Ano 15 . Nº 3 . Agosto| 2017 . R$ 10,00
O MÉDICO IJUIENSE QUE PRESIDE O BOLSHOI BRASILEIRO
ENTREVISTA
Diagnóstico da violência financeira contra idosos A��e��nt��
MENINAS MODELO Maria Eduarda Finkler Menina Modelo Infantil
A ESCOLA QUE TEM UM RECREIO BEM DIVERTIDO
CASA DE FAZENDA 135 anos de histórias na fazenda As Brancas
Mariane Beltrão Maier Menina Modelo Mirim
BOAS HISTÓRIAS
U
Valdir Steglich: médico ijuiense preside o Bolshoi brasileiro, em Joinville.
Eliane e Cláudia, da Stampa, se empenhara m no trabalho de bastidores para o sucesso do ensaio das Meninas Modelo
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Rotary Ijuí entrega novo equipamento ao HCI Granóleo leva duas taças no Amador Regional de Futebol União das Etnias prepara um desfile espetáculo
ma boa história - seja em livro, no cinema, no jornal, na revista, ou até em conversas descontraídas - quem não gosta? Pois, na real, é isso - contar histórias -, o que fazemos rotineiramente, sobre nós e os outros. Entretanto, fazer história não é para todo mundo, e nem todo mundo tem história bacana para contar. Mas nesta edição estamos presenteando você com muitos exemplos de gente com ótimas histórias. O médico ijuiense Valdir Steglich está fazendo história da melhor qualidade como líder da filial brasileira da mais famosa escola de dança do mundo, o russo Bolshoi. A delegada Jocelaine Aguiar deu uma pausa na vida e no trabalho e foi fazer a peregrinação no Caminho de Santiago. Veio cheia de histórias e muitas vivências emocionantes. Na fazenda As Brancas, mais uma etapa da série Casa de Fazenda, também tem muita história - algumas bem intrigantes, dos tempos do temível general Firmino de Paula, que construiu a casa há 137 anos. Na estreia de um novo espaço - Aventureiros, Mauro de Almeida conta como encarou a subida da bela Serra do Rio do Rastro. São ou não, ótimas histórias? Confira estas, e muito mais. Abraço, Iara Soares
ssegue com As Brancas e sua Casa de Fazenda: a série pro lendário Firmino de Paula pelo ída stru con casa de 1882,
No Caminho de Santiago: dele gada Jocelaine comenta sua exp eriência
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Diagnóstico da violência financeira contra idosos
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Casa de Fazenda: As Brancas, da Família Kurtz
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A escola que tem um recreio bem divertido
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A noite de festa dos comerciantes ijuienses, na Sogi
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Meninas Modelo em seu ensaio fotográfico
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Aventureiros, o novo espaço para relatar boas histórias
DIRETOR EDMUNDO HENRIQUE POCHMANN EDIÇÃO IARA SOARES
iara@jornaldamanhaijui.com
stampa@jornaldamanhaijui.com Ano 15 - Nº 3 | Agosto | 2017 Assinatura semestral: R$ 55,00 - Ligue 3331-0300 4•STAMPA
COLABORADORES CARLOS ALBERTO PADILHA, CLÁUDIA DE ALMEIDA, CECILIA MATHIONI, ELIANE CANCI PUBLICAÇÃO GRÁFICA E EDITORA JORNALÍSTICA SENTINELA LTDA CNPJ: 87.657.854/0001-23 | RUA ALBINO BRENDLER, 122 | (55) 3331-0300 IMPRESSÃO CIA DE ARTE (55) 3331-0318 | 98.700-000 IJUÍ/RS
Informações contidas em espaços comercializados são responsabilidade integral das empresas e/ou dos profissionais.
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Mãos que tratam
Shana Segatto Vendruscolo especialista em Pneumologia Pediátrica
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Grasiele Zimmermann de Moraes Quiropraxista
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Quiropraxia é uma ciência, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde, que realiza o diagnóstico, tratamento e prevenção de alterações do sistema neuromusculoesquelético. Ou seja, tratamento de problemas das articulações, nervos, músculos e tendões, bem como os efeitos dessas alterações sobre a saúde em geral. Para desenvolver as técnicas, torna-se necessário cursar Quiropraxia em universidades com curso reconhecido pelo MEC, como a Feevale ou Anhembi Morumbi. O curso tem duração de cinco anos. A maneira como os quiropraxistas se aproximam do mundo das doenças, é diferente do convencional. Entre as principais alterações tratadas estão hérnias de disco, dor ciática, artroses, dores de cabeça tensionais, tendinites. O objetivo principal do tratamento é identificar e corrigir através de técnicas manuais as subluxações, buscando tratar a causa e não apenas os sintomas. As subluxações são pequenos desalinhamentos que podem ocorrer em qualquer articulação do corpo como coluna vertebral, articulações do cotovelo, ombros e pernas. Com ênfase na coluna vertebral, a correção dos desalinhamentos, chamada de ajuste, irá remover a interferência mecânica sobre o sistema nervoso central, possibilitando melhora dos cinco componentes da subluxação vertebral que são miopatológio, cinesiopatológico, histopatológico, neuropatológico e fisiopatológico. Os sintomas que podem levar o paciente ao consultório vão desde dor na coluna e outras articulações do corpo, dores musculares, assim como formigamento em pernas ou braços, cãibras, rigidez articular, uma perna parecer mais curta que a outra, necessidade de estalar a coluna, má postura e pela prevenção. O tratamento é realizado em três etapas: redução dos sintomas, restauração da saúde/ correção das subluxações e manutenção.
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raduada em Medicina pela Universidade Luterana do Brasil, a ijuiense Shana Segatto Vendruscolo fez residência médica em Pediatria e em Pneumologia Pediátrica, ambas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS). Casada com o advogado Gabriel Machado, e mãe de Antônio, 1 ano e meio, fixou residência em Três Passos, onde também instalou seu consultório, na Clínica São Mateus, Avenida Julio de Castilhos, 1290, fone (55)3522.1378. A Pneumologia Pediátrica é um subespecialidade da Pediatria que cuida do diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças respiratórias que acometem crianças e adolescentes. São doenças pulmonares agudas e crônicas e doenças nãopulmonares que afetam o sistema respiratório. A grande maioria das afecções respiratórias é relacionada a problemas pulmonares, ambientais, alérgicos e otorrinolaringológicos. Conforme a especialista, as principais doenças respiratórias da infância são asma, bronquite viral aguda, bebê chiador, pneumonias, tosse crônica, rinite alérgica, tuberculose pulmonar, displasia broncopulmonar, bronquite obliterante, fibrose cística. O médico pneumologista pediátrico é o profissional habilitado para diagnosticar, tratar e orientar quando há sintoma respiratório. Os principais sintomas, explica a médica, são todos aqueles que indicam estar acontecendo algo de errado nas vias aéreas, como tosse (seja ela seca ou não); falta de ar, mesmo não sendo intensa, cansaço fácil; roncos; apnéias noturnas (paradas curtas na respiração ao dormir); chiado ou aperto no peito;dor torácica; rouquidão; hemoptise (eliminação de sangue pelos pulmões); infeccções respiratórias frequentes.
Consultório em Três Passos: ambiente lúdico e atraente para as crianças
Shana Segatto Vendruscolo Pneumologista pediátrica
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Uma parceria que deu certo: Hospital de Caridade e Rotary Club de Ijuí
Em noite festiva, o Rotary Club de Ijuí fez entrega simbólica de sistema de digitalização de imagens
Presidente do HCI Claudio Martins, o presidene do Rotary Ijuí, Luciano Furti e o médico Airton Buss
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esde 2014, o Hospital de Caridade de Ijuí(HCI) e Rotary Club de Ijuí fazem um trabalho fantástico de parceria para aquisição de equipamentos para melhorar o parque tecnológico do hospital. Mais uma vez, a doação foi para o Centro de Alta Complexidade em Oncologia(Cacon-HCI). O tradicional clube de serviço da cidade, em parceria com o Rotary Club de Posadas, Villa Urquiza, Argentina, através do fundo mundial da fundação rotária, fez a aquisição de um sistema de digitalização de imagens, chamado CR Classic Direct View, no valor total de 125 mil reais, com contrapartida de R$ 30 mil do HCI, que vai servir de suporte para o serviço de radioterapia. A entrega simbólica foi na casa da amizade, com as principais lideranças rotarianas e dirigentes do hospital. O presidente do Rotary Club de Ijuí Luciano de Amorim Furti, aproveitou o encontro festivo para enfatizar a importância da comissão da fundação rotária da entidade na elaboração de projetos internacionais, através do fundo mundial. Segundo ele, o papel do clube é exatamente ajudar instituições sérias e que envolvam o maior número de beneficiados. “Temos a convicção de que o HCI emprega muito bem seus recursos, que escassos, precisam de nosso apoio, e hoje entregamos mais esse equipamento que qualifica o serviço de oncologia, referência para mais de 100 municípios”, declarou o Luciano Furti. Há 3 anos, o Rotary Club de Ijuí, faz doações importantes para o HCI, como um aparelho de ultrasom, modelo sonoace R7 EX, onde foram investidos U$ 35.244, sendo a primeira parceria entre o Rotary Club de Ijuí e o Rotary Club de Posadas,Villa Urquiza da Argentina. O segundo equipamento foi um sistema de videobroncoscópio, instalado em 2015, no qual foram investido R$ 131 mil, que atende uma demanda de 300 exames por ano. O presidente do HCI Cláudio Matte Martins, acompanhado do diretor-executivo Genésio Gomes e do médico do Cacon Airton Buss Júnior, fez um agradecimento aos parceiros do projeto. “Os senhores rotarianos nos mostram que a união faz a força. Parabéns e muito obrigado pela parceria”, resumiu o dirigente hospitalar. O entrosamento do hospital com o clube de serviço, mostra que a comunidade unida traz resultados positivos, ainda mais em um momento de crise nacional, onde os recursos púbicos para áreas importantes, como a saúde, estão cada vez mais escassos.
Rinoplastia, a cirurgia estética e funcional do nariz O
Lucas Dal Pozzo Sartori Cirurgião Plástico
nariz é o cartão de visitas do nosso rosto. Pelo fato de ser localizado na região central da face e em uma altura de fácil visualização para as outras pessoas, ele é a região anatômica que mais chama a atenção quando conhecemos alguém. E esse destaque pode ser positivo ou negativo. A moderna definição de Rinoplastia, ou Cirurgia do Nariz, é a correção da parte funcional e da parte estética do nariz em uma só cirurgia. Do ponto de vista funcional, existem três principais fatores anatômicos que podem prejudicar o bom fluxo aéreo e consequentemente a respiração. Em primeiro lugar a deficiência das válvulas externa ou interna, que é respectivamente o tamanho da narina e o tamanho do buraco interno do nariz quando o vemos da parte de baixo. Em segundo lugar os cornetos, que são aquela carne esponjosa que fica dentro do nariz (os cornetos e as válvulas são responsáveis por 2/3 das obstruções anatômicas). Em terceiro lugar temos o septo desviado, que é a cartilagem que fica no meio do nariz e tem como consequência um nariz torto para um lado ou para o outro. Do ponto de vista estético, diversos fatores devem ser avaliados. Primeiramente, o nariz tem de ser avaliado de frente e devem ser diagnosticadas as alterações que fujam de um padrão estético desejável como por
exemplo um osso nasal muito largo, um desvio do nariz para o lado direito ou esquerdo, uma ponta redonda e bulbosa ou diferenças entre o tamanho e a altura das narinas. Após, o nariz deve ser avaliado de baixo. Nesse momento, além da parte funcional já mencionada nos parágrafos acima, devemos avaliar se o nariz tem um formato triangular ou quadrado, se apresenta algum desvio ou se as narinas são muito largas. Por último, fazemos uma avaliação de lado (perfil). Nessa fase podemos diagnosticar um nariz que apresente um dorso aumentado (a famosa giba do nariz), uma ponta caída ou uma ponta que, apesar de bem posicionada, abaixe em excesso quando sorrimos. Em casos mais complexos, podem ser utilizados desde a fáscia do músculo temporal ou a cartilagem das orelhas até a cartilagem da costela, se necessário. Por fim, o mais importante é que, após uma demorada consulta onde o médico ouça todas as queixas e todas as expectativas do paciente e após um completo exame físico como acima descrito, possa ser definido um detalhado plano cirúrgico de comum acordo entre o médico e o paciente. Afinal de contas quem diagnostica é o médico, mas quem tem as queixas é o paciente, e sem a total colaboração de um com o outro nem as mais avançadas técnicas podem corrigir os casos mais simples.
Caso queira mais informação sobre Rinoplastia, acesse o site www.lucasdpsartori.com.br ou ligue para 3332-2522 e agende uma consulta. 8•STAMPA
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Harry Potter e sua influência na percepção dos leitores
Hipnose Ericksoniana te impulsionará “ Aem mudanças positivas e duradouras Jorge Monteiro é Hipnoterapeuta, possui inúmeras formações pela abordagem no Instituto Milton H. Erickson – Brasil Sul e no Act Institute, de Stephen Paul Adler – USA, e atende no Instituto Gomes Monteiro, em novo endereço: Rua Siqueira Couto, 93 - sala 305, (Ed. Unimed), Centro, Ijuí-RS. Telefone para agendamento (55) 33335748, e-mail igm.sala27@ gmail.com, site www. coachjorgemonteiro.com
Mariana Miron Psicóloga
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s livros do bruxinho Harry Potter marcaram uma geração e influenciaram leitores em todo o mundo. A história do “menino que sobreviveu”, teve importante impacto na vida daqueles que se aventuraram por suas páginas, tratando de assuntos como amor, amizade, família, bullying, respeito ao próximo, conquistas, perdas e tolerância com o que é diferente. Uma pesquisa, realizada pelos psicólogos da Universidade de Modena e Reggio Emilia, na Itália, e publicada em 2014 pelo Journal of Applied Social Psychology, teve como objetivo verificar qual a influência de Harry Potter na construção das opiniões dos leitores sobre determinadas situações sociais. O estudo foi realizado em três partes: uma com crianças, outra com adolescentes e a última com universitários. A conclusão foi que, os leitores da série mostraram uma menor tendência a comportamentos racistas e maior respeito pela diversidade, conseguindo observar determinadas situações do ponto de vista daqueles que sofrem e são discriminados. Ao lermos fazemos a interação entre a história contada e nossas próprias associações, que são baseadas em conhecimentos e sentimentos já adquiridos a partir de nossas vivências, experiências e leituras anteriores. É também por esse motivo - as percepções de cada um - que um mesmo livro tem significados diferentes dependendo de quem o lê, e do momento em que o faz. A série possui um conjunto de personagens ecléticos e com diferentes configurações de personalidade. Eles têm defeitos, cometem erros, não se ajustam e isso dá o poder para os leitores construírem conexões com os personagens e o enredo, trazendo isso para a própria vivência. A editora Rocco (responsável pela publicação dos livros no Brasil), publicou no seu site em 2016 uma série de depoimentos intitulados: “Como Harry Potter mudou minha vida”. São inúmeras histórias onde a leitura influenciou positivamente, seja ao passar por uma doença difícil, por se sentir solitário ou simplesmente um agradecimento por ter aprendido a amar os livros através deste. Podemos dizer que a literatura e o olhar da psicologia, através de sua “mágica” e reflexões, tornam possíveis a comparação de situações e soluções a partir de suas histórias, e com isso pode auxiliar na compreensão das diferentes, e por vezes difíceis, vivências, experiências e transformações que acontecem no decorrer da vida. Vale também lembrar que ler uma história de ficção ajuda a combater o estresse diário, nos transportando a outros lugares e situações. É angustiante, mas também relaxante, dependendo do contexto do que lemos. E quando a leitura é sobre outras culturas e experiências, aumentam nosso conhecimento e grau de tolerância, nos levando a ter maior entendimento sobre os outros.
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A Hipnose Ericksoniana é muito mais do que uma técnica eficiente; ela é um estilo de vida que cria infinitas possibilidades de bem-estar, felicidade, equilíbrio e sucesso profissional. Ela é a representação mais pura do encontro entre as essências humanas. Ao criar a abordagem, Milton H. Erickson colocou em prática sua crença mais verdadeira: a força inigualável da mente inconsciente. E é a partir da Hipnose Ericksoniana que se transformou
o modo de pensar de uma geração; o poder de mudança não mais reside no próximo, mas, sim, dentro de cada um de nós, em nosso inconsciente. A filosofia Ericksoniana é a chave para uma comunicação mais profunda com o inconsciente. Ela utiliza uma linguagem não-linear e lúdica (histórias e metáforas) para transmitir mensagens de transformação e fortalecimento que permitem ao praticante mudar de uma percepção para uma perspectiva.
Dentre os inúmeros benefícios que a Hipnoterapia Ericksoniana proporciona, pode-se citar: Fortalecimento da conexão com a sabedoria interior e da confiança em si; • Compreensão de seus processos internos; • Controle das emoções e aumento da autoestima; • Eficaz no combate da depressão, medo, ansiedade, estresse, fobias e angústias; • Mudanças positivas e duradouras nos comportamentos, pensamentos e sentimentos; • Transformação de crenças limitantes em crenças possibilitadoras; • Autodesenvolvimento; • Gerenciamento da dor; • Controle de peso; • Capacidade de lidar com diferentes padrões comportamentais; • Intervenções mais precisas e efetivas; • Maior capacidade de solucionar problemas; • Escolha por decisões mais sábias, congruentes com sua essência; • Comunicação efetiva; • Aprimoramento de aprendizado e efetividade em provas e concursos; • Desenvolvimento de habilidade para condução de veículos ou para aprovação em exames de direção, entre outras.
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ESPM lança dois cursos de PósGraduação no CEFEI em Ijuí
Equipe CEFEI: Gilsa Scarton, Joice Ribeiro, Amanda Louise Ribeiro e Liége de Jesus
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ESPM-Sul fechou parceria com o Centro de Formação Espaço Interdisciplinar (CEFEI) para a realização de duas Pós-Graduações em Ijuí: em Gestão Empresarial com Ênfase em Marketing e em Gestão do Agronegócio. Com previsão de início no dia 15 de setembro, as aulas ocorrerão às sextas-feiras das 19h30 às 22h50 e aos sábados das 8h às 17h, em encontros semanais alternados, conforme grade do curso definida a cada semestre letivo. No dia 3 de agosto, o economista e professor Fábio Pesavento ministrou palestra de lançamento dos cursos, na ACI de Ijuí. Na oportunidade, o responsável pelo Núcleo de Economia Empresarial da ESPM-Sul abordou a história recente da economia brasileira, indicadores de conjuntura econômica, o desempenho atual do País, política fiscal e o endividamento público, taxas de juros e o papel da política monetária e expectativas para 2017 e 2018. Fábio é doutor pela UFRGS (2009) e Mestre em Economia pela Universidade Federal Fluminense (2005). Professor da ESPM desde 2008 leciona nos cursos de Graduação em Administração, Design, Publicidade e Propaganda e Relações Internacionais. Atualmente é responsável pelo Núcleo de Economia Empresarial da ESPM. Fábio diz que a palestra veio em momento oportuno, pois a economia brasileira estava começando a se recuperar. “Alguns indicadores davam indícios de que ela ia voltar a cresEconomista Fábio cer. Dou o exemplo do papelão, como tudo vai Pesavento falou sobre o embalado no papelão, ele precisa estar pronto cenário econômico na antes do produto. Então quando a produção noite de lançamentos do papelão volta a crescer, logo a produção in- dos cursos, na ACI dustrial volta a crescer. Esse indicador já está apresentando uma melhora significativa, mas a crise política se agravou nos últimos meses e isso baixou as expectativas”.
Ijuiense em alta no futsal espanhol Felipe Paradynski dos Santos continua marcando vários gols no Palma
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ogador do Palma Futsal, de Mallorca, Felipe Paradynski dos Santos continua atuando com destaque e eficiência. Ele disse que tudo é fruto de um trabalho árduo. Salientou que iniciou a temporada com os objetivos a atingir em nível coletivo, e com as metas individuais, s se sobressaíram. “Fiz uma boa temporada com a equipe marcando gols e ajudando o time. Na Linha Espanhola fomos até as quartas de final perdendo para a Barcelona. Foram 32 jogos e 34 gols, uma média muito boa para um nível de dificuldade de uma Liga Espanhola. É um trabalho longo. Desde os 11 anos estou fora de Ijuí e a gente sabe que uma hora ganha essa recompensa. Espero seguir assim”. O Palma disputou a Liga Espanhola, a Copa da Espanha e a Copa do Rei. Nestas duas competições, a sua equipe também foi eliminada nas quartas de final. O algoz foi o El Pozzo Múrcio. Logo após entrar no período de férias no Palma Futsal dia primeiro de junho, Felipe recebeu um convite para jogar um Torneio em Dubai e foi liberado pelo clube espanhol para disputar a competição que reuniu importantes atletas da modalidade. Felipe Paradyski dos Santos tem mais duas temporadas de contrato pela frente no Palma e o desejo é continuar no clube. “Estou jogando bem, conseguindo marcar gols e junto da equipe chegando em finais sempre brigando pelo título com grandes clubes. Quero cumprir o contrato e somente sairei se surgir uma proposta melhor”. O atleta ijuiense que já esteve na Seleção Brasileira nos tempos do técnico Vander Lacovino e foi colega do craque Falcão, afirmou que pensa em vestir novamente a camiseta do selecionado. “Todo o jogador trabalha para chegar na Seleção. No ano passado eles começaram a temporada com três amistosos na Europa. A comissão técnica está passando por uma mudança e espero que isso dê certo. Torço para que eles voltem a jogar amistosos na Europa, observando os brasileiros que atuam lá. Assim surgirá mais uma oportunidade de representar a Seleção Brasileira”. Hoje o futsal espanhol é o mais assistido no mundo pela organização e nível de competitividade. São muitos estrangeiros, principalmente brasileiros jogando na Espanha. O futsal naquele país passa a ser muito visado. O pivô esteve em Ijuí e região no mês de julho visitando familiares. Foi a Santa Bárbara do Sul prestigiar a Copa Diego Paradynski dos Santos, em homenagem ao seu irmão falecido tragicamente em janeiro na Argentina. Neste mês de agosto, o Palma inicia a pré-temporada com amistosos e viagens em preparação a Liga Espanhola. O Barcelona é um dos primeiros desafios. Felipe disse que o futsal é muito valorizado na Espanha com os torcedores parando frequentemente os jogadores nas ruas para fotos e autógrafos. “Isso é bom para os outros países seguirem este caminho de profissionalismo do futsal espanhol. É um esporte que merece ser valorizado pelo nível de organização que tem”. Curtindo a filha Yana, que nasceu em setembro de 2016, Felipe Paradynski afirmou que foi uma bênção a chegada da herdeira e está aproveitando cada momento.
Filipe Cargnelutti
Temporada de vítórias Corredor ijuiense segue colecionando troféus: é bicampeão da corrida mais charmosa da Serra Gaúcha
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atleta de Ijuí Filipe Matter Cargnelutti foi bicampeão em julho da Corrida Mais Charmosa da Serra Gaúcha, A Vino Run 2017. A prova diferenciada é realizada dentro da Vinícola Casa Perini, em Farroupilha, e neste ano teve a participação de 600 atletas. Filipe superou percurso de 10 quilômetros com muitas subidas e descidas em volta da Vinícola, em uma manhã fria e com vento gelado. O atleta encara novos desafios e se prepara para as próximas corridas. “Comecei uma preparação diferente, com treinos mais longos, visando a prova de 15 quilômetros, em setembro, em Santo Ângelo, e o Circuito da Caixa, em
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Porto Alegre, dia primeiro de outubro, com o percurso de 10 quilômetros, prova para índice da São Silvestre 2017”. Em junho, Filipe venceu a Meia Maratona Internacional em Belo Horizonte, com percurso de 10 quilômetros. Superou o sol forte na etapa realizada na Pampulha, vencendo uma das provas mais difíceis da temporada. Também em junho, participou em Porto Alegre de mais uma edição da Maratona Internacional. Atletas de vários países participaram da prova. Filipe venceu pelo segundo ano seguido, na modalidade dos 10 quilômetros da categoria geral masculino.
Granóleo leva duas taças no Amador Jogos finais do Primeiro Campeonato Regional de Futebol de Ijuí aconteceram no Estádio 19 de Outubro
A Master da Granóléo venceu o Santa Cruz do bairro Thomé de Souza e sagrou-se campeão
Na categoria Super Sênior, a Associação Ajuricaba sagrou-se campeã
Associação Granóleo conquistou duas taças no Primeiro Campeonato Regional de Futebol de Ijuí. Os jogos finais foram disputados no Estádio 19 de Outubro dia 2 de julho. Na primeira partida na decisão da categoria Master, a equipe da Granóleo venceu pelo placar de 2 a 1 o time do Santa Cruz do bairro Thomé de Souza e sagrou-se campeã. A equipe treinada por Silmar Prestes contou no grupo com os exjogadores profissionais Evandro Brito, Sandro Palharini, Adriano Venzke Fenner, Jarbas Luís Oliveira e Paulo Baier, o artilheiro da competição com cinco gols. No segundo jogo pela decisão da categoria Sênior, a Granóleo derrotou por 1 a 0 a equipe DESA, de Santo Augusto, conquistando o título. O técnico José Adão Moraes teve no elenco ex-atletas profissionais, casos de Sérgio Augusto Berno, Sérgio Dias, Rogério Antônio Dias e Gildo Dudar. A competição disputada desde 21 de abril envolveu times de Ijuí, Ajuricaba, Santo Augusto e Catuípe, relembrando os bons tempos do futebol amador regional. A rodada decisiva marcou os últimos jogos oficiais no gramado do Estádio 19 de Outubro, que está recebendo um novo sistema de drenagem, irrigação e grama. Na categoria Super Sênior, o título foi conquistado no dia 16 de julho pela Associação Ajuricaba. A equipe foi derrotada por 1 a 0 pelo Grêmio Esportivo Gaúcho de Ijuí no Estádio Bertholdo Christmann (Montanha), no jogo de volta, mas ganhou nos pênaltis por 5 a 4. Na partida de ida, no campo do Grêmio, em Ajuricaba, a Associação ganhou por 1 a 0. No time ajuricabense atuaram ex-atletas profissionais, casos de Paulo Gaúcho e João Batista, com atuações marcantes pelo Esporte Clube São Luiz.
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DESFILE DAS ETNIAS PROMETE UM SALTO DE QUALIDADE Ao longo de dez anos, o tradicional Desfile Étnico Arte e Folclore da União das Etnias de Ijuí sempre trouxe novidades. Mas neste ano, algo grandioso está reservado para o dia 27 de agosto. Quem garante é o produtor cultural Francisco Roloff
Francisco conferindo a evolução da confecção dos carros alegóricos com a equipe de Parintins, no pavilhão 5, do Parque Municipal Wanderley Burmann
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ia 27 de agosto, no centro da cidade, o público vai conferir o 11º Desfile Étnico Arte e Folclore da União das Etnias de Ijuí. Todos os anos, esta atração antecede a Expo-Ijuí/Fenadi e leva centenas de pessoas às ruas centrais ao redor da Praça da República. Neste ano, uma equipe de trabalho de Parintins, Amazonas, está atuando na confecção dos carros alegóricos. São quatro profissionais: Enison Menezes Rodrigues, o Cebola, coordenador do grupo, é figurinista, desenhista e escultor e trabalha com a parte de criação; Raimundo Menezes Rodrigues, carpinteiro, pintor e revestidor; Renilson da Silva Tavares, trabalha com criação, é pintor, além de ser um dos pioneiros na elaboração de esculturas de ferro com movimento; e Antônio Manuel de Souza Silva Filho, chefe da equipe de soldadores, que trabalha com alegorias móveis. A equipe tem experiência na elaboração de desfiles de escolas de samba do Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis e Porto Alegre, e em inúmeros festivais temáticos pelo Brasil, criando e desenvolvendo alegorias. Em Parintins, relata Cebola, o trabalho é grandioso. Os preparativos duram três meses e o festival exibe carros alegóricos de até 35 metros de altura e 40 de largura. “É um evento grandioso, e aqui não será diferente, estamos trabalhando da mesma forma que trabalhamos lá, e faremos desse desfile para a comunidade de Ijuí, um sucesso”, garante o coordenador. O ijuiense Francisco Emilio Miron Roloff acompanhou a evolução dos desfiles étnicos ao longo da década. Formado em Marketing, ele atua com planejamento, estratégias e é o elo entre a Ueti com governos e autoridades. Ele afirma que o Desfile Étnico deste ano será um espetáculo. “Estamos trabalhando como nunca, buscamos assessoramento, profissionalismo e, principalmente, valorizar os voluntários abnegados do movimento das etnias”. Francisco diz que a Ueti está evoluindo muito e este ano não poderia ser diferente. “Estes profissionais de Parintins foram sugeridos por membros do Conselho Estadual de Cultura quando estiveram em Ijuí durante a Fenadi 2016. A Ueti enxerga nos profissionais de Parintins um profissionalismo necessário, pois o nosso movimento é realizado por voluntários, e que, na maioria das vezes, são trabalhadores e estudantes sem tempo para dedicação em um projeto tão grande como o desfile”. A temática deste ano é “Contos e Lendas - A memória dos nossos avós”, e está dividida em 12 subtemas, cada um sob a responsabilidade de um centro cultural. A escolha da temática, diretamente ligada ao folclore dos povos que formaram o Estado, conforme Fancisco Roloff, reforça a responsabilidade sociocultural da União das Etnias e do município de Ijuí com a comunidade, especialmente com as crianças e os jovens, que a cada dia estão mais afastados de suas respectivas histórias de vida e heranças culturais. Cada temática terá um enredo próprio, com alegorias e adereços. As 11etnias e a Associação Tradicionalista Querência Gaúcha, juntamente com a assessoria de profissionais da área, sob a coordenação da União das Etnias, desenvolvem seu tema, contando com a participação dos integrantes dos centros culturais, comunidade ijuiense e escolas. Para ele, quando a Ueti buscou pela primeira vez o apoio da Lei de Incentivo à Cultura do Estado (LIC), em 2013, houve um salto de qualidade. “Conseguimos 12 plataformas que estão atuantes até hoje, e o Trem da História, disponível gratuitamente para a população na Fenadi. O financiamento nos possibilitou investir em materiais, mídia, assessoria, entre outros quesitos importantes na busca de um trabalho bonito e qualificado”. A evolução é natural e necessária, avalia Roloff. “Após termos trabalhado em temas históricos, nos últimos três anos, estamos dando um passo a mais, trabalhando o lúdico, o imaginário, o encantamento. Nosso desfile étnico, sem dúvida nenhuma, será, em um futuro próximo, um evento de primeira importância, capaz de fomentar não só a cadeia produtiva cultural, como a cadeia turística, possibilitando um aporte econômico ao nosso município”. Sobre a escolha do tema deste ano, ele diz que foi pensado para envolver as crianças, de suma importância para a sociedade e para o movimento. “Um projeto cultural sempre surge de uma demanda, de uma verdade, se não for assim, ele não tem por que existir. Me orgulho muito do meu trabalho, em poder estar ligado aos maiores projetos culturais do município”, finaliza Francisco Roloff.
Jeferson José de Marchi
Gerente da agência do Sicredi em Ajuricaba, Jeferson José de Marchi, ministrou uma palestra sobre violência financeira contra idosos, numa tarde de julho, no auditório do Sesc em Ijuí. Jeferson é ijuiense e possui formação acadêmica em Gestão de Cooperativas pela Unijuí e MBA em Gestão Empresarial pela FGV Passo Fundo. De Marchi possui 16 anos de experiência junto ao cooperativismo de crédito, atuando na gerência de agências do Sicredi em Ijuí e região, tendo iniciado sua carreira na agência de Coronel Barros desta instituição financeira cooperativa. | Por Cláudia de Almeida |
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Os filhos são apontados como agressores em 54,7% dos casos totais de abuso financeiro e violência patrimonial contra idosos, e os netos, em 8,5%.
A crise econômica e o componente demográfico, trazido pelo envelhecimento da população, têm impacto no aumento dos casos de abusos financeiros e patrimoniais contra aposentados e pensionistas. O que caracteriza a violência financeira contra as pessoas idosas? É cada vez mais frequente as pessoas idosas, principalmente as que se encontram em situação de dependência, serem vítimas de violência financeira. A violência financeira contra as pessoas idosas pode ser considerada como qualquer prática que visa à apropriação ilícita do patrimônio de uma pessoa idosa e pode ser realizada por familiares, profissionais e/ou instituições. Existe alguma lei que proteja o idoso desse tipo de ato? De acordo com o Estatuto do Idoso, o amparo se encontra na Lei Nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, conforme artigo 102, que diz: ‘Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão ou qualquer outro rendimento do idoso, dando-lhes aplicação diversa da de sua finalidade: pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa’. Pode ser considerado crime? Sim. É previsto como crime a conduta de receber ou desviar bens, dinheiro ou benefícios de idosos. Na maioria das vezes, como e por quem é praticado este crime? O abuso financeiro ocorre quando o idoso, por necessitar ajuda, confia em uma pessoa que deveria lhe auxiliar - alguém próximo, um familiar, ou uma instituição - e essa pessoa se aproveita da facilidade de acesso para se apropriar ou desviar os bens ou rendimentos do idoso. Os filhos são apontados como agressores em 54,7% dos casos totais de abuso financeiro e violência patrimonial, e os netos, em 8,5%. >> STAMPA•15
Quais são as principais causas apontadas para a prática da violência financeira contra idosos? As causas para este tipo de comportamento são diversas, dentre elas podemos citar: a desvalorização e falta de respeito pela pessoa idosa; o desconhecimento da lei e dos direitos dos cidadãos mais velhos; a errada convicção de que o patrimônio das pessoas idosas pertence aos seus familiares; e a ideia incorreta de que os familiares e as instituições têm legitimidade para decidir em nome das pessoas idosas. Como instituições financeiras, a exemplo do Sicredi, se preparam para lidar com esse tipo de ação? Nós, enquanto instituições financeiras temos um papel muito importante na prevenção de eventuais casos de violência financeira contra os idosos. Buscamos sempre orientar os associados com este perfil para que sempre nos sinalizem ao identificarem qualquer ação suspeita no seu cotidiano, também é importante acompanharmos suas rotinas e o atendimento às suas necessidades financeiras, de modo que possamos ajuda-los no processo de administração de suas finanças. O Sicredi tem um grande compromisso com a garantia da qualidade de vida dos associados, portanto, estamos comprometidos com os direitos defendidos pelo Estatuto do Idoso e com as leis que os protegem. O sigilo das informações é garantido por nosso código de conduta e pelos regimentos internos e externos que norteiam nosso trabalho, o que vem ao encontro do jeito Sicredi de ser, um jeito humano e próximo de atender e cuidar das pessoas. É possível evitar este tipo de situação? De que forma? Considerando que, na maioria dos casos, a violação financeira acontece dentro dos próprios lares, deve-se levar em conta que essa situação pode estar sendo desencadeada por força de algum constrangimento, chantagem ou coação. Desta forma, a maneira mais adequada de evitá-lo é tomando consciência do ato e estando informado sobre os direitos. Qual a forma mais adequada do próprio idoso se defender ao perceber que está sendo enganado financeiramente? Primeiramente é importante estar bem informa-
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Palestra no Sesc: Jeferson falou para aposentados e pensionistas e esclareceu muitas dúvidas
“
Não seria prudente afirmar que a violência financeira contra o idoso está diretamente relacionada às classes sociais, mas sim à crise desencadeada pelo atual cenário econômico.
do para que possa tomar as melhores decisões sobre a sua vida financeira, seguindo algumas orientações como por exemplo: conheça o Estatuto do Idoso; receber a sua pensão pessoalmente; se precisar de apoio na gestão dos seus bens, procurar aconselhamento especializado; manter sua independência evitando se desfazer do seu patrimônio e ainda defender a sua autonomia.
Você acredita que esta prática tem mais incidência nas classes mais baixas? Por quê? Não seria prudente afirmar que a violência financeira contra o idoso está diretamente relacionada às classes sociais, mas sim à crise desencadeada pelo atual cenário econômico, onde em algumas ocasiões, por razão do desemprego, ganha força esse comportamento opressivo. Em relação ao empréstimo consignado, uma prática recorrente entre os aposentados, até que ponto pode ser benéfico a esse aposentado? Até o momento que essa operação de crédito esteja de acordo com a sua capacidade de pagamento, não comprometendo demais necessidades, renda e bens. Cabe informar que esse tipo de operação tem regras definidas que devem ser respeitadas no intuito de proteger a saúde financeira do aposentado. Na adoção, é possível a divisão de irmãos? Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, os grupos de irmãos serão colocados em mesma família substituta, mas há ressalva que permite, como excepcionalidade, uma solução diversa. Como exemplos tem-se casos em que há uma diferença significativa de idade, não há vínculos fortalecidos, ou uma questão de saúde que possa prejudicar a adoção dos irmãos, entre outras.
Novidade no tratamento de lesões: conheça a EPI - ELECTRÓLISE PERCUTÂNEA INTRATECIDULAR
A
EPI consiste na aplicação de uma combinação de correntes e microcorrentes elétricas, unicamente no local da lesão, através da punção de uma agulha. Esta técnica possibilita uma atuação unicamente sobre o tecido lesionado, provocando um conjunto de reações que ativa os mecanismos de regeneração e/ou reparação do tecido lesionado. Obtém-se excelentes resultados na redução da dor e inflamação, e o principal: devolvendo a função te-
cidual, ou seja, o paciente consegue voltar rapidamente às suas atividades do dia-a-dia. Tudo isso com uma quantidade menor de sessões, diminuindo assim o tempo necessário para o retorno ao trabalho, e consequentemente, o custo do tratamento. Esta técnica é muito usada nos maiores clubes de futebol do mundo, como Inter de Milão, Manchester United, Barcelona, entre outras razões, devido a rápida recuperação dos seus atletas.
Eduardo Lorenzoni
Fisioterapeuta | Crefito 5 76710-F
Pode ser aplicada em:
• Fascites • Tendinopatias • Tendinites • Rupturas musculares • Bursites • Rupturas e/ou Lesões Ligamentares Exemplos de excelentes resultados: • Tendinopatia do Manguito Rotador (ombro); • Epicondilite do cotovelo; • Pubalgia (púbis); • Bursite de (ombro/ Trocanter Femur); • Fascite Plantar (pé); • Tendinite do Tendão Aquiles • Ruptura dos ligamentos do joelho/ tornozelo
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TalenTos nas escolas
Hora da brincadeira saudável Para tornar o recreio um momento tranquilo, favorável à troca de experiências e boa convivência, diminuindo os conflitos, as brincadeiras violentas e acidentes, a Escola Estadual de Ensino Médio Otávio Caruso Brochado da Rocha está desenvolvendo o projeto Hora do Recreio Cipave.
O
projeto surgiu após uma análise da sua Comissão Interna de Prevenção a Acidentes e Violência Escolar (Cipave), que observou muita agitação, correria, brigas e acidentes leves durante o recreio, que tornavam este momento muito tenso e desvinculado de seu real significado que é descansar, lanchar e se divertir. Assim o grupo se mobilizou propondo alternativas para solucionar ou amenizar essas dificuldades, dessa discussão nasceu a proposta do projeto Hora do Recreio Cipave, onde os alunos passariam a ter recreio mais organizado com monitores, com opções tranquilas de lazer e brincadeiras. A professora orientadora Juliana Weller conta que as atividades acontecem duas vezes por semana, durante os 20 minutos de intervalo dos alunos dos Anos Iniciais, coordenadas e dirigidas pelos alunos cipavianos dos Anos Finais e Ensino Médio, do turno inverso. Entre as brincadeiras do projeto estão cama de gato, elástico, corda, chute ao gol, contação de histórias com fantoches, jogos de mesa, amarelinha e cantigas de roda, entre outras. Juliana comenta que são 35 alunos envolvidos no projeto, e que a iniciativa simples e de baixo custo tem promovido uma mudança na rotina da escola, “o resultado tem sido avaliado como bastante satisfatório, desde que o projeto começou percebemos que as re18•STAMPA
lações melhoraram, o recreio tornou-se um momento de diversão e alegria, o comprometimento dos alunos cipavianos tem tido papel importante na interação das crianças com as atividades, as energias antes desperdiçadas em brigas e correrias, passaram a ser direcionadas para os jogos e as brincadeiras. Acreditamos na proposta do programa Cipave que procura estimular atitudes positivas e a boa convivência, na construção de uma cultura de paz nas escolas”. Conforme a aluna cipaviana Samira Barbosa Vieira, da sétima série, o projeto transformou o recreio das crianças, “agora elas brincam em vez de brigar, a amizade aumentou, é muito legal poder fazer parte da Cipave e ajudar para deixar o recreio mais alegre e menos violento”. A aluna Julia Fortes Lutzer que também faz parte do projeto da sétima série diz que o projeto ajudou as crianças a melhorarem suas atitudes. “As crianças estão
Professores e alunos cipavianos
mais calmas, aprenderam a brincar e respeitar os colegas”. Juliana ainda destaca a dedicação do grupo para compra de um tapete emborrachado para o desenvolvimento do projeto através de recurso obtido com a cadeia na festa julina da escola. “As crianças amaram o tapete, principalmente os meninos para brincar de carrinho”. Também salienta o empenho da comissão na organização da Sala de Convivência que tem como objetivo possibilitar o diálogo, e a mediação de conflitos no ambiente escolar. “A sala está quase pronta, pretendemos inaugura-la ainda neste mês e ficará à disposição da escola para ser utilizada no dia a dia”. Para a diretora da escola, Anelise Gehrcke Adam, o projeto foi uma iniciativa muito importante na escola, pois mudou o cotidiano dos alunos. “Em relação à responsabilidade, regras, respeito. Melhorou a convivência entre eles, melhorou a preocupação que os grandes têm com relação aos pequenos. Qualificou o recreio das crianças, mostrou que existem formas saudáveis e educadas de brincar e consequentemente diminuiu a violência na escola. Nossos adolescentes estão preocupados com as brincadeiras dos pequenos. Com esse projeto da Cipave, a escola deu passos significativos e queremos que ele se estenda e melhore cada vez mais”.
MENINAS MODELO
Maria Eduarda Finkler Menina Modelo Infantil 11 anos, filha de João Matias Finkler e Janaína Finkler, estudante do 5º ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental Ruy Barbosa
A
Sociedade Ginástica foi o cenário deste ensaio fotográfico das Meninas Modelo 2016/2017. O concurso, anualmente promovido pela Stampa e Jornal da Manhã, no Dia da Criança durante a ExpoIjuí/Fenadi 2016, escolheu Mariane Beltrão Maier, 9 anos, na categoria Mirim, e Maria Eduarda Finkler, 11 anos, na categoria Infantil. Elas posaram para o fotógrafo Mateus Mittsuo nos cenários internos e externos da Sociedade Ginástica, escolhidos pela relações públicas do clube Marjana Gasparetto Casarotto. Mariane e Maria Eduarda usaram lindos looks da loja One Store Marisol-Cabide Mágico, escolhidos por Daiana Tomelero Cadore, e solares e armações
Mariane Beltrão Maier Menina Modelo Mirim 9 anos, filha de Nelci de Oliveira Maier e Maridalva Beltrão, estudante do 3º ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental Boa Vista
da Óptica Wolff, escolhidos por Raquel Gasparin Casalini. As mamães Maridalva Maier e Janaína Finkler acompanharam o ensaio atentas a cada detalhe. Renan Diniz, do Beleza Humana, foi responsável pelos cabelos e maquiagem das meninas. Neste ano, novamente o concurso Menina Modelo 2017 será a principal atração do Dia das Crianças, durante a Expo-Ijuí/ Fenadi. As candidatas das categorias Mirim, de 6 a 8 anos, e Infantil, de 9 a 11 anos, vão desfilar no Palco das Etnias, com produção de Luiz Carlos Leindecker. As inscrições, gratuitas, serão recebidas em setembro, na recepção do Jornal da Manhã.
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Conjunto Infanti, sapatilha Lilica Ripilica, solar Ray Ban
BASTIDORES
Na sala de reuniões da Sogi, Marjana (de vermelho), acompanha os preparativos para a sessão de fotos Raquel Gasparin Casalini, da Óptica Wolff com as Meninas Daiana Tomelero Cadore, da Cabide Mágico acerta roupa em Maria Eduarda As Meninas com suas mães, Maridalva Maier e Janaina Finkler O responsável pelas imagens, fotógrafo Mateu Mittsuo 20•STAMPA
Conjunto Vicky & Vic, sapatilha Bibi, solar Ray Ban
Vestido e conjunto Menina de Seda, bolsas Roana, sapatilhas Pampili solares Ray Ban
Armação Tiffany
Vestido Menina de Seda, armação Tiffany
Vestido Cattai, armação Lilica Ripilica
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Protetor de orelha e vestido Lilica Ripilica, blusa Amora, tênis Marisol, solar Ray Ban
Casaco Vicky & Vic, legging Infanti, armação Dolce Gabbana
Macacão Colcci, colete Marisol, sapatilha Pampilii, solar Ray Ban
Conjunto Marisol, sapatilha Lilica Ripilica, solar Ray Ban
Casaco e armação Lilica Ripilica, legging Marisol 22•STAMPA
Boné, mochila e tênis Lilica Ripilica, blusa Amora, legging Colcci Fun, solar Ray Ban
Blusa Amora, legging Colcci Fun, boné e tênis Lilica Ripilica, solar Ray Ban
Casaco Infanti, blusa Marisol e calça de montaria Marisol, solar Ray Ban
Conjunto Vicky & Vic, sapatilha Pampili, solar Ray Ban
Vestido Lilica Ripilica, tênis Marisol, solar Ray Ban
Blusão Bebelândia, calça Marisol, tênis e armação Lilica Ripilica
Blusão Vicky & Vic, calça Colcci Fun, tênis Lilica Ripilica, armação Ray Ban
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Maria Dulce Rockenbach e Nelci Kohler no Chá de Inverno da Paróquia São Geraldo
Miguel Bariquello e Denise Erthal provando vinhos no evento do Rotary Colmeia
Fabiana, Rosina, Carla e Adriana curtindo rock’n’roll no evento Sogi em Rock
Mano Rigoli e Elis Londera na noite do rock, na Sogi Caroline Tambara, Paulo Poppe e Sonia Falcão, coordenadores da invernada mirim, do Grupo de Folclore Chaleira Preta
Deise e Cristiano Viecili em noite especial na Kenper’s Haus
Luiz Henrique Rocha Zilli e Cleonice Soares na Pizzaria Estação da Mata
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Casal de médicos Graziela e Fernando Lucchese na Noite de Queijos e Vinhos Felipe Zeni e Mariane Dill em evento do Rotary Nova Geração
Flávio e Maria Kreisig na cantina Sapore D’Itália
Felipe Cossetin e Jordana Spier estão em preparativos para o casamento no início de novembro
Guido e Maria Helena Deutschmann na Noite dos Namorados, na Sogi
Nadine Dubal e Rafael Terra prestigiando a festa dos comerciantes, promovida pelo Sindilojas, na Sogi
Mariane Geske e Marcos Sudbrack na Glasnost
Luciano e Luciana Furti com a filha Manoela na noite da posse dele para mais uma gestão na presidência do Rotary Club de Ijuí STAMPA•25
CASA FAZENDA DE
135 anos de histórias
Original: à porta de entrada, Guilherme, Jane e Fernanda, com seu filho Miguel
A
estrada que leva do asfalto até a sede da fazenda As Brancas, de três quilômetros, tem uma exuberante passarela cercada por imensos eucaliptos, simetricamente plantados, que faz do trajeto um deleite, e prenuncia a bela visão da chegada. Uma casa pequena para os conceitos modernos, mas imponente em sua história. Na fachada, ao lado da porta principal, está o registro de sua idade - é de 1882. Lá encontramos a proprietária Jane Kurtz, com sua filha Fernanda, em um dos fins de semana, que costumeiramente a família passa na fazenda, em companhia do marido e filho de Fernanda, Roni e o pequeno Miguel, de 6 meses, e da irmã de Jane, de Naza Andary. Guilherme, 33 anos, o herdeiro mais novo de Jane e Luiz Carlos Kurtz (falecido em 1999), é o administrador da propriedade, e lá permanece durante toda a semana. Embora pertença 26•STAMPA
A cerca de 50 quilômetros de Ijuí, já pertencente ao município de Chiapetta, situa-se a propriedade da Família Kurtz, onde está conservada com toda autenticidade, a casa de 1882. Jane Kurtz e seus filhos Fernanda e Guilherme são seus guardiões ao município do Chiapetta e esteja bem próxima de Santo Augusto, toda a família sempre foi radicada em Ijuí. Fernanda, 34 anos, é quem conta um pouco da história da casa, construída por um revolucionário, o lendário general Firmino de Paula, um rico fazendeiro de Cruz Alta, proprietário de uma imensidão de terras, que cruzavam vários municípios da região, alcançando Santo Ângelo, onde foi intendente municipal. Quando se instaurou a Revolução Federalista, através da organização de uma frente de combate, ele contribuiu para a vitória dos republicanos. Firmino era muito temido pela sua autoridade, muitas vezes exercida pela força física e por requintes de crueldade. Muito sangue se derramou pelos campos gaúchos à epoca do general Firmino, de quem o bisavô de Fernanda, Isidro Kurtz, comprou a
O acesso à fazenda, que já foi de pinus, hoje é uma passarela de enormes eucaliptos
propriedade. “Sempre ouvimos relatos sobre quem foi e o que fazia Firmino de Paula. Contam que aqui ele também degolava pessoas e castigava muito seus escravos”, conta Fernanda. O avô de Fernanda, Sadi Kurtz, herdou a fazenda de seu pai Isidro, e a deixou de herança a seus filhos, entre eles, Luiz Carlos Kurtz. Fernanda conta o que ouviu e viveu a partir de sua geração. O nome As Brancas é da época em que não havia cultivos, apenas a criação de gado. Hoje a fazenda produz soja, trigo, milho, aveia e tem gado de leite. “Foi se conservando o gado até a época do meu pai, e quando acontecia a castração, se oferecia churrasco aos amigos, que se transformava em uma grande festa, começava de manhã e seguia até tarde da noite”. Circulando pela casa de oito peças, Jane vai descrevendo os detalhes, os móveis antigos e os inúmeros objetos que já pertenciam à família Kurtz. Até hoje, a família alterou muito pouco da estrutura original. Apenas foram trocados o piso da sala, que era de madeira, e mais recentemente, o telhado, devido à queda de uma árvore em um temporal. O piso da sala de jantar, em preto e branco, é original, de quando a casa foi construída. Outra joia desse ambiente é uma pia para lavar as mãos antes das refeições, como era o costume da época. Uma cela, no canto da sala principal, é guardada com muito carinho, assim como uma roda de carroça, que pertenceram ao avô de Fernanda e Guilherme, Sadi Kurtz. Uma pintura que enfeita a parede, é muito especial para Jane: “Veio da Alemanha, foi meu marido que adquiriu, e tem uma lembrança muito boa pra mim”. Muitas outras lembranças de vivências familiares são mencionadas por Jane, especialmente dos bons tempos com marido e filhos pequenos. “Lembro que as crianças se criaram praticamente aqui,
Jane à beira do açude, junto ao Chalé do Tio Motor: lugar de lazer da família
meus filhos, meus sobrinhos, e sinto saudade das grandes festas que aconteciam. Vinha muita gente.” No entorno da lareira da sala, estão dois quadros com vistas aéreas da fazenda e um porta-retrato com seus três filhos - a primogênita Ivana Andary Riethmuller, Fernanda e Guilherme, momento em que Jane se mostra orgulhosa e muito feliz, também pelos seus netos, Gustavo e Guilherme Rietmullher, e o pequeno Miguel. A casa tem um porão que era usado para conservar os alimentos quando não havia geladeira ou energia elétrica. Até hoje as prateleiras são as mesmas. Fernanda tem muitas recordações. “Nós brincávamos nesse porão. Foi uma infância muito boa, as melhores lembranças que tenho é daqui da fazenda. Eu, meu irmão e meu primo passávamos as férias inteiras aqui. A gente brincava de manhã até de noite, explorávamos
tudo, percorríamos muitos lugares.” A estrutura da sede da fazenda também conta com a casa dos funcionários, com cozinha e refeitório. É da mesma época, de 1882, mas foi totalmente reformada. Fernanda comenta que a família até pensa em fazer uma outra residência, mas sem mexer ou tirar alguma coisa da casa antiga. “Tudo ficará igual”, garante. Distanciada da casa, a cerca de um quilômetro, está uma estrutura construída mais recentemente para o lazer da família. É uma pequena casa avarandada de frente para um enorme açude, onde a família se diverte em pescarias e churrascos no verão. Com 15 hectares de água, o açude foi feito por Luiz Carlos. Construída um ano depois de seu falecimento, a casa ganhou o nome de “Chalé do Tio Motor”, apelido pelo qual todos conheciam Luiz Carlos Kurtz.
Sala de jantar, com piso original e muitas relíquias em móveis e utensílios Originalidade do tempo: janelas e portas e o vão superior entre as paredes dos quartos
Jane e seu mais especial adorno da casa: pintura alemã herdada do marido Curral do tempo da criação de gado, onde ocorria a marcação em dias de grande festa
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Nadine Dubal apresenta linha própria de semijoias
P
ensando em sempre agregar mais possibilidades para deixar suas clientes ainda mais por dentro da moda, Nadine Dubal Scarp e Acessori acaba de trazer mais uma grande novidade: uma linha própria de semijoias. Uma linha com design inovador, e com matéria-prima de extrema qualidade, joias Contemporâneas que promete deixar o visual das clientes da Nadine Dubal ainda mais valorizado. Micropérolas e pedras naturais, realçam o trabalho de design que tornam os produtos um deleite para os olhos. Para conhecer mais dessa novidade visite a loja e se informe com as consultoras de vendas.
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Modeladores Corporais: a combinação perfeita para a elegância, saúde e beleza
Os modeladores são imperceptíveis, não causam desconforto, são ideais para usar com aquele vestido justo, com detalhes que valorizam e modelam o corpo de maneira natural e saudável ou também auxiliam para você uma melhor recuperação cirúrgica. Alguns dos benefícios dos modeladores corporais é que auxiliam no póscirúrgico em geral, possuem compressão ideal que massageia o corpo confortavelmente, ativando a circulação sanguínea deixando o usuário mais disposto; ele também conduz à uma postura mais correta, aliviando dores nas costas, pode também ser usado como uma lingerie modeladora, diariamente, em substituição a lingerie comum. Além de uma linha para mulheres, os homens também encontram nas lojas Kika, acessórios para eles, afinal, todos precisam cuidar do seu corpo. Uma das grandes marcas conceituadas que você encontra em nossas lojas é a Pilé, que é líder no segmento de lingeries e modeladores sem costura com vários modelos pra todos os gostos e tipos de corpo. Venha até as nossas lojas e escolha o que mais combina com você e que ajudará a atender seus objetivos. Você encontra as lojas Kika Moda Íntima nas ruas José Bonifácio, 328 – Shopping JB – Centro de Ijuí, Coronel Dico, 199 – Centro de Ijuí e Rua do Comércio, 2313 – Bairro Pindorama – Ijuí. Acompanhe as novidade também pela página no facebook.com/ Kika Moda Íntima e pelo perfil no Instagram @kikaijui. Venha para a Kika e confira!
Novos horizontes A na fotografia
empresa de filmagens Nora Video está com nova marca, ampliando seus serviços oferecendo fotografia e filmagem e o melhor custo x benefício para quem procura ambos serviços com experiência, profissionalismo e alto padrão. Localizada em Ijuí, conta com a experiência profissional de 17 anos em filmagens de alto padrão, apresentando imagens de beleza com formato emocionante e envolvente. A fotografia com suporte de filmagens e edições diversas contribui para um evento bem registrado, sendo ideal para casamentos, debutantes, aniversários infantis, festas, com books fotográficos, retrospectivas e clipes exibidos em telões de alta definição, com registro ideal para todos os tipos de eventos. As novidades agregam ainda mais atrativos em um serviço de credibilidade.
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Posse no Rotary Nova Geração
Carmem Lucchese passou a presidência do Rotary Nova Geração para Rosane Feldmann
Joselei e Elisangela Kuff
Na noite de 11 de julho, no Restaurante Jardim Europa, foi empossada a nova diretoria do Rotary Club Ijuí Nova Geração. Carmem Amorim da Silva Lucchese passou a presidência do clube à empresária Rosane Gonzatti Feldmann, para gestão 2017/2018. Na oportunidade, também foram apresentados os novos integrantes: Gerson Feldmann, Maristela Kieling e Rosane Nekel.
Rosane Nekel e Ilse Maria Kist Ledur
Gilberto e Anelise Walter
Alessandra e Leandro Spananberg
Posse no Rotary Club de Ijuí Na noite de 25 de julho, na Casa da Amizade, aconteceu a noite festiva do Rotary Club de Ijuí, com a posse do Conselho Diretor para a gestão 2017/18, e a entrega de dois Títulos Paul Harris e 13 Safiras para integrantes. Roger Roberto, governador assistente da área 7 e governador indicado para 2019-2020, representando a governadora Maria Lucia Jacques de Oliveira, deu posse ao presidente Luciano Furti, que cumprirá o segundo mandato como presidente do Rotary Club de Ijuí.
Lisete e Silvio Manggini 30•STAMPA
Roger Roberto deu posse ao presidente Luciano Furti, para sua segunda gestão
João Augusto e Patrícia Sebotaio
Alison e Muriel Michael
Rosane e João Antonio Stucky
Queijo & Vinho O
Festival Queijo e Vinho do Rotary Club Ijuí Colmeia, em sua 23ª edição, aconteceu na noite de 15 de julho, na Sogi. A renda foi revertida para a Sabeve, Trilha do Saber e Lar da Menina. A banda Awêras abriu a noite e Os Caras animaram o baile.
Banda Awêras foi uma das atrações da noite festiva
Franciele e Alessandro Borré Ricardo e Juliane Coradini
Lucas Silva e Karla Schwerz
Mauro e Monique Wagi
Juares e Rosane Piccoli, Marlise Weis e Regina Martini
Dalva, Carolina e Roberlei Verri STAMPA•31
JANTAR DO IMIGRANTE Em 22 de julho, na Casa Alemã, no Parque de Exposições Wanderley Burmann, aconteceu o 2º Jantar do Imigrante, promovido pelo Centro Cultural 25 de Julho e seu Grupo de Danças Frohe Jugend.
Solange e Wilian Velasques
Marli Marks e Liane Geiss Marks
Diovana Tonelli e Franciele Uecker
Valmir e Mariza Stolz
Ana Carolina, Henrique e Tobias da Silva
Adriani Zambonato, Luciele Cardoso e Cristiano Rocha
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A noite de festA dos comerciantes 4º Jantar do Comerciante, promovido pelo Sindilojas Noroeste O em comemoração ao Dia do Comerciante, e o lançamento do 5º Palco Sesc Nativista levaram um grande público à Sogi em
18 de julho. A noite festiva teve muitas homenagens, entre elas, à empresária Dulce de Pauli, ao empresário Luis Schirmann, ao chefe de gabinete da senadora Ana Amélia Lemos, Marco Aurélio Ferreira, ao Lions Clube de Ijuí, Rotary Club Ijuí Nova Geração, Rotary Club Ijuí Colmeia e ao Sindimulher. A programação encerrou com show da dupla Oswaldir e Carlos Magrão, marcando o lançamento da agenda musical nativista do Sesc.
Empresário Luis Schirmann (centro) recebeu a placa de Clederson Lopes e Arno Wrubleski
Marco Aurélio Ferreira recebe homenagem do presidente da Fecomércio RS Luiz Carlos Bohn
Valéria e Milton Pereira
Show de Oswaldir e Carlos Magrão abriu o 5º Palco Sesc Nativista
José Teixeira, Rosane Feldmann e Jandir Gottschefski receberam homenagem de Volnei Acosta
Vânia Diel entregou a placa de homenagem à empresária Dulce de Pauli
Integrantes do Sindimulher receberam homenagem do presidente do Sindilojas de Alegrete, José Nivaldo da Rosa
Eliza e José Carlos Luz da Silva
Uelinton e Ana Maria Noronha STAMPA•33
Sogi in Rock E
m 14 de julho, a Sogi rendeu homenagens ao rock’n’roll promovendo a segunda edição do Sogi in Rock, para comemorar o Dia Mundial do Rock. Com muita animação, o público prestigiou três bandas muito conhecidas na cidade e região. A primeira banda a subir ao palco foi Os Caras, que tocaram clássicos dos The Beatles e The Rolling Stones. A segunda atração foi a banda Excellence, ao som de Led Zeppelin, Guns N Roses, Black Sabbath, AC/DC e Iron Maiden. A Banana Saturno fechou a noite com o melhor do rock nacional.
Johny e Liliane Cavalheiro
Glauce e Chrystopher Silvacky
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Junção de bandas: Os Caras e Excellence
Galera que curte rock caprichou no visual
Claudio e Fabiana Oliveira, Mario e Adriana Rosa
Vânia Cossetin e Gelson Raugust
Taiane Dagort, Ariele Peluffe, Sandra Vieira e Andreson Eberhardt
Keyla e Diósselia Mariele e Renan
Alana, Marcos e Renan
Amanda, Jéssica, Heloísa e Rafaela
Ana e Guilherme
Janaína e Ariel
Jardel e Douglas
Luana, Aline, Tiago, Joana e Andriele
Amanda e Lucas
Otávio, Gustavo, Alana e Letícia
Laiane e Giovana STAMPA•35
autorretrat
Maurício Brum aurício Brum, 25 anos, nasceu em M Montpellier, na França, mas cresceu e viveu em Ijuí até os 17 anos. Filho dos
professores Argemiro Luís Brum e Neiva Marques Brum, Maurício atualmente vive em Porto Alegre com a companheira, Maíra Santos. É jornalista e historiador, e está cursando o Doutorado em História na UFRGS. É autor de dois livros-reportagem - O Inverno da Esperança: Como a Copa do Mundo de 1950 chegou ao Brasil e por que ela partiu o coração do país (Fronteira, 2014), e Estádio Chile, 1973: Morte e Vida de Víctor Jara, a voz da Revolução Chilena (Unijuí, 2014).
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Um lugar: Dingle, na Irlanda Uma conquista: Meu livro-reportagem Estádio Chile, 1973, publicado em 2014 Um sonho: Viver fora do País Uma alegria: Um dia cinzento, chuvoso e frio Uma tristeza: A violência cotidiana Uma saudade: Caminhar pela Alameda, em Santiago do Chile, no inverno Quem é chato: Amo futebol, mas torcedores fanáticos costumam ser insuportáveis O que me tira do sério: O momento político do País Uma mania: Roer as unhas Marca pessoal: Minha barba (dizem) O melhor presente: Livros Quero ir para: As Highlands escocesas Não vivo sem: Abraços Se pudesse compraria: Um robô para arrumar a casa Gasto muito com: Livros, mas nunca é demais Melhor hora do dia: Chegar em casa e vestir um pijama Prazer à mesa: Tudo que envolva carne Livro marcante: Cidade pequena, cidade grande, de Jack Kerouac Som preferido: Violeta Parra e Johnny Cash Filme inesquecível: Cidade de Deus (2002) Lazer: Netflix É lixo: Comentaristas de portal É luxo: Tempo livre Homem bonito: Aquele do espelho Mulher bonita: A Maíra, meu amor Se não fosse o que sou, seria: Um professor de Química Ijuí é: Um lugar que valorizamos ainda mais quando estamos distantes.
Você é ou conhece alguém que gosta de se aventurar? Se comunique com a Stampa para contar sua experiência neste novo espaço
Vencendo a Serra do Rio do Rastro
E
Mauro de Almeida Junior escolheu a forma mais difícil - passo a passo e subindo -, para conhecer e usufruiur da estrada tida como uma das mais lindas do mundo
A caminho do topo: Mauro encarou um trajeto total de 24 quilômetros e venceu o percurso em 3 horas e 36 minutos
m maio, com pouca coisa na mochila e muita força de vontade, Mauro de Almeida Junior, 66 anos, subiu correndo a Serra do Rio do Rastro, que já foi conhecida como Serra do 12, entre os municípios de Lauro Müller e Bom Jardim da Serra, em Santa Catarina. Não que lhe faltasse preparo - se exercita diariamente, alternando entre os dias, corridas de 12 quilômetros e caminhadas de até 20 quilômetros. É também adepto de canoagem e stand up paddel. Piloto comercial aposentado, Mauro é natural de Ouro Fino, Minas Gerais, e vive em Ijuí desde 1992. Na mulher, a enfermeira Ana Maria Dalla Nora, e a filha Laura, 22 anos, estudante de arquitetura, ele tem parceria para muitas das aventuras que já experimentou - descer as corredeiras do Rio Paranhana, na Serra Gaúcha, em um barco inflável, está entre as mais recentes, acrescentando a experiência de alcançar a pé, morro acima, o templo budista em Três Coroas. “Eu gosto de desafios”, justifica, já planejando a próxima aventura - vencer o Morro das Antenas, em Urubici, Santa Catarina. Lá em cima está instalado um radar metereológico da Aeronáutica. Ele pretende ir até lá agradecer pelos anos de segurança que o radar lhe garantiu, enquanto trabalhava como aviador, que foi de 1974 a 1994. A aventura na Serra do Rio do Rastro, como todas as demais, exigiu planejamento, o que, entretanto, não evitou os contratempos. Na saída, não pôde cumprir o horário que pretendia, cedo da manhã, por intervenção da Polícia Rodoviária que o ‘segurou’ até perto de 10 horas, por causa da intensa serração que prejudicava por demais a visibilidade. Sem acostamento e com um trajeto radicalmente íngreme por pelos menos 15 quilômetros, que têm mais de 200 curvas fechadíssimas, o risco era mesmo demasiado. Liberado pelos policiais, com água, energético, maçã, banana e ataduras (que acabaram sendo úteis para os pés prejudicados próximo do final), encarou a subida, intercalando corrida e caminhada. No caminho, ainda cumpriu tarefa extra: recolher da pista muitas pedras que desceram do morro até o meio do asfalto. Em muitos pontos, o perigo era realmente grande: curvas sem nenhuma visibilidade adiante, onde poderia ser surpreendido por algum carro ou caminhão, o obrigava a passar de um lado para o outro da estrada. Ao cruzar com caminhões, a única alternativa era subir na mureta de proteção. Compensando toda esta movimentação, as belas paisagens que se descortinam a cada metro da estrada. O fim da aventura, depois de 3 horas e 16 minutos, e 24 quilômetros vencidos, alcançou Bom Jardim da Serra, ainda com fôlego para apreciar mais da paisagem com Ana Maria que o aguardava, usufruir do feito e dali seguir confortavelmente de carro.
A Serra do Rio do Rastro, com mais de 200 curvas muito fechadas, em 15 quilômetros íngremes, e sem acostamento, é perigosa - muito mais para alguém a pé, mas a beleza que se descortina, compensa. Esforço extra que Mauro se impôs foi livrar a pista de pedras que desceram do morro
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| fotografia |
Thyago com seu skate, e ao lado, a foto que foi para o livro, feita na quadra da Escola São Geraldo
LANCES DO SKATE O
baiano Thyago Oliveira, 32 anos, veio para Ijuí em 2010, e aqui encontrou ambiente propício para desenvolver sua paixão pela fotografia, combinada com seu esporte predileto, o skate. Ele dedica-se especialmente à fotografar os praticantes deste esporte, e no ano passado, conseguiu ter sua primeira foto impressa no livro Cold Skateboard, famosa publicação do fotógrafo brasileiro Heverton Ribeiro. A Cold Skateboard mostra grandes nomes do skate, em momentos épicos ao redor do mundo. A foto de Thyago foi tirada em Ijuí, na Escola Estadual de Ensino Médio São Geraldo, em 2015. Mostra o skatista Gabriel Cavalheiro em uma manobra chamada f/s smith grind. Foi em 1998, vivendo em São Paulo, que ele conheceu o esporte pelo qual veio a se apaixonar e praticar com muita dedicação. “Ainda lembro das primeiras emoções no skate com os amigos do bairro. Praticava em uma avenida enorme e praticamente toda reta, demorávamos 30 minutos para chegar e eu ia sempre remando, só de bermuda sentindo o vento e o calor do sol. Passávamos quase todo o dia na pista e sempre encontrávamos algum profissional lá”, conta. Thyago avalia que o skate trouxe para sua vida uma bagagem de hu-
Thyago Oliveira, baiano radicado em Ijuí, combina duas paixões - skate e fotografia -, e já apareceu em famoso livro do esporte manidade e conhecimento cultural, pois passou a se interessar por música e livros. Diz que passou a olhar para a cidade e para as pessoas com outros olhos. Após essa percepção, a fotografia entrou em sua vida. Em 2002, comprou uma revista especializada em skate onde viu uma matéria sobre um campeonato na Europa, que abria com uma foto em página dupla. Sobre a impressão que teve, ele declara: “A foto foi feita em Praga, com uma luz exuberante, realmente muito bonita. Foi quando percebi o poder da fotografia, esse diálogo entre o fotógrafo e o espectador, o poder de levar pessoas para várias partes do mundo e fazer as pessoas se interessarem por diferentes culturas e muitas outras coisas.” Thyago veio para Ijuí para trabalhar em uma empresa de biodiesel. Voltou a praticar skate e investir em fotografia. “Fiz amizade com os praticantes de skate aqui da cidade e consegui comprar a minha primeira câmera fotográfica. Foi o pontapé inicial para o aprendizado na fotografia”. Thyago estudou por conta própria, na internet, e especializou-se em fotos de skatistas, que faz há três anos. Ele antecipa que recebeu um convite do fotógrafo ijuiense Ike Fabrin, para juntos montarem uma exposição. “Um projeto que está sendo moldado”.
Livro: Cem anos de solidão De Gabriel Garcia Marquez
Cem anos de Solidão é um livro conhecido e importante da carreira literária de Gabriel Garcia Marquez. Publicado em 1967, conferiu ao autor o prêmio Nobel de Literatura e é considerado pelos críticos sua obra-prima. É uma narrativa densa, que conta a história de Macondo, uma cidade-aldeia fictícia fundada por José Arcadio Buendia. O autor utiliza o realismo mágico para tratar de temas como a loucura, o incesto, a corrupção. A narrativa é contada através de gerações, então, o leitor fica sabendo o que se passou na família Buendia. Durante a saga da família, ainda aparecem ciganos com certas invenções fantásticas, e muitos outros Buendias vão nascendo, o que pode dificultar o entendimento do leitor. Vale lembrar que apresenta a fundação dos Buendias, que no início de sua trajetória era vivaz, cheio de carisma, e acaba como um louco varrido ao final. Todos os personagens, mesmo rodeados por muitos outros, vivem sob solidão constante. Este é o fio condutor da saga.
Filme: Um sonho de liberdade
Romeu Etgeton Diretor executivo da Associação Comercial e Industrial de Ijuí
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Direção de Frank Darabont Condenado a uma pena dupla de prisão perpétua pelo assassinato de sua mulher e do amante dela, o jovem banqueiro Andy Dufrense (Tim Robbins) é enviado em 1946 à penitenciária Shawshank, na Nova Inglaterra. Lá, ele faz amizade com Ellis “Red” Redding (Morgan Freeman), que controla o mercado negro do presídio, onde cumpre pena há 20 anos. Com o tempo, a habilidade de Andy para lidar com as finanças abre algumas portas e fecha outras. Dentro da prisão Andy só tem um sonho: liberdade. E é por ela que ele trabalha todos os dias dentro do confinamento. Uma das mensagens do filme é que o estado de espírito pode ser mais limitador do que os muros da prisão. No meio de tudo isso ele aprofunda sua relação com Ellis. Quando a relação de amizade começa é que o filme se torna uma obra-prima. A sintonia entre Tim Robbins e Morgan Freeman é fantástica. É uma obra-prima sobre amizade, esperança, fé, perseverança e algo como manter o caráter em lugares e situações penosas. O filme foi indicado para inúmeras categorias do Oscar. Não ganhou porque era o ano de Forrest Gump.
Cinéfilo e criador de pássaros
lado
MEU
O ginecologista e obstetra Ari Oscar Tech é um apaixonado por filmes e tem em casa cerca de 12 mil títulos em CDs, DVDs e muitas fitas VHS. Outra paixão são os pássaros, que povoam todo o terraço de sua residência
Outra paixão são os pássaros, que ele cria para reprodução e para participar de concursos
Ari Tech passa horas na sala de sua casa assistindo a filmes de sua coleção de quase 12 mil títulos
“
Meu filme preferido é... é... Spartacus, 1960, um clássico de Stanley Kubrick, que quanto mais o tempo passa mais descubro detalhes que povoam o meu passado, presente, e tenho certeza, o futuro. O filme em questão resume o sonho da liberdade entre os povos, de ser livre. Tem mais um, definitivo, soberano, visto e revisto inúmeras vezes, resume todos os gêneros. É maravilhoso, é drama, aventura, comédia, suspense, ele é completo, enciclopédia universal. Estou falando de Arthur Penn, de 1967, com a dupla Warren Beatty e Faye Dunaway. Marcou época com suas roupas, vestidos até os pés e chapéu, além da trilha sonora Bonnie e Clyde – Uma rajada de balas. No meu site sobre cinema www. cinemasonhoesaudade.com.br, é possível acompanhar as sinopses, imagens, notícias, destaques de filmes clássicos, obras-primas e também atuais, além dos que marcaram minha infância, a melhor fase da minha vida. Além da infância, que foi a melhor, tem uma época fascinante, de 1978 a 1980, quando fiz residência médica em Porto Alegre e frequentava assiduamente o cinema, chegando a assistir mais de 150 filmes por ano, principalmente seriados, direto das revistas (gibis), como Zorro, Batman, Superman, Tarzan, etc. Estudando para o vestibular, conhecendo gente nova e também surgindo minha futura esposa. No meu site, são quase 12 mil filmes, que tenho todos em casa. É só pedir o que a família quer ver. Tudo isso acontece no meio do tumulto da profissão, com a especialidade complicada da Ginecologia e Obstetrícia. O pior (ou melhor), é que tumultuei mais meu dia a dia com a retomada de outra paixão que tinha abandonado no longínquo 1994: pássaros e sua reprodução. Em março de 2015, comecei com duas espécies, uma nova, o Pintassilgo, da Venezuela, e outra espécie, uma paixão antiga, que é a Diamante Gould, com mais de 50 mutações. Esse da Austrália. Pássaros muitos sensíveis a mudanças de temperatura. Menos cinco graus é péssimo para eles, ou até mesmo correntes de ar. Esse hobby consome de 4 a 5 horas por dia. Estou ainda devagar, com poucos filhotes de valor para concurso. Quero melhorar o padrão genético e já tive uma discreta premiação no Clube da Associação Ijuiense de Canários (AIC) com um dos meus pássaros de cor amarela. Minha paixão pelos pássaros também começou na infância, quando morava no interior, colocando porongos nas árvores para os canários e as curruira criar seus filhotes. O trabalho com os pássaros está no site www.diamantegould.net. Ali é possível vislumbrar as belas cores de todos eles. O total de aves que meu viveiro comporta é de mais ou menos 200 pássaros minúsculos, e está instalado no terraço da minha casa, o que resulta em muitas brigas com a esposa e filhos. Também gosto de viajar a lugares históricos e de natureza selvagem, mas não foram muitas as viagens. Conhecemos a Itália, França, Equador, Estados Unidos e o Havaí e suas quatro ilhas fantásticas vulcânicas, com minha filha. Olhando tudo isso, a vida até que não está tão monótona. Falando da minha profissão, ver crianças nascendo em minhas mãos também é fascinante. Mesclar essas três atividades exige muita dedicação. Misturar um filme de terror, tipo O Iluminado, de Stanley Kubrick, uma comédia do genial Jerry Lewis, um suspense de Alfred Hitchcock, um drama colossal sobre posse de terras de John Ford com sua obra-prima Vinhas da Ira, com um recém-nascido de um parto com apagar 10, teste de gravidez positivo, depois de vários anos fazendo inúmeras tentativas sem sucesso e terminando por olhar dois filhotes de diamante gould pedindo comida. Haja emoção para um dia só! O problema disso tudo é o atraso para assistir todos esses 11.621 filmes. Devo ter assistido cerca de mil filmes. Quem assiste a maioria dos filmes e me dá dicas é minha esposa, cinéfila por minha causa, além dos meus três filhos, que amam a magia, o sonho, que é o cinema. A pesquisa dos filmes, a cotação, as estrelas, os jornais para ler também, me consomem muitas horas. Vamos deixar uma bela herança cinematográfica. Quanto aos pássaros, ninguém se interessou. Cada vez que vou viajar, problemas à vista, mas parece que consegui um excelente substituto nas minhas viagens. Quero um dia ser campeão nacional, em Itatiba, São Paulo. Por que não? O Pintassilgo da Venezuela com seu canto característico, iniciei seus cuidados em maio desse ano, começam a reproduzir em setembro, e o Diamante Gould se reproduz de fevereiro até outubro. No cinema, temos as reuniões da Amen (Associação Médica do Noroeste) e continuamos amando Pedro Almodóvar com seu Fale com ela (Able com ella), George Stevens, com seu Western, um clássico, Shane, com Os brutos também amam. E para encerrar, Woody Allen, com meus dois filmes preferidos: Match Point, uma obra prima, e Vicky Cristina Barcelona, além de outros grandes diretores, como Martin Scorsese e seu mágico A invenção de Hugo Cabret. Também tenho um sonho: usar tudo isso como alguma coisa rentável (sonhar com a Netflix, Amazon). STAMPA•39
Letícia Feron
A família: a mãe Angelita, o pai Eloir e o irmão Bernardo
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etícia Feron é filha de Eloir Feron e Angelita Cardoso Feron e irmã de Bernardo Feron. O pai é oficial do Exército, hoje aposentado. “Nossa vida toda foi morando em vários lugares tendo em vista a profissão de meu pai. Em 2012, ao ser transferido de cidade, mais uma vez, mudamos de Ijuí para Rio Grande, local onde minha vida mudou completamente”, relata Letícia. Em menos de dois meses morando em Rio Grande, ela conheceu seu marido, Vinicius Soares, e em um ano se mudou para São Paulo. Lá, se casou, se formou em Direito pela universidade de Americana, e morou por dois anos, até a transferência de seu marido para Olean, no estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Vinicius é engenheiro de Controle e Automação da Siemens. Olean, segundo Letícia, é uma cidade incrível. “O retrato perfeito dos filmes românticos americanos. A cidade é limpa, as pessoas são educadíssimas e muito receptivas. Moramos aqui há 8 meses. A criminalidade é zero, posso dormir com as portas abertas, tranquilamente, que nada irá acontecer, no máximo, acordar com um urso, um cervo ou um esquilo dentro de casa”, comenta rindo. A maior diferença que ela nota é em relação a educação e ao patriotismo dos americanos. “ Eles se importam uns com os outros, são educadíssimos no trânsito, enfim, é uma cultura diferente. Aqui eles respeitam as leis sem questionar”. Letícia não tem planos para retornar a Ijuí para morar, e sim para passear, tendo em vista a profissão do esposo. “Se algum dia retornarmos para o Brasil, possivelmente será para São Paulo. Aqui estou aperfeiçoando meu inglês para poder me especializar em Direito Internacional, e quem sabe no futuro poder trabalhar em minha área”. Letícia esteve em Ijuí por 20 dias, em maio, visitando os pais que voltaram a morar na cidade no início deste ano, e conta que notou várias mudanças na cidade, principalmente relacionado à gastronomia. “Tem muitos locais novos”. De Ijuí, ela diz que sente falta da família, pois praticamente todos moram aqui. “Sinto falta de algumas amizades verdadeiras que construí, e principalmente da comida da mamãe. Não posso esquecer que sinto muita falta de chimarrão e pé-de-moleque, do churrasco do pai, sinto falta do ninho, assim como sentem os passarinhos quando deixam seus ninhos para voar o mundo”, finaliza.
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Com o marido Vinicius, no primeiro dia de neve em Olean
Letícia e Vinicius no Museu Madame Tussauds em NY famoso por ter diversas figuras de celebridades de cera
Valdir Steglich
Formatura de Medicina de Valdir e Eoda (1981). Ele recebe o título da esposa que, por ordem alfabética, já estava formada
Em família: Valdir ao lado da filha Raquel, o filho Gustavo e a esposa Eoda
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médico ijuiense Valdir Steglich, 61 anos, mora em Joinville desde 1993. Conheceu a cidade ao participar, em 1991, do Congresso Sul Brasileiro de Ortopedia, onde, acompanhando um professor, conheceu o Instituto de Ortopedia e Traumatologia da cidade, o IOT, local que no ano seguinte, foi convidado a trabalhar. “Desde o primeiro dia que cheguei a Joinville me encantei. Além da cidade ter boa estrutura, a região é riquíssima em recursos naturais. Aqui tem mata atlântica, praia, serra; tem arte, cultura, tem tudo. E, admito: o frio daqui é muito mais gostoso”, diz. Oriundo de família tradicional, Valdir estudou no Ceap e tem outros dois irmãos, Rui Steglich, médico e Clarice Lima, administradora de empresa, residente em Joinville. Também na cidade mora sua mãe, Harrilda, que vai completar 84 anos. O ijuiense comemora o nascimento de seu primeiro neto, João Pedro, em julho desse ano, filho de Raquel. Valdir lembra que veio da família a disciplina e o gosto pelos estudos. “Meu pai Arno sempre deixou claro: nos daria estudo. Essa seria a nossa ‘herança’. Para garantir que nos desenvolveríamos, cobrava o hábito da leitura também”, conta. Não demorou muito para que surgisse o gosto pela Medicina. Em 1981, formou-se médico, e na sequência, tornou-se especialista em cirurgia de mão. Em 2005, assumiu a diretoria do IOT, em que atua até o momento, aliando a parte administrativa com cirurgias e atendimentos em geral. Ele também presta atendimento no Hospital Dona Helena, no Hospital São José e no Centro Hospital Unimed. Tudo isso numa agenda preparada cuidadosamente para não perder as aulas que ministra no curso de Medicina da Univille, o qual ajudou a montar. Desde muito cedo, o interesse pela Medicina surgiu na vida da família Steglich. Mas foi a prática rotineira de esporte que fez com que a área desejada por Valdir fosse a ortopedia. “Pode parecer difícil acreditar, mas mesmo com todo este meu tamanho joguei vôlei, pratiquei atletismo, fui até campeão gaúcho dos 1.500m. Claro, na época em que eu treinava”. Aliando a paixão pela Medicina com a tendência por algo que estivesse ligado ao esporte, o médico decidiu se especializar na ortopedia. “Se pudesse escolher de novo, escolheria a medicina. Se tivesse que fazer cirurgia da mão de novo, faria. Todas as escolhas foram acertadas”, declara. Colegas de faculdade, Valdir e a esposa Eoda casaram-se em 1981 (poucos meses antes da formatura), na Igreja da Paz, em Ijuí. Têm dois filhos, Raquel, dermatologista como a mãe, e Gustavo, empresário. Mesmo com uma agenda cheia, Valdir garante: momentos em família são sagrados. “Desde que as ‘crianças’ eram pequenas, sempre mantivemos o hábito de tomar café da manhã e fazer o almoço juntos. Como à noite as alterações de agenda sempre
Recebendo a medalha Puskhin do governo russo das mãos do presidente Dimitri Mevdev, em 2011
bagunçavam mais, priorizávamos estas refeições para compartilhar a rotina. Agora que as ‘crianças’ cresceram e têm seus próprios compromissos, o jeito é buscar estes momentos nos finais de semana e nos horários livres. “Tentamos sempre aproveitar ao máximo.” Valdir Steglich também é um apaixonado por dança. E foi quando a filha Raquel entrou para a Escola de Teatro Bolshoi, que se iniciou uma nova etapa na vida de Valdir. “Quando o Bolshoi chegou na cidade, foi sensacional. Nós acompanhamos o início, as dificuldades e o empenho de uma porção de pessoas para que se desenvolvesse. Como a Raquel já dançava, tudo culminou para nos envolvermos mais do que o natural”, conta Valdir. Foi nessa época inicial que também o IOT passou a auxiliar a escola. “Descobrimos que eles precisavam de médicos para fazer a avaliação das crianças que desejavam entrar para a escola. Convidei os colegas e fizemos, então, os exames para a seleção das primeiras 100 crianças”, conta orgulhoso. Desde então, o IOT mantém a parceria. Praticando balé desde criança, Raquel viu seu talento despontar, tanto que a companhia a convidou para atuar com a escola na Rússia, em 2001, e em 2003, foi convidada para ficar lá. Em 2004, Raquel decidiu voltar ao Brasil e dar sequência ao sonho de estudar Medicina. Em 2006, época em que a Escola passava por uma crise administrativa/financeira, Valdir foi convidado a presidíla. “Eu sempre acreditei na escola, na joia que é o Bolshoi e no diferencial que dá para a cidade. Vi que o serviço era árduo, trabalhoso e que era preciso arregaçar as mangas para fazer a escola se manter. Mas resolvi encarar o desafio.” Após assumir a presidência, Valdir deu início a uma nova etapa de transformação no Bolshoi. Foi à Rússia, conversou com os diretores, cancelaram o antigo contrato; e em 2007 estabeleceram um novo (temporário), com validade de três anos, já substituído pelo atual. “A ideia era desenvolver a filosofia do Bolshoi da Rússia aqui, sem problemas, fazendo tudo da melhor forma. Então, com transparência, dedicação, comprometimento dos funcionários e dos conselheiros, buscamos que escola se firmasse e começasse a mostrar o resultado. Acredito que fizemos o dever de casa. Afinal, já são mais de 180 bailarinos formados, que estão aí para o mundo; e outros 350 em formação”. Valdir encerra seu relato dignificando a parceria da esposa: “Acredito que todo o sucesso de um homem em suas atividades vem de gostar do que está fazendo, gostar de viver, mas, principalmente a sua realização completa só ocorre quando está ao lado de uma grande mulher, que o incentiva e o apoia no seu dia a dia. E aqui em casa é isso que acontece.” STAMPA•41
Peregrina de Santiago
A titular da Delegacia da Mulher Jocelaine de Aguiar fez o Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, rota de peregrinação há doze séculos, considerado Patrimônio da Humanidade, e conta aqui suas descobertas e dificuldades
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ocelaine de Aguiar diz que a peregrinação pelo Caminho de Santiago de Compostela sempre esteve em seus planos de viagem. “Como um sonho acalentado, algo do tipo assim ‘um dia eu farei…’, mas nada concreto, nada de datas e outros detalhes. Apenas um desejo, um sonho”. O sonho se tornou realidade no final de maio deste ano. Foram mais de 850 quilômetros em 47 dias. Antes disso, ela pesquisou, comprou muitos livros e leu vários relatos de quem já havia passado pela experiência. Jocelaine se preparou, fazendo muitas caminhadas. A mais longa foi ir e voltar à Fonte Ijuí, num total de 32 quilômetros. Jocelaine reservou 39 dias para fazer a peregrinação. Fez em 32 dias. Iniciou em San Jean Pied de Port, França, em 22 de maio, e chegou em Santiago de Compostela no dia 23 de junho. Atravessou boa parte da Espanha, a pé, com a mochila nas costas. No dia seguinte à chegada a Santiago, Jocelaine fez uma tatuagem no tornozelo esquerdo, uma concha de vieira estilizada, símbolo do Caminho de Santiago. A partir de Santiago, com mais três amigas, alugaram um carro, e foram conhecer Muxia e Finisterra, também cidades emblemáticas relacionadas à peregrinação. “O sunset no mar em Finisterra, visto a partir dos rochedos, foi uma das imagens mais lindas que vi na minha vida”. Depois, ela seguiu sozinha, de ônibus, para Porto, em Portugal, a cerca de 250 km de Santiago, onde permaneceu alguns dias e aproveitou para conhecer as cidades de Guimarães, Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, e Braga. De Porto voou até Madrid, onde ficou por seis dias. Além da capital espanhola, visitou as cidades de Ávila e Toledo. Voou de lá até Lisboa, para mais quatro dias. Nesta estada em Lisboa aproveitou para conhecer o Santuário de Fátima, na cidade de Fátima, Sintra, Cascais e Cabo da Roca, que é o ponto mais ocidental da Europa continental. No dia 7 de julho retornou para São Paulo. No total, foram 47 dias de viagem. Um desafio maior dessa apaixonada por viagens foi organizar a logística familiar para atender as três filhas durante a sua longa ausência, a saudade de quem vai e de quem fica. “Também me preocupei sobre os itens que levaria na mochila. Afinal, carreguei nas costas. Acabei doando coisas pelo caminho, que achei dispensável. Realmente, carreguei o estritamente necessário e não comprei nenhuma lembrancinha na perigrinação”. 42•STAMPA
Em Portugal - no Cabo da Roca e na cidade de Porto; e na capital espanhola
Outros desafios durante a peregrinação foram o esforço físico diário, uma média de 25 quilômetros por dia, mas ela chegou a fazer até 34 quilômetros em um dia de caminhada. “Estava muito calor na Espanha, o que me obrigava a acordar de madrugada, ainda escuro, para fazer a caminhada e escapar do calor de quase 40 graus. Então, iniciava a caminhar por volta de 5h30 da manhã, sob a luz da lanterna. O corpo doeu muito, reclamou, até se acostumar com o ritmo diário das caminhadas. Isto aconteceu a partir do décimo dia, mais ou menos”. Jocelaine também experimentou o desafio da convivência com pessoas desconhecidas, no ambiente dos albergues coletivos mistos. Fila para banheiro coletivo, fila para tomar banho, água para o banho racionada, alguns dias, água fria, pessoas roncando, fazendo barulhos diversos, indo e vindo pelo dormitório coletivo. Hábitos diferentes. O que a surpreendeu nessa viagem foram as belezas naturais da Espanha. Os atrativos das grandes cidades, monumentos, parques, museus e igrejas, como as catedrais de Burgos e de León. “São espetaculares”. Ao longo da peregrinação de cerca de 850 km, caminhou por diferentes topografia, cidades pequenas, médias e grandes. “Me impressionou muito ver o esforço dos peregrinos. Muitos com idade avançada, outros com dificuldades físicas, calos e bolhas nos pés, muitos perdendo as unhas dos pés, tendinites, problemas musculares e nas articulações, mas todos num grande esforço para chegar até Santiago de Compostela.” Também viu famílias com crianças fazendo a peregrinação. Também a impactou perceber o quão abertos os peregrinos estão para interagir com pessoas que até então não conheciam. Pessoas de todos os continentes, de culturas tão diversas. Todos dispostos a conversar, a ajudar os que estão com dificuldade, com gestos de solidariedade e de esforço para compreender línguas que não conhecem. “Fiz muitos amigos durante a peregrinação, de várias partes do mundo. Alguns, penso que amizades para a vida toda”. Sobre suas impressões da Espanha no geral, chamou muito a sua atenção o estilo de vida dos espanhóis. Eles apreciam muito a vida social. Depois do trabalho se reúnem em bares para beber e conversar com os amigos. Vão muito a parques, praças. Têm muita convivência. São amáveis e educados. Com relação aos portugueses, achou o povo extremamente educado e solícito, orgulhosos de sua cultura, da beleza de suas cidades e monumentos. Segundo Jocelaine, as diferenças com o Brasil passam pela questão da segurança. “Você caminha pelas ruas com absoluta sensação de segurança. Não se fala em eventos criminosos, nada. Não se cogita alguém se apropriar de suas coisas”. Na Espanha, até porque chegou em Madrid no início da WorldPride, a Festa Mundial do Orgulho Gay, constatou um grande respeito pelo outro, pela diversidade. “Isso realmente me encantou. Uma festa com cerca de três milhões de pessoas, todo mundo convivendo bem, homossexuais e héteros, num ambiente de absoluto respeito, sem nenhum vestígio de violência. Idosos, crianças, famílias, todos participando da festa. Infelizmente, o Brasil ainda precisa avançar muito quanto a isso.. As notícias confirmam nosso atraso na questão do respeito pela opção sexual das outras pessoas, que obviamente, não devem nos afetar em nada”. Ela cita mais diferenças com o Brasil: limpeza das cidades, o cuidado com que os espanhóis e os portugueses conservam suas casas, o capricho nos pátios, o cuidado com “a coisa pública”. Também no trânsito, a atenção com o pedestre. Todos os carros diminuem a velocidade e param ao menor sinal que o pedestre pretende usar a faixa de segurança. Depois dos 47 dias longe de casa, Jocelaine voltou com muitas ideias para futuras viagens. “O destino? Muitas opções... O mundo todo me interessa!”
No caminho, em cenários de natureza deslumbrante
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Circulando na Califórnia Todos os anos, a cabeleireira Solange Diel vai aos Estados Unidos visitar a filha e aproveita conhecer novos lugares
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olange Diel visitou a Califórnia de 18 de junho a 4 de julho. Em San Diego, moram a filha Michele, a neta Olívia e o genro Eric Martinez. O primeiro compromisso nos Estados Unidos foi uma viagem até São Francisco, de carro, pela costa litorânea, para um casamento, no final de semana. “São Francisco é uma maravilha, tudo muito lindo, com muitas ladeiras. A beira-mar é inesquecível, uma cidade que venta muito”, conta, relembrando a ponte Golden Gate encoberta pelas nuvens. “Uma das imagens mais lindas que vi”. A viagem, segundo ela, permitiu várias visitas como a San Diego, uma das cidades mais bonitas da Califórnia. Ela também visitou Los Angeles, Beverly Hills, Hollywood, Santa Mônica. “Muitas praias maravilhosas. Só indo para ver. Não posso dizer o que mais gostei dessa viagem, pois onde fui, tudo era muito lindo, um povo muito educado, prestativo. Dizem que os americanos são frios, mas nunca vi nada disso lá”, conta ela, que a cada viagem, visita um lugar diferente. Solange conta que a gastronomia do americano não é só fast-food. Os americanos têm várias opções de escolha, como em qualquer lugar do mundo. “Se você quer comer apenas orgânicos, tem mercados só para isso, e não entra nada que não seja orgânico, desde arroz ou feijão. Se você quer e opta por um determinado estilo de vida, lá tem, para todos os gostos. Na Califórnia, o pessoal se cuida mais, por ter muitas praias. Eles cuidam muito da saúde e do corpo”. Solange passeou com a família por muitos parques e museus. “É possível passar um dia em um dos parques, como no Balboa Park, em San Diego, e mesmo assim não ver tudo. Lá é tudo muito limpo, organizado, tudo funciona, não existem buracos nas ruas. Ultrapassagem no trânsito é quase impossível de se ver, e acidentes, apenas quando alguém bebe ou extrapola a velocidade”, conta.
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Pelas praias da Califórnia Com a neta Olívia, em um casamento em San Francisco Com a filha Michele e a neta Olívia em um parque de San Diego
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Pescaria de português
Português no restaurante
Manoel e Joaquim foram pescar lá no Mato Grosso. Alugaram um barco e foram até um ponto do rio farto em peixes. Rapidamente encheram o barco de pacús e, satisfeitos, voltaram para o acampamento e devolveram o barco. Nisso Manoel pergunta ao Joaquim: - Ô Joaquim, marcastes o lucal direitinho para voltarmos amanhã? - Claro que sim, ó Manél. Fiz um xis bain no canto da embarcação! Foi aí que Manél explodiu: - Mas és uma besta mesmo, ó Joaquim! E se amanhã não conseguirmos alugáiri o mesmo barco?
O Manoel entra no restaurante e pergunta: - Por favor, me dá uma bacalhoada! - Ao que o atendente pergunta: - Já sei! O senhor é português? - Como descobriste? Foi por causa do meu sotaque ou pelo fato de eu ter pedido bacalhoada? - Nem um nem outro... É que aqui é o Mc Donald’s!!!
TÓIM!!!
Três provas de que Jesus era francês 1.Ele nunca trocava de roupa. 2. Ele só lavava os pés. 3. Ele não falava inglês.
O homem diz pra esposa: - Só tem uma pessoa que presta na sua família. Ela pergunta: - Quem? - A sua sogra.
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ENTRE ASPAS
Viagem de português Maria e Manoel viajavam de trem quando Manoel fez uma inteligente obeservação: - Maria, tu vistes a velocidade que passam estes postes por nós? Maria disse: - É Manoel. Da próxima vez, iremos viajar de poste.
No balcão do bar, o bêbado se vira para a mulher ao lado e diz: - Quer ouvir uma piada de loira? A mulher responde: - Olha, antes de começar, te aviso que sou loira, tenho 1,80 mts peso 70Kg, sou triatleta e faço musculação. A loira ao meu lado mede 1,85 mts pesa 75 Kg e é campeã olímpica de luta grecoromana. A outra loira ao lado dela mede 1,90 mts pesa 80 Kg e luta Jiu Jitsu. Agora, se ainda assim você quiser contar a piada, vá em frente... O bêbado pensa um pouco e diz: - Não, se tiver que explicar três vezes, prefiro nem contar.
Qual o cúmulo do Basquete? Jogar a bola na cesta e ela cair no sábado.
MEU TIME - Você gosta da mamãe, filhinho? - NÃO!!! - E do papai? - NÃO!!! - E da vovó? - NÃO!!! - Então de quem você gosta? - Do INTER!!! - Por quê? - Porque ele não bate em ninguém.
Dois sujeitos se encontram no bar. - Por que essa cara de enterro rapaz? - pergunta o primeiro. - Ih, rapaz! Briguei com a minha mulher e ela jurou ficar sem conversar comigo durante um mês inteiro. - Agora eu entendo por que você está tão triste! - É que o prazo acaba hoje!
“Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria.” Khalil Gibran (1883-1931), escritor libanês que fez carreira nos EUA
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