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2º LUGAR
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Fernando Aidar
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São Paulo – SP
@fernando.aidar
Jogo de chá completo para 6 pessoas
Ano 2021
Torno e modelagem manual, queima em forno a gás a 1300 ºC
Medidas: 60x25x25 cm
A cerâmica chamada utilitária, ao contrário do que alguns pensam, não tem menor valor que obras artísticas. As vertentes, seja aquelas que possuem um valor de uso ou as que se concentram na estética, apresentam ao menos uma mesma característica: geram um pensar sobre aquilo que se vê. Fernando Aidar, nessa concepção, criou um jogo de chá completo, com bule, cremeira, leiteira, açucareiro, pote para biscoitos e seis xícaras com pires. O conjunto impressiona pela unidade e, principalmente, pelas maneiras como cada peça nos convida a uma observação atenta. Há uma conversa visual entre os detalhes dos elementos considerados individualmente e a maneira como são articulados entre si. O individual e o coletivo se articulam de variadas maneiras. Uma visão não prejudica a outra, predominando a interação que valoriza o todo e o acabamento preciso que torna cada peça única e especial.
Oscar D’Ambrosio
Renata Amaral Carapicuíba - SP @ceramicareamaral
Refugiados - Travessia
Ano 2019
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Modelagem manual, queima: gás e lenha a 1300°C
Medidas: 20x54x25cm
Obra também selecionada para a V Bienal de Arte Contemporáneo de Argentina, este trabalho trata de uma questão universal sob uma ótica que não perde um olhar individual. Como bem concretiza visualmente a criação da artista, cada pessoa, seja homem, mulher, adolescente ou criança, guarda a sua individualidade na peça escultórica. Por mais que os refugiados e imigrantes, por questões políticas, econômicas e religiosas, se espalhem pelo mundo em diferentes situações e com diversas conotações, não se pode perder a perspectiva que cada pessoa nessa situação sai de um lugar, que conhece e com o qual não se identifica mais, e chega, geralmente, em um local desconhecido ou sobre o qual tem referências utópicas. Na bagagem, leva desejos e sonhos. É essa magia que Renata Amaral captura. Há ali drama, mas também esperança.
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Oscar D’Ambrosio