1º EDIÇÃO
RESGATANDO BOAS PRÁTICAS
N 2014
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Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
ALMANAQUE PNAIC
RESGATANDO BOAS PRÁTICAS ANO I - Nº 1 DEZEMBRO DE 2014 AUTORES Rute Gonçalves da Silva Gil Vanessa Valeriano Mitsumori Patrícia Alexandra Barbosa Sueli Gonçalves de Oliveira Alessandra Franciscone da Silva Margarete Aparecida das Neves Mendonça Vanessa Aparecida Teólo Wedja de Oliveira Cordeiro dos Santos Janaína Aparecida Ribeiro Pastor Rosana Elisa Elídio Tatiana Aparecida da Silva de Sousa ORIENTAÇÃO ÉRICA FERNANDES
PROJETO GRÁFICO CLAUDIO MIRANDA
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL RUA BOLÍVIA, 470 - JD. SANTO ANTÔNIO CAIEIRAS / SP - CEP 07700-685
SUMÁRIO Como fazer com que os alunos queiram aprender matemática? ...................................... 05 A alfabetização matemática acontece, na maioria das vezes, por meio de desenhos........06 DESAFIO - Aonde cada número deve aparecer?................................................................08 APRESENTAÇÃO................................................................................................................04 Aprender matemática através de um contexto real........................................................... 09 DESAFIO - como podemos dobrar a receita?.....................................................................11 Quebrando a cuca.............................................................................................................12 HORA DO JOGO - Corrida dos Carrinhos.............................................................................14 COMO SERÁ QUE OS HOMENS COMEÇARAM A CONTAR?....................................................15 Poemas problemas...........................................................................................................16 Estratégias utilizadas pelos alunos do 1º ano na resolução de problemas .......................18 HORA DO JOGO - CUBRA A DIFERENÇA..............................................................................19 HORA DO JOGO - AS DUAS MÃOS............................................................................21 HORA DO JOGO - Ganha cem primeiro...............................................................................25 HORA DO JOGO - Agrupamento para mudar de nível.........................................................26 HORA DO JOGO - Equilíbrio Geométrico..............................................................................29 Uma experiência em sala de aula.....................................................................................31 Poema Comparar..............................................................................................................32 Construindo saberes.......................................................................................................34 Tantos conteúdos... muitas aprendizagens......................................................................35 COLOCANDO A MÃO NA MASSA: CONSTRUÇÃO DE MAQUETES ..........................................37 GRANDEZAS E MEDIDAS: APRENDENDO COM A PRÁTICA...................................................38 AUTORES ..........................................................................................................................39
APRESENTAÇÃO Matemática é experimentação e um bom professor sabe como incentivar o aluno a chegar aos resultados pelo seu próprio caminho. Nesta publicação vamos nos deliciar com situações matemáticas possíveis e desejáveis de serem levadas para dentro da sala de aula.
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1+2 +que 5 X 5 Como =fazer com 23 5 = 2 3+ 13-3-2 os alunos queiram 1+2 matemática? 5X5aprender 5 = =23 X 3+2
ente m i b m a ge Ter um aprendiza vel à a sen do á r o v fa faç e que rianças as c
“A sala de aula deve se cons tuir como um espaço no qual as crianças ficarão imersas no processo de apropriação da leitura e da escrita da língua materna, bem como da linguagem matemá ca, com ampla exposição dos alunos aos materiais impressos que nos envolvem co dianamente e possibilitam explicitar a função social da escrita (...)” Organização do Trabalho Pedagógico – Caderno 01
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A alfabetização matemática acontece, na maioria das vezes, por meio de desenhos? A GALINHA VERMELHA PRECISOU DE CINCO DIAS PARA BOTAR DEZ OVOS. NA SUA OPINIÃO, QUANTOS OVOS ELA BOTOU POR DIA?
O trabalho com o ensino da matemática deve possibilitar ao aluno a criação de suas próprias estratégias de resolução de problemas.
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Qual (quais) estratégia pode ser utilizada pelo professor para o fechamento da aula? I. Produzir, coletivamente com os alunos, um texto síntese, discutindo com eles as principais ideias que foram trabalhadas, organizando-as num texto curto, escrito na lousa – o professor como escriba. II. Os próprios alunos contam aos demais colegas como pensaram na situação proposta. A cada exposição o professor registra na lousa as ideias apresentadas. Não há necessidade de solicitar que todos os alunos da classe apresentem e discutam suas estratégias de resolução. III. A atividade foi realizada em grupo ou em dupla e o professor previa em seu planejamento o momento de socialização das ideias matemáticas. Durante a realização das atividades propostas, o professor deve ter circulado pelos grupos e já identificado as diferentes resoluções ou respostas dadas pelos alunos. Ao acompanhar os grupos, selecionou quais discutir e pode escolher três ou quatro duplas ou grupos para fazer a exposição, procurando escolher respostas ou estratégias diferenciadas, começando pelas menos elaboradas, visto que estas é que gerarão maior discussão. O grupo elege um relator do trabalho. A) Todas as alterna vas estão corretas. ) As alterna vas I e II estão corretas. B ) As alterna vas II e III estão corretas. C ) As alterna vas I e III estão corretas. D
(Resposta: A)
Responda se for capaz:
Fechamento da aula: todo o trabalho que foi planejado e desenvolvido em sala de aula necessita de um fechamento.
Depoimento: “O que achei mais interessante no encontro foram as diferentes maneiras de fechamento de uma aula de matemática, buscando do aluno o que aprendeu, o que se pode mudar, qual foi o maior desafio e as diferentes possibilidades de registro, as quais irei acrescentar em minha prática”. (Professora Alessandra)
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DES AFI O
Ser numeralizado significa ter familiaridade com o mundo dos números, empregar diferentes instrumentos e formas de representação, compreender as regras que regem os conceitos matemáticos imbricados nessas situações. Em última instância, ser numeralizado significa ser capaz de pensar matematicamente nas mais diferentes situações do cotidiano, estando associado tanto às experiências escolares como a experiências extraescolares que ocorrem antes mesmo da formalização da matemática através de situações de ensino. Segundo nossa compreensão, ser numeralizado está relacionado ao que a literatura denomina sentido de número ou sentido numérico.
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Aonde cada número deve aparecer? No dia ______ do mês ______ os alunos do _____ ano irão a um passeio ao zoológico. Sabendo que na escola há ______ salas de ______ ano com ______ alunos cada uma, foram enviadas ______ autorizações aos pais. Foram assinadas apenas _______. Com base nesta quan dade de alunos, a diretora irá solicitar o transporte. Sabendo que em cada ônibus cabem _____alunos, a escola irá precisar de _____ ônibus.
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Depoimento: “Vale evidenciar a questão da escola em tornar o aluno “numeralizado”. Isso acontece quando o mesmo passa a ter familiaridade com números e ser capaz de pensar matematicamente”. (Coordenadora Pedagógica Janaina Pastor)
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1+2 + 5X5= 23 5 = Aprender matemática 2 3+ 13-3-2 através de um 1+2 5X5= contexto 5 real.... = X 3+2 23 Mousse caseiro de maracujá Ingredientes 1 caixa de leite condensado 1 pacote de tangue sabor maracujá 1 caixa de creme de leite Modo de preparo Peça ajuda a um adulto para abrir os ingredientes. Junte todos no liquidificador e bata, por aproximadamente dois minutos até perceber que a mistura ficou mais “firme”. Despeje em um recipiente e leve a geladeira. Sirva bem geladinho.
DE SA FI O
Rendimento: serve até 10 porções.
como podemos dobrar a receita?
Paçoca Ingredientes 3 pacotes de bolachas de maisena 1 lata de leite condensado 2 pacotes de amendocrem ½ colher de manteiga Modo de fazer Triture as bolachas com as mãos até virar uma farofa. Misture na farofa o leite condensado e o pote de amendocrem. Coloque no refratário untado com manteiga e deixe descansar por duas horas. Corte em pedaços em formato triangular. Rendimento: 30 pedaços Rendimento: serve até 10 porções.
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1+2 + 5X5= matemática Aprender 23 5 = 2 através de um 13-3-2 3+ contexto real.... 1+
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Alunos do 1º ano degustando paçoca
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Alunos do 1º ano degustando o mousse de maracujá
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Ampliar o repertório literário e aprender matemática através das leituras Este livro é uma brincadeira matemática de subtrair sacis. Entre versos e estrofes, dez sacizinhos vão desaparecendo, um a um, em diversos acidentes, como ingestão de comida estragada, jejum exagerado e quebra de regras.
Quem já não viu o Beleléu espreitando a casa? É só abrir as gavetas para encontrar ali um carrinho na contramão. Foi assim na casa do Gabriel: bonecos no chão da cozinha, carrinhos na casa do cachorro, pincéis na jarra de suco e até livros na gaveta da geladeira, cuequinhas embaixo do colchão... O personagem Beleléu retorna às linhas de Patrício Dugnani, agora para fazer bagunça na casa do Gabriel. Os pais do menino, já incomodados com tanto brinquedo jogado pela casa, decidiram ajudá-lo na arrumação e encontraram objetos nos mais inusitados lugares. Brincar e fazer bagunça é divertido, mas arrumar também pode virar diversão e até ensinar a contar de 1 a 10.
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+ Janice está muito chateada, pois não consegue brincar com sua mãe, que vive ocupada, cuidando da filha caçula. A garota, brava, vai para o quarto brincar sozinha... Lá, ela fica intrigada, pois tem certeza de que tem alguma coisa embaixo do cobertor! Curiosa, Janice resolve embarcar em uma aventura sem igual para desvendar os mistérios do cobertor encantado.
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Quebrando a cuca... Na história “Tem alguma coisa embaixo do cobertor”: Quantos brinquedos haviam contando os 5 duendes, 1 palhaço, 1 locomotiva e 1 ursinho? Para completar dez, o que faltou?
Depoimento: “(...) Outro ponto de suma contribuição para a prática foi a proposta de levar para os alunos a leitura de textos literários onde o contexto matemático se faça presente, onde é possível aos alunos pensar matematicamente (...)” (Professora VanessaTeófilo)
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ática m e t a m o Aprendend s leituras através da
TEM ALGUMA COISA EMBAIXO DO COBERTOR
Antes - Exploração da capa: qual é a expressão no rosto da personagem? O que tem debaixo do cober tor? Deve ser algo que provoca medo? - Apresentar o nome do autor, ilustrador e editora. - O que vocês costumam deixar debaixo do cobertor? Por quê?
Plano de leitura Durante -Garantir entonação; -Pausar par a que os alunos participem da história contando e somando a cada página a quantidade de brinquedos debaixo do cobertor. -Ao levantar a ponta do cober tor: o que Janice encontrará debaixo do cobertor?
Depois
-Retomar a quantidade de brinquedos debaixo do cobertor, com o recurso das imagens (apresentando a ilustração): -Quantos duendes haviam? Com a chegada do palhaço quanto brinquedos haviam? E se ao invés de cinco duendes tivessem 3, com a chegada do palhaço, quantos seriam os brinquedos? -Quantos brinquedos haviam contando os 5 duendes, 1 palhaço, 1 locomotiva e 1 ursinho? Para completar 10 o que faltou? No total haviam 9 brinquedos. Para ter 13 brinquedos debaixo do cobertor, quais e quantos brinquedos faltariam?
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O jogo possibilita aos alunos desenvolver a capacidade de organização, análise, reflexão e argumentação, uma série de a tudes como: aprender a ganhar e a lidar com o perder, aprender a trabalhar em equipe e respeitar regras.
Quebrando a cuca... ·Seu carrinho (peão) está na casa 4. É possível você ganhar com apenas mais uma jogada? ·Seu carrinho está na casa 5. Sabendo que antes ele estava na casa 3, qual foi o número tirado no dado nesta última jogada? ·Seu carrinho está na casa 3. Quanta casa faltam para chegar na casa 8?
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Curiosidade:
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MEU AQUÁRIO No aquário que comprei há 2 peixes vermelhinhos, Um laranja, que é o rei, e mais 9 amarelinhos. Ao todo, nadando juntos, Quantos são os peixinhos?
VAI DECOLAR No foguete do cachorro tem lugar pra muita gente 5 gatas animadas usam gorro e os outros 12 tripulante, capacete. Será que você descobre quantos lugares há nesse foguete?
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JOGANDO DADOS Na trilha do tabuleiro, todo mundo quer chegar primeiro. A Dani jogou os dois dados de uma vez, Sorteou dois e seis. A Paola jogou um dado e tirou três, no outro também sorteou seis. Por último, foi a vez da Ivete, A soma de seus dois dados deu sete. Se as crianças estavam antes na “PARTIDA”, Quem será que agora está na frente nessa corrida? Resposta: Meu aquário: 12 peixinhos Vai decolar: 17 se só forem esses os passageiros. Pode haver lugares vazios ou passageiros que não foram contados. Jogando dados: Paola
Isso é um problema... Um problema matemático é uma situação que requer a descoberta de informações desconhecidas para obter um resultado.
CÁLCULOS E RESOLUÇÕES DE PROBLEMAS NA SALA DE AULA · Valorizar as estratégias da criança; · Valorizar as tenta vas de entender o problema; · Respeitar o ritmo de cada criança; · Socializar as estratégias de várias crianças, discu r como cada uma pensou.
Depoimento: “...A prática de socializar e analisar a estratégia dos colegas necessita ser uma constante para que os alunos possam explicar seus procedimentos, expressar-se oralmente em matemática e avançar em estratégias mais eficientes, abandonando as mais primitivas...” (Professora VanessaTeófilo)
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Estratégias utilizadas pelos alunos do 1º ano na resolução de problemas No aquário que comprei há 4 peixes vermelhos, 3 laranjas, que são os maiores, e mais 11 amarelinhos. Ao todo, nadando juntos, quantos são os peixinhos?
Isabel nha 15 bombons. Deu alguns bombons para a Eduarda e ficou com 7. Quantos bombons a Isabel deu para Eduarda?
Agora é sua vez....
Caio nha alguns carrinhos. Ganhou 10 carrinhos do seu o. Agora Caio tem 18 carrinhos. Quantos carrinhos Caio nha?
Em um vaso há 15 botões de rosas. Quantos botões há em vasos iguais a este?
Dona Joaquina tem três saias: uma preta, uma vermelha e uma branca; e duas sandálias: uma marrom e uma azul. De quantas maneiras diferentes dona Joaquina pode se arrumar para ir a igreja?
Leonardo ganhou 24 bolinhas de gude e quer dividir entre 4 amigos de sua sala. Quantas bolinhas de gude cada um vai ganhar?
Bianca nha 8 bonecas. Ganhou mais algumas de sua avó. Agora Bianca tem 16 bonecas. Quantas bonecas Bianca ganhou?
Dona Lúcia organizou as carteiras da sala do 1º ano B em 5 fileiras com 5 carteiras enfileiradas. Quantas carteiras há na sala?
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Hor a d oJ og o CUBRA A DIFERENÇA Aprendizagem: Identificar quantidades e realizar contagens; perceber a diferença entre duas quantidades; calcular subtrações mentalmente. Material: ·2 dados comuns duais com números ·4 tabuleiros indivi elho, um azul, um de zero a 5 (um verm o) verde e um amarel os (6 vermelhos, rid lo ·24 cartões co 6 amarelos) 6 azuis, 6 verdes e
Número de jogadores: 4 participantes. Regras: ·Cada criança escolhe uma cor: amarela, verde, vermelha ou azul. ·Assim que escolher a cor, a criança pega o seu tabuleiro e as 6 fichas da mesma cor. · ·Os 4 tabuleiros individuais devem ser organizados para o jogo, conforme mostra a figura. ·Cada jogador lança, na sua vez, os dois dados simultaneamente e calcula a
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diferença entre as duas quantidades que saíram nos dados. ·O jogador cobre, com um dos seus cartões, no seu tabuleiro, o número correspondente à diferença obtida. ·O próximo jogador procede da mesma forma e assim sucessivamente. ·Caso o número correspondente à diferença já esteja coberto, o jogador passa a vez para o próximo. ·Vence o jogo quem cobrir primeiro todos os números do seu tabuleiro. Problematizando... Por que o tabuleiro apresenta números somente de 0 a 5? Quais são as possibilidades de jogadas para obter o resultado zero? Em um dado saiu a quan dade 6 e no outro a quan dade 3. Qual número deve ser marcado no tabuleiro?
Alunos do 1º ano jogando “Cubra a Diferença”
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Contar nos dedos... Pode? O uso dos dedos deve ser valorizado na prática pedagógica como uma das práticas mais importantes na construção do número pela criança, pois, contando nos dedos, as crianças começam a construir uma base simbólica, que é essencial neste processo, assim como na estruturação do número no sistema de numeração decimal. Além disso, a contagem nos dedos pode permitir o desenvolvimento de primeiras estratégias de contagem e operacionalização matemática, ainda mais ao assumirmos o limite dos dez dedos das mãos, organizados em cinco dedos em cada. Essas construções serão decisivas para a história de aprendizagem e desenvolvimento das crianças. (Construção do sistema de numeração decimal – Caderno 3)
Hor a d oJ og o AS DUAS MÃOS Aprendizagem: Estabelecer relação biunívoca (termo a termo); construir noções iniciais do Sistema de Numeração Decimal; iden ficar a quan dade de dedos das duas mãos como base de agrupamentos de 10.
Material: ·1 dado comum lé 200 palitos de pico ·Aproximadamente s ica st elá 30 liguinhas ··Aproximadamente , as duas mãos desenhad 1 tabuleiro, com as te para cada participan
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Número de jogadores: 2 a 5 participantes. Regras: · ·
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Cada um, na sua vez, lança o dado. A quantidade que aparecer na face superior do dado após seu lançamento, corresponderá ao número de palitos que devem ser recolhidos pelo jogador e colocados no tabuleiro sobre a ilustração que reproduz os dedos das mãos. Passa a vez para o próximo jogador. Na rodada seguinte, pega-se novamente a quantidade de palitos de picolé que sair na jogada do dado, colocando um em cada dedo das mãos do seu tabuleiro, não podendo colocar dois palitos em um mesmo dedo. Os palitos que porventura sobrarem devem ser colocados novamente, em cada um dos dedos. A cada rodada, continua-se colocando um palito em cada dedo, de acordo com os números que saírem no dado. Quando em todos os dedos houver um palito, deve-se recolher os 10 palitos e enlaçá-los com uma liguinha elástica, formando um grupo com 10 pontos e colocando-o no espaço indicado no tabuleiro. Ganha o jogo quem fizer mais pontos após 10 rodadas.
Aprendizagens dos alunos: • Correspondência entre o valor obtido nos dados e a quantidade de palitos; • Realizam o cálculo metal; • Comparação de quantidades; • Noções iniciais do Sistema de Numeração Decimal; • Sobrecontagem (conta a partir da primeira quantidade); • Estabelecem relação termo a termo.
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Como você resolveria os problemas? 1. Uma das colegas, durante o jogo tinha 4 palitos nas mãos do tabuleiro, jogou o dado conseguindo mais 5 palitos. Com quantos palitos ela ficou nas mãos? 2. Em um montinho há 10 palitos. Quantos palitos haverá em 3 montinhos?
Veja como os alunos do 1º ano resolveram: Problema 1
Problema 2
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Hor a d oJ og o
Jogo na aprendizagem do sistema de numeração decimal A maior dificuldade para o processo de letramento matemático, no que diz respeito aos números, consista na compreensão do funcionamento do Sistema de Numeração Decimal e na sua característica mais importante em relação à escrita: o fato de ser um sistema Posicional. Os jogos podem estimular as contagens de dez em dez, e, posteriormente, contagens de cem em cem.
Ganha cem primeiro
Ganha quem formar o grupão primeiro: que é o amarrado de dez grupos de dez palitos. Quem primeiro formar o grupão levanta a mão com ele e declara em voz alta: “ganhei CEM primeiro”.
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Depoimento: “... Acrescentei o tapetinho para organização dos palitos e os alunos jogaram em duplas...” (Coordenadora Pedagógica Janaína Pastor)
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Agrupamento para mudar de nível Objetivo do jogo: Ganha quem primeiro tiver 5 tampinhas vermelhas. Para tanto, há necessidade de, por jogada, ganhar tampinhas azuis, a serem trocadas por uma vermelha, cada vez que tiver dez azuis. Regras do jogo: Na primeira rodada: Material: no; inhas azuis por alu · O primeiro jogador ·Ao menos 15 tamp as por aluno; elh rm ve as inh mp lança o dado e pega a ta ·Ao menos 6 rência efe pr de s, no alu de o quantidade de tampinhas ·Um dado por grup azuis que foi sorteada. Então, ; os com algarism fa pet; rra ga de to fei o, passa a vez para o próximo up ·Dois potes por gr es. or ad jog 4 e 2 tre jogador, que repete o es: en ·Número de jogador procedimento e passa para o seguinte; · Ao concluir a organização de suas tampinhas, passa o dado para o colega seguinte dizendo: “EU TE AUTORIZO A JOGAR”. Nas rodadas seguintes: Vai se repetir a ordem da jogada até que um dos jogadores complete 10 tampinhas de cor azul. Ao completar, o jogador muda de nível. Isto significa que ele vai trocar 10 tampinhas azuis por uma vermelha. Assim, cada grupo de 10 representa uma mudança de nível. ·
Com 10 palitos vermelhos “muda de nível “ e ganha um palito azul.
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dos Direitos de Aprendizagem é identificar Você as figurasUmgeométricas planas (triângulos, quadrados, ? ? ? ? ? ? ? ? retângulos, círculos, trapézios, pentágonos e hexágonos) ? ? ? ? ?? ?? ? ? ?? sabia ? ? a partir de um conjunto de figuras. ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?nesse? sentido Um recurso didático interessante ? ? ? ? que... ? ? ?é o tangram, um jogo chinês formado por?sete peças. ?Por
meio dessas peças é possível compor e decompor figuras, além de proporcionar às crianças o brincar com as formas geométricas.
E você? É capaz de identificar peças do tangran nesta figura?
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Como você descreveria as figuras abaixo para outro reproduzir?
Problematizando: Quantos círculos você observa no desenho do palhaço? No desenho do cachorro, quais figuras que se repetem?
hos n e Des zados s li rea aluno os pel 1º ano do
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Hor a d oJ og o Equilíbrio Geométrico Aprendizagem: Reconhecer as figuras geométricas; desenvolver percepções corporais; desenvolver a lateralidade, as noções de espaço, estabelecendo estratégias na utilização de representações. Material: círculos, quadrados, ·1 tapete contendo um los. (Pode-se pintar retângulos e triângu ricas ét lar as figuras geom tapete ou mesmo co no chão) corporais ro) com orientações ·1 dado azul (tetraed esquerdo pé querda, pé direito, : mão direita, mão es ixo) uela virada para ba (a face sorteada é aq figuras s da s ) com os nome ·1 dado laranja (cubo retângulo lo, quadrado, círculo, geométricas: triângu rde a vez e dois espaços de pe
Número de jogadores: 2 ou 3 participantes.
Regras: •As crianças devem estar descalças para facilitar o próprio equilíbrio e com vestimentas que permitam a flexibilidade do corpo. •Para iniciar o jogo, decidir quem será o juiz e os primeiros a jogar. O juiz é quem deve lançar os dados. •Cada jogador escolhe uma ponta do tapete para iniciar a jogada. •O juiz lança o primeiro dado (tetraedro – cor azul) para verificar qual será a orientação para movimentar o corpo.
•Neste caso, a parte do dado que cai virada para baixo é a sorteada. O juiz levanta o dado e lê a parte do corpo que o jogador deve posicionar sobre o tapete (mão direita, mão esquerda, pé direito ou pé esquerdo). •Somente uma mão ou um pé podem ocupar uma das figuras, sendo uma de cada vez. •O jogador deve mover os pés e as mãos conforme a indicação dos dados, sem perder o equilíbrio ou cair.
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•Em seguida, o juiz joga o dado de cor laranja (cubo), cuja parte virada para cima que indica a figura sobre a qual o jogador deverá posicionar a parte do corpo sorteada no primeiro dado. •Uma vez que as mãos e os pés estejam sobre as figuras, eles não poderão ser movidos ou levantados. •O juiz joga novamente os dois dados para dar o comando ao novo jogador. O primeiro jogador deverá permanecer no tapete. •Se os dados indicarem uma posição em que o jogador já esteja, ele deverá mover-se somente para outra figura com o mesmo formato. •Quando um jogador não consegue equilibrar-se ou deixa qualquer parte do corpo que não seja mão ou pé tocar o tapete, ele sai do jogo. •O último jogador que ficar no tapete conforme as regras é o vencedor do jogo.
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Alunos do 1º ano jogando Equilíbrio Geométrico
Curiosidade... An gamente as pessoas usavam as mãos, os pés e outras partes do corpo para medir as coisas. Como essas medidas eram diferentes de uma pessoa para a outra, começaram as confusões!
Os egípcios usavam o cúbito como unidade de comprimento, que era a distância do cotovelo até a ponta do dedo médio.
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Depoimento:
Pedi ao Peterson e a Suellen que medissem com os palmos o barbante da Yasmin. O Peterson mediu 9 palmos e a Suelen mediu 11 palmos. Questionei o motivo da diferença. A aluna Sabrina respondeu que a mão do Peterson era maior que a da Suelen. Em seguida perguntei: “Como posso fazer para saber a medida exata dos alunos?” Então responderam que precisávamos utilizar a fita métrica. (Professora Alessandra) O ato de medir está presente em diversas a vidades do nosso co diano e, desde muito cedo, as crianças vivenciam situações em que é necessário medir: Ao dizer que um objeto é maior que outro; - Que um copo está cheio de suco; - Que faltam 5 dias para uma festa de aniversário; - Que o cachorro de es mação pesa 6 quilos.
Uma experiência em sala de aula... Alunos experimentando quantos copos médios conseguirão encher usando o líquido dos dez copos grandes
Outro desafio consis a em demarcar na garrafa com elás cos onde achavam que a água de três copos médios iria parar. Cada elás co correspondia a es ma va de um colega.
Alunos verificando quantos copos médios enchem os 10 copos pequenos
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Poema Comparar Mais aqui um pouco ali... Experimentando vamos Mais aqui um pouco ali... Não encheu? Encheu! Quer comparar? Onde isso vai dar? Vamos medir? Você é mais alto! Mais alto que ele... Mas o que poderia superar? Que tal comparar Com aquele prédio ali? Assim é difícil ganhar!
Comprimentos, massas, capacidades... Que grandeza você quer? Para as crianças um mundo a oferecer Que tal com as características dos objetos Você se envolver? Grande ou pequeno, Curto ou cumprido? Talvez longe ou perto, Quer muito ou pouco? Estou ficando louco? Isso é só comparação.
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Quer comprar? Veja o preço. Pagar mais ou pagar menos? Pesa mais ou pesa menos? É uma questão, Olha aí, de novo a comparação! Simples, é só estabelecer relação... Claro, olha ele aí...o tempo! Ontem, hoje, agora, depois. Cedo o galo cantou. Ontem choveu, Hoje o sol nos iluminou! E agora? Hora do café ou hora de brincar? Onde isso vai dar?
O que vamos comparar? Peso, altura Ou melhor, comprimento? Capacidade, temperatura... Os atributos a verificar Devemos sempre considerar! Mais aqui, um pouco ali, Ontem, hoje ou amanhã, Caro ou barato Pensando menos ou pensando mais Vamos verificando e comparando As Grandezas e Medidas vamos trabalhando!
Vanessa Aparecida Teófilo
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Tantos conteúdos... muitas aprendizagens...
MUITO ESTUDO
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CO MP CO A NH RT EC ILH IM AN EN DO TO
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COLOCANDO A MÃO NA MASSA: CONSTRUÇÃO DE MAQUETES
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GRANDEZAS E MEDIDAS: APRENDENDO COM A PRÁTICA
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AUTORES Rute Gonçalves da Silva Gil
Alessandra Franciscone da Silva
Janaína Aparecida Ribeiro Pastor
Vanessa Valeriano Mitsumori
Margarete Aparecida das Neves Mendonça
Rosana Elisa Elídio
Patrícia Alexandra Barbosa
Vanessa Aparecida Teófilo
Tatiana Aparecida da Silva de Sousa
Sueli Gonçalves de Oliveira
Wedja de Oliveira Cordeiro dos Santos
1º EDIÇÃO
RESGATANDO BOAS PRÁTICAS
N 2014
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