JM Rural 30.10.2012

Page 1

Jornal da Manhã

Ijuí, 30 de outubro de 2012

Hidroponia no cultivo de tomates: opção para as pequenas propriedades

• Pag 3

Fatores climáticos afetam colheita de trigo Inicia período recomendadopara plantio da soja

Saiba mais sobre nutrição vegetal Pag 6

pag1.indd 1

Pag 7

Pag 6

30/10/2012 09:04:28


2

ARTIGO

A rentabilidade já está ao alcance de todos

Inicio esta mensagem afirmando que é muito pouco ou quase nada o que os pequenos agricultores brasileiros podem esperar dos seus governos. Esta asseveração é consequência da clara e reiterada constatação da ineficácia das políticas públicas em prol do desenvolvimento rural. Assim o tem demonstrado, durante mais de cinco décadas, os fracassos dos seus, muitos e muito dispendiosos, programas assistencialistas que não foram capazes de reduzir e muito menos de erradicar a pobreza rural. Em virtude desta ineficácia lhes proponho, concreta e objetivamente, que não continuem perdendo mais tempo com pseudosoluções que os mantêm eternamente dependentes do humilhante paternalismo governamental. Será muito mais construtivo que o tempo que dedicavam àquelas utopias paternalistas, a partir de agora, utilizem-no: - assessorar-se com um bom extensionista que lhes oriente a ser mais eficientes; - visitar os produtores rurais economicamente bem sucedidos da sua comunidade; - participar de eventos de difusão de tecnologias; - estudar textos que recomendam como ser mais eficientes na produção, na administração da propriedade e na comercialização agrícola; - aumentar a quantidade e melhorar a qualidade da produção; - reduzir os custos por kg

produzido; - incorporar valor às colheitas; - comprar insumos e vender o que produzem com menor intermediação.

Observem que atualmente, graças à Internet, vocês têm à sua disposição, os melhores agrônomos e veterinários, dentro dos computadores instalados no seu sindicato ou residência

E, como consequência da correta adoção destas medidas "eficientizadoras", sim-

plesmente emancipar-se das retóricas "ajudas" governamentais. Observem que atualmente, graças à Internet, vocês têm à sua disposição, de forma quase gratuita, os melhores agrônomos e veterinários, dentro dos computadores instalados nos seus sindicatos e, de forma crescente, até nas suas residências. Se vocês desejarem analisar a conveniência de trilhar este novo caminho (da esperança, do resgate da dignidade e da autoestima) sugiro que iniciem este processo de emancipação adotando de forma gradual as medidas descritas a seguir. Com a finalidade de que todos os agricultores, especialmente os mais pobres, possam tornar-se mais eficientes, a introdução de novas tecnologias deverá ser realizada de forma gradual, começando com as de menor custo e fácil adoção. Através desta “gradualidade” obterão/extrairão das suas propriedades - e não do banco - o dinheiro necessário para adquirir os insumos de maior custo que necessitarão utilizar nas etapas mais avançadas de tecnificação. Estas práticas, "eficientizadoras" da produção propriamente dita e "redutoras" de seus custos, são cada vez mais imprescindíveis para sobreviver economicamente na agricultura e na pecuária. José Annes Marinho, Engenheiro Agrônomo e Gerente de Educação da Associação Nacional de Defesa Vegetal – Andef.

Troca de rainhas através do uso de embriões A troca de rainhas nas colmeias (anual ou bianual), é uma prática ainda pouco utilizada pelos apicultores devido a vários fatores tais como custo, mão-de-obra, pouco conhecimento técnico e infraestrutura montada para produzir as rainhas. Além disso há poucos produtores comerciais de rainha e a maioria está fora do Estado, o que dificulta e encarece ainda mais a sua aquisição. Há mais de um ano vem sendo pesquisado o método de troca de rainhas através da implantação de embriões (rainhas prestes a nascer, ainda em seus alvéolos reais, que são transportados neles para o melhoramento genético e a fecundação será feita no Centro de Estudo localizado no Irder) nas colmeias orfanadas . Os embriões são retirados das colmeias criadeiras com 10 dias de vida e são colocados dentro de uma maleta especial que mantém a mesma temperatura da colmeia

com mais precisão, e esta é ligada ao veículo que fará o transporte até o apiário de destino onde serão implantados os embriões. Este método mostrou excelentes resultados em estudo realizado no último ano nos índices de fecundação das princesas nascidas dos embriões que foram implantados nas colmeias, além de diminuir o custo para substituição das rainhas velhas. Esta tecnologia se desenvolveu por meio de parceiros que a apoiaram e é pioneira no Rio Grande do Sul, sendo que estará disponível para a próxima temporada aos apicultores interessados em fazer a substituição de suas rainhas e melhorar com isso a produtividade de seus enxames. Este trabalho está sendo desenvolvido por apicultores da Associação de Apicultores de Ijui (AAI) e colaboradores. Maiores informações junto à Associação de apicultores / Cossetin -5591045008 .

Os embriões são tirados das colmeias criadeiras com 10 dias de vida e são colocados dentro de uma maleta especial

pag2.indd 1

30/10/2012 09:05:34


As vantagens do sistema hidropônico no cultivo do tomate N

a Expo-Ijuí Fenadi deste ano, a Hortisul mostrou ao público visitante o cultivo hidropônico de frutos, tais como pepino, pimentão, morango e tomate, o que acabou despertando o interesse por vários produtores da nossa região. Estes produtores viram nestas culturas uma excelente opção para cultivo em pequenas propriedades, com o intuito de diversificar os seus negócios, visando melhorar a renda. A cultura que mais chamou atenção foi o tomate, pelo alto valor agregado e pela enorme aceitação no mercado local e regional, uma vez que tradicionalmente não há histórico de produtores de tomate com grande expressão na região e pela grande procura do produto pelos supermercados. O cultivo de tomate no sistema hidropônico tem várias vantagens, tais como: não há necessidade de preparação de canteiros, trabalho leve e

a diminuição considerável do uso de agroquímicos. Uma planta bem nutrida adoece menos, não tem problema com a murchadeira do tomate, alta produtividade, com peso de 30% a mais do fruto em relação ao cultivo convencional, sanidade de plantas, facilidade no uso de armadilhas para capturar os insetos, e, o mais importante, que tem a venda garantida, em função da alta qualidade do fruto e sabor diferenciado. Além disso, tem a opção de cultivo de inúmeras variedades, como tomate gaúcho, tomate cereja, tomate salada, entre outros tipos. E para completar existe a possibilidade de produção por mais de um ano contínuo. Na Hortisul Produtos Agrícolas você encontra o melhor em estufas agrícolas e sistemas hidropônicos. Rua Jorge Leopoldo Weber, 617. Telefone: 55 3333 8039/9919 5692/ 9919 5691. Site: www. hortisulrs.com.

O cultivo do tomate requer a preparação de canteiros e a diminuição do uso de agroquímicos

O agronegócio brasileiro na cadeia de alimentos O crescimento das exportações agropecuárias do Brasil tem sido, em grande parte, devido a investimentos nacionais e estrangeiros, que permitiram, em todo o sistema de produção agropecuária, que o setor forneça alimentos de alta qualidade a custos mais baixos, tornando os produtos brasileiros mais competitivos no mercado mundial. A utilização de métodos modernos e eficientes, bem como a aplicação da genética, faz com que as carnes brasileiras sejam mundialmente competitivas, estando, assim, entre os principais produtos brasileiros exportados, com importante participação no agronegócio brasileiro. As medidas sanitárias, predominantemente aquelas relacionadas às doenças como a febre aftosa, impedem o Brasil de exportar para os mercados que remuneram melhor pela carne suína, como Japão,

pag3.indd 3

México e Canadá. A abertura de novos mercados, especialmente os que remuneram melhor poderia ser mais um estímulo aos suinocultores que vêm se recuperando da crise da alta dos preços dos insumos. A avicultura brasileira é uma das mais desenvolvidas do mundo, com rápida absorção dos avanços tecnológicos, que foram acompanhados por notáveis reestruturações dentro de seu sistema produtivo, sendo a mais relevante aquela representada pela produção integrada, via contratos. No Brasil, o agronegócio de carnes de aves teve extensa consolidação nos últimos anos. Este fato permitiu colher os benefícios das economias de escala. Os exemplos incluem grandes negócios como a fusão de grandes empresas. O sistema agroindustrial se desenvolveu como um produto da

estratégia industrial da genética animal , de implementação de pesquisas, desenvolvimento da tecnologia e da visão empresarial. O principal fator que afeta a competitividade da produção de aves e suínos é o custo de produção, pois engloba os gastos com alimentação e compra de animais, além de assistência técnica e transporte até as plantas de processamento. Os efeitos de tal alteração climática afetaram diretamente os preços das principais commodities do setor, milho e soja, base da alimentação dos animais. O custo de produção aumentou, pois esses insumos ficaram mais caros. Mesmo o Brasil tendo registrado uma safra recorde de milho, com o dólar mais alto, se tornou mais vantajoso ao produtor exportar do que vender no mercado nacional, o que acarretou num menor volume do produto disponível no país.

O rebanho bovino brasileiro é o segundo maior do mundo, ficando atrás apenas da Índia. É também o segundo maior produtor de carne bovina, depois dos Estados Unidos, e é o maior exportador do produto. O tamanho do rebanho brasileiro, juntamente com esforços para melhorar a genética, pastagens e práticas de gestão sugerem que o Brasil tem potencial para aumentar significativamente sua produção de carne. Com a abertura de novos mercados, o Brasil imprimiu um novo cenário para as exportações destes produtos. Com relação ao setor bovino, o país ainda mantém a maior parte da produção para consumo interno. Apesar de o país possuir um dos maiores rebanhos do mundo, o fator sanidade ainda é visto como um dos principais gargalos para maior expansão das exportações, principalmente com relação à febra aftosa.

30/10/2012 09:05:59


Onde estão as escolas rurais? INSCRIÇÕES - O prazo para inscrições de agricultores que pretendam receber crédito emergencial de R$ 10.000,00 do governo federal para minimizar as perdas com a seca da safra de verão prolonga-se até janeiro do próximo ano. Dados divulgados pela Secretaria de Agricultura de Ajuricaba, indicam que até agora já se habilitaram nas duas comunidades cerca de 220 produtores rurais. Os pedidos passam por crivo do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ajuricaba para autorização e envio da documentação aos agricultores para a execução do projeto com apoio do Escritório Municipal da Emater. INTERCÂMBIO - Os interess ados em real i z ar intercâmbio por meio do Programa de Aperfeiçoamento Profissional em Agropecuária na Alemanha, da Deula-Brasil, têm até o dia 24 de novembro para inscrever-se. O prazo foi prolongado pela diretoria da Deula-Brasil, considerando que a seleção foi marcada para o dia 1º de dezembro. Os candidatos podem inscrever-se via o email deulabrasil@gmail.com, ou pessoalmente na Associação Comercial e Industrial de Ijuí (ACI), na Solantur Turismo, também de Ijuí, e em algumas

mantenedoras da entidade. A maneira mais simples, contudo, é via email. O candidato pode encaminhar as informações apresentadas no blog www.deulabrasil. blogspot.com.br, ou solicitar uma ficha de inscrição a ser preenchida. A inscrição será efetivada pela secretaria da Deula-Brasil. Os jovens inscritos passarão por um processo de avaliação, que ocorre no dia 1º de dezembro de 2012, tendo por local o Sindicato Rural de Ijuí. Esta avaliação se constitui de uma prova de alemão básico; um teste psicológico e uma entrevista por uma banca avaliadora. MERENDA - Tramita na Câmara o Projeto de Lei 4195/12, do deputado Afonso Hamm (PP-RS), que torna a carne suína obrigatória nos cardápios das refeições fornecidas pelo programa de alimentação escolar nas escolas públicas, pelo menos uma vez na semana. A proposta altera a Medida Provisória 2.178-36/01, que dispõe sobre o repasse de recursos financeiros do Programa Nacional de Alimentação Escolar. O deputado afirma que a intenção é propiciar melhor qualidade de vida aos estudantes e oferecer aos produtores garantia de escoamento da produção.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. CADASTRO - A Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) lançou a etapa safrinha do Programa Trocatroca de Sementes de Milho. As entidades interessadas poderão cadastrar a reserva do pedido pelo site www. feaper.rs.gov.br, até o dia 19 de novembro. Cada agricultor poderá fazer reserva de até três sacas, benefício que a SDR implantou a contar da Safra 2012/2013. A expectativa da Coordenadoria do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper) é que a demanda fique em torno de 60 mil sacas de 20 kg de sementes e que estas sejam distribuídas no início de dezembro. O produtor pagará pela saca de 20kg de sementes de milho híbrido R$ 64,02, e a SDR cobrirá a diferença aos fornecedores habilitados pelo mesmo valor da Safra 2012/2013, ou seja, R$ 90,00 a saca. atinge 28,86% do valor final.

Agricultores que pretendem receber crédito emergencial devem se inscrever até janeiro do próximo ano

pag4.indd 1

Otaliz Montardo

São muitas as barreiras que dificultam a incorporação de tecnologia pelo setor primário brasileiro e, parece haver consenso, que uma das principais é o baixo nível de escolaridade da população rural. Na condição de instrutor de pecuária leiteira em cursos ministrados para produtores, tenho observado, ao longo dos anos, que as deficiências na educação básica, fazem com que essas pessoas, na medida em que têm sua capacidade de percepção limitada a horizontes muito estreitos, refugiemse numa espécie de mundo particular. Neste ambiente peculiar se sentem seguras e, consciente ou subjetivamente, assumem uma postura de resistência frente ao novo, ou seja, a tudo aquilo que não foi gerado dentro desse mundo particular. Esse comportamento se manifesta de várias formas. soluções imediatas sob a forma de subsídios ou financiamentos. Procedimentos desta natureza servem, na maioria das vezes, para consolidar a forte dependência do produtor aos fatores externos à propriedade, bem como para dar sustentação a sistemas de produção ineficientes. Essa baixa escolaridade se deve sobretudo ao elevado grau de evasão escolar que ocorre entre a população jovem do meio rural. Após 3 ou 4 anos de frequência à escola, o jovem se desencanta porque não vê utilidade prática e imediata para os ensinamentos que está recebendo. Neste contexto, os pais, que já passaram por experiência semelhante, apoiam a decisão de abandonar a escola porque entendem que o tempo dispendido em sala de aula para obter conhecimentos aparentemente inúteis, será aproveitado de forma mais produtiva na propriedade. Tudo isso acontece porque na realidade não temos escolas rurais, mas sim escolas urbanas inseridas no meio rural obedecendo um curriculum elaborado em gabinetes oficiais e distantes da realidade do campo. O sistema de ensino aplicado não contempla

as experiências e os valores cultivados pelas populações rurais. É absolutamente estranho a esse meio e, de fato, dispende um tempo enorme repassando conteúdos sem nenhum valor prático ou que despertem o interesse dos jovens rurais. O grande número de escolas rurais fechadas por falta de alunos é o testemunho fiel dessa realidade. Para piorar a situação, em vez de buscar a reforma do sistema de ensino básico, as prefeituras municipais passaram a prover transporte escolar das zonas rurais para as cidades. Ouvi de uma produtora de leite e mãe de adolescente a seguinte observação: a escola está transformando o meu filho de produtor rural em consumidor urbano. É lamentável, mas a observação dessa senhora é pertinente. Nesta ótica, o próprio sistema de ensino está colaborando para o incremento do êxodo rural. Estou convencido de que uma profunda transformação no sistema de educação rural brasileiro, provocará um impacto positivo no desempenho da nossa agropecuária, muitas vezes superior a qualquer das medidas paliativas e criadoras de dependência comumente tomadas pelos governos, como subsídios e financiamentos. O conhecimento é hoje o insumo mais importante e necessário para o homem do campo. E, note o leitor, não há necessidade de se investir vultosos recursos financeiros para reverter o quadro caótico da educação rural brasileira. Pelo contrário, basta que se promova uma reforma na metodologia do ensino de modo que a elaseja menos centralizada e centralizadora. Que os programas educacionais sejam estabelecidos de baixo para cima, respeitando e contemplando as peculiaridades regionais e ajustando-se aos anseios mais prementes das comunidades. O que está sendo proposto não é nenhuma novidade. Tivessem as autoridades de então implantado pelo menos metade das propostas deste genial educador, hoje a agropecuária brasileira seria muito mais forte e competitiva.

30/10/2012 09:06:15


Ceriluz entrega prêmios da campanha Participação Premiada 2012 A

Ceriluz realizou na quinta-feira (25.10) a entrega dos prêmios da 6ª Campanha Participa-

ção Premiada 2012, cujo sorteio havia acontecido no dia 14 de setembro. Paralelamente foi feita a

divulgação dos índices de aprovação alcançados por meio da pesquisa de opinião realizada.

Evento contou com a participação dos associados contemplados, dos conselheiros, colaboradores e diretores da Ceriluz

Índices de aprovação dos serviços prestados: Atendimento das Equipes Técnicas: 97% de aprovação; Atendimento nos escritórios: 95,7% de aprovação; Atendimento telefônico: 93% de aprovação; Serviço de leitura: 98% de aprovação; Trabalho da direção: 96% de aprovação; Qualidade de energia fornecida: 95% de aprovação; Atendimento e prestação de serviços geral: 93,6% de aprovação. Programa além da energia: 64% de aprovação; Auxílio funeral: 64% de aprovação; Encontros de comunidade: 71% de aprovação; Seguro residencial: 30% de aprovação; Plano de Saúde: 65% de aprovação; Projeto Atitude Limpa (ações ambientais): 69% de aprovação.

O evento contou com a participação dos associados contempl ados, dos conselheiros, colaboradores e diretores da Ceriluz. A abertura foi feita pelo presidente Iloir de Pauli, que apresentou os índices de aprovação alcançados, agradeceu a todos os associados que aderiram à campanha e parabenizou aqueles que foram os contemplados com os prêmios. Segundo ele, a participação do quadro social ajuda a cooperativa a se consolidar com um serviço de qualidade, ao fazer a avaliação e deixando sugestões ou críticas. Além de avaliar o trabalho, os associados participantes da campanha elencaram as prioridades que a Cooperativa deve ter ao fazer seus investimentos. São elas: geração de energia (25%); provedor de internet (22%); manutenção

e modernização de redes (19%); benefícios sociais (18%) e educação ambiental (16%). A Campanha se caracterizou por uma pesquisa de opinião onde o cooperado respondia as questões de acordo com sua percepção dos serviços prestados e, após, entregava a cartela nas urnas existentes nos pontos de pagamento de energia. O período para aderir à campanha estendeu-se do dia 1 de junho, quando os leituristas iniciaram a entrega da cartela, até o dia 24 de agosto, quando as urnas foram recolhidas e se iniciou a compilação dos dados. No total foram encaminhadas 10 mil cartelas para os associados (pessoa física), sendo que destas 5.191 retornaram, superando assim a adesão registrada nas outras cinco edições.

Prêmios Principais 5º - LAVA JATO: Evaldo Schulz – Ijuí 4º - CLIMATIZADOR: Genésio Bauzewein – São Valério do Sul 3º - TV LED 32”: Moisés Minetto – Inhacorá 2º - NOTEBOOK: Jurandir Cortes Bueno – Ajuricaba 1º - REFRIGERADOR DUPLEX: Alceu Reinoldo Uecker – Coronel Barros.

Ganhadores dos prêmios Notebooks por município: Ajuricaba: Marcus Sippert Augusto Pestana: Maria Odila Jantsch Boa Vista do Cadeado: Sidnei Francisco Goi Fagundes Bozano: Nelcindo Filippin Catuípe: Janira Parcianello Ribeiro Chiapetta: Dirceu Jose Rovani Coronel Barros: Edio Luiz Felden Ijuí: Rosalia Zacharko Inhacorá: Simone Eichkoff dos Santos Jóia: Pedro Ribeiro da Cruz Nova Ramada: Onofre Cortes Bueno Santo Augusto: Leandro Vargas de Oliveira São Valério do Sul: Zeferino Paradzinski A abertura foi feita pelo presidente Iloir de Pauli, que parabenizou os contemplados com os prêmios

pag5.indd 1

30/10/2012 09:07:15


Nutrição vegetal garante resultados para ciclo de plantas P

ara completarem o seu ciclo, as plantas necessitam de elementos indispensáveis para seu metabolismo. Quando elas crescem, aumentam em tamanho e energia, que juntamente com o carbono são obtidos a partir da fotossíntese, e os nutrientes minerais absorvidos através da solução do solo. Um elemento para ser considerado essencial deve satisfazer alguns critérios, como estar diretamente envolvido no metabolismo da planta como constituinte de um composto essencial, ou ser necessário para a ação de um sistema enzimático. Uma nutrição vegetal equilibrada garante grandes resultados para que o ciclo das plantas seja

satisfatório. A Microquímica Tecnologia em Nutrição Vegetal atua, há mais de 35 anos de forma expansiva no mercado brasileiro, na produção e comercialização de fertilizantes, inoculantes, adjuvantes e reguladores de crescimento vegetal, com destaque no desenvolvimento de formulações de alta tecnologia, colaborando com o produtor rural na obtenção de sucesso em seus cultivos. Pela sua tradição, fundamentada na qualidade e segurança, seus produtos apresentam excelente desempenho e versatilidade, destacando-se como referência de sucesso na agricultura. Microquímica Indústrias Químicas LTDA – www.microquimica.com.

Uma nutrição vegetal garante grandes resultados para que o ciclo das plantas seja satisfatório

Chuva atrasa plantio de soja na região Começou nos últimos dias o período recomendado para o plantio da soja em Ijuí e região, que se estende até o dia 20 de dezembro. Estima-se que sejam plantados 45 mil hectares de soja no município de Ijuí durante este período. Segundo o gerente da Emater RS/Ascar, Edwin Bernich, há um aumento de 500 a 1000 hectares em relação ao ano passado. “Vai depender um pouco do que o agricultor vai fazer com a área que está sendo ocupada com o milho na safra. Mas a expectativa é que tenha um aumento de área cultivada com soja”, explica. A chuva acima da média tem impactado na colheita do trigo e no plantio da soja, que ainda não começou na região. Nas áreas que os produtores ainda não começaram a semear a soja, segue em andamento o preparo do solo com

pag6.indd 1

A chuva acima da média tem impactado na colheita do trigo, e a soja ainda não começou a ser plantada na região

dessecação da cobertura verde utilizada durante o período de inverno. “O solo está em condições favoráveis para ser feito o plantio, mas onde ainda não está adequado, é preciso aguardar o que vai acontecer nos meses de novembro e dezembro, que são os meses em que mais se concentra o plantio”, completa Edwin. No momento, os produtores tratam de acelerar a limpeza das áreas para poderem entrar com condições favorávei s e executar o processo de plantio a contento. O percentual de área semeada chega nesta semana a 6%, com 4% já germinados. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área cultivada com soja no Rio Grande do Sul deve chegar a quase 5 milhões de hectares, 10% a mais que a última safra.

30/10/2012 09:07:29


C

Trigo é afetado por fenômenos climáticos

onforme informativo divulgado pela Emater/RS-Ascar, em algumas áreas os triticultores não farão a colheita devido à qualidade do grão não atingir um número aceitável, não compensando os custos de retirada do produto. Nas áreas onde a colheita do trigo está sendo realizada, os rendimentos obtidos estão abaixo do desejado, não agradando o produtor. Com 22% da área semeada no Estado já colhida, é possível que as atuais projeções tenham que ser revistas. Em relação aos preços, a saca de 60 kg de trigo está cotada em R$ 29,92 para o produtor. Apesar da ocorrência de alguns dias de chuva no último período, o plantio da safra de arroz evoluiu de forma satisfatória durante a semana, alcançando 25% do total projetado, o que representa um ligeiro atraso em relação às safras anteriores. Com a umidade em níveis satisfatórios, a germinação ocorre sem problemas, proporcionando um bom padrão para as lavouras. Para escapar de uma possível falta de umidade prevista pela meteorologia para janeiro e fevereiro, os produtores de milho estão adiantando a semeadura das lavouras. Nesta semana, o percentual de área plantada alcançou os

pag7.indd 1

Com 22% da área semeada no Estado já colhida, é possível que as atuais projeções tenham que ser revistas

62% do total a ser plantado nesta safra, ficando à frente de anos anteriores. Quando o tempo permite, os produtores intensificam a aplicação de adubos em cobertura, objetivando dar uma melhor condição de desenvolvimento às plantas, principalmente naquelas lavouras que sofreram algum dano provocado pelo frio e pelas intensas chuvas ocorridas semanas atrás. Outra cultura cujo plantio começa a tomar impulso é a da soja. No momento, os produtores tratam de

Nas áreas onde a colheita do trigo está sendo realizada, os rendimentos obtidos estão abaixo do desejado

acelerar a limpeza das áreas para poderem entrar com condiçõeas favoráveis e executar o processo de plantio a contento. O percentual de área semeada chega nesta semana a 6%, com 4% já germinados. As primeiras lavouras de feijão implantadas no Norte do Rio Grande do Sul entraram, nesta semana, na fase de floração, permanecendo atrasadas em relação ao histórico da cultura. As fases majoritárias ainda são de plantio e desenvolvimento vegetativo. Os produtores continuam realizando os tratos culturais como o controle de invasoras, o combate às pragas e a fertilização. Em tradicionais regiões produtoras de feijão, a área plantada vem diminuindo a cada ano. As principais causas dessa progressiva redução, conforme informações obtidas junto às localidades de produção, são a oscilação de preços e a falta de garantia de um bom retorno econômico. Aliada a esses dois fatores está a pouca disponibilidade de mão de obra para a colheita. Em relação aos negócios, após várias semanas em alta, o preço médio do feijão-preto teve queda no Estado, caindo 1,83% na semana, com a saca de 60 kg ficando cotada em R$ 102,73. Mesmo com essa redução, o valor ainda é considerado muito bom.

30/10/2012 09:07:47


Jornal da Manhã

F

Ijuí, 30 de outubro de 2012

Fórum discute políticas no setor de agronegócios

oi realizado o 1º Fórum do Agronegócio do Noroeste: Cenário atual e perspectivas futuras, durante a ExpoIjuí/Fenadi 2012. O evento foi promovido pela Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais de Ijuí – BPW e realizado no dia 13 de outubro, na Casa do Produtor. O Fórum, que tinha por objetivo fortalecer políticas no setor do agronegócio, foi presidido pelo reitor da Unijuí, Professor Doutor Martinho Luis Kelm, que prestigiou a iniciativa da BPW Ijuí/RS e classificou o evento como sendo de alto nível. O ato foi um importante momento para falar sobre as perspectivas de mercado e as possibilidades projetadas para diversas culturas, sejam de inverno ou de verão. A mesa de debate foi composta pelo professor da Unijuí, Argemiro Brum, que falou sobre as perspectivas de mercado e as possibilidades projetadas para diversas culturas, seja de inverno ou de verão. E também pela professora da Unijuí,

nizado pela presidente do conselho da BPW Ijuí/ RS, Anelise Baldwin Erig; pela coordenadora das políticas para mulheres e da comissão de agricultura, Julieta Sandri; e pela presidente da BPW Ijuí/ RS, Eliana Muccari Chiappetta. O evento também contou com a colaboração de todas as associadas de Ijuí e de Porto Alegre que integram a associação. O evento teve o apoio do Sindicato Rural de Ijuí, da ACI, da Embrapa, da Emater, do Jornal da Manhã, da Unijuí e do Departamento de Assuntos Agrários da Unijuí.

O evento foi presidido pelo Reitor da Unijuí, Martinho Kelm, que prestigiou a iniciativa da BPW

Sandra Fernandes, que falou sobre a agricultura e produção de comodities, com o painel “Produção de alimentos naturais/ saudáveis”. A mesa foi composta ainda por um represent ante da Embr apa de Passo Fundo, Adão da Silva Acosta, que abordou o tema “Cereais de inverno”, por representantes da Secretaria de Agricultura e da Emater. O Fórum também contou

co m a s p r e s e n ç a s da Doutora Catia Valente, de Porto Alegre, com o tema “Climatologia” e da Professora Doutora da UFRGS Pedro Fernando Piva Lobato, com o painel “Agropecuária”. Estiveram presentes no evento o deputado federal Jerônimo Göergen, o deputado estadual Ernani Polo e o prefeito municipal Fioravante Balin. O Fórum do Agronegócio do Noroeste foi orga-

O Fórum discutiu as perspectivas de mercado e as possibilidades projetadas para diversas culturas

121 mil famílias gaúchas trabalham com produção leiteira O Rio Grande do Sul possui 121 mil famílias que trabalham com produção de leite. Destas, uma minoria, estimada em 10%, conseguiu ascender a um padrão qualificado e rentável de produção, que gere ganhos de escala. Com o objetivo de organizar e dar sustentação à cadeia produtiva do leite, o Programa de Desenvolvimento “Mais Leite” está em fase final de discussão na Câmara Setorial da Secretaria da Agricultura, Pecuária

pag8.indd 1

e Agronegócio. O programa se originou na necessidade que existe de desenvolver a cadeia e também pelo alto número de produtores rurais que ainda se dedicam à atividade, uma vez que o leite é um instrumento que estimula a permanência desses produtores no meio rural, que ajuda a manter jovens no campo. A atividade também auxilia no desenvolvimento de regiões de baixo Índice de Desenvolvimento Huma-

no (IDH) e funciona como opção de diversificação frente à atividade fumageira. Deste modo, segundo ele, caso ocorra uma ação organizada apoiada pelo Estado, os produtores em boa parte ficarão fragilizados em um mercado cada vez mais seletivo, com restrições crescentes à aceitação do leite que produzem. De acordo com dados do Sindilat, a cadeia do leite movimentou 5,93 bilhões,

representando 2,13% do PIB gaúcho, sem considerar o efeito econômico do giro do dinheiro na economia que o produtor recebe. O programa será alicerçado em seis pilares básicos; políticas públicas; alimentação; manejo; sanidade; genética e mercado. Cada um desses pil ares terá ações que serão trabalhadas simultaneamente com o intuito de demandar projetos como, por exemplo, o “Mais leite de Qualidade”, que

está sendo viabilizado pelo governo do Estado. Em maio deste ano foi realizado o Alinhamento Estratégico da Cadeia Produtiva do Leite, onde foi referendado o Programa de Desenvolvimento da cadeia, juntamente com mais 16 projetos de ações, entre eles, o Instituto Gaúcho do Leite (IGL), o Mais Leite de Qualidade, Projeto de Assistência Técnica de Extensão Rural e Sucessão Familiar Rural, entre outros.

30/10/2012 09:07:02


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.