ESPÉCIES ADEQUADAS PARA ARBORIZAÇÃO DAS CIDADES Ana Maria Liner Pereira Lima – amlplima@esalq.usp.br Giuliana Del Nero Velasco Departamento de Produção Vegetal – ESALQ/USP
As Prefeituras Municipais têm a obrigação, não só de planejar, implantar e manter a arborização viária, mas, principalmente, em prover a produção dessas mudas, observando características de diversidade, uso de nativas e, principalmente, das espécies regionais. Infelizmente, nossas cidades, senão em diferentes Regiões, Estados e mesmo, no mesmo Estado, acabam exibindo uma paisagem viária marcada pelo uso constante, freqüente e repetido de um número reduzido de espécies arbóreas, tornando a arborização de um município situado a Norte do Estado exatamente igual a outro, localizado no Sul, Leste ou Oeste, sem levar em conta as condições regionais de clima, solo, ou outro fator ecológico, extremante importante de ser considerado. Conseguir romper com esse modo tão tradicional de trabalho, não só em relação à arborização viária, mas ao paisagismo, em geral, depende do grau de cultura, do espírito de iniciativa e, principalmente, da observação e boa vontade dos planejadores e executores. Nas próprias cidades, ou arredores, encontram-se, muitas vezes, árvores magníficas pela raridade, porte, idade, significado histórico, tanto nativas como exóticas, demonstrando seu imenso potencial de uso, além da necessidade de serem preservadas, através de leis municipais que assim determine. Portanto, para que consigamos alcançar objetivos comuns em promover cidades que possam desfrutar de todos os benefícios advindos de uma arborização bem feita, alguns itens, fundamentais, do processo de planejamento, devem ser considerados. ● Todo local dever ser visitado, caso a caso, não sendo possível uma generalização. Existe espaço para a árvore? Há canteiro central? Priorizar a maximização dos canteiros centrais com cobertura arbórea, bem como das “calçadas verdes”, que sempre colaboram nas trocas gasosas, recebimento de