Prioridade à Indústria Portuguesa
Fernando Ribeiro Prof. da Universidade do Minho
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editorial
De uma forma muito simples e prática, Portugal precisa de comprar menos e vender mais a países terceiros, para reduzir a dívida externa.
ESTATUTO EDITORIAL
robótica
Muitas vezes nos comparamos com os outros países da Comunidade Europeia, e na maior parte dos casos estamos bastante abaixo da média, sendo por vezes referido que estamos na "cauda da Europa”, mesmo atrás de países que entraram bastante tempo depois de nós na Comunidade Europeia (usufruindo de menos ajudas do que nós). Um dos fatores que mais influencia a nossa performance
TÍTULO “robótica” - revista técnico-científica. TEMÁTICA Ciências e tecnologias no âmbito da automação, controlo e instrumentação. OBJETIVO Difundir ciência, tecnologia, produtos e serviços, para quadros médios e superiores com formação em engenharia e gestão industrial. ENQUADRAMENTO FORMAL A “robótica” respeita os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa-fé dos leitores, encobrindo ou deturpando informação. As publicações periódicas informativas devem adotar um estatuto editorial que defina claramente a sua orientação e os seus objetivos e inclua o compromisso de assegurar o respeito pelos princípios deontológicos e pela ética profissional dos jornalistas, assim como pela boa-fé dos leitores. CARATERIZAÇÃO Publicação periódica especializada. ESTRUTURA REDATORIAL Diretor – Docente de reconhecido mérito científico. Diretor-Adjunto – Docente universitário na área de atuação da revista. Corpo Editorial – Órgão de consulta e seleção de conteúdos científicos. Coordenador Editorial – Profissional no ramo de engenharia afim ao objeto da revista.
económica é a alta dívida externa, a qual tem crescido imenso nos últimos anos. Quando a moeda era o escudo, este podia ser desvalorizado, mas agora com a adesão à moeda única isso já não é possível. Assim sendo, se queremos reduzir a nossa dívida, temos que fazer mais e melhor, aliás, muito mais e muito melhor. De uma forma muito simples e prática, Portugal precisa de comprar menos e vender mais a países terceiros, para reduzir a dívida externa. Há países com maior dívida externa que a nossa, mas têm uma indústria poderosa que facilmente lhes permite recuperar sem grandes problemas. Torna-se por isso necessário melhorar a nossa indústria, para que os produtos tenham melhor qualidade, preço mais competitivo, produzam quantidades substanciais capazes de dar resposta ao consumo interno e para exportações, para que sejam criados produtos inovadores e distintos, com mais-valia, entre outros. Para fortalecer a indústria e para a tornar mais competitiva, era importante que houvesse investimento em equipamentos, em conhecimento, em gestão mais profissional, e acima de tudo mais virada para a digitalização. Esse investimento poderia e deveria ser feito através do conhecido PRR (Plano de Recupe-
Colaboradores – Investigadores e técnicos profissionais que exerçam a sua atividade no âmbito do objetivo editorial, instituições de formação e organismos profissionais. SELEÇÃO DE CONTEÚDOS A seleção de conteúdos científicos* é da exclusiva responsabilidade do Diretor, apoiada pelo Corpo Editorial. O noticiário técnico-informativo é proposto pelo Coordenador Editorial. A revista poderá publicar peças noticiosas com carácter publicitário nas seguintes condições: (i) identificadas com o título de Publi-Reportagem; (ii) formato de notícia com a aposição no texto do termo Publicidade. ORGANIZAÇÃO EDITORIAL Sem prejuízo de novas áreas temáticas que venham a ser consideradas, a estrutura de base da organização editorial da revista compreende: › Sumário › Editorial › Artigo Científico › Sociedade Portuguesa de Robótica › Espaço Empreender e Inovar › Vozes de Mercado › Espaço Qualidade › Automação e Controlo › Instrumentação › Eletrónica Industrial › Portugal 3D › Notícias da Indústria
ração e Resiliência) na sua maior parte, noutros casos através de empréstimos bancários tradicionais, sendo também uma forte possibilidade a aliança estratégica com outras empresas. O trabalho em equipa é sempre mais produtivo. É importante não esquecer que em Portugal há excelentes Universidades e Centros de Investigação, que produzem know-how e soluções para a indústria. Importa associar estas duas vertentes (conhecimento e indústria) para que o resultado seja melhorado. As Universidades/Centros de Investigação não podem simplesmente desenvolver soluções para problemas inexistentes, sendo por isso importante que trabalhem de forma apoiada na indústria, aumentando a cooperação, sendo assim possível gerar soluções validadas pela indústria e com utilidade direta no mercado da produção. Não será necessário relembrar a qualidade da nossa academia em Portugal, uma vez que ela é já reconhecida no resto da Europa. Cabe à indústria acreditar mais na nossa academia e criar parcerias na criação de soluções, para gerarem produtos com mais qualidade e melhor preço, tornando-se assim mais competitivas. Com a união de esforços, e com o reconhecimento/incentivo/apoio do governo, os resultados serão visíveis no curto/ médio prazo, e Portugal ficará a ganhar.
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