2009 PROPOSTA DE LIMITES DE OCUPAÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS PELA SILVICULTURA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
FIERGS FARSUL FETAG SEDAI SEAPPA SERGS CBIOT/UFRGS AMIGOS DA FLORESTA
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CONTEÚDO LISTA DE FIGURAS ..................................................................................................................................................iii LISTA DE TABELAS.................................................................................................................................................. iv Introdução ................................................................................................................................................................... 1 Revisão Bibliográfica – Recursos Hídricos........................................................................................................ 2 O ciclo hidrológico................................................................................................................................................ 3 Alterações na Evapotranspiração ............................................................................................... 6 Alterações no deflúvio ............................................................................................................... 8 Dados meteorológicos e climáticos do Rio Grande do Sul.................................................................... 10 Comprometimento do recusos hídricos no Estado ................................................................................ 13 Metodologia ............................................................................................................................................................. 18 Resultados ................................................................................................................................................................ 25 Bibliografia ............................................................................................................................................................... 30 ANEXO 1 – BALANÇOS HÍDRICOS EMBRAPA-CNPM .................................................................................. 33 ANEXO 2 – BALANÇOS HÍDRICOS PLANTAÇÕES FLORESTAIS............................................................... 47 ANEXO 3 – DADOS DE FONTES DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS - IRGA ............................ 61
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LISTA DE FIGURAS Figura 1- Representação do ciclo hidrológico ................................................................................................. 3 Figura 2 - Distribuição porcentual anual aproximada dos processos hidrológicos............................. 5 Figura 3 - Relações entre a evapotranspiração anual e precipitação para diferentes tipos de vegetação ..................................................................................................................................................................... 7 Figura 4 - Regiões agroecológicas do Estado do Rio Grande do Sul e estações meteorológicas de referência.................................................................................................................................................................. 10 Figura 5 - Isoietas das precipitações médias anuais – Período 1976 a 2002...................................... 12 Figura 6- Divisão hidrográfica do Estado do Rio Grande do Sul ............................................................. 15 Figura 7 - Divisão do estado em regiões de influência climática ............................................................ 21 Figura 8 - Bacias hidrográficas e regiões de influência climática no RS ............................................... 21 Figura 9- Redução da vazão específica em função do plantio florestal e área de efetivo plantio para redução equivalente de 1 m³/s................................................................................................................ 23 Figura 10 - Limites percentual de ocupação das bacias hidrográficas pela silvicultura ................. 26 Figura 11 - Alterações do nível de comprometimento da disponibilidade média anual dos recursos hidricos em função da ocupação das bacias hidrográficas pela silvicultura ..................... 28 Figura 12 - Alterações do nível de comprometimento da disponibilidade média de verão dos recursos hidricos em função da ocupação das bacias hidrográficas pela silvicultura ..................... 29
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LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Distribuição pluviométrica mensal para o Estado do Rio Grande do Sul – Período 1961-1990 (em mm).......................................................................................................................................... 11 Tabela 2 - Média mensal da evapotranspiração para o Estado do Rio Grande do Sul – Período 1961-1990 (em mm)............................................................................................................................................. 12 Tabela 3 - Média mensal e anual do excedente e do déficit hídrico climático para o Estado do Rio Grande do Sul - Período 1961-1990 (em mm) ............................................................................................ 13 Tabela 4 - Origem das informações utilizadas para elaboração da Tabela 5 ...................................... 16 Tabela 5 - Nível de comprometimento das bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul - 2006 .... 16 Tabela 6 - Estimativa da quantidade de água captada na Lagoa dos Patos e Lagoa Mirim para irrigação da cultura de arroz.............................................................................................................................. 17 Tabela 7 - Estimativa da evapotranspiração para para plantações florestais no Rio Grande do Sul e do coeficiente de cultura (Kc) ......................................................................................................................... 19 Tabela 8 - Estimativa do excedente hídrico anual e da vazão específica para áreas com vegetação padrão e com plantações florestais no Rio Grande do Sul ........................................................................ 20 Tabela 9 - Estimativa do redução da vazão específica média (em l/s/ha) para cada bacia hidrográfica devido a substituição vegetação padrão por plantações florestais............................... 22 Tabela 10- Índices utilizados para estabelecer o limite de ocupação das bacias hidrográficas pela silvicultura................................................................................................................................................................ 24 Tabela 11 - Estimativa do limite de ocupação das bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul pela atividade de silvicultura....................................................................................................................................... 25 Tabela 12 - Estimativa do limite de ocupação das bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul pela atividade de silvicultura....................................................................................................................................... 27
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INTRODUÇÃO Conforme determina o Código Estadual de Meio Ambiente do RS, Lei 11.520/2000, no seu “Art. 18 - O planejamento ambiental terá como unidades de referência as bacias hidrográficas...” e no “Art. 121 - inciso IV - a adoção da bacia hidrográfica como unidade básica de planejamento e intervenção, considerando o ciclo hidrológico na sua integridade” a bacia hidrográfica deve ser adotada como unidade básica de planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos. O Zoneamento Ambiental para a Atividade de Silvicultura – ZAS, aprovado pela Resolução CONSEMA 187/08 estabelece a bacia hidrográfica como base para a definição das diretrizes de uso socioeconômicos e de disponibilidade hídrica para a atividade de Silvicultura no RS, o Plano Estadual de Recursos Hídricos, os EIA-RIMA disponíveis e o Zoneamento Agroclimático e Edafoclimático elaborado pela EMBRAPA Clima Temperado para sua caracterização ambiental. Tais condicionamentos são justificados por robusta fundamentação técnica, uma vez que o monitoramento que o Estado exerce sobre o balanço da disponibilidade e demanda de água é circunscrita aos limites de cada bacia hidrográfica. Eventuais efeitos sobre os recursos hídricos decorrentes de aumentos expressivos da área de florestas plantadas poderão ser identificados a nível de bacia hidrográfica através da rede de monitoramento oficial do DRH conjuntamente com os dados provenientes dos monitoramentos obrigatórios exigidos nos processos de licenciamento ambiental (EIA-RIMA) dos projetos florestais de maior envergadura. Enfatize-se que os níveis de comprometimento apontados nos relatórios periódicos emitidos pelo DRH refletem a demanda e o consumo de água estabelecidos em cada bacia hidrográfica, incluindo-se naqueles valores a água consumida pela plantações florestais existentes na área de contribuição. Nenhuma definição objetiva ficou estabelecida para o limite de ocupação do solo por plantações florestais, para o tamanho máximo e o distanciamento mínimo entre os maciços florestais durante o processo de regulamentação do ZAS. Reconhecendo que a definição de tais limites é importante para se reduzir os riscos sociais e ambientais associados a uma ocupação desordenada do solo, este trabalho apresenta uma proposta para o estabelecimento desses limites. Os recursos hídricos foram escolhidos como parâmetro para estabelecimento dos limites de ocupação em função da disponibilidade de informações climáticas e meteorológicas (rede do INMET), disponíbilidade de água, demanda e consumo (DRH), expressivos trabalhos científicos em referência ao tema, e possibilidade de monitoramento que esta opção oferece ao Estado, que já dispõe de ferramental em operação para este fim. Para a formulação desta proposta foram pesquisadas evidências científicas dos efeitos decorrentes da alteração do uso do solo pela introdução de florestas plantadas, dados climatológicos e meteorológicos daquelas áreas e informações sobre consumo e demanda de recursos hídricos já estabelecidos e controlados pela rede de monitoramento do Departamento de Recursos Hídricos da SEMA. Com base no conhecimento científico oriundo de experimentos e estudos desenvolvidos nas mais diversas regiões do planeta e também com dados locais, foram definidos limites de ocupação pela silvicultura para cada bacia hidrográfica, e prognosticados os efeitos decorrentes das plantações florestais sobre o consumo de água e o nível comprometimento dos recursos hídricos. Proposta de Limites de Ocupação
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R EVISÃO BIBLIOGRÁFICA – R ECURSOS HÍDRICOS Se de um lado há interesse do Estado no planejamento e monitoramento da ocupação do solo pela silvicutura e seus efeitos nos recursos hídricos, por outro há uma restrição técnica para medir as relações de causa-e-efeito de um único empreendimento na escala das grandes bacias hidrográficas devido ao efeito diluidor natural da enorme rede de drenagem (ROBINSON, M. et al., 2003). Muitos resultados experimentais são baseados em pequenas microbacias, e extrapolar seus resultados para grandes bacias podem induzir a enganos. Em grandes bacias ocorrem áreas que não contribuem para a produção de água, e, bacias com diferentes tamanhos, topografia ou geologia terão diferentes proporções dessas áreas. A extrapolação de impactos derivados do florestamento de pequenas bacias experimentais poderá superestimar os impactos em grandes escalas (KEENAN, et al., 2004). A relação complexa entre florestas e água em grandes bacias hidrográficas continua a ser assunto de debate, e é evidente que mais pesquisas serão necessárias para um completo entendimento dessas relações (CALDER, HOFER, VERMONT, & WARREN, 2007). Mesmo com tais dificuldades, é possível estimar o aumento no consumo de água em uma dada bacia em função da ocupação de solo por florestas plantadas em substituição à vegetação existente, quer seja do Bioma Pampa ou da Mata Atlântica. O conhecimento técnico existente já permite isto, e no caso de ocorrência de alguma superestimativa do efeito, em certa proporção, não é indesejável para este tipo de análise, pois propicia uma garantia adicional ao processo de prognóstico do impacto. O público que irá analisar este trabalho possívelmente é bastante diverso em sua formação e base de conhecimentos, e, portanto, faz-se indispensável uma abordagem introdutória ao tema para que o entendimento do assunto seja suficiente para validar ou não a proposta apresentada. Nas páginas seguintes será abordada a base teórica sobre o ciclo hidrológico, a correlação e os efeitos que decorrem da substituição da vegetação natural por florestas plantadas, em especial aquelas de campo natural. Existem várias centenas de estudos e experimentos sobre os impactos da agricultura, do florestamento e reflorestamento sobre os recursos hídricos, alguns deles iniciados há mais de um século. Isto demonstra que há uma ampla preocupação com o tema, e, também, que o mesmo é amplamente estudado. Pode-se obter dessa base científica os conhecimentos e as informações necessárias para se prognosticar os efeitos das plantações florestais sobre os recursos hídricos, mas, por se tratar de uma base muito ampla e diversa, os estudos devem ser análisados com embasamento técnico e de forma crítica, evitando-se com isso que se façam extrapolações indevidas de seus resultados.
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O CICLO HIDROLÓGICO Uma didática explicação do ciclo hidrológico pode ser encontrada em (KEENAN, et al., 2004), que transcrevemos a seguir neste documento. O ciclo hidrológico descreve o movimento da água na atmosfera, biosfera e litosfera como um gás, líquido ou sólido (Figura 1). É bastante influenciada pela energia do sol e pela gravidade.
Figura 1- Representação do ciclo hidrológico Fonte: (KEENAN, et al., 2004).
O ciclo hidrológico pode ser representado pela equação de balanço hídrico: P = ET + S+ R + ΔS Onde precipitação (P) pode ser distribuída em evapotranspiração (ET), deflúvio (S), recarga de água subterrânea (R) e mudança no estoque de água do solo (ΔS). Evapotranspiração é uma combinação de inteceptação e transpiração pelas plantas e evaporação do solo. Precipitação pode ocorrer em forma de neve, granizo, gêlo, neblina ou chuva. A interceptação refere-se à chuva que recai sobre a vegetação, que evita que a mesma caia diretamente sobre o solo. A precipitação interceptada é agregada e flui tronco abaixo, cai das folhas sobre o solo ou evapora. A interceptação é controlada por fatores climáticos e da vegetação. Os fatores climáticos incluem intensidade, duração, frequência e tipo de precipitação (DINGMAN, 1994). Fatores da vegetação incluem morfologia da planta, densidade da vegetação, fisiologia e estágio de crescimento. Esses fatores levam a diferenças no balanço hídrico para diferentes tipos de vegetação, incluindo por exemplo, gramíneas e florestas.
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A água evapora dos rios, lagos e do solo. Plantas transpiram água durante a fotossíntese e a respiração (transpiração). A evaporação direta do solo e a transpiração das plantas é definida como “evapotranspiração”. O volume total de evapotranspiração de uma superfície vegetada depende do tipo de vegetação, clima e fatores do solo (CALDER I. R., 1999). As taxas de transpiração variam de acordo com o tipo de vegetação devido às diferenças na área foliar e na profundidade e densidade do sistema radicular. Consequentemente, modificações no tipo de vegetação e nas práticas de manejo do solo podem ter impactos significantes no balanço hídrico nas escalas de sub e microbacias. Quando a precipitação que alcança o solo é de baixa intensidade e/ou o solo não está saturado, uma porção significante de água penetra no solo como “infiltração”. Até um certo nível de saturação de umidade, a gravidade força uma porção de água a penetrar no solo. Dependendo do solo e das características da precipitação, a água infiltrada na zona não saturada pode permanecer disponível para utilização das plantas ou seguir por um percurso superficial (escorrimento superficial ou de Horton), sub-paralelo à superfície do solo (escoamento sub-superficial) ou como escoamento de base. Isto pode vir a alimentar os córregos como um componente do escoamento de base. Alternativamente a água pode continuar a fluir verticalmente como percolação profunda até atingir a água subterrânea da zona saturada. A adição de água no estoque subterrâneo é denominado “recarga”. A “descarga” ocorre onde o limite superior da zona saturada (lençol freático) intersecta com a superfície do solo. Este é o maior componente do fluxo de base nos córregos. O maior uso de água por plantas devido à profundidade e maior densidade do sistema radicular é associado com menores taxas de recarga. Modificações no uso do solo, como a substituição de vegetação perene e de raízes profundas (como campos naturais e florestas nativas) por culturas anuais com raízes superficiais, poderá, portanto, estar associada com um aumento da recarga da água no solo. Quando uma grande recarga ocorre em função de variação sazonal ou de uso do solo, há uma elevação no lençol freático. O escorrimento superficial ocorre se a chuva cai a uma taxa superior à que pode infiltrar no solo. Isto poderá ocorrer se a chuva for muito pesada ou se o solo estiver saturado. Microbacias com agricultura tem maior deflúvio do que microbacias florestadas devido à diferenças na interceptação e infiltração e na variabilidade sazonal da vegetação associada com as práticas agrícolas. Os fluxos de água dos córregos e riachos em última instância deságuam nos oceanos ou lagos. A evaporação também ocorre nesses corpos d’água. O deflúvio reflete a integração de todos os fatores hidrológicos em uma bacia hidrográfica, incluindo características topográficas, clima, solo, geologia e uso do solo. Na Figura 2 é apresentada uma distribuição anual aproximada dos processos hidrológicos que compõe a resposta hidrológica, com respectiva distribuição temporal, de microbacias adequadamente protegidas por florestas naturais não perturbadas em condições de clima temperado. A distribuição porcentual mostrada na Figura 2 depende, também, das condições antecedentes de umidade da microbacia (LIMA & ZAKIA, 2006).
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Figura 2 - Distribuição porcentual anual aproximada dos processos hidrológicos Fonte: (LIMA & ZAKIA, 2006) (adaptado de Hewlett, 1982)
A floresta e o manejo florestal desempenham enorme papel no ciclo hidrológico, o que permite concluir que a floresta e a água são inseparáveis, ou seja, não há como manejar um sem alterar o outro (LIMA & ZAKIA, 2006). (LIMA & ZAKIA, 2006), resumiram seus principais efeitos decorrentes das relações entre o manejo florestal e os recursos hídricos, e entre eles, que “o reflorestamento de microbacia antes revestida por vegetação de menor porte, como, por exemplo, pastagem, causa diminuição na produção de água”. Diversos fatores são responsáveis pela redução no deflúvio quando se substitui vegetação arbustiva ou estépica por vegetação de maior porte, e o principal deles é a evapotranspiração. As plantas, por sua capacidade de acesso, transporte e evaporação de água exercem um forte controle sobre o processo de evapotranspiração (CALDER I. R., 1998). A resposta na vazão dos pequenos cursos d’água em função de desmatamento ou florestamento depende da precipitação média anual de cada região (BOSCH & HEWLLETT, 1982). A evapotranspiração depende da interceptação da chuva, da radiação, advecção, turbulência, área foliar e disponibilidade de água para a planta. A importância relativa desses fatores depende do clima, solo e do tipo de vegetação (ZHANG, DAWES, & WALKER, 2001), (FARLEY, JOBBÁGY, & JACKSON, 2005), (ALMEIDA, SOARES, LANDSBERG, & REZENDE, 2007). A profundidade das raízes determina o volume de solo do qual as plantas conseguem retirar água, e juntamente com as propriedades hidráulicas do solo determina a disponibilidade de água para as plantas. Revisando 290 estudos distribuidos pelo mundo, (CANADELL, JACKSON, EHLERINGER, MOONEY, SALA, & SCHULZE, 1996), demonstraram que a profundidade média máxima encontradas para as raizes de florestas foram de aproximadamente 7 metros para árvores e de 2,60 metros para plantas herbáceas, limitando o acesso à água do solo a esses limites. (ALMEIDA & SOARES, 2003), citam uma profundidade de 2,50m para raizes de floresta de Eucalyptus grandis com 7 anos de idade localizada no Espírito Santo.
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Portanto, árvores geralmente tem muito mais água disponível no solo do que plantas herbáceas. Durante estações úmidas, plantas extraem mais água das camadas superficiais, onde a densidade de raízes é maior. Na medida em que o solo seca progressivamente, mais água é extraída de camadas inferiores para manter os estômatos abertos. Como resultado, as árvores podem manter relativamente constante a taxa de evapotranspiração ao longo do tempo, mesmo quando a disponibilidade de água na camada superior do solo é limitada, enquanto, sob essas condições, as plantas com raízes superficiais tendem a fechar seus estômatos para reduzir a taxa de evapotranspiração (ZHANG, DAWES, & WALKER, 2001). As plantações de eucalipto (Eucalyptus grandis) exercem controle estomático eficiente em condições de baixa disponibilidade de água no solo, e, em termos de evapotranspiração e uso da água do solo, se comparam às observadas para a Mata Atlântica (ALMEIDA & SOARES, 2003). Muitos estudos indicam que ocorre alteração no ciclo hidrológico pela substituição de vegetação herbácea ou de savanas por florestas plantadas, com resultados originados em microbacias localizadas em diferentes regiões do globo (BOSCH & HEWLLETT, 1982), (SCOTT & LESCH, 1997), (CALDER I. R., 1998), (ZHANG, DAWES, & WALKER, 1999), (O'LOUGHLIN & NAMBIAR, 2001), (WILDY, PATE, & BARTLE, 2003), (ROBINSON, et al., 2003), (FARLEY, JOBBÁGY, & JACKSON, 2005), (JACKSON, et al., 2005), (NOSETTO, JOBBÁGY, & PARUELO, 2005), (JOBBÁGY, et al., 2006), (SILVEIRA, ALONSO, & MARTÍNEZ, 2006). (STAPE, BINKLEY, & RYAN, 2004) e (STAPE, BINKLEY, & RYAN, 2007), observaram que em florestas plantadas de eucalipto maiores taxas de crescimento estão associadas a um maior suprimento de água. Então, pode-se inferir que, nas regiões em que há menor disponibilidade hídrica, há também uma restrição de natureza econômica pois é difícil se obter boas produtividades florestais.
ALTERAÇÕES NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO Modificações no uso do solo, em especial aquelas envolvendo a troca da vegetação arbustiva ou estépica por florestal, em geral implicam em mudanças na evapotranspiração e no ciclo hidrológico que resultam em aumento das perdas de água (HORTON, 1919), (BOSCH & HEWLLETT, 1982), (ZHANG, DAWES, & WALKER, 2001), (NOSETTO, JOBBÁGY, & PARUELO, 2005). Em regiões de climas secos, a disponibilidade de água no solo deve ser a principal razão para diferenças na taxa anual de evapotranspiração entre árvores e plantas com raízes superficiais (ZHANG, DAWES, & WALKER, 2001). (LIMA, 1993), menciona que a evapotranspiração anual de florestas naturais de Eucalyptus tendem a alcançar um valor máximo de equilíbrio ao redor de 1100 a 1200 mm anuais por ano. Assim, continua o autor, “o valor de 1100 mm.ano-1 pode ser o equivalente médio representativo da evapotranspiração de uma floresta de eucalipto adulto, com boa densidade, em condições de clima temperado, em condições, ou, em anos de precipitação anual superior a 1200 milímetros” apud (LANGFORD, MORAN, & O'SHAUGHNESSY, 1980). No trabalho de (ZHANG, DAWES, & WALKER, 2001), os autores ajustaram funções da evapotranspiração anual para diferentes níveis de precipitação baseando-se em dados de 250 microbacias localizadas em todos os continentes. As bacias selecionadas apresentavam em comum as seguintes características: as chuvas são a forma predominante de precipitação; Proposta de Limites de Ocupação
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encostas relativamente suaves; solos relativamente profundos, com mais de 2 metros. A vegetação das mesmas foi classificada em herbácea, mistura de plantas herbáceas e árvores e florestal, esta com o dossel cobrindo pelo menos 70% da microbacia. O modelo ajustado pelos autores (equação 1) é bastante prático e permite que o aumento da evapotranspiração pela substituição da cobertura a nível de microbacia seja estimada apenas com a precipitação anual. 1100 1410 1 + 0.5 ܲ ܲ + ሺ1 − ݂ሻ ቍ = ܶܧቌ݂ 1410 ܲ 1100 ܲ 1+2 + 1 + 0.5 + ܲ 1410 ܲ 1100 1+2
Equação 1
Onde: ET = Diferença de evapotranspiração em mm/ano P = Precipitação média anual em mm ƒ = fração da microbacia ocupada por plantação florestal. Os resultados são apresentados na figura 3, estando destacadas as precipitações encontradas no Rio Grande do Sul, cuja faixa situa-se de 1250mm a 2000mm anuais.
Figura 3 - Relações entre a evapotranspiração anual e precipitação para diferentes tipos de vegetação Fonte: Adaptado de Zhang et al., 2001.
O gráfico indica que nas condições de precipitação do Rio Grande do Sul, para a vegetação herbácea (pastagens), os valores de evapotranspiração situam-se entre 700mm e 800mm anuais. Para a vegetação florestal, os valores estariam na faixa de 1000mm a 1250mm anuais. As diferenças nos níveis de evapotranspiração entre vegetação herbácea e florestal situa-se entre 300mm para regiões de menor precipitação e 450mm para as de maior.
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(ALMEIDA A. C., SOARES, LANDSBERG, & REZENDE, 2007) estimaram uma média de evapotranspiração de 1092mm anuais em monitoramento ao longo de seis anos de floresta de Eucalyptus no Estado do Espírito Santo, em região onde a precipitação média do período foi 1147mm anuais. (NOSETTO, JOBBÁGY, & PARUELO, 2005), também estudaram as diferenças na evapotranspiração de áreas com pastagens e com florestamento de Eucalyptus na região de Concórdia, na Argentina. Através da estimativa da evapotranspiração de 57 stands florestais e 48 de pastagens a partir das bandas termais e não termais de imagens do Satelite Landsat 7, encontraram valores de 630mm para as pastagens e 1150mm para as plantações florestais, em região com precipitação média anual de 1352mm anuais. As diferenças entre os valores encontrados e os estimados por (ZHANG, DAWES, & WALKER, 2001) devem-se à metodologia utilizada pelos autores, que não possibilita garantir que a evapotranspiração encontrada devese exclusivamente à floresta e não à advecção, decorrente da movimentação de massa pelo vento, e também por se tratar da extrapolação da média diária obtida a partir da análise de somente 7 imagens de satélite distribuidas ao longo de um único ano.
Coeficiente de cultura (Kc) Uma prática muito comum em agronomia é a utilização de um coeficiente denominado “coeficiente de cultura, acrônimo Kc” para definir a relação entre a evapotranspiração potencial ou de referência de uma região e a evapotranspiração de uma cultura específica. Segundo o Crop evapotranspiration - Guidelines for computing crop water requirements - FAO Irrigation and drainage paper 56, FAO [1998], a evapotranspiração de uma cultura baseia-se nos vegetais crescendo em grandes campos sob excelentes condições agronômicas e de água no solo, e se distingue da evapotranspiração de referência (ETo) pelo grau de cobertura do solo, propriedades das copas, resistência aerodinâmica entre outras. O Kc integra os efeitos das diferentes características de uma cultura no campo em relação à vegetação de referência (gramíneas), e a estimativa da evapotranspiração de uma determinada cultura é obtida multiplicando-se ETo pelo Kc. No mesmo documento da FAO citado acima, no Capitulo 6 há indicação de Kc = 1,0 para coníferas, entretanto, os estudos sobre o assunto indicam valores entre 0,9 e 1,5 dependendo da espécie, da idade, do regime de manejo, da densidade do plantio (nível de cobertura do dossel) e de outras variáveis.
ALTERAÇÕES NO DEFLÚVIO Em geral, os resultados dos experimentos instalados para medir o impacto da alteração da cobertura vegetal no regime hidrológico apresentam nas conclusões um percentual de redução do deflúvio, sendo muito comum basearem-se em microbacias cuja ocupação florestal excede 90% da sua área, condição que, conforme mencionado anteriormente, não deve ser extrapolada para as bacias hidrográficas (ROBINSON, et al., 2003), (KEENAN R. J., et al., 2004). Tanto as florestas naturais como as plantadas pelo homem usam mais água do que a maioria das outras coberturas vegetais do solo (incluindo agricultura e forragem), e não há dúvida que a
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remoção da floresta, mesmo que parcial, aumenta a produção de água à jusante (CALDER, HOFER, VERMONT, & WARREN, 2007). Revisando estudos de 94 microbacias localizadas nos Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália e África do Sul, (BOSCH & HEWLLETT, 1982) verificaram que, coníferas e eucalipto causam alterações de 40mm anuais na produção de água para cada 10% de mudança na cobertura florestal das microbacias. Para arbustos e gramíneas observaram alterações de 10mm para cada 10% de modificação na cobertura do solo. Também verificaram que a resposta na produção de água das microbacias ao desmatamento ou florestamento depende, em ambos os casos, da precipitação média anual da região, e que, em áreas de florestamento, a diminuição na produção de água parece ser proporcional à taxa de crescimento do stand florestal. (FARLEY, JOBBÁGY, & JACKSON, 2005), estudaram a redução no deflúvio de 26 microbacias localizadas na Austrália, África do Sul, Nova Zelândia, Inglaterra, Alemanha e Índia, em que a vegetação herbácea e/ou arbustiva foi substituída por plantações florestais (Pinus e Eucalyptus). Para o Eucalyptus encontraram reduções estatisticamente não significativas de 159, 162 e 202 mm anuais, para precipitações médias de 1414mm, 1262mm e 1166mm respectivamente. Para as plantações de Pinus encontraram reduções entre 165mm e 167mm, também estatisticamente não significativas, para precipitações médias entre 1226mm e 1260mm. Das microbacias estudadas, somente 85% tiveram o nível de ocupação por florestamento informado, sendo a média de 75,4%, muito acima da ocupação observada atualmente no Rio Grande do Sul, que situa-se na faixa de 50 a 55% da área da propriedade. (JACKSON, et al., 2005)analisaram os dados anuais de 504 microbacias distribuidas por todo o mundo e encontraram uma redução média do deflúvio de 180mm anuais na substituição de pastagens e vegetação arbustiva por florestas plantadas. Uma das limitações desse trabalho é que os dados primários referem-se na sua maioria à regiões com precipitações menores que 900mm, onde o efeito da substituição é mais significativo. O regime hídrico das microbacias que basearam as conclusões são muito diferentes ao que ocorre no Rio Grande do Sul (1250 a 2000mm). (VAN LILL, KRUGER, & VAN WIK, 1980) verificaram, em experimento conduzido na África do Sul com 1300 mm de precipitação anual, que dois terços da redução do deflúvio pela plantação de Eucalyptus grandis ocorreram durante a estação chuvosa, enquanto que o restante, durante a estação seca. Em experimentos na Índia, com 1500 mm anuais de precipitação e 60% da área coberta por Eucalyptus globulus, (SAMRAJ, SHARDA, CHINNAMANI, LAKSHMANAN, & HALDORAI, 1988) e (SHARDA, SAMRAJ, CHINNAMANI, & LAKSHMANAN, 1988), observaram uma redução de 16% no deflúvio, sendo que 80% dessa redução ocorreu na estação chuvosa. Ressalte-se que a estiagem nas regiões em que esses experimentos foram conduzidos é muito forte, perdurando por 6 meses na África do Sul (precipitação de apenas 233 mm de abril a setembro) e por 4 meses na Índia (precipitação de 188 mm de janeiro a abril). Nos estudos destinados a avaliar a redução da produção de água, desenvolvidos também em quantidade significativa, é importante que as conclusões sejam analisadas conjuntamente com três fatores (LIMA, 1993): • • •
o nível de ocupação das microbacias pelas florestas; a precipitação anual; o regime de distribuição das chuvas.
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DADOS METEOROLÓGICOS E CLIMÁTICOS DO R IO GRANDE DO SUL Em convênio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e a EMBRAPA-CNPT, em 1994 foi elaborado o Macrozoneamento agroecológico e econômico do estado do Rio Grande do Sul (SAA/EMBRAPA, 1994), o qual estabeleceu 12 regiões agroecológicas homogêneas com base, entre outras, em características macroclimáticas (especialmente regime térmicopluviométrico), geomorfológicas, capacidade de uso dos solos, e tipo de vegetação natural.
Nessas 12 regiões agroecológicas estão localizadas estações meteorológicas de referência, que são utilizadas para monitorar as informações climáticas e meteorológicas de cada uma daquelas 12 regiões. Na figura 4 é apresentado um mapa com os limites das regiões agroecológicas e a localização e identificação das respectivas estações de referência.
Figura 4 - Regiões agroecológicas do Estado do Rio Grande do Sul e estações meteorológicas de referência Fonte: RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. Macrozoneamento agroecológico e econômico do estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Secretaria da Agricultura e do Abastecimento / EMBRAPA-CNPT, 1994. 2 v
Os dados dessas estações são mantidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia – INMET no Banco de Dados Climáticos do Brasil. Com base nas normais climatológicas dessas estações, (série de dados do período de 1961 a 1990), a EMBRAPA – Monitoramento por Satélite (CNPM), disponibiliza para o público através do link http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados os dados climatológicos e o balanço hídrico de uma rede nacional de monitoramento climático, incluíndo as 12 estações localizadas no RS. As normais climatológicas dessas estações e as informações sobre o balanço hídrico das regiões agroecológicas do Estado do Rio são apresentadas nas tabelas 1 a 4. Os balanços hídricos climatológicos dessas estações constam do anexo 1 deste documento.
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Tabela 1 - Distribuição pluviométrica mensal para o Estado do Rio Grande do Sul – Período 1961-1990 (em mm) Estação Bagé Bento Gonçalves Bom Jesus Caxias do Sul Encruzilhada do Sul Iraí Passo Fundo Pelotas Porto Alegre Santa Maria S. Vitória do Palmar São L. Gonzaga Torres Médias
Jan 115 140 171 146 118 155 143 119 100 145 105 156 117 133
Fev 133 139 169 152 137 159 148 153 109 130 120 149 137 141
Mar 124 128 139 205 128 130 121 97 104 152 96 154 142 132
Abr 103 114 113 132 97 145 118 100 86 135 74 180 96 115
Mai 103 107 129 109 113 162 131 101 95 129 93 146 88 116
Jun 126 157 131 153 149 149 129 106 133 144 102 169 98 134
Jul 141 161 143 154 157 122 153 146 122 149 121 163 100 141
Ago 123 165 164 178 151 148 166 117 140 137 107 149 139 145
Set 149 185 166 204 141 160 207 124 139 154 106 175 136 157
Out 131 156 144 173 127 175 167 101 114 146 87 198 124 142
Nov 112 140 125 140 122 162 141 100 104 132 96 154 106 126
Dez 105 144 130 169 101 144 161 103 101 133 83 179 102 127
Ano 1465 1736 1724 1915 1541 1811 1785 1367 1347 1686 1190 1972 1385 1610
Fonte: http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/index.php?UF=rs,
Enfatize-se que para o cálculo do balanço hídrico a Embrapa emprega a metodologia de (THORNTHWAITE & MATHER, 1955), através do programa "BHnorm" elaborado em planilha EXCEL por (ROLIM, SENTELHAS, & BARBIERI, 1998). Como capacidade de água disponível (CAD) utiliza o valor de 100mm e a evapotranspiração potencial foi estimada pelo método de (THORNTHWAITE, 1948), definida como sendo a perda da água para a atmosfera através de uma superfície natural coberta com vegetação nativa, sem restrição de água no solo. O total anual de chuvas no Estado do Rio Grande do Sul atinge 1.610 mm, com média mensal de 134 mm. Em nenhuma das regiões agroecológicas há caracterização de período de estiagem, mesmo quando se analisa as normais climatológicas do período 1931-1960. Esta consideração objetiva ressaltar que as estiagens que estão sendo observandas recentemente no período de verão não representam o comportamento normal do clima no estado. Na figura 5 é apresentado um mapa com as isoietas das precipitações médias anuais, onde se pode observar que há uma aumento da precipitação no sentido sul-norte, iniciando com 1300 mm na região da campanha (Quaraí) e atingindo 2000 mm na região do planalto (Erexim). O volume de chuvas é condizente com a faixa selecionada na Figura 3 (ZHANG, DAWES, & WALKER, 2001), e com os limites de 1100 a 1200 mm de evapotranspiração citados por (LIMA, 1993) apud (LANGFORD, MORAN, & O'SHAUGHNESSY, 1980).
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Figura 5 - Isoietas das precipitações médias anuais – Período 1976 a 2002. Fonte: Sotério, P.W; Pedrollo, M.C. & Andriótti, J.L. Mapa de Isoietas do Rio Grande do Sul.
Do balanço hídrico provido pela Embrapa – Monitoramento por Satélite, foram obtidas as médias mensais de evapotranspirações, do excedente e do déficit hídrico com base nas normais climatológicas do período de 1961-1990, para as estações de referência do RS. Os resultados são apresentados na tabela 2 e na tabela 3. Tabela 2 - Média mensal da evapotranspiração para o Estado do Rio Grande do Sul – Período 1961-1990 (em mm) Estação Bagé Bento Gonçalves Bom Jesus Caxias do Sul Encruzilhada do Sul Iraí Passo Fundo Pelotas Porto Alegre Santa Maria S. Vitória do Palmar São L. Gonzaga Torres Médias
Jan 131 110 93 103 114 134 112 124 134 135 118 141 117 120
Fev 113 99 87 94 101 120 99 110 122 116 105 121 109 107
Mar 100 92 82 87 93 111 93 102 111 104 96 104 107 99
Abr 62 64 57 59 63 69 63 68 74 67 64 71 76 66
Mai 42 44 41 44 45 41 42 44 49 46 44 49 55 45
Jun 27 32 30 32 29 28 31 28 32 28 27 32 37 30
Jul 29 33 32 34 30 29 32 28 33 31 27 35 37 32
Ago 34 38 36 37 34 43 39 34 39 38 31 41 41 37
Set 44 46 43 46 43 54 45 44 50 48 40 52 49 46
Out 66 65 57 62 62 81 69 67 73 72 59 79 68 68
Nov 89 82 69 78 87 101 87 86 94 97 80 103 85 88
Dez 121 103 89 97 113 126 109 115 122 118 106 136 105 112
Ano 858 809 715 771 814 936 823 850 934 900 798 964 885 851
Fonte: http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/index.php?UF=rs,
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Tabela 3 - Média mensal e anual do excedente e do déficit hídrico climático para o Estado do Rio Grande do Sul - Período 1961-1990 (em mm) Estação Bagé Bento Gonçalves Bom Jesus Caxias do Sul Encruzilhada do Sul Iraí Passo Fundo Pelotas Porto Alegre Santa Maria S. Vitória do Palmar São L. Gonzaga Torres Médias
Jan -4 30 78 43 0 21 31 -1 -11 10 -3 15 0 16
Fev 0 40 82 58 28 39 49 28 -6 14 0 28 26 30
Mar 16 36 57 118 35 19 28 0 -4 48 0 50 35 34
Abr 41 50 56 73 34 76 55 28 0 68 0 109 20 47
Mai 61 63 88 65 68 121 89 56 5 83 43 97 33 67
Jun 99 125 101 121 120 121 98 78 101 116 75 137 61 104
Jul 112 128 111 120 127 93 121 118 89 118 94 128 63 109
Ago 89 127 128 141 118 105 127 83 101 99 76 108 98 108
Set 105 139 123 158 98 106 162 80 90 106 66 123 87 111
Out 65 91 87 111 65 94 98 34 41 74 28 119 56 74
Nov 23 58 56 62 35 61 54 14 10 35 16 51 21 38
Dez -1 41 41 72 -1 18 52 0 -2 15 0 43 0 21
Ano 606 928 1008 1142 727 874 964 518 414 786 395 1008 500 759
Exc Déficit 611 5 928 0 1008 0 1142 0 727 1 874 0 964 0 519 1 437 23 786 0 398 3 1008 0 500 0 762 -
Fonte: http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/index.php?UF=rs,
Avaliando-se os dados das tabelas 2 e 3 conjuntamente pode-se inferir que não ocorre deficit hídrico climático significativo em nenhuma região agroecológica do estado. 62% da evapotranspiração ocorre no período de dezembro a março (verão) e apenas 17% de junho a setembro (inverno). As baixas temperaturas do período de inverno e a manutenção das frequência e quantidade de chuvas resulta em maior umidade relativa do ar, reduzindo a diferença da pressão de vapor ambiente/estômato, diminuindo tanto a transpiração quanto a evaporação. Essa redução da evapotranspiração resulta que 57% do excedente hídrico climático ocorre no período de junho a setembro. No Estado, somente a região de referência da estação de Porto Alegre apresenta um deficit hídrico de 23mm no período de dezembro a março, que não é muito significativo para culturas florestais, apenas impondo restrições para os plantios em solos de pouca profundidade (com pequena capacidade de campo).
COMPROMETIMENTO DO RECUSOS HÍDRICOS NO ESTADO Quando se trata de recursos hídricos, também é imprescindível que se avalie o nível de comprometimento atual da disponibilidade, quer seja pela demanda, quer seja pelo consumo. A referência consultada para obter as informações que indicam o nível de comprometimento dos recursos hídricos do estado foi: Governo do Estado do Rio Grande do Sul/SEMA/CRHRS/DRH, Relatório anual sobre situação dos recursos hídricos no Estado do Rio Grande do Sul, (2007). Corroborando com os princípios adotados no ZAS, transcrevemos literalmente o seguinte texto do relatório do DRH: “A unidade básica de planejamento e gestão de recursos hídricos é a bacia hidrográfica, conforme explicitado no Artigo 1º da Lei Nº 10.350/94, que trata dos objetivos e princípios da Política Estadual de Recursos Hídricos. Esse é um princípio válido também na legislação brasileira (Lei Nº 9.433/97), como de resto na maioria dos países mais evoluídos no trato das questões hídricas. Com base nesse princípio, o Plano Estadual de Recursos Hídricos, em elaboração, vem adotando a bacia hidrográfica como unidade referencial para a determinação dos principais parâmetros hídricos superficiais e subterrâneos, tanto no que se refere à quantidade de água, como à qualidade.”
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A Lei Estadual Nº 10.350, de 1994, dividiu o Estado do Rio Grande do Sul, para fins de gestão de recursos hídricos, em três grandes regiões hidrográficas: • • •
Região Hidrográfica do Guaíba; Região Hidrográfica do Uruguai e Região Hidrográfica das Bacias Litorâneas.
As três regiões hidrográficas estão subdividividas em 25 bacias hidrográficas, confome é apresentado na figura 6. No relatório anual do DRH, são adotados alguns conceitos que aqui são transcritos com o objetivo de facilitar a compreensão dos dados que serão apresentados e evitar confusão com os termos empregados nos itens “Ciclo Hidrológico” e “Dados Meteorológicos e Climáticos”. Bacia hidrográfica – conjunto de terras drenadas por um curso de água principal e seus afluentes. A noção de bacia hidrográfica inclui naturalmente a existência de cabeceiras ou nascentes, divisores de água, curso de água principal, afluentes, subafluentes, etc. Balanço hídrico – comparação direta entre as demandas ou consumos de água e as disponibilidades hídricas. Normalmente está associado à figura de uma balança em que, de um lado tem-se a quantidade de água disponível e, de outro, tem-se a quantidade de água necessária a determinado uso. Consumo de água – quantidade de água efetivamente consumida por determinado uso e que não é disponibilizada novamente ao manancial para uso posterior. Demanda de água – quantidade de água retirada de um manancial para satisfazer determinado uso. Disponibilidade hídrica – quantidade de água disponível para uso. Vazão – quantidade de água que flui em determinado tempo em uma seção de um curso de água; usualmente expressa em litros por segundo ou metros cúbicos por segundo. É um padrão utilizado para determinar a quantidade de água que flui pelos cursos de água.
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Figura 6- Divisão hidrográfica do Estado do Rio Grande do Sul Fonte: Governo do Estado do Rio Grande do Sul/SEMA/CRH-RS/DRH - Relatório anual sobre situação dos recursos hídricos no Estado do Rio Grande do Sul, [2007]
Para avaliar o nível de comprometimento dos recursos hídricos no Estado o DRH utiliza a seguinte metodologia em seu relatório: “Os balanços hídricos são ferramentas clássicas que servem para configurar a situação quanto ao uso quantitativo dos recursos hídricos, comparando, de um lado, as disponibilidades hídricas, e, de outro, as demandas ou consumos de água. A comparação adotada refere-se à relação do segundo parâmetro(demandas ou consumos) com o primeiro (disponibilidades), através de uma divisão simples. O resultado dessa divisão (coeficiente), normalmente expresso em termos percentuais, retrata a quantidade da água disponível que está sendo efetivamente utilizada, seja quanto à captação (demandas) ou quanto ao uso efetivo (consumos). O primeiro caso expressa as situações específicas em determinados pontos das bacias hidrográficas, aproximando a situação real verificada à beira do curso de água. Já o segundo caso retrata com maior grau de fidelidade a situação geral da bacia hidrográfica, no seu todo, visto que os consumos consideram somente a parcela efetivamente utilizada da água e que não retorna aos cursos de água, após o uso.”
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As estimativas realizadas para o período do verão consistem na média da disponibilidade (vazão), demanda e consumo para o mês de janeiro, considerado mais crítico em termos de comprometimento. Na tabela 4 são listados os quadros do relatório do DRH que deram origem ao resumo apresentado na tabela 5, que sintetiza o nível de comprometimento dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas do Estado do Rio Grande do Sul. Tabela 4 - Origem das informações utilizadas para elaboração da Tabela 5 Regiões Hidrográficas Guaiba Uruguai Litoral 4.1 4.15 4.29 4.4 4.18 4.32 4.6 4.20 4.34 4.7 4.21 4.35 4.8 4.22 4.36 4.9 4.23 4.37
Informações Área das bacias hidrográficas Disponibilidades hídricas superficiais Demandas hídricas anuais Demandas hídricas de janeiro Consumos hídricos anuais Consumos hídricos de janeiro
Fonte: Governo do Estado do Rio Grande do Sul/SEMA/CRH-RS/DRH - Relatório anual sobre situação dos recursos hídricos no Estado do Rio Grande do Sul, [2007]
Tabela 5 - Nível de comprometimento das bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul - 2006 DRH Média Anual (m³/s) Região Hidrográfica
Guaíba
Uruguai
Litoral
Bacias Hidrogáficas
G10 G20
Gravataí Sinos
G30 G40
Área (ha)
Vazão Média
Consumo Média
DRH Média Verão (m³/s)
% % Demanda Vazão Média Consumo/Vz Demanda/V Média Verão Média az Média
Consumo % Demanda % Média Consumo/ Média Demanda/ Verão Vaz Jan Verão Vaz Jan
200.893 368.004
29,26 87,91
4,80 3,63
16,4 4,1
10,70 10,01
36,6 11,4
9,07 51,26
15,04 8,52
165,8 16,6
27,77 18,15
306,2 35,4
Caí Taquarí-Antas
495.774 2.632.376
99,52 606,06
1,70 4,99
1,7 0,8
4,29 10,66
4,3 1,8
53,03 345,49
3,81 10,65
7,2 3,1
7,81 19,84
14,7 5,7
G50 G60 G70
Alto-Jacuí Vacacaí-Vacacaí Mirim Baixo Jacuí
1.303.720 1.108.577 1.737.048
316,39 190,28 406,23
1,83 18,22 25,81
0,6 9,6 6,4
2,73 31,00 44,49
0,9 16,3 11,0
203,43 70,20 94,29
5,20 64,98 90,84
2,6 92,6 96,3
6,09 108,94 130,03
3,0 155,2 137,9
G80 G90
Lago Guaíba Pardo
254.991 363.124
42,51 110,19
8,08 2,59
19,0 2,4
18,31 4,59
43,1 4,2
24,59 59,80
23,56 8,67
95,8 14,5
38,66 14,76
157,2 24,7
U10
Apuaê-Inhandava
1.451.051
385,83
0,82
0,2
1,78
0,5
237,42
1,10
0,5
1,98
0,8
U20 U30 U40
Passo Fundo Turvo-Sta Rosa-Sto Cristo Piratinim
484.725 1.082.402 764.726
130,25 288,30
0,39 1,42
0,3 0,5
0,85 2,35
0,7 0,8
99,64 199,15
0,69 2,90
0,7 1,5
1,15 3,84
1,2 1,9
U50 U60
Ibicuí Quaraí
3.504.138 665.878
182,34 744,99 238,19
2,89 51,11 10,95
1,6 6,9 4,6
4,82 85,56 18,24
2,6 11,5 7,7
101,09 333,90 139,90
9,92 183,01 39,35
9,8 54,8 28,1
16,40 305,32 65,58
16,2 91,4 46,9
U70 U80 U90
Santa Maria Negro Ijuí
1.566.592 300.525 1.070.460
315,45 51,42 273,94
21,32 3,02 1,75
6,8 5,9 0,6
35,71 5,22 2,58
11,3 10,2 0,9
137,46 21,13 199,68
76,15 10,62 5,10
55,4 50,3 2,6
127,08 17,87 5,98
92,4 84,6 3,0
U100 U110
Várzea Butí-Icamaquã
950.842 802.576
276,51 198,01
0,81 27,08
0,3 13,7
1,53 45,16
0,6 22,8
151,79 95,70
1,17 98,09
0,8 102,5
1,89 163,37
1,2 170,7
L10
Tramandaí
274.573
35,08
2,06
5,9
3,78
10,8
35,85
6,98
19,5
11,99
33,4
L20 L30 L40 L50
Litoral médio Camaquã Mirim-São Gonçalo Mampituba
647.210 2.151.758 2.566.683 68.376
82,50 483,10
23,05 22,12
27,9 4,6
38,52 37,05
46,7 7,7
84,31 198,18
83,66 78,86
99,2 39,8
39,91 111,69
47,3 56,4
395,91 8,74
45,60 1,22
11,5 14,0
77,17 2,04
19,5 23,3
208,60 8,93
163,64 4,39
78,4 49,2
140,58 7,33
67,4 82,1
Fonte: Governo do Estado do Rio Grande do Sul/SEMA/CRH-RS/DRH - Relatório anual sobre situação dos recursos hídricos no Estado do Rio Grande do Sul, [2007]
Saliente-se que nos dados apresentados na tabela 5 foram feitos os seguintes ajustes nos dados dos quadros do relatório do DRH: •
•
No quadro 4.4 do relatório do DRH a vazão média e a vazão de verão das bacias hidrográficas G70 – Baixo Jacuí e G80 – Lago Guaíba incluem as contribuições das bacias a montante. Na tabela 5 tais contribuições foram excluídas, sendo apresentada a contribuição exclusiva da área da bacia. O mesmo critério foi utilizado para ajustar as vazões da bacia U50 – Ibicuí, que no relatório do DRH inclui a contribuição da bacia U70 – Santa Maria.
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•
Nas estimativas da demanda de verão das bacias L20, L30, L40, G70 e G80 foi excluído o volume captado na Lagoa dos Patos e Lagoa Mirim que são utilizados para irrigação das culturas de arroz. Este critério foi adotado para corrigir a distorção que ocorre quando a disponibilidade refere-se à própria bacia, deconsiderando as contribuições à montante. Os dados foram obtidos em apresentação proferida pelo Instituto Riograndense do Arroz – IRGA, e consta do anexo 3 deste trabalho. Os valores que foram reduzidos da estimativa do DRH são apresentados na tabela 6. O consumo informado pelo DRH no relatório não foi corrigido. Tabela 6 - Estimativa da quantidade de água captada na Lagoa dos Patos e Lagoa Mirim para irrigação da cultura de arroz
Bacia L020 L030 L040 G070 G080
Média Anual Média Verão - Jan m³/s m³/s 38,12 139,13 35,69 130,26 74,24 270,97 40,90 149,29 9,73 35,53
Fontes de Captação de Água (%) Lagoa Açude/barragem Rib/Riacho Poço Outras 71,60 9,60 17,10 0,80 0,80 15,30 40,90 42,90 0,90 49,20 24,60 25,80 0,30 15,30 40,90 42,90 0,90 15,30 40,90 42,90 0,90
Média Verão Diferença Corrigida m³/s 39,51 99,62 110,33 19,93 137,65 133,32 126,45 22,84 30,09 5,44
Fonte: Instituto Riograndense do Arroz – IRGA – Apresentação .ppt incluída no anexo 3.
Os dados da tabela 5 indicam que em termos de disponibilidade anual, as bacias hidrográficas L20 – Litoral Médio e G-10 – Gravataí são as que apresentam os maiores comprometimentos da disponibilidade de recursos hídricos. A bacia G80 – Lago Guaíba, apesar de ter um nível de comprometimento alto, tem o impacto da alta relação demanda/disponibilidade atenuado pela contribuição das bacias hidrográficas a montante. Em termos do nível de comprometimento no verão, 50% da bacias hidrográficas do estado tem um nível de demanda elevado. Enfatize-se que no relatório do DRH não está contabilizado o uso de água de reservatórios (estoque), que, na realidade, permite que se mantenham as atividades da sociedade mesmo com níveis de comprometimento extremamente elevados como os estimados para as bacias hidrográficas G10, G60, G70 e U110. Por outro lado, encontram-se em situação extremamente confortável em termos de recursos hídricos as bacias G40 – Taquarí-Antas, G50 – Alto Jacuí, U10 – Apuaê-Inhandava, U20 – Passo Fundo, U30 – Turvo-Santa Rosa-Santo Cristo, U90- Ijuí e U100- Várzea.
Proposta de Limites de Ocupação
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METODOLOGIA Os limites de ocupação das bacias hidrográficas pela silvicultura, foram determinados considerando-se uma estimativa de alteração do nível atual de comprometimento dos recursos hídricos de cada bacia hidrográfica, e que são controlados pelo DRH e apresentados à sociedade periodicamente através de relatórios. Os recursos hídricos foram escolhidos como parâmetro para estabelecimento dos limites de ocupação em função da diponibilidade de informações e da possibilidade de monitoramento que esta opção oferece ao Estado, que já dispõe de ferramental em operação para este fim. Para a formulação desta proposta foram pesquisadas evidências científicas dos efeitos decorrentes da alteração do uso do solo pela introdução de florestas plantadas, dados climatológicos e meteorológicos daquelas áreas e informações sobre consumo e demanda de recursos hídricos já estabelecidos e controlados pela rede de monitoramento do Departamento de Recursos Hídricos da SEMA e que foram discutidos na revisão bibliográfica deste documento. Em linhas gerais os limites de ocupação foram estabelecidos através de alguns procedimentos e cálculos que obedeceram os seguintes passos: a) Obtenção dos balanços hídricos climatológicos padrões das normais climatológicas do período 1961-1990 para as estações meteorológicas de referência das regiões agroecolócias do Rio Grande do Sul, segundo o Macrozoneamento agroecológico e econômico do estado do Rio Grande do Sul (SAA/EMBRAPA, 1994), no site da EMBRAPA-CNPM http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados (Anexo 1). Um resumo dos resultados é apresentado nas tabelas 1, 2 e 3 deste documento. b) Estimativa da evapotranspiração de plantações florestais para as condições de pluviosidade anual de cada uma das estações meteorológicas de referência, utilizando a equação 2 adaptada do modelo sugerido por Zhang et all [2001]: 1410 ܲ = ܶܧቌ ቍ 1410 ܲ 1+ 2 + ܲ 1410 1+ 2
Equação 2
Onde: ET = Evapotranspiração das plantações florestais na região agroecológica de referência da estação meteorológica (em mm/ano). P = Precipitação média anual em mm com base nas normais climatológicas do período 1961-1990, constantes da Tabela 1. Um resumo dos resultados é apresentado na tabela 7. Após a estimativa da evapotranspiração para plantações florestais foi calculado um coeficiente de cultura (Kc) para cada uma das regiões agroecológicas do estado, pela razão entre a evapotranspiração das plantações florestais estimada no item b e a evapotranspiração padrão calculada no balanço hídrico pela EMBRAPA-CNPM apresentadas na Tabela 7.
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Tabela 7 - Estimativa da evapotranspiração para para plantações florestais no Rio Grande do Sul e do coeficiente de cultura (Kc) Estação Meteorológica Bagé Bento Gonçalves Bom Jesus Caxias do Sul Encruzilhada do Sul Iraí Passo Fundo Pelotas Porto Alegre Santa Maria Santa Vitória do Palmar São Luiz Gonzaga Torres
Bal. Hid. Padrão P ETP 1465 858 1736 809 1724 715 1915 771 1541 815 1811 936 1785 823 1367 850 1347 934 1686 900 1190 798 1972 964 1385 885
Estimativa (Zhang) ETf Kcf 1081 1,26 1182 1,46 1178 1,65 1236 1,60 1112 1,36 1206 1,29 1197 1,45 1038 1,22 1029 1,10 1165 1,29 952 1,19 1252 1,30 1046 1,18
P = Precipitação média anual (mm) ETP = Evapotranspiração Padrão (mm) ETf = Evapotranspiração para plantio florestal (mm) Kcf = coeficiente de cultura para florestas
Comparando-se as médias simples encontradas para a ETP – Evapotranspiração padrão e a ETf – Evapotranspiração para plantações florestais encontrou-se valores que podem ser considerados plausíveis para o estado e suas diferentes regiões. Enquanto a evapotraspiração padrão média (ETP) é estimada em 851 mm anuais (Tabela 2), a evapotranspiração média para as plantações florestais é estimada em 1127 mm anuais (Tabela 7). Tais médias estão dentro dos limites de valor indicados nos trabalhos citados na revisão bibliográfica. (ZHANG, DAWES, & WALKER, 2001) ressaltaram que o modelo ajustado tende a superestimar a evapotranspiração em áreas com pluviosidade superior a 1500 mm anuais, resultando então num Kc superestimado, como aqueles que foram estimados para Bento Gonçalves, Bom Jesus, Caxias do Sul e Passo Fundo. Mesmo com essa ressalva, as estimativas foram mantidas e utlizadas para os objetivos deste trabalho. c) Cálculo do balanço hídrico para plantações florestais para cada uma das estações climatológicas de referência, utilizando o Kc específico da região para ajuste da evapotranspiração padrão e estimativa do déficit ou excedente hídrico. Para a elaboração do balanço hídrico foi empregada a mesma metodologia da EMBRAPA-CNPM, utilizando o programa "BHnorm" elaborado em planilha EXCEL por (ROLIM, SENTELHAS, & BARBIERI, 1998). Foi mantida a mesma capacidade de água disponível (CAD) de 100mm. Testes foram realizados alterando-se esse valor mas não resultou em diferenças significativas no cálculo do excedente hídrico para plantações florestais. Por esse motivo os 100 mm foram mantidos. Os resultados são apresentados no anexo 2. Com os valores dos excedentes hídricos do balanço hídrico padrão e do balanço hídrico para plantações florestais, calcularam-se as vazões específicas médias de cada umas estações meteorológicas de referência, conforme a equação 3. Proposta de Limites de Ocupação
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ܳ= ݔ
× ݔܥܺܧ10000 365ݔ24ݔ3600
Equação 3
Onde:
ܳ = ݔVazão específica em l/s/ha. = ݔܥܺܧExcedente hídrico anual em mm anuais. = ݔcobertura vegetal padrão ou florestal. Os resultados encontrados para as estimativas dos excedentes hídricos anuais e das vazões específicas são apresentadas na tabela 8. Tabela 8 - Estimativa do excedente hídrico anual e da vazão específica para áreas com vegetação padrão e com plantações florestais no Rio Grande do Sul Estação Meteorológica Bagé Bento Gonçalves Bom Jesus Caxias do Sul Encruzilhada do Sul Iraí Passo Fundo Pelotas Porto Alegre Santa Maria Santa Vitória do Palmar São Luiz Gonzaga Torres
EXCp 611 927 1009 1144 727 875 962 519 436 786 398 1008 500
Qa 0,1937 0,2939 0,3200 0,3628 0,2305 0,2775 0,3050 0,1646 0,1383 0,2492 0,1262 0,3196 0,1585
EXCf 427 562 546 683 464 613 596 364 373 544 280 725 348
Qb Qi (Qa-Qb) 0,1354 0,0583 0,1782 0,1157 0,1731 0,1468 0,2166 0,1462 0,1471 0,0834 0,1944 0,0831 0,1890 0,1161 0,1154 0,0492 0,1183 0,0200 0,1725 0,0767 0,0888 0,0374 0,2299 0,0897 0,1104 0,0482
EXCp = Excedente hídrico para vegetação padrão (mm anuais) Qa = Vazão específica em área com vegetação padrão (l/s/ha) EXCf = Excedente hídrico para vegetação florestal (mm anuais) Qb = Vazão específica para áreas com vegetação florestal (l/s/ha) Qi = redução da vazão específica (l/s/ha)
d) As doze regiões agroecológicas foram reduzidas para dez, pois analisando-se as reduções de vazão, que é o parâmetro que será utilizado nas projeções e simulações de ocupação das bacias hidrográfica, não foram observadas diferenças significativas entre os resultados das seguintes estações: • As regiões de Planalto Superior, Serra e Encosta Inferior da Serra do Nordeste serão referenciadas com os dados da Estação Meteorológica de Bom Jesus. •
A região do Litoral foi dividida em 2, uma denominado Litoral Norte, com referência na Estação de Torres e outra Litoral Sul, com referência na Estação de Santa Vitória do Palmar.
•
A região da Depressão Central será referenciada na Estação Meteorológica de Santa Maria, desconsiderando a de Porto Alegre, cujos resultados são menores e também porque há menor pressão por florestamento nessa região.
•
As regiões Missioneira e São Borja e Itaqui foram agrupadas, referenciando-as na Estação Meteorológica de São Luiz Gonzaga.
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A figura 7 apresenta a divisão em regiões de influência climática adotadas neste estudo com as respectivas estações meteorológicas de referência.
Figura 7 - Divisão do estado em regiões de influência climática Fonte: Adaptado do. Macrozoneamento agroecológico e econômico do estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Secretaria da Agricultura e do Abastecimento / EMBRAPA-CNPT, 1994. 2 v
e) Estimativa da redução da vazão específica média para cada bacia hidrográfica., ponderando-se a redução específica de cada região agroecológica (Qi da Tabela 8) pela fração de área que a mesma ocupa em cada bacia hidrográfica. Na figura 8 é apresentada a correlação entre os limites das bacias hidrográficas e a área correpondente da região agroecológica de referência.
Figura 8 - Bacias hidrográficas e regiões de influência climática no RS Fonte: Fonte: SAA/RS, Adaptado por Ecocell, 2009)
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A redução específica média de cada bacia hidrográfica representa a redução em l/s para cada hectare de floresta plantada inserida na bacia hidrográfica e é apresentada na tabela 9. Tabela 9 - Estimativa do redução da vazão específica média (em l/s/ha) para cada bacia hidrográfica devido a substituição vegetação padrão por plantações florestais Região Hidrográfica
Guaíba
Uruguai
Litoral
Bacias Hidrogáficas
Área da Bacia (ha)
G10
Gravataí
G20
Sinos
G30
Caí
G40
Taquarí-Antas
2.632.376
G50
Alto-Jacuí
1.303.720
G60
Vacacaí-Vacacaí Mirim
1.108.577
G70
Baixo Jacuí
1.737.048
G80
Lago Guaíba
254.991
G90
Pardo
363.124
U10
Apuaê-Inhandava
U20
Passo Fundo
U30
Turvo-Sta Rosa-Sto Cristo
U40
Piratinim
U50
Ibicuí
U60
Quaraí
U70
Santa Maria
U80
Negro
U90
Ijuí
200.893 Santa Maria Bom Jesus 368.004 Santa Maria Torres
77,9 22,1 86,5 7,2 6,3 1,5 98,5 32,3 8,2 0,6 58,9 5,5 18,9 5,7 0,0 69,8 11,9 88,1 73,2 13,7 13,1
0,1468 0,0767 0,1468 0,1161 0,0767 0,1468 0,1161 0,0583 0,0834 0,1161 0,0767 0,1468 0,0834 0,1161 0,0492 0,0767 0,0492 0,0767 0,1468 0,1161 0,0767
Bom Jesus 1.451.051 Iraí Passo Fundo Iraí 484.725 Passo Fundo Iraí 1.082.402 Passo Fundo S. L. Gonzaga Passo Fundo 764.726 S. L. Gonzaga Bagé Passo Fundo 3.504.138 Santa Maria
751.888 99.559 599.604 164.454 320.271 834.818 120.950 126.634 2.441 762.285 1.623.493 338.370 486.054
51,8 6,9 41,3 33,9 66,1 77,1 11,2 11,7 0,3 99,7 46,3 9,7 13,9
0,1468 0,0831 0,1161 0,0831 0,1161 0,0831 0,1161 0,0897 0,1161 0,0897 0,0583 0,1161 0,0767
S. L. Gonzaga Bagé Bagé Encruzilhada Santa Maria Bagé Iraí Passo Fundo S. L. Gonzaga Iraí Passo Fundo S. L. Gonzaga
1.056.222 665.878 1.328.629 123.250 114.713 300.525 11.484 572.177 486.798 411.262 539.580 802.576
30,1 100,0 84,8 7,9 7,3 100,0 1,1 53,5 45,5 43,3 56,7 100,0
0,0897 0,0583 0,0583 0,0834 0,0767 0,0583 0,0831 0,1161 0,0897 0,0831 0,1161 0,0897
7,1 22,7 70,1 16,4 83,6 11,4 57,8 29,3 1,4 20,9 15,2 32,2 31,7 24,5 75,5
0,1468 0,0767 0,0482 0,0767 0,0482 0,0583 0,0834 0,0492 0,0767 0,0583 0,0834 0,0492 0,0374 0,1468 0,0482
665.878 1.566.592 300.525 1.070.460
Várzea
950.842
Butí-Icamaquã
802.576
L20
Litoral médio
L30
Camaquã
L40
Mirim-São Gonçalo
L50
Mampituba
Proposta de Limites de Ocupação
200.893 122.196 242.489 3.319
Red estação Reduçãobh Qi(l/s/ha) Qi(l/s/ha) 0,0767 100,0 0,0767 33,2 0,1468 0,0997 65,9 0,0767 0,9 0,0482
%
386.138 109.636 2.278.099 188.590 165.687 20.049 1.283.671 358.344 91.411 6.111 652.711 96.094 328.358 99.654 25 1.212.917 30.390 224.601 265.679 49.734 47.712
U110
Tramandaí
Área de influência (ha)
Bom Jesus Santa Maria Bom Jesus Passo Fundo Santa Maria Bom Jesus Passo Fundo Bagé Encruzilhada Passo Fundo Santa Maria Bom Jesus Encruzilhada Passo Fundo Pelotas Santa Maria Pelotas Santa Maria Bom Jesus Passo Fundo Santa Maria
495.774
U100
L10
Estação de Referência
Bom Jesus 274.573 Santa Maria Torres Santa Maria 647.210 Torres Bagé Encruzilhada 2.151.758 Pelotas Santa Maria Bagé Encruzilhada 2.566.683 Pelotas Sta. Vit. do Palmar Bom Jesus 68.376 Torres
19.613 62.410 192.550 106.319 540.891 244.949 1.244.523 631.326 30.960 537.243 389.926 826.549 812.965 16.739 51.637
0,1313
0,1402
0,1165
0,0716
0,0841
0,0734
0,1334
0,1297
0,1049
0,0875
0,0898
0,0759
0,0583 0,0617 0,0583 0,1037
0,1018 0,0897 0,0617
0,0529
0,0704
0,0526
0,0723
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No gráfico da figura 9 é apresentado um comparativo da redução específica média das bacias hidrográficas, conforme os resultados apresentados na Tabela 9, e a área de plantio efetivo de florestas para uma redução da vazão equivalente a 1 m³/s no curso hídrico. 0,1600
20.000
0,1400
18.000 16.000
0,1200 12.000
0,0800
10.000
0,0600
8.000
ha/m3/s
Qi (l/s/ha)
14.000 0,1000
6.000 0,0400 4.000
Taquarí-Antas
Caí
Pardo
Apuaê-Inhandava
Alto-Jacuí
Ijuí
Passo Fundo
Sinos
Várzea
Piratinim
Butí-Icamaquã
Turvo-Sta Rosa-Sto Cristo
Gravataí
Baixo Jacuí
Ibicuí
Mampituba
Lago Guaíba
Camaquã
Vacacaí-Vacacaí Mirim
Tramandaí
Santa Maria
Negro
Quaraí
0
Litoral médio
2.000
0,0000
Mirim-São Gonçalo
0,0200
Efetivo Plantio Qi
L40 L20 U60 U80 U70 L10 L30 G60 L50 G80 U50 G10 G70 U30 U110 U40 G20 U100 U90 U20 G50 U10 G30 G90 G40
Figura 9- Redução da vazão específica em função do plantio florestal e área de efetivo plantio para redução equivalente de 1 m³/s.
Enfatize-se que a redução da vazão específica representa o diferencial de vazão que ocorre pela substituição da vegetação padrão referenciada no balanço hídrico de (THORNTHWAITE & MATHER, 1955) por plantações florestais com espécies nativas ou exóticas. Os efeitos de redução na vazão específica são apresentados de forma crescente no gráfico da Figura 9, estando posicionadas à esquerda as bacias hidrográficas onde o efeito do aumento da evapotranspiração é menor e à direita aquelas em que o efeito é maior. A média encontrada para redução da vazão específica no Rio Grande do Sul foi de 0,0879 l/s/ha, equivalendo a 12.386 ha para reduzir a vazão em 1 m³/s. f) Foram definidos índices para limitar a ocupação das bacias hidrográficas em função do nível de comprometimento da disponibilidade informada no relatório do DRH, e apresentados na Tabela 5: • Um conjunto de índices associados à relação disponibilidade média anual/demanda média anual que denominamos “Limite de Ocupação”. • Um conjunto de índices associados à relação disponibilidade média de verão/demanda média de verão, que denominamos “Redutor de Ocupação”. A adoção do índice “Limite de Ocupação” tem por objetivo estabelecer uma regra geral de ocupação em função da disponibilidade hídrica de cada bacia hidrográfica do estado, e do índice “Redutor de Ocupação”, uma regra para restringir os plantios naquelas bacias que já tem um comprometimento muito alto no período de verão.
Proposta de Limites de Ocupação
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Os “Limites de Ocupação” foram definidos considerando uma ocupação máxima de 30%, valor intermediário aos apresentados na proposta encaminhada pela Fundação Zoobotância - à CTBio do CONSEMA. Os “Redutores de Ocupação” foram definidos com base em simulações desenvolvidas para avaliar o impacto das plantações na elevação do comprometimento dos recursos hídricos. Não foi adotado nenhum critério que impedisse totalmente o plantio de essências florestais pois entende-se que já existe uma demanda de madeira pela sociedade, sendo preciso produzi-la em todas as regiões do estado. Impedir ou proibir totalmente a produção irá aumentar o custo dos consumidores locais devido à necessidade de transporte da madeira oriunda de regiões mais distantes, aumentando então a pressão sobre aos remanescentes de florestas nativas.
Na tabela 10 são apresentados os índices que foram utilizados para estabelecer os limites de ocupação. Tabela 10- Índices utilizados para estabelecer o limite de ocupação das bacias hidrográficas pela silvicultura Nível de Comprometimento Vazão Anual (DRH)
Limite Ocupação
Nível de Comprometimento Vazão Verão (DRH)
Redutor Ocupação
10% 20% 30% 40% 100%
30% 24% 18% 12% 6%
25% 50% 75% 100% 400%
40% 45% 50% 55% 60%
Para exemplificar o procedimento será utilizada a Bacia do Gravatai: • •
Na Tabela 5 consta um nível de compromentimento da vazão média anual de 36,6% e um nível de comprometimento da vazão média de verão de 306,2%. Neste caso, o Limite de Ocupação admitido é de 12% da área da bacia. Como o comprometimento de verão é muito elevado, ou seja 306,2%, aplica-se um Redutor de Ocupação de 60% no resultado: Área de Plantio = 200.893 ha x 0,12 x (1-0,60) = 9.643 ha.
Proposta de Limites de Ocupação
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R ESULTADOS Na tabela 11 são apresentados os limites de ocupação estimados para cada bacia hidrográfica do Estado do Rio Grande do Sul. Na figura 10 os limites de ocupação foram divididos em 5 classes e são representados espacialmente nos limites do estado. Tabela 11 - Estimativa do limite de ocupação das bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul pela atividade de silvicultura Proposta Silvicultura Região Hidrográfica
Guaíba
Uruguai
Litoral
Bacias Hidrogáficas
Área (ha)
Limite de Ocupação
Redutor Média Verão
Plantio(ha)
% Ocupação
G10 G20 G30 G40
Gravataí Sinos Caí Taquarí-Antas
200.893 368.004 495.774 2.632.376
0,12 0,24 0,30 0,30
0,60 0,45 0,40 0,40
9.643 48.577 89.239 473.828
4,8 13,2 18,0 18,0
G50 G60 G70
Alto-Jacuí Vacacaí-Vacacaí Mirim Baixo Jacuí
1.303.720 1.108.577 1.737.048
0,30 0,24 0,24
0,40 0,60 0,60
234.670 106.423 166.757
18,0 9,6 9,6
G80 G90
Lago Guaíba Pardo
254.991 363.124
0,06 0,30
0,60 0,40
6.120 65.362
2,4 18,0
U10
Apuaê-Inhandava
1.451.051
0,30
0,40
261.189
18,0
U20 U30 U40
Passo Fundo Turvo-Sta Rosa-Sto Cristo Piratinim
484.725 1.082.402 764.726
0,30 0,30 0,30
0,40 0,40 0,40
87.251 194.832 137.651
18,0 18,0 18,0
U50 U60 U70
Ibicuí Quaraí Santa Maria
3.504.138 665.878 1.566.592
0,24 0,30 0,24
0,55 0,45 0,55
378.447 109.870 169.192
10,8 16,5 10,8
U80 U90 U100 U110
Negro Ijuí Várzea Butí-Icamaquã
300.525 1.070.460 950.842 802.576
0,24 0,30 0,30 0,18
0,55 0,40 0,40 0,60
32.457 192.683 171.152 57.785
10,8 18,0 18,0 7,2
L10 L20
Tramandaí Litoral médio
274.573 647.210
0,24 0,06
0,45 0,45
36.244 21.358
13,2 3,3
L30 L40 L50
Camaquã Mirim-São Gonçalo Mampituba
2.151.758 2.566.683 68.376
0,30 0,24 0,18
0,50 0,50 0,55
322.764 308.002 5.538
15,0 12,0 8,1
3.687.032
13,7
Total
Proposta de Limites de Ocupação
26.817.022
Page 25
Figura 10 - Limites percentual de ocupação das bacias hidrográficas pela silvicultura
Os limites de ocupação situam-se na faixa de 2,4% a 18%, onde as áreas em que é possível maior ocupação estão situadas na região do planalto. Este resultado é decorrente do menor nível de comprometimento dos recursos hídricos daquela região. As bacias hidrográficas que terão maior restrição para a ocupação pela silvicultura estão localizadas no entorno da Lagoa dos Patos, região mais populosa do Estado e com maior comprometimento dos recursos hídricos. Na tabela 12 são apresentados os níveis de comprometimento atual e previstos para os recursos hídricos considerando a relação entre a disponibilidade e a demanda, tanto para a média anual quanto para a estação do verão, caso a área de plantações florestais prevista seja implementada integralmente.
Proposta de Limites de Ocupação
Page 26
Tabela 12 - Estimativa do limite de ocupação das bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul pela atividade de silvicultura Proposta Silvicultura Região Hidrográfica
Guaíba
Uruguai
Litoral
Bacias Hidrogáficas
G10 G20
Gravataí Sinos
G30 G40
Caí Taquarí-Antas
G50 G60 G70 G80 G90
Plantio(ha)
% Ocupação
Consumo florestal
Consumo (m³/s)
Qi (l/s/ha)
ha/m³/s
DRH Média Anual (m³/s)
DRH Média Verão (m³/s)
% Nova % Demanda Vazão Média Demanda/V Demanda Média Média az Média
Vazão Média Verão
% Nova Demanda % Média Demanda/ Demanda Jan Verão Vaz Jan
9.643 48.577
4,8 13,2
0,74 4,84
0,0767 0,0997
13.038 10.030
29,26 87,91
10,70 10,01
36,6 11,4
39,1 16,9
9,07 51,26
27,77 18,15
306,2 35,4
314,3 44,9
89.239 473.828
18,0 18,0
11,72 66,43
0,1313 0,1402
7.616 7.133
99,52 606,06
4,29 10,66
4,3 1,8
16,1 12,7
53,03 345,49
7,81 19,84
14,7 5,7
36,8 25,0
Alto-Jacuí Vacacaí-Vacacaí Mirim
234.670 106.423
18,0 9,6
27,34 7,62
0,1165 0,0716
8.584 13.966
316,39 190,28
2,73 31,00
0,9 16,3
9,5 20,3
203,43 70,20
6,09 108,9 4
3,0 155,2
16,4 166,0
Baixo Jacuí Lago Guaíba Pardo
166.757 6.120 65.362
9,6 2,4 18,0
14,02 0,45 8,72
0,0841 0,0734 0,1334
11.891 13.624 7.496
406,23 42,51
44,49 18,31
11,0 43,1
14,4 44,1
94,29 24,59
130,0 3 38,66
137,9 157,2
152,8 159,1
110,19
4,59
4,2
12,1
59,80
14,76
24,7
39,3
U10
Apuaê-Inhandava
261.189
18,0
33,88
0,1297
7.710
385,83
1,78
0,5
9,2
237,42
1,98
0,8
15,1
U20 U30
Passo Fundo Turvo-Sta Rosa-Sto Cristo
87.251 194.832
18,0 18,0
9,15 17,05
0,1049 0,0875
9.533 11.429
130,25 288,30
0,85 2,35
0,7 0,8
7,7 6,7
99,64 199,15
1,15 3,84
1,2 1,9
10,3 10,5
U40 U50
Piratinim Ibicuí
137.651 378.447
18,0 10,8
12,36 28,72
0,0898 0,0759
11.136 13.175
182,34 744,99
4,82 85,56
2,6 11,5
9,4 15,3
101,09 333,90
16,40 305,3 2
16,2 91,4
28,5 100,0
U60 U70
Quaraí Santa Maria
109.870 169.192
16,5 10,8
6,41 10,44
0,0583 0,0617
17.153 16.207
238,19 315,45
18,24 35,71
7,7 11,3
10,3 14,6
139,90 137,46
65,58 127,0 8
46,9 92,4
51,5 100,0
U80 U90
Negro Ijuí
32.457 192.683
10,8 18,0
1,89 19,98
0,0583 0,1037
17.153 9.643
51,42 273,94
5,22 2,58
10,2 0,9
13,8 8,2
21,13 199,68
17,87 5,98
84,6 3,0
93,5 13,0
U100 U110
Várzea Butí-Icamaquã
171.152 57.785
18,0 7,2
17,42 5,18
0,1018 0,0897
9.823 11.148
276,51 198,01
1,53 45,16
0,6 22,8
6,9 25,4
151,79 95,70
1,89 163,3 7
1,2 170,7
12,7 176,1
L10 L20
Tramandaí Litoral médio
L30 L40 L50
Camaquã Mirim-São Gonçalo Mampituba
36.244 21.358
13,2 3,3
2,24 1,13
0,0617 0,0529
16.207 18.904
35,08 82,50
3,78 38,52
10,8 46,7
17,2 48,1
35,85 84,31
11,99 39,91
33,4 47,3
39,7 48,7
322.764 308.002 5.538
15,0 12,0 8,1
22,72 16,20 0,40
0,0704 0,0526 0,0723
14.205 19.011 13.831
483,10 395,91 8,74
37,05 77,17 2,04
7,7 19,5 23,3
12,4 23,6 27,9
198,18 208,60 8,93
111,6 9 140,5 8 7,33
56,4 67,4 82,1
67,8 75,2 86,6
Enfatize-se que, como já foi mencionado anteriormente neste documento, a demanda de verão é suprimda por barramentos e represamentos que representam o estoque utilizado para atender o pico de consumo naquele período, mas o relatório do DRH desconsidera esses estoques no seu conteúdo. Portanto, mesmo quando as estimativas de demanda alcançam e superam os 100% da disponibilidade não significa que os rios daquela bacia hidrográfica irão secar. O relatório do DRH apresenta também em seu bojo as vazões mínimas verificadas em cada bacia. Saliente-se mais uma vez que as áreas de plantio estimadas representam plantios adicionais àqueles já implantados até 2006, pois as vazões medidas pelo DRH já incluem as alterações decorrentes das plantações florestais existentes até aquele ano. (HENDGES, 2007), estimou a partir da restituição de imagens de satélite, que a área de reflorestamentos no Rio Grande do Sul totalizava 561.681 ha em 2007.
Na figura 11 é apresentada a representação gráfica dos nível de comprometimento atual e projetado das bacias hidrográficas caso a totalidade dos plantios florestais seja efetivada.
Proposta de Limites de Ocupação
Page 27
60,0
Demanda média anual/ Vazão média anual
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
% Demanda/Vaz Média
% Nova Demanda Média
Figura 11 - Alterações do nível de comprometimento da disponibilidade média anual dos recursos hidricos em função da ocupação das bacias hidrográficas pela silvicultura
Na Figura 11 pode-se observar que a alteração do nível de comprometimento da disponbilidade dos recursos hídricos é mais significativo naquelas bacias em que a situação atual é muito confortável, com níveis inferiores a 10%. A metodologia adotada foi escolhida para evitar o agravamento da situação naquelas bacias em que já existe um nível de comprometimento alto, como a G10, G80 e L20. Cabe também salientar que em algumas bacias em que os limites de ocupação são maiores, a probabilidade de desenvolvimento de áreas significativas de plantações florestais é pequena, haja vista, entre outras, a situação fundiária estabelecida, a existência de atividade agricola competitiva como a olericultura, ou mesmo da proximidade de grandes centros urbanos onde os preços das terras são mais elevados. Na figura 12 é apresentada a alteração do nível de compromentimento da disponibilidade hídrica no período de verão caso a totalidade dos plantios seja efetivada.
Proposta de Limites de Ocupação
Page 28
350,0
Demanda média verão x Vazão média verão
300,0
250,0
200,0
150,0
100,0
50,0
0,0
% Demanda/Vaz Jan
% Nova Demanda Jan
Figura 12 - Alterações do nível de comprometimento da disponibilidade média de verão dos recursos hidricos em função da ocupação das bacias hidrográficas pela silvicultura
Na Figura 12 pode-se observar que os impactos decorrentes da alteração do uso do solo pela silvicutura altera o nível de comprometimento dos recursos hídricos. No entanto, nas bacias que apresentam maiores comprometimentos como a G10. G60, G70, G80, e U110, tradicionais produtoras de arroz no estado, foram restritas as áreas de plantio para que o provável aumento do comprometimento não impacte significativamente a situação que já se encontra em estado crítico. Os sistemas de monitoramento dos recursos hídricos do Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e os monitoramentos que estão sendo exigidos dos empreendedores nos EIA-RIMA, possibilitam que os eventuais impactos decorrentes da silvicultura nos recursos hídricos sejam controlados, e que ações corretivas sejam implementadas ao longo do processo de implantação dos projetos. Conforme previsto, o Zoneamento Ambiental para a Silvicultura – ZAS é um processo dinâmico em que novas informações deverão ser implementadas, adequações de suas regras serão realizadas ao longo do tempo para que seus objetivos sejam alcançados.
Proposta de Limites de Ocupação
Page 29
BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, A. C., & SOARES, J. V. (2003). Comparação entre o uso de água em plantações de Eucalyptus grandis e floresta ombrófila densa (Mata Atlântica) na costa leste do Brasil. Revista Árvore , 27 (2), pp. 159-170. ALMEIDA, A. C., SOARES, J. V., LANDSBERG, J. J., & REZENDE, G. D. (2007). Growth and water balance of Eucalyptus grandis hybrid plantations in Brazil during a rotation for pulp production. Forest Ecology and Management (251), pp. 10-21. BOSCH, J. M., & HEWLLETT, J. D. (1982). A Review of Cathment Experiments to Determine the Effect of Vegetation Changes on Water Yeld and Evapotranspiration. Journal Of Hydrology (55), pp. 3-23. CALDER, I. R. (1999). The Blue Revolution: Land use and Iintegrated Warter Rsources Mangement (1st ed.). London, UK: Earthscan Publications. CALDER, I. R. (1998). Water use by forests: limits and controls. (H. Publishing, Ed.) Tree Physiology (18), pp. 625-631. CALDER, I., HOFER, T., VERMONT, S., & WARREN, P. (2007, 4). Towards a new understanding of forests and water. (F. -F. Nations, Ed.) Unasylva , 58 (229), pp. 3-10. CALDER, I., HOFER, T., VERMONT, S., & WARREN, P. (2007). Towards a new understanding of forests and water. Unasylva , 58 (229), 3-10. CANADELL, J., JACKSON, R. B., EHLERINGER, J. R., MOONEY, H. A., SALA, O. E., & SCHULZE, E. D. (1996). Maximum rooting depth of vegetation types at the global scale. O ecologia (108), pp. 583-595. DINGMAN, S. L. (1994). Physical Hydrology. Prentice Hall. FARLEY, K. A., JOBBÁGY, E. G., & JACKSON, R. B. (2005). Effects of afforestation on water yeld: a global syntesis with implications for policy. Global Change Biology (11), pp. 1565-1576. FARLEY, K. A., JOBBÁGY, E. G., & JACKSON, R. B. (2005). Effects of afforestation on water yield: a global synthesis with implications for policy. Global Change Biology (11), pp. 1565-1576. GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/SEMA/CRH-RS/DRH. (2007). Relatório Anual sobre a situação dos recursos hídricos no Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. HENDGES, E. R. (2007). Modelos estocásticos da dinâmica da paisagem florestal e simulação de cenários para o Estado do Rio Grande do Sul no período de 1988 a 2020. Santa Maria: UFSM. HORTON, R. E. (1919). Rainfall interception. Weather Review (47), pp. 603-623. JACKSON, R. B., JOBBÁGY, G. E., AVISSAR, R., ROY, S. B., BARRET, D. J., COOK, C. W., et al. (2005). Trading Water for Carbon with Biological Carbon Sequestration. Cience (310), pp. 1944-1947.
Proposta de Limites de Ocupação
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Proposta de Limites de Ocupação
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SHARDA, V. N., SAMRAJ, P., CHINNAMANI, S., & LAKSHMANAN, V. (1988). Hidrological Behavior of the Nilgiri Sub-Watersheds as Affected by Bluegum Plantations. Part II Monthly Water Balances at Different Rainfall and Runoff Probabilities. Journal of Hydrology (103), pp. 347-. SILVEIRA, L., ALONSO, J., & MARTÍNEZ, L. (2006). Efecto de las plantaciones forestales sobre el recurso agua en el Uruguay. Agrociencia , X (2), pp. 75-93. STAPE, J. L., BINKLEY, D., & RYAN, D. (2004). Eucalyptus production and the supply, use and efficiency of use of water, light and nitrogen across a geografic gradient in Brazil. (Elsevier, Ed.) Forest Ecology and Management (193), pp. 17-31. STAPE, J. L., BINKLEY, D., & RYAN, M. G. (2007). Production and carbon allocation in a clonal Eucalyptus plantation with water and nutrient manipulations. Forest Ecology and Management , p. doi:10.1016/j.foreco.2007.09.085. THORNTHWAITE, C. W. (1948). An approach toward a rational classification of climate. Geograph Review (38), pp. 55-94. THORNTHWAITE, C. W., & MATHER, J. R. (1955). The water balance. Publications in Climatology. New Jersey: Drexel Institute of Technology. VAN LILL, W. S., KRUGER, S. D., & VAN WIK, D. B. (1980). The Effect of Afforestation with Eucalyptus grandis Hill ex-Maiden and Pinus patula Schlecht et Chann on Streamflow from Experimental Catchments at Mokobulaan, Transvaal. Journal of Hydrology (48), pp. 107-118. WILDY, D., PATE, J., & BARTLE, J. (2003). Silviculture and water use of short-rotation of mallee eucalypts. Rural Industries Research and Development Corporation. ZHANG, L., DAWES, W. R., & WALKER, G. R. (1999). Predicting of effect of vegetation changes on catchment avarege water balance. CSIRO Land and Water. Cooperative Research Centre for Catchment Hydrology. ZHANG, L., DAWES, W. R., & WALKER, G. R. (2001, March). Response of mean annual evapotranspiration to vegetation changes at cathment scale. Water Resources Research , 37 (3), pp. 701-708.
Proposta de Limites de Ocupação
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ANEXO 1 – BALANÇOS HÍDRICOS EMBRAPA-CNPM
Proposta de Limites de Ocupação
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Banco de Dados Climáticos do Brasil
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
Município:Bagé - RS Latitude: 31,33 S
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
Longitude: 54,10 E T
P
(°C)
(mm)
24,0 23,4 21,5 17,6 14,7 12,3 12,5 13,3 15,0 17,5 20,1 22,7 214,6 17,9
115 133 124 103 103 126 141 123 149 131 112 105 1.465 122
Altitude: 242 m ETP 131 113 100 62 42 27 29 34 44 66 89 121 858 72
Período: 1961-1990
ARM
ETR
DEF
EXC
(mm)
(mm)
(mm)
(mm)
72 92 100 100 100 100 100 100 100 100 100 85 1.150 96
128 113 100 62 42 27 29 34 44 66 89 120 854 71
4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 5 0
0 0 16 41 61 99 112 89 105 65 23 0 611 51
Fonte:INMET
1 de 3
04/05/2009 08:47
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
2 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 08:47
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
3 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 08:47
Banco de Dados Climáticos do Brasil
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
Município:Bento Gonçalves - RS Latitude: 29,15 S
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
Longitude: 51,53 W T
P
(°C)
(mm)
21,8 21,7 20,3 17,5 14,5 12,8 12,9 13,6 14,9 17,0 18,9 20,7 206,6 17,2
140 139 128 114 107 157 161 165 185 156 140 144 1.736 145
Altitude: 640 m ETP 110 99 92 64 44 32 33 38 46 65 82 103 809 67
Período: 1961-1990
ARM
ETR
DEF
EXC
(mm)
(mm)
(mm)
(mm)
100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 1.200 100
110 99 92 64 44 32 33 38 46 65 82 103 809 67
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
30 40 36 50 63 125 128 127 139 91 58 41 927 77
Fonte:CNPUV/EMBRAPA
1 de 3
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Banco de Dados Climรกticos do Brasil
2 de 3
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Banco de Dados Climรกticos do Brasil
3 de 3
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Banco de Dados Climáticos do Brasil
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http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
Município:Bom Jesus - RS Latitude: 28,67 S
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
Longitude: 50,43 W T
P
(°C)
(mm)
18,6 19,1 17,8 14,9 12,3 10,5 10,9 11,4 12,5 14,2 15,7 17,8 175,7 14,6
171 169 139 113 129 131 143 164 166 144 125 130 1.724 144
Altitude: 1047 m ETP 93 87 82 57 41 30 32 36 43 57 69 89 715 60
Período: 1961-1990
ARM
ETR
DEF
EXC
(mm)
(mm)
(mm)
(mm)
100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 1.200 100
93 87 82 57 41 30 32 36 43 57 69 89 715 60
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
78 82 57 56 88 101 111 128 123 87 56 41 1.009 84
Fonte:INMET
04/05/2009 08:54
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
2 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 08:54
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
3 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 08:54
Banco de Dados Climáticos do Brasil
1 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
Município:Caxias do Sul - RS Latitude: 29,17 S
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
Longitude: 51,20 W T
P
(°C)
(mm)
20,6 20,7 19,2 16,3 13,9 12,1 12,4 12,7 14,2 15,9 18,0 19,6 195,6 16,3
146 152 205 132 109 153 154 178 204 173 140 169 1.915 160
Altitude: 760 m ETP 103 94 87 59 44 32 34 37 46 62 78 97 771 64
Período: 1961-1990
ARM
ETR
DEF
EXC
(mm)
(mm)
(mm)
(mm)
100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 1.200 100
103 94 87 59 44 32 34 37 46 62 78 97 771 64
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
43 58 118 73 65 121 120 141 158 111 62 72 1.144 95
Fonte:INMET
04/05/2009 08:56
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
2 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 08:56
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
3 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 08:56
Banco de Dados Climáticos do Brasil
1 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
Município:Encruz. Do Sul - RS Latitude: 30,53 S
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
Longitude: 52,52 W T
P
(°C)
(mm)
22,1 21,9 20,4 17,4 14,8 12,2 12,2 12,7 14,3 16,5 19,5 21,7 205,7 17,1
118 137 128 97 113 149 157 151 141 127 122 101 1.541 128
Altitude: 427 m ETP 114 101 93 63 45 29 30 34 43 62 87 113 815 68
Período: 1961-1990
ARM
ETR
DEF
EXC
(mm)
(mm)
(mm)
(mm)
92 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 88 1.181 98
114 101 93 63 45 29 30 34 43 62 87 113 814 68
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0
0 28 35 34 68 120 127 118 98 65 35 0 727 61
Fonte:INMET
04/05/2009 09:01
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
2 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 09:01
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
3 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 09:01
Banco de Dados Climáticos do Brasil
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
Município:Iraí - RS Latitude: 27,18 S
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
Longitude: 53,23 W T
P
(°C)
(mm)
24,7 24,6 23,2 19,4 15,3 13,3 13,4 15,9 17,4 20,2 22,1 23,7 233,2 19,4
155 159 130 145 162 149 122 148 160 175 162 144 1.811 151
Altitude: 247 m ETP 134 120 111 69 41 28 29 43 54 81 101 126 936 78
Período: 1961-1990
ARM
ETR
DEF
EXC
(mm)
(mm)
(mm)
(mm)
100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 1.200 100
134 120 111 69 41 28 29 43 54 81 101 126 936 78
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
21 39 19 76 121 121 93 105 106 94 61 18 875 73
Fonte:INMET
1 de 3
04/05/2009 09:01
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
2 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 09:01
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
3 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 09:01
Banco de Dados Climáticos do Brasil
1 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
Município:Passo Fundo - RS Latitude: 28,25 S
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
Longitude: 52,40 W T
P
(°C)
(mm)
22,1 21,9 20,6 17,6 14,3 12,7 12,8 14,0 14,8 17,7 19,8 21,5 209,8 17,5
143 148 121 118 131 129 153 166 207 167 141 161 1.785 149
Altitude: 684 m ETP 112 99 93 63 42 31 32 39 45 69 87 109 823 69
Período: 1961-1990
ARM
ETR
DEF
EXC
(mm)
(mm)
(mm)
(mm)
100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 1.200 100
112 99 93 63 42 31 32 39 45 69 87 109 823 69
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
31 49 28 55 89 98 121 127 162 98 54 52 962 80
Fonte:INMET
04/05/2009 09:02
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
2 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 09:02
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
3 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 09:02
Banco de Dados Climáticos do Brasil
1 de 2
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
Município:Pelotas - RS Latitude: 31,80 S Longitude: 52,30 W Altitude: 13.24 m Período: 1971-2000
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
T
P
(°C)
(mm)
23,2 23,0 21,7 18,5 15,1 12,4 12,3 13,4 14,9 17,5 19,6 22,0 213,6 17,8
119 153 97 100 101 106 146 117 124 101 100 103 1.367 114
ETP 124 110 102 68 44 28 28 34 44 67 86 115 850 71
ARM
ETR
DEF
EXC
(mm)
(mm)
(mm)
(mm)
85 100 95 100 100 100 100 100 100 100 100 89 1.169 97
123 110 102 68 44 28 28 34 44 67 86 114 848 71
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0
0 28 0 28 56 78 118 83 80 34 14 0 519 43
Fonte:INMET
04/05/2009 09:03
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
2 de 2
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 09:03
Banco de Dados Climáticos do Brasil
1 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
Município:Porto Alegre - RS Latitude: 30,02 S
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
Longitude: 51,22 W T
P
(°C)
(mm)
24,6 24,7 23,1 20,1 16,8 14,3 14,5 15,3 16,8 19,2 21,3 23,2 233,9 19,5
100 109 104 86 95 133 122 140 139 114 104 101 1.347 112
Altitude: 47 m ETP 134 122 111 74 49 32 33 39 50 73 94 122 934 78
Período: 1961-1990
ARM
ETR
DEF
EXC
(mm)
(mm)
(mm)
(mm)
57 50 47 59 100 100 100 100 100 100 100 81 994 83
124 116 107 74 49 32 33 39 50 73 94 120 911 76
11 6 4 0 0 0 0 0 0 0 0 2 23 2
0 0 0 0 5 101 89 101 90 41 10 0 436 36
Fonte:INMET
04/05/2009 09:04
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
2 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 09:04
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
3 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 09:04
Banco de Dados Climáticos do Brasil
1 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
Município:Santa Maria - RS Latitude: 29,70 S
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
Longitude: 53,70 W T
P
(°C)
(mm)
24,6 24,0 22,2 18,8 16,0 12,9 13,5 14,6 16,2 18,8 21,4 22,7 225,7 18,8
145 130 152 135 129 144 149 137 154 146 132 133 1.686 141
Altitude: 95 m ETP 135 116 104 67 46 28 31 38 48 72 97 118 900 75
Período: 1961-1990
ARM
ETR
DEF
EXC
(mm)
(mm)
(mm)
(mm)
100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 1.200 100
135 116 104 67 46 28 31 38 48 72 97 118 900 75
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
10 14 48 68 83 116 118 99 106 74 35 15 786 66
Fonte:INMET
04/05/2009 09:04
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
2 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 09:04
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
3 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 09:04
Banco de Dados Climáticos do Brasil
1 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
Município:Santa Vit. Palmar - RS Latitude: 33,52 S
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
Longitude: 53,35 W T
P
(°C)
(mm)
22,2 22,1 20,5 17,3 14,4 11,5 11,3 12,0 13,5 15,7 18,2 20,5 199,2 16,6
105 120 96 74 93 102 121 107 106 87 96 83 1.190 99
Altitude: 24 m ETP 118 105 96 64 44 27 27 31 40 59 80 106 798 67
Período: 1961-1990
ARM
ETR
DEF
EXC
(mm)
(mm)
(mm)
(mm)
70 84 84 94 100 100 100 100 100 100 100 79 1.111 93
115 105 96 64 44 27 27 31 40 59 80 104 792 66
3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 6 0
0 0 0 0 43 75 94 76 66 28 16 0 398 33
Fonte:INMET
04/05/2009 09:05
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
2 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 09:05
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
3 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 09:05
Banco de Dados Climáticos do Brasil
1 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
Município:São L. Gonzaga - RS Latitude: 28,40 S
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
Longitude: 55,20 W T
P
(°C)
(mm)
25,3 24,7 22,5 19,9 17,1 14,6 15,0 15,9 17,4 20,1 22,4 24,6 239,5 20,0
156 149 154 180 146 169 163 149 175 198 154 179 1.972 164
Altitude: 245 m ETP 141 121 104 71 49 32 35 41 52 79 103 136 964 80
Período: 1961-1990
ARM
ETR
DEF
EXC
(mm)
(mm)
(mm)
(mm)
100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 1.200 100
141 121 104 71 49 32 35 41 52 79 103 136 964 80
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
15 28 50 109 97 137 128 108 123 119 51 43 1.008 84
Fonte:INMET
04/05/2009 09:06
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
2 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 09:06
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
3 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 09:06
Banco de Dados Climáticos do Brasil
1 de 3
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Município:Torres - RS Latitude: 29,33 S
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
Longitude: 49,73 W T
P
(°C)
(mm)
22,9 23,3 22,6 20,1 17,5 15,0 14,8 15,2 16,3 18,2 20,0 21,4 227,3 18,9
117 137 142 96 88 98 100 139 136 124 106 102 1.385 115
Altitude: 31 m ETP 117 109 107 76 55 37 37 41 49 68 85 105 885 74
Período: 1961-1990
ARM
ETR
DEF
EXC
(mm)
(mm)
(mm)
(mm)
98 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 97 1.195 100
117 109 107 76 55 37 37 41 49 68 85 105 885 74
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 26 35 20 33 61 63 98 87 56 21 0 500 42
Fonte:INMET
04/05/2009 09:07
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
2 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 09:07
Banco de Dados Climรกticos do Brasil
3 de 3
http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/resultados/balanco.php?UF=&...
04/05/2009 09:07
ANEXO 2 – BALANÇOS HÍDRICOS PLANTAÇÕES FLORESTAIS 诲诲诲诲 眓 眓
Proposta de Limites de Ocupação
Page 47
Bage
Balanço Hídrico Normal por Thornthwaite & Mather (1955) Glauco de Souza Rolim Paulo Cesar Sentelhas Departamento de Física e Meteorologia ESALQ-USP BHnorm V4.0 1998
Bagé
CIDADE
CAD (mm)
LATITUDE
-31,33
ANO
1961-1990
100
Comentários : Cálculos OK!
PLANILHA DE ENTRADA DOS DADOS
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
24,00 23,40 21,50 17,60 14,70 12,30 12,50 13,30 15,00 17,50 20,10 22,70
115,00 133,00 124,00 103,00 103,00 126,00 141,00 123,00 149,00 131,00 112,00 105,00
14,00 13,50 12,71 11,71 10,78 10,11 9,99 10,46 11,34 12,31 13,26 13,90
10,75 10,35 9,10 6,72 5,12 3,91 4,00 4,40 5,28 6,66 8,22 9,88
1,87 1,87 1,87 1,87 1,87 1,87 1,87 1,87 1,87 1,87 1,87 1,87
165,40 142,02 126,39 77,54 52,75 34,32 36,09 42,46 55,72 83,37 112,51 152,92
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
24,0 23,4 21,5 17,6 14,7 12,3 12,5 13,3 15,0 17,5 20,1 22,7 214,6 17,9
115,0 133,0 124,0 103,0 103,0 126,0 141,0 123,0 149,0 131,0 112,0 105,0 1465,0 122,1
14,0 13,5 12,7 11,7 10,8 10,1 10,0 10,5 11,3 12,3 13,3 13,9 144,1 12,0
10,7 10,3 9,1 6,7 5,1 3,9 4,0 4,4 5,3 6,7 8,2 9,9 84,4 7,0
1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 22,4 1,9
Área reservada para novas fórmulas Latitude = -31,33 NDA 1 31 59 90 120 151 181 212 243 273 304 334
Kc=
1,26
δ -23,01164 -17,78227 -8,670041 3,618542 14,587 21,89848 23,18449 18,17103 8,104609 -3,817824 -15,05618 -21,96987
hn 104,98 101,26 95,326 87,794 80,885 75,837 74,888 78,475 85,027 92,328 99,425 104,22
N 13,9978 13,5011 12,7101 11,7058 10,7847 10,1115 9,98508 10,4633 11,3369 12,3104 13,2566 13,8954
NEG-AC
ARM mm
ALT mm
ETR mm
DEF mm
EXC mm
-98,8 -107,8 -110,2 -53,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,5 -48,4
37,22 34,01 33,21 58,67 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 99,49 61,62 924 77,0
-24,39 -3,21 -0,80 25,46 41,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -0,51 -37,88 0,00
139,4 136,2 124,8 77,5 52,7 34,3 36,1 42,5 55,7 83,4 112,5 142,9 1038,0 86,5
26,0 5,8 1,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 10,0 43,4 3,6
0,0 0,0 0,0 0,0 8,9 91,7 104,9 80,5 93,3 47,6 0,0 0,0 427,0 35,6
RESULTADOS
ETP P-ETP Thornthwaite mm 1948
0,0
165,40 142,02 126,39 77,54 52,75 34,32 36,09 42,46 55,72 83,37 112,51 152,92 1081,48 90,12
-50,4 -9,0 -2,4 25,5 50,3 91,7 104,9 80,5 93,3 47,6 -0,5 -47,9 383,5 32,0
120
EXC
100
100
80
80
60
60
40
40
mm
mm
Início
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
Extrato do Balanço Hídrico Mensal 120
20
20 0
-20
-20
DEF
0
-40
Jan
INÍCIO
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
DEF(-1)
Ago
Set
Out
Nov
-40
Dez
Jan
Fev Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out Nov Dez
EXC
Balanço Hídrico Normal Mensal
Capacidade de Armazenamento (CAD), Armazenamento (ARM) mensal
180 160
120
140
100
120
80 mm
100 80
60
60
40
40
20
20
0
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Precipitação
Jul
Ago ETP
Set
Out
Nov
Jan
Dez
Fev
Mar
Abr
Maio
Jun
CAD
ETR
Página 1
Jul
Ago
ARM
Set
Out
Nov
Dez
Bento
Balanço Hídrico Normal por Thornthwaite & Mather (1955) Glauco de Souza Rolim Paulo Cesar Sentelhas Departamento de Física e Meteorologia ESALQ-USP BHnorm V4.0 1998
Bento Gonçalves
CIDADE
CAD (mm)
LATITUDE
-29,15
ANO
1961-1990
100
Comentários : Cálculos OK!
PLANILHA DE ENTRADA DOS DADOS
Área reservada para novas fórmulas
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
21,80 21,70 20,30 17,50 14,50 12,80 12,90 13,60 14,90 17,00 18,90 20,70
140,00 139,00 128,00 114,00 107,00 157,00 161,00 165,00 185,00 156,00 140,00 144,00
13,83 13,37 12,65 11,73 10,89 10,27 10,16 10,59 11,39 12,28 13,15 13,73
9,29 9,23 8,34 6,66 5,01 4,15 4,20 4,55 5,22 6,38 7,49 8,59
1,77 1,77 1,77 1,77 1,77 1,77 1,77 1,77 1,77 1,77 1,77 1,77
161,27 144,41 134,43 92,81 63,85 46,78 48,45 55,48 67,84 95,42 119,20 151,06
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
21,8 21,7 20,3 17,5 14,5 12,8 12,9 13,6 14,9 17,0 18,9 20,7 206,6 17,2
140,0 139,0 128,0 114,0 107,0 157,0 161,0 165,0 185,0 156,0 140,0 144,0 1736,0 144,7
13,8 13,4 12,7 11,7 10,9 10,3 10,2 10,6 11,4 12,3 13,2 13,7 144,1 12,0
9,3 9,2 8,3 6,7 5,0 4,2 4,2 4,5 5,2 6,4 7,5 8,6 79,1 6,6
1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 21,2 1,8
Latitude =
-29,15
NDA 1 31 59 90 120 151 181 212 243 273 304 334
Kc=
1,46
δ
hn
N
-23,01164 -17,78227 -8,670041 3,6185418 14,586996 21,898483 23,184489 18,171031 8,1046087 -3,817824 -15,05618 -21,96987
103,7 100,3 94,879 87,979 81,654 77,045 76,18 79,452 85,445 92,133 98,629 103
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NEG-AC
ARM mm
ALT mm
ETR mm
DEF mm
EXC mm
-28,3 -33,7 -40,2 -12,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -7,1
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-17,86 -3,97 -4,44 21,19 11,89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -6,81 0,00
157,9 143,0 132,4 92,8 63,9 46,8 48,5 55,5 67,8 95,4 119,2 150,8 1173,9 97,8
3,4 1,4 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 7,1 0,6
0,0 0,0 0,0 0,0 31,3 110,2 112,5 109,5 117,2 60,6 20,8 0,0 562,1 46,8
RESULTADOS
ETP P-ETP Thornthwaite mm 1948 161,27 144,41 134,43 92,81 63,85 46,78 48,45 55,48 67,84 95,42 119,20 151,06 1180,99 98,42
0,0
Início
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
Extrato do Balanço Hídrico Mensal 140
EXC
140 120
120 100
80
80
mm
100
mm
-21,3 -5,4 -6,4 21,2 43,1 110,2 112,5 109,5 117,2 60,6 20,8 -7,1 555,0 46,3
INÍCIO
60
60 40
20
20
DEF
40
0 -20
0 -20
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
DEF(-1)
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
EXC
Capacidade de Armazenamento (CAD), Armazenamento (ARM) mensal
Balanço Hídrico Normal Mensal 200
120
180 160
100 140
80
mm
120 100
60
80
40
60 40
20
20
0
0
Jan
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Precipitação
Jul
Ago ETP
Set
Out
Nov
Fev
Mar
Abr
Maio
Jun
Jul
Ago
Dez CAD
ETR
Página 1
ARM
Set
Out
Nov
Dez
B Jesus
Balanço Hídrico Normal por Thornthwaite & Mather (1955) Glauco de Souza Rolim Paulo Cesar Sentelhas Departamento de Física e Meteorologia ESALQ-USP BHnorm V4.0 1998
Bom Jesus
CIDADE CAD (mm)
LATITUDE
-28,67
ANO
1961-1990
100
Comentários : Cálculos OK!
PLANILHA DE ENTRADA DOS DADOS
Área reservada para novas fórmulas Latitude = -28,67
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
18,60 19,10 17,80 14,90 12,30 10,50 10,90 11,40 12,50 14,20 15,70 17,80
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13,79 13,35 12,64 11,74 10,91 10,31 10,19 10,62 11,40 12,28 13,13 13,70
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Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
P-ETP mm
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
18,6 19,1 17,8 14,9 12,3 10,5 10,9 11,4 12,5 14,2 15,7 17,8 175,7 14,6
171,0 169,0 139,0 113,0 129,0 131,0 143,0 164,0 166,0 144,0 125,0 130,0 1724,0 143,7
13,8 13,3 12,6 11,7 10,9 10,3 10,2 10,6 11,4 12,3 13,1 13,7 144,1 12,0
7,3 7,6 6,8 5,2 3,9 3,1 3,3 3,5 4,0 4,9 5,7 6,8 62,0 5,2
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 17,7 1,5
152,64 143,37 135,49 93,72 67,89 49,18 53,10 59,11 70,33 94,40 113,23 146,87 1179,33 98,28
18,4 25,6 3,5 19,3 61,1 81,8 89,9 104,9 95,7 49,6 11,8 -16,9 544,7 45,4
NDA 1 31 59 90 120 151 181 212 243 273 304 334
Kc=
1,65
δ -23,01164 -17,78227 -8,670041 3,6185418 14,586996 21,898483 23,184489 18,171031 8,1046087 -3,817824 -15,05618 -21,96987
hn 103,43 100,1 94,783 88,018 81,819 77,303 76,456 79,661 85,534 92,091 98,458 102,74
N 13,7905 13,3467 12,6377 11,7358 10,9092 10,3071 10,1942 10,6215 11,4045 12,2788 13,1278 13,6991
NEG-AC
ARM mm
ALT mm
ETR mm
DEF mm
EXC mm
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -16,9
100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 84,48 1184 98,7
15,52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -15,52 0,00
152,6 143,4 135,5 93,7 67,9 49,2 53,1 59,1 70,3 94,4 113,2 145,5 1178,0 98,2
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,3 1,3 0,1
2,8 25,6 3,5 19,3 61,1 81,8 89,9 104,9 95,7 49,6 11,8 0,0 546,0 45,5
RESULTADOS
0,0
Extrato do Balanço Hídrico Mensal EXC
120 100
80
80
mm
100
60
60
40
40
20
20
DEF
mm
Início
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
120
0
0
-20
Jan
INÍCIO
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
DEF(-1)
Ago
Set
Out
Nov
-20
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
EXC
Capacidade de Armazenamento (CAD), Armazenamento (ARM) mensal
Balanço Hídrico Normal Mensal 180
105
160 140
100
120
mm
95 100 80
90
60
85
40
80
20
75
0
Jan
Fev
Mar
Abr Precipitação
Mai
Jun
Jul ETP
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Maio
Jun CAD
ETR
Página 1
Jul
Ago ARM
Set
Out
Nov
Dez
Caxias
Balanço Hídrico Normal por Thornthwaite & Mather (1955) Glauco de Souza Rolim Paulo Cesar Sentelhas Departamento de Física e Meteorologia ESALQ-USP BHnorm V4.0 1998 CIDADE CAD (mm)
Caxias do Sul
LATITUDE
-29,17
ANO
1961-1990
100
Comentários : Cálculos OK!
PLANILHA DE ENTRADA DOS DADOS
Área reservada para novas fórmulas Latitude = -29,17
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
20,60 20,70 19,20 16,30 13,90 12,10 12,40 12,70 14,20 15,90 18,00 19,60
146,00 152,00 205,00 132,00 109,00 153,00 154,00 178,00 204,00 173,00 140,00 169,00
13,83 13,38 12,65 11,73 10,89 10,27 10,16 10,59 11,39 12,28 13,15 13,74
8,53 8,59 7,67 5,98 4,70 3,81 3,96 4,10 4,86 5,76 6,95 7,91
1,65 1,65 1,65 1,65 1,65 1,65 1,65 1,65 1,65 1,65 1,65 1,65
164,58 149,77 138,50 94,80 69,86 50,72 53,96 58,55 73,29 98,46 125,23 155,58
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
P-ETP mm
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
20,6 20,7 19,2 16,3 13,9 12,1 12,4 12,7 14,2 15,9 18,0 19,6 195,6 16,3
146,0 152,0 205,0 132,0 109,0 153,0 154,0 178,0 204,0 173,0 140,0 169,0 1915,0 159,6
13,8 13,4 12,7 11,7 10,9 10,3 10,2 10,6 11,4 12,3 13,2 13,7 144,1 12,0
8,5 8,6 7,7 6,0 4,7 3,8 4,0 4,1 4,9 5,8 7,0 7,9 72,8 6,1
1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 19,8 1,7
164,58 149,77 138,50 94,80 69,86 50,72 53,96 58,55 73,29 98,46 125,23 155,58 1233,31 102,78
-18,6 2,2 66,5 37,2 39,1 102,3 100,0 119,4 130,7 74,5 14,8 13,4 681,7 56,8
NDA 1 31 59 90 120 151 181 212 243 273 304 334
Kc=
1,6
δ -23,01164 -17,78227 -8,670041 3,6185418 14,586996 21,898483 23,184489 18,171031 8,1046087 -3,817824 -15,05618 -21,96987
hn 103,71 100,31 94,883 87,977 81,647 77,034 76,169 79,443 85,441 92,135 98,636 103,01
N 13,8285 13,3751 12,651 11,7303 10,8863 10,2712 10,1558 10,5924 11,3921 12,2846 13,1515 13,7352
NEG-AC
ARM mm
ALT mm
ETR mm
DEF mm
EXC mm
-18,6 -15,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
83,04 85,28 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 1168 97,4
-16,96 2,23 14,72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
163,0 149,8 138,5 94,8 69,9 50,7 54,0 58,6 73,3 98,5 125,2 155,6 1231,7 102,6
1,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,6 0,1
0,0 0,0 51,8 37,2 39,1 102,3 100,0 119,4 130,7 74,5 14,8 13,4 683,3 56,9
RESULTADOS
0,0
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
Início
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
140
EXC
140
120
120 100
80
80
mm
100
mm
INÍCIO
60
60
40
40
DEF
20 0
20 0
-20
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
DEF(-1)
Ago
Set
Out
Nov
-20
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
EXC
Balanço Hídrico Normal Mensal
Capacidade de Armazenamento (CAD), Armazenamento (ARM) mensal
250
120 200
100 80
mm
150
60 100
40 50
20 0
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Precipitação
Jul
Ago ETP
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Maio
Jun CAD
ETR
Página 1
Jul
Ago ARM
Set
Out
Nov
Dez
Encruz
Balanço Hídrico Normal por Thornthwaite & Mather (1955) Glauco de Souza Rolim Paulo Cesar Sentelhas Departamento de Física e Meteorologia ESALQ-USP BHnorm V4.0 1998
Encruzilhada
CIDADE
CAD (mm)
LATITUDE
-30,53
ANO
1961-1990
100
Comentários : Cálculos OK!
PLANILHA DE ENTRADA DOS DADOS
Área reservada para novas fórmulas
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
22,10 21,90 20,40 17,40 14,80 12,20 12,20 12,70 14,30 16,50 19,50 21,70
118,00 137,00 128,00 97,00 113,00 149,00 157,00 151,00 141,00 127,00 122,00 101,00
13,93 13,45 12,69 11,72 10,82 10,17 10,05 10,51 11,36 12,30 13,22 13,84
9,49 9,36 8,41 6,61 5,17 3,86 3,86 4,10 4,91 6,10 7,85 9,23
1,76 1,76 1,76 1,76 1,76 1,76 1,76 1,76 1,76 1,76 1,76 1,76
155,19 137,63 126,80 85,60 61,43 39,74 40,57 45,56 58,72 84,57 118,06 154,18
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
22,1 21,9 20,4 17,4 14,8 12,2 12,2 12,7 14,3 16,5 19,5 21,7 205,7 17,1
118,0 137,0 128,0 97,0 113,0 149,0 157,0 151,0 141,0 127,0 122,0 101,0 1541,0 128,4
13,9 13,5 12,7 11,7 10,8 10,2 10,0 10,5 11,4 12,3 13,2 13,8 144,1 12,0
9,5 9,4 8,4 6,6 5,2 3,9 3,9 4,1 4,9 6,1 7,9 9,2 78,9 6,6
1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 21,2 1,8
Latitude =
-30,53
NDA
δ -23,01164 -17,78227 -8,670041 3,6185418 14,586996 21,898483 23,184489 18,171031 8,1046087 -3,817824 -15,05618 -21,96987
hn 104,51 100,9 95,16 87,863 81,172 76,287 75,37 78,839 85,182 92,255 99,128 103,76
N 13,9341 13,4537 12,6879 11,715 10,8229 10,1716 10,0493 10,5118 11,3577 12,3007 13,2171 13,8351
NEG-AC
ARM mm
ALT mm
ETR mm
DEF mm
EXC mm
-90,4 -91,0 -88,1 -63,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -53,2
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-18,25 -0,25 1,20 11,40 47,14 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -41,24 0,00
136,2 137,3 126,8 85,6 61,4 39,7 40,6 45,6 58,7 84,6 118,1 142,2 1076,8 89,7
18,9 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 11,9 31,2 2,6
0,0 0,0 0,0 0,0 4,4 109,3 116,4 105,4 82,3 42,4 3,9 0,0 464,2 38,7
1 31 59 90 120 151 181 212 243 273 304 334
Kc=
1,36
RESULTADOS
ETP P-ETP Thornthwaite mm 1948 155,19 137,63 126,80 85,60 61,43 39,74 40,57 45,56 58,72 84,57 118,06 154,18 1108,04 92,34
0,0
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
Início
EXC
140
120
120
100
100
80
80
mm
60
mm
-37,2 -0,6 1,2 11,4 51,6 109,3 116,4 105,4 82,3 42,4 3,9 -53,2 433,0 36,1
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
140
60
40
40
20
20
DEF
0 -20 -40
Jan
INÍCIO
0 -20 -40
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun DEF(-1)
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
EXC
Capacidade de Armazenamento (CAD), Armazenamento (ARM) mensal
Balanço Hídrico Normal Mensal 180
120
160 140
100
120
80 mm
100 80
60
60
40
40
20 20
0
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Precipitação
Jul
Ago ETP
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Maio
Jun
CAD
ETR
Página 1
Jul
Ago
ARM
Set
Out
Nov
Dez
Irai
Balanço Hídrico Normal por Thornthwaite & Mather (1955) Glauco de Souza Rolim Paulo Cesar Sentelhas Departamento de Física e Meteorologia ESALQ-USP BHnorm V4.0 1998
Iraí
CIDADE
CAD (mm)
LATITUDE
-27,18
ANO
1961-1990
100
Comentários : Cálculos OK!
PLANILHA DE ENTRADA DOS DADOS
Área reservada para novas fórmulas Latitude = -27,18
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
24,70 24,60 23,20 19,40 15,30 13,30 13,40 15,90 17,40 20,20 22,10 23,70
155,00 159,00 130,00 145,00 162,00 149,00 122,00 148,00 160,00 175,00 162,00 144,00
13,68 13,26 12,60 11,75 10,98 10,41 10,31 10,71 11,44 12,26 13,06 13,59
11,23 11,16 10,21 7,79 5,44 4,40 4,45 5,76 6,61 8,28 9,49 10,55
2,09 2,09 2,09 2,09 2,09 2,09 2,09 2,09 2,09 2,09 2,09 2,09
172,24 154,55 143,79 89,28 52,44 35,92 37,32 55,44 69,23 104,75 130,29 162,22
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
P-ETP mm
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
24,7 24,6 23,2 19,4 15,3 13,3 13,4 15,9 17,4 20,2 22,1 23,7 233,2 19,4
155,0 159,0 130,0 145,0 162,0 149,0 122,0 148,0 160,0 175,0 162,0 144,0 1811,0 150,9
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11,2 11,2 10,2 7,8 5,4 4,4 4,4 5,8 6,6 8,3 9,5 10,5 95,4 7,9
2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 25,1 2,1
172,24 154,55 143,79 89,28 52,44 35,92 37,32 55,44 69,23 104,75 130,29 162,22 1207,47 100,62
-17,2 4,4 -13,8 55,7 109,6 113,1 84,7 92,6 90,8 70,2 31,7 -18,2 603,5 50,3
NDA 1 31 59 90 120 151 181 212 243 273 304 334
Kc=
1,29
δ -23,01164 -17,78227 -8,670041 3,6185418 14,586996 21,898483 23,184489 18,171031 8,1046087 -3,817824 -15,05618 -21,96987
hn 102,6 99,479 94,491 88,139 82,321 78,088 77,296 80,297 85,807 91,964 97,94 101,96
N 13,6796 13,2639 12,5988 11,7519 10,9761 10,4118 10,3061 10,7063 11,4409 12,2618 13,0586 13,594
NEG-AC
ARM mm
ALT mm
ETR mm
DEF mm
EXC mm
-35,5 -29,3 -43,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -18,2
70,15 74,59 64,99 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 83,34 1093 91,1
-13,20 4,45 -9,61 35,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -16,66 0,00
168,2 154,6 139,6 89,3 52,4 35,9 37,3 55,4 69,2 104,8 130,3 160,7 1197,7 99,8
4,0 0,0 4,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,6 9,8 0,8
0,0 0,0 0,0 20,7 109,6 113,1 84,7 92,6 90,8 70,2 31,7 0,0 613,3 51,1
RESULTADOS
0,0
Extrato do Balanço Hídrico Mensal EXC
120
100
100
80
80
60
60
mm
mm
Início
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
120
40
40
20
20
DEF
0 -20
Jan
INÍCIO
0 -20
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
DEF(-1)
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
EXC
Balanço Hídrico Normal Mensal
Capacidade de Armazenamento (CAD), Armazenamento (ARM) mensal
200
120
180 160
100 140
80
mm
120 100
60
80
40
60 40
20
20
0
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Precipitação
Jul
Ago ETP
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Maio
Jun CAD
ETR
Página 1
Jul
Ago ARM
Set
Out
Nov
Dez
P Fundo
Balanço Hídrico Normal por Thornthwaite & Mather (1955) Glauco de Souza Rolim Paulo Cesar Sentelhas Departamento de Física e Meteorologia ESALQ-USP BHnorm V4.0 1998 CIDADE CAD (mm)
Passo Fundo
LATITUDE
-28,25
ANO
1961-1990
100
Comentários : Cálculos OK!
PLANILHA DE ENTRADA DOS DADOS
Área reservada para novas fórmulas Latitude = -28,25
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
22,10 21,90 20,60 17,60 14,30 12,70 12,80 14,00 14,80 17,70 19,80 21,50
143,00 148,00 121,00 118,00 131,00 129,00 153,00 166,00 207,00 167,00 141,00 161,00
13,76 13,32 12,63 11,74 10,93 10,34 10,23 10,65 11,41 12,27 13,11 13,67
9,49 9,36 8,53 6,72 4,91 4,10 4,15 4,75 5,17 6,78 8,03 9,10
1,80 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80
162,20 144,21 135,50 91,80 60,72 44,87 46,53 56,93 65,30 100,19 126,75 158,45
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
P-ETP mm
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
22,1 21,9 20,6 17,6 14,3 12,7 12,8 14,0 14,8 17,7 19,8 21,5 209,8 17,5
143,0 148,0 121,0 118,0 131,0 129,0 153,0 166,0 207,0 167,0 141,0 161,0 1785,0 148,8
13,8 13,3 12,6 11,7 10,9 10,3 10,2 10,6 11,4 12,3 13,1 13,7 144,1 12,0
9,5 9,4 8,5 6,7 4,9 4,1 4,2 4,8 5,2 6,8 8,0 9,1 81,1 6,8
1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 21,6 1,8
162,20 144,21 135,50 91,80 60,72 44,87 46,53 56,93 65,30 100,19 126,75 158,45 1193,45 99,45
-19,2 3,8 -14,5 26,2 70,3 84,1 106,5 109,1 141,7 66,8 14,3 2,5 591,6 49,3
NDA 1 31 59 90 120 151 181 212 243 273 304 334
Kc=
1,45
δ -23,01164 -17,78227 -8,670041 3,6185418 14,586996 21,898483 23,184489 18,171031 8,1046087 -3,817824 -15,05618 -21,96987
hn 103,19 99,923 94,7 88,053 81,962 77,527 76,696 79,842 85,612 92,055 98,311 102,52
N 13,7589 13,3231 12,6266 11,7404 10,9283 10,3369 10,2261 10,6456 11,4149 12,274 13,1081 13,6692
NEG-AC
ARM mm
ALT mm
ETR mm
DEF mm
EXC mm
-19,2 -14,7 -29,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
82,53 86,32 74,67 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 1144 95,3
-17,47 3,79 -11,65 25,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
160,5 144,2 132,7 91,8 60,7 44,9 46,5 56,9 65,3 100,2 126,7 158,5 1188,9 99,1
1,7 0,0 2,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 4,6 0,4
0,0 0,0 0,0 0,9 70,3 84,1 106,5 109,1 141,7 66,8 14,3 2,5 596,1 49,7
RESULTADOS
0,0
Extrato do Balanço Hídrico Mensal EXC
160
140
140 120
100
100
80
80
mm
120
mm
Início
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
160
60
60 40
20
20
DEF
40
0 -20
Jan
INÍCIO
0 -20
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
DEF(-1)
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
EXC
Balanço Hídrico Normal Mensal
Capacidade de Armazenamento (CAD), Armazenamento (ARM) mensal
250
120 200
100 80
mm
150
60 100
40 50
20 0
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Precipitação
Jul
Ago ETP
Set
Out
Nov
Dez
Jan
ETR
Fev
Mar
Abr
Maio
Jun CAD
Página 1
Jul
Ago ARM
Set
Out
Nov
Dez
Pelotas
Balanço Hídrico Normal por Thornthwaite & Mather (1955) Glauco de Souza Rolim Paulo Cesar Sentelhas Departamento de Física e Meteorologia ESALQ-USP BHnorm V4.0 1998 CIDADE CAD (mm)
Pelotas
LATITUDE
-31,80
ANO
1961-1990
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
100
Comentários : Cálculos OK!
PLANILHA DE ENTRADA DOS DADOS
Meses
Área reservada para novas fórmulas Latitude = -31,80
Num de dias
T oC Atual
P mm
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
23,20 23,00 21,70 18,50 15,10 12,40 12,30 13,40 14,90 17,50 19,60 22,00
119,00 153,00 97,00 100,00 101,00 106,00 146,00 117,00 124,00 101,00 100,00 103,00
14,04 13,53 12,72 11,70 10,76 10,08 9,95 10,43 11,32 12,32 13,28 13,93
10,21 10,08 9,23 7,25 5,33 3,96 3,91 4,45 5,22 6,66 7,91 9,42
1,85 1,85 1,85 1,85 1,85 1,85 1,85 1,85 1,85 1,85 1,85 1,85
151,02 133,70 124,99 82,78 54,02 33,99 34,15 41,99 53,67 81,24 104,57 140,39
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
P-ETP mm
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
23,2 23,0 21,7 18,5 15,1 12,4 12,3 13,4 14,9 17,5 19,6 22,0 213,6 17,8
119,0 153,0 97,0 100,0 101,0 106,0 146,0 117,0 124,0 101,0 100,0 103,0 1367,0 113,9
14,0 13,5 12,7 11,7 10,8 10,1 9,9 10,4 11,3 12,3 13,3 13,9 144,1 12,0
10,2 10,1 9,2 7,2 5,3 4,0 3,9 4,4 5,2 6,7 7,9 9,4 83,6 7,0
1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 22,2 1,9
151,02 133,70 124,99 82,78 54,02 33,99 34,15 41,99 53,67 81,24 104,57 140,39 1036,52 86,38
-32,0 19,3 -28,0 17,2 47,0 72,0 111,8 75,0 70,3 19,8 -4,6 -37,4 330,5 27,5
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
诲诲诲诲 眓 眓
NDA 1 31 59 90 120 151 181 212 243 273 304 334
Kc=
1,22
δ -23,01164 -17,78227 -8,670041 3,6185418 14,586996 21,898483 23,184489 18,171031 8,1046087 -3,817824 -15,05618 -21,96987
hn 105,27 101,47 95,425 87,753 80,714 75,568 74,601 78,258 84,935 92,371 99,601 104,49
N 14,0357 13,5294 12,7234 11,7004 10,7619 10,0757 9,94676 10,4344 11,3246 12,3162 13,2801 13,9313
NEG-AC
ARM mm
ALT mm
ETR mm
DEF mm
EXC mm
-74,0 -40,0 -68,0 -38,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -4,6 -42,0
47,72 67,02 50,66 67,87 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 95,53 65,74 995 82,9
-18,01 19,30 -16,36 17,22 32,13 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -4,47 -29,80 0,00
137,0 133,7 113,4 82,8 54,0 34,0 34,2 42,0 53,7 81,2 104,5 132,8 1003,2 83,6
14,0 0,0 11,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 7,6 33,3 2,8
0,0 0,0 0,0 0,0 14,8 72,0 111,8 75,0 70,3 19,8 0,0 0,0 363,8 30,3
RESULTADOS
0,0
Extrato do Balanço Hídrico Mensal EXC
120
100
100
80
80
60
60
mm
mm
Início
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
120
40
40
20
20
0
DEF
0
-20 -40
Jan
INÍCIO
-20 -40
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
DEF(-1)
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
EXC
Capacidade de Armazenamento (CAD), Armazenamento (ARM) mensal
Balanço Hídrico Normal Mensal 180
120
160 140
100
120
mm
80 100
60
80 60
40
40
20 20
0
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Precipitação
Jul
Ago ETP
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Maio
Jun CAD
ETR
Página 1
Jul
Ago ARM
Set
Out
Nov
Dez
P Alegre
Balanço Hídrico Normal por Thornthwaite & Mather (1955) Glauco de Souza Rolim Paulo Cesar Sentelhas Departamento de Física e Meteorologia ESALQ-USP BHnorm V4.0 1998 CIDADE CAD (mm)
Porto Alegre
LATITUDE
-30,02
ANO
1961-1990
100
Comentários : Cálculos OK!
PLANILHA DE ENTRADA DOS DADOS
Área reservada para novas fórmulas Latitude = -30,02
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
24,60 24,70 23,10 20,10 16,80 14,30 14,50 15,30 16,80 19,20 21,30 23,20
100,00 109,00 104,00 86,00 95,00 133,00 122,00 140,00 139,00 114,00 104,00 101,00
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11,16 11,23 10,15 8,22 6,26 4,91 5,01 5,44 6,26 7,67 8,97 10,21
2,09 2,09 2,09 2,09 2,09 2,09 2,09 2,09 2,09 2,09 2,09 2,09
147,89 134,49 122,19 81,71 53,67 34,89 36,68 42,88 54,45 80,47 103,85 134,22
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
P-ETP mm
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
24,6 24,7 23,1 20,1 16,8 14,3 14,5 15,3 16,8 19,2 21,3 23,2 233,9 19,5
100,0 109,0 104,0 86,0 95,0 133,0 122,0 140,0 139,0 114,0 104,0 101,0 1347,0 112,3
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11,2 11,2 10,1 8,2 6,3 4,9 5,0 5,4 6,3 7,7 9,0 10,2 95,5 8,0
2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 25,1 2,1
147,89 134,49 122,19 81,71 53,67 34,89 36,68 42,88 54,45 80,47 103,85 134,22 1027,39 85,62
-47,9 -25,5 -18,2 4,3 41,3 98,1 85,3 97,1 84,6 33,5 0,2 -33,2 319,6 26,6
NDA 1 31 59 90 120 151 181 212 243 273 304 334
Kc=
1,1
δ -23,01164 -17,78227 -8,670041 3,6185418 14,586996 21,898483 23,184489 18,171031 8,1046087 -3,817824 -15,05618 -21,96987
hn 104,21 100,68 95,055 87,906 81,352 76,57 75,672 79,067 85,28 92,21 98,942 103,48
N 13,8941 13,424 12,674 11,7208 10,8469 10,2093 10,0896 10,5423 11,3707 12,2946 13,1923 13,7973
NEG-AC
ARM mm
ALT mm
ETR mm
DEF mm
EXC mm
-81,1 -106,6 -124,8 -110,9 -29,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -33,2
44,44 34,44 28,71 33,00 74,33 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 71,73 887 73,9
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127,3 119,0 109,7 81,7 53,7 34,9 36,7 42,9 54,4 80,5 103,8 129,3 973,9 81,2
20,6 15,5 12,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,0 53,5 4,5
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 72,4 85,3 97,1 84,6 33,5 0,2 0,0 373,1 31,1
RESULTADOS
0,0
Extrato do Balanço Hídrico Mensal EXC
120 100
80
80
60
60
mm
mm
100
40
40
20
20
DEF
0 -20 -40
0 -20 -40
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
DEF(-1)
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
EXC
Balanço Hídrico Normal Mensal
Capacidade de Armazenamento (CAD), Armazenamento (ARM) mensal
160
140
120
120
100
100
mm
Início
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
120
Jan
INÍCIO
80
80
60 60
40 40
20 20
0
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Precipitação
Jul
Ago ETP
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Maio
Jun CAD
ETR
Página 1
Jul
Ago ARM
Set
Out
Nov
Dez
ͣ S Maria
Balanço Hídrico Normal por Thornthwaite & Mather (1955) Glauco de Souza Rolim Paulo Cesar Sentelhas Departamento de Física e Meteorologia ESALQ-USP
BHnorm V4.0 1998
CIDADE CAD (mm)
Santa Maria
100
Comentários : Cálculos OK!
PLANILHA DE ENTRADA DOS DADOS
Meses
LATITUDE
-29,70
ANO
1961-1990
Área reservada para novas fórmulas Latitude = -29,70
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
24,60 24,00 22,20 18,80 16,00 12,90 13,50 14,60 16,20 18,80 21,40 22,70
145,00 130,00 152,00 135,00 129,00 144,00 149,00 137,00 154,00 146,00 132,00 133,00
13,87 13,41 12,67 11,72 10,86 10,23 10,11 10,56 11,38 12,29 13,18 13,77
11,16 10,75 9,55 7,43 5,82 4,20 4,50 5,07 5,93 7,43 9,04 9,88
1,99 1,99 1,99 1,99 1,99 1,99 1,99 1,99 1,99 1,99 1,99 1,99
174,22 149,62 133,97 86,16 59,80 35,49 39,69 48,45 62,15 93,33 125,37 152,31
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
P-ETP mm
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
24,6 24,0 22,2 18,8 16,0 12,9 13,5 14,6 16,2 18,8 21,4 22,7 225,7 18,8
145,0 130,0 152,0 135,0 129,0 144,0 149,0 137,0 154,0 146,0 132,0 133,0 1686,0 140,5
13,9 13,4 12,7 11,7 10,9 10,2 10,1 10,6 11,4 12,3 13,2 13,8 144,1 12,0
11,2 10,7 9,6 7,4 5,8 4,2 4,5 5,1 5,9 7,4 9,0 9,9 90,7 7,6
2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 23,9 2,0
174,22 149,62 133,97 86,16 59,80 35,49 39,69 48,45 62,15 93,33 125,37 152,31 1160,56 96,71
-29,2 -19,6 18,0 48,8 69,2 108,5 109,3 88,6 91,9 52,7 6,6 -19,3 525,4 43,8
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
诲诲诲诲 眓 眓
RESULTADOS
0,0
Extrato do Balanço Hídrico Mensal 120
INÍCIO
Início
δ -23,01164 -17,78227 -8,670041 3,6185418 14,586996 21,898483 23,184489 18,171031 8,1046087 -3,817824 -15,05618 -21,96987
hn 104,02 100,54 94,99 87,933 81,464 76,745 75,86 79,21 85,341 92,181 98,826 103,3
N 13,8693 13,4055 12,6653 11,7244 10,8618 10,2327 10,1147 10,5613 11,3788 12,2909 13,1768 13,7738
NEG-AC
ARM mm
ALT mm
ETR mm
DEF mm
EXC mm
-48,5 -68,1 -37,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -19,3
61,55 50,59 68,62 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 82,44 1063 88,6
-20,89 -10,96 18,03 31,38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -17,56 0,00
165,9 141,0 134,0 86,2 59,8 35,5 39,7 48,4 62,1 93,3 125,4 150,6 1141,8 95,2
8,3 8,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,8 18,7 1,6
0,0 0,0 0,0 17,5 69,2 108,5 109,3 88,6 91,9 52,7 6,6 0,0 544,2 45,3
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
EXC
80
100 80
mm
60
mm
1 31 59 90 120 151 181 212 243 273 304 334
1,29
120
100
40
60 40
20
DEF
20
0 -20
Jan
NDA
Kc=
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
DEF(-1)
Ago
Set
Out
Nov
0
-20
Dez
Jan
Balanço Hídrico Normal Mensal 200 180
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
EXC
Capacidade de Armazenamento (CAD), Armazenamento (ARM) mensal
120
160
100
140
80
mm
120 100
60
80
40
60 40
20
20
0
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Precipitação
Jul
Ago
ETP
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Maio
Jun
CAD
ETR
Página 1
Jul
Ago
ARM
Set
Out
Nov
Dez
S Vit Pal
Balanço Hídrico Normal por Thornthwaite & Mather (1955) Glauco de Souza Rolim Paulo Cesar Sentelhas Departamento de Física e Meteorologia ESALQ-USP BHnorm V4.0 1998 CIDADE CAD (mm)
Sta. Vitoria Palmar
LATITUDE
-33,52
ANO
1961-1990
100
Comentários : Cálculos OK!
PLANILHA DE ENTRADA DOS DADOS
Área reservada para novas fórmulas Latitude = -33,52
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
22,20 22,10 20,50 17,30 14,40 11,50 11,30 12,00 13,50 15,70 18,20 20,50
105,00 120,00 96,00 74,00 93,00 102,00 121,00 107,00 106,00 87,00 96,00 83,00
14,18 13,64 12,77 11,68 10,68 9,94 9,80 10,33 11,28 12,34 13,37 14,07
9,55 9,49 8,47 6,55 4,96 3,53 3,44 3,76 4,50 5,65 7,07 8,47
1,70 1,70 1,70 1,70 1,70 1,70 1,70 1,70 1,70 1,70 1,70 1,70
140,85 125,46 114,52 75,95 52,52 32,29 31,94 37,26 48,11 70,29 94,75 126,11
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
P-ETP mm
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
22,2 22,1 20,5 17,3 14,4 11,5 11,3 12,0 13,5 15,7 18,2 20,5 199,2 16,6
105,0 120,0 96,0 74,0 93,0 102,0 121,0 107,0 106,0 87,0 96,0 83,0 1190,0 99,2
14,2 13,6 12,8 11,7 10,7 9,9 9,8 10,3 11,3 12,3 13,4 14,1 144,1 12,0
9,6 9,5 8,5 6,5 5,0 3,5 3,4 3,8 4,5 5,7 7,1 8,5 75,4 6,3
1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 20,4 1,7
140,85 125,46 114,52 75,95 52,52 32,29 31,94 37,26 48,11 70,29 94,75 126,11 950,05 79,17
-35,9 -5,5 -18,5 -1,9 40,5 69,7 89,1 69,7 57,9 16,7 1,2 -43,1 239,9 20,0
NDA 1 31 59 90 120 151 181 212 243 273 304 334
Kc=
1,19
δ -23,01164 -17,78227 -8,670041 3,6185418 14,586996 21,898483 23,184489 18,171031 8,1046087 -3,817824 -15,05618 -21,96987
hn 106,34 102,27 95,797 87,599 80,074 74,558 73,52 77,443 84,587 92,533 100,26 105,5
N 14,1786 13,6354 12,7729 11,6799 10,6765 9,94111 9,80261 10,3257 11,2783 12,3378 13,3685 14,0665
NEG-AC
ARM mm
ALT mm
ETR mm
DEF mm
EXC mm
-79,0 -84,4 -102,9 -104,9 -28,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -43,1
45,40 42,99 35,72 35,03 75,51 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 64,98 900 75,0
-19,58 -2,41 -7,27 -0,69 40,48 24,49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -35,02 0,00
124,6 122,4 103,3 74,7 52,5 32,3 31,9 37,3 48,1 70,3 94,8 118,0 910,1 75,8
16,3 3,0 11,2 1,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 8,1 39,9 3,3
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 45,2 89,1 69,7 57,9 16,7 1,2 0,0 279,9 23,3
RESULTADOS
0,0
Extrato do Balanço Hídrico Mensal EXC
100 80
60
60
40
40
mm
mm
80
20
20
0
DEF
0
-20 -40
-20 -40
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
DEF(-1)
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
EXC
Balanço Hídrico Normal Mensal
Capacidade de Armazenamento (CAD), Armazenamento (ARM) mensal
160
mm
Início
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
100
Jan
INÍCIO
140
120
120
100
100
80
80
60
60
40 40
20 20
0
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Precipitação
Jul
Ago ETP
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Maio
Jun CAD
ETR
Página 1
Jul
Ago ARM
Set
Out
Nov
Dez
S L Gonz
Balanço Hídrico Normal por Thornthwaite & Mather (1955) Glauco de Souza Rolim Paulo Cesar Sentelhas Departamento de Física e Meteorologia ESALQ-USP BHnorm V4.0 1998 CIDADE CAD (mm)
S. L. Gonzaga
LATITUDE
-28,40
ANO
1961-1990
100
Comentários : Cálculos OK!
PLANILHA DE ENTRADA DOS DADOS
Área reservada para novas fórmulas Latitude = -28,40
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
25,30 24,70 22,50 19,90 17,10 14,60 15,00 15,90 17,40 20,10 22,40 24,60
156,00 149,00 154,00 180,00 146,00 169,00 163,00 149,00 175,00 198,00 154,00 179,00
13,77 13,33 12,63 11,74 10,92 10,33 10,21 10,64 11,41 12,28 13,12 13,68
11,64 11,23 9,75 8,10 6,43 5,07 5,28 5,76 6,61 8,22 9,68 11,16
2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17
183,24 157,17 134,64 92,76 64,17 41,66 45,16 53,37 67,38 102,44 133,99 176,99
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
P-ETP mm
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
25,3 24,7 22,5 19,9 17,1 14,6 15,0 15,9 17,4 20,1 22,4 24,6 239,5 20,0
156,0 149,0 154,0 180,0 146,0 169,0 163,0 149,0 175,0 198,0 154,0 179,0 1972,0 164,3
13,8 13,3 12,6 11,7 10,9 10,3 10,2 10,6 11,4 12,3 13,1 13,7 144,1 12,0
11,6 11,2 9,7 8,1 6,4 5,1 5,3 5,8 6,6 8,2 9,7 11,2 98,9 8,2
2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 26,0 2,2
183,24 157,17 134,64 92,76 64,17 41,66 45,16 53,37 67,38 102,44 133,99 176,99 1252,99 104,42
-27,2 -8,2 19,4 87,2 81,8 127,3 117,8 95,6 107,6 95,6 20,0 2,0 719,0 59,9
NDA 1 31 59 90 120 151 181 212 243 273 304 334
Kc=
1,3
δ -23,01164 -17,78227 -8,670041 3,6185418 14,586996 21,898483 23,184489 18,171031 8,1046087 -3,817824 -15,05618 -21,96987
hn 103,28 99,986 94,729 88,04 81,911 77,447 76,61 79,778 85,584 92,068 98,363 102,6
N 13,7701 13,3315 12,6306 11,7387 10,9215 10,3263 10,2147 10,637 11,4112 12,2757 13,1151 13,6799
NEG-AC
ARM mm
ALT mm
ETR mm
DEF mm
EXC mm
-27,2 -35,4 -11,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
76,16 70,18 89,54 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 1136 94,7
-23,84 -5,97 19,36 10,46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
179,8 155,0 134,6 92,8 64,2 41,7 45,2 53,4 67,4 102,4 134,0 177,0 1247,4 103,9
3,4 2,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,6 0,5
0,0 0,0 0,0 76,8 81,8 127,3 117,8 95,6 107,6 95,6 20,0 2,0 724,6 60,4
RESULTADOS
0,0
Extrato do Balanço Hídrico Mensal EXC
140
120
120 100
80
80
mm
100
mm
Início
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
140
60
60 40
20
20
DEF
40
0 -20
Jan
INÍCIO
0 -20
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
DEF(-1)
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
EXC
Balanço Hídrico Normal Mensal
Capacidade de Armazenamento (CAD), Armazenamento (ARM) mensal
250
120 200
100 80
mm
150
60 100
40 50
20 0
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Precipitação
Jul
Ago ETP
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Maio
Jun CAD
ETR
Página 1
Jul
Ago ARM
Set
Out
Nov
Dez
Torres
Balanço Hídrico Normal por Thornthwaite & Mather (1955) Glauco de Souza Rolim Paulo Cesar Sentelhas Departamento de Física e Meteorologia ESALQ-USP BHnorm V4.0 1998 CIDADE CAD (mm)
Torres
LATITUDE
-29,33
ANO
1961-1990
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
100
Comentários : Cálculos OK!
PLANILHA DE ENTRADA DOS DADOS
Meses
Área reservada para novas fórmulas Latitude = -29,33
Num de dias
T oC Atual
P mm
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
22,90 23,30 22,60 20,10 17,50 15,00 14,80 15,20 16,30 18,20 20,00 21,40
117,00 137,00 142,00 96,00 88,00 98,00 100,00 139,00 136,00 124,00 106,00 102,00
13,84 13,38 12,66 11,73 10,88 10,26 10,14 10,58 11,39 12,29 13,16 13,75
10,01 10,28 9,81 8,22 6,66 5,28 5,17 5,38 5,98 7,07 8,16 9,04
2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00
137,75 128,71 126,76 89,92 65,33 43,80 43,56 47,94 57,41 79,81 99,89 123,46
Meses
Num de dias
T oC Atual
P mm
N horas
I
a
ETP Thornthwaite 1948
P-ETP mm
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS MÉDIAS
30 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
22,9 23,3 22,6 20,1 17,5 15,0 14,8 15,2 16,3 18,2 20,0 21,4 227,3 18,9
117,0 137,0 142,0 96,0 88,0 98,0 100,0 139,0 136,0 124,0 106,0 102,0 1385,0 115,4
13,8 13,4 12,7 11,7 10,9 10,3 10,1 10,6 11,4 12,3 13,2 13,7 144,1 12,0
10,0 10,3 9,8 8,2 6,7 5,3 5,2 5,4 6,0 7,1 8,2 9,0 91,1 7,6
2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 24,0 2,0
137,75 128,71 126,76 89,92 65,33 43,80 43,56 47,94 57,41 79,81 99,89 123,46 1044,35 87,03
-20,8 8,3 15,2 6,1 22,7 54,2 56,4 91,1 78,6 44,2 6,1 -21,5 340,6 28,4
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
诲诲诲诲 眓 眓
NDA 1 31 59 90 120 151 181 212 243 273 304 334
Kc=
1,18
δ -23,01164 -17,78227 -8,670041 3,6185418 14,586996 21,898483 23,184489 18,171031 8,1046087 -3,817824 -15,05618 -21,96987
hn 103,81 100,38 94,915 87,964 81,592 76,947 76,076 79,373 85,411 92,149 98,693 103,1
N 13,8408 13,3842 12,6553 11,7285 10,879 10,2596 10,1435 10,5831 11,3881 12,2865 13,1591 13,7468
NEG-AC
ARM mm
ALT mm
ETR mm
DEF mm
EXC mm
-42,2 -30,3 -11,5 -4,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -21,5
65,57 73,86 89,10 95,17 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 80,69 1104 92,0
-15,12 8,29 15,24 6,08 4,83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -19,31 0,00
132,1 128,7 126,8 89,9 65,3 43,8 43,6 47,9 57,4 79,8 99,9 121,3 1036,6 86,4
5,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,1 7,8 0,6
0,0 0,0 0,0 0,0 17,8 54,2 56,4 91,1 78,6 44,2 6,1 0,0 348,4 29,0
RESULTADOS
0,0
INÍCIO
Início
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
Extrato do Balanço Hídrico Mensal 100
80
80
60
60
mm
mm
EXC
100
40
40
20
DEF
20
0 -20
0
-20
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
DEF(-1)
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
EXC
Balanço Hídrico Normal Mensal
Capacidade de Armazenamento (CAD), Armazenamento (ARM) mensal
160
mm
Fev
140
120
120
100
100
80
80
60
60
40 40
20 20
0
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Precipitação
Jul
Ago ETP
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Maio
Jun CAD
ETR
Página 1
Jul
Ago ARM
Set
Out
Nov
Dez
ANEXO 3 – DADOS DE FONTES DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS - IRGA
Proposta de Limites de Ocupação
Page 61
Região arrozeira do Rio Grande do Sul
Fronteira Oeste
Planície Costeira Interna
Campanha
Planície Costeira Externa
Depressão Central
Zona Sul
Planície Costeira Interna Dados de Safra
Safra 2005/06 Área semeada (ha) Produção (t) Produtividade média (kg/ha) Variação Área semeada (ha) Produção (t) Produtividade média (kg/ha)
Fonte captação de água Açude / Barragem 40,9% Lagoa 15,3% Rio / Riacho / Arroio 42,9% Poço e outros 0,9%
131.102 779.873 5.830
6.620
7.000
5.848 Produtividade (kg/ha)
Regional Planície Costeira Interna Safra 2006/07 Área semeada (ha) 130.592 Produção estimada (t) 864.513 Produtividade média (kg/ha) 6.620
5.693
5.830
6.000
4.734 5.000
4.000
3.000
-0,4% 10,9% 13,5%
2002/03
2003/04
Sistem a de captação de água Mecânica diesel 11,1% Mecânica Elétrica 43,7% Natural 45,2%
2004/05
2005/06
2006/07
Sistem a de cultivo Convencional 8,6% Mínimo 52,4% Pré-germinado 39,0%
Planície Costeira Externa Dados de Safra
Safra 2005/06 Área semeada (ha) Produção (t) Produtividade média (kg/ha) Variação Área semeada (ha) Produção (t) Produtividade média (kg/ha)
Fonte captação de água Açude / Barragem 9,6% Lagoa 71,4% Rio / Riacho / Arroio 17,4% Poço e outros 1,6%
120.387 734.131 6.098
6.284 6.098
6.500 5.794 6.000 Produtividade (kg/ha)
Regional Planície Costeira Externa Safra 2006/07 Área semeada (ha) 121.698 Produção estimada (t) 764.750 Produtividade média (kg/ha) 6.284
5.426 5.500
5.011
5.000 4.500 4.000 3.500
1,09% 4,17% 3,05%
3.000 2002/03
2003/04
Sistem a de captação de água Mecânica diesel 18,4% Mecânica Elétrica 70,4% Natural 11,2%
2004/05
2005/06
2006/07
Sistem a de cultivo Convêncional 15,7% Mínimo 65,2% Pré-germinado 19,1%
Fonte: Instituto Riograndense do Arroz - IRGA