Mário Nobre da TWW – Tranemo Workwear: “comercializamos vestuário de trabalho extremamente resistent

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“comercializamos vestuário de trabalho extremamente resistente”

Mário Nobre da TWW – Tranemo Workwear explicou à “renováveis magazine” quais os fatores que diferenciam a Tranemo das suas concorrentes –a utilização de fibras antifogo inerentes; a certificação de todos os produtos; e um maior acompanhamento na avaliação dos riscos e na sugestão das melhores peças de vestuário. E também ficamos a compreender melhor as vantagens do vestuário com elevado nível de segurança, Resistência e Sustentável, caraterísticas da Tranemo.

renováveis magazine (rm): Faça uma pequena introdução sobre a TWW-Tranemo Workwear.

Mário Nobre (MN) : A marca Tranemo Advanced Workwear foi fundada em 1934 na Suécia pela empresa Tranemo Textil Ab e já vai na 3.ª geração da família com o atual CEO, Max Larsson. Em 1967 estabeleceram-se em Portugal com a abertura de uma unidade fabril no concelho do Seixal. Este marco foi o verdadeiro início da marca em Portugal que começou com a vinda do Sr. Karl Kjöllerström, 2.ª geração da família para Portugal para gerir a unidade fabril. Mais tarde, em 1996, o Sr. Karl vende a fábrica e constitui a empresa Odin Workwear S.A e foi a partir dessa data que se começou a comercializar em Portugal o vestuário Tranemo.

Em 2017 a Odin deu origem à TWW Tranemo Workwear, Lda. que continuou o projeto de comercialização de vestuário marca Tranemo para Portugal e Espanha.

rm: Quais as necessidades que a TWW – Tranemo Workwear veio colmatar no mercado em que atua? E quais os grandes desafios e entraves que foram sentidos?

MN: O principal mercado da TWW – Tranemo Workwear passa pela comercialização de vestuário de trabalho ignífugo certificado, confortável, resistente e ainda com um design atual e moderno para todo o tecido empresarial que necessite deste tipo de vestuário.

O paradigma das empresas portuguesas em relação ao vestuário de trabalho tem vindo a

mudar, mas muito lentamente. Nas visitas que efetuamos aos nossos potenciais clientes observamos que, em mais de 90% dos casos, ainda existe um total desconhecimento sobre qual o tipo de fardamento adequado para os seus colaboradores, a falta de avaliação de riscos, assim como quais as normas que o adequado fardamento deve cumprir.

Outro entrave é a questão financeira, continua a haver empresas que consideram o investimento na segurança dos seus colaboradores, através do vestuário, um investimento supérfluo ou desnecessário.

rm: Em Portugal somos muito exigentes no que diz respeito à segurança no local de trabalho? Que diferenças identificam entre os diferentes países onde a marca Tranemo está instalada com o mercado Português?

MN: Como refiro anteriormente, Portugal ainda tem um longo caminho para crescer no que diz respeito à segurança no local de trabalho e principalmente a uma boa política de segurança dos seus colaboradores, com fardamento adequado às suas tarefas.

Quando comparamos os dados de Portugal com os dados das outras empresa do grupo na Europa, verificamos que nos outros países já há muitos anos que existe uma grande preocupação com a avaliação de riscos e com o uso de vestuário ignífugo adequado a cada função. Por exemplo, uma empresa que trabalhe com eletricidade, onde exista o risco de explosão ou arco elétrico, todos os seus colaboradores estão fardados

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