Espécies adequadas para arborização das cidades

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ESPÉCIES ADEQUADAS PARA ARBORIZAÇÃO DAS CIDADES Ana Maria Liner Pereira Lima – amlplima@esalq.usp.br Giuliana Del Nero Velasco Departamento de Produção Vegetal – ESALQ/USP

As Prefeituras Municipais têm a obrigação, não só de planejar, implantar e manter a arborização viária, mas, principalmente, em prover a produção dessas mudas, observando características de diversidade, uso de nativas e, principalmente, das espécies regionais. Infelizmente, nossas cidades, senão em diferentes Regiões, Estados e mesmo, no mesmo Estado, acabam exibindo uma paisagem viária marcada pelo uso constante, freqüente e repetido de um número reduzido de espécies arbóreas, tornando a arborização de um município situado a Norte do Estado exatamente igual a outro, localizado no Sul, Leste ou Oeste, sem levar em conta as condições regionais de clima, solo, ou outro fator ecológico, extremante importante de ser considerado. Conseguir romper com esse modo tão tradicional de trabalho, não só em relação à arborização viária, mas ao paisagismo, em geral, depende do grau de cultura, do espírito de iniciativa e, principalmente, da observação e boa vontade dos planejadores e executores. Nas próprias cidades, ou arredores, encontram-se, muitas vezes, árvores magníficas pela raridade, porte, idade, significado histórico, tanto nativas como exóticas, demonstrando seu imenso potencial de uso, além da necessidade de serem preservadas, através de leis municipais que assim determine. Portanto, para que consigamos alcançar objetivos comuns em promover cidades que possam desfrutar de todos os benefícios advindos de uma arborização bem feita, alguns itens, fundamentais, do processo de planejamento, devem ser considerados. ● Todo local dever ser visitado, caso a caso, não sendo possível uma generalização. Existe espaço para a árvore? Há canteiro central? Priorizar a maximização dos canteiros centrais com cobertura arbórea, bem como das “calçadas verdes”, que sempre colaboram nas trocas gasosas, recebimento de


água, áreas menos compactadas para expansão das raízes, permitindo uma melhor sobrevivência das árvores, é fator de grande importância. A ausência de calçadas maiores que 1,5 m (falha grave de planejamento!) bem como a presença de fiação aérea tradicional, não devem constituir-se em argumentos que justifiquem o veto ao plantio. Assim, no primeiro caso, deve haver um estudo para o plantio na rua e, no segundo, uma cobrança da sociedade para implantação de tecnologias mais modernas! ● Em outros locais da área urbana, como zonas voltadas a atividades que priorizem comércio ou serviços, priorizar a criação de calçadões, pois além de maior espaço, segurança, possibilidade de lazer e cultura, a vegetação também tem chance e deve fazer parte, harmonizando muito mais o ambiente. ● Listar espécies com potencial, priorizando as nativas em função das formações vegetais que constituem/ constituíram a região. O que são espécies adequadas? Nativas? Exóticas? Embora as áreas urbanas sejam muito alteradas, mesmo que em pequenos municípios, quase sempre dificultando o desenvolvimento de uma determinada espécie que já existiu naquele local, vale a pena relacionar tal flora e testá-la na arborização da cidade. As espécies sugeridas devem ter o máximo de informações levantadas, tais como: queda de folhas (fator cultural!), raizame, fase sucessional (resistência da madeira, longevidade), polinização e dispersão, resistência/susceptibilidade a pragas e doenças, presença de frutos, de odor, de riscos físicos e toxicológicos, ..., enfim, vários fatores que ajudem a errar menos e acertar mais! Não existe uma planta ideal! (ou 100% das pessoas satisfeitas ...). ● A diversidade deve ser a maior possível, sempre por trechos homogêneos, de ambos os lados da rua, para facilitar, tanto objetivos técnicos (desenvolvimento/manutenção), quanto estéticos (orientação visual, perspectiva de um dado trecho da rua, avenida). Segundo alguns autores, o plantio deve ser tal que não mais que 10% da mesma espécie, não mais que 20% do mesmo gênero e não mais que 30% da mesma família.


A diversificação entre as espécies deve ser a maior possível; entretanto, bastante cuidado deve ser tomado com as muitas exigências encontradas para que, no intuito de cumpri-las fidedignamente, se deixe de plantar, pela ausência, no mercado, de todas as espécies recomendadas. Além da diversidade inter-específica, é importantíssima a intra-específica, na coleta de sementes de matrizes, constituídas por vários indivíduos da mesma espécie, se possível, localizados em diferentes regiões. • Sempre usar Árvores quando se pretende Arborizar a cidade. • Não desprezar as espécies exóticas: os riscos devem ser conhecidos, avaliados e muitas opções podem ser feitas. Não somente a escolha por uma ou outra espécie leva ao sucesso, ou não da arborização. Também, não apenas o planejamento inteligente, na avaliação de uma série de fatores, a aquisição de mudas com qualidade, o plantio bem feito e a manutenção efetiva realizada nos primeiros anos, ou talvez, durante todo o ciclo da espécie: mas, com certeza, a somatória de todos eles, sustentados pela vontade verdadeira do poder municipal, em dar exemplo aos munícipes, bem como em obter deles, o verdadeiro empenho para uma arborização significativa. A seguir, uma classificação das regiões ecológicas do Estado de São Paulo, divididas em formações florestais, com as respectivas espécies a serem testadas na arborização viária dos municípios.


FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL Nome comum

Nome científico

Família

Abiu-do-mato

Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk.

Sapotaceae

Aguaí da serra

Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler Sapotaceae ex Miq.) Engl.

Alecrim de Campinas

Holocalyx balansae Micheli

Fabaceae

Aleluia, Manduirana

Senna macranthera (DC. ex Collad.) H.S.

Caesalpinaceae

Irwin & Barneby – Amendoim bravo

Pterogyne nitens Tul.

Fabaceae

Andira

Andira fraxinifolia Benth.

Fabaceae

Angico-rajado

Pithecolobium incuriale (Vell.) Benth.

Fabaceae

Araçarana

Calyptranthes clusiifolia (Miq.) O. Berg

Myrtaceae

Araribá

Centrolobium tomentosum Guillemin ex

Fabaceae

Benth Baba de boi

Cordia superba Cham.

Boraginaceae

Babosa

Cordia sellowiana Cham.

Boraginaceae

Benjoeiro

Styrax pohlii A.D.C.

Styracaceae

Benjoeiro 1

Styrax caporum Pohl.

Styracaceae

Benjoeiro 2

Styrax acuminata Pohl.

Styracaceae

Branquilho

Sebastiana klotzschiana (Baill.) L.B.

Euphorbiaceae


Cabreúva

Myroxylon peruiferum L. f.

Fabaceae

Cabreúva-vermelha

Myrocarpus frondosus Allemão

Fabaceae

Café de bugre (Cuvantã)

Cordia ecalyculata Vell.

Boraginaceae

Cafezinho, papagaieiro

Maytenus robusta Reissek

Celastraceae

Cajambo

Guarea kunthiana A. Juss.

Meliaceae

Camboatã

Matayba guianensis Aubl.

Sapindaceae

Camboatã, covantã

Cupania vernalis Cambess.

Sapindaceae

Cambuí

Myrcia selloi (Spreng.) N. Silveira

Myrtaceae

Canafístula

Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.

Fabaceae

Canela chorona

Nectandra oppositifolia Nees.

Lauraceae

Canela de veado

Helietta apiculata Benth.

Rutaceae

Canela-guaicá

Ocotea puberula (Rich.) Nees

Lauraceae

Canelinha

Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez

Lauraceae

Canjerana

Cabralea canjerana (Vell.) Mart.

Meliaceae

Carne de vaca

Guapira opposita (Vell.) Reitz

Nyctaginaceae

Cereja do Rio Grande

Eugenia involucrata DC.

Myrtaceae

Chuva de ouro

Cassia ferruginea (SCHRADER) Schrader

Fabaceae

ex DC. Copaíba

Copaifera langsdorffii Desf.

Fabaceae

Coração de negro

Poecilanthe parviflora Benth.

Fabaceae

Correieira

Diatenopteryx sorbifolia Radlk

Sapindaceae

Corticeira da serra

Erythrina falcata Benth.

Fabaceae

Embira de sapo

Lonchocarpus muehlbergianus Hassl.

Fabaceae

Eugenia especial

Eugenia speciosa Cambess.

Myrtaceae

Farinha seca

Albizia niopoides (Chodat) Burkart.

Mimosaceae

Fruta de faraó

Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. & A.

Sapindaceae

Juss.) Radlk. Fruta de faraó do cerrado

Allophylus sericeus Radlk.

Sapindaceae

Gaviroba

Campomanesia gaviroba (DC.) Klacrks

Myrtaceae

Guaçatonga

Casearia sylvestris Sw.

Flacourtiaceae

Guaçatonga 1

Casearia obliqua Spreng.

Flacourtiaceae

Guamirim de folha fina

Myrcia rostrata DC.

Myrtaceae

Guanandi

Calophyllum brasiliense Cambess.

Clusiaceae

Guarantã

Esenbeckia leiocarpa Engl.

Rutaceae

Guarea

Guarea macrophylla Vahl.

Meliaceae

Guatambu

Aspidosperma ramiflorum Mull. Arg.

Apocynaceae


Guaxupita

Esenbeckia grandiflora Mart.

Rutaceae

Guetarda

Guettarda viburnoides Cham. E Schltdl

Rubiaceae

Ingazeiro

Inga edulis Mart.

Mimosaceae

Ingá

Inga vera Willd.

Mimosaceae

Ingá branco

Inga laurina (S W.) Willd

Mimosaceae

Ingá feijão

Inga marginata Willd.

Mimosaceae

Ingá ferradura

Inga sessilis (Vell.) Mart.

Mimosaceae

Ipê amarelo liso

Tabebuia vellosoi Toledo

Bignoniaceae

Ipê amarelo serreado

Tabebuia serratifolia (Vahl.) G. Nicholson

Bignoniaceae

Ipê branco

Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sandwith

Bignoniaceae

Ipê pau d´arco

Tabebuia avellanedae Lorentz ex Griseb.

Bignoniaceae

Ipê roxo de bola

Tabebuia impetiginosa (Mart. Ex DC.) Standl

Bignoniaceae

Ipê taruma

Tabebuia ochracea (Cham.) Standl

Bignoniaceae

Jacarandá branco

Machaerium paraguariense Hassl

Fabaceae

Jacarandá do campo,

Platypodium elegans Vogel

Fabaceae

Jacarandá paulista

Machaerium villosum Vogel

Fabaceae

Louro pardo

Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud.

Boraginaceae

Mandioqueira

Didymopanax morototoni (Aubl.) Decne. &

Araliaceae

Amendoim do campo

Planch Marinheiro

Guarea guidonia (L.) Sleumer

Meliaceae

Olho de cabra

Ormosia arborea (Vell.) Harms

Fabaceae

Pau terra de folha

Qualea multiflora Mart.

Vochysiaceae

Pau-lagarto

Sciadodendron excelsum Griseb.

Araliaceae

Pau-marfim

Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl.

Rutaceae

Pau-pereira

Platycyamus regnellii Benth.

Fabaceae

Pau-ripa

Luetzelburgia guaissara Toledo

Fabaceae

Pindaíva

Duguetia lanceolata A. St.-Hil.

Annonaceae

Pitumbera

Casearia decandra Jacq.

Flacourtiaceae

Pururuca

Casearia rupestris Eichler

Flacourtiaceae

Saguaragi-vermelho

Colubrina glandulosa Perkins

Rhamnaceae

Sapotinha, aguaí-guaçu

Pouteria gardneri (Mart. E Miq.) Baehni

Sapotaceae

Tarumã

Vitex megapotamica (Vitex montevidensis)

Verbenaceae

pequena

(Spreng.) Moldenke Tarumã do cerrado

Vitex polygama Cham.

Verbenaceae


Terereca-preta

Lonchocarpus cultratus (L. guillemineanus)

Fabaceae

(Vell.) H. C. Lima & A.M.C. Azevedo Unha de vaca do campo

Bauhinia longifolia (Bong.) Steud.

Caesalpinaceae

CERRADÃO Nome comum

Nome científico

Familia

Azedinha, pêssego do mato

Hexachlamys edulis (O. Berg) Kausel E

Myrtaceae

D. Legrand Baru

Dipleryx alata Vog.

Fabaceae

Benjoeiro 1

Styrax caporum Pohl.

Styracaceae

Benjoeiro 3

Styrax ferrugineus Ness E Mart.

Styracaceae

Boca de sapo

Jacaranda brasiliana (Lam.) Pers.

Bignoniaceae

Cafezinho, papagaieiro

Maytenus robusta Reissek

Celastraceae

Canela chorona

Nectandra oppositifolia Nees.

Lauraceae

Canela-frade

Endlicheria paniculata (Spreng.) J.F.

Lauraceae

Macbr. Canjerana

Cabralea canjerana (Vell.) Mart.

Meliaceae

Caroba

Jacaranda cuspidifolia Mart.

Bignoniaceae

Copaiba

Copaifera langsdorffii Desf.

Caesalpiniaceae

Folha-de-castanha

Ouratea castaneifolia (DC.) Engl

Ochnaceae

Fruta de faraó do cerrado

Allophylus sericeus Radlk.

Sapindaceae

Guaçatonga

Casearia sylvestris Sw.

Flacourtiaceae

Guanandi

Calophyllum brasiliense Cambess.

Clusiaceae

Ipê amarelo cascudo

Tabebuia ochracea (Cham.) Standl

Bignoniaceae

Ipê amarelo do cerrado

Tabebuia caraíba (Mart.) Bur.

Bignoniaceae

Ipê branco do brejo

Tabebuia dura Bureau ex K. Schum.

Bignoniaceae

Sprague E Sandwith Ipê pau d´arco

Tabebuia avellanedae Lorentz ex

Bignoniaceae

Griseb. Jacarandá do campo,

Platypodium elegans Vogel

Fabaceae

Pindaíva

Duguetia lanceolata A. St.-Hil.

Annonaceae

Rabo de raposa

Qualea grandiflora Mart.

Vochysiaceae

Sabão de soldado

Sapindus saponaria L.

Sapindaceae

Amendoim do campo


FLORESTA PALUDOSA Nome comum

Nome científico

Família

Benjoeiro

Styrax pohlii A.D.C.

Styracaceae

Branquilho

Sebastiana klotzschiana (Baill.) L.B.

Euphorbiaceae

Canela chorona

Nectandra oppositifolia Nees.

Lauraceae

Copaíba

Copaifera langsdorffii Desf.

Caesalpiniaceae

Guamirim de folha fina

Myrcia rostrata DC.

Myrtaceae

Guanandi

Calophyllum brasiliense Cambess.

Clusiaceae

Guarea

Guarea macrophylla Vahl.

Meliaceae

Ingá

Inga vera Willd.

Mimosaceae

Ipê branco do brejo

Tabebuia dura Bureau ex K. Schum.

Bignoniaceae

Sprague E Sandwith Marinheiro

Guarea guidonia (L.) Sleumer

Meliaceae

Tarumã

Vitex megapotamica (Vitex

Verbenaceae/Lamiaceae

montevidensis) (Spreng.) Moldenke

FLORESTA DE RESTINGA Nome comum

Nome científico

Família

Angelim-rosa

Andira fraxinifolia Benth.

Fabaceae

Cafezinho, papagaieiro

Maytenus robusta Reissek

Celastraceae

Camboatã

Matayba guianensis Aubl.

Sapindaceae

Canela chorona

Nectandra oppositifolia Nees.

Lauraceae

Canjerana

Cabralea canjerana (Vell.) Mart

Meliaceae

Eugenia especial

Eugenia speciosa Cambess.

Myrtaceae

Gaviroba

Campomanesia gaviroba (DC.)

Myrtaceae

Klacrks Guaçatonga

Casearia sylvestris Sw.

Flacourtiaceae

Guamirim de folha fina

Myrcia rostrata DC.

Myrtaceae

Guanandi

Calophyllum brasiliense

Clusiaceae

Cambess. Guarea

Guarea macrophylla Vahl.

Meliaceae

Ingá

Inga edulis Mart.

Mimosaceae

Ingá feijão

Inga marginata Willd.

Mimosaceae

Ipê de flor verde

Cybistax antisyphillitica (Mart.)

Bignoniaceae


Mart. Maria-mole

Guapira opposita

Nyctaginaceae

Olho de cabra

Ormosia arborea (Vell.) Harms

Fabaceae

Tingui-preto

Dictyoloma vandellianum

Rutaceae

A.H.L. Juss.

FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL Nome comum

Nome científico

Família

Branquilho

Sebastiania klotzschiana (Müll. Arg.)

Euphorbiaceae

Müll. Arg. Cabreúva

Myroxylon peruiferum L. f.

Fabaceae

Cafezinho, papagaieiro

Maytenus robusta Reissek

Celastraceae

Pau-cigarra

Senna muttijuga (Rich.) H. S. Irwin

Caesalpinaceae

& Barneby Tarumã

Vitex megapotamica (Vitex

Verbenaceae/Lamiaceae

montevidensis) (Spreng.) Moldenke

CERRADO Nome comum

Nome científico

Família

Abiu-do-mato

Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk.

Sapotaceae

Amendoim-do-campo

Platypodium elegans Vogel

Fabaceae

Azedinha, pêssego do mato

Hexachlamys edulis (O. Berg) Kausel

Myrtaceae

E D. Legrand Canela-frade

Endlicheria paniculata (Spreng.) J.F.

Lauraceae

Macbr. Copaíba

Copaifera langsdorffii Desf.

Caesalpiniaceae

Cupania

Cupania tenuivalvis Radlk.

Sapindaceae

Dedaleira

Lafoensia pacari A. St.-Hil.

Lythraceae

Erva-mate

Ilex paraguariensis A. St.-Hil.

Aquifoliaceae

Folha-de-serra

Ouratea spectabilis (Mart. ex Engl.)

Ochnaceae

Engl. Guaçatonga

Casearia sylvestris Sw.

Flacourtiaceae

Guanandi

Calophyllum brasiliense Cambess.

Clusiaceae

Guapira

Guapira graciliflora (Schmidt)

Nyctaginaceae


Lundell Maria-mole

Guapira opposita (Vell.) Reitz

Nyctaginaceae

Olho de cabra

Ormosia arborea (Vell.) Harms

Fabaceae

Paineira-do-campo

Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A.

Bombacaceae

Robyns Pau-tucano

Vochysia tucanorum Mart.

Vochysiaceae

Pindaíba

Duguetia lanceolata A. St.-Hil.

Annonaceae

Rabo de raposa

Qualea grandiflora Mart.

Vochysiaceae

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA Nome Comum

Nome Científico

Família

Abiu-do-mato

Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk.

Sapotaceae

Aguai-da-serra

Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichl.)

Sapotacea

Eng. Mic Aldrago

Pterocarpus violaceus Vogel

Fabaceae

Alecrim de campinas

Holocalyx balansae Micheli

Fabaceae

Aleluia, Manduirana

Senna macranthera (DC. ex Collad.) H.S.

Caesalpinaceae

Irwin & Barneby Angelim-rosa

Andira fraxinifolia Benth.

Fabaceae

Araçarana

Calyptranthes clusiifolia (Miq.) O. Berg

Myrtaceae

Baba de boi

Cordia superba Cham.

Boraginaceae

Babosa

Cordia selowiana Cham.

Boraginaceae

Benjoeiro

Styrax pohlii A.D.C.

Styracaceae

Benjoeiro 2

Styrax acuminata Pohl.

Styracaceae

Branquilho

Sebastiania klotzschiana (Müll. Arg.) Müll.

Euphorbiaceae

Arg. Cabreúva

Myroxylon peruiferum L. f.

Fabaceae

Cabreúva vermelha

Myrocarpus frondosus Allemão

Fabaceae

Café-de-bugre (cuvantã)

Cordia ecalyculata Vell.

Boraginaceae

Cafezinho, Papagaieiro

Maytenus robusta Reissek

Celastraceae

Caimito, Guapeva

Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk.

Sapotaceae

Camboatã

Matayba guianensis Aubl.

Sapindaceae

Camboatã, covantã

Cupania vernalis Cambess.

Sapindaceae

Cambuci

Campomanesia phaea (O. Berg.) Landrun

Myrtaceae


Canafistula

Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.

Caesalpinaceae

Canela chorona

Nectandra oppositifolia Nees.

Lauraceae

Canela vassoura

Cinnamomum stenophyllum (Meisn.) Vattimo

Lauraceae

Canela-frade

Endlicheria paniculata (Spreng.) f. F. Macbr.

Lauraceae

Canela-guaicá

Ocotea puberula (Rich.) Nees

Lauraceae

Canelão

Ocotea frondosa (Meisn.) Mez.

Lauraceae

Canelinha

Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez

Lauraceae

Canjerana

Cabralea canjerana (Vell.) Mart

Meliaceae

Cereja do Rio Grande

Eugenia involucrata DC.

Myrtaceae

Chuva de ouro

Cassia ferruginea (Schrader) Schrader ex DC. Caesalpinaceae

Cinco folhas

Sparattosperma leucanthum (Vell.) K.

Bignoniaceae

Schum. Copaíba

Copaifera langsdorffii Desf.

Caesalpinaceae

Corticeiro branco

Cassia leptophylla Vogel

Caesalpinaceae

Embira de sapo

Lonchocarpus muehlbergianus Hassl.

Fabaceae

Eugenia

Eugenia copacabanensis Kiaersk.

Myrtaceae

Eugenia especial

Eugenia speciosa Cambess.

Myrtaceae

Fruta de faraó

Allophylus edulis (A. ST. Hil., Cambess & A.

Sapindaceae

Juss.) Radlk. Gaviroba

Campomanesia gaviroba (DC.) Klacrks

Myrtaceae

Guaçatonga

Casearia sylvestris Sw.

Flacourtiaceae

Guaçatonga 1

Casearia oblique Spreng

Flacourtiaceae

Guamirim

Eugenia cerasiflora Miq.

Myrtaceae

Guamirim de folha fina

Myrcia rostrata DC.

Myrtaceae

Guanandi

Calophyllum brasiliensis Cambess.

Clusiaceae

Guapevão

Pouteria bullata (S. Moore) Baehni

Sapotaceae

Guarantã

Esenbeckia leiocarpa Engl.

Rutaceae

Guarea

Guarea macrophylla Vahl.

Meliaceae

Guaxupita

Esenbeckia grandiflora Mart.

Rutaceae

Guetarda

Guettarda viburnoides Cham. E Schltdl

Rubiaceae

Ingá

Inga vera Willd.

Mimosaceae

Ingá branco

Inga laurina (S W.) Willd

Mimosaceae

Ingá do brejo

Inga uruguensis O. Berg.

Mimosaceae

Ingá feijão

Inga marginata Willd.

Mimosaceae

Ingá ferradura

Inga sessilis (Vell.) Mart.

Mimosaceae

Ingazeiro

Inga edulis Mart.

Mimosaceae


Ipê amarelo

Tabebuia chrysotricha (Mart. Ex A. DC.)

Bignoniaceae

Standl. Ipê amarelo serreado

Tabebuia serratifolia (Vahl.) G. Nicholson

Bignoniaceae

Ipê de flor verde

Cybistax antisyphillitica (Mart.) Mart.

Bignoniaceae

Ipê roxo

Tabebuia heptaphyla (Vell.) Toledo

Bignoniaceae

Jacarandá do litoral

Platymiscium floribundum Vogel

Fabaceae

Jacarandá paulista

Machaerium villosum Vogel

Fabaceae

Louro pardo

Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. ex Stend

Boraginaceae

Louro-cravo

Pimenta pseudocaryophyllus (Gomes)

Myrtaceae

Landrum Macuqueiro

Bathysa australis (A. St. Hill.) Benth. &

Rubiaceae

Hook.f. Maria-mole

Guapira opposita (Vell.) Reitz

Nyctaginaceae

Marinheiro

Guarea guidonia (L.) Sleumer

Meliaceae

Olho de cabra

Ormosia arborea (Vell.) Hams

Fabaceae

Pau para tudo

Capsicodendron dinisii (Schwacke) Occhioni

Lauraceae

Pau-cigarra

Senna multijuga (Rich.) H. S. Irwin &

Caesalpinaceae

Barneby Pindaíva

Duguetia lanceolata A. St. Hil.

Annonaceae

Pitumbera

Casearia decandra Jacq.

Flacourtiaceae/Salicaceae

Pururuca

Casearia rupestris Eichler

Flacourtiaceae/Salicaceae

Saguaragi vermelho

Colubrina glandulosa Perkins

Rhamnaceae

Tarumã do cerrado

Vitex polygama Cham.

Verbenaceae

Terereca preta

Lonchocarpus cultratue (L. guillemineanus)

Fabaceae

(Vell.) H. C. Lima E A.M.C. Azevedo Tingui-preto

Dictyoloma vandellianum A.H.L. Juss.

Rutaceae

Unha de vaca do campo

Bauhinia longifolia (Bong.) Steud.

Caesalpinaceae

Também espécies nativas de outras regiões do Brasil, assim como algumas exóticas, de características bastante interessantes, devem ser usadas na arborização urbana, tendo seu uso constantemente avaliado. Na seqüência, listamos algumas dessas espécies.


MÉDIO A GRANDE PORTE Pachira aquática

Monguba

Bombacaceae

Samanea tubulosa

Árvore da chuva

Fabaceae

Brownea grandiceps

Sol da Bolívia, chama do bosque

Fabaceae

B. ariza

Braunia

Fabaceae

Caesalpinia gardneriana

Cesalpinia mexicana

Fabaceae

Cojoba sophorocarpa

Siraricito

Fabaceae

Clitoria fairchildiana

Sombreiro

Fabaceae

Cenostigma tocantinum

Cassia-rodoviária, pau-pretinho

Fabaceae

Bauhinia blakeana

Bauínia vinho

Fabaceae

B. variegata

Bauínia, pata de vaca

Fabaceae

Amburana cearensis

Cerejeira, amburana

Fabaceae

Cinammomum camphora

Canforeira

Lauraceae

C. zeylanicum

Canela do ceilão

Lauraceae

Ocotea odorífera

Canela sassafrás

Lauraceae

Michelia champaca

Magnólia amarela

Magnoliaceae

Magnolia grandiflora

Magnólia

Magnoliaceae

Lophanthera lactescens

Lofântera

Malpighiaceae

Swietenia macrophylla

Mogno, mogno brasileiro

Meliaceae

Syzygium samarangense

Jambo rosa

Myrtaceae

Syzygium aromaticum

Craveiro da índia

Myrtaceae

Pimenta racemosa

Pimenta da jamaica

Myrtaceae

Eugenia malaccensis

Jambo vermelho

Myrtaceae

Melaleuca leucadendron

Árvore do papel

Myrtaceae

Fraxinus americanus

Freixo

Oleaceae

Ligustrum lucidum

Alfeneiro do japão

Oleaceae

Filicium decipiens

Árvore samambaia

Sapindaceae

Koelreuteria paniculata

Quereltéria

Sapindaceae

Brachychiton populneum

Perna de moça

Sterculiaceae

B. acerifolium

Braquiquito

Sterculiaceae

B. discolor

Braquiquito cor-de-rosa

Sterculiaceae

PEQUENO PORTE Conopharyngia crassa

Dois irmãos

Apocynaceae

Tabernaemontana coronaria

Gardênia

Apocynaceae

Rhododendron arboreum

Azaléa arbórea

Ericaceae

Bauhinia hermesiana

Pata de vaca anã

Fabaceae


Schotia brachypetala

Schotia

Fabaceae

Saraca indica

Saraca

Fabaceae

Chloroleucon tortum

Tataré, jurema

Fabaceae

Rheedia gardneriana

Bacupari, bacuri-miúdo

Guttiferae

Melia

azedarach

var. Sombrinha da Argentina

Meliaceae

umbraculiformis Feijoa sellowiana

Goiaba da serra

Myrtaceae

Melaleuca linariifolia

Melaleuca de folha fina

Myrtaceae

Pittosporum undulatum

Pau incenso

Pittosporaceae

Callicarpa reevesii

Calicarpa

Verbenaceae

Sabemos que muitas outras espécies podem e devem ser levantadas, pesquisadas e utilizadas, principalmente levando em consideração nossa flora tão exuberante. Como pesquisadoras, não só indicamos resultados daquilo que conhecemos e/ou acreditamos como também aproveitamos a oportunidade desse Encontro, em reunir técnicos, não só de São Paulo, mas de outras regiões do Brasil, para reunir mais informações, bem como solicitar a colaboração no envio de sugestões de espécies, utilizadas com sucesso, em diferentes locais.


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