colors
cinema + diversidade
cinema + diversidade
REALIZAÇÃO
PARCERIA
INCENTIVO
PROJETO REALIZADO COM O APOIO DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA - FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
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colors
cinema + diversidade
31/10 a 2017 4/11
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sumário
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TEXTOS MANIFESTO CARTA DA DIREÇÃO ARTÍSTICA GESTO DE CINEMA PROCESSO MULTIARTES
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+ CINEMA
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CURADORIA
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PREMIAÇÃO
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JÚRIS
30
FILME DE ABERTURA
32
COMPETITIVA LONGAS
38
COMPETITIVA CURTAS
60
MOSTRA REGIONAL
68
MOSTRA INFANTO-JUVENIL
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EQUIPE
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COLORS is Cinema + Diversity. Or perhaps it would be even better to say: diverse cinemas + diversities in cinemas. COLORS is a political festival, with political films, political bodies, political experiences. COLORS are the differences and the singularities in meeting: adding. + Genders, + sexualities. We want plurality! Because COLORS are resistances in intersection. We want a film festival that is alive! That is constituted from and on experiences that pulses in our bodies, in our affections, in our desires, in our non-submission. Let them shout, in spite of “ours”, these bodies, these affections, and these desires also different from each other, they are multiples. Because we do not form a unit, but even so, we put ourselves together. COLORS is a film festival but it is also a manifesto under construction. And this movement will have its first edition from October 31st to November 4th, 2017, in Curitiba, Paraná, Brazil. Let’s COLORS!
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COLORS
é Cinema + Diversidade. Ou, talvez, melhor ainda seria dizer: cinemas diversos + diversidades nos cinemas. COLORS é um festival político, com filmes políticos, corpos políticos, vivências políticas. COLORS são as diferenças e as singularidades em encontro: somando. + Gêneros, + sexualidades. Queremos pluralidade! Porque COLORS são resistências em intersecção. Queremos um festival de cinema que seja vivo! Que se constitua nas e das experiências que pulsam em nossos corpos, em nossos afetos, em nossos desejos, na nossa insubmissão. Que grite serem, apesar de “nossos”, esses corpos, esses afetos e esses desejos também diferentes entre si, múltiplos. Porque não nos unificamos, mas, assim mesmo, colocamo-nos junt+s. COLORS é um festival de cinema mas é, também, um manifesto em construção. E esse movimento tem sua primeira edição do dia 31 de outubro a 4 de novembro de 2017 em Curitiba, Paraná, Brasil. Let’s COLORS!
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Colors: Cinema + Diversity first edition happens almost three years after its conception. When the first ideas and partnerships appears, the production of an event aimed at sexual and gender diversities already seem urgente. Now, in 2017, in Brazil, we achieved this objective with the certainty that we cannot dodge the debate. Facing this reality, just to screen films don’t seem enough. Our wishes for Colors are for it presents itself as a place to start discussions, meetings and exchange, with people, movies and program social and political committed. So far, Curitiba did not had any film festival for this themes. Today, the capital of Paraná’s state in Brazil holds Colors during five days, with more than 40 films, between shorts and features, coming from different parts of Brazil and abroad, arranged on competitive and noncompetitive sections. The festival also counts with filmmakers conversations open discussions and exciting parties. To give festival a birth is to assume positions. We have made important choices during our paths. Choices that secure the place we want Colors to be. The official selection will be all free of charge, in a noncentral and noncommercial movie theater, Cine Guarani, inside a cultural municipal complex, Portão Cultural, in front a bus terminal, which made a easy access to people. Besides the official jury, Colors is gonna have a young jury, composed with young film and videomakers, coming from different context, but the same interests: cinema and diversity. Also, we have as partners social movements, representative entities, and we have a crew of people who have a straight relation with causes like those defended by Colors. Our intention is a festival which understand and promote cinema with social commitment and power to show ideias that diverges from those fixed by society. Colors: Cinema + Diversity is an act of resistance. Camila Macedo and Caio Baú Colors Artistic Directors
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A PRIMEIRA três anos desde o início dos trabalhos para viabilizá-lo. Lá, no
edição do Colors: Cinema + Diversidade acontece já passados quase
momento das primeiras ideias e parcerias para fazê-lo acontecer, a produção de um evento voltado às temáticas das diversidades sexuais e de gêneros já nos parecia urgente. Agora, no Brasil de 2017, nós o realizamos com a certeza de já não ser possível nos furtarmos ao debate. Diante desta premência, exibir filmes não nos parecia suficiente. Queríamos que o Colors se apresentasse também como um espaço de fomento às discussões, trocas e encontros. Que se constituísse por pessoas, por filmes e por uma programação comprometidas social e politicamente. Curitiba - que, até então, não contava com nenhum festival de cinema voltado especificamente a este segmento - recebe com o Colors, durante cinco dias, mais de 40 filmes, curtas e longas-metragens, vindos de diferentes regiões do Brasil e do mundo, distribuídos em mostras competitivas e não competitivas, além de conversas com realizadoras e realizadores, mesas de debates e festas. Colocar um festival no mundo é assumir posicionamentos. Fizemos escolhas importantes, neste percurso, que reafirmam o lugar que queremos que o Colors ocupe. A programação principal, toda gratuita, foi deslocada do centro da cidade e posta, não em salas comercias de shopping centers, mas em um espaço cultural municipal situado próximo a um terminal de ônibus, facilitando o acesso à população. Convidamos, além do júri oficial, um júri composto por jovens vindos de diferentes contextos, mas com os mesmos interesses: cinema e diversidade. Fizemos parcerias com movimentos sociais, entidades representativas e compusemos uma equipe formada por pessoas intimamente ligadas e/ou engajadas nas causas que levantamos como nossas, do Colors. Nosso objetivo, com essas e com todas as outras decisões que tomamos, é fazer um festival que entenda e promova o cinema em seu compromisso com a sociedade, em sua potência de produzir discursos outros que não os das normas sociais vigentes. O Colors é um ato de resistência. CAMILA MACEDO E CAIO BAÚ Direção Artística
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Since 2012, Gesto de Cinema constructs itself as a producer company that understands cinema and the events around it as a huge potentiality of touching, questioning, thrilling and transforming. Because of this, we always carry the concern of making films and developing projects that bring a new view to the world and that face and think about our time. Thus in all our projects, in an objective and subjective way, we work in order to make cinema accessible and useful for those who don’t have voice, the minority. In this context, COLORS: CINEMA + DIVERSITY comes as an achievement and also a challenge. This is our biggest project so far, the one with the biggest visibility, and specially with the biggest responsibility. When proposing, together with Processo MultiArtes, a film festival with a political and questioning approach, pursuing dialogue about LGBT and diversity subjects, we want to have a widen debate about minority, respect and social issues, so valuable for us. We truly hope this festival – the first one from this subject in Curitiba city – takes root and reaches the most different groups of people, social classes and city’s regions. We deeply hope that COLORS could bring up these discussions, reflections and thoughts to every person who crosses its path. Let’s Colors! Caio Baú e Isabele Orengo Gesto de Cinema
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DESDE os eventos em torno dele com uma imensa potencialidade de enternecer, questionar, 2012, a Gesto de Cinema se constrói como uma produtora que entende o cinema e
emocionar e transformar. Por isso sempre carrega a preocupação de fazer filmes e desenvolver projetos que tragam um novo olhar ao mundo, que enfrentem e reflitam sobre nosso tempo. Assim, em todos os seus projetos, de maneiras objetivas ou subjetivas, trabalha para tornar a ferramenta do cinema acessível e útil a quem também não tem voz, as minorias. Nesse contexto, COLORS: CINEMA + DIVERSIDADE vem como uma conquista e também um desafio. Este é nosso maior projeto até então, o de maior visibilidade e principalmente o de maior responsabilidade. Ao propor, juntamente com a Processo MultiArtes, um festival de cinema com uma abordagem política, de questionamento, buscando diálogo a respeito da temática LGBT e da diversidade, queremos ampliar um debate sobre minorias, sobre respeito e sobre questões sociais, tão caras para nós. Esperamos que o festival – o primeiro dessa temática na cidade de Curitiba – crie raízes e que chegue aos mais diferentes grupos de pessoas, classes sociais e regiões da cidade. Esperamos imensamente que o COLORS possa trazer essas discussões e reflexões a cada pessoa que cruzar seu caminho. Let’s Colors! CAIO BAÚ E ISABELE ORENGO Gesto de Cinema
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Processo MultiArtes has been developing contemporary art language researches for more than 10 years, transiting and experimenting the boundaries between theater, cinema, art performance, literature and sound art. During all this period it has already produced 4 feature films and many short movies, video clips and series for TV and internet, besides a lot of projects from other areas. However, more than numbers, we’re people who, as human beings, pursue our reason for being through the interaction with others. In times of uncertainty and shadows which hovers our country, leaving the darkness and moving our faces (and whole bodies) into the light is a necessity. We have to face straight on the angry and enraged eyes from those who insist on not recognizing and accepting the differences. From those who, in the name of “morals and good behaviors”, have haunted the country to make a private garden of it, where only the “traditional family” takes place. Instead of spreading all this hate back though, let’s squirt colors on their eyes, which refuse to see, and paint the haters from head to toe, covering their anger with glow and with luminous confetti. Let’s outshine their blind eyes with the strongest and most intense light ray overlaid with purple blue green yellow orange red jelly, so they’re able to come back and see all the colors and all the shades that encompass our humanity. COLORS is coming, a diversity festival to put on the big screen all these cinema gestures, all these voices and all these bodies that dwell such diverse, distinct, sensitive, deep, profane, sacred souls. For Processo MultiArtes, getting involved in such a festival as COLORS is getting deep into our investigation and experimentation focus, specially on the relationship between contemporary art and the public, where the production and entertainment could be a mechanism of cultural and public politics in the service of art, citizenship and reflection. Let’s rock! Let’s have some fun! Let’s Colors! Fábio Allon e Adriano Esturilho Processo MultiArtes
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A PROCESSO em arte contemporânea, transitando e experimentando as fronteiras MultiArtes desenvolve há mais de 10 anos pesquisas de linguagem
entre o teatro, o cinema, a performance, a literatura e as artes sonoras. Durante este tempo todo já produziu 4 longas e vários curtas, videoclipes e temporadas para tv e internet, além de diversos projetos em outras áreas. Entretanto, mais do que números, somos pessoas que, como seres humanos que somos, buscamos no contato com o próximo nossa razão de ser. Em tempos de incertezas e de sombras que pairam sobre nosso país, é preciso sair da escuridão e botar as caras (e os corpos inteiros) na luz. É preciso encarar de frente os olhos raivosos e enfurecidos daqueles que insistem em não reconhecer as diferenças e em não aceitá-las. Daqueles que, em nome da “moral e dos bons costumes”, têm tomado de assalto o país para fazer dele o seu jardim particular onde só “a família tradicional” tem vez. Só que ao invés de destilar este ódio todo de volta, jorremos cores nas suas vistas que insistem em não ver e os pintemos da cabeça aos pés, revestindo sua fúria de brilho e de confetes luminosos. Ofusquemos suas vistas cegas com o mais forte e intenso raio de luz revestido de gelatina roxa azul verde amarela laranja vermelha para que voltem a enxergar todas as cores e todos os tons que abarcam nossa humanidade. COLORS vem aí, um festival de diversidades para botar na tela grande todos estes gestos de cinema, todas estas vozes e todos estes corpos que habitam almas tão diversas tão distintas tão sensíveis tão profundas tão profanas tão sagradas. Para a Processo MultiArtes, fazer parte de um festival como o COLORS é se aprofundar nos nossos focos de investigação e experimentação, principalmente na relação da arte contemporânea com o público, onde a produção e o entretenimento sejam um mecanismo de política cultural pública e que esteja a serviço da arte, da cidadania e da reflexão. Let’s rock! Let’s have some fun! Let’s Colors! FÁBIO ALLON E ADRIANO ESTURILHO Processo MultiArtes
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+ CINEMA A totally new window that opens to the world for the first time, nobody knows exactly what it will show to us. We had our wishes, our interest to hear and to watch movies that would bring us new thoughts, movies that goes beyond common sense, that make us questions ourselves about our role in society, with our bodies and affections. But, which films would be those? Having the purpouse of promoting the meeting between movies and audience, Colors’ anthem has been: lets meet! Wishing to be affected by the cinema experience and filmic narratives, we were able to illustrate the starting point: which films? In Colors’ four sections, featuring short and full-length films from all regions of Brazil and many places abroad, the answer that seems to be the one is that these aren’t just films about sexual and gender diversity, but films committed with these ethic, aesthetic and political view. We also took in consideration the diversity in many different ways: different themes, different identities, different places, different languages, different shapes, different voices. We bet on dialogs and on the combination of the selected films, not to create a complete illusion – as if it was possible to end the differences -, but with the goal extending the many possibilities of cinema to be attached at our lives. At last, but not the least, our proposal is the search for films that, independently of when, where and how they were released on screen, bring us reflections about gender and sexual diversity in the Brazil we live today. Curators
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+CINEMA Uma janela exibidora que se abre pela primeira vez e que, por ser assim, ninguém ainda sabe exatamente o que ela mostrará. Tínhamos nossas inquietações, nossas vontades, nosso interesse em dar a ver e ouvir filmes que também pudessem nos dar a pensar, filmes que apresentassem narrativas outras que não as da hegemonia, que nos mobilizassem a interrogar o que temos feito, enquanto sociedade, dos nossos corpos e afetos. Mas que filmes seriam esses? Se o coração de um festival de cinema é promover o encontro entre filmes e público, talvez a premissa curatorial desta primeira edição tenha sido: nos ofereçamos ao encontro! Da disposição a nos deixarmos afetar por experiências e discursos fílmicos, foi-nos possível esboçar uma primeira resposta para a pergunta inicial: quais filmes? Nas quatro mostras que compõem o Colors, entre curtas e longas metragens de diferentes gêneros e formatos, oriundos de diversas regiões do Brasil e do mundo, a resposta que se precipita é que esses filmes não só são filmes que abordam as diversidades sexuais e de gêneros, mas são filmes que se comprometem a fazer desta abordagem um posicionamento ético, estético e político. Levamos em conta a diversidade em suas também diversas instâncias: diferentes temáticas, diferentes identidades, diferentes locais, diferentes linguagens, diferentes formas, diferentes sujeitos do discurso. Apostamos no diálogo e na combinação entre os filmes selecionados, não a fim de uma ilusão de completude – como se nos fosse possível abarcar e esgotar as diferenças -, mas visando potencializar a multiplicidade de possibilidades de fazer do cinema um modo implicado de se estar no mundo. Nossa aposta, por fim, foi a busca por filmes que, mesmo quando tratando de outros tempos, de outros lugares e/ou de outras vivências, suscitem e se espiralem nas reflexões sobre as diversidades sexuais e de gêneros no contexto brasileiro da atualidade. CURADORIA
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Camila Macedo has Master’s Degree in Education at Universidade Federal do Paraná (PPGE- UFPR) and Bachelor’s Degree in Cinema and Video at Faculdade de Artes do Paraná – Universidade Estadual do Paraná (FAP-UNESPAR). She has worked as a screenwriter and director in the episode [Des]Iludidxs, from the documental TV series [Des]Iguais, and in the short films Experimento fílmico and Lirion. Macedo participates in the research group CINECRIARE – Cinema: creation e reflection (UNESPAR/CNPq), in which she is one of the coordinators of Ciclo de Leitura Cinema e Feminismo (Reading cycle Cinema and Feminism). At audiovisual and academic area, her productions are dedicated to researches in the studies of gender and sexuality field. Bea Gerolin is a visual artist, film maker and Cinema and Video student at Faculdade de Artes do Paraná – Unespar. She works as an art director in short and feature films. As a director, she made the short film Colo (2016) - Vladimir Kozák screenplay prize at FastDoc – and Ferradura (2017) – exhibited at 24th Vitória Festival, Tainha Dourada Festival, Metrô Festival, and others. Gerolin develops the research project “A (auto) representação da mulher negra no cinema brasileiro contemporâneo” (Black Women (self-)representation in contemporary Brazilian cinema), and her audiovisual projects are dedicated to this same subject and to new narratives construction. Jessica Candal has Bachelor’s Degree in Audiovisual (ECA-USP) and is a specialist in Visual Poetics (EMBAP). As a director, she has made the short films Horizonte, Bárbara na Cidade, Teia e O Espelho de AnA. As a screenwriter, she has written the feature films Ferrugem e Barba Ensopada de Sangue, in partnership with Aly Muritiba, and Tão Longe do Centro da Terra, in partnership with Aarón Fernández. In 2014, Horizonte, her first feature film screenplay, won the Pitchings Contest at Olhar de Cinema Festival, and in 2017 she participated in Brasil CineMundi – International Coproduction Meeting. In the curator area, she has worked as a creator and curator in the project “Reflexos de AnA – Women Documentary Festival”, in the short films of “Olhar de Cinema – Curitiba’s International Festival” and in the documentaries of “FICBIC – Festival Internacional de Cinema da Bienal de Curitiba”.
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CURADORIA CAMILA MACEDO é Mestra em Educação pela Universidade Federal do Paraná (PPGE-UFPR) e Bacharela em Cinema e Vídeo pela Faculdade de Artes do Paraná – Universidade Estadual do Paraná (FAP-UNESPAR). Atuou como roteirista e diretora do episódio “[Des]Iludidxs”, da série televisiva documental “[Des]Iguais”, e dos curtas-metragens “experimento fílmico” e “Lirion”. Participa do grupo de pesquisa CINECRIARE – Cinema: criação e reflexão (UNESPAR/CNPq), sendo uma das coordenadoras do Ciclo de Leitura Cinema e Feminismo. No audiovisual e na área acadêmica, suas produções são voltadas às pesquisas no campo dos estudos de gênero e sexualidade. BEA GEROLIN é artista visual e realizadora cinematográfica. Estudante de Cinema e Vídeo na Faculdade de Artes do Paraná – Unespar, atua como diretora de arte em curtas e longas-metragens. Como diretora, realizou o curta-metragem “Colo” (2016) - prêmio Vladimir Kozák de roteiro no Fast Doc – e “Ferradura” (2017) – exibido no 24º Festival de Vitória, Festival da Tainha Dourada, Metrô, entre outros. Desenvolve o projeto de pesquisa “A (auto) representação da mulher negra no cinema brasileiro contemporâneo” e seus projetos audiovisuais são voltados para essa temática e para a construção de novas narrativas. JESSICA CANDAL é Bacharel em Audiovisual (ECA-USP) e especialista em Poéticas Visuais (EMBAP). Como diretora realizou os curtas-metragens “Horizonte”, “Bárbara na Cidade”, “Teia” e “O Espelho de AnA”. Como roteirista, escreveu os longas “Ferrugem” e “Barba Ensopada de Sangue”, em parceria com Aly Muritiba, e “Tão Longe do Centro da Terra”, em parceria com Aarón Fernández. Em 2014, “Horizonte”, seu primeiro roteiro de longa-metragem, venceu o Concurso de Pitchings do Olhar de Cinema e em 2017 participou do Brasil CineMundi – International Coproduction Meeting. Na área de curadoria, atuou como criadora e curadora do “Reflexos de AnA – Mostra de Documentários de Mulheres”, fez a curadoria dos curtas-metragens do “Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba” e dos documentários do “FICBIC – Festival Internacional de Cinema da Bienal de Curitiba”.
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João Miguel Santana works with sexuality, body and gender subjects in his photo shoots and films. In 2013 he was the winner in 3 categories at Curta 8 Festival for the film Trans, além de. In 2016 he directed the documentary [des]temidas, which tells the life story of 5 trans women from Curitiba e their relationship with the trans body representation in the media. Fábio Allon has a degree in Architecture and Urbanism from UFPR, in Film and Video from CINETVPR / FAP / UNESPAR and a master's degree in Theory, History and Architecture Criticism from UFRGS. He teaches Direction and Script on the post graduation course of Cinema and Video at FAP / UNESPAR. In cinema, he acts mainly as a director, screenwriter and editor. His work as a director has appeared in more than 100 festivals around the world, having received more than 40 awards. He is the author of the book “Arquiteturas Fílmicas ” and one of the founding partners of the production company Processo MultiArtes.
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JOÃO MIGUEL SANTANA trabalha temáticas sobre sexualidade, corpo e gênero em suas fotografias e filmes. Em 2013 foi vencedor de 3 categorias do Festival Curta 8 com o filme In Memoriam Afeto e segundo lugar na categoria de “documentários” do FiCBIC, com o filme trans, além de. Em 2016 dirigiu o documentário “[des]temidas” que retrata a vivência de 5 mulheres trans de Curitiba e as relações dessas com a representação do corpo trans na mídia. FÁBIO ALLON é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UFPR, em Cinema e Vídeo pela CINETVPR/FAP/UNESPAR e mestre em Teoria, História e Crítica da Arquitetura pela UFRGS. Seus estudos nas áreas de Teoria da Arquitetura, de Linguagem Cinematográfica e das interfaces entre ambos resultaram na publicação de seu primeiro livro, “Arquiteturas Fílmicas”. É professor da graduação e da pós do curso de Cinema e Vídeo da FAP/UNESPAR, onde leciona disciplinas das áreas de Direção, Roteiro e Direção de Arte, mas já lecionou também na Universidade Tuiuti, no Centro Europeu e no Espaço de Artes. Foi ainda vice-presidente da AVEC-PR (Associação de Vídeo e Cinema do Paraná) entre 2014-2016. Em cinema, trabalha principalmente como diretor, roteirista e montador. Já participou de mais de 100 produções em funções diversas e seus trabalhos como diretor já figuraram em mais de 100 festivais pelo mundo, tendo recebido mais de 40 prêmios. É um dos sócios fundadores da Processo MultiArtes.
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COLORS: CINEMA + DIVERSIDADE first edition will concede the following awards: Official Jury Award - Feature Film Official Jury Award - Short Film Young Jury Award Audience Award - Feature Film Audience Award - Short Film Gesto de Cinema + Processo MultiArtes Award About choosing the artist Lena Muniz for COLORS: CINEMA+DIVERSIDADE prizes: “15 years ago I’ve started to pay attention to what my heart says, I needed to locate myself geographically, as a part of the landscape, me, Lena, became a mom, and the happening urgency was: what world will I introduce to my son? It was the path for a self-knowledge process, and as I wasn’t happy about some world issues, I saw myself more and more obligated to have a position. It was the woman-becoming messing around and this has given me strength (or lines of it). As I was used to make hearts in paper, fabric and floppy before, then I felt the necessity to make them in ceramic. Tough. The toughness means I’ll be steady and protect people who I think are left out of the great ball which is the Brazilian family. The women, the working class who fight for rights, artists, Indians, black women, black young men, trans people, high school students, LGBTs. I’ll use all my power to take care of us. And I need all the toughness to face the ones who want things to be as they are. I want people to live in a world with no inequality; the world has to be good for everyone. It is a fight. I fight and it is a constant fight, a continuous effort that cannot succumb to surrender. I hope that everyone who feels weak will be able to feel strong. I hope we can have more and more courage to face, because who hates is standing and feels unchangeable, believing in a straight and definitive world, not seeing others’ place, because who hates has no idea what is like to be the other. The other doesn’t exist for the ones who debase subjectivity by using the moral arguments, and this debasement limit is individual, not collective. The other is what makes the world turns around and we can’t simply ignore his or her existence and accomplishments. What makes me happy is knowing that the others are living of stars’ dust: the moral world is over and we have to create ethic conditions of existing all together, and it is through listening, which is the great act, the great moment and the major opportunity. The affection depends on the other. The affection is floppy, molded as clay; it goes to the oven and turns into biscuit. It’s a lot of bodies’ project protecting each other when they start to exist, and yes, we exist hoping that our fight doesn’t damage anyone, but we won’t give up our own existence, now that it showed up. Our existence will be in every chat with friends, in every bakery and bus stop. And it is growing, beautiful as a plant inside a heart, alive and showing off.” Lena Muniz
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PREMIAÇÃO Na primeira edição do COLORS: Cinema + Diversidade, serão feitas as seguintes premiações: PRÊMIO DO JÚRI OFICIAL PARA LONGA-METRAGEM PRÊMIO DO JÚRI OFICIAL PARA CURTA-METRAGEM PRÊMIO DO JÚRI JOVEM PRÊMIO DO PÚBLICO PARA LONGA-METRAGEM PRÊMIO DO PÚBLICO PARA CURTA-METRAGEM PRÊMIO GESTO DE CINEMA + PROCESSO MULTIARTES Sobre a escolha da artista Lena Muniz para a confecção dos Troféus do COLORS: “Há 15 anos atrás, passei a prestar atenção no que o coração diz, precisava me localizar geograficamente, como parte da paisagem. Eu, Lena, me tornei mãe e a urgência do acontecimento era: que mundo vou apresentar para o meu filho? Foi o caminho para um processo de autoconhecimento e, como não estava feliz com algumas coisas do mundo, me via na obrigação de me posicionar cada vez mais. Era o devir-mulher esculhambando geral e isso me deu força (ou linhas de). Se antes eu só fazia corações em papel, tecido e moles, senti a necessidade de fazêlos em cerâmica. Duros. A dureza quer dizer que eu vou ser firme e proteger as pessoas que eu acho que são e estão excluídas do grande baile que é a família brasileira. As mulheres, os trabalhadores que lutam por direitos, artistas, indígenas, mulheres negras, homens e jovens negros, pessoas trans, secundaristas, LGBTs. Eu vou usar toda minha força para cuidar da gente. E preciso de toda a dureza para enfrentar os que querem manter tudo como está. Quero que as pessoas vivam num mundo sem desigualdades, o mundo tem que ser bom para todo mundo. É uma luta. Eu luto e a luta é constante, um esforço contínuo que não pode sucumbir à desistência. Eu espero que todos que se sintam fracos possam se tornar fortes. Espero que a gente possa ter cada vez mais coragem para fazer os enfrentamentos, pois quem odeia é fixo e se sente imutável, acredita num mundo que andou numa caminhada linear e definitiva, não consegue enxergar o lugar do outro, pois não faz ideia do que seria o outro. O outro não existe para quem achata a subjetividade com a moral e o limite do achatamento é individual, não coletivo. O outro é o que faz o mundo andar em voltas e não se pode simplesmente ignorar sua existência e suas conquistas. O que me alegra é saber que estão vivendo de poeira de estrelas: o mundo da moral acabou, temos que criar condições éticas de existirmos todos juntos e é através da escuta, ouvir é o grande ato, o grande momento, a maior das oportunidades. O afeto depende do outro. O afeto é mole, moldado como argila, vai no forno e vira biscoito. É projeto de muitos corpos se protegendo quando passam a existir e, sim, existimos, esperando que nossa luta não prejudique ninguém, mas não vamos desistir da nossa própria existência agora que ela apareceu. Ela estará em cada conversa com amigos, em cada padaria e nos pontos de ônibus. E ela está crescendo bonita como uma planta dentro de um coração, viva e exibida”. LENA MUNIZ
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JURY YOUNG JURY I am Matheus Moura and I’m 22 years old. I’ve lived in Curitiba for 12 year, and 2 years ago I had the first contact with art in the series “Nóis por Nóis”, where I played the main character in the short film “Horizonte”. After that, I started to live with art every day, improving at beatbox, doing theater and producing audiovisual content for Youtube channel “CTALIGADO”, producing content to Curitiba’s International Festival as a Youtuber. Recently I’ve been acting in the movie “Alice Júnior” as one of the main characters. Renata Lisboa: I’m a future paramedic, writer, filmmaker, translator, veterinarian… or wherever fate takes me. Natacha Oleinik, 22 years old, Cinema and Audiovisual student at Universidade Estadual do Paraná FAP. Finishing her first documentary short film, she also works as a researcher in gender education.
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JÚRI
JÚRI JOVEM MATHEUS MOURA, vinte e dois anos, moro em Curitiba há doze anos e há dois tive o primeiro contato com a arte, na série “Nóis por Nóis”, atuando como protagonista, e no curta “Horizonte”. A partir disso passei a conviver com a arte todos os dias, aprimorando-me no beatbox, fazendo teatro, produzindo conteúdos audiovisuais para internet com o canal CTALIGADO e também para o Festival Internacional de Curitiba como youtuber, e, recentemente, atuando no filme “Alice Júnior” como um dos personagens principais. RENATA LISBOA Futura paramédica, escritora, cineasta, tradutora, veterinária... Ou para onde o acaso me levar. NATACHA OLEINIK, 22 anos, estudante de Cinema e Audiovisual na Universidade Estadual do Paraná - FAP. Está finalizando seu primeiro curta-metragem documental e também atua como pesquisadora em educação e gênero.
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JURY SHORT FILMS Bruna Machado has a Bachelor’s degree in Audiovisual (Universidade de Brasília – UnB) and a Master´s degree in Literature (Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC). She is an assistant professor of Cinema and Audiovisual at Universidade Estadual do Paraná (Unespar), teaching subjects related to History, Theory and Cinematographic Language. Dieison Marconi is doctorate in the Post-Graduation Program in Communication and Information of the Federal University of Rio Grande do Sul (PPGCOM- UFRGS). Master in Media Communication and Bachelor in Social Communication from the Federal University of Santa Maria (UFSM). He is a member of the Research Group on Audiovisual Processes (PROAv-UFRGS) and Moviola - Laboratory for Study, Research and Production in Memory and Audiovisual Narratives (UFSM). He received the Eduardo Peñuela national award in the category of Best Masters Dissertation of 2016, offered by the National Association of Postgraduate Programs in Communication (Compós). Has experience in Communication, with emphasis on media, genres and sexualities, working mainly on the following topics: Queer Studies; Cinema Queer; LGBT media and movements; Brazilian documentary; Cinematographic Authorship; Anthropology of cinema; Aesthetics and audiovisual narratives.
JÚRI DE CURTAS-METRAGENS BRUNA MACHADO possui graduação em Audiovisual pela Universidade de Brasília (UnB) e mestrado em Literaturas pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde atualmente realiza o doutorado. Professora colaboradora do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), ministra disciplinas referentes à história, teoria e linguagem cinematográfica. DIEISON MARCONI é doutorando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGCOM- UFRGS). Mestre em Comunicação Midiática e Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Integra o Grupo de Pesquisa em Processos Audiovisuais (PROAv-UFRGS) e o Moviola - Laboratório de Estudo, Pesquisa e Produção em Memória e Narrativas Audiovisuais (UFSM). Recebeu o prêmio nacional Eduardo Peñuela na categoria de Melhor Dissertação de Mestrado de 2016, oferecido pela Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós). Tem experiência na área da Comunicação, com ênfase em mídias, gêneros e sexualidades, atuando principalmente nos seguintes temas: Estudos Queer; Cinema Queer; Mídias e movimentos LGBT; Documentário brasileiro; Autoria Cinematográfica; Antropologia do cinema; Estéticas e narrativas audiovisuais.
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JURY FEATURE Gil Baroni is a director, producer, screenwriter, installer and multimedia artist. He is one of the partners at film agency Beija Flor Filmes and his most recently works broach the LGBT theme, as the award-winning short film documentary “Horizonte de Eventos”, shortlisted for Festivals in Brazil and abroad, which tells the life story of a HIV-positive young man; the feature film “Alice Júnior” (post-production), depicts the experiences of a trans teenager who wants to have her first kiss; and the short film “Eutanásia Virtual” (post-production), which depicts the consequences of bullying against a trans teenager. Gil Baroni has already been a Cinema and Video under graduation Professor at Faculdade de Artes do Paraná and currently he is a graduate studies Professor (Cinema: production, process and reflections) at Universidade Positivo. Emanuela Carla Siqueira is Master student in Literary Studies at UFPR, researches the implications of gender in translation, literature and cinema. She is a member of Elviras - Collective of Women Critics of Cinema and has written about cinema since 2008, currently collaborating with the web page “Quadro por Quadro”.
JÚRI DE LONGAS-METRAGENS GIL BARONI é diretor, produtor, roteirista, montador e artista multimídia. Sócio da produtora Beija Flor Filmes, suas obras mais recentes abordam a temática LGBT, como o premiado documentário curta-metragem “Horizonte de Eventos”, selecionado para festivais do Brasil e do mundo, e que conta a história de um jovem portador do vírus HIV; o longametragem ficcional “Alice Júnior”, em pós-produção, que trata da vivência de uma adolescente trans que quer dar o seu primeiro beijo; e o curta-metragem ficcional “Eutanásia Virtual”, em pré-produção, que narra as consequências do bullying contra um adolescente trans. Gil Baroni já foi professor no curso de Cinema e Vídeo da Faculdade de Artes do Paraná, e atualmente é professor na pós-graduação Cinema: Projetos, Processos e Reflexões, da Universidade Positivo. EMANUELA SIQUEIRA é Mestranda em Estudos Literários na UFPR, pesquisa as implicações de gênero na tradução, na literatura e no cinema. É membro do Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema e escreve sobre cinema desde 2008, atualmente colaborando com o site Quadro por Quadro.
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filmes
sessĂŁo de abertura
KIKI
KIKI SUÉCIA/ESTADOS UNIDOS, 2016, 95’ SARA JORDENÖ é nova-iorquina com base em Gotemburgo, Suécia, artista visual e documentarista cujas histórias frequentemente são a respeito de comunidades que enfrentam diferentes tipos de marginalização e de como eles se posicionam no mundo. Seus projetos cinematográficos têm sido exibidos internacionalmente em mostras e festivais como Festival Internacional de Cinema de Roterdã, Viennale, 5ª Bienal de Berlim, The Modern Museum, Stockholm, GIBCA, Gotemburgo, the Kitchen e MoMa PS1. “Kiki” é seu primeiro longa-metragem documental. Sara Jordenö is a NYC and Gothenburg-based Swedish. Visual artisem t and documentary filmmaker, whose stories often concern communities facing different types of marginalization and how they position themselves in the world. Her cinematic projects and commissions have been shown internationally at venues such as the Rotterdam International Film Festival, The Viennale, 5th Berlin Biennial, The Modern Museum, Stockholm, GIBCA, Gothenburg, the Kitchen and MoMA PS1. KIKI is her feature documentary debut.
Na comunidade LGBTQ negra de Nova York, são muito populares os bailes kiki, onde ocorrem acirradas competições de voguing, uma dança moderna com movimentos corporais definidos por linhas e poses. Este documentário mergulha no fascinante universo da cena queer nova-iorquina, a partir de cenas da competição de dança e de entrevistas com enérgicos jovens, que utilizam termos como “heteronormatividade” e “desconstrução de gênero” de forma arrebatadora. Vinte e cinco anos depois do clássico “Paris Is Burning”, “Kiki” joga luz nas gritantes mudanças que tomaram este cenário. In the black LGBTQ community in New York, kiki’s are very popular balls where fierce voguing competitions - a modern dance with body movements defined by lines and poses - take place. This documentary delves into the fascinating world of New York’s queer scene making use of dance competition footage and interviews with energetic young people who use terms like “heteronormativity” and “gender deconstruction” in a striking manner. Twenty-five years after the classic “Paris is Burning”, Kiki sheds light at the glaring changes this scenario has undergone.
Director/Direção: Sara Jordenö | Screenwriter/ Roteiro: Sara Jordenö & Twiggy Pucci Garçon | Producer(s)/ Produção: Annika Rogell & Lori Cheatle | Executive Producer/ Produção Executiva: Tobias Janson | Director of Photography/ Direção de Fotografia: Naiti Gàmez | Composer/ Composição: MikeQ & Qween Beat | Principal Cast/ Elenco principal: Twiggy Pucci Garçon, Chi Chi Mizrahi, Gia Marie Love, Divo Pink Lady, Izana “Zariya” Vidal, Christopher Waldorf, Kenneth “Symba McQueen” Soler-Rios | Producer Company / Empresa Produtora: Story and Hard Working Movies | Co-porduction/ Co-produção: Sveriges Television and Film Väst
competitiva longas
A Mostra Competitiva de Longas-Metragens é composta por 5 filmes, ficções e documentários, vindos da América do Sul, América Central, América do Norte, África e Europa. As temáticas das narrativas, ainda que diferentes, estabelecem diálogos entre si, fazendo um pequeno panorama de questões contemporâneas ligadas às diversidades sexuais e de gêneros. As abordagens formais, bastante diversificadas entre os filmes, vão desde uma estética mais próxima a dos cinemas comerciais até o experimentalismo e à inovação da linguagem. The Feature Films Competition Section is composed of five films, fictions and documentaries from South America, Central America, North America, Africa and Europe. The narratives’ themes, though they’re distinct, establish dialogues between each other, making a small panorama of contemporary issues related to sexual and gender diversity. The formal approaches, widely diverse among the films, take different esthetics, from commercial films to experimentalism and novelty of language.
ELECTRIC BODY
CORPO ELÉTRICO BRASIL, 2016, 94’ MARCELO CAETANO (Belo Horizonte, Brasil, 1982) dirigiu “Bailão” (2009), “Na sua Companhia” (2011) e “Verona” (2013), curtas-metragens exibidos em festivais como Roterdã e Clermont-Ferrand e vencedores do prêmio de melhor curta em festivais como Belo Horizonte, Mix Brasil e Janela de Cinema. “Corpo Elétrico”, seu primeiro longa-metragem como diretor, mereceu world première no Festival de Roterdã, foi selecionado para o Inside/Out Toronto LGBT e venceu o Prêmio Maguey no Festival de Guadalajara. Marcelo Caetano (Belo Horizonte, Brasil, 1982) has directed “Bailão” (2009), “Na sua Companhia” (2011) and “Verona” (2013), several short length films, selected for Rotterdam and Clermont-Ferrand and winners of the best film award in festivals like Belo Horizonte, Mix Brasil and Janela de Cinema. “Body Eletric”, his first feature as a director, has its word première at Rotterdam, and it was part of the official selection at Inside/Out Toronto LGBT and has won the Maguey Award in Guadalajara Festival.
Elias trabalha como assistente da estilista Diana em uma confecção de roupa feminina. Ele se apaixona por Filipe, um imigrante africano que trabalha na linha de produção, e começa a organizar festas para ter motivos extras para encontrar o garoto. The young Elias tries to balance his daily life between working in a garment factory and casual encounters with men. With the arrival of summer, Elias has been dreaming much with the sea, his desire to turn off a bit intensifies. In the factory, where he works, on the contrary, responsibilities grow as the holiday season approaches. After another night working in overtime, Elias and his co-workers decide to go out together. Tired bodies looking for some beer to chill out. From this night of coexistence, Elias realizes that the distance between him and the group is smaller than he imagined. That is when new possibilities open up to his horizon of encounters.
Director / Direção: Marcelo Caetano | Screenwriter / Roteiro: Marcelo Caetano, Gabriel Domingues, Hilton Lacerda | Producer / Produção: Beto Tibiriçá, Marcelo Caetano | Cast / Elenco: Kelner Macêdo, Lucas Andrade, Welket Bungué, Ronaldo Serruya, Ana Flavia Cavalcanti, Henrique Zanoni, Marcia Pantera, Linn da Quebrada, Georgina Castro
ABRAÇA-ME COMO ANTES HOLD ME LIKE BEFORE
ABRÁZAME COMO ANTES COSTA RICA, 2016, 63’ Verónica, Tato, Greta e Thalaya vivem na noite de São José, capital da Costa Rica. Seus caminhos se cruzaram em meio a solidão e as inseguranças da vida, mas eles parecem se agarrar desesperadamente a qualquer um que lhes ofereça um abrigo familiar. Veronica, Tato, Greta and Thayla live at São José’s night, Costa Rica capital. Their paths met among loneliness and insecurities of life, but they look desperately to hold on anything and anybody that offers a familiar scape.
JURGEN UREÑA é um cineasta costarriquenho, com mestrado em documentário criativo pela Autonomous University of Barcelona. Em novembro de 2014, seu primeiro longa-metragem, Russian Dolls, recebeu o prêmio de melhor diretor no Icaro Film Festival of Central America. Seu segundo longa, “Abraça-me como antes” (2016), estreou no Costa Rica International Film Festival e recebeu o prêmio de Melhor Produção Audiovisual pelo biênio 2005-2006. Jurgen Ureña is a Costa Rican filmmaker with a master’s degree in creative documentary at the Autonomous University of Barcelona. In November 2014 his first feature film, Russian dolls, received the award for best director at the Icaro Film Festival of Central America. His second feature film, “Hold me like Before” (2016), was premiered at the Costa Rica International Film Festival and won the Best Central American en Best Costa Rican Films. Ureña also received the Áncora Award to the Best Audiovisual Production for the biennium 2005-2006.
Director / Direção: Jurgen Ureña | Screenwriter / Roteiro: Gustavo Brenes | Producer / Produção: Jurgen Ureña, Gustavo Sánchez | Director of Photography / Direção de Fotografia: Gustavo Brenes | Sound / Som: Alexandra Latishev | Editing / Edição: Ariadna Ribas, Alexandra Latishev | Cast / Elenco: Jimena Franco, Natalia Porras, Camilo Regueyra, Thalaya, Gabriela Prado, Olger González | Production Company / Empresa Produtora: Producciones La Ventana, Mina Films
KELLY
KELLY ALEMANHA/ITÁLIA, 2017, 59’ FELIPE FRONZZA é um cineasta brasileiro sediado em Berlim. Atua no cinema e no teatro, criando obras no limiar entre documentário e ficção. É graduado em Relações Internacionais em São Paulo e, atualmente, estuda operação de câmera em Berlim. ULI DECKER vem da região sul da Alemanha e vive como cineasta em Berlim. Tem mestrado em Documentário Criativo pela Universidad Pompeu Fabra, Barcelona. Atualmente está trabalhando em um longa-metragem documentário de animação financiado pela German TV ZDF. Felipe Fronzza is a Brazilian filmmaker based in Berlin. He works in the border between documentary and fiction. He is graduated in International Relations in Sao Paulo and currently he studies camera for film in Berlin. Uli Decker comes from the Southern part of Germany, lives as a filmmaker in Berlin and got her Masters Degree in Creative Documentary from Universidad Pompeu Fabra, Barcelona. Currently she is working on a feature animation documentary funded by German TV ZDF.
Kelly é um filme sobre uma pessoa que vive em um país e em um corpo estrangeiros. Kelly é uma trans brasileira que encontrou refúgio em um vilarejo de veraneio ao mar mediterrâneo, na Itália. Enquanto persegue seu sonho de infância, tornar-se cantora e atriz, ela sobrevive da prostituição e busca pelo amor de sua vida auxiliada pelos rituais do Candomblé. “Kelly” is a film about a person who lives in a foreign country and in a foreign body. Kelly is a Brazilian transsexual who found refuge in an Italian holiday village. While pursuing her childhood dream of becoming a singer and performer, she survives on prostitution and dreams of finding the love of her life with the help of Afro-Brazilian rituals.
Director / Direção: Felipe Frozza, Uli Decker | Producer / Produção: Felipe Frozza, Uli Decker | Director of Photography / Direção de Fotografia: Felipe Frozza, Uli Decker | Sound / Som Direto: Felipe Frozza | Sound Design / Desenho de Som: Ricarda Holztrattner (Basis Berlin) | Editing / Edição: Felipe Frozza, Uli Decker | Cast / Elenco: Kelly Christine, Sabrina da Silva, Beatriz Braz Alvez, Pedro Oliveira, July Lopez, Irene Alari, Marco Sfrisi, Fernando Hernandez Bocolondo, Eldrys Limonta Montoya, Don Silvio Ferrante, Don Francesco Palomba, Antonio Furi, Claudio Franchini | Production Company / Empresa Produtora: Ulises Films
TCHINDAS
TCHINDAS ESPANHA/CABO VERDE, 2015, 94’ Tchinda Andrade é uma das mulheres mais amadas da ilha de São Vicente, em Cabo Verde, especialmente após ter saído do armário em um jornal local. Tchinda tem agora 35 anos e vive de forma humilde, a vender coxinhas pelo seu bairro. Durante todo o ano, reina a calma, mas tudo muda quando chega o Carnaval. São Vicente torna-se um “pequeno Brasil”, como já cantava Cesária Évora. Tchinda is one of most beloved women in Cape Verde, especially after she came out as a transgender person in the local newspaper in 1998. Despite her great reputation, Tchinda remains humble and every afternoon she tours the neighborhood to sell her best “coxinhas” a classic Brazilian treat. But every February all changes. It’s the month leading up to their Carnival. Cape Verde becomes a “Little Brazil” as their most acclaimed singer, Cesária Évora, defined in one of her most famous “mornas”.
PABLO GARCÍA PÉREZ DE LARA realizou dois longa-metragens: “Fuente Álamo, la caricia del tiempo” (2001), selecionado para o Karlovy Vary, e “‘Bolboreta, papallona, mariposa” (2007), na seção oficial de Karlovy Vary e em San Sebastián. Seu curta-metragem “Alicia retratada” (2002) foi selecionado para a Semana da Crítica de Cannes. MARC SERENA é jornalista e trabalha habitualmente como roteirista de televisão. Publicou os livros “¡Esto no es africano!” (2014) e “La vuelta de los 25” (2011). Realizou o documentário interativo “Doble epidemia” (2015). Pablo García Pérez de Lara has directed two full-length films: “Fuente Álamo, the Caress of Time” (2001), selected in Karlovy Vary and “Butterfly” (2007), in the official section of Karlovy Vary and San Sebastián. His short film “Alicia Portrayed” (2002) was selected by the Semaine de la Critique du Festival de Cannes. Marc Serena (Barcelona, 1983) is a journalist and this is his directorial debut. He normally works as a screenwriter for Spanish TV as TVC, TVE and Barcelona TV. He has published “Un-African love?” (2014) and “Trip to the 25” (2011).
Director / Direção - Pablo García Pérez de Lara, Marc Serena | Screenwriter / Roteiro - Pablo García Pérez de Lara, Marc Serena | Producer / Produção Yolanda Olmos, Marc Serena | Cast / Elenco - Tchinda Andrade, Elvis Tolentino, Edinha Pitanga
O ALMANAQUE DAS SENHORAS
DAVIEL SHY roteirizou e dirigiu nove curtas, incluindo “Exercises in Buoyancy”, realizado com uma equipe inteiramente feminina, “Das Buffet ist Eröffnet”, rodado em Viena, e “The Tyrant”, inspirado nas anotações de Kubrick de Napoleão. Seu trabalho já passou pelo Museu de Arte Contemporânea de Chicago, OUTFEST LA, MIX NYC, Queer City Cinema, Reeling, Terrain Biennial, entre outros. Ela foi co-fundadora da série mensal “L.M.N.O.P: Lesbian Movie Night Ongoing Project”, escreveu quatro capítulos e um romance que está por vir, além disso, é editora do experimento Slivered Almond Press. Daviel reside em Los Angeles, California, juntamente com a artista de som e compositora LeCiel, com quem compartilha a vida e a arte. “O Almanaque das Senhoras” é seu primeiro longa. Daviel Shy has written and directed nine short films including “Exercises in Buoyancy”, produced with an all-female cast and crew, “Das Buffet ist Eröffnet”, filmed in Vienna, and “The Tyrant”, based on Kubrick’s notes on Napoleon. Her work has shown at The Museum of Contemporary Art in Chicago, OUTFEST LA, MIX NYC, Queer City Cinema, Reeling, and the Terrain Biennial among others. She co-founded the monthly screening series “L.M.N.O.P: Lesbian Movie Night Ongoing Project”, is the author of four chapbooks and one forthcoming novel and the editor of the publishing experiment “Slivered Almond Press”. Daviel resides in Los Angeles, California with her partner in culture, sound artist/ composer LeCiel. “The Ladies Almanack” is her first feature film.
THE LADIES ALMANACK ESTADOS UNIDOS, 2017, 86’ Quando Djuna Barnes chega em Paris, em 1926, ela se envolve no salão literário de Natalie Clifford Barney, uma herdeira americana que não acreditava em deus ou na monogamia. Natalie torna-se a personagem central do romance de Barnes, O Almanaque das Senhoras, uma história dentro da história. O Almanaque é uma narrativa livre, onde o tempo vem e vai e sequências surreais ilustram a complexidade das melhores autoras e artistas parisienses. O filme aborda o que significa escrever como mulher, deixar sua marca e existir com resistência. When Djuna Barnes arrives in Paris in 1926, she becomes enmeshed in the literary salon of Natalie Clifford Barney, an American heiress who does not believe in God or monogamy. Natalie becomes the central character in Barnes’ novel, The Ladies Almanack, the story-within-the story. The Almanack is a liberated narrative, where time slides back and forth and surreal sequences illustrate the entanglements of Paris’s finest authors and artists. The film explores what it means to write as a woman, to make a mark and to exist in defiance.
Director / Direção - Daviel Shy | Screenwriter / Roteiro - Daviel Shy | Producer / Produção - Stephanie Acosta, Anna M. Albelo | Cast / Elenco - Brie Roland, Guinevere Turner
competitiva curtas
A Mostra Competitiva de Curtas-Metragens organiza-se em quatro sessões, abarcando filmes das 5 regiões do Brasil e de outros 6 países do mundo, incluindo ficção, documentário, hibridismo, animação e videoclipe. Explorando tanto formas mais estabelecidas quanto mais experimentais, o conjunto de filmes desta mostra aponta para a variação de abordagens estético-discursivas de temáticas amplamente pertinentes. The Short films Competition Section is organized in four sessions and encompasses films from Brazil’s five regions and from other six countries, including fiction, documentary, hybridism, animation and video clip. Exploring both established and experimental forms, this Festival’s set of films points to the variation in esthetic-discursive approaches of themes widely relevant.
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SHE, GIS
A GIS BRASIL/PORTUGAL, 2016, 21’ THIAGO CARVALHAES é formado em Ciências Sociais e concluiu este ano o mestrado em direção de documentário DOCNomads, que acontece entre Portugal, Hungria e Bélgica. Thiago Carvalhaes is a Social Science bachelor and has a master degree in documentary direction by DOCNomads, that occurred between Portugal, Hungary and Belgium.
Gisberta Salce era uma mulher transexual brasileira que vivia como imigrante em Portugal. Ela foi brutalmente assassinada há 10 anos, e desde então se tornou símbolo da luta pelos direitos transexuais. Este documentário constrói um retrato delicado, peça por peça, de uma mulher despedaçada por um mundo indiferente. Gisberta Salce was a Brazilian trans woman that lived as immigrant in Portugal. She was brutally murdered 10 years ago and since then became an icon for the transsexual rights cause. Piece by piece, this documentary offers a delicate portrait of a woman torn apart by an indifferent world.
Director / Direção: Thiago Carvalhaes | Screenwriter / Roteiro: Thiago Carvalhaes | Producer / Produção: Betina de Tella | Director of Photography / Direção de Fotografia: Thiago Carvalhaes | Sound Design / Desenho de Som: Arne Stevens, Lien Pardon, Michaël Dylst | Editing / Edição: Beatriz Pomar | Cast / Elenco: Marta Appelt
AFRONTE
AFRONTE BRASIL, 2017, 15’ Ficção e documentário se cruzam para mostrar o processo de transformação e empoderamento de Victor Hugo, um jovem negro e gay, morador da periferia do Distrito Federal. Seu relato se mistura aos depoimentos de outros jovens, cujas histórias revelam diferentes formas de resistência, encontradas em discursos de valorização do negro gay. Fiction and Documentary style come together to display the process of empowerment and transformation of Victor Hugo, a black gay young men who lives in the suburbs of DF, Brazilian Capital. His story comes along with interviews of other young men, which stories review different forms of resilience, in discourses of valorizing the young black gay men.
BRUNO VICTOR: estudante de Audiovisual na UnB, atua como diretor de fotografia e roteirista. Sua trajetória inclui assistência e direção de fotografia em curtas universitários desde 2013. Co-escreveu e co-dirigiu seu primeiro curta, “Afronte”, sobre a vida de um homem negro gay nos subúrbios de Brasília. MARCUS AZEVEDO: formado em Geografia pela UERJ e em Audiovisual pela UnB, trabalha como professor e em diversas áreas da produção cinematográfica de curtas universitários. Atuou como diretor e roteirista do filme “Afronte”, como técnico de som no curta “Lima” (2015), assistente de câmera no curta “A hora da morte” (2015) e produtor do “cine-debate” com a cineasta Adélia Sampaio (2017). Atualmente trabalha como produtor do 1º Encontro Nacional de Cineastas e Produtores Negros. Bruno Victor: Audiovisual student at UNB, also works as DOP and screenwriter. His path includes DOP assistant in university short films from 2013 to 2016. Co-wrote and co-directed his first short film, “Afronte”, about the lives of black gay young men from Brasilia’s suburbs. Marcus Azevedo: Graduated in Geography at UERJ and Audiovisual at UNB, works as a professor in different areas of cinema production. Acted as director and writer in the short film AFRONTE, as sound technician in the short film “Lima” (2015), DOP assistant in the short film “A hora da morte” (2015) and producer of “cinedebate” with filmmaker Adélia Sampaio (2017). Currently works as a producer of the 1o National Meeting of Black Filmmakers and Producers.
Director / Direção: Bruno Victor, Marcus Azevedo | Screenwriter / Roteiro: Bruno Victor, Marcus Azevedo | Producer / Produção: Renata Schelb, Juliana Melo | Director of Photography / Direção de Fotografia: Ana Carolina Matias | Production Design / Direção de Arte: Ana Júlia Melo | Sound Design / Desenho de Som: Arnold Gules | Editing / Edição: Lucas Araque | Cast / Elenco: Victor Hugo Leite, Agostinho Santos | Production Company / Empresa Produtora: Roxo Berinjela Produções
THAT ROAD
RAFAEL RAMOS é fotógrafo, roteirista e diretor de cinema. Trabalha na área audiovisual desde 2008. Já produziu três documentários e três curtas-metragens ficcionais. Todos os trabalhos foram premiados em festivais e mostras de cinema. Dentre os prêmios mais importantes está melhor diretor no 9º Amazonas Film Festival pelo curta-metragem “A Segunda Balada”. Este último ainda participou de festivais de cinema no Ceará e em São Paulo. Em 2014 realizou “A Menina do Guarda-Chuva”, filme finalista do Prêmio ABC 2015 na Categoria melhor fotografia Curta-Metragem. O Trabalho mais recente foi a direção do videoclipe LULU, da banda Luneta Mágica, que foi premiado no Festival Audiovisual de Belém (2015), além de ter figurado em importantes sites especializados como um dos melhores clipes de 2015. Rafael Ramos is a photographer, writer and director for cinema. Works with films since 2008. He has produced three documentaries and three short fictional films. All his films had received awards in film festivals. Among the most important ones is the Best Director Award for 9º Amazonas Film Festival, with his short film “A Segunda Balada”, selected for festivals in Ceará and São Paulo states, in Brazil. On 2014, Rafael directed “A Menina do Guarda-Chuva” which was indicated to ABC Award 2015 for best cinematography. His most recent work is a videoclipe of Luneta Mágica band, awarded at Festival Audiovisual de Belém (2015), considered by specialized web sites one of the best videoclipes on that year.
AQUELA ESTRADA BRASIL, 2016, 15’ Omar desiste de ir a uma entrevista de emprego em Manaus e resolve embarcar numa viagem pela estrada com pessoas desconhecidas. Num dia em que tudo soa tedioso e pragmático, parece ser a estrada o único caminho a Omar para buscar ânimo e respostas para uma vida na cidade que não o satisfaz mais.
Omar gives up going to a job interview in Manaus and decides to embark on a road trip with strangers. On a day when all sounds tedious and pragmatic, it seems to be the road the only way to Omar to seek courage and answers to one life in the city that does not satisfy him anymore.
Director / Direção: Rafael Ramos | Screenwriter / Roteiro: Rafael Ramos | Producer / Produção: César Nogueira | Director of Photography / Direção de Fotografia: César Nogueira | Production Design / Direção de Arte: Hamyle Nobre | Sound Design / Desenho de Som: Moyses Alencar | Soundtrack / Trilha Sonora: Ediel Castro | Editing / Edição: César Nogueira | Cast / Elenco: Danilo Reis, Jéssica Amorim, Rafael César, Victor Kaleb, Ana Paula Costa
ALE’S TRUTH ON US
AS VERDADES DE ALE EM NÓS BRASIL, 2017, 24’ O documentário acompanha os últimos anos da adolescência de Alessandra, jovem cuja sexualidade e expressão de gênero escapam do padrão heteronormativo, sendo alvo de intervenções medicalizantes a partir da sua vida escolar. Contrapondo as verdades já escritas sobre Bugi (seu apelido familiar), tanto pelo poder médico, quanto pelos discursos pedagógicos e jurídicos, mergulhamos nas verdades da presença de Ale em nós. The documentary follows the last years of Alessandra’s adolescence, a young woman whose sexuality and gender expression escape the heteronormative pattern and who has been the target of medical interventions from her school life. Contrasting the truths already written about Bugi, both by medical power, as well as by pedagogical and legal discourses, we dive in the truths of Ale’s presence in us.
JUSLAINE ABREU NOGUEIRA é docente no curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual do Paraná (Unespar/ FAP). Doutora em Educação (UFPR). Pesquisadora do Cinecriare - Cinema: criação e reflexão (Unespar/CNPq), atualmente dedicando-se ao projeto de pesquisa “Cinema, Feminismo e Estética da Existência”. Além da realização de As verdades de Ale em Nós, também participou da montagem do documentário “Sobejar” (2017), de Helena Volani. Juslaine Abreu Nogueira is professor in the Cinema and Audiovisual course at UNESPAR/ FAP, PhD in Education (UFPR), researcher on Cinecriare: Cinema - Criação e Reflexão (UNESPAR/CNPq). Currently she dedicates to the project “Cinema, Feminismo e Estética da Existência”. Besides “Ale’s truth on us”, Juslaine also was editor at the short documentary “Sobejar” (2017), directed by Helena Volani.
Director / Direção: Juslaine Abreu Nogueira | Screenwriter / Roteiro: Juslaine Abreu Nogueira | Director of Photography / Direção de Fotografia: Jessie Lorena | Sound / Som: Amanda da Silva, Helena Volani, Felipe Ribeiro, Alessandra de Fátima Bebiano, Raquel Zanotelli | Editing / Edição: Helena Volani, Juslaine Abreu Nogueira | Cast / Elenco: Alessandra Bebiano, Leonardo Carrera
CUSCUZ PEITINHO
RODRIGO SENA é fotógrafo e realizador audiovisual. Dirigiu e fotografou os curtasmetragens “Cuscuz Peitinho” (2016), “Encantarias” (2015), “Passando o Chapéu” (2013), eleito melhor documentário da Semana do Audiovisual - SEDA 2013, “A Cura” (2011), melhor documentário potiguar do FestNatal 2012, e “Festa de Deuses e Homens” (2011). Na ficção, assina direção e argumento de “O Menino do Dente de Ouro” (2015), melhor filme de curta-metragem da Mostra de Cinema de Gostoso 2014, e “Bolou” (2013), vencedor da categoria Melhor Ator no Festissauro 2014. Em 2014, participou de uma residência artística em Montevidéu (URU), desenvolvendo um trabalho multimídia para um projeto contemplado pelo edital Iberescena.
CUSCUZ PEITINHO BRASIL, 2016, 15’ Karol, 27 anos, sempre esteve aos cuidados da tia conservadora. Em sua ausência, ele permite se descobrir com a ajuda de um novo amigo. Karol, 27 years old, has always been watched by his conservative aunt. When she is out, he discover himself with a help of a new friend.
Rodrigo Sena is a photographer and filmmaker. He signs the direction and photography of the short films “Cuscuz Peitinho” (2016), “Encantarias” (2015), “Passando o Chapéu” (2013), elected the best documentary by Semana do Audiovisual - SEDA 2013, “A Cura” (2011), best documentary potiguar at FestNatal 2012, and “Festa de Deuses e Homens” (2011). In fiction, Rodrigo directed “O Menino do Dente de Ouro” (2013), best short film at Mostra de “Cinema de Gostoso” (2014), and “Bolou” (2013), winner of the Best Actor award at Festissauro 2014. On 2014, was part of an artistic residence in Montevidéu (URU), developing a multi-media work for a project approved by Iberescena edital.
Director / Direção: Rodrigo Sena, Julio Castro | Screenwriter / Roteiro: Rodrigo Sena, Julio Castro | Producer / Produção: Gustavo Guedes | Director of Photography / Direção de Fotografia: Rodrigo Sena, Julio Castro | Editing / Edição: Rodrigo Sena, Julio Castro | Cast / Elenco: Sandro Souza, Hyago Pinheiro | Production Company / Empresa Produtora: Ori Audiovisual, Kinohause
DESEJO
DES!RE REINO UNIDO, 2017, 9’ Filme ensaio dirigido por Campbell X, sobre desejos de e por homens trans, transmasculinidades, lésbicas masculinizadas, butchs e demais masculinidades em corpos designados femininos ao nascer. Imagens em preto e branco cruzam a tela enquanto homens trans, femmes e butchs falam sobre a complexidade de seus desejos. A trilha sonora é de Campbell L Sangster, a animação de Neelu Bhuman. Experimental film meditation directed by Campbell X, on the desire for transmasculine, transmen, butch, stud, masculine of center (MOC) people assigned female at birth. Stunning black and white images drift across the screen while transmen, femme women and butch and MOC people speak about the complexity of their desire. The soundtrack is by Campbell L Sangster, the animation by Neelu Bhuman.
CAMPBELL, cineasta com várias premiações, dirigiu a comédia romântica queer urbana de longa metragem “Stud Life” (2012), premiada com o Screen Nations Independent Spirit Award (2013) e o prêmio Best Black LGBT Film no Hotter Than July Film Festival (2013). Seu mais recente filme, Desejo, é uma reflexão sobre o desejo pela masculinidade queer incluindo masculinidade transgênera e masculinidade feminina. Em 2013, Campbell compôs o júri da sessão de curtas-metragens do Outfest LGBT Film Festival em Los Angeles. Também participou do júri para o Lili Award no MIX Compenhagen em 2015 e no Iris Film Prize (2017). Atualmente, Campbell está desenvolvendo seu segundo longa, Low Rider, produzido por Stella Nwimo e co-dirigido por Guy Bolton. Campbell is an award-winning filmmaker who directed the queer urban romcom feature film “Stud Life” (2012) which was awarded the Screen Nations Independent Spirit Award (2013) and the Best Black LGBT film in the Hotter Than July Film Festival (2013) Campbell’s recent film DES!RE is a meditation on desire for queer masculinity including transgender masculinity and female masculinity. In 2013 Campbell was selected to be on the jury for Short films for Outfest LGBT film Festival in Los Angeles. Campbell was on the jury for Lili Award in MIX Copenhagen in 2015 and the Iris Film Prize (2017). Campbell is developing their second feature film Low Rider, produced by Stella Nwimo and co-written by Guy Bolton.
Director / Direção: Campbell L Sangster | Producer / Produção: Campbell L Sangster | Composer / Composição: Lin Sangster | Editing / Edição: Emma Nathan, Katherine Janes
DIVA
DIVA BRASIL, 2016, 18’ CLARA BASTOS é formada em audiovisual pela Universidade de São Paulo. Seu primeiro curta-metragem na direção, “Tempo”, estreou em 2014 no festival MixBrasil, em São Paulo, em seguida rodando por outros festivais e mostras nacionais e internacionais. Atualmente exibe seu segundo curta, “Diva”, premiado como melhor filme no Festival Universitário de Alagoas.
Camila se aproxima das drag queens que habitam a pensão de Bella. Camila meets the drag queens who live at Bella’s tenement.
In 2016, Clara Bastos graduated from University of São Paulo’s School of Communication and Arts, in Brazil, majoring in film directing and editing. In 2014, she wrote and directed her first short film, “Break” which premiered at MixBrasil, film festival in São Paulo, later being screened in multiple national and international film festivals around the world. In 2016, Bastos premiered her second short film, “Diva”, which is currently touring film festivals, having been screened at some of the biggest ones in Brazil, such as Mostra Tiradentes de Cinema.
Director / Direção: Clara Bastos | Screenwriter / Roteiro: Clara Bastos, Felipe Santo | Producer / Produção: Bruna Bertolino | Cast / Elenco: Julia Spindel, Cleyton Nascimento, Marcia Pantera, Bella Fierce, Lui Seixas
PARK GHOST PARK
FANTASMA CIDADE FANTASMA BRASIL, 2016, 13’ O barulho do estacionamento 11 ecoa pelo parque no centro da cidade. É bom poder contar com você. The park is still alive at night and the noise of young people echoes through the city. These are hard times around here but friends can still count on each other.
AMANDA DEVULSKY dirigiu os curtasmetragens “Querido Capricórnio” (2014) e “A Outra Caixa” (2016). Organiza e coedita o Verberenas, espaço virtual para escrita e discussão estético-política sobre cinema feita por mulheres realizadoras. PEDRO B. possui graduação em Audiovisual pela Universidade de Brasília. Trabalha com direção, produção e edição. Atualmente é vinculado como mestrando ao Programa de Pesquisa em Cinema e Audiovisual (PPGCINE) da UFF. Amanda Devulsky directed the short films “Querido Capricórnio” (2014) and “A Outra Caixa” (2016). She organizes and coedits the Verberenas, a virtual space for the aestheticpolitics writing and discussion about cinema made by female filmmakers. Pedro B. has a degree in Audiovisual for the Universidade de Brasília. Works with direction, production and edition. Currently, he is studying in master degree in Cinema and Audiovisual (PPGCINE) in UFF (Fluminense Federal University).
Director / Direção: Pedro B., Amanda Devulsky | Screenwriter / Roteiro: Pedro B. | Producer / Produção: Renan Montenegro, Tiago Rocha | Director of Photography / Direção de Fotografia: Emília Silberstein | Production Design / Direção de Arte: Amanda Devulsky | Editing / Edição: Elias Guerra | Cast / Elenco: Sarah Séfora, Alex Alves
TALVEZ MAYBE
GALED IRÃ, 2017, 17’ NASTARAN MOHSENI nasceu em 1992 em BandarAbas, Irã. É artista visual, cartunista e diretora. Nastaran Mohseni was born 1992 in BandarAbbas, Iran. She is an iranian Graphic artist, cartoonist and Director.
Farideh Mohebi é uma jovem mulher recém divorciada de seu marido Mehran. Ela planeja realizar uma cirurgia de readequação sexual e aguarda pelos resultados dos exames. A cirurgia é sua única chance para uma vida melhor. Farideh Mohebi is a young woman who has recently gotten divorced from her husband Mehran. She is planning to do Sex reassignment surgery and is waiting for the test result. This surgery is her only ticket into a better life.
Director / Direção: Nastaran Mohseni | Screenwriter / Roteiro: Nastaran Mohseni, Shahab Abroshan | Producer / Produção: Iranian Youth Cinema Society | Cast / Elenco: Ahoo Ghods
INNOCENTS
INOCENTES BRASIL, 2017, 17’ “Os inocentes, definitivamente inocentes, tudo ignoram. Mas a areia é quente, e há um óleo suave que eles passam nas costas, e esquecem”. O percurso voyeurístico na obra homoerótica de Alair Gomes. “The innocents, definitely innocents, ignore everything, but the sand is hot, and there is a soft oil that they use to rub their back, and they forget.” The voyeuristic path in Alair Gomes homoerotic work.
Formado em direção cinematográfica pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro, DOUGLAS SOARES dirigiu os filmes: “Minha Tia, Meu Primo”, “A Dama do Peixoto”, “Contos da Maré” - Vencedor de Melhor Curta Documentário do 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - e “Xale”, seu 1º longametragem, que teve estreia no Festival Internacional do Rio de Janeiro (2016). “Inocentes” é seu 5º filme. Graduated on cinema directing by Escola de Cinema Darcy Ribeiro, Douglas Soares has directed the films: “Minha Tia, Meu Primo”, “A Dama do Peixoto”, “Contos da Maré” winner of the Best Short Documentary Award at 46º Festival do Cinema Brasileiro - and “Xale” his first feature film, which has its world premiere at Festival Internacional do Rio de Janeiro (2016). “Innocents” is his 5th film.
Director / Direção: Douglas Soares | Screenwriter / Roteiro: Douglas Soares | Executive Production / Produção Executiva: Allan Ribeiro | Producer / Produção: Violeta Rodrigues | Director of Photography / Direção de Fotografia: Guilherme Tostes | Production Design / Direção de Arte: Luciano Carneiro | Sound Design / Desenho de Som: Matheus Tiengo | Editing / Edição: Karen Black | Cast / Elenco: Marcos Caruso (voz), Bruno Krause, Ed Saldanha, Iann Pastor, Julio Fernandes, Matheus Martins, William Manfroi | Production Company / Empresa Produtora: Acalante Filmes
LATIFUNDIUM
LATIFÚNDIO BRASIL, 2017, 11’ ÉRICA SARMET é roteirista e pesquisadora de cinema e audiovisual, com mestrado em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e graduação em Estudos de Mídia pela mesma instituição. Entre seus trabalhos mais recentes, estão roteiros de séries de ficção para produtoras como Matizar (RJ) e Eparrêi Filmes (AM). É também fundadora e curadora do cineclube Quase Catálogo, dedicado a mulheres na direção cinematográfica. “Latifúndio” é seu primeiro filme como diretora.
O corpo não é apenas matéria, mas uma contínua e incessante materialização de possibilidades. The body is not merely matter but a continual and incessant materializing of possibilities.
Érica Sarmet is a cinema and audiovisual screenwriter and researcher, with master degree in Communication by UFF and bachelor degree in Media Studies, by the same institution. Among her most recent works you can find fictional series scripts for company producers such as Matizar (RJ) and Eparriê Filmes (AM). She is the founder and curator of the cineclube Quase Catálogo, dedicated to female director in cinema. “Latifúndio” is her first film as a director.
Director / Direção: Érica Sarmet | Screenwriter / Roteiro: Érica Sarmet | Producer / Produção : Érica Sarmet, Silvia Sobral | Director of Photography / Direção de Fotografia: Talita Arruda | Sound / Som: José Ramón Diaz Benitez | Voice Over / Voz Over: Ramayana Lira | Editing / Edição: Calí dos Anjos | Cast / Elenco: Estevão Garcia, Guilherme Marcondes, Raphi Soifer, Carolla Ramos, Raíssa Vitral, Patricia Barbara
MARIA
MARIA BRASIL, 2017, 16’ Nascida aos 16, numa cidade ensanguentada por corpos de peito e pau. Born at 16, in a city bloody with chest and stick bodies.
ELEN LINTH é diretora da série documental Territórios 5x26’ - 2017, da série documental “Diversidade” 5x26’ (2017), do longa documental “João” (2017), dos curtas “Sandrine” - (2015), “Muros” (2015), “Pra se contar uma história” (2014), “Entre passos” (2012). Elen Linth directed the documentary series “Territórios” (2017), “Diversidade” (2017), besides the feature documentary 2017 and the short films “Sandrine” (2015), “Muros” (2015), “Para se contar uma história” (2014), “Entre Passos” (2012).
Director / Direção: Elen Linth e Riane Nascimento | Screenwriter / Roteiro: Elen Linth e Maria Moraes | Producer / Produção: Elen Linth e Dheik Praia | Production Company / Empresa Produtora: Eparrêi Filmes
SARA’S PUZZLE
O QUEBRA CABEÇA DE SARA BRASIL, 2017, 10’ ALLAN RIBEIRO é diretor e roteirista formado em Cinema pela UFF. Realizou dois longas: “Mais do que eu possa me reconhecer” (2015) e “Esse amor que nos consome” (2012). Em curtas-metragens, realizou 12 produções, com destaque para “O brilho dos meus olhos” (2006), “Ensaio de Cinema”(2009), “A Dama do Peixoto” (2011) e “O Clube”(2014). Em 2016, lançou pelo Canal Brasil a série “Noturnas”, com 46 episódios.
Em mais um dia de trabalho, Sara junta as peças de seus preconceitos. On another day of work, Sara joins the pieces of her prejudices.
Allan Ribeiro is a director and writer with bachelor degree in Cinema by UFF. He has directed two feature films: “Mais do que eu possa me reconhecer” (2015) and “Esse amor que nos consome” (2012). He directed 12 short films, among them “O brilho de meus olhos” (2016), “Ensaio de Cinema” (2009), “A Dama do Peixoto” (2011) and “O Clube” (2014). On 2016, produced the tv series “Noturnas” together with Canal Brasil, which has 46 episodes.
Director / Direção: Allan Ribeiro | Screenwriter / Roteiro: Allan Ribeiro | Producer / Produção: Allan Ribeiro e Fausto Júnior | Sound / Som: Rodrigo Maia
THE CARE ONE TAKES OF THE CARE OTHERS MUST TAKE OF THEMSELVES
OS CUIDADOS QUE SE TEM COM OS CUIDADOS QUE OS OUTROS DEVEM TER CONSIGO MESMOS BRASIL, 2016, 20’ Tan precisa chorar. Tan needs to cry.
GUSTAVO VINAGRE, diretor e roteirista, nasceu em 1985 e estudou cinema na EICTV (Cuba) e Letras na Universidade de São Paulo. Dirigiu os curtas-metragens “Filme para Poeta Cego” (Festival de Rotterdam 2013) e “La Llamada” (Festival dei Popoli 2014, Florença / Grande Prêmio Canal Brasil 2015), e o média-metragem “Nova Dubai” (Festival de Torino 2014 / Festival de Rotterdam 2015). Gustavo Vinagre, director and screenwriter, was born in 1985. He studied cinema at EICTV (Cuba) and Letters at Universidade de São Paulo. Directed the short films “Filme para poeta cego” (Rotterdam 2013) and “La Llamada” (Dei Popoli, 2014, Florence / Grande Prêmio Canal Brasil 2015), and the medium length film “Nova Dubai” (Torino 2014 / Rotterdam 2015).
Director / Direção: Gustavo Vinagre | Screenwriter / Roteiro: Gustavo Vinagre | Producer / Produção: Max Eluard | Director of Photography / Direção de Fotografia: Pedro Geraldo | Production Design / Direção de Arte: Aline Freitas | Sound / Som: Jonathan Macias | Editing / Edição: Juliana Rojas | Cast / Elenco: Caetano Gotardo, Nash Laila, Julia Katharine Okada, Luiz Felipe Pinheiro Lucas | Production Company / Empresa Produtora: Avoa Filmes
ANIMAIS ESTRANHOS QUEER ANIMALS
QUEERE TIERE ALEMANHA, 2017, 3’ ANA ANGEL é uma diretora de animação e uma amante de desenhos, personagens esquisitos e boas histórias. Ana nasceu na Colômbia, mas mora em Berlim desde 2008, onde descobriu que os desenhos que fazia desde criança poderiam também se mover. Depois dessa descoberta, primeiro ficou atônita. A decisão de realizar filmes animados foi natural e absolutamente perfeita. Ana estudou animação pela Filmuniversity Babelsberg KONRAD WOLF e é co-fundadora do estúdio de animação Monströös, desde 2017. Ana is an animation director and is passionate about drawings, weird characters and good stories. Ana was born in Colombia, but lives in Berlin since 2008, where she discovered the drawings she had been doing since she can remember could also move. After this discovery she first went bananas. The decision to start doing animation movies felt natural and absolutely perfect. She studied animation at the Filmuniversity Babelsberg KONRAD WOLF and cofounded the animation studio monströös in 2017.
Director / Direção: Ana Angel
Girafas gays, macacos promíscuos e albatrozes lésbicas: o rapper Sookee mostra que ser queer é tudo menos antinatural. Gay giraffes, promiscuous bonobos and lesbian albatrosses: The rapper Sookee shows that being queer is anything but unnatural.
SABOR DO AMOR
TASTE OF LOVE ÁUSTRIA, 2017, 4’32” “Qual é o sabor do amor”? Seria doce, azedo, picante ou então salgado? Uma garota embarca numa aromática jornada do amor, estimulando seu paladar até chegar ao clímax. Com todos os sentidos, ela explora as várias formas que o amor pode ter. “O amor é tão diversificado quanto nossos gostos”. “What is the taste of love?“. Could it be sweet, sour, bitter or even salty? A girl embarks on an aromatic journey of love, stimulating her taste buds to the point of climax. With all senses, she explores the various forms love can take on. “Love is as diverse as our sense of taste.”
PAUL SCHEUFLER é um australiano recémchegado à indústria do cinema. Nasceu em março de 1998 e recém se formou em Filme & Arte Multimídia pela Ortweinschule Graz. Durante a graduação, realizou vários curtasmetragens, um comercial para Kunsthaus Gaz e trabalhou em documentários no Vietnam e no Kenya. Atualmente divide sua moradia entre Viena e Nova Iorque. Paul is an Austrian newcomer in the film industry. He was born in March 1998 and just graduated at Ortweinschule Graz in Film & MultimediaArt. During education he finished various short films, a commercial for Kunsthaus Graz and worked on documentaries in Vietnam and Kenya. Currently he is living in Vienna and New York City.
Director / Direção: Paul Scheufler | Screenwriter / Roteiro: Gabriel Proedl | Producer / Produção: Paul Scheufler | Director of Photography / Direção de Fotografia: Philipp Hafner | Sound Design / Desenho de Som: Lukas Schönwiese | Editing / Edição: Lucas Cantera Fohsl | Cast / Elenco: Mirjam Hameter
O DIABO MORA NOS DETALHES THE DEVIL IS IN THE DETAILS
LE DIABLE EST DANS LES DÉTAILS FRANÇA, 2016, 19’ FABIEN GORGEART dirigiu cinco curtas entre 2007 e 2013, todos licenciados em canais franceses de televisão. Já participou de programas de educação através da imagem e também já foi um membro da comissão de seleção de fundos públicos regionais. Atualmente se dedica a seu primeiro longa-metragem, “Diane a les épaules”.
1859. Alexina, uma professora em treinamento no convento feminino onde cresceu, sofre de dores agonizantes. Após exame, o médico revela que ela é hermafrodita. De acordo com ele, já que a masculinidade prevalece sobre tudo, Alexina é um homem. Ela não tem outra opção a não ser deixar a escola o mais rápido possível, deixando de lado uma grande amizade com Henriette.
Fabien Gorgeart directed five shorts between 2007 and 2013, each one was broadcasted on french Tv channels, Has participated in image education programs. He was also member of the selection board for public regional funds. He is actually working on his first feature movie “Diane a les épaules”.
1859. Alexina, a trainee school teacher in the young girl’s convent where she grew up, suffers from unbearables pains. After examination, the doctor finds out she is a hermaphrodite. According to him, since masculine prevails over all, Alexina is a man. She has no other choice than leaving her school as quickly as possible, giving up, her closest friend, Henriette.
Director / Direção: Fabien Gorgeart | Screenwriter / Roteiro: Fabien Gorgeart | Producer / Produção: Marie Dubas | Cast / Elenco: Laure Lefort, Garance Rivoal, Thomas Suire, Alice Butaud, Gaëtan Vourc’h, Marie Piemontese
TRANSLUCID
TRANSLUCIDOS BRASIL, 2015, 14’ “Translúcidos” narra a vida de pacientes presos em uma clínica de tratamento de disforia de gênero. Ali, transgêneros vivem à base de medicamentos e técnicas de aversão, fazendo um claro comentário sobre a presença de transgeneridade na Classificação Internacional de Doenças (CID). “Translucid” narrates the life of patients confined in a treatment clinic of gender dysphoria. In this place transgenders live through medications and aversion techniques, releasing a reflection about the presence of transgenderality in the International Classification of Diseases (ICD).
ASAPH LUCCAS E GUILHERME CANDIDO se conheceram em um curso técnico de comunicação visual em 2011 e são amigos desde então. Em 2015 entraram no Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias e junto com outros amigos criaram um coletivo de diversidade chamado Gleba do Pêssego, da onde saiu o primeiro curta-metragem intitulado “Translúcidos” (2015), fruto de um Trabalho de Conclusão de Curso Coletivo, onde pacientes de uma clínica que trata a transgeneridade como patologia contam suas histórias. Em 2016, o coletivo ganhou o 9o edital Criando Asas, onde Asaph e Guilherme tiveram a oportunidade de dirigir seu segundo curta-metragem “Menarca”, que volta aos anos 70 para discutir o papel sociocultural da mulher na infância. Asaph and Guilherme are the directors of the short films “Translucid” (2015), “Menarche” (2017) and also members of the audiovisual group Gleba do Pêssego, a group of lgbt youths from the brazilian periphery who discuss marginalized identities through their work.
Director / Direção: Asaph Luccas e Guilherme Candido | Screenwriter / Roteiro: Asaph Luccas e Guilherme Candido | Producer / Produção: Caroline Santos Silva | Cast / Elenco: Wallace Ruy, Sabrina Huss, Chris Fernandes, Giovanny Sellin Correia da Silva, Yala Hagen, Débora Araújo, Ubiracir Hagermann, Mariana Câmara, Vito Rotondo, Gabriel Soares, Ariana Lackshmi, Thiagx Nobrega
VANDO AKA VEDITA
VANDO VULGO VEDITA BRASIL, 2016, 21’ ANDRÉIA PIRES E LEONARDO MOURAMATEUS se conheceram em 2006, e desde 2010 trabalham fazendo danças, performances, fotos, festas e filmes. “Vando vulgo Vedita” é o primeiro curta co-dirigido pelos dois. Tudo culpa do amor.
Vando (vulgo Vedita) não é visto faz um tempo nas ruas da Barra. Vando (aka Vedita) is not seen for a long time in the streets of Barra.
Andréia Pires and Leonardo Mouramateus have met each other on 2006, and since 2010 they work together in dances, performs, photographies, parties and movies. “Vando vulgo Vedita” is the first short film codirected by the two of them. All love’s fault.
Director / Direção: Andréia Pires e Leonardo Mouramateus | Producer / Produção: Geane Albuquerque, Clara Bastos, Leonardo Mouramateus e Andréia Pires | Director of Photography / Direção de Fotografia: Victor de Melo | Editing / Edição: Tomás von der Osten | Cast / Elenco: Bruna Pessoa, Dann Campos, Bira Felipe, Ellen Gabriele, Gabriel Farias, Gatúlio Cavalcante, Jacqueline Peixoto, Leonardo William, Lucas Galvino, Macakin das Galáxia, Mateus Mesmo, Milton Sobreira, Sara Síntique
VENUS – FILLY THE LESBIAN LITTLE FAIRY
VÊNUS - FILÓ A FADINHA LÉSBICA BRASIL, 2017, 6’ Filó, uma fadinha lésbica com dedos ágeis, seduz as mulheres de dia, vestida como menino. Mas à noite algo estranho acontece e logo metade da população da Vila do Troço aguarda ansiosamente na fila. From the foam of the sea, fertilized by the blood of the sky, was born Venus, enchanting goddess. In the animated fairy tale Filly,a lesbian fairy tale with nimble fingers, seduces women by day, dressed as boy. But at night something strange happens and soon half the population of Whitsitt Village are eagerly queuing up.
SÁVIO LEITE estudou Comunicação e é Mestre em Artes Visuais pela UFMG. É diretor de curtas-metragens, professor de cinema de animação. Seus trabalhos foram apresentados e premiados em importantes festivais ao redor do mundo. Nominado três vezes ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Foi júri em festivais na Finlândia, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Armênia e em diversos outros no Brasil. Sávio Leite (Brazil, 1971) studied communication and has a master degree in Visual Arts by UFMG. He directed short films and teachs animation cinema. His works were presented and awarded on many festivals abroad. Sávio has three nominations to Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, was a jury in festivals in Finland, Chile, Colombia, Ecuador, Peru, Armenia and Brazil.
Director / Direção: Sávio Leite | Screenwriter / Roteiro: Sávio Leite e Cesar Mauricio | Producer / Produção: Alexandre Pimenta | Cast / Elenco: Helena Ignez
Y
Y ALEMANHA, 2017, 23’ GINA WENZEL começou a estudar cinema em 2012 pela University of Applied Science and Art em Dortmund, posteriormente realizando uma pós-graduação em Mídia e Belas Artes na Academy of Media Arts Cologne (“KHM”) com ênfase especial em roteiro e direção para cinema. Seu curtametragem “Coming out” foi exibido em mais de 40 festivais nacionais e internacionais. Seu curta “Lilly” foi selecionado pela FBW (The Deutsche Film- und Medienbewertung) como Melhor Filme do Mês em Setembro de 2015 e recebeu o título de “Altamente Recomendado”. Gina Wenzel started in 2012 to study film at the University of Applied Science and Art in Dortmund. Since 2016 she studies postgraduate Media and Fine Art Studies at the Academy of Media Arts Cologne (“KHM”) with special emphasis on film writing and film directing. her short film “Coming Out” was screened on over 40 national and international short film festivals. Her short film “Lilly” was chosen by the FBW for Short Film of the Month in September 2015 and received the title of “Highly recommended”.
Laura é uma jovem mulher autoconfiante, parte da nova “Geração Mi Mi Mi”, também conhecida como “Geração Y”. Mimada pela abundância de escolhas na vida, Laura perdeu o rumo de suas ambições e ideais. Ela está sempre em busca de algo, só não sabe de quê. Uma noite ela encontra Safi, que deixou sua terra natal. O encontro dá a Laura novas ideias. Laura is a self-confident young woman, a member of the new “Me Me Me Generation“, also known as “Generation Y”. Spoilt for choice by life’s abundance of options, Laura has lost track of her own aims and ideals. She’s always looking for something, she just doesn’t know what. One night she meets Safi, who has fled her homeland. The encounter gives Laura food for thought.
Director / Direção: Gina Wenzel | Screenwriter / Roteiro: Gina Wenzel | Producer / Produção: Gina Wenzel | Director of Photography / Direção de Fotografia: Andreas Wiechers | Cast / Elenco: Maelle Giovanetti e Gina Haller
regional
A Mostra Regional visa expor um panorama de filmes realizados no estado do Paraná cujas temáticas sejam relativas às diversidades sexuais e de gêneros. O espaço de exibição para filmes locais se apresenta tanto como uma oportunidade de acesso aos filmes para o público de Curitiba – que, muitas vezes, não conhece as produções da cidade e do estado -, quanto como convite à reflexão e à discussão coletiva sobre o que, quem e por quais vias se tem produzido cinema e audiovisual no Paraná. The Regional Section aims for putting over a panorama of films made in State of Paraná whose themes are relevant to sexual and gender diversity. The exhibition space for local films is not only an opportunity for Curitiba public to watch the movies – who, most of the time, doesn’t know the city’s and state’s film productions – but also an invitation to collective reflection and discussion about what, who and how cinema and audiovisual productions are made in Paraná.
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THE DANCE OF THE END OF THE WORLD
A DANÇA DO FIM DO MUNDO BRASIL/CURITIBA, 2017, 5’ ADRIEL NIZER SILVA tem 27 anos e estudou cinema na Faculdade de Artes do Paraná. Já realizou, como diretor, alguns curtametragens premiados, como “Camila, agora” de 2014. Como roteirista, já participou de inúmeros projetos, inclusive dois longametragens.
Os olhos rasgam os corpos através de sedução e julgamento. Eyes tear bodies through seduction and judgment.
Adriel Niver Silva is 27 years old and studied Cinema at FAP. As a director, he has made some awarded short films, such as “Camila, agora” de 2014. As a screenwriter, he participated of several project, including feature films.
Director / Direção - Adriel Nizer | Screenwriter / Roteiro - Adriel Nizer e Gil Baroni | Producer / Produção - Andréa Tomereli, Gil Baroni, Fábio S. Thibes, Marcus Correa | Director of Photography / Direção de Fotografia: Adriel Nizer | Cast / Elenco - Anne Celestino, Matheus Moura e Bruno Previdi | Production Company / Empresa Produtora: Beija Flor Filmes
BASTARD AESTHETIC
ESTÉTICA BASTARDA BRASIL/CURITIBA, 2016, 20’ Luna Vicious e Lya Ford são duas drag queens de Curitiba. Em “Estética Bastarda” as vemos ganhar vida. Luna Vicious and Lya Ford are two drag queens in Curitiba, Brazil. In “Bastard Aesthetic”, we see how they come alive.
Apresentadas na faculdade, GABRIELA Q. RIBEIRO E MARCELA P. DE ALMEIDA se uniram graças ao seu amor em comum pela arte drag. Dessa parceria, nasceu o curta “Estética Bastarda”. Introduced at college Gabriela and Marcela got together thanks to their love for the drag art. From this partnership, “Bastard Aesthetic” was born.
Director / Direção - Gabriela Quadros Ribeiro e Marcela Patrício de Almeida | Screenwriter / Roteiro - Gabriela Quadros Ribeiro e Marcela Patrício de Almeida | Producer / Produção - Gabriela Quadros Ribeiro e Marcela Patrício de Almeida | Cast / Elenco - Luna Vicious, Lya Ford | Production Company / Empresa Produtora: Mephisto Filmes
MIÚDO
MIÚDO BRASIL/FOZ DO IGUAÇU, 2017, 16’ MAURÍCIO FERREIRA Iniciou seus estudo em ciências sociais pela Universidade Estadual Paulista e estudou Cinema e Audiovisual na Universidade Federal da Integração Latino Americana (UNILA). Realizador audiovisual, dirigiu, roteirizou e montou mais de 10 filmes de curtametragem. Trabalha na área da educação, elaborando projetos e ministrando aulas de audiovisual em escola públicas e em Centro Socioeducacional. É um dos idealizadores e curador do Cineclube Oficina clandestina e um dos coordenadores gerais do 3 Margens Festival Latino Americano de Cinema. He began his studies in social sciences at the Universidade de São Paulo and studied Cinema and Audiovisual at UNILA. Audiovisual director, directed, scripted and edited more than 10 short films. He has been working with education, elaborating projects and teaching audiovisual classes in public schools and in a Socio-educational Center. He is one of creators and curators of Cineclube Oficina Clandestina and one of the general coordinators of 3 Margen - Festival Latino Americano de Cinema.
“Miúdo”, um curta-metragem ficcional, foi concebido sob os elementos visuais das obras musicais do cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda. O filme desloca o espectador do centro caótico urbano para dentro da casa das personagens João Pedro e João Hollanda. Com uma montagem experimental, permite-se diversas perspectivas quanto ao retrato das memórias das personagens envolvidas. “Miúdo”, a fictional short film, was conceived through the visual elements founded at the musical work from the singer and composer Chico Buarque de Hollanda. The films take the audience from the urban chaos and put them inside the houses of the characters João Pedro and João Hollanda. With an experimental editing, the films allows many perspectives about the characters memories.
Director / Direção - Maurício R. Ferreira | Screenwriter / Roteiro - Maurício R. Ferreira | Producer / Produção - Analuz Palmar, Felipe Lovo, Giu Tourino, Matheus Assunção, Maurício R. Ferreira, Yuri Assunção | Director of Photography / Direção de Fotografia: Luiz Fernando Todeschine, Maurício R. Ferreira, Nelson Ibañez | Production Design / Direção de Arte: Felipe Lovo e Maurício R. Ferreira | Cast / Elenco - Adolfo Delvalle e André Macedo
ON THE 13TH
OCORRIDOS DO DIA 13 BRASIL/CURITIBA, 2016, 19’ Cinco amigos passam o domingo no apartamento de Carol e Ana. Lá fora, uma manifestação política. Além das questões pessoais que cercam as relações, os jovens se posicionam da forma que lhes parece possível diante desse cenário conturbado e sofrem as conseqüências de um país dividido. In the early 2016, Brazil went through a critical political moment which divided the country and opened room to many expressions of hatred like this one, and so many others that took place on the 13th.
DÉBORA ZANATTA E ESTEVAN DE LA FUENTE são estudantes de cinema. “Ocorridos do dia 13” é a segunda direção compartilhada. O primeiro filme dirigido pela dupla foi “Lovedoll”, que participou de diversos festivais no Brasil e internacionalmente, e fará parte da terceira temporada do programa “Cinema em Outras Cores”, apresentado por Jean Wyllys, no Canal Brasil. Atualmente estão em fase de finalização do terceiro curta dirigido em parceria, “Primavera de Fernanda”, com a atriz Laysa Machado. Débora Zanatta and Estevan de La Fuente are cinema students. “Occured in 13rd day” is their second collaborative direction. The first was “Lovedoll”, which has been in several film festival in Brazil and abroad, and will made part of the tv series “Cinema em Outras Cores”, presented by Jean Wyllys, at Canal Brasil. Today they are finishing their third work together, “Fernanda’s Spring”, with the actress Laysa Machado.
Director / Direção - Débora Zanatta e Estevan de la Fuente | Screenwriter / Roteiro - Débora Zanatta e Estevan de la Fuente | Producer / Produção - Camille Bolson | Director of Photography / Direção de Fotografia: José Eduardo Pereira | Production Design / Direção de Arte: Amanda Hagemann e Gabriella Olivo | Cast / Elenco - Ana Larousse, Lucri Reggiani, Má Ribeiro, Cleydson Nascimento, Lucas Buzato | Production Company / Empresa Produtora: Beija Flor Filmes e DeLírio
SNOW AYLA
SNOW AYLA BRASIL/CURITIBA, 2017, 3’ IGOR URBAN nasceu 1995 em Curitiba, Brasil. É graduando de Cinema e Vídeo na FAP/UNESPAR desde 2014. Estudou por um ano Cinema na ESAP, Portugal. Seu primeiro curta metragem documental denominado “O Mundo Estratifica O Corpo Se Desloca” teve sua estreia dentro da programação do VI Olhar de Cinema. Atualmente se dedica à direção cinematográfica, a performances e caracterização.
Uma princesa que espera por seu príncipe encantado, a bruxa má que cansou de esperar. Um mundo pop, fascinante, mágico e descartável como o plástico. Reproduzir, reproduzir e reproduzir. A princess who was waiting for her charming prince, an evil witch who gets tired of waiting. A pop world, fascinating, magic and dispensable like plastic. Reproduce, reproduce and reproduce.
Igor Urban was born in 1995, in Curitiba, Brazil. He is a student of Cinema and Video at FAP/UNESPAR since 2014. For a year, he studied Cinema at ESAP, Portugal. His first film, “World stratify body moves” has its premiere at VI Olhar de Cinema (Brazil). Currently he is dedicated to Film Directing, Performative Activities and Characterization.
Director / Direção - Igor Urban | Screenwriter / Roteiro - Igor Urban | Producer / Produção - Celia Sumie | Director of Photography / Direção de Fotografia: Anna Clara Petracca | Cast / Elenco - Ayla Miejski e Fabiano Timmermann
ANONYMOUS SOCIETY: I. GANG DO LIXO
SOCIEDADE ANÔNIMA: I. GANG DO LIXO BRASIL/CURITIBA, 2017, 5’ Sociedade Anônima é uma vídeo-colagem documental, dividida em cinco capítulos, que registra a história da Comunidade do Lixo e seus personagens fora dos padrões. Gang do Lixo, primeiro capítulo da série, reúne registros fragmentados do nascimento desse grupo de indivíduos liderados pela drag queen Benedita Santiago. Anonymous Society is a documental video collage, divided in five chapters, which one recording a piece of Comunidade do Lixo and its out of standards characters. Gang do Lixo, the series first chapter, reunite fragmented reports of the birth of this group of individuals led by the drag queen Benedita Santiago.
AMORIM é um artista visual, colagista, designer gráfico e videoartista que trabalha com técnicas de colagem em mídias analógicas e digitais. Seu trabalho pesquisa questões de gênero, sexualidade e cultura queer. Em 2015, dirigiu seu primeiro curta, “TALO”, exibido na Dorsal, sua primeira exposição solo. Em 2017, após ter iniciado alguns experimentos com vídeocolagens e animações quadro por quadro, lançou o Sociedade Anônima, I. Gang do Lixo, o primeiro filme de sua antologia de cinco capítulos. Atualmente trabalha na finalização do Sociedade Anônima, II. A Febre da Década. Amorim is a visual artist, collagist, graphic designer and video artist who works with collage techniques in analog and digital media. His works researches gender, sexuality and queer culture issues; and is used as heteronormative patterns deconstruction tool. In 2015, directed his first film, “TALO”, exhibit in Dorsal, his first solo exhibition. In 2017, after started some experiments with video collage and frameby-frame animations, launched Anonymous Society, I.Gang do Lixo, the first film of the anthology of five chapters. Nowadays, works in the “Anonymous Society, II. the Decade Fever” finalization.
Director / Direção - Amorim
(US)ED
USADAS (OU)SADAS BRASIL/CURITIBA, 2016, 6’ HELENA VOLANI é graduanda em cinema e audiovisual pela Universidade Estadual do Paraná. Seus ensaios investigam as representações da mulher a partir de uma perspectiva queer e feminista. Diretora dos documentários “Usadas (Ou)sadas” (2016) e “Sobejar” (2017), e montadora do documentário “As verdades de Ale em nós” (2017).
Quatro micro histórias conectadas por um objeto, o batom vermelho, que tem na vida das mulheres um caráter tão ambíguo de opressão e empoderamento. An hibrid about the oppression suffered by women. Four micro stories connected by an object, the red lipstick, that has an ambiguous character of oppression and empowerment in women’s lives.
Graduating in Cinema by UNESPAR/ FAP. Her projects searches for women representations by a queen and feminist perspective. She directed “(Us)ed” (2016) and “Sobejar” (2017), and is the editor of the documentary ‘’Ale’s Truth on Us’’.
Director / Direção - Helena Volani | Screenwriter / Roteiro - Helena Volani e Julia Gasparoto | Producer / Produção - Taís Armani | Director of Photography / Direção de Fotografia: Yasmin Reis | Production Design / Direção de Arte: Julia Gasparoto | Cast / Elenco - Yasmin Reis, Jasmine Moreira, Heloisa Reitenbach e Bruna Teodoro | Production Company / Empresa Produtora:
infantojuvenil
A Mostra Infanto-Juvenil é composta por 8 curtas-metragens, divididos em duas sessões, cada uma voltada ao público de uma faixa etária específica. A sessão destinada às crianças menores (de 9 a 12 anos) traz filmes de animação e ficção que promovem, de maneira didática e acessível, o respeito às diferenças e a noção de alteridade. A sessão para adolescentes (de 13 a 16 anos), traz filmes que suscitam a reflexão sobre as relações familiares, afetivas e de amor próprio na fase da juventude. The Youth Section is composed of eight short films, divided in two sessions, each one dedicated to a specific age group. The session dedicated to kids (from 9 to 12-year-old) shows animation films which foster, in a didactic and accessible way, the respect for differences and the sense of otherness. The session for teens (from 13 to 16-year-old) presents films which excite the reflection about familiar, affective and self-love relationships in teenage phase.
TORTA DE CEREJA CHERRY PIE
PASTEL DE CEREZA ARGENTINA, 2016,15’ JÉSSICA PRAZNIK nasceu em Buenos Aires, Argentina. Estudou Produção Audiovisual na Universidade Nacional de Artes e é formada em Design de Moda. É Produtora Executiva da MuchMusic Latinoamérica e trabalhou como diretora de arte, figurinista e montadora para televisão, longas e curtas-metragens e também videoclipes. Seus curtas anteriores receberam diversas premiações e menções honrosas. Atualmente, atua em seu primeiro filme, com temática LGBT, proporcionando a inclusão através do conhecimento.
Maria Lujan tem dezessete anos, uma namorada e nunca hesita em fazer o que quer. Porém, uma noite, Lujan encontra seu primeiro temor: Sofia, sua melhor amiga, beija uma menina. Lujan é invadida pelo amor e também pela certeza de que se apaixonar não é uma opção. Maria Lujan is seventeen; she has a girlfriend and never hesitates when doing what she feels. But one night Lujan has its first fear: Sofia, her best friend, kisses a girl. Lujan is filled with love but also with the certainty that falling in love is not an option.
Jessica Praznik was born in Buenos Aires, Argentina. She studied Audiovisual Producer in the National University of Art and has degree from Clothing Designer. She is Executive Producer of MuchMusic Latin America and she has worked as Art Director, Wardrobe Artist and Editor in television, long and short features, along with music videoclips. Her previous short films won several awards and commendations. Actually she is working on her first feature film with, LGTB issue, enabling a greater inclusion through knowledge. Director / Direção: Jessica Praznik | Assistant Director / Assistente de Direção: Pepa Astelarra | Screenwriter / Roteiro: Pepa Astelarra | Producer / Produção: Jessica Praznik | Executive Producer / Produção Executiva: Rocío Gort | Production Manager / Chefe de Produção: Christian Romero | Director of Photography / Direção de Fotografia: Luciana Favit | Camera / Câmera: Santiago Ruchelli | Gaffer / Gaffer : Felipe Loette, Delfina Carlota | Production Design / Direção de Arte: Mariana Point | Make Up / Maquiagem: Loli Masip | Sound / Som Direto: Mariana Point, Alex Cubides | Sound Director / Direção de Som: Ernesto Meier | Soundtrack / Trilha Sonora: Mariana Point, Ramiro Jota | Editing / Edição: Augusto González Polo | Post- Production Colour / Correção de Cor: Santiago Ruchelli | Cast / Elenco: Naiara Awada, Malena Villa, Carla Bilancieri, Ailín Zaninovich
DIVERSXS DIVERSES
DIVERSXS ESPANHA, 2016, 10’ Ethan logo soube que não era Irene, enquanto Sara se questionava porque seu maior diferencial não era a cor de sua pele mas o estigma de viver com HIV. “DIVERSXS” é um filme direto sobre como é a vida e a diversidade nas novas gerações de jovens, produzido pela ONG Apoyo Positivo. Um filme que explora algumas das diferentes diversidades que compõem o ser humano, no processo de um inovador projeto social, o primeiro encontro Jovens pela Diversidade (Youth for Diversity), realizado em 2015. Ethan soon knew it was not Irene, while Sara wondered why her greatest difference was not the color of her skin but the stigma for living with HIV. “DIVERSEXS”is a first approach, about how is life and diversity in our new generations of young people, produced by the NGO Apoyo Positivo. A film that explores some of the different diversities that make up the human being, in the course of an innovative social project, the first Youth for Diversity meeting, organized last 2015.
RAFAELLA GNECCO (AFIOCO) é uma exploradora de qualquer tipo de expressão artística no meio audiovisual, após terminar seus estudos em cinema, seus interesses a levaram a pesquisar fotografia, vídeo-arte, vjing e direção de atores. Em sua filmografia estão “Diversxs” (2015), “Eli” (2016), “Santa Kyra” (2017) e “In the Wall” (2017). JORGE GARRIDO é Diretor Executivo da ONG Apoyo Positivo e fundador da Algo Está Pasando, a primeira incubadora social de empreendedorismo com base na diversidade. É produtor executivo e diretor de projetos como “Diversxs”, “Eli”, “Indetectables” e “Pride”. Rafaella Gnecco (Afioco) is an explorer of any type of artistic expression in the audiovisual medium, after her passing through the film school, her concern led her to enter disciplines such as photography, video art, vijing or directing actors. Within his filmography is “Diversxs” (2015), “Eli” (2016), “Santa Kyra” (2017) and “In the Wall” (2017). Jorge Garrido is the Executive Director of the NGO Apoyo Positivo and founder of Algo Está Pasando, the first incubator for social entrepreneurship based on diversity. Executive producer and director for the creation of projects like “Diversxs”, “Eli”, “Indetectables” and “Pride”
Director / Direção: Jorge Garrido e Afioco | Screenwriter / Roteiro: Jorge Garrido | Producer / Produção: Jorge Garrido | Production Company / Empresa Produtora: Apoyo Positivo
COMO FOI SEU DIA?
HOW WAS YOUR DAY? ALEMANHA, 2016, 3’ TAL IUNGMAN nasceu em Jerusalém e reside em Berlim. Artista e educad+r queer, usa sua arte a fim de promover mudanças. Tal Iungman born in Jerusalem. Is a Berlin based gender queer artist and educator. They use their art in order to make a change.
O filme é um “faça você mesmo” (DIY) semi-autobiográfico, uma animação stop motion, que utiliza personagens de massinha para retratar um dia na vida de uma pessoa queer. The film is a D.I.Y. semi-autobiographical, short stop motion animation video, using plasticine characters to portray one day in the life of a genderqueer person.
Director / Direção: Tal Iungman | Screenwriter / Roteiro: Tal Iungman | Producer / Produção: Tal Iungman
UMA PEÇA PARA JULIA JULIA’S PIECE
UNA PIEZA PARA JULIA MÉXICO, 2017, 9’ Julia está prestes a subir no palco, mas a coreografia é o menor de seus problemas. Julia is about to go on stage, but choreography is the least of her troubles.
AMELIA ELOISA começou sua carreira como autora publicando trabalhos como “Volar sin alas”, “Cuando Ana despierte” e “Aretes de espadas”. Ela adentrou no cinema como produtora do filme “Ameba” (2011)’ e “Las peores cosas” (2015). “Una pieza para Julia” (2017) é seu primeiro projeto como diretora. Amelia foca nas mulheres, retratando sua essência e narrando sua visão de mundo através de suas personagens. Amelia Eloisa started her career as an author publishing works such as “Volar sin alas”, “Cuando Ana despierte” and “Aretes de espadas”. She ventured in cinema as producer of “Ameba” (2011) and “Las peores cosas” (2015). “Una pieza para Julia” (2017) is her first project as director. Amelia Eloisa focuses on women, depicting their essence and narrating their world vision through her characters.
Director / Direção: Amelia Eloisa | Screenwriter / Roteiro: Amelia Eloisa | Producer / Produção: Karen Alvarado | Director of Photography / Direção de Fotografia: Diego Caballero | Production Design / Direção de Arte: Enoé Bejar | Cast / Elenco: Ana Monterrubio, Martha Elena Reyes, Paloma Cumplido.
TIME FOR TEA
O CHÁ DO GENERAL BRASIL, 2016, 20’ BOB YANG é recém-formado em Cinema pela FAAP (SP) e “O Chá do General” é seu primeiro curta, apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso.
Um general aposentado chinês recebe a inesperada visita de seu neto. A chinese retired general receives an unusual visit from his grandson.
Bob Yang had just graduated in Cinema by FAAP (São Paulo). “Time for tea” is his first short, presented as his final project for the graduation.
Director / Direção: Bob Yang | Screenwriter / Roteiro: Bob Yang e Frederico Evaristo | Producer / Produção: Gabriel Helu | Cast / Elenco: Tony Lee, Kenjo Ogawa
PIPA
PAPALOTE MÉXICO, 2017, 12’ Após uma severa punição, Tomás, 10 anos de idade, se descobre como ser humano. Esse castigo se torna o presente mais precioso de sua vida. Sua liberdade. Following a rare punishment, Tomás, 10 years old, discovers himself as a human being. This punishment becomes the most precious gift of his life. His Freedom.
CHRISTIAN CAVAZOS recebeu três EMMY Award, entre 2004 e 2006, por direção, edição e pós-produção de publicidades e documentários. Em 2012, Cavazos começou sua carreira como cineasta independente. É co-fundador do “Scumbags Filmmaking Group”, tendo realizado curtas como “New Mexico” (2013) e “Valle de las Cabras” (2015), que o renderam inúmeras indicações, prêmios e menções honrosas a níveis nacionais e internacionais. Christian Cavazos received three “EMMY Awards” for directing, editing and post producing, Promotionals and Documentaries from 2004 to 2006. In 2012 Cavazos began his career as an Independent Filmmaker and co-founded the “Scumbags Filmmaking Group”, making short films as “New Mexico” (2013) and “Valle de las Cabras” (2015), earning multiple nominations, awards and honorable mentions at film festivals of national and international stature.
Director / Direção: Uziel Perez | Screenwriter / Roteiro: Christian Cavazos | Producer / Produção: Christian Cavazos | Director of Photography / Direção de Fotografia: Uziel Perez, Gabriel Felix | Production Design / Direção de Arte: Jocelin Vazquez, Mariana Camacho, Anastacia Romero | Cast / Elenco: Angel Bojorquez, Emiliano Gallego, Felipe Tututi
MENINO PRINCESA PRINCESSBOY
PRINCESSPOJKEN SUÉCIA, 2016, 8’ SOSI CHAMOUN (1989) estudou direção e roteiro e atualmente trabalha com cinema e teatro na Suécia. Sosi Chamoun (1989) has studied directing and screenwriting and she currently works with film and theater in Sweden.
Dois irmãos dividem um quarto, metade do cômodo é azul e a outra metade é rosa. O irmão gosta muito dos brinquedos e roupas da irmã. Um dia, ao vestir as roupas dela, ele sente algo diferente. Two siblings share a bedroom, one half of the room is blue and the other one is pink. The sister has toys and clothes that the brother is rather fond of and one day when he puts his sister’s dress on, he feels something.
Director / Direção: Sosi Chamoun | Assistant Director / Assistência de Direção: James Dahlgren | Screenwriter / Roteiro: Sosi Chamoun | Producer / Produção: Sosi Chamoun | Director of Photography / Direção de Fotografia: Richard Götze | Editing / Edição: Sosi Chamoun | Cast / Elenco: Morris Wallensteen, Havanna Fornander Källgren, EvaMaria Oria
ESSÊNCIA REBELDE REBELLIOUS ESSENCE
UPORNI DUH ESLOVÊNIA, 2017, 5’ Gat+ adentra o escritório do Ministério dos Assuntos de Gatos e solicita um passaporte. Tudo vai bem até que a gata e o gato exigem saber o gênero de Gat+. A cat walks into the Office of the Ministry for Cat Affairs and requests for a passport. All goes pretty well until the female and male cat clerks demand to know the cat’s sex.
ANA CIGON (1982) é uma artista da Eslovênia que realiza vídeo-arte, documentários e performances. Ela estuda pintura, vídeo e arte em novas mídias em Ljublijana (Eslovênia) e Linz (Áustria). Nos últimos anos, ela começou a juntar seus conhecimentos de vídeo e pintura e então expressar suas histórias através de curtas de animação. Seus filmes e vídeos lidam com questões sociais e de identidade, em sua maioria relacionados a gênero. Ela apresentou seus trabalhos individuais e em grupo em exibições na Eslovênia e internacionalmente, além de receber prêmios e indicações por seus vídeos. Ana Čigon (1982) is an artist from Slovenia that mainly produces video art, documentary films and performances. She studied painting, video and new media art in Ljubljana - Slovenia and Linz – Austria. In the last few years she has started to combine her knowledge from video and painting and therefore expressing her stories through short animations. Her videos and films deal with social issues and identity mostly in relation to gender. She presents her works in solo and group exhibitions in Slovenia and internationally and received awards and nominations for her video works.
Director / Direção: Ana Čigon | Screenwriter / Roteiro: Ana Čigon | Producer / Produção: Ana Čigon | Sound Design / Desenho de Som: Vasja Progar
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COLORS Créditos / Credits Realização / Realization – Gesto de Cinema, Processo MultiArtes Direção Artística / Artistic Directors – Camila Macedo, Caio Baú Produção Executiva / Executive Producers – Talita Braga, Caio Baú, Adriano Esturilho Coordenação de Produção / Production Coordinator - Isabele Orengo Assistente de Produção / Production Assistant - Débora Zanatta, Cindy Napoli, Indianara Zanatta Curadoria / Curators – Camila Macedo, Fábio Allon, Jessica Candal, João Miguel Santana, Bea Gerolin Júri Longas-Metragens / Feature Films Jury – Gil Baroni, Emanuela Carla Siqueira Júri Curtas-Metragens / Short Films Jury - Dieison Marconi, Bruna Machado Júri Jovem / Young Jury– Matheus Moura, Natacha Oleinik, Renata Lisboa Coordenação de Catálogo / Catalog Coordinator - Kailã Isaias Tradução / Translations - Regina Souza, Isabele Orengo Receptivo / Guest Service - Adam Fischler Tráfego / Traffic – Amanda Soprani Coordenação de Projeção e Cópias / Projection and Copies Coordinator – Lucas Kosinski Projeção Adicional / Adicional Projection – Renan Turci Legendagem / Subtitles – Ive Machado Designer / Designer – Claudio Gonçalves Site / Website – Daniel Kossmann Ferraz Vinhetas, Registro Still e Making Of / Vignettes, Still and Making Of – Letíciah Futata Arte / Art – Pac Calory Assessor de Imprensa / Press Office – Gabriel Castro Desenho de Comunicação – Mariana Bernal Mídias Sociais / Social Media – Fernanda Rios Troféus / Trophy – Lena Muniz
letscolors.com
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REALIZAÇÃO
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INCENTIVO
PROJETO REALIZADO COM O APOIO DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA - FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA