LUBRIFICANTES E LUBRIFICAĂ‡ĂƒO
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desgaste entre duas superfĂcies contĂguas com movimento relativo. / $ ! $ $ 0
- sĂłlida, lĂquida ou gasosa - interposta entre duas superfĂcies e que facilite o seu escorregamento ĂŠ um . No entanto, requerem-se normalmente outras caraterĂsticas para os
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ao corte, ou viscosidade, e uma boa condutividade tĂŠrmica, e outras relacionadas com as superfĂcies com que vai estar em contacto, ou seja, proporcionar-lhes uma boa proteção contra a corrosĂŁo que, pode ocorrer, mesmo com os ĂłrgĂŁos parados.
processo altera o comportamento da
em ambientes frios mas, em simultâneo, mantendo as suas propriedades a altas temperaturas. O único problema com os aditivos Ê que eles vão reagindo no óleo conforme as solicitaçþes a que estão sujeitos e assim vão-se gastando. Quando isso acontece assiste-se a uma degradação
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Beatriz Graça INEGI (Co-autor) Jorge Seabra DEMec, FEUP
COLUNA DE TRIBOLOGIA
ĂŠ uma palavra que fre-
sĂŁo constituĂdas por um Ăłleo no seio de
mente as suas funçþes e deixando de
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um agente espessante que lhe garante
proporcionar a proteção devida às su-
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a sua consistĂŞncia. Os Ăłleos podem ser
perfĂcies em contacto. A partir desse
sintĂŠticos, vegetais ou de base mineral,
momento, o desgaste nos componen-
Variados tipos de equipamentos me-
como tambĂŠm podem ser uma combi-
cânicos, que contêm elementos rotati-
nação desses. Em condiçþes de ope-
ou vårios mecanismos em simultâneo
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ração extremas (temperatura e carga)
(abrasĂŁo, corrosĂŁo, fadiga de contacto,
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entre outros).
certa e em condiçþes ideais Ê certa-
malmente oferecem uma melhor lubri-
mente a forma mais econĂłmica de
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Embora a redução do atrito seja o prin-
te Ê uma preocupação, então um óleo
de base vegetal deverĂĄ ser o indicado.
outros benefĂcios que provĂŞm da pre !
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A todas estas bases de Ăłleos sĂŁo adi-
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cionados compostos quĂmicos, desig-
do que se pode pensar, "muito" nem
nados por aditivos, que melhoram,
corrosĂŁo protegendo as superfĂcies
sempre ĂŠ melhor, pois na maioria das
adicionam e ou anulam propriedades
da ĂĄgua e outros produtos corrosivos.
aplicaçþes o sobre enchimento, mes-
inerentes dos Ăłleos base. A quantidade
Adicionalmente, transporta para fo-
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e o grupo de aditivos a usar depende
ra do contacto partĂculas de desgaste
pode levar o equipamento rapidamen-
do tipo de óleo e da aplicação no qual
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diçþes normais assim como contami-
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plo, um Ăłleo de motor deve inevitavel-
nantes externos que vĂŁo entrando no
todos desde que alguns requisitos bĂĄsi-
mente possuir aditivos dispersantes.
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cos sejam satisfeitos.
Os dispersantes evitam a aglomeração
serve como meio de transporte destas
das partĂculas insolĂşveis para que estas
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Por exemplo, começando por uma sele-
e, em simultâneo, absorve calor das su-
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depositarem nas superfĂcies metĂĄlicas
perfĂcies transferindo-o para pontos de
passando pela sua correta aplicação e,
onde a turbulência de circulação do
temperatura mais baixa onde pode ser
por Ăşltimo, mas nĂŁo menos importan-
óleo Ê menor. Em condiçþes de tempe-
dissipado.
te, Ê que o seu estado de condição seja
raturas extremas, desde baixas a altas,
continuamente acompanhado por um
Ê necessårio a adição de um melhora-
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dor do Ă?ndice de Viscosidade (VI1). Es-
REGIMES DE LUBRIFICAĂ‡ĂƒO
tes aditivos sĂŁo constituĂdos por longas
Existem trĂŞs regimes bĂĄsicos de lubri-
cadeias moleculares que se mantĂŞm
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agregadas a temperaturas baixas e
+
alongam-se a altas temperaturas. Este
aditivos presentes como forma de pro-
AFINAL, O QUE É A LUBRIFICAĂ‡ĂƒO?
teção das superfĂcies ao desgaste, mas
Muitos diferentes tipos de substâncias
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Os Ăłleos e as massas consistentes sĂŁo,
(VI ) Ă?ndice de Viscosidade, que descreve a
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variação da viscosidade com a temperatura.
re nas superfĂcies em contacto.
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