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PRESS RELEASE Press Office Ana Silva Telefone Directo: +351 21 322 04 05 E-mail: ana.silva@eur.cushwake.com

Lisboa, 2 de Março de 2009

TRANSACÇÕES DE INVESTIMENTO EM IMOBILIÁRIO COMERCIAL DESCERAM 59% EM 2008 A consultora imobiliária global Cushman & Wakefield (C&W) anunciou hoje que o volume global de transacções de investimento imobiliário registou uma queda de 59% em 2008, descendo de 1.050 mil milhões de dólares em 2007 para 435 mil milhões de dólares no ano passado. É o valor mais baixo desde 2004, verificando-se também uma significativa queda do volume de investimento estrangeiro. As previsões da consultora apontam para que este ano se registe uma nova descida, ainda que marginal, para os 412 mil milhões de dólares. A maior descida de 2008 foi registada na América do Norte com menos 73% de investimento imobiliário, passando de 437.000 milhões de dólares em 2007 para 116.000 milhões de dólares em 2008. Como resultado, a América do Norte desce no ranking das regiões com mais investimento imobiliário, passando do primeiro para o terceiro lugar, atrás da Europa e da Ásia. Para além das quedas na América do Norte, também se verificou um declínio do volume de investimento na Europa, na ordem dos 52% e na Ásia, de 45%. A região que se mostrou mais resistente às quebras de volume de investimento foi a América Latina, com uma descida de apenas 9% para 8,9 mil milhões de dólares. Em número de transacções, a Europa foi responsável por 41%, seguida da Ásia com 30% dos negócios fechados mundialmente. A nível de países, os Estados Unidos da América totalizaram 25% do investimento global com 107 mil milhões de dólares. A China, pela primeira vez, ultrapassou o Reino Unido enquanto segundo país com maior volume de investimento imobiliário. Segundo Luís Rocha Antunes, Partner e director do departamento de investimento da Cushman & Wakefield em Portugal, “Embora todos os mercados tenham sido afectados por um declínio nas transacções de investimento imobiliário, foram os mercados mais maduros que mais sofreram. Os mercados emergentes totalizaram, em 2008, 22% do investimento global, enquanto que em 2006 tinham apenas representado 9%.” Quanto aos valores das transacções, Luís Rocha Antunes comenta “podemos dizer que, em média, os mercados maduros estão a meio caminho da correcção de preços, tendo


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sido a Europa a zona mais afectada pelas variações nos preços de venda. Em todos os sectores houve alterações nos yields, que começaram na zona Oeste da Europa e posteriormente passaram a reflectir- se também no Leste Europeu. O sector de retalho, especificamente o comércio de rua, foi menos afectado do que os escritórios ou industrial”. Em geral, todo o tipo de activos imobiliários foram afectados pela descida do volume de investimento, havendo contudo diferenças regionais. Na Europa, os sectores de retalho e industrial ganharam peso face ao menos volume de transacções no sector de escritórios, enquanto que na Ásia, este último sector foi o que registou um aumento no investimento, em detrimento da área de promoção imobiliária. Na América do Norte, os sectores que dependem directamente de consumidores, como retalho e hotéis, sofreram as maiores perdas, tendo-se assistido a alguma actividade no sector de escritórios, em que muitos edifícios emblemáticos mudaram de proprietários. Por fim, na América Latina também o sector de retalho perdeu para os escritórios.

PORTUGAL Em Portugal, o volume de activos imobiliários transaccionados em 2008 foi pouco acima de 500 milhões de euros, representando uma quebra de mais de 60% face a 2007. Apenas 36% do volume total de investimento foi transaccionado no segundo semestre do ano, contrariando a tendência deste mercado que em média fecha, nos últimos seis meses do ano entre 60% a 70% das transacções. Este facto confirma a dualidade que se verificou no mercado de investimento em 2008 - um primeiro semestre activo e uma segunda metade de ano praticamente deserta de transacções. Os valores metade de reflectiram comerciais,

de mercado sofreram inevitavelmente um impacto negativo na segunda 2008. Face aos valores de fecho de ano de 2007, os yields de mercado no final de ano uma subida de 75 pontos base, em escritórios e centros e 100 pontos base em retail parks e industrial.

“E esta correcção vai continuar, com Portugal a pagar um prémio de risco por ser um mercado satélite, com pouca actividade local e alguma falta de “qualidade” dos contratos de arrendamento” conclui Luís Rocha Antunes.

Prime Yields (2008) Sector Escritórios – Yield Bruto Retalho - Centros Comerciais - Yield Líquido Retalho - Retail Parks - Yield Líquido Industrial – Yield Bruto Fonte: Cushman & Wakefield

Para mais informações contactar:

2007 5,75%

2008 6,50%

5,00%

5,75%

5,75% 7,00%

6,75% 8,00%


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Ana Silva Cushman & Wakefield Telef: 213 220 405 Fax: 213 432 117 Email: ana.silva@eur.cushwake.com Nota para os editores:

A Cushman & Wakefield é a maior empresa privada de serviços imobiliários do mundo. Fundada em 1917, a firma tem 227 escritórios em 59 países, contando com mais de 15.000 profissionais de imobiliário. A Cushman & Wakefield fornece soluções integradas aos seus clientes, ao aconselhar, implementar e gerir activamente todas as etapas do processo imobiliário, em representação de proprietários, inquilinos e investidores. Estas soluções incluem não só aconselhamento para venda, compra, financiamento, arrendamento e gestão de activos imobiliários, mas também avaliações, planeamento estratégico e research, análise de portfólios e assistência na selecção de localizações, entre muitos outros serviços. Somos reconhecidos mundialmente pela qualidade dos nossos estudos sobre os mais variados sectores de imobiliário, que pode encontrar no Knowledge Center no nosso website www.cushmanwakefield.com.


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