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O desafio da soja Com muito mais sensores sendo inventados e usados no mundo, passamos a auscultar, medir e saber coisas que ignorávamos. Uma geração de clientes e de consumidores cada vez mais sensíveis e sensibilizados pelas informações da sustentabilidade em todos os níveis. A Coca-Cola manda analisar os lotes de suco de laranja que recebe para processar seus refrigerantes e detecta resíduos de Carbendazin, por exemplo. Esse defensivo é usado para o controle da pinta preta na laranja. Ela •ica não estética, porém o aspecto da saudabilidade passa a contar. E se tem algo que a Coca-Cola, e todos os processadores e redes de varejo do mundo, não querem, é ter problemas com reclamações e riscos de saúde dos seus clientes. Um desa•io crescente é exatamente esse dos sensores e da ampliação da sensibilidade e de baixíssimos limiares à questão da saúde humana e do planeta. O segundo desa•io é sobre as terras agricultáveis. O mundo precisará dobrar sua oferta de alimentos e de energia renovável. Os dados da FAO dizem que 70% desse aumento virá da tecnologia, 10% da intensidade de ciclos agrícolas na mesma área e os restantes 20%, esses sim - advindos de novas áreas agrícolas. Quer dizer, terra passou a valer ouro. A expansão de novas fronteiras •icou limitada e a relação de posse das terras agricultáveis muda de •igura, sendo um dos ativos que mais valorizaram no mundo nos últimos 5 anos. O Brasil, ao lado do Sudão, na África, são as duas reservas maiores do planeta, neste quesito. O terceiro desa•io é o da
população: gente. Crescemos à proporção de quatro novos nascimentos por segundo. Seremos 9 bilhões, já somos 7 bilhões. E este novo habitante está completamente conectado e interligado. A internet amplia a ética situacional do passado, e além das conexões via celulares, computadores, televisores, ela vem aí agora na nova Internet das coisas. O quarto desa•io é não só a
O mundo precisará dobrar sua oferta de alimentos e de energia renovável
produção alimentar, que deve dobrar, mas a sua qualidade. Matérias-primas produzidas a partir do campo passam a importar cada vez mais na análise percebida das marcas dos processadores e distribuidores de alimentos, •ibras, energia, proteínas e demais derivados do agronegócio. Alimento e energia, sua produção, distribuição e percepção pelos mercados interconectados se transformam em um novo desa•io para a gestão de
toda a cadeia de valor, desde o antes, passando pelo dentro e pelo pós-porteira das fazendas. O quinto desa•io, a inovação, a adoção, a gestão da tecnologia e seu ciclo de vida. O problema não é mais contar com uma tecnologia avançada, a necessidade é que precisamos contar com mais do que uma. Essa diversidade tecnológica de ponta vai exigir de agricultores, da indústria química, mecânica, da genética, e dos processadores um nível de diálogo “online”. O sexto desa•io é a questão: Quem será o produtor rural em 2022? Daqui a 10 anos, quem será, como serão, quantos existirão? Quais os segmentos, os nichos? Quais as competências desse novo quadro humano de produtores para os próximos 10 anos? O presente passou a ser o resultado do futuro. Antever os movimentos é um desa•io essencial para todos os agentes envolvidos no agribusiness, e que será fundamental para a construção de “brands” que resistam ao tempo. O 7º, desa•io : Marketing. Agronegócio sem marketing é só agro, sem negócio: que signi•ica colocar a mente humana de todos os stakeholders no centro das mesas de decisões dos negócios, e do agronegócio. O diálogo com a sociedade é fator “sine qua non” por parte de todos os agentes envolvidos no agronegócio, e construir empresas com uma nova inteligência pedagógica passa a ser vital. Jose Luiz Tejon Megido Diretor vice presidente de Comunicação do CCAS – Conselho Cientifico para a Agricultura Sustentável
Volume de fertilizantes entregues em janeiro foi satisfatório Segundo a Agência Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), as vendas de fertilizantes totalizaram 1,86 milhão de toneladas em janeiro deste ano no Brasil. Este volume foi 2,8% maior que o comercializado em dezembro de 2011. Em relação a janeiro do ano passado, as vendas de adubos aumentaram 8,5%. A boa demanda é para atender a safrinha 2011/2012 e também o setor de cana-de-açúcar. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a área de milho de segunda safra deve aumentar 13, 6% em relação à safrinha passada. A estimativa é de que sejam semeados 6,69 milhões de hectares de milho safrinha em 2011/2012, frente a 5,88 milhões de hectares na safrinha anterior.
Frigoríficos gaúchos sofrem com falta de boi gordo Os frigorí•icos estão com di•iculdade para formar escalas de abate no Estado. O fato se deve à oferta reduzida de boi gordo, pela má qualidade do pasto nativo. De fevereiro até abril, normalmente é um período de rebrote de pastagens, quando os pecuaristas aproveitam para vender boi gordo. O presidente do Sicadergs, Ronei Lauxen, con•irma que os pecuaristas tiveram prejuízo na terminação de boi gordo. Uma das consequências é o alto preço do quilo vivo, em torno de R$ 3,30. Com isso, há a possibilidade de os frigorí•icos nacionais que operam no Estado trazerem carne de praças em que o quilo esteja menor, como no Centro-Oeste.
Bunge fará investimento de mais R$1 bi no Brasil A Bunge fará investimentos adicionais de R$ 1 bilhão no Brasil, conforme o presidente-executivo da companhia do agronegócio no país, Pedro Parente. Os investimentos se somam aos 2,5 bilhões de dólares anunciados em agosto de 2011 para a expansão da capacidade de produção de açúcar, etanol e geração de energia elétrica. O executivo disse que o investimento adicional re•lete a con•iança da empresa no setor agrícola brasileiro. Dos investimentos anunciados no ano passado, o executivo disse que 400 milhões de dólares já foram gastos, metade na expansão da usina Moema e a outra parte em plantio de cana. A Bunge possui oito usinas no país, nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Tocantins e Mato Grosso do Sul.
USDA prevê queda nos preços globais agrícolas em 2012 Os preços agrícolas globais deverão ter forte retração neste ano, uma vez que produtores em todo o mundo estão expandindo a produção, trazendo estabilidade de volta aos mercados e reduzindo os temores com a in•lação dos alimentos, previu o governo norte-americano. Depois de dois anos de forte queda nos estoques, a oferta global, liderada pelo trigo, está se recuperando, apontou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os preços do milho, importante termômetro para os produtores, podem recuar 20% neste ano para cerca de 5 dólares por bushel, enquanto a receita agrícola pode diminuir 11,5%, previu o USDA. Apesar das projeções de preços mais baixos, os cultivos das oito principais safras dos EUA estão previstos para crescer 2,2 por cento, para 254,4 milhões de acres ante 2011. Esta seria a maior área semeada com trigo, milho, sorgo, cevada, aveia, arroz, soja e algodão desde os 258,6 milhões de acres de 1997, outro período de forte expansão para a agricultura norte-americana. O plantio de soja deverá atingir 75 milhões de acres, estável ante 2011, mas crescimento de 1 milhão de acres na comparação com a avaliação anterior. Os produtores vão semear 94 milhões de acres com milho, su•iciente para produzir uma safra de 14 bilhões de bushels, projetou o USDA. O plantio deve superar em 2 milhões de acres a área do ano passado. A oferta extra ajuda a recompor os estoques de milho, juntamente com o desaquecimento da demanda pelo etanol.
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ENTREVISTA
Kip Cullers O recordista mundial em produtividade de soja e milho, Kip Cullers, que chegou a produzir 173 sacas de soja por hectare, esteve na região no início de fevereiro, palestrando para produtores rurais. O americano do estado do Missouri desenvolveu uma fórmula revolucionária, que o ajudou a bater os recordes de produção de soja e milho. Agora, Cullers estará disponibilizando a tecnologia desenvolvida por ele aos produtores brasileiros. Ele conseguiu chegar a esses números após desenvolver uma linha de nutrição foliar que utiliza nutrientes de mais alta qualidade e tecnologia, que melhora as condições nutricionais da planta, induzindo a um melhor desenvolvimento do seu potencial produtivo
Fale sobre sua fórmula revolucionária, que o ajudou a bater os recordes de produção de soja e milho. Aqui na região, é possível chegar próximo aos seus recordes, de 173 sacas por hectare de soja e 382 de milho? O produto não é algo recente, comecei a pesquisar há bastante tempo. Estou há 20 anos mexendo nesta fórmula, para chegar ao produto que tenho hoje. Dentro deste tempo, consegui •icar três vezes campeão de soja, e seis vezes campeão nacional do milho. Esse produto ajuda as plantas a aumentarem a fotossíntese, o metabolismo e o potencial da planta de respirar CO², que a planta precisa. Então, todas estas coisas vão aumentar a produtividade. Mas uma coisa que sempre falamos: se num ano falta chuva, não há milagre. Ajuda muito, mas os outros fatores naturais precisam contribuir também. Quais as tecnologias utilizadas quando falta chuva? Nos Estados Unidos, 85% das áreas não utilizam tecnologia e 15% utilizam pivô. Mas grande parte das áreas são secas, como aqui, o que signi•ica que quando não há chuva, temos di•iculdade, como no Brasil. Quais os potenciais da
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região para a produção de soja e milho? Aqui é possível chegar no mesmo patamar de produtividade? Sim. Existe este produto em outros lugares do Brasil. Em Minas Gerais, num local onde foi utilizado, tivemos um resultado muito positivo. Então é algo que ajuda muito. Aqui no sul, o clima é muito parecido com o dos EUA. Essa produtividade como recordista eu não consegui porque estou numa área especial, mas porque sempre consigo uma maneira um pouco diferente dos outros. Quais as principais diferenças tanto de produtividade, quanto de clima, daqui e dos EUA? Em termos de clima, é muito parecido. Destacamse especialmente duas culturas, a soja e o milho. Mas viemos aqui ao Brasil para tentar ajudar, porque temos cabeça mais aberta. Eles querem investir em tecnologia, querem aumentar a produtividade e aumentar a tecnologia e por isso viemos para ajudar. Sem dúvida, acreditamos que o próximo recorde pode sair daqui do Brasil. Então, estamos aqui porque acreditamos no Brasil. E como funciona nos EUA o incentivo do governo? O governo fornece in-
centivo apenas em caso de desastre, nos casos de seguros das lavouras. E há os seguros que os produtores compram. Sempre se tem essa ideia de que há incentivos muito altos do governo, mas esse não é o fato. Se os preços de soja e milho caem abaixo de U$ 108 o saco, tem uma coisa que o governo paga. Nos últimos anos não houve subsídio. As pessoas sempre acham que há algo espetacular, mas não é assim. Que dicas que pode dar aos produtores em relação à produtividade? É preciso eliminar o estresse. A planta é como uma pessoa. Quando uma pessoa está muito estressada, sua produtividade é mais baixa. A mesma coisa acontece com a planta. Quando falta água, comida, •ica mais estressada, produz menos. Então o objetivo é eliminar o estresse, dar saúde e proporcionar um metabolismo mais alto, para esta planta produzir mais, aumentando a fotossíntese. É possível comprar inseticida, fungicida, adubo, mas não é possível comprar o sol e o CO², que as plantas precisam para respirar. Então, a fotossíntese, é algo que ninguém compra e é nisso que estamos mexendo para aumentar, e essa fórmula hoje já está disponível no Brasil.
Ruminante: uma máquina maravilhosa Sob o ponto de vista histórico, os ruminantes têm estado estritamente vinculados ao homem desde a formação dos primeiros agrupamentos humanos. O processo evolutivo que transformou o homem de agricultor primitivo a agricultor sedentário, ocorrido há aproximadamente 7000 anos, no início do período neolítico, dependeu fundamentalmente de dois fatos intimamente relacionados: o cultivo de grãos e a domesticação dos ruminantes primitivos. O primeiro animal (ruminante) que produziu leite para as sociedades primitivas foi a cabra e posteriormente os bovinos. Apesar desse convívio milenar, ainda hoje a população urbana particularmente, pouco ou nada sabe sobre o processo ruminatório que tanto tem fascinado os pesquisadores e fisiologistas. Não é para menos, a combinação harmônica de processos mecânicos, bioquímicos e biológicos que se alternam nos quatro compartimentos estomacais dos bovinos, é que dão a essa espécie a extraordinária habilidade de transformar alimentos grosseiros e fibrosos como os pastos, quase indigeríveis pelos monogástricos, em leite- um dos alimentos mais completos para a dieta humana. No curto espaço deste artigo não poderemos detalhar a dinâmica do processo ruminatório. Nos deteremos então num aspecto extremamente interessante que é o representado pela população microbiana que vive no rúmen do bovino. Trata-se do mais clássico exemplo de simbiose, posto que esses grupos microbianos vivem em perfeita harmonia com o hospedeiro, num bom acordo biológico, de tal modo que esses microrganismos são necessários aos ruminantes e vice-versa. Entre os benefícios que essa micropopulação proporciona aos ruminantes salienta-se a digestão da celulose- fibra dura dos vegetais praticamente indigerível para a maioria dos monogástricos como o homem. Esses grupos microbianos atacam a celulose, hidrolisam-na, transformando-a em glicose. Também no rúmen, o primeiro e o maior dos quatro compartimentos gástricos,ocorre a digestão e a síntese de proteínas,pois determinados grupos bacterianos são capazes de sintetizar aminoácidos de elevado valor biológico a partir de elementos nitrogenados não protéicos,como por exemplo a ureia. Além disso, as vitaminas do complexo B e a vitamina K são sintetizadas pela microfauna ruminal. Some-se a isso a enorme capacidade digestiva do ruminante que faz com que uma vaca de 500 kg de peso, seja capaz de consumir aproximadamente 50 a 60 kg de forragem verde por dia, e estaremos diante de uma extraordinária máquina capaz de transformar um produto grosseiro em alimentos nobre. Por tudo isso, é pouco inteligente a atitude de superestimarmos o valor da alimentação concentrada (ração balanceada) na dieta de ruminantes porque ao fazê-lo, estaremos menosprezando a habilidade natural do bovino e aumentando os custos da produção leiteira. Infelizmente este não é o conceito de todos os que gravitam na órbita da produção leiteira. Determinados grupos, movidos por interesses estritamente comerciais, criaram na mente dos produtores a imagem de que não é possível produzir leite sem a utilização de ração concentrada. Nada mais falso! Experiências em todo o mundo e inclusive locais têm demonstrado que vacas alimentadas exclusivamente com forrageiras de boa qualidade são capazes de sustentar uma produção diária de 15 a 20 litros. É necessário que se esclareça que a introdução da alimentação concentrada na dieta do rebanho se justifica apenas para aqueles animais de alto potencial produtivo como complemento à alimentação volumosa e não como sua substituta.
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Ceriluz retoma encontros de comunidade neste mês de março Uma gestão eficiente dos negócios, atualmente, depende de conhecimento sobre o mercado globalizado. No meio rural, esta realidade não é diferente, e a gestão das propriedades vai depender do domínio dos fatores que a regulam. Pensando nisso, a Ceriluz retoma seu Projeto de Formação e Educação Cooperativistanesteanode2012,levandootemaMercadodeProdutosAgropecuários,umacontinuidadedapropostade2011,quetrabalhouagestãode propriedades rurais A Ceriluz vai colocar em prática este ano, novamente, o Projeto de Formação e Educação Cooperativista, que leva encontros de comunidade ao interior, por meio de seu Programa Além da Energia. Para este ano estão agendados dez eventos em diferentes municípios, que tratarão do tema “Mercado de Produtos Agropecuários”. Estas reuniões vão acontecer nos meses de março, maio, junho e julho, em diferentes comunidades da região de atuação da cooperativa. O primeiro encontro acontece neste dia 2 de março, na comunidade de Alto da União, em Ijuí, no Clube de Alto da União. Também já está con•irmado outro evento, para o dia 16 de março, desta vez na comunidade de Colônia das Almas, no município de Catuípe. Estes eventos acontecerão sempre às sextas-feiras à noite, a partir das 19h30. A cooperativa solicita que os participantes compareçam com antecedência para fazer o preenchimento da •icha de inscrição exigida pelo Sescoop – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – que apoia a iniciativa. Os demais encontros serão divulgados na programação do Informativo Ceriluz Além da Energia, que vai ao ar nas emissoras de rádio da região, à medida que as datas se aproximarem. O evento é caracterizado por palestras com membros diretivos da Ceriluz e, principalmente, com o professor/doutor Vitor Reisdorfer, da URI de Santo Ângelo, já conhecido das edições passadas do projeto. O tema vai abordar a situação atual dos principais alimentos, grãos e
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cereais produzidos no mundo. Serão considerados fatores como volume de produção e estoques, que in•luenciam na remuneração dos produtos. Para o diretorsecretário da Ceriluz, Romeu de Jesus, estas informações são importantes não só para os associados, mas também para a Cooperativa, uma vez que as decisões tomadas na propriedade vão exigir novos investimentos em sua infraestrutura, para suprir novas demandas por energia. É o caso, por exemplo, do leite. “Há alguns anos está havendo um aumento de plantéis de animais para atender a demanda da indústria láctea que se instalou na nossa região. Isso também demandou da Ceriluz capacidade de atendimento do consumo crescente de energia por parte do nosso associado que se quali•icou”, diz o diretor. A estiagem registrada neste verão também deverá ser um assunto recorrente nos encontros. “Julgamos necessário levar essa informação ao nosso associado, para que, de posse de dados, ele possa fazer a sua melhor opção de venda”, salienta Romeu. Ele ressalta que o objetivo da Cooperativa é levar informações atualizadas, mas, de forma alguma, levar uma verdade absoluta, uma vez que esse mercado é bastante vulnerável. A de•inição dos locais dos encontros se deu analisando o histórico dos eventos realizados pela Cooperativa, optando-se por fazê-los em comunidades ainda não bene•iciadas, ou que foram há mais tempo, quando o projeto ainda era denominado Programa Qualidade de Vida.
Osencontrosreúnemassociadosparadiscutirdiferentestemas,comooqueocorreu na Linha 9, em Ijuí, no ano passado, quando o tema foi gestão de propriedades
Para criar e plantar Abobrinha Prepare as covas com dez dias de antecedência, naa ma distância de 3x3m entre re medida de 30x30x30cm, numa riedade gigante e seca deixee plantas e linhas. Para a variedade espaçamente de 5x5m. Para abobrinhas, o espaça1,00m. Mistrure 5kg de mento deve ser de 1,50mx1,00m. erra super•icial. esterco ou composto com a terra Coloque 3 ou 4 sementes por cova e rindocubra com 2cm de terra, cobrindoa com palha. tes na Dica: mergulhe as sementes ndarem,, água e só plante as que afundarem, em. descartando as que boiarem. A época de plantio vai dee setembro a outubro, para as rasteiras e de maio a setembro para as de moita
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Ahidroponia e suas vantagens de produção Ahidroponiaéumatécnicabastantedifundida em todo o mundo e seu uso está crescendo em muitos países, agregando renda aos produtores e reduzindo a mão de obra O cultivo hidropônico representa uma nova opção de produção para produtores, supermercados, projetos sociais e demais segmentos, que procuram produtos de alta qualidade e produtividade. Conforme Luis Marcos Gubiane, proprietário da Hortisul, o sistema hidropônico signi•ica trabalho com água. “As plantas não entram em contato com o solo. São simplesmente produzidas em soluções nutritivas, que são preparadas para nutrir as plantas, circulando entre as raízes”, explica. No sistema hidropônico podem ser produzidas hortaliças como alface, rúcula, agrião, radiche, salsa e cebolinha e também frutos, •lores e plantas medicinais, sendo uma técnica aplicável em grandes e pequenas propriedades, permitindo uma produção mais intensiva e podendo ser desenvolvida em áreas urbanas, solos pobres ou em terrenos inclinados. Luis Marcos Gubiane ressalta
que a água utilizada para a hidroponia pode ser captada. “No sistema existe uma calha, que possibilita a captação da água da chuva, fazendo o armazenamento em caixas d’água de dez mil litros, que o produtor pode reutilizar nas estufas”, explica o proprietário da Hortisul, ressaltando as vantagens de economia da água que existe neste sistema. Além da produção de folhosas, já difundida em toda a região, o proprietário da Hortisul ressalta que os produtores também passaram a investir na produção de morangos, pepinos e tomates. Ele explica que, numa estufa de 368m², é possível cultivar 1.020 pés de tomates. “Cada pé produz em torno de oito a dez quilos. Um ciclo, vendendo a R$ 2,50, resulta em torno de R$ 25 mil”, ressalta Gubiane, destacando que o tomate gaúcho tem um mercado muito promissor na região. Gubiane destaca ainda a questão das inúmeras possibilidades
que a hidroponia proporciona. “É possível produzir fora de época, com preço agregado maior. A estufa dá essa possibilidade”, enfatiza, acrescentando que a única desvantagem é o valor do investimento. “É alto, mas com retorno e viabilidade garantida. Além do mais, os investimentos podem ser •inanciados pelo Pronaf, Programa Mais Alimentos”, lembra. Conforme Gubiane, hoje até as redes de supermercados estão implantando o sistema de hidroponia para se tornarem autossu•icientes. “Alguns, inclusive, estão contratando técnico e engenheiros agrônomos para gerenciar esta área”, relata o proprietário da Hortisul, destacando que na região, muitas agroindústrias, de pepino, por exemplo, investiram em instalações e equipamentos, mas não se preocuparam em investir no produto. “Hoje já estão pensando no processo inverso. Primeiro, a produção, apenas depois a estrutura”, comenta Gubiane. Segundo ele, é possível colher pela manhã e envasar à tarde. A região Noroeste do Rio Grande do Sul é a maior polo hidropônico do Estado. Gubiane ressalta ainda que nas mesmas instalações do sistema hidropônico é possível cultivar diferentes tipos de produtos.
Os motivos para investir na hidroponia Dentre as principais vantagens da técnica hidropônica, o proprietário da Hortisul destaca as seguintes: • Economia de tempo e mão de obra; • Possibilidade de programar a produção e o plantio; • Oferta constante de produtos; • Qualidade dos produtos; • Não há necessidade de preparar o solo para o plantio;
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• Controle absoluto da água potável utilizada; • Quantidade mínima de uso de agrotóxicos; • Precocidade na colheita; • Trabalhos mais leves; • Não precisa utilizar implementos agrícolas; • Não exige rotação de culturas; • Rápido retorno •inanceiro; • Não há necessidade de lavar a planta após a colheita.
No sistema hidropônico podem ser produzidas desde hortaliças, até frutas e •lores
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A hora e a vez das cooperativas familiares Metodologia inspirada na gestão de micro e pequenas empresas será adotada em cooperativas de base familiar Começa a ser escrito, nesta terça-feira, em Ijuí, mais um capítulo de aproximação entre governo do Estado e cooperativas de base familiar. A partir das 9h, na sede da ACI , a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e Emater/RS-Ascar (executora das políticas públicas da SDR), esperam conseguir a adesão de 71 cooperativas da região Noroeste ao trabalho de assistência e extensão voltadas às questões tributária e •iscal, à quali•icação da gestão, à atualização tecnológica e à adequação de processos e produtos, durante encontro promovido pelo Núcleo de Cooperativismo Ijuí-Santa Rosa. Essa assistência que o governo pretende oferecer às cooperativas está prevista no Programa Gaúcho do Cooperativismo Rural, lançado em abril de 2011, e segue uma metodologia aprovada pela SDR e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), chamada de MAT - Gestão. "A metodologia leva em conta as di•iculdades do dia a dia, envolvendo tributação, gestão, contabilidade", antecipou o coordenador estadual dos Núcleos de Cooperativismo da Emater/RS-Ascar, Neimar Peroni. "O objetivo é fazer com que a MAT-Gestão implantada nas cooperativas evolua para os Planos de Aprimoramento, desencadeando projetos na área do leite, por exemplo", completou Peroni. A MAT – Gestão, por sua vez, buscou inspiração em outra metodologia bem-sucedida, a Peiex, desenvolvida para micro e pequenas empresas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Até 2014, o governo do Estado e Emater/RSAscar pretendem atender aproximadamente 200 cooperativas de base familiar no Estado.
Núcleo de Cooperativismo Ijuí – Santa Rosa coordena encontro entre cooperativas e governo
O encontro No encontro, marcado para as 9h, na ACI, representantes do governo do Estado e Emater/RS-Ascar pretendem sensibilizar as Cooperativas Familiares a assinarem o Termo de Adesão, o qual permitirá a elas receber assistência apropriada aos seus empreendimentos, especialmente, na área empresarial, tendo em vista que muitas cooperativas enfrentam grandes di•iculdades para resolver assuntos relacionados a tributação, dentre outros, denominados "da porteira para fora". O encontro é uma das ações extensionistas do Programa Gaúcho de Cooperativismo e será coordenado pelo Núcleo de Cooperativismo Ijuí-Santa Rosa, um dos cinco núcleos criados ano passado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR). O Núcleo Ijuí-Santa Rosa está sediado no Escritório da Emater/ RS-Ascar da Região de Ijuí (rua do Comércio, 1721) e é coordenado, em âmbito estadual, pela SDR. São esperados representantes de aproximadamente 40 cooperativas familiares da região de Ijuí e de 31 da região de Santa Rosa.
Bolachas BOLACHA DE NATA
BISCOITO DE AMENDOIM
1 xícara de nata 1 pitada de sal 2 ovos 6 colheres (sopa) de açúcar 1 colher (sopa) de fermento em pó 4 xícaras de trigo
500 g de amendoim cru 2 xícaras (chá) de açúcar 2 ovos 1 colher (sopa) de fermento químico em pó
Modo de preparo Faça uma massa com todos os igredientes. Unte a forma com óleo, a massa corte em pedaços pequenos, asse até dourar (é rapidinho). Sirva quente ou frio.
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Ponha no liquidificador o amendoim com pele e bata rapidamente até moê-lo, porém sem deixar formar uma farinha fina. Transfira para uma tigela e acrescente os ovos, um a um. Misture com uma colher de pau após cada adição, junte o fermento peneirado, o açúcar, e mexa até ficar uma massa bem homogênea. Com as mãos untadas com manteiga ou margarina, modele os biscoitos e disponha-os em uma assadeira também untada. Leve ao forno médio preaquecido até dourar ligeiramente. Desenforme morno e guarde em latas bem fechadas. Dica: uma pitada de canela e cravo em pó dá um toque de sabor.
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Plano nacional para trigo e outras culturas de inverno será lançado no início de março Organização de um programa nacional de irrigação será uma das prioridades para a agricultura O Ministério da Agricultura está reestruturando sua política agrícola já para a safra 2012/2013, a •im de •icar mais próximo do “tempo” do produtor rural. É o que garantiu o secretário de Política Agrícola da pasta, Caio Rocha. Ele garantiu que no início de março será lançado um plano nacional para contemplar o trigo e demais culturas de inverno. “Não podemos ter uma política agrícola das culturas de inverno
com lançamento publicado em 30 de junho se o plantio dessas culturas começa em maio. Então a política agrícola precisa ser antecipada”, explica. Além da nova data, o preço mínimo e os valores a serem contemplados também estão sendo estudados pelo governo. “Estamos trabalhando muito nisso com os ministérios da Fazenda e do Planejamento. Estamos rediscutindo o preço mínimo, vendo valores que vamos contemplar nos seguros das culturas de inverno e também veri•icando as questões de custo de produção e todos os valores que nós precisamos de•inir para que o produtor possa garantir sua renda”, a•irmou. O secretário também defendeu a regionalização da política agrícola brasileira, já que o país tem diferenças regionais muito grandes. Segundo ele, a partir de março também será feita uma reavaliação do Plano Safra.
Segundo secretário de Política Agrícola, irrigação é fundamental para quem quer crescer
O secretário de Política Agrícola disse ainda que a irrigação é uma questão fundamental pra quem quer crescer, além de ser uma responsabilidade que o
Brasil tem com o abastecimento interno e também do ponto de vista externo. Ele diz que o ministro Mendes Ribeiro Filho já determinou a organização de um
programa nacional de irrigação. “Estatísticas mostram necessidade de ter um programa assim. No Sul, isso se fez presente nos últimos meses”, defende.
Produção de grãos da safra 11/12 deve ficar em 157 mi de toneladas A produção nacional de grãos da safra 2011/12 deve •icar em 157 milhões de toneladas, uma redução de 3,5% ou 5,770 milhões de toneladas, se comparada ao período anterior, quando alcançou 162,958 milhões (t). Os números são do quinto levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Em comparação com o quarto levantamento, realizado no mês passado, houve um decréscimo de 0,88% ou menos 1,379 milhão de toneladas. A queda é atribuída a fatores climáticos adversos, como a seca que atingiu principalmente a região Sul do país. As culturas de maior peso na produção – milho e soja – chegam a 83% de toda a safra, com um volume de 130,059 milhões de toneladas. O milho deve crescer
6%, considerando a safra total, estimada em 60,831 milhões (t). Para a segunda safra de milho, a estimativa é de 25,786 milhões de toneladas, 20% maior que o colhido no período passado que registrou 21,288 milhões de toneladas. A produtividade deve chegar a 13,854 quilos/ hectares, com crescimento de 5,7%, baseado principalmente no ganho tecnológico. A soja deve cair 8,1% •icando em 69,229
milhões de toneladas. Área – A área cultivada na safra 2011/12 está projetada em 50,661 milhões de hectares, com um crescimento de 3,3% sobre os 49,919 milhões de hectares da última safra. Isto representa aumento de 1,630 milhão de hectares. A ampliação se deve ao milho primeira safra (9%), segunda safra (13%) e à soja (2,4%). Por outro lado, o arroz teve
redução de área, devendo perder 257,6 mil hectares ou 9,1% em relação ao cultivo anterior, quando chegou a 2,820 milhões de hectares. A queda maior atinge o Rio Grande do Sul, que deixa de cultivar 118,6 mil hectares. A pesquisa foi realizada por cerca de 60 técnicos, entre os dias 16 e 20 de janeiro, após visita a órgãos públicos e privados ligados à produção agrícola nos estados produtores.
Agricultura familiar é celebrada na Romaria da Terra A terça-feira de Carnaval (21/02) foi marcada por uma grande re•lexão sobre a agricultura familiar no Estado. Durante a 35ª Romaria da Terra, realizada na comunidade de Bom Princípio Baixo, de Santo Cristo, no Noroeste gaúcho, mais de 15 mil romeiros de 18 Dioceses rea•irmaram a importância do evento para a renovação da fé, esperança e o compromisso com a vida. Com o tema “Agricultura Familiar Camponesa: Vida com Saúde”, a procissão organizada pela Comissão Pastoral da Terra apresentou quatro quadros temáticos para o debate de questões importantes para a agricultura familiar. De acordo com o gerente regional da Emater/RS-Ascar Santa Rosa, Amauri Coracini, a denúncia dos sistemas de produção baseados no uso intensivo de agrotóxicos; o alerta sobre os projetos de construção das grandes barragens; a proposição de alternativas de práticas agrícolas baseadas na sustentabilidade; e a proclamação das conquistas do movimento popular foram
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aspectos marcantes dessa celebração. “Foi uma oportunidade de manifestação de espiritualidade no trabalho da extensão rural”, destacou Coracini. A equipe do escritório municipal da Emater/RS-Ascar de Santo Cristo •icou responsável pela montagem do quarto e último cenário, que mostrou uma propriedade modelo de desenvolvimento sustentável. “Também coordenamos a comissão da alimentação, organizando os lanches para os romeiros e visitantes”, acrescentou a engenheira agrônoma e chefe do escritório, Ancila Altmann. O coordenador das Pastorais Sociais da Diocese de Santo Ângelo, Milton Gerhardt, destacou a atuação da Emater/RS-Ascar na organização do evento em três aspectos: mobilização da comunidade; apresentação de alternativas sustentáveis durante a quarta estação da procissão. “E, por •im, a organização da praça da alimentação, que contou com uma diversidade de sucos naturais e produtos coloniais que garantiu
o lanche dos participantes”, completou Gerhardt. O pregador da romaria foi D. Guilherme Werlang, bispo presidente da Comissão de Justiça e Paz da CNBB. A presença do governador Tarso Genro, nove bispos, dezenas de padres e pastores de igrejas
cristãs, lideranças religiosas e políticas, autoridades, além de representantes de várias entidades sindicais e movimentos populares fortaleceu o ânimo dos participantes e aprofundou as relações de parceria na luta por uma sociedade mais justa e fraterna para todos.
Foram debatidos quatro quadros temáticos para o debate de questões importantes para a agricultura familiar
28/2/2012 17:04:57
Ijuí, 28 de fevereiro de 2012
Região tem mais de 70 poços artesianos inativos Os poços desativados encontram-se em áreas rurais para abastecimento de uso coletivo Em período de estiagem, o racionamento da água acabou se tornando realidade em algumas localidades. No entanto, vários poços artesianos na região Noroeste estão inativos. Solicitado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do Governo do Estado, foi feito um levantamento pela Emater de poços artesianos que estão perfurados, mas não estão sendo utilizados. “Não temos o total de poços perfurados na região, mas temos situações bem signi•icantes. Por exemplo, na área indígena do Guarita, em Redentora, são 43 poços perfurados e que estão lacrados. Na região, temos mais de 70 poços perfurados, que não estão sendo utilizados, não por não ter água, mas talvez por não ter uma vazão desejada. Isso são os poços identi•icados, com o levantamento que •izemos”, relata Geraldo Kas-
per, chefe do Escritório Regional da Emater, ressaltando que esse poços encontram-se em áreas rurais para abastecimento de uso coletivo. “Com certeza deveremos ter muito mais poços em áreas particulares”, acredita. Devido à estiagem estão sendo perfurados novos poços na região Noroeste e, inclusive, aqueles que têm menor vazão estão sendo utilizados. “Na Região Celeiro há uma preocupação maior, principalmente para o abastecimento humano, agravando-se também para os animais. Lá há uma necessidade de perfuração mais profunda dos poços. Os poços lá têm aproximadamente 200 metros de profundidade e em regiões como a nossa, mais próximas de Ijuí, nos solos mais vermelhos, temos poços com 60 metros de profundidade, resultando numa vazão de 15 metros cúbicos por hora. Temos situações bem diversas na região”, ressalta Kasper. O chefe do Escritório Regional da Emater destaca que deve ser
Devido à estiagem, mais poços foram perfurados na região e aqueles com menor vazão também passaram a ser utilizados
trabalhada uma temática de preservação na água na super•ície. “A origem da água dos lençóis
mais profundos é determinante e fundamental na preservação da água na super•ície. É importante
fazer a recuperação necessária para restabelecer os lençóis de água”, •inaliza.
Volume de chuvas deve normalizar a partir de março
O Centro Estadual de Meteorologia (CemetRS), pertencente a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), divulgou nota técnica que descreve a precipitação pluvial ocorrida em fevereiro de 2012 no Estado e as consequências no desenvolvimento das principais lavouras produtoras de grãos (feijão, milho, soja e arroz) e das pastagens. Considerando-se os dados meteorológicos de 1º a 23 de fevereiro, os volumes de precipitação pluvial acumulados foram acima de 75 mm na maior parte do Estado. As precipitações maiores (acima de 100 mm) ocorreram na metade Sul. Na metade norte, o volume acumulado no mês variou entre 50 mm e 100 mm, especialmente nas regionais Emater Ijuí, Passo Fundo, Caxias do Sul e parte da regional Santa Rosa. Nestas regiões, o volume acumulado representou entre 30% e 70%
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do esperado para o mês. O CemetRS indica o enfraquecimento do fenômeno La Niña e a transição para um período mais neutro entre os meses de março e abril. Conforme a previsão, na primeira quinzena de março as chuvas deverão ser mais signi•icativas, principalmente no Oeste e na metade Norte. Na segunda metade do mês, correrão períodos mais secos, na maior parte do Estado. Ainda deverão ocorrer ondas de calor, porém não tão intensas como as que ocorreram nos meses de janeiro e fevereiro. Para o mês de abril, a tendência é de chuva normal, e podem ocorrer ondas de frio devido ao ingresso de massas de ar de origem polar. As chuvas da última semana favoreceram o rebrote das espécies forrageiras cultivadas e do campo nativo. Nas regiões Norte e Noroeste, principais produtoras de leite do Estado, são cultivadas pastagens perenes (tifton) e anuais de verão (milheto, braquiárias e capim sudão). As forrageiras
As chuvas da última semana favoreceram o rebrote das espécies forrageiras cultivadas e do campo nativo
possuem a capacidade de rebrote em virtude dos pontos
de crescimento (gemas basilares) e acúmulo de reservas
em estruturas como rizomas e estolões.
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