Os fenômenos meteorológicos são os objetos de estudo da ciência atmosférica. Esses fenômenos são mensurados pelos seus componentes principais (luz, água, eletricidade) ou por variáveis meteorológicas (temperatura, pressão, umidade do ar). A primeira camada da troposfera é chamada Camada Limite Atmosférica (CLP), e é onde ocorrem a maioria desses eventos.
1- Dentre os fenômenos conhecidos destacam-se, exceto: (a)Ciclone,furacão, tufão,tornado (b)hidrometeoros (chuva, formação de nuvens, granizo, neve, orvalho, geada) (c )seca, El Niño, eletrometeoros (raio, trovão). (d)fotometeoros (halo, arco-íris, miragem) (e)efeito estufa, camada de ozônio, aquecimento global
Água e produção de alimentos O desenvolvimento socialmente justo d o planeta deve promover a distribuição e o suprimento adequado de alimento para todos. Grande parte da expansão na produção de alimentos foi conseguida pelo aumento da área irrigada, especialmente na Ásia e particularmente na Índia. A produção agrícola depende da irrigação, da precipitação natural e da água produzida por aqüíferos subterrâneos. É fundamental o investimento em novas técnicas de irrigação para melhorar o uso da água e economizar recursos hídricos de forma adequada. O uso da água dependem do tipo de solo e do clima, do tipo de cultura e das características do ciclo hidrológico local ou regional. A água requerida para produzir dietas básicas com base em necessidades regionais varia de um mínimo de 640m3/pessoa/ano para a África subsaariana, até um máximo de 1.830 m3/pessoa/ano para o continente norte-americano. Estes. Os requerimentos de água para produção de alimento variam enormemente. Por exemplo, para produção de 1Kg de trigo são necessários 900 a 2000 Kg de água e para produção de 1Kg de carne bovina são necessários 15.000 a 70.000 Kg de água. Água para as regiões urbanas O crescimento da população promoveu enorme demanda sobre os recursos hídricos. A urbanização avançou sobre os mananciais e deteriorou as fontes de suprimentos superficiais e subterrâneas. Os custos do tratamento de água potável atingem altos valores especialmente se os mananciais estão desprotegidos de florestas riparias (ciliar)e cobertura vegetal suficiente nas bacias hidrográficas e se as águas subterrâneas estão contaminadas. Estes custos variam de R$ 0,50 a R$ 100,00 dependendo da região, época do ano. De grande preocupação é a toxicidade dos mananciais, o que pode aumentar os riscos à saúde. Regiões urbanas produzem grandes volumes de águas residuárias de origem doméstica, esgotos não tratados que degradam rios e lagos próximos e elevam os custos do tratamento. No Brasil somente 20% dos esgotos são tratados, produzindo um vasto processo de eutrofização(matéria orgânica) de rios, represas e lagos naturais e águas costeiras.
Água e Saúde Humana Há diversas doenças de veiculação hídrica que são conseqüências de organismos que tem um ciclo de vida relacionado com águas estagnadas, rios, represas, estuários ou lagos. Estas doenças, em Continentes como América Latina, África e no Sudoeste da Ásia, matam mais pessoas que todas as outras doenças em conjunto. As doenças que atingem os seres humanos a partir da água poluída podem resultar de contaminação em águas não tratadas (esgotos domésticos) por contribuição de pessoas e animais infectados, animais em regiões de intensa atividade pecuária (galo, aves, suínos) ou por animais silvestres. As doenças de veiculação hídrica aumentam de intensidade e distribuição em regiões com alta concentração populacional, por exemplo, em zonas periurbanas metropolitanas, e com o aumento de despejos de atividades industriais, especialmente aqueles provenientes das indústrias de processamento da matéria orgânica (carne, laticínios, cana de açúcar). A eutrofização de sistemas continentais e costeiros também é causa de contaminação e aumento de doenças.
Produção e Consumo sustentável ficou conhecido na Rio-92, ao definir diretrizes para a mudança de padrão de desenvolvimento no séc. XXI. A partir daí, a implementação de políticas de produção foram priorizadas. Mas os resultados, limitados, demonstram a importância de se trabalhar também o consumo, para criar demandas que impulsionassem mudanças mais significativas na produção.” Os atuais padrões de consumo são ainda, insustentáveis, injustos socialmente e depredadores do meio ambiente. Um estudo da World Wildlife Foundation (Fundação Mundial para a Natureza) WWF, analisa os padrões globais de consumo e calcula o impacto do consumo sobre o meio ambiente. Dados sobre o uso de terra produtiva, recursos marítimos e emissões de dióxido de carbono ajudam a quantificar o “ecological footprint”, ou seja, a pressão exercida por consumidores nos ecossistemas naturais. Estudo da WWF, 500 anos de destruição ambiental no Brasil, revela que os sucessivos ciclos econômicos de exploração (pau Brasil, cana de açúcar e café) causaram grandes impactos ambientais no país. O estudo revela ainda o crescimento da destruição do Cerrado e a Amazônia, indicando que as próximas gerações estarão condenadas se o país não aprender a valorizar e usar de forma racional os seus recursos naturais. Um exemplo de padrão insustentável de produção são as agriculturas extensivas, que provocam a desertificação. 21,95 % da região semi-árida do Nordeste estão comprometidos pela degradação ambiental e em São Paulo, cerca de 4 milhões de hectares estão em desertificação. Um exemplo de padrão insustentável de produção e consumo, é a demanda de frutas, legumes e verduras “fora da estação” que têm grande impacto ambiental, seja pelo uso de energia em estufas, seja pelo transporte de longa distância. Outro exemplo é o aumento da demanda de carne que ocasiona o desmatamento e a contaminação das águas por dejetos animais e resíduos de medicamentos. A Comissão de Desenvolvimento Sustentável da ONU, recomendou que as diretrizes para a proteção do consumidor incorporassem os preceitos da produção e consumo sustentáveis. “ Para o consumo ser sustentável tem que atender as necessidades das gerações presentes e futuras com bens e serviços, de forma econômica, social e ambientalmente sustentável .” Consumo sustentável é um termo abrangente que traz mensagens como: aumentar o uso de fontes de energias renováveis, minimizar o lixo, e proporcionar serviços que atendam as aspirações para melhoria tanto da geração atual como das futuras, reduzindo os danos ao meio ambiente e riscos a saúde humana. Fonte: Meio Ambiente Brasil, avanços e obstáculos pós-Rio 92 “DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA ÁGUA 1 – A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, povo, nação, região, cidade, cidadão, é responsável . 2 – A água é seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não existiria, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. 3 – Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade e precaução. 4 – O equilíbrio e o futuro do planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos para garantir a continuidade da vida sobre a Terra.