Jornal da Manhã
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Ijuí, 28 de maio de 2013
Jovens investem em propriedades para permanecer no campo
Mesmo buscando formação superior, jovens ijuienses apostam na permanência no campo como fonte de renda. pág.4
ADULTERAÇÃO DO LEITE Entenda como funcionava o esquema, que pode ter adulterado até cem milhões de litros no último ano. pág.4
Calsite
Corretivo do plantio direto difere dos convencionais e age em três tipos de acidez do solo. pág.7
A criação de abelhas rainhas exige cuidados. pág.6
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Atitude Limpa
Ceriluz leva projeto às escolas da região, proporcionando dicas de consumo para crianças e adolescentes. pág.8
Vinho artesanal: tradição de família. pág.3
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Milho: safra recorde mundial não será suficiente para suprir demanda
Com demanda abaixo da oferta, estoques finais podem aumentar em 23,3%
A possibilidade de uma safra mundial recorde ainda não afeta as cotações brasileiras, que têm se sustentado ou até apresentado alta na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo previsões divulgadas pelo USDA e pela Conab, dos 16 maiores produtores mundiais do grão, apenas Brasil e Egito devem reduzir a produção e Índia manter estável, os demais devem ter aumento da oferta.
Em termos de demanda, a situação é semelhante, é esperada queda apenas por parte da Índia e da Nigéria. No total, deve haver avanço de 8,4% na produção, para 936,7 milhões de toneladas. Com a demanda abaixo da oferta, os estoques finais podem aumentar em 23,3%, mas ainda representam somente 16,5% do necessário para suprir as necessidades mundiais.
Fepagro Saúde Animal atualiza registros de Área com trigo será maior nesta safra espécies de carrapatos do RS O Laboratório de Parasitologia do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF - Fepagro Saúde Animal) mantém uma das maiores coleções de espécimes de carrapatos do Brasil, com exemplares coletados em mais de 400 registros de casos de parasitismo. A coleção começou em 1981 e é mantida sob responsabilidade do pesquisador João Ricardo Martins. A atualização dos registros vinha sendo feita periodica-
mente, contudo, sem intervalos fixos. A partir deste ano, atendendo uma demanda da comunidade científica, a atualização dos registros será anual e estará disponível no site do IPVDF para download, na seção “Informações”. Mais informações sobre a coleção e como consultá-la podem ser obtidas diretamente com os pesquisadores do Laboratório de Parasitologia ou pelo e-mail: contato@ipvdf. rs.gov.br.
A área cultivada com trigo na região de Ijuí deve ter incremento de aproximadamente 20 por cento em relação ao ano anterior. Segundo o Departamento Agrotécnico da Cotrijui, a previsão é de que o plantio do chamado “cereal ouro” ocorra em mais de 20 mil hectares. Os especialistas enfatizam que para obter uma produtividade razoável o investimento por hectare é de 33 sacas. A previsão é de que a produtividade média fique em torno de 40 sacas por hectare. O plantio na região em circunstâncias normais ocorre no período de 20 de Maio a 30 de Junho. Já no que concerne a aveia branca o cultivo já ocorre em algumas áreas.
Produção de carne de frango cresce 11% em abril
Primeiros meses do ano parecem ser de alívio para grandes empresas do segmento
Seu fartura
Após um 2012 complicado para o setor avícola paranaense, os primeiros meses deste ano parecem ser de alívio para as grandes empresas do segmento. A produção de carne de frango cresceu 11% em abril, quando comparado ao mesmo período do ano passado. O salto foi de 112,6 milhões de cabeças abatidas para 125,4 milhões. No comparativo com o Getúlio
mês de março, o incremento foi de 7,8%. Os números são do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar). No acumulado do ano, entre janeiro e abril, o Paraná abateu 478,12 milhões de cabeças. No primeiro quadrimestre de 2012 o montante foi 473,35 milhões de aves, alta modesta de 1%.
Ferrugem asiática
A falta de um controle adequado da ferrugem asiática, praga que afeta a lavoura de soja, já causou prejuízos de US$ 25 bilhões desde a safra 2003/2004 na produção da oleaginosa. A ferrugem asiática é uma doença fúngica que se espalha rapidamente em função da eficiente disseminação dos esporos do fungo pelo vento. As condições que favorecem o seu desenvolvimento são temperaturas próximas a 24ºC e 6 horas de molhamento das áreas cultivadas.
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Soja: Não houve supersafra no RS Dr.Argemiro Brum
A grande imprensa gaúcha, acompanhada por determinados setores, classifica a atual safra de soja, recentemente colhida, como sendo uma supersafra. Tudo depende do ângulo que se analisa seus resultados. Em primeiro lugar, é verdade que em números absolutos o Estado bateu um recorde de produção, atingindo a 12,4 milhões de toneladas (cf. último boletim de Safras & Mercado). No ano anterior nossa produção, atingida pela seca, tinha ficado em apenas 6,6 milhões de toneladas. Dois anos antes, em safra normal, tínhamos colhido 11,5 milhões de toneladas. Assim, sob esse ângulo podemos falar de supersafra. Todavia, e em segundo lugar, ocorre que neste ano de 2012/13 aumentamos em muito a área semeada com a oleaginosa. Dois anos antes nossa área plantada chegou a 4,1 milhões de hectares. No ano seguinte (2011/12) atingimos a 4,25 milhões de hectares. Neste ano de 2012/13 fomos a 4,6 milhões de hectares. Ou seja, e em terceiro lugar, muito do nosso aumento bruto na produção atual se deve ao aumento de área e não exatamente à produtividade. Dito de outra maneira, para os produtores rurais gaúchos houve uma safra normal, porém, jamais supersafra. Tanto é verdade que a produtividade média obtida em 2010/11 ficou em 2.805 quilos/hectare ou 46,7 sacos/hectare. Tal produtividade despencou para apenas 1.590 quilos (26,5 sacos/hectare) no ano passado, devido à seca. E, nesta atual safra (2012/13) chegamos a uma produtividade média estadual de 2.696 quilos/hectare ou 44,9 sacos por hectare. Portanto, nossa produtividade média foi menor do que a normal safra de 2010/11. Assim, a estiagem deste último verão acabou sim fazendo estragos. Isso porque, com essa produtividade média atual, se tivéssemos ficado com a mesma área de dois anos atrás, nossa produção final teria sido de 11,2 milhões de toneladas. Ou seja, 1,2 milhão de toneladas colhidas na safra atual se deve ao aumento de área e não ao desempenho da produtividade. Em síntese, o resultado foi bom, dentro do que se pode considerar uma safra normal, porém, abaixo das expectativas criadas no momento do plantio.
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Jovens estão optando pelo campo A questão da sucessão familiar é um tema que cada vez mais preocupa famílias gaúchas. Mesmo diante desta realidade, há jovens que buscam formação superior e permanecem nas propriedades Na contramão da realidade, cerca de 31% das propriedades rurais gaúchas não têm sucessores. Situação enfrentada em todo o Estado. Para garantir que jovens mantenham-se no campo, dando continuidade aos negócios da família, o governo tem criado políticas públicas de incentivo voltadas para esse público, que são trabalhadas pela Emater-RS/Ascar. Em Ijuí, na localidade do Parador e na Linha 4 Leste há dois exemplos de jovens que buscaram uma formação superior na Universidade, mas após concluído o curso optaram por permanecer no campo e investir em tecnologia para aumentar e qualificar a produção. Cristiano Ceretta, formado em Engenharia Elétrica, pela Unijuí, desde 2011, residente na localidade do Parador, é produtor de hortifrutigranjeiros, e recentemente investiu o equivalente a R$ 60 mil em sistema de hidroponia, divididos em sete estufas, para garantir a produção de hortaliças, tomates e morangos durante todo o ano.
Cristiano, concluiu o curso de Engenharia Elétrica, mas optou por ficar no campo
Ele conta que seu objetivo é manter-se no campo, dando continuidade ao trabalho, basicamente familiar, desenvolvido por ele e seus pais, Nelson e Lúcia Ceretta. Seguindo no mesmo destino de Ceretta, na Linha 4 Leste, Jaqueline Ceretta, formada em Química desde 2009, incentivou
Jaqueline, ao lado do pai, mostra a sala de ordenha qua custou cerca de R$ 28 mil
o pai Cirineu Ceretta, produtor de grãos, a investir na compra de ordenhadeiras para aumentar a produção de leite, segundo ela, uma fonte de renda fixa para a família. Jaqueline conta que a pretensão é de aumentar a produção de leite, que hoje gira em torno de 350 litros/mês, para mil litros no período de quatro anos. Ao investir na construção da sala de ordenha, além de estar produzindo em conformidade com a legislação, levando ao consumidor um produto de qualidade, ela oferece conforto aos pais, que estão com 54 anos e não têm condições de estar ordenhando o rebanho de 25 vacas manualmente todos os dias. Diante da realidade que preocupa muitas famílias rurais gaúchas, a permanência dos jovens no campo, garantindo a sucessão familiar, é um dos trabalhos desenvolvidos pela Emater - RS/ Ascar. A entidade busca a partir de capacitações e diálogos demonstrar a importância que a agricultura tem no cenário econômico do Estado, e do País.
A tradição de se produzir vinhos que percorre gerações Rinaldo Pezzetta segue a tradição da família e há 15 anos está à frente da produção artesanal de vinho. “Recebi os ensinamentos do meu pai que aprendeu com meu avô. É uma tradição dentro da nossa família. Mantenho essa tradição italiana, além de gostar muito de vinho. Produzo apenas para consumo próprio, para dar pra família e amigos, pois produzo pouco”, disse Pezzetta. Segundo ele, o vinho que produz é totalmente artesanal. A cada produção, por ano, ele fabrica cerca de 1,5 mil litros da bebida. “Meus gastos são com embalagem, a uva e produtos de limpeza. A mão de obra é minha e isso para mim é um hobby. Minha esposa, meu filho e meus irmãos ajudam”. No momento, Pezzetta diz
que está no período de engarrafamento. Para a boa qualidade do vinho, é preciso a primeira geada, para adocicar a bebida. “Antes da geada, ele fica mais ácido. O vinho está pronto, mas é preciso gear para engarrafar”, disse o produtor que também produz vinagre com as cascas da uva. Pezzettta ressalta que a uva foi comprada em Veranópolis. Foram 3,5 mil quilos da fruta para a produção de 1,5 mil litros de vinho. “Nesse período de inverno, eu distribuo para minha família e amigos. Faço vinho tinto, branco, bordô e o Niágara branco. Tudo sem conservante, totalmente natural. Nessa safra de uva, nem precisei colocar açúcar, pois a uva que comprei já veio com 16% de doçura”, finaliza.
Nesta safra, Pezzetta não precisou adicionar açucar ao vinho
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Esquema pode ter adulterado até cem milhões de litros de leite no último ano No começo de maio, a partir de uma investigação do Ministério Público do Rio Grande do Sul, teve início uma busca para desmontar um esquema de adulteração de leite realizado na Metade Norte do Estado. A suspeita é de que o esquema possa ter adulterado até cem milhões de litros no último ano. Conforme investigação, depois de pegar o leite com produtores, os atravessadores adicionariam ureia no leite, a fim de mascararem a adição de água de poço no alimento. Foi identificada através de análise a presença de formol, substância cancerígena contida na ureia, que mesmo depois dos processos de pasteurização continua presente no produto. Cinco empresas de transpor-
te modificavam o produto cru entregue para a indústria. Até agora, foram cumpridos 13 mandados de prisão e houve a interdição de três postos de resfriamento e de uma fábrica. Oito pessoas permanecem presas. As marcas que tiveram lotes suspensos do mercado foram Italac, Bom Gosto/Líder, Mu-Mu, Latvida, Hollmann, Goolac e Só Milk. A investigação prossegue e novos suspeitos podem ser encontrados na próxima semana. O crime é enquadrado no artigo 272 do Código Penal, como “corromper, adulterar, falsificar ou alterar substância ou produto alimentício destinado ao consumo, tornando-o nociva à saúde ou reduzindo-lhe ao valor nutritivo”.
Investigação prossegue e novos suspeitos ainda podem ser encontrados
Synaagro completa 6 anos A Synaagro completa seis anos de tecnologia e qualidade. Com a matriz em Ijuí e filiais em Cruz Alta, São Luiz Gonzaga e Soledade, a empresa atua na área agrícola sempre em busca de superar as expectativas de seus clientes e parceiros, com o objetivo de ser uma grande aliada do produtor rural. Através de parcerias fortes e renomadas na área agrícola, a Synaagro tem como inovação e o empreendedorismo, suas marcas registradas. Além disso, oferecer cada vez mais opções e oportunidades ao produtor rural e buscar novos mercados são as bases do trabalho de toda a equipe. A empresa investe no fortalecimento da relação com seus clientes. Durante estes seis anos, a Synaagro tem proporcionado um grande diferencial a eles, através de palestras, cursos, viagens pelo Brasil, e ao exterior como Buenos Aires, e também ao Caribe, além de possuir uma equipe qualificada e em total sintonia com o mercado agrícola.
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Durante estes seis anos, empresa investe no fortalecimento da relação com os seus clientes
A História das Sementes Auri Braga é Historiador e Técnico em Agricultura
A expansão das fronteiras agrícolas que falamos na coluna anterior foi um dos fenômenos mais importantes nesse meio século para a economia do país. Todo mundo sabe da importância da agricultura brasileira e quanto isso representa para o nosso PIB (Produto Interno Bruto), mas essa caminhada, que certamente não vai parar por aí, não foi tão fácil como parece. Já comentamos sobre as dificuldades enfrentadas pelos nossos agricultores, principalmente os gaúchos desbravadores nessa tarefa. Como conhecemos vários produtores que deixaram nosso Estado para explorar essas fronteiras, colhemos vários depoimentos que vamos relatar nesta coluna. Em uma primeira etapa, muito poucas áreas rurais possuíam estradas adequadas e até mesmo a ausência de energia elétrica, a distância entre as cidades onde poderiam se socorrer de uma oficina mecânica eram enormes e, não bastasse, enfrentavam o principal problema que era a falta de sementes adequadas e adaptadas para os novos solos que iriam ser cultivados. Associado a isso, nem mesmo tinham conhecimento do tipo de solo que estariam cultivando. A produtividade das lavouras há menos de 30 anos era exatamente a metade da de hoje, a expansão das fronteiras agrícolas passaram por tudo isso e muito mais, os pioneiros da nossa agricultura que hoje batem recorde mundial de produção, tiveram que plantar semente de soja industrial colhidas no Rio Grande do Sul em Lavouras do Mato Grosso do Norte ou outros estados, porém em torno 20 anos o trabalho de pesquisa desenvolvido principalmente pela Embrapa produziu variedades adaptadas para cada nova fronteira aberta. Na próxima coluna vamos relatar estas pesquisas.
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Cooperativismo avança no RS A segunda reunião do Comitê Gestor do Programa de Cooperativismo do RS, apontou avanços com relação ao tema do cooperativismo no Estado. O crescimento do Programa de Extensão Cooperativa (PEC), com mais de 150 cooperativas e a revitalização do Fundo Operação Empresa do RS para Cooperativa (Fundopem/RS), foram temas destacados na reunião coordenada pelo titular da SDR, Ivar Pavan. O diretor do Departamento de Cooperativismo da SDR (DCOOP), Gervásio Plucinski, destacou a importância do encontro. “Fizemos uma reunião muito Comitê Gestor do Programa de Cooperativismo destaca ações no Estado positiva, onde aprovamos todo têm garantias de aporte para por 10. Isto é, o Fundo de Aval o regimento interno do Comitê financiamento, alimentado por poderá avalizar R$ 18 milhões Gestor. Pegamos item por item, 40% de benefícios fiscais do de reais para as cooperativas, lei por lei, e de um modo ge- Programa Pró-cooperação e 1% um valor jamais investido em ral, temos ações concretas em do valor dos financiamentos e cooperativas no Estado”, frisou. todos os âmbitos do Programa. recursos do Tesouro do Estado, Durante a reunião, foi apreDestaco os resultados do PEC, sofreu ajustes no decreto visan- sentado como a pauta a proposque já superou R$ 815 milhões do maiores investimentos. ta de mudança na Lei Estadual De acordo com Plucinski, o in- de Cooperativismo, incluindo a cooperados e certamente vamos passar de 200 cooperativas vestimento avalizado às coope- União Nacional das Cooperaacompanhadas”, garantiu Plu- rativas aumentará. “Acertamos tivas de Agricultura Familiar e que o valor de R$ 1,860 milhão Economia Solidária (Unicafes) cinski. O Fundo de Aval, que é des- previstos no orçamento para o no Conselho Estadual de Cootinado às cooperativas que não Fundo poderá ser multiplicado perativismo (Cecoop).
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Infraestrutura rural é tema de reunião Investimentos em infraestrutura rural, principalmente na melhoria das redes de energia, e uma proposta para melhorar a frota de caminhões transportadores de cargas no RS foram os temas que dominaram a reunião do Conselho do Cooperativismo do Rio Grande do Sul, no dia 22 de março, na sede do sistema Sindicato e Organizacao das Cooperativas do Estado do RS (Ocergs/Sescoop). A reunião foi coordenada pelo presidente do conselho e secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan. A apresentação de um balanço da melhoria da qualidade de energia no meio rural gaúcho, já exposta ao Comitê de Planejamento Energético do RS, foi feita, também, na reunião do conselho, por José Zordan, membro da Fecoergs (Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e de Desenvolvimento Rural do Estado). Na exposição, ele destacou a necessidade de aprovação de projetos de PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). Citou, como exemplo, um
levantamento da Cooperativa Regional de Desenvolvimento de Teutônia, no qual existem 22 projetos de PCHs aguardando autorização da Fepam, que totalizam quase R$ 1,2 bilhão. O secretário Ivar Pavan avaliou que, pela importância do assunto, são projetos de baixo impacto ambiental. Lembrou que o Governo do Estado aprovou um projeto de lei isentando de ICMS todos os equipamentos necessários para construção de PCHs no RS. Ainda sobre o tema qualidade de energia, orientou que seja criado um grupo de trabalho para elaborar uma proposta de política pública para melhorar a qualidade de energia no meio rural. A revisão do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), de 2009, que inibe o Estado de contratar cooperativas de trabalho, conforme decisão do Ministério Público do Trabalho e da Procuradoria-Geral do Estado, também entrou em discussão na reunião do conselho. A SDR já encaminhou pedido à PGE para reconsiderar este TAC.
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Revisão de colmeias: cuidados com as rainhas
As caixas núcleos com cinco quadros apresentam bons resultados pelo fácil manejo
Nos meses de outono, a atenção do apicultor volta-se para a revisão das colmeias e identificação de possível contaminação por ácaro(varroa). Nesse período é feito um levantamento do esgotamento físico de rainhas que têm postura irregular e feito a substituição por rainhas mais jovens que sejam resistentes para passarem o inverno e no inicio da primavera com uma boa produção. O apicultor pode escolher a rainha mais adequada de acordo com COMO
PLANTAR
aquilo que deseja produzir em suas colmeias tal como mel, própolis, pólen, geleia real, apitoxia e cera,de acordo com as condições climáticas. O técnico agrícola especializado em apicultura, Victor Kronenberger ressalta que a troca de rainhas pode ser feita também na primavera e verão sempre que o apicultor julgar necessário. “Cada apicultor deveria ter seu próprio apiário de fecundação de rainhas utilizando caixas núcleos de
ROSA
cinco quadros, as quais têm apresentado bons resultados por ter o tamanho ideal de enxame e pelo fácil manejo no qual poderá ser trabalhado como quatro quadros. As rainhas velhas em condições regulares de postura não precisam ser eliminadas no início do processo de troca de rainhas; elas podem ser retiradas das colmeias e conservadas em colmeias núcleo devidamente identificado; enquanto isso, na colmeia de sua origem pode ser introduzida uma
rainha virgem (princesa) para fecundar ou deixar que as abelhas criem sua própria rainha”, salienta Victor. O técnico afirma ainda que caso ocorra algum problema na fecundação, o apicultor poderá devolver a rainha velha para a colmeia de onde ela foi retirada e com isso evitar a perda do enxame. A colocação de quadros na época certa com cera alveolada para a produção de zangões em colmeias que sejam boas produtoras é muito importante, visto que, tendo uma grande quantidade de zangões com uma boa genética no próprio apiário, as chances da rainha fecundar com um zangão da natureza e com genética desconhecida são poucas. O zangão de uma genética definida é tão importante quanto a rainha de boa procedência e este também é responsável pelo aumento na produção da colmeia. A colocação de colmeias no sol durante o período de inverno faz com que as abelhas iniciem o processo de coleta de néctar mais cedo e,além disso, o sol diminui a formação do excesso de umidade dentro da colmeia.
CAMPANHA NACIONAL INCENTIVA A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS ORGÂNICOS Começa no próximo domingo, 26 de maio, em todo o Brasil, a Semana dos Alimentos Orgânicos. Durante seis dias, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promoverá em vários estados do país mais de 180 eventos, como cursos, seminários, debates, feiras, estandes de degustação e oficinas para esclarecer aos consumidores o que são esses produtos, quais os benefícios ambientais, sociais e nutricionais.
PLANTIO - Acomode as mudas em covas com 30 centímetros de profundidade. Aos poucos, preencha a abertura com terra inicialmente em torno da raiz. Deixe a um centímetro fora da terra o ponto do enxerto, que fica na junção da raiz com o galho principal da muda. Regue sempre no horário de sol mais forte, ao meio-dia, até começar a floração. A partir daí, somente em períodos de seca. As roseiras não gostam de muita água. Mantenha a terra fofa e faça uma cobertura de solo com material vegetal. Uma recomendação é aplicar fungicidas assim que despontarem as primeiras folhas, quando a incidência de doenças é maior. CANTEIRO - Prepare o canteiro oito dias antes de iniciar o plantio, em local ventilado e com terreno bem drenado e incidência direta de sol o dia todo ou, no mínimo, seis horas. Para preparar a terra, use 10 litros de terra vegetal natural e 10 litros de esterco curtido de gado ou cavalo no mínimo por 60 dias. Como alternativa, pode ser aplicado composto orgânico, encontrado até em supermercados. Junte 100 gramas de farinha de ossos e misture bem. Remexa bastante a terra até 30 a 40 centímetros de profundidade. Quebre os torrões e retire as pedras. Repita a adubação no inverno e no verão e mantenha o canteiro livre de mato. PODAS - As roseiras necessitam de poda anual feita em junho, julho ou agosto. Deixe de quatro a cinco gemas por haste nas roseiras arbustivas. Nas trepadeiras, corte a ponta até um terço do tamanho da haste e conduza em curvatura para estimular a floração. Em arcos, as hastes facilitam a brotação e estimulam a floração. Na poda de limpeza, retire as flores murchas cortando-as com três a quatro folhas.
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BASF E MONSANTO INVESTEM NO DESENVOLVIMENTO DE MILHO MAIS RESISTENTE A Basf e a Monsanto se preparam para lançar uma variedade de milho geneticamente modificada resistente a períodos de seca. O produto, que passa pela fase de testes, deve chegar ao mercado norteamericano já no próximo ano, informou, ontem (23/5), o presidente da Basf para proteção de cultivos, Markus Heldt. A Basf está investindo em média 188 milhões de euros por ano em pesquisa e desenvolvimento de biotecnologia para a criação de plantas com melhor rendimento e resistência a condições adversas. Em 2012, os Estados Unidos, maior produtor e exportador de milho no mundo, foram afetados pela pior seca em décadas e registraram perdas de milhares de hectares plantados.
MARCO REGULATÓRIO DE PROTEÇÃO DE ECOSSISTEMAS O governo brasileiro tem dois anos para apresentar um marco regulatório de proteção dos ecossistemas costeiro e marinho se pretende cumprir o compromisso firmado por vários países durante a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em junho do ano passado no Rio de Janeiro. No encontro, negociadores de vários países não conseguiram chegar a metas comuns para a proteção da biodiversidade em alto-mar.
Apicultura Migratória Victor Kronenberger é Técnico Agrícola especializado em Apicultura
A apicultura migratória depende de vários fatores climáticos e de manejo adequado no preparo das colmeias antes de serem levadas à florada de migração tais como: ter bons enxames de 8 caixilhos com cria operculada(cada um contendo cerca de 5.000 abelhas prestes a nascer) e 2 caixilhos na lateral sendo 1 de pólen e outro de mel e uma população mínima de 60.000 a 80.000 abelhas adultas, grandes floradas e ambiente com clima adequado. Alguns apicultores menos experientes migram suas colmeias levando para uma grande florada núcleos de enxames com duplo propósito; fortalecer os enxames e produzir mel, mas na pratica isso na maioria das vezes faz comque as colmeias não atinjam a produtividade esperada pelo apicultor devido a seus enxames estarem com uma grande população de abelhas somente na metade ou no final da temporada da florada e produzindo somente de 30 a 40 kg de mel durante o período de 60 a 90 dias. Este ano alguns apicultores mais experientes atingiram a produção de 50 a 60 kg de mel por colmeia em um período de 60 a 90 dias, mas essa boa produção foi resultado do manejo no início da primavera no qual os enxames estavam com rainha nova e apresentando boa postura e reservas de pólen proveniente de florada nativa que impulsiona as crias e eles ficam na florada nativa até final de janeiro. No mês de fevereiro as colmeias são transferidas para grandes plantações de eucalipto que possui grande quantidade de néctar para iniciarem a produção de mel. No mês de maio, no final da florada, as colmeias são transferidas de volta para a florada nativa. Estas rainhas, depois do término da florada, estão fisicamente esgotadas devido ao intenso regime de trabalho e algumas delas precisam imediatamente ser substituídas para passar o inverno bem e para estar na próxima primavera apresentando um bom desenvolvimento na florada nativa.
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Calsite: o corretivo do plantio direto em baixa concentração (menor dosagem por área), e, principalmente não precisa ser incorporado ao solo, pois, o produto desce no perfil do solo através da solução, corrigindo camadas mais profundas. Não é à toa que o calsite é chamado de o corretivo do plantio direto”, destaca. O engenheiro agrônomo e produtor de Chiapetta Marcos Casagrande afirma que já na primeira aplicação do produto pôde perceber uma boa melhora na colheita. “Fiz a aplicação do calsite pela primeira vez na lavoura de soja neste ano e vejo que o produto tem uma boa granulometria e de fato é uma ótima opção para o aumento da produtividade, pois corrige a acidez, fertiliza, além de ter uma boa concentração de cálcio.
Para o engenheiro agrônomo e produtor de Augusto Pestana Arison Engleitner, que também utiliza o calsite pela primeira vez na soja, os resultados são significativos. Fiz um teste e deixei uma parte da lavoura sem aplicação do produto e pude perceber um aumento de 20% da produtividade. As plantas se desenvolveram melhor”, comenta. Além disso, Arison salienta que o investimento tem um bom custo benefício e que continuará fazendo uso do novo produto na soja e que aplicará também na plantação de trigo. “Para mim, o benefício principal é o fato de ter um efeito mais rápido que o calcário, além disso pode ser aplicado em qualquer momento do plantio”, observa Arison.
Além de ser um potente corretivo de solo, calsite também age como fertilizante
Os solos brasileiros por suas características, são grandes produtores de acidez (alumínio e hidrogênio), fato este que faz com que haja a necessidade de constantemente ser preciso fazer a sua correção. O Brasil consome anualmente cerca de vinte e quatro milhões de toneladas de corretivo por ano, mas a necessidade real seria de 80 milhões de toneladas. Lembrando que a fertilidade do solo passa primeiro pela correção e depois pelo fertilizante, trazemos o conceito do uso do corretivo de solo (calcário) a cada quatro anos, sendo a média nacional conceito este ainda do plantio convencional, onde nossas produtividades eram
bem menores comparadas aos dias de hoje, sabemos hoje que o correto é usarmos anualmente. Outro fator que precisa ser aprimorado é pensar o solo na sua fertilidade a 40 cm de profundidade e não mais a 20 cm, o que possibilita o aumento da produtividade, pois um volume muito maior de solo estará sendo aproveitado pelo sistema solo planta. Através do Calsite, mudou-se o conceito de correção de solo, pois, devido a sua forma química ser diferente dos corretivos convencionais, o Calsite tornase um potente corretivo de solo, agindo nos três tipos de acidez do solo (acidez ativa, potencial e não trocável). O calsite é um pro-
duto de alta solubilidade e baixa dureza (alta reatividade) e ainda passa por um processo industrial de lapidação, o que deixa a rocha mais pura melhorando ainda mais as qualidades do calsite. Por estas características, o calsite tornou-se um potente corretivo do solo, agindo rapidamente e com um longo residual. O calsite também age como fertilizante, pois é uma grande fonte de cálcio e silício para as culturas. Outra ação muito importante do calsite é a melhoria no ambiente do solo aperfeiçoando toda a sua microbiologia. Segundo o coordenador comercial e técnico da T.M.F. Indústria, Grimaldo Furtado“, o calsite foi desenvolvido para ser usado
Governo realizou sexto curso de capacitação do programa Dissemina para responsáveis técnicos O Programa Estadual de Incremento da Qualidade Genética da Pecuária de Carne e Leite (Dissemina) concluiu seu plano de treinamento com a realização do sexto curso de capacitação de responsáveis técnicos do programa, encerrada no dia 24 de maio. Os responsáveis técnicos, que devem ser formados em Veterinária, Zootecnia ou Agronomia, são indicados pelas prefeituras conveniadas. O treinamento tem como objetivo capacitá-los para gerenciar e executar o Programa Dissemina
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em seus municípios. O sexto curso treinou 27 responsáveis técnicos de 22 prefeituras e, com o encerramento da fase de treinamento, foram capacitados mais de 100 responsáveis técnicos, oriundos de 80 prefeituras. Para o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), a transferência de genética para os pequenos e médios produtores, busca qualificar os rebanhos gaúchos, produzindo carne e leite de mais qualidade. De acordo com Luiz Fernando Mainardi, o treinamento das equipes
Exportação de lácteos cresce quase 3%
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em abril o Brasil exportou US$ 8,4 milhões em produtos lácteos. Na comparação com março, este valor é 2,9% maior. No mês anterior, o faturamento foi de US$8,2 milhões. O volume também aumentou, passou de 3,4 mil toneladas para 3,6 mil toneladas, 4,3% mais. O produto mais exportado foi o leite em pó. Foram 2,5 mil toneladas, com o faturamento de US$ 5,4 milhões. Os principais destinos dos produtos lácteos brasileiros foram Venezuela, Angola e Arábia Saudita, na sequência de importância.
municipais é fundamental para o bom desempenho do programa. “Essa é uma etapa importante que cumprimos. O Dissemina compõe o plano de revitalização da Fepagro e faz a ponte entre a pesquisa e o pequeno produtor, contribuindo para o desenvolvimento das cadeias produtivas da pecuária de corte e leite”, frisa o diretor-presidente da Fepagro, Danilo Rheinheimer dos Santos. A próxima etapa é, efetivamente, colocar em prática o que os responsáveis técnicos aprenderam.
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Escolas Rurais recebem projeto Atitude Limpa
Ceriluz leva o Projeto Atitude Limpa até as escolas da sua região de atuação, por meio do qual proporciona dicas de consumo para crianças e adolescentes, agentes importantes na disseminação destes fundamentos Entre as atividades voltadas ao público externo da Ceriluz está em andamento o Projeto Atitude Limpa, que neste ano está trabalhando com estudantes da pré-escola às 8ªs séries de educandários da área de atuação da Cooperativa. No mês de maio foram visitadas as escolas São Pio X, de Salto, em Bozano, no dia 09; Dr. Pestana, em Rincão dos Müller, no dia 23; e nesta semana, dia 29, a escola Rocha Pombo, em Marmeleiro, estas últimas do município de Augusto Pestana. O Projeto Atitude Limpa trata especialmente da educação ambiental e neste ano tem como ação principal a palestra “Dicas de Economia e Uso Eficiente da Energia Elétrica”, ministrada por profissionais da Ceriluz. A ação está baseada no Manual do Consumidor, material impresso lançado e distribuído entre os associados no ano de 2012 numa parceria
com o Programa de Eficiência Energética, da ANEEL. Além da palestra o grupo disponibiliza a participação do mascote Cerileco e da palhaça Pipoca, que interagem com as crianças em atividades lúdicas e educativas. Os eventos antecedem os encontros de comunidade promovidos pelo Projeto de Formação e Educação Cooperativista, outra iniciativa com o público externo, que, por sua vez, leva palestras para os associados em suas comunidades. Dentro desta proposta já foi realizado o primeiro encontro do ano na Vila Salto, Bozano, no dia 23 de maio. Além deste já estão confirmadas outras duas atividades: na comunidade de Ijuizinho, em Augusto Pestana, no dia 06 de junho, e em Três Vendas, Catuípe, no dia 20 de junho, sempre com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop. Descontos nas tarifas – Por
um lado a economia na conta de energia depende exclusivamente do uso consciente por parte do consumidor e, por isso, o trabalho de educação ambiental nas escolas. Por outro, o associado Ceriluz foi beneficiado a partir do mês de abril com um desconto nas tarifas da Ceriluz na ordem de 29,5%, a partir da publicação da Resolução Homologatória 1.493, no Diário Oficial da União, no dia 03 de abril. Importante informar, no entanto, que aquelas faturas de energia cuja leitura foram realizadas antes desta data ainda não estavam com o desconto aplicado, pagando ainda a tarifa antiga. Já as contas fechadas após, receberam o desconto proporcionalmente aos dias de consumo após esta data. Por exemplo, aquela conta cujo fechamento ocorreu no dia 15 de abril, recebeu um desconto relativo aos doze dias de consumo transcorridos entre o dia
Silos metálicos reduzem perdas Atualmente, o Brasil está entre os maiores produtores mundiais. Ano a ano, o País tem alcançado grandes safras, mas, em contrapartida, tem enfrentado problemas de capacidade estática de armazenagem e em outros pontos pós-colheita, que acabam acarretando uma perda considerável de grãos. Estima-se que o desperdício gire em torno de 10% da safra, o que financeiramente representa prejuízos acima de R$ 15 bilhões/ ano. Analisando toda a cadeia produtiva dos grãos, os principais pontos de perdas estão no processo de colheita, por mau uso ou regulagem das máquinas, no transporte, na exportação, em função da defasagem de infraes-
trutura e, como campeã do desperdício, na armazenagem, na qual, cerca de 5% da produção nacional é descartada.
Considerando todos estes aspectos, a Kepler Weber, através do seu Centro
Tecnológico Kepler (Cetek),está focada no desenvolvimento de novos produtos e inovações para a armazenagem e movimentação de grãos. Especificamente no armazenamento, no qual os silos metálicos são os dispositivos mais utilizados, a empresa apresenta a linha
da nova geração de Silos Kepler Weber, que tem a proposta de atender a necessidade de armazenar quantidades cada vez maiores e, ao mesmo tempo, garantir a segurança operacional e a qualidade do produto estocado. Além dos ganhos de capacidade, a Nova Geração de Silos apresenta a proposta de uma armazenagem com melhores condições de conservação, através de ganhos de eficiência na convenção natural do ar e respiração dos grãos dentro do dispositivo.
Bayer publica relatório de sustentabilidade A Bayer publicou no início deste mês, seu Relatório de Desenvolvimento Sustentável de 2012. O relatório de 72 páginas, que é publicado em alemão e inglês, documenta em detalhes o desempenho da empresa no campo da sustentabilidade.
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Os seis capítulos – Assuntos de Estratégia e Foco, Gerenciamento e Governança Corporativa, Inovação e Administração de Produtos, Colaboradores, Compromisso Social e com a Ecologia – ilustram como o Grupo combina sucesso comercial com o aten-
dimento das demandas sociais e ecológicas. “Inovação e sustentabilidade são a força motriz por trás do nosso sucesso no negócio”, afirmou Marijn Dekkers, presidente do Conselho de Administração da Bayer AG.
03 e 15 de abril, já o consumo anterior ao dia 03, foi faturado com o valor da tarifa antiga. As contas só vieram com o valor integral do desconto quando emitidas a partir do dia 03 de maio. Outra informação a
acrescentar é que a tarifa de energia não está totalmente isenta de impostos. Sobre a tarifa anunciada a partir da revisão tarifária são acrescidos ainda os valores referentes ao ICMS e o PIS/Cofins.
Atividade realizada na Escola São Pio X, em Bozano
Herbicida multicultura é apresentado a ijuienses No início deste mês, a Unidade de Proteção de Cultivo da Basf reuniu na cidade de Ijuí cerca de 300 pessoas, entre produtores, revendedores e parceiros, no evento de lançamento do herbicida Heat. Tendo como principal objetivo contribuir com uma agricultura mais produtiva e sustentável, a empresa amplia seu portfólio com um novo defensivo destinado a diversas culturas e que atua no controle das principais ervas daninhas de folhas largas. Por meio de uma palestra técnica os participantes tiveram a oportunidade de conhecer melhor o modo de atuação do
herbicida e os seus benefícios. Além disso, o evento contou com atrações de entretenimento que também ajudaram a ilustrar a importância do novo produto de maneira dinâmica. O Heat possui características singulares, já que apresenta rápida ação e um controle efetivo. Pode ser utilizado na dessecação para plantio das principais culturas como soja, arroz, feijão, milho, trigo e algodão. Vale destacar que o herbicida atua de maneira assertiva sobre a buva, uma das principais ervas daninhas resistentes a outros herbicidas e que está presente em grande parte do Brasil.
Bühler conta com novo gerente no setor de ração animal A multinacional Bühler, um dos grandes fornecedores de equipamentos e serviços para fabricação de rações, apresenta ao mercado o seu novo gerente de vendas para o setor, o engenheiro mecânico, Leonardo Miyata. O executivo terá pela frente o
desafio de ampliar o relacionamento da empresa com o mercado brasileiro de nutrição animal. Sua experiência como fabricante de rações, ajudará a Bühler a melhor compreender os problemas práticos enfrentados por seus clientes.
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