Ao longo destes 19 anos dedicados a construir uma plataforma de comunicação para os segmentos de arquitetura, decoração e design, a ClassCasa Magazine inovou e se renovou. Foram inúmeros projetos além da revista que juntos consolidaram o mercado pernambucano para empresas e profissionais. Inquietos que somos, acreditamos que sempre podemos melhorar, e este melhoramento tem como base o aprendizado, a pesquisa e o olhar atento ao que acontece no mundo. A revista é nosso veículo, que junto com as redes sociais leva até vocês as novidades, os projetos, tendências e notícias.
Uma plataforma atuante, profissional e presente na cena pernambucana. Uma fórmula eficiente, que tem nos dado um grande alcance, extrapolando as fronteiras do Estado. Vem novidades por aí, fortalecendo ainda mais a relação de confiança que temos com empresas e profissionais do setor. Por enquanto, uma edição novinha e cheia de informações chega até você!
Boa leitura.
Carlota Guerra / EDITORA E DIRETORA DE PROJETOS ESPECIAIS carlaguerra@carlotacomunicacao.com.br
CLASSCASA capa
Técnica em edificações pelo SENAI e graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Esuda. Atua no mercado há 16 anos e encontrou ver dadeira paixão pela área de orçamento de obras, na qual se especiali zou. Traz na bagagem empresas como GL Empreendimentos e Grupo JCPM, participações em obras como a Refinaria Abreu e Lima, Drogasil e lojas de shopping center.
Em 2021 fundou a empresa Kádja Consultoria com foco na elabo ração de orçamento de obras e abrindo sua visão para o empreendedo rismo, acoplando todo seu conhecimento aos serviços da Arquitetar.
Arquiteta e Urbanista formada pela FAUPE em 2011. Logo no seu primeiro ano de formação, abriu seu primeiro escritório com foco em projetos e interiores. Em paralelo ao seu escritório, atuou durante cinco anos na parte de licenciamento urbano de alguns municípios pernam bucanos, agregando imenso valor para o atendimento e compreensão das necessidades dos clientes.
Em 2018, se reinventou e criou um novo formato de escritório, o Studio Raíssa Câmara Arquitetura, atuando com projetos de arquite tura, interiores e gerenciamento de obras. Um verdadeiro divisor de águas. Em 2021 uniu-se à Kádja Mialaret em uma parceria de muito sucesso, sintonia e trabalho duro!
Em 2021, durante uma de nossas obras em parceria, percebemos que a sintonia na forma de trabalhar e lidar com nossos clientes po deria render muito mais. Entendemos que, se trabalhássemos juntas, poderíamos entregar um trabalho mais personalizado e trazer um di ferencial no resultado final.
A Arquitetar nasce com o intuito de facilitar a vida do nosso clien te. Somos duas mulheres, arquitetas, apaixonadas por obras, match perfeito. Trouxemos para construtora o nosso toque feminino, aquele cuidado com os acabamentos, visão 360° da obra - já que cuidamos de absolutamente todos os detalhes, desde a elaboração do projeto arqui tetônico, passando por projetos complementares, execução de obra e entrega. Com isso, costumamos dizer aos nossos clientes que podemos nos adaptar a necessidade dele, mas que também podemos ir além das expectativas de um projeto tradicional, como a entrega de ambientes montados e equipados, por exemplo.
Tudo isso é possível graças ao empenho e dedicação de todos que, além de Kádja e Raíssa, fazem parte do time da Arquitetar. Nele, estão as importantes parcerias com outros arquitetos de diferentes ni chos, onde conseguimos sincronizar nossas linhas de raciocínio e levar a melhor solução aos clientes.
Nosso propósito é transformar positivamente a vida das pesso as através de empreendimentos imobiliários únicos, auxiliando para que essa experiência seja mágica desde a compra do terreno até a entrega das chaves. Marcelo Marona
Sabemos que muita gente tem medo ou, até mesmo, trauma de obra. Isso acontece por várias razões: seja por uma questão financeira, quando o cliente acabou gastando mais do que se planejou; problemas com equipe, intercorrências de obra, dentre tantos outros motivos. Por isso, temos como um dos mais importantes pilares da Arquitetar, tra balhar com foco no planejamento financeiro da obra. Com isso, ele tem o controle do início ao fim, de maneira organizada, segmentada. Por já atuar como arquiteta especialista em orçamento de obra, Kádja que fica à frente deste pilar.
Pernambuco respira criatividade e cultura. E isso sempre esteve refletido nos seus projetos arquitetônicos desde a sua fundação. Com o passar dos anos podemos ver que os mais variados segmentos da arquitetura no nosso estado se desenvolvem de maneira consistente, acompanhando tendências mundiais e criando sua própria identidade. Temos aqui em Pernambuco grandes referências para a arquitetura na cional, profissionais de alta competência, que se qualificam e expan dem seus horizontes com afinco. Marcelo Marona
Buscamos trazer para nossos pro jetos e obras muita funcionalidade as sociada ao design. Em tempos de tanta correria, praticidade torna-se algo cada vez mais necessário e, por essa razão, buscamos imprimir isso em todos os nossos projetos.
É importante ressaltar que, mesmo tendo uma linha de trabalho, compreen der a realidade individual de cada cliente - analisando seus gostos, características, personalidade - é fundamental para que o resultado seja satisfatório.
Por isso os projetos da Arquitetar são sempre únicos e carregam consigo tanto afeto: ele é desenvolvido com um mix do nosso DNA e dos nossos clientes.
Procuramos sempre investir em inovação e melhoria contínua. Quanto mais conhe cimento e troca de experiências, melhor o nosso resultado. Temos trabalhado in cansavelmente para nos tornar referência em nosso ramo de atuação e, assim, en tregar aos nossos clientes cada vez mais experiências únicas.
Serviço: @arquitetar.eng
Anova coleção de cadeiras LOOP projetadas por India Mahdavi foi esco lhida pela arquiteta e designer para enriquecer os espaços de seu estúdio
e seu showroom parisiense, a fim de mostrar seu talento criativo por ocasião da Paris Design Week, que aconteceu em setembro. Composto por uma espreguiçadeira e banqueta, LOOP tem o charme de um design feito à mão que se materializa em móveis que expressam o saber-fazer ancestral da em presa. Nesse exercício, de fato, India Mahdavi permaneceu fiel ao movimento, apoiando o traço, sem levantar o lápis.
O leitmotiv da coleção é o cír culo, que define a fronteira no espa ço e se envolve antes de seguir seu caminho, deixando dois “loops” em seu rastro. Os “cachos” sinuosos que caracterizam ambos os assentos vão além dos limites do possível: India Mahdavi pede à madeira de faia cur va que redobrem seus esforços para amplificar sua beleza e redondeza.
Fotos: Divulgação
Criada para Poltronova, reflete o amor de Coates pelo design digi tal e seu crescente interesse pelo design de móveis. Uma cadeira simples com uma aparência gráfica e uma tecno logia complexa é usada para dar vida a ela.
A armação de arame da cadeira é feita com métodos computadorizados de dobra e soldagem. Almofadas de assento em um arco-íris de cores o preenchem, adicionando curvas acolhedoras. Há também um apoio para os pés disponível que o convida a relaxar.
Para saber mais sobre a cadeira Plasma, visite www.poltronova.it.
Fotos: DESIGNER Nigel Coates
Àmedida que o verão se aproxima, uma série de marcas estão criando móveis de jardim funcionais e esteticamente agradáveis.
Voltando Banchina
dealizado por Mariana Orsi, fotógrafa de arquitetura, arquiteta e urbanista, o Outro Chão nasce como uma nova opção de experiência através de hospe dagens exclusivas num ônibus urbano, um Mercedes-Benz O-364 monobloco, fabricado em 1986. Restaurado e trans formado em hospedagem, ele cumprirá o papel de proporcionar aos hóspedes o gostinho de uma grande viagem com um motorhome. Para o desenvolvimento do primeiro projeto Outro Chão, Mariana Orsi convidou Patrícia Pomerantzeff, da Doma Arquitetura, dona do maior canal brasileiro de arquitetura no YouTube.
Quando a Mari me chamou para transformar o ônibus num chalé, eu embarquei nesse sonho, nessa viagem, sem conhecer muito o que viria. O gostoso foi a gente desvendar os desafios juntas, assim como descobrindo novas coisas numa viagem.
Patrícia Pomerantzeff, da Doma Arquitetura.
Asduas têm uma parceria há quase 4 anos em criação de conteúdo para as redes sociais, envolvendo a re alização de fotos e vídeos das obras em andamento. “Quando a Mari me chamou para transformar o ônibus num chalé, eu embarquei nesse sonho, nessa viagem, sem conhe cer muito o que viria. O gostoso foi a gente desvendar os desafios juntas, assim como descobrindo novas coisas numa viagem”, diz Patrícia.
No processo de restauração, o ônibus ganhou uma sé rie de itens de conforto sem perder a originalidade capaz de conectá-lo automaticamente à memória afetiva do público que o Outro Chão pretende atingir (adultos de 35 a 45 anos). Por fora, ele foi mantido o mais original possível, ganhando uma pintura com as cores da marca e um tratamento antifer rugem. Já por dentro, a reforma foi completa, inclusive a la taria recebeu manta termoacústica e o piso conta com novas placas metálicas feitas pela EA Estruturas e réguas vinílicas da Tarkett, que abrigam um incrível sistema de aquecimento instalado pela Vesta Piso Aquecido.
O ônibus, que será integrado à estrutura da Pousada Pinho Bravo em Campo Verde, área rural de Camanducaia (MG), em outubro de 2022, ficou estacionado em frente à loja SCA Jardim Europa durante a Design Weekend São Paulo que aconteceu em setembro.
Patrícia Pomerantzeff, da Doma Arquitetura.
A tecnologia para nivelar esse novo piso foi trazida pela Ma pei, expert em autonivelantes. O forro apresenta um revestimento vinílico com a cor desenhada pela Doma Arquitetura e produzi da pela Teto Vinílico. Estratégico, o projeto luminotécnico é da Doma Arquitetura com a consultoria de Nicole Gomes, arquiteta especializada em iluminação e sócia da LabLuz, fornecedora das luminárias. “Nesse projeto, juntamos dois mundos, o da oficina mecânica, com restauro de lataria, ferrugem, reforma de janelas, etc., e o da construção civil”, conta Patrícia, da Doma Arquitetura.
Com 27 m², o Outro Chão revela uma estrutura para até 2 adultos e 2 crianças, contendo uma cama principal (1,80 x 2 m), com colchão da Zissou e um sofá-cama desenhado por Fernan do Jaeger. Para o enxoval, Mariana e Patrícia elegeram a linha de produtos Buddemeyer Luxus com 600 fios, da Casa Almeida. “A montagem da cama foi um episódio à parte. Sabe aquelas camas com jeito de tatame? Eu e a Pati já que queríamos deitar”, brinca Mariana Orsi. Para a caracterização do ônibus, as cortinas da Uni flex reproduzem o visual das cortininhas ônibus antigo, amarradas com couro trancado. Seguindo o conceito de restaurar todos os itens possíveis, o volante foi refeito pela Volantes Galvão com cou ro natural e costura especial. As poltronas passaram por uma res tauração com um trabalho artísticos feita por Fabiano Pontes Ta peçaria. “Essas poltronas trazem a memória do uso: quando eram de um ônibus, serviam para sentar e deslumbrar a vista. Agora, continuam com a mesma ideia, só que com a mudança de outro chão, estimulando as pessoas a se desconectarem quando estão dentro do ônibus”, explica a arquiteta Patrícia.
Foto: Mariana Orsi
Nesse projeto, juntamos dois mundos, o da oficina mecânica, com restauro de lataria, ferrugem, reforma de janelas, etc., e o da construção civil.
“Um dos grandes desa fios neste projeto foi desenhar um banheiro com medidas reduzidas e confortáveis den tro do ônibus”, conta Patrícia, da Doma Arquitetura. Toda a obra civil tem a assinatura da DCortez Engenharia, constru tora especializada que auxi liou Mariana também na par te de funilaria e deslocamento do ônibus. Para o revestimento do banheiro, Patrícia escolheu a linha Horizontes (cor Nova Iorque, de Pedro Andrade) da Portobello. Todo o restante do ônibus recebeu marcenaria da SCA Jardim Europa, com deta lhamento de projeto feito em parceria com a Doma Arquite tura e pensado especificamen te para atender às necessida des do espaço. Além de todo revestimento lateral do ônibus, o banheiro também foi revesti do com um painel ripado com porta camarão que mimetiza completamente o banheiro.
No projeto realizado pela Doma Arquitetura, a atmosfera retrô do veícu lo foi mantida. No seu interior, os ban cos foram retirados para dar espaço ao mobiliário da hospedagem, mantendo apenas o banco do motorista e os assen tos da mesa de refeições. As luminárias originais do corredor foram preservadas, assim como todo o painel de controle e o piso metálico da escada de acesso. A estrutura interna foi completamente re novada com substituição do piso, retira da do motor, já que o Outro Chão é uma unidade fixa, assim como a profissional definiu a paleta de cores para a nova pin tura externa e o conforto de equipamen tos, como a instalação de aquecedores.
Com a reforma realizada em cinco meses, Mariana e Patrícia trabalharam a ‘quatro mãos’ para oferecer uma hospe dagem inovadora ao estilo chalé ‘cinco estrelas’. “Levar para o DW! essa moti vação que me inspirou a realizar o Outro Chão coube perfeitamente com o intuito de mostrar como o design está a servi ço e a disposição para que o ser humano possa conhecer e provar outros modos de vida. Com a internet, tantas pesso as podem trabalhar de onde desejarem e compartilhar suas experiências como muitos brasileiros, que viajam pelo mun do e mantém canais de grande sucesso em plataformas como o YouTube”, finali za Mariana. Orsi
Fotos:
Fotos: Marcelo Marona
Situado no Centro Histórico de Sal vador, na Rua Chile – a primeira Rua do Brasil –, o Fera Palace Ho tel leva seus hóspedes a uma viagem no tempo através da arquitetura e design marcantes, inspirados nos anos 30, dé cada de sua construção. À frente da re forma do empreendimento, a Fera Inves timentos assumiu também a gestão do equipamento hoteleiro. Com uma equipe de profissionais qualificados, a empresa resgatou a tradição e sofisticação do Pa lace, como nos seus tempos áureos, nos anos 1930.
O Fera Palace Hotel celebra a con quista de forma efetiva com a revitaliza ção do Centro Histórico, atraindo assim, os soteropolitanos e turistas do mundo todo, promovendo a geração de emprego e renda, além da recuperação dos aspec tos históricos, culturais e sociais desta área tão importante na história da Bahia e do Brasil. Construído em estilo Art Déco em 1934 pelo Comendador Martins Catharino, um dos homens mais ricos da época, o Fera Palace Hotel foi inspirado no Flatiron Building de Nova Iorque. hotel
O edifício monumental tem fachada composta por 230 ador nos externos originais e 640 janelas de madeira maciça. Toda fa chada, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), adornos e janelas foram restaurados, preser vando sua autenticidade e originalidade do imóvel.
O projeto de restauração contou com a assinatura do premia do arquiteto dinamarquês, Adam Kurdahl, um dos curadores do pavilhão nórdico da Bienal de Arquitetura de Veneza, que não ape nas preservou, mas realçou as características marcantes do edifí cio. Hoje, o hóspede do Fera Palace Hotel conta com uma experi ência única e personalizada. Os pavimentos e 81 quartos dispõem de designs distintos, com composições de móveis e cores diferen ciados, criando assim, cada ambiente com espaço diferenciado. Os pisos originais de taco de madeira e mármore foram recuperados e os elementos como louças, metais e luminárias tem todo o charme e inspiração do estilo da época. Divulgação
Logo na recepção, o visitante depara-se com piso em mo saico preto e branco e com imponente lustre Art Déco de 1,70m de altura. No térreo, o restaurante Omí, comandado pelo reno mado chef Fabricio Lemos tem capacidade para 120 pessoas. Ainda no térreo, o “Lobby Bar” fica aberto o dia inteiro dando opções de café, drinks e lanches. O balcão do bar foi decorado com pastilhas estilo anos 30 e tampo em latão envelhecido e a adega de 4m de altura tem capacidade para mais de 1.000 ró tulos variados. No 1º andar, o antigo salão do Cassino, cenário imortalizado na obra “Dona Flor e Seus Dois Maridos” de Jorge Amado, foi transformado em Salão de Festas, com pé direito de 6m de altura e capacidade para 300 pessoas. O hotel conta ain da com cinco salas multiuso para reuniões e conferências.
De inspiração Art Déco, os quartos ganharam móveis com forte identidade baiana através do uso de materiais regionais como linho nas cortinas, sisal nos tapetes e algodão para o enxo val, criando uma experiência autêntica para quem visita a Bahia. Outros elementos que inserem o hotel na cultura estadual são as esculturas da artista plástica baiana Nádia Taquary, que estão expostas no lobby, e as fotos do também baiano Akira Cravo, decorando o lobby, corredores e apartamentos.
Na cobertura, o Bar de Todos os Santos, tem a vista espe tacular para o Forte de São Marcelo, Mercado Modelo, Ilha de Itaparica e Península de Itapagipe. Encontra-se também na co bertura a piscina de 25m de comprimento, com borda infinita e vista deslumbrante sobre a Baía de Todos os Santos. Para deixar o visual ainda mais especial, a piscina recebeu revestimento em cerâmica esmaltada produzida artesanalmente.
Fundada por Antonio Mazzafera e Marcelo Faria de Lima, a Fera Hotéis é uma rede de hotéis boutique que oferece alto padrão de serviços a preços acessí veis, formada por colaboradores talento sos, extremamente capacitados e total mente focado nas necessidades de seus clientes. A marca preza pela identidade dos lugares onde estão, resgatando a his tória de cada local e, através do turismo, valorizando sua essência e estimulando a economia da região em que atua. Mais informações, acesse www.ferahoteis. com.br
Sobre o Fera Palace Hotel Localiza do à Rua Chile – a primeira Rua do Bra sil – situada no Centro Histórico de Sal vador, o Fera Palace Hotel da rede Fera Hotéis combina estilo contemporâneo, charme e sofisticação do endereço mais cobiçado da Bahia com o design mo derno e arrojado do premiado arquiteto dinamarquês Adam Kurdahl. O edifício construído em 1934 em estilo Art Deco dispõe de 71 apartamentos e 10 suítes que atendem a gostos variados.
O restaurante Omí no térreo, o Bar de Todos os Santos, localizado na cober tura do hotel com vista para o Forte São Marcelo, e o charme do Lobby Bar são locais perfeitos para descansar, relaxar e apreciar a gastronomia em grande estilo. O hotel oferece a mais alta tecnologia em suas salas multiuso para eventos sociais e corporativos além de ter capacidade para 300 pessoas no Salão de Festas.hotel
Com origem no vocabulário yorubá, a palavra Omí sig nifica “água” e remete ao sentido de fecundidade, geração da vida. Este é o nome do restaurante do Fera Palace Hotel, que tem conceito assinado pela dupla de chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca.
A paixão pela gastronomia pode surgir na vida de uma pessoa de diversas maneiras: por curiosidade, por um dom ou até por inspiração ao ver algum amigo ou familiar cozi nhando com tanto afeto. Na vida do chef Fabrício Lemos, criador do Grupo Origem, não foi diferente. O fascínio veio de berço, graças à vivência dentro de casa.
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Com Lisiane, que já foi eleita a melhor chef confeiteira do País, não foi diferente. A memória afetiva da infância foi o gatilho. Mas a perseverança e a busca por aprimoramento e especialização é a marca da chef.
E o encontro aconteceu. Juntos e apaixonados. Uma união de afeto e talento. O restaurante Origem nasceu do sonho e de profissionais que se com plementam. Lisiane apaixonada por doce de leite e Fabrício, por frutos do mar. Porém, ambos com uma visão de cozinha em comum: o uso dos mais frescos ingredientes, em um trabalho que combina técnica, memória afetiva, invenção e tradição.
Para o restaurante do Fera Palace, como próprio nome e o conceito do Omí sugerem, os frutos do mar e pescados são os capitães do menu, mas tam bém há espaço para carnes e opções para os vegetarianos e veganos.
ARua Chile foi a primeira do Brasil, construída em 1549, mas o nome Chile surgiu há 120 anos, em 1902. Antes, portanto, teve outros nomes, en tre eles Rua Direita dos Mercadores e Rua Direita do Palácio. Alvo de um bom bardeio, em 1912, a região da Chile teve edificações importantes parcial ou intei ramente destruídas, como o Palácio do Governo (atual Palácio Rio Branco), a Biblioteca Pública (que se localizava na Praça Tomé de Souza, onde hoje se en contra a Prefeitura de Salvador), o antigo Teatro São João, casas e lojas.
Depois desse episódio a Rua Chi le passou por reconstruções e viveu os seus tempos áureos, com uma série de novos prédios de estilos arquitetônicos art nouveau e eclético, entre eles o Pala cete Tira-Chapéu, erguido em 1917. Dos anos 1930 aos anos 1960, a Chile se tor nou um centro sofisticado de compras e lazer.
Foi o endereço dos estabelecimentos comerciais mais vanguardistas da cidade. Lá, o pai do cineasta Glau ber Rocha possuía a loja de roupas masculinas o Ada mastor; e o bisavô de Daniela Mercury, a famosa Chape laria Mercuri, muito frequentada pela sociedade baiana na época. A primeira rua do Brasil também recebeu a primeira escada rolante de Salvador, na loja Duas Amé ricas, o principal magazine da cidade.
“A rua Chile era o coração de Salvador. Ia-se às compras usando chapéus e luvas. Sendo do interior, eu vinha sempre passar férias na capital e fazia compras nas casas comerciais da Rua Chile” (JORGE AMADO, Bahia de Todos-os-Santos: Guia de ruas e mistérios)
OGrupo Fera Investimentos, do empresá rio Antonio Mazzafera, é proprietário do Palacete Tira-Chapéu, cuja reforma é co ordenada pela Elysium Sociedade Cultural, da qual Wolney Unes é diretor-técnico.
O Palace, que virou Fera Palace Hotel, foi revitalizado em 2012 pelo Fera Investimentos. Desde então, consolidou sua posição enquanto ícone arquitetônico da cidade e símbolo do tu rismo em Salvador. Em 1934, o Palace Hotel foi construído como o primeiro hotel de luxo da cidade. Pelo saguão, passaram personalidades como Carmem Miranda, Grande Otelo, Pablo Neruda e Orson Welles. Revitalizado, o hotel tem 81 apartamentos, 6 salas de eventos e uma sala de reuniões.
O Palace Hotel é uma icônica construção do Art Déco na primeira rua do Brasil - a Rua Chile. O edifício foi construído em uma esquina “pontuda” triangular e é tombado como Patri mônio Histórico. O cassino no primeiro andar, transformado no salão de eventos do hotel, foi um dos cenários da obra “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, de Jorge Amado, uma das muitas ri quezas literárias da Bahia.
O Grupo Fera Investimentos também é proprietário do Palace Hotel. A história do Palace Hotel e a do Palacete Tira-Chapéu se cruzam, não só pela proximidade - os dois estão a poucos metros de distância. O Palace Hotel foi construído pelo Comendador Bernardo Martins Catharino, o mesmo que construiu o Palacete.
Paulo Marques, diretor do Fera Investimentos.
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultu ral da Bahia (IPAC-BA), o Palacete Tira-Chapéu é um dos poucos remanescentes do estilo eclético em Salvador, com adornos que podem ser identificados da arquitetura barroca ao estilo clássico. Na composição da sua fachada, por exemplo, há colunas com fustes canelados e capitéis coríntios, atlantes e es quadrias que formam uma composição bem marcada e ordena da. No interior do edifício, as misturas de referências são evi denciadas nos pilares, pisos, disposição e forma das escadas, e nos elementos decorati vos em estuque nos forros e coroa mento das paredes.
O restauro é desenvol vido pela Elysium Socie dade Cultural, dedicada ao patrimônio material, com restauração e di namização de edifí cios e parques, em vá rias regiões do País.
Nos últimos meses, os trabalhos têm sido focados na cobertura do edifí cio. Restaurar um prédio tão imponente quanto o Palacete Tira-Chapéu demanda tempo, dedicação e muito cuidado. As sim, era preciso garantir o quanto antes os reparos na cobertura, essencial tam bém na preservação dos elementos inter nos. Para tanto, todo o madeiramento do telhado foi revisado e substituído onde se fez necessário. As telhas originais fo ram higienizadas, e as quebradas, des cartadas e substituídas por similares.
Como o sistema de calhas do edi fício tinha sérios danos, um projeto com novas calhas e descidas de prumadas pluviais garantiu o funcionamento de todo o sistema. “Começamos os traba lhos de restauro em fevereiro do ano passado e estamos quase concluindo a primeira etapa, que garante a consolida ção da estrutura do edifício depois dos anos de abandono.
O telhado, por exemplo, esta va destruído, com muita infiltração de água, portanto foi necessário fazer o re forço estrutural. O próximo passo será a restauração detalhada dos vários ele mentos artísticos do Palacete”, explicou Wolney Unes, diretor da Elysium Socie dade Cultural e responsável pelo restau ro do Tira-Chapéu.
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Simultaneamente, também temos trabalhado nas fa chadas, restaurando suas esculturas e esquadrias. Fizemos a revisão do reboco, o preenchimento e alinhamento onde se fez necessário. As cores foram definidas junto ao IPHAN-BA, com base na prospecção de pintura e na análise de fotos an tigas do edifício. Já as esquadrias foram retiradas, restaura das por nossa equipe de marceneiros, pintadas e instaladas. Atualmente, estão passando pelo seu último processo, que é a instalação dos trincos, cremonas e vidros.
No ambiente interno do Palacete, as atividades de restauro priori zam o pavimento térreo. As paredes de alvenaria de pedra passaram pelo processo de embrechamento. Esse serviço consiste no preenchimento, das partes faltantes e fissuras da alvenaria, com pedras similares às preexisten tes, para a recomposição homogênea da superfície. Investigando pinturas parietais, encontramos os seus vestígios nos rodaforros de todas as salas do térreo, assim como em outros ambientes do edifício.
É que, ao longo dos anos e dos diferentes usos das salas do Palacete, as paredes receberam diversas camadas de tinta, entre outros tratamentos. A decapagem desse material sobreposto revelou as pinturas decorativas de cada ambiente.
Nas paredes do Salão Chile, foi descoberta a pintura preexistente da antiga Farmácia Chile, que funcionou ali. Na próxima etapa, tais pinturas passarão pelo processo de consolidação e recomposição. Lá, quem olha para cima nota que os forros de madeira do teto foram retirados. Fizemos isso em todo o pavimento térreo para o seu restauro e para viabilizar as obras de reforço estrutural do edifício. Após a finalização desta etapa, os forros serão recolocados.
Houve também um achado muito importante no Salão Chile: o piso de ladrilho hidráulico.
“A equipe do restauro reúne profissionais experientes de Salvador, serralheiros de Manaus, operários com prática em ornatos de argamassa, artesãos de Goiás e de Minas Gerais, os melhores do Brasil, para fazer um trabalho a altura do valor desse edifício”, explicou Unes.
Em outras áreas do primeiro pavimento, estamos agora trabalhando nos pisos e rodapés. Uma das salas já está com piso, rodapé e esquadrias restaurados. Fazemos também testes de acabamento nas tábuas de madeira, em busca do melhor resultado para a recomposição dos ambientes internos.
A escada de madeira do primeiro pavimento teve o seu restauro con cluído. Encontramos a estrutura com diversas peças faltantes e precisamos escorá-la em razão da instabilidade. Fizemos o mapeamento de danos e o cadastro das peças; desmontamos a escada que foi, posteriormente, trata da. Novas peças foram produzidas com base nas originais, e o restauro foi concluído com sucesso. Remontada, a escada está agora isolada, para que o fluxo dos serviços da obra não danifique a sua estrutura.
Tinha um importante cargo na área de TI de uma grande empresa de telecomunicações. Daí, troquei um trabalho certo e consolidado pela culinária. Nunca sonhei em ser cozinheira, já que a gente não era estimulada a isso. Pensava em vir para a capital e ser advogada, médica, engenheira… Tinha essa “mis são” predeterminada de quem sai do interior e vem para a capi tal: virar “doutora””. Vim de Tanquinho, a 155km de Salvador, para a capital aos 13 anos, e me formei aos 21 em Ciências da Computação, onde trabalhei por 20 anos até largar tudo e me dedicar exclusivamente a cozinha.
Diziam que o mundo ia se acabar no ano 2000, mas como não acabou, resolvi mudar minha vida (risos). Busquei fazer cursos e me especializar. Como já cozinhava, foi mais fácil do minar o que aprendia, ainda mais atuando com planejamento e implantação de grandes estruturas de tecnologia. Carreira você não perde, edifica. Não importa o caminho que você siga, se planejou e estudou, consegue. E cozinha é uma arte com muita ciência e muita tecnologia associada. Rodei o mundo para es tudar culinária: Madri, Portugal… e me inspirou em chefs como a mineira Mônica Rangel e o português Vitor Sobral.
Encontrei no chef francês Laurent Suaudeau um grande mes tre. Ele é um chef muito técnico, que me ajudou muito quando comecei a fazer grandes eventos. Fui aprender tudo isso porque ia abrir um restaurante de comida baiana na Bahia, um restaurante muito chique, muito bacana, que foi sempre minha vontade. Abri meu primeiro restaurante, o Terreiro Bahia, na Praia do Forte, em 2002, depois de uns anos fechei e hoje em dia completo 10 anos com o Restaurante Casa de Tereza, no Rio Vermelho, neste mês de setembro, a Casa Bohemia - Boteco da TêTê, também no Rio Ver melho, os restaurantes Mesa de Tereza, nos aeroportos de Salvador e Fortaleza, o Tabuleiro da Chef... Não paro e o tempo é agora!
Eu sou muito estudiosa e criteriosa em tudo o que eu faço. É por isso que tem dado certo. Criar é um processo transfor mador, é trazer história cultural e gastronômica para deliciosas receitas, é pura conexão!
Imprimo o conceito de comida gostosa, cheirosa, afinal pri meiro se come com o nariz e os olhos!
A autenticidade dos ingredientes e também, claro, a afetivi dade que você imprime.
A Bahia está sempre comigo e eu levo este DNA tão forte, que não sai de mim, para o mundo. Eu costumo mostrar a rique za de nossa gastronomia e suas peculiaridades. Ah, o mundo me devolve a experiência, e quando junto aos sabores e saberes, está tudo certo.
Uma profissional inquieta, que não para de aprender e em preender e que deseja realizar muitas coisas dentro da gastro nomia.
Estou sempre em processo de melhoria, de mudança e transformação. Sou uma pessoa feliz, sempre fui!
Tereza Paim – embaixadora da gastronomia brasileira e baiana com um universo multicultural em sua trajetória – é uma chef que exibe energia e inquietude em cada movimento. O gosto pela culinária a levou aos cursos e especializações em cozinhas no Brasil e Europa. Atualmente comanda os restaurantes: o Casa de Tereza, no bairro do Rio Vermelho, eleito no ranking da EXAME Casual um dos melhores restaurantes do Brasil, em 2022, e o Mesa de Tereza, nos Aeroportos de Salvador e Fortaleza. A chef ainda de senvolve seu trabalho com premissa de uma vida sustentável, tratando seu lixo todo com destinação ambientalmente correta. Conta hoje com uma cadeia de 22 fornecedores diretos, todos pequenos produtores. Além disso, o restaurante Casa de Tereza utiliza de 100% de energia limpa, proveniente de sua própria usina fotovoltaica, Maria Tereza.
Tereza Paim exibe baianidade com o Tabuleiro da Chef, sua linha de pro dutos premium artesanais, recheado por farofas, pimentas, cachaça, cocadas e temperos naturais, já espalhados pelo Brasil e que podem ser vistos ou adqui ridos em www.loja.tabuleirodachef.com. br ou @tabuleirodachef. A chef também é autora do livro de receitas Na Mesa da Baiana e co-autora de outros vários li vros da cozinha Brasileira.
Multifacetada, a chef é colunista de gastronomia na Revista Let´s Go Bahia e na rádio GFM, na capital baiana, com po dcasts cheios de sabores e saberes. Em 2020, a chef representou o Brasil na série Street Food América, da Netflix, episó dio Brasil. Tereza Paim é curadora dos festivais gastronômicos Tempero no For te, em Praia do Forte, e Tempero Bahia, em Salvador.
Foto: Divulgação
• 800 g de filé de camarão limpo (sem cascas, sem cabeça, só o filé)
• 3 pimentas-doces (dedo-de-moça) picadinhas
• 1/2 pimentão vermelho pequeno cortado em rodelas, sem as sementes
• 2 cebolas médias cortadas em rodelas
• 2 tomates grandes cortados em rodelas
• 1 maço pequeno de coentro picado
• 1 maço pequeno de cebolinha picada
• 500 ml de caldo de camarão
• 3 dentes de alho amassados
• 300 ml de leite de coco
• 90 ml de azeite de dendê
• Sal a gosto
• 3 ramos de coentro e 1 pimenta doce (dedo-de-moça) para decorar
Lave os camarões em água gelada e reserve. Em seguida, em uma panela de barro, leve os temperos ao fogo alto, com o caldo concentrado de camarão, e deixe cozinhar até que fiquem macios. Adicione o leite de coco e o dendê e mexa bem para misturar. Inclua os camarões, previamente temperados com sal, alho e a pimenta doce picadinha. Cozinhe por 5 minutos e sirva a moqueca ainda borbulhando, decorada com os ramos de coentros e uma pimenta inteira por cima.
além dos camarões, a moqueca pode ser preparada com peixes em postas ou cubos e outros frutos do mar, de mariscos a lagostins. Se não gostar de coentro, use apenas a salsinha.
Serviço: @casadetereza_
Indústria apresentou diferenciais das marcas Incefra, Incenor e Tecnogres, as duas últimas produzidas na Bahia, durante mostra RioMar Casa e Ficons, em Recife
OGrupo Fragnani, que detém as marcas Incefra, Incenor e Tecnogres, sendo as duas últimas instaladas na Bahia, investe cada vez mais no Nordeste, fortalecendo sua pre sença nesse importante mercado por meio da participação em eventos especializados. Entre os meses de maio e junho, o grupo foi patrocinador master de pisos e revestimentos cerâmicos da RioMar Casa, uma das mais importantes do setor de arquitetura e decoração do Nordeste, que aconteceu em Recife. Em agosto, a empresa volta suas atenções mais uma vez para Pernambuco para participar da XII Feira Internacional de Materiais, Equipa mentos e Serviços da Construção (Ficons), considerada a maior do setor no Norte e Nordeste.
Com duas marcas com DNA nordestino, a região exerce papel significativo na estratégia de crescimento do Grupo Fragnani, até por ser uma das maiores consumidoras de cerâmica do Brasil. Por isso, estamos cada vez mais investindo em relacionamento para apresentar os diferenciais dos nossos produtos.
Bianca Fragnani, gerente de Marketing do Grupo Fragnani.
Reconhecida no mercado de ar quitetura e decoração, a RioMar Casa, organizado pela empresa Carlota Mí dia e Produções, dirigida pela jornalista e curadora Carlota Guerra, apresenta a diversidade no jeito de morar do brasi leiro, sendo uma grande vitrine para as empresas que atuam nesse mercado, não só por permitir uma aproximação com arquitetos, decoradores e designers de interiores, como também por expor os produtos a partir da montagem de espa ços diferenciados. Marcelo Marona
RioMarCasa 2022:
Pensando nisso, o Grupo Fragna ni apostou em um lounge projetado pela arquiteta Juliana Dijck, além de revestir outros ambientes, agregando inovação, sofisticação, modernidade, beleza, ele gância, estilo e glamour para os espaços.
“Os ambientes foram criados de uma maneira singular e com um olhar que superou nossas expectativas. Cada espaço foi produzido com texturas, re vestimentos, cores e acabamentos di ferentes, o que conferiu uma riqueza gigante nos detalhes e pode demostrar todo potencial e diferenciais das nossas marcas”, ressaltou Bianca, que também aproveitou o momento para conversar com profissionais da área de arquitetu ra e decoração. “Esses eventos são uma excelente oportunidade de estarmos reunidos e poder perceber o que o mer cado necessita e deseja, contribuindo para que nossas criações cada vez mais estejam de acordo com essas expectati vas”, acrescenta.
Com um perfil mais voltado ao mer cado, a Ficons proporciona uma aproxi mação com lojistas, contribuindo para a concretização de negócios importantes. O stand do Grupo Fragnani nesse evento será montado em parceria com a arqui teta Juliana Dijck e o lounge será assina do pelo arquiteto Diego Ferraz, os dois venceram o Prêmio Top Class promovido durante a RioMar Casa, para reconhecer os criadores dos ambientes que mais se destacaram na mostra.
Foto: Marcelo Marona RioMarCasa 2022: Loft Conceito Prontto Planejados, da Yamamoto ArquiteturaOs novos porcelanatos 58x58cm e as novidades da linha Concept da Tecno gres serão lançadas durante o evento, que também apresentará revestimentos nos formatos 46x46cm, 58x58cm e 35x58cm, que são novidades no catálogo da marca Incenor. A nova linha Tecnogres Concept traz ao mercado um novo conceito em design e inovação, com uso da tecno logia impermeável com decoração HD, voltada para diversas aplicabilidades, com detalhes que fazem toda a diferença no ambiente, como relevos sensoriais e sofsticação nos pequenos detalhes.
Essa linha é dividida nas coleções Acqua, Urban, Stone e Wood, com di versos formatos: 10x10; 21x21; 10x20, e 45x93, que podem ser aplicadas em di ferentes espaços, como piscinas, banhei ros, saunas, fachadas e paredes.
Já a coleção Quatro Cantos, da Incenor, chama atenção por conta das texturas e das bordas irregulares que se encaixam perfeitamente, com juntas mínimas, reproduzindo ambientes mui to naturais, não permitindo a percepção do rejunte. Essa inovação proporciona designs diferenciados e maior perfeição, atendendo uma demanda de mercado que aponta o aumento do uso de porce lanatos e cerâmicos. A Incenor também buscou inspiração em Gaia, a Mãe Terra, para criar sua nova coleção com pedras, nas mais variadas texturas, formas e ta manhos, garantindo um design natural aos ambientes.
RioMarCasa 2022: Flat Conceito, de Diego Ferraz & Arquitetos
Os participantes da Ficons 2022, que aconteceu em agosto no Centro de Convenções de Pernambuco, estão tendo a oportunidade de conhecer, em primeira mão, um preview do novo formato da marca Incenor do Grupo Fragnani.
A nova linha, no formato 64x64 traz para o mercado pro dutos versáteis indicados para vários ambientes (comerciais ou residenciais), atendendo ao público que busca um produto de alta qualidade atrelado a um excelente custo/benefício.
Fizemos questão de apresentar essa nova linha na Ficons 2022 por ser uma exclusividade com diferenciais bastante competitivos, voltados para o mercado Norte e Nordeste.
Guilherme Dias, Diretor Comercial do Grupo Fragnani.
“Trata-se de uma linha com produtos 100% retificados, tex tura sedosa e granilha leve o que possibilita uma boa aderência aliada à limpabilidade”, explica Guilherme Dias, Diretor Comer cial do Grupo Fragnani.
O novo formato é uma exclusividade da marca Incenor que se encaixa no mercado Norte e Nordeste do Brasil não só em ter mos de quantidade como em bitola com uma boa abrangência no espaço onde será assentado, possibilitando uma menor perda. “É um formato inteligente que não vai demandar recortes o que sig nifica menor perda na execução”, afirma Guilherme Dias.
A nova linha será produzida na unidade da Incenor em Dias d’Ávila, na Bahia, na maior linha de produção em atividade no Brasil com capacidade para produzir 1,4 milhões de m2/mês e es tará disponível para entrega a partir da segunda quinzena de ou tubro de 2022.
“Fizemos questão de apresentar essa nova linha na Ficons 2022 por ser uma exclusividade com diferenciais bastante com petitivos, voltados para o mercado Norte e Nordeste. Acreditamos muito nessa parceria da indústria com o mercado para contribuir com o crescimento da economia do país”, conclui.
Um projeto arquitetônico inovador ilumina o coração da cida de de Salvador, na Bahia: a Arena Fonte Nova. Muito mais que um estádio, o equipamento foi concebido para ser uma arena multiuso, moderna, confortável e seguro, com um padrão de excelência mundial, destinado a ser um importante legado para a população de Salvador e de todos que por ele passam. Prestes a completar 10 anos de inaugurada, demonstra pujança e versatilida de de um projeto bem concebido, bem executado e bem operado.
Mesmo durante a pandemia, quando os jogos de futebol e outros eventos foram suspensos, a Fonte Nova nunca esteve fe chada ou parada. Funcionou como hospital de campanha, posto de vacinação contra a COVID e base do SAMU. Tudo ao mesmo tempo.
E enquanto isso, manteve a programação de manutenção de suas áreas estratégicas como campo e arquibancadas e se dedi cou a um planejamento contínuo visando a retomada dos jogos e eventos. “A Arena Fonte Nova tem muito projetos para os pós -pandemia e continua trabalhando em planejamento, inovação e eficiência, para consolidar a sua posição de sede dos principais eventos nacionais e internacionais do Norte e Nordeste”, afirma Dênio Cidreira, presidente da Arena Fonte Nova.
Dênio Cidreira, presidente da Arena Fonte Nova arena fonte nova Marcelo Marona
A Arena Fonte Nova tem muito projetos para os póspandemia e continua trabalhando em planejamento, inovação e eficiência, para consolidar a sua posição de sede dos principais eventos nacionais e internacionais do Norte e Nordeste.
Com capacidade para 47.907 mil espectadores, em três ní veis de assentos 100% cobertos, a Fonte Nova conta com cama rotes temáticos e corporativos, museu, loja e está situada em um dos principais cartões postais da cidade: o Dique do Tororó, um manancial natural da cidade de Salvador, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Sua estrutura ver ticalizada, com três anéis de arquibancada, coloca o público mais próximo dos espetáculos, promovendo um maior envolvimento e favorecendo a acústica.
O local abriga também sala de imprensa, quiosques, eleva dores de acesso, sanitários, museu e business lounge que funcio nam de forma independente dos eventos, todos os dias do ano, com cerca de duas mil vagas de estacionamento para seus visitan tes. Utilizando os diversos anéis do projeto arquitetônico e a plu ralidade da Bahia como referência, a marca da Arena Fonte Nova expressa ao mesmo tempo a modernidade e a tradição presentes no desenho da sua obra e na alma do povo baiano.
Oficialmente inaugurada no dia 7 de abril de 2013, a Arena Fonte Nova nasceu com o intuito primeiro de ser a sede baiana da Copa do Mundo FIFA de 2014. Para isso, a antiga estrutura foi im plodida em 29 de agosto de 2010 e, no início do mês de janeiro de 2013 as equipes de construção já haviam atingido 90% das obras concluídas, tendo sido o quarto estádio mais avançado dentre os doze que sediaram a Copa das Confederações de 2013 e Copa do Mundo de 2014.
Inspirada em projetos internacionais de excelência como a Amsterdam Arena, na Holanda, a Arena Fonte Nova foi estrategi camente pensada para atender a um modelo de gestão multiuso de sucesso na Europa, utilizando o mesmo modelo de gestão multiu so de sucesso na Europa.
A Fonte Nova foi a primeira arena no mundo a receber a Certi ficação Internacional de Qualidade ISO 9001 do Sistema de Gestão de Qualidade para o Escopo de Construção de Arenas Multiuso e primeira do Brasil a conquistar a categoria Prata na Certificação LEED (Leadership in Energy and EnvironmentalDesign).
Construída com tecnologia de engenharia de ponta, a Arena Fonte Nova conta com um avançado sistema de segurança com câmeras de circuito interno, telões e equipamentos eletrônicos de controle de acesso. O conforto é outro atrativo do equipamento que tem uma moderna cobertura sustentada por uma estrutura tensionada na qual cabos e treliças trabalham em conjunto com o anel de compressão metálico, similar a uma roda de bicicleta. Essa estrutura é então coberta com uma membrana impermeável tipo PPFE, que diminui de 30% a 40% o consumo de aço, representan do uma economia de matéria prima o que é ambientalmente favo rável.
O projeto da Arena Fonte Nova conta também com outras medidas de sustentabilidade ecológica que foram pensadas para atender ao programa Green Goal da Fifa durante e após a Copa do Mundo, nos itens: economia de água, reuso do esgoto trata do, aproveitamento da água da chuva, diminuição e reciclagem do lixo gerado, sustentabilidade energética, ventilação e iluminação natural. Medidas que requalificaram não só as áreas no entorno da Fonte Nova como também todo o cenário do Centro Histórico de Salvador.
Prestes a completar uma década de atividade, a Arena Fonte Nova confir ma sua versatilidade como equipamen to multiuso e tem marcado presença na vida dos baianos e de todos nordestinos, sendo palco de importantes eventos de esporte, entretenimento, cultura, fé e saúde. Recentemente, teve atuação des tacada no combate a pandemia quando funcionou como hospital de campanha, posto de vacinação contra a COVID e base do SAMU, operando tudo isso ao mesmo tempo.
Desde a sua inauguração, tem sido sede de grandes eventos esportivos sen do eleita a melhor na Copa das Confede rações 2013 e na Copa do Mundo 2014 e foi uma das sedes das Eliminatórias da Copa do Mundo (2018) e da Copa Améri ca (2019), e se tornou o mando de campo oficial do Esporte Clube Bahia, e rece beu jogos do Esporte Clube Vitória.
Foto: Marcelo Marona
Durante a última década, a Arena se tornou referência não só no espor te, mas também colocou a Bahia em um novo patamar na rota dos megaeventos do show business internacional, com a captação e realização de shows de artis tas como Elton John, Paul McCartney, Roger Waters e A-Ha.
Em âmbito nacional, foi palco para Roberto Carlos, Festival de Verão, o re torno da dupla Sandy & Junior. Também inovou ao criar o Carnavalito, uma nova forma de curtir o carnaval de Salvador.
Atingiu em 2019, a marca de 106 eventos esportivos e não esportivos, com cerca de 1,5MM de frequentado res, contribuindo, direta e indiretamen te, para um impacto positivo de R$ 500 milhões na economia da Bahia. Outro marco na sua história, foi a celebração da primeira missa em solo brasileiro em ação de graças pela canonização de Irmã Dulce, em outubro de 2019 com recorde de público (52.600 pessoas). E agora entra em uma nova fase, voltando a movimentar a economia da Bahia e do Brasil, com uma movimentada agenda de grandes emoções.
Depois de ter projetado o pavilhão de restaurantes para o 150º aniver sário do emblemático Hôtel du Cap -Eden-Roc em Cap d’Antibes no início de 2020, a arquiteta e designer de interiores Patricia Anastassiadis inaugura um novo projeto para o hotel francês: o Eden-Roc Lounge no edifício principal.
Esta nova área, distribuída em dois andares, recebe hóspedes e visitantes para aperitivos, drinques e conversas informais. O redesenho do layout, ca pitaneado por Patricia, deu mais fluidez e amplitude à planta original, rígida e octogonal. “Este é um espaço que tem uma conotação muito interessante por que ele é completamente aberto, com vista para o mar e para o céu. É possível sentir-se mais próximo das estrelas ali. É um terraço com vocação para a alegria”, explica Patricia. “Depois da reforma, o bar tornou-se um lugar leve, fluido e ani mado. Reconectamos os interiores com o espírito vivo e sempre presente do ho tel”, acrescenta.
Este é um espaço que tem uma conotação muito interessante porque ele é completamente aberto, com vista para o mar e para o céu. É possível sentir-se mais próximo das estrelas ali.
Patricia Anastassiadis, arquiteta e designer de interiores.
Seguindo o mesmo conceito de seu projeto anterior, Patricia faz referência à memória da propriedade, capturando a beleza da natureza local. Assim, o novo projeto garante que o jardim e o mar se jam vistos de todos os cantos do bar da cobertura.
Essa ideia também pode ser ob servada na paleta de cores. Patricia criou uma combinação que realça as nuances do oceano e o verde exuberante das es pécies, que compõem o jardim. Dessa maneira, os tons suaves sugerem uma co nexão intensa com a paisagem externa.
Provando que cada projeto é úni co, a arquiteta também desenhou móveis específicos para o endereço na Riviera Francesa. São dois novos sofás: um deles em formato curvo foi batizado em home nagem às ilhas de Lérin, que podem ser vistas da costa do Hôtel; o outro é uma peça descontraída com almofadas con fortáveis, apelidado de Ernest, uma sutil referência a Hemingway, um dos muitos escritores célebres que Hôtel recebeu no início do século XX.
Para completar, a artista francesa Agnes Sandahl foi convocada para criar um painel de cerâmica pintado à mão e produzido diretamente no local. A obra de arte de 4 metros de comprimento combina perfeitamente com a herança cultural do hotel. Um fato curioso é que o forno de cerâmica de Agnes Sandahl, usado para criar as peças que formam o painel, é o mesmo usado por Pablo Pi casso, outro famoso hóspede do Hôtel.
“O Hôtel du Cap-Eden-Roc é pra ticamente uma instituição francesa e, durante o desenvolvimento deste proje to, sempre buscamos dialogar com sua rica memória. Ao mesmo tempo, atuali zamos e adicionamos frescor às novas áreas dos restaurantes. Essa ideia esteve presente na nossa renovação em 2020 e continua a ser o conceito do novo Lou nge. Acredito que conseguimos revelar verdadeiramente a alma vigorosa deste lugar esplêndido aos hóspedes”, finali za Patrícia.
Sendo o cenário de festas elegan tes, jantares e desfiles de moda há mais de 150 anos, o Hôtel du Cap-Eden-Roc está situado em um canto icônico da Ri viera Francesa, a 20 minutos de Cannes, e é conhecido por seus hóspedes notá veis, incluindo artistas e políticos famo sos de no mundo todo.
De escritores como F. Scott Fitzge rald (que inspirou o seu Hôtel des Étran gers de seu romance Suave é a Noite nos dias de verão que passou ali durante a década de 1920), Ernest Hemingway e Gertrude Stein a pintores como Pablo Picasso, um número enorme de figuras históricas do século 20 pôs os pés no edifício estilo Napoleão III - incluindo membros da realeza europeia (como o duque de Windsor e Nicolau II, o último czar russo), estrelas de Hollywood e mo delos.
A propriedade legendária evoluiu em torno das pessoas e das histórias que foram criadas a cada visita. Pensando nisso, Patricia Anastassiadis elaborou um projeto para as áreas gastronômicas (La Rotonde Bar, The Eden Roc Restau rant e The Eden Roc Grill) em 2020 que valorizasse a memória, o afeto e a arte.
Uma das premissas foi dar frescor à tradição, apostando em um diálogo contínuo com arquitetos e designers de interiores anteriores que deixaram sua essência sobre o imóvel ao longo dos muitos anos de sua existência.
“O passado está muito presente no Hotel du Cap-Eden-Roc. Portanto, meu maior desafio foi dialogar com a memó ria, respeitar e valorizar a história e a tra dição do hotel e, ao mesmo tempo, criar um novo projeto de design de interiores que pudesse introduzir a propriedade em uma nova década.”
A propriedade do Hotel du Cap-E
den-Roc é em si muito inspiradora. A vis ta do caminho que liga o edifício princi pal ao pavilhão, à beira-mar, é bastante impactante. Ao caminhar por este traje to em direção ao mar, eu me lembro de tentar capturar os sons, cheiros, nuances e sensações. O lindo momento em que o mar toca a rocha é realmente espetacular e único porque estimula os nossos senti dos. É possível ouvir o seu som e sentir a brisa fresca no ar. Para mim, essas são imagens poderosas. A maneira como a luz se faz presente na propriedade tam bém foi uma grande fonte de inspiração e algo que eu estava motivada a explorar nesse projeto.
Muitos aspectos emblemáticos da arquitetura foram mantidos. Os arcos, por exemplo, estão lá porque susten tam a história deste capítulo inédito. Os trompe-l’oeil nas paredes também foram mantidos, pois fazem parte da história da propriedade e conversam com nosso
novo layout e peças de design desenvol vidas exclusivamente para o projeto.
Esses móveis feitos sob medida são muito importantes na construção desta narrativa. As peças são contemporâne as, mas todas têm um apelo intemporal. Também brincamos com os detalhes para contar uma história por meio do mobili ário. Uma de nossas cadeiras feitas sob medida, a cadeira Roc, por exemplo, tem aros nas costas que lembram a bóia sal va-vidas do logotipo Eden Roc.
Para o bar La Rotonde, me inspirei no formato oval original da área cercada pela natureza. Os belos jardins estão ao redor deste espaço, por isso escolhemos diferentes tons de verde em nossa paleta de cores para tornar essa conexão possí
vel. Isso significa que o projeto foi criado para que os hóspedes e os visitantes sin tam como se estivessem caminhando no jardim em direção ao mar.
Queríamos melhorar a circulação da área e precisávamos de fluidez. Como resultado, projetamos peças em formato circular. Criamos sofás e cadeiras curvilí neas e também um tapete oval que repro duz os tons exatos de verde das folhas do exterior. Algumas das cadeiras sob medi da [cadeira Uchoa e cadeira Zelda] foram feitas em bambu e exibem um visual con temporâneo, lembrando o layout da sala durante a década de 1920. Também con tratamos o Atelier Alain Elouz para criar um alabastro - também com formato oval - que faz referência à luz do luar.
O Hôtel du Cap-Eden-Roc é praticamente uma instituição francesa e, durante o desenvolvimento deste projeto, sempre buscamos dialogar com sua rica memória. Ao mesmo tempo, atualizamos e adicionamos frescor às novas áreas dos restaurantes.
Patricia Anastassiadis, arquiteta e designer de interiores.
O passado está muito presente no Hotel du CapEden-Roc. Portanto, meu maior desafio foi dialogar com a memória, respeitar e valorizar a história e a tradição do hotel e, ao mesmo tempo, criar um novo projeto de design de interiores que pudesse introduzir a propriedade em uma nova década.
Patricia Anastassiadis, arquiteta e designer de interiores.
O Restaurante Louroc emoldura a vista do Mar Mediterrâneo e das Ilhas Lérins. Mantivemos os arcos originais criando um layout contemporâneo com peças e materiais muito sofisticados. Também mantivemos o pódio. Criamos uma paleta de cores em tons de azul e coral, que fazem referência às nuances que preenchem o restaurante durante o pôr do sol. Todo o mobiliário foi dese
Arquiteta, designer de interiores e de signer de produto, Patricia Anastassiadis fundou o escritório Anastassiadis Arqui tetos no ano 1993, logo após graduar-se em Arquitetura e Urbanismo pela Uni versidade Presbiteriana Mackenzie. Ao longo de sua carreira, Patricia recebeu muitos convites para desenvolver proje tos tanto no Brasil e quanto no exterior, destacando-se em diversas áreas que abrangem o universo da arquitetura e do design. Seus projetos chamam a aten ção pela estética contemporânea aliada a uma elegância e sofisticação sem es forços. A constante pesquisa e o cuida do em revelar a verdadeira essência das localidades em que trabalha é uma das marcas de seu estilo autêntico, delicado e poético.
nhado especificamente para o restauran te, por isso esse é um projeto realmente único. O Sofá Riviera, a Cadeira Roc e o Console Audrey são algumas das peças desenvolvidas por nós. Parte das pare des do restaurante, por exemplo, é forra da com painéis de madeira canelada que dão um aspecto muito sofisticado à área ao mesmo tempo em que remetem ao movimento das ondas do mar. Este é um
exemplo de como mergulhamos em uma experiência sinestésica com este projeto.
O Eden-Roc Grill foi todo criado em tons náuticos (azul e vermelho), uma referência clássica ao estilo da Riviera Francesa. Esta área é muito esportiva e mais informal. As áreas de jantar do Grill são conectadas através da piscina e ofe recem aos hóspedes uma vista fantástica do oceano e da paisagem da costa.
Anastassiadis Arquitetos www.anastassiadis.com.br Rua Ceará, 436, Higienópolis, São Paulo, SP. Telefones: (11) 2182-7400/3306-7400
Redes Sociais:
@anastassiadis
@patriciaanastassiadis
anastassiadisarquitetos
Acontecerá em um espaço de 2.500 M² no centro de Manhattan
Atendência da experiência imersiva continua forte com o Wonderland Dreams, um bar de vinhos interativo re cém-anunciado inspirado no icônico romance inglês de 1865 de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas . A oferta cultural está programada para estrear no centro de Manhattan na 529 Fifth Avenue pela 44th Street em 7 de outubro e durar até o final de abril de 2023.
O local, que possui 20 salas diferentes cheias de vistas atraentes, parece bastante notável: Alexa Meade, a artista por trás da pintura de Ariana Grande apresentada no videoclipe “God is a Woman” da artista, pintou à mão todo o projetoespaço para os pés onde a experiência acontecerá (o destino é na verdade a antiga Best Buy na Quinta Avenida pela Grand Central).
Entre as muitas instalações intera tivas no local, haverá uma galeria de arte viva que literalmente coloca os visitantes dentro de uma moldura, um jardim de ro sas secreto, cartas de baralho gigantes e muito mais.
“As pessoas podem tocar e explo rar a maior pintura do mundo [...] e de pois terminar no novo bar com tema em torno da Festa do Chá do Chapeleiro”, diz um comunicado de imprensa oficial.
Escrito por Anna Rahmanan Fotografia: Ruby June/ Mike Moanghan
No Rocco, todas as experiências são únicas. Uma atmosfera de festa e de sofisticação pairam na Rua Ivens. A arquitetura e char me do Chiado contribuem para este ambiente, mas é por trás das portas que se abrem no piso térreo do Hotel The Ivens, que se descobre o Roc co, o centro magnético destas vibrações. lisboa
Os sabores italianos, do mar e da cozinha portuguesa são os protagonis tas num espetáculo vibrante. Vamos de safiar os seus sentidos.
A passadeira vermelha que cobre as escadas da nossa entra da estende-se para o levar a uma experiência sensorial ímpar.
A luz, os reflexos e as texturas contribuem para inten sificar cada sensação, nestes ambientes criados em parceria com o designer de interiores Lázaro Rosa-Violán. A versatilidade do es paço e a pluralidade da carta fazem com que cada visita possa ser única, sempre com a frescura de uma primeira vez.
www.rocco.pt
R. Ivens 14, 1200-227 Lisboa
Idealizado pelo casal Charlotte De Cort, que cuida do salão, e Victor Magri, que lidera a cozinha – ela belga, ele brasi leiro -, o Motique fica num gostoso casarão com varanda e traz as muitas referências de família e de viagens do casal.
Nesse passeio por receitas e temperos de diversas cul turas, espere pelo saboroso agnolotti del plin , recheado com queijo Grana dos Laura, da queijaria Santo Antônio, com fon duta do mesmo queijo, sálvia, manjericão e um inesperado suco de repolho; o spread de abóbora com tahini, sementes crocantes, xarope de tâmara e pão sírio para chuchar .
Tem também uma diferente e interessante salada de couve-flor ralada e floretes assados com romã, cominho, amêndoas, queijo coalho, menta e mel , além de uma tradi cional receita belga Stoofvlees , um cozido de carne bovina com cerveja belga e mostarda, acompanhado por fritas finas, acelga e maionese.
Rua Simão Álvares, 985, Pinheiros, São Paulo
Foto:
Amarca criada pelo chef Fred Caffa rena durante a pandemia e dedica da apenas ao serviço de delivery, comemora seu sucesso dando novos pas sos: abrindo a primeira unidade física. A proposta de trazer o antepasto como prato principal, deram ao hommus e ao tahine um protagonismo merecido. Mensalmente, a cozinha utiliza meia tonelada de grão bico e 300 kg de gergelim que produz o tahine artesanal, original da casa. Acompanhados de car nes, legumes e até massas, a originali dade dos pratos surpreendeu e caiu no gosto do público.
Rua Oscar Freire, 2270 Pinheiros, São Paulo
OInstituto Pernambuco-Porto (IPPB) é uma associação sem fins lucrativos constituída pelas seguintes entida des: Universidade do Porto, Estado de Pernambuco, Câ mara Municipal do Porto, Prefeitura do Recife, Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e é um sonho idealizado e compartilhado por muito tempo pelos amigos Zeferino Ferreira da Costa e Artur Valen te, que são portugueses e vivem no Brasil há muitos anos.
Para Zeferino, é uma forma de retribuir todo o acolhi mento que recebeu em Pernambuco entregando um equipa mento, sem fins lucrativos, de fomento ao intercâmbio entre os dois países. “Esse espaço tem como objetivo fazer portugue ses e brasileiros se conhecerem melhor”, fala. “Quando eu cheguei ao Brasil, a cultura, capacidade, o desenvolvimento, eram desconhecidos para mim. Poucos portugueses sabiam do potencial do Brasil, que sempre foi grande. E Portugal é um país pequeno mas é grande na cultura. Isso precisava ser descortinado”, conta.
Foto: IPP/Divulgação porto brasilSegundo Germana Soares, gestora do Instituto Pernam buco-Porto, “O propósito do IPPB é ser um local onde os bra sileiros possam ter contato com suas raízes, sua nacionalida de através da sua cultura” e também ser uma ferramenta para que os portugueses conheçam mais sobre o Brasil: “Ambos os povos, do Brasil e de Portugal, possuem muita similaridade e muitos não sabem disso. Porém, essa é uma oportunidade de apresentar não só as semelhanças, mas as peculiaridades. A cultura nordestina e suas tradições, por exemplo, que tem muito da influência portuguesa nas suas origens”, pontua.
Quando eu cheguei ao Brasil, a cultura, capacidade, o desenvolvimento, eram desconhecidos para mim. Poucos portugueses sabiam do potencial do Brasil, que sempre foi grande. E Portugal é um país pequeno mas é grande na cultura. Isso precisava ser descortinado.
Zeferino Ferreira da Costa, Instituto Pernambuco-Porto.
“É importante destacar que não somos só uma casa para cultura, nem só para acadêmica, nem só para empresários. A ideia é trabalharmos em todas as esferas. É uma tarefa difícil e que demanda esforços em vários aspectos, mas vamos fazer o possível para atender a todos”. O local deve receber eventos como exposições, congressos, feiras de negócios, apresentações culturais, entre outros.
O edifício sede do Instituto Pernambuco-Porto está insta lado em um terreno de 7.800 m², com 2.300 m² de área constru ída, e implantado na cidade do Porto. Está próximo das Faculda des de Ciências, Arquitetura, Letras e do Estádio Universitário do Porto. Conta com amplas e modernas instalações funcionais, com arquitetura assinada por Janete Costa (1932-2008), e Acá cio Gil Borsoi (1924-2009), ambos grandes nomes da arquitetura brasileira. Roberta Borsoi e Marco Antônio Borsoi, filhos do casal, deram continuidade ao projeto. porto brasil
O prédio do Instituto Pernambuco Porto se comunica muito com o exterior. Está tudo muito permeado, não tem limite entre interno e externo.
Roberta Borsoi, Arquiteta.
“O prédio do Instituto Pernambu co Porto se comunica muito com o exte rior. Está tudo muito permeado, não tem limite entre interno e externo”, explica Roberta Borsoi. “A arquitetura é única, e quem entra lá com certeza percebe isso. Não colocamos tantos móveis, dei xamos tudo muito livre, muito fluido” Marco Antônio Borsoi diz que, segundo seu pai, o projeto tem a intenção de criar e levar uma “peculiar expressão tipológi ca da Arquitetura Brasileira”, as formas simples e puras, a leveza, a relação dos espaços e das áreas livres ao redor. “Mas, há uma forte sintonia com os valores essenciais da cultura contemporânea, sensíveis às demandas tecnológicas e ao sentido dos espaços abertos, exposi tivos e interpenetráveis”, comenta.
Foto: IPP/Divulgação porto brasil
Marco Antônio Borsoi, Arquiteto.
Está em cartaz no IPP a exposição inédita e aberta ao pú blico “Uma viagem pelo artesanato de Pernambuco - do litoral ao sertão”. Desenvolvida pela designer Carla Gama e pela arqui teta Roberta Borsoi. A mostra traz fotografias de Fred Jordão e peças de mestres artesãos pernambucanos vivos e em ativida de, entre os quais J. Borges, Neguinha, Nicola, e Maria de Ana, filha de Ana das Carrancas, para criar uma narrativa na qual o público irá fazer uma viagem por Pernambuco através da arte, conhecendo a diversidade do artesanato e de sua cultura.
Mas, há uma forte sintonia com os valores essenciais da cultura contemporânea, sensíveis às demandas tecnológicas e ao sentido dos espaços abertos, expositivos e interpenetráveis.
Germana Soares, gestora do Instituto Pernambuco-Porto.
A exibição, vai ficar instalada no salão principal do Instituto. São quatro painéis com fotografias das quatro regiões do estado - Litoral, Zona da Mata, Agreste e Sertão – e totens com as obras e retratos dos artesãos.
Ao todo serão 74 fotografias e mais de 100 peças. “São obras que um pernambucano consegue identificar fa cilmente, pois permeiam a nossa tradição”, diz Germa na Soares. Segundo Roberta Borsoi, a mostra também busca apresentar ao público de outros países o trabalho de artesão. “A exposição de Fred ajuda a trazer contex to para a arte apresentada. É um passeio pelo estado partindo do artesanato e das pessoas, já mostra aquele personagem que está retratado na cerâmica, na madei ra. Também é um modo de mostrar a predominância cultural de cada região, seus saberes ancestrais e tradi ções”, explica.
São obras que um pernambucano consegue identificar facilmente, pois permeiam a nossa tradição.
A outra exposição aberta ao público no Instituto Pernambuco-Porto é a da série “Danças Brasileiras Populares de Carnaval”, de Abelardo da Hora, pro duzida nos anos 1960. O projeto executivo, curadoria, pesquisa histórica e expografia são assinados por Daniel da Hora. A produção executiva e expo grafia no Brasil são de Luciana Oliveira e, em Portugal, de Germana Soares.
São, ao todo, 17 (dezessete) desenhos, entre coloridos e preto e branco. Nela, frevo, maracatu, caboclinho, samba e bumba-meu-boi aparecem de forma exuberante e com riqueza de detalhes; sempre apresentados no tra ço inconfundível do mestre. Um grande destaque é dado ao Maracatu, que aparece em seis dos 17 desenhos. “O IPPB possui em seu acervo obras em é no contexto da representação bidimensional, mos trando um Abelardo também especialista em desenhos, pinturas e gravuras, que valorizamos a capacidade do artista de se posicionar para um público ainda , comenta Daniel da Hora.
Recife, setembro de 2022 - A junção de forças da iniciativa privada, po der público, organizações sem fins lucrativos e sociedade civil resultou na transformação de dois casarões vizinhos e próximos ao Marco Zero, em Recife, no primeiro shopping sociocultural de cria tividade, inovação e conexão do Brasil. A Casa Zero abre suas portas ao público no dia 15 de setembro, um espaço que une empreendedorismo social, cultura, edu cação, para gerar impacto social. Dentro dos 16 ambientes distribuí dos por quatro andares, as pessoas terão acesso a espaços como projetos educa cionais e culturais de ONGs, oficinas de artesanato, cozinha gourmet, coworking, biblioteca, sala de inovação, estúdios, podcast, entre outros, possibilitando também que organizações e iniciativas sociais exponham seus projetos e produ tos para a geração de renda.
Edificações que nasceram entre os séculos XVII e XIX, ganham vida com as tintas da Iquine e se transformam em projeto social
As ativações promovidas pela Casa Zero em prol da sociedade irão propagar para todo o seu entorno, como um ponto de partida de ideias que prometem im pactar o mundo, trazendo oportunidades sobretudo aos moradores da comunida de Pilar, que tem o 2º pior IDH (Índice de Desenvolvimento Urbano) da cidade. A proximidade do espaço sociocultural com a comunidade potencializará ações sociais com estímulos ao desenvolvimen to dos moradores, através do fomento ao empreendedorismo, cultura, criatividade e inovação.
A criação desse novo ecossistema social na capital pernambucana movi mentou apoiadores como o Grupo Iqui ne, incentivador de ações que impactam positivamente a sociedade e que desper tem nas pessoas o sentimento de perten cimento dos espaços urbanos. A marca forneceu as tintas e a consultoria técnica necessárias para trazer de volta para a ci dade um patrimônio histórico com quase 3 mil metros quadrados de área. Todas as tintas doadas pela Iquine para a revi talização e manutenção do prédio foram selecionadas respeitando as propostas visuais e as características do Casa, com um cuidado ainda mais especial por se tratar de um patrimônio histórico.
Foto:
Luiz Fabiano
Fotos: Luiz Fabiano
Magaly Marinho, Gerente de Marketing do Grupo Iquine
O Grupo Iquine detém a maior indústria de tintas do Brasil com capital 100% nacional e a terceira do país em volume de pro dução, envolvendo 900 colaboradores diretos. Atuando nos seg mentos de tintas imobiliárias e industriais, seus produtos estão presentes em mais de 20 mil pontos de vendas em todo o país. www.iquine.com.br
“Participar do nascimento da Casa Zero reforça o compro misso da Iquine com a sociedade e mostra que enquanto marca, estamos trilhando um caminho que acreditamos muito, promo vendo mudanças e transformações que vão impactar positiva mente a comunidade que estamos inseridos e o país. A Casa Zero tem uma proposta de ser um local de compartilhamento de expe riências, onde as pessoas possam se desenvolver e mostrar seu valor, tudo isso num espaço democrático com impulsionamento de negócios e iniciativas sociais” explica Magaly Marinho, Geren te de Marketing do Grupo Iquine, responsável pela Tintas Iquine
A Casa Zero vai permitir a expansão de ações como as inicia tivas da Rede Muda Mundo através dos programas Novo Jeito (fo cado em serviços voluntários às comunidades), Porto Social (ace leradora de projetos sociais), Transforma Brasil (plataforma que une quem quer ajudar e quem precisa de ajuda) e Fábrica do Bem (promoção de informações sobre empatia, saúde mental e outros temas).
A Casa Zero tem uma proposta de ser um local de compartilhamento de experiências, onde as pessoas possam se desenvolver e mostrar seu valor, tudo isso num espaço democrático com impulsionamento de negócios e iniciativas sociais.
Ricardo Lucena, diretor comercial da empresa
Absorver a essência do litoral. É com esse ponto de partida que a Zirpoli Arquitetura está transfor mando o cenário de Muro Alto, no litoral sul pernambucano. O escritório, que tem à frente Analice e Humberto Zirpoli, está assinando o projeto arquitetônico do La Fleur Polinésia Villa & Resort. O empreendimento é o segundo da ARA Empreendimentos na região e traz, entre os diferenciais, uma operação pautada na qualidade de estrutura e de serviços e na pluralidade de experiências
porque une segunda residência, loca ção e pool hoteleiro. “Procuramos trazer para esta construção uma lógica arqui tetônica que acompanhasse nosso con ceito e que também trouxesse atributos ímpares para a o local”, comenta Ricardo Lucena, diretor comercial da empresa.
O conforto do usuário, bem como o senso de exclusividade, conforto e se gurança, foi o fio condutor da concepção do projeto. São 3,7 hectares de área, sen do 51% voltada para lazer e bem-estar dos hóspedes.
Muro Alto recebe empreendimento de alto padrão assinado pela Zirpoli ArquiteturaLa Fleur Polinésia Villa & Resort está construindo seu segundo empreendimento na praia e aposta em conforto, segurança e qualidade.
Procuramos trazer para esta construção uma lógica arquitetônica que acompanhasse nosso conceito e que também trouxesse atributos ímpares para a o local.Foto:
“É uma arquitetura generosa, que busca o equilíbrio e o uso racional e sustentável, permitindo redução no custo de manutenção com a utilização dos elementos naturais”, comenta Humberto. Todos os oito blocos são espaçados, o que permite maior respiro e circulação de ar, e mais de 300 unidades.
São quatro opções de planta, que podem receber dois tipos de ambientação: praieiro, para quem quer continuar a experiência de estar na praia, com aposta em cores e elemen tos de uma residência de lazer, e o moderno, que também valoriza o aconchego a partir de um projeto minimalista. Todas possuem três quatros e varanda e as unidades térreas contam com uma piscina de uso exclusivo. “Em todas elas, buscamos proporcionar a fluidez do convívio, e isso aconte ce pela integração da cozinha aos demais espaços e pelos ambientes gourmet, que permitem momentos em família ou com amigos”, comenta Analice.
É uma arquitetura generosa, que busca o equilíbrio e o uso racional e sustentável, permitindo redução no custo de manutenção com a utilização dos elementos naturais.
Humberto Zirpoli, Zirpoli Arquitetura
Nas áreas comuns, são mais de 70 itens de lazer, como prainha, redário, aquaplay, piscinas para crianças e adul tos, quadras de tênis e poliesportiva, ja cuzzi, loja de conveniência, fire place, espaço gourmet com piscina, salão de
eventos, de beleza e de festas e restau rante com vista para o mar e para o man gue da região, entre outros. Nesse volu me, entram ainda os serviços oferecidos, que são desde a gestão de locação até a controle de acessos, serviços de deli
veries cadastrados, recreação, instrutor de fitness e concierge 24h. Além disso, o restaurante Beijupirá vai levar para o espaço uma filial de sua operação, per mitindo mais opção de experiência gas tronômica aos hóspedes.
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CLASSCASA MAGAZINE DIGITAL | Edição 71