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WMarket Review 1ºS 2009 – Escritórios

Lisboa, 14 de Setembro de 2009 – A W orx divulgou recentemente o seu mais recente estudo do mercado imobiliário. Segundo o W Market Review 1ºS 2009 – Escritórios , embora o mercado da capital portuguesa já apresente um nível elevado de maturidade, a performance nos primeiros seis meses de 2009 foi fortemente marcada pela conjuntura económico-financeira com restrições e abrandamento da actividade. Durante o período em análise, verificou-se uma tendência para a redução de espaços por parte das empresas numa lógica de contenção de custos, uma suspensão de estratégias de relocalização e uma renegociação de contratos de arrendamento. Já os proprietários, de acordo com Pedro Salema Garção, responsável pelo Departamento de Agência da W orx “têm-se mostrado mais receptivos em relação à revisão de rendas para evitar correrem o

risco de ficarem com espaços devolutos. De salientar ainda que se testemunhou um impacto reduzido da certificação energética no valor e comercialização dos activos”.

Oferta No que diz respeito à oferta de escritórios da cidade de Lisboa, os três últimos anos têm vindo a registar níveis de nova oferta entre os 70.000 e os 80.000 m2, sendo as Zonas 5 e 6 as mais importantes ao nível da nova oferta embora neste semestre a entrada no mercado de novos edifícios se tenha concentrado nas restantes zonas. Já o stock de escritórios da capital portuguesa é de cerca de 4,3 milhões de m2 no 1º semestre de 2009, tendo crescido 1,4% desde o final de 2008. Refira-se ainda que a tendência para a estabilização da taxa de desocupação do mercado ronda os 7 por cento, enquanto a oferta futura de Lisboa encontra-se estimada em cerca de 163 mil m2 sendo o Parque das Nações e o Corredor Oeste responsáveis por mais de 50% da oferta futura.


Procura Em termos de procura, o take-up de cerca de 37 mil m2 no primeiro semestre de 2009 foi um valor muito abaixo (-65%) do registado no 1º semestre de 2008, enquanto a manutenção deste nível de actividade terá como resultado a pior performance do mercado nos últimos 5 anos em termos de novas ocupações de espaços de escritórios. Segundo Pedro Salema Garção ”tem-se verificado uma tendência para a diminuição das áreas médias

dos negócios, sendo que os espaços com áreas inferiores a 300 m2 representam um peso superior a 70 por cento nas operações efectuadas durante o primeiro semestre do presente ano”. “Os Outros Serviços, como construção civil, investimento imobiliário, turismo, entre outros, as TMT’s & Utilities e os Consultores e Advogados foram os sectores mais dinâmicos nos primeiros seis meses deste ano”, adiantou o representante da consultora imobiliária.

Valores de Mercado

“Actualmente, o mercado de escritórios de Lisboa está a atravessar uma fase de reajustamento com um abrandamento generalizado do nível de actividade. Este aspecto traduz-se numa prudência estatística na análise dos números e expectativa no desempenho do mercado no 2º semestre do ano”, sublinhou Pedro Salema Garção, que confirma ainda que ao longo dos últimos meses tem-se registado

“uma pressão descendente das rendas fruto da actual conjuntura, uma renegociação de contratos e uma maior abertura por parte dos proprietários para esta renegociação” em detrimento de ficarem com espaços devolutos.

Tendências A continuação do abrandamento do nível de actividade é uma das tendências futuras do mercado de escritórios de Lisboa, assim como a libertação de espaços usados que se tornam de difícil colocação no mercado face à oferta nova existente a preços competitivos. Esta é a opinião do responsável do Departamento de Agência da W orx , que destaca também “o decréscimo do volume de edifícios em

pipeline devido ao adiamento de projectos por parte dos promotores e à exigência de um contrato de pré-arrendamento antes do início da construção”, assim como a “redução significativa da construção especulativa”.


“Já a redução generalizada do nível de rendas em todas as zonas embora com diferenças significativas entre o CBD e as áreas “out-of-town” e o “aumento da procura de espaços flexíveis, “verdes” e com soluções técnicas de top” são outras tendências futuras adiantadas por Pedro Salema Garção. “Seja como for, é expectável que o segundo semestre deste ano apresente melhores

resultados que os primeiros seis meses, destacando-se as operações efectuadas pelas instituições bancárias que, desta forma, poderão surpreender o mercado e contrariar as previsões e opiniões avançadas no início de 2009”, concluiu.

Para mais informações: Duarte Zoio Telef: +351 217 99 99 60 Fax: +351 217 99 99 65 E-mail: duarte.zoio@worx.pt

Nota para os editores: A worx fornece serviços em diversos ramos do imobiliário, nomeadamente investimento, escritórios, retalho, industrial, project management, urban redevelopment, arquitectura, avaliações, research & consulting, gestão de edifícios e marketing & comunicação. A worx conta igualmente com a colaboração da Knight Frank/Newmark, a maior consultora imobiliária privada a nível mundial, que se encontra representada em mais de 38 países distribuídos pelo continente europeu, americano, asiático, africano e Oceânia. www.worx.pt


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