. Embreagem: Seca, acionamento hidráulico. Transmissão final: Cardã. Sistema de escapamento: 2-1-2, com saída alta e dois silenciadores.
Parte ciclo Chassi: Quadro de tubos de aço. Balança: BMW Paralever. Suspensão dianteira: Garfo telescópico, 43 mm Ø. Suspensão traseira: Amortecedor multirregulável. Freio dianteiro: 2 pinças axiais de 4 pistões. Discos freio dianteiro: 2 de 320 mm Ø. Freio traseiro: Pinça axial de 2 pistões. Disco freio traseiro: 265 mm Ø. Roda dianteira: Alumínio forjado, 3.0 x 19”. Roda traseira: Alumínio forjado,
4.5 x 17”. Pneu dianteiro: 120/70 ZR19. Pneu traseiro: 170/60 ZR17. Dimensões Distância entre eixos: 1.527 mm. Ângulo eixo direção: 61,5º. Avanço: 110,6 mm. Altura do banco: 820 mm. Peso: 220 kg. Capacidade tanque gasolina: 17 litros.
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PNT, Veteran.. E agora?
Foi num posto de gasolina tomando um suco de cevada com bons amigos de estrada que ficamos sabendo do evento que estava sendo organizado pelo Veteran Motorcycle Club do Brasil.
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e A Gasoline Brotherhood
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evento iria rolar no dia 20 de Dezembro de 2015 em Sumaré, porra! Do lado da minha casa!! Nesse evento estaria a toda a tribo das duas rodas que sofresse da mesma insanidade pelas motos, assim como nós. E no meio da conversa, com grande honra recebemos o convite irrecusável para fazer as fotos do evento. A divulgação do evento foi feita logo depois do Pé Na Tábua em Barra Bonita, e o pessoal que pôde presenciar o espetáculo que foi o evento, certamente se não era, ficou contaminado pelo vírus do antigo-mobilismo. Pelas redes sociais deu para notar a empolgação da galera com a novidade de ter um evento anual para expor as clássicas aqui na região de Campinas (SP), até mesmo porque temos um número razoável de colecionadores por estes lados do interior do estado. Mas, não foram apenas pessoas da região, até mesmo quem teve que viajar um pouco para estar no evento não mediu esforços. O Hadys da Jurassic Machines desceu sua Harley Davidson 1928 BoardTrack desmontada pelo elevador, trouxe a moto de São Paulo no portamalas do carro, e montou assim que chegou no evento... Doido para caralho!! O casal de ‘Pajés do motociclismo’, Erick e Katia, apresentaram uma Índian
Hedstrom de 1912, única no Brasil, e surpreenderam mais uma vez com um stand sensacional e suas Índians, remetendo a galera ao nostálgico oeste americano. O Vinicius Caires fez uma surpreendente entrada triunfal no evento pilotando uma Motobecane 1923 com mecânica NSU de 1908, só parou quando viu o stand da Polícia Militar. A moto foi preparada na época, e correu em Minas lá na década de 20... Ontem, né? As concessionárias das marcas Ducati, Triumph e BMW, também patrocinadoras desse evento, marcaram presença com alguns modelos que unem o nostálgico com a tecnologia atual dos seus modelos e até alguma moto customizada como a NineT feita pelo Ricardo Medrano da Johnie Wash. Até a Polícia Militar montou um stand com as clássicas que fizeram história nos seus dias de patrulha... A gente teve medo desse stand, vai que a gente ganhava uma multa... Kkkkkkk... Bom, as demais atrações do evento vamos descrever nas fotos, confira nessas páginas e no face da ChopperON e da Gasoline Brothers. Resumindo, o evento foi extraordinário, uma verdadeira overdose de detalhes e velhas histórias em forma de metal e rodas, apreciadas com boas risadas e o prazer de rever e estar entre amigos. ChopperON
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Um casal e um objetivo: fazer uma viagem de moto de 1800km quilômetros, de Minas até a Bahia, e lavar os pés nas águas de Iemanjá, em Nova Viçosa, município localizado no extremo sul da baiano; local conhecido por ser ponto de reprodução de tartarugas marinhas e baleias Jubarte.
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Viagem de moto de 1.853 km moto Lander 250cc at茅 a Bahia ChopperON
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Rota, moto Lander 250cc até a Bahia e A xxxxxxx
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m casal e um objetivo: fazer uma viagem de moto de 1800km quilômetros, de Minas até a Bahia, e lavar os pés nas águas de Iemanjá, em Nova Viçosa, município localizado no extremo sul da baiano; local conhecido por ser ponto de reprodução de tartarugas marinhas e baleias Jubarte. Na estrada Eu (Caio Barroso) e Juliani Izidório (minha namorada) de Lander 250cc e toda nossa viagem mapeada no Just Ride Along. Postos de combustível, restaurantes, ponto para dormir e descansar. Tudo previamente registrado. Se restava ainda alguma dúvida que de que o app auxilia na organização da viagem, agora não mais. Fomos e voltamos tranquilamente. Veja como foi essa viagem de moto! A viagem dividida em etapas. Dia 25 de dezembro: Juliani e
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eu saímos de Belo Horizonte por volta de 5 horas da manhã. Fizemos duas paradas para abastecer, três para lanchar e descansar. Gastamos 7 horas de viagem para percorrer 420km, mas finalmente chegamos a Itambacuri, interior de Minas e cidade dos meus avós.
Lá terminou a primeira parte da nossa viagem. Dormimos, descansamos e fomos para a estrada de novo. Dia 27 de dezembro: saímos de Itambacuri 8 horas da manhã. Novamente fizemos duas paradas para abastecer e 3 paradas para lanche. Uma delas foi na tradicional Lanchonete Caladão, entre Teófilo Otoni e Carlos Chagas, seguida de uma parada em Nanuque para almoço e uma em Posto da Mata-BA. “Ao entrar no estado da Bahia fomos pegos por ventos laterais muito fortes, principalmente entre os municípios de Mucuri e Nova Viçosa que tivemos que andar a 50km/h”. Chegamos! Nova Viçosa! Sobre os dias 28, 29, 30 e 31 não tenho muito para relatar. Praia todo dia! Dia 01 de janeiro de 2016: dia memorável! Fomos para a Ilha Coroa Vermelha, localizada a 12 milhas náuticas (22,5 km) de Nova Viçosa. Deixei a moto estacionada e fomos
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rodar quase duas horas de barco para ter acesso à ilha. Resumindo: água clara, quilômetros de bancos de corais (sem exagero), tartarugas marinhas, e diversas espécies de peixes em volta de uma ilha deserta que sem muitos recursos, somente um farol construído pela Marinha do Brasil e um casebre feito por pescadores locais para emergências. O visual? Saca só! O que achou? (depois deixa sua opinião lá nos comentários). Mas fica a dica: para saber mesmo como é lá, só indo. Continuando o relato... Dia 02 de janeiro: A volta para casa, assim como a ida para Nova Viçosa, foi em dois dias. Mas voltamos acompanhados dos nossos amigos de Ribeirão das Neves-MG e Sete Lagoas-MG: Eduardo e Gizele de Ténéré 250; Igor e Marina de XT600. Saímos 4 horas da tarde e chegamos em Itambacuri 11 horas da noite. Nesse trecho de volta não foi muito tranquilo. Como saímos
muito tarde, também pegamos muito tempo de estrada a noite e, definitivamente, não é a melhor hora para viajar. Para completar pegamos chuva forte e ainda chegamos com a cidade sem luz. Fora isso, tudo tranquilo. Uma parada para abastecer e uma para lanchar. Dia 3 de janeiro: Acordamos um pouco mais tarde neste dia, já preparando para um final de percurso cansativo, com prováveis engarrafamentos. E adivinha! Antes de sair da cidade um morador local nos informou que havia acontecido um acidente bem próximo à cidade e que as duas pistas estavam fechadas. A sugestão dele foi que a gente cortasse caminho por uma estrada de terra e que, segundo ele, ficaríamos livres do engarrafamento. Assim fizemos, mas não foi bem como ele disse. Realmente cortamos um bom caminho e nos adiantamos bastante, mas ao acessar a BR-316 notamos que o engarrafamento ainda estava longe de acabar. Depois de passar do local do acidente, onde um caminhão havia
tombado, a viagem foi tranquila, e por incrível que possa parecer para uma volta de feriado, não havia muito trânsito. Em média rodamos a 100km/h. Foram duas paradas para abastecer, uma para almoço e outra para lanchar. Desta vez o tempo de viagem foi de 8 horas já que fizemos uma parada longa para almoço. Chegamos com uma sensação ótima e uma experiência incrível na bagagem. E por isso a necessidade de vir e fazer um relato. Fica a dica de um lugar ótimo para viajar e estradas de características muito peculiares para rodar. Aproveitem para observar as paisagens que mudam acompanhando o giro do odômetro de sua moto. Avaliação Pavimentação: * * * * Paisagem: * * * * * Lanchonete / Restaurante: * * * * Postos de Gasolina: * * * * Dificuldade: *** (Estrada reta com curvas suaves.) E se tiver uma história de viagem legal para contar, é só mandar para a gente.
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Paradixio Começar mal o dia não significa que esse dia tenha que terminar do mesmo jeito. Um pessimista sempre falaria que a coisa pode piorar. Mas a gente não é assim. A previsão era de chuva e céu com muitas nuvens, por esse motivo vestimos nossas roupas de chuva, mas uma avaria atrasou um pouco o passeio…
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e A Nacho Mahou A Dr. Infierno
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as nosso grupo tinha um coringa, um ‘mecânico amigo’ que resolveu o probleminha na hora. Gon, além de ser um grande amigo, gente boa e o organizador da viagem é um profissional da mecânica “ducaralho”. Demoramos menos de 15 minutos em começar a viagem. Atravessamos umas paisagens impressionantes na saída do perímetro urbano de Panama City. Na saída dessa cidade está o Apalachicola National Forest (2.286 km2), um parque pantanoso e selvagem. A gente pode ver esse parque desde um corredor frondoso -a estrada-, de grandes dimensões: amplo, alto, espesso, colossal. Na cidade de Clarksville paramos para abastecer, o grupo surpreendeu aos moradores dessa cidade, gente simples, agradável, trabalhadora. Os mais animados do grupo até dançaram com as músicas do sistema de som das motos, fazendo assim um “show” que nosso público caipira filmou com o celular. Seguimos na rota, rota linda, mas chata pra caramba, pois depois de um tempo ela fica
monótona. É como ir num museu em que os quadros são todos Monalisa, você termina enjoando, um tédio. Pinos Tea, ciprestes ‘careca’, manguezais e outras plantas se alternam num corredor gótico, como a sala central de uma catedral que não termina. Além disso, poxa, são 350 quilômetros de linha reta, com menos de meia dúzia de curvas. Para que a viagem seja menos chata, escutamos música. Aproveito e repasso as músicas que meu colega “El Ruso” preparou para mim sobre o blues do Delta do Mississipi. Seguimos rodando pela 267, chamada de Florida Scenic Highway que atravessa terrenos pantanosos, cheios de pessoas calejadas pela luta contra uma natureza selvagem, densa, implacável, desconfortável. Agora tudo isso está muito regulamentado e o negócio do lazer (grande ironia) é o sucesso da região. A decadência do lado da estrada está à vista. Dúzias de motéis, restaurantes ou locais fechados são testemunhas da queda do trabalho na região. Paramos para encher a barriga no Light House Seafoods &
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Steaks (na cidade de Perry, no condado de Dixie), ou seja, frutos do mar e carne. Como nós somos “daquele jeito”, pedimos hambúrguer. Após uma divertida refeição montamos novamente nas Harley para visitar o Manatí Springs State Park. Esse parque é um magnifico entorno natural alagado por águas fluviais onde mora permanentemente uma colônia de manati. Mas os mamíferos vegetarianos não são a única atração do parque. Sua beleza também é espetacular, pois está cheio de manguezais. Essas árvores nascem na água e chegam até grandes alturas. Na parte superior havia uns elegantes abutres pretos que dançavam sobre a área marcando a sua obscura imagem, coisa que nós curtimos. No parque também vimos cervos brancos deitados na grama, esquilos, tartarugas e répteis. Nossas máquinas fotográficas os caçavam sem crueldade. Depois de uns quilômetros, chegamos ao motel e terminamos nosso dia, tomando umas cervejas Michelob Ultra na piscina do motel. Um bom final, não acha?
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GON, ALÉM DE SER UM GRANDE AMIGO, GENTE BOA E O ORGANIZADOR DA VIAGEM É UM PROFISSIONAL DA MECÂNICA “DUCARALHO”
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O APALACHICOLA NATIONAL FOREST(2.286 KM2), UM PARQUE PANTANOSOE SELVAGEM. A GENTE PODE VER ESSE PARQUE DESDE UM CORREDOR FRONDOSO, A ESTRADA. ChopperON
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A DECADÊNCIA DO LADO DA ESTRADA ESTÁ À VISTA.
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DE MOTÉIS E RESTAURANTES OU LOCAIS FECHADOS.
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SPRINGS STATE PARK, UM MAGNIFICO PARQUE ONDE MORA PERMANENTEMENTE UMA COLテ年IA DE MANATIS.
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PINOS TEA, CIPRESTES ‘CARECA’, MANGUEZAIS E OUTRAS PLANTAS SE ALTERNAM NUM CORREDOR GÓTICO, COMO A SALA CENTRAL DE UMA CATEDRAL QUE NÃO TERMINA.
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NÃO ALIMENTE AOS ANIMAIS, NESSA FOTO ESTÁ O ROSTO DE UM “BANDIDO” QUE QUEBRA AS LEIS.
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ESQUILOS, TARTARUGAS E RÉPTEIS. NOSSAS MÁQUINAS FOTOGRÁFI CAS OS CAÇAVAM SEM CRUELDADE.
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ESSAS ÁRVORES NASCEM NA ÁGUA E CHEGAM ATÉ GRANDES ALTURAS. NA PARTE SUPERIOR HAVIA UNS ELEGANTES ABUTRES PRETOS.
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Oficina O óleo do motor
Sangue vital
O óleo é o “sangue” que circula por dentro do motor, levando a lubrificação e refrigeração necessárias até todos os componentes móveis que precisam dele. Normalmente, quando tentamos obter informação sobre as generalidades do óleo automotivo, os fabricantes nos bombardeiam com uma série de números, letras, códigos e esquisitas propriedades difíceis de ser compreendidas por alguém que não trabalha no mundo da química. e A Frank Burguera
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este artigo vamos tentar explicar de um jeito simples no que consiste o óleo do motor, como e para que é utilizado e as suas principais propriedades.
Funções A função principal do óleo é evitar o atrito entre duas superfícies móveis em contato, por exemplo, entre as paredes dos cilindros e os pistões. Se as observarmos no microscópio podemos ver que existem imperfeições que se não fosse pelo óleo acabariam gerando calor demais com o atrito e até poderiam se fundir, isso é o que conhecemos como “motor fundido”. Assim, além da proteção, quando lubrificamos o motor conseguimos evitar a perda de energia devido ao atrito, aumentar a eficiência do motor e diminuir o seu desgaste interno (Figura 1). Outra função do óleo é a refrigeração. No seu caminho pelo motor o óleo vai absorbendo parte do ChopperON
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calor das peças com as que entra em contato e liberando esse calor quando volta ao tanque principal ou quando passa pelo radiador, diminuindo o risco de sobreaquecimento (Figura 2). A terceira das funções é a mais simples, a limpeza, o óleo deve ser capaz de diluir e limpar as partículas de carvão e outros resíduos da combustão, geralmente corrosivos, evitando ao mesmo tempo o enferrujamento e a degradação das partes internas do motor. Por isso sempre dizemos que um bom óleo deve se sujar, isto é, esse óleo deve ser capaz de realizar o seu trabalho como detergente, evitando incrustações de resíduos ao mantê-los em seu corpo, prevenindo seu acúmulo em locais não desejados do motor. Propriedades principais A classificação dos óleos é baseada em duas características principais: a qualidade e a viscosidade. A qualidade do óleo é obtida por meio de uns testes muito diversos e complexos a partir dos quais são determinadas as propriedades e a sua resistência ao deterioro durante seu uso. Esses testes são realizados por diferentes organismos, sendo que os dois mais importantes são: -American Petroleum Institute (API) -Japanese Automotive Standard Organization (JASO) Na classificação API para motores de gasolina, a primeira letra é um S e a segunda letra é a que marca a qualidade do óleo. Começam com SA, SB, SC... Atualmente as classificações maiores são SJ, SL,
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Oficina O óleo do motor
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SM e SN (sim, eles pulam as letras I e K) (Figura 3). A viscosidade do óleo é medida pelo índice SAE (Society of Automotive Engineers) e esse dado simplesmente diz respeito à fluidez do óleo, quanto mais baixo o número, mais fluido, quanto mais alto, mais denso. A maioria dos óleos para moto atuais são multiviscoso, isto é, eles possuem dois índices de viscosidade, um para quando o motor está ChopperON
frio (seguido de um W) e outro para quando o motor está na sua temperatura operativa. Por exemplo, um 20W50 tem uma fluidez com índice 20 quando o motor está frio e vai ficando mais denso até chegar ao grau 50, conforme o motor esquenta (Figura 4). Isso faz mais simples a partida e o trabalho normal do motor nas baixas temperaturas, assim como esse óleo trabalha com a viscosidade idónea com o motor quente. É importante saber que a viscosida-
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de do óleo não tem nada a ver com a sua qualidade, é apenas um indicador da fluidez. O índice mais adequado para cada motor é determinado pelo fabricante baseado nas diferentes temperaturas do ambiente onde será utilizada a motocicleta. Devemos levar em consideração que uma viscosidade baixa demais faz com que o sistema de lubrificação perca pressão e proteção e uma viscosidade muito alta não permite ao óleo chegar corretamente até todos os elementos.
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O motor está mais exposto ao atrito final, mas ele sempre tem algumas impurezas ou moléculas não desedurante a partida (Figura 5). jadas (Figura 7). O óleo sintético é um produto Tipos de óleo Existem muitos tipos de óleos es- criado do zero no laboratório, assim pecíficos em função da sua utilização temos certeza que ele tem todos os em uma motocicleta: dos garfos, da componentes necessários para realicaixa de câmbios, do motor, do car- zar a sua função e não tem nada que dã, da primária... Cada um deles está não seja desejado (Figura 8). Como equipado com determinados aditivos a sua produção é mais demorada e (anti-atrito, detergentes e dispersan- complexa, esses óleos são mais caros tes) para fornecer as propriedades do que os óleos minerais, porém eles adequadas para as diferentes funções, conservam melhor a suas propriedapor isso é fundamental empregar o des nas situações extremas e podem óleo correto para cada uso (Figura ser utilizados mais tempo realizando 6). Um motor com embreagem sepa- melhor as funções para as quais são rada não precisa dos mesmos aditivos necessários (lubrificação, refrigeque outro com a embreagem dentro ração e limpeza). Em princípio, um óleo SJ mineral do compartimento do motor, pois o óleo da caixa de câmbios é submetido tem a mesma qualidade do que um a determinadas condições de pressão SJ sintético, mas o sintético demora e temperatura muito diferentes das mais tempo em perder as qualidades e protege melhor o motor (mais que suporta o óleo de motor. Nos óleos de motor temos óleos ou menos é como cozinhar com óleo de soja e com azeite de oliva, minerais e sintéticos. Os óleos minerais procedem do os dois cumprem a mesma função, petróleo e são elaborados depois mas o segundo suporta melhor o de muitos processos nas plantas de uso na panela...) (Figura 9). produção, nas refinarias. O petróleo bruto tem diferentes componentes Conclusões Depois de ter apresentado todos que fazem com que ele seja indicado para distintos tipos de produto os pontos acima, apenas devemos
lembrar a importância da nossa escolha de óleo, sempre seguindo as instruções do fabricante do motor e da temperatura do ambiente onde vamos rodar com a moto. É o fluido vital do motor e deve ser de máxima qualidade para suportar as condições extremas de funcionamento, proteger o interior e fornecer assim uma marcha suave na estrada. Também podemos dizer o mesmo sobre a escolha do filtro de óleo (Figura 10). Apenas mais uma ideia: todos os motores estão conectados de alguma forma com o exterior, através dos respiradouros do motor, por exemplo (Figura 11). Durante os períodos de inatividade, pode entrar ar carregado de umidade através desses condutos, que vira água dentro do motor e fica misturada com o óleo. Isso é ruim, enferruja as peças e o óleo perde qualidade (Figura 12). Quando o motor chega na sua temperatura de trabalho essa umidade vira vapor novamente e sai pelos respiradouros, por isso é importante fazer a troca de óleo se a moto teve um tempo de relax na nossa garagem, ou quando a moto não chega a se aquecer no caso de trajetos sempre curtos ou até em condições de alta umidade no ar.
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