EdiÇão 03 - oEStE dA BAHiA - MAi-JUN/2011 R$ 9,99
Guilherme Spinelli Tricampeão do Rally dos Sertões visitará Bahia Farm Show
Dia das Mães A comovente história da mãe que lutou para se comunicar com a filha que estava a todo tempo ao seu lado
moda
Maison Caroline, MS Joalheiros e Pés & Cia
estilo e elegÂncia para o inverno
Zaghaia
João CARLoS JACoBSEN
“o PRoDuToR RuRAL
É uM HERÓI” vice-presidente da Abrapa destaca o momento favorável do agronegócio, diz que o oeste é um celeiro de oportunidades e que há um equívoco na imagem que é feita do produtor rural
XadreZ veste os jovens urBanos e descolados
H2O, Belíssima e Exclusiva
a sensualidade na noite de nÚpcias
garota uau
Aline Monique
ENTrEvisTA: freitas mascarenhas FiEb QUEr coNTribUir PArA o dEsENvolviMENTo dA rEgiÃo
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editorial
Responsabilidade
R
esponsabidade social deixou de ser, há muito tempo, mais que uma expressão de moda usada excessivamente até seu esvaziamento. É um compromisso ético com a atualidade para garantir o futuro das próximas gerações. Esse é um dos assuntos desta edição que começou a ser “discutido” na revista anterior, quando utilizamos na impressão papel de fontes responsáveis e recebemos o selo da FSC (Forest Stewardship Council), conselho de certificação mundial de manejo florestal. Na matéria de capa, João Carlos Jacobsen, vice-presidente da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), fala da consciência que a maioria dos produtores rurais tem sobre o desenvolvimento de culturas sustentáveis. Jacobsen lamenta pela imagem negativa “construída” do produtor rural e pergunta: “A quem mais interessa preservar o meio ambiente? Ao produtor rural que usufrui e depende do meio ambiente”. A falta de mão de obra qualificada e o universo de oportunidades do Oeste é ressaltado por Jacobsen e ratificado pelo presidente da FIEB, José de Freitas Mascarenhas. Em sua entrevista, ele avaliou o pontecial econômico da região e falou da
Editor/Diretor de redação: Cícero Félix (DRT-PB 2725/99)
REViSTa
(77)
9131.2243 e 9906.4554 sousa.cfelix@gmail.com
Editor de fotografia: Jorge Barbosa
(77)
9150.9636
Diretora comercial: Anne Stella (77) 9123.3307 Redação: Luciana Roque e Jorge Barbosa Consultoria de moda: Karine Magalhães Revisão: Aderlan Messias e Rônei Rocha Make e Hair: Weder & Binho (77) 3611.0007/5022 reva.bahia@gmail.com
Foto da Capa: C.Félix Impressão: Coronário Editora e Gráfica Tiragem: 4 mil exemplares
necessidade premente de se criar cada vez mais centros de capacitações. Mascarenhas reconhece ainda “que há muito a ser feito aqui na região”, e que o poder público precisa gerar condições favoráveis para o desenvolvimento social e industrial no Cerrado. A visita de Guilherme Spinelli, piloto de renome internacional deve ser uma das maiores sensações para os praticantes de rally cross country no Bahia Farm Show 2011. Além desta matéria esportiva, esta edição traz ainda a comovente história de uma mãe que enfrentou barreiras intransponíveis simplesmente para se comunicar com uma filha que estava o tempo todo ao seu lado. A trajetória de Samara Pires e sua filha Jéssica emociona e ilustra a homenagem da r.A a todas as mães. Os desafios de enfrentar a vida a dois cedo demais é outro assunto abordado na revista que, a cada edição, vem se consolidando com um dos mais inovadores produtores editorias do Oeste. A variedade de conteúdo e a qualidade que imprimos a cada assunto, é o resultado do respeito e responsabilidade que temos com cada leitor e parceiro.
Cícero Félix, editor e diretor de redação
Índice
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EXCLAMAÇão
11
BiJUtERiA
.
Por. Karine Magalhães
.
Pinkbiju Loja conquista a mulher
JoiAS
16
.
S.Stein
19
.
gARotA UAU
36
.
Aline Monique CASAMENto
39
.
o melhor momento ModA MULHER
44
.
Realce a beleza
H2o, Belíssima e Exclusiva
dECoRAÇão
Editorial de núpcias
Maison caroline, Pés & Cia e MS Joalheiros
você e sua casa
20
ModA HoMEM
ENtREviStA
25
.
Freitas Mascarenhas de olho no crescimento do oeste
30
.
35
55
diA dAS MãES
58
NEgÓCioS
.
Amor sem limites
.
oeste Cotton Seu algodão em boas mãos
CAPA
João Carlos Jacobsen o heroísmo rural
.
Ensaio inverno 2011
Zaghaia
gravatas e ensaio
SAÚdE
59
.
orthos
Piloto visita o Bahia Farm Show
Conceito Tecnologia inovação tecnológica
63
.
EMPRESA
Contem Contabilidade o risco da informalidade
64
.
gAStRoNoMiA
Cacau Show
Um show de chocolate
Yakinori da Ásia para o oeste
68
.
PoiNt
Huba Strike Bier Boliche e diversão
70
.
tURiSMo
P3 Viagens e Turismo Férias em Bariloche
71
.
MÚSiCA
Toque de Choro Baião de 2
implante dentário
ESPoRtE
Guilherme Spinelli
.
A sensualidade de uma baiana
A&D Arte e Decoração .
iNFoRMÁtiCA
61
60
.
gEStão
RH Master o capital humano
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@leitor versão digital
issuu.com/cicero_felix
reva.bahia@gmail.com / confira também no facebook
A revista A é uma publicação de muito bom gosto, refinada, requintada como a sociedade barreirense merece. Percebo um diferencial em cultura e em expressões aqui em Barreiras. São fatos e pessoas interessantes que a revista A está pontuando e preenchendo um espaço que estava ocioso. Muito sucesso!” Cristiane Gabriel Pacheco, professora
A primeira e segunda (abaixo) edições já receberam cerca de
17 mil visualizações na web, com mais de mil leirores
“A cada edição parece que o projeto ganha vida própria. Excelente! É sucesso garantido” Roberto Marden, jornalista
“Fiquei impressionado com a ideia da revista A e, mais ainda, por ter sido essa ideia transformada em realidade, com tanta qualidade. Fico com brilho nos olhos ao ver alguém driblar a “acomodação” de um ambiente em que as pessoas só fazem o trabalho trivial do dia a dia. Parabéns por atingir, a meu sentir, a “excepcionalidade”. Marcus Vinícius Faria, professor
Parabéns pela revista! É muito boa mesmo!! Eu gosto de ler revista e ela convida à leitura, super criativa, amei!! Lília Márcia
Parabéns pelo trabalho!!! Realmente é um mix de beleza e bom gosto! Emília Pignata, professora
Ficou perfeita! André Vilela, publicitário
Adorei a revista... é bom que dá pra ficar por dentro do que acontece em Barreiras e matar um pouquinho as saudades! Elizabeth Holanda, funcionária do Banco do Nordeste e atualmente mora em Natal (RN)
Li a revista e amei...Parabéns pela iniciativa. É bom ter informações circulando dessa forma, tão perto e precisas. Parabéns, mesmo.
“A revista A é um espetáculo. O Oeste está de parabéns!” Eliane Sá Telles
Muito legal a edição!!! @erneilton
A revista está primorosa. @jeoasfarias
Mais uma vez caprichou, Parabéns! @kleciooo
Elta Mineiro, de Ibotirama
Ficou show a revista!! parabéns!!! @brunonere 8
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A segunda ed. da Revista A está perfeita. Parabéns! @valeriovilela
lANÇAMeNto
sucesso
O encontro entre parceiros e amigos da revista A, na Maison caroline, no lançamento da edição março/abril foi um sucesso. cristina Mattos, Devassa, o grupo Toque de choro e a impacto Som e iluminação mostraram o quanto vale uma parceria, que certamente se manifestará outras vezes, nas próximas edições deste produto editorial que imprime a qualidade que a região merece.
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exclamação
por Karine
Magalhães
FoTos: c.FÉliX
barreirasemfoco@live.com @Barreirasemfoco
looks
rEProdUÇÃo
A partir desta edição, a revista A veicula a coluna “Exclamação”, assinada pela consultora de moda Karine Magalhães. com experiência em maison e grifes nacionais e internacionais, Karine já trabalhou com os estilistas André lima, cris barros, Fafá oliveira, Matthew Williamson e issa london, entre outros. Esta coluna vai mostrar as tendências, as culturas fashions e o bom gosto da right society e it girls no oeste da bahia. os primeiros comentários vão para os looks ao lado, flagrados em uma vaquejada de barreiras.
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CRiAdoR dA EStAMPA
Romântico, femininidade é a palavra chave para esse estilo
rEProdUÇÃo ANdrÉ liMA
o marquês que virou alfaiate, Emilio Pucci nasceu em 1914, na itália. cresceu em um palácio com paredes cobertas por pinturas de botticelli, rafael, donatello e leonardo da vinci – local que se tornaria também palco de seus desfiles e um dos símbolos da griffe que leva seu nome.
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Aposta certa na vaquejada 1 A calça saruel é de origem oriental que os estilistas tentaram emplacar ano passado e não deu muito certo, mas agora está vindo com força total; 2 Trench coat, repaginado com toque militar, também pode ser usado com vestido; 3 colete de tricôt com camisa ampla e calça slim é totalmente chique urbano; 4 Xadrez com camiseta cítrica dá ao country um toque rave.
MACACão vAi PRA FEStA você usaria para ir a uma festa de casamento ou a outra do mesmo nível? se ousar vai sair na frente. Macacão foi a coqueluche das passarelas nacionais e internacionais.
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BiJuteriA
voCÊPoDE pinkbiju
jorgE bArbosA
com pouco mais de cinco meses de inaugurada, a loja Pinkbiju vem conquistando barreiras e região. considerada como uma das mais importantes empresas da cidade no segmento de bijuterias e acessórios, os produtos da Pinkbiju são apreciados por mulheres sofisticadas e de bom gosto. o atendimento especial é uma das marcas da franquia, explica a proprietária raira França de souza. Para ela, o sucesso da loja se traduz por um conjunto de fatores, em que se inclui a qualidade, requinte e preço acessível. Tudo, em um ambiente moderno e confortável.
Maquiagem 3d e acessórios com elementos tropicais são bastante procurados
informações
PINKBIJU Av. ACM Neto, 606C Centro (Ao lado do giraffas) - Barreiras (BA)
(077) 3612.6770
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A
PRESENTES Confira abaixo dicas imperdíveis para o dia das Mães e dia dos Namorados.
Relógio (S.Stein)
Bolsa e carteira thomaz Rabelo (Belíssima)
Óculos tarot (Belíssima)
Sapatênis (Zhagaia)
Biquine (H2o)
Jaqueta Missbella (Vida Bela)
Sapato dumond (Pé & Cia)
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Conjunto pérola (Exclusiva)
Sapato Carrano (Pé & Cia)
Camisetas Ellus (Zhagaia)
Relógio (MS Joalheiros)
Carteiras Le Lis Blanc (Maison Caroline )
Short boyfriend e camisa xadrez Hering (Basic Collection)
Camisa xadrez e camiseta básica Hering (Basic Collection)
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A
PRESENTES vestido Missbella (Vida Bela)
Sapato democrata (PĂŠ & Cia)
Bermuda Hering (Basic Collection)
Conjunto em resina (Exclusiva)
Conjunto corselet (H2o)
Camisa e Colete Le Lis Blanc (Maison Caroline)
tĂŞnis esporte Fila (Vista Bem)
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JoiAs
s.stein
Há quase 30 anos no comércio de joias, a franquia s.stein é testemunha e cúmplice de momentos marcantes na vida dos clientes. A loja investe no atendimento e qualidade dos seus produtos. são anéis, alianças, correntes, pulseiras, pingentes, relógios para melhor satisfazer o bom gosto dos consumidores.
variedade de conjuntos: com pedras coloridas, ouro em três tons (amarelo, branco e vermelho) e em ouro com zircônia
Anéis em dois e três tons e pulseira semijoia
Argola grande e corrente com pingente Nossa Senhora Aparecida em ouro 18 quilates; relógio technos folheado a ouro com cristais e pulseira em ouro com pingentes berlock
informações S.STEIN Av. Benedita Silveira, 538, Centro - Barreiras (BA) (077) 3611.3856
decorAção&cia
Semi joias folheadas a ouro 18 quilates com pedra natural cristal fume e couro de tilápia
Porta-retrato tv da imaginarium e pout-pourri com flor da Antik, ótimo presente para o dia das mães
você eSUA casa
a&d arte e decoração
Hello Kitty para ipod/ iphone da imaginarium
Nesta loja, você encontra ideias para decorar e presentear com classe e estilo todas as idades.localizada no coração de barreiras há 14 anos, ela é um convite ao encatado universo da criação da arte e design utilitários. A diversidade de produtos e marcas no mínimo facilita a escolha de quem procura algo interessante para presentear. As marcas passeiam com criatividade pelas escolas de arte e estilos de épocas, alinhavando o clássico com o moderno sem fugir do contemporâneo.
A personagem mais queridinha entre as garotas agora ganhou versão dock station. Para você deixar tocar suas melhores músicas com muito estilo e qualidade sonora. Superprático de transportar, sucesso no seu quarto e em qualquer lugar.
Jogo de chá e café trama em aço inox (6 peças) da Riva e jogo de banheiro em resina listrado.
informações A&D ARTE E DECORAÇÃO Rua guiomar Porto, 86 - Centro - Barreiras (BA) (077) 3612.8480
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moda homem
texto KARiNE MAgALHãES fotos C.FÉLiX
AgoRA
gravata é uma peça fundamental para o homem ficar elegante e assumir um maior grau de formalidade. Na semana de moda “Paris inverno 2012”, que aconteceu em março, as gravatas apareceram nas principais passarelas. Em cores, tecidos e desenhos que acompanham a moda da estação, elas agregam mais charme e estilo ao visual! gravata de seda é considerada com melhor caimento, dando um toque elegante em toda produção! listrada, xadrez e póa são ótimas opções para dar uma descontraída no visual sóbrio, quebrando um pouco a seriedade da produção. Para um style extremamente formal use as padronagens em preto e branco que não terá problema!
informações
Zhagaia
ZhAGAIA Rua Profa. guiomar Porto, 145 (Pça. Castro Alves) - Barreiras (BA) (77) 3611.8270 Shopping Center Rio de ondas - Barreiras (BA) (77) 3612.3737 Rua Clériston Andrade, Qd. 19, Lj. 16 - Luís Eduardo Magalhães - Barreiras (BA) (77) 3628.5914
CoMPLEMENTE
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moda homem
DE SPo JADo
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consultoria de moda SoCoRRo (Zaghaia) fotos JoRgE BARBoSA E CÍCERo FÉLiX
Zhagaia
os tecidos com padronagem xadrez em cores, tamanhos e estilos variados seguem em evidência em peças voltadas para a moda jovem e urbana e, ainda, conquistando ares refinados em looks de alfaiataria tradicional e não deve deixar as vitrines e os guarda-roupas tão breve. o apelo forte do couro se mantém em voga entre as tendências, conquistando não apenas as tradicionais jaquetas e casacos, o material dá forma também a calças de cortes secos e justos ao corpo.
Look Zaghaia mai-jun/2011
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Look Zaghaia
Look Zaghaia
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Ficha técnica
LOJA: ZAGHAIA MODELO: LUIZ CÉSAR DIREÇÃO: CÍCERO FÉLIX FOTOS: JORGE BARBOSA E CÍCERO FÉLIX LOOKS/PRODUÇÃO: SOCORRO (ZAGHAIA) COLABORAÇÃO: KARINE MAGALHÃES E VANESSA HORITA ASSISTENTE: ANNE STELLA LOCAÇÃO: CONFRARIA (BARREIRAS) AGRADECIMENTOS: SÉRGIO SANTOS
entrevistA
JoSÉ dE FREitAS MASCARENHAS
De olho
No CRESCIMENTo
do oEStE
Em visita a Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, o presidente da Federação das indústrias do Estado da Bahia (FiEB), José de Freitas Mascarenhas, anunciou a instalação de uma unidade integrada do SESi, SENAi e iEL nas duas localidades. Em entrevista concedida à revista A, Mascarenhas avaliou o potencial econômico da região, analisou suas deficiências e explicou os projetos da FiEB para contribuir com o desenvolvimento local. Ele falou ainda sobre o comprometimento da entidade na promoção de educação profissionalizante e capacitação de trabalhadores, além de destacar a importância da Ferrovia Leste-oeste como solução para o escoamento da produção local.
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texto CÍCERo FÉLiX E JoRgE BARBoSA fotos JoRgE BARBoSA
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entrevistA Em relação à instalação das unidades de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, o que de concreto já temos? A concepção do prédio está pronta. Vamos passar agora para o contrato da engenharia em detalhes, no qual é possível ainda algum tipo de modificação, mas será algo pequeno, e depois disso vamos passar para a construção. Já existem os recursos disponíveis para as unidades e tenho por norma o seguinte: planejar devagar e fazer ligeiro. De maneira que é isso que nós estamos fazendo aqui. E nós não temos um plano específico para Luís Eduardo e Barreiras, nós temos na verdade um plano de interiorização. O Oeste é a primeira área que nós vamos atuar e isso nos custou um pouco de como saber, como agir, como organizar e nesse ano ainda estão previstas unidades para Ilhéus e Feira de Santana. O Oeste tem sérios problemas de infraestrutura. O acesso e a qualidade da conectividade, por exemplo, são bastante precários. Isso inibe os investidores e a instalação de novas indústrias? Entendemos que há muito a ser feito aqui na região, mas nosso relacionamento é com os empresários e é isso que nós devemos privilegiar. É claro que nós entendemos que isso não pode ser completo se não houver uma ação do Estado, pois são coisas das políticas públicas trazer estradas, trazer escoamento e outros elementos que estão a cargo do Estado e só ele pode fazer. Nossa ação vai ser a de fazer o que nós estamos fazendo. Por exemplo, nós temos conexões com a Coelba, com a Oi e já vinhamos fazendo isso. Como exemplo o presidente da Coelba esteve ná Federação e nós falamos com ele sobre o problema da qualidade aqui da região, pois temos ouvido muitas reclamações, e ele nos mostrou que está fazendo investimentos em subestações no valor R$ 60 milhões e nós vamos acompanhar. E esse vai ser o papel da representação local: nos informar o que está ocorrendo na região. Nós também já conversamos com o representante da Oi, que faz parte do Conselho do Senai. Falamos inclusive sobre esse problema de conexão. Mas nesses pontos nós somos apenas um agente de defesa de interesse, de forma que não podemos responder diretamente, mas podemos pressionar para que as soluções possam vir. Até onde vai o compromisso da indústria com a educação e com a formação do cidadão. Qual a contrapartida da indústria? O que nós vamos fazer aqui é o estabelecimento de uma instalação inicial e de programas iniciais. Daí em diante tudo vai ser iniciado, porque eu preciso saber exatamente as demandas, quais são as necessidades. Mas as necessidades iniciais são essas de promover treinamento e qualificação para os empregos que estão aqui. Nós não somos responsáveis por políticas públicas de educação. Isso compete ao Estado e à Prefeitura e nosso foco é a educação do trabalhador. Então nós vamos começar com o programa chamado jovens e adultos, no qual vamos atender àqueles trabalhadores existentes que serão candidatos à programas de melhoria da educação. No futuro, poderemos até analisar a ideia
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a ferrovia leste-oeste vai ser uma ajuda fundamental para a região. Não há mais capacidade de crescer transportando em caminhão. Transporta-se ainda a custos altos e de forma ineficiente”
de implantar ensino fundamental para os filhos dos trabalhadores, pois isso faz parte do nosso compromisso. A curto prazo dá para estabelecer algum retorno? Temos um retorno já imediato. De 2010 pra cá, nós tivemos somente na região Oeste, cerca de 550 alunos matriculados nos cursos do Senai. Desses, cerca de 350 já concluíram seus estudos. Desses que concluíram, cerca de 148 já estão inseridos em diversas empresas. Cerca de 100 deles trabalhando já empregados e o restante como aprendizes, que antigamente era “Menor Aprendiz” e agora são intitulados de “Jovem Aprendiz”. Isso mostra efetivamente que a gente está começando a entender as demandas daqui, pois faz pouco tempo que viemos para cá, e esse conhecimento dessa demanda vai ser muito importante na definição dos futuros investimentos e dos laboratórios que serão montados nas unidades de Luís Eduardo Magalhães e de Barreiras. Existe uma concentração muito grande da indústria na região metropolitana de Salvador. Como fazer para que essas empresas venham para o interior? Em primeiro lugar, para que um empresário venha se instalar em uma determinada região, ele necessita de elementos que contribuam para a produção dele. Então a decisão de investir depende de fatores locais. Não faz sentido esperar que venha uma fábrica de avião para se instalar, pois não tem nada aqui que favoreça isso. Mas podemos esperar que aqui tenha uma base toda da indústria de alimentos, da indústria têxtil, da construção civil, pois são essas que despontam aqui e será justamente nessas que vamos nos concentrar para atrair mais. O segundo ponto é o ambiente empresarial. O empresário quando chega e sente que tem um ambiente favorável, facilita a vida dele. Se todos os assuntos dele estão resolvidos, ou seja, se ele tem terra, tem telefone, tem energia, tem como qualificar seus trabalhadores, então resta pra ele apenas fazer o seu negócio. É isso que nós estamos tentando fazer: criar um ambiente que o empresário possa vir e criar o negócio dele. Com o senhor vê a construção da Ferrovia Leste-Oeste? Acho que ela vai ser uma ajuda fundamental para a região. Não há mais capacidade de crescer transportando em caminhão. Transporta-se ainda a custos altos e de forma ineficiente. Porque um dia a estrada está boa, outro dia não está e o próprio transporte com esse peso todo sobre a estrada prejudica a malha rodoviária. Então quanto mais a gente colocar isso em um sistema de transporte em massa, como a ferrovia, é melhor. Então acredito que isso vai abrir a possibilidade para a região crescer mais. A Fieb vai instalar outras unidades no Oeste? Por enquanto, apenas essas duas. E de uma única vez vamos instalar duas unidades numa mesma região porque os dois municípios merecem, os dois possuem atividades correspondentes e outras unidades serão instaladas em outro local apenas se houver justificativa. Pois nós avaliamos se há necessidade e se há retorno.
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João Carlos Jacobsen Rodrigues. vice-presidente da Abrapa destaca o momento favorável pelo qual passa o agronegócio, reafirma que o oeste é um celeiro de oportunidades e que no futuro os melhores salários estarão na zona rural texto/fotos C.FÉLiX
o PRodUtoR RURAL
É uM HERÓI o
s negócios da fazenda requerem muita dedicação. João Carlos Jacobsen Rodrigues não para. “O boi só engorda sob o olhar do dono, né?!”, justifica a secretária para o dia a dia agitado do chefe, que vive entre a fazenda e a cidade, viagens (mais de negócios que de lazer) e escritório, família e trabalho. Minutos de espera depois, o diretor secretário da Abapa (Associação Baiana dos Produtores de Algodão) e vicepresidente da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão) vem me atender. O homem de 53 anos, com barba e cabelos grisalhos é gentil e elegante. Seu ânimo parece retratar o momento favorável pelo qual passa o agronegócio no Brasil: as commodities estão com preços atrativos, é hora do produtor se capitalizar. O menino que nasceu na pequena Clevelândia, sudoeste do Paraná, e aos 10 anos já dirigia um trator junto ao pai na agricultura, tornou-se um hábil homem do agronegócio. “Fiz até o 3º ano de Engenharia Mecânica. Depois tranquei a matrícula e vim para Bahia, lembra Jacobsen. Plantador de algodão, soja, milho e feijão, ele defende que o produtor, para ter uma posição mais sólida no mercado, não deve depender tanto de créditos de terceiros. “É um momento de amadurecer, se capitalizar ampliando aquilo que for possível sem mexer no capital de giro”, esclarece. Olho para a enorme foto da fazenda atrás de Jacobsen e pergunto por que os produtores agrícolas evocam a imagem de um sujeito depredador da natureza. “É uma distorção de valores gigantesca. É uma imagem muito equivocada. A todo o momento que a pessoa se alimenta deveria se lembrar que por trás daquele alimento existe um produtor rural”, analisa, para em seguida fazer alguns questionamentos pertinentes e seguidos das respostas. “A quem mais interessa as áreas produtivas? A nós. Vamos deixar para os nossos filhos uma terra desertificada? Não! Eu e todos os agricultores trabalhamos para construir um patrimônio em cima de um solo que não produzia nada, que não existia. Queremos que nossos filhos herdem e preservem também para as gerações futuras, como aconteceu na Europa. A quem mais interessa preservar o meio ambiente? Ao produtor rural que usufrui e depende do meio ambiente”. Ao afirmar que os produtores do Oeste respeitam a legislação e que não existe motivo para essa imagem demonizada do produtor agrícola, Jacobsen emenda: “Essa imagem é muito mais plantada pela imprensa das capitais. Por pessoas extremamente urbanas, que não conhecem como funciona a agricultura, que não conhecem os riscos que os produtores sofrem para garantir superávit na balança comercial brasileira, dar suporte aos déficits de outras atividades e garantir a alimentação dos cidadãos brasileiros. O produtor rural deveria ser visto mais como um herói”. mai-jun/2011
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capa Noticiado e polemizado por muitos, o novo Código Florestal é visto com bastante serenidade por Jacobsen. “O problema da preservação ambiental é uma discussão antiga”, diz. Na sua avaliação, a ausência dos órgãos competentes gerou um passivo em documento mais do que um passivo em destruição, com ministros editando e emitindo normas deliberadamente. “Isso criou um imbróglio total que praticamente inviabiliza a vida do produtor. Então o novo Código Florestal vai regulamentar e dar ordenamento. O que nós não podemos aceitar é que o enorme passivo real criado na descoberta do país seja atribuído às regiões de fronteiras agrícolas, especialmente às mais sofridas, que carecem de investimento e desenvolvimento; como é o caso Nordeste”. Mas não se resume a isso, ele espera um Código Florestal com normas e regras claras. “Para que o produtor deixe de ter problemas com embargos como tem hoje. Se o poder público estivesse presente em 1980, 1981, 1982 aí por diante, fiscalizando e emitindo com eficiência as licenças ambientais, teriam sido não só instituições regulamentadoras e punitivas, mas teriam dado contribuição muito maior exercendo um papel de orientação e condução do processo de abertura de novas áreas no Cerrado”, analisa. Mas o assunto ainda está em suas expressões, em seus olhos. O meio ambiente é um enorme e infindável novelo. A imagem negativa que as pessoas têm do produtor, ainda o incomoda. “A maioria dos produtores tem a perfeita consciência da necessidade de sustentabilidade em qualquer região onde ele esteja. A preocupação com a conservação das nascentes, com os rios, com as reservas legais, com as APPS é constante em todos os eventos que participamos. Hoje, há uma mudança muito grande na maneira de pensar do produtor que, em sua maioria, vem de outras regiões do país. Queremos preservar e essa consciência existe muito mais do que pensam”, conclui Jacobsen, após ser interrompido pelo celular. Olha o aparelho, identifica a chamada e atende com um “depois eu ligo”. “Podemos continuar”, diz, curioso em saber o que vou perguntar. Os retratos em uma mesa na lateral revela sua forte relação com a família. Pergunto sobre seus filhos. “Um, formado em Economia, trabalha na Deloitte – empresa multinacional de consultoria e auditoria empresarial – e faz pós-graduação em Finanças, em São Paulo. O outro, mais novo, trabalha comigo. Cursa Administração”. Aproveito o gancho da formação profissional e questiono sobre a falta de mão-de-obra especializada na região. Faço referência às unidades da FIEB a serem instaladas em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães e ao Centro de Treinamento do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, inaugurado recentemente no LEM. “Serão fundamentais para a região, mas A Abapa saiu na frente”, explica. “Criou um centro de treinamentos em alimen32
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Sobre a discussão do Código Florestal, Jacobsen é enfático: é preciso normas e regras bem claras
tação em Barreiras, que foi o primeiro passo. Ano passado, no Bahia Farm Show, inauguramos em conjunto com a John Deere o Centro de Treinamentos para Mecânicos e Operadores, no LEM, voltado para máquinas de alta tecnologia”. Mesmo adiante pondera. “Mas falta mão de obra, sim. Acabamos importando de Guanambi e de outros estados porque aqui não encontramos a oferta de pessoal. Tínhamos que ter aqui uma escola agrotécnica funcionando como modelo. Os cursos, de modo geral, estão longe do produtor rural”. Concluo, então, que aqui é um celeiro de oportunidades. “Isso. Acho sinceramente que poucas regiões no Brasil oferecem as oportunidades que o Oeste oferece. Desde o pequeno prestador de serviço ao grande empreendedor. Aliás, não podemos deixar de industrializar mais a região e gerar condições para que isso aconteça, recentemente perdemos algumas empresas para outras regiões”, conclui indignado, reconhecendo que a infraestrutura ainda é precária, apesar de alguns esforços de governos e instituições civis. Observo que o êxodo rural ainda é forte, apesar das metrópoles estarem inchadas. “Realmente as pessoas não querem ficar no campo, é uma tendência mundial. Podemos prever então a redução ainda maior de mão de obra, que será substituída por máquinas mais avançadas, e o aumento significativo dos salários das pessoas que permanecerem na agricultura. O maquinário está cada vez maior e inteligente. Logo veremos tratores sendo comandados de dentro de uma sala. E não vai demorar”, profetiza Jacobsen, que trabalha em média 14 horas por dia, faz trilhas de moto aos domingos e tem como guru Jack Welch, ex-presidente e CEO da General Electric, autor de “Paixão por Vencer”. Antes de encerrar a entrevista, peço que ele fale sobre sua expectativa para o Bahia Farm Show 2011, ao que ele responde “a feira deste ano vai surpreender”.
Loteamento localizado no final da rua Rui Barbosa (Barreiras-BA)
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esporte
spinelli no bahia farm show Guilherme Spinelli. Piloto de renome internacional é aguardado pelos praticantes do rally cross country da região texto JORGE BARBOSA fotos DIVULGAÇÃO
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onsagrado nas principais competições do Brasil e do mundo, o piloto carioca de rally Guilherme Spinelli, da equipe Mitsubishi Brasil, confirmou presença no Bahia Farm Show 2011. O evento acontece de 31 de maio a 4 junho, em Luís Eduardo Magalhães. Vice-campeão do Rally Dakar desse ano, Spinelli é referência do esporte em todo o mundo e sua presença no Oeste baiano é aguardada com grande ansiedade pelos praticantes de rally da região e pelos admiradores do campeão. A região Oeste concentra grande número de adeptos de rally cross country. Entre muitos, dois grupos se destacam na prática do esporte local: o Cupins do Serrado, de Barreiras; e o Clube dos Ralizeiros, de Luís Eduardo Magalhães. Em ambos, alguns nomes de referência, a exemplo de Antônio Franciosi, dos Raliseiros, destaque em várias competições de rally do Brasil, apesar de encarar o esporte como hobby.
Spinelli é uma referência para todos. Não é para menos. Ele disputou recentemente, pela terceira vez, a maior competição off road do planeta: o Rally Dakar, realizado entre a Argentina e o Chile. Ficou em segundo lugar na categoria “gasolina”. Com a colocação, passou a integrar a lista dos 10 melhores do mundo na classificação geral de carros pelo segundo ano consecutivo. Nenhum outro brasileiro conseguiu esse feito na história da participação do país nessa competição. Além disso, Spinelli é tricampeão do Rally Internacional dos Sertões na geral dos carros. Na atual temporada, ao lado do navegador Youssef Haddad e a bordo do Mitsubishi Lancer Racing, venceu 10 das 13 etapas na categoria gasolina e passou toda a competição no pelotão de elite, andando entre os 10 melhores. O piloto estará no stand da Mitsubishi, no dia 4 de junho, na Bahia Farm Show, dando autógrafos, conversando com os fãs e expondo um pouco mais da sua caminhada vitoriosa nos principais e mais perigosos rallys do mundo.
Guilherme Spinelli (D) ao lado do navegador Youssef Haddad: 2º lugar no Dakar deste ano realizado entre Argentina e Chile
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REViSTa
ALiNE MoNiQUE A morena Aline Monique, 22 anos, não esconde os traços de sua terra natal, a Bahia. criada na capital Federal, Brasília, a jovem tem como grandes paixões: sair para se divertir e fazer novas amizades. Estudante do 5º semestre de Engenharia da Produção da FAAHF, ela gosta de “ajudar as pessoas”. Após o ensaio para a Garota UAU Monique revelou que seu maior sonho é “ser uma mulher independente”. Beleza e simpatia ela tem de sobra.
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Quer ser a próxima Garota UAU?
Para participar acesse www. uaumais.com.br/garotauau, preencha o formulário e envie uma foto atualizada. As inscritas passarão por um processo de votação. A vencedora ganha um book completo, ensaio publicado no site UAU Mais e publicação na revista A. Menores de 18 anos só podem participar com autorização escrita dos pais ou responsáveis.
Ficha técnica
LOOK: ROUPA HERRY MODA MASCULINA E FEMININA E CALÇADOS VOGEL MAKE UP: KETHYN MOREIRA CABELO: NÉIA SANTOS E PROFISSIONAIS DA BELEZA FOTOS: KIKA ESTÚDIO FOTOGRÁFICO mai-jun/2011
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cAsamento
Cedo
demais PARA CASAR
dividir o mesmo teto e as responsabilidades conjugais não assustam os jovens, que casam cedo e acabam aumentando o número de casais separados com poucos anos de casamento
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texto LUCiANA RoQUE E JoRgE BARBoSA
jociAN
Com dois anos de namoro, ondumar Ferreira Junior (21) e Cinthya Nunes Faria (16) já estão com data marcada para casar e acreditam ter maturidade suficiente para viver juntos
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casal se conhece, se apaixona e decide casar. Nada mais natural que constituir família, assumir despesas, viver a dois os sonhos e algumas vezes as dificuldades do matrimônio. Mas afinal existe uma idade ideal para o casamento? Encontrar um grande amor e trocar juras eternas e firmar matrimônio não tem idade, mas especialistas afirmam que esse pode ser um passo um pouco precipitado para jovens recémsaídos da adolescência. De acordo com o IBGE, o número total de casamentos registrados no Brasil aumentou 4,5% entre 2007 e 2008 e observou-se que o número de uniões formais cresceu entre os grupos etários mais velhos nos últimos dez anos. Em proporções semelhantes ao aumento do número de uniões formais, cresceu também o número de divórcios. Em 2007, para cada quatro casamento, foi registrada uma separação. De acordo com a pesquisa, a maioria das dissoluções foi entre os casais mais jovens. Com dois anos de namoro, Ondumar Ferreira Junior, 21 anos, e Cinthya Nunes Faria, de 16 anos de idade, pensam diferente. Eles moram em Luís Eduardo Magalhães e se conhecem desde crianças. Estão apaixonados e vão se casar neste mês de maio. Ambos acreditam que estão fazendo a coisa certa. E quando questionados sobre o assunto, mostram argumentos suficientes para convencer quem tenta dizer que estão equivocados. “Não temos maturidade e nem responsabilidades suficientes para casar”, assume Ondumar, ao comentar a idade de ambos. “Mas para um casamento dar certo não depende só de idade, depende se realmente existe Deus neste casamento, amor, companheirismo, força de vontade, e ambos saberem que terão de mudar a rotina de suas vidas quando assumir este compromisso”. Casar não estava nos planos deles, mas a força do amor falou mais forte. Ele é comerciante e estuda Direito, enquanto Cinthya está concluindo o ensino médio. Querem ter dois filhos, mas
Do primeiro casamento de Magnólia Lemos, que tinha 16 anos na época, nasceu Emanuel Jr. O relacionamento durou cinco anos. Em outubro passado ela casou com David. Agora, está mais madura, para enfrentar a vida a dois
somente depois de estarem formados e estabilizados financeiramente. “Não sonhava em casar primeiro, tinha outras prioridades, mas encontrei a pessoa certa e decidimos casar”, argumenta ela. Já Ondumar avalia que o casamento “é algo criado por Deus, que uni duas pessoas que se amam, para viver a vida inteira e constituir uma família”. Segundo contam, a notícia do casamento foi um choque para os pais. “Meus pais ficaram super assustados, pois tenho apenas 16 anos, mas aceitaram, sabem que nos amamos realmente e que é isso que queremos para nossas vidas”, relata Cinthya. Com o noivo a reação foi um pouco diferente. “Meus pais me deram maior apoio, por mais que seja cedo demais, assustou um pouco minha mãe na hora que contei, mas estão super felizes”, lembrou Ondumar. Os especialistas são unânimes em dizer que não há uma idade certa para o matrimônio, mas fazem algumas ponderações. Para a psicóloga Tatiana Baldisarella, a maturidade ainda é o requisito principal para um futuro casamento feliz. “Muitos são os fatores que favorecem o casamento em diferentes idades, mas o importante é que o casal tenha maturidade e tenha consciência das responsabilidades que isso implica”.
Segunda tentativa
Magnólia Lemos se casou a primeira vez quando tinha 16 anos. Seu ex-marido tinha 20 anos. Da relação nasceu Emanuel. O casamento durou cinco anos, entre muitas idas e vindas do casal. Magnólia se arrependeu de ter se casado tão cedo. Segundo ela, enquanto jovens da mesma idade estavam curtindo festinhas, ela cuidava de casa, do filho e do marido. Aos 17 anos ela concluiu o magistério e foi lecionar para ajudar no orçamento da casa, mas não parou os estudos. Prestou vestibular e passou em dois cursos. Se formou em Jornalismo ano passado e este ano conclui a graduação em Letras. Mesmo conseguindo conquistar objetivos que geralmente o casamento atrapalha, ela acredita que se não tivesse casado seria diferente. “Se eu pudesse voltar atrás não teria me casado tão novinha. Éramos muito imaturos, eu teria me dedicado exclusivamente aos meus estudos, ir à festas, conhecer mais pessoas. Mas de bom dessa relação ficou o meu filho”, avalia Magnólia. Após o divórcio, Lemos passou a curtir baladas, sair para barzinhos, coisas que nunca havia feito. “Eu inverti as fases, o que eu deveria ter feito na adolescência só realizei depois que entrei para faculdade, já sendo mãe”, explica. No carnaval de 2007, Magnólia reencontrou um amigo de infância, que há 10 anos não tinha contato, pois ele estava morando Goiânia (GO). A partir daí iniciaram um namoro à distância. Em 2009 ele voltou a residir em Barreiras, ficaram noivos e em outubro do ano passado trocaram alianças numa bonita cerimônia. “Agora eu sei o que é um casamento. Somos responsáveis por nossos atos, dividimos vitórias e dificuldades, ele me ajuda na educação do meu filho. O que aprendi com tudo isso é que a idade é significativa sim, pois a convivência é muito difícil, se não tiver maturidade o casamento não dura”, conclui Magnólia. O padre José Gregório, da Catedral São João Batista, tem convicção de que a idade nem sempre anda acompanhada de maturidade. “Idade cronológica não quer dizer muita coisa”, diz ele. “Mas em minha opinião, a idade ideal para casar é 20 anos para a mulher e 25 anos para o homem, pois acredito que o casal já tenha construído as bases que irão sustentar o matrimônio”. Segundo o pároco, a infidelidade sempre foi um problema para a manutenção da aliança dos casais, o que vem se agravando com os tempos. “Esse negócio de vários parceiros, essa rotatividade, tende a atrapalhar um compromisso sério, gerando a infidelidade e possivelmente as separações”, analisa. Conforme diz, casamento significa maturidade, compromisso e lealdade mútua.
´ NUPCiAS h20, Belíssima e exclusiva coleção lingerie para as núpcias inspira poder. com detalhes sinuosos, guipir em tule, rendas, cores em tons branco, vermelho, preto; tudo realçado com acessórios dourados e brilhantes em design moderno. os sapatos e sandálias vasadas acentuam a sensualidade da festa a dois!
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Ficha técnica DIREÇÃO: C.FÉLiX CONSULTORIA DE MODA: KARiNE MAgALHãES FOTOS: JoRgE BARBoSA hAIR: ELiANA wANdERLEY LOCAÇÃO: dESigN CENtER
modA mulher
Informações
belíssima Rua Dom Pedro II, 303, Centro - Barreiras (BA) (77) 3021.3032 / 9967.7997 h20 Rua Dom Pedro II, 289, Centro - Barreiras (BA) (77) 3612.0479 exclusiva Rua José Rocha, 56A, Centro - Barreiras (BA) (77) 3613.3584
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modA mulher
Approach
consultoria de moda KARINE MAGALHÃES fotos JORGE BARBOSA
Modelo Diane Queiroz Camisa de seda e short (Maison Caroline) Joias (MS Joalheiros) Sapato oxford e cinto (Pés & Cia)
Maison Caroline, Pés & Cia e MS Joalheiros Editorial de inverno 2011 invoca o contraponto do peso versus o leve, explorando tricot com paetês, joias em forma de flores, pérolas e bichos, ankle boots com cadarços bastante explorado nesta temporada. Uma coleção chic, a começar pela cartela de cores, que parte de tons cinza, azul marinho, camelo e super bem editada: dos acessórios às combinações de peças, nada ficou fora de lugar!
Modelo Diane Queiroz Camisa de seda com laçarote (Maison Caroline) Joias (MS Joalheiros) Bolsa e bota (PÊs & Cia)
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Modelo Carol Pazzini e Diane Queiroz trend coach, camisa babado e calça slim (Maison Caroline) Joias (MS Joalheiros) Bolsas e sapatos ankle boots (PÊs & Cia)
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Modelo Carol Pazzini Colete, vestido paetê, carteira e pele faker (Maison Caroline) Joias (MS Joalheiros) Sandália dourada (Pés & Cia)
Modelo Carol Pazzini vestido tricôt e vestido paetê (Maison Caroline) Joias (MS Joalheiros) Sapato ankle boot (Pés & Cia)
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Ficha técnica
LOJAS PARCEIRAS: MAiSoN CARoLiNE, MS JoALHEiRoS E PÉS & CiA MODELOS: diANE QUEiRoZ E CARoLiNE PAZZiNi DIREÇÃO: CÍCERo FÉLiX FOTOS: JoRgE BARBoSA LOOKS/PRODUÇÃO: KARiNE MAgALHãES MAKE & hAIR: MARCoS dUvALLE (wEdER & BiNHo) ASSISTENTE: ANNE StELLA LOCAÇÃO: LoJA dESigN CENtER (BARREiRAS) AGRADECIMENTOS: MARCELo BAStoS E LUÍS ECoNoMiA
Modelo Diane Queiroz trend coach e vestido piton faker (Maison Caroline) Joias (MS Joalheiros) Sapato peep toe (Pés & Cia)
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Rua Dr AbĂlio Farias, 401, Centro - Barreiras (BA) Tel.: (077) 3611-5036 50
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Rua dr. AbĂlio Farias, 136, Centro - Barreiras (BA) tel.: (77) 3611.8279
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Rua Prof. guiomar Porto, 40 Centro - Barreiras (BA) tel.: (77) 3611.6368
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rua josé rocha, 122 - centro - barreiras (bA) - Tel.: (77) 3611.4614 atendimento: Seg. a sex.: 8h às 12h, 14h às 19h Sáb.: 8h às 15h
Vida Bela
A modelo veste Missbella
modA teen
style
BRINCANDo CoM
Ficha técnica
MODELOS: KÁtiA LEiKA E MARCELA PiMENtEL FOTOS: JoRgE BARBoSA E CÍCERo FÉLiX LOOKS/PRODUÇÃO: KARiNE MAgALHãES E vANESSA HoRitA mai-jun/2011 54
Maison Caroline: Coleção Le Lis Petit saia com pregas, cardigã de tricô, sapatilhas, tecidos confortáveis e estampas exclusivas de listras, poás, flores. o cachecol dando um upgrade nos figurinos.
informações MAISON CAROLINE
Rua dr. Abílio Farias, 136, Centro - Barreiras (BA)
(77) 3611.8279
diA das mães
Amor sem limites Samara, uma mulher capaz de percorrer longas distâncias, superar os próprios medos, vencer desafios para simplesmente conseguir se comunicar com a filha que estava a todo tempo ao seu lado » texto LUCIANA ROQUE fotos C.FÉLIX
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acervo pessoal
diA das mães
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ernura, carinho e proteção. Mãe é sinônimo de tudo isso. Mas “amor” é a palavra que melhor a define. E o amor de mãe é incomensurável, não há distinção entre filhos. Tudo pode superar. Muitas são as histórias de amor materno, mas o caso Sandra Samara Pires Farias é comovente. Ela sofreu, lutou e venceu. Pedagoga especializada em Educação Especial, Samara é natural de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia. Casada com Jackson Farias, mãe de Jéssica, Janine e Jackson Júnior, o caçula. Jéssica e Janine são gêmeas e têm 18 anos. Jéssica cursa Biomedicina numa universidade em Parnaíba (PI), Janine está no 2º ano da escola normal no Colégio Estadual Antônio Geraldo. Janine quer ser professora, como a mãe. Até aqui, um caso comum. Mas voltemos ao ano de 1992. Itabuna, sul da Bahia. Samara dá a luz às gêmeas prematuras de seis meses, cada pesa 700 gramas. As meninas ficam internadas numa UTI improvisada e Samara se interna junto. Dois meses sentada entre as incubadoras das filhas, seu maior medo é perder uma delas. “Deus seja feita a Sua vontade. Mas o Senhor conhece o meu desejo: eu quero ter a oportunidade de ver as minhas filhas crescerem e educá-las, não importa as circunstâncias”, orava. Após a liberação para voltar para casa, Samara se sentia aliviada com as filhas nos braços. Os bebês mamavam de uma em uma hora e conseguiam ganhar peso. Mas algo intrigava Samara: Jéssica, que nasceu primeiro, fixava o olhar em objetos ou pessoas e Janine, não. Logo, a mãe descobriu a cegueira de Janine e começou a desconfiar que ela também fosse surda. O diagnóstico da mãe estava correto. E agora? Como educar uma criança que não fala e não ouve? Começa aqui uma outra história. A família decidiu se mudar para Salvador em busca de recursos. Foi uma das fases mais difíceis. As meninas já estavam em idade escolar e Samara não conseguia se comunicar com Janine, que começou a se autoagredir, se isolar e agredir quem estivesse por perto. “Ela arrancava os cabelos, beliscava, se mordia, chorava muito e eu sem saber como ajudá-la, sem saber como entrar no mundinho dela”, recorda. 56
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Janine havia passado por três cirurgias nos olhos em Goiânia (GO), mas não recuperou a visão. Devido à transferência de Jackson, esposo de Samara, a família se mudou para Guanambi, onde Samara conheceu a professora Nice, que desenvolvia um trabalho com crianças surdas. Ali aprendeu a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) e ensinou para a filha através do toque. Dessa forma começou a comunicação entre mãe e filha e Janine parou com as autoagressões. Aos oito anos, Janine fez um implante coclear de dispositivo eletrônico auditivo. Assim, Janine conheceu a linguagem falada. Foi uma longa jornada de Samara por todo o Brasil até conseguir tudo isso. Participou de seminários, oficinas, conversou com especialistas e acabou se capacitando em educação especial. Além de Libras, aprendeu o Braille e o Tadoma - um método de comunicação utilizado pelas pessoas surdas e cegas, em
Janine com Jéssica em momentos especiais de troca de afetos com a mãe Samara
que a pessoa coloca o polegar na boca do falante e os dedos ao longo do queixo e sente o movimento dos lábios, bem como as vibrações das cordas vocais. Samara ensinou para toda família, inclusive para as empregadas domésticas que passaram por sua casa. Assim, Janine saiu do seu mundo particular e passou a conviver com os outros. Quando se mudou para Barreiras, Samara não encontrou escola que pudesse acolher Janine. Faltava profissionais capacitados para se comunicar com surdos e cegos. Em abril de 1999, com apoio do prefeito da época, Samara criou a Escola Municipal do Parque iniciou a educação para deficientes visuais e auditivos. A primeira turma tinha apenas seis alunos. No final do ano, a sala de aula já estava com 45, e o universo da comunicação era desvendado para jovens e crianças que viviam isolados. Apesar das limitações, Janine tem uma vida normal. É muito mais vaidosa do que Jéssica. Adora ir ao salão, se veste sozinha, e adquiriu independência, inclusive para viajar desacompanhada. Sonha em se formar como professora, casar e ter filhos. Jéssica e Janine sempre foram muito unidas e dormiam juntas, apesar de cada uma ter sua cama própria. Com a mudança de Jéssica para o Piauí a separação foi dolorosa. Janine é muito meiga, inteligente e curiosa. O que não consegue compreender, pergunta para a mãe numa cumplicidade ímpar. Quando questionada sobre o que significa mãe, responde: “Mamãe é uma troca de amor. Mamãe ama Janine e Janine ama mamãe”, declara. Ao relembrar o passado, Samara se sente feliz com cada vitória conquistada e revela o desejo de adotar uma criança surdo-cega para desenvolver o mesmo trabalho feito com Janine. Uma antiga preocupação, já não a acompanha mais. “Eu orava a Deus e pedia: Senhor quando chegar a minha hora, leve Janine dez minutos antes. Hoje com a independência conquistada por Janine eu sei que posso ir tranquila que ela ficará bem.” O caso de Janine é conhecido internacionalmente pela capacidade de comunicação que ela desenvolveu e a luta de Samara é resumida por ela mesma: “Deus escolhe mulheres especiais para ser mães de crianças especiais, eu me sinto escolhida por Deus”.
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ramis dourado
negócios
seu algodão
em boas mãos Oeste Cotton. Há 10 anos no mercado de algodão, corretora é referência em consultoria especializada para produtores e compradores texto JORGE BARBOSA
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necessárias sobre as tendências do produto a serem negociados, podendo assim, auxiliar aos seus clientes e parceiros na decisão dos melhores momentos de se comercializar. Todos os negócios são realizados através de contratos devidamente registrados na Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM). Para tanto, a empresa possui um corretor pela BBM, o Dalmary Gomes de Oliveira. “Oferecemos um serviço especializado e seguro, com profissionalismo e garantias. Para maior comodidade oferecemos o serviço de coleta de algodão, para que possam ser destinadas para posterior análise por órgãos e seus respectivos profissionais competentes. A empresa possui toda a estrutura para a realização deste serviço”, explica Dalmary. Outro diferencial da Oeste Cotton é a disponibilização da sala de classificação para a realização de take up.
Um diferencial da Oeste Cotton é a sala de classificação do algodão para a realização de take up
Informações oeste cotton Rua 1º de Maio, s/nº, Q2, L12, Jardim Paraíso – Luís Eduardo Magalhães (BA) (077) 3628.1017 / 9116-8788 / 9971-4778 Fax (77) 3628-3659 www.oestecotton.com.br
jorge barbosa
A
lém de garantir uma boa colheita, todo grande ou médio produtor agrícola deseja fazer um bom negócio com sua produção. Por isso, contratar um serviço especializado faz toda a diferença. A corretora de commodity de algodão Oeste Cotton, com sede em Luís Eduardo Magalhães, garante uma assessoria especializada e acompanhamento da venda de algodão para todos os produtores. Atuando no mercado do algodão há cerca de 12 anos, a Oeste Cotton é referência em toda a região Oeste da Bahia. Com uma equipe competente, a empresa oferece serviços que buscam como resultado final vantagens e garantias comerciais. O negócio consiste em analisar as tendências do mercado do algodão, situações de estoque nacional e internacional, consultando sempre fontes confiáveis às informações
saÚde
IMPLANTES
divUlgAÇÃo E sXc
AJUdAM A SoRRiR
Orthos. Está mais fácil e rápido reconquistar um belo sorriso através de avançados métodos de implantes dentários texto REdAÇão
|Estética |Qualidade de vida |Conforto e confiança |Melhor mastigação |Melhor forma de repor o dente perdido
informações ORThOS – ORTODONTIA E ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAxILARES Dr. Luiz Augusto Maia (CRo-BA 6601) e Dr. Cristiano Gonçalves (CRo-BA 6571) Av. Benedita Silveira, 118, 1º andar, S. 7 Ed. Portinari – Centro (Barreiras – BA) (77) 3612.6079 / 9941.2315 / 8134.6509 Praça dr. Altino Lemos Santiago, 126, Centro (Formosa do Rio Preto – BA) (77) 3616.2893 / 9941.2315 / 8134.6509
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aumentado nos últimos tempos devido às diversas vantagens, como estética e melhoria da condição de saúde, uma vez que os resultados são verificados diretamente na mastigação. O nível de satisfação pós-tratamento também é mais elevado em comparação com as demais técnicas.
c.FÉliX
Principais vantagens
esquisas recentes mostram que sorrir melhora a qualidade de vida, previne doenças, rejuvenesce, combate o stress e estimula o cérebro. Basta uma boa dose diária de sorriso para sentir os efeitos positivos na saúde. Mas ter um sorriso saudável e esteticamente perfeito ainda é o desejo de muitos. A busca por esse objetivo fez com que a Implantodontia, uma especialidade da Odontologia que trata do implante de dentes, se tornasse cada vez mais procurada. Essa é uma modalidade odontológica segura e que devolve a autoestima dos pacientes. A popularidade da Implantodontia se deve ao fato de ser uma técnica moderna e eficiente, na qual o implante dental é feito através de uma pequena cirurgia realizada no consultório, que não oferece risco de rejeição, já que é feito com titânio – material compatível biologicamente. Na maioria dos casos, quando o implante é inserido no osso, deve-se esperar um período para que ocorra a união entre o implante e o osso. “Essa cicatrização é chamada de osseointegração”, explica Cristiano Gonçalves (foto), especialista em Implantodontia e pós-graduado em Cirurgia Avançada . “Contudo, em casos particulares, o paciente pode beneficiar-se colocando o implante e a prótese juntos”. A busca por esse tratamento tem
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gestão
O CAPITAL
HUMANo Rh Master. Empresa de assessoria e consultoria em gestão de pessoas é referência em educação corporativa no oeste baiano texto RH MAStER
FoTos: jorgE bArbosA
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Fabio Basso e Rita Kunkel, especialistas em gestão e RH
bjetivando promover o desenvolvimento e a qualificação dos profissionais, a RH Master Assessoria e Consultoria atua na prospecção de soluções em Educação Corporativa, através de um trabalho que foca o alcance de resultados nos negócios via geração, assimilação, difusão e aplicação do conhecimento organizacional. Para tanto, oferece treinamentos abertos e in company, recrutamento e seleção, implantação das políticas de RH, descrição de cargos e salários, programas de formação continuada, avaliação de desempenho, organização de eventos, pesquisas salariais e de clima organizacional, elaboração e desenvolvimento de projetos, entre outros aspectos que, aplicado através de um processo de aprendizagem contínua, vinculado aos desafios do mercado, contribui para o crescimento sustentável da empresa, tornando-a mais eficiente, eficaz e competitiva. “Ações de qualificação são importantes em todos os pontos da organização, pois colaboradores bem preparados cuidarão de todos os detalhes para que todos os que dependem do seu trabalho façam suas atividades bem feitas, garantindo o melhor atendimento ao cliente”. IDENTIFICAÇÃo Do PERFIL PRoFISSIoNAL Através de uma parceria com o Grupo Solides, a RH Master Assessoria e Consultoria trouxe para a Região Oeste
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uma das mais modernas ferramentas de identificação do perfil profissional comportamental, o “RH Profiler”, com soluções em contratação e autoconhecimento dos potenciais, e melhores formas de se trabalhar. Com esta ferramenta e metodologia, é possível elaborar um mapeamento de competências e habilidades para cada cargo, encontrando os talentos necessários para desenvolver atividades profissionais de alta performance, que condizem com as necessidades específicas de cada empresa. Identificar o perfil profissional, reduzir o altíssimo custo gerado com uma contratação equivocada, potencializar o máximo a capacidade produtiva do profissional gerando aumento de lucratividade para empresa, e desenvolver a motivação do colaborador, este é o resultado alcançado com o uso da ferramenta “RH Profiler” na Gestão de Pessoas. Soluções como estas e muitas outras fazem da RH Master uma líder em assessoria e consultoria em gestão de pessoas.
informações Rh MASTER - ASSESSORIA E CONSULTORIA Av. JK, 3179 Sl5 - Bairro Jardim imperial - Luís Eduardo Magalhães (BA) (077) 9990.5248 / 3639.0272 @ rhmaster.rm@gmail.com www.rhmasterba.com.br
informÁtica
Softwares Saiba mais sobre alguns produtos inteligentes desenvolvidos pela Conceito
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PARA o SEU NEgÓCio EVoLuTIoN
Conceito Tecnologia. Empresa genuinamente barreirense investe em capacitação e desenvolve o que há de mais avançado em softwares empresariais texto LUCiANA RoQUE
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undada há 13 anos, a Conceito Tecnologia é um case bem sucedido de empresa que aposta no atendimento, sabe escutar o cliente e oferece soluções inteligentes e eficientes para cada tipo de negócios. Instalada em Barreiras, mas com atuação em vários estados brasileiros, a Conceito desenvolve softwares baseados na agilidade de vendas, no controle de fluxo de negócios e na excelência da prestação de serviços ao consumidor. O sucesso da empresa não veio por acaso. Com muito empenho e criatividade, dispõe de inúmeras alternativas de gestão para o meio empresarial, visando maior produtividade, estratégias de negócios, análise de resultados e desempenho. Entre os diferenciais da Conceito, explica o administrador Sóstenes Vital, estão o cumprimento de prazo, o desenvolvimento tecnológico específico para cada cliente e, principalmente, o atendimento. “Isto é prioridade, por isso investimos em profissionais capacitados para que a qualidade, a segurança e confiança sejam mantidas. A eficiência de nossos serviços, produtos e atendimento nos dão as respostas que precisamos para checarmos se estamos no caminho certo e em que podemos melhorar mais ainda”, disse. A Conceito é em principal representante da região na Tecnologia da Informação, setor que tem impulsionada a economia brasileira nos
criado especialmente para o varejo (pequenas e médias empresas), uma de suas principais vantagens é a agilidade e desempenho na rotina das empresas que possuem operações mais simples.
c.FÉliX
FRIGoRIFIC É uma solução de gestão empresarial com objetivo de modernizar a empresa nas funções administrativa, financeira e operacional.
Sóstenes vital: “Eficiência, qualidade e atendimento são os principais diferenciais da Conceito tecnologia”
últimos tempos. Com uma carteira considerável de clientes, a empresa montou um help desk em seu site cujo atendimento se tornou mais uma marca de qualidade da empresa. “Nosso sucesso, é o sucesso do cliente. Se a pressão sobre o tempo se tornou um desafio da sociedade moderna, nada mais eficiente que um suporte on line ágil e funcional. E o nosso funciona. Queremos sempre o cliente satisfeito”, concluiu Sóstenes.
MAGAZINE criado para atender as necessidades de empresas de médio a grande porte, o sistema obtém estrutura de crediário e é multiempresa.
informações CONCEITO TECNOLOGIA Rua Capitão Manoel Miranda, 512, S.14 Centro - Barreiras (BA) (077) 3611.3403 www.conceitotecnologia.com
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empresa
o o RISCo
dA iNFoRMALidAdE Contem Contabilidade. Empresas informais são cercadas de perigos, sofrem com a falta de linhas de crédito e têm crescimento limitado, alerta contador texto JoRgE BARBoSA
Vantagens da formalidade
c Acesso a linhas de crédito especiais; c Amparo judicial; c Treinamento e apoio público; c isenção de alguns impostos e
pagamentos de valores simbólicos nos casos dos microempreendedores individuais.
informações Para o cantador wangles glicério, para se entrar na formalidade empresarial hoje, é muito fácil e as taxas não são onerosas como anos atrás
CONTEM CONTABILIDADE Rua irecê, 240, Q17, L10, Santa Cruz - Luís Eduardo Magalhães (BA) (077) 3628.6335
s altos tributos cobrados pelo poder público são geralmente os principais argumentos usados pelos empresários informais para justificar suas posições. De fato, acredita-se que manter uma empresa na informalidade pode ser mais lucrativo e menos dispendioso. Mas muitos comerciantes informais desconhecem os perigos dessa prática, que podem trazer prejuízos irreversíveis. Sem falar que há planos para formalidade bastante atrativos e menos oneroso, como o Simples Federal. O alerta é feito pelo contador Wangles Glicério Santos, da Contem Contabilidade Empresarial, que há tempos orienta seus clientes para o risco da informalidade. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o Brasil tinha, no ano de 2003, mais de 10 milhões de empresas informais. Esse número cresce em média 10% ao ano. São muitos os empresários que vivem na informalidade, sem contribuir com os encargos públicos, mas também sem usufruir dos inúmeros benefícios que a legalidade oferece. Poder fazer grandes negócios, dispondo de notas fiscais; contar com incentivos fiscais públicos e estar amparado pela lei quando precisar recorrer à justiça, são apenas alguns desses benefícios. Outro agravante, é que essas empresas sem constituição jurídica não fazem nenhum tipo de registro contábil dos seus negócios. “O serviço do contator não se resume apenas a organizar as finanças de uma empresa, mas orientar os negócios dos seus clientes, apontando o caminho correto e legal”, explica Wangles. Segundo ele, nos últimos anos o governo vem investindo forte em fiscalizações, de modo a tentar combater a informalidade. O mais preocupante é que as multas são severas. “Um empresário flagrado na informalidade poderá ter prejuízos incalculáveis, que vão desde às multas até às reparações trabalhistas do seu quadro de funcionário. Isso pode gerar a falência definitiva do seu negócio”. Conforme especialistas do setor, hoje em dia há inúmeras maneiras simples de registrar uma empresa e progredir legalmente. Tão simples quanto procurar um contator e se informar a respeito. mai-jun/2011
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gastronomia
UM W o H E t S A L o C o H dE C Cacau Show. Franquia investe na qualidade e variedade para atender os mais exigentes paladares do “sagrado” alimento secular texto LUCiANA RoQUE fotos C.FELiX
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chocolate tem o poder de provocar sensações prazerosas, arrancar sorrisos, adoçar corações e conquistar amores. Sensações que a Cacau Show faz questão de manifestar nos amantes do tentador alimento. Com atendimento irretocável, a loja inaugurada há um ano em Barreiras é referência em produtos de qualidade e variedade. Não importa seu gosto ou condição para apreciar o “sagrado” chocolate - que surgiu com os Maias e Astecas no Século XVI e aprimorado ao longo do anos -, a variedade atende a todos. “A Cacau Show, loja genuinamente brasileira, é uma das maiores redes de chocolates finos do mundo. Aqui temos uma casa cheia de opções deliciosas”, explica Thaise Reis (foto), proprietária da franquia em Barreiras e em Luís Eduardo Magalhães, onde funciona outra loja desde dezembro passado. A variedade exposta nas prateleiras e balcão impressiona: com e sem recheio, zero lactose, zero açucar, meio amargo, diet em vários sabores, em barras, em trufas, cookies, wafer... hummm. É impossível falar de tudo isso sem aguçar o apetite.
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Formatos, tamanhos e sabores para presentear em qualquer época do ano
informações CACAU ShOW Rua Custódia Rocha de Carvalho, 149A - Centro - Barreiras (BA) (077) 3613.2107 Rua Castro Alves, 52 - Centro - Luís Eduardo Magalhães (BA) (077) 3628.0767
gastronomia
DA ÁSIA Combinado Yakinori Um dos pratos mais apreciados no restaurante, ele é composto de 20 peças de sushi e sashimi. saboroso e variado, é ideal para quem deseja conhecer os sabores da gastronomia japonesa, chinesa e tailandesa.
PARA o oEStE yakinori. Restaurante inaugurado recentemente é uma excelente opção para se degustar os exóticos e refinados pratos da cozinha asiática texto e fotos JoRgE BARBoSA
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gastronomia asiática é uma das mais apreciadas em todo mundo. Complexa e requintada, é extremamente saudável. Seus sabores exóticos, a base de peixes, crustáceos, carnes, legumes e massas, encantam os paladares mais exigentes. Tudo isso já pode ser encontrado no Oeste baiano. Há pouco mais de um mês foi inaugurado o restaurante Yakinori, em Luís Eduardo Magalhães, que congrega em um só lugar a culinária do Japão, China e Tailândia. Confortável e único em toda a região, o Yakinori já é considerado um sucesso. Mesmo com pouco tempo de funcionamento, o restaurante vem recebendo públicos cada vez maiores ao longo das semanas. O rico cardápio, que passeia pelo o que há de melhor na gastronomia asiática é um dos trunfos, além do ambiente requintado que lhe transporta à Ásia. 66
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Ambiente aconchegante, climatizado, diversidade de pratos e atendimento são marcas de um restaurante que em pouco tempo de funcionamento já é sucesso gastronômico na região
Esse presente para a região apenas foi possível após a parceria do empresário Osmar Bittencourt com o renomado chef Roni Oliveira. Ambos de Salvador, há tempos Osmar tencionava abrir um restaurante que valorizasse a autêntica gastronomia asiática. O encontro com Roni, com 16 anos de experiência na legítima cozinha asiática, foi o ingrediente que faltava para que ele pusesse um pouco de molho shoyo no dendê baiano. Mas só a vontade não é suficiente. A união dos dois talentos resume o sucesso do negócio. O chef Roni comanda a cozinha e produz pratos exclusivos, enquanto que Osmar cuida dos mínimos detalhes. E detalhe é o que não falta em todo o ambiente e na qualidade dos produtos oferecidos. Para se ter uma ideia, o peixe selecionado pelo Yakinori para a preparação dos pratos é importado do Chile, e chega ao restaurante duas vezes por semana. Mas quem procura o Yakinori tem diversas opções, que vão desde os clássicos sushis e sashimis, passando por uma seleção de entradas, saladas, grelhados e uma grande variedade de bebidas, com destaque pra o saboroso sake. Diferente da maioria dos restaurantes de cozinha asiática, que privilegiam apenas uma especialidade, o Yakinori engloba com maestria tanto a gastronomia japonesa, como a chinesa e tailandesa, se tornando um convite ao bom gosto.
Informações yakinori Rua Rui Barbosa, QD 35, LT15 (ao lado do Fórum) - (Luís Eduardo Magalhães - BA) (077) 3628.4606 / 9971.4147 Funcionamento: Aberto de terça a domingo, a partir das 19h. Temakeria: A partir de maio o restaurante vai promover uma temakeria no Hotel Saint Louis, com música ao vivo e o requinte que já é considerada a marca principal do Yakinori.
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huba Strike Bier. Em uma das mais interessantes opções de lazer do oeste você encontra em único espaço modernidade, criatividade e originalidade. texto JoRgE BARBoSA fotos divULgAÇão
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á pouco mais de um ano o empresário Diego Rafael Hupfer, que vinha amadurecendo a ideia de instalar um boliche na região Oeste da Bahia, ainda estava inseguro se o negócio seria viável. Fez um amplo planejamento e encarou o desafio. Com seis meses de funcionamento, o Huba Strike Bier se tornou em uma das mais importantes e interessantes opções de lazer da região, agregando em um só espaço diversas opções de entretenimento. O que antes era apenas uma ideia, agora é o destino certo da diversão para toda a família. “Observei que aqui em Luís Eduardo Magalhães e em toda a região Oeste haviam poucas opções de lazer que favorecessem toda a família”, explica Hupfer, ao comentar sobre o que levou a montar o seu negócio. “Fazendo essa observação, acreditei que o boliche seria uma opção correta e que poderia suprir essa carência”.
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O sucesso é tanto que o Huba Strike, desde a inauguração, recebe um público médio de 12 mil pessoas por mês. “Quem que não conhece ainda possui uma certa relutância, afinal o boliche não é um esporte conhecido e praticado na região. Mas uma coisa é certa, quem vem a primeira vez com certeza volta”, garante Hupfer.
Jorge barbosa
Com bastante planejamento, Diego Rafael Hupfer investiu em uma estrutura que vai além do boliche. O ambiente oferece música ao vivo durante alguns dias da semana e dispõe de sinuca, pizzaria e lanchonete. É um serviço completo para toda família
Participe do Campeonato de Boliche
Jorge barbosa
O Huba Strike organizou para o início de junho um campeonato para tornar a prática do boliche ainda mais atraente. Os vencedores levam a bolada de R$ 6 mil em prêmios. Mais informações nos telefones abaixo.
E não é por menos. O ambiente é altamente moderno e climatizado, com seis pistas de boliche de última geração. A pontuação é conferida eletronicamente, tanto nos painéis individuais como nas telas de led. Os equipamentos, como bolas e sapatilhas, são de uso profissional. Essas características, por si só, garantem um status ao lugar de forma que o Huba Strike estaria habilitado hoje para sediar etapas de boliche dos Jogos Panamericanos. Além do boliche, há sinuca, choperia e petiscaria no mesmo ambiente, com música ao vivo todas as quartas-feiras com uma ampla programação. A partir do mês de junho o lugar passa a oferecer também pizzaria e boite, o que deverá aumentar em mais de 50% o público da casa. Também em junho está prevista a realização de um campeonato em duplas, que será dividido em quatro etapas e terá premiação em dinheiro. Para quem não conhece, vale a pena se programar e dar um strike no stress.
Informações
huba strike bier Av. Barreiras, Q3, L5, Centro - Luís Eduardo Magalhães (BA) (077) 9918.7795 / 3628.0395 Funcionamento: Todos os dias a partir das 16h, exceto às terças.
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turismo
FÉRiAS EM
BARILOChE P3 viagens. A charmosa cidade argentina é destino certo para quem quer curtir as férias de julho. Neve e diversão não faltarão
rEProdUÇÃo
texto REdAÇão
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onhecer a Argentina e se divertir numa estação de esqui pode ser mais fácil do que muitos imaginam. A grande dica para o inverno desse ano e para as férias de julho é a charmosa e aconchegante cidade de Bariloche, na região da Patagônia. Com uma experiência de mais de quatro anos promovendo excursões para este destino, a agência P3 Viagens e Turismo possui diversos pacotes que propiciam uma viagem a Bariloche com conforto, segurança e muito divertimento. Destino de turistas de todos os lugares do mundo, a cidade de Bariloche se destaca entre os principais roteiros turísticos da Argentina. Suas belezas naturais, suas águas cristalinas, montanhas imponentes e, é claro, a neve e a estação de esqui são os principais atrativos. Rodeada por colinas e montanhas cobertas de neve, junto aos lagos e rios, a cidade possui um cenário encantador. O lugar oferece opções para o turismo tanto convencional como de aventura. É um espaço único, onde o tempo parece ter parado para que os visitantes desfrutem das paisagens. É nesse clima que a agência P3 se prepara para mais uma temporada de viagens para Bariloche. Já são quatro promovendo roteiros encantadores e inesquecíveis para a Argentina, levando centenas de viajantes de Barreiras e região durante esse período. Por conta disso, a P3 possui grande variedade de pacotes, que permite uma escolha de viagem de acordo com as preferências do cliente, inclusive com preços diferenciados e formas de pagamento atrativas. 70
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Pacote completo
|07 noites de hospedagem; |Seguro de viagem internacional; Passagens aéreas (partindo de |Salvador ou Brasília); |Hotéis de luxo; |traslados; |guias e acompanhamento diário; tickets para os parques, |teleféricos e passeios turísticos locais; especial para a neve por |6Roupa dias; Locação de equipamentos para |esportes na neve; valor a partir de R$ 3 mil por |pessoa. Visite a P3 Viagens e Turismo e obtenha mais detalhes sobre este e outros pacotes.
“A forma de pagamento pode ser parcelada ou até mesmo programada para começar a pagar um ano antes da viagem. Isso fica a critério de cada cliente, pois nós temos projetos de viagens para todas as pessoas que queiram viajar”, explica Erycsson Sampaio, proprietário da P3 e consultor de viagem e turismo. Segundo Erycsson, a experiência da agência nesse tipo de viagem é o grande diferencial. Na atualidade as principais
reclamações contras as agências de turismo são justamente pelo não cumprimento das propostas oferecidas no fechamento do pacote. “Com a P3 isso nunca aconteceu. Fornecemos total garantia do serviço que oferecemos. Viajar conosco é sinônimo de segurança, credibilidade e confiabilidade”, garante o consultor. E para chegar até Bariloche é simples: basta contratar um dos pacotes oferecidos pela P3 e deixar o resto com a agência. O pacote completo é mais recomendado para aquelas pessoas que vão fazer essa viagem internacional pela primeira vez. Com preços variando entre R$ 3 mil e R$ 4 mil, o pacote inclui as passagens aéreas, hotel, traslado, aluguel de roupas para a neve e equipamento para esqui, guias e acompanhantes que auxiliam o turista durante os sete dias de estadia em Bariloche, além de outras comodidades. “Temos uma equipe treinada e muito bem preparada para atender qualquer cliente e garantir o seu bem estar, assim como montar o seu pacote de viagem de acordo com suas exigências e possibilidades”, salienta Erycsson Sampaio. A agência P3 oferece também cruzeiros para diversos destinos, viagens para Europa, Disney, Caribe, reservas de hotéis, locação de veículos, reserva de passagens aéreas e outros serviços voltados para a comodidade do viajante. informações P3 vIAGENS E TURISMO Av. Prof. guiomar Porto, 72, Centro - Barreiras (BA) (77) 3612.0377/3611.6042/9125.1167 www.p3viagens.com.br
noeste
reva.bahia@gmail.com
Bom Jesus, o templo da romaria texto LUCIANA ROQUE fotos C.FÉLIX
Todo mulçumano tem a obrigação de ir pelo menos uma vez na vida à Meca – cidade sagrada do Islamismo. Para os católicos, ir à romaria do Bom Jesus da Lapa não é uma obrigação, mas um chamado. Bom Jesus da Lapa é um dos maiores exemplos de fé cristã no Brasil. Há cerca de 300 anos milhares de turistas vão à cidade em romarias. Julho, agosto e setembro marcam o início das novenas em homenagem a Bom Jesus. Agosto é o mês de maior visitação, quando, no dia 6, é consagrado o santo padroeiro. No Morro da Lapa é onde está localizado o grande monumento religioso da cidade. Com 93 metros de altura, mais de 15 grutas servem de cenário para a contemplação divina. Para onde quer que se olhe, esculturas, representando a Via Sacra, contrastam com blocos de calcário corroídos pela erosão da água. O resultado é um patrimônio arquitetônico em perfeita harmonia com as imagens instaladas e reverenciadas desde o século XVII. O cenário sagrado é complementado pela exuberância do “Velho Chico”, que corre aos redor da gruta. Uma larga torre, em meio ao adro, lembra um castelo medieval. Guarnecido por representações em bronze dos doze apóstolos, o local marca o início da odisséia cristã pelo Morro da Lapa.
Paratinga sob a proteção de Santo Antônio texto JORGE BARBOSA foto C.FÉLIX
Banhada pelo majestoso Rio São Francisco, a histórica cidade de Paratinga é o destino certo dos turistas que buscam diversão no mês de junho. O lugar promove uma das mais importantes festas de Santo Antônio do Nordeste. Já a festa de São João, comemorada no dia 24, se prolonga por mais um dia, quando a cidade completa 114 anos de emancipação política. Uma grande programação está sendo preparada para a população local e para quem vier de fora. Com cerca de 30 mil habitantes, o município de Paratinga é um legado histórico da região do Vale do São Francisco. No princípio o lugarejo era chamado de Urubu de Cima, quando era apenas um arraial. Em 1718 foi elevado à condição de Vila com o nome de Santo Antônio de Urubu de Cima. Somente em 25 de junho de 1897, através de lei estadual, passou à condição de cidade. Somente em 1943 recebeu o nome de Paratinga, que no tupi significa Rio Branco. Em homenagem ao Santo Antônio, conhecido como “santo casamenteiro”, a cidade promove uma grande festa, que intercala com as comemorações do Dia dos Namorados, também festejado no dia 12 de junho. A festa se estende até o dia de São João (24), culminando com as comemorações do aniversário da cidade no seguinte.
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FoTos: c.FÉliX
CHoRÕES do oEStE
Aos poucos, “toque de Choro” conquista espaço em um ambiente adverso e investe em estilo musical popular com características clássicas texto C.FÉLiX E JoRgE BARBoSA
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m dia, em meados do século xix, o flautista Joaquim calado reuniu alguns parceiros da boemia carioca e misturou as notas do sopro aos acordes de violões e cavaquinhos. Era o início de um ritmo musical que incorporaria outros instrumentos como clarineta, bandolin, pandeiro, violão sete cordas e viria a se chamar choro. Dessa época até hoje, os grupos são formados assim: com criativa mistura e uma dose de irreverência e cadência que muitas vezes deixa o jazz a sambar. com essas características nasceu o Toque de choro, grupo de chorões de Barreiras que vem conquistando espaço em um ambiente acostumado às batidas de axé e outros ritmos típicos da Bahia. Depois de participar de uma oficina de choro em Goiânia, o saxofonista Paulo Francisco ficou obcecado pela ideia de criar um grupo que produzisse um legítimo choro, com todos os ingredientes que lhe compõe. Ao voltar para Barreiras, compartilhou a ideia com o músico luciano Rocha, que topou de imediato. Outros músicos foram convidados e entre idas e vindas, nasceu o Toque de choro com Nonato e Diogo fechando o quarteto. Afinado, o Toque de choro vem se destacando no cenário musical da região há quase um ano, mesmo apresentando uma música não muito apreciada no Estado. Mas isso não é empecilho para o quarteto deixar de tocar uma música tão rica e melodiosa. “Eu acho que falta o choro ser mais tocado, a mídia colocá-lo em maior evidência. O que eu pude observar em Brasília é que os jovens de lá curtem choro. criou-se um cenário, uma educação e Brasília hoje é uma referência nacional do choro”, avalia Paulo, lembrando que atualmente há um movimento de resgate do choro e seu grupo contribui para isso. “A Bahia pode ser conhecida pelo axé, mas em Salvador também tem clube do choro e muitos grupos que tocam choro também, como por exemplo ‘Os ingênuos’ que fazem turnê pela Europa. O choro só não é divulgado por uma questão de lucratividade, pois não é tão comercial como o axé”, lembra Nonato.
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Paulo (sax, flauta e clarinete), diogo (violão e bandolim), Luciano (sax, cavaquinho e violão) e Nonato (percussão e pandeiro)
considerado um estilo marginalizado no princípio, como lembra Paulo, o choro atualmente é visto com outros olhos. “O choro deixou de ficar à margem e tem hoje uma grande valorização. Atualmente existe escolas específicas de choro, como no Rio de Janeiro e em Brasília”, comenta o músico, lembrando que o estilo também já está sendo exportado para outros países, como Japão, Estados Unidos e França, através do clube do choro que foi criado em Brasília. “O cara que toca clássico, quer muito tocar choro, pois tem um ritmo quente, é brincalhão ao mesmo tempo que é rebuscado e difícil”. Sem exceção, o quarteto fala do choro com autoridade no assunto. “Até porque nosso trabalho consiste em pesquisa e divulgação”, explica Diogo, que se diz privilegiado em fazer parte do grupo. “Pois os caras entendem muito de música. Para mim esta sendo um aprendizado, Paulo e luciano tocam de improviso, eu me sinto ao mesmo tempo aprendiz e importante por estar no meio desses caras”. Talentosos, os quatro músicos encaram com paixão o desafio de contribuir para a ascensão do estilo, sabendo o valor que o choro possui. O reconhecimento vem a cada apresentação. Mas o que importa para o grupo não é a quantidade dos aplausos, mas a qualidade, pois o choro, apesar das modificações e adaptações sofridas durante os anos, ainda continua sendo um estilo apreciado apenas pelos amantes da boa música.
contato
(77) 3612.0275 / 8107.4946 @ toquedechoro@gmail.com
FoRRÓ
CoM SABoR
Há três anos na estrada, grupo “Baião de 2” toca um legítimo forró pé-de-serra e se prepara para cumprir uma extensa agenda de shows no período junino texto LUCiANA RoQUE
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divUlgAÇÃo
om o sucesso consolidado em Barreiras, no Oeste da Bahia e em estados vizinhos, a banda Baião de 2 está em ritmo de festa. Não apenas pela comemoração dos três anos de estrada, completados no último mês de março, mas pela crescente procura para shows e a agenda que está praticamente lotada para o mês de junho, quando se comemora o São João. A proposta do grupo é levar a todos esses lugares a tradicional música junina, tocada com todo o requinte da sanfona e do zabumba, e relembrando sempre os grandes nomes que enalteceram o estilo. Ao mesmo tempo, o grupo
dênnis, vocalista do grupo: “Paixão pelo forró”
inova na alegria e descontração e destacam em seu repertório alguns nomes que surgiram na atualidade e possuem propostas semelhantes. Dessa maneira, o repertório do Baião de 2 passeia entre tradicional de forma diversificada, incluindo músicas de luis Gonzaga, Flávio leandro, Targino Gondin, Flávio José e Adelmário coelho. A banda conta com uma agenda movimentada para o período junino, com apresentações confirmadas para as cidade de Baianópolis, Barra, Tanque Novo, Boquira, Macaúbas e outras. Outras shows estão sendo agendados e a “maratona” deverá iniciar já no mês de maio. Para comemorar o aniversário de três anos, a banda Baião de 2 gravou seu primeiro DVD em luis Eduardo Magalhães, além de lançar seu segundo cD. “Todos nós do Baião de 2 temos uma longa trajetória no meio musical. Eu, por exemplo, canto profissionalmente desde meus 15 anos. Já cantei muito axé, em banda baile, mas o que eu gosto mesmo é de forró”, revela o vocalista Dennis. composta por uma equipe de 12 pessoas, incluindo oito músicos, o Baião de 2 faz um resgate cultural com seu autêntico forró pé-de-serra. O ritmo contagiante e o carisma dos componentes já se tornaram marca registrada da banda.
contato
(77) 9971-6140 dênnis Santos @ forrobaiaode2@hotmail.com
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1 Karin Reiman; 2 Pamela e Carol Santana; 3 Hernane Borges e Luana Cappellesso; 4 Siomara, Célia e Maria Kumagai; 5 Nádia Borges; 6 Karine Magalhães; 7 Claudete e Leudir; 8 Pedro Farnesi e Durval Martins; 9 Alberto e Ana Luíza Pensim; 10 Carla Cavalcante; 11 Kátia Barcellos; 12 Reginaldo e Ana Célia; 13 Priscila Romera e Dr Fernando; 14 Catarina Guedes e Sergio Pit; 15 Clérber e Roberta Reghini; 16 Clair e Iara Kirsh; 17 Aron Ledux e sua esposa; 18 Francisco Neto e Luciana Persici; 19 Eder Guadagnin e Harisson Barros; 20 João Paulo e Macelo
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1 dj Alex Ms e sua esposa graziele; 2 JanaĂna Lima e Naiana dourado; 3 daniela, Cristiane e vanessa; 4 Eraldo oliveira, Simone oliveira e seu filho; 5 daniella e osmar Bittencourt, do restaurante Yakinori ; 6 diego Rupfer e Rafael do Huba Strike; 7 Kerlmuth e Naiara Macdo; 8 Equipe Alla Z e voguel; 9 Anton Roos ao lado do cantor tatau; 10 Cantora Elaine Fernandes e Ellen Rarden; 11 Marquinhos e MĂĄrcio
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Foto do stand no dia do lançamento.
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c.Félix
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