REVISTA

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Revista realizada pela estudante Cibele Rocha da Silva, no curso de Arquitetura e Urbanismo SENAC, para a matéria de Finalização e Apresentação do professor Nelson Urssi. Produzida no segundo semestre de 2015, o conjunto abrange um projeto ilustrado para uma possível residência para o arquiteto Eduardo Reidy (localizada na capa) , e quatro folhas que mostra uma de suas obras mais reconhecidas - o MAM, localizado no Rio de Janeiro, Brasil. Tambem abrange a marca pessoal e a marca do grupo MRO3 (Camila Martin, Cibele Rocha e Letícia Ortega), uma prancha em formato de concurso com o projeto de intervenção no IPHAN - SP, e finaliza com o semestrário com um projeto realizado no semestre, no caso o E2 de paisagismo.


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ARQUITETURA E URBANISMO

ARQUITETURA E URBANISMO

ARQUITETURA E URBANISMO


PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO

PLANTA TÉRREO

TERRENO ORIGINAL IPHAN

PLANTA PORÃO

REMOÇÃO DA REFORMA DE 1920

PROPOSTA DE ANEXO

LEGENDA IPHAN RETIRADO CONSTRUÍDO

EXPO IPHAN 2015

O CASARÃO

O PROJETO

O casarão eclético projetado por Ramos de Azevedo que hoje abriga o órgão de preservação cultural IPHAN, foi construído em 1908 e possui características arquitetônicas como o afastamento frontal e lateral, compartimentação de usos, porões altos e habitáveis. Dona Sebastiana, outra mulher significante para a história da região, mostrou-se aberta para novas experiências de botânica e arte. Separa-se, algo incomum para a época e permanece no casarão, casando novamente e ampliando sua residência em 1920.

O acesso ao terreno ocorre pela lateral esquerda para os pedestres e pela lateral direita para veículos, deixando os espaços de permanência de usuários e veículos segregado. A proposta inicial é a remoção da ampliação ocorrida em 1920, por não constar valor significativo e a criação de um novo anexo conectado diretamente ao IPHAN. Mantivemos o acesso original (não acessível) a esquerda do edifício e criamos uma nova circulação vertical por elevador na fachada do anexo também a esquerda do edifício. Referências existentes no casarão IPHAN, como o acesso lateral, o porão alto e a varanda como espaço de contemplação, foram aplicadas no novo anexo e na nova biblioteca. A ligação anexo-biblioteca ocorre pelo nicho levemente elevado, aberto para o jardim, servindo não apenas como opção de passagem, mas para contemplação e períodos de estar. O tratamento de vidro nas fachadas voltadas ao jardim, gera uma maior interação interna-externa dos usuários. O vidro também possibilita a aparência das circulações verticais nas fachadas. O térreo do IPHAN é parcialmente aberto ao público, onde os usuários podem acessar o casarão e circular para o novo anexo, mas também encontram-se algumas salas de trabalho. Além da opção

pelo IPHAN, o térreo do anexo pode ser acessado pelo elevador na fachada lateral. Nele encontram-se a galeria de leitura pública, banheiros e o acesso ao nicho. Pelo elevador também pode-se acessar o porão alto e o primeiro pavimento do anexo-Iphan. No porão alto foi proposto um aumento no pé direito para melhor sensação dos usuários. Ele abriga área para exposições temporárias, eventos e banheiros, sendo de acesso público. No segundo pavimento, mantivemos as salas de trabalho no IPHAN, realocando algumas pessoas para maior conforto no novo anexo. Não há divisões de salas, a ideia é deixar o layout flexível. Também encontram-se banheiros e a cozinha. Já o acesso a biblioteca ocorre por uma rampa na lateral do edifício ou pelo nicho. O térreo público, contêm a recepção, os lockers, banheiros e um café, além do acesso ao primeiro pavimento e ao porão pela escada ou pelo elevador, ambas as circulações aparentes na fachada. O primeiro pavimento da biblioteca abriga o acervo e banheiros. Já o porão abriga a sala multiuso - de uso público e é acessada diretamente pela escada -, a sala escura e a sala de monitoramento - de uso privado - e banheiros, além do acesso da circulação cinza que ocorre pelo subsolo.


O exercício 1 de paisagismo do 6º periodo, consiste em um projeto de Parque que possui seus caminhos limitados por espaços permeáveis e não permeáveis. Os caminhos são todos marcados em diagonais, ligando ponta a ponta do parque. O caminho principal é marcado por um grande jogo de cores em contraste do branco até o vermelho, que acontecem a partir do Flamboyant vermelho, que embaixo seu piso e branco, remetendo a ideia de que quando suas flores cairem o piso se manchará de vermelho. As entradas do parque são marcadas por ipês brancos, com o piso vermelho, trazendo novamente a ideia de que o piso ficará manchado por suas flôres. No coração do parque existe um belo lago cercado por áreas permeáveis com o objetivo de serem espaços de contemplação. Tambem existe um mirante em uma das pontas do parque, permitindo ao visitante uma visãogeral do mesmo. Na ponta oposta esta localizado o maior bosque do parque, com vegetação nativa de grande porte. O conjunto dessa borda faz com que ela seja uma barreira natural entre rua x parque.


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