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CB RICHARD ELLIS DIVULGA ESTUDO SOBRE O MERCADO DE RETALHO Nova Iorque mantém-se como o mercado de retalho mais caro apesar da queda nas rendas Lisboa, 8 Julho de 2009 – As rendas prime do mercado de retalho caíram em quase todas as regiões do mundo, à medida que a recessão mundial afectou o consumo privado e as vendas do comércio de retalho, de acordo com mais recente estudo da consultora imobiliária da CB Richard Ellis (CBRE), Global Retail MarketView. A procura de espaços comerciais diminuiu na maior parte dos mercados em todo o mundo, como consequência da diminuição do consumo e do aumento do desemprego em muitos países. Os mercados emergentes e menos maduros foram significativamente mais afectados. Buenos Aires assistiu ao maior declínio anual das rendas de retalho, registando uma queda de 37%, seguido de Varsóvia com um decréscimo de 33% e Washington com uma queda de 26%. Embora alguns mercados continuem a registar aumentos relativamente ao ano anterior, a tendência é de decréscimo na grande maioria dos casos. As rendas prime de retalho correspondem ao valor máximo de renda que é expectável ser pago por uma cadeia internacional pelo aluguer de um espaço (quer seja de rua ou num centro comercial, dependendo do mercado) de elevado qualidade, com a melhor localização de um determinado mercado. Apesar da quebra de 10% em relação ao ano anterior, Nova Iorque continua a ser a localização para espaços de retalho mais cara do mundo, com valores de renda de 1.615 USD por metro quadrado por mês. As rendas de em Nova Iorque são perto do dobro das de Hong Kong, que ainda ocupa o segundo lugar em termos mundiais, com rendas de 875 USD por metro quadrado por mês. De salientar que Moscovo superou Tóquio no ranking, passando de quarto para terceiro lugar, seguido por Paris e Tóquio, respectivamente, tornando-se estes os cinco mercados imobiliários de retalho mais caros do mundo. Nick Axford, Director do Departamento de Research e Consultoria da CB Richard Ellis para a região Europa, Médio Oriente e África (EMEA), comentou: “Com o aumento do desemprego e o decréscimo da confiança do consumidor e dos níveis de consumo, na maior parte do mundo os
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mercados imobiliários de retalho tem tido uma procura diminuta por parte dos operadores e um aumento de unidades vagas, o que por sua vez, afecta o valor das rendas”. “Alguns operadores estão a aproveitar a situação actual de mercado como uma oportunidade para negociar condições de arrendamento mais favoráveis. Os proprietários procuram evitar a existência de espaços vagos, e em alguns casos tornam-se receptivos a um compromisso com os seus ocupantes que se encontram numa posição contratual que lhes permite sair no curto prazo. No entanto, os proprietários não estão dispostos a negociar no que diz respeito a localizações ou espaços prime, pois acreditam que estes locais, se disponíveis, serão sempre reocupados rapidamente. Os retalhistas mais rentáveis estão actualmente a aproveitar as oportunidades raras de mudar os seus espaços para unidades prime sempre que surgem essas hipóteses em zonas de prestígio”, acrescenta Axford.
Portugal Em termos do mercado nacional, o valor das rendas nos centros comerciais prime e nas ruas de comércio prime tem-se mantido estável nos €80 por metro quadrado por mês, resultado da existência de poucos espaços de qualidade disponíveis. Já nos retail parks, sendo um produto geralmente localizado em zonas mais secundárias, registou-se uma diminuição no valor da renda prime que se fixou no final do 2º trimestre em 11€ por metro quadrado por mês. De um modo geral assistimos a uma clara tendência para a redução dos valores de arrendamento face à necessidade dos lojistas em compensar a quebra registada no consumo. Do lado da oferta, verifica-se que apesar da forte desaceleração económica, espera-se para 2009 um acréscimo de cerca de 50% na colocação de produto novo relativamente a 2008, uma vez que muitos dos projectos previstos estavam já numa fase de desenvolvimento avançada aquando do despoletar da crise financeira internacional. A área total de novas unidades comerciais com abertura prevista para 2009 é de 380.000 m2. Tudo indica que 2010 poderá reflectir já uma desaceleração dado que alguns dos principais players do segmento, bem como novos promotores que nos últimos tempos tinham vindo a apostar no imobiliário de retalho em Portugal, congelaram ou cancelaram já parte dos planos de expansão que tinham previstos.
Sobre a CB Richard Ellis O Grupo CB Richard Ellis, Inc., é uma empresa classificada na Fortune 500 e S&P 500, com sede em Los Angeles, líder mundial na prestação de serviços para o sector imobiliário (dados relativos a 2008). Com aproximadamente 30 mil colaboradores a nível mundial (excluindo empresas associadas), a CB Richard Ellis desenvolve a sua actividade para promotores, investidores e ocupantes através de mais de 300 escritórios em todo o mundo (excluindo empresas associadas). Entre os seus serviços contam-se a consultoria e mediação em operações de venda e arrendamento de imóveis, administração de imóveis, gestão de projectos, consultoria de investimento imobiliário, serviços de avaliação, research e consultoria. A CB Richard Ellis foi nomeada pelo terceiro ano consecutivo uma das 50 empresas «best in class» pela Business Week, e pelo segundo ano consecutivo, uma das 100 empresas com mais rápido crescimento pela Fortune. Em Portugal a empresa está presente desde 1988, prestando uma vasta gama de serviços em todo o território nacional. Para mais informações dirija-se a www.cbre.com ou www.cbre.pt.