ARTIGO TÉCNICO
revista técnico-profissional
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Cláudio Maia Manager Account Rittal Portugal
climatização em quadros eléctricos A necessidade de ventilação e refrigeração dos quadros eléctricos surge quando temos uma temperatura ambiente elevada e dissipação de calor pelos aparelhos. O presente artigo aborda a metogologia para o dimensionamento as soluções de ventilação e refrigeração. O avanço da electrónica tem sido um elemento chave para a competitividade das indústrias. Através de autómatos, variadores, entre muitos outros equipamentos, assistimos a processos automatizados, com o objectivo de maximizar a produção com o menor consumo energético, menor emissão de resíduos, com melhores condições de segurança, ou ainda, reduzir o esforço ou a interferência humana no processo fabril.
dentro dos armários eléctricos, tais como, ventiladores, permutadores de calor ar/ar (ar-condicionados) e permutador de calor ar/água. Em caso de necessidade de aumentar a temperatura dos armários, existem as resistências de aquecimento.
1› NOÇÕES BÁSICAS Ao iniciar o dimensionamento de um sistema de ventilação ou refrigeração, é necessário inicialmente considerar as suas condições periféricas, como a temperatura externa, temperatura interna e o grau de protecção (IP) do armário eléctrico.
Estes equipamentos possuem como pontos fracos a sua sensibilidade a factores externos, tais como pó, óleo, humidade e temperatura. O calor em particular é o pior inimigo, encurtando drasticamente o tempo de vida destes equipamentos. O quadro eléctrico, sempre presente em todas as instalações eléctricas, serve de “fato” a estes equipamentos, protegendo-os dos ambientes agressivos, na grande maioria nas indústrias. A necessidade de ventilação e refrigeração dos quadros eléctricos surge quando temos uma temperatura ambiente elevada e uma dissipação de calor pelos aparelhos. É nesse sentido que surge este artigo de apoio ao dimensionamento destas soluções. Existem várias formas de dissipar o calor de
Antes de partirmos para o dimensionamento das várias formas de dissipação da temperatura, é necessário ter em conta os seguintes cálculos:
1.1› Cálculo da superfície efectiva do armário A superfície efectiva do armário (A) é a área que o armário tem disponível para dissipar energia calorífica para o exterior. Um armário individual não encostado a nenhum objecto ou parede dissipa mais energia calorífica do que um armário encostado a uma parede. As fórmulas de cálculo de A, estão descritas em DIN 57 660 secção 500 ou em IEC 890.
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Cálculo para a potência de refrigeração: . . Q E = Q v . k . A . 6T Exemplo de um diagrama de potência de um permutador de 1000 W:
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Caso não esteja disponível um circuito de água fria na instalação, temos como aplica-
ção auxiliar um Chiller (refrigeração de um circuito de água ou óleo).
Cálculo para a potência calorífica:
2.5› Resistência de aquecimento
Diagrama de potência calorífica:
A resistência calorífica surge como forma de evitar condensações devido às baixas temperaturas exteriores.
Resistência
. Q H = A . 6T . k