2º ano Terceiro Bimestre

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2º ano Terceiro Bimestre Tópico IX: Transnacionalização da economia e da cultura no início do Mundo Moderno Pesquisar manifestações culturais de origem africana no Brasil; analisar a dinâmica das sociabilidades (festas cívicas e religiosas) e do hibridismo cultural na América portuguesa. • Produzir texto analítico relacionando tráfico negreiro e capital mercantil. • Distinguir colônias de povoamento e colônias de exploração. • Mapear o comércio triangular nas Treze Colônias inglesas. • Analisar mapas situando os impérios coloniais dos séculos XVI e XVII. • Pesquisar manifestações culturais de origem africana no Brasil. • Filmar festa do Congado, Moçambique, Conceituar- banto- confrarias – diáspora O festejo do Reizado [ou Congado] nasceu dos rituais negros coloniais. [...] construída com os esforços da mão-de-obra escrava, a inserção dos africanos em confrarias(irmandades) aparecia como a solução mais natural para os problemas de integração e evangelização.As primeiras confrarias negras de que se têm notícia no império colonial português pertenciam ao orago de N. Sra. Do Rosário.[...] O Congado está diretamente ligado à história do aparecimento de N. Sra. do Rosário, fundadora das irmandades dos homens pretos. Uns contam que Nossa Senhora apareceu no Brasil, dizem outros que foi na África. Os congadeiros contam diferentes versões dessa história.Em Angola, a área mais importante de fornecimento de escravos para as regiões mineradoras, na segunda metade do século XVIII, confrarias do Rosário familiarizavam os africanos com seus cultos e práticas. Parece certo que alguns africanos, antes da imigração forçada, tivessem contato e/ou participassem da vida associativa em África. [...].”( Marcos Magalhães) A escravidão não destruiu automaticamente hábitos, maneiras de pensar e sentir de suas vítimas. A diáspora, entretanto, impediu que os complexos sistemas sociais, políticos e religiosos dos povos da África Centro-Ocidental – região Congo, Angola até Moçambique, em que predomina o grande tronco lingüístico-cultural banto – fossem integralmente transpostos para cá. Este encontro de culturas diferentes, no contexto de dominação pelos colonizadores portugueses, produziu uma manifestação cultural mestiça. Vários elementos das manifestações religiosas negra em versão cristianizada. (Sebastião Rios) O Reizado em si, ele é uma coisa de humildade. Porque foi uma coisa criada com muito sacrifício, com muita pobreza, com muita humildade, com muita raça, muita fé, sabe? Eu, por exemplo, passei a dançar calçado tem pouco tempo pra cá, toda a vida a gente dançou descalça... A coisa era difícil, meu filho. Os fazendeiros, as pessoas ricas tinha pavor da gente, que eles falava que aquilo era bruxaria, era macumbaria. Hoje, eu, por exemplo, que passei por isso, que acompanhei tudo essas coisa que to te contando, hoje eu tenho uma gratidão,.... que a gente nunca que poderia um dia sonhar que um terno de moçambique, uns negro, ia entrar numa casade branco. Então eu sinto isso como uma graça de Nossa Senhora do Rosário. Uma bênção muito grande... Gerações e gerações e a gente veio, lutemo demais, Nossa Senhora! E a sociedade hoje acolhe a gente, graças a Deus. Hoje eu sinto assim como uma guerra vencida. (Capitão Júlio Antônio, Terno de Moçambique de Perdões) Informações de identificação: nome do terno, santo de devoção, nome e função do entrevistado. terno de moçambique.terno de vilão.terno de congo.terno de marinheiro.terno de catopé. Perguntas: 1 – Sobre as origens do Congado 2 – sobre a origem do terno e sua posição na hierarquia da festa 3 – sobre a função do capitão e importância do bastão e do apito 4 – Instrumentos utilizados pelo terno 5 – Sobre a importância do congado


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2º ano Terceiro Bimestre by Cláudia Rodrigues Costa dos Santos - Issuu