Stampa web maio

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Ano 11 . Nº 12 . Abril | 2014 . R$ 8,00

Hospital dos bichos faz 1 ano Academia é uma fonte de juventude

DesiguAl, NovA erA e DAvANti apresentam

ANGÉLICA CARDOSO A MoDelo DA CApA por Foto Andréia

Cresce o incentivo ao parto natural

HerAnçAs AfetivAs: objetos que são inestimáveis entrevista A moça que sabe quando vai chover na lavoura



UMA MULHER FELIZ SEMPRE ESTA LINDA

E LE MOND FAZENDO MULHERES FELIZES


índice ESPORTE

Depois do futebol americano, ijuienses importam outro esporte dos Estados Unidos

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BEM-ESTAR

Frequentar academia pode ser uma fonte de juventude para a terceira idade BICHOS

Hospital Veterinário da Unijuí dá suporte a curso e também serve à comunidade

ENTREVISTA

A agrometeorologista Cleusa Bianchi fala de seu trabalho e de como entende o clima

CAPA

Em editorial de moda de quatro páginas apresentamos a nossa Modelo da Capa

SOCIEDADE

O 45º Baile do Chopp, os 109 anos da Sogi e o Clericot da Casa da Amizade

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PELO MUNDO

HERANÇAS

Objetos herdados por pessoas muito queridas se tornam verdadeiros tesouros

Estudantes do Ceap e da Escola 25 de Julho dizem que profissão querem ter

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unho é nosso mês de aniversário e novamente este ano, vamos festejar. A realização do Prêmio Stampa, o grande marco dos 10 anos em 2013, terá edições a cada dois anos - nos anos ímpares -, e voltará em 2015. Para este ano, a inspiração para comemorar é uma nova publicação da Stampa e do Jornal da Manhã, o Catálogo de Marcas. A proposta de reunir marcas de Ijuí que se destacam nos diferentes setores da economia, que sustentam nosso desenvolvimento e fazem do município polo regional, vem sendo acolhida com entusiasmo nos meios profissionais e empresariais. Para retribuir, estamos empenhados em editar um produto de primeira linha, e para realizar o seu lançamento, convocamos a produtora oficial das festas da Stampa, Líbera Marin. Na página 32, você confere mais detalhes desta festa, batizada de Copa das Marcas - porque acontecerá em plena Copa do Mundo e nela será inspirada. ... Olhar para o céu todos os dias e avaliar as condições de plantar ou colher é da rotina de quem se dedica à produção - um grande universo de pessoas em Ijuí e região -, e de uma em particular: a agrometeorologista Cleusa Bianchi. Na Entrevista, você saberá mais sobre a especialidade desta professora universitária e suas opiniões sobre o clima. Na página Ijuienses Pelo Mundo, dois convidados da Stampa contam como estão vivendo longe daqui: Rômulo Correa, em Massachusetts, EUA, e Renata Valandro Alves, em Budapeste, Hungria. E em uma matéria especial, mostramos exemplos de pessoas que guardam como relíquias objetos herdados, porque representam memórias e histórias de grande valor sentimental. Estes são alguns dos muitos assuntos que oferecemos a você. Em junho voltamos com muito mais. Abraço, Iara Soares

stampa@jornaldamanhaijui.com Ano 11 - Nº 12 | Maio | 2014

Renata Valandro Alves, de Budapeste, e Rômulo Correa, dos Estados Unidos

BLITZ

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Copa das Marcas

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PublicAção GráficA e editorA JorNAlísticA seNtiNelA ltdA cNPJ: 87.657.854/0001-23 ruA AlbiNo breNdler, 122 - foNe: (55) 3331-0300 98.700-000 iJuí/rs diretor edMuNdo HeNrique PocHMANN edição iArA soAres iara@jornaldamanhaijui.com

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colAborAdores: cArlos Alberto PAdilHA, clAudiA de AlMeidA, MAriliA MuNAretto, deise MorAis, leilANe oliveirA, ceciliA MAtHioNi fAbio deicke (editorAção) serGio correA (revisão) iMPressão ciA de Arte (55 3331-0319)

Assinatura semestral: r$ 45,00 - ligue 3331-0300 Informações contidas em matérias comercializadas são responsabilidade integral das empresas e/ou dos profissionais.



Mérito da indústria

Sérgio Nicoletti recebeu o troféu, ao lado da diretora do Moinhos Ijuí, Loide Gaspari, do prefeito Ballin e primeira-dama Gessy

Integrando a programação da 6ª Feira de Negócios da Indústria de Ijuí (Fenii), o Executivo municipal entregou o 1º Troféu Mérito ao Trabalhador, um reconhecimento às indústrias locais. A indústria agraciada com a distinção foi o Moinho Ijuí, representado pela diretora Loide Gaspary, que escolheu o funcionário Sérgio Francisco Nicoletti para receber a homenagem. “Pelos seus 26 anos de trabalho na empresa. Sérgio é um funcionário que veste a camisa como poucos e, por esse motivo, foi escolhido para receber este prêmio”, justificou a diretora. A entrega, realizada pelo prefeito Fioravante Ballin, ocorreu em 1º de maio, em homenagem ao Dia do Trabalhador, na presença da primeira-dama Gessy Ballin; o presidente da 6ª Fenii Ênio dos Santos, e o vice-presidente, Vilson Hepp.

Prótese fixa e reabilitação oral A reabilitação oral é a especialidade da odontologia que trabalha em conceito multidisciplinar, quer dizer, com uma equipe de especialistas que planeja e executa os diversos tratamentos necessários para reabilitar todas as necessidades do paciente. Na maioria dos casos, o planejamento é realizado unindo várias Adriana Pedrazzi - Cirurgiã-dentista informações obtidas no exame clínico, na expectativa inicial do paciente e no diagnóstico do modelo de gesso, que é uma réplica da situação inicial do paciente. Trabalhamos em cima dessa boca em gesso fazendo uma simulação do tratamento em cera que funciona de forma parecida com um projeto arquitetônico onde é simulado o sorriso inicial para aquele paciente. A consulta inicial é considerada a limpeza da casa (quando necessário), onde os trabalhos inadequados são removidos, as cáries são limpas e são instalados dentes provisórios confeccionados de acordo com o enceramento inicial. Após os provisórios, começamos a trabalhar com a fundação da construção da boca que são as especialidades de apoio: canais necessários, tratamento periodontal, confecção de pinos metálicos nas raízes, enxertos ósseos (quando necessário), implantes nas regiões sem dentes ou nas regiões com indicação de extração de dentes. Após a fundação do trabalho estar adequadamente saudável e estruturada, o paciente é moldado, fotografado, selecionada a cor dos dentes com iluminação adequada e todas essas informações são enviadas ao ceramista para que os dentes sejam criados de forma natural, devolvendo a estética e a função mastigatória. Uma opção para a realização dessa função odontológica é a utilização de próteses fixas como resultado final desse tratamento. O processo de confecção de uma prótese fixa é altamente estética com a modernidade dos materiais que temos hoje, com aspecto o mais natural possível e cimentadas a estrutura e pinos dentários fixados na boca. O paciente restabelece, dessa maneira, sua função mastigatória, estética e fonética.


Negócios na China Instituto do Coração Grupo de profissionais e empresários ijuienses foi conferir a maior feira do mundo, na China

do HCI promove evento inédito

Em Guangzhou, cidade de 12 milhões de habitantes, acontece em abril uma edição da maior feira do mundo - a Canton Fair, onde tudo (ou quase tudo) que a China oferece pode ser visto e negociado. Gente do mundo todo vai à feira - são 300 mil visitantes por dia. Em área superior a um milhão de metros quadrados, reúne 20 mil expositores em cada uma de suas três fases, uma por semana, com O 1º Curso de Atualização em Arritmias Além da feira, os ijuienses fizeram visitas técnicas nos intervalos de três dias, quando tudo é desmontado paradoque novos expositores Cardiologista HCI Rafael será gratuito cardiologistas Região locais depara produção. O engenheiro Jacsonda Lemos na feira ocupem os espaços. Viram tudo isso de perto,Manhabosco em duasMoraes: semanas, o engenheiro (foto acima) e conferindo a fabricação de painés solares Noroeste e terá a participação de dois eletricista Jacson Weich Lemos, proprietário da Estruturar Soluções Eletro Ele1º lugar em prova para a renomados especialistas brasileiros trônicas, Felipe Cossetin, da Refrigerações Cossetin, e Jean Diniz, engenheiro terceira especialidade eletricista e um gaúcho muito dedicado às tradições. A comunicação não foi empecilho - se viraram com o inglês, porque os chineses o dia 29 de maio, no auditório do Hotel realidade”, presidente Cláudio cinco anos,em o Instituto doACoração também seáempenham entender. comida - mesmo sendoavalia muitooapimentada -, Fórmula 4, promove um evento inédito Matte Martins. do Hospital de Caridade de Ijuí(HCI) também não assustou a gauchada, que não se furtou nem de experimentar os sapara os cardiologistas da Região Há três anos, Rafael Manhabosco é umaexóticos, referência regional nos serviços bores mais como o espetinho de escorpiões. Circulando sempre pilchaNoroeste, o 1º Curso de Atualização em Moraes é cardiologista do Incor e neste de alta complexidade na área da dos, Jean e Felipe chamaram a atenção e logo descobriram o CTG China Veia, funArritmias do Incor/HCI. Conforme Rafael período fez sua terceira especialização, cardiologia. Há poucos dias ocalçadista, Incor teve de Novo dado por trabalhadores da indústria Hamburgo e região, e com Manhabosco Moraes, o curso será em Eletrofisiologia Cardíaca, no Hospital aprovada pelo Ministério da Saúde, a eles até fizeram um ‘entrevero’ com gaita, chula, truco e churrasco. Sobre a feira, o gratuito e terá a participação de dois São Lucas damais PUCimportante de Porto Alegre. Em habilitação para comentou: mais dois serviços, os eles pensam engenheiro Jean Diniz “Na China, que do nomes importantes da Eletrofisiologia São Paulo, o médico ijuiense ficou em 1º procedimentos de cirurgia endovascular que o manual é a funcionalidade. Mais importante do que o P de pesquisa é o D de lugar em prova preparatória para o Título do RS, Edmar Dall Agnol e Carlos extracardíaco e fazem o laboratório de botam pra vender desenvolvimento. Eles funcionar, e depois tentam explicar.” Antônio Kalil, considerado o “papa” da Sociedade desses Para eletrofisiologia. Jacson Lemos,“Aaaprovação experiência profissional de na Especialista China foi muito proveitosaBrasileira e da especialidade no Brasil. Inscrições de Arritmias Cardíacas e como prêmio serviços peloganhos SUS qualifica ainda mais Chamou deve proporcionar e avanços técnicos. a atenção do empresário, podem ser feitas via email: afonseca@ vai receber uma nova capacitação na nosso Incor e acima de tudo encurta a capacidade de adaptação dos chineses. “Eles dão um jeito de fazer tudo que é hci.org.br com a assessoria de cidades distâncias os pacientes preciso, tudo quepara o mercado pede ededotoda jeito que oespecialidade, mercado quer,nas desde que alemãs seja de imprensa do HCI. Atualmente, o Brasil Munique, Berlim e Dusseldörf. a região que necessitam de cuidados. em grandes quantidades.” A feira também mostrou que aos chineses são dadas tem aproximadamente 170 médicos este de maio, o médico Uma reivindicação que lutamos muitocoisa e aPara oportunidades de fazer, produzir qualquer partir demês qualquer estrutura especialistas em eletrofisiologia. ijuiense traz mais uma novidade. Para para credenciar e agora começa a virar - muitas são familiares, de fundo de quintal, mas eles têm chance de mostrar e vender seu produto. Sobre a relação de trabalho, Jacson comenta: “Eles trabalham bastante, são 10 horas por dia, o salário é de 500 dólares, mas o custo de um empregado é de apenas 10%, enquanto que aqui atinge o dobro do salário”. O engenheiro também observou que os chineses são afáveis e cerimoniosos no tratamento. “Mesmo ao entregar um cartão de visita, eles o fazem com as duas mãos e com uma reverência”. Os ijuienses aproveitaram a folga entre as duas semanas de feira e viajaram a Pequim, onde visitaram a Muralha e a Cidade Proibida, e no retorno, fizeram uma parada em DuJean Diniz e Felipe Cossetin na área externa da feira: sempre bai, nos Emirados Árabes. Espetinho de escorpião

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pilchados, eles chamaram a atenção e descobriram um CTG chinês


Eles estão jogando beisebol A

modalidade beisebol está sendo disputada em Ijuí.É um esporte muito parecido com o jogo infantil de taco, porém com regras mais elaboradas. Basicamente são dois times compostos de nove atletas que competem entre si e cada time tem a chance de rebater a bola e anotar corridas enquanto o outro tenta evitar. Em 1997, durante uma viagem a Novo Hamburgo, os irmãos Pedro, Luis e João Martiny descobriram o beisebol pela televisão e começaram a tentar entender as regras e admirar o jogo. Na época existia somente um canal de TV que transmitia jogos uma vez por semana aos domingos à noite. Hoje um canal fechado chega a transmitir no mínimo quatro jogos por semana. “Naquela ocasião era muito difícil conseguirmos o material como luvas (que são e’m couro e em formato especial), bolinhas (feitas de madeira e revestidas com couro) e o bastão ou taco (todo de madeira ou em alumínio) que são necessários para realizar a prática. Somente em 2009 conseguimos adquirir este material pela internet e como não tínhamos 18 jogadores, então meus irmãos (Luis e João) e os enteados Hagi e Gabriel) praticávamos arremessos e batidas”, lembrou Pedro Martiny. Na Páscoa deste ano as famílias se juntaram e foram jogar no campo da Fonte Ijuí. “Uma das coisas legais deste desporto é que necessariamente não precisa ser jogado somente por homens adultos. Como diversão, pode ser jogado pela família inteira, mulheres e crianças, claro que com cuidados maiores. Este esporte também não exige exímio preparo físico, apenas um pouco de coordenação motora. Pedro Martiny lembra que ainda não foi criado um nome para a equipe e nem se pensou em participar de campeonatos. “Estamos somente querendo trazer mais pessoas para a prática deste esporte novo ainda no Brasil, mas que começa a ter destaque. Hoje o País conta com dois jogadores no principal Campeonato de Beisebol (MLB-Major League Baseball) que acontece nos Estados Unidos e em 2012 conseguiu classificação para a Copa do Mundo do Esporte (World Baseball Classic), que foi disputada no ano seguinte.

Da esquerda para a direita, em pé: Tassiana Pasqual; Gabriel Pasquali Yasin; Hagi Pasquali Yasin; Franciele Martiny; Pedro Martiny; Simone Kempfer; João Martiny; agachados: Luis Martiny; Marine Freudenberger e Fernanda Martiny

Material utilizado para jogar; e atletas prontos para o jogo


CORPO

Uma fonte de juventude A busca por manter a qualidade de vida é um dos principais motivos que tem levado a terceira idade até as academias. Além da melhora no condicionamento físico e mental, os idosos buscam a autonomia, a socialização e uma rotina mais saudável

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atividade física é considerada um importante componente na prevenção de diversas doenças, mas é na terceira idade que ela se transforma em uma aliada, contribuindo para a recuperação de características joviais como o bom humor e a locomoção motora independente, ao promover a melhora na circulação e o controle da frequência cardíaca. Em resumo, na melhor idade, a atividade física surge como um dispositivo indispensável para retardar o processo de envelhecimento. Estes e outros benefícios são apontados pelo professor de Educação Física, e personal trainer, Eduardo Brasil, 34 anos. Ele desenvolve, juntamente com demais colegas, treinos para cerca de 60 idosos na Academia Boa Forma. Além das mudanças corporais, como o ganho de massa muscular, resistência e rigidez óssea, o professor aponta ainda que a atividade física na terceira idade contribui para o controle do diabetes, da artrite e de doenças cardíacas. “Também é muito importante para adquirir a autonomia muscular, porque na terceira idade o indivíduo, às vezes, fica muito dependente da família para conseguir realizar suas atividades diárias. E com os exercícios físicos, ou a musculação que ajuda no fortalecimento ósseo, ele obtém uma melhora na qualidade de vida, se tornando mais independente, porque adquire autonomia”, explica Eduardo. Na maioria dos casos, os idosos passam a frequentar as academias devido a recomendações médicas, como é o caso da aposentada Maria Inês Rodrigues, 65 anos, que treina há 10 anos, 2 horas por dia, três vezes por semana, e não consegue mais deixar de praticar exercícios. A mudança na rotina aconteceu quando ela soube que teria que passar por uma cirurgia. “O médico me disse que eu teria que colocar próteses nos dois joelhos e me aconselhou a procurar uma academia. Desde então, não parei mais e quando eu não venho para a academia, me sinto mal, fico mal humorada, porque ajuda em tudo, até na hora de dormir.” O professor Eduardo aponta uma série de outros benefícios que os idosos adquirem com a atividade física. “Colabora na recuperação de quedas, de cirurgias. Além disso, ajuda no condicionamento cardiovascular, melhorando o desempenho aeróbico em qualquer atividade física. Colabora na aquisição de velocidade motora, ajuda no equilí-

Maria Inês, com o professor Eduardo na Academia Boa Forma: prática de duas horas, três vezes por semana

brio, aumenta a densidade óssea contribuindo no combate à osteoporose, porque a partir dos 32 anos temos uma redução na massa óssea e muscular, e a atividade física recupera essa perda.” Um dos sérios problemas enfrentados pelas pessoas quando chegam à terceira idade está na circulação, que ataca diretamente a frequência cardíaca e a pressão arterial. “Através dos exercícios há um aumento da massa muscular fazendo com que haja melhor circulação do sangue no corpo humano, que aliado à atividade física, contribui para manter a frequência cardíaca e a pressão arterial”, destaca Eduardo. A busca pela melhora na qualidade de vida, longevidade e bemestar pela terceira idade são apresentados em números. Dados mais recentes do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam um Brasil idoso: hoje, o País tem cerca de 22 milhões de idosos. Destes, 6,5 milhões (cerca de 30%) estão em plena atividade. Há 20 anos essa proporção era de 24% (Censo de 1991. Mas quem for se dedicar à atividade física deve prestar atenção em algumas condições. “Se realizar treinos prescritos por um profissional, terá resultado, porque temos um programa específico para cada aluno. Sempre digo que a atividade física não é uma receita de bolo. Ao contrário, ela deve ser elaborada de acordo com a especificidade de cada um, de acordo com avaliação do histórico de saúde do aluno”, acrescenta Eduardo. Para ele, um dos gargalos da atividade física na promoção de saúde para a melhor idade ainda é a falta de políticas públicas de incentivo a esta faixa etária por parte de órgãos governamentais, que não demonstram, através de campanhas, que o desenvolvimento de treinos em academia não está ligado apenas a estética, mas recupera características juvenis em um corpo já experiente. O professor defende também o uso das academias de saúde ao ar livre, disponíveis no município. No entanto, ele alerta para a importância de contar com ajuda profissional. “O governo fez a academia e está lá. Sem nenhum responsável, ninguém cuida e não sabem se as pessoas realizam o exercício corretamente. Quem vai corrigir? E isso é muito perigoso. Tem que haver manutenção nos equipamentos e um instrutor que oriente os exercícios”, argumenta.


Equipomed - 10 anos

Soluções Customizadas:

contribuindo para o bem-estar dos ijuienses

a marca do Olivercon Contabilidade

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á 10 anos no mercado ijuiense, a Equipomed visa atender às necessidades de seus clientes e, sempre que possível, antecipá-las, disponibilizando soluções para problemas, melhorando procedimentos e comercializando produtos que contribuam para a saúde e o bemestar das pessoas. Sempre comprometida com valores éticos e morais, a empresa procura oferecer preço justo e qualidade nos serviços. Na área de ortopedia a empresa dispõe de botas imobilizadoras, muletas, bengalas, coletes, tonozeleiras, cadeiras de rodas, cadeiras de banho, andadores, almofadas antiescaras, orteses, calcanheiras, palmilhas, tipoias, colchões caixa de ovo, joelheiras, entre outros. A Equipomed tem próteses mamárias, meias de compressão, bolas de pilates, luvas de procedimentos, sondas, seringas, agulhas e medidores de pressão. Equipamentos como oxímetros de pulso, monitores de pressão digitais, autoclaves, otoscópios, mesas auxiliares, divãs clínicos, camas hospitalares, aspiradores, termômetros de todos os tipos, caixas térmicas para transporte de vacinas também são encontrados na empresa. Na área de nutrição, a Equipomed comercializa Isosource Soya, Isosource 1.5, Nutrison Energy, Nutren Active, Nutren 1.5, espessantes, fonte de proteínas (Caseical), suplementos (Nutridrink e Nutren 1.5), o Impact e o Cubitan. No setor odontológico, dispõe de gessos, roletes, anestésicos, fios e sutura, clareadores, máscaras, pontas, sugadores, carbonos e toda a linha de descartáveis.

compromisso do Olivercon na área de inteligência vai além do software utilizado, das operações contábeis e da consciência coletiva dos eventos que desenvolve a relação com o cliente, servindo de impulso para seus negócios - Olivercon Smart Business. Neste sentido, busca conectar seus clientes com a vanguarda das soluções em tecnologias contábeis para imprimir agilidade e qualidade, utilizando processos modernos e eficientes para prestar um serviço relevante e de alto valor percebido - Olivercon StepForward. O cliente deve estar focado em construir valores duradouros em seu mercado de atuação, e bases sólidas com seus produtos e serviços, sendo o papel da auxiliar e dar suporte para este crescimento sustentável - Olivercon Business Coaching. Através do aprimoramento constante de seus colaboradores, a empresa disponibiliza aos empresários um time competente, capaz de suprir as demandas com uma atuação relevante na atividade - Olivercon Dream Team. A empresa desenvolve rotinas e procedimentos para elevar ao máximo a produtividade e o retorno dos empreendimentos - Olivercon Target Match. Seu cliente é atendido com a precisão e agilidade que ele precisa. Para isso, busca a correta adequação fiscal e o gerenciamento contábil planejado sob medida - Olivercon Customer Experience. Através da SEO - Soluções Empresariais Olivercon, a empresa atua junto às empresas com o objetivo de apresentar soluções seguras e abrangentes no âmbito da contabilidade, planejamento tributário, gestão de RH, plano de negócio, planejamento estratégico e gestão empresarial, tendo em vista o mercado da Consultoria Direta como vital para o sucesso do empreendimento. Dispõe do Conselho de Desenvolvimento Empresarial, a partir do qual são encontradas e discutidas com o empresário as soluções amplas nas áreas específicas do seu negócio. O grupo empresarial Olivercon Contabilidade está preparado para construir soluções junto com sua empresa.


Empresa está localizada agora na Rua Franklin Thomé da Cruz, 150

HD Distribuidora está em novo endereço A

HD Distribuidora trabalha há 15 anos em Ijuí no setor de higienização, limpeza de ambientes, máquinas, equipamentos e produtos químicos, disponibilizando para seus clientes uma moderna linha de produtos higiênicos e descartáveis, sendo referência neste segmento. É distribuidora exclusiva das marcas Melhoramentos, Diversey, Nilfisk, Hobart, 3M, Dupont, TTS do Brasil, entre outras. Destaca-se por fornecer produtos para grandes eventos como a Expodireto Cotrijal - Não-Me-Toque, Fenasoja - Santa Rosa e Efapi – Chapecó. A HD Distribuidora preocupa-se em levar qualificação e melhoria a toda a região, oferecendo, além de produtos, apoio técnico e profissio-

nal, contando com colaboradores graduados para melhor atender a diversas demandas. Além da matriz localizada em Ijuí, a empresa possui duas filiais, uma situada em Pelotas (RS) e outra em Chapecó (SC), a qual destaca-se por atender empresas do segmento alimentício. Conta, ainda, com uma subsidiária em Porto Alegre atendendo a região metropolitana. Em novo endereço, na Rua Franklin Thomé da Cruz, 150, Distrito Industrial – Ijuí, a HD Distribuidora está em amplo e modernizado espaço para melhor atender aos clientes. Conheça as novas instalações da empresa, ou confira mais informações pelo site www.hddistribuidora.com.br.


UNIVERSIDADE

SOS da bicharada Há um ano, Ijuí conta com uma ajuda fundamental no cuidado com os animais - o Hospital Veterinário da Unijuí, que além de suporte para o curso de Veterinária, atende à comunidade

A Cirurgias são feitas por alunos, com acompanhamento dos profissionais

Cerca de 7 mil atendimentos já foram feitos pelo Hospital no primeiro ano

inauguração do Hospital Veterinário e do Centro de Saúde e Inovação Tecnológica em Produção e Saúde Animal, do Departamento de Estudos Agrários da Unijuí, ocorreu em abril de 2013. De lá para cá, realizou mais de 1,7 mil atendimentos e totalizou cerca de 1,2 mil pacientes. Com direção clínica de Daniel Müller, o hospital conta com uma equipe composta por médicos veterinários, com mestrado e residência, farmacêutico, biomédica, técnicos de enfermagem e laboratório, técnico de serviços de radiologia, além de professores com atendimento em áreas específicas, como dermatologia, ortopedia, ultrassom, cirurgia, anestesia, fisiologia, cardiologia e oncologia. “Tudo isso para prestar um serviço de excelência à comunidade na linha pet, ou seja, cães, gatos e animais de companhia”, diz Daniel Müller. Dentre as atividades realizadas no primeiro ano, o diretor destaca a campanha de castração feita com os animais do Canil Municipal. Este ano, iniciou uma ação de imunização de cães e gatos para prevenção de doenças. O Hospital dispõe de um laboratório do Centro de Saúde e Produção Animal da Unijuí, que atende ao curso de Medicina Veterinária, permitindo que alunos bolsistas, monitores, estagiários, participem da rotina do hospital, vivenciando um atendimento médico-veterinário, seja ele na forma de uma consulta, de uma cirurgia ou de um exame laboratorial. O Hospital Veterinário é uma base para as aulas práticas, mas o diretor Daniel Müller ressalta: “É importante não confundir, pois o atendimento ao público não é proporcionado por alunos, é proporcionado por profissionais”. Segundo ele, em algumas situações a comunidade é atendida em aulas práticas, desde que seja interesse da pessoa incluir o seu animal nelas, a fim de reduzir os custos. “Se a pessoa, eventualmente, não tiver condições de arcar com todos os custos, ela pode se inscrever numa lista para incluir esses animais em aulas práticas. Quando chegar a vez dele, entramos em contato, verificamos se ainda há o interesse, e o aluno faz o procedimento, sempre com a supervisão de professores”, explica. Conforme o diretor, existe a expectativa da construção de um bloco para grandes animais. Hoje, as aulas nesta área são feitas no Irder. “A previsão é de que, conforme o crescimento dos atendimentos, vamos construir uma estrutura voltada apenas para grandes animais”. O Hospital está localizado no câmpus da Unijuí e atende ao público de segunda a sexta-feira, nos horários das 9h às 11h e das 14h às 16h30. Os atendimentos têm custo e são disponibilizados, além da comunidade, a clínicas que necessitem de exames e procedimentos.



Vertente traz a moda fitness CajuBrasil para Ijuí A Vertente disponibiliza aos ijuienses várias opções em moda feminina indiana e mineira, além de acessórios femininos e linha de aromas para ambientes. A loja está trabalhando agora com a marca CajuBrasil, trazendo opções em moda fitness, e garantindo mais conforto, tecnologia e beleza para a estação.Os produtos da marca, além de excelente padrão de qualidade, trazem tecidos tecnológicos e estampas exclusivas, tornando cada peça única. As cores das roupas contrastam com as formas curvilíneas do corpo da mulher se contrapõem com uma estética reta e muito simétrica, provocando o equilíbrio e beleza. A marca está com o espírito da evolução, por isso sabe que é preciso causar a revolução, seja com crescimento interno, quebrando barreiras ou superando obstáculos diários, ou de forma externa, usando a arte, as cores e até mesmo suas roupas para se manifestar. Conheça a CajuBrasil, marca que representa a inovação constante e referência no segmento esportivo. Na Loja Vertente, localizada na Rua Treze de Maio, 370; fone 55 3333 8310; Facebook.com/lojavertente.

Novidades Outono/Inverno

Karisma

O outono chegou com muitas novidades na Karisma! Para sua casa, nossa linha de fabricação própria: colchas, edredons, jogos de lençol e cortinas, nas medidas tradicionais ou nas medidas do seu lar, solicite um orçamento sem compromisso e deixe sua casa linda, com conforto e qualidade para o inverno. Para você, moda íntima dia e noite: pijamas Daniela Tombini e Malwee em diferentes tecidos e modelos. Lingeries Hope, Duloren, Femmina, Un.i e Malwee que proporcionam conforto para o dia-a-dia e requinte para momentos especiais! Esperamos você das 8:30 às 18:30 sem fechar ao meio-dia e aos sábados das 8:30 às 17:00, também sem fechar ao meio-dia. Venha aquecer seu inverno!


Cleusa Bianchi

Ela entende o clima

Como surgiu o seu interesse pela agrometeorologia? Surgiu durante a graduação em Agronomia, mais especificamente durante o mestrado na UFRGS em agrometeorologia, onde estudei a importância da condição hídrica na fisiologia da planta de milho para a produtividade de grãos. Como é ser uma agrometeorologista? A agronomia por si só já é uma área muito interessante e apaixonante para mim, pois buscamos a produção de alimentos em equilíbrio com o meio ambiente. Além disso, sou professora de climatologia (grande área que engloba a agrometeorologia), e o contato com os alunos é extremamente gratificante. Na agrometeorologia, o que me instiga é que a produção de alimentos está diretamente relacionada às condições do tempo e, o entendimento de como o tempo/ambiente influencia nas plantas é bem dinâmico. Desta forma, ser agrometeorologista é sempre um aprendizado, pois é preciso estar sempre ligada na previsão do tempo e do clima, projetando como estas informações podem interferir nas culturas e repassar estes conhecimentos para os alunos. A senhora tem preferência por algum fenômeno atmosférico em especial? Gosto muito da chuva, mas aquela chuva calma, de inverno.

A atmosfera da Terra e todo seu sistema climático é bastante dinâmico, e esta dinâmica não é totalmente conhecida.

Estar sempre de olho no clima buscando identificar seus efeitos sobre a agricultura. Essa é a função da agrometeorologista Cleusa Adriane Menegassi Bianchi, 35 anos. Graduada em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em 2001, Cleusa concluiu o Mestrado em Agrometeorologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2004, e o Doutorado em Agronomia pela UFSM, em 2011. Dentro da agronomia, ela escolheu a área que estuda as relações de causa e efeito das condições meteorológicas com o meio rural e a produção agrícola. Professora de climatologia na Unijuí, casada com Fábio Krüger, Cleusa tem preferência pela chuva e é uma referência no município quando o assunto são as mudanças climáticas. De maneira simples, e com um sorriso permanente, ela fala sobre fenômenos naturais, quedas bruscas de temperatura, aquecimento global, e afirma que o planeta tem salvação, desde que haja mudança em seu modelo econômico. Por Deise Morais

Qual o papel do agrometeorologista? É projetar e informar que o crescimento, desenvolvimento e produtividade das culturas produtoras de alimentos são dependentes das condições de tempo e clima, se as demais práticas agronômicas forem atendidas. Com isto, ter presente que em algumas situações conseguimos produzir alimento em quantidade e qualidade, mas que em outras (vendavais, granizos, geadas, estiagens) a quebra de rendimento é inevitável. Do que a senhora mais gosta em sua profissão? Como a agrometeorologia estuda a influência da meteorologia na atividade agrícola, o que mais me encanta é a necessidade de buscar sempre compreender como as plantas e os animais de produção respondem aos elementos do clima (sol, chuva, vento, temperatura) e de que maneira podemos produzir o alimento explorando estas relações. Isto porque, muitas vezes, pequenos ajustes podem trazer grandes resultados, como por exemplo, a produção de alimento em ambientes protegidos-estufas, em que se altera a temperatura e a radiação solar e potencializa a produtividade das plantas ou ajustar a campo qual o melhor momento para se fazer a semeadura da uma cultura não irrigada, de maneira que ela não seja prejudicada por períodos de estiagens tão frequentes no verão, ou ainda, irrigar áreas para que a produtividade não seja afetada pela falta de chuva, tendo em vista toda a dinâmica de uso da água, enfim, uma área que está relacionada ao ajuste destes fatores no processo de produção, e que muitas vezes passam despercebidos. >>> STAMPA | 15


que ocorrem no Oceano Pacífico Equatorial e, que tendem a modificar o ciclo das chuvas em alguns locais do globo. No Brasil, mais especificamente na região Sul, quando este fenômeno ocorre, observa-se alterações no regime das chuvas. Quando ocorre o El Niño as águas do Oceano Pacífico ficam mais quentes, o que determina mudanças nos ventos e na pressão da região, e isto, de certa forma, altera toda a circulação da atmosfera, contribuindo para aumento das chuvas aqui na região Sul nos períodos de primavera e final de outono, início do inverno. E a La Niña é o contrário, resfriamento das águas e menor volume de chuvas em nossa região.

Cleusa em trabalho de campo: constante busca por compreender as relações entre clima e produção

Todas nossas atividades tendem a promover um impacto no ambiente e algumas alteram a dinâmica que regula o clima.

De que forma a senhora vê os eventos climáticos que vêm ocorrendo? Como o clima é muito dinâmico, eventos climáticos vão sempre ocorrer. Atualmente já se tem uma grande probabilidade de se prever quando eles acontecerão, de maneira a possibilitar o preparo da população para lidar com tal evento, como por exemplo, um ciclone extratropical-tempestade. Do ponto de vista agronômico, o que se pode fazer é buscar se antecipar a alguns destes eventos, quando possível, projetando suas consequências. Estes estudos são feitos através da modelagem agrometeorológica, visando simular condições de tempo, como estiagens, chuvas intensas, ondas de frio ou calor, de maneira a projetar como as espécies vão se comportar tendo em vista tais alterações e, assim manejar, se possível a cultura de maneira a possibilitar sua produção. Nesse último verão os termômetros marcaram temperaturas de 40ºC. É normal? Sem dúvida nenhuma é uma temperatura normal para o verão. O que não é normal, ou padrão, são vários dias com temperaturas próximas a 40ºC, para nossa região. Considerando este fato, aliado às tempestades, o que tem influenciado nesse cenário? Quando se fala em clima, convencionalmente fala-se da média de um elemento, chuva, por exemplo, ao longo de 30 anos, conforme a Organização Mundial de Meteorologia. Certamente o que tem influenciado o clima é o aumento de gases de efeito estufa, devido à queima de combustíveis fósseis, determinando o aquecimento global. No entanto, a atmosfera da Terra e todo seu sistema climático é bastan-

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te dinâmico e regido por leis da física e da química, e esta dinâmica não é totalmente conhecida, ou seja, não tem uma resposta linear para determinado evento. Qual a sua opinião sobre o aquecimento global? Penso que o aquecimento global é evidente, principalmente em alguns locais da Terra, em que se observa um aumento da temperatura média do ar. No entanto, tem-se que ter muita cautela no sentido de referir-se que tudo é causa do aquecimento global. Muitas vezes, tem-se a ideia de que determinado evento ou fenômeno meteorológico (uma estiagem, por exemplo) ocorre por causa do aquecimento global. É importante ter presente que todas nossas atividades na Terra tendem a promover um impacto no ambiente e, que, algumas destas atividades alteram a dinâmica de elementos que regulam o clima do planeta, como o caso dos gases de efeito estufa, que estão sendo jogados na atmosfera com maior rapidez que o sistema (atmosfera-geosfera-hidrosfera) tem capacidade de ciclar. Qual a diferença entre aquecimento global e ilhas de calor? Aquecimento global é o aumento da temperatura média de toda a Terra, promovido principalmente pela queima de combustíveis fósseis e as ilhas de calor são a ocorrência de temperatura elevada do ar em locais de maior concentração urbana, como as grandes cidades, que devido a vários fatores, entre eles a inversão térmica, dificulta as trocas de temperatura entre a superfície (quente) e a atmosfera (fria). Qual a diferença entre os fenômenos El Niño e La Niña? São fenômenos meteorológicos

Outro assunto bastante comentado é o derretimento das geleiras. No caso da Pine Island, responsável por 20% do total de gelo da parte ocidental do continente, o que seu derretimento poderá ocasionar? O derretimento de parte de algumas geleiras é um processo natural, e parte do que foi perdido em um verão tende a ser reconstituído no inverno seguinte. No entanto, tem-se observado que a capacidade de recuperação do gelo tende a ser mais lenta ou em alguns casos não ocorrer, certamente devido ao aquecimento global. Especificamente quanto a geleira Pine Island, na Antártida, seu derretimento tem sido intenso nos últimos 15 anos, o que tem surpreendido os cientistas, assim como o derretimento, mais acelerado, de geleiras na Groenlândia. Como se dá o processo de derretimento das geleiras? O primeiro reflexo é o aumento do nível dos mares, e em sequência desencadeia várias alterações de pressão, de temperatura da água do ar e dos ventos, consequentemente modificando a dinâmica da atmosfera, e ao longo de vários anos o clima. O que isto representa para o mundo é apenas o início de uma possível mudança climática. A partir disto, tudo são projeções de cenários possíveis de ocorrer com índices de certeza bastante pequenos, o que exige muito estudo e discussões entre os cientistas. O planeta tem salvação? O que ainda podemos fazer para salvá-lo? Certamente que sim. Conforme as evidências científicas, grande parte do aquecimento global é resultado da atividade humana no planeta, principalmente pela queima de combustíveis fósseis. Desta maneira, continua sendo necessário diminuirmos a emissão de gases de efeito estufa (provenientes da queima de combustíveis fósseis, entre outros), repensar o tipo de modelo econômico que seguimos, pois tudo está interligado.


Novidades cheias de estilo na

Gema Infantil e Juvenil

S

A loja agregou ao seu grupo de fornecedores três marcas importadas: Calvin Klein, Lacoste e Tommy Hilfiger, ampliando as opções para os pais que gostam de vestir seus filhos com as últimas tendências do universo fashion infantil

empre conectada com as novidades de moda, e buscando trabalhar com roupas infantis que prezam por qualidade, além de muito estilo, a gema moda infantil e juvenil tem novidades nas suas peças. Grandes marcas - Calvin Klein, Lacoste e Tommy Hilfiger -, agora fazem parte da loja. As grifes são consagradas no mundo fashion mundial e vem agregar ainda mais qualidade à linha completa de roupas, calçados e acessórios oferecida pela Gema, de recém-nascidos até o tamanho 18. A Lacoste Kids traz versões em miniaturas das peças consagradas da marca. As camisas polo, popularizadas na moda adulta, fazem sucesso também na coleção infantil da grife. O conforto é sentido por cortes especialmente desenvolvidos para se ajustar ao corpo das crianças. Detalhes que garantem elegância e estilo aos looks da garotada, além de praticidade na hora de se vestir. Com estilo ousado, aventureiro e original, a Tommy Hilfiger tem peças produzidas com as me-

lhores matérias-primas disponíveis, explorando o estilo de vida norte-americano como referência. Isso, associado ao design único, garante bem-estar e elegância ao dia a dia do seu filho. Completando esse conjunto de novidades que chegaram na Gema, uma das marcas mais badaladas do universo da moda: a Calvin Klein. Os artigos criados pela grife destacam-se por aliar simplicidade e sobriedade a tecidos exuberantes e luxuosos. A partir disso, surge uma combinação irresistível aos olhos de qualquer apaixonado pela beleza e poder: peças estilosas e, ao mesmo tempo, confortáveis. Venha conhecer as novidades da moda outono/ inverno da Gema, as melhores opções para pais que querem vestir bem seus filhos. A Gema Moda Infantil e Juvenil fica na Rua Ernesto Alves, 240, fone 3332 4578. Você também pode conferir produtos Gema, dicas e promoções em www.facebook. com/gemainfantojuvenil.

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O

LIVRARIA

Café da manhã no Hotel Ijuí: presença dos patrocinadores O Boticário, CCAA, União Distribuidora de Bebidas, Lojas Fricke, Kotlinski Imóveis e Deltasul

s estudantes das municipais, estaduais e particulares de Ijuí e região estão discutindo nas salas de aula se a realização da Copa do Mundo no Brasil é um fato positivo ou negativo, desafiados pelo Concurso de Redação Rotary Club Ijuí e Jornal da Manhã. Realizado há sete anos, o Concurso em 2014 aproveita o maior fato esportivo do ano para incentivar o debate e a análise nas salas de aula para a produção de textos. Estudantes do Ensino Fundamental participam com textos narrativos, e os de Ensino Médio, com dissertações, que devem ser entregues na direção das escolas até o dia 10 de junho. O 7º Concurso de Redação conta este ano com o patrocínio de 12 empresas ijuienses, que assim como o Rotary Club e o Jornal da Manhã, reconhecem a importância de apoiar iniciativas que contemplem a Educação: O Boticário, CCAA, Lojas Fricke, Alphatel, Deltasul, Albrecht, Kotlinski Imóveis, Vip Car, Literatus, União Distribuidora de Bebidas, Livraria Centenária e Super Kuchak. Desde a primeira edição, o Concurso de Redação conta com o apoio da Secretaria Municipal de Educação e 36ª Coordenadoria de Educação. Premiação: Em 29 de abril, promotores e patrocinadores reuniram-se para um café da manhã no Hotel Ijuí, quando foi anunciada oficialmente a premiação do 7º Concurso. A comissão julgadora se reunirá em julho para selecionar os 10 melhores textos de cada categoria, que serão publicados na Coletânea do Concurso, editada pelo Jornal da Manhã e distribuída gratuitamente para as escolas participantes, e dentre esses, os cinco que serão premiados. Recebem premiação os estudantes e os professores orientadores do 1º ao 5º lugar de ambas as categorias. Entre os prêmios que os autores dos melhores textos receberão este ano estão tablet, camiseta oficial da Seleção Brasileira, impressora, curso de inglês do CCAA e celular. A premiação será em agosto.

Copromotores, integrantes do Rotary Club Ijuí apresentaram os patrocinadores e a premiação instituída para a sétima edição do Concurso


Mães protagonistas Garantir a autonomia da gestante durante o parto e uma maior humanização no procedimento é o que se pretende com o parto humanizado, cuja adesão cresce em Ijuí

P Médica Sheila Krüger: parto humanizado respeita a evolução natural

Elisângela com a filha recémnascida Ellen: experiência gratificante

ouco conhecido ainda no Brasil, o Plano de Parto, uma lista onde a mãe relaciona tudo o que quer e não quer passar durante o processo, incluindo a opção pelo parto humanizado, tem recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), está ganhando espaço e também a adesão de mulheres famosas, que estão optando por partos normais ou naturais para terem seus filhos, como a modelo Gisele Bündchen, Fernanda Lima e Andreia Santa Rosa, esposa do ator Márcio Garcia. Segundo a médica ginecologista e obstetra do Hospital de Caridade de Ijuí (HCI) Sheila Krüger, o parto humanizado é uma forma de enfrentar as questões da dor e da insegurança na hora de dar à luz. “É um parto que respeita a evolução natural do binômio mãe-bebê. São evitadas, sempre que possível, intervenções como romper a bolsa, usar ocitocina (soro) para dar contrações, episiotomia, que é aquele corte ao lado da vagina. Os estudos mostram que geralmente essas intervenções são desnecessárias, quando não prejudiciais, em alguns casos.” Foi pensando na saúde da filha que Elisângela Ramos dos Santos optou pelo parto normal, umas das variáveis do parto humanizado. A segunda filha, Ellen Santos da Cruz, nasceu às 21h30 do dia 1º de maio, após duas horas e meia de trabalho de parto. A mãe conta que outro motivo da opção foi a recuperação, já que em menos de um dia após o parto ela já teve alta. A presença de uma doula, as chamadas parteiras de antigamente, é outro amortecedor emocional no trabalho de parto. Nos dias de hoje, doula é uma acompanhante de parto que oferece suporte afetivo, físico, emocional e de conhecimento para as gestantes, que pode ser dado antes, durante e após o parto. Segundo Sheila, um estudo recente demonstrou que a presença de uma doula diminui a duração do trabalho de parto, o índice de cesáreas e ainda as notas abaixo de sete no quinto minuto de vida do bebê - o chamado Índice de Apgar. Em Ijuí, o HCI tem um projeto pronto e com verbas já negociadas para a construção de uma maternidade voltada ao parto humanizado, com banheira para parto na água, quartos de pré-parto/parto e pós-parto (PPP), onde a gestante e seus acompanhantes ficam durante todo o processo, para comodidade e conforto. “É um projeto em vias de concretização, que talvez ajude a diminuir o índice de cesáreas em nossa cidade”, diz Sheila.


Eles na

Moda feminina ousada e marcante

cozinha

O Encontro de Chefs no Clube Ijuí teve a segunda edição em abril e registrou novamente grande adesão dos associados e amigos. O jantar foi preparado pelo trio Milton Hermel, Juarez Neme da Costa e Mauro Sandri (à esquerda) e servido no Salão Verde, no dia 11.

APRESENTAM Carlos e Circe Somavila

Angélica Cardoso

Claudio Raudis e Lorena Cossetin

No Confraria Pizzas e deliciosos pratos à la carte do restaurante na Sogi atraem os ijuienses de bom gosto todas as noites.

A Modelo da Capa 2013/2014, tem 18 anos, 1,76m, e usa manequim 38. Ela foi escolhida no concurso promovido pela Stampa e Jornal da Manhã, em setembro passado, no Clube Ijuí. Porte esguio e presença expressiva, Angélica se sobressaiu entre as 11 candidatas, na passarela e no teste de fotogenia. Marco Aurelio e Leila Bührer Clarice e Clovis Schroer Agora, neste editorial de moda, ela No Dia das Crianças, Emily de Oliveira 8 anos,filha de tem a oportunidade de Basso, comprovar suas Eduardo e Francieli Basso, e de Laramodelo Cavalheiroe da Cunha, 10 qualidades manequim, anos, filha de Eloir da Cunha e Clarice Cavalheiro, foram as looksnoda lojadaDesigual, óculos estrelasexibindo que mais os brilharam Palco Etnias, no Parque e relógios da Davanti e calçados da Nova Municipal Wanderley Burmann. Elas venceram o concurso Menina Modelo 2013, anualmente promovido pelo Jornal da Era. Noeli e Renan Diniz, do Salão Beleza Manhã e Stampa, e que há três anos é uma das principais Humana, assinam a produção de cabelos e atrações infantis da Expo-Ijuí/Fenadi. Luiz Carlos Leindecker é o maquiagem. produtor do concurso,Andréia Tamiosso, do estúdio fotográfico que tem seu nome, enquadrou a Modelo da Capa nos bonitos cenários externos do complexo do Sesc Ijuí. Julia, Priscila, Maria, Lúcia, Betina e Carolina

produção

Roberto Piccoli Desordi e Rafaela Barasuol Cristina e andréia: fotos

rosane nekel: desigual 20 | STAMPA

Maria Joice e Clovis de Jesus

Felipe Rodrigues e Maria Alice Goi

Marcelo e Clair Rosa

noeli e renan: Beleza Humana

Joel leone: davanti

nos pés: nova era


Solar Marg by Marc Jacobs, pulseira e brinco folheado

Look Lez a Lez

Open boot Santa Lolla

Solar Colcci Vestido Farrow Scarpin Jorge Bischoff

Solar Colcci, brinco folheado, rel贸gio Victor Hugo

Vestido Moikana Scarpin gladiador Arezzo STAMPA | 21


Solar Ray Ban

Solar Ray Ban, relรณgio Euro

Vestido Moikana Solar Ana Hickmann Blusรฃo Lez a Lez Calรงa e cinto Moikana

Blazer Farrow Saia Lez a Lez Over boots Jorge Bishoff

Solar Ray Ban

Ankle boots Jorge Bishoff 22 | STAMPA


Armação Tommy Hilfiger, brinco folheado

Vestido Moikana

Vestido Moikana Peep toe Jorge Bischoff Solar Ray Ban Blazer Farrow Saia Lez a Lez

Gladiadora Santa Lolla

Armação Ana Hickmann

Armação Gucci

Armação Gucci, relógio Fossil

Vestido Moikana Scarpin Arezzo

Over boots Jorge Bischoff STAMPA | 23


cenas

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1. Gabriela Schroder, Leonardo Souza e Paula Martins na Lotus

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2. Edmar e Hirma Geiss comemoraram em abril 50 anos de casamento 3. Juçara Rotilli com a filha Gracielli em evento da BPW Ijuí no Shopping JB 4. O diretor Gustavo e professora Monica Brandt com alunos inauguram a Linha do Tempo no Ceap, parte das comemorações dos 100 anos da Escolinha da Roça 24 | STAMPA

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5. A médica Marília Thomé da Cruz conferiu de perto a participação do filho, o advogado Marco Tulio, na Maratona de Boston, Estados Unidos, em 21 de abril

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6. Ana, Igor, Alberto, Patricia, Michel e Tatieli no jantar das pizzas promovido pela Aipan 7. Andréia Messaggi e Celso Azevedo nos 109 anos do Clube Ijuí 8. Eduardo, Laura, Laís e Éverton em show na Estação da Mata 9. Angela Korg de Oliveira (centro), e as colaboradoras Jéssica e Carla, na sua nova loja Papisa

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10. Nilton Amaral, Luis Roberto Eickhoff e Luciano Furti assistindo ao sucesso do 45º Baile do Chopp que organizaram 11. Marilene, Ida, Anibaldo e Anelise Fengler no lançamento do livro da família, no Jardim Europa

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12. Júlio Cesar Viana e Teka Dreher no show de Gabriel Valim na Estação da Mata 13. Nadine Dubal e Adriani Fiuza conferindo novidades na Kika Moda Íntima da Rótula 14 e 15. No Fuscão: Lilian, Rafaella e Lauro Agertte; e Gustavo e Laísa 16. Ariani Antonini e Daniele Paixão enfeitando a noite no Absoluto

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45º Baile

do Chopp A tradicional promoção do Rotary Club Ijuí alcançou os 45 anos com todo fôlego. A noitada de chopp e música com a banda Eickhoff lotou a Sociedade Ginástica em 5 abril. Este ano, os rotarianos trabalharam em benefício do Cacon do Hospital de Caridade de Ijuí, que recebe os lucros da promoção, de caráter beneficente.

Luciane Spohr e Samuel Kirst

Marco Bueno e Elisabete Wegener

Beatriz e Fernando 26 | STAMPA

Médicos Jules Stucky e Luciana Frizon

Mirna e Nedir de Moraes

Juliana Cossetin e Victor Toledo

Julia e Reinholdo Castanhede

Elisandra e Marcelo Fuhrmann

Gelson e Alexandra Palharini, Simone e Eigor Assmann

Joise e Anibal

Angela e Luis Dunker


Sogi 109 anos Como faz todos os anos, a Sociedade Ginástica comemorou seu aniversário no último dia de abril. Teve jantar do Restaurante Confraria e música da banda Balança Brasil.

Marlene e Oldemar Ketzer

Fernando Huth e Karina Rios

Soberanas da Sogi: Tayane Kittlaus, Kaoanne Krawczak e Janaina Bruinsma

Gilceu e Tania Bellé

Mirna e João Luiz Senna

Valdir e Cláudia Desordi

Taciana e Guilherme Fengler


Eles na

cozinha

O Encontro de Chefs no Clube Ijuí teve a segunda edição em abril e registrou novamente grande adesão dos associados e amigos. O jantar foi preparado pelo trio Milton Hermel, Juarez Neme da Costa e Mauro Sandri (à esquerda) e servido no Salão Verde, no dia 11.

Claudio Raudis e Lorena Cossetin

Marco Aurelio e Leila Bührer

Carlos e Circe Somavila

Clarice e Clovis Schroer

No Confraria Pizzas e deliciosos pratos à la carte do restaurante na Sogi atraem os ijuienses de bom gosto todas as noites.

Julia, Priscila, Maria, Lúcia, Betina e Carolina Maria Joice e Clovis de Jesus

Roberto Piccoli Desordi e Rafaela Barasuol

Felipe Rodrigues e Maria Alice Goi

Marcelo e Clair Rosa


Loja Nadine Dubal lança Espaço Noiva e Espaço Festa Nadine Dubal vem construindo a história de sua loja com lançamentos exclusivos e novidades a cada semana. A loja acaba de lançar o Espaço Noiva e o Espaço Festa, com modelos especiais em sapatos para quem pretende subir ao altar, madrinhas, mãe de noivas, ou para quem está se preparando para fazer bonito em uma superfesta. O espaço é sofisticado e conta com opções confortáveis para diferentes estilos e gostos. Para completar o visual, a Nadine Dubal dispõe de semijoias da Carmin e cristais Swarovski. Neste inverno a loja também traz sapatos em couro, peles e pelos naturais e exóticos, uma exclusividade em Ijuí, que permite inclusive que o cliente monte sua peça personalizada. Conheça também a coleção Loucos e Santos para Nadine Dubal, assinada pelo renomado designer de calçados Jorge Bischoff. As novidades da loja Nadine Dubal podem ser conferidas na Rua Álvaro Chaves, 55 – Sala A. Fones: (55) 3333 6505/8458 1074.


Na Glasnost Pizzas, sushis, filés, peixes e outros deliciosos pratos compõem o cardápio do restaurante da Família Oliveira, um sucesso que se mantém há quatro décadas

Clericot na Casa da Amizade Jaime e Regina Klanovicz

Luciana Bortolini e Rodrigo Nerinski

Loreni e Ione Kittlaus

A apreciada bebida feminina, leve e refrescante, que mistura frutas e vinho branco e espumante, batiza promoção que as senhoras da Casa da Amizade (acima) realizam todos os anos. O Clericot Beneficente aconteceu em 26 de abril, na sede da associação das rotarianas, teve desfile e dança como atrações, e muitas presenças.

Dança com Bruna Alves e Evelin da Silva

Juliana e Maiquel da Rosa

Alessandro Bresolin e Fabiele Oliveira

Luciana e Marcos Mengue

Edite Menegon, Maria Coradini, Inge Rieger e Hilnara Baggio Leite

Neusa da Rosa, Caroline Picoli, Sadrina Sandri, Sabrina Mensch e Larissa Farias da Rosa

Simone, Tatiana, Regina e Helma Grätsch


Elisa e Elísia

Janaina e Douglas

Michel, Bruno, Roger, Farias, Cassiano e Basso

Josiane e Luís Fernando

Diéssica, Cassiana e Priscila

Andrei, Ana Paula e Dimas Luana e Vicente

Éder, Hélia e Paula

Adrieli, Lucas, Alex e Jaqueline

Patrícia e Caroline

Cristiano e Flavia

Jonathan, Robson, Lucélia, Bianca, Stona e Adriani STAMPA | 31


SobreNomes

U

Foto: Murilo YaManaka

ma nova publicação com a chancela da Stampa e do Jornal da Manhã está em preparação. O Catálogo de Marcas 2014/2015 vai reunir marcas referenciais de Ijuí, abrangendo os diversos setores da economia local - produção, comércio, prestação de serviços. Será um referencial para consumidores e a comprovação do potencial de Ijuí, que se posiciona como polo regional. Com padrão editorial e de acabamento de alta qualidade, o Catálogo de Marcas terá lançamento festivo dia 18 de junho, na Sociedade Ginástica. Com produção de Líbera Marin, o evento reunirá os representantes das marcas presentes no Catálogo e seus convidados. Em plena Copa do Mundo, a noite festiva terá inspiração na competição, com música, bebidas, ilhas de degustação, o tapete “verde-amarelo”, e atrações especiais. A festa do Catálogo de Marcas é a Copa das Marcas, concebida nos moldes do Prêmio Stampa - que será realizado a cada dois anos -, mas com um perfil de maior descontração, combinando com a temática escolhida.

Larissa by Costanza

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ditora de moda da revista Elle, a ijuiense Larissa Lucchese, é um sucesso, inclusive, como ela mesma. Em uma de suas recentes publicações, a papisa da moda brasileira, unanimidade nacional em bom gosto - Costanza Pascolato, elegeu este look de Larissa, entre três, para comentar em seu site: “Acostumada a compor “produções” editoriais e publicitárias, Larissa Luchesi (sic) se veste corretamente com a mesma aptidão: calças pretas que fazem silhueta filiforme sem serem justas, camiseta “desabada” de tecido natural e meio rústico, colete/ alfaiataria, que, com os mocassins clássicos, a bolsa sem um “fio” de metal e pulseiras “meio punk”, dão o tom impecável e “nem aí com a moda”!

BPW em Posadas Integrantes da BPW Ijuí - Associação de Mulheres e Negócios e Profissionais de Ijuí tiveram um fim de semana de integração e diversão, em abril. Com a liderança da presidente Eliana Chiappetta e da vice Maria da Graça Deckert, e planejamento da Golden Tur, o grupo viajou a Posadas, Argentina. O fim de semana ensolarado e temperatura amena propiciou a passeios pela cidade, compras e reuniões agradáveis à mesa, nos restaurantes da bela avenida Costaneira (foto). Fizeram parte do grupo, além das líderes, Anelise Erig, Araci Coppeti, Malvina e Reneé El Ammar, Bianca Schuh, Tania Conrad, Cecilia Mathioni, Tania Rubin, Elizabete Zanella, Clarice e Larissa Hermann e Clair Kuchak. 32 | STAMPA

Festa das Marcas

Dia feliz Cercada de carinho e atenção, Medy Fuchs festejou troca de idade dia 23 de abril. A comemoração de seus 76 anos reuniu amigas de longa data e foi organizada pela filha Eliana Fuchs Burtet, no salão de festas do Edifício Apollo, onde reside.



P

autorretrato

rofessora Doutora em Geografia Humana pela UFRGS, e proprietária da empresa Geo Base Planejamento Territorial e Análise Ambiental, que estruturou e abriu este ano em Ijuí, Sandra Bado tem um extenso e qualificado currículo. Trabalhou como técnica do Laboratório de Geoprocessamento, Análise Territorial e Sensoriamento Remoto da Unijuí, onde também atuou como designer educacional junto à Coordenadoria de Educação à Distância, e na consultoria de micro e pequenas empresas no Programa Redes de Cooperação. É professora de Pós-Graduação no Sistema Educacional Galileu/Faculdades Celer nas cidades de Ijuí, Santa Maria, Passo Fundo e Frederico Westphalen. Atua como pesquisadora e Extensionista no Núcleo de Estudos Agrários e Culturais do Instituto de Ciências Humanas da FURG/RS. Representa os ambientalistas e movimentos populares junto ao Conselho do Plano Diretor Participativo (CONPLADIP). Ijuiense, é casada com o médico veterinário César Bado, quem sempre a incentivou e a quem dedica seu sucesso. É mãe da Gabrieli, 28 anos, sócia-proprietária e administradora da Geo Base, Matheus,11 anos, e Miguel, 7 anos.

Um lugar: Mont Blanc em Chamonix, na França, ou Veneza, na Itália Uma conquista: O doutorado Um sonho: Igualdade entre os homens Uma alegria: O sorriso dos meus filhos Uma tristeza: A fome Uma saudade: Minha sobrinha Fefe Quem é chato: Quem fala demais O que me tira do sério: A mentira Uma mania: Cafeterias Marca pessoal:

Sandra Bado

Detalhista O melhor presente: Minha família Quero ir para: Um lugar sem desigualdades Adoraria aprender: Tocar instrumentos musicais Não vivo sem: Aprender, sempre! Se pudesse, compraria: A paz para o mundo Gasto muito com: O que não preciso para ser feliz Melhor hora do dia: A de voltar para casa Prazer à mesa: Estar com a família e amigos Livro marcante: Vencer é Ser Você - Eduardo Ferraz

Som preferido: MPB e nativista Filme inesquecível: Óleo de Lorenzo Lazer: Vôlei, bicicleta e minhas amigas “divas” É lixo: A guerra É luxo: Amigos verdadeiros Mulher bonita: A confiável Homem bonito: O cavalheiro Se não fosse o que sou, seria: Engeheira eletrecista Ijuí é: O lugar para onde sempre quero voltar


Fã de etiquetas

S

Caroline e o primeiro exemplar da coleção

Desde 2009, a ijuiense Caroline Prediger Da Pieve junta etiquetas de todos os tipos de produtos. Até o dia da entrevista, a sua coleção somava 302, mas ela quer alcançar número suficiente para futuramente cobrir toda uma parede

e para a maior parte das pessoas, etiquetas (tags) significam um complemento do produto, com informações sobre ele e uma representação da imagem que a marca quer passar ao cliente, para a bacharel em Direito Caroline Prediger Da Pieve, elas também demonstram criatividade, irreverência e a possibilidade de trazer algo a mais ao consumidor. “É a diversidade que me chama a atenção e que eu procuro desvendar quando tenho em mãos uma etiqueta: não só a imagem que está ali, mas sim o que a marca ou o designer quis passar ao criar aquela determinada tag”, destaca. Caroline iniciou sua coleção quando foi com seu noivo comprar uma bermuda para ele. “Quando ele foi tirar a etiqueta para colocar no lixo, eu achei tão bonitinha que chegava a dar pena, então não joguei fora”. A partir daí, ela começou a guardá-las e quando percebeu já tinha uma coleção de etiquetas de produtos que vão de calçados e roupas a cintos, bijuterias e até bebidas. Hoje, os amigos, parentes e colegas sabem do hobby de Caroline, e são eles que fazem com que a coleção fique cada dia maior. Em uma caixa colorida, Carol guarda etiquetas em diferentes formatos, vindas dos mais diferentes lugares. “Tenho algumas etiquetas que vieram de fora do Brasil. Três delas eu ganhei de uma amiga que me trouxe de Nova Iorque e outras de uma viagem que fiz ao Uruguai com minha mãe. Essas são as minhas etiquetas internacionais. Mas tem também do Rio de Janeiro, de Santa Catarina, de Minas Gerais, de vários lugares do País”. Quando questionada sobre sua etiqueta favorita, Caroline titubeia dentre tantas opções. “Tenho várias preferidas. Na verdade, para mim é difícil escolher a que mais gosto, pois algumas eu prefiro pela mistura de cores, pelos desenhos, pela textura, pelo material utilizado e até pelo fato de ter ganhado de alguém especial”, explica. Algumas caíram no gosto de Caroline por destacar alguns aspectos diferentes, como a preocupação com o meio-ambiente e a valorização da cultura do Brasil. “Tenho uma etiqueta que forneceu uma semente de jacarandá para plantio e informações sobre as causas e consequências do aquecimento global. Tem as que se superam na criatividade, como uma marca de Vodka que traz receitas e modo de preparo na etiqueta, e ainda, o aroma delas. Outra valoriza a nossa cultura, trazendo na tag imagens e informações de pontos turísticos brasileiros. Acho incrível”. Caroline quer continuar sua coleção com as etiquetas que ganha e dos produtos que compra até ter uma quantidade suficiente para personalizar a parede de sua futura casa. “Pretendo fazer arquitetura e trabalhar com decoração de interiores, e na minha casa quero ter uma parede projetada com toda minha coleção de etiquetas”, completa.

Pastor Guilherme Maier lança livro em Ijuí No dia 8 de abril, foi lançado o livro Dias de Provações, do pastor Guilherme Maier. A obra foi escrita a partir de inspiração divina, como uma ferramenta concedida por Deus para evangelizar vidas, afirma o pastor. O livro tem como proposta impactar um grande número de pessoas, independente de posição social, cor, raça ou credo religioso. “Nós, seres humanos, somos criação de Deus, mas não é por isso que estaremos livres de provações. Jesus diz: ‘no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci’. É a confirmação de que se depositarmos nossa fé e confiança em Deus, também venceremos nossas provações, superando nossas dificuldades”, ressalta o autor. O pastor Guilherme Maier acredita em Deus como a solução para ajudar e superar as dificul-

dades dos seres humanos na sociedade, que vive em constantes e diversas crises. O lançamento do livro foi realizado na sede do Ministério Tempo de Resgate, no bairro São José, e contou com cerimonial de abertura, coquetel, presença de autoridades locais, líderes espirituais e imprensa. O pastor dedica o lançamento do livro Dia de Provações ao Espírito Santo, a sua esposa Suzel Maier, ao seu filho Miguel Maier e aos seus familiares e amigos, que estiveram sempre por perto, incentivando-o com palavras e gestos de gratidão. “Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação, porque depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que amam” (Tiago 1.2).

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CULTURA

Movimento da dança Inspirado na cultura hip hop, surgiu em Ijuí este ano o grupo de street dance Just Move

C

onsolidar a inclusão cultural e a educação através da dança: esta é a proposta do Just Move. Mas não só isso. O grupo também quer “participar de festivais, batalhas e competições, apresentações culturais, dentro e fora da cidade, incentivando cada vez mais jovens a praticar a dança”, explica a coordenadora do grupo Viviane Gonçalves, 21 anos. Dançarina há sete anos e professora de dança do ventre, ela conta que o Just Move surgiu por sua iniciativa e de mais quatro exintegrantes de uma companhia da cidade, que unidos pelo amor à dança, e por meio do contato e apoio do professor Fabiano Airon, de Santo Ângelo, reuniram-se e tiraram o projeto do papel. “Quando ficamos sem o grupo a que pertencíamos veio a necessidade de continuar. Não podíamos parar. Então buscamos juntos novas oportunidades dentro das danças urbanas, que é o nosso objetivo.” Atualmente o Just Move é composto por Viviane, Dienifer Corrêa, Luan Weber, João Kelm, Thiago Faust, Leonardo Oliveira, Flavio Pontes, Diego Mathias Reis, Adriel Sá,

Oficina com crianças do projeto AABB Comunidade

Marcelo Castro e o coreógrafo Fabiano. A coordenadora explica que qualquer pessoa pode participar desde que goste do que faz. “Nesse mês estamos abrindo inscrições para aula experimental para que os interessados em fazer parte desta iniciativa possam conhecer a proposta trabalhada.” As inscrições podem ser feitas pelo e-mail justmove.du@ hotmail.com. Sendo uma proposta nova no município, a dançaria observa que aos poucos o grupo está ganhando espaço e o apoio da comunidade, fato observado por meio do workshop promovido pelo Just Move, no último mês sobre danças urbanas, em comemoração ao dia mundial da dança. “Esperamos que a população entenda que as danças de rua não devem ser marginalizadas como muitos pensam. Cada vez mais queremos representar a nossa arte e para isso contamos com o apoio da comunidade e do município para ter mais espaço, mais apoio cultural, já que Ijuí é a terra das culturas diversificadas.” O grupo também promove ação social através de oficinas de danças desenvolvidas com

crianças que integram o projeto AABB Comunidade. Em abril, 40 estudantes participaram das atividades. Viviane frisa que tanto profissionais da dança quanto aqueles que a tem como um hobby, necessitam se reinventar a todo instante para atender a uma demanda e fazer diferença na sociedade, tão carente de oportunidades. “A cultura hip hop e a dança de rua envolve as mais variadas classes sociais. Nossa manifestação artística, é no sentido de mostrar que a dança de rua também é arte, também é cultura e cidadania, estando difundida por todos os lugares, mas poucas pessoas sabem o que ela é, ou como e onde foi que ela surgiu. Não só praticamos a dança de rua, mas também estudamos teoricamente sua difusão, divulgamos e fazemos parte da sua cultura. A cultura hip hop, e a arte da dança de rua, também merecem respeito”, afirma a coordenadora. Viviane Gonçalves: grupo aberto a novos dançarinos

Ensaio na rua

Vi, li e recomendo Por Vinicios Franco Hoch,

Diretor-presidente Demei Geração

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O Lado Bom da Vida

Contos Gauchescos

O filme mostra o drama de Pat Solitano Jr. (Bradley Cooper), que perdeu quase tudo na vida, por atitudes não muito convenientes, tanto no trabalho, como na família. Após passar por um sanatório, ele sai para voltar a morar com os pais. Mesmo ainda apresentando problemas em seu comportamento, conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), que também passa por maus momentos em sua vida pessoal, algo muito semelhante com a situação de Pat, com quem se envolve, se apaixona e inicia a reconstrução de sua vida. O Lado Bom da Vida é um filme que mostra como a nossa vida é vulnerável aos problemas do dia a dia, os “stresses” que às vezes colocam as pessoas em comportamentos errados, prejudicando a sua convivência em sociedade, podendo chegar a grandes prejuízos pessoais. Mas o filme também mostra que é possível recomeçar.

Contos Gauchescos é a mais pura descrição da linguagem do povo gaúcho, pois demonstra na compilação de 19 histórias, daquelas contadas nos bolichos de campanha, histórias passadas de avô para neto, as palavras que compõem o vocabulário regional daqueles que aqui nasceram. Os dezenove contos sobre o mundo gauchesco são narrados por Blau Nunes, um vaqueano de oitenta e oito anos, como diz o livro, “todos os dentes, vista aguda e ouvido fino”, que conta ser testemunha de algumas destas histórias e outras que ouviu pelo pago. Contos Gauchescos, além da compilação de 19 histórias do passado gaúcho, traz um conjunto de adágios (Artigos de Fé do Gaúcho), em que o autor demonstra intensa valorização dos costumes regionais. Para quem sente orgulho em ser gaúcho, tem admiração ou mesmo dedicação em cultuar a sua história, com certeza se identificará com estas histórias.

Filme de David O. Russel | 2013

De Simão Lopes Neto, 1912


Perto ou longe, onde vivem ijuienses

Renata Valandro Alves

A estudante de Design de Produto da Unijuí escolheu a capital da Hungria para fazer intercâmbio

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oportunidade de morar e estudar um tempo na Europa surgiu, e a estudante de Design de Produto da Unijuí, Renata Valandro Alves, 22 anos, aproveitou. A aventura, como ela mesma define, teve início em junho passado. “Foi quando saí do conforto de casa para iniciar uma nova experiência de vida e vir de braços abertos aos aprendizados que um intercâmbio pode proporcionar. E cá estou, iniciando meu 11º mês.” Tudo começou quando ela foi ao Departamento de Relações Internacionais da Unijuí e conheceu o programa Ciência sem Fronteiras. “Desse momento em diante cheguei em casa com a ideia fixa de que conseguiria esse intercâmbio.” Mesmo com um inglês básico aprendido no Ensino Médio, tendo somente um mês para se preparar e a entrega de trabalhos de final de semestre, Renata se inscreveu para a prova de proficiência de língua inglesa. “Fácil não foi, a prova exige bastante, e no final de horas de prova quando ouvi alguém falando em português disse: amém!” Mas, antes disso um susto: o curso de Design de Produto não estava incluso na lista de beneficiados pelo programa. “Estava quase desistindo, o meu curso e outros tantos que não estavam inclusos, passaram a ser listados e a inscrição pôde ser feita. Foram meses de espera até o sim chegar.” Vivendo em Budapeste, a pergunta que Renata mais escuta é: por que a Hungria? “Pois é, e como a Hungria pode ser incrível. Primeiro ponto de partida foi por aceitarem a minha nota de proficiência em inglês. Depois disso, a rica cultura e diferenças me chamaram a atenção, além de ter sido a primeira vez do programa”, a estudante é só elogios para o lugar onde vive. “Budapeste é uma cidade maravilhosa, nunca me canso de sua beleza e está sempre me impressionando.” Quando chegou ao seu destino, a maior dificuldade foi a língua nativa. “A maioria

das pessoas não falava inglês e por isso até comprar um miojo era complicado.” Por outro lado, apesar de seu problema com a pimenta, ela define a culinária como saborosa. “Com o tempo me familiarizei com o húngaro e melhorei muito meu inglês. Hoje faço tudo facilmente e me viro bem.” Além da experiência, Renata está terminando o segundo semestre de seu curso na Óbuda University, e após iniciará um período de estágio. A independência, ter que cuidar de tudo sozinha é o que está fazendo a diferença em seu crescimento pessoal. “Estando longe, você passa a dar muito mais valor ao colo de mãe, ao almoço pronto quando chega em casa, a roupa limpa no roupeiro e passa até a sentir falta dos puxões de orelha.” A saudade é o que mais mexe, a diferença de horários (agora no verão, cinco horas a mais em relação ao Brasil) dificulta as conversas por Skype, mas as redes sociais ajudam. É pelo Facebook que a mãe a acompanha. Apaixonada pelo momento que está vivendo,

ela frisa que o intercâmbio amplia conhecimentos e visão sobre o mundo e, principalmente, sobre o Brasil. “Nosso País é maravilhoso, rico em dezenas de recursos e é triste ver que não estamos aproveitando isso tudo da forma certa. Apesar de tantos problemas, que não são poucos, nosso povo é feliz.” Na Europa, ela aproveitou para ir a outros lugares, e elegeu Paris como seu preferido. Em Budapeste, ela conta que algumas diferenças são notáveis em relação ao Brasil. “Aqui o transporte público é uma maravilha, viajar então é mais barato do que viajar dentro do território brasileiro, as pessoas cuidam da sua própria vida, temos parques pra passar os domingos, espaços públicos e atividades de lazer de fácil acesso.” Filha de Ramão Osvaldo de Menezes Alves, já falecido, e Jucemara Valandro, Renata já está coAm as passagens de retorno ao Brasil compradas para o final de agosto, mas essa não é sua intenção: “Mãe, aguenta mais um pouquinho?”

Em Sighisoara: Renata tem aproveitado para viajar pela Hungria e outros países europeus

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Perto ou longe, onde vivem ijuienses

Rômulo Fernando Correa

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Rômulo com um amigo

ijuiense Rômulo Fernando Correa, 50 anos, saiu de Ijuí aos 16 anos com destino a Porto Alegre para estudar. Em novembro de 1999, o mundo preparava-se para a entrada em um novo milênio, e Rômulo para uma nova vida: mudou-se para os Estados Unidos. Hoje ele é casado com a mineira Flávia Correa, natural de Belo Horizonte, e vive em Massachusetts, localizada a 50 minutos de Boston. No início, sem domínio do idioma, Rômulo trabalhava de dia e estudava inglês à noite, gratuitamente, em uma escola pública. “Eles fazem questão que você aprenda a língua-mãe”, conta. Ele não sentiu muita dificuldade em relação ao custo de vida, mas por muitas vezes pensou em retornar ao Brasil. “Cheguei lá somente com o visto de turista, e ainda não tinha pegado a documentação, então fiquei esperando para retornar ao Brasil. Muitas vezes pensei em voltar, porque a vida nos EUA no começo é bem difícil, para qualquer pessoa.” Seu primeiro trabalho foi de ajudante em uma padaria. “Depois eu consegui um documento para dirigir e fazia entrega delivery de pizzas, onde o salário era pequeno, mas eu recebia muita gorjeta.” Depois, foi trabalhar com manutenção de prédios, quando surgiu uma importante oportunidade profissional. “Um gerente me perguntou se eu tinha interesse de limpar os apartamentos. Como eu tinha um pouco de dinheiro, comprei uma van e equipamentos, e comecei a lavar os carpetes dos imóveis, fazer finish em pisos. Fiz um curso e comecei a desenvolver esse serviço, que faço até hoje.” A partir do ataque terrorista ao World Trade Center, em Nova Iorque, em 11 de setembro de 2001, Rômulo conta que as coisas começaram a mudar nos EUA, e a vida do imigrante dificultou um pouco. “Ali eu até pensei em voltar ao Brasil.” O convívío Mas empreendedor e aventureiro, como ele mesmo se define, Rômulo seguiu com a neve é firme, embora o custo de vida tenha encarecido. Ele cita como exemplo o preço cotidiano no do combustível, que em 1999 era de U$$ 0,99, e atualmente gira em torno de inverno em U$$ 3,65. “Todo mundo perdeu poder aquisitivo”. Depois veio um novo golpe, a Massachusetts bolha imobiliária em 2008. “E aí que começou a crise que atingiu diretamente a área financeira, muitos bancos fecharam, pessoas perderam suas casas, seus empregos.” Mesmo assim, seu negócio não foi afetado significativamente. Hoje, Rômulo conta com dois funcionários, e bons contatos com gerentes de condomínios e hotéis. “Diminuiu um pouco meu trabalho, mas não tanto.” Mora também nos EUA Fernando Correa, 15 anos, filho de Rômulo, nascido em Porto Alegre. Fernando reside com a mãe, mas passa os fins de semana com o pai. “Ele domina bem os dois idiomas, porque chegou novo. Os professores da escola orientam para manter o português em casa, eles incentivam que a pessoa fale dois idiomas.” Entre as facilidades da vida lá, Rômulo destaca o estruturado atendimento em saúde, mas principalmente a educação. “O ensino desde o pré até a High School é gratuito. Até tem escola particular de padres e freiras, mas a escola pública é melhor. Para os pequenos, que têm pais que trabalham, é oferecido um sistema de babá e a criança fica na escola até os pais saírem do emprego.” Após 15 anos morando longe, Rômulo retornou ao Brasil pela primeira vez para matar a saudade da família em março passado, quando conversou com Stampa, e retornou no dia 13 de abril. O motivo da demora deve-se à falta de documentação. “Eu não tinha o documento para poder sair de lá, apenas para dirigir. Então, eu esperei quatro anos para me legalizar, e agora posso entrar e sair dos EUA à hora que eu quiser. Antes disso, se eu viesse, teria que ser para ficar.”


Conheça as tendências da

Tevah

São 54 anos de sucesso. Isto poderia resumir a trajetória da Tevah, que se consolidou como uma das marcas líderes em moda masculina no Brasil. Mas afinal, qual a razão de tanto sucesso? Em primeiro lugar, na qualidade de seus produtos, feitos dentro das últimas tendências da moda masculina mundial e com os melhores tecidos. Em segundo lugar, no atendimento personalizado, feito por verdadeiros consultores de moda, pessoas treinadas para ajudá-lo a escolher a roupa certa de acordo com a ocasião, o tipo físico e o estilo de cada pessoa. Em terceiro lugar, pelo sob medida por computador Tevah, tecnologia de última geração trazida da Europa com exclusividade pelo Tevah, que permite a confecção de calças, camisas, trajes e várias linhas de produtos a partir de 7 dias úteis. Confira as opções e os lançamentos da Tevah. Em Ijuí, na Praça da República, no centro; fone 55 3333 6581. Em Santo Ângelo, está situada na Rua 25 de Julho, 265.

Cera ultra-hidratante para seu ritual de beleza Criado a partir dos óleos de monoï & argan, Nativa SPA Frutoterapia foi desenvolvido especificamente para áreas mais ressecadas, como joelhos e cotovelo Uma pele macia e iluminada durante o ano inteiro, principalmente no inverno, é o desejo de toda mulher. Pensando nisso, O Boticário complementa a linha Nativa SPA Frutoterapia com Cera Hidratante Monoï & Argan. Específico para áreas ressecadas, como joelhos e cotovelo, foi desenvolvido a partir da associação dos óleos supernutritivos e com alto poder de absorção, garantindo 48 horas de hidratação. A textura, em cera, é outro diferencial, pois proporciona uma sensação agradável e revigorante, complementando o ritual de beleza. A novidade já pode ser conferida nas lojas Nativa SPA e no e-commerce (www.oboticario.com.br/nativaspa-exclusivos).

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As padronagens mais quentes da estação

MAB Masculina:

marcas consagradas e opções para todos os estilos A MAB Masculina tornou-se uma das principais lojas de Ijuí, assim como a MAB Feminina, que já é referência no município. Seus produtos são lembrados pela inovação, excelência no acabamento e preços competitivos. Em sintonia com as tendências de moda mundial, a MAB se reinventa a cada edição. As linhas de roupas, calçados e acessórios da loja também refletem a necessidade do homem moderno em estar bem vestido em todos os momentos do dia a dia, independente de seu estilo. Por isso, a loja disponibiliza ao cliente marcas consagradas como M. Officer, Acostamento, Penguim, Mandiu e Puramania. Confira a coleção outono/inverno 2014 da MAB Masculina, localizada na Rua José Bonifácio, 848. Telefone: 55 3333 3744. Conheça também os lançamentos da MAB Feminina, situada na Rua 20 de Setembro, 187. Telefone: 55 3333 4715.

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Os nomes podem parecer supercomplicados, mas a tendência é bem popular em todo o mundo e fácil de usar nos dias de frio. Trata-se das estampas Pied de Poule e Pied de Coq. A diferença entre uma padronagem e a outra está no tamanho. O Pied de Poule (pé de galinha) tem um padrão pequeno, enquanto o Pied de Coq (pé de galo) tem o padrão maior, mas eles possuem o mesmo desenho. As estampas parecem um xadrez e tiveram origem nas peças do armário masculino, normalmente aparecendo nas cores pretas e brancas, como é mais fácil de usar. Clássica e atemporal, a pied de poule e pied de coq retornam com tudo nesta temporada de inverno 2014. A moda das estampas ultrapassa as roupas e chega também em objetos, móveis, acessórios, bolsas e sapatos. É uma padronagem chique e elegante, mas pode ser bem cool se coordenada com peças mais fashion, devendo apenas haver um cuidado com a mistura de peças e as cores complementares do restante do look, para não ficar carnavalesco.


Heranças afetivas H

á objetos que possuem valor além do que o dinheiro pode pagar. Guardados como verdadeiras relíquias, essas peças são recebidas de entes queridos e acompanham os herdeiros pelo resto da vida, como a representação de um retrato de uma época vivida. Independente dos motivos pelos quais foram recebidos ou o momento da vida em que foram presenteadas, essas pessoas buscam por meio desses objetos a ligação entre o presente e o passado, preservando as raízes familiares e os valores ensinados por aqueles que já se foram. São mais do que objetos, são o vínculo físico com valores abstratos, como o carinho e o amor. Quando a avó materna da Cláudia Guimarães Scherer faleceu, em meio a dor da perda de alguém tão estimado, ela recebeu um presente da família. “Na hora da dolorosa organização, que é destinar os bens materiais que ficam, minha mãe e seus seis irmãos decidiram que eu ficaria com a aliança que foi de minha avó Aurea, o que me tomou de uma emoção indescritível, pois sei o que representava para minha avó. Uso-a todos os dias, juntamente com meu anel de formatura, que também ganhei dela”, conta Cláudia, 35 anos, graduada em Relações Públicas e professora do Senac. Ela lembra da avó com muito carinho e dos valores que ela ensinou ainda em vida. “Minha avó e meu avô Cassiano foram em vida, e continuam sendo, o que há de mais belo e doce na relação entre avós e netos. Amor, respeito e confiança. Sinônimo de longas e belas conversas, tardes e noites inigualáveis, de lindas histórias, chimarrão e comidas gostosas que só ela sabia fazer. Carrego a aliança no dedo e meu avô no coração para todo o sempre. Usar a aliança que foi de minha avó é como tê-la fisicamente junto de mim sempre. Tenho a sensação de que aquela criaturinha, cheia de doçura e meiguice, me segura a mão. É algo tão importante, mas tão importante para mim, que não mensuro o valor que tem. Sou extremamente grata por meus tios, juntamente com minha mãe, por terem deixado comigo.”

É com carinho que a psicóloga da União Distribuidora de Bebidas Ltda de Ijuí, Bibiana Craidy Bührer De Marchi, 36 anos, guarda um bauzinho que ela recebeu ainda criança do avô João Craidy, um dos médicos cirurgiões pioneiros de Ijuí. O avô, já falecido, além de exercer a medicina, tinha como hobby trabalhar na marcenaria que montou em casa. Quando se aposentou, passou a fabricar móveis e objetos para se distrair, e depois presenteava as pessoas. “Esse bauzinho ele fez para mim, onde hoje guardo minhas joias. Ele me lembra meu avô, a figura dele como uma pessoa muito humilde, trabalhadora. Olho e guardo com muito carinho por ter sido feito por ele, me lembra minha infância, quando eu brincava nos fundos da casa. Quando ele faleceu eu ainda era muito criança, mas eu tenho essas lembranças bonitas”, conta emocionada, mostrando o bauzinho que tem talhado seu apelido de criança - Bibi.

Na casa da proprietária da loja A Boa Compra, Carmem Amorim Lucchese, as recordações têm lugar especial. É com muito

carinho que ela guarda objetos que pertenceram a seus pais, já falecidos, como o bule usado para coar o café e que hoje representa fotografias de uma época vivida. Servem para lembrar-lhe de suas raízes, de sua infância e de sua caminhada até os dias atuais, conta a empresária. “Quando olho para este bule enxergo meu pai e minha mãe ao redor do fogão. Meu pai restaurou o bule de uma maneira simples, e lembro que foi usado assim, por muitos anos, com aquele remendo. Para mim, isso é uma recordação muito grande de uma época onde as coisas não eram descartáveis”. Poderia ter guardado uma joia de minha mãe, mas eu preferi guardar aquelas coisas de tempos mais remotos, porque é como uma fotografia do tempo que eu vivi. A mãe fazia o café coado nesse bule, o vejo em cima do fogão.” Além do bule, ela guarda também um balde de alumínio, utilizado para tirar leite das vacas, quando ela e os pais ainda moravam no interior, e que hoje, depois de restaurado, foi colocado em cima de uma cadeira de mais de 70 anos, modesta, na sala de sua casa, com um arranjo de flores. “Quando eles faleceram, escolhi essas peças. Tenho objetos modernos, mas eu deixo ali, bem à mostra, porque minha família não tinha grandes posses e para mim tem valor que não há dinheiro que pague.” STAMPA | 41


Em Purmamarca, Argentina

14 dias, 4 países, 8 mil km

Vale da morte em Cuía, Chile: nada de vida por muitos quilômetros

O consultor de vendas Paulo Leandro da Silva se aventurou de moto pelos países andinos para conhecer lugares inóspitos e históricos

I

ntegrante do grupo Desbravadores do Sul, o aventureiro Paulo Leandro da Silva, o Paulinho, saiu de Ijuí em 28 de fevereiro e retornou em 13 de março. “Planejei por muito tempo essa viagem. Foi a realização de um sonho”, disse. Ele cruzou a fronteira com a Argentina em São Borja. “Me fascinou percorrer 600 quilômetros de estrada em linha reta que dividem as cidades de Presidente Roque Sáenz Peña e Salta. Em Purmamarca, pude visitar o morro Sete Cores, uma maravilha da natureza que tem sete cores em razão de sua formação rochosa, de material vulcânico. Depois da Argentina, Paulinho seguiu rumo ao Chile. Considerada a parte mais difícil da viagem, o motociclista encarou altitude, frio e vento lateral. “A temperatura chegava a 2 graus negativos, e a altitude era de quatro mil metros. Mas valeu a pena.” Em San Pedro do Atacama, visitou a igreja que rezou a primeira missa do Chile, em 1557. “Nesse lugar, o que me chamou a atenção foi o formato das casas, que são, na maioria, feitas de barro e pedras”. San Pedro do Atacama também é conhecida como o lugar de melhor visualização do céu no mundo todo. É lá que cientistas e astrólogos se reúnem para estudar as constelações e o universo.

Do Chile ao Peru. O lago Titicaca era outro dos destinos mais almejados pelo viajante. Paulinho conheceu lá a tribo dos Uros, que vivem em ilhas artificiais, uma das grandes atrações turísticas no Peru. Outra ilha visitada foi Taquile, com sua comunidade indígena. Os habitantes de Taquile são conhecidos pelos seu artesanato têxtil, considerado as manufaturas de melhor qualidade do Peru. Ele também esteve em Cusco e de trem, foi até o destino final da viagem: Machu Picchu. “Foi o auge da viagem, uma realização pra mim”. No retorno ao Brasil, parou na Bolívia. “Lá, percebi as diferenças entre os países. Na Bolívia, a pobreza é contrastante. Enfrentei dificuldades de conseguir combustível, pois não vendem para estrangeiros. Mas a viagem, foi tranquila nesses 14 dias. Correr riscos é uma constante, e perigo há em todos os lugares, mas não é impossível.” Paulinho já traçou novos planos de viagem para depois de julho, quando nascerá seu primeiro filho. “Meu novo desafio será a última cidade da América do Sul: Ushuaia. Depois irei fazer a Rota 66, nos Estados Unidos, e por fim o Canadá. Três viagens que ainda vou realizar, com certeza.”

Na cidade das águas

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O grupo de torcedores e turistas de Ijuí; e o encontro do médico Pydd e seu amigo Ruben Jagmin com o pagé, em uma aldeia indígena

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o grupo de 14 pessoas entre dirigentes e torcedores do São Luiz, que foram a Manaus em abril acompanhar o jogo do São Luiz contra o Nacional, pela Copa do Brasil, esteve o médico Armindo Pydd. Por ser sua primeira estada na capital do Amazonas, o médico ijuiense estendeu a visita por mais três dias, o que possibilitou percorrer as principais atrações turísticas. Pydd se diz impressionado pelo tamanho da cidade, com cerca de dois milhões de habitantes, e com a quantidade de água por todos os lados. “É um calor úmido, chove a qualquer hora. De tarde, nos sentíamos cansados, com dificuldade de transpiração”. Pydd fez o tour de barco pelo Rio Negro até o encontro das águas com o Rio Solimões, visitou um estuário, onde viu vitórias régias, jacarés, sucuris e bicho-preguiça, uma aldeia indígena e conheceu uma pequena vila flutuante, com casas e escolas sobre as águas. O Teatro Amazonas, um antigo patrimônio de Manaus, inaugurado em 1896, que está totalmente restaurado, e outros prédios e monumentos da parte antiga da cidade, chamaram a atenção pela sua preservação. Por outro lado, Pydd comenta que o trânsito é intenso, com muito congestionamento, além da violência, bastante presente. O povo, diz, é muito simpático e receptivo. O médico também esteve na Zona Franca de Manaus, e alerta que, com exceção dos relógios, os preços dos produtos em geral não diferem muito do restante do País. Da culinária , a excelência é para os peixes pirarucu e tambaqui, e para frutas, como o tucumã, desconhecidas no Sul, além do sorvete de açaí, eleito pelo médico como seu preferido.


Negócios na China Grupo de profissionais e empresários ijuienses foi conferir a maior feira do mundo, na China Em Guangzhou, cidade de 12 milhões de habitantes, acontece em abril uma edição da maior feira do mundo - a Canton Fair, onde tudo (ou quase tudo) que a China oferece pode ser visto e negociado. Gente do mundo todo vai à feira - são 300 mil visitantes por dia. Em área superior a um milhão de metros quadrados, reúne 20 mil expositores em cada uma de suas três fases, uma por semana, com intervalos de três dias, quando tudo é desmontado para que novos expositores ocupem os espaços. Viram tudo isso de perto, em duas semanas, o engenheiro eletricista Jacson Weich Lemos, proprietário da Estruturar Soluções Eletro Eletrônicas, Felipe Cossetin, da Refrigerações Cossetin, e Jean Diniz, engenheiro eletricista e um gaúcho muito dedicado às tradições. A comunicação não foi empecilho - se viraram com o inglês, porque os chineses também se empenham em entender. A comida - mesmo sendo muito apimentada -, também não assustou a gauchada, que não se furtou nem de experimentar os sabores mais exóticos, como o espetinho de escorpiões. Circulando sempre pilchados, Jean e Felipe chamaram a atenção e logo descobriram o CTG China Veia, fundado por trabalhadores da indústria calçadista, de Novo Hamburgo e região, e com eles até fizeram um ‘entrevero’ com gaita, chula, truco e churrasco. Sobre a feira, o engenheiro Jean Diniz comentou: “Na China, eles pensam que mais importante do que o manual é a funcionalidade. Mais importante do que o P de pesquisa é o D de desenvolvimento. Eles fazem funcionar, botam pra vender e depois tentam explicar.” Para Jacson Lemos, a experiência profissional na China foi muito proveitosa e deve proporcionar ganhos e avanços técnicos. Chamou a atenção do empresário, a capacidade de adaptação dos chineses. “Eles dão um jeito de fazer tudo que é preciso, tudo que o mercado pede e do jeito que o mercado quer, desde que seja em grandes quantidades.” A feira também mostrou que aos chineses são dadas oportunidades de fazer, produzir qualquer coisa e a partir de qualquer estrutura - muitas são familiares, de fundo de quintal, mas eles têm chance de mostrar e vender seu produto. Sobre a relação de trabalho, Jacson comenta: “Eles trabalham bastante, são 10 horas por dia, o salário é de 500 dólares, mas o custo de um empregado é de apenas 10%, enquanto que aqui atinge o dobro do salário”. O engenheiro também observou que os chineses são afáveis e cerimoniosos no tratamento. “Mesmo ao entregar um cartão de visita, eles o fazem com as duas mãos e com uma reverência”. Os ijuienses aproveitaram a folga entre as duas semanas de feira e viajaram a Pequim, onde visitaram a Muralha e a Cidade Proibida, e no retorno, fizeram uma parada em Dubai, nos Emirados Árabes. Espetinho de escorpião

Além da feira, os ijuienses fizeram visitas técnicas nos locais de produção. O engenheiro Jacson Lemos na feira (foto acima) e conferindo a fabricação de painés solares

Jean Diniz e Felipe Cossetin na área externa da feira: sempre pilchados, eles chamaram a atenção e descobriram um CTG chinês


Stampa nas escolas

“Já estou cursando Técnico em Informática porque pretendo seguir a carreira na área de Ciências da Computação. Saber que o retorno financeiro é bom, ajuda na escolha, mas o fator predominante para mim é gostar da área.” Eduardo Malheiros, 17 anos, 3º ano, Escola 25 de Julho

Qual será a sua profissão? “Eu quero ser engenheira civil e escolhi esta profissão porque gosto muito de matemática e também porque o meu pai já é profissional da área, então acho que será mais fácil para entrar no mercado de trabalho.” Dyenifer Peralta Teichmann, 16 anos, 3º ano, Escola 25 de Julho

“Quero ser médico, porque desde criança tenho isso em mente. Acho que é algo que combina comigo porque gosto muito de ajudar as pessoas.” Cristiano Ottonelli, 17 anos, 3º ano, Ceap

“Vou ser médica porque esta é a área da minha família. Por ter o meu maior exemplo no meu pai, que é médico, não me vejo fazendo outra coisa.” Bruna El Ammar, 16 anos, 3º ano, Ceap

“A minha escolha profissional não foi fácil, cheguei a fazer teste vocacional e depois de pensar muito, cheguei à conclusão de que Medicina é o curso que vou fazer. Eu gosto, e acredito que tenho vocação, além do retorno financeiro ser interessante. A influência familiar ajudou um pouco, no entanto, não me vejo fazendo outra coisa.” Mariana Paris Ronchi, 17 anos, 3º ano, Ceap

“Vou optar pela Engenharia Civil por ser uma área que me interessa bastante, pois além de gostar da área, acho que o retorno financeiro é bom.” Gerson Argemiro de Lima, 16 anos, 3º ano, Escola 25 de Julho “Pretendo ir para a área do Direito, pelas possibilidades de concurso que o curso proporciona.” Lorenzo Valentini Fabrício, 17 anos, 3º ano, Ceap

“Quero ser enfermeira porque gosto da profissão e por acreditar que tenho vocação para cuidar das pessoas.” Tainá Berger dos Santos, 16 anos, 3º ano, Escola 25 de Julho


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Humor & Cia Colabore com este espaço. Mande temas divertidos para: stampa@jornaldamanhaijui.com

A mulher tem um filho pequeno que mija na cama. Uma vizinha lhe ensina uma simpatia: - Coloque uma medalhinha na piroca do guri que é tiro e queda! Nunca mais ele mija na cama. A mulher, mais do que ligeiro, achou uma medalhinha e fez a simpatia. Pronto! - o guri não mijou mais na cama. Um dia, o marido chega tarde, podre de bêbado, e mija na cama. A esposa, louca da vida, lembra da simpatia e procura uma medalhinha para usar no bebum. Não encontrando, pega uma medalha que ele havia ganhado no futebol. Pela manhã, o bebum acorda, e fica olhando intrigado para o pescoço, quando sua mulher chega muito louca e pergunta: - Seu canalha, onde você andou a noite toda? Safado! E ele, olhando para aquela medalha pendurada, responde: - Olha, mulher, onde eu andei eu não sei. Só sei que eu tirei o 1º lugar! O advogado, no leito da morte, pede uma Bíblia e começa a lê-la avidamente. Todos se surpreendem com a conversão daquele homem, e uma pessoa pergunta o motivo. O advogado doente responde: - Estou procurando brechas na lei.

Qual é o maior país do mundo? - É Cuba: tem o território em Cuba, o exército em Angola, o governo em Moscou e a população em Miami. Japonês resolveu pintar o para-choque do caminhão: - Por favor, pinta DEUS ME GUIA bem bonitinho, no? O sujeito caprichou nas letras e zapon foi embora contente, só que na primeira esquina deu a maior porrada no poste. Passados uns dois meses, voltou lá com o caminhão todo consertado. - Vamos pintar frase bem bonita no para-choque, no? - Já sei, vamos pintar DEUS ME GUIA. - No, no, agora muda, né? Pinta JAPONÊS MESMO GUIA!

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Ninguém é tão feio como na identidade, bonito como no Instagram, feliz como no Facebook, simpático como no Twitter e ocupado como no WhatsApp A esposa pergunta para o marido: - Você já viu cinquenta reais amassados? – Não, responde o marido. Ela dá um sorriso sexy, desabotoa os primeiros botões da blusa, abaixa um pouco o sutiã e tira uma nota de cinquenta reais amassada. Ele pega a nota e sorri com aprovação. Daí ela pergunta novamente: - Você já viu cem reais todo amassado? - Uh ... não, nunca vi - disse ele, com um tom de ansiedade na voz. Ela dá outro sorriso sexy, levanta a saia sedutoramente, enfia a mão na calcinha apertada e tira uma nota de cem reais toda amassada. Ele toma a nota e começa a respirar um pouco mais rápido, antecipando alguma sacanagem. - Agora, - ela diz -, você já viu cEm mil reais todo amassado? - De jeito nenhum! - ele responde enfaticamente. E ela: - Bem, então dá uma olhadinha lá na garagem... Uma família com uma vida condigna, o marido, a mulher e o filho trabalham, e em casa tem uma empregada. O marido pagava mensalmente altos valores do telefone fixo. Num jantar com todos presentes o marido pergunta para o filho e a mulher: - Quem usa o telefone? O filho: - Eu não, pai! Eu uso o do serviço. A mulher: - Eu também não! Eu uso o do serviço. O marido: - Mas eu também uso o do serviço! O marido vira se e olha para a empregada e pergunta: - És tu? A empregada como acompanhou toda conversa respondeu com firmeza: - Sim, eu também uso do serviço...

Um velhinho de 75 anos, voltando da viagem de lua de mel, encontra um amigo que lhe pergunta: - Então, como foi a lua de mel?? - Ótima!!! - responde o velhinho. O amigo insiste: - E o sexo, como foi? - Fizemos quase todos os dias!!! - Como assim, quase todos os dias??! - É isso mesmo: quase fizemos na segunda, quase fizemos na terça, quase fizemos na quarta...

Chifre é que nem anemia; só tem quem não come direito

ENTRE ASPAS

“A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas.” Mario Quintana (1906-1994), poeta gaúcho

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índice ESPORTE

Criação de associação de jogadores e torneio estadual impulsionam o poker em Ijuí

INFÂNCIA

Curso oferecido no Foro de Ijuí habilia os interessados a se tornarem pais adotivos

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ENTREvISTA

O médico responsável Edilson Walter fala sobre o programa de Residência Médica do HCI

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MULHERES

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CAPA

23 30 33 42

Evento da BPW e Shopping JB e a entrega de troféu na Câmara marcam o Mês da Mulher

As Meninas Modelo 2013 mostram toda sua graça e encanto em ensaio fotográfico

ESPECIAL

A festa de abertura do novo Yázigi com o lançamento da nossa edição de março

NA NOITE

A badalação em torno da dupla Thaeme e (o ijuiense) Thiago no Aruba

MEMóRIA

Família do Jardim Europa lança livro sobre a trajetória de Anibaldo e Ida Fengler MÚSICA

Os discos de vinil retornam ao mercado e agradam antigos e novos apreciadores

PELO MUNDO

Tatiane Wadas saiu daqui aos 16 anos, viveu na Alemanha e hoje está na Inglaterra

vIAgEM

Presidente da Associação das Imobiliárias participou de evento mundial do setor

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S

Nossas meninas

er Menina Modelo é um sonho de muitas garotinhas, e participar do concurso do Jornal da Manhã e da Stampa, é, antes de tudo, uma oportunidade ótima de socialização e integração. Tratado com profissionalismo pelo produtor Luiz Carlos Leindecker, o concurso também é uma aula de como andar, se expressar e se comportar, muito útil para meninas na faixa etária que abrange, dos 6 aos 11 anos. Ganhar presentes faz parte, assim como aparecer na Stampa em um ensaio fotográfico que, desde a primeira edição do concurso, há 9 anos, é produzido pela fotógrafa Saionara Bandeira. A cada ano, nos encantamos com as Meninas Modelo, e desta vez são as graciosas Emily de Oliveira Basso e Lara Cavalheiro da Cunha que enfeitam nossa edição. Crianças também estão no centro da questão sobre adoção, que tratamos com o juiz da Infância e Juventude Eduardo Giovelli. Ele informa sobre o curso que prepara interessados em se tornarem pais. No Esporte, Carlos Alberto Padilha conta que o poker está crescendo e aparecendo em Ijuí - já fundaram uma associação, que promoveu uma competição estadual em março. O Mês da Mulher, que inspirou os principais eventos de março, é outro tema nosso, tratado na cobertura da programação da BPW Ijuí e do Shopping JB e a entrega do Troféu Mulher Cidadã pela Câmara de Vereadores. O médico responsável pela Residência Médica do HCI está na Entrevista. Edilson Walter dá detalhes do programa e afirma a convicção de que Ijuí pode ter uma faculdade de medicina. Assuntos ótimos que adiantamos aqui, mas o espaço não é suficiente para contar tudo o que a Stampa traz, e que você vai conferir adiante. Bom proveito! Abraço, Iara Soares

stampa@jornaldamanhaijui.com Ano 11 - Nº 11 | Abril | 2014

PublicAção GráficA e editorA JorNAlísticA seNtiNelA ltdA cNPJ: 87.657.854/0001-23 ruA AlbiNo breNdler, 122 - foNe: (55) 3331-0300 98.700-000 iJuí/rs diretor edmuNdo HeNrique PocHmANN edição iArA soAres iara@jornaldamanhaijui.com colAborAdores cArlos Alberto PAdilHA, mAristelA mArtiNs, clAudiA de AlmeidA, mAriliA muNAretto, deise morAis, leilANe oliveirA, ceciliA mAtHioNi, serGio correA (revisão) imPressão ciA de Arte (55 3331-0319)

Assinatura semestral: r$ 45,00 - ligue 3331-0300 Informações contidas em matérias comercializadas são responsabilidade integral das empresas e/ou dos profissionais.


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