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Jornal da Manhã

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Ijuí, 24 de dezembro de 2012

Olivicultura gaúcha em debate durante feira na Espanha pág. 3

SUÍNOS Cotações perdem o ritmo Valorização do animal e da carne tem demanda abaixo do esperado. pág. 6

Produção de açúcar tem crescimento

Produtores buscam começar 2013 com quantidade menor de animais prontos para abate. pág. 4

Recuperar produtividade da cana-de-açúcar é meta para 2013 pág. 7

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Consultec

Empresa dá assistência a produtores rurais. pág. 7

Hidroponia é opção para grandes propriedades pág. 8

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ARTIGO

Por que querem quebrar a safra brasileira de soja? Segundo dados do IBGE de junho de 2012, o Valor Bruto da Produção (VBP) dos principais produtos agrícolas do Brasil foi de R$ 213,5 bilhões, sendo a soja responsável por R$ 57 bilhões. Como podemos ver, é crescente a importância da agricultura para o Brasil, mas isto parece não ser notório principalmente por órgãos do governo, como o Ibama que, sem estudos contundentes e razões questionáveis, proibiram a pulverização aérea de alguns inseticidas às vésperas da safra. O Ibama tomou tal medida buscando proteger as abelhas, pois do total de 115 culturas geridas pelo homem, 87 apresentam dependência de polinização, sendo a abelha o mais importante polinizador, restando 28 culturas que não dependem das abelhas - e a principal a soja. É preciso chamar atenção para os dados de produção de mel do Sebrae de 2011 que mostram que o Brasil duplicou o volume produzido na última década. Somos o nono produtor mundial de mel com 38 mil toneladas, sendo o Norte responsável por 2,12% da produção, Nordeste 38,6%, Sudeste 13,91%, Sul 42,57% e CentroOeste 2,8%, ou seja, a produção de mel está concentrada nas regiões onde as culturas são propícias à apicultura, não sendo o caso do Centro-Oeste. A proibição dos inseticidas Imidacloprido, Tiametoxam, Fipronil e Clotianidina, por aplicação aérea, ou seja, aplicados pela tecnologia da aviação agrícola, tem amplo impacto nesta safra, especialmente no caso do Tiometoxam, o úni-

Seu fartura

co disponível para o controle de percevejos da soja. Esses inseticidas, embora somem 10% do total de defensivos comercializados no Brasil, são, sem sombra de dúvida, responsáveis pelo maior volume de aplicação para as principais culturas cultivadas no país. Nós estamos falando de algo em torno de sete milhões de litros de inseticidas. Um dos grandes problemas é que a medida restritiva do Ibama

Quem vai pagar a conta do produtor que planta mil hectares e que se tiver um ataque de pragas, se tiver chovendo todo dia não conseguir entrar com a pulverização terrestre e tiver o dano de 10 sacas por hectare?

foi publicada às vésperas da safra, quando os produtores já haviam adquirido seus inseticidas e não existia a menor possibilidade de substituição, afinal, se eles eram os mais comercializados não há

como imaginar que a indústria teria estoques de sete milhões de litros de outros produtos menos comercializados, mas isto parece que o Ibama não quer enxergar. Fica sempre a impressão para a sociedade de que os produtores gostam de pulverizar suas lavouras. Quem, em sã consciência,iria querer gastar dinheiro com defensivos agrícolas? Seria perfeito fazer só agricultura orgânica, mas isto ainda não é possível. Os produtores clamam por produtos mais eficientes e menos tóxicos, mas dependemos da pesquisa e dos registros, ou seja, o próprio governo que restringe deveria ser mais ágil na liberação de novas moléculas. O Brasil tem um clima tropical, o que faz que tenhamos mais pragas que outros países, apesar disso usamos menos defensivos por hectare que muitos países da Europa. É preciso criar regras regionais de acordo com a característica local. A pergunta que fica é: quem vai pagar a conta do produtor que planta mil hectares e que se tiver um ataque de pragas, se estiver chovendo todo dia não conseguir entrar com a pulverização terrestre e tiver um dano de 10 sacas por hectare? Estamos falando de um prejuízo de 10 mil sacas, isso significa R$ 500 mil ao produtor. Se isso ocorrer nos oito milhões de hectares de soja serão, no mínimo, quatro bilhões, e quem vai Glauber Silveira é produtor rural, engenheiro agrônomo, presidente da Aprosoja Brasil.

Getúlio

AÇÕES DE DEFESA SANITÁRIA NO RS O grupo executivo para planejamento da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa iniciou, nessa quarta-feira, os trabalhos em reunião na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa). “A ideia é trabalhar para aproximar o serviço de defesa sanitária do produtor, criando uma noção de responsabilidade compartilhada com todos”, explica Rogério Kerber, presidente do Fundesa.

CRESCEM VENDAS DE CELULOSE E PAPEL Os volumes de celulose e papel produzidos de janeiro a novembro permaneceram estáveis, frente ao mesmo período de 2011. A produção de celulose totalizou 12,7 milhões de toneladas, enquanto a de papel somou 9,3 milhões de toneladas. A receita de exportações apresentou recuo de 8,9% de janeiro a novembro, somando US$ 6,0 bilhões. No mesmo período de 2011, a receita de exportações totalizou US$ 6,6 bilhões.

REDUÇÃO DE IPI PARA CAMINHÕES O governo prorrogou, mais uma vez, os descontos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos, que acabariam em dezembro. Em vários casos, a alíquota começará a subir a partir de janeiro até junho de 2013. No entanto, para os caminhões, ela será mantida em zero por cento por tempo indeterminado. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a manutenção da taxa zero ocorrerá porque esses veículos são considerados bens de capital (usados na produção) e o governo pretende continuar a desonerar os investimentos.

MENOS CASOS DE GRIPE AVIÁRIA Desde que foi detectada, no final de 2003, até agora, dezembro de 2012, a infecção causada pelo vírus H5N1 da Influenza Aviária atingiu, conforme relatos feitos à Organização Mundial de Saúde (OMS), 610 pessoas, 360 das quais morreram em consequência da doença. É, sem dúvida, um número bem menos representativo que o da infecção pelo vírus H1N1 surgida em 2009, no México, e que em poucos meses atingiu mais de 100 mil pessoas em todo o mundo.

ELETROSUL INAUGURA HIDRELÉTRICA NO RS A Eletrosul inaugura nesta sexta, dia 21, a Hidrelétrica Passo São João, entre os municípios de Roque Gonzales e Dezesseis de Novembro (RS). Com investimento de R$ 600 milhões, a usina viabilizada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), vai gerar energia suficiente para abastecer aproximadamente 580 mil habitantes. O empreendimento faz parte de um conjunto de investimento da Eletrosul de mais de R$ 4 bilhões na região Sul. Em Sant’ana do Livramento, no Rio Grande do Sul, a estatal implantou seu primeiro empreendimento eólico, o Complexo Cerro Chato, com 90 megawatts (MW) de capacidade.

EXPORTAÇÃO VALORIZA PRODUÇÃO DE LARANJA Uma parceria com a Europa transformou a realidade dos produtores de laranja do município de Liberato Salzano, próximo a Passo Fundo, no Norte do Rio Grande do Sul. A oportunidade de exportar suco concentrado para um determinado mercado dobrou o preço pago e motivou a ampliação dos investimentos na fruta em 2013. O início da operação de uma indústria de sucos no município, no segundo semestre de 2011, motivou a Associação dos Citricultores de Liberato Salzano, na época com 92 associados, a buscar uma certificação – conquistada em maio deste ano – que possibilita a venda do produto no mercado internacional.

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Azeites gaúchos são avaliados em curso da Espanha

É a primeira vez que azeites gaúchos e brasileiros são avaliados na Espanha e no melhor concurso do segmento

Os alunos e professores da Universidade Jaén, na Espanha, Master Expert em Azeite de Oliva Virgem, buscam em seus países os melhores azeites produzidos em cada um deles para passar por avaliação no curso durante as sessões de análise sensorial. Neste curso, já foram analisados azeites do Marrocos, Portugal, Argentina, Turquia, Espanha, entre diversos outros. Na primeira quinzena de novembro, uma safra dos melhores azeites da Espanha passou pelo processo de avaliação, e junto a esses azeites estiveram os azeites gaúchos produzidos este ano pela Propriedade Cerro dos Olivais, utilizando-se da mais alta técnica de elaboração. Pela primeira vez na Espanha e no melhor curso do setor, que prepara profissionais para traba-

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lhar na área, foi feita a análise de azeites gaúchos e brasileiros. Foram avaliados 9 azeites. Essa avaliação consiste em analisar se os azeites não possuem defeitos negativos, e, se os têm, quais são, e também, qual sua intensidade. Após essa avaliação, passa-se para a análise dos atributos positivos: se o azeite é frutado, se é amargo, se é picante e qual a intensidade desses atributos. A próxima fase trata-se de dar as respectivas notas desses e outros atributos. Um azeite é considerado extravirgem com nota igual ou superior a 7. Daí em diante classifica-se em qualidade com notas superiores a essa. Um azeite é considerado de concurso quando sua nota é superior a 7,5, feita através de ou-

tros dados que são apurados e agregados aos dados iniciais de identificação do azeite. A avaliação clássica do setor é a avaliação feita pelo compêndio de dados e pelo prêmio Mário Solinas, que foi o pesquisador que criou a gama de classificação utilizada. Esta é a maior premiação que um azeite pode ter no segmento. Esse prêmio é muito concorrido e dá aos azeites que são classificados nesse concurso um valor agregado muito grande. Os azeites gaúchos Cerro dos Olivais - Arbequina e Cerro dos Olivais – Koroneiki, tiveram as notas 7,8 e 7,5, respectivamente. Ficando o azeite arbequina em 3º lugar e o koroneiki em 5º lugar.

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Carnes respondem por mais de 16% das exportações Os dados compilados pelo Ministério da Agricultura junto à SECEX/MDIC apontam que embora o volume de carnes exportadas pelo Brasil nos 11 primeiros meses do ano tenha aumentado 3,7%, a receita cambial por elas gerada ficou negativa (queda de 0,6%) devido a uma queda generalizada no preço médio do produto exportado. O interessante, aqui, é que não se pode imputar a este ou àquele produto a responsabilidade pela receita cambial menor, pois, consideradas apenas as carnes in natura (mais de 90% do total exportado), as perdas no preço médio foram mais ou menos similares – de 5% na carne de frango; de 6,4% na bovina; de 8,4% na suína; e de 7,1% na de peru. De toda forma, por corresponder à maior parcela das carnes exportadas (pelos dados da tabela, mais de 60% do volume e 45% da receita cambial), a de frango acabou ocasionando o retrocesso da receita cambial global, porquanto neste ano apenas repetiu o volume embarcado nos mesmos 11 meses de 2011 (ou seja, a expansão foi igual a “zero”), sendo a única a registrar evolução negativa da receita tanto com o produto in natura como com os industrializados (a outra exceção foram os industrializados de carne de peru, mas a queda registrada não influenciou a receita total). Apesar da quase estagnação na receita, as carnes aumentaram ligeiramente sua participação nas exportações globais brasileiras, respondendo por cerca de 6,5% da receita cambial de US$222,8 bi acumulada no período. Nesse percentual, a participação do frango ficou em quase 3%. E consideradas apenas as exportações do agronegócio, as carnes foram responsáveis por mais de 16% da receita cambial obtida.

Mais de 24 milhões de toneladas de soja foram processadas entre fevereiro e outubro

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Período da Piracema amplia restrições de pesca em usinas Desde o dia 1º de outubro até 31 de janeiro de 2013 ocorre o período defeso referente a Piracema, nas bacias hidrográficas brasileiras, o que inclui a bacia do rio Uruguai. O fenômeno natural popularmente conhecido como ‘Piracema’, é o momento em que ocorre o movimento migratório dos peixes, no sentido contrário à correnteza do rio, com fins de reprodução. Durante o período da Piracema são impostas algumas restrições à pesca, permitindo assim a reprodução dos peixes, garantindo a continuidade da vida nos rios. “A Ceriluz tem dentro de seus princípios de trabalho a sustentabilidade, ou seja, ao mesmo tempo que utiliza As alternativas de controle, na prática, são relativamente poucas dos recursos hídricos para gerar energia elétrica, procura cuidar dos na Usina RS-155, aderindo ao pro- nas nas usinas onde ocorrem morios. Uma das questões respeitadas grama Peixes Migradores da Bacia dificações nas regras de pesca, é a proibição da pesca nas usinas”, do Rio Ijuí, solicitação da Fundação mas em toda a extensão dos rios. afirma a bióloga da Cooperativa, Estadual de Proteção Ambiental A fiscalização no rio Ijuí é feita pela Sara Corbelini Enéas. Nesta fase (Fepam). O objetivo desta propos- 2ª Companhia Ambiental de Cruz a proibição torna-se mais abran- ta é permitir entender o desloca- Alta, que possui também pelotões gente. Enquanto que durante o mento destes animais e suas rotas, em Santo Ângelo e em Santiago. O restante do ano a pesca próxima para propor estratégias de mane- sargento Britto esclarece algumas a qualquer estrutura das usinas jo e conservação para as espécies dúvidas sobre as restrições na Pida Ceriluz - José Barasuol, RS-155, e para quem vive da pesca. “Além racema. “Eu quero deixar bem claambas no rio Ijuí, ou a Nilo Bonfan- da usina da Ceriluz, as usinas São ro, que neste período a pesca não ti, no rio Buricá – é proibida a 200 João e São José (Eletrosul), tam- é proibida, mas tem muito mais metros de distância, neste período bém aderiram à proposta, sendo restrições do que nos períodos ela está proibida em uma distância que alguns peixes liberados na- normais”, disse, listando as princide 1.500 metros. “O peixe se tor- quelas usinas já foram detectados pais regras: 1) devem ser utilizadas na mais vulnerável, uma vez que pela estação em Ijuí, comprovan- apenas embarcações sem motor; 2) busca uma forma de transpor a do um deslocamento rio acima de é proibida a pesca a uma distância barragem, circulando na sua base”, mais de 200 quilômetros”, lembra de 1.500 metros de confluências explica Sara. Para possibilitar o a bióloga. Um significativo núme- de rios e estruturas de usinas; 3) é deslocamento dos peixes nas suas ro de peixes com transmissores de proibido o uso de redes, boia louca usinas, a Ceriluz opta pelo uso das rádio foram soltos no rio Ijuí, nas e espinhéis, podendo ser utilizados chamadas escadas de peixes. piracemas de 2011/12 e 2012/13. A apenas linha de mão, caniços ou Também pensando na preser- última soltura na usina da Ceriluz varas com carretilhas ou molinevação dos peixes, a Cooperativa aconteceu no dia 10 de novembro. tes, sendo apenas um apetrecho mantém uma estação telemétrica Restrições à pesca – Não é ape- por pescador; 4) a tolerância é de

Cai o ritmo de embarque de milho Até a segunda semana de dezembro, o Brasil embarcou 1,65 milhão de toneladas de milho grão , segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A média até então foi de 165,7 mil toneladas do grão embarcadas por dia. Este volume é 15,3% menor que a média diária exportada em novembro, quando foi registrado recorde. Se este desempenho persistir nas próximas semanas, as exportações de milho somarão 3,3 milhões de toneladas em dezembro, frente as 3,9 milhões de toneladas exportadas em novembro.

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Financiamento de máquinas bate recorde

Com aumento de 44% em apenas um mês nos financiamentos adquiridos para aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem, o Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK) registrou recorde entre julho e novembro deste ano de R$ 3,6 bilhões. Em outubro, esse valor foi de R$ 2,5 bilhões.

cinco quilos de pescado. O sargento lembra que a polícia ambiental faz fiscalizações durante todo o ano, contudo, aumenta o rigor neste período, com patrulhamentos mais intensos, por água ou terra. Ele acrescenta que, com freqüência, são feitas denúncias, especialmente por parte de pescadores profissionais, que sempre são averiguadas. Com relação às punições, o sargento Britto acredita que a legislação ambiental é uma das mais eficazes da constituição brasileira, uma vez que define punições nas esferas administrativa, cível e penal, cabendo a apreensão dos apetrechos e multas, a indenização à sociedade e a reclusão do infrator (1 a 3 anos). Acompanhe a entrevista completa do sargento, no site www.ceriluz. com.br, no informativo de rádio do dia 16 de novembro.

Cresce a produção de açúcar Cresceu a expectativa para a produção total de açúcar no Brasil referente à safra 2012/2013 - período compreendido de abril de 2012 a março de 2013 -, segundo dados divulgados em dezembro no Terceiro Levantamento da Safra de Cana-de-Açúcar, feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). De acordo com o órgão, o uso da cana em maior quantidade para a produção de açúcar é justificada pelo preço do produto, que atualmente está mais rentável que o etanol. Segundo as estimativas da Conab, a fabricação de açúcar deverá aumentar 4,72%, totalizando 37,6 milhões de toneladas. Já a produção de etanol deve chegar a 23,6 bilhões de litros. No total, a Conab espera que sejam plantadas 595,1 milhões de toneladas de cana-deaçúcar na safra 2012/2013, 6,5% a mais do que na de 2011/2012, quando foram plantadas 560,3 milhões.

Historiador e técnico em agricultura Auri Braga

Esta coluna era escrita pelo meu amigo e ex- colega de trabalho veterinário, Otaliz de Vargas Montardo, que por vários anos escreveu sobre os temas mais importantes da área de produção leiteira, esclarecendo dúvidas, colocando ponto de vista, questionando métodos, dando para os técnicos e produtores parâmetros para melhorar o setor leiteiro. Com o licenciamento, aceitei o convite do Jornal para substituí-lo, mesmo sabendo que a missão será muito difícil. Quero dizer que usarei essa coluna para falar de “Sementes”, produção, comercialização, pesquisa, aspectos históricos das mais antigas espécies cultivares no mundo até os dias de hoje. Vou tentar com textos sucintos fazer relatos do mundo das sementes, os ciclos históricos do alimento mais importante da cadeia produtiva, que tem o papel de multiplicar pães, fundamental para subsistência de 7bilhões de habitantes e animais do planeta. Vamos ver na cadeia produtiva quais espécies de sementes foram as mais importantes para a humanidade, como eram cultivadas, ver a produtividade por ha, e vamos colocar por ciclos a evolução do setor sementeiro do RS, Brasil, Mercosul e pelo mundo a fora. Quero também falar sobre legislações antigas e vigentes, sobre leis que disciplinam a produção nos dias de hoje, às mesmas estaduais, federais, desse mercado que movimenta bilhões no mundo todo. Tenho pesquisas de cultivos há mais de três mil anos com milho no Peru, pelos Maias, Astecas, dando indicação que o Milho é uma das principais espécies cultivadas na era pósextrativista, que se intercalaram entre o extrativismo e algumas culturas já cultivadas. Pesquisas revelam que o milho, além de ser uma das culturas mais antigas que se têm notícias, também se sabe que foi um dos alimentos mais importantes das culinárias antigas, pelo seu teor de nutrientes e também pela diversidade de uso do grão, para algumas espécies de animais domésticos que começaram a surgir, mas com certeza pela importância que tem essa cultura, vamos fazer relatos históricos em varias colunas para chegarmos ao milho nos dias de hoje. Sua importância na economia mundial cresce a cada década.

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SUÍNO: valorização do animal e da carne perdem o ritmo As cotações do suíno vivo, que vinham apresentando aumentos semanais cada vez menores, perderam o ritmo. Em algumas regiões, já foram verificadas variações negativas nesta semana, segundo levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Para atender a maior demanda de final de ano, muitos frigoríficos formaram estoques em períodos

anteriores, mas têm alegado que a demanda pela carne está abaixo do esperado. Assim, muitas unidades têm reduzido o volume de animais abatidos. Além disso, nas próximas semanas, alguns frigoríficos entram em férias coletivas. Produtores, por sua vez, buscam começar 2013 com uma quantidade menor de animais prontos para abate.

Conquistas, a gente produz juntos

Demanda menor faz com que frigoríficos diminuam volume de animais abatidos

Volume de negociações Condições climáticas afetam produção de verduras cai no mercado Calor excessivo, de reposições chuva constante e Nesta semana, houve queda no volume de negociações no mercado de reposição na maioria das praças pesquisadas pela Scot Consultoria. No Rio Grande do Sul, o garrote e as fêmeas eradas estão com melhor demanda. Machos erados têm melhor oferta e demanda mais lenta. Este cenário é devido à falta de chuvas nas últimas semanas, que tem prejudicado a situação das pastagens nativas no Estado, o que desanima o produtor a procurar esta categoria, que apresenta maior consumo de forragem.

rajadas de vento têm se tornado os principais inimigos dos produtores de verduras. As condições climáticas extremas, principalmente nas regiões Sul e Sudeste do país, estão afetando a qualidade e a produtividade das plantações.

COMO

PLANTAR

TOMATE

O tomate pode ser plantado o ano todo, desde que em regiões onde o clima é ameno. Temperaturas muito baixas, como geadas, ou calor em excesso, prejudicam o desenvolvimento e a produção do tomateiro. Em locais frios, o cultivo deve ser realizado entre os meses de agosto e janeiro. Plante de março a maio em áreas com temperaturas elevadas.

Mãos à obra 1. Para cultivar o tomate, o terreno deve ser profundo, solto, permeável, bem drenado, areno-argiloso e com pH entre 5,5 e 6,5. O espaçamento entre plantas pode variar de 50 a 60 centímetros e, entre os sulcos, de um a 1,20 metro. 2. Mantenha o terreno sempre úmido. Irrigue as plantas a cada dois ou três dias. Boa incidência de sol também é recomendado, pois evita o desenvolvimento de plantas finas e quebradiças. 3. Inicie o plantio do tomateiro pelo sistema de mudas produzidas em bandejas de isopor. Coloque as sementes, que podem ser compradas em lojas de produtos agropecuários, nas células preenchidas com um substrato comercial. Evite o excesso, porém molhe diariamente as mudas nessa fase inicial. Mantenha as bandejas em ambiente protegido, para impedir ataque de pragas e insetos transmissores de doenças, como traça-do-tiro, ácaros, mosca branca, tripes, pulgões e burrinho. 4. As plantas são transplantadas para o local definitivo assim que as mudas atingirem de quatro a cinco folhas, ou de sete a dez centímetros de altura. Sem apertar muito as hastes, amarre varas de bambu ou madeira de dois metros de altura em cada planta. 5. Com muitos ramos e caule flexível, o tomateiro tem sua colheita depois de 90 a 100 dias do início do transplante. Como o tomate continua amadurecendo fora do pé, pode ser colhido ainda não maduros.

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Crescem exportações de couro As exportações de couros somaram US$ 1,89 bilhão de janeiro a novembro, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em relação ao mesmo período do ano passado, o faturamento foi 0,4% maior, de acordo com levantamento da Scot Consultoria. Em 2011, a receita no intervalo foi de US$ 1,88 bilhão. O resultado do período foi menor apenas que o de 2007, quando o montante exportado atingiu US$ 2 bilhões nos primeiros 11 meses.

CAFÉ registra produção recorde A produção da safra 2012 de café beneficiado no Brasil fechou em 50,83 milhões de sacas, resultado que representa um crescimento de 16,9% se comparado com a safra anterior, que foi de 43,48 milhões de sacas de 60 kg. Em confronto com o último levantamento, realizado em setembro, o aumento foi de 0,07%. O resultado foi anunciado na quinta, dia 20, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Parceria com empresa de biodiesel melhora rentabilidade de produtores A produção de biodiesel está melhorando a rentabilidade dos pequenos e grandes produtores da região de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, que firmaram parcerias com uma empresa de ponta instalada no município. A indústria tem a soja como principal fonte de extração de óleo. O vapor se espalha. É o sinal de que a produção de biodiesel está em ritmo acelerado em uma indústria da cidade. As instalações modernas, com tecnologia de ponta e controle rigoroso garantem a qualidade do produto e a intensidade dos trabalhos. A produção anual da empresa, somando as duas unidades – uma em Passo Fundo e a de Marialva (PR) – é de aproximadamente 300 milhões de litros de biodiesel. A soja é de longe a principal fonte de matéria-prima, responsável por cerca de 75% deste volume.

Chegar ao fim de um ano faz com que lancemos um olhar para os dias passados e também para os que virão. Para nós, produtores de alimentos, o ano de 2012 já se tornou histórico. Alcançamos grandes e esperados feitos, e nossas conquistas aconteceram para além das perspectivas mais otimistas. O ano de 2012 foi um ano especial para a produção de soja e milho, alcançando uma produção histórica para as duas culturas. Aliado a isso, tivemos um ano com bons preços no mercado internacional, puxado, sobretudo, pela demanda aquecida no consumo mundial. Estes resultados são frutos da união de famílias, que dedicam ou dedicaram suas vidas à arte de plantar e colher. Homens e mulheres que têm as mãos calejadas pelo trabalho na lavoura e ajudam o mundo a se manter mais nutritivo, vivo e sustentável. A aprovação do Código Florestal, em sua mais atualizada versão, também merece ser citada. Após anos de debates com todos os representantes da sociedade, classe política, pesquisadores e ambientalistas, o setor pode, enfim, vislumbrar de maneira concreta a tão sonhada segurança jurídica, com regras mais claras para a atividade produtiva com sustentabilidade. Apesar de não termos conseguido levar as propostas do setor produtivo na íntegra para o texto final, não há como compararmos as legislações que tínhamos antes e a atual. O avanço foi considerável e daqui para frente temos condições mais honestas e justas para nos mantermos na atividade. O ano 2012 também foi o ano em que reforçamos nossas formas de comunicação e relacionamento com nossos associados e colhemos resultados satisfatórios nos projetos e programas que desenvolvemos. Por isso tudo só temos a agradecê-los. Nossa função é representá-los nos temas mais estratégicos, principalmente nas ocasiões em que ele não pode estar. Afinal, vem dele nossa razão de ser, nossas metas e as prioridades que temos a desenvolver. Sabemos que os desafios ainda são grandes. Continuaremos com o foco voltado para projetos e ações que respondam aos anseios dos nossos associados. Carlos Fávaro

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Recuperação da produtividade da cana-de-açúcar é meta para próximo ano Promover a expansão da oferta de matérias-primas para a produção do etanol a fim de atender a capacidade industrial alcooleira instalada. Esta é uma das medidas prevista para as ações a serem implementadas em 2013 no setor sucroalcooleiro. Para atingir esta meta, o governo federal pretende recuperar a produtividade de parte do canavial com média abaixo da ideal, o que corresponde às canas de 6º corte ou mais, com um adicional de 15% da cana de 5º corte. Outra medida é atender a ociosidade média estimada das usinas de aproximadamente 16%. Para a Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, também fazem parte do elenco das prioridades para o próximo ano, a organização e a capacitação da cadeia produtiva canavieira, investimento em pesquisas de matérias-primas para a produção de etanol, com resultados previstos para 2020. E ainda desenvolvimento de sistemas de cultivo de sorgo sacarino para a produção complementar de etanol, tendo como meta 100 mil hectares plantados no ano que vem. O setor canavieiro do Brasil tem o desafio de atender a crescente demanda doméstica por etanol.

Para atingir esta meta, o governo pretende recuperar a produtividade de parte do canavial com média abaixo do ideal

De acordo com estudos da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), para responder a essa demanda, o Brasil precisará atingir uma produção, em 2020, de 1,2 bilhão de toneladas de cana-de-açúcar e 72,5 bilhões de litros de etanol. Para fins de referência, na safra 2012/13, a produção esperada de cana-de-açúcar deverá alcançar 595,13 milhões de toneladas, que produzirão 23,6 bilhões de litros de etanol e 37,66 milhões de toneladas de açúcar. Espera-se que a representatividade do consumo do etanol no total da frota de veículos leves retome o patamar observado antes das recentes crises de safra canavieira. Para atingir os compromis-

sos assumidos pelo País com relação à Convenção sobre Mudança do Clima, será essencial abastecer boa parte da frota de veículos do Ciclo Otto, com etanol, consolidando este biocombustível como principal fonte usada em substituição à parcela de gasolina. Já para o setor do biodiesel, o desafio é a produção de matériasprimas em quantidade suficiente para responder às demandas estipuladas no Plano Decenal de Expansão de Energia para 2013, sem que haja competição com a produção de alimentos. São estratégicos os investimentos em pesquisas de matérias-primas para a produção de biodiesel.

Dezembro finda com forte queda nos preços do arroz Ao concluir seus 20 primeiros dias, o mês de dezembro registra a mais forte baixa dos preços do arroz ao produtor desde que foi iniciada esta trajetória em outubro. O Indicador do Arroz em Casca Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias-BM&F Bovespa para o Rio Grande do Sul (58x10 / 50kg – à vista) caiu 4,95%, fechando nesta quinta-feira com a cotação de R$ 35,70. Pelo câmbio do dia, uma saca de arroz equivale a US$ 17,31. A aceleração da queda nos preços se deve, basicamente, ao anúncio de oferta de 100 mil toneladas em leilão da Conab, no próximo dia 3 de janeiro, que as entidades representativas estão tentando suspender pela via política e setorial. O aumento das importações no segundo semestre e a proximidade da safra (60 dias para as primeiras lavouras serem colhidas) com as grandes indústrias estocadas, também influenciam na queda. A previsão de uma safra igual ou maior do que a passada, também afeta os preços. Assim, a comercialização é lenta e se resume basicamente às pequenas e médias indústrias. A tendência é da queda nos preços se acentuar até, pelo menos, o anúncio do resultado do leilão da Conab (se for confirmado). Nos próximos 10 dias, a comercialização deverá praticamente parar, com as indústrias retomando as compras só após a virada do ano.

Dezembro registra mais forte baixa nos preços de arroz

Consultec: mais nova opção regional de assistência a propriedades rurais

A missão da Consultec é ser uma empresa inovadora no setor agronômico

A empresa está situada na Rua 20 de Setembro, próximo à matriz do Banco do Brasil

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A Consultec é uma empresa especializada em consultoria e planejamento agronômico, sob propriedade dos engenheiros agronômos César Pettenon e Thomás Paulo Kazmirski. Tendo como objetivo oferecer aos clientes o serviço de acompanhamento técnico dirigido a propriedades rurais, a empresa disponibiliza consultoria e planejamento técnico de atividades agropecuárias, juntamente com a elaboração de projetos técnicos agrícolas “custeios, investimentos e pecuários”. Sua missão é ser uma empresa inovadora no setor do agronegocio, trabalhando para o desenvolvimento sustentável de seus clientes, através da criação e implementação de soluções baseadas no conhecimento agronômico, auxiliando o produtor na tomada de decisões, através da consultoria e do planejamento técnico das suas atividades. Tendo o foco no cumprimento do papel do engenheiro agronômo, proporcionando crescimeno e rentabilidade aos produtores.

A Consultec localiza-se no município de Ijuí – RS, próximo a matriz do Banco do Brasil, na Rua 20 de Setembro Nº45, Térreo, Centro. A empresa está a disposição dos

produtores para contatos através 55 9925 3388/9939 3398 e e-mail: cesarconsultec@bol.com.br / thomasconsultec@bol.com.br

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Hidroponia de tomate, uma opção para pequenas propriedades

Cultivo desperta o interesse de vários produtores da região

A Hidroponia representa uma nova opção de cultivo para produtores, supermercados, projetos sociais, e demais segmentos que procuram produtos de alta qualidade além de uma maior produtividade. O sistema hidropônico significa cultivo em água, ou seja, as plantas não entram em contato com o solo, sendo alimentadas por uma solução nutritiva que passa entre as raízes das plantas, contendo todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Este sistema pode ser aplicado em grandes e pequenas

propriedades, proporcionando uma produção mais intensiva, sendo uma técnica que pode ser aplicada em meios urbanos, solos fracos, ou com inclinações. O cultivo hidropônico de frutos, tais como pepino, pimentão, morango e tomate desperta o interesse por vários produtores da nossa região. Estes produtores viram nestas culturas uma excelente opção para cultivo em pequenas propriedades, com o intuito de diversificar os seus negócios, visando melhorar a renda. A cultura que mais chamou

atenção foi o tomate, pelo alto valor agregado e pela enorme aceitação no mercado local e regional, uma vez que tradicionalmente não há histórico de produtores de tomate com grande expressão na região e pela grande procura do produto pelos supermercados. O cultivo de tomate no sistema hidropônico tem várias vantagens, tais como: não há necessidade de preparação de canteiros, trabalho leve e a diminuição considerável do uso de agroquímicos. Uma planta bem nutrida adoece menos, não tem proble-

Meio rural estimula idosos Uma das metas centrais do trabalho de assistência técnica e extensão rural é contribuir para a qualidade de vida no campo. Mais uma vez, ela é reafirmada como uma das principais motivações para a permanência no meio rural, em estudo realizado com idosos do interior de Tucunduva, no Noroeste do Estado.

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Formanda em Psicologia pela Sociedade Educacional Três de Maio, Joice Laíse Fronza, de 22 anos, filha de agricultores familiares da localidade de Bela Harmonia, interior de Tucunduva, sentiu-se estimulada a pesquisar acerca do tema a partir de um estágio na área de Psicologia, realizado no Sindicato dos Trabalhadores Rurais

Na Hortisul você encontra o melhor em estufas agrícolas e sistemas hidropônicos

ma com a murchadeira do tomate, alta produtividade, com peso de 30% a mais do fruto em relação ao cultivo convencional, sanidade de plantas, facilidade no uso de armadilhas para capturar os insetos, e, o mais importante, que tem a venda garantida, em função da alta qualidade do fruto e sabor diferenciado. Além disso, tem a opção de cultivo de inúmeras variedades, como tomate gaúcho, tomate cereja, to-

mate salada, entre outros tipos. E para completar existe a possibilidade de produção por mais de um ano contínuo. Na Hortisul Produtos Agrícolas você encontra o melhor em estufas agrícolas e sistemas hidropônicos. Rua Jorge Leopoldo Weber, 617. Telefone: 55 3333 8039/9919 5692/ 9919 5691. Site: www.hortisulrs.com.

Fertilizantes mais baratos de Três de Maio, onde prestou atendimento principalmente a idosos. Com a proposta de compreender a perspectiva de envelhecimento de moradores do meio rural, a jovem pesquisadora buscou entender, em especial, as implicações do ambiente em que vivem no processo de envelhecer.

O preço da ureia agrícola caiu 1,4% em dezembro, na comparação com novembro. Desde setembro a queda é de 5,8%. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a tonelada do fertilizante está cotada, em média, em R$1.219,35, sem o frete. O menor valor encontrado foi R$1.165,00 por tonelada. Para os adubos potássicos e fosfatados os recuos em dezembro foram, respectivamente, de 1,5% e 0,7%, em relação ao mês anterior. A pressão de baixa é em função da menor demanda por adubos neste final de ano.

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