P R E S S R E L E A S E 18 de Março de 2009
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CB Richard Ellis anuncia no seu Market View
NEGÓCIOS DE INVESTIMENTO EM RETALHO DESTACARAMSE DURANTE O ANO DE 2008 Apesar da queda no volume total de investimento em retalho em 2008, com a manutenção de condições de financiamento significativamente adversas, registaram- se ainda grandes transacções envolvendo imóveis de retalho, demonstrando que os bons activos imobiliários têm sempre comprador e conseguem financiamento. De facto, é notório que sempre que activos prime de retalho vêm para o mercado, os investidores arranjam maneira de concretizar o negócio, dado que dificilmente teriam oportunidade de adquirir este tipo de imóveis em condições de mercado mais robustas. Há mesmo razões para acreditar que os activos de retalho de qualidade vão ter um melhor desempenho que outro tipos de imóveis no contexto da actual recessão, uma vez que os imóveis de comércio (particularmente os prime) têm registado taxas de disponibilidade mais baixas do que outros sectores imobiliários em climas económicos mais recessivos, tornando-os activos mais seguros. Apesar do investimento europeu em retalho ter registado um decréscimo de 45% em 2008, em linha com outros segmentos do mercado imobiliário, as aquisições cross-border em comércio foram significativas, representando mais de 50% do total do investimento no sector. O mercado dos centros comerciais manteve a sua elevada natureza internacional, com 66% das transacções efectuadas por compradores estrangeiros e um ligeiro aumento face aos 64% registados em 2007, contrastando com o decréscimo registado nas transacções de retalho como um todo, com o peso das aquisições cross-border a cair de 56% para 51%. Em termos de nacionalidade, o Reino Unido, a França, a Holanda e os EUA, foram os países com investidores mais activos em imobiliário de retalho em 2008, totalizando 56% de todos os negócios internacionais de comércio concretizados. A variação mais significativa no ranking do ano passado dos investidores mais internacionais foi a reduzida actividade dos irlandeses, os quais foram substituídos pelos franceses que, de 1,2 mil milhões de euros de aquisições em imóveis de retalho em 2007, aumentaram para 2,7 mil milhões de euros em 2008. Apesar do decréscimo global no valor total do investimento em retalho na Europa, houve ainda alguns países onde a actividade de investimento neste segmento aumentou em termos
anuais. Foram os casos da Rússia, Dinamarca e Holanda, os quais registaram aumentos, em termos de valor, superiores a 70%. John Welham, Director de Investimento em Retalho na Europa, comenta: “as transacções cross-border continuaram a representar mais de metade do investimento em retalho ao longo do ano passado e, no caso dos centros comerciais esta proporção é ainda maior (66%). A redução do valor dos imóveis de retalho tem sido menos significativa do que a registada nos sectores industrial e de escritórios, tornando os activos de comércio uma opção mais segura e mais atractiva para os investidores internacionais na actual conjuntura.”
Em Portugal, a tendência verificada foi ligeiramente diferente daquela registada na maioria dos países europeus. Sendo um produto tipicamente forte no mercado nacional de transacções imobiliárias, os activos de retalho foram um dos mais afectados pela actual crise dos mercados financeiros internacionais. De facto, a elevada concorrência ao nível da oferta em determinadas localidades do país, bem como os montantes de investimento exigidos para a concretização de transacções de unidades comerciais – por norma mais elevados – conduziram a uma diminuição significativa do volume de investimento em comércio, com cerca de 192 milhões de euros investidos no ano passado (uma quebra de 75% em relação a 2007). À semelhança do que se verificou na Europa, as transacções cross border foram claramente dominantes na actividade de investimento em retalho nacional, com uma quota de cerca de 92% do total do capital investido. De entre os negócios realizados, de destacar a aquisição de 50% do Portimão Shopping Centre; a compra do Portimão Retail Center; a aquisição do Santarém Retail Park; e a compra de dois portfolios de unidades de retalho alimentar, nomeadamente Feira Nova e Minipreço, através de duas operações de sale & leaseback. Para os próximos tempos tudo indica que o segmento de retalho continue a evidenciar os efeitos da retracção económica mundial, com a manutenção de um volume de investimento reduzido em unidades comerciais e uma ligeira subida das prime yields, no entanto, numa extensão menor do que a verificada em 2008. Quadro 1 – Principais transacções de investimento em retalho em 2008 Localização
Vendedor
Comprador
50% Portimão Shopping Center
Valor (M€)
Portimão
Bouygues
Klepiérre
50
Santarém Retail Park
Santarém
Capitalinvest
British Land
35
Portimão Retail Centre
Portimão
Bouygues
Pramerica
24
Lisboa
GEF
IVG
14
Edifício
Galerias Alto do Parque
Sobre a CB Richard Ellis O Grupo CB Richard Ellis, Inc., é uma empresa classificada na Fortune 500 e S&P 500, com sede em Los Angeles, líder mundial na prestação de serviços para o sector imobiliário (dados relativos a 2008). Com mais de 30 mil colaboradores a nível mundial (excluindo empresas associadas), a CB Richard Ellis desenvolve a sua actividade para promotores, investidores e ocupantes através de mais de 300 escritórios em todo o mundo (excluindo empresas associadas). Entre os seus serviços contam-se a consultoria e mediação em operações de venda e arrendamento de imóveis, administração de imóveis, gestão de projectos, consultoria de investimento imobiliário, serviços de avaliação, research e consultoria. A CB Richard Ellis foi nomeada uma das 50 empresas «best in class» pela Business Week, e pelo segundo ano consecutivo, uma das 100 empresas com mais rápido crescimento pela Fortune. Em Portugal a empresa está presente desde 1988, prestando serviços
em todo o território nacional, tendo reforçado a sua posição a Norte do país desde 2006. Para mais informações dirija- se a www.cbre.com .