Os fenômenos meteorológicos são os objetos de estudo da ciência atmosférica

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Os fenômenos meteorológicos são os objetos de estudo da ciência atmosférica. Esses fenômenos são mensurados pelos seus componentes principais (luz, água, eletricidade) ou por variáveis meteorológicas (temperatura, pressão, umidade do ar). A primeira camada da troposfera é chamada Camada Limite Atmosférica (CLP), e é onde ocorrem a maioria desses eventos.

1- Dentre os fenômenos conhecidos destacam-se, exceto: (a)Ciclone,furacão, tufão,tornado (b)hidrometeoros (chuva, formação de nuvens, granizo, neve, orvalho, geada) (c )seca, El Niño, eletrometeoros (raio, trovão). (d)fotometeoros (halo, arco-íris, miragem) (e)efeito estufa, camada de ozônio, aquecimento global

Água e produção de alimentos O desenvolvimento socialmente justo d o planeta deve promover a distribuição e o suprimento adequado de alimento para todos. Grande parte da expansão na produção de alimentos foi conseguida pelo aumento da área irrigada, especialmente na Ásia e particularmente na Índia. A produção agrícola depende da irrigação, da precipitação natural e da água produzida por aqüíferos subterrâneos. É fundamental o investimento em novas técnicas de irrigação para melhorar o uso da água e economizar recursos hídricos de forma adequada. O uso da água dependem do tipo de solo e do clima, do tipo de cultura e das características do ciclo hidrológico local ou regional. A água requerida para produzir dietas básicas com base em necessidades regionais varia de um mínimo de 640m3/pessoa/ano para a África subsaariana, até um máximo de 1.830 m3/pessoa/ano para o continente norte-americano. Estes. Os requerimentos de água para produção de alimento variam enormemente. Por exemplo, para produção de 1Kg de trigo são necessários 900 a 2000 Kg de água e para produção de 1Kg de carne bovina são necessários 15.000 a 70.000 Kg de água. Água para as regiões urbanas O crescimento da população promoveu enorme demanda sobre os recursos hídricos. A urbanização avançou sobre os mananciais e deteriorou as fontes de suprimentos superficiais e subterrâneas. Os custos do tratamento de água potável atingem altos valores especialmente se os mananciais estão desprotegidos de florestas riparias (ciliar)e cobertura vegetal suficiente nas bacias hidrográficas e se as águas subterrâneas estão contaminadas. Estes custos variam de R$ 0,50 a R$ 100,00 dependendo da região, época do ano. De grande preocupação é a toxicidade dos mananciais, o que pode aumentar os riscos à saúde. Regiões urbanas produzem grandes volumes de águas residuárias de origem doméstica, esgotos não tratados que degradam rios e lagos próximos e elevam os custos do tratamento. No Brasil somente 20% dos esgotos são tratados, produzindo um vasto processo de eutrofização(matéria orgânica) de rios, represas e lagos naturais e águas costeiras.

Água e Saúde Humana Há diversas doenças de veiculação hídrica que são conseqüências de organismos que tem um ciclo de vida relacionado com águas estagnadas, rios, represas, estuários ou lagos. Estas doenças, em Continentes como América Latina, África e no Sudoeste da Ásia, matam mais pessoas que todas as outras doenças em conjunto. As doenças que atingem os seres humanos a partir da água poluída podem resultar de contaminação em águas não tratadas (esgotos domésticos) por contribuição de pessoas e animais infectados, animais em regiões de intensa atividade pecuária (galo, aves, suínos) ou por animais silvestres. As doenças de veiculação hídrica aumentam de intensidade e distribuição em regiões com alta concentração populacional, por exemplo, em zonas periurbanas metropolitanas, e com o aumento de despejos de atividades industriais, especialmente aqueles provenientes das indústrias de processamento da matéria orgânica (carne, laticínios, cana de açúcar). A eutrofização de sistemas continentais e costeiros também é causa de contaminação e aumento de doenças.

Produção e Consumo sustentável ficou conhecido na Rio-92, ao definir diretrizes para a mudança de padrão de desenvolvimento no séc. XXI. A partir daí, a implementação de políticas de produção foram priorizadas. Mas os resultados, limitados, demonstram a importância de se trabalhar também o consumo, para criar demandas que impulsionassem mudanças mais significativas na produção.” Os atuais padrões de consumo são ainda, insustentáveis, injustos socialmente e depredadores do meio ambiente. Um estudo da World Wildlife Foundation (Fundação Mundial para a Natureza) WWF, analisa os padrões globais de consumo e calcula o impacto do consumo sobre o meio ambiente. Dados sobre o uso de terra produtiva, recursos marítimos e emissões de dióxido de carbono ajudam a quantificar o “ecological footprint”, ou seja, a pressão exercida por consumidores nos ecossistemas naturais. Estudo da WWF, 500 anos de destruição ambiental no Brasil, revela que os sucessivos ciclos econômicos de exploração (pau Brasil, cana de açúcar e café) causaram grandes impactos ambientais no país. O estudo revela ainda o crescimento da destruição do Cerrado e a Amazônia, indicando que as próximas gerações estarão condenadas se o país não aprender a valorizar e usar de forma racional os seus recursos naturais. Um exemplo de padrão insustentável de produção são as agriculturas extensivas, que provocam a desertificação. 21,95 % da região semi-árida do Nordeste estão comprometidos pela degradação ambiental e em São Paulo, cerca de 4 milhões de hectares estão em desertificação. Um exemplo de padrão insustentável de produção e consumo, é a demanda de frutas, legumes e verduras “fora da estação” que têm grande impacto ambiental, seja pelo uso de energia em estufas, seja pelo transporte de longa distância. Outro exemplo é o aumento da demanda de carne que ocasiona o desmatamento e a contaminação das águas por dejetos animais e resíduos de medicamentos. A Comissão de Desenvolvimento Sustentável da ONU, recomendou que as diretrizes para a proteção do consumidor incorporassem os preceitos da produção e consumo sustentáveis. “ Para o consumo ser sustentável tem que atender as necessidades das gerações presentes e futuras com bens e serviços, de forma econômica, social e ambientalmente sustentável .” Consumo sustentável é um termo abrangente que traz mensagens como: aumentar o uso de fontes de energias renováveis, minimizar o lixo, e proporcionar serviços que atendam as aspirações para melhoria tanto da geração atual como das futuras, reduzindo os danos ao meio ambiente e riscos a saúde humana. Fonte: Meio Ambiente Brasil, avanços e obstáculos pós-Rio 92 “DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA ÁGUA 1 – A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, povo, nação, região, cidade, cidadão, é responsável . 2 – A água é seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não existiria, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. 3 – Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade e precaução. 4 – O equilíbrio e o futuro do planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos para garantir a continuidade da vida sobre a Terra.


Este equilíbrio depende da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam. 5 – A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é um empréstimo aos nossos sucessores.Sua proteção é necessidade vital. 6 – A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem valor econômico: precisa-se saber que ela é rara e dispendiosa e que pode escassear em qualquer região do mundo. 7 – A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. Sua utilidade deve ser feita com consciência para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas. 8 – A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação para todos. 9 – A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social. 10 – O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual. Fonte: Organização das Nações Unidas (ONU).

O ser humano sempre transforma e desperdiça mais recursos naturais do que o meio ambiente consegue repor. O aquecimento global, as variações e catástrofes climáticas e a escassez dos recursos hídricos, são conseqüências da poluição dos rios, do solo, da degradação dos biomas, do desmatamento, das queimadas e do uso abusivo dos recursos naturais. A ONU, estima que em menos de 30 anos dois terços da humanidade pode passar sede. A sobrevivência do homem depende da preservação do meio ambiente. É preciso criar o hábito de preservar. Tudo se inicia com atitudes simples, como o plantio de uma árvore, o uso racionalizado dos recursos não renováveis, a prática da coleta seletiva, a reciclagem, que não só amenizam o aquecimento global, como contribuem para a sobrevivência de espécie humana. Atitudes como a de uma empresa que foi criada em Barreiras, Bahia, que recolhe ou compra garrafas PET para serem reutilizadas como matéria-prima na fabricação de vassouras ecologicamente corretas, podem fazer a diferença. É preciso reeducar as pessoas e conscientizar as crianças da importância de se preservar. Não queremos viver em um planeta onde parte clama por chuva, e outra morre afogada. Dessa forma, cabe ao homem, como um ser provocador de mudanças, interferir em seus próprios atos, difundir atitudes de preservação e lutar pela sobrevivência do planeta. Na prática sustentabilidade significa promover a exploração ou o uso de recursos planetários de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e a biosfera . Mesmo nas atividades altamente impactantes como mineração; extração vegetal, agricultura; fabricação de papel e celulose ; a aplicação de práticas sustentáveis se tornou viável. A exploração e a extração de recursos com eficiência e com a garantia da recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática exitosa. Preencher as necessidades humanas de recursos naturais e garantir a continuidade da biodiversidade ; além de manter, ou melhorar, a qualidade de vida é um desafio que deve ser vencido. De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana. Conceito de sustentabilidade Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, assustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável. Ações relacionadas a sustentabilidade - Exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo o replantio sempre que necessário. - Preservação total de áreas verdes não destinadas a exploração econômica. - Ações que visem o incentivo a produção e consumo de alimentos orgânicos, pois estes não agridem a natureza além de serem benéficos à saúde dos seres humanos; - Exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma controlada, racionalizada e com planejamento. - Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) para diminuir o consumo de combustíveis fósseis. Esta ação, além de preservar as reservas de recursos minerais, visa diminuir a poluição do ar. - Criação de atitudes pessoais e empresarias voltadas para a reciclagem de resíduos sólidos. Esta ação além de gerar renda e diminuir a quantidade de lixo no solo, possibilita a diminuição da retirada de recursos minerais do solo. - Desenvolvimento da gestão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia. - Atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o desperdício. Adoção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos, assim como a despoluição daqueles que se encontram poluídos ou contaminados. Benefícios A adoção de ações de sustentabilidade garantem a médio e longo prazo um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras gerações. Qual o futuro do planeta Terra, e da vida nele? Mundo perde 3 espécies por hora, diz ONU no Dia da Diversidade As atividades humanas estão varrendo do planeta três espécies animais ou vegetais por hora, e o mundo precisa tomar providências para atenuar até 2010 a pior onda de extinções desde a dos dinossauros, disse a Organização das Nações Unidas (ONU) na terça-feira. Cientistas e ambientalistas divulgaram levantamentos sobre ameaças a animais e plantas, como a baleia franca, o lince-ibérico, batatas e amendoins selvagens, no Dia Internacional da Diversidade Biológica, 22 de maio.


"A biodiversidade está se perdendo num ritmo inédito", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, numa nota oficial. O aquecimento global está agravando as ameaças já existentes, como o desmatamento, a poluição e o aumento populacional humano. "A resposta global a esses desafios precisa acontecer muito mais rápido, e com muito mais determinação em todos os níveis -global, nacional e local", disse ele. Muitos especialistas acham que o mundo não conseguirá cumprir a meta estabelecida pelos líderes mundiais na cúpula de 2002, a de uma "redução significativa" até 2010 do ritmo das extinções. "Estamos realmente passando pela maior onda de extinções desde o desaparecimento dos dinossauros", disse Ahmed Djoghlaf, chefe da Convenção da ONU para a Diversidade Biológica. "As taxas de extinção estão crescendo a um fator de até mil vezes as taxas naturais. A cada hora, três espécies desaparecem. A cada dia, 150 espécies somem. A cada ano, entre 18 mil e 55 mil espécies extinguem-se", disse ele. "A causa: as atividades humanas." Uma lista compilada pela União pela Conservação do Mundo, que agrupa 83 governos, além de cientistas e organizações ambientalistas, possui apenas 784 espécies extintas desde 1500 -- dos dodós das ilhas Maurício ao sapo dourado da Costa Rica. Craig Hilton-Taylor, que gerencia a lista, disse que os números, apesar de discrepantes, podem estar ambos corretos. "Os números da ONU baseiam-se na perda de habitats, na estimativa de quantas espécies viviam lá e que portanto se perderam", disse ele à Reuters. "A nossa é mais empírica. São espécies que sabíamos estar lá mas que não conseguimos mais encontrar." Um outro levantamento feito por um grupo de pesquisadores agrícolas disse que o aquecimento global pode levar à extinção plantas selvagens como batatas e amendoins até meados do século. (Reportagem de Matthew Tostevin em Londres e Richard Waddington em Genebra) Bacia do Rio São Francisco A bacia do rio São Francisco possui uma área de aproximadamente 639.000 km2 e seu curso principal tem uma extensão de 2.700 km entre as cabeceiras, na Serra da Canastra, em terras do município de São Roque de Minas, no estado de Minas Gerais, e a foz, no Oceano Atlântico, entre os estados de Sergipe e Alagoas. O rio São Francisco segue a direção geral sul-norte até a confluência com o Urucuia, onde inicia um grande arco com direção nortenordeste até a cidade de Cabrobó (PE), girando, então, para leste e logo depois, para sudeste, até a foz. A área da bacia corresponde a aproximadamente 8% do território nacional e abrange parte de seis estados e do Distrito Federal (ver figura ao lado - Fonte: CODEVASF, 2000). Destaca-se ainda que a bacia compreende uma parte significativa do Polígono das Secas, que constitui um território reconhecido pela legislação como sujeito a períodos críticos de prolongadas estiagens e situa-se, majoritariamente, na região Nordeste, porém estende-se até o norte de Minas Gerais.


O que é a Agenda 21 Agenda 21 é um conjunto de resoluções tomadas na conferência internacional Eco-92, realizada na cidade do Rio de Janeiro entre 3 e 4 de junho de 1992. Organizada pela ONU (Organização das Nações Unidas) contou com a participação de 179 países e resultou em medidas para conciliar crescimento econômico e social com a preservação do meio ambiente. Na Agenda 21 cada país definiu as bases para a preservação do meio ambiente em seu território, possibilitando o desenvolvimento sustentável. Principais temas tratados na Agenda 21 - Combate à pobreza. - Cooperação entre as nações para chegar ao desenvolvimento sustentável. - Sustentabilidade e crescimento demográfico. - Proteção da atmosfera. - Planejamento e ordenação no uso dos recursos da terra. - Combate ao desmatamento das matas e florestas no mundo. - Combate à desertificação e seca. - Preservação dos diversos ecossistemas do planeta com atenção especial aos ecossistemas frágeis. - Desenvolvimento rural com sustentabilidade. - Preservação dos recursos hídricos, principalmente das fontes de água doce do planeta. - Conservação da biodiversidade no planeta. - Tratamento e destinação responsável dos diversos tipos de resíduos (sólidos, orgânicos, hospitalares, tóxicos, radioativos). - Fortalecimento das ONGs na busca do desenvolvimento sustentável. - Educação como forma de conscientização para as questões de proteção ao meio ambiente. O que é responsabilidade ambiental Responsabilidade Ambiental é um conjunto de atitudes, individuais ou empresarias, voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do meio ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade. Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental individual: - Realizar a reciclagem de lixo (resíduos sólidos). - Não jogar óleo de cozinha no sistema de esgoto. - Usar de forma racional, economizando sempre que possível, a água. - Buscar consumir produtos com certificação ambiental e de empresas que respeitem o meio ambiente em seus processos produtivos. - Usar transporte individual (carros e motos) só quando necessário, dando prioridades para o transporte coletivo ou bicicleta. - Comprar e usar eletrodomésticos com baixo consumo de energia. - Economizar energia elétrica nas tarefas domésticas cotidianas. - Evitar o uso de sacolas plásticas nos supermercados. Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental empresarial: - Criação e implantação de um sistema de gestão ambiental na empresa. - Tratar e reutilizar a água dentro do processo produtivo.


- Criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental. - Dar prioridade para o uso de sistemas de transporte não poluentes ou com baixo índice de poluição. Exemplos: transporte ferroviário e marítimo. - Criar sistema de reciclagem de resíduos sólidos dentro da empresa. - Treinar e informar os funcionários sobre a importância da sustentabilidade. - Dar preferência para a compra de matéria-prima de empresas que também sigam os princípios da responsabilidade ambiental. - Dar preferência, sempre que possível, para o uso de fontes de energia limpas e renováveis no processo produtivo. - Nunca adotar ações que possam provocar danos ao meio ambiente como, por exemplo, poluição de rios e desmatamento. O que é Gestão Ambiental Gestão ambiental é um sistema de administração empresarial que dá ênfase na sustentabilidade. Desta forma, a gestão ambiental visa o uso de práticas e métodos administrativos que reduzir ao máximo o impacto ambiental das atividades econômicas nos recursos da natureza. Métodos e objetivos principais da gestão ambiental: - Uso de recursos naturais de forma racional. - Aplicação de métodos que visem a manutenção da biodiversidade. - Adoção de sistemas de reciclagem de resíduos sólidos. - Utilização sustentável de recursos naturais. - Tratamento e reutilização da água e outros recursos naturais dentro do processo produtivo. - Criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental. - Uso de sistemas que garantam a não poluição ambiental. Exemplo: sistema carbono zero. - Treinamento de funcionários para que conheçam o sistema de sustentabilidade da empresa, sua importância e formas de colaboração. - Criação de programas de pós-consumo para retirar do meio ambiente os produtos, ou partes deles, que possam contaminar o solo, rios, etc. Exemplo: recolhimento e tratamento de pneus usados, pilhas, baterias de telefones celulares, peças de computador, etc. Importância para as empresas A adoção de gestão ambiental é importante para uma empresa por diversos motivos. Em primeiro lugar porque ela associa sua imagem ao da preservação ambiental, melhorando no mercado as imagens das marcas de seus produtos. Empresas que adotam este sistema conseguem reduzir seus custos, evitando desperdícios e reutilizando materiais que antes eram descartados. Empresas com gestão ambiental melhoram suas relações comerciais com outras empresas que também seguem estes princípios. ISO 14000 O ISO 14000 é um conjunto de normas técnicas e administrativas que estabelece parâmetros e diretrizes para a gestão ambiental para as empresas dos setores privado e público. Estas normas foram criadas pela International Organization for Standardization ISO (Organização Internacional para Padronização) Definição O ISO 14000 é um conjunto de normas que definem parâmetros e diretrizes para a gestão ambiental para as empresas (privadas e públicas). Estas normas foram definidas pela International Organization for Standardization - ISO ( Organização Internacional para Padronização). Estas normas foram criadas para diminuir o impacto provocado pelas empresas ao meio ambiente. Muitas empresas utilizam recursos naturais, geram poluição ou causam danos ambientais através de seus processos de produção. Seguindo as normas do ISO 14000, estas empresas podem reduzir significativamente estes danos ao meio ambiente. Quando uma empresa segue as normas e implanta os processos indicados, ela pode obter o Certificado ISO 14000. Este certificado é importante, pois atesta que a organização possui responsabilidade ambiental, valorizando assim seus produtos e marca. Para conseguir e manter o certificado ISO 14000, a empresa precisa seguir a legislação ambiental do país, treinar e qualificar os funcionários para seguirem as normas, diagnosticar os impactos ambientais que está causando e aplicar procedimentos para diminuir os danos ao meio ambiente. O que é biodiersidade (conceito) A palavra biodiversidade é um neologismo construído a partir das palavras biologia (bio=vida) e diversidade (grande variedade). Ela significa a diversidade do mundo vivo na natureza, ou seja a grande quantidade de espécies em nosso planeta. O termo em inglês biological diversity (diversidade biológica) foi criado por Thomas Lovejoy no ano de 1980, enquanto o termo biodiversity (biodiversidade) foi inventado por W.G. Rosen em 1985. Desde este momento, o termo e o conceito são muito utilizados entre os biólogos, ambientalistas e ecologistas do mundo todo. Exemplos Se prestarmos atenção na natureza, poderemos entender melhor este conceito. Existe uma grande variedade de espécies dentro de cada comunidade,habitat e ecossistema. Entre as árvores, por exemplo, existe uma grande diversidade de espécies. O mesmo acontece entre os vírus, fungos, asbactérias, as aves etc. Se pegarmos como exemplo o ecossistema da Amazônia: quantas espécies animais e vegetais vivendo em um perfeito equilíbrio. Portanto, podemos afirmar que existe uma diversidade neste ecossistema, ou seja, podemos usar o termo “ a biodiversidade da Floresta Amazônica”. O surgimento deste termo está relacionado diretamente com o aumento da consciência ecológica no final do século XX, principalmente a respeito da extinção de espécies animais e vegetais. Em seu sentido mais amplo, biodiversidade significa “vida sobre a Terra”. A biodiversidade pode ser subdividida em três níveis:


1) diversidade genética: que corresponde a diversidade dos genes numa espécie (diversidade intra-específica); 2) diversidade específica: é a diversidade das espécies animais e vegetais; 3) diversidade ecossistêmica: que corresponde à diversidade dos ecossistemas presentes em nosso planeta. Você sabia? - Que 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade? Em função disto, ocorrerão diversos eventos no mundo todo com o objetivo de divulgar a importância da biodiversidade para o nosso planeta. Ocorrerão também eventos voltados para a preservação da diversidade de espécies em nosso planeta. O que é Teoria de Gaia, também conhecida como Hipótese de Gaia, é uma tese que afirma que o planeta Terra é um ser vivo. De acordo com esta teoria, nosso planeta possui a capacidade de auto-sustentação, ou seja é capaz de gerar, manter e alterar suas condições ambientais. A Teoria de Gaia foi criada pelo cientista e ambientalista inglês James Ephraim Lovelock, no ano de 1969. Contou com os estudos da bióloga norte-americana Lynn Margulis. O nome da teoria é uma homenagem a deusa Gaia, divindade que representava a Terra na mitologia grega. Quando foi lançada, esta teoria não conseguiu agradar a comunidade de cientistas tradicionais. Foi, primeiramente, aceita por ambientalistas e defensores da ecologia. Porém, atualmente, com o problema do aquecimento global, esta teoria está sendo revista e muitos cientistas tradicionais já aceitam algumas idéias da Teoria de Gaia. Introdução Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos. A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos. Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infravermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor. O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.

Derretimento de gelo nas calotas polares: uma das consequências do aquecimento global. Conseqüências do aquecimento global Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas; Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra; Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas; Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças. Protocolo de Kyoto Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país. Conferência de Bali Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012. Conferência de Copenhague - COP-15 A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de Copenhague (Dinamarca). A Conferência Climática reuniu os líderes de centenas de países do mundo, com o objetivo de


tomarem medidas para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento global. A conferência terminou com um sentimento geral de fracasso, pois poucas medidas práticas foram tomadas. Isto ocorreu, pois houve conflitos de interesses entre os países ricos, principalmente Estados Unidos e União Européia, e os que estão em processo de desenvolvimento (principalmente Brasil, Índia, China e África do Sul). De última hora, um documento, sem valor jurídico, foi elaborado visando à redução de gases do efeito estufa em até 80% até o ano de 2050. Houve também a intenção de liberação de até 100 bilhões de dólares para serem investidos em meio ambiente, até o ano de 2020. Os países também deverão fazer medições de gases do efeito estufa a cada dois anos, emitindo relatórios para a comunidade internacional. Introdução A emissão de gases poluentes tem provocado, nas últimas décadas, o fenômeno climático conhecido como efeito estufa. Este tem gerado o aquecimento global do planeta. Se este aquecimento continuar nas próximas décadas, poderemos ter mudanças climáticas extremamente prejudiciais para o meio ambiente e para a vida no planeta Terra. Soluções para diminuir o Aquecimento Global - Diminuir o uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene) e aumentar o uso de biocombustíveis (exemplo: biodíesel) e etanol. - Os automóveis devem ser regulados constantemente para evitar a queima de combustíveis de forma desregulada. O uso obrigatório de catalisador em escapamentos de automóveis, motos e caminhões. - Instalação de sistemas de controle de emissão de gases poluentes nas indústrias. - Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e renováveis: hidrelétrica, eólica, solar, nuclear e maremotriz. Evitar ao máximo a geração de energia através de termoelétricas, que usam combustíveis fósseis. - Sempre que possível, deixar o carro em casa e usar o sistema de transporte coletivo (ônibus, metrô, trens) ou bicicleta. - Colaborar para o sistema de coleta seletiva de lixo e de reciclagem. - Recuperação do gás metano nos aterros sanitários. - Usar ao máximo a iluminação natural dentro dos ambientes domésticos. - Não praticar desmatamento e queimadas em florestas. Pelo contrário, deve-se efetuar o plantio de mais árvores como forma de diminuir o aquecimento global. - Uso de técnicas limpas e avançadas na agricultura para evitar a emissão de carbono. - Construção de prédios com implantação de sistemas que visem economizar energia (uso da energia solar para aquecimento da água e refrigeração). ntrodução A emissão descontrolada de gases poluentes tem provocado em nosso planeta um significativo aumento da temperatura global nas últimas décadas. Caso o homem não tome nenhuma medida para evitar estas mudanças climáticas, o meio ambiente pode apresentar uma série de problemas com consequências desastrosas para a vida em nosso planeta. Efeitos do Aquecimento Global no planeta Caso o homem não diminua a emissão de gases do efeito estufa nos próximos anos, podemos enfrentar as seguintes consequências: - Desertificação: com o aumento da temperatura global pode transformar florestas em desertos ou savanas. A Floresta Amazônica poderia ser drasticamente afetada e transformada em savana. - Derretimento das geleiras dos pólos do planeta: este efeito já é notado e tem causado o aumento no nível das águas dos oceanos e prejudicado a vida de espécies animais que vivem nestas regiões. Este efeito também pode provocar o alagamento de diversas cidades costeiras no mundo. Os topos de algumas montanhas, que antes eram cobertas por gelo, também estão sofrendo com o aquecimento global. Este efeito tem modificado o ciclo de vida da fauna nestas montanhas, podendo provocar a médio prazo a extinção de animais. - Migrações em massa de pessoas: o alagamento de cidades e o aquecimento da temperatura em algumas regiões do mundo, podem provocar a migração de milhões de pessoas, provocando sérios problemas sociais nas regiões que receberão estes migrantes. - Problemas na agricultura: o aumento da temperatura global pode provocar sérios problemas na agricultura. Diminuindo a produção de alimentos no mundo, podemos ter milhões de pessoas morrendo de fome, principalmente nas áreas mais pobres do planeta. - Epidemias: o aumento da temperatura pode elevar a quantidade de mosquitos transmissores de doenças, principalmente em regiões tropicais e equatoriais. Doenças como a dengue e a malária podem fazer milhões de vítimas nestas áreas. Pode também haver a migração destes mosquitos para regiões que antes possuíam clima frio, disseminando ainda mais estas doenças pelo mundo. - Desastres ambientais: o aumento da temperatura global pode aumentar a quantidade e força de furacões e tornados em várias regiões do planeta. Introdução As mudanças climáticas são alterações que ocorrem no clima geral do planeta Terra. Estas alterações são verificadas através de registros científicos nos valores médios ou desvios da média, apurados durante o passar dos anos. Fatores geradores As mudanças climáticas são produzidas em diferentes escalas de tempo em um ou vários fatores meteorológicos como, por exemplo: temperaturas máximas e mínimas, índices pluviométricos (chuvas), temperaturas dos oceanos, nebulosidade, umidade relativa do ar, etc. As mudanças climáticas são provocadas por fenômenos naturais ou por ações dos seres humanos. Neste último caso, as mudanças climáticas têm sido provocadas a partir da Revolução Industrial (século XVIII), momento em que aumentou significativamente a poluição do ar. Consequências Atualmente as mudanças climáticas têm sido alvo de diversas discussões e pesquisas científicas. Os climatologistas verificaram que, nas últimas décadas, ocorreu um significativo aumento da temperatura mundial, fenômeno conhecido como aquecimento global. Este fenômeno, gerado pelo aumento da poluição do ar, tem provocado o derretimento de gelo das calotas polares e o


aumento no nível de água dos oceanos. O processo de desertificação também tem aumentado nas últimas décadas em função das mudanças climáticas. Introdução O efeito estufa tem colaborado com o aumento da temperatura no globo terrestre nas últimas décadas. Pesquisas recentes indicaram que o século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos. Pesquisadores do clima afirmam que, num futuro próximo, o aumento da temperatura provocado pelo efeito estufa poderá ocasionar o derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos mares. Como conseqüência, muitas cidades litorâneas poderão desaparecer do mapa. Como é gerado O efeito estufa é gerado pela derrubada de florestas e pela queimada das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os ventos e o nível de chuvas em diversas regiões. Como as florestas estão diminuindo no mundo, a temperatura terrestre tem aumentado na mesma proporção. Um outro fator que está gerando o efeito estufa é o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente os que resultam da queima decombustíveis fósseis. A queima do óleo diesel e da gasolina nos grandes centros urbanos tem colaborado para o efeito estufa. O dióxido de carbono(gás carbônico) e o monóxido de carbono ficam concentrados em determinadas regiões da atmosfera formando uma camada que bloqueia a dissipação do calor. Outros gases que contribuem para este processo são: gás metano, óxido nitroso e óxidos de nitrogênio. Esta camada de poluentes, tão visível nas grandes cidades, funciona como um isolante térmico do planeta Terra. O calor fica retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves problemas ao planeta. Problemas futuros Pesquisadores do meio ambiente já estão prevendo os problemas futuros que poderão atingir nosso planeta caso esta situação persista. Muitos ecossistemas poderão ser atingidos e espécies vegetais e animais poderão ser extintos. Derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e regiões litorâneas. Tufões, furacões, maremotos e enchentes poderão ocorrer com mais intensidade. Estas alterações climáticas poderão influenciar negativamente na produção agrícola de vários países, reduzindo a quantidade de alimentos em nosso planeta. A elevação da temperatura nos mares poderia ocasionar o desvio de curso de correntes marítimas, ocasionando a extinção de vários animais marinhos e diminuir a quantidade de peixes nos mares. Soluções e medidas tomadas contra o efeito estufa Preocupados com estes problemas, organismos internacionais, ONGs (Organizações Não Governamentais) e governos de diversos países já estão tomando medidas para reduzir a poluição ambiental e a emissão de gases na atmosfera. O Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, prevê a redução de gases poluentes para os próximos anos. Porém, países como os Estados Unidos tem dificultado o avanço destes acordos. Os EUA alegam que a redução da emissão de gases poluentes poderia dificultar o avanço das indústrias no país. Em dezembro de 2007, outro evento importante aconteceu na cidade de Bali. Representantes de centenas de países começaram a definir medidas para a redução da emissão de gases poluentes. São medidas que deverão ser tomadas pelos países após 2012. Definição Smog é um fenômeno fotoquímico caracterizado pela formação de uma espécie de neblina composta por poluição, vapor de água e outros compostos químicos. Geralmente, o smog se forma em grandes cidades, onde a poluição do ar é elevada e provocada, principalmente, pela queima de combustíveis fósseis (gasolina e diesel) pelos veículos automotores. Em regiões com grande presença de indústrias poluidoras, o smog industrial também ocorre. Além do vapor de água, podemos encontrar num smog a presença de aldeídos, dióxido de nitrogênio, ozônio, óxido de nitrogênio, hidrocarbonetos e outros compostos orgânicos voláteis. O smog causa um efeito visual característico, deixando sobre a cidade uma camada cinza de ar. Nas situações mais extremas, em função das baixas condições visuais, inviabiliza o trânsito terrestre de veículos e aéreo de aviões e helicópteros. Smog e a saúde Viver em cidades com smog não é nada bom para a saúde, pois a presença destes poluentes são maléficos ao sistema respiratório das pessoas. Podem provocar, se inalados constantemente, diversas doenças. Curiosidades: - A palavra smog é de origem inglesa e formada pela união de smoke (fumaça) e fog (neblina, nevoeiro). - O smog foi identificado pela primeira vez na década de 1940 na cidade de Los Angeles (Califórnia – EUA). Introdução Os combustíveis são materiais capazes de liberar energia quando ocorre uma mudança em suas estruturas químicas. Possuem energia acumulada e podem queimar com certa facilidade. São usados, principalmente, para gerar energia e movimentar automóveis, aviões, máquinas industriais, etc. Alguns combustíveis são utilizados também para gerar energia elétrica. Os combustíveis fósseis São muito utilizados na atualidade. Podemos citar como exemplos: gasolina, querosene, diesel, gás natural e carvão mineral. Exceto o gás natural, os outros combustíveis fósseis costumam gerar altas quantidades de poluentes que prejudicam a qualidade do ar e contribuem para o fenômeno do efeito estufa. Hidrogênio As células de hidrogênio vem sendo testadas como combustível, principalmente, pela indústria automobilística. Em grande quantidade na atmosfera, pode se tornar uma excelente opção, pois sua queima não gera gases poluentes.


Álcool (Etanol) Utilizado como combustível nos automóveis brasileiros há mais de 20 anos, o álcool é pouco poluente e sua fonte de energia (cana-de-açúcar) érenovável. Alguns países já estão adicionando o etanol à gasolina como forma de diminuir a emissão de poluentes e o efeito estufa. É uma medida importante para combater o processo de aquecimento global, que vem ocorrendo nas últimas décadas. ntrodução A partir de meados do século XVIII, com a Revolução Industrial, aumentou muito a poluição do ar. A queima do carvão mineral despejava na atmosfera das cidades industriais européias, toneladas de poluentes. A partir deste momento, o ser humano teve que conviver com o ar poluído e com todas os prejuízos advindos deste "progresso". Atualmente, quase todas as grandes cidades do mundo sofrem os efeitos daninhos da poluição do ar. Cidades como São Paulo, Tóquio, Nova Iorque e Cidade do México estão na lista das mais poluídas do mundo. Geração da poluição A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado, principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo ( gasolina e diesel ). A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico) na atmosfera. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias do mundo. Por isso, deixá-los de lado atualmente é extremamente difícil. Problemas gerados pela poluição Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição.Doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos. Recentemente, a Acrópole de Atenas teve que passar por um processo de restauração, pois a milenar construção estava sofrendo com a poluição da capital grega. O clima também é afetado pela poluição do ar. O fenômeno do efeito estufa está aumentando a temperatura em nosso planeta. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor. Desta forma, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando mudanças climáticas. Futuramente, pesquisadores afirmam que poderemos ter a elevação do nível de água dos oceanos, provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies animais poderão ser extintas e tufões e maremotos poderão ocorrer com mais freqüência. Soluções e desafios Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado soluções para estes problemas. A tecnologia tem avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos automóveis já estão utilizando gás natural como combustível. No Brasil, por exemplo, temos milhões de carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que poluí pouco. Testes com hidrogênio tem mostrado que num futuro bem próximo, os carros poderão andar com um tipo de combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de água. Existem na atmosfera vários agentes poluentes. Eles são produzidos, principalmente, por automóveis, motocicletas, aviões, fábricas, queimadas, centrais termoelétricas, geradores movidos a combustíveis fósseis, vulcões e etc. A presença dos elementos que seguem abaixo, depende muito da localização, uso do solo e atividades que são realizadas na área. Portanto, dificilmente encontraremos todos os elementos numa mesma cidade ou área específica. Regiões com grande tráfego de veículos, por exemplo, apresentam o ar com forte presença de monóxido de carbono. Principais causadores da Poluição do Ar - Dióxido de Enxofre: gás tóxico, incolor e denso. Produzido, principalmente por vulcões, e em alguns processos industriais. - Dióxido de Azoto: gás tóxico com cheiro forte e irritante. Produzido, principalmente, em veículos como motores a explosão e também na queima de querosene. - Monóxido de Carbono: produzido na queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel) e também na combustão de madeira, carvão mineral e gás natural. - Compostos orgânicos voláteis (metano, xileno, benzeno, butano e propano) - Partículas sólidas finas (pólen, fuligem, poeira, fumaça e partículas do solo) - Poluentes tóxicos (amianto, dioxinas, tolueno, cromo, cádmio) - Ozônio Introdução O Protocolo de Kyoto é um instrumento internacional, ratificado em 15 de março de 1998, que visa reduzir as emissões de gases poluentes. Estes, são responsáveis pelo efeito estufa e o aquecimento global. O Protocolo de Kyoto entrou oficialmente em vigor no dia 16 de fevereiro de 2005, após ter sido discutido e negociado em 1997, na cidade de Kyoto (Japão). Objetivos e Informações No documento, há um cronograma em que os países são obrigados a reduzir, em 5,2%, a emissão de gases poluentes, entre os anos de 2008 e 2012 (primeira fase do acordo). Os gases citados no acordo são: dióxido de carbono, gás metano, óxido nitroso, hidrocarbonetos fluorados, hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de enxofre. Estes últimos três são eliminados principalmente por indústrias. A emissão destes poluentes deve ocorrer em vários setores econômicos e ambientais. Os países devem colaborar entre si para atingirem as metas. O protocolo sugere ações comuns como, por exemplo: - aumento no uso de fontes de energias limpas (biocombustíveis, energia eólica, biomassa e solar); - proteção de florestas e outras áreas verdes; - otimização de sistemas de energia e transporte, visando o consumo racional; - diminuição das emissões de metano, presentes em sistemas de depósito de lixo orgânico.


- definição de regras para a emissão dos créditos de carbono (certificados emitidos quando há a redução da emissão de gases poluentes). Expectativas Os especialistas em clima e meio ambiente esperam que o sucesso do Protocolo de Kyoto possa diminuir a temperatura global entre 1,5 e 5,8º C até o final do século XXI. Desta forma, o ser humano poderá evitar as catástrofes climáticas de alta intensidade que estão previstas para o futuro. Introdução O Aquífero Guarani é uma reserva subterrânea de água doce (considerada até o momento a maior do mundo), localizada na região sul da América do Sul (partes do território do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai). Informações Importantes: - O Aquífero Guarani ocupa uma extensão de terra de, aproximadamente, 1,2 milhão de quilômetros quadrados. - Para se ter uma idéia do tamanho da reserva, ela tem capacidade para abastecer, de forma sustentável, cerca de 400 milhões de habitantes, com 43 trilhões de metros cúbicos de água doce por ano. - A profundidade da reserva é de, aproximadamente, 1500 metros. - No Brasil, está presente no subsolo dos seguintes estados: São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato-Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. - Ocupa também partes do território subterrâneo de outros três da América do Sul: Argentina, Uruguai e Paraguai. - Segundo especialistas em hidrologia, a quantidade de água doce seria capaz de abastecer a população mundial por mais de cem anos. Numa possível falta de água doce no futuro, este recurso será de extrema importância para a humanidade. - A reserva de água está protegida de contaminações e infiltrações por uma camada de rocha basáltica. aracterísticas da Bacia Amazônica A Bacia Amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo com 7,05 milhões de quilômetros quadrados. Deste total, aproximadamente 4 milhões de km2 estão em território brasileiro (região norte). Ela também esta presente nos territórios da Bolívia, Peru, Venezuela e Colômbia. A Bacia Amazônica começa no território peruano como o rio Vilcanota. este rio, ao entrar em território brasileiro, ganha o nome de Solimões. Ao encontrar-se com o rio Negro, recebe o nome de Amazonas. A Bacia Amazônica possui comunicação com a Bacia do Orinoco, através do Canal do Cassiquare. Tendo o rio Amazonas como a espinha dorsal da bacia, ela conta com grande quantidade de afluentes e canais, criados pelo processo de cheia e vazante. Um outro destaque desta Bacia Hidrográfica é a grande quantidade de rios navegais. No total, cerca de 22 mil quilômetros de rios recebem embarcações, facilitando o transporte de pessoas e mercadorias na região. A hidrovia do rio Madeira, inaugurada em 1997, possibilita o transportem principalmente de gêneros agrícolas, entre Porto Velho e Itacoatiara. Principais rios da Bacia Amazônica: - Rio Amazonas - Rio Negro - Rio Solimões - Rio Xingu - Rio Madeira - Rio Tocantins - Rio Japurá - Rio Juruá - Rio Purus - Rio Tapajós - Rio Branco - Rio Jari - Rio Trombetas

Localização e informações geográficas O rio São Francisco, popularmente conhecido por “Velho Chico”, nasce na Serra da Canastra (Minas Gerais). Possui uma extensão de 2800 quilômetros e atravessa os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. O rio São Francisco desemboca no Oceano Atlântico e possui vários rios afluentes em sua bacia hidrográfica: Abaeté, das Velhas, Paraopeba, Jequitaí, Paracatu, Verde Grande, Urucuia, Carinhanha, Corrente e Grande.


O São Francisco possui uma grande importância econômica na região por onde passa, pois, é usado para navegação (em alguns trechos), irrigação de plantações e pesca. Em função desta importância, existe um projeto do governo federal que pretende fazer a transposição do rio para que as águaspossam atingir regiões que sofrem com a seca nordestina. O rio São Francisco também é uma importante via de transporte de mercadorias na região. Os principais produtos transportados, em embarcações especiais, são: sal, arroz, soja, açúcar, cimento, areia, manufaturados, madeira e alguns minérios. Há também o transporte de turistas, pois o passeio pelo rio é muito procurado. Curiosidade: O rio São Francisco também é conhecido como rio da integração nacional. Introdução Bacia hidrográfica é uma área onde ocorre a drenagem da água das chuvas para um determinado curso de água (geralmente um rio). Com o terreno em declive, a água de diversas fontes (rios, ribeirões, córregos, etc) deságuam num determinado rio, formando assim uma bacia hidrográfica. Logo, uma bacia hidrográfica é formada por um rio principal (as vezes dois ou três) e um conjunto de afluentes que deságuam neste rio principal. Principais Bacias Hidrográficas do Brasil Bacia Amazônica - Localizada na região norte do Brasil, é a maior bacia hidrográfica do mundo, possuindo 7 milhões de quilômetros quadrados de extensão (4 milhões em território brasileiro). - O rio principal desta bacia é o Amazonas que nasce no Peru e depois percorre o território brasileiro. - Possuí cerca de 23 mil quilômetros de rios navegáveis. - Fazem parte desta bacia diversos afluentes do rio Amazonas como, por exemplo, rio Negro, Solimões, Branco, Juruá, Xingu, Japurá, entre outros. Bacia do rio Paraná - Possui uma extensão de, aproximadamente, 900 mil quilômetros quadrados; - Localiza-se em grande parte na região sudeste e sul do Brasil (região de maior desenvolvimento econômico do país). - Seu principal rio é o Paraná que recebe as águas de diversos afluentes como, por exemplo, rio Tietê, Paranapanema e Grande. - Possui grande potencial gerador de energia elétrica. Nesta bacia encontram-se as usinas hidrelétricas de Itaipu (maior do Brasil) e Porto Primavera. - A hidrovia Tietê-Paraná é uma importante rota de navegação nesta bacia. Bacia do rio Paraguai - O principal rio desta Bacia é o Paraguai. - Grande parte desta bacia estende-se pela planície do Pantanal Mato-Grossense. - Os rios desta bacia são muito usados para a navegação. - O rio Paraguai drena a água de uma região de aproximadamente 1 milhão de quilômetros quadrados. Bacia do rio Parnaíba - Localiza-se na região nordeste, entre os estados do Ceará, Maranhão e Piauí. - Possui, aproximadamente, 340 mil quilômetros quadrados de extensão. - O principal rio é o Parnaíba que recebe as águas de diversos afluentes, sendo que os principais são: rios Gurguéia, Balsas, Uruçuí-Preto, Poti, Canindé e Longa. - A principal atividade econômica desenvolvida no rio Parnaíba é a piscicultura (criação de peixes). Bacia do Araguaia-Tocantins - Localiza-se nas regiões central e norte do Brasil, entre os estados de Tocantins, Goiás, Pará e Mato Grosso do Sul. - Os dois rios principais que fazem parte desta bacia são o Araguaia e o Tocantins. - O rio Tocantins possui bom potencial hidrelétrico, sendo que nele está instalada a usina de Tucuruí. Bacia do rio São Francisco - Localiza-se em grande parte em território do Nordeste, entre os estados da Bahia, Sergipe e Alagoas. Porém, o trecho inicial da bacia está localizado no norte de Minas Gerais. - Possui uma área de, aproximadamente, 650 mil quilômetros quadrados de extensão. - O rio São Francisco é muito importante para a irrigação de terras em seu percurso e também para a navegação. - Os principais afluentes do São Francisco são: rios Pardo, Ariranha, Grande e das Velhas. Bacia do rio Uruguai - Situada na região sul do Brasil, esta bacia estende-se também pelo território do Uruguai. - Possui cerca de 180 mil quilômetros quadrados de extensão. - Esta bacia apresenta importante potencial hidrelétrico, além de ser usado para a irrigação nas atividades agrícolas. Bacia do rio Paraíba do Sul


- Localiza-se na região sudeste, entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro (maior parte). - Sua extensão é de, aproximadamente, 300 mil quilômetros quadrados. - O principal rio desta bacia é o Paraíba do Sul.

Legenda Bacia Amazônica Bacia do Araguaia-Tocantins Bacia do rio Paraíba Bacia do rio São Francisco Bacia do rio Paraná Bacia do rio Paraguai Bacia do rio Paraíba do Sul Bacia do rio Uruguai Localização O rio Tietê nasce a 840 metros de altitude, na cidade de Salesópolis (estado de São Paulo), situada na região da Serra do Mar. Atravessa o estado de São Paulo, na direção de leste a oeste. Ele deságua no rio Paraná, no município de Itapura (divisa entre São Paulo e Mato Grosso). Informações importantes O rio Tietê possui 1.100 quilômetros de extensão e, em seu trajeto, banha 62 municípios paulistas. Faz parte de 6 sub-bacias hidrográficas (Alto Tietê (na Região Metropolitana de São Paulo); Piracicaba; Sorocaba/Médio Tietê; Tietê/Jacaré; Tietê/Batalha e Baixo Tietê). O potencial hidrelétrico do rio é bem utilizado na atualidade. No percurso, encontram-se instaladas diversas barragens. As principais barragens são: Edgard de Souza, Pirapora do Bom Jesus, Laras, Anhembi, Rasgão, Barra Bonita, Ibitinga, Três Irmãos e Promissão. História e Poluição do rio Este rio teve uma grande importância na história do país, pois serviu de rota para os bandeirantes, no século XVIII. Estes aventureiros, que ampliaram o território brasileiro, usavam o Tietê para chegar ao interior do estado de São Paulo, atingindo a região de Mato Grosso. Durante o percurso, os bandeirantes fundaram diversas cidades. Nas épocas seguintes, foi muito utilizado para a navegação e até mesmo para a prática de esportes náuticos, principalmente, na região metropolitana de São Paulo. Foi a partir da década de 1950 que este quadro mudou. Com o crescimento populacional e industrial desordenado da cidade de São Paulo, o rio passou a receber o esgoto doméstico e industrial no trecho da cidade, deixando suas águas poluídas e contaminadas. A partir da década de 1990, após forte mobilização popular, o governo do estado de São Paulo deu início ao projeto Tietê Vivo. Este projeto, ainda em execução, tem apresentado bons resultados. A poluição da águas do rio já apresenta diminuição, pois boa parte do esgoto tem recebido tratamento. Espera-se que, nos próximos anos, o rio recupere as boas condições de suas águas como nas décadas passadas. Enchentes A marginal do Tietê é uma importante ligação viária da cidade de São Paulo, localizando-se à margem do rio. Até o começo do século XXI eram comuns as enchentes, principalmente na época de verão. Estas enchentes provocavam transtornos ao trânsito da cidade, além de inundar casas, indústrias e estabelecimentos comerciais. As águas poluídas e contaminadas provocavam doenças (leptospirose, tifo, diarréias, entre outras) nas pessoas que entravam em contato com elas. A partir do ano 2002, o governo do Estado de São Paulo deu início ao projeto de rebaixamento e urbanização da calha do rio. Finalizado em 2006, este projeto apresentou resultados positivos, diminuindo significativamente as enchentes na marginal Tietê. Curiosidade A palavra Tietê é de origem indígena (tupi) e significa "caudal volumoso".


O que é Um dos principais problemas que afetam os rios, principalmente os que passam por grandes cidades, é o assoreamento. Neste processo ocorre o acúmulo de lixo, entulho e outros detritos no fundo dos rios. Com isso, o rio passa a suportar cada vez menos água, provocando enchentes em épocas de grande quantidade de chuvas. Medidas para evitar Nestes casos, é importante uma intervenção do homem para evitar catástrofes. A primeira medida é a conscientização da população para que o lixo não seja jogado nos rios. Outra medida é a ação dos governos com projetos de manutenção dos rios, através do processo de desassoreamento dos rios. Este, consiste em retirar do fundo dos rios, com o uso de máquinas, todo tipo de lixo e detritos depositados. Desta forma, consegue-se aumentar a vazão do rio. Ação da natureza Além da ação do homem, citada acima, o assoreamento dos rios é provocado também de forma natural, pois com o passar do tempo, vai ocorrendo o acúmulo de terra ou areia no fundo dos rios. O que é O El Niño é um fenômeno climático, de caráter atmosférico-oceânico, em que ocorre o aquecimento fora do normal das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. As causas deste fenômeno ainda não são bem conhecidas pelos especialistas em clima. Este fenômeno costuma alterar vários fatores climáticos regionais e globais como, por exemplo, índices pluviométricos (em regiões tropicais de latitudes médias), padrões de vento e deslocamento de massas de ar. O período de duração do El Niño varia entre 10 e 18 meses e ele acontece de forma irregular (em intervalos de 2 a 7 anos). Efeitos do El Niño - Os ventos sopram com menos força na região central do Oceano Pacífico; - Acúmulo de águas mais quentes do que o normal na costa oeste da América do Sul; - Diminuição na quantidade de peixes na região central e sul do Oceano Pacífico e na costa oeste dos Canadá e Estados Unidos; - Intensificação da seca no nordeste brasileiro; - Aumento do índice de chuvas na costa oeste da América do Sul; - Aumento das tempestades tropicais na região central do Oceano Pacífico; - Secas na região da Indonésia, Índia e costa leste da Austrália; - Muitos climatologistas acreditam que o El Niño possa estar relacionado com o inverno mais quente na região central dos Estados Unidos, secas na África e verões mais quentes na Europa. Estes efeitos ainda estão em processo de estudos. Curiosidades: - O termo El Niño é de origem espanhola e se refere a Corrente de El Niño. O nome foi dado por pescadores da costa do Peru e Equador, pois na época do Natal a região costuma receber uma corrente marítima de águas quentes. Por aparecer no período natalino, El Niño (O Menino) Jesus foi homenageado, pelos pescadores, com o nome do fenômeno climático. O termo popular foi adotado também pelos climatologistas. - Quando o fenômeno é inverso, ocorrendo um resfriamento fora do normal na águas da região equatorial do Oceano Pacífico, dáse o nome de La Niña. O que é La Niña (“a menina” em espanhol) é um fenômeno oceânico-atmosférico que ocorre nas águas do Oceano Pacífico (equatorial, central e oriental). A principal característica deste fenômeno é o resfriamento (em média de 2 a 3 ° C) fora do normal das águas superficiais nestas regiões do oceano Pacífico. O fenômeno La Niña não ocorre todos os anos e da mesma forma. Sua freqüência é de 2 a 7 anos, com duração aproximada de 9 a 12 meses ( há casos que pode durar até 2 anos). O La Niña afeta o comportamento climático no continente americano e outras regiões do planeta. Efeitos do La Niña no clima: Entre os meses de Dezembro a Fevereiro: - Aumento das chuvas na região nordeste do Brasil; - Temperaturas abaixo do normal para o verão, na região sudeste do Brasil; - Aumento do frio na costa oeste dos Estados Unidos; - Aumento das chuvas na costa leste da Ásia; - Aumento do frio no Japão. Entre os meses de Junho a Agosto: - Inverno seco na região sul e sudeste do Brasil; - Aumento do frio na costa oeste da América do Sul; - Frio e chuvas na região do Caribe (América Central); - Aumento das temperaturas médias na região leste da Austrália; - Aumento das temperaturas e chuvas na região leste da Ásia. Existem regiões do mundo em que ocorrem poucas chuvas. Nos desertos (Saara, Atacama, Arábia) o índice de umidade é baixíssimo. Isto dificulta a formação de nuvens e das chuvas. Já em regiões como a Floresta Amazônica, as chuvas ocorrem em grande quantidade em função do alto índice de evaporação da água. Índice Pluviométrico- Medem e acompanham a quantidade de chuva. Temporais- ventos fortes, trovoadas e relâmpagos. Os relâmpagos são descargas elétricas provocadas pelo choque entre nuvens carregadas com muita água e energia. Já o trovão, é o som provocado por este choque.


Previsão de Chuvas- As estações meteorológicas conseguem prever as chuvas, pois observam as imagens de satélites que mostram a posição e o deslocamento das massas de ar. Chuva Ácida- Típica dos grandes centros urbanos, onde a poluição do ar é comum, é um tipo de chuva que possui grande quantidade de poluentes.Causa danos à agricultura, às árvores e até mesmo aos monumentos históricos e arquitetônicos. Origens da Chuva Ácida- A Revolução Industrial do século XVIII trouxe vários avanços tecnológicos e mais rapidez na forma de produzir, por outro lado originou alteração no meio ambiente. As fábricas com suas máquinas a vapor queimavam toneladas de carvão mineral para gerar energia. Neste contexto, começa a surgir a chuva ácida. Atualmente, a chuva ácida é um dos principais problemas ambientas nos países industrializados. Ela é formada a partir de uma grande concentração de poluentes despejados na atmosfera estes poluentes, originados principalmente da queima de combustíveis fósseis, formam nuvens, neblinas e até mesmo neve. A chuva ácida é composta por diversos ácidos como o óxido de nitrogênio e os dióxidos de enxofre, que são resultantes da queima de combustíveis fósseis (carvão, óleo diesel, gasolina etc). Quando caem em forma de chuva ou neve, estes ácidos provocam danos no solo, plantas, construções históricas, animais marinhos e terrestres etc. Este tipo de chuva pode até mesmo provocar o descontrole de ecossistemas, ao exterminar determinados tipos de animais e vegetais. Poluindo rios e fontes de água, a chuva pode também prejudicar diretamente a saúde do ser humano, causando doenças pulmonares, por exemplo. Este problema tem se acentuado nos países industrializados, principalmente nos que estão em desenvolvimento como, por exemplo, Brasil, Rússia,China, México e Índia. A setor industrial destes países tem crescido muito, porém de forma desregulada, agredindo o meio ambiente. Nas décadas de 1970 e 1980, na cidade de Cubatão, litoral de São Paulo, a chuva ácida provocou muitos danos ao meio ambiente e ao ser humano. Os ácidos poluentes jogados no ar pelas indústrias, estavam gerando muitos problemas de saúde na população da cidade. Foram relatados casos de crianças que nasciam sem cérebro ou com outros defeitos físicos. A chuva ácida também provocou desmatamentos significativos na Mata Atlântica da Serra do Mar. Estudos feitos pela WWF ( Fundo Mundial para a Natureza ) mostraram que nos países ricos o problema também aparece. Na Europa, por exemplo, estima-se que 40% dos ecossistemas estão sendo prejudicados pela chuva ácida e outras formas de poluição. Protocolo de Kyoto Representantes de centenas de países se reuniram em 1997 na cidade de Kyoto no Japão para discutirem o futuro do nosso planeta e formas de diminuir a poluição mundial. O documento resultante deste encontro é denominado Protocolo de Kyoto. Neste documento ficou estabelecido que algumas propostas de redução da poluição seriam tomadas e seria criada a Convenção de Mudança Climática das Nações Unidas. A maioria dos países participantes votaram a favor do Protocolo de Kyoto. Porém, os EUA, alegando que o acordo prejudicaria o crescimento industrial norte-americano, tomou uma posição contrária ao acordo.

A erosão é um processo de deslocamento de terra ou de rochas de uma superfície. A erosão pode ocorrer por ação de fenômenos da natureza ou do ser humano. Causas naturais No que se refere às ações da natureza, podemos citar as chuvas como principal causadora da erosão. Ao atingir o solo, em grande quantidade, provoca deslizamentos, infiltrações e mudanças na consistência do terreno. Desta forma, provoca o deslocamento de terra. O vento e a mudança de temperatura também são causadores importantes da erosão. Quando um vulcão entra em erupção quase sempre ocorre um processo de erosão, pois a quantidade de terra e rochas deslocadas é grande. A mudança na composição química do solo também pode provocar a erosão. Causas humanas O ser humano pode ser um importante agente provocador das erosões. Ao retirar a cobertura vegetal de um solo, este perde sua consistência, pois aágua, que antes era absorvida pelas raízes das árvores e plantas, passa a infiltrar no solo. Esta infiltração pode causar a instabilidade do solo e a erosão. Atividades de mineração, de forma desordenada, também podem provocar erosão. Ao retirar uma grande quantidade de terra de uma jazida de minério, os solos próximos podem perder sua estrutura de sustentação. Prejuízos ao ser humano A erosão tem provocado vários problemas para o ser humano. Constantemente, ocorrem deslizamentos de terra em regiões habitadas, principalmente em regiões carentes, provocando o soterramento de casas e mortes de pessoas. Os prejuízos econômicos também são significativos, pois é comum as erosões provocarem fechamento de rodovias, ferrovias e outras vias de transporte. Formas de evitar · Não retirar coberturas vegetais de solos, principalmente de regiões montanhosas; · Planejar qualquer tipo de construção (rodovias, prédios, hidrelétricas, túneis, etc) para que não ocorra, no momento ou futuramente, o deslocamento de terra; · Monitorar as mudanças que ocorrem no solo; · Realizar o reflorestamento de áreas devastadas, principalmente em regiões de encosta.


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