Revista A ed. 6

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ANO I - Nº 06 - OESTE DA BAHIA - NOV/2011 R$ 9,99

REVISTA OUZA EDITORA

“O empresário ainda não percebeu o valor do associativismo” CARLINHOS PIEROZAN, presidente da ACELEM

cult

 UMA BAHIA QUE FALA TCHÊ  FI DI LUNGA: UMA MISTURA QUE DEU CERTO  CANECÃO: O POINT DA BACIA DO RIO CORRENTE

miscellanea  BIQUÍNI CAVADÃO: O ROCK E A ATUAL SOCIEDADE  JARDEL: GLAMOUR E DROGAS NA VIDA DE UM ATLETA  MARESIA: O SABOR DO LITORAL NO CERRADO

CLODOMIR MORAIS

O organizador

DAS MASSAS Memórias do sociólogo santamariense que foi assessor da ONU para América Latina, ajudou a estruturar o MST e luta pela emancipação do Estado do São Francisco. Para ele, programas do governo federal desmantelaram os movimentos sociais




ediToriaL

Ouza Editora Ltda. Av. Clériston Andrade, 1.111 - Sala 16 Tel.: (77) 3612.4074 - Centro - Barreiras (BA)

Ouza Editora Ltda. REVISTA

Av. Clériston Andrade, 1.111 - sala 16 - CeP 47.805-970 Centro - Barreiras (BA)

reva.bahia@gmail.com ANO I - Nº 06 NOV/2011

REViSTa

EDITOR/DIRETOR DE REDAÇÃO

Cícero Félix (DRT-PB 2725/99) 9131.2243 e 9906.4554 sousa.cfelix@gmail.com

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REDAÇÃO

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Luciana Roque e Jorge Barbosa REVISÃO

CONSULTORIA MODA Aderlan Messias e DE Rônei Rocha

Karine Magalhães IMPRESSÃO

CoronárioREVISÃO Editora e Gráfica

Aderlan Messias e Rônei Rocha TIRAGEM 4 mil exemplares IMPRESSÃO

Coronário Editora e Gráfica A r.A não se responsabiliza TIRAGEM pelos conceitos emitidos4nas assinadas. milcolunas exemplares

Revista A, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis com certificação (Forest Stewardship Council) na impressão deste material. A certificação FSC garante que a matéria-prima é proveniente de florestas manejadas de forma ecologicamente correta, socialmente justa e economicamente viável, e outras fontes controladas. Impresso na Gráfica Coronário - Certificada na Cadeia de Custódia - FSC.

EDITORIAL

ao leitor Ao leitor

t S

er um filho ou filha formada em medicina sempre foi orgulhopara paraonde a família. Se asentindo decie alguém meum pergunta vou (num são coubesse única e exclusivamente aos paisvésamplo), digo: “Não sei. Estou apenas indo...”. Às teríamos mais médico que população no Brasil. peras de completar um ano de publicações, a r.A conem minha infância havia muitinuaNão sualembro caminhada de desafi os, deseenfrentamentos tos consultórios. Na minha cidade, a 54km de Campina (temperos fundamentais de conquistas valiosas). Grande (PB), só havia atendimento de dentista, de oculista Apostar em um conteúdo surpreendente, com consistência e qua(assim era chamado o oftalmologista) e de clínico E lidade, de um lado; valorizar, respeitar e não subestimar ogeral. bom gostem mais: eles atendiam geralmente no dia de feira, pois to e a inteligência do leitor, do outro lado; são as duas faces de um vinham de outras cidades. Quando precisava de atendi-um produto editorial com personalidade forte,seatitude, inquietação; mento fora daquele dia, só indo a outras cidades. Não lemproduto que não se deslumbra com as avaliações positivas e nem bro das pessoas reclamando muito da saúde naquela época, ignora as negativas. Assim é a r.A. tampouco se adoeciam comocom adoecem nosl édias A Levar a você, leitor, um conteúdo esse perfi umatuais. prazer para quantidade de médico formado no Brasil, se não é o ideal, nós. E é isso que a gente quer que você sinta: prazer toda vez que tem aumentado problema maior abrir uma r.A. Porqueconsideravelmente. nós não paramos, O estamos sempre emtalbusvez seja a desigual distribuição desses profi ssionais que ca do inalcançável, da qualidade jornalística mais-que-perfeita.sePor concentram nascomerciais capitais e se metrópoles, como esclarece Dr. isso, nossos parceiros sentem confortáveis em vincular Paulo Henrique, especializado em urologia e delegado dovasuas marcas à nossa produção editorial. É uma troca mútua de Conselho Regional de Medicina no Oeste, personagem de lores, um esforço em conjunto e contínuo para fortalecer e divulgar nossa matéria de capa. esse interior baiano frequentemente ausente das pautas políticas de desenvolvimento. O modelo de medicina armada de equipamentos imporPor tados tudo isso, caro leitor, é um acabou prazer tê-lo como amigo ae área aliado. dos Estados Unidos mercantilizando É pra da você que nós (redação e parceiros), investimos nesse produto saúde, adverte o médico, que defende um atendimento editorial quehumano a cada edição ganha musculatura, ultrapassaem fronmais e reclama damais fragmentação da medicina teiras especialidades. e se debruça com olhar aquilo que porenmui“Isso foi estrangeiro um péssimosobre negócio! É preciso tos já tender está naturalizado e aparentemente não desperta nenhua pessoa humana como um todo”, declara.mais Dr. Paulo ma graça. assim secontagiante faz jornalismo, descobrindo, redescobrindo; tem Mas um humor e lembra os médicos românticom espanto, curiosidade e, citados sobretudo, ética, competência cos da década de 1930 pelo com mineiro e também mé- e vontade dePedro fazer Nava o máximo paramemórias. levar o possível. É isso você dico em suas Ser médico é seque doar vai encontrar quedovêm em éseguida, da reportagem em nomenas dopáginas bem-estar outro, espelhar-se no paciente de capa com intelectual santamariense Clodomir Morais, assessor da que ochora, rir e se apaixona. Caso contrário, a prescrição ONU toma para assuntos reforma agrária América às fotos caminhosdeequivocados. De na acordo comLatina, a literatura da seção “Um lugar”. médica, 60% das pessoas que vão ao consultório não têm Issocausa justifiorgânica. ca porque estamosé sempre indo, viajando, diário Portanto, preciso considerar outroscom fatores jornalístico dede bordo. a minha fatores vocação. a vocação apeda r.A. na hora avaliarEsta umépaciente, queE máquinas, Que vai você não imagina. E indo, com conteúdo às saraonde da imensurável contribuição paravolta o desenvolvimento davezes plural, às vezes mas observar. sempre com algo capaz de estender medicina, nãosingular; conseguem o conhecimento, encher os olhos e, às vezes, a barriga. Se alguém A emocionante história perguntar por onde foi ou vai a do r.A,lutador diz quedefoijiu-jítsu por aí...Clécio Rodrigues, que surpreendeu os médicos ao combater e vencer câncer que já iniciamos estava em oestado avançado; o iníciodadar.A. PS.:um Nesta 6ª edição, projeto de assinaturas série “Jovens empreendedores”, que vai destacar perspicáAgora, o leitor pode ser parceiro dessa empreitada deaoutro modo. cia dos jovens na administração e condução de negócios Assim, ao investir R$ 50,00 em uma assinatura anual, o leitorno conoutros ingredientes desta edição que, somados a tribui Oeste para osão fortalecimento do conteúdo e independência editorial outros conteúdos, quer levar a você, leitor, uma informação da r.A. Seja bem-vindo ao clube. Porque você é A. com qualidade em um produto que a cada número orgulha toda a região. Boa leitura! Cícero Félix, editor e diretor de redação

Cícero Félix, editor e diretor de redação


Regulamento no endereço: ow.ly/7guYx

INFORMAÇÕES Barreiras: Barra: Bom Jesus da Lapa: Luís Eduardo Magalhães: Santa Maria da Vitória:

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FOTO DE CAPA: C.FÉLIX

ÍNDICE

A MISCELLANEA

13 .

Geração rock: entrevista com Bruno Gouveia, do Biquíni Cavadão Desenrola a língua: nova ortografia, por Aderlan Messias Gastronomia: Maresia do Cerrado, o sabor do litoral em Barreiras Jardel: ex-jogador do Grêmio renovado e feliz Saúde: os cuidados com a pele na estação verão Esporte: Catão, os sonhos e as dificuldades de um fisiculturista Exclamação: Barreiras 40º, por Karine Magalhães Útil: dicas de viagem, por Vanessa Horita trends and news: Pés & Cia, Maison Caroline, Corpo & Magia e Cristina Mattos

34 .

ENTREVISTA

Carlinhos Pierozan

O valor do associativismo em uma cidade em franco crescimento

38 .

JOVEM EMPREENDEDOR

André e Luiz Braga Jovens por trás da marca

Daniela Rauber, Vanessa e Cristiane Hendges O segredo da harmonia e ambiente familiar

41

TENDÊNCIA OU REALIDADE

.

Gestão com pessoas, por Janaína Lima

42

EDUCAÇÃO

53

SEGUROS

.

.

FASB: formação superior com qualidade Ato.X Corretora de Seguros Investir em seguro: uma decisão inteligente

55 .

ARQUITETURA

Andréa e Ronald Arquitetura Planeje, o barato pode sair caro

56 .

IMÓVEIS

Vento Leste

Bom para morar e ótimo para se viver

59 .

SAÚDE

Clínica Orthos

Tratamento do ronco baseado em avanço mandibular

Fixação Implantodontia

O que você precisa saber sobre a técnica de implante

62 .

MODA MULHER

Empório

Editorial de moda em Santa Maria da Vitória

66

VERÃO 2012

70

A CULT

80

A UM LUGAR: NOTURNO

84

SOCIAL: GELO, LIMÃO E AÇÚCAR

86

MAISON SOCIAL

.

.

.

46 CAPA Clodomir Morais .

As memórias de um santamariense organizador de massas

.

.

Dzarm / Zhurka / Anjo Rebelde Uma Bahia que fala tchê / Pisa na fulô / Canecão / Fi di Lunga: mistura que deu certo Vagalumes elétricos / Terceira margem por Tizziane Oliveira Um click especial NOV/2011

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@leitor

reva.bahia@gmail.com

Ouza Editora

C.FÉLIX

Folheei a revista atentamente. Parabéns por trazer D. Cappio na capa. A edição está bem diversificada de temas. Desejo boa sorte na captação de anunciantes pois capacidade para produzir o conteúdo editorial não falta à equipe. Abraços. Naná Garcez

Vocalista do Biquíni Cavadão em momento de descontração antes do show que realizou em São Desidério, na Festa da Paz

Senti falta de ficção no impresso. Bruno

Parabéns! A revista tá show!!! Galdino

Wanderley

Otten

Parabéns a Ouza Editora pela publicação! De muito bom gosto. Sucesso sempre!!!! Gardennia Garibalde

Arretado! Continuem assim. Manoel

Parabéns à equipe de editoria. Há muito, Barreiras merecia uma revista desse porte. Leio todas as edições e sempre trago à Assembleia para os deputados conhecerem melhor o grande potencial que temos. Abraços.

Victor Castro

Kelly Adriana Magalhaes

Gostei muito da r.A, ajuda na interação dessa imensa região Oeste baiana, levando notícias e entrevistas dos diversos pontos da mesma. Espero que façam inúmeras matérias relacionadas à região da Bacia do Rio Corrente. Alberto Leite Mendes VERSÃO DIGITAL E EDIÇÕES ANTERIORES

issuu.com/cicero_felix

Parabéns por esta ótima opção de informação para o Oeste baiano. Hebert Regis

Francisco

Meus parabéns! A revista está linda. MA RA VI LHO SA!!! Juliana Souza Fantástica a r.A. Muito sucesso! Ignêz Pitta

Parabéns pela qualidade da revista e das matérias. Leio sempre. Fernando Pop ERRATA cNa edição passada, o editorial Dream foi promovido exclusivamente pela loja Maison Caroline, e não entre a Maison Caroline e Pés & Cia, como foi creditado na ficha técnica. O sapato que a modelo usa no editorial foi cedido gentilmente pela loja Fátima Luz, conforme consta corretamente na legenda da página. cA idade correta de Joana Camandaroba é 97 anos, e não 90 como foi publicado na matéria “Não tive tempo para cultivar o amor”

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A

presentes Infinit Glamour. Infinit Collection Make B. O BOTICÁRIO

Sapatênis Zhagaia ZHAGAIA

Óculos Ray-Ban ÓTICAS DINIZ

Bolsa Bordada Lelis Blanc MAISON CAROLINE

Regata Dopping

ZHURKA

Calça Planet Girls ANJO REBELDE


Colar e Brinco em ouro com brilhantes CRISTINA MATTOS

Calça DTA ZHURKA

Gravata Zhagaia ZHAGAIA

Camisa manga longa e bermuda sarja DTA ZHURKA

Óculos Victor Hugo ÓTICAS DINIZ

Quadro Paisagem New York

MOLDURA MINUTO

Corselet e Short DTA ZHURKA

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miscellanea

> COMUNICAÇÃO, CURIOSIDADES, DESIGN, EVENTOS, NEGÓCIO, POSTCARD, TECNOLOGIA, TENDÊNCIA, ETC... < GERAÇÃO ROCK

Apatia

SOCIAL

Os anos 1980 se foram. Uma herança musical ficou. A reivindicação pelas eleições diretas para presidente da República expunham ainda as cicatrizes (muitas abertas) de um regime ditatorial cruel, opressor (como se um regime ditatorial não fosse cruel e opressor). Na capital do Brasil, jovens rebeldes inspirados no movimento punk americano dos anos 1970 queriam soltar a voz, ecoar o protesto. Assim, Brasília acabou se tornando uma espécie de capital brasileira do rock e deu fruto a bandas como Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Plebe Rude e Capital Inicial. Em São Paulo, nasciam Titãs, Ira, RPM, entre outros. Em vários estados o movimento ganhou força.Nessa época nasceu Biquíni Cavadão a partir de reuniões de colegas do Colégio São Vicente de Paulo. O nome sugerido por Herbert Viana pegou. Era 1985. Bruno Gouveia (vocal), Miguel Flores da Cunha (teclados), Sheik (baixo) e Álvaro Birita (bateria) caíram na estrada. No dia 16 de setembro a banda caçula do rock nacional se apresentou no Coliseu da Paz, em São Desidério. Em entrevista a r.A, Bruno Gouveia falou sobre a nova fase de rock no Brasil e de sua relação com a música baiana. O rock dos anos 80 é diferente do de hoje em quê? Acho o rock de hoje muito bom. Vivemos em um momento que o foco da mídia está em cima da música sertaneja. E é natural. Já esteve em cima do axé, em cima do pagode e já esteve até em cima do rock. Então quando você não tem o foco em cima de um determinado estilo, você só vê a ponta do iceberg. O grande público não tem ideia de quantas bandas legais estão fazendo bons e importantes trabalhos. O que você acha da música baiana? Eu tenho grandes amigos aqui na Bahia. Gosto do pessoal do Jamil... O Manno Góes - eu gosto de algumas composições. Claudinha Leitte

cantou comigo no DVD do Biquíni Cavadão. Cantei com Ivete. No primeiro show do Biquíni em Salvador ela estava lá assistindo. É muito legal ter essa relação com o pessoal. Antigamente tinha aquelas músicas engajadas. Hoje em dia não se tem muito isso... Eu acho que hoje o público não está muito interessado em música engajada. Não dá pra entender. Antigamente o país foi à rua para pedir eleições para presidente, o país foi à rua pra tirar o Collor... De repente, de 15 anos pra cá, nada acontece. Os escândalos hoje são maiores dos que fizeram Collor sair e nada acontece. Existe uma apatia que domina a grande massa. O Biquíni tem músicas engajadas até hoje. No entanto, essas músicas não são as mais procuradas pelo público. E você não pode só culpar a mídia por uma coisa que tem que partir de você. Você não está contente com o seu governo? Tem que cobrar. O Brasil era para estar crescendo? Era, mas era pra ele ter dado um passo ainda maior. A gente sobe como formiguinha e dizem ‘olha como ele está crescendo’. Mas a gente não está no potencial que deveríamos crescer. Eu sempre digo: Serra, Dilma não importa. O que importa pra mim não é saber votar, é saber cobrar. O que você acha da pirataria? É prejudicial! As pessoas que compram CDs piratas dão dinheiro pra alguém quem nada fez da vida a não ser copiar. Acho que elas deveriam pensar em dar dinheiro, em gratificar quem cria. Eu não falo de mim como artista, mas pelos autores. São pessoas que às vezes têm que ter um segundo trabalho pra viver porque como poetas não conseguem sobreviver. A pirataria impede os autores de viverem como poetas. É triste isso. Em todos os shows a gente leva CDs para vender a preços baixos. Lógico que nunca vai ser o preço do pirata. Mas você não estará pagando para que isso continue a funcionar. Ninguém trabalha de graça. O que você está achando da região? Muito bonita! Eu vi algumas fotos. Queria fazer todos os passeios, mas não vim aqui de férias. Ficou a dica de um bom lugar para eu visitar depois que estiver mais tranquilo.

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miscellanea LITERATURA

DIVULGAÇÃO

FESTA

C.FÉLIX

“Elementos Humanos que fizeram a Barra do Passado” é o 5º livro de Joana Camandaroba, e pode baixado da Web para usuários de iPhone, iPod e Pad

JOANA LANÇA NOVO LIVRO EM BARRA Em evento realizado no Salão da Biblioteca do Palácio Episcopal de Barra no início de outubro, a escritora Joana Camandaroba, 97 anos, lançou seu 5° Livro “Elementos Humanos que fizeram a Barra do Passado”. O livro está disponível para download para usuários de iPhone, iPod e Pad e pode ser comprado na Livraria Espaço Cultura, em Barra (74.3662.3621). Aposentada há 17 anos como professora, Joana Camandaroba dedicou sua vida ao ensino.

FESTA DOS ANOS 80 A geração que curtiu os hits dos anos 1980 reviveram uma das épocas musicais mais efervescentes do Brasil no mês passado, na “Bubbaloo: a festa dos anos 80”. Realizada pela Máxima Soluções Criativas e Kimarrei, a festa reuniu centenas de pessoas no bar Cais e Porto. Os DJs Charles e Lukas Vilas Boas e duas bandas locais animaram a galera.

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TONY LACERDA

MOVIMENTO PEDE PAZ E ATENÇÃO DO GOVERNO A Comissão Voluntária da Paz realizou recentemente uma manifestação contra a falta de segurança pública na cidade de Barreiras. Com o apoio de representações da sociedade civil organizada, o movimento reclamou também da precária pista do aeroporto e da demora da obra do anel viário. Faixas e cartazes pediam um basta ao descaso com a cidade. “Esse manifesto foi para mostrar ao governo do estado que a sociedade civil organizada não vai ficar passiva. Vamos continuar cobrando e buscando as nossas reivindicações” declarou Rider Castro, membro da Comissão da Paz.

FÓRUM SOCIAL DA COOPEB Com a temática “Um lugar chamado Barreiras”, a COOPEB discutiu a construção de uma identidade a partir da história, da cultura e da economia no X Fórum Social. O projeto é uma ferramenta didático-pedagógica que provoca a transdisciplinaridade como gradiente educacional mais substantivo. O fórum foi encerrado no final do mês passado e teve participação de toda comunidade escolar e sociedade civil.

Totem feito pelo artista Agamenom Amorim, exposto durante o fórum, mostrou a bacia hidrográfica da região

SOLIDARIEDADE CONTÁBIL Coordenado pela Escongel Contabilidade, o 5º Evento das Crianças levou solidariedade ao projeto Catavento, na comunidade Salve Deus, na Cascalheira. Esse projeto trabalha com a formação de crianças que vivem na rua e em situação de risco social. O evento reuniu funcionários, famílias, amigos e clientes da empresa. 94 crianças com idades de 5 a 9 anos receberam brinquedos e material escolar e se divertiram com as brincadeiras do palhaço Alecrim. “Fazemos isso com muita alegria. É um momento filantrópico especial”, contou Carlos André da Silva Prado, diretor da Escongel.

MARCO ATHAYDE

MOBILIZAÇÃO POR UNIVERSIDADE, EM SANTA MARIA Populares fizeram uma grande mobilização pela implantação da Universidade Federal do Oeste no Território da Bacia do Rio Corrente, único Território da Bahia em que ainda não há oferta pública de ensino superior. Gritos de palavras de ordem foi a tônica da caminhada que contou com a participação de caravanas vindas dos 11 municípios do território.

5ª PRIMAVERA DOS MUSEUS O evento 5ª Primavera dos Museus movimentou instituições museológicas e culturais de todo o país tendo como tema “Mulheres, Museus e Memórias”. Coordenado pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM e realizado pelas instituições museológicas brasileiras, a Primavera dos Museus acontece anualmente no início da primavera, com o objetivo de sensibilizar as instituições museais e a comunidade para debater temas da atualidade.

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Album Make and Hair

miscellanea TRADIÇÃO

Festa do Divino texto ANA LÚCIA e JACKELINE BISPO foto C.FÉLIX

Todos os anos milhares de pessoas acompanham uma das tradições mais antigas de São Desidério, os festejos do Divino Espírito Santo, movimento trazido ao Brasil pelos portugueses durante a colonização que criou raízes e ganhou peculiaridades. Este ano a família do jovem Leonardo Vinícios (foto abaixo), o imperador anfitrião da festa, organizou o evento. O imperador é a figura central da festa que representa o personagem responsável pela realização do evento, sua presença marcante está sempre à frente, conduzindo os foliões. Os cargos são escolhidos por meio de sorteio, um dos momentos mais esperado da missa. Para o próximo ano foi sorteado João Neres para imperador. Oficialmente a data é comemorada 50 dias após a Páscoa para simbolizar o Pentecostes. Mas em São Desidério a manifestação teve a data alterada para 20 de setembro em consequência das antigas peregrinações dos primeiros padres que atendiam a localidade. “Os sacerdotes visitavam a comunidade a cada ano em 19 e 20 de setembro. Os moradores aproveitavam para realizar batizados, casamentos e homenagear a santa de devoção, Nossa Senhora Aparecida - hoje padroeira do município - e o Divino”, explica o Padre Sérgio Reis. Desde então, mais de um século se passou, porém a fé e os procedimentos da tradição continuam vivos. Os preparativos duram o ano inteiro e começam com a retirada de esmolas, quando os foliões levam a Bandeira do Divino de casa em casa para abençoar os lares e arrecadar donativos. Outra atividade importante realizada pelos foliões é a pegada do mastro no primeiro sábado de setembro. A tradição culmina com a missa e um farto almoço servido a toda a população na residência do imperador.

WERDER & BINHO

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Rua Dom Pedro II, 288 - Centro - Barreiras (BA) NOV/2011 (77) 3611.0007 / 5022 / 9119-3395


DESENROLA A LÍNGUA por ADERLAN MESSIAS

ADERLAN MESSIAS é Licenciado em Letras Vernáculas (UNEB), especialista em Psicopedagogia (FASB), professor de Língua Portuguesa e Metodologia Científica da FASB e professor de Língua Portuguesa e Semiótica (UNEB/Plataforma Freire)

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decodetroia@hotmail.com decodetroia.blogspot.com

Acentos e hifens

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ACENTUAÇÃO Assembléia, heróico têm acento? Hum, vamos pensar! Com a Nova Ortografia estas palavras não são mais acentuadas. Mas a vontade mesmo é de deixar o acento agudo na sílaba tônica, pois dá a entender que sem esta marcação o som da palavra muda. O pior é que não muda! hehe... Pois bem. Atenção! Agora vamos ter que acostumar as nossas vistas. A regrinha diz que palavras paroxítonas terminadas em ei e oi não serão mais acentuadas. Assim, temos: as/sem/blei/a – i/dei/a – pla/tei/a – he/ roi/co – joi/a – as/te/roi/de. Andréia tem o namorado como herói. Peraê!!! Este enunciado não tem palavra grafada errada? Não! Esqueci de falar, mas nomes próprios o acento permanece. Ninguém vai entrar com processo na justiça para tirar o acento, vai? Nem o juiz vai perder tempo com isso, ou vai? Bom, a questão é a permanência do acento. Exemplos: An/dréi/a – Cléi/a. Ué! E herói? Continua com acento? Não temos a sílaba com terminação oi? Sim. Temos. Mas a questão é que ela é oxítona. Isso quer dizer que a última sílaba tônica, mesmo terminada em ei e oi continuam acentuadas. Parece difícil, mas não é: he/rói – pa/péis.

USO DO HÍFEN Autosserviço! Outro dia um colega veio me questionar se a palavra que ele tinha lido em uma fachada estava correta. Estava indignado, pois afirmava que tinham “assassinado” o nosso português. Dei umas gargalhadas...e disse: Cara, é a nova ortografia! Durou acreditar, mas convenci. hehe Pois é. Aquilo que parece estranho chama mesmo a atenção, não é? Vamos lá! Diz a regrinha que devemos juntar as palavras quando o segundo elemento (serviço) começar por “s” ou “r”. Logo o vocabulário, autosserviço está grafado corretamente. Vejam alguns exemplos: autorretrato - antissala- contrassenso – neorrealista – antirrugas – motosserra – minissaia Ei! Deixa eu contar o que rola na Academia Brasileira de Letras. Segredo, hein! Rs...nem eles mesmo se entendem, mas como a Língua Portuguesa é a única no mundo que se escreve de duas formas, o jeito então é unificá-la. Portugal que não gostou muito, sabe por quê? Porque fomos, um dia, colônia de Portugal e, por isso, dizem ser detentores da língua. Essa é boa, viu! A língua é propriedade de quem fala!!! Pra fechar...voltando a ABL, o que comentam por lá é que o hífen está mais para infernização e não hifenização. Até a próxima. Aguardem!!!

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miscellanea PESCADO À MODA MACHU PICCHU Filé de badejo grelhado servido com purê de salsa e creme de frutos do mar

GASTRONOMIA

Maresia DO CERRADO texto ELLEN RARDEN fotos C.FÉLIX

Definitivamente, a gastronomia do Cerrado agora tem sabor do litoral. Não se faz mais necessário viajar cerca de mil quilômetros para degustar um suculento badejo, uma mariscada ou uma lagosta na manteiga e ervas. Basta ir ao bairro Morada Nobre, estacionar no nº 1601 da avenida Aylon Macêdo, em Barreiras, e pedir le menu ao garçom. O difícil vai ser escolher o prato. O Bar & Restaurante Maresia foi aberto há seis meses pelos irmãos Antonio Carlos e Aline Lopes, jovens apaixonados pela culinária. Os produtos são importados de Salvador e da Costa do Dendê, na região de Valença, e passam por uma rigorosa inspeção, explicam os proprietários, que fazem questão de enfatizar que seus preços são bem em conta. O cardápio tem a assinatura do renomado chef Cristiano dos Santos, do Senac da capital baiana. Mas há um toque especial da família. “Lá em casa todos gostam de cozinhar”, garantem. Com ambiente climatizado e mobiliário rústico, o maresia lembra alguns botecos cariocas. As mesinhas na calçada (que respeitam o passeio público) podem ser uma ótima opção para quem quer degustar uma saborosa lambreta regada a um aperitivo ao ar livre. Depois, é só respirar e sentir que realmente a maresia chegou no Cerrado. Bon appétit!

MARISCADA Moqueca de frutos do mar, servida com arroz, feijão furadinho, pirão ou farofa TIMBALE DE BACALHAU COM ABACATE Salada de bacalhau com um toque de azeitonas pretas, tomate seco e abacate

CASCATA DE CAMARÃO Camarões empanados servidos com arroz à piamontese

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VERMELHO FRITO Peixe vermelho servido com arroz branco, farofa na manteiga e salada de alface, tomate e cebola

Curiosidade

Com ambiente climatizado, o Maresia funciona de segunda a sexta, das 18h à 0h. Aos sábados, durante o verão, acontece o Projeto Pôr do Sol. Aos domingos, o restaurante é aberto para almoço. Em breve, a casa vai inaugurar um espaço para crianças

REPRODUÇÃO

CARNE DE SOL À MODA ENGENHEIRO GERALDO ROCHA De acordo com o pai de Antonio e Aline, esse prato era um dos prediletos do homem responsável pelo desenvolvimento do Oeste da Bahia., Geraldo Rocha (1881-1959), que nasceu em Barra e ajudou a criar o que hoje é conhecido como Codevasf (Companhia dos Vales do São Francisco e do Parnaíba). Além desse prato, outro também foi inspirado numa personalidade da região: “Carne de sol à moda governador Antônio Balbino”. O que diferencia um do outro é apenas a guarnição: um é servido com pirão de leite e outro com farofa molhada (foto).

Geraldo Rocha com o amigo pessoa, o expresidente da Argentina, Juan Domingo Perón

INFORMAÇÕES LAMBRETA Molusco servido com caldo, degustado com limão e azeite. Dizem que é afrodisíaco!

MARESIA BAR & RESTAURANTE Av. Aylon Macêdo, 1601 - Morada Nobre - Barreiras (BA) (077) 3611.7582 / 8841.0601 www.maresiarestaurante.com.br

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miscellanea texto/foto ANTON ROOS

JARDEL

Renovado E FELIZ O craque foi a atração principal da I Convenção Regional de Torcedores do Grêmio, organizada pelo Consulado Gremistas Oeste Bahia, em Luís Eduardo Magalhães

Natural de Fortaleza, onde iniciou a carreira de jogador aos 17 anos, não demorou para o faro de gol e o dom na bola área chamar a atenção do futebol do centro/sul do país. Contratado pelo Vasco da Gama, entre 1991 e 1994, Jardel disputou 39 partidas marcando 22 gols. Pinçado pelo técnico Luís Felipe Scolari, Jardel deixou o clube de São Januário em 1995 para disputar a Taça Libertadores da América pelo Grêmio de Porto Alegre. No Estádio Olímpico levou o clube gaúcho ao bi campeonato da América. Jardel se tornou ídolo da torcida tricolor. Em um ano e meio de clube, disputou 73 jogos e marcou 67 gols, A boa fase vivida na capital gaúcha continuou em Portugal. Pelo Porto, entre 1996 e 2000, Jardel alcançou a incrível média de mais de um gol por jogo. Ao todo foram 125 partidas e 130 gols marcados com a camisa do clube português. A fase áurea e a fartura de gols continuaram por mais três anos. Entre 2001 e 2004, no Galatasaray da Turquia e de volta a Portugal, mas vestindo a camisa do Sporting, Jardel continuou ídolo e artilheiro. No entanto, foram as férias e as más companhias que aos poucos tiraram o atleta dos trilhos. O vício se tornou um problema na carreira do craque. Os gols se esvaíram e as propostas também. Entre 2004 e 2008, Jardel passou por 10 clubes, no Brasil e no exterior, sem conseguir ser nem sombra do ‘matador’ de anos antes. “Eu sei que errei. Todos nós temos problemas e só depende da gente superar, mais nada. As pessoas mudam. Têm duas escolhas. Ou se vai para baixo ou muda. É preciso força de vontade, não dá pra se entregar nunca”, desabafa, ao lembrar os momentos difíceis da carreira. Para o craque, alerta sobre os malefícios do uso excessivo de drogas e álcool não faltam na televisão ou nos jornais. O que importa, segundo ele, é manter-se afastado das más companhias e não se ludibriar com o glamour do futebol. “Estudem, busquem fugir das drogas, busquem ocupar suas mentes”, decreta. Mas, e o Jardel hoje? como está? quem é? o que pretende? “Sou um homem renovado e feliz”, simplifica.

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texto G.FLORES e THIARA REGES

SAÚDE

Cuidados COM A PELE Prevenção % Higienizar a pele com um sabonete adequado para o seu tipo de pele;

% Remover toda maquiagem antes de dormir; % Usar filtro solar diariamente; % Evitar se expor ao sol entre 10h e 15h; % Fazer limpeza de pele frequentemente; % Evitar tomar banho com água quente; % Usar hidratantes corporais e faciais pelo menos duas vezes por semana;

% Ingerir 2 litros de água por dia; % Ter uma alimentação saudável e equilibrada, rica em legumes, verduras e frutas, carnes brancas;

% Dormir em média 8 horas de sono todas as %

noites; Praticar atividade física.

O filtro solar % Prefira os Filtros Solar que proporcionem

Verão! Sol, que combina com corpo sarado, que combina com rio e mar, que combina com azaração, que combina com PROTEÇÃO. Quando chega a estação mais quente do ano a maioria das pessoas coloca o lazer em primeiro lugar, e por vezes se esquecem que a pele requer atenção especial. “Exposições exageradas e repentinas ao sol podem acarretar manchas, flacidez, vermelhidão, envelhecimento precoce, queimaduras, lesões pré-cancerígenas, entre outras doenças”, o explica a dermatologista Ana Paula Bertoldi, recomendando que deve-se usar protetor solar sempre que a pessoa ficar exposta ao sol, inclusive com reaplicação a cada 2 horas, em caso de longos períodos. O que provoca tantos danos à saúde são os raios Ultravioleta (UV), que estão chegando com maior intensidade à Terra devido o buraco na camada de Ozônio. Os raios UVB provocam as queimaduras na superfície da pele e os raios UVA penetram na pele e provocam danos ao longo dos anos. O protetor solar é um importante agente, pois a sua química provoca uma barreira que impede a penetração dos raios. É bom também usar sempre chapéus e óculos, para evitar problemas oculares, como a catarata. Outro cuidado importante para quem mora em locais de clima seco, como na região oeste da Bahia, é usar cremes hidratantes. “A pele seca pode acarretar diversos problemas, o principal dele é o envelhecimento precoce. Por isso o uso de cremes hidratantes é de extrema importância, para quem quer ter uma pele mais bonita e saudável”, aconselha Ana Paula Bertoldi.

proteção contra os raios UVB e UVA;

% O rosto é a parte mais sensível do corpo à exposição solar;

% Cada tonalidade de pele tem um tempo limite de exposição solar;

% Use protetor com FTS (Fator de Proteção Solar)

% % % % %

de no mínimo 15, que garanta pelo menos 94% de proteção. Mas lembre-se de reaplicá-lo pelo menos a cada 2 horas; Mantenha os bebês com menos de 6 meses de idade fora do alcance dos raios solares; Use óculos de sol com lentes que protejam contra o ultravioleta; Mesmo em dias nublados, cerca de 80% dos raios UV atravessam as nuvens e a neblina; Hidrate a pele após ter tomado sol, para restaurar a umidade perdida, evitando assim o seu ressecamento; Vá ao dermatologista quando uma pinta aumentar de tamanho ou de cor em seu corpo.

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miscellanea texto C.FÉLIX e G.FLORES foto C.FÉLIX

A O H N E T EU RTE

ESPO

O jovem Adam, príncipe filho de Randor, conquistou uma legião de fãs adolescentes nos anos de 1980. Não na pele do príncipe, que sempre fugia das situações de perigo (assim como Peter Parker e Clark Kent) para invocar sua identidade secreta. Ele empunhava a espada, bradava “Pelos poderes de Grayskull, eu tenho a força!”, o covarde tigre Pacato se transformava no valente Gato Guerreiro e o príncipe Adam, em He-Man, herói e musculoso de poucas roupas que despertava na molecada o desejo de ter bíceps, tronco e peitoral iguaizinhos àqueles. Agostinho de Lima Figueiredo, da pequena e hospitaleira Catolândia, distante 29km de Barreiras e anos luz do planeta Etérnia, era um desses meninos. Hoje, com 38 anos, é o atual bicampeão sulamericano de fisiculturismo na categoria 90kg e seu sonho é conquistar o Arnold Classic, competição que aconteceu no último mês na Espanha. Catão, como é conhecido, ficou em 15º lugar. Não tem problemas: ano que vem tem o campeonato de novo. Afinal, na trajetória de um fisiculturista, não tem moleza não. Catão começou a malhar aos 15 anos. Sempre que terminava os exercícios corria para o espelho. Fazia

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poses e mais poses. Gostava de ver o progresso de seus músculos, o corpo se definindo em formas gregas. Na Grécia antiga, o corpo era glorificado, valorizado pela sua capacidade atlética, saúde e fertilidade. Em Atenas, especificamente, prevalecia o culto à forma, beleza. “Naquele tempo eu já tinha um corpo definido”, lembra Catão, que venceu na primeira competição em que participou, em 2000. A alimentação de um fisiculturista não é nada fácil. O controle é rigoroso. O atleta tem que ter uma nutrição balanceada e evitar fritura, gordura e açúcar. “Eu estou em uma dieta há seis meses à base de carboidratos e proteínas” conta Catão, quando ainda se preparava para participar do Arnold Classic, na Espanha. Segundo o esportista, é preciso beber muita água e comer a cada três horas para manter a forma. “Eu chego a gastar 5 mil reais com comida em época de competição. Mas graças a Deus eu tenho um patrocinador”, diz. Formado em Educação Física e dono de uma academia, Catão diz que não é qualquer um que pode se tornar um fisiculturista. A genética é determinante para a formação de futuros campeões. “Os juízes analisam muito a simetria, volume e definição dos músculos”, explica. Em seguida, chama atenção para o verão, época em que muitos jovens recorrem a academias em busca de um corpo sarado. Influenciados pelo padrão de beleza imposto pela mídia, querem um resultado rápido e procuram os anabolizantes. “Eles podem ficar bonitos por fora, mas por dentro o anabolizante destrói fígado, pâncreas e todo o resto. E o cara acaba perdendo a vida. Se você malhar certinho e ter uma alimentação adequada, o resultado vem rápido. Só ter paciência”, garante. O maior sonho do fisiculturista baiano é ser campeão no Arnold Classic. O torneio criado pelo astro Arnold Schwarzenegger só aceita competidores campeões. Quem não tem títulos não entra. “Há muito tempo venho sonhando com essa competição. Só de estar lá já é uma realização pra mim”, declarou Catão antes de embarcar para a competição. De volta e sem o título na mala diz que vai aguardar o próximo ano. Quem sabe. Incentivo é o que não falta. Nem dos amigos nem da família. Casado e pai de uma menina, Catão diz que tem apoio incondicional em casa. “Minha mulher me dá a maior força. Ela gosta do que eu faço. Tudo que tenho hoje é graças ao esporte”, declara. Com 38 anos nas costas e 47 títulos no currículo (baianos, brasileiros e sul-americanos), o “grego” do Cerrado às vezes pensa em aposentadoria. “Pretendo participar do Campeonato Sênior ainda este ano. No próximo, quero disputar mais uma vez o Arnold. Em 2013 quero disputar o Master. E depois disso... (ri) quem sabe aposento os pesos”, finaliza o atleta dizendo que já está na hora de comer. Uma marmita sempre lhe acompanha. A alimentação de três em três horas não pode falhar.

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EXCLAMAÇÃO

@Barreirasemfoco barreirasemfoco.com

por KARINE MAGALHÃES

KARINE MAGALHÃES é consultora de moda, trabalhou na renomada Maison Ana Paula e nas lojas Rabo de Saia, Chocolate, Mary Zide (todas em Brasília) e também em cerimoniais com Cristina Gomes. Atualmente faz consultoria para Maison Caroline (Barreiras-BA) e r.A FOTOS: REPRODUÇÃO

barreirasemfoco@live.com

Barreiras

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O

Democracia é a palavra de ordem da estação verão. Embora ainda não tenha começado no calendário, já esquenta as passarelas fashion de todo o mundo. Em Barreiras, no Fashion Weekend (abaixo, à direita), looks casuais, joias, acessórios e statement (peças que revelam personalidade) predominaram no evento que reuniu público de toda a região.

Clutches em evolução!

Os modelos envelope tomaram conta desta última temporada. HELENA OMENA

C.FÉLIX

C.FÉLIX

Carla cavalcante usa pantalonas uma aposta certa para todas as mulheres

Talita Sampaio, cantando Aquarela do Brasil de Ary Barroso, na abertura do desfile Maison

Fashion Statement!

Bib Neclace é um colar cheio de estilo montado sobre uma base, com cristais, ou pedras aplicadas, tecidos florais, rendas. Tradução de BIB é babador. Um acessório mega atual usados nos tapetes vermelhos e por celebridades como Mollis Sims, Kim Kardashiam e Beyonce. 24

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Atalanta no clima a la Carmen Miranda


ÚTIL

VANESSA HORITA é formada em Administração (UniCeub-DF), morou no Canadá e nos EUA, adora viajar e conhecer culturas diferentes, é uma fashionista de plantão e ama a vida

por VANESSA HORITA vanessa@horita.com.br

É hora de viajar! Com as facilidades de hoje e o dólar em baixa, viajar ficou melhor ainda, afinal viajar é fundamental! Mas pra muita gente a hora de fazer as malas é cruel. O que levar, se faz frio ou calor são algumas das perguntas que fazemos e não sabemos responder. Aqui vai uma ajudinha!

litoral

Pra quem vai viajar e seu destino é o , não tem que pensar muito. Para uma semana de sol e calor, entre o mar e a piscina leve , de preferência aqueles biquínis que podem trocar a parte de cima com outro, 2 túnicas para vestir como saída de praia, , , , de praia, e . Essas dicas também se aplicam a quem vai para o campo e terá a companhia da mãe Natureza, entre rios e lagoas, só não esqueçam o velho amigo tênis.

2 ou 3 biquínis 1 saia 1 short, 2 ou 3 tops 1 ou 2 vestidos 1 par de rasteirinhas 1 par de sapatilha 1 salto

destino mais fresquinho 2 calças jeans 1 saia longa 1 vestido umas 3 t-shirt básicas 3 camisas manga longa 1 par de botas sem salto 1 sapatilha 2 cachecóis 4 pares de meia 1 cardigã 1 casaco

Mas, se este ano você trocou as cidades praianas por um , o recheio da sua mala certamente será diferente. Leve , será a sua salvação, e , de preferência de cor e estilo mais básicos, e , , , , , e que combine com tudo isso, de preferência um preto ou bege. Roupas básicas, mas podemos caprichar nos acessórios já que eles não ocupam muito espaço.

O truque é viajar com 1 das calças jeans e com o tênis, é melhor viajar com as peças que ocupam mais espaço na mala. Sempre indico. Conhecer e pesquisar um pouco sobre a cidade aonde vai visitar também vale muito a pena, assim você economiza tempo e aproveita tudo que tem direito.

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Loucos E SANTOS CALÇADOS

Mix de tendências para contrapor com os looks de verão, são os principais pontos e características da marca Loucos & Santos, exclusividade Pés & Cia. A coleção vem com o rústico, tons açucarados e bloco choque pontuados com naturais em estilo day by night.. A linha masculina veio com os sapatênis, sociais, mantendo o ar clássico para homens modernos.

INFORMAÇÕES PÉS & CIA Rua Profª. Guiomar Porto, 44 - Centro - Barreiras (BA)

(077) 3611.6368

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Meduse DELUX

Para mulher de atitude, Camila Klein criou em parceria Swarovski Elements a Meduse, uma das cinco maravilhosas linhas verão 2012, apresentam a Graphic Fancy Stone e toda a inovação dos cordões com micro pérolas, os chamados Crystal Yarn. O trabalho minucioso e sofisticado de crochê, feito com esses cordões, envolvidos com minúsculas pérolas, traz à imaginação os tentáculos de medusas marinhas, com cores claras e suaves. Todas as peças estão disponíveis na Maison Caroline.

PROMOÇÃO

Camila Klein na Maison Caroline! A cada R$ 300,00 em compras na Maison Caroline você concorre a um lindo brinco da linha Schwamm Camila Klein, inspirada nas partes dos corpos de seres aquáticos. Esta promoção é valida até o dia 30 de novembro de 2011. Participe!

INFORMAÇÕES MAISON CAROLINE Rua Abílio Farias - Centro - Barreiras (BA) (077) 3611.8279 Blog: maisoncaroline.blogspot.com Modelo: Vanessa Horita NOV/2011

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trends and news Colares, mandala e sandália de algodão colorido.

& magia

CORPO

A Corpo e Magia Ecofashion conseguiu captar um grande potencial nos produtos feitos por algodão colorido, estimulando o consumo consciente e a preservação do meio ambiente. Outros destaques sa loja são a renda renascença, de origem europeia do século XVI, e a coleção “Pedacinhos de Barreiras”, que resgata a história do município em fotografias nos mais diversos souvenir. O projeto foi idealizado pelo proprietário Tony Lacerda, que tem um acervo fotográfico invejável da região.

FOTOS: C.FÉLIX

Blusa renascença matizada. Acima, carteiras em algodão colorido

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Vestido em algodão colorido com aplicações em tecido desfiado; Vestido de algodão colorido pintado à mão


Blusas de linho com detalhes em renacença Bijouterias artesanais nacionais e importadas. Abaixo, peças da coleção Pedacinhos de Barreiras e gravata em renascença para vinho

Vestido em renda renascença e colar de pérolas com aplicação em renda renascença. Carteira e sandália em algodão colorido

INFORMAÇÕES CORPO & MAGIA Rua 25 de Outubro, 333 - Centro (77) 3613.6629 Barreiras (BA)

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trends and news

indispen sáveis A roupa pode ser básica, mas acompanhada do acessório certo torna o look sofisticado, dando um ar mais chique ao visual. Joias, óculos e bolsas da Victor Hugo, são perfeitos para todas as ocasiões. Veja alguns modelos exclusivos de acessórios essenciais para o trabalho, eventos casuais ou até momentos mais requintados que podem ser encontrados na Cristina Mattos Joias.

INFORMAÇÕES CRISTINA MATTOS JOIAS Rua D. Pedro II, 266 Loja A - Primavera - Barreiras (BA) (77) 3612.0671

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CARLINHOS PIEROZAN

O valor do associativismo EM UMA CIDADE EM FRANCO CRESCIMENTO

Estima-se que em 10 anos Luís Eduardo Magalhães passe dos atuais 60 mil para 150 mil habitantes. Diariamente, inúmeras empresas procuram a diretoria de Indústria e Comércio em busca de dados sobre o crescimento do município. Em 2001, a Juceb registrava cerca de 900 empresas instaladas na cidade. Hoje, esse número é superior a 6 mil. E LEM é, sem sombra de dúvida, um dos municípios mais promissores do interior da Bahia. No entanto, a maioria do empresariado ainda não reconheceu o valor do associativismo. “Ele sofre com a carga tributária mas não faz nenhum movimento contra isso. Falta organização”, explica Carlinhos Antônio Pierozan, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Luís Eduardo Magalhães (Acelem), que tem apenas 20% dos comerciantes associados à entidade. Acompanhe a entrevista. texto/foto ANTON ROOS 34

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LEM tem se caracterizado por ser uma cidade com um grande apelo empreendedor. A que se deve isso? No meu entender, deve-se ao fato de a agricultura ser o carro chefe da nossa região, o que faz com que os empreendedores de todo Brasil vejam a cidade como uma oportunidade de negócio. Basta olharmos para os números de crescimento. Em 2001, nós tínhamos aqui cerca de 960 empresas instaladas. Hoje, segundo a Juceb, temos mais de 6 mil. LEM foi a cidade que mais cresceu no Brasil nesse período. Isso, naturalmente, faz com que as pessoas que estejam fora vejam o município como uma oportunidade de negócios. Assim, não só os que já estão aqui procuram empreender, como também o empresário de fora. Como a Acelem pode contribuir para o desenvolvimento local? A Acelem se encaixa nesse processo de desenvolvimento como representante legítima do comércio. Tem por função mostrar ao poder público quais as dificuldades e anseios do empresariado local. A gente sabe que o fato de LEM crescer muito rápido atrai muita gente de fora. Isso acaba trazendo também um grande número de ambulantes. O que gera um enorme problema para todos nós. O empresário tem um custo, arca com uma carga tributária alta e paga por isso todo mês. Não temos nada contra as pessoas que queiram vir para LEM montar seu negócio, contanto que concorram dentro da formalidade, da legalidade. Qual a importância do associativismo para o fortalecimento do comércio? A questão do associativismo é muito interessante. Vou te responder usando como base não só o exemplo de LEM, mas me reportando ao que acontece em todo país. Com frequência, vou a congressos, conferências e fóruns Brasil a fora. Nesses eventos é possível perceber que o empresário ainda não se deu conta da importância da sua participação nas entidades de classe. Muitas vezes ele se associa, mas não participa. Um funcionário é que frequenta as reuniões. O empresário, no fundo, não entendeu a importância da sua participação. Para se ter uma ideia, nós temos aqui 600 associados na Acelem e uma adesão muito pequena nas reuniões da entidade. O associativismo é justamente para que o empresário possa fazer as reclamações, apresentar as demandas do seu estabelecimento, suas dificuldades. Desta forma, a associação pode atendê-lo de forma melhor, principalmente nas questões tributárias. Estamos prestes a ver criados novos impostos e não há um movimento da classe no sentido de evitar que isso aconteça. Tínhamos de estar mais organizados. O empresário sofre com a grande carga tributária, mas não faz nenhum movimento contra isso. Não há uma organização para eleger pessoas que representem de forma justa a classe. E é ai que entra o associativismo. A defesa desse comércio - é bom que se diga! -, não é apenas em favor do comerciante, mas em prol do desenvolvimento da cidade. Afinal, nós estamos empregando pessoas, estamos pagando impostos e, muitas vezes, as pessoas acabam criando confusão com isso. O empresário está gerando riqueza aqui, emprega pessoas e estas acabam por empregar outras. Isso forma um círculo que, com certeza, contribui para o crescimento da nossa cidade. O que fazer para ampliar o número de associados? Nós assumimos a diretoria da Acelem no início deste ano com

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esta proposta. Nosso objetivo é chegar ao fim do nosso mandato com mais de mil empresários associados. Uma das formas que a gente encontrou para isso foi realmente fortalecer as campanhas da Acelem. Buscamos, junto ao nosso quadro de funcionários, formar uma equipe para dar suporte e oferecer um serviço diferenciado para o associado da Acelem. A campanha de Natal que vamos lançar no dia 15 de outubro (N.E: A entrevista foi feita no dia 30 de setembro) terá mais de 15 mil prêmios. Essa foi uma forma de fortalecer o comércio. O empresário precisa entender que a Acelem não é só a diretoria e seu presidente, é uma entidade que os representa. Recentemente, foi constituída na cidade uma rede de farmácias. Algo semelhante já havia sido feito com alguns supermercados. Qual a importância desse tipo de iniciativa? É o projeto Empreender que a Acelem implantou há anos. Basicamente, consiste no fortalecimento de núcleos específicos formados por grupos e empresas de um mesmo segmento. A associação vem trabalhando para a criação de vários desses núcleos. A ideia é que, pelo fato de enfrentarem os mesmos problemas e dificuldades, essas empresas possam conjuntamente buscar soluções na entidade. O que não puder ser resolvido aqui, que seja encaminhado para o ente estadual ou federal. A criação desses núcleos demonstra união. E é justamente o que nós queremos. Hoje, temos grandes grupos que veem em LEM uma oportunidade de negócios. Temos uma previsão de que no próximos 10 anos Luís Eduardo chegue a 150 mil habitantes. As grandes empresas estão pesquisando a nossa cidade, realizando visitas ao município. Como Diretor de Indústria e Comércio da Prefeitura eu recebo muitas solicitações de empresas quanto a números e estatísticas de nossa cidade. As pequenas empresas precisam cada vez mais estar unidas para enfrentar os grandes que estão chegando. Uma forma de elas fazerem isso é através do projeto Empreender. Nele, elas vão estar organizadas, vão poder trabalhar uma mídia juntas, uniformes para funcionários e várias outras questões. Isso acaba reduzindo o custo. Quando se compra sozinho você tem um custo X, quando você compra em parceria com outras 10 ou 15 empresas vai ter esse custo diminuído. Esse é o objetivo dessa união. LEM foi o primeiro município do Oeste a aprovar a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Qual o significado disso? A Lei Geral começou a ser desenhada quando recebemos uma provocação do Sebrae. Assim que nós conhecemos o teor da proposta, principalmente sobre os ganhos que o pequeno e micro empresário teriam, nós corremos atrás - ainda na antiga Secretaria de Desenvolvimento Econômico, hoje desmembrada em Secretaria de Agricultura e Secretaria de Indústria e Comércio. Fomos buscar o ‘know-how’ em cidades da Bahia que já tinham aprovado a lei, como Lauro de Freitas e Camaçari. Ao voltar de lá, adequamos o texto da lei a realidade de Luís Eduardo. Em dezembro de 2009 ela foi sancionada pelo poder executivo. Na questão das compras públicas, por exemplo, em valores até R$ 60 mil reais a prefeitura pode comprar do micro empresário, tendo um diferencial de preço ela pode pagar um pouco mais caro para poder comprar desse micro empresário. Temos a questão tributária municipal com redução para o micro empresário local. Dentro da lei também cabe desta36

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car a criação do fórum da Micro e Pequena Empresa. É interessante ressaltar que Luís Eduardo é a única cidade na Bahia com o fórum instalado. O que dá o direito de ser a única cidade do estado que participa das discussões promovidas no âmbito nacional. Eu estive no último encontro. É lá onde a gente busca o diferencial para a micro e pequena empresa, onde é possível discutir a questão tributária, de fiscalização, do Ministério do Trabalho. Outra novidade, fruto da Lei é que está em vias de instalação em Luís Eduardo, o Regin. Trata-se de um sistema informatizado que integra os órgãos públicos envolvidos no registro de empresas como Junta Comercial, Receita Federal, Secretaria de Fazenda Estadual, Prefeituras Municipais que visam a desburocratização dos processos de abertura, alteração e baixa de empresas. Isso é uma conquista, justamente pelo fato de termos saído na frente dentro do estado da Bahia e ser o primeiro a ter esse serviço instalado - provavelmente já no início do ano que vem. Esse processo que hoje é complicado, da pessoa ter de apresentar documentação no Ministério da Fazenda, e outros vários documentos na Prefeitura, com a implantação do Regin vai ter o trâmite de documentos diminuído, pois vamos conseguir conciliar isso tudo em um só local. A Acelem apoia e dá algum tipo de suporte para os Empreendedores Individuais? Nós começamos apoiando as empresas a se formalizarem. Pensando nisso, criamos uma categoria especial dentro da Acelem, de Associado Empreendedor Individual. Ele paga uma taxa pequena e assim participar de todos os processos da associação. Ele vai ter o SPC e Serasa. Vai ter todos os produtos que a Acelem tem, da mesma forma que o médio e o grande empresário. Foi a forma que encontramos de fazer com que essa pessoa se formalize. A intenção nossa não é terminar com o comércio informal mas que ele se formalize e tenha os benefícios da lei. O senhor pode falar sobre o projeto Cidade do Automóvel ? Uma das dificuldades que temos em nossa cidade é com relação ao espaço. Quando vemos as empresas, revendas de veículos novos se instalando aqui no centro, tendo de usar as calçadas, estacionamentos em volta... Não adianta a pessoa instalar uma empresa no final de um bairro que não vai ter movimento. Isso acaba causando um problema para o trânsito, circulação das pessoas e até de acessibilidade. Nós, preocupamos com essa situação, com os frequentes feirões que acontecem aqui, conversamos com o pessoal da Associauto (Associação dos Revendedores de Veículos de Luís Eduardo Magalhães), na pessoa do seu presidente, Francisco Neto, e sugerimos a criação da Cidade do Automóvel. A única participação que a Prefeitura terá nes-

UM DOS DESAFIOS DA ACELEM É FAZER COM COM QUE O EMPRESÁRIO, ANTES DE INSTALAR SUA EMPRESA, ESTUDE ONDE IRÁ SE INSTALAR, FAÇA UMA PESQUISA DE MERCADO E VEJA SE HÁ ALGUMA POSSIBILIDADE DE LUCRO”

se processo é o incentivo para que as empresas se instalem dentro do complexo da Cidade do Automóvel. A ideia é oferecer isenção para as empresas que hoje estão instaladas nas partes centrais da cidade migrem para a Cidade do Automóvel. No entanto, a área onde iremos construir esse complexo não será através de doação por parte da prefeitura. Nós entendemos que essas áreas públicas devem ser utilizadas para a construção de escolas, postos de saúde, praças. Nossa proposta é que as imobiliárias nos auxiliem nesse projeto, através de parcerias na primeira fase, para incentivarmos as empresas a deixarem os locais onde elas estão. Estamos trabalhando com essa ideia da doação do terreno através destas parcerias com as imobiliárias da cidade. Já há algo concreto em relação a isso? Várias imobiliárias já sinalizaram, inclusive preparando projeto da área disponível para esta doação. Quatro imobiliárias já nos procuraram com a intenção de doar esta área para que seja criada a Cidade do Automóvel. Vale lembrar que nosso objetivo é que a Cidade do Automóvel seja instalada em área comercial, que não fique em uma área residencial. Foi dado um prazo de 90 dias na audiência pública. Vamos usar esse prazo para buscar uma área que realmente atenda a necessidade do empresário que tenha sua revenda e loja do automóvel, mas também entendemos que não podemos causar problema para a população. Não queremos uma área urbana, que seja residencial, para que não voltemos a ter o problema que estamos tendo hoje. A máxima de que LEM é uma cidade de oportunidades se confirma na prática ou depende muito da pessoa que vier a investir no município? Essa máxima com certeza se aplica. Porém, vemos muitas pessoas chegando na cidade sem nenhuma preparação, sem nenhuma pesquisa de mercado em mãos, sem estudo onde melhor se instalar. Muitas vezes, alugam um imóvel pensando apenas em pagar mais barato por um terreno, mas não estudam o fluxo de pessoas que passa por esse local. Acontece que, da mesma forma que muitos estão abrindo seus negócios, muitos estão fechando suas portas. Este é um desafio da Acelem, fazer com que esse número diminua cada vez mais. Fazer com que o empresário, antes de instalar sua empresa, estude onde irá se instalar, faça uma pesquisa de mercado e veja se há alguma possibilidade de lucro. Onde LEM pode chegar, em termos de crescimento, desenvolvimento e fortalecimento de sua indústria e comércio? Eu acredito que nós temos potencial para chegarmos a ser uma das maiores cidades da Bahia. Existem muitas áreas a serem abertas para a produção agrícola. Esse crescimento não deve parar. O fator do agronegócio deve ainda favorecer para que tenhamos um diferencial em relação a outras cidades da região Oeste da Bahia. Hoje, a busca para instalação de indústrias é muito grande na cidade. Temos o Setor Industrial completamente tomado. Toda semana chegam várias indústrias em busca de um local para se instalar. Eu acredito que vamos ter um crescimento muito grande pela frente, podendo nos tornar, inclusive, uma das cidades mais ricas do Brasil. NOV/2011

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JOVEM

EMPREENDEDOR

Esta seção foi criada pela r.A para mostrar um pouco do perfil dos jovens empreendedores que mudaram a cara e o estilo dos negócios no Oeste da Bahia.

NOME

ANDRÉ BRAGA IDADE 28 anos FORMAÇÃO ACADÊMICA Direito EMPRESA Luz Motos CARGO Diretor Administrativo e Financeiro

marca

JOVENS POR TRÁS DA

Trabalhar com uma marca que já é mundialmente conhecida não é sinônimo de bons negócios. Mas grandes marcas nas mãos de empresários visionários tornam-se líderes de vendas. Foi o caso dos irmãos empreendedores Luiz e André Braga que, há quatro anos estão à frente da Luz Motos, Comércio, Serviços e Peças Ltda. A revendedora autorizada e exclusiva da marca Honda para o oeste da Bahia começou sua história em 2007, quando os jovens empresários abandonaram Salvador, cidade natal, e vieram para Barreiras. Para uma melhor gestão, os irmãos Braga dividiram as atividades de acordo com o perfil de cada um: André ficou com a parte administrativa e financeira e Luiz com a comercial. Hoje, a empresa tem 86% de participação no mercado. Atendimento diferenciado e respeito ao consumidor são ingredientes fundamentais para o crescimento e desenvolvimento de uma empresa, defendem os jovens empresários. “A qualidade de pós-venda fez com que a nossa empresa se consolidasse ainda mais no mercado”, explica Luiz. André emenda que a estratégia de marketing também é muito importante, mas tem que ser usada com ética, honestidade. Propaganda para queimar os produtos do concorrente não é a saída. O caminho é

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texto/foto G. FLORES

destacar a qualidade e o diferencial dos produtos da própria empresa. Estreitar os laços com os clientes é uma aposta dos empresários para expandir os negócios da empresa, que conta com três concessionárias e 15 pontos de vendas espalhados pelo oeste baiano. “Agora estávamos adaptando um caminhão para levar nossos serviços a lugares isolados. É uma ideia interessante para vender produtos e serviços, como revisão de motos”, conta o diretor comercial.

AGORA ESTÁVAMOS ADAPTANDO UM CAMINHÃO PARA LEVAR NOSSOS SERVIÇOS A LUGARES ISOLADOS. É UMA IDEIA INTERESSANTE PARA VENDER PRODUTOS E SERVIÇOS, COMO REVISÃO DE MOTOS”


NOME

LUIZ BRAGA IDADE 31 anos FORMAÇÃO ACADÊMICA Administração EMPRESA Luz Motos CARGO Diretor Comercial

Mas a preocupação com o cliente não é tudo. Os irmãos Braga destacam que a harmonia e a sinergia devem prevalecer no ambiente de trabalho. Para isso, recorreram à tecnologia para tornar a comunicação mais ágil e eficiente. Todos os colaboradores têm e-mail, usam Skype e se falam por celular gratuitamente através de um plano adquirido pela empresa, que também investe na formação acadêmica. Os colabores matriculados em faculdades particulares ganham bolsa de estudo. Tudo isso pode ser resumido em uma única palavra, explicam os Braga: trabalho. O sucesso só vem com muito trabalho. Não adianta só planejar e não trabalhar, não colocar em prática. Portanto, o trabalho constante e incessante é que vai fazer de um empreendimento um grande negócio. “A concorrência é pesada. Se você não estiver trabalhando realmente e desenvolvendo o negócio a cada dia, vai ficar pra trás”, fala André, afirmando que o empreendedor tem que ser ambicioso. E ambição não falta aos irmãos Braga, que querem aumentar as vendas de 400 motos por mês para mil. NOV/2011

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JOVEM

EMPREENDEDOR NOME

DANIELA RAUBER BILHAR FORMAÇÃO ACADÊMICA Fisioterapeuta EMPRESA Carpe Diem Spa Urbano CARGO Sócia Proprietária

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IDADE 25 anos

IDADE 27 anos

FORMAÇÃO ACADÊMICA Nutricionista EMPRESA Carpe Diem Spa Urbano CARGO Sócia Proprietária

FORMAÇÃO ACADÊMICA Relações Internacionais EMPRESA Carpe Diem Spa Urbano CARGO Sócia Proprietária

CRISTIANE HENDGES TOSTA

texto ANTON ROOS

Quando as irmãs Cristiane Hendges Tosta, 27, e Vanessa Hendges, 25, e a prima Daniela Rauber Bilhar, 25, concluíram seus cursos de especialização no final de 2007, a vinda para Luís Eduardo Magalhães parecia inevitável. De férias na cidade e com muitas ideias na cabeça, as três aproveitaram o mês de janeiro de 2008 para dar um formato àquilo que viria a ser o grande empreendimento de suas vidas. “A ideia inicial era que fosse só uma clínica com os consultórios da Vanessa (nutricionista) e a Daniela (fisioterapeuta) atuando em suas respectivas áreas. Eu entrei no projeto porque tinha mais habilidade em administração, contatos e conhecimento em marketing”,conta a internacionalista, Cristiane, que também possui curso MBA em Gestão Empresarial. Com o incentivo e carta branca dos pais, as três aproveitaram para tornar o projeto ainda mais “ambicioso”. A ideia foi agregar em um único local serviços em saúde, bem-estar, estética e atividade física. Convictas daquilo que queriam, as então sócias aproveitaram o primeiro semestre de 2008 para planejar a execução da obra, pesquisar o mercado, e começar a formar a futura equipe de colaboradores e parceiros da empresa. “Na cidade já havia outras clínicas de saúde e estética. Quando optamos pelo conceito de spa urbano, buscamos a diferenciação”, explica Cristiane. O ritmo atribulado de Luís Eduardo Magalhães também ajudou a formatar a proposta de empreendimento idealizado pelo trio. “A cidade cresce muito, as

l

NOME

VANESSA HENDGES

O segredo

ESTÁ NA HARMONIA E NO AMBIENTE FAMILIAR

NOME

BUSCAMOS SEMPRE ATENDER COM CARINHO, DAR UM SORRISO AMIGO, E CRIAR UM AMBIENTE PARA QUE TODOS QUE PROCUREM NOSSOS SERVIÇOS E QUE TRABALHEM CONOSCO SE SINTAM ‘EM CASA’.“ pessoas que vêm para cá são muito focadas no trabalho, com vidas até um pouco estressantes, em muito pela falta de lazer e o excesso de trabalho”, aponta a jovem empresária, explicando que o Carpe Diem SPA Urbano nasceu justamente para oferecer a esse público uma opção contra o stress do dia a dia. “Somos como uma grande família!”, diz Cristiane. Em funcionamento desde o dia 1º de março de 2010, Cristiane acredita que ainda há muito que evoluir. “Com 1 ano e 7 meses de existência, eu comparo o spa a uma criança que ainda está aprendendo a falar”, finaliza Cristiane, grávida de oito meses.

ACERVO PESSOAL

IDADE 25 anos


chavesgestaodepessoas@gmail.com

TENDÊNCIA OU REALIDADE: por JANAÍNA LIMA

A

Gestão com pessoas

tualmente, mais do que em qualquer época do passado, evidências comprovam que a gestão de pessoas afeta sensivelmente o resultado das empresas. Essa prática já está bem difundida em empresas de grande porte, já não é “conversa de corredor” em empresas médias, mas, ainda encontra alguma resistência em pequenas empresas. Independente do nível de atividade ou porte da empresa, o gerenciamento dos talentos é uma vantagem competitiva e atinge diretamente a receita dessas organizações e sua capacidade de competição. Qual a questão mais atual para as empresas hoje? Capital? Produtos inovadores? Tecnologia de ponto? São todos eles, itens poderosos. Mas, perdem a intensidade e a força quando confrontados com outro tópico: pessoas talentosas. Talentos que antecipam ações em busca de melhoria e adiantam-se a situações antes que sejam cobrados pelas circunstâncias. Alguém que propõe ideias, assume e busca responsabilidades; que levanta problemas e apresenta soluções, assume compromissos, zela pela qualidade, une esforços coletivos rumo a uma meta ou objetivos, utilizando um conjunto de métodos, experiências e habilidades, mantendo uma visão das atividades dentro e fora da empresa e que acima de tudo é orientado para o desenvolvimento, inovação e ao conhecimento. Considerando então os caminhos que levam ao conhecimento, podese afirmar que se aprende pela experiência, pela leitura e pela observação. Aprende-se com os amigos, filhos e com os mestres. Aprende-se sozinho e também em equipe. Aprende-se a cada dia, a toda hora. Sem dúvidas, porém o que garante essa absorção de conhecimento é a vontade de aprender. O querer aprender é o mais poderoso estímulo para um profissional conseguir resultados na carreira e na vida pessoal. Dessa forma, quem não se preparar corre o risco de ficar obsoleto nesse mercado cada vez mais exigente por pessoas qualificadas, com controle emocional e com atitude. Há um tempo, os profissionais eram avaliados pelo que faziam, hoje, é pela sua capacidade de respostas que venham a manter a continuidade dos negócios. Transcendendo a mera busca de sobrevivência, evoluindo naturalmente impulsionadas por fortes desafios, auto desenvolvimento e contínua aprendizagem coletiva. Nesse contexto, a proALGUÉM QUE PROPÕE IDEIAS, ASSUME E posta dessa coluna é juntar BUSCA RESPONSABILIDADES; ZELA PELA a vontade de aprender, meQUALIDADE, UNE ESFORÇOS COLETIVOS diante uma série de assunRUMO A UM META OU OBJETIVOS” tos que são a “base” para as

empresas que buscam manter-se competitivas no mercado: Gestão de Pessoas. Ou como diria alguns autores da Administração, Gestão com Pessoas. Práticas fantásticas que levam as organizações a explorarem seus potencias talentos, criando uma cultura favorável para o alcance de resultados organizacionais e desenvolvimento humano. Fica então, a certeza que onde quer que haja pessoas, nada motiva tanto, como perseguir envolvendo, capacitando e estimulando a construção de equipes dinâmicas e diferentes. Gestão de Pessoas não é uma tendência, é uma realidade!

JANAINA LIMA é Bacharel em Administração de Recursos Humanos, MBA em Gestão de Negócios e Controladoria, docente da Instituição de Ensino Superior Unyahna de Barreiras, tutora do curso de Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos e do curso de Processos Gerenciais da Unopar unidade de Barreiras/BA e Diretora da CHAVE Consultoria Empresarial Ltda, elaborando projetos para área de Gestão de Pessoas, treinando e desenvolvendo equipes.

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educação

FASB:

formação superior com qualidade Estacionamento com seguranças, monitoramento por câmeras e catracas de acesso aos prédios garantem conforto e tranquilidade aos alunos. Abaixo, o professor Tadeu Bergamo, presidente do IAESB, destaca: “Chegar até aqui não foi fácil. Mas chegamos e vamos além”

Faculdade São Francisco de Barreiras. Instalada há 12 anos no Oeste, instituição que já colocou cerca de 3 mil profissionais no mercado de trabalho oferece 1.240 vagas em 10 cursos para 2012 texto REDAÇÃO foto C.FÉLIX/ARQUIVO

É

impossível falar do ensino superior no interior da Bahia sem destacar a Faculdade São Francisco de Barreiras, instalada no Oeste baiano há 12 anos. A região, que sofria com a falta de mão de obra especializada, frequentemente importada dos grandes centros, passou a viver uma nova fase de seu desenvolvimento. E a carência profissional que se arrastava há décadas começou a ser suprida. De 2003 (quando se formou a primeira turma da instituição) até hoje, cerca de 3 mil já foram colocados à disposição do mercado de trabalho. Mas essa história não para por aí. Para o próximo ano, a FASB vai oferecer 1.240 vagas em 10 cursos (ver tabela ao lado). Opções e oportunidades não faltam. Além dos cursos tradicionais, alguns inclusive certificados com três estrelas pelo Guia do Estudante da Editora Abril (Ciências Contábeis, Pedagogia e Fisioterapia). A FASB implantou no ano passado o primeiro tecnólogo de nível superior (Gestão da Tecnologia da Informação) com dois anos e meio de duração. Há estudos para implantação de outros cursos técnicos nos próximos anos. 42

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Projetos e laboratórios FASB Acontecer Projeto de Extensão que insere acadêmicos de Pedagogia em atividades de pesquisa e extensão. Atualmente, o projeto atende três instituições: Creche Bambam, AMEC e APAE.

Biblioteca

Ginásio

Universidade Aberta da Melhor Idade (UAMI)

INSCRIÇÕES Na Iiternet: 01/10/11 A 23/11/2011. Na FASB e Unid. de Serviços: 24/10/2011 a 24/11/2011. Prova: 26/11/2011, às 14h na sede da FASB CURSO

Nº. VAGAS

TURNO

DURAÇÃO

Administração

200

Noturno

04 anos

Agronomia

100

Diurno

05 anos

80

Noturno

04 anos

Ciências Contábeis

Este projeto tem por finalidade promover a integração por meio de atividades educativas que enfoquem os aspectos biopsicossociais do envelhecimento.

Educação Física

Projeto Soma O objetivo deste projeto é oferecer aos discentes e funcionários da FASB, bem como a seus parentes e comunidade local, cursos, treinamentos e outras atividades que visem a potencializar o indivíduo e torná-los mais apto.

Mostra de Cursos Evento realizado anualmente tem por função apresentar para a sociedade, em especial para os alunos do ensino médio, as atividades desenvolvidas pelos cursos da faculdade.

Lab. Enfermagem

VESTIBULAR 2012

Congresso de Iniciação Científica (CIC) Desenvolvido há 8 anos, o CIC objetiva fomentar a iniciação científica através da sistematização e divulgação do conhecimento.

100

Noturno

3½ anos

Direito

50

Matutino

05 anos

Direito

120

Noturno

05 anos

Enfermagem

80

Diurno

05 anos

Fisioterapia

80

Diurno

05 anos

Pedagogia

300

Dir/Not

3½ anos

Psicologia

50

Diurno

05 anos

GTI

80

Noturno

2½ anos

INFORMAÇÕES FACULDADE SÃO FRANCISCO DE BARREIRAS BR 135, Km 01, nº 2341 – Bairro Boa Sorte – Barreiras (BA) (saída para (077) 3613-8800 / 8801 São Desidério) UNIDADE DE SERVIÇOS DA FASB

Av. Clériston Andrade, 1111 – Centro – Barreiras (BA)

Balcão de Justiça e Cidadania

Lab. informática

Fundado em parceria com o Tribunal de Justiça da Bahia, garante a inserção de acadêmicos dos cursos de Direito e Psicologia no atendimento e conciliação de causas.

Núcleo de Prática Jurídica Em funcionamento há quatro anos, serviço é voltado para as pessoas de baixa renda.

Clínica-Escola de Fisioterapia Através de uma parceria com o SUS, a clínica oferece tratamento fisioterapêuticos a adultos.

Núcleo de Prat. Jurídica

Serviço-Escola de Psicologia Atendimento de escuta psicológica oferecido a crianças e adultos gratuitamente.

Clínica de Fisioterapia

Para garantir o acesso de ensino superior a jovens com poucas condições financeiras, a faculdade aderiu aos seguintes programas do governo federal: Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) e ao Programa Universidade para Todos, conhecido como ProUni. Entre os vários diferenciais oferecidos pela faculdade, destaca-se o projeto pedagógico, que propõe um sistema de avaliação baseado na produção, gratuidade e cooperação. Com a implantação do PAP (Programa de Apoio Pedagógico) e o PAD (Programa de Assessoria Docente) o processo ensino-aprendizagem foi fortalecido. Infraestrutura Com sede própria e gerida pelo Instituto Avançado de Ensino Superior de Barreiras (IAESB), a FASB dispõe de uma estrutura

moderna e corpo docente qualificado. Oferece um amplo estacionamento com seguranças, sistemas de monitoramento por câmeras de circuito interno e externo e catracas para acesso aos prédios. As instalações possuem sinalização para portadores de necessidades especiais, rampas e pontos internos de transporte coletivo. “Investimos em tecnologia, construímos um novo prédio, ginásio de esportes, academia, laboratórios de anatomofisiologia, microscopia, informática. Mais de 40% de nosso corpo docente é composto por mestres e doutores... Enfim, não foi fácil chegar até aqui. Mas chegamos e vamos além”, declarou Tadeu Bergamo, presidente do IAESB. Em um espaço de 963m2 fica o maior acervo bibliotecário da região. São mais de 34 mil volumes e 9 mil títulos. A biblioteca Antônio Balbino de Carvalho Filho ainda disponibiliza conteúdo multimídia, livros em braile, cabines de estudo, terminais com acesso a internet, sala de periódicos e videoteca. Embora represente uma ferramenta indispensável para o aprendizado do acadêmico, a biblioteca é aberta à comunidade em geral. Além dos equipamentos e estrutura física à disposição da formação do aluno, a instituição investe em projetos sociais (ver quadro acima) para fortalecer a cidadania e o aprendizado acadêmico. Desta forma, milhares de pessoas de baixa renda já foram atendidas gratuitamente desde que os projetos começaram a funcionar na Unidade de Serviços da instituição, no Centro de Barreiras. Ano passado, a faculdade aboliu o uso de copos plásticos e distribuiu garrafas squeezes para professores, alunos e funcionários. “Com isso nós deixamos de jogar no meio ambiente cerca de 1 milhão de copinhos e ainda conscientizamos os nossos alunos sobre a responsabilidade que compete a cada um para preservação do planeta e espécie humana”, explicou Bergamo, que garantiu que a FASB está no caminho certo para formar bons profissionais e, sobretudo, excelentes seres humanos. NOV/2011

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Clodomir Morais. Testemunha ocular da criação das Ligas Camponesas, no Nordeste e em São Paulo na década de 1950, Clodomir Morais é o autor da obra tida como a cartilha dos movimentos de mobilização social no país. Filho de Santa Maria da Vitória, aos 13 anos foi morar em São Paulo, onde teve a vida transformada para sempre. Preso no período da ditadura, amargou 15 anos no exílio e chegou a ocupar o 12º lugar na lista dos cassados pelos militares golpistas. Após três casamentos e quatro filhos de diferentes nacionalidades, ri ao comentar uma possível reunião de família. “Será como uma reunião da ONU”. De volta a cidade natal, mesmo aos 83 anos, ainda mantém uma rotina de trabalho junto ao Instituto de Apoio Técnico aos Países do Terceiro Mundo (IATERMUND) e em defesa da criação do Estado do Rio São Francisco.

AS MEMÓRIAS DE UM ORGANIZADOR texto ANTON ROSS fotos C.FÉLIX e MARCO ATHAYDE

DE MASSAS

O

s anos de exílio estavam perto do fim. O retorno ao Brasil, embora ainda sem uma data definida, era inevitável. A repressão imposta pelos anos de ditadura, aos poucos deixava que os filhos da pátria, antes perseguidos, pudessem retornar. A coleção com cinco exemplares da cartilha que escrevera décadas antes e que servira de pedra fundamental na organização das Ligas Camponesas chegou às mãos de Clodomir Morais com um pedido de desculpas, afinal, não fora feita com a autorização de seu autor. A possibilidade de reencontrar o país de nascimento e as águas do Rio Corrente, as margens da sua cidade natal, Santa Maria da Vitória, no baixo São Francisco, eram reais. Na rabeira das escusas, um pedido que soava quase como uma convocatória: - Quando chegar ao Brasil, gostaríamos de agendar uma reunião, para que o senhor possa nos repassar toda sua experiência com as Ligas Camponesas.

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» A coleção com os exemplares da cartilha, as desculpas e o pedido para uma reunião assim que estivesse novamente em solo brasileiro, tinham a assinatura do Movimento dos Sem Terra (MST), que iniciava sua trajetória na região sul do país. O movimento era formado em sua maioria por trabalhadores dos campos do Rio Grande do Sul e do Paraná, de cabelos loiros e carregado sotaque alemão. Entre os líderes do movimento, destacava-se um então jovem visionário gaúcho, nascido em Lagoa Vermelha, de nome João Pedro Stedile, que pouco depois veio a se tornar a principal e mais aclamada liderança do movimento de luta pela reforma agrária no Brasil. A reunião foi marcada para a então sede do movimento em São Paulo, no terceiro andar da Faculdade de Psicologia, adjunta a sede da Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP), no bairro de Perdizes. “Eu nunca tinha entrado em uma Universidade de Psicologia. Nas salas só tinham travesseiros e colchões. Parecia muito mais um motel, não é?”, lembra com a fala compassada e o sorriso devagar de quem recém completou 83 anos (N.E: Clodomir Morais nasceu em Santa Maria da Vitória/BA, em 30 de setembro de 1928). A estranha impressão adquirida ao passar pelos corredores da faculdade se renovou ao chegar à sede do movimento, já no terceiro andar do prédio. Um verdadeiro banquete o esperava. “Tinha até feijoada” relembra o professor. A sala estava cheia. Todos os presentes eram muito jovens. “Jovens e brancos”, conta Clodomir. Não havia morenos ou negros no comando do movimento. A mesa em que se deu a reunião ficou lotada. Sete pessoas de um lado e sete do outro. Quatorze militantes do movimento, mais Clodomir, aquela altura já um membro ativo do Instituto de Apoio Técnico aos Países do Terceiro Mundo (IATTERMUND). “Nós queremos ouvir do senhor, toda experiência das Ligas Camponesas. Temos o dia todo para isso”, apressou-se Stédile. Formado em Economia no México, o jovem de origem germânica afirmou ser o MST o herdeiro legítimo das ligas, nascidas no final da década de 1950, início dos 60 - no interior de São Paulo, pelo comunista Luis Carlos Prestes e no Nordeste, por Francisco Julião. O movimento, inclusive, usava a mesma insígnia das ligas: na lei ou na marra. O discurso bem argumentado e a homenagem declarada às ligas camponesas não sensibilizaram o professor. Com a serenidade e experiência de quem já ultrapassara a marca dos 50 anos e conhecera o mundo, tendo viajado por praticamente toda América Latina, continente africano e vários países europeus, antes que o silêncio se transformasse num sufocante estalido de eternidade, Clodomir fez de Karl Marx, o pensador alemão, seu aliado para frear a euforia de Stédile e aliados: - A história não se repete. Quando se repete é em forma de tragédia ou de farsa – disse. 48

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NO PRIMEIRO DIA EM QUE FUI DAR AULA, UM ALEMÃO DIZ: ‘NAQUELA ÚLTIMA PORTA ESTÁ O SEU PRIMEIRO GRUPO’. QUANDO CHEGOU PERTO DA PORTA EU COMETI A MAIOR BESTEIRA (FALTA DE ASSUNTO): ‘ESSES ALUNOS TÊM HÁBITO DE COLAR?’ O PROFESSOR ALEMÃO OLHOU PRA MIM E DISSE: ‘PROFESSOR, ME DESCULPA, MAS NÓS, ALEMÃES, NÃO SOMOS BURROS’”.

O sucesso das Ligas Camponesas não necessariamente se repetiria na incursão dos loiros descendentes de alemães e italianos nascidos nos três estados que formam a região sul do país. Clodomir sabia disso. “As ligas camponesas do nordeste foram constituídas por posseiros que tinham terras que os senhores de engenho queriam tomar para si. A terra circulava na veia dessas pessoas, então, é claro que eles defenderiam sua propriedade com armas”, relembra o professor, confortavelmente sentado no escritório improvisado da casa onde mora em Santa Maria da Vitória, 23 anos depois da reunião (o encontro se deu em 1988) que teve com o MST em São Paulo. O caso do movimento era diferente. Os pais daqueles jovens sentados à mesa no terceiro andar da Faculdade de Psicologia em São Paulo haviam sido praticamente expulsos de suas terras, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A mecanização da agricultura, em evidência e latente crescimento, eliminou as pequenas e médias unidades de produção agrícola, contribuindo assim para concentrar a propriedade da terra. O país vivia um momento de reestruturação. A ditadura recém-findada possibilitou aos camponeses e filhos de camponeses retomarem a luta pela reforma agrária, sacramentada com a invasão da fazenda Anoni, em 1985, no Rio Grande do Sul. Clodomir estava diante de sonhadores. Desorganizados, mas sonhadores. “Não se forma ninguém na base

do livro, do sermão e do cinema. É preciso prática e organização” explicou. A reunião que tinha previsão para demorar um dia inteiro, não se prolongou por mais de uma hora. Conselheiro regional da Organização das Nações Unidas (ONU) em assuntos de reforma agrária e desenvolvimento rural para a América Latina, Clodomir sabia exatamente o que era preciso fazer: treiná-los. *** Filho de Santa Maria da Vitória, Clodomir deixou a cidade natal muito cedo, aos 13 anos. Em São Paulo, participou do movimento estudantil. Foi colega de Fernando Henrique Cardoso que décadas mais tarde se tornou presidente da república. Ingressou no jornalismo, atuando como repórter dos jornais A Hora e O Sport. Aos, 22 anos, em 1950, teve participação decisiva no Congresso dos Estudantes Secundaristas do Rio São Francisco, realizado na cidade de Juazeiro e que culminou com a criação dos primeiros ginásios e colégios públicos em municípios situados na região do Rio São Francisco. - O governador da época, Otávio Mangabeira, ficou com medo que pudéssemos continuar com as ameaças de criação do Estado do Rio São Francisco”, relembra, 61 anos depois, no início da tarde de um domingo de tempo nublado em Santa Maria da Vitória. O engajamento político e o gosto pelas causas sociais levaram Clodomir ao Estado do Pernambuco, onde se formou em direito e atuou como repórter em vários jornais ligados aos Diários Associados de Assis Chateaubriand. Em Recife, assessorou as Ligas Camponesas e entre 1955 e 1959, foi deputado estadual pelo PC de Luiz Carlos Prestes, na legenda do PTB de Getúlio Vargas. A experiência, surgida da criação e desenvolvimento de um método de capacitação massiva para organizar as Ligas Camponesas, levou a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a outra agência da ONU dedicada à Agricultura, (FAO), contratarem Clodomir para ser o Conselheiro em Capacitação e Organização dos camponeses em processos de reforma agrária e desenvolvimento rural e, posteriormente, para dirigir projetos da ONU, em Honduras, Panamá, México, Portugal, Nicarágua Sandinista e para assessorar reformas agrárias do Peru, Costa Rica, Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. A obra, referência em todo mundo, na organização de classes e frentes de trabalho das minorias, foi traduzida para 43 países. “O movimento sem-terra precisava competir com as grandes empresas, se organizar. Era preciso que fossem instalados quadros e frentes de trabalho rigidamente organizadas”, explica, dando continuidade à história da reunião com o MST. A capacitação com os integrantes do Movimento Sem-Terra aconteceu no município gaúcho de Palmeira das Missões, distante aproximados 373 quilômetros da capital, Porto Alegre, em outubro de 1988. “Eles tinham uma área grande por lá, doada pelo deputado Adão Preto”, relata Clodomir. Em apenas 13 dias foi organizado um gigantesco laboratório organizacional para capacitar uma centena de organizadores de empresas do MST. A prática deu resultado. A capacitação relâmpago ajudou na preparação de dois hectares de terras para cultivo de verduras e legumes que supriram os eventos seguintes do movimento e na coleta de alimentos e materiais de expediente que serviram para mais quatro laboratórios. NOV/2011

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LULA FEZ COM QUE O ESTADO ABSORVESSE GRANDE PARTE DAS NECESSIDADES DESSES MOVIMENTOS DISPONIBILIZANDO SALÁRIOS E QUANTIAS EM DINHEIRO. ISSO DESMANTELOU OS MOVIMENTOS SOCIAIS”

A expressão em espanhol “pordiseros” (referente àqueles que esmolam ‘por Dios’; em tradução livre para o português: uma esmola pelo amor de Deus) é utilizada por Clodomir para falar dos milhares dependentes de programas sociais originados após a chegada de Lula ao Palácio do Planalto. “Ele fez com que o estado absorvesse grande parte das necessidades desses movimentos disponibilizando salários e quantias em dinheiro”, disse, ao analisar o impacto negativo dos programas sociais para a formação crítica do país. - Os petistas não conhecem nada sobre o passado do país, somente o que aconteceu depois de Lula - resume. ***

*** Ao final do curso, os quadros formados com o pessoal do MST foram convocados a formar fileiras e “colaborar na estruturação das massas” que consagraram o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Olívio Dutra, como prefeito de Porto Alegre, após passar a maior parte da campanha em terceiro nas pesquisas de intenção de voto. Parafraseando o ditado, com uma cajadada só, Clodomir, ajudou o movimento sem terra e o PT. Oito anos depois da reunião e da primeira capacitação promovida pela IATTERMUND, Stédile, no livro “Brava Gente: a trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil”, falou da experiência do movimento com Clodomir e a irrepreensível cartilha que o movimento publicou sem o consentimento de seu autor. “O seu livro sobre a teoria da organização mostrou com clareza como a organização do trabalho influencia na formação da consciência do camponês”, escreveu o presidente do MST. Com o tempo a relação com o PT se viu desgastada. A popularização de Luís Inácio Lula da Silva, saindo da condição de líder do movimento sindical em São Bernardo do Campo, na região do ABC em São Paulo para a Presidência da República é um divisor de águas na recente história política do país. A desfragmentação dos movimentos sociais está diretamente ligada à ascensão de Lula na política. “A transformação foi pósLula”, defende o professor, em referência ao empobrecimento da crítica e poder de articulação das massas proletárias.

Inquieto, Clodomir vasculha as pastas coloridas do arquivo pessoal. O mosaico de cores é etiquetado conforme assunto e interesse. Nas duas mesas do escritório improvisado acumulam-se cópias de artigos de jornais, documentos ligados à luta de classes, livros e apostilas. No fundo, um computador mantém o professor sintonizado com o mundo. Na noite anterior o trabalho havia se estendido até as 3h da manhã. “Estou reorganizando as coisas aqui, ainda tenho muita coisa em Rondônia”, comentou, referindo-se a última morada antes do retorno a cidade natal, há menos de um ano. Nas paredes, retratos dele e da última esposa e também da filha, nascida em Honduras e hoje cantora em Brasília. A casa onde mora fica nos fundos da biblioteca pública e Casa de Cultura criada há 30 anos e que além de homenagear o pai – Antônio Lisboa de Morais – dispõe de 28 mil volumes, podendo ser considerada uma das maiores do interior da Bahia. Engana-se, no entanto, quem espera luxo ou regalias. Clodomir é um homem de hábitos simples. Não gosta de televisão e reclama do barulho. “Às vezes me convidam para conversar e ficam com a televisão ligada. Ou você faz uma coisa, ou faz outra”, reclama. Aos domingos, costuma almoçar sempre no mesmo restaurante. “Eles guardam peixe pra mim”, confidencia, dizendo com orgulho se tratar de pescado das águas do Rio Corrente que separa Santa Maria da Vitória e São Félix do Coribe. O orgulho da cidade onde nasceu é o mesmo empreendido na luta pela emancipação do Estado do Rio São Francisco e pela vinda de um campus da Universidade Federal do Oeste (Ufoba). “A Dilma provou que não sabe nada de geografia”, diz, em referência as cidades escolhidas para implantação de sub-sedes da universiNOV/2011

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dade. “Fomos mais uma vez ignorados”, explica, sem perder a esperança de ver o equívoco resolvido com a inclusão da cidade natal entre as contempladas com o campus da federal. Barreiras, Barra, Bom Jesus da Lapa e Luís Eduardo Magalhães são as cidades que a princípio receberão instalações da nova universidade. “Temos área e temos prédios para a instalação de uma universidade aqui. A juventude está indo embora para estudar em Salvador ou Brasília”, observa. A respeito do Estado do Rio São Francisco, Clodomir é taxativo. “Não tem alternativa”. Conhecedor dos primórdios do movimento pela independência da região, a partir da eclosão da Revolução Pernambucana em 1817, Clodomir usa a história para balizar sua opinião. “Imagine vocês, somente em 1950 que surgiu o primeiro curso ginasial para o povo saofranciscano”, diz. Originalmente pertencente a Pernambuco a área de abrangência do São Francisco ocupava dois terços do estado. “Eles não estão mais interessados nisso aqui”, aponta, reforçando que os mais de cem anos de esquecimento são para o professor como o gueto criado pelos alemães em Varsóvia no início da Segunda Guerra Mundial, em 1939. “Ficamos sempre reduzidos e metidos numa espécie de gueto”, desaba. Coautor da mais recente obra literária em prol da criação do novo estado, Estado do Rio São Francisco de D. Pedro I a Marlan Rocha, Clodomir não esconde a esperança de que a retomada do movimento, fortalecida com a mobilização realizada no ginásio de esportes da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB) no último dia 19 de setembro, vá, enfim, ser suficientemente capaz de garantir a criação do novo estado. “Nós precisamos das massas para nos apoiar”, explica, ao comentar o ato histórico realizado em Barreiras, há 219 km de Santa Maria da Vitória. “Nós aqui não teríamos condições”, opina. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considera toda população de um estado diretamente interessada na separação e criação de novas unidades de federação não agrada o professor. “São uns ignorantes”, critica, usando como exemplo a própria fundação do Brasil, séculos atrás. “Imagine se para conseguirmos a independência de Portugal tivéssemos que consultar todo povo português”, alfineta, na esperança que a luta que vem sendo empreendida pela população de Carajás e Tapajós para dividir o Pará, obtenha o êxito desejado e não fique substanciado à ignorância de uma meia dúzia. A criação do Estado do Rio São Francisco é um sonho que Clodomir, ainda mantém esperanças de ver realizado em vida. 52

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seguros

INVESTIR EM SEGURO: uma decisão inteligente

S

entir-se seguro nos dias de hoje é imprescindível. O ritmo alucinado com que o mundo se desenvolve torna as pessoas cada vez mais suscetíveis a acidentes, assaltos e roubos. A Atos.X Corretora de Seguros sabe disso e investe na qualificação de seus profissionais para proporcionar comodidade aos seus clientes. “Nossa intenção é oferecer ao nosso cliente tranquilidade e segurança. Acreditamos que o investimento em seguro, principalmente, nessa época em que muitas pessoas viajam é, acima de tudo, uma decisão inteligente”, explica Maria Margareth de Oliveira, diretora da empresa. Fundada originalmente no município baiano de Mucugê, localizado na região da Chapada Diamantina, a Atos.X montou escritório em Luís Eduardo Magalhães em julho deste ano. Apesar do pouco tempo na cidade, a Atos.X tem a seguinte receita: trabalhar o mais próximo possível do cliente. “Quando uma pessoa procura o serviço de uma corretora ela precisa se sentir assistida”, conta Margareth, que antes de fundar a corretora, adquiriu vasta experiência atuando no setor de recursos humanos e seguros de um grande banco do país. Apesar de sua importância e necessidade, muitas pessoas só procuram o serviço de uma seguradora após sofrer alguma perda. O ideal, na opinião da corretora, seria que o conceito de seguro fosse mais

Atos.X Corretora de Seguros. Corretora chama atenção para a necessidade de se investir em seguros e o aumento de acidentes no período de férias texto e foto ANTON ROSS

difundido, até mesmo com a realização de palestras em escolas, para que as crianças aprendessem desde cedo o significado deste investimento. “O seguro é uma forma de blindagem daquilo que você conquista ao longo de sua vida”, comenta Margareth. Pensando no futuro a Atos.X Corretora de Seguros trabalha focada em um planejamento sistematizado e de captação de novos clientes. Mercado para expandir existe. Cadastrada na Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), a Atos.X está autorizada a comercializar todos os tipos de seguro.

INFORMAÇÕES A diretora Maria Margareth explica que o seguro é uma forma de blindagem que você conquista ao longo da vida

ATOS.X CORRETORA DE SEGUROS Rua Rui Barbosa, 780 - Sala 07 Centro - Luís Eduardo Magalhães (BA) (077) 3628.5320 / 8126 7093

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arquitetura

Andréa e Ronald Arquitetura. Um bom planejamento evita aborrecimentos, desperdício de tempo, de dinheiro e garante ótimos resultados ao final da construção do imóvel texto G.FLORES foto C.FÉLIX

PLANEJE, D o barato pode sair caro

úvidas e incertezas. Sensações que costumam habitar o canteiro de obras com frequência. Por onde começar? Os arquitetos Andréa Rocha e Ronald Azevedo, com 15 anos no mercado, sendo seis só em Barreiras, alertam: planejar é fundamental para o sucesso da construção. Fazer um cronograma com prazos e custos garante a segurança de bons resultados e evita despesas desnecessárias. “Muitos desconhecem a função de um arquiteto. Acham dispensável ou caro. Isso é um grande equívoco”, explica Ronald. O custo do projeto de arquitetura segundo o Sinduscon, varia em média entre 2% a 5% do custo final da obra. Para se ter uma ideia do trabalho do arquiteto, Andréa cita algumas funções a ele pertinentes: “Sem um projeto arquitetônico, não se pode orçar com precisão nem gerar projetos complementares de estrutura ou instalações. O arquiteto pode adequar a obra ao orçamento do cliente, orientá-lo a respeito de possíveis financiamentos ou dividir a obra em etapas de acordo com o capital disponível. Isso é respeitar o cliente, é saber realizar seus desejos, analisar sua viabilidade”. Muitas vezes, o cliente não entende o porquê de “gastar” com um projeto antes de começar a obra. Porém, basta andar com a obra para se verificar a economia de um projeto bem feito, dentro das normas legais. “Não é porque você tem dinheiro que vai desperdiçá-lo”, diz Andréa. Para construir sem surpresas ou prejuízo, é preciso ter uma “receita de bolo”, saber quanto vai gastar de cada material, em cada etapa, com cada trabalhador. E cada bolo tem uma receita diferente. Por isso a necessidade de um profissional qualificado. É importante lembrar que a prefeitura só pode liberar o alvará para construção ou reforma de um imóvel se houver um projeto assinado por um responsável técnico registrado no CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). Mas não é uma assinatura que vai garantir o sucesso da construção e a economia do empreendimento. Acompanhar a obra em todas as suas etapas também faz parte do projeto. Construir sem projeto feito por um profissional qualificado é como tomar remédio por conta própria; pode resolver momentaneamente, mas os efeitos colaterais podem ser irreversíveis.

INFORMAÇÕES ANDRÉA ROCHA E RONALD AZEVEDO ARQUITETURA Rua Princesa Isabel, 563 - Loja 02 - Centro - Barreiras (BA) (077) 3611.4497

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imóveis

Vento Leste,

BOM PARA MORAR E ÓTIMO PARA SE VIVER CHROMA. Há 22 anos no mercado, a incorporadora e construtora investe no condomínio horizontal apostando em um modo de viver mais saudável e raro para quem mora nos centros urbanos texto THIARA REGES fotos C.FÉLIX

P

erto da cidade, mas longe o suficiente para garantir qualidade de vida. Esse é o conceito do primeiro condomínio fechado lançado pela Construtora CHROMA em Barreiras (BA). Com 22 anos de experiência de mercado e vários empreendimentos na capital baiana, a empresa comemora a finalização das obras do Vento Leste Condomínio Club propondo um novo jeito de viver. Localizado às margens da BR-135, na saída para São Desidério, o condomínio com mais de 97 mil metros quadrados de área vai receber 91 famílias. Alguns proprietários, inclusive, já começaram a construir. O tamanho dos terrenos varia de 594m2 até 1364m2 e as construções devem seguir algumas recomendações, como levar os projetos para aprovação da administração e não subdividir os lotes. Responsável técnico pela obra, o engenheiro Maurício Fernandes destaca que o empreendimento oferece uma qualidade de vida ímpar, longe do buzinaço, trânsito caótico, poluição e crescente violência dos centros urbanos. Neste condomínio, explica o outro engenheiro, Marcelo Lopes, o morador vai dispor de praças com equipa56

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mentos para diversão das crianças; espaço fitness, quiosque com salão de festa; piscinas, pista para bicicross, quadra de street basket, quadra de esportes, deck molhado, bosque com vegetação nativa. Todo o ambiente sinalizado e dentro das normas de acessibilidade. Cristina Campos, diretora fundadora da empresa explica que a CHROMA pesquisou muito antes de definir como cada espaço do condomínio seria utilizado. “Uma característica das pessoas que moram em Barreiras é o prazer de receber os amigos em

Os engenheiros Maurício Fernandes e Marcelo Lopes, responsáveis pela obra na borda da piscina do clube do condomínio. Ao fundo, uma visão panorâmica da cidade de Barreiras cercada por serras


Bosque Encantado com vegetação nativa e pergolado

Guarita de entrada com praça lateral

Clube com mirante, espaço fitness, quiosque com salão de festas, piscinas infantil e adulto, deck molhado (prainha) e quadra de esportes

Guarita de entrada (acima) e detalhes dos espaços do clube, como quiosques, quadra piscinas

Praça das crianças com pergolado, pista de velotrol, passeios, quadra de street basket, quadra de vôlei de areia, pista de bicicross

NÃO PODIA FICAR DE FORA. FIZ UM FINANCIAMENTO E JÁ ESTOU CONSTRUINDO A CASA QUE SERÁ MINHA, DOS MEUS FILHOS E DA MINHA ESPOSA PELO RESTO DE NOSSAS VIDAS Dr. Davy Bessa Filho, um dos primeiros compradores. Na foto com sua esposa e a arquiteta Andréa Rocha (ao centro)

casa. Esse fator foi determinante para decidir o tamanho mínimo dos lotes, garantindo que cada um possa ter uma área de lazer em casa; e construir as praças e o clube com todas as funcionalidades”, enfatiza. Um dos primeiros compradores dos terrenos, o dr. Davy Bessa Filho já começou as obras. Ansioso, ele lembra do início do empreendimento e vibra com o momento e o patrimônio adquirido. “O condomínio Vento Leste oferece uma estrutura diferenciada na região. Não podia ficar de fora. Fiz um financiamento pela Caixa Econômica Federal e já

estou construindo a casa que será minha, dos meus filhos e da minha esposa para o resto de nossas vidas”, depõe o doutor. Para Haydée Teixeira Fernandes, outra proprietária, o grande destaque do empreendimento é o cuidado da administração em garantir áreas verdes. “Esse empreendimento possui todos os benefícios de um condomínio bem planejado, além de ser totalmente integrado à natureza, contando sempre com um clima arejado em qualquer época do ano, o que é fundamental em nossa cidade”, declarou.

ESSE EMPREENDIMENTO POSSUI TODOS OS BENEFÍCIOS DE UM CONDOMÍNIO BEM PLANEJADO, ALÉM DE SER TOTALMENTE INTEGRADO À NATUREZA Haydée Teixeira, proprietária de um dos terrenos. Na foto com o marido NOV/2011

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saúde

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VOCÊ RONCA Clínica Orthos. Tratamento baseado no avanço mandibular combate um dos principais problemas de convivência conjugal e de gozação entre amigos: o ronco

O

ronco é um problema social sério, atinge cerca de 30% das pessoas, altera a convivência com o cônjuge (é causa de muitas separações) ou com os amigos e torna a pessoa que ronca alvo de brincadeiras. É causado pela vibração dos tecidos da garganta (parede posterior da faringe, dorso da língua, palato mole e úvula), em função da turbulência do ar à medida que as vias aéreas se estreitam. A obesidade, a respiração bucal e o uso de cigarro e álcool agravam de modo significativo o ronco, que pode ser também sintoma de doenças graves, como a Apnéia, que inclusive, pode potencializar a hipertensão, enfarte, AVC e levar o paciente à morte.

Especialista em ortodontia, o Dr. Luiz Augusto garante que os aparelhos orais são eficazes e de fácil adaptação

Apneia A apneia do sono é a obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante a noite, pela aproximação dos tecidos da garganta, fechando a passagem do ar e impedindo a respiração por alguns segundos, varias vezes por noite. O tratamento, através de aparelhos orais, é de fácil adaptação e eficácia. Para que seja possível determinar a presença e a severidade da apneia do sono, o paciente deve ser submetido a uma avaliação polissonográfica (exame em que o paciente dorme uma noite em um laboratório de sono e é então avaliado em tudo o que acontece com ele durante a noite). Tratamento através do Sistema PLG O tratamento com o Sistema PLG baseia-se num diagnóstico alicerçado na multidisciplinaridade, seguindo os preceitos e protocolos desenvolvidos pelas principais entidades internacionais (American Academy of Sleep Medicine, American Sleep Disorders Association, Academy of Dental Sleep Medicine, Sociedade Brasileira de Sono). O tratamento é realizado de uma forma individualizada de avanço mandibular, através da análise detalhada das características individuais dos pacientes e suas limitações, como nos casos de portadores de alterações da articulação têmporo-mandibular (ATM) e outros problemas como assimetrias de forma ou movimento da mandíbula. Segundo resultados apresentados no Congresso da Sociedade Brasileira de Sono (novembro 2007), os pacientes tratados pelo sistema PLG tem obtido uma redução média no índice de Apneia (IAH) em estudo com polissonografia, de 74%, sendo que 54% dos pacientes tiveram redução total da apneia do sono (IAH<5) e uma redução no ronco de 80% em média. INFORMAÇÕES CLÍNICA ORTHOS – ORTODONTIA E ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES/IMPLANTODONTIA Dr. Cristiano Gonçalves (CRO-BA 6571), Espec. em Implantodontia Dr. Luiz Augusto Maia (CRO-BA 6601), Espec. em Ortodontia Av. Benedita Silveira, 118, 1º andar, S. 7 Ed. Portinari – Centro (Barreiras – BA) (77) 9941.2315 / 3612.6079 Praça Dr. Altino Lemos Santiago, 126, - Centro (Formosa do Rio Preto – BA) (77) 9941.2315 / 3616.2893

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saúde

IMPLANTE DENTÁRIO:

o que você precisa saber

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nicialmente, os implantes osseointegrados foram criados para reabilitações de pacientes totalmente desdentados. Posteriormente, também foram utilizados para próteses múltiplas e individuais, trazendo à odontologia um ótimo recurso para reabilitações protéticas, impedindo que muitos dentes saudáveis fossem sacrificados para a instalação de próteses convencionais. Porém, o uso indiscriminado de implantes relacionado a vários fatores podem levar a resultados insatisfatórios e de difícil solução posterior. A avaliação pré-operatória é de extrema importância no sucesso estético, explica Dr. Sânsio Moreira. As etapas iniciais de avaliação do paciente são fundamentais para que fatores de risco sejam reconhecidos e evitados. Fatores como diabetes não controlado, tabagismo, cáries, doenças imunológicas e ossea severas, por exemplo, podem impedir, limitar ou adiar o tratamento com implantes. O tabagismo é um fator que pode afetar a osseointegração e a cicatrização dos tecidos gengivais e ósseos. Doenças periodontais, infecção endodôntica, infecção por fratura e processo de remodelação óssea pós-extração são as maiores alterações ósseas encontradas nas áreas a serem implantadas. Frequentemente, faz-se o enxerto ósseo ou gengival para devolver a esta região uma melhor conformação para obtenção de um resultado estético satisfatório. Espaços reduzidos tridimensionalmente são constantes, sendo necessário, em alguns casos, um tratamento ortodôntico prévio. “A má seleção de implantes também é um problema muito encontrado, seja em comprimento ou diâmetro. O uso de implantes largos leva a problemas de recessão óssea e gengival, prejudicando INFORMAÇÕES

Fixação Implantodontia. Odontólogo explica que técnica de implante tem alto índice de sucesso e alerta para a necessidade de rigor da avaliação pré-operatória texto REDAÇÃO foto G.FLORES

drasticamente a estética. Por outro lado, o uso de implantes muito finos não permitem a obtenção correta do perfil de emergência para o término adequado da restauração protética”, esclarece Dr. Sânsio. O índice de sucesso com implantes dentários é alto (em torno de 95%, segundo pesquisas). Porém, o paciente deve se preocupar muito com a escolha do profissional, pois na região estética, um pequeno descuido de posicionamento ou manipulação de tecido pode resultar em uma falha catastrófica, mesmo se as condições pré-operatórias forem adequadas e ideais (sem nenhum fator de risco). É necessário por parte do implantodontista um minucioso planejamento para que os fatores de risco e suas consequências sejam reconhecidos e evitados. Nos casos em que não seja possível a obtenção de uma condição ideal, que o paciente seja informado das alternativas possíveis e projeções da restauração final. Definindo os graus de expectativas, tanto do cirurgião quanto do paciente, o sucesso do tratamento é apenas uma consequência.

Tabagismo, cáries e diabetes são fatores de risco e podem impedir, limitar ou adiar o tratamento, esclare o Dr. Sânsio Moreira

FIXAÇÃO IMPLANTODONTIA Rua Dudu Coité, 151 - Ouro Branco - Barreiras (BA) (077) 3611.6904 Praça Francisco Marques Dourado, 12 - Centro - Irecê (BA) (074) 3641.0379

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moda mulher

ESTAÇÃO Santa Maria

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Vestido em jeans Redley

Empório consultoria de moda KARINE MAGALHÃES fotos C.FÉLIX

Chegada do verão! Ótima oportunidade para curtir as maravilhas de Santa Maria da Vitória e São Felix do Coribe, às margens do rio Corrente. O jeans delavê, o vestido romântico e o

short boyfriend, casados com t-shirt, polo e alfaiataria, dão elegância e estilo aos descontraídos passeios na região. Confira e faça sua combinação na Empório de Santa Maria.

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moda mulher T-shirt Coca-Cola e short da Calvin Klein

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INFORMAÇÕES

Vestido Coca-Cola

EMPÓRIO Rua Rui Barbosa, 125 Centro - Santa Maria da Vitória (BA) (077) 9148.6448

Ficha técnica

LOJA: EMPÓRIO MODELOS: RAYANA NERY MENDE E RODRIGO OLIVEIRA SILVA DIREÇÃO e FOTOGRAFIA: C.FÉLIX LOCAÇÃO: PASSARELA E PIER ÀS MARGENS DO RIO CORRENTE, ENTRE SÃO FÉLIX DO CORIBE E SANTA MARIA DA VITÓRIA

Short e T-shirt Calvin Klein

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VERÃO 2012

DZARM

A nova coleção Dzarm se inspirou no romantismo, valorizando o resgate ao passado. A proposta da marca é exaltar o clima bucólico. Para as meninas, estampas florais, renda e cintura marcada. Já os rapazes: bermudas em sarja lisas e estampadas, Skinny, além de t-shirts com silk e bordados que remetem ao tema central da linha. Confira as imagens. DZARM

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SET-OUT/2011

Rua Profª Guiomar Porto, 66 - Centro - Barreiras (BA)

(077) 3612.2352


VERテグ 2012

ZHURKA

O desfile da Zhurka, apresentou duas grifes exclusivas: DTA, com ares grunge, beach, jeans delavテェ e a DOPPING, que mostrou que a pantalona vem com tudo no jeans ou no tecido.

ZHURKA

Rua Barテ」o de Cotegipe, 348 - Centro - Barreiras (BA)

(077) 3611.6941 NOV/2011

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FOTOS: C.FÉLIX

VERÃO 2012

ANJO REBELDE

Pensando em mulheres de todas as idades, a Anjo Rebelde trouxe para a passarela do desfile verão 2012 os detalhes elaborados da grife Lança Perfume e a descontração da Planet Gilrs. Com um público cada vez mais exigente, a loja está antenada com as novas tendências. Vale a pena dar uma passadinha lá! ANJO REBELDE

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Rua Profª Guiomar Porto, Edf G. Center Lj 2- Centro - Barreiras (BA)

(077) 3611.3997


FOTOS: HELENA OMENA

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cult

música, cinema, livros, teatro, artes plásticas, cultura popular

CULTURA POPULAR

Uma Bahia que fala 70

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TCHÊ


Gelson Fontana, há 30 anos no Oeste: “Se fosse para escolher novamente. Escolheria aqui”, confessa o patrão, diante da chama crioula, que fica acesa durante toda a celebração da Semana Farroupilha. Uma cultura gaúcha seguida por filhos baianos

texto BRUNA PIRES e C.FÉLIX foto C.FÉLIX

Anos 1970. Estimulados pela perspectiva de uma vida promissora, milhares de sulistas migram para o Oeste da Bahia, concentrando-se basicamente em Barreiras e no então distrito de Mimoso do Oeste (hoje, cidade Luís Eduardo Magalhães). Entre eles, Gelson Fontana, os pais e 11 irmãos, de um total de 17. A vinda da família Fontana para o oeste baiano, como a de tantos outros sulistas ajudou a temperar com bombacha, churrasco e chimarrão a cultura baiana. Hoje, mais de 30 anos depois, Seu Gelson, “patrão” do CTG Sinuelo dos Gerais em Luís Eduardo Magalhães, relembra sem arrependimentos da chegada a região. “Se fosse para escolher, novamente, um lugar para morar, eu escolheria aqui”, diz, sem hesitação. Por todo o Brasil e exterior, existem mais de 2,5 mil Centros de Tradição Gaúcha, que invariavelmente são administrados por uma patronagem (diretoria, nos outros clubes). Os CTGs são entidades que têm por objetivo principal preservar e divulgar a cultura campeira do Sul onde quer que se instale. O de Luís Eduardo Magalhães, o maior do país, já tem 20 anos de fundação e apesar de proteger as tradições sulistas, não é um espaço excludente. NOV/2011

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cult

música, cinema, livros, teatro, artes plásticas, cultura popular

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“Aqui é aberto pra toda comunidade. Já teve apresentação de toré, capoeira. As escolas pedem pra gente apresentar as nossas danças... Há um entrosamento muito grande entre sulistas e baianos e outros nordestinos. E muitos participam do CTG”, explica Gelson, que após tantos anos e com a família estabilizada na Bahia não tem medo de se auto intitular uma “baiano de coração”. Apesar de toda essa abertura, o tradicionalismo gaúcho é preservado. Durante as manifestações culturais do CTG, a exemplo da Semana Farroupilha, quando acontecem apresentações de invernadas (danças artísticas, campeiras e esportivas), pimenta nem moqueca de peixe entram. Isso não quer dizer que o povo sulista não aprecie a gastronomia e a cultura da Bahia. Há um respeito mútuo às diferenças culturais, explica Grace Fontana, filha do Gelson. “Minha irmã mais velha é casada com um baiano e eles já têm uma filha - ela estava dançando aqui, hoje, [no último dia das celebrações da Semana Farroupilha]. Ele não usa a bombacha, mas participa, assiste. Eu acho muito bonito. Também quando tem qualquer evento cultural na cidade a gente participa”.

Semana Farroupilha Entre os dias 13 e 20 de setembro último, o CTG Sinuelo dos Gerais celebrou a Semana Farroupilha. “Nós revivemos a Guerra dos Farrapos. Todos se reúnem.

O CTG Sinuelo dos Morais é um dos maiores clubes do país em extensão. Em momentos festivos, crianças e adultos apresentam as invernadas, manifestações artísticas com raízes europeias

Começa com o acendimento da tocha criola, em homenagem aos sulistas que já partiram para a outra vida”, explica Gelson. A chama fica acesa durante toda a semana. Antigamente, ficava acesa só à noite. Os peões iam para o campo ficar de vigília no gado. “Dentro dessa vigília eles tomavam chimarrão, conversavam. Essa era a vida do gaúcho. A chama é uma tradição gaúcha e relembra a Guerra dos Farrapos. Colocaram um governo que não era do Rio Grande do Sul. Ele elevou o preço dos impostos e o povo se revoltou”, conta Grace. No último dia de comemoração, o Sinuelo dos Gerais reuniu associados e convidados para uma apresentação de invernadas de várias idades. Em seguida, foi servido um arroz carreteiro, prato tradicionalmente gaúcho à base de charque e arroz preparado em panela de ferro. NOV/2011

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cult

música, cinema, livros, teatro, artes plásticas, cultura popular

ARTESANATO

PISA

na fulô texto/foto C.FÉLIX

Artesã barrense que provocou rebuliço nas águas do São Francisco fazendo topless no início dos anos 1980, Lelê já exportou sua arte para vários países e é referência na produção de móveis e outras peças em couro

—A

té que está bonitinha – disse Dona Helena Coité avaliando as sandálias “Pisa na fulô”, que na época era a moda. Depois, questionou: - Esse pé num tá

meio torto, não, menina? - Não! É assim mesmo. Quando a senhora calçar, andar ele fica direito – respondeu a menina Leda Maria, de 12 anos, chamada carinhosamente de Lelê. Era a primeira sandália que ela fazia, inclusive às escondidas do pai, o artesão Claudionor. Moravam no Olhos d’Água, lugarejo pertinho de Barra. - Tá bom! Deixe aqui. Nesse momento Lelê pulou de alegria por dentro. Três dias depois Dona Helena chegou à casa de Claudionor. Ao vê-la, Lelê pensou: “Eita que hoje eu levo uma pisa do meu pai”. - Seu Claudionor, tá aqui a sandália que sua filha fez pra mim. Tá até bonitinha, mas ela fez de uma forma só. Só fez o pé direito. - Menina! - gritou seu Claudionor. Por que não me disse que estava fazendo isso?

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Mostruário com modelos de sandálias em couro no ateliê de Lelê, em Barra, que fará exposição dia 22 de novembro, no Instituto Mauá do Pelourinho, em Salvador


- Não falei com medo do senhor me bater – respondeu Lelê, num canto, toda acabrunhada. Seu Claudionor examinou a sandália, olhou para a filha, voltou-se para Dona Helena e disse que ia fazer o outro pé. Depois que a mulher saiu, chamou a filha e perguntou: - Por que minha filha fez aquilo? - Porque eu queria comprar um lápis, pai. Todos os meus colegas têm e eu não tenho. É um lápis com borracha colorida. - Tudo bem – disse seu Claudionor ainda surpreso com a perspicácia da filha. Quando você for fazer qualquer coisa, eu vou fazer com você. Assim, Lelê aprendeu a profissão de artesã em couro. Estimulada pelo pai e avô, que faziam gibão, luva, guarda-peito, chapéu de vaqueiro, de dono de fazenda, sandálias... tudo assistido por ela, que ficava pedindo pro pai fazer isso e aquilo. Até hoje, quando Dona Helena encontra Lelê, já com cabelos brancos, diz com humor: “A danadinha me enganou”. ... Aos 17 anos Lelê foi para São Paulo. Era 1969. Ao chegar na Estação da Luz ficou fascinada. Sem dinheiro algum, porque o primo que lhe acompanhava gastou tudo com a mulherada no vapor, foi trabalhar de empregada doméstica. A contragosto, que se diga. Um dia, umas amigas falaram: “Vamos na Praça da República? Lá tem um bocado de coisas que você vai gostar, Lelê”. Dito e feito. “Eu sei fazer isso, meu Deus! É isso que quero fazer”. Na hora, procurou a responsável. Ela informou que era preciso fazer uma peça pra tirar uma carteira e ganhar um ponto. “Fiz com medo”, conta. A partir daí, como doméstica Lelê se saiu uma admirada artesã. Ela comprava chinchila no bairro do Braz, fazia trousse e ia vendendo na rua Augusta. Eram pequenas bolsas que faziam sucesso na época. Depois, começou a fazer móveis e roupas em couro. Não demorou e a menina de Olhos d’Água já estava exportando suas peças para França, Amsterdã, Marrocos, Japão, Alemanha... - Meu pai sempre me falou: “Olha, você faça o que você quiser, vai aonde quiser, mas tem que assumir o que você fizer”. Eu gostava muito quando ia tirar casca de madeira para fazer as tintas que ele queria. Eu perguntava feito uma doida... Lelê morou em vários lugares do Brasil. Decorou a casa de Roberta Miranda em João Pessoa. Conheceu Ney Matogrosso, que ainda não era cantor. Na época fazia macramê, na Praça da República.

Acima, algumas peças de Lelê. Ao lado, poema de Alberto Cunha de Melo e fotos da artesã com Caetano e Ney Matogrosso e revolucionando os costumes nas águas do Velho Chico, fazendo topless

- Depois que ele gravou um disco, queria que eu trabalhasse pra ele fazendo aqueles adereços. Mas preferi ficar na praça. Ele era muito meu amigo, me ajudou muito. Assim como Caetano, que quis até fazer um show aqui na Barra, mas não tinha um local pra isso. Um dia, em Recife, encontrei eles: Bethânia, Caetano, Gil, Gal. Daí Caetano disse: “Você tem que morar nesses lugares que a gente passa, Lelê. Não nesse lugar longe”. Eu disse: “Mas eu gosto é de lá. Nasci ali pertinho”, conta. Por onde passou, Lelê fez história. Nunca quis casar. Até hoje queria levar aquela vida de andarilho. Chegava na rodoviária e achava um nome de cidade bonito, pronto! Pegava o ônibus e se mandava. Recebeu prêmios de críticos e despertou a sensibilidade de poetas, a exemplo do pernambucano Alberto da Cunha Melo (ver poema ao lado). De sandálias, bolsas, cintos e souvenir, Lelê começou a fazer móveis, chamando atenção até do pessoal da Casa Cor. - Trabalho com peças antigas. Compro móveis antigos e transformo. Retoco e cubro com couro. Faço exposições... era uma festa escolher o nome da exposição quando eu morava em Olinda – recorda. “Lelê”, dizia Alberto [da Cunha Melo], “vamos criar o nome hoje”. E íamos pro lago comer camarão e tomar umas. A última exposição que fiz em Recife ele deu o nome de “Lelê e o couro da gente”. Engraçado que quando eu ia colocar os cartazes nos bares me perguntavam o que eu ia cantar. Diziam que eu tinha cara de quem canta e toca um violão empurrado. Um dia, sonhou em ser veterinária, mas não passou da 2ª série do 2º grau. Do sonho de cuidar da saúde dos bichos, restou trabalhar com o couro deles depois de mortos. - Mas num deixa de ser uma forma de cuidar deles, né?! - pondera. E eu acho que eles acham bom, pois faço cada coisa bonita. INFORMAÇÕES BARRACÃO DE ARTES LELÊ Alameda M. Guerreiro, 1.510 - Bairro Vermelho - Barra

(074) 3662.2282 / 8828.4877

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cult

música, cinema, livros, teatro, artes plásticas, cultura popular

POINT

CANECÃO

O sabor da vida noturna às margens do Rio Corrente

Ambiente moderno, gastronomia apetitosa, chopp e cerveja geladíssimos e atendimento no ponto fazem do Canecão uma ótima opção para quem quer passar uma agradável noite na encantadora Santa Maria da Vitória texto ELLEN RARDEN foto MARCO ATHAYDE e C.FÉLIX

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igada a São Félix do Coribe por uma ponte sobre o Rio Corrente, um dos principais afluentes da margem esquerda do Rio São Francisco, Santa Maria da Vitoria é uma cidade encantadora, de belas praças, estreitas ruelas e povo acolhedor. Tais características atraem milhares de visitantes seduzidos por seus atrativos e variadas opções de lazer, entre eles a Pizzaria e Choperia Canecão, inaugurada em 2010. Destaque na gastronomia e entretenimento, em pouco tempo se transformou em uma opção agradável para quem aprecia um ambiente aconchegante, regado a boa música e gente bonita. O cardápio com as mais variadas especialidades de massas, carnes grelhadas, pizzas, petiscos e frios, aposta ainda no

que há de melhor da culinária baiana. Para melhor atender sua clientela, a Pizzaria e Choperia Canecão oferece um chope cremoso e a cerveja mais gelada da cidade. “Hoje, o Canecão é a melhor opção pra quem quer fugir da rotina e se divertir na companhia de familiares e amigos”, conta Junior, proprietário do local. O clima fica ainda mais aconchegante com as apresentações de artistas e cantores de Santa Maria da Vitória e de outras cidades da região. “A música tem o poder de alegrar o ambiente, tornando-o mais agradável e as pessoas mais felizes e receptivas”, continua Júnior. Para quem deseja associar qualidade, entretenimento e descontração, o Canecão Choperia e Pizzaria é um dica e tanto. Confira!


“A qualidade de nossos produtos e serviços é o nosso grande diferencial”,, conta o proprietário Júnior (acima), que faz questão de acompanhar de perto todos os processos de funcionamento do bar e restaurante. Ao lado, apresentação do grupo Toque de Choro, de Barreiras

CARDÁPIO Algumas opções de petiscos mais solicitadas pelos clientes CARNE DE SOL NA CHAPA

INFORMAÇÕES

CANECÃO - CHOPERIA E PIZZARIA Praça do Jacaré, s/n - Centro - Santa Maria da Vitória (BA)

CAMARÃO

BATATA FRITA

Disk Pizza: (077) 3483.5460 E-mail: canecaochoperiaepizzaria@hotmail.com

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música, cinema, livros, teatro, artes plásticas, cultura popular

Mistura MÚSICA

QUE DEU CERTO

Tales, Siri, Sagrilo e Tchola não eram nem nascidos quando o Rei do Baião e o pai do rock brasileiro deixaram o mundo dos vivos. Binho e Victor tinham menos de cinco anos na época. Passados cerca de 20 anos, os seis garotos, que não tiveram o privilégio de assistir ao vivo Seu Luiz tocando os seus 120 baixos envenenados nem Rauzito a bradar pela sociedade alternativa, formaram uma banda cujo estilo musical é todo inspirado nos dois ícones na música nordestina. Inclusive o nome: “Fi di Lunga” texto G.FLORES foto C.FÉLIX 78

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ictor Laurindo explica que Luiz Gonzaga, entre vários apelidos, também tinha o de Lunga. Mas esse nome lembra mesmo o cearense Joaquim dos Santos Rodrigues (dizem que esse é o nome real de Seu Lunga), cuja falta de paciência e patadas astronômicas tornaram-no em uma lenda do folclore do Nordeste. O baiano Raul Seixas, em seu disco mais famoso (Gita, 1974), professou: “Sonho que se sonha só. É só um sonho que se sonha só. Mas sonho que se sonha junto é realidade” A canção Prelúdio embalou muita gente, e ainda hoje embala. Afinal, foi do sonho sonhado junto, em reuniões no pátio e corredores do campus da UFBA em Barreiras, que nasceu a Fi di Lunga, banda de forró mais rock’n’roll da região. “Começamos no intuito de fazer uma brincadeira só dentro da universidade. Só que a gente percebeu que o pessoal de fora começou a gostar do som”, conta Victor, do vocal, o mais falante do grupo. Forró com rock’n’roll? “Forrock, forreggae. Num tem o péde-serra? A gente toca o tênis-de-serra”, explica com humor o baixista Rafael. “Tocamos o som de raiz, mas talvez seja uma vertente nova do pé-de-serra”, tenta explicar Siri, diretamente do zabumba. E o baterista Binho completa: “a gente queria reviver as influências do pé-de-serra e mudar esse forró estilizado de hoje”. Em Recife, na década de 1990, um movimento denominado manguebeat, que teve em Chico Science seu maior expoente, misturou os ritmos regionais ao rock, funk, hip hop e, desse liquidificador, saiu uma música eletrizante. Com batidas fortes e empolgantes. Os Fi di Lunga reconhecem que Chico Science, realmente, deu uma nova roupagem à música nordestina, mas o estilo musical da banda tem outra pegada. O que não que dizer que eles não bebam também da fonte pernambucana. Os estudos e trabalho não facilitam para os ensaios. Mas, quando dá, se reúnem. Quando não, fazem os acertos nos próprios shows. “Até agora ninguém reclamou”, contam entre gargalhadas numa mesa arrumada para a conversa, no Trapiche, no Centro Histórico de Barreiras. O bar reúne frequentemente uma turma que gosta de ouvir um som diferente daquele que se toca na maioria das casas noturnas da cidade. “A mistura do antigo com o moderno, o humor em cima do palco, agrada a galera que nos ouve. Eles gostam”, confessa Binho. Sobre a convivência do grupo, o clima bem humorado denuncia: “a gente quer um grupo que seja amigo mesmo. A gente preza pela amizade e quer se divertir. Não queremos pegar um sanfoneiro de não sei onde e colocar na banda”, fala Victor. Com dois anos na estrada, a banda já tem um hit, entre suas composições, que não pode faltar no repertório dos shows: Chora Rita. “Sabe como é estudante. Liso, né. Essa música surgiu porque a gente não tinha dinheiro pra comprar cerveja e daí compramos a pinga Chora Rita, que custava R$ 2,30. Com a situação acabamos fazendo a música”, relata Siri. Recentemente, a banda gravou um DVD, que ainda está sendo finalizado. A proposta é depois colocar em um CD as sete composições do grupo. Mas o sonho, mesmo, dessa turma, é ir a um programa de televisão e tocar no Rock in Rio. Quem sabe? Sonho que se sonha junto... NOV/2011

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um lugar: noturno

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texto ANTON ROOS foto PÉRICLES MONTEIRO

s negras águas do Rio Grande desde sempre abençoam Barreiras. Ao anoitecer, pintadas pelos filetes de luz da Avenida Presidente Vargas e Praça Landulfo Alves testemunham o ir e vir de quem passeia pela orla do cais. Ao longe, como

vagalumes elétricos soam protagonistas da noite barreirense. Parceiros dos bares boêmios da cidade, visitados por todos, frequentados por muitos. Ali no rio: a história! Um lugar para ir, voltar e se apaixonar!

Vagalumes ELÉTRICOS 80

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1973: Barreiras de 38 anos atrás, em vista aérea do cais e da antiga sede da empresa Sertaneja

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um lugar: noturno

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terceira margem

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texto/foto C.FÉLIX

assarela de 200 metros sobre o rio Corrente, entre São Félix do Coribe e Santa Maria da Vitória, é um monumento que impressiona pela sua moderna estrutura com seus arcos esticados. Assinada pelo arquiteto

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Fernando Frank e engenheiros Carlos Emílio Strauch e Francisco Peixoto, a obra foi inaugurada no início de 2010 e encurtou a travessia entre as duas cidades. A passarela lembra a Ponte Espraiada de São Paulo, com


um jogo de luzes em cores variadas. De lá, tem-se uma vista privilegiada do rio Corrente. Há quem diga que é a terceira margem do rio.

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GELO, LIMÃO EAÇÚCAR

tizzib@gmail.com

Tizziana Oliveira ALICE PENA FARIAS Alice Pena Farias comemora 15 anos no dia 19 de novembro, que fará três trocas de vestidos. Seus pais Simone e José Sergio Farias recepcionarão os convidados com uma festa no Espaço de Eventos Quatro Estações. Alice fez o ensaio fotográfico com Helena Ogrodowczyk

Avenida: LEM ganha nova loja de departamento Recentemente inaugurada pelo empresário, Rodrigo Caseli, Lojas Avenida é um grupo que conta com moda feminina, masculina, infantil, cama, mesa, banho. A loja está instalada no centro comercial de LEM. Com mais de 75 lojas em 11 estados, a Avenida é a maior rede de varejo de moda do Centro-Norte e umas das 10 maiores do Brasil. DIVULGAÇÃO

KLEIRANN ORLANDI E CHARLES WALLAUER Eles se casaram no dia 24 de setembro. A cerimônia e recepção foram realizadas no Espaço Quatro Estações. Eles viajaram em lua-de-mel para Miami e Orlando BIA MULLER E FABIO MARTINS O casamento de Bia Muller e Fabio Martins aconteceu no sábado, 5 de novembro, às 20h, em Jales, interior de São Paulo, cidade dos pais da noiva. O blog do casamento é: biaefabio.zankyou.com

Armazém do jeans

Ana Paula Severo fará inauguração da loja Armazém do Jeans na segunda semana de novembro. A loja será especializada em jeans feminino e masculino, e estará situada no centro, próxima ao Banco do Nordeste. Visite a loja!

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Na Europa As arquitetas Ligiane Caroline Kuffel e Nicéia Benvinda, viajaram para a Europa no dia 26 de outubro. O roteiro, organizado pela Trip Turismo, inclui França, Itália, Alemanha, República Tcheca e Espanha. Elas retornam dia 12/11.

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A espera de Beatriz Tiago Fernando Kuffel e sua esposa Pomme Lima Kuffel esperam a chegada de Beatriz Lima Kuffel. Pomme está entrando no quinto mês de gestação.

Congresso em Buenos Aires

O casal Flávia Rizkalla, psicóloga, e Alexandre Rizkalla, psiquiatra, participou de 18 a 22 de setembro, do XV Congresso Mundial de Psiquiatria, em Buenos Aires. O evento reuniu 16 mil psiquiatras do mundo todo. O casal aproveitou para ficar mais uma semana passeando pela cidade. NIVER DE CLARA GARCIA Clara Garcia comemorou aniversário no dia 1º de outubro com a festa que teve como tema Anos 70. A festa reuniu 130 convidados no Espaço Olavo Nascimento

No mar do Caribe

CLARA GARCIA E HELENA JULIANI

Micheline Palma Makowich e o marido Boris Makowich viajaram no dia 26 de setembro para as ilhas Caribenhas, cidade de Punta Cana na República Dominicana, com direito a balada em uma caverna, regada por rum e ao som do tradicional merengue. O casal conheceu a Ilha Saona, local da filmagem “A lagoa azul” e também onde foi filmado “Piratas do Caribe”. Eles retornaram ao Brasil no dia 4 de outubro.

HELENA OMENA

CAMILA WINTER Estudante de psicologia da faculdade Fasb. Camila comemorou seu aniversário dia 23 de outubro e foi a Musa Arerê de outubro! Parabéns e sucesso!

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Bebe à vista Ketlyn Moreira Missio grávida de 7 meses de gestação espera a chegada de João Miguel. Parabéns futuros papais Ketlyn e Thalis Missio.

Me caiu os butiá do bolso! Alguns dos assuntos de debate esse mês no “facebook” foi a Barba. Algumas mulheres odeiam e outras amam. Eu particularmente acho a barba charmosíssima, realmente um encanto. A chamada de barba mal-feita, a mais volumosa se for bem cuidada é de encher os olhos, deixa o homem muito mais sexy, com aparência madura e com uma pitadinha de cara de canalha. A barba mais curta, que “pinica” é extremamente antipática, causando alergia em algumas mulheres. E o cavanhaque? É uma sedução. Irresistível. Tenho certeza que: o homem precisa ter um bom papo e uma boa pegada, seja ele com ou sem barba. Assim como o perfume masculino, esse “cheiro” deixo para o próximo post! REPRODUÇÃO

Delineador adesivo da Dior

Os olhos delineados estão em alta, o “efeito gatinho” virou moda na década de 50, e está arrasando nos olhares. Por isso a Dior lançou o Velvet Eyes, um delineador reutilizável edição limitada, em formato de adesivo, que proporciona o efeito perfeito nos olhos. Desenhados pelos maquiadores da Dior, a caixinha vem com quatro modelos de delineador autocolante e uma cola extra. Dois adesivos são aveludados, que deixam um traço grosso no olhar, e o outro par apresenta aplicações de cristais Swarovski, no caso, mais finos.

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Passarela Maison

O Desfile Maison trouxe para o desfile de verão, caftã, transparência, macrovestido, microvestido. Off white, dourado, estampas gráficas que exploram florais e influências étnicas. Mais uma vez, a loja que representa as marcas Le Lis Blanc, Bo.Bô, John John e Shoulder, evocou as divas modernas com charme retrô dos anos 60 e 70 - épocas primordiais da moda atual. O styling ficou por conta de Karine Magalhães. No Stand tiveram como parceiros, Santa Lolla, Dellano e cotonicultores de Barreiras, cedendo Capulhos de algodão para decoração com tema “Fibra natural de luxo”.

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1 Joana, Evita e Dra Fatima Oliveira; 2 Luciane e Sávio Barreto; 3 Tailles, Jorene, Leilson, Zito, Ivete, Arlênio e Camila; 4 Antonio, Ludimila Líbio, Andréa Rocha e Ronald Azevedo; 5 Rosilene e Marcio Andrade; 6 Bosco Pavão; 7 Joésia Gusmão; 8 Rangel e Ronaldo; 9 Elis e Valdecir Moreira; 10 Lúcia e Airton Carpenedo; 11 Valdinei e Carminha; 12 Martinha na torre Eiffel; 13 Maria Anália e Biro Biro; 14 Dra. Graça e Dr. Brancildes Junior; 15 Josilene Silva e Adlarci Miller 16 Deva e Gata; 17 Flávio e Núbia; 18 Mônica, Ane, Val e Genir; 19 Talita e DJ Charles; 20 Neto e Cléa; 21 Flor Maria em Paris; 22 Luiz e Henrique; 23 Carlene, Tays, Priscilla e Catherine; 24 Dep. Herbert Barbosa e Roberto; 25 Patricia e Lily; 26 Roberta e Marcelo; 27 Gioconda Lira e Amanda Sá Teles; 28 Leonina Pamplona e Maria Anália; 29 Yurika, Alex e amiga; 30 Leila Nunes e Mariana Matos; 31 Vilson e Sinduala.

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1 Janete e Jorge; 2 Jezreel, Elis Aialla e Leylla; 3 Arnoldo, Vânia e Marcos; 4 Renato e Luciana; 5 Vanessa e Simão Augusto; 6 Maisa Marques, Marcelo Lopes, Cristina Campos e Mauricio Fernandes ; 7 Branco, Lueyde e Telma; 8 Rodrigo e Rayana; 9 Nei, Marcos, Roger, Ganço, Jairo e Rejane; 10 Whendy; 11 Ilma e Marcos; 12 Darquelene e Mario.

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