ClassificadosJM - Quarta-feira - 28-02-18

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Quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE ASSOCIADOS REGIÃO DAS CULTURAS - SICREDI DAS CULTURAS RS CNPJ/MF nº 90.729.369/0001-22

I - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Ao findarmos mais um exercício prestamos contas aos senhores associados dos resultados obtidos. Em cumprimento aos dispositivos legais e ao estatuto social, divulgamos as Demonstrações Financeiras da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Região das Culturas - Sicredi das Culturas RS, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017. Seguindo os principais balizadores do cooperativismo, em especial a “transparência na gestão”, esclarecemos aos nossos associados a situação econômico-financeira e patrimonial da Cooperativa, onde buscamos voltar o nosso trabalho para o crescimento e expansão. Conselho de Administração e Diretoria DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PROCEDIDAS EM 31/12/2017

IV - DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (EM MILHARES DE REAIS)

II - BALANÇO PATRIMONIAL (EM MILHARES DE REAIS)

ATIVO

31/12/2016 273.024 72.747 58.335 14.412 165.538 14 165.524 729 729 7.775 7.775 26.235 69 3.918 1.483 20.765

260.346 260.346 258.490 258.490 1.856 1.856

153.012 47.460 47.470 (10) 91.213 14.339

686.382

III - DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS (EM MILHARES DE REAIS) Descrição das contas

01/07/2017 a 31/12/2017 (Não Auditado) Ato Ato Não Cooperativo Cooperativo Total

01/01/2017 a 31/12/2017

01/01/2016 a 31/12/2016 (Representado) Ato Não Cooperativo Total

Ato Cooperativo

Ato Não Cooperativo

Total

Ato Cooperativo

45.666 45.455 209 2

89.360 88.871 483 6

-

89.360 88.871 483 6

80.268 79.814 396 58

INGRESSOS E RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA.................................................................... Operações de Crédito ..................................................... Resultado Títulos e Valores Mobiliários .......................... Resultado das Aplicações Compulsórias .......................

45.666 45.455 209 2

DISPÊNDIOS E DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA.................................................................... Operações de Captação no Mercado............................. Operações de Empréstimos e Repasses ....................... Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ...........

(21.837) (9.738) (4.828) (7.271)

(615) (26) (589) -

(22.452) (9.764) (5.417) (7.271)

(41.361) (23.152) (9.755) (8.454)

(1.081) (47) (1.034) -

(42.442) (23.199) (10.789) (8.454)

(49.485) (29.740) (8.742) (11.003)

(720) (33) (687) -

(50.205) (29.773) (9.429) (11.003)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA....................................................................

23.829

(615)

23.214

47.999

(1.081)

46.918

30.783

(720)

30.063

OUTROS INGRESSOS E RECEITAS/DISPÊNDIOS E DESPESAS OPERACIONAIS..................................... Ingressos e Receitas de Prestação de Serviços............ Rendas de Tarifas Bancárias .......................................... Dispêndios e Despesas de Pessoal ............................... Outros Dispêndios e Despesas Administrativas (Nota 19) Dispêndios e Despesas Tributárias ................................ Outros Ingressos e Receitas Operacionais (Nota 20) ... Outros Dispêndios e Despesas Operacionais (Nota 21) ...

(11.720) 3.768 3.823 (13.897) (9.099) (63) 12.283 (8.535)

3.723 7.391 (1.681) (1.264) (331) 301 (693)

(7.997) 11.159 3.823 (15.578) (10.363) (394) 12.584 (9.228)

(17.019) 7.331 7.439 (28.485) (17.497) (94) 30.443 (16.156)

6.713 13.383 (3.006) (2.244) (591) 341 (1.170)

(10.306) 20.714 7.439 (31.491) (19.741) (685) 30.784 (17.326)

(1.855) 6.691 6.296 (25.849) (16.067) (71) 42.142 (14.997)

6.383 10.625 (2.031) (1.762) (467) 713 (695)

4.528 17.316 6.296 (27.880) (17.829) (538) 42.855 (15.692)

RESULTADO OPERACIONAL ........................................

12.109

3.108

15.217

30.980

5.632

36.612

28.928

5.663

34.591

84

3

87

29.012

5.666

34.678

RESULTADO NÃO OPERACIONAL...............................

(99)

-

(12)

(111)

(169)

43

(126)

-

80.268 79.814 396 58

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO .........................................................................

12.010

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ..... Provisão para Imposto de Renda ................................... Provisão para Contribuição Social ..................................

-

RESULTADO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS .................................................................

12.010

2.943

14.953

RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS.....

-

-

-

RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DAS DESTINAÇÕES................................................................

12.010

2.943

14.953

35.279

-

35.279

33.828

-

33.828

DESTINAÇÕES................................................................. Juros sobre o Capital Próprio.......................................... Fates - Estatutário ........................................................... Reserva Legal - Estatutária ............................................. Reserva Legal - Recuperação de Prejuízo ....................

-

-

-

(19.765) (2.791) (1.551) (13.962) (1.461)

-

(19.765) (2.791) (1.551) (13.962) (1.461)

(19.509) (3.130) (1.434) (12.906) (2.039)

-

(19.509) (3.130) (1.434) (12.906) (2.039)

-

-

-

15.514

-

15.514

14.319

-

14.319

SOBRAS A DISPOSIÇÃO DA AGO ................................

3.096

15.106

(153) (87) (66)

(153) (87) (66)

30.811

5.675

36.486

(1.207) (705) (502)

(1.207) (705) (502)

30.811

4.468

35.279

29.012

4.816

4.468

(4.468)

-

4.816

(4.816)

-

Sobras Capital Reserva Outras ou perdas social legal Reservas acumuladas

PASSIVO

31/12/2017 31/12/2017 31/12/2016 316.408 CIRCULANTE ............................................................................ 649.001 593.484 CIRCULANTE DEPÓSITOS (NOTA 11) ......................................................... 73.833 DISPONIBILIDADES (NOTA 04) ............................................ 4.368 3.807 Depósitos à Vista................................................................ 56.456 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ........................................ 266.405 277.086 Depósitos a Prazo .............................................................. 17.377 Pagamentos e Recebimentos a Liquidar............................ 2 2 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ........................................ 201.237 Tesouro Nacional–Recursos Crédito Rural ........................ 294 183 Recebimentos e Pagamentos a Liquidar............................ 1 Correspondentes no País ................................................... 781 872 Repasses Interfinanceiros (NOTA 12) ................................ 201.236 Centralização Financeira - Cooperativas (NOTA 04) ......... 265.328 276.029 RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS .................................... 975 OPERAÇÕES DE CRÉDITO (NOTA 06) ................................ 356.922 295.046 Recursos em Trânsito de Terceiros .................................... 975 Operações de Crédito ........................................................ 374.183 309.822 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMO (NOTA 13) ................... 7.752 (Provisão Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (17.261) (14.776) Empréstimos País - Outras Instituições ............................ 7.752 OUTROS CRÉDITOS............................................................. 19.179 16.566 OUTRAS OBRIGAÇÕES ....................................................... 32.611 Créditos por Avais e Fianças Honrados ............................. 270 87 Cobrança e Arrecadação de Tributos ................................. 278 Rendas a Receber.............................................................. 1.757 1.698 Sociais e Estatutárias ......................................................... 4.332 Créditos Específicos ........................................................... 197 180 Fiscais e Previdenciárias .................................................... 1.739 Diversos (NOTA 07)............................................................ 17.620 15.136 Diversas (NOTA 14)............................................................ 26.262 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) . (665) (535) OUTROS VALORES E BENS (NOTA 08) .............................. 2.127 979 Outros Valores e Bens........................................................ 2.125 949 (Provisão para desvalorização) .......................................... (42) (12) Despesas Antecipadas ....................................................... 44 42 NÃO CIRCULANTE ................................................................... 132.508 92.898 NÃO CIRCULANTE ................................................................... 284.901 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ........................................... 132.508 92.898 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ................................................. 284.901 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (NOTA 05) 5.341 4.858 DEPÓSITOS (NOTA 11) ......................................................... 283.387 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros .......................... 5.341 4.858 Depósitos a Prazo .............................................................. 283.387 OPERAÇÕES DE CRÉDITO (NOTA 06) ................................ 91.078 52.946 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS (NOTA 12) ...................... 1.514 Operações de Crédito ........................................................ 101.122 61.907 Repasses Interfinanceiros .................................................. 1.514 (Provisão Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (10.044) (8.961) OUTROS CRÉDITOS............................................................. 264 435 Créditos por Avais e Fianças Honrados ............................. 2 Diversos (NOTA 07)............................................................ 305 489 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) . (43) (54) PATRIMÔNIO LÍQUIDO ............................................................. 180.200 INVESTIMENTOS (NOTA 09) ................................................ 21.983 21.983 CAPITAL SOCIAL (NOTA 16) ................................................. 48.211 Outros Investimentos.......................................................... 21.983 21.983 De Domiciliados no País .................................................... 48.227 IMOBILIZADO DE USO (NOTA 10)........................................ 9.036 8.206 (Capital a Realizar) ............................................................. (16) Imóveis de Uso ................................................................... 3.787 3.788 RESERVAS DE SOBRAS ...................................................... 116.302 Outras Imobilizações de Uso.............................................. 14.608 12.958 SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS................................. 15.687 (Depreciação acumulada) .................................................. (9.359) (8.540) INTANGÍVEL (NOTA 10)......................................................... 4.806 4.470 Outros Ativos Intangíveis .................................................... 9.410 7.929 (Amortização acumulada)................................................... (4.604) (3.459) TOTAL DO ATIVO ...................................................................... 781.509 686.382 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...................... 781.509 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

-

(850) (495) (355)

(850) (495) (355) 33.828 -

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

Total Saldos no início do período em 01/01/2016................................. 45.787 69.768 11.122 126.677 Destinação resultado exercício anterior.......................................... Distribuição de sobras para associados......................... (4.225) (4.225) Destinações para reservas ......... 6.500 20 (6.520) Outras destinações ..................... (377) (377) Capital de associados.................... Aumento de capital ..................... 230 230 Baixas de capital......................... (1.646) - (1.646) Reversões de reservas .................. (20) 20 Resultado do período .................... 33.828 33.828 Destinações ................................... Destinação FATES - Estatutário . (1.434) (1.434) Reserva Legal - Estatutária ........ 12.906 (12.906) Juros sobre o Capital Próprio ..... 3.089 (3.130) (41) Reserva Legal - Recuperação de Prejuízo................................. 2.039 (2.039) Saldos no fim do período em 31/12/2016................................. 47.460 91.213 14.339 153.012 Mutações do Período ..................... 1.673 21.445 3.217 26.335 Saldos no início do período em 01/01/2017................................. 47.460 91.213 14.339 153.012 Destinação resultado exercício anterior .......................... Distribuição de sobras para associados ................................. (4.467) (4.467) Destinações para reservas ......... 9.666 173 (9.839) Outras destinações ..................... (33) (33) Capital de associados.................... Aumento de capital ..................... 191 191 Baixas de capital......................... (2.199) - (2.199) Reversão de Outras Reservas ...... (173) 173 Resultado do período .................... 35.279 35.279 Destinações ................................... Destinação FATES - Estatutário . (1.551) (1.551) Reserva Legal - Estatutária ........ 13.962 (13.962) Juros sobre o Capital Próprio ..... 2.759 (2.791) (32) Reserva Legal - Recuperação de Prejuízo................................. 1.461 (1.461) Saldos no fim do período em 31/12/2017................................. 48.211 116.302 15.687 180.200 Mutações do Período ..................... 751 25.089 1.348 27.188 Saldos no início do período em 01/07/2017 (Não auditado)............. 46.645 100.879 173 20.326 168.023 Capital de associados.................... Aumento de capital ..................... 95 95 Baixas de capital......................... (1.288) - (1.288) Reversão de Outras Reservas ...... (173) 173 Resultado do período .................... 14.953 14.953 Destinações ................................... Destinação FATES - Estatutário . (1.551) (1.551) Reserva Legal - Estatutária ........ 13.962 (13.962) Juros sobre o Capital Próprio ..... 2.759 (2.791) (32) Reserva Legal - Recuperação de Prejuízo................................. 1.461 (1.461) Saldos no fim do período em 31/12/2017................................. 48.211 116.302 15.687 180.200 Mutações do Período ..................... 1.566 15.423 (173) (4.639) 12.177 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras V - DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA (EM MILHARES DE REAIS) 01/07/2017 a 01/01/2017 a 01/01/2016 a 31/12/2017 31/12/2017 31/12/2016 (Não Auditado)

RESULTADO DO SEMESTRE/EXERCÍCIO .. 19.581 40.456 34.385 Resultado do semestre/exercício ............... 14.953 35.279 33.828 AJUSTES AO RESULTADO DO SEMESTRE/EXERCÍCIO ........................... 4.628 5.177 557 (Reversão) Provisão para operações de crédito ................................................ 4.473 3.568 (318) Provisão para desvalorização de outros valores e bens ......................................... 30 10 (Reversão) Provisão para desvalorização de outros créditos ................................... 122 119 (414) Depreciação do imobilizado de uso .......... 754 1.470 1.473 Amortização do intangível......................... 580 1.145 700 Baixas do ativo permanente ..................... 153 185 59 (Reversão) Provisão para passivos contingentes ........................................... 287 (71) 222 Destinações ao FATES ............................. (1.551) (1.551) (1.434) Dividendos SicrediPar .............................. (190) 282 259 VARIAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS ........ 20.268 (40.090) 33.873 (Aumento) em aplicações interfinanceiras de liquidez................................................. (209) (483) (3.454) Redução em relações interfinanceiras ativas 4.114 25 (Aumento) Redução em créditos vinculados . (176) (111) 5.236 (Aumento) Redução em relações com correspondentes ................................ (209) 91 (354) (Aumento) em operações de crédito .......... (112.680) (103.576) (70.947) Aumento em relações interfinanceiras passivas ..................................................... 74.581 35.357 34.366 (Aumento) em outros créditos .................... (1.911) (2.843) (269) (Aumento) Redução em outros valores e bens . (990) (1.178) 331 Aumento em depósitos ............................... 50.606 25.983 75.390 Aumento (Redução) em relações interdependências passivas ...................... 583 246 (90) (Redução) em obrigações por empréstimos e repasses ................................................ (480) (23) (1.500) Absorção de dispêndios pelo FATES .......... (268) (1.434) (1.446) (Redução) Aumento em outras obrigações 7.307 7.881 (3.415) ATIVIDADES OPERACIONAIS - Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado)................ 39.849 366 68.258 Aquisição de Investimentos ........................ (1.288) Aquisição de Imobilizado de Uso ................ (1.372) (2.485) (611) Aplicações no Intangível ............................. (986) (1.481) (1.236) ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS - Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado)................ (2.358) (3.966) (3.135) Integralização de capital ............................. 95 191 230 Baixa de capital .......................................... (1.288) (2.199) (1.646) Juros ao capital próprio .............................. (32) (32) (41) Distribuição de Sobras................................ (4.500) (4.602) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado) ..... (1.225) (6.540) (6.059) AUMENTO/DIMINUIÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA .......... 36.266 (10.140) 59.064 Caixa e equivalente de caixa no início do período.................................................... 233.430 279.836 220.772 Caixa e equivalente de caixa no fim do período (NOTA 04) .................................... 269.696 269.696 279.836 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

VI - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (EM MILHARES DE REAIS) NOTA 01 – CONTEXTO OPERACIONAL A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Região das Culturas - Sicredi das Culturas RS (“Cooperativa”) é uma instituição financeira cooperativa, filiada à Cooperativa Central de Crédito, Poupança e Investimento do Sul e Sudeste - Central Sicredi Sul/ Sudeste e integrante do Sistema Cooperativo Sicredi (“Sicredi”). Instituição financeira não bancária, autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil, que iniciou as atividades em 21/05/1925 e tem por objetivos principais: i) Desenvolver programas de poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito; ii) Prestar, através da mutualidade, a assistência financeira aos associados em suas atividades específicas; iii) Atuar na formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo. A execução das atividades obedece ao disposto na legislação pertinente, assim como aos atos regulamentares oficiais, ao estatuto social, e às normas internas do Sicredi. O Sicredi, em 31 de dezembro de 2017, está organizado por 116 Cooperativas de Crédito filiadas, que operam com uma rede de atendimento com mais de 1.575 pontos. A estrutura conta ainda com cinco Centrais Regionais – acionistas da Sicredi Participações S.A.

(“SicrediPar”) - a Confederação Interestadual das Cooperativas Ligadas ao Sicredi (“Confederação Sicredi”), uma Fundação juntamente com o Banco Cooperativo Sicredi S.A (“Banco”). A Cooperativa é parte integrante do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) desde março de 2014, associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, conforme anexo I à resolução CMN nº 4.284, de 5 de novembro de 2013. O FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil reais por associado (CPF/CNPJ), bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições. A Cooperativa também é parte integrante da Sicredi Fundos Garantidores, empresa sem fins lucrativos cuja formação de reservas advém de contribuições mensais e extraordinárias de cooperativas associadas ao fundo o qual tem por objeto assegurar a credibilidade e a solvabilidade das suas associadas. Conforme regras estabelecidas nos Regulamentos dos Fundos Garantidores, as contribuições mensais são apuradas pelo somatório de duas parcelas: parcela fixa, relacionada ao objetivo de cada Fundo; e parcela variável, relativa ao risco imputado ao Sistema (considera níveis de liquidez, de margem de capital e de utilização de dispositivos de segurança). NOTA 02 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis

adotadas no Brasil, observando as diretrizes contábeis emanadas pela Lei nº 6.404/76, alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.041/09 e em consonância com as diretrizes estabelecidas pelo Bacen e CMN, consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF e os novos pronunciamentos, orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados pelo Bacen (CPC 01, 03, 05, 10, 23, 24 e 25), especificamente aquelas aplicáveis a entidades cooperativas e a Lei do Cooperativismo n° 5.764 de 16 de dezembro de 1971 e Lei Complementar 130 de 17 de abril de 2009. Na Demonstração de Sobras ou Perdas, os valores referentes aos descontos concedidos de crédito, antes apresentados em Outros Dispêndios e Despesas Administrativas, foram transferidos de conta contábil, a qual passa a ser apresentada em Outros Dispêndios e Despesas Operacionais devido a adequação da conta Cosif utilizada; os valores referentes as provisões e reversões das Coobrigações antes alocados em Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa passam a ser apresentados em Outros Dispêndios e Despesas Operacionais, atendendo a carta circular nº 3.782 emitida pelo Banco Central. Também os valores referentes ao Rateio da Confederação antes apresentados integralmente em Outros Dispêndios e Despesas Operacionais, foram segregados e parte dos valores passam a ser apresentados em Outros Dispêndios e Despesas Administrativas, para melhor apresentação da alocação dos gastos. Os valores reapresentados estão demonstrados no quadro abaixo: Continua


Quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Continuação VI - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (EM MILHARES DE REAIS) 2016 Original

Valor do 2016 ajuste Reapresentado

DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDAS DISPÊNDIOS E DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........ (50.238) 33 (50.205) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ......................... (11.036) 33 (11.003) OUTROS INGRESSOS E RECEITAS/DISPÊNDIOS E DESPESAS OPERACIONAIS ............ 4.561 (33) 4.528 Outros Dispêndios e Despesas Administrativas................................... (17.938) 109 (17.829) Outros Dispêndios e Despesas Operacionais...................................... (15.550) (142) (15.692) A autorização para a conclusão destas demonstrações financeiras foi concedida pela Diretoria em 20 de fevereiro de 2018. NOTA 03 – RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS As principais práticas contábeis adotadas para a elaboração das demonstrações financeiras foram: a) Apuração do resultado Os ingressos e os dispêndios, assim como as receitas e as despesas, são registrados mensalmente de acordo com o regime de competência, que estabelece que os ingressos e os dispêndios e as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento, alocados de forma proporcional de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. De acordo com a Lei nº 5.764/71, o resultado é segregado e apresentado em atos cooperativos, aqueles praticados entre as cooperativas e seus associados ou pelas cooperativas entre si, para a consecução de seus objetivos estatutários, e atos não cooperativos, aqueles que importam em operações com terceiros não associados. b) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional e relações interfinanceiras - centralização financeira, cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo. c) Aplicações interfinanceiras de liquidez Representam operações a preços fixos referentes às compras de títulos com compromisso de revenda e aplicações em depósitos interfinanceiros e estão demonstradas pelo valor de resgate, líquidas dos rendimentos a apropriar correspondentes a períodos futuros. d) Relações interfinanceiras - Centralização financeira Os recursos captados pela Cooperativa não investidos em suas atividades são centralizados através de repasses interfinanceiros para a Cooperativa Central, os quais são por ela utilizados para aplicações financeiras. Essas operações são caracterizadas como atos cooperativos, pela Lei nº 5.764/71 que define a política nacional do cooperativismo. e) Operações de crédito Estão demonstradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos. As operações de crédito estão classificadas de acordo com análise da Administração quanto ao nível de risco, considerando a conjuntura econômica e os riscos específicos em relação às operações, aos devedores e aos garantidores, observando os parâmetros estabelecidos nas Resoluções nº 2.682/99 e nº 2.697/00 do CMN. A atualização (“accrual”) das operações de crédito vencidas em até 60 dias é contabilizada em receitas de operações de crédito, e a partir do 61º dia, em rendas a apropriar. As operações classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas, por cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. f) Provisão para operações de crédito A provisão para perdas com operações de crédito é fundamentada na análise das operações e leva em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada, os riscos específicos e globais das carteiras, considerando os critérios de provisionamento, definidos nas Resoluções nº 2.682/99 e nº 2.697/00 do CMN, associados às avaliações procedidas pela Administração, na determinação dos riscos de crédito. g) Demais ativos circulantes e realizáveis a longo prazo (não circulantes) Demonstrados pelo custo de aquisição, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias pro-rata dia incorridos e as variações cambiais, deduzidos das correspondentes provisões para perdas ou ajuste ao valor de mercado e rendas a apropriar. h) Investimentos Estão demonstrados ao custo de aquisição, ajustados por provisão para perdas quando aplicável. i) Imobilizado de uso Corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade. Está demonstrado ao custo de aquisição. A depreciação do imobilizado de uso é computada pelo método linear, com base nas taxas anuais mencionadas na Nota “Imobilizado de Uso e Intangível”, que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens. j) Intangível Corresponde a direitos adquiridos que têm por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção do Sistema ou exercidos com essa finalidade. Está demonstrado aos valores de custo e contempla gastos na aquisição e desenvolvimento de logiciais, ajustado por amortizações acumuladas, calculadas a partir do momento em que começam a serem usufruídos os benefícios respectivos, com base em taxas anuais que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens, conforme mencionado na Nota “Imobilizado de Uso e Intangível”. k) Redução ao valor recuperável de ativos Os ativos são revistos anualmente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo. l) Depósitos a prazo Estão demonstrados pelo seu valor de resgate, líquidos das despesas financeiras a decorrer. m) Demais passivos circulantes e exigíveis a longo prazo (não circulantes) Demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias em base pro-rata dia incorridos, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar. n) Impostos e contribuições As provisões para Imposto de Renda, Contribuição Social, Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS foram calculadas às alíquotas vigentes, considerando, para as respectivas bases de cálculo, a legislação pertinente a cada tributo. As cooperativas estão sujeitas à tributação pelo Imposto de Renda e Contribuição Social quando auferirem resultados positivos em atos não cooperativos. Nesses casos, a provisão é constituída com base nas alíquotas vigentes, considerando as adições e exclusões e a compensação de prejuízos fiscais e de base negativa de CSLL, limitados a 30% do lucro tributável. o) Ativos e Passivos contingentes As práticas contábeis para registro, mensuração e divulgação de ativos e passivos contingentes estão consubstanciadas na Resolução nº 3.535/08 do CMN, a saber: • Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa; • Passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são divulgados, e aqueles classificados como de perdas remotas não são provisionados e/ou divulgados; • As obrigações legais são registradas como exigíveis, independentemente da avaliação sobre as probabilidades de êxito. p) Estimativas contábeis As estimativas contábeis são determinadas pela Administração, considerando fatores e premissas estabelecidos com base em julgamento, que são revisados a cada semestre. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para contingências, marcação a mercado de instrumentos financeiros, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. NOTA 04 – CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Na elaboração dos Fluxos de Caixa, foram considerados como caixa e equivalentes de caixa os seguintes montantes: 2017 2016 Disponibilidades.......................................................................... 4.368 3.807 Relações Interfinanceiras - Centralização financeira em Cooperativa Central ................................................................... 265.328 276.029 Total ............................................................................................ 269.696 279.836 A Centralização financeira é composta pela transferência das sobras de caixa das Cooperativas filiadas, sem prazo de resgate, e remunerados de acordo com as taxas praticadas no mercado, que na média de 2017 equivale a 101 % do CDI. NOTA 05 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ 2017 2016 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros .................................. 5.341 4.858 CDI Banco Cooperativo Sicredi S.A.......................................... 5.341 4.858 Total realizável a longo prazo ..................................................... 5.341 4.858 NOTA 06 – OPERAÇÕES DE CRÉDITO A carteira de créditos está assim composta e classificada: a) Composição da carteira de créditos por tipo de operação Operações de Crédito Empréstimos e títulos descontados .................. Financiamentos ................................................ Financiamentos rurais e agroindustriais ........... Carteira total .....................................................

2017 Circu- Não Cirlante culante Total 163.097 89.364 252.461 17.554 10.177 27.731 193.532 1.581 195.113 374.183 101.122 475.305

2016 Total 186.098 17.152 168.479 371.729

3

Estão inclusos na base de cálculo da provisão para operações de crédito valores relativos NOTA 11 – DEPÓSITOS a outros créditos, assim compostos: Apresentamos, a seguir, os depósitos por faixa de vencimento: 2017 Circu- Não Cirlante culante Total Avais e Fianças Honrados ................................ 270 2 272 Devedores por compra de valores e bens ........ 162 303 465 Títulos e créditos a receber (i) .......................... 13.158 2 13.160 Total .................................................................. 13.590 307 13.897 (i) A rubrica refere-se a valores a receber de transações de cartões de crédito. b) Composição da carteira de créditos por níveis de risco

2016

2017 2016 Sem vencimento De 3 a 12 Acima de e até 3 meses 12 meses 12 meses Total Total Total Depósitos à vista ........ 56.456 - 56.456 58.335 87 Depósitos a prazo ....... 10.102 7.275 283.387 300.764 272.902 771 Total ........................... 66.558 7.275 283.387 357.220 331.237 10.040 10.898 NOTA 12 – OBRIGAÇÕES POR REPASSES INTERFINANCEIROS As obrigações por repasses interfinanceiros são apresentadas a seguir: 2017 2016 Recursos do Crédito Rural ......................................................... 201.236 165.524 Carteira Provisão para operações de Crédito Níveis de Risco Banco Cooperativo Sicredi S.A. ................................................ 201.236 165.524 % 2017 2016 2017 2016 Total circulante ............................................................................ 201.236 165.524 Nível A............... 0,50 86.479 81.688 432 408 Recursos do Crédito Rural ......................................................... 1.514 1.856 Nível B .............. 1,00 248.640 174.497 2.675 1.745 Banco Cooperativo Sicredi S.A. ................................................ 1.514 1.856 Nível C .............. 3,00 104.518 81.132 3.136 2.434 Total exigível a longo prazo ........................................................ 1.514 1.856 Nível D .............. 10,00 19.964 16.834 1.996 1.683 Nível E .............. 30,00 7.911 10.938 2.373 3.281 As obrigações por repasses interfinanceiros operam com uma taxa de até 9,5% a.a. com Nível F .............. 50,00 5.113 5.160 2.557 2.580 vencimentos até 05/05/2020, e os recursos são repassados pelo Banco Cooperativo SiNível G .............. 70,00 6.509 1.296 4.556 907 credi S.A. Nível H .............. 100,00 10.068 11.082 10.068 11.082 NOTA 13 – OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS Total (i) .............. 489.202 382.627 27.793 24.120 Os empréstimos são apresentados a seguir: Em 31 de dezembro de 2017 a Cooperativa possui outros créditos sem característica de 2017 2016 concessão de crédito para os quais registrou provisão no montante de R$ 220 (2016 Empréstimos no país - outras instituições .................................. 7.752 7.775 R$ 206). Cooperativa Central Sicredi Sul/Sudeste .................................. 7.752 7.775 c) Composição da carteira de créditos segregada por tipo de cliente, atividade ecoTotal circulante ............................................................................ 7.752 7.775 nômica e faixas de vencimento

Outros créditos

2017 Vencidas a A vencer partir de Até 90 De 91 a 15 dias dias 365 dias Pessoas Físicas . 3.089 42.249 69.608 Rural ................... 66 45.297 148.169 Industrial ............. 480 1.703 7.843 Comércio ............ 504 10.359 21.323 Outros Serviços .. 1.621 11.694 23.768 Total .................... 5.760 111.302 270.711 d) Concentração das operações de crédito

2016

Depósitos

As obrigações por empréstimos operam com uma taxa de até 0,04% a.m. com vencimento até 06/12/2018. NOTA 14 – OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSAS Acima de Total da Total da As obrigações diversas, classificadas no passivo no grupo de outras obrigações estão 365 dias Carteira Carteira assim compostas: 51.818 166.764 125.926 2017 2016 1.581 195.113 168.479 Cheques administrativos ........................................................... 500 80 4.203 14.229 6.791 Obrigações por convênios oficiais ............................................ 2 2 14.208 46.394 27.046 Provisão para pagamentos a efetuar ........................................ 6.206 5.168 29.619 66.702 54.385 Provisão para passivos contingentes (Nota 15)........................ 785 856 101.429 489.202 382.627 Outras Contingências................................................................ 4 17 Provisão para garantias financeiras prestadas (i) ..................... 3.978 3.799 Pendências a regularizar .......................................................... 124 25 2017 % 2016 % Operações com cartões ............................................................ 12.889 9.562 10 maiores devedores ................................ 48.888 9,99 37.617 9,83 Demais fornecedores ................................................................ 873 728 50 devedores seguintes.............................. 81.105 16,58 59.929 15,66 Credores diversos ..................................................................... 901 528 100 devedores seguintes............................ 65.428 13,37 52.525 13,73 Total circulante ............................................................................ 26.262 20.765 Demais........................................................ 293.781 60,05 232.556 60,78 (i) Refere-se a coobrigações assumidas pelas Cooperativas na realização de operações Total ............................................................ 489.202 100 382.627 100 de seus cooperados junto ao Banco. e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa e outros créditos NOTA 15 – PASSIVOS CONTINGENTES A Cooperativa possui passivos contingentes em andamento, sendo que os valores esti2017 2016 (Reapresentado) mados e suas respectivas movimentações e provisões estão demonstrados no quadro a seguir, conforme a natureza dos passivos. Saldo inicial................................................................................. 24.326 25.058 Constituição de provisão ........................................................... 8.454 11.003 Saldo inicial do Aumento Baixa/Reversão Saldo Final do Natureza Movimentação de baixados para prejuízo ................................ (4.767) (11.735) Período 01/01/2017 Provisão de Provisão Período 31/12/2017 Saldo final ................................................................................... 28.013 24.326 792 420 (492) 720 No exercício findo em 31 de dezembro de 2017 as recuperações de operações de crédito Trabalhista . 64 60 (59) 65 anteriormente baixadas como prejuízo, no montante de R$ 2.744 (2016 - R$ 4.076 ), foram Cível........... Total ........... 856 480 (551) 785 registradas como “Ingressos e Receitas de Intermediação Financeira”. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, foram realizadas renegociações de Natureza Probabilidade de perda 2017 2016 operações de crédito no montante de R$ 12.468 (2016 - R$ 8.842 ). Trabalhista ................................. Provável 720 792 NOTA 07 – OUTROS CRÉDITOS – DIVERSOS Provável 65 64 Os créditos diversos, classificados no grupo de outros créditos do ativo, estão assim com- Cível........................................... Total ........................................... 785 856 postos: Em 31 de dezembro de 2017, a Cooperativa possuía também processos de natureza Tra2017 2016 balhista, Cível e Tributária, cuja probabilidade de perda é possível no montante estimado Adiantamentos e antecipações salariais ................................... 135 170 de R$ 200, R$ 120 e R$ 233 (2016 - R$ 285, R$ 149 e R$ 63), respectivamente. Adiantamentos para pagamentos de nossa conta (i)................ 1.907 2.121 A Cooperativa, adicionalmente, possui em andamento processos administrativos, verDevedores por compra de valores e bens ................................ 162 283 sando sobre matéria tributária em que discute a ausência de recolhimento da Taxa de Devedores por depósitos em garantia ...................................... 1.490 1.762 Serviços Diversos referente ao registro de contrato de financiamento de veículo, devida Impostos e contribuições a compensar..................................... 57 63 ao Órgão Estadual de Trânsito (DETRAN/RS), para fins de anotação de gravame. Os Títulos e créditos a receber....................................................... 13.158 10.039 processos encontram-se em fase de impugnação tramitando junto à Secretaria da FazenValores honrados ...................................................................... 54 226 da do Estado do Rio Grande do Sul - SEFAZ/RS, atingindo o valor total de R$ 169, cuja Cotas de consórcio ................................................................... 325 177 conclusão da análise jurídica é de que a probabilidade de perda é considerada possível. Operações com cartões ............................................................ 58 53 NOTA 16 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO Pendências a regularizar .......................................................... 47 21 a) Capital Social Outros ....................................................................................... 227 221 O capital social é dividido em quotas-partes de valor unitário equivalente a R$ 1,00 (um Total Circulante ........................................................................... 17.620 15.136 real), sendo que cada associado tem direito a um voto, independente do número de suas Devedores por compra de valores e bens ................................ 303 488 quotas-partes, e está assim composto: Títulos e créditos a receber....................................................... 2 1 2017 2016 Total realizável a longo prazo ..................................................... 305 489 48.211 47.460 (i) Refere-se à antecipação de valores para a Confederação Sicredi, a qual está elaboran- Capital Social .............................................................................. Total de associados .................................................................... 55.968 52.897 do investimentos em estruturas e plataformas de tecnologia, através de aquisição de bens (móveis, equipamentos, softwares, instalações, etc.) e de gastos com projetos específicos Em 31 de dezembro de 2017, a cooperativa aumentou seu capital social no montante de (aplicativos, produtos, etc.). Após sua conclusão os mesmos serão repassados para as R$ 751 (2016 - R$ 1.673), sendo R$ 2.759 (2016 - R$ 3.089) via integralização de resulCooperativas. tados e R$ 191 (2016 - R$ 230), via integralização de quotas-partes. No mesmo período NOTA 08 – OUTROS VALORES E BENS houve baixas de capital, através do resgate de quotas-partes, no montante de R$ 2.199 (2016 - R$ 1.646). 2017 2016 b) Juros ao Capital Bens não de uso próprio............................................................. 2.125 949 A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Região das Culturas - Sicredi Imóveis ...................................................................................... 898 600 das Culturas RS, efetuou o pagamento dos juros ao capital no percentual de 6% em Conta Veículos e afins ......................................................................... 250 Capital, no montante de R$ 2.791, calculados em conformidade com a Lei Complementar Máquinas e equipamentos ........................................................ 627 nº 130/2009, observando-se o limite da taxa SELIC Bens em regime especial .......................................................... 600 99 c) Destinações Despesas antecipadas ............................................................... 44 42 A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Região das Culturas - Sicredi Provisão (Redução do valor recuperável - Bens não de uso) .... (42) (12) das Culturas RS, destinou seus resultados conforme o estatuto social, dos valores destiTotal Circulante ........................................................................... 2.127 979 nados 45% foram para a Reserva Legal e 5% para o FATES. Conforme determinações previstas no CPC 01, foi constituída provisão no montante de NOTA 17 – IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL R$ 42 (2016 - R$ 13) de forma a assegurar que os ativos não estejam registrados por um As cooperativas estão sujeitas à tributação pelo Imposto de Renda e Contribuição Social quando auferirem resultados positivos em atos não cooperativos, conforme demonstrado valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. abaixo: NOTA 09 – INVESTIMENTOS 2017 2016 Registrados ao custo de aquisição 2017 2016 Resultado após a participação nos lucros e antes da tributação Cooperativa Central Sicredi Sul/Sudeste ................................... 11.535 11.535 sobre o lucro e dos juros sobre capital próprio .......................... 36.486 34.678 Sicredi Participações S.A. .......................................................... 10.444 10.444 IRPJ e CSLL pelas alíquotas fiscais ........................................... (15.324) (14.565) Outras Participações e Investimentos ........................................ 4 4 Exclusões / (Adições): Sicredi Fundos Garantidores .................................................... 4 4 Incentivos Fiscais ...................................................................... 18 13 Total ............................................................................................ 21.983 21.983 Provisão resgate de milhas cartão ............................................ 31 (6) (i) Apresentamos abaixo as informações dos investimentos referentes ao número de Provisão PPR ............................................................................ 71 (2) ações/quotas, percentuais de participações e movimentações patrimoniais: Receita com atos cooperativos ................................................. 12.941 12.185 Juros sobre capital próprio ........................................................ 1.172 1.315 Sicredi Sicredi Outros ....................................................................................... (116) 210 Cooperativa Participações Fundos Subtotal....................................................................................... 14.117 13.715 Central S.A. Garantidores IRPJ e CSLL registrados no resultado........................................ (1.207) (850) 2017 2016 2017 2016 2017 2016 NOTA 18 – TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Número de ações/ quotas possuídas ... 3.387.120 ON 3.387.120 ON 4 4 11.534.799 11.534.799 a) Instituições relacionadas 7.057.004 PN 7.057.004 PN Quotas Quotas Quotas Quotas A entidade efetua transações com instituições relacionadas, abaixo apresentamos as principais operações realizadas: Percentual de participação............. 1,19% 1,20% 2,44% 2,53% 3,29% 3,29% 2017 2016 Capital social............ 874.847 869.279 164 165 351.047 351.047 Ativo Patrimônio líquido .... 893.040 911.739 240.569 204.709 361.565 361.513 Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 05) ....................... 5.341 4.858 Lucro líquido do Relações interfinanceiras – Centralização financeira (Nota 04) . 265.328 276.029 exercício.................. 16.863 41.442 35.861 10.965 Outros Créditos - Rendas a receber ........................................... 1.367 1.031 Valor do Outros Créditos - Diversos (Nota 07) ......................................... 1.937 2.227 investimento............ 10.444 10.444 4 4 11.535 11.535 Investimentos (Nota 09)............................................................. 21.983 21.983 NOTA 10 – IMOBILIZADO DE USO E INTANGÍVEL Intangível (Nota 10) .................................................................... 4.560 4.468 Passivo 2017 2016 Obrigações repasses interfinanceiros (Nota 12) ....................... 202.750 167.380 Taxas DepreObrigações por empréstimos (Nota 13)...................................... 7.752 7.775 anuais de ciação/ Outras Obrigações - Diversas (Nota 14) .................................... 12.933 9.359 Receitas DepreAmortiResultado Títulos e Valores Mobiliários ..................................... 483 396 ciação Custo zação Ingressos e receitas de Prestação de Serviços ......................... 8.744 6.956 % corrigido acumulada Líquido Líquido Outros ingressos e receitas operacionais (Nota 20) .................. 25.457 35.890 Imobilizado de Uso ................... 18.395 (9.359) 9.036 8.206 Despesas Imobilizações em curso........... 584 584 316 Operações de Empréstimos e Repasses .................................. 10.789 9.429 Terrenos .................................. 17 17 18 Outros Dispêndios e Despesas Administrativas (Nota 19) ......... 954 873 Edificações .............................. 4% 3.770 (1.167) 2.603 2.754 Outros Dispêndios e Despesas Operacionais (Nota 21) ........... 8.389 7.386 Instalações .............................. 10% 4.684 (2.217) 2.467 1.961 b) Transações com administradores Móveis e equipamentos de uso 10% 4.216 (2.258) 1.958 1.703 Sistema de comunicação ........ 10% 103 (77) 26 15 As transações com partes relacionadas referem-se a saldos de depósitos (à vista e a prazo) e operações de crédito mantidas na instituição por seus administradores (diretores Sistema de processamento de dados ................................ 20% 3.291 (2.629) 662 748 e conselheiros de administração), assim como a remuneração recebida pelas pessoasSistema de segurança ............ 10% 343 (133) 210 81 chave da administração. As operações de crédito e captações de recursos com partes Sistema de transporte ............. 20% 1.387 (878) 509 610 relacionadas foram contratadas em condições semelhantes às praticadas com terceiros, Intangível (i) .............................. 9.410 (4.604) 4.806 4.470 vigentes nas datas das operações. Investimentos Confederação . 9.065 (4.505) 4.560 4.468 Abaixo apresentamos as operações realizadas com administradores: Outros ativos intangíveis ....... 343 (99) 244 2 Natureza da operação 2017 % em relação ao total 2016 Total .......................................... 27.805 (13.963) 13.842 12.676 Depósitos à vista .................................... 187 0,33% 274 (i) Valores reclassificados de “Adiantamentos para pagamentos de nossa conta” para “Ou- Depósitos a prazo ................................... 348 0,12% 547 tros Ativos Intangíveis”, no subgrupo Intangível, referente aos investimentos em tecnologia Operações de crédito ............................. 8.275 1,74% 6.971 para desenvolvimento de softwares que já estão em uso pela Cooperativa, bem como investimentos para aquisições de imobilizado na Confederação, sendo amortizado com c) Benefícios monetários destinados às partes relacionadas - pessoas-chave da base nos benefícios econômicos futuros incorporados aos ativos quando consumidos pela administração Pessoas-chave da administração são as que têm autoridade e responsabilidade pelo entidade, por meio do seu uso. Continua Setor


Quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

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Continuação

VI - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (EM MILHARES DE REAIS) planejamento, direção e controle das atividades da entidade, direta ou indiretamente, in- • Avaliação de riscos e controles; conselho de administração; cluindo qualquer administrador (executivo ou outro dessa entidade). Nestes dados estão • Documentação e armazenamento da base de perdas; V - Risco de Crédito inclusos todos os benefícios de curto prazo e pós-emprego concedidos pela entidade aos • Gestão de continuidade de negócios; A gestão do risco de crédito consiste no processo de identificação, mensuração, controle cargos de Presidente, Vice-Presidente, Diretores ou outros que venham a substituir os • Alocação de capital para o risco operacional; e mitigação dos riscos decorrentes das operações de crédito realizadas pelas instituiII - Risco de Mercado mesmos. ções financeiras. No Sicredi, o gerenciamento do Risco de Crédito é realizado por uma Define-se risco de mercado como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes estrutura centralizada e pelas áreas e colegiados locais. O Banco Cooperativo Sicredi Benefícios 2017 2016 da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. responde pelo conjunto de políticas, estratégias e metodologias voltadas ao controle e Pessoas-chave da administração ............................................... 3.329 2.889 Incluem-se nessa definição, as operações sujeitas aos riscos de variação cambial, das gerenciamento das exposições ao risco de crédito das empresas que compõem o Sistaxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities). O geren- tema, possuindo como principais atribuições: responder pelas políticas corporativas de NOTA 19 – OUTROS DISPÊNDIOS E DESPESAS ADMINISTRATIVAS ciamento de risco de mercado das entidades do Sistema Sicredi é centralizado no Banco gestão de risco de crédito; desenvolver e propor metodologias de classificação de risco de 2017 2016 Cooperativo Sicredi, através de uma estrutura unificada compatível com a natureza das crédito, inclusive por meio de modelos quantitativos; aferir e controlar as exigibilidades de (Reapresentado) operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição ao risco do Sistema. capital para cobertura de risco de crédito assumido; e realizar o monitoramento constante Despesa de água, energia e gás .............................................. 541 573 A estrutura unificada é responsável pelo estabelecimento dos processos, políticas e siste- das exposições sujeitas ao risco de crédito de todas as empresas do Sicredi. As áreas e Despesa de aluguéis................................................................. 2.147 2.033 mas que apoiam as entidades do Sistema na gestão do risco de mercado. Os processos e colegiados locais são responsáveis pela execução do gerenciamento de risco de crédito, Despesa de comunicação ......................................................... 1.335 1.350 políticas para o gerenciamento do risco de mercado são estabelecidos seguindo os crité- observando as políticas e limites pré-estabelecidos sistemicamente. Despesa de manutenção e conservação .................................. 1.266 1.208 rios mínimos estabelecidos pela regulamentação em vigor, alinhados às melhores práticas VI - Informações Adicionais Despesa de material ................................................................. 322 299 de mercado, e aprovadas pelas alçadas competentes de cada entidade do Sistema. A descrição da estrutura completa e do processo de gerenciamento de riscos pode ser Despesa processamento dados................................................ 406 317 Os processos para o gerenciamento do risco de mercado do Sistema Sicredi incluem: acessada por meio do sitio www.sicredi.com.br, no caminho “Conheça o Sicredi \ Relatório Despesa de promoções e relações públicas ............................ 1.273 1.178 • Regras claras de classificação da carteira de negociação que garantam o correto trata- \ Gestão de Riscos”. Despesa de propaganda e publicidade..................................... 378 354 mento das operações; NOTA 24 – ÍNDICES DE BASILEIA E DE IMOBILIZAÇÃO Despesa de seguro ................................................................... 142 116 • Procedimentos destinados a mensurar, monitorar e manter a exposição ao risco de mer- As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco CenDespesa de serviços do sistema financeiro .............................. 1.628 1.697 cado em níveis considerados aceitáveis pela Instituição; tral do Brasil devem manter, permanentemente, valor de Patrimônio de Referência (PR), Despesa de serviços de terceiros ............................................. 1.004 595 • Limites operacionais que definam a tolerância ao risco de mercado das Entidades do apurado nos termos das Resoluções CMN n° 3.444/07 e nº 3.490/07 até setembro de 2013 Despesa de serviços de vigilância e segurança ....................... 1.479 1.279 Sistema em relação ao seu capital; e pela Resolução CMN n° 4.192/13 a partir de outubro de 2013, compatível com os riscos Despesa de serviços de técnicos especializados ..................... 1.705 1.533 • Definição das metodologias de risco de mercado a serem aplicadas; de suas atividades, sendo apresentado abaixo o cálculo dos limites: Despesa de serviços de transportes ......................................... 1.209 1.101 • Sistemas para executar o cálculo e medir os riscos, considerando a complexidade dos Limites operacionais 2017 2016 Despesa de viagem .................................................................. 1 1 produtos e a dimensão da exposição ao risco de mercado das Entidades do Sistema. Outras despesas administrativas .............................................. 4.905 4.195 Patrimônio de Referência (PR) ................................................ 176.867 150.985 III - Risco de Liquidez Total ............................................................................................ 19.741 17.829 Nivel I (NI) ................................................................................. 176.867 150.985 O entendimento de Risco de Liquidez é essencial para a sustentabilidade das instituições Capital principal - CP.............................................................. 176.867 150.985 que atuam no mercado financeiro e de capitais e está associado à capacidade da instituiNOTA 20 – OUTROS INGRESSOS E RECEITAS OPERACIONAIS Capital social .......................................................................... 48.211 47.460 ção de financiar os compromissos adquiridos a preços de mercado razoáveis e realizar 2017 2016 Reservas de capital ................................................................ 116.302 91.213 seus planos de negócio com fontes estáveis de financiamento. Para este efeito, define-se Lucros acumulados................................................................. 15.687 14.339 Recuperação de encargos e despesas..................................... 1.318 1.889 risco de liquidez como: Ajustes Prudenciais ................................................................ (3.333) (2.027) Ingressos depósitos intercooperativos(i)................................... 24.445 34.107 • A possibilidade da instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações 615.686 Reversão de provisões operacionais ........................................ 3.120 4.666 esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) .................................... 726.601 Margem de Capital (i) ............................................................... 82.409 70.946 Outras rendas operacionais ...................................................... 1.901 2.193 garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas e; 24,34% 24,52% Total ............................................................................................ 30.784 42.855 • A possibilidade da instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, Índice de Basileia (PR / RWA) .................................................. Situação de Imobilização (Imob) ................................................ 10.514 10.653 (i) Refere-se à receita com administração financeira, que é resultante da aplicação dos devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou Índice de Imobilização (Imob / PR).......................................... 5,94% 7,06% em razão de alguma descontinuidade no mercado. O gerenciamento de risco de liquidez recursos captados, junto à Cooperativa Central. das entidades do Sistema Sicredi é centralizado no Banco Cooperativo Sicredi, através de (i) Margem de Capital consiste no excedente de capital da instituição aos requerimentos NOTA 21 – OUTROS DISPÊNDIOS E DESPESAS OPERACIONAIS uma estrutura unificada compatível com a natureza das operações, a complexidade dos mínimos regulamentares e ao adicional de capital principal. 2017 2016 produtos e a dimensão da exposição ao risco do Sistema. A estrutura unificada é respon- NOTA 25 – SEGUROS CONTRATADOS (Reapresentado) sável pelo estabelecimento dos processos, políticas e sistemas que apoiam as entidades Em 31 de dezembro de 2017, os seguros contratados são considerados suficientes pela Descontos concedidos em renegociação e crédito................... 1.724 1.191 do Sistema na gestão do risco de liquidez. Os processos e políticas para o gerenciamento administração para cobrir eventuais sinistros relacionados a garantia de valores e bens de Contribuição O.C.E. .................................................................. 109 93 do risco de liquidez são estabelecidos seguindo os critérios mínimos estabelecidos pela propriedade da Cooperativa. Contribuição Sicredi Fundos Garantidores ............................... 291 252 regulamentação em vigor, alinhados às melhores práticas de mercado, e aprovadas pelas Contribuição Confederação Sicredi .......................................... 5.884 4.605 Roque Enderle Roberto Cortiani Ibañez Eduardo Netto Sarubbi alçadas competentes de cada entidade do Sistema. Cooperativa Central Sicredi Sul/Sudeste .................................. 640 676 Diretor Executivo Diretor de Operações Contador CRC: RS-060899/O-8 Os processos para o gerenciamento do risco de liquidez do Sistema Sicredi incluem: Encargos da administração financeira ...................................... 136 192 CPF: 400.595.610-68 CPF: 551.513.880-53 CPF: 694.157.650-20 • Definição de processos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao Repasse administradora de Cartões......................................... 660 712 risco de liquidez em diferentes horizontes de tempo; Depreciação e amortização (Rateio Confederação) ................. 1.115 693 VII - PARECER DO CONSELHO FISCAL • Estabelecimento de limites operacionais para manutenção de níveis adequados e sufiOutras provisões operacionais.................................................. 3.069 4.696 cientes de liquidez; Ijuí / RS, 26 de fevereiro de 2018. Outras despesas operacionais.................................................. 3.698 2.582 • Definição das estratégias de captação que proporcionem diversificação adequada das Na qualidade de membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Total ............................................................................................ 17.326 15.692 fontes de recursos e dos prazos de vencimento; de Associados Região das Culturas - Sicredi das Culturas RS e no exercício das atribuições • Definição de plano de contingência de liquidez, regularmente atualizado, que estabeleça NOTA 22 – COOBRIGAÇÕES EM GARANTIAS PRESTADAS legais e estatutárias, examinamos o Relatório da Administração e as Demonstrações As garantias prestadas pela Cooperativa sob a forma de aval, fiança ou outras coobriga- responsabilidades e procedimentos para enfrentar situações de estresse de liquidez; Financeiras compreendendo: Balanço Patrimonial, Demonstração de Sobras ou Perdas, • Realização periódica de testes de estresse com cenários de curto e de longo prazo. ções estão assim compostas: Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração dos Fluxos de Caixa, IV - Alocação de Capital 2017 2016 Para os efeitos da legislação vigente, define-se o Gerenciamento de Capital como o pro- Notas Explicativas e demais demonstrativos, e o respectivo relatório de auditoria sobre as demonstrações financeiras, documentos estes relativos ao exercício findo em 31 de cesso contínuo de: Beneficiários de garantias prestadas (i) ..................................... 162.231 135.537 dezembro de 2017. Pelas políticas de Governança adotadas pela Cooperativa e com base • Monitoramento e controle do capital mantido pela Instituição; Coobrigações em cessões de crédito......................................... 119 • Avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que a Instituição está nos nossos exames e no relatório de auditoria dos auditores independentes, emitido pela Total ............................................................................................ 162.350 135.537 Ernst & Young Auditores Independentes S.S., somos de parecer favorável à aprovação das (i) Nas garantias prestadas estão inclusas as operações com recursos recebidos de insti- sujeita; tuições financeiras e repassados aos associados via Banco Cooperativo Sicredi S.A., em • Planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estra- mencionadas demonstrações. Atenciosamente, que a Cooperativa é intermediária e garantidora solidária por força de contrato firmado tégicos da Instituição. entre as partes. Os valores são compostos, em sua maioria, pelos programas do Finame O gerenciamento de capital das entidades do Sistema Sicredi é centralizado no Banco Cooperativo Sicredi, através de uma estrutura unificada compatível com a natureza das e BNDES. operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição ao risco do SisteNOTA 23 – GERENCIAMENTO DE RISCOS O Sistema Sicredi considera o gerenciamento de riscos prioritário na condução de suas ma. A estrutura unificada é responsável pelo estabelecimento dos processos, políticas atividades e negócios, adotando práticas em absoluta consonância com os preceitos dos e sistemas que apoiam as entidades do Sistema na gestão do capital. Os processos e Acordos de Basileia. Dessa maneira, possui áreas especializadas para o gerenciamento políticas para o gerenciamento de capital são estabelecidos seguindo os critérios mínimos destes riscos, centralizadas no Banco Cooperativo Sicredi S.A. Entre os principais riscos estabelecidos pela regulamentação em vigor, alinhados às melhores práticas de mercado, gerenciados pela instituição, destacam-se o operacional, o de mercado, o de liquidez, o e aprovadas pelas alçadas competentes de cada entidade do Sistema. Os processos para o gerenciamento de capital do Sistema Sicredi incluem: alocação de capital e o de crédito, cujas estruturas são apresentadas a seguir: • Mecanismos que possibilitem a identificação, avaliação e monitoramento dos riscos reI - Risco Operacional O risco operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes levantes incorridos pela instituição, inclusive dos riscos não cobertos pelos requerimentos de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de mínimos legais de capital; • Metas de capital em níveis acima dos requerimentos mínimo legais e que reflitam o apeeventos externos. A gestão do risco operacional é realizada de forma conjunta entre o Banco, Centrais e tite a risco do sistema, visando manter capital para suportar os riscos incorridos e garantir Cooperativas Singulares. Essas entidades tem como responsabilidade o cumprimento dos o crescimento dos negócios de forma sustentável e eficiente; normativos internos e externos, valendo-se de ferramentas, metodologias e processos • Plano de Capital para cada entidade do Sistema, consistente com o planejamento estraestabelecidos sistemicamente. Tais processos são compostos por um conjunto de ações, tégico, abrangendo o horizonte mínimo de três anos; que visa manter em níveis adequados os riscos a que cada instituição está exposta. São • Testes de estresse e avaliação de seus impactos no capital; • Relatórios gerenciais periódicos sobre a adequação do capital para a diretoria e para o essas: VIII - RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Aos Administradores e Associados da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Região das Culturas - Sicredi das Culturas RS Ijuí - RS Opinião Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Região das Culturas - Sicredi das Culturas RS (“Cooperativa”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017, e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Região das Culturas - Sicredi das Culturas RS em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor A administração é responsável por essas outras informações que compreendem o relatório da administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o relatório da administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o relatório da administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de

PREFEITURA MUNICIPAL DE CORONEL BARROS AVISO DE LICITAÇÃO

O Município de Coronel Barros – RS torna público que encontra-se aberto o edital de licitação na modalidade Pregão Presencial nº 003/2018 – Registro de Preços, para a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NOS SERVIÇOS DE LOCAÇÃO DE PIRAMIDES, BANHEIROS QUIMICOS, GRADES DE PROTEÇÃO. Abertura para o dia 12 de março de 2018 às 9h. O edital poderá ser adquirido pelo site www.coronelbarros.rs.gov.br. Coronel Barros, em 27 de fevereiro de 2018. EDISON OSVALDO ARNT Prefeito Municipal

forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no relatório da administração somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras a não ser que a administração pretenda liquidar a Cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, sempre detecta as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver

MUNICÍPIO DE IJUÍ – PODER EXECUTIVO AVISO DE LICITAÇÃO TOMADA DE PREÇOS Nº 1/2018 – OBJETO: Contratação de Clínica Veterinária para prestação de serviços clínicos, internações, cirurgias de baixa, média e alta complexidade e castrações de cães e gatos. ABERTURA: 16/03/18 às 9h. Informações pelo telefone/fax (55) 3331-8219 ou no site www.ijui.rs.gov.br. PREGÃO PRESENCIAL Nº 25/2018 – OBJETO: Aquisição de materiais e produtos de limpeza. ABERTURA: 14/03/18 às 14h. Informações pelo telefone/fax (55) 3331-8219 ou no site www.ijui.rs.gov.br. Ijuí/RS, 27 de fevereiro de 2018. Valdir Heck Prefeito

o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2018


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