Catálogo Inverno 22009

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Centro Cultural do Morgado Arruda dos Vinhos

INVERNO 09


INVERNO 09 02

| Exposição de Pintura _Aguarela _RUI PINHEIRO 19 de Dezembro 2009 a 13 de Janeiro 2010

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| Exposição de Pintura _Aguarela 16 de Janeiro a 10 de Fevereiro

_ÂNGELA PINHEIRO

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| Exposição de Pintura _Aguarela 13 de Fevereiro a 10 de Março

_HELENA VITORINO

Propriedade: Município de Arruda dos Vinhos Coordenação: Divisão Sócio Cultural - Sector Cultural, de Desporto e Juventude Composição: Gabinete de Comunicação e Imagem Impressão: Gráfica Sobralense 300 exemplares Distribuição gratuita Textos e fotos cedidos pelos artistas.


ELÉCTRICO DE SINTRA

Exposição de Pintura _ Aguarela _RUI PINHEIRO


Rui Pinheiro Nasceu em Sintra em 1944, tendo revelado bastante cedo a sua vocação para as artes plásticas. É autodidacta e prefere a aguarela como forma de expressão. A paisagem rural e urbana, os belos recantos do nosso país e o movimento da figura humana, surgem invariavelmente nas suas composições. Fiel ao seu estilo de pintura, não vai atrás de modas, situando-se num figurativo naturalista, expresso num ritmo suavemente colorido, numa visão de ternura de quem retrata aquilo que ama e acredita, com autenticidade e optimismo. No seu currículo conta com vários prémios em concursos e salões de pintura e está representado em várias colecções particulares em Portugal e no estrangeiro. Vem mencionado no livro "Aspectos das Artes Plásticas em Portugal" de Fernando Infante (1995), no “Anuário das Artes Plásticas” da Estar Editora (1997) e em várias outras publicações. Expõe regularmente desde 1987, tendo realizado 55 exposições individuais e mais de uma centena de colectivas. Em 2003 foi distinguido pela Câmara Municipal de Sintra com a Medalha de Prata de "Mérito Municipal".

2000 _ 3.º Prémio -"Pintar Tavira" _ 3.º Prémio - Câmara de Arcos de Valdevez

2001 _ 2.º Prémio - "Pintar Tavira" _ 1.º Prémio Aguarela - Câmara de Salvaterra de Magos _ 1.º Prémio Aguarela - Casa do Ribatejo

2003 _ Medalha de Bronze - Casa do Ribatejo, Lisboa

2005 _ Menção Honrosa - Câmara Municipal de Arraiolos

PRÉMIOS 1991/92/93 _ 1.º Prémio Aguarela - Misericórdia de Sintra

De execução hábil e aparência fácil, um estilo de composição clara e ordenada, Rui Pinheiro define com grande naturalidade e sensibilidade o espaço sereno de uma Obra de notável qualidade.

1992 _ 1.º Prémio Aguarela - Rotary Club de Sintra _ 2.º Prémio Aguarela - Câmara de Salvaterra de Magos

1994 _ 2. º Prémio Aguarela - Misericórdia de Sintra

1993/94/95 _ Menção Honrosa Pequeno Formato - APPLA - Lisboa

1996 _ Menção Honrosa - Academia da Marinha

1998 _ 1.º Prémio - Câmara Municipal de Mangualde

1999 _ 1.º Prémio - "Pintar Tavira"

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Ao traço linear, preciso e realista dos contornos das suas aguarelas, associa, de modo particularmente feliz, a suavidade do colorido e a frescura exuberante, ao ambiente envolvente do seu universo pictórico. Pintura em movimento, mas pintura contemplativa também; Diálogo interior sem dúvida, mas ainda génio de captar a subtileza do instante fugaz de eterna dimensão.


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SINTRA - SETEAIS


06 SINTRA - CARRASCAL


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DORNES - F. DO ZÊZERE


PINTANDO A TRAINEIRA

Exposição de Pintura _ Aguarela _ÂNGELA PINHEIRO


Ângela Pinheiro Nasceu em Lisboa em 1978 onde concluiu o curso de Artes na António Arroio. Licenciada em arquitectura, assume que, as duas actividades que exerce em simultâneo, se complementam. “As vivências que me riscam a pele são aquecidas pela memória. As que marcam mais fundo, nascem da água nas pedras coloridas que misturo vezes sem fim…já nem sei quantas…” Realizou algumas exposições individuais, diversas colectivas e participou em várias organizações de “Pintura ao vivo”, um pouco por todo o país. Obteve alguns prémios, dos quais se destacam: _ 1.º Prémio de Aguarela - Jornadas de pintura Sta. Casa M. de Sintra -

1996 _ 4.º Prémio de Pintura - C.M. de Mangualde - 1998 _ 1.º Prémio de Aguarela - Casa do Alentejo - 2001

As aguarelas de Ângela Pinheiro transmitem uma impressionante leveza que nos cativa logo à primeira observação. O seu desenho é simples e depurado de pormenores desnecessários, deixando por vezes transparecer a natural influência da arquitectura, que é afinal a sua formação. Os cambiantes de cores suaves são sobrepostos com uma maestria pouco comum para a sua idade, transmitindo-nos toda a sensibilidade com que observa quer a natureza, quer o movimento da figura humana. Ângela Pinheiro, pese embora a sua juventude, tem já uma caligrafia muito própria que permite identificar claramente a sua excelente Obra.

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10 BRINCANDO NA AREIA


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AOS POLVOS


12 MENINO NA PRAIA


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PORTA DA IGREJA - ARRUDA


Exposição de Pintura _ Aguarela _HELENA VITORINO


Helena Vitorino Almada, 1960 Curso Superior de Eng.ª Energia S.P.- IMPE Professora do Ensino Secundário Reside em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores

EXPOSIÇÕES _ Aguarela s/ papel, Angra do Heroísmo - 2005 - Sanjoaninas _ Óleo s/ tela, S.Mateus - 2007 - Foxy`s Bar _ Aguarela s/ papel, Lisboa -2008 - Comemorações do 76.º aniversário da

APE - Sede da APE _ Aguarela s/ papel, Ilha Terceira - 2009 - Fórum Mundial da Cultura Taurina - Clube de Golfe da Ilha Terceira _ Fotografia, Açores - 2001 - Revista Atlântida - Instituto Açoriano de

Cultura _ Fotografia, Açores - 2001- Comemoração do 1.º Centenário do nascimento de Vitorino Nemésio - Instituto Açoriano de Cultura _ Fotografia, Açores - 2002 - Revista “Ilhas”

HELENA VITORINO, «A FLOR DO RISCO» A característica mais evidente destas peças é o trabalho de minúcia quase obsessiva com a descrição dos padrões da indumentária do toureiro. Helena Vitorino já demonstrara, em outros períodos e temáticas, o mesmo deleite da mão que pinta e se esquece, ao pintar, absorta na repetição de um motivo, serena na simetria das formas, silenciosa no luxo das cores. Mas este assunto permite uma valorização maior de tal estilo. O facto de serem fragmentos, quase todos em composição centrada, no vazio do papel branco, evita a repetição do figurativo tradicional, o que não seria um defeito, em si, embora não permitisse a impressão de frescura e actualidade que as peças realmente apresentam, em grande parte, ainda, devido ao trabalho da luz. Na verdade, não há rostos. De vez em quando, pintam-se as mãos masculinas. E, no entanto, o sentimento profundo que atravessa toda esta colecção é o de um fino erotismo, desejo tipicamente feminino, em cascata: a mão que pinta é a mão que borda, que veste o corpo e o substitui, numa transferência da paixão da realidade para o artefacto, que dispensa e até inverte o ponto de partida; não admira que um dos trabalhos seja a preto e branco. As mangas rasgadas das jaquetas consentem que se veja o forro branco, o mesmo alvo forro que se vai enchendo de sombras à medida inversa da abertura da vénia. A languidez das mangas dependuradas em cabides insinua o corpo que as moldou… Por tudo isso, não viu nada quem viu esta exposição depressa. Há que pousar demoradamente os olhos nos ramalhetes e cornucópias e outros padrões pintados, imaginar o tempo que foi preciso empenhar neste ofício e, deste modo, supor o gozo da mão trabalhadora, ouvir no silêncio destes quadros a funda respiração do desejo, uma espécie de atracção pelo abismo, uma flor do “risco”, nas ambivalências todas desta palavra. Mário T Cabral, Casa das Tramóias, Agosto, A.D. 2009

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Arruda dos Vinhos

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Entrada 1

II I

1 - Jardim do Morgado 2 - Posto de Turismo r/c Galeria Municipal 1.º andar 3 - Auditório Municipal 4 - Biblioteca Municipal Irene Lisboa 5 - Oficina do Artesão I - Câmara Municipal II - Chafariz

Tel.: 263 974 004 pturismo@cm-arruda.pt

Centro Cultural do Morgado Arruda dos Vinhos

Terça a Sexta: 09.00h - 12.30h | 14.00h - 17.30h Sábado e Domingo: 10.00h - 13.00h | 14.00h - 18.00h Encerra aos feriados


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