Estou grávida. O que devo saber agora?

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revista clarear [número 1]

Estou grávida, o que devo saber agora? A HORA DA ESCOLHA DOS PROFISSIONAIS DO PARTO


A PR E SEN TAÇ ÃO

Seja bem-vindo!

Você terá acesso a um dos artigos exclusivos da Revista Número 1 do Projeto Clarear. Partilhe-o com sua rede de grávidas, famílias e profissionais das áreas de Saúde e Educação! Se preferir, pode reproduzi-lo no seu site, blog ou grupo de amigos, mas não esqueça de citar a fonte através do uso do nosso endereço eletrônico. Este artigo só está disponível aqui porque há benfeitores no Brasil. O Projeto Clarear nasceu a partir da doação de 153 benfeitores durante campanha de crowdfunding (financiamento coletivo) entre os meses de novembro de 2013 e fevereiro de 2014. Foi a doação financeira dessas pessoas que estimulou nosso ato de doação pelos direitos autorais e de uso de imagens deste trabalho. A Hora da Escolha dos Profissionais do Parto é o único artigo da Revista Número 1 que trata deste tema no editorial Estou grávida, o que devo saber agora? cujo foco é a Gestação. Na revista, você encontrará mais quatro artigos que tratam da Educação Pré-Natal. O primeiro se refere a pergunta principal da capa da revista, cuja reposta é uma reflexão sobre a sabedoria interna de cada grávida. Os demais são: Quando começa a educação de uma criança?; O que fazer quando se está grávida?; Quem educa uma criança no útero? e Qual é o tempo do gestar?.


Conheça mais do jeito do Projeto Clarear e faça parte desta rede!

O Projeto Clarear prioriza ações coletivas. A coletividade começa no indivíduo. Por isso, a concepção desse projeto foi partilhada na Benfeitoria e o sonho de uma jornalista materna só ganhou forma depois da campanha de crowdfunding. O primeiro ato foi criar uma página no Facebook junto com espaço de prestação de contas no formato de blog. Tudo para colocar em prática a ideia de ser transparente, colaborativo e orgânico. Depois começaram os posts das entrevistas, leituras e informações complementares de como a revista estava sendo produzida pela própria jornalista que também é blogueira do Desabafo de Mãe . Cada entrevistado também ganhou voz respondendo à pergunta principal da nossa Revista Número 1 no site Mamatraca . Todo esse exagero pra ouvir você, você, VOCÊ! Queremos ouvir você! Agora chegou a hora de plantarmos nossa semente! Estamos em campanha pré-venda da Revista Número 1 desde março na nossa loja virtual. As pessoas que confiaram na nossa capacidade de entregar o produto nos deram força para transformar os 20 artigos prometidos aos benfeitores em revista. Também surgiram os anunciantes e revendedores. Falta pouco para colocar nossa semente na terra arada e você pode ajudar nisso! Ajude-nos a semear esse produto a todas as grávidas do Brasil, indicando nossa loja virtual ou os pontos de venda que serão anunciados a partir de agosto no nosso blog: http://projetoclarear.wordpress.com/ Julho será nosso último mês de campanha pré-venda com preço de 22 reais. A previsão é que a revista nasça em agosto com preço de 28 reais nos espaços parceiros e 24,90 reais nos blogs ou lojas virtuais. É bom lembrar que há o custo do frete nas lojas virtuais incluso.

Boa Leitura!

Criticas, sugestões ou parcerias, entre em contato via email: ceilasan@gmail.com ou telefone: 3774-9584


PR ÉN ATA L

HORA DA ESCOLHA DOS PROFISSIONAIS DO PARTO! Você sabia que o nascimento de uma criança pode demandar mais de oito profissionais, todos da área da saúde, na hora do parto? Então, por que você conhece somente o seu obstetra? Conheça mais sobre a história dos profissionais de parto na nossa linha do tempo e faça suas escolhas. Por Ceila Santos

Tamara no parto de João Miguel com apoio da obstetra Mariana Simões e da doula Larissa Carpinteiro, de Campinas.

projeto clarear


LUCIA BRAGA

projeto clarear


PR ÉN ATA L Betina, obstetra, com a doula Maíra Duarte assistindo Celine no parto de Francisco na cidade de São Paulo. projeto clarear


TATI WEXLER

É

raro encontrar grávidas que já não tenham um vínculo com obstetras quando são usuárias do sistema de saúde privado e, por isso, pode soar estranho investir tempo na escolha de profissionais do parto. O estranhamento também pode ser comum às grávidas do SUS, que já sabem que irão parir com o plantonista do hospital ao qual ela está vinculada em função do seu bairro. Mas, acreditem, ainda há muito que refletir mesmo que você já tenha total certeza e confiança da presença de um obstetra no seu parto. Motivos? Primeiro: o obstetra não é o único profissional que dá assistência a partos, você também tem o direito de ter uma doula, que acompanha a mulher na hora do parto, ou quem sabe uma obstetriz, ou enfermeira obstétrica, que pode dar conta do seu parto desde que ele não se transforme em uma cirurgia, prática a qual somente um obstetra tem capacitação para realizar. Além disso, é importante que você conheça a função do neonatologista e saiba do seu direito em contratá-lo, caso deseje que seu bebê não seja submetido a uma série de intervenções desnecessárias e “violentas” após seu nascimento. A segunda razão pela qual lhe convido a investir tempo nesta decisão está relacionada à história comum de todos os brasileiros. Você já pensou o que o teu parto tem a ver com o meu? E, qual é a relação entre os nossos partos com os partos das nossas mães, avós e bisavós? O que isso tem a ver com a escolha dos profissionais do parto do seu filho?

A história que nos une! Nossa história comum é antiga, começa há milhares de anos, mas lhes convido para reconhecer um marco em 1832, na época do império brasileiro, quando aconteceu um evento na história dos profissionais do parto. Foi neste ano que surgia o curso de obstetrícia nas primeiras faculdades de medicina, sediadas nas capitais da Bahia e do Rio de Janeiro. O curso era destinado a mulheres e teve como aluna Madame Durocher, uma francesa que se vestia com trajes masculinos, como símbolo desta época. Segundo os artigos científicos da Scielo, a razão pela qual Durocher usava trajes masculinos era porque considerava sua função de obstetriz uma profissão de homem. Durocher simboliza duas crenças muito profundas na nossa história relacionadas à formação profissional e gênero. Ela representa um marco para discriminar a sabedoria popular com o conhecimento científico e projeto clarear


PR ÉN ATA L

Surge, então, um paradoxo bastante significativo na nossa história: apesar das mulheres parirem em suas casas com assistência de outras mulheres, o profissional do parto é considerado uma função masculina por uma mulher que obteve formação nas universidades. atribuir à tradição um caráter feminino, e ao conhecimento um caráter masculino. Essa é uma das razões pelas quais muitas pesquisas relacionadas ao nascimento são baseadas nas questões de gênero. Segundo artigos publicados no site científico da Scielo, Madame Durocher lutava para mudar o atendimento às parturientes, as quais não tinham o costume de serem assistidas pelas obstetrizes ou médicos, mas sim pelas parteiras da comunidade que atendiam suas clientes dentro da sua própria casa. Naquela época, a luta de Durocher foi um fracasso, mas hoje seu desejo tornou-se realidade. Atualmente, nossa geração não só se apropriou do costume de frequentar consultórios obstétricos como ainda atribuímos a confiança aos obstetras construída na relação dos nossos antepassados com as parteiras. Eles (os obstetras), porém, surgiram na nossa história a partir dos anos 50, do século XX, quando as universidades começaram a criar departamentos destinados a especialidades de obstetrícia e ginecologia. É importante ressaltar que quando os primeiros obstetras saíram das universidades, as parteiras já somavam mais de 60 anos de história como alvo de críticas, crimes e injustiças, conforme mostra a linha projeto clarear

do tempo desta reportagem. Ou seja, as parteiras já não eram mais reconhecidas somente como as mulheres sábias. Elas também carregavam características de criminosas, principalmente, por exercerem sua profissão sem o diploma obrigatório ou pelos anúncios feitos em jornais das suas salas de parto.

O que temos em comum! Nossas bisavós são exatamente deste período em que as parteiras enfrentaram sua principal inimiga, a crença das classes dominantes de que o atendimento do parto deveria acontecer nas maternidades, cujos espaços eram restritos. Surge, então, o caráter de status ao acesso. Essa é uma das razões pelas quais muitas avós se deslumbram com as “facilidades” dos dias de hoje, onde quem tem plano de saúde tem acesso às maternidades privadas, algumas com todo conforto de um hotel, e quem conta com o SUS pode ser atendido no hospital, ao qual sua UBS está vinculada. Hoje não faltam leitos como antigamente. É preciso entender que as experiências que nossas mães, avós e bisavós tiveram com seus partos aconteceram justamente no momento de mudança de crenças, de prática e de cultura com relação ao gestar, ao parir e ao nascer. É muito comum ouvir de mulheres mais velhas causos sobre o perigo das parteiras, pois elas não conheceram o outro lado dos 60 anos das parteiras que transmitiam confiança às famílias. Muitas delas sabiam apenas que o único jeito de parir era com as parteiras, mas não entendiam a razão pela qual só algumas mulheres tinham direito ao médico novo da cidade. Esse é um dos motivos pelos quais ouvimos tanto: “eu não tive escolha, mas você...”


BIA FIORETTI

Zefinha, parteira de Caruaru, é uma das mulheres da Mães da Pátria fotografada por Bia Fioretti

LINH A D O T EMP O - O Q UE V EIO A NT ES D E N Ó S 1543

1822

1832

1834

1886

1878

É fundada a Casa de Misericórdia, na Vila de Santos. Em seguida, ainda no século XVI, surgiram as do Rio de Janeiro, Vitória, Olinda e Ilhéus.

Primeira sala de partos funciona na Casa dos Expostos

Inicia-se curso oficial de Obstetrícia para mulheres nas faculdades médicas

Forma-se a parteira mais famosa do Império, Madame Durocher, que se vestia como homem porque, segundo ela, exercia uma profissão masculina.

Decreto 9554 proibia o tratamento das moléstias de mulheres e das crianças pelas parteiras com pagamento de multa ou suspensão da parteira

Adele Gourges anuncia o endereço da sua casa de maternidade no jornal Estado de São Paulo assim como outras parteiras

FONTE: SCIELO E ENTREVISTAS COM PESQUISADORES

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MARCELO MIN/PARTO COM AMOR

PR ÉN ATA L

Muitas vezes repetimos os padrões que vivenciamos, e ao tomarmos decisões, somos influenciados por essa memória celular. 1899

Estado de São Paulo contraria o Decreto 394 e aprova exercício de parteiras práticas desde que elas se submetam a um exame feito pela Escola Livre de Farmácia, que na época habilitou seis parteiras de origem italiana.

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1902

Surge o curso de obstetrícia na Escola Livre de Farmácia que passou a ser conhecida pela sigla ELFOO (Escola Livre de Farmácia, Odontologia e Obstetrícia de São Paulo), que funcionou até 1912 com suspeita de ter reaberto nos anos 30.

Andreia Campos, obstetra, assiste ao parto da primeira filha de Vanessa Boscaine com apoio da doula Ana Cristina Duarte. A história foi relatada no livro Parto com Amor, de Luciana Benatti e Marcelo Min

1908

1937

Regulamento do Estado de São Paulo institui que a prática da profissão de parteira só poderá ser exercida por profissionais diplomadas pela ELFOO ou que tiverem seu título registrado na Diretoria do Serviço Sanitário.

Pesquisa do médico Edgard Braga aponta que 85% das gestantes eram atendidas por “curiosas”, enquanto 5% pelos hospitais e maternidades.

1915

Fundação da Escola de Parteiras da Maternidade de São Paulo


Você, na visão dessas mulheres, tem acesso aos obstetras, às obstetrizes, às enfermeiras obstetras, aos leitos dos hospitais, às novas tecnologias, entre outros recursos que não existiam no passado. Mas será que essa oferta é sinônimo de liberdade na hora da escolha dos profissionais? Será que temos consciência do papel de cada profissional e o que sua história representa no jeito de nascer dos brasileiros?

O que você tem a ver com isso? Bruce Lipton, no seu livro “A Biologia da Crença”, nos ensina que ao contrário do que a ciência supunha nossa herança genética não é só determinada pelo nosso código genético, o conhecido DNA, mas também (e imensamente) pelas interações entre nossas células e o ambiente que as rodeia. Essa descoberta, pesquisada numa nova área da biologia celular, a epigenética, reforça a importância das experiências das nossas mães, avós e até bisavós em nossas vidas. A influência do ambiente (interno e externo) no qual fomos concebidos, gestados e nascidos afeta, inclusive, nossas decisões pela vida afora. Laura Uplinger, consultora da ANEP Brasil, explica que não se trata apenas do ambiente exterior - como as condições ideais de um espaço físico, familiar, social

e de uma rede de apoio de profissionais – mas também do ambiente interno. “Posso estar no melhor parto, mas se me sinto ameaçada, estou com raiva ou medo, meu ambiente interno estárá péssimo. Isso influenciará a vida do meu filho e minha relação com ele”. Lipton ainda afirma em seu livro: “a ciência se concentrou tanto no conceito de determinismo genético que hoje não temos consciência da influência das crenças em nossas vidas. E o mais importante: de como nosso comportamento e atitudes programam a vida dos nossos descendentes”. Não há dúvida de que nossa história carrega muitas crenças baseadas no poder do conhecimento científico em detrimento da sabedoria popular assim como da potencialidade masculina diante da impotência feminina. Reconhecer essa história é um meio para avaliarmos até que ponto estamos fazendo nossas escolhas baseadas nas experiências que tivemos quando ainda éramos apenas um feto na barriga das nossas mães. Ou seja, nossas decisões estão sendo tomadas de forma livre ou continuam submetidas às crenças do passado? É importante ressaltar que a influência do ambiente depende da interpretação pessoal de cada ser que está sendo concebido, gestado

1941

1945

1955

1956

anos 70

Inicia-se a formação de enfermeiras obstetras no Brasil

Galba Araujo volta ao Brasil

Construção da Maternidade Popular de Fortaleza

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto cria departamento de Obstetrícia e Ginecologia

Cursos de obstetrícia são extintos e integrados às Escolas de Enfermagem no Brasil

1984

Criado o Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM)

1985

OMS realiza evento na cidade de Fortaleza para falar das práticas humanizadas baseadas em evidências científicas

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PR ÉN ATA L

e parido. “É a sua leitura do ambiente que vai influenciar a sua vida. Tem pessoas felizes em ambientes terríveis, assim como pessoas depressivas nos melhores lugares do mundo”, diz Laura. Lipton diz que a maioria dos obstetras ainda desconhece a importância desses fatores no desenvolvimento do bebê e aprendem na faculdade que o desenvolvimento fetal é mecanicamente controlado pelos genes, sem maiores contribuições por parte da mãe. Por isso, se preocupam apenas com aspectos básicos como nutrição e exercícios. Na hora do parto, ignoram que a mãe sob muita tensão faz com que o bebê sinta que o mundo aqui fora é ameaçador. Outra prática comum que contribui para um ambiente ameaçador é o modelo de intervenção humana e tecnológica adotado nos centros de partos dos hospitais privados e públicos. A quantidade de profissionais desconhecidos que entram e saem da sala dando sinais de alerta, os procedimentos habituais como uso da ocitocina, episiotomia e monitoramento do feto são exemplos de como hábitos podem influenciar nossa leitura de que estamos num ambiente em que precisamos de muita ajuda e muitas intervenções e, quem tem este tipo de demanda, geralmente, se considera incompetente ou incapaz. 1998

Inicia-se o funcionamento da Casa de Parto Sapopemba na cidade de São Paulo

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PR O FIS SIO N A IS D O PA R TO OBSTETRA

É o único profissional que tem a competência de realizar uma cirurgia no parto e isso lhe atribui o poder do conhecimento, historicamente reconhecido como uma função masculina. É importante reconhecer, no entanto, que essa crença é baseada numa formação que ignora a influência do ambiente na herança genética. Há uma pesquisa realizada pela antropóloga norte-americana Robbie Davis-Floyd, da Universidade do Texas nos Estados Unidos, que qualifica a formação obstétrica como um rito de passagem dos formandos que só se tornam obstetras ao resignificar alguns elementos e colocá-los em prática. Entre esses resignificados estão o corpo da mulher como máquina, separado da mente, que precisa ser consertado, monitorado e aberto para a parturição de “bebês-perfeitos”.

1999

2000

Ministério da Saúde institui a Portaria nº 985 que oficializa os Centros de Parto Normal no SUS

Criada a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pela Lei nº 9.961.

Cria-se o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento, que tinha o objetivo de assegurar a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do serviço.

OBSTETRIZ OU ENFERMEIRA OBSTÉTRICA

Ambas profissionais têm a mesma função na gestação, parto e puerpério, isso inclui a assistência ao parto sem cirurgia. A diferença entre a obstetriz e a enfermeira obstétrica encontra-se fora da assistência obstétrica normal. Enfermeiras obstetras podem atuar em áreas afins, como patologia obstétrica, assistência ao neonato de alto risco e outras áreas da enfermagem não diretamente vinculadas à obstetrícia. Elas têm a mesma função de uma parteira com a diferença do diploma, que de novo tem um caráter de poder e de conflito entre as profissionais.

2001

2004

Conferência Internacional da Humanização do Nascimento, realizada em Fortaleza

Inaugura-se a Casa de Parto David Capistrano Filho na cidade do Rio de Janeiro pelo SUS


PARTEIRA

DOULA

Ela é representante de uma longa história de tradição e conhecimento tácito transmitido de geração em geração. As parteiras foram perseguidas desde a época da Inquisição justamente por serem detentoras do conhecimento informal da cura das plantas e da natureza, o que era condenado pelas classes dominantes religiosas. Bia Fioretti que já fotografou mais de mil parteiras pelo mundo diz que o segredo dessas mulheres está na essência do feminino – justamente o símbolo que tem sido desconstruído no atual modelo de parto obstétrico.

Ela tem uma função essencial na atual cultura do parto, pois é uma das poucas profissionais com uma formação baseada e centrada no protagonismo da mulher, enquanto os demais profissionais estão focados na produção do “bebê-perfeito” e na invisibilidade da mulher. Uma doula, quando necessário, sabe utilizar diversas técnicas para estimular o trabalho de parto, que vão desde sugestões de alimento, criar condições do ambiente físico (luz apagada, ar condicionado desligado, velas, música) até realizar massagens e orientar nas respirações da gestante.

NEONATOLOGISTA

É o médico pediatra especializado no atendimento dos recémnascidos. É ele quem irá ministrar todos os procedimentos necessários com o bebê relacionados à saúde da criança. Geralmente, esse profissional é contratado pelas maternidades, mas você pode levar o médico da sua confiança, inclusive, para impedir a prática de protocolos desnecessários como vitamina K, colírio para gonorreia e aspiração como rotina, somente se necessário.

A ANS lança a campanha Parto Normal está no meu plano, dando continuidade ao movimento pelo parto normal e pela redução das cesáreas desnecessárias.

2005

2010

2012

Ressurge o Curso de graduação em Obstetrícia na EACH

Ministério Público promove ação civil contra a ANS através da Parto do Princípio

Marcha do Parto em Casa contra punição do Cremerj ao obstetra Jorge Kuhn

2014

Violência Obstétrica começa a ganhar destaque na mídia após caso Adelir, na cidade de Torres/RS

FONTE: SCIELO E PESQUISADORES. ( EM DESENVOLVIMENTO)

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