Revista surf

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Um estilo de vida.

www.diving.com.br

Kally Slater

O surf para o mundo

marรงo/2012

Surfa com a alma Ano1

Nยบ1 Ed. 1

Inclusรฃo na crista da onda


Sumário 4

O Surf para o mundo

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Editorial

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O

objetivo da revista é fazer com que os leitores tenha o prazer de surfar, procurando transmitir em todos os seus trabalhos, o exemplo de uma vida saudável e equilibrada, alcançado com o esporte e a valorização do surfista mediante a um estílo de vida. A Diving está sempre preocupada com o meio ambiente, com a valorização dos atlétas e com campeonatos. Impulsionados pela paixão, idealizamos uma revista para exaltar nosso esporte, o Rio de Janeiro e suas belezas. Valorizar nossas praias, resgatar histórias, reverenciar os pioneiros, os surfistas comuns e tratar o surfe como um estilo de vida muito além das ondas foi o que imaginamos para criar algo diferenciado dentro do segmento editorial. Uma forma de expressar nosso sentimento sobre essa prática que nos transforma em pessoas mais felizes.

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Kelly Slater

Expediente Instituto ffederal Sul- Rio - Grandense Curso de Comunicação Visual Disciplina de Projeto EditorialMinistrada por: Cíntia Gruppelli Diagramação, editorial, adapitações de textos: Cilene Gomes 4M3_2012 Impressão: Graphos Cópias Fontes: Myriad Pro, Myriad Web Pro, Georgia, Old typewriter,Papyrus, Ar Darling.

Nazaré: a onda gigante

Equipamentos para o surf

A prancha de surf mais cara do mundo

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Ataques de tubarão

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inclusão na crista da onda

Melanoma

10 Esportes de água

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Conheça as manobras de surf

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WWF

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Tomô uma vaca?


No Brasil N

O Surf para o mundo N

ão se sabe exatamente em que momento se deu a origem do surfe, sabe-se porém que esta prática de deslizar sobre as ondas há muito tempo já era praticada pelos povos polinésios, eles que povoaram praticamente todas as ilhas do oceano pacífico, além do litoral pacífico das américas. Os primeiros relatos do surfe dizem que este foi introduzido no Havaí pelo rei polinésio Tahíto. Outros relatos dão conta de que muito antes dos havaianos, antigos povos peruanos já se utilizavam de uma espécie de canoa, confeccionada de junco, para deslizar sobre as ondas. O primeiro relato concreto da existência do esporte foi feito pelo navegador James Cook, que descobriu o arquipélago do Havaí e viu os primeiros surfistas em ação. Utilizavam-se inicialmente pranchas de madeira confeccionadas para deslizar nas ondas, as pranchas eram fabricadas pelos próprios usuários que acreditava-se que ao fábricar sua própria prancha se transmitia todas as energias positivas nela e ao praticar o “esporte” se libertava das energias negativas, porem os primeiros praticantes desse esporte acreditavam que sua pratica seria na verdade

um culto ao espírito do mar em sua cultura original. Na época, o navegador gostou do esporte por se tratar de uma forma de relaxamento. O reconhecimento mundial veio com o campeão olímpico de natação e pai do surfe moderno, o havaiano Duke Paoa Kahanamoku. Ao vencer os jogos de 1912, em Estocolmo, o atleta disse ser um surfista e passou a ser o maior divulgador do esporte no mundo. Com isso o arquipélago e os esportes passaram a ser reconhecidos internacionalmente. Na década de 1950 o esporte popularizou-se na costa oeste dos E.U.A., tornando-se uma mania entre os jovens, principalmente nas praias do estado da Califórnia. Durante as décadas de 70 e 80 o esporte espalhou-se por todo o mundo, dando início ao profissionalismo e campeonatos tendo dinheiro como prêmio. A Austrália é o país com o maior número de campeões mundiais. A organização do campeonato mundial é responsabilidade da ASP Associação de Surfistas Profissionais. O atual campeão mundial é o norte-americano Kelly Slater, que soma 11 campeonatos e é o surfista com mais títulos do circuito mundial.

Muitos recursos são utilizados para saber como estão as ondas, especialmente a internet , onde o surfista pode conferir ao vivo, através de sites especializados, as ondas de todo o litoral brasileiro e mesmo do exterior, através das câmeras nas praias. Pode-se também conferir os mapas e gráficos de previsão de ondas, para se programar uma viagem para a prática do surfe, garantindo assim que a viagem seja proveitosa. Este recurso só foi possível com o advento da internet, no final do século 20, antes disso, os surfistas faziam as suas viagens para surfar frequentemente sem saber como estavam as condições do mar, muitas vezes se deparando com condições adversas à prática do surfe. Outras vezes os surfistas permaneciam por longos períodos nas praias de surfe, para poder assim esperar pelas condições favoráveis à prática do surfe, desta forma porém, muitas vezes não podiam realizar outras atividades, como trabalhar ou estudar, assim o surfista tinha a sua imagem muitas vezes associada a de um desocupado, ou vagabundo. Com o advento da previsão das ondas, abriu-se um novo horizonte para a prática do esporte, fazendo com que o surfista pudesse programar a sua vida, tornando assim a sua viagem muito mais proveitosa, podendo realizar outras atividades úteis durante o período de espera das ondas, com o tempo a associação da prática do surfe com a vagabundagem foi desaparecendo.

o Brasil, as primeiras pranchas, então chamadas de “tábuas havaianas”, chegaram pelas mãos de turistas e funcionários de companhias aéreas. Sabe-se que, no Brasil, o esporte foi desenvolvido e começado em Santos, com nomes como Thomas Rittscher Júnior, Margot Rittscher, Osmar Gonçalves e João Roberto Suplicy Hafers. Gonçalves era filho de um exportador de café bem-sucedido, que lhe trouxe dos E.U.A. uma revista chamada Popular Mechanic. Um dos artigos ensinava como fazer uma prancha. Foi o que Osmar fez com a ajuda dos amigos João Roberto Suplicy Haffers e Júlio Putz entre Dezembro de 1938 e Janeiro de 1939. A prancha tinha 3,60 metros e pesava oitenta kg. Em 1952, um grupo de cariocas, liderado por Paulo Preguiça, Jorge Paulo Lehman e Irencyr Beltrão, começou a descer as ondas em Copacabana, com pranchas de madeirite. O esporte começava a popularizar-se. As primeiras pranchas de fibra de vidro, importadas da Califórnia, só chegaram ao Brasil em 1964. Em 15 de Julho de 1965, foi fundada a primeira entidade de surfe do país - a Associação de Surfe do Estado do Rio de Janeiro. Esta organizou o primeiro campeonato em Outubro daquele ano. No entanto, o surfe só seria reconhecido como esporte pelo Conselho Nacional de Desportos em 1988. Em 1989, o shaper carioca Henry Lelot e amigos, fundaram a Feserj - Federação de Surfe do Estado do Rio de Janeiro - na época, a segunda Federação de Surfe do país. Atualmente, a entidades responsáveis pela organização no esporte no país são a Confederação Brasileira de Surfe (CBS) - filiada ao COB e há anos presidida pelo paranaense Juca de Barros, e a Associação Brasileira dos Surfistas Profissionais (ABRASP), sendo que o campeonato nacional denominado circuito Super Surfe.


Kelly Slater

K

Nome completo: Robert Kelly Slater Data de Nascimento: 11 de fevereiro de 1972, 39 anos Cidade natal: Cocoa Beach, Flórida, EUA Residências: Flórida, Califórnia, Havaí Altura: 1,75 cm Peso: 72,57 Kg Posição: Regular

elly Slater dominou o cenário do surf nos últimos anos. Em duas décadas, faturou dez títulos dos campeonatos mundiais do WCT, 44 vitórias na elite mundial, duas medalhas de ouro no ESPN X Games, 14 prêmios como melhor surfista no Surfer Poll Awards, o prêmio Laureus World Action Sportsman of the Year e inclusão de seu nome no Hall da Fama do Surf. Ele também recebeu elogios do U.S. House of Representatives com unanimidade dos dois partidos norte-americanos, reconhecido em maio de 2010 por seu excelente desempenho, sem precedentes no universo do surf, por ser um embaixador do esporte e exemplo de vida. Aos 39 anos de idade, Kelly também é considerado por muitos especialistas como um dos melhores atletas competitivos de todos os tempos, tendo sido o campeão mundial mais jovem e mais velho em um esporte, com um altíssimo aproveitamento nas competições. E o progresso de sua carreira e sua conduta continua a mudar a forma como as pessoas vêem o surf. Seu profissionalismo, junto ao seu trabalho filantrópico, personalidade e estilo de vida, redefiniram o arquétipo de um surfista. Ele está empenhado em proteger os oceanos do mundo e sua fauna e flora marinha, usando sua influência e status para educar o público sobre questões ambientais importantes. A Fundação Kelly Slater, aumenta a sensibilização e apoio financeiro para instituições de caridade social e ambientalmente consciente, além de realizar eventos para angariar fundos e obtenção de doações de grandes corporações e doadores individuais. Kelly também tem, em duas décadas de carreira, projetos de cinema, televisão e música. Ele foi destaque no filme de animação da Sony, Surf’s Up, produziu um especial de surf da MTV, “Kelly Slater Celebrity Invitational”, apareceu nos filmes Quiksilver Letting Go, Cloud 9, A Fly In the Champagne; Taught Bunnies to Surf e Girls Next Door; organizou um programa de rádio da estação Sirius “K-OS”; produziu e atuou em The Ultimate Wave Tahiti 3D, um filme criado para educar as gerações mais jovens sobre o eco-sistema dos oceanos e ciência da formação de ondas. Como compositor e guitarrista , Kelly lançou um álbum, Songs From The Pipe (1998), pela Sony Music, com sua banda The Surfers. Ele também

já subiu nos palcos em shows de seus amigos Jack Johnson, Ben Harper e Pearl Jam´s Eddie Vedder. Ele tem seu nome aliado à diversos produtos e ações publicitárias, incluindo: Kelly Slater’s Pro Surfer, um jogo de vídeo-game da Activision; sua autobiografia Pipe Dreams, que se tornou um best-seller mundial, traduzido para seis línguas; o livro de memórias Pelo Amor; People Magazine (As 50 pessoas Mais Bonitas do Mundo) e Surfer Magazine (eleito o surfista nº 1” de todos os tempos). Recentemente, apareceu na revista da ESPN, edição especial “Body Issue”, que presta homenagem aos atletas que estão no topo. Kelly também já participou de programas na MTV e em inúmeros shows da ESPN, incluindo “Jim Roma Is Burning” e o especial da mesma emissora, “Down The Barrel”. Desde 1990, Kelly é patrocinado pela Quiksilver, marca que é líder mundial em roupas e acessórios esportivos, onde ele dá sugestões e consultorias sobre projetos e testes de novas peças da marca, assinando criações de boardshorts de alta performance.

Kelly Slater planeja profissionalização no golfe quando se aposentar do surf “Eu gosto de golfe, eu amo e trabalho duro nisso. Eu gostaria de me tornar um (profissional)”, afirmou o surfista. O norte-americano realmente sabe jogar e tem dons naturais que facilitam a adaptação em outro esporte: força, agilidade e aptidão. Mesmo ainda sem se profissionalizar no golfe, Slater já tem moral com um canal especializado da modalidade. O Golf Channel, está fazendo um especial para o Natal e os três jogadores que eles estão seguindo são: eu, Tiger Woods e Steve Stricker”, contou. Slater afirma que o único grande nome do circuito de golfe que nunca enfrentou foi Tiger Woods. “O golf é um desafio pessoal no momento, mas eu gostaria de talvez competir no futuro. Existe esse sonho na minha cabeça. O problema seria a quantidade de tempo que eu levaria para ser bom e o confiante o suficiente”, afirmou Slater.


Equipamentos para o Surf

O

designer australiano Marc Newson criou no ano passado 10 pranchas de surf como obras de arte.O acabamento foi feito com uma camada de níquel, que deu uma aparência espelhada pouco comum às pranchas. O preço de cada uma é US$100.000, portanto, acredito que dificilmente veremos alguém surfando com uma dessas.Pode parecer caro para o bolso da maioria da pessoas, mas o fato é que no dia 14 de Fevereiro desse ano, uma dessas exóticas pranchas de surf foi vendida na Sotheby’s, a maior casa de leilões do mundo, e alcançou o preço de US$220.000! Tornando-se então a prancha de surf mais cara do mundo. Para a confecção das pranchas Newson chamou Dick Brewer, lendário shaper e surfista radicado no Havaí e então, as cobriu com níquel. As pranchas são funcionais e foram projetadas para a prática do tow-in surf, o surf em ondas gigantes.No outono de 2007, Garrett McNamara foi convidado para testar uma delas no Taiti.E então, Garrett tomou um tombo e conseguiu a proeza de perder a prancha. :wall: No dia seguinte, uma pessoa foi avistada carregando a prancha a 24 quilômetros dali.Inacreditavelmente esta prancha encontra-se hoje, exposta pendurada no teto da Galeria Gagosian, em Nova Iorque.

A

prancha é o elo entre o surfista e o mar. Uma boa prancha é essencial para quem quer ter um bom desempenho. Ela tem que estar adaptada ao tamanho e as características físicas do atleta. O desenvolvimento do material utilizado nas pranchas foi tão grande, que as velhas (de madeira), foram substituídas por modernas placas de polietileno. Além das conhecidas pranchinhas, mais velozes e utilizada pelos principais surfistas, existem as Fun e Long Boards. A Fun Board é uma intermediária entre a pranchinha e o Long. Já as Long Boards são as mais clássicas e trazem consigo o peso e a responsabilidade de toda a história do surf. Para completar a lista de materiais necessários para a prática do surf, tem o lash, a parafina e o neoprene. O lash é a famosa cordinha. Ela é geralmente amarrada junto ao calcanhar e prende o atleta a prancha. Verifique sempre se o lash está bem preso, pois caso se solte você terá muito trabalho para pegar a prancha novamente. A parafina que é feita do mesmo material da vela é passada na prancha e tem como objectivo segurar os pés do surfista durante a onda. Não exagere na hora da parafina e sempre lembre de utilizar o raspador. O neoprene é a roupa de borracha utilizada principalmente no Inverno ou em mares frios. Se você quer surfar por mais tempo então não esqueça do neoprene. Apesar de prender um pouco o movimento do atleta ele é essencial nas épocas mais frias do ano.

Onde praticar o Surf

O

Brasil oferece boas condições para os surfistas. Devido a grande extensão de nosso litoral é possível escolher todos os tipos de ondas no país. O melhor pico é, sem dúvida, o arquipélago de Fernando de Noronha. Conhecido como o Havai brasileiro, o pico atrai turistas de todo o mundo. A combinação de belas paisagens e ondas perfeitas faz de Noronha o sonho de qualquer surfista do Brasil. Para o presidente da Federação Paulista de Surf, Silvério Silva, a escolha do local depende do nível do atleta. “É claro que todos querem pegar as melhores e maiores ondas, mas muitas vezes elas podem trazer muitos perigos. Portanto comece pelas mais simples no começo”. O Havai é o pico mais conhecido do mundo. Devido a toda a tradição do desporto no arquipélago, ele se consagrou como a capital mundial do surf. A praia mais famosa é a de Pipeline. Com ondas perfeitas e muito perigosas, é desafiada somente pelos melhores e mais experientes surfistas. Já a Indonésia, com sua imensa quantidade de praias desertas com ondas perfeitas é o novo ponto de encontro do surf. As Ilhas isoladas oferecem todos os tipos de ondas, de acordo com o gosto do atleta. Outros picos muito conhecidos são: México, África do Sul, Austrália, Costa Rica, Estados unidos. Opções são o que não faltam, portanto pegue na sua prancha e vá surfar. Em Portugal, temos a Ericeira, muito conhecida e considerada a melhor praia para a prática do surf, na Europa.

A prancha de surf mais cara do mundo


Melanoma O que é câncer de pele

Existem três tipos de câncer de pele. O carcinoma basocelular é o mais freqüente (70% dos casos). Ele é mais comum após os 40 anos, em pessoas de pele clara. Seu surgimento está diretamente ligado à exposição solar cumulativa durante a vida. Apesar de não causar metástase (quando o câncer se espalha pelo corpo), pode destruir os tecidos à sua volta, atingindo até cartilagens e ossos. O carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais comum e pode provocar metástase. Entre suas causas, além da exposição prolongada ao sol sem proteção estão o tabagismo, a exposição a substâncias químicas com arsênio e alcatrão e alterações na imunidade. O melanoma é o tipo mais perigoso, com alto potencial de produzir metástase. Pode levar à morte se não houver diagnóstico e tratamento precoces. É mais freqüente em pessoas de pele clara e sensível. Normalmente, inicia-se com uma mancha escura.

Sintomas Os sinais mais comuns são mudanças na pele aparentemente inocentes, como uma ferida que não sara ou uma pequena lesão endurecida, brilhante ou avermelhada e pintas, sinais e verrugas que crescem ou mudam de cor. Os homens têm maior incidência no tronco, na cabeça ou no pescoço, enquanto que as mulheres geralmente a apresentam nos braços e nas pernas.

Como prevenir? O câncer de pele costuma aparecer depois dos 35 anos e acontece após uma vida inteira de exposição ao sol. Por isso, proteger sua pele do sol desde a infância é a sua melhor arma (use sempre protetor solar, evite o uso de câmaras de bronzeamento artificial) . É preciso um cuidado ainda maior com as pessoas com o biótipo de risco: pele e olhos claros, sardas e antecedentes de câncer da pele (inclusive, na família).

Cancer de pele A comunidade médica mundial está alarmada com o crescimento da incidência de melanoma (câncer de pele com potencial letal), nos últimos anos. Estudos recentes revelam que a proteção ao sol na infância e adolescência reduz os riscos de câncer de pele. Devemos proteger as crianças desde cedo. Faça visitas regulares ao seu Médico. A maioria dos cânceres de pele tem cura quando diagnosticados precocemente. Existem diversos métodos terapêuticos com excelente resultado estético. Em caso de dúvida, suspeita ou diagnóstico confirmado de câncer de pele faça uma avaliação que você será prontamente atendido e imediatamente será proposto uma solução terapêutica para o seu problema.


Nazaré: a onda giga nte Garrett McNamara voltou a fazer história ao surfar a maior onda de sempre. Esta onda foi apanhada por McNamara na Praia do Norte, na Nazaré, no decorrer do projecto ZON North Canyon Show 2011. Tinha cerca de 30 metros de altura.

G

arrett McNamara estava a fazer ‘Tow In’ com os surfistas Andrew Cotton (Reino Unido) e Al Mennie (República da Irlanda) na Praia do Norte, quando apanhou esta onda gigante, a maior de sempre jamais surfada no Mundo. “Tudo parecia perfeito: o tempo, as ondas. Eu e o Cotty surfámos duas ondas grandes com cerca de 20 metros e depois, quando o Garrett estava pronto, veio uma onda do ‘canhão’ talvez com mais de 30 metros”, disse Al Mennie. O irlandês nem queria acreditar no que estava a presenciar: ‘’Estava escrito. Como estava a fazer segurança no jet ski fiquei no melhor lugar para vê-lo surfar a maior onda que já vi. Foi incrível. A maioria das pessoas iria parecer assustada mas o Garrett estava a controlar enquanto descia a parte crítica da onda. Foi uma surfada inspiradora por um surfista inspirador. Depois da surfada o mar acalmou. Ficamos lá só a absorver o que tinha acontecido e tudo o que estava à volta. Que dia!’’ Esta não foi a priemira vez que Garrett McNamara surfou ondas gigantes na Praia do Norte, que está sob o efeito de

um fenómeno conhecido como ‘Canhão da Nazaré’ e que proporciona a criação de ondas com um tamanho fora do normal. De acordo com um elemento da Marinha Portuguesa, “o facto de o ‘Canhão da Nazaré’ estar perto da Praia do Norte promove uma situação de empolamento com intensidade significativa. As condições de direcção de ondulação e vento verificadas neste dia potenciam este fenómeno de empolamento”. “Por esta hora uma das bóias de monitorização do ‘Canhão da Nazaré’ registou uma onda com cerca de oito metros ao largo da Nazaré. Com uma direcção de ondulação Oeste Noroeste com vento favorável, é razoável concluir que esta onda sofreu um significativo efeito de empolamento característico deste local”, disse a mesma fonte. De resto o ano passado esta mesma bóia registou uma onda com cerca de 21 metros ao largo da Nazaré, que caso tivesse beneficiado das mesmas condições poderia ter atingido uma dimensão ‘’assustadora’’ ao chegar à praia, só que ‘’dificilmente teria sido surfada já que ao chegar à vertical cairia imediatamente’’.

Garrett McNamara Ele ainda está em missão explorando todos oceanos do mundo, para aproveitar as melhores ondas que a mãe natureza tem para oferecer. Em 2010, Garrett descobriu o fenômeno geográfico, o Canyon do Norte, ao largo da costa de Portugal, nomeadamente na Nazaré. Estas foram as maiores ondas que Garrett encontrou até à data e para os próximos três anos estará trabalhando com o governo sobre um projeto em andamento. Mesmo depois de todos os seus elogios, depois de todas as suas realizações e para todos os seus grandes feitos, Garrett permanece humilde e modesto. Isso faz dele uma pessoa acessível a todo o público e acarinhado por todos os fãs do mundo.


Surf para pessoas com deficiência – inclusão na crista da onda O

surf é um esporte muito popular no Brasil, e com praticantes em diversas partes do mundo. Hoje em dia há um crescente número de pessoas com deficiência buscando a prática do surf. A primeira pessoa com deficiência a surfar no Brasil que se tem noticia foi Carlos “Mudinho” um dos pioneiros deste esporte, se interessou pelo surf ainda garoto aos 9 anos de idade. Surdo congênito motivado por sua paixão as ondas, superou as dificuldades físicas, as de sua época e o preconceito. Hoje com 60 anos, continua surfando se consagrou também como shaper e é reconhecido por muitos surfistas como o mestre Mudinho, se tornou um exemplo de vida, amor ao esporte e fé. Outro surfista com deficiência Alcino Neto o “Pirata”, nasceu

e foi criado no Guarujá litoral de São Paulo, sofreu um acidente de moto aos 15 anos de idade e devido a gravidade dos ferimentos e pela falta de assistência adequada teve a perna esquerda amputada. Após seis meses do acidente recomeçou a fazer natação, onde sentiu segurança para voltar a pratica do surf. Atualmente aos 38 anos continua surfando e tem uma escola de surf na praia de Pitangueiras Guarujá. O surfista de São Vicente, Paulo Eduardo Aagard, sofreu um grave acidente e teve suas duas pernas amputadas abaixo dos joelhos, Pauê como e conhecido voltou a surfar com a utilização de próteses e tornou-se o primeiro surfista no Planeta, com amputação bilateral. Robson, 36 anos, mais conhecido como “Careca” morador de São Sebastião em outubro de 1998, voltando de Ubatuba,

depois de uma seção de surf, o carro em que estava bateu em outro veiculo. Como estava no banco de trás foi arremessado e bateu com a cabeça no vidro dianteiro. Fraturou a cervical e sofreu uma lesão medular que o deixou tetraplégico traumático. Mas mesmo assim retornou a praticar o surf de forma adaptado com a Surf Especial, sempre acompanhado de um profissional. O surfista Waldomiro morador de Santos iniciou a prática do surf após a perda da visão, já cego procurou a Escola Radical da Prefeitura em Santos e com a ajuda do professor Francisco Araña o “Cisco” iniciou no Surf e colaborou para a elaboração da primeira prancha adaptada para deficientes visuais. Rodrigo é mais um surfista com deficiência, se tornou conhecido em 2005, após o lançamento do filme “Do Luto a Luta”. Documentário que focaliza as deficiências, mas também as potencialidades das pessoas com Síndrome de Down, problema genético que atinge cerca de 8 mil bebês a cada ano no Brasil. Neste filme ele aparece surfando com Rico de Souza surfista renomado que tem sua vida dedicada ao universo do surf. Octaviano Augusto de Campos Bueno, mais conhecido como Taiu é considerado um dos melhores big riders por ter consagrado o nome do Brasil no cenário do surf mundial. Exatamente um mês antes de completar 29 anos, no dia 1 de novembro de 91, Taiu sofreu um grave acidente que mudou radicalmente sua vida. Da onda mal completada na praia de Paúba, litoral norte de SP, o surfista que estava em sua melhor forma, só lembra do breu, da sensação de anestesia

e da voz do amigo gritando seu nome. Taiu havia fraturado a quarta vértebra cervical e traumatizado a medula óssea. Conseqüência: paralisia motora do ombro para baixo. Taiu escreveu o livro “Alma Guerreira” e teve o prazer de surfar novamente graças a ajuda de amigos, como mostra o vídeo no final da matéria. A havaiana Bethany Hamilton, de 18 anos, no dia 31 de outubro de 2003 acordou, tomou seu café e foi pro mar com uma amiga para fazer o que mais gostava. Depois de pouco tempo na água, Bethany é atacada por um tubarão na praia de Tunnels, no Kauai, quintal de sua casa. Depois disso, sua vida mudou bastante. Além de ficar mais conhecida pelo ocorrido, Bethany teve que se superar para enfrentar, de igual para igual, outras surfistas profissionais que não possuem nenhum tipo de problema. Ela disputa o WQS, divisão de acesso à elite do surf feminino, o WCT. O Instituto Adaptação e Surf – ADAPTSURF tem a proposta de desenvolver e divulgar o surf adaptado para pessoas com deficiência, lutar pela preservação da Natureza e por melhorias na acessibilidade das praias. Acreditam que o surf pode ser uma excelente ferramenta nas questões sociais, culturais e ambientais por se tratar de um esporte saudável, democrático e de interação total com a Natureza. O surf é uma das modalidades mais populares do Brasil, atualmente tendo aproximadamente 2,7 milhões de surfistas. Os surfistas com deficiência citados acima ajudam a popularizar o esporte também para esta camada da sociedade.


WWF

A

história do WWF no Brasil começou em 1971, quando a Rede WWF iniciou o seu trabalho no país apoiando os primeiros estudos feitos sobre um desconhecido primata ameaçado de extinção do Rio de Janeiro. Esse trabalho pioneiro viria a se transformar no Programa de Conservação do Mico-Leão-Dourado, um dos mais bem-sucedidos do gênero no mundo, que há 30 anos vem sendo executado pelo WWF em parceria com outras organizações. Nos anos seguintes vários pequenos projetos em todo o Brasil contaram com ao ajuda financeira da entidade. Foi na década de 80 que a presença do WWF no país aumentou, com o apoio dado aos primeiros anos do Projeto Tamar, entre outras iniciativas. Ao optar por trabalhar com parceiros locais, o WWF ajudou a criar e fortalecer várias entidades ambientalistas que hoje ocupam lugar de destaque na área da conservação, como a Fundação Vitória Amazônica (FVA). Até 1989, diferentes organizações nacionais da rede WWF (WWF-EUA, WWF-Reino Unido e WWF-Suécia) financiavam diretamente projetos desenvolvidos por instituições ou estudantes e pesquisadores brasileiros. Todavia, com a ampliação do suporte técnico-financeiro ao longo dos anos, tornou-se necessária a criação de um escritório de representação. Isso aconteceu em 1990 com a contratação do biólogo Dr. Cléber Alho, que ficou responsável pelo escritório aberto em Brasília. A unidade passou a ser mantida pelo WWF-EUA que administrava, em nome da Rede, todos os projetos apoiados pelo WWF no Brasil. A estrutura do escritório e o número de técnicos e funcionários cresceu continuamente, dentro do objetivo de fortalecer as ações do WWF no Brasil e maximizar o impacto para a conservação da natureza. Em 1993, para dar mais agilidade ao trabalho, foi nomeado o primeiro diretor do escritório, o biólogo Eduardo Martins. Consolidação no Brasil Aos poucos, no entanto, percebe-se que um país com as dimensões, ameaças e diversidade biológica do Brasil precisa-

va contar com uma entidade nacional própria, que pudesse contribuir de forma mais efetiva para o debate e as soluções dos problemas ambientais. Em 1994, a equipe brasileira recebe o sinal verde para viabilizar uma estrutura própria. No dia 30 de agosto de 1996, é criado oficialmente o WWFBrasil, organização brasileira autônoma e sem fins lucrativos de conservação da natureza que passa a integrar a Rede WWF. Na ocasião, toma posse o primeiro Conselho Diretor do WWF-Brasil, formado por nove representantes do empresariado, ambientalismo e outros setores da sociedade brasileira. O Brasil se tornou a 25a organização nacional da Rede WWF e a primeira da América Latina, que inclui ainda escritórios no México, Peru, Colômbia, Bolívia e Costa Rica (responsável por toda a América Central), além de organizações associadas na Argentina (Fundación Vida Silvestre Argentina), Equador (Fundación Natura) e Venezuela (Fudena). Os passos seguintes foram a aprovação do primeiro plano estratégico para o período 1996-2001, consolidando objetivos e metas do programa de conservação; a intensificação das ações de educação ambiental, comunicação e políticas públicas, aumentando o perfil público da organização; e o lançamento de um Quadro de Afiliados, com a abertura da entidade à participação de pessoas interessadas em apoiar as atividades de conservação. Mais de 500 afiliados foram registrados nos primeiros seis meses de funcionamento. Atualidade Hoje, o WWF-Brasil executa projetos em todo o país por meio de parcerias com empresas, organizações não-governamentais, órgãos dos governos federal, estaduais e municipais, desenvolvendo atividades de pesquisa e diagnóstico; proteção de espécies e de ecossistemas ameaçados; desenvolvimento de modelos alternativos de conservação e uso dos recursos naturais; capacitação e desenvolvimento de entidades parceiras; disseminação de resultados por meio de educação ambiental, políticas ambientais e comunicação; e campanhas de mobilização social.


D

Deck – Parte de cima da prancha (onde o surfista pisa). Drop – Significa descer a onda da crista até a base.

E

Expression Session – Campeonato que elege a melhor manobra dos surfistas competidores. Elevador – Passar por uma onda grande, subindo pela frente e descendo por trás.

F

Flat – Mar liso, sem ondas / Sem curvas (referente ao shape da prancha). Floater – Manobra em que o surfista flutua, quase sem contato, com a crista da onda, quando ela já esta quebrando. Free surfer – Surfista que não entra em campeonatos regularmente. Surfa por puro prazer e de preferência. Front side – quando o surfista pega onda posicionando-se de frente para ela.

G

Glass – Liso, água limpa e transparente, dia de ondas perfeitas, sem nenhum vento. Grab rail – Manobra que o surfista coloca a mão na borda da prancha para pegar um tubo de back side. Grommett – Surfista novo de +/- 10 /12 anos de idade.

Tomô uma vaca?

H

Haole ou Haule – Surfista que não e do local onde estão surfando

J

Alguns grupos e guetos tem linguagem própria, os surfistas não são exceção, se você tinha curiosidade de saber o que eles falam, descubra com este dicionário adpatado para nosso site, ele é bem bacana. É show este dicionário brother, não sirva de bóia nem seja prego, não fique cabrero porque o mar não está flat hoje, os drops estão sinistros. Não seja maroleiro, nem paraíba, seja um pro irmão e vai no Lip . 360 – Manobra em que o surfista executa uma volta completa em torno de si mesmo (com sua prancha) e continua na mesma direção.

A

Aloha – Bem Vindo, Welcome. Amarrado – Quando o cara tá muito feliz!

B

Back door – Parte da onda que quebra da direita para a esquerda ( visão da praia ). Back side – quando o surfista pega onda posicionando-se de costas para ela. Back Wash - Pororoca, ou seja, onda que vem ao contrário, da direção da areia. Batida – Manobra em que o surfista acerta a crista da onda

com a parte de baixo da prancha. Bóia – o cara que fica parado dentro da água e a galera passa por ele e pega as ondas, serve de bóia… Brother – Formalidade entre surfistas ou amigos próximos. (Fala, Brother!)

C

Cabrero – Medroso, froucho, bundao. Cabuloso – Doideira, esquisito, estranho. Camisinha – Capa de prancha de tecido elástico que ao ser colocada na prancha se assemelha a um preservativo Casca grossa – Surfista muito bom em determinadas características / Situação Difícil. Colocar Pilha (Pilhar) – Incentivar fazendo pressão / Aborrecer. Crowd – Muita gente surfando numa mesma área.

Jaca – O cara que fica 3 horas para pegar a onda. E quando dropa leva um caldo… Juaca – Aquele que bom em pegar tubos.

K

Ka – Papo furado (mó ka= maior papo furado).

L

Larica – Qualquer tipo de comiida de preparo instantâneo ou pronta que mate sua fome após o surf ou outras atividades. Leash – Corda utilizada para prender a prancha ao pé do surfista. Leque – Manobra na qual o surfista sobe ao lip da onda e quando puxa a prancha com toda fora faz com que a mesma destrua o lip jogando água fazendo a forma de um leque. Lip – Crista da onda. Line Up – Alinhamento dos surfistas no outside (linha de formação das ondas).

M

Mar Gordo – Quando o mar está com onda largas, que são difíceis de pegar quando se está muito perto do início da mesma. Maral – Vento que sopra do mar em direção a areia, geralmente aumenta o mar. Marola – Parte mais rasa do mar e com ondas menores. Maroleiro – Surfista que gosta de ondas pequenas.

Merreca – Onda “péssima”; sem condições de fazer um belo Surf.

N

Noronha – Local onde no existem direitas nem esquerdas perfeitas. Local de ondas baixas. ( SERÁ ??)

O

Off Shore – Vento lateral da terra para o mar. Este vento normalmente quente e alisa as ondas. On Shore – Mesma coisa que MARAL, ou seja, vento que sopra do mar para terra. Outline – Esboço de uma prancha. o desenho, a “linha de fora”, o contorno que o shaper utiliza para começar a criar. Outside – Qualquer local para fora da arrebentação.

P

Pala – Dar Bandeira dar uma pala (se é que você me entende, estar aparecendo demais sem saber que esta aparecendo). Pangas do Pântano – aquele que mora na praia (caiara), tem tudo para fazer o esporte (surfar) e tem medo do mar. Paraíba – Banhista que lota a praia. Atrapalha a sua manobra no inside. A solução é amarrar uma peixeira no bico de sua prancha e sair degolando a cabeçada. Pico – Mesmo que Point / Parte mais alta de uma onda. Pororoca – Quando as ondas vão até o raso e voltam, se chocando com as ondas que ainda estão indo, o que atrapalha o surfista quando está descendo. Também conhehecido como Back Wash. Prego – Surfista que não sabe pegar onda muito bem. Pro – Surfista profissional, competidor e que ganha dinheiro com o esporte.

R

Rabiar – quando um surfista entra na frente da onda de um outro surfista que já está dropando a mesma e acaba por quebrar o lip. Rip – Estar no Rip estar em forma.

S

Show – Uma coisa boa. “O mar estava show.” Soca – pegar uma onda, e tomar um tombo muito feio ! (capotar com a prancha)

T

Tá Show – Esta muito bom. Tá Gringo – Quando o mar está excelente. Tail Slide – Manobra em que o surfista derrapa a rabeta da prancha. Pode ser conjugada com outras manobras. Tocossauro – Prancha velha, amarelada, pesada, escabufada. Tube Rider – Surfista que é bom em tubos. Tubo – Manobra em que o surfista fica dentro da onda. Traction – Borracha anti-derrapante colada no deck da prancha

V

Vaca – Tombo; Queda; Varrer – Quando uma onda grande, ou série de ondas grandes pega todos desprevenidos no inside. Se você estiver no outside quando isto aconteceu, pode ser uma boa hora para pegar a melhor do dia sozinho.


Ataques de tubarão

Conheça as manobras de surf 360º - Manobra em que o surfista executa uma volta com-

pleta em torno de si mesmo (com sua prancha) e continua na mesma direção.

D

as 400 espécies que habitam os oceanos, 33 já atacaram comprovadamente o homem. Destas 33, 18 encontram-se em registros de ataques não provocados, embora este número desça para 3 espécies se considerar apenas o último século (registos entre 1907 e 2002). A maioria das espécies só ataca um ser humano quando acredita que o seu território está a ser invadido, tal como faria com outro tubarão. Das 1848 ocorrências documentadas de ataques não provocados ao homem, 75% não estava relacionada com a alimentação, mas sim com este fator. As três espécies potencialmente perigosas para o homem são o Carcharodon carcharias (tubarão-branco) - tornado famoso em 1975 pelo filme Tubarão de Steven Spielberg -, Carcharhinus leucas (tubarão-touro ou tubarão cabeça-chata) e Galeocerdo cuvier (tubarão-tigre). A biologia e os hábitos destas três espécies têm sido extensivamente estudados. Entre si, apresentam dietas, estratégias de caça e padrões de comportamento distintos. A interação entre o homem e o tubarão, só acontece quando este está a nadar ou surfar nas águas costeiras. Uma grande percentagem dos ataques não provocados deve-se a um

Aerial - Vôo com a prancha. Aerial 360º - Variação dificílima da manobra supra citada, erro de identificação, que pode ocorrer em animais mais jovens, condições de baixa visibilidade - como águas escuras ou turvas, períodos da alvorada e crepúsculo -, ou em ambientes de água agitada. O tubarão-branco não se comporta como foi mostrado no referido filme de terror, sendo, salvo raras excepções, o seu ataque ao ser humano devido a um erro de identificação. Os surfistas e mergulhadores, quando vestidos com roupas de neoprene, podem ser confundidos com focas, uma das presas habituais desta espécie. Já o tubarão-touro, além do ataque por erro de identificação, podem considerar as suas vítimas como invasoras, dado ser muito territorialista. Mesmo que o ser humano não se aperceba, o tubarão pode se sentir acuado ou que a sua área territorial está a ser invadida pela presença humana. Os ataques do tubarão-tigre estão normalmente relacionados com a sua caça às tartarugas marinhas, que se dirigem para a costa, de modo a se alimentarem e desovarem. O ataque ao homem pode ocorrer quando o tubarão, com a visão (sentido pouco desenvolvido no animal) contra ao sol, confunde os surfistas e banhistas com as tartarugas.

onde o surfista executa a mesma durante um vôo com a prancha.

Batida - Manobra em que o surfista acerta a crista da onda com a parte de baixo da prancha.

Cut back - Manobra em que o surfista volta na direção contrária da onda e depois retorna na direção normal.

Dropar - Significa descer a onda da crista até a base. Floater - Manobra em que o surfista flutua, quase sem con-

tato, com a crista da onda, quando ela já está quebrando. Grab Rail - Manobra que o surfista coloca a mão na borda da prancha para pegar um tubo de back side.

Tail Slide - Manobra em que o surfista derrapa a rabeta da

prancha. Pode ser conjugada com outras manobras. Ex: Aerial 360º com Tail Slide.

Tubo - Manobra em que o surfista fica dentro da onda. Rasgada - O surfista joga a rabeta da prancha para frente e vira o corpo para onda.

Aério - Quando o surfista decola sobre a onda e retorna com perfeição.

Cavada - O surfista vai até embaixo da onda e sobe para realizar uma manobra.


Esportes de água bodyboard Dropar altas ondas em uma prancha bem menor e mais flexível que a do surf, proporcionando manobras radicais e muita adrenalina. Esse é o bodyboard, um esporte que já é reconhecido em todo o mundo e que vem tendo um grande crescimento a cada ano. O número de praticantes também tem crescido e a indústria do bodyboard hoje já é uma das maiores do esporte. A organização e os grandes eventos favorecem esse crescimento. Atualmente o bodyboard conta com mais de 1 milhão de praticantes em todo o mundo. O Brasil é uma das maiores potências no esporte e já consagrou diversos campeões mundiais, entre eles o hexacampeão mundial, Guilherme Tâmega. No feminino, o Brasil dominou o Circuito Mundial de Bodyboard de 1988 a 2004.

Canoagem A partir da necessidade do homem nasce um espor te. Essa é a história da canoagem, um esporte olímpico que por toda sua tradição e organização é tido como um dos principais no mundo dos esportes. A habilidade com as canoas é uma técnica que vem sendo aperfeiçoada por muitos povos, mas o esporte canoagem é recente e tem sua origem na América. A canoagem participou pela primeira vez dos Jogos Olímpicos na Alemanha, em 1936, se mantendo até hoje.

Remo “Remo é o ato de deslocar um barco com ou sem timoneiro pela força muscular de um ou mais remadores, usando remos como alavancas e sentados de costas para a direção do movimento do barco”. Essa definição é dada pela Associação Brasileira de Remo, órgão máximo do esporte no País. Toda a tradição do remo não é por acaso. O esporte foi utilizado como arma de guerra e grande aliado do comércio durante muitos séculos, além de ser um dos esportes prediletos entre a nobreza.

Jet ski O esporte é praticado com motos aquáticas, popularmente conhecidas como Jet Skis. Elas foram criadas pela marca japonesa Kawasaki com o objetivo de presentear os principais investidores da empresa. A idéia deu tão certo que a fabricação passou a ser industrial e o Jet Ski virou um esporte. Desde 1992 existe a BJSA (Associação Brasileira de Jet Ski), que organiza as competições do

esporte no Brasil, e tem como principal função normalizar, regulamentar e defender a imagem do esporte. A principal dificuldade para quem quer iniciar é o fato do Jet Ski ter um valor muito alto. Não é qualquer um que tem dinheiro para comprar uma embarcação de aproximadamente R$ 20 mil. Mas mesmo assim nota-se um crescimento no número de praticantes. Segundo o presidente da BJSA, David Haddad Jr., o Brasil é a segunda maior potência do esporte no mundo. “Só ficamos atrás dos americanos. Em todos os anos que levamos todos os competidores ficamos na segunda colocação. O que falta é mais apoio aos nossos atletas”.

kitesurf Voar sobre a água puxado por uma pipa. Esse é o princípio do kitesurf, um esporte relativamente novo, mas que vem ganhando novos adeptos ao redor do mundo. O equipamento do kite é basicamente a pipa e a prancha. O esporte é uma mistura de surfe, windsurf e wakeboard, e surge como uma opção aos praticantes desses esportes em dias onde as condições do tempo não são favoráveis. A pipa é feita do mesmo material utilizado na fabricação de uma asa-delta. Já a prancha pode ser tanto uma especial para o kite, como também uma prancha de surf. A segurança é um fator primordial no esporte, já que qualquer vacilo pode trazer sérios prejuízos ao praticante.

Mergulho O mergulho nasceu da vontade do homem de explorar o mundo submarino. Apesar de estar tão presente em nossa vida, o mar ainda é o maior, mais intrigante e desconhecido habitat terrestre. Milhares de descobertas realizadas através dos séculos por mergulhadores, além de ajudarem a contar a história do homem, criaram um esporte que hoje em dia é muito praticado no mundo todo. Das técnicas milenares, utilizadas para a busca de alimentos e armamentos, até as modernas tecnologias empregadas em mergulhos cada vez mais profundos, muitas vidas ficaram pelo caminho. Mas, com certeza, o sonho desses mergulhadores não foi

em vão. Hoje em dia quem quiser se arriscar no mergulho tem todas as condições de explorar a vida marinha com toda a segurança.

Rafting Desbravar belas corredeiras descendo a bordo de um bote. Esse é o rafting, um esporte que mistura adrenalina com segurança, e que pode ser praticado por qualquer pessoa. Por ser praticado em equipe, proporciona a toda a família ou a um grupo de amigos o prazer de desenvolverem uma atividade juntos. A amizade e o companheirismo são as grandes armas do rafting. Existem vários graus de dificuldade, para todos os gostos, por isso qualquer um pode se arriscar de acordo com sua vontade. O grande aumento no número de praticantes de rafting é resultado do crescimento de empresas especializadas e da grande veiculação do esporte na mídia. Além de tudo, o Brasil ainda garantiu um excelente resultado com a Equipe Bozo D’água, no campeonato mundial de 2003. Os jovens de Brotas ficaram na terceira colocação, na classificação geral.

Surf O surf é o mais praticado de todos os esportes radicais. A total interação com o mar, o contato com as ondas, a arte de domar a natureza fascinam os surfistas e simpatizantes. Esse é o surf, um esporte praticado pelos Deuses e Reis, que conquistou milhares de adeptos por todo o mundo, criando uma legião de fiéis e apaixonados seguidores. Para iniciar no surf é necessário apenas uma prancha e muita coragem, para desafiar as ondas. O surf, hoje, deixou de ser apenas um esporte, e é uma filosofia de vida, exercendo grande influência na moda, na música, no cinema. O praticante do esporte possui um estilo próprio e pode facilmente ser identificado em qualquer lugar. Os negócios do esporte atingem uma grande fatia do mercado e por todo o país já existem lojas especializadas que oferecem uma grande variedade de produtos, com todas

as novidades do mundo do surf. Se você curte adrenalina, está no caminho certo. O surf chegou para mudar a sua vida.

wakeboard Uma pitada de surf e outra de snowboard. Esses dois ingredientes misturados deram origem ao wakeboard, um esporte que por sua beleza plástica e radicalidade faz a alegria dos que procuram por adrenalina. No wakeboard o atleta que está sobre uma prancha é puxado por um barco em alta velocidade, possibilitando manobras espetaculares. A velocidade é grande aliada dos atletas, que se projetam por mais de três metros de altura. A prancha é parecida com a de snowboard e as manobras trazem influências do surf, skate e, é claro, do próprio snowboard. Atualmente o esporte está bastante difundido no Brasil e é praticado principalmente em represas.

waveski Deslizar sobre as ondas mandando altas manobras, sentado sobre uma prancha. Esse é o waveski, um esporte que parece recente, mas que surgiu nas competições de surf durante os anos 60. Os antigos caiaques foram remodelados por shapers que deram a prancha além de uma maior velocidade, melhor estabilidade e facilidade em desenvolver as manobras. Com essa guinada o esporte conseguiu atingir o patamar atual e se consagrar como esporte, ganhando cada vez mais novos adeptos. Apesar da dificuldade encontrada principalmente no Brasil, devido ao preço dos equipamentos, mesmo assim a cada dia surgem novos praticantes.

windsurf Um pouco de surf , um pouco de vela. Esse é o windsurf, um esporte olímpico que pode ser praticado em qualquer lugar e que por essa facilidade vem atraindo um grande número de novos praticantes. Apesar do pouco tempo desde sua criação, aproximadamente 25 anos, o esporte tem grande aceitação por ser uma alternativa tanto para surfistas, que em dias de ondas fracas podem surfar, tanto para os velejadores, que em dias de ventos fracos podem praticar um esporte mais radical. Hoje em dia o esporte tem grande espaço na mídia, devido a sua beleza e plasticidade. Toda essa divulgação só facilita o crescimento da modalidade.



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