Stampa Julho 2017 - Ano 15 Nº 2

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Ano 15 . Nº 2 . Julho| 2017 . R$ 10,00

CASA DE FAZENDA O lugar de viver e trabalhar da Família Erig

NA ESPANHA Cirurgiões plásticos ijuienses Emilio Andary e seu filho Jean Miguel na mundialmente renomada Clínica Planas

MEU LADO B O agrônomo paraquedista O FOTÓGRAFO QUE PRESERVA E USA CÂMERAS COM FILMES

NOITE DA LIGA O jantar que marcou os 40 anos PELO MUNDO O médico ijuiense que está há 34 anos na Alemanha

Bonita e Bem forte Ijuiense é campeã gaúcha de fisioculturismo




À moda de ontem: João Ped ro Gesing coleciona câmeras de filmes e revela suas foto s

sa Antonia: O ijuiense Bruno Schweigert, com a espo da Alemanha Sul no ca médi área na so suces de trajetória

Única todo mês

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ditar a Stampa é uma rotina só nos procedimentos técnicos - escrever, escolher foto, colocar títulos, checar detalhes, imprimir, etc -, porque de resto, é uma experiência única a cada mês. A escolha das pautas, ou dos assuntos, que vamos levar até você, sempre tem novidades e nos colocam em contato com pessoas criativas, inteligentes, com boas ideias, agindo em diferentes meios e produzindo um mundo de coisas boas. Nesta edição você vai ler sobre as professoras do Osvaldo Aranha que atuam no teatro para ensinar e divertir seus alunos; o médico ijuiense Bruno Schweigert que vive na Alemanha; o engenheiro agrônomo que adora paraquedismo; os apaixonados por Kombi; a comemoração dos 40 anos da Liga Feminina de Combate ao Câncer; as impressões sobre a China de um jovem casal ijuiense; o destaque de capa, pai e filho, especialistas em cirurgia plástica, juntos em um congresso internacional; a ijuiense campeã gaúcha de fisiculturismo. Isto é apenas uma parte do que você tem em mãos, e sabemos que, como nós ao fazê-la, você vai aproveitar muito a sua revista. Abraço, Iara Soares

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Aos 82 anos, HCI apresenta diagnóstico positivo A Kombi está fazendo 60 anos, com muitos apaixonados O fotógrafo que prefere as câmeras de filme

Na Escola Osvaldo Aranha, professoras ensinam e divertem seus alunos com teatro

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É de Ijuí a campeã gaúcha de fisiculturismo

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A noite de aniversário da Liga do Câncer

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No Ijuizinho, ressurgem os programas de auditório

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Meu Lado B: o engenheiro agrônomo que vive voando

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Casa de Fazenda: lugar de tradição da Família Erig

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Pelo Mundo: Bruno Schweigert e sua vida na Alemanha

DIRETOR EDMUNDO HENRIQUE POCHMANN EDIÇÃO IARA SOARES

iara@jornaldamanhaijui.com

stampa@jornaldamanhaijui.com Ano 15 - Nº 2 | Julho | 2017 Assinatura semestral: R$ 55,00 - Ligue 3331-0300 4•STAMPA

COLABORADORES CARLOS ALBERTO PADILHA, CLÁUDIA DE ALMEIDA, CECILIA MATHIONI, ELIANE CANCI PUBLICAÇÃO GRÁFICA E EDITORA JORNALÍSTICA SENTINELA LTDA CNPJ: 87.657.854/0001-23 | RUA ALBINO BRENDLER, 122 | (55) 3331-0300 IMPRESSÃO CIA DE ARTE (55) 3331-0318 | 98.700-000 IJUÍ/RS

Informações contidas em espaços comercializados são responsabilidade integral das empresas e/ou dos profissionais.



Plicatura dos músculos retos abdominais após gestação,

associada a diferentes técnicas de Plástica Abdominal

Dr. Wellington Gemelli Cirurgião Plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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aumento de peso na gravidez, principalmente se for muito acima do necessário para o desenvolvimento do bebê, e, ainda, em mais de uma gestação, quase inevitavelmente leva à diástase dos músculos retos abdominais. Esta diástase ocorre em graus variados. O crescimento do útero gravídico, e consequente aumento do volume intra-abdominal leva a distensão da parede abdominal forçando a separação dos músculos retos abdominais, que normalmente estão juntos, paralelos, na linha média do abdômen. A diástase dos retos abdominais também acontece por aumento excessivo de gordura intra-abdominal, ou por exercícios e atividades físicas intensas esportivas, ou de trabalho, sem orientação adequada, forçando a parede abdominal. Além do efeito inestético causado pelo abaulamento no abdômen, a diástase dos retos abdominais causa dores na coluna dorsal e lombar pelo desvio da coluna lombar para frente e da coluna dorsal e sacra para trás na compensação do eixo longitudinal da pessoa. Pode haver incapacidade de esforços maiores em caso de grandes ou médias diástases, fraqueza do assoalho pélvico, e outros, como distúrbios intestinais e perda de urina. O tratamento desta separação dos músculos retos abdominais, consta da “plicatura” destes músculos, que é a “costura” destes que são então unidos na linha média abdominal. Esta ci-

rurgia pode ser feita juntamente com a plástica abdominal que, por sua vez, se faz de três modos diferentes, dependendo de cada caso; conforme a quantidade de pele e gordura que deve ser tratada no abdômen. Fazemos o miniabdômen, o Tipo IV que consta ser um pouco maior que o mini, e a lipoabdominoplastia clássica ou Tipo V. Todas estas técnicas juntamente com a plicatura dos músculos retos abdominais. Em casos de grande separação dos músculos, tratamos também com um reforço de tela de polipropileno, para mais segurança. Este pregueamento na linha média pode ser feito também nas laterais do abdômen, nos músculos oblíquos, no sentido de diminuir o abaulamento deste e proporcionar também menor circunferência abdominal. Para evitar que a pessoa tenha diástase dos músculos retos, a prevenção é não ter sobrepeso e evitar atividades físicas ou laborais de muito esforço e sem orientação. E no caso das gestantes, obter aumento de peso dentro do considerado necessário pelo obstetra ou nutricionista. Atividades como Pilates, sob experta orientação, podem auxiliar numa gestação, fortalecendo adequadamente a parede abdominal e auxiliando na queima de calorias extras. Para realizar esta cirurgia é necessário que se espere de 6-12 meses após o parto, e também estar sem amamentar já há 4-6 meses.


Diagnóstico positivo nos 82 ANOS DO HCI

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Cláudio Matte Martins está há 9 anos na presidência do HCI

diretoria marcou os 82 anos de existência do Hospital de Caridade de Ijuí (HCI), no dia 19 de junho, com a realização da Assembleia dos Associados, no auditório do hospital, quando foram apreciados e aprovados o relatório e o parecer do Conselho Fiscal do exercício de 2016. Conforme o presidente da instituição, Cláudio Matte Martins, a diretoria tem adotado uma linha de aproximação com os principais parceiros, como o Ministério da

Saúde, Secretaria Estadual e 17ª Coordenadoria Regional de Saúde-CRS, Ipe Saúde e prefeituras da região, no intuito de buscar alternativas para contornar a grave crise criada no setor hospitalar brasileiro. “Temos um planejamento estratégico, que é realinhado a cada exercício, com adequação às novas tendências do mundo em Saúde, e isso possibilitou ampliar os serviços do hospital para toda a região. A Oncologia está consolidada e necessita de mais espaço físico, onde a Radioterapia está sendo ampliada com recursos próprios, com um segundo aparelho e previsão de começar a operar no segundo semestre de 2017, pois a demanda é cada vez mais abrangente”, declarou o presidente. A Cardiologia está com crescente número de atendimentos e buscando novos mercados. A Medicina Nuclear também registra aumento significativo de procedimentos que ajudam na identificação de doenças, e consequentemente, na cura. Nestes 82 anos, os avanços são enormes, principalmente nos serviços de alta complexidade, reconhecidos pela excelência, com destaque para a Oncologia, Pesquisa Clínica, Cardiologia, Hemodiálise, Hemoterapia, Hemodinâmica, Cirurgia Cardiovascular, Procedimentos Endovasculares Extra Cardíacos, Transplantes Renais, UTI do Coração, UTI de Recém Nascidos, UTI Adulto e Medicina Nuclear, além do moderno setor de Diagnóstico por Imagem, com equipamentos de última geração, onde há um tomógrafo multislice de 128 canais e um mamógrafo

digital, únicos na Região Noroeste do Estado. “Estamos com projetos novos, para incremento de mais dois aparelhos de última geração. Em breve, vamos anunciar as novidades tecnológicas”, antecipa o presidente. Na área da Cardiologia, foi adquirido com recursos próprios, um dos mais modernos aparelhos de Ecocardiograma com Doppler colorido. Outra novidade foi a aquisição do tomógrafo computadorizado de 16 canais, incrementando ainda mais o parque tecnológico da instituição. Outro avanço importante é o Programa de Residência Médica implantado há cinco anos, com as especialidades Clínica Médica e Cirurgia Geral e Radiologia e Diagnóstico por Imagem, ampliado para mais três novas especialidades, Cancerologia, Ginecologia/Obstetrícia e Psiquiatria. O HCI é parceiro importante na implantação da curso de Medicina em Ijuí e teve uma contribuição fundamental para que chegasse a esse momento histórico para a região, já que o hospital foi avaliado pelo Ministério da Educação durante o processo de habilitação para ser hospital-escola. “Queremos, por fim, agradecer, principalmente nossos colaboradores, médicos, fornecedores, associados e comunidade, que apesar das tantas dificuldades de financiamento, mantêm essa estrutura hospitalar como referência macrorregional para 120 municípios”, concluiu Cláudio Matte Martins.

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Os muito felizes donos de KOMBI

Os amigos Marcelo e Marcos compartilham a paixão por suas Kombis

A Kombi se aposentou em 2014 no Brasil, mas continua com uma legião de fãs. Em setembro, o modelo completa 60 anos do início de sua produção no Brasil, pela Volkswagen, em São Bernardo do Campo

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fim da produção da Kombi ocorreu porque o veículo não se enquadrou nas novas normas para veículos, de 2014, que exigem freios ABS e airbag duplo. A partir de 1953, Fuscas e Kombis passaram a ser montados no Brasil, com peças importadas da Alemanha. Em setembro de 1957, a Kombi se tornou, mesmo antes do Fusca, o primeiro carro produzido no país pela fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo. Começou assim a história de maior longevidade da indústria automobilística mundial. Foi o primeiro modelo totalmente fabricado no Brasil em status de mito no país, com uma legião enorme de fãs, principalmente colecionadores. A partir de 2007, o Brasil se tornou o único país do mundo a fabricar o modelo. Quando deixou de ser produzida, ostentava o título de carro com mais tempo em linha da Volkswagen. Marcelo Rodrigues, 35 anos, atua como motorista de van escolar e é um apaixonado por Kombi. Tem duas; uma fabricada em 1994, adquirida há cinco anos, e outra de 1974, comprada há sete anos. Por essa última, já lhe ofereceram R$ 10 mil, revela. “Mas não vendo de jeito nenhum. Ela precisa de uma boa reforma e é isso que irei fazer”, diz Marcelo. A Kombi, que está parada em sua garagem, não tem bateria, precisa consertar o estofamento, uma nova pintura e colocar quatro pneus novos, que ele já adquiriu. A outra, a Kombi azul, é a sua companheira diária. Com ela, ele já viajou para diversas cidades da região a lazer e a trabalho. Já esteve em Gramado, Canela, São Leopoldo. A paixão começou quando ele trabalhava em uma firma de pavimentação de estrada, e lá só havia Kombi. “Me apaixonei por esse veículo quando dirigi pela primeira vez. Depois, quis adquirir uma e acabei com duas”. Pela Kombi azul, ele já recebeu a proposta de R$ 15 mil. “E me disseram que iriam pagar na hora, mas não vendo de jeito nenhum”. A Kombi mais nova tem ventilador, som com DVD e câmera de ré. O conforto

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é visível, já que é toda estofada. No asfalto chega a fazer 10,5 quilômetros por litro, alcançando uma velocidade de até 140 quilômetros por hora, ele assegura. Na cidade, faz oito quilômetros por litro. “Ela só não tem estabilidade na curva, é preciso diminuir a velocidade e ter cuidado”, ressalta. Ari usa sua Kombi para passeios aos finais Marcos Friske, 45 anos, também é motorista de semana. Nos vidros, fotos das aventuras de van escolar e tem uma Kombi 2001. Adquirida família, e dentro, tem até cama da há sete anos, ele diz que a sua companheira diária tem uma manutenção muito barata. “Nos últimos quatro anos, ela não me deu problema algum. Apenas gasolina e troca de óleo. Não troquei sequer um parafuso”, conta Marcos, que usa a Kombi para viagens. Já foi até para Santa Catarina e para muitas cidades da região. “É um conforto muito grande. Dá para dormir dentro. Levamos toda a família para parques aquáticos no verão. É como uma casa”, diz. Marcos reitera que a evolução da Kombi o fascina. “A minha Kombi não vendo por nada. Tenho duas, e a outra uso para o transporte escolar”. Na Kombi dele, tudo é A Kombi de Marcos, de 2001, é uma das mais novas original. De quatro marchas, só reclama que no asfalto faz falta mais uma mar- sa Cláudia e da filha Mariele, companheiras de cha. “Para viajar, é como estar sentado no sofá da suas andanças de fim de semana. Adquirida há 10 anos, o primeiro passeio foi nossa sala, não se sente os buracos”. A Kombi de Marcos chega a fazer 10 quilômetros por litro no uma aventura. “A Kombi atolou e tivemos que asfalto. “Não tem muita estrutura para correr, mas puxar com um trator. A minha filha ajudou a não precisa. Andar nela é apreciar sua estrutura”. empurrar, tirei uma foto e coloquei na parte de A Kombi de Ari Nicoletti, 51 anos, é de 1974, trás da Kombi. Aí comecei a registrar as nossas e é usada essencialmenta para passeios de fim aventuras e colocar na Kombi. Ficou muito lede semana. Mais especificamente, acampamen- gal”, diz Ari. Quando a adquiriu, a Kombi não tinha motor, tos. “Ela é só para acampar. Adaptei uma cama. Ali dorme eu, minha esposa e agora minha neta nem documentação. Ari colocou tudo em dia, e Natalie”, conta. Batizada de Princesa Fiona, Ari hoje sua Kombi faz dez quilômetros por litro no colocou nos vidros, diversas fotos dos primeiros asfalto e cinco na cidade. “Não vendo por nada acampamentos que fez. Ali estão fotos da espo- minha relíquia. É a minha segunda casa.”


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|coleção|

Máquinas fotográficas de diversos tipos e anos estão na coleção do biólogo João Pedro

Em seu laboratório, ele preserva o método artesanal de revelação de fotos em filme

Fotografia analógica:

uma arte que sobrevive Em plena era digital, fica até difícil imaginar que ainda há quem dedique tempo e dinheiro em equipamentos fotográficos analógicos, como João Pedro Gesing. Ele não só gosta e coleciona, como também revela em casa as fotos que tira

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ais que um hobby, a fotografia analógica é considerada por muitos um estilo de vida, e há quem prefira os equipamentos de filme. O biólogo João Pedro Gesing é um exemplo. Apaixonado pela fotografia, ganhou sua primeira máquina do pai, ainda na infância. Desde então, a fotografia passou a merecer sua atenção e dedicação. Tem mais de 30 câmeras analógicas antigas e raras, e um laboratório improvisado em uma pequena peça de sua casa, onde amplia as fotos do negativo para o papel, em preto e branco. Ali, à noite, ele mesmo revela de forma artesanal as fotos que tira com uma de suas câmeras. João Pedro investe em uma grande coleção de diferentes equipamentos analógicos e filmes, que fazem com que as fotos tenham efeitos diferentes, sem precisar de qualquer programa de edição. Em sua sala e no escritório estão as peças raras, guardadas com todo cuidado, que inclui até uma máquina de tirar fotos 3X4, aquelas para documentos. João Pedro exibe uma foto de uma folha de pera, feita no pátio de casa, aproximada e com resolução impecável. “Devagar vou fazendo muitas fotos, analógicas e digitais”. Ele começou a se interessar por fotografia em 2003, nos dois anos seguintes fez alguns trabalhos como freelance para sites de eventos e jornais do grupo RBS, e em 2005, aprendeu as técnicas de laboratório com o professor da Unijuí, Paulo Scortegagna. “Não conseguia executar muito na prática, pois não tinha espaço. Mas agora, aos poucos estou arrumando tempo e espaço para as câmeras, fotos e o laboratório.” Algumas câmeras de filme, ele tem conseguido com pessoas que têm guardadas em casa, e o presenteiam. Outras, ele compra. Em relação aos filmes, ele diz que compra tudo dos Estados Unidos. “Aqui no Brasil só consigo comprar filmes vencidos e aí tenho que ajustar na revelação. Filme bom só mandando vir de fora”, explica. Na estante estão máquinas da década de 1970, as Zenits, bem pesadas, e uma das mais antigas da coleção é a Box Cam, do modelo Kodak Brownie, da década de 1930, com filme de 120 milímetros, mais largo. “Já 10•STAMPA

bati fotos com ela. Consegui adaptar o filme 35 milímetros e fiz foto normal. Essa máquina foi, naquela época, o que hoje são as câmeras digitais e as de celulares. Na década de 1920 e 1930, foi ela que democratizou a fotografia”. Também faz parte de sua coleção uma TLR, de 1970, uma máquina rara de lentes gêmeas, em que a lente de cima visualiza a foto e a de baixo capta a imagem. Foi adquirida em uma feira de antiguidade em Buenos Aires. Os pais de João Pedro já o presentearam com muitas máquinas, apoiando sua dedicação. A mãe lhe deu uma Lumirex, francesa, de 1940. Com as máquinas que funcionam, ele já fez fotos, e se preocupa em restaurar todas, mas isso requer investimento. “Tenho uma sequência de câmeras que eu já restaurei em Porto Alegre”. A mais rara da coleção é uma Tele Rolleiflex, da década de 1970, fabricada na Alemanha. Foram feitas apenas seis mil peças do modelo. João Pedro explica que essa máquina foi restaurada e tem um valor de mercado muito grande. No escritório da casa também está um caixa escura, presente do fotógrafo aposentado Gilberto Fabrin, onde se coloca as mãos pra manipular o filme. Em relação à transição da fotografia analógica para a digital, ele diz que a maior vantagem é a democratização, já que hoje todo mundo pode tirar fotos. “A fotografia passou de algo elitista e se democratizou. Hoje tem muitas pessoas que tiram fotos. A desvantagem é que ninguém mais revela as fotos como antigamente”, opina. De forma artesanal, em casa, ele também faz restauração de fotos antigas, algumas pintadas em aquarela. Corrige os tons, converte de preto e branco para colorido. João Pedro também tem, e utiliza, máquinas digitais. Algumas lentes ele comprou em leilão. O que ele gosta de fotografar são paisagens. Biólogo como é, gosta de ir, em especial, ao campo, em plantações. “Com filme, gosto de fotografar retratos, e com a câmera digital, paisagens rurais da nossa região. É uma diversão”, finaliza.


Personality A única regra é sentir a música T

alisson Brendler, professor e proprietário da Personality, ingressou no mundo da dança em 2007. Em 2012, passou a trabalhar como professor de dança de salão e danças individuais. Além disso, participou de cinco temporadas como professor, animador e bailarino no Grupo Costa Cruzeiros. Participou de vários cursos de atualização ministrados por mestres renomados, tanto em cidades brasileiras como no exterior. Desde 2014, Talisson Brendler credenciou-se ao Mixturado™ – curso de capacitação de dança de salão individual pela Faculdade Speei de Curitiba, Paraná.

Atualmente, na Personality, Talisson Brendler ministra cursos específicos de ritmos regionais como vaneira, xote, rancheira, milonga, chamamé e bandinha. Outro curso ministrado pelo professor está relacionado às danças de salão – bolero, samba de gafieira, forró e tango. Além disso, a Personality oferece o curso de Sertanejo Universitário e Vaneirão, ritmos muito tocados em diversas festas e pubs. Contudo, uma das aulas mais procuradas na Personality é o Mixturado, aula de dança individual com ênfase na diversão. Nessa aula, são trabalhados diversos rit-

mos musicais que são sucessos nas rádios e na internet. Mas, se o aluno tem mais de 40 anos, a Personality oferece o curso Dancing Queen. Nele, o foco é dançar as músicas que marcaram época. Também é possível ter aulas particulares personalizadas com coreografias do professor Talisson para formaturas, casamentos, bodas e debutantes. Aulas na Personality ocorrem de segunda a sexta em três turnos, num ambiente aconchegante, de fácil localização e amplo estacionamento. Na Personality, o objetivo é o seu bem-estar e a única regra é sentir a música.


Campeões do Municipal de Vôlei Campeonato de Voleibol foi reformulado em suas divisões

Olímpiada Escolar envolve 19 modalidades Competição homenageia o professor de Educação Física Diego Paradynski dos Santos

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Campeonato Municipal de Voleibol de Ijuí de 2017 foi reformulado e teve um total de 10 rodadas de jogos. As partidas disputadas semanalmente levaram um bom público ao Ginásio de Esportes Wilson Mânica. O objetivo foi aumentar ainda mais o número de pessoas que gostam da modalidade e promover a integração entre os atletas. No feminino, a equipe AABB Estilo Manga Rosa conquistou o título após vencer na decisão em 21 de junho a equipe UPV por 3 sets a 1. O terceiro lugar ficou com a equipe MAV e em quarto, Ajuricaba. No masculino, o time Galera do Vôlei venceu o VIP também por 3 sets a 1, sagrando-se campeão. A terceira colocação foi conquistada pela AABB e em quarto lugar ficou a Ajuri Vôlei. Nos dias 19 e 20 de agosto será disputado o Campeonato Misto e entre 2 e 3 de setembro acontecerá o Campeonato Divas com a participação de mulheres acima de 35 anos.

Rústica abriu Olimpíada Escolar deste ano

Galera do Vôlei venceu o time VIP na final e sagrouse campeão municipal

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Futsal foi uma das modalidades em disputa na etapa municipal AABB Estilo Manga Rosa conquistou o título no feminino

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Olimpíada Escolar de Ijuí que presta uma homenagem ao professor de Educação Física Diego Paradynski dos Santos falecido em acidente em janeiro deste ano, envolveu na etapa municipal 29 escolas das Redes Públicas do município e do Estado. Com o objetivo de integrar um número maior de participantes, a Olimpíada foi subdividida em competições de Jogos Escolares e Jogos da Primavera, seguindo o regulamento dos Jergs e o Festival Olímpico, com várias modalidades esportivas, conforme os conteúdos desenvolvidos nas aulas de Educação Física pelas escolas. A Olimpíada Escolar envolve estas modalidades: Rústica, Tênis de Mesa, Xadrez, Atletismo, Mountain Bike, Tênis de Quadra, Festival de Jogos de Tabuleiro (Xadrez, Futebol de Botão, Tênis de Mesa), Bocha, Festival de Ginástica (Dança), Futebol, Futsal, Festival de Basquete 3x3, Vôlei de Areia, Handebol, Voleibol, Skate e Vivências de Esportes da Natureza. A Rústica Escolar abriu as disputas no Complexo Poliesportivo. A Olimpíada Escolar de Ijuí é organizada e coordenada pela Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo, com apoio do Serviço Social do Comércio, Colégio Evangélico Augusto Pestana, 36ª Coordenadoria Regional de Educação e Associação Atlética Banco do Brasil.


São Luiz já pensa no Gauchão 2018 Técnico Paulo Henrique quer um grupo competitivo para os jogos do próximo ano

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técnico Paulo Henrique Marques disse que não vai agir com a emoção na montagem do elenco do São Luiz para a disputa do Campeonato Gaúcho de 2018. O treinador, que renovou o contrato com o clube após a conquista da vaga no Gauchão e do título da Divisão de Acesso, comentou que o Rubro tinha uma equipe bem ajustada, com bons jogadores na competição, mas agora os desafios serão outros. “A Segundona é difícil, tem bons times, elencos de qualidade. No Estadual, a exigência é ainda maior. Enfrentaremos adversários de outra turma, e por isso, o planejamento precisa ser feito com muito cuidado. Você perde três, quatro jogos no início e depois não consegue mais se recuperar.” Paulo Henrique reconheceu que a conquista do título da Divisão de Acesso abriu muitas portas para ele, mas quis continuar no São Luiz onde foi muito bem recebido por torcedores, dirigentes e imprensa. O treinador salientou que o clube também precisa pensar em jogar competições nacionais e um calendário o ano todo seria fundamental. “O que aconteceu conosco este ano é muito difícil de se repetir. Juntar 25 jogadores e fazer um time em 34 ou 40 dias, é muito complicado. Devemos dar mérito ao que a diretoria, comissão técnica e jogadores fizeram, sempre com o apoio da torcida e da imprensa, que também ajudou”, disse Paulo Henrique. O treinador não quer falar ainda sobre o perfil dos jogadores que pretende contar no Gauchão, mas reconheceu que alguns atletas que foram campeões no clube neste ano poderão voltar. Um deles é o experiente goleiro

Jonatas, decisivo em vários jogos e uma espécie de unanimidade. Os integrantes da comissão técnica, o auxiliar Leandro Machado, o preparador físico Fernando Berwig Antes e o preparador de goleiros Luli Bolfoni também deverão permanecer. O diretor de futebol Delmar Blatt, que também permanecerá no Rubro para 2018, afirmou que até novembro o grupo deverá estar formado. “Temos experiência na Série A e vamos ao lado do Paulo Henrique e da diretoria buscar a formação de um grupo competitivo. Teremos que, a partir de agora, assistir muitos jogos da Copa do segundo semestre aqui no Estado e acompanhar partidas de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, para tentar trazer atletas que se enquadrem no perfil que vamos traçar nos próximos dias. Não podemos errar muito para em um primeiro momento, manter o clube na elite do futebol gaúcho e depois pensar em objetivos maiores dentro do Campeonato”. O São Luiz conquistou a vaga no Gauchão 2018 após vencer nas semifinais dia 3 de junho o Inter-SM por 4 a 1, no Estádio 19 de Outubro. O Rubro, em 20 jogos da competição, venceu nove partidas, sendo quatro longe dos seus domínios, diante do Esportivo de Bento Gonçalves, Brasil em Farroupilha, União em Frederico Westphalen e Glória em Vacaria, perdeu duas fora de casa para Lajeadense e Inter-SM, e empatou nove jogos.Marcou 26 gols e sofreu 15. O artilheiro foi Léo Mineiro, com 12 gols, dois a menos que o goleador da competição, Hyantony, do vice-campeão Avenida.

Paulo Henrique Marques e Delmar Blatt seguem no São Luiz para a próxima temporada

São Luiz conquistou a Divisão de Acesso repetindo 1990 e 2005 STAMPA•13


ELA TEM A FORÇA! A ijuiense Débora de Almeida é campeã gaúcha de fisiculturismo A professora de spinning, zumba e personal trainer, Débora Francieli de Almeida, 27 anos, sagrou-se campeã, na categoria Bikini até 1,62 metro, do Campeonato Gaúcho de Fisiculturismo, disputado dia 1º de julho, em Novo Hamburgo. Com 50 quilos e 1,61 metro, Débora garantiu assim uma vaga para concorrer no campeonato brasileiro, que vai acontecer em Ribeirão Preto, São Paulo, nos dias 14, 15 e 16 de julho. Sua colocação no campeonato gaúcho também lhe assegurou participação no Arnold Classic South America 2018, uma das maiores competições de nível internacional, que reúne os melhores atletas desse esporte. A sua rotina de treino é toda planejada e preparada pelo seu treinador, Saimon Mallmann Fonseca. É ele quem organiza os treinamentos e faz toda preparação para competição, juntamente com o nutricionista Felipe Amende Leal. “A minha rotina diária é dividida entre meu trabalho e estudos, mas em época de preparação para campeonatos, normalmente, o treinamento se dá de forma mais intensa. As dietas se tornam mais restritas, embora para mim, a dieta e o treinamento fazem parte do meu dia-a-dia. Estou acostumada a levar minha vida toda voltada ao esporte. Em fase de preparação, o apoio e ajuda dos professores da academia onde trabalho, são fundamentais e fazem toda diferença. Meu treinador não consegue me atender todos os dias, devido a sua agenda, em determinados casos, não fechar com a minha.” Embora já praticasse musculação há mais de 10 anos, faz pouco tempo que Débora começou a competir e realmente a encarar o desafio de se tornar uma atleta. Começou no ano passado, e seu primeiro campeonato foi o Estreantes 2016, na cidade de Novo Hamburgo, quando se classificou em 3º lugar. Logo após, ainda em 2016, participou do Campeonato Gaúcho, ficando em 4º lugar, e no final do ano, participou da Copa Bodybuilding e Fitness, classificando-se em 2º lugar. “Em ambos, o primeiro lugar não veio pra Ijuí por pequenos detalhes, e esse ano tudo conspirou a nosso favor. Trabalhamos em cima dos nossos pontos fracos e o tão sonhado 1º lugar veio em uma competição disputadíssima com atletas lindas e de altíssimo nível, o que valorizou mais ainda essa conquista”, diz Débora, acrescentando que esse momento está sendo muito especial. “O carinho que estou recebendo das pessoas é algo indescritível, e está me ajudando muito a me manter motivada e cada vez mais forte em direção aos objetivos da nossa equipe”, conclui.

FISICULTURISMO é uma prática que visa o desenvolvimento dos músculos corporais a partir do hipertrofismo, ou seja, aumento no volume da massa muscular. Não é considerado um esporte oficial, no entanto existem competições entre fisiculturistas, para saber quem possui o corpo com os músculos mais desenvolvidos. O fisiculturismo, como forma de competição, existe nos jogos Pan-Americanos e Asiáticos, no entanto ainda não foi incluído nos Jogos Olimpícos. Nas competições entre os fisiculturistas são analisados principalmente a força, a proporção, o tamanho, a definição e a estética dos músculos.

As três vencedoras da competição, e Debora com o troféu, ao lado do treinador Saimon Mallmann Fonseca e do nutricionista Felipe Amende Leal

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Adriele Martins Assistente social judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, atua na Comarca de Ijuí que, atualmente conta com Juizado Especial Cível, três Varas Cíveis e duas Varas Criminais, além do Juizado da Infância e da Juventude e Cejusc. Adriele Martins tem uma atuação preponderante, face à demanda de família nas três Varas Cíveis e Juizado, nos feitos criminais que necessitam de Depoimento Especial. É mestranda em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), especialista em Políticas e Intervenção em Violência Intrafamiliar pela Universidade Federal do Pampa (Unipampa), assistente social formada pela Universidade de Cruz Alta (Unicruz), em 2011. Natural de Júlio de Castilhos, já foi assistente social concursada em duas prefeituras, em uma universidade federal, e no ano de 2015, assumiu o concurso do Tribunal de Justiça, entrando em exercício na Comarca de Ijuí. | Por Cláudia de Almeida |

Como funciona o Cadastro Nacional de Adoção? O sistema é destinado ao cadastro de pretendentes habilitados para a adoção e de crianças e adolescentes aptos para a adoção, bem como para a busca e vinculação entre adotantes e adotandos. O cadastro conforme está hoje, está em vigor desde o ano de 2015. O cadastro antigo vigorou de 2008 a 2015. Para iniciar a explanação é importante destacar que a destituição do poder familiar é uma medida excepcional e conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, só será efetuada depois de esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural. Há algumas críticas quanto a este procedimento, principalmente, daqueles que estão no aguardo de um filho e julgam a espera muito longa. Contudo, precisamos esclarecer que a criança e o adolescente têm o direito à convivência familiar e comunitária garantidos por lei e a ruptura dos laços pode ser um momento difícil e doloroso. Nem todas as crianças e adolescentes que estão em Instituição de Acolhimento estão destituídas do poder familiar (aptas para a adoção), muitas ainda encontram-se na fase de busca de fortalecimento dos vínculos e podem retornar para o convívio com a família natural ou extensa. Como está a situação em Ijuí? Quantas crianças estão no cadastro e quantos pretendentes há? Em relação aos dados do último ano (2016), foram efetuadas 11 adoções, dentre estas, 3 foram grupos de irmãos. Em 2017 foram efetivadas 3 adoções e 5 crianças estão em estágio de convivência. Temos 20 adolescentes disponíveis para a adoção, de 13 a 17 anos.

Sobre os pretendentes, há 48 pretendentes disponíveis (prontos e aguardando o contato para adoção), ainda há cerca de 10 processos de habilitação em andamento e alguns vinculados. Nem todas as crianças e adolescentes que estão em Instituição de Acolhimento estão destituídas do poder familiar (aptas para a adoção), muitas ainda encontram-se na fase de busca de fortalecimento dos vínculos e podem retornar para o convívio com a família natural ou extensa. Como deve proceder a pessoa que deseja se inscrever como pretendente à adoção? Os interessados em realizar uma adoção, devem se dirigir ao Fórum, no Juizado da Infância e Juventude (5º andar), onde receberão o modelo de requerimento e a listagem de documentos que deverão ser juntados. Não há necessidade de intermediação de advogado. Sobre o Laudo Psicológico solicitado, os pretendentes têm a opção de contratar um profissional da área da psicologia e, aqueles que não têm condições de arcar com esta despesa, podem solicitar ao juiz a nomeação de um profissional da área. A comarca de Ijuí não dispõe deste profissional em seu quadro de servidores, e por isso, estes são nomeados. A relação de documentos é esta: requerimento (modelo disponível no cartório), cópias da Certidão de nascimento ou casamento, Carteira de Identidade e CPF, comprovante de renda, comprovante de residência, alvará de folha corrida judicial, disponível em http://www.tjrs. jus.br/site/servicos/alvara_de_folha_corrida/, atestado de saúde física e mental e laudo psicológico. Qual o perfil que os pretendentes de Ijuí desejam?

A destituição do poder familiar é uma medida excepcional, e só será efetuada depois de esgotadas todas as possibilidades de manutenção da criança junto à família natural.

Em Ijuí, 41,6% dos pretendentes aceitam criança com até 2 anos de idade, 20,83% até 3 anos, 14,58% até 4 anos, 14,58% até 5 anos, 6,25% até 6 anos, 2,08% até 7 anos. Até o momento não há pretendentes habilitados ou disponíveis que aceitem crianças com mais de 7 anos, e/ou adolescentes. Em relação ao sexo da criança/adolescente, 64,58% dos pretendentes aceitam ambos os sexos, 27,08% aceitam somente do sexo feminino e 8,3% somente sexo masculino, 39,58% não têm restrição de cor, 22,91% só aceitam crianças brancas, 31,25% aceitam crianças brancas e pardas e 62,5% não aceitam crianças/adolescentes negras, 39,58 aceitam irmãos. Não há pretendentes que aceitem criança/adolescente com HIV, 6% aceitam algum tipo de deficiência física e 2% aceitam deficiência mental. >> STAMPA•15


É necessário ter uma renda familiar mínima para adotar? Não há critérios legais nesse sentido, a avaliação social vai levar em conta a condição de sustento material da criança e a organização econômico e financeira, o que não depende da renda exclusivamente. A pessoa que pretende adotar deverá apresentar condições mínimas, fato que será avaliado através de avaliações médica, psicológica e social. Sobre a avaliação médica, o/a pretendente deve apresentar um atestado de saúde física e mental, realizado por profissional de sua escolha. A avaliação psicológica pode ser realizada por um/ uma profissional contratada pelo(a)/pelos (as) pretendentes, ou ser solicitado ao juiz a nomeação de um/uma profissional, já que a Comarca de Ijuí não conta com este profissional em seu quadro técnico. A avaliação social, em geral, é realizada por assistente social judiciária. A partir da entrega de toda a documentação, o juiz avaliará se os candidatos à adoção estão aptos, habilitados para realizar este ato. Após ser considerado apto para adoção, quanto tempo leva até que o candidato encontre uma criança/adolescente que se adapte ao seu perfil? Não há como precisar um tempo de espera, depende do perfil desejado e da existência de uma criança/adolescente destituída do poder familiar que se encaixe neste perfil. Existem custos financeiros para o processo de adoção? Não há custos financeiros para o processo, apenas o laudo psicológico (para aqueles que possuem condições financeiras de arcar com esta despesa). Quais os motivos que podem levar ao indeferimento da inscrição do pretendente no cadastro? Pode ocorrer de, a partir das avaliações, os pretendentes serem considerados inaptos para a adoção naquele momento. Os motivos são variados, a exemplo de motivações controversas. É importante destacar que o objetivo principal da adoção é atender o interesse da criança e do adolescente e por isto, as avaliações buscam avaliar dentre outros aspectos, a motivação, disposição, flexibilidade e capacidade dos pretendentes. Geralmente a adoção é uma das últimas alternativas dos pretendentes para alcançar o objetivo da parentalidade, portanto, é muito importante que a motivação seja identificada de forma clara. Quando o pretendente e a criança não se

Geralmente, a adoção é uma das últimas alternativas dos pretendentes para alcançar o objetivo da parentalidade; portanto, é muito importante que a motivação seja identificada de forma clara

adaptam ao estágio de convivência, o que é feito? O Estágio de Convivência é um período que o juiz fixa conforme o caso. Este período de adaptação familiar é acompanhado e avaliado. Há um grande empenho e esforço para que não haja problemas na adaptação, e, havendo, busca-se uma solução que atenda os interesses da criança/adolescente, não a coloque em risco ou situações de sofrimento. Além de uma habilitação qualificada, após a vinculação do pretendente ao adotando, são apresentadas as características, histórico e todas as informações iniciais para que este pretendente avalie se possui interesse em conhecer a criança ou não. Havendo o interesse, após conhecer o infante, a instituição de acolhimento e a família organizam juntos um cronograma de aproximação, onde eles poderão visitar e conviver um pouco mais com a criança/adolescente até que seja deferida a guarda provisória e inicie o estágio de convivência. A família biológica pode conseguir a criança ou adolescente de volta depois da adoção? Não, a adoção é um processo irrevogável. O que pode acontecer é, assim como filhos biológicos, os filhos advindos da adoção também podem ser destituídos do poder familiar. Na adoção, é possível a divisão de irmãos? Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente,

os grupos de irmãos serão colocados em mesma família substituta, mas há ressalva que permite, como excepcionalidade, uma solução diversa. Como exemplos tem-se casos em que há uma diferença significativa de idade, não há vínculos fortalecidos, ou uma questão de saúde que possa prejudicar a adoção dos irmãos, entre outras. Qual o processo para uma pessoa solteira adotar? É mais difícil? Não há diferença entre pessoas solteiras e casadas. É importante observar que a idade do adotante deve ser, no mínimo, dezesseis anos mais velho do que o adotando. Por que a espera pela adoção é tão longa? Esta espera pode ter relação com o perfil, já que o número de adontantes é muito maior do que o número de crianças e adolescentes disponíveis para a adoção. Como acelerar o processo de adoção das centenas de crianças que estão na fila? Acredito que não há como acelerar o processo, o que se pode fazer é orientar e esclarecer aos pretendentes sobre as possibilidades de uma adoção com um perfil mais amplo, lembrando que independentemente da idade e condições aparentes, a criança e o adolescente estão aguardando uma família e os vínculos afetivos podem ser construídos de maneira muito saudável e satisfatória O que é um ambiente familiar adequado? São avaliadas as condições que os pretendentes apresentam para oferecer a uma criança ou adolescente um ambiente saudável para seu desenvolvimento físico, emocional e psíquico. Durante o processo de adoção, é obrigatório participar de um grupo de apoio? Sim, o ECA prevê esta participação em programa oferecido pela Justiça da Infância e da Juventude e na Comarca de Ijuí é realizado um Curso de Preparação para a Adoção, ofertado, geralmente, uma vez ao ano. Os pretendentes são intimados a participar. Este curso apresenta-se como um espaço de acolhimento aos pretendentes, onde busca-se uma reflexão sobre a realidade, muitas vezes desconhecidas, dos/das crianças e adolescentes encaminhados à adoção. Também são apresentados um panorama da adoção nacional e local, informações referentes ao trâmite judicial, reflexões sobre motivação, expectativas, frustrações, dificuldades, etc. São realizados depoimentos de pessoas que já adotaram e vivenciaram este processo que auxiliam os/as pretendentes avaliarem seus limites e possibilidades para a adoção e fortalecerem o objetivo de forma consciente e responsável.


EMÍLIO E JEAN MIGUEL ANDARY PARTICIPAM DE CONGRESSO MUNDIAL DE CIRURGIA PLÁSTICA NA ESPANHA

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No Congresso: Emílio Andary, Gabriel Planas, Javier Bisbal, Ronan Horta e Jean Miguel Andary

cirurgião plástico ijuiense Emílio Andary, especialista atuando há 39 anos, voltou a Barcelona, em junho. O objetivo da viagem, que se repete todos os anos, foi participar do Congresso da Clínica Planas, evento prestigiado por cirurgiões do mundo todo. Pelo segundo ano, Emílio Andary comparece acompanhado de seu herdeiro profissional, o filho Jean Miguel Andary, formado em Medicina em 2011, e que está agora concluindo sua especialização no Serviço de Cirurgia Plástica da PUC, em Porto Alegre. Foi na renomada Clínica Planas, uma das mais conceituadas do mundo, tendo como mestre e mentor Jaime Planas, que Emílio Andary fez sua especialização e iniciou uma relação de amizade que se estende a toda a família, e é cultivada até hoje. Agora, também os laços profissionais voltam a se estreitar com o convite a Jean Miguel para que cumpra uma temporada de estudos e aperfeiçoamento na Clínica Planas, o que deverá acontecer no segundo semestre. Especialista pioneiro em Ijuí e região, Emílio Andary marcou a trajetória da cirurgia plástica gaúcha

ao inaugurar, em 1986, a Clínica Andary de Cirurgia Plástica - Estética e Reparadora, a primeira clínica exclusivamente dedicada à especialidade no Interior, e tornou-se referência no Estado. No caminho trilhado pelo pai, Jean Miguel Andary garante a continuidade desta história de prestígio profissional. Concluindo a etapa de especialização no Brasil e no exterior, assumirá seu consultório, que está sendo preparado na Clínica Andary, na Rua 7 de Setembro, Centro de Ijuí. Em sua condição de pioneiro em Ijuí e região, Emílio Andary construiu a reputação e a confiança nos procedimentos da especialidade, atuando com êxito tanto na cirurgia estética quanto na reparadora. Hoje, em plena atividade, em que a experiência combinada com a atualização constante o diferenciam e o colocam em posição privilegiada, avalia com satisfação e orgulho o surgimento de uma nova geração de especialistas, como seu filho Jean Miguel e Lucas Dal Pozzo Sartori, que estão iniciando sua trajetória, com excelente formação. Recepção da casa da Família Planas: Jean Miguel, Emílio, Joéli Rieck, Montse Planas, Vera Andary e Javier Planas (administrador da Clínica Planas); abaixo, Mariana e Ronan Horta, de Minas Gerais, Jorge Planas (diretor da Clínica Planas), Antonio Pitanguy (neto de Ivo Pitanguy), Vera e Emílio, Joéli e Jean Miguel

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TalenTos nas escolas

Grupo de alunos do Ijuizinho montou um programa de auditório, típicos nas rádios brasileiras na década de 1940, e se apresenta nos intervalos das aulas

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s programas de auditório fizeram muito sucesso na Era de Ouro do rádio, na década de 1940. Inspirada nesses programa, a 36º Coordenadoria Regional de Educação desafiou os alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Ijuizinho a recriar a ideia para entreter os colegas na hora do recreio. São 14 alunos que fazem parte da Rádio Fênix, dentro do programa Rádio na Escola, coordenado pela professora Graciela Bottega. No intervalo das aulas, eles montam o palco, com equipamentos de som e microfones, e se apresentam para os colegas: cantam, fazem charadas, contam histórias. Conforme a coordenadora Graciela Bottega, o projeto Rádio na Escola no Ijuizinho começou em 2015, por insistência da diretoria. “A escola entende que é uma forma de aprendizado. Então, nos integramos a este projeto da 36ª Coordernadoria Regional de Educação e Unijuí, e começamos as oficinas. Ficamos de abril a julho do ano passado, eu e meus alunos, indo à Unijuí aprender locução, edições, redações e produção de boletim de notícias”, explica. Em agosto de 2016, a Rádio Fênix foi inaugurada na escola. Uma tarde por semana é dedicada à produção, e duas vezes por semana, o programa vai ao ar, no recreio. Entre as atrações, os alunos apresentam ao vivo trabalhos feitos por eles, organizam recados da escola, falam de filmes, seriados, tv, dão dicas de lazer e leitura. Na semana das provas,

Professora Graciela ajuda os alunos na edição dos programas 18•STAMPA

dão recados e dicas. Tudo também está sendo registrado em um blog. Graciela explica que o programa de auditório foi uma proposta da 36ª CRE, para movimentar os programas dentro da escola. “Com o objetivo de resgatar os programas de antigamente, com público e interação, também pensamos nas apresentações, para mostrar os talentos da escola, como cantores, declamação de poesia, os meninos que produzem letras de rap.” O primeiro programa de auditório aconteceu em junho e envolveu os alunos da Educação Infantil. Ana Gabriele Reis se apresentou com violão e música. As brincadeiras foram interativas com os pequenos que se dividiram em três equipes, com charadas e minicaraoquê. Em outubro, durante a Expo-Ijuí, acontecerá uma tarde em que as rádios das escolas terão a oportunidade de mostrar seus talentos, os que se apresentaram durante o ano nos programas de auditório. Cada escola terá um locutor e fará uma apresentação. “Aqui na nossa escola, todos os alunos envolvidos no projeto, da 6º ao 9º ano, participam e fazem de tudo, locução, técnica, alimentam o blog, e estão começando a alimentar também um canal no Youtube”, informa a coordenadora. O nome Fênix foi ideia dos alunos. Graciela explica que em 2010, no cinquentenário da escola, uma turma de 8º ano elaborou um programa de rádio para o cinquentenário. “Por isso, que eles pensaram neste nome, que significa que a rádio ressurgiu das cinzas.”

Plateia atenta às atividades do programa de auditório


Loni, Leila, Meraci, Júlia, Evanir, Rosecler, Itamar e Neiva: motivação para elaborar as peças vem das crianças

PROFESSORAS ARTISTAS Um criativo grupo de professoras da Escola Estadual Osvaldo Aranha faz do teatro um meio de motivar, envolver e ensinar

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s professoras da Escola Estadual de Ensino Fundamental Osvaldo Aranha, Júlia Medeiros, Leila da Silva, Itamara Martinelli, Evanir Lopes, Liége Sanmartin, Meraci Moraes e Rosecler de Cássia Rodrigues, juntamente com a diretora Loni Kaczan e da coordenadora pedagógica Neiva Rosa Lopes, são muito esperadas pelos alunos, a cada apresentação de teatro. É que elas mesmas são as personagens das peças. Na escola, algumas atividades e projetos são desenvolvidos por meio de peças teatrais. Conforme a coordenadora do grupo, Meraci Moraes, a cada projeto, uma história é criada, transformada. “São esquetes de 10 a 15 minutos, às vezes no improviso, sobre os assuntos trabalhados em sala de aula. Aí, nosso grupo vai lá, cria e apresenta para os alunos”, explica. Muito animadas, são unânimes em dizer que a prática não só encanta os alunos, mas proporciona muita alegria a elas também. “Nós mesmas fizemos a caracterização com o que temos, trazemos acessórios, nos inspiramos em personagens e histórias. É um trabalho simples, mas que nos deixa muito felizes e orgulhosas. O teatro, a arte e a música estão impressos nos nossos planos de estudos”. Meraci diz que o grupo trabalha por amor. “Ao invés de chamarmos alguém de fora para fazer, nós nos inspiramos, e os alunos gostam muito, pois veem o professor dele apresentando para uma plateia que são eles”. Uma das peças que mais chamou a atenção das crianças foi Pedro e Tina, a história de uma amizade muito especial, feita uma semana antes das férias de julho de 2016. Meraci diz que essa atividade diferente marcou muito os alunos, pois falava de amizade, diversidade, e eles se envolveram e ficaram perguntando por vários dias se o Pedro e a Tina não iriam voltar. Neste ano, elas interpretaram a peça infantil Margarida Friorenta, no início do ano letivo. Cada aluno recebeu uma muda de flor e deveria manter essa flor viva durante todo o ano. Houve também, o projeto “Entre bruxas e fadas aprende a criançada”, que constituiu-se em uma tarde no Bosque do Parque de Exposições Wanderley Burmann, quando uma delas

se vestiu de bruxa, e fizeram um cenário com caldeirões, para envolver e ensinar as crianças. “Sou apaixonada por tudo isso e se tivesse mais tempo, faria muito mais. Amo atuar. Professor é um pouco artista e aqui temos uma realidade onde muitas vezes a criança é muito mais vista dentro da escola do que fora dela, e quando fazemos coisas assim, por mais simples que sejam, encantam, enchem os olhos deles, modificam as crianças. Temos um índice muito pequeno de brigas durante o recreio”, diz Meraci. A professora Leila da Silva acredita que através das atividades, os alunos são atingidos de forma mais rápida, trabalhando com a imaginação. “Ficamos mais próximos deles, o teatro é uma das linguagens que usamos para ensinar. A gente vê no olhinho que elas estão vivenciando aquilo, elas nos veem como os personagens, não como a professora. Construímos uma ponte, uma ligação de aprendizagem, que ultrapassa o limite professor e aluno.” Para Evanir Lopes, os alunos prestam muita atenção e são muito curiosos. “Eles se concentram e amam assistir nossas apresentações”. Rosecler Rodrigues diz que a aprendizagem vem junto com o lúdico. “Não é só estar na sala de aula passando conteúdo, o lúdico envolve e instiga os alunos a aprender mais. É mais prazeroso para as crianças e pra gente também. O aprendizado das crianças aqui da escola evoluiu muito e percebemos isso”. Para Itamara, o aluno precisa dessas atividades, como o teatro. “Dá prazer, eles podem participar também, interagir, é uma forma agradável de ouvir histórias que não seja só com os livros”. Julia diz que com a apresentação das professoras, os alunos se sentiram desafiados a se apresentar também. “É como se fôssemos um espelho para eles, eles perdem a vergonha e veem que eles também têm capacidade de fazer. Então, eles criam falas e fazem a suas dramatizações, e isso enriquece muito, desde o momento de montar o enredo, ensaios, até a montagem de cenário. Tudo isso é um complemento para o trabalho de alfabetização”, conclui. STAMPA•19


O mundo da leitura dentro do CEAP Evento literário envolveu toda a comunidade escolar

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om muita intensidade, a leitura foi vivida por todos na escola durante o CEAP Literário na última semana de junho em uma programação bastante diversificada e que, neste ano, introduziu novidades. Embora o incentivo à leitura aconteça o ano todo na escola, e de várias formas, o CEAP Literário é um importante reforço que, entre outros objetivos, pretende provocar a exploração de obras literárias e o contato do aluno com o autor das obras. O saguão da escola, assim como outros ambientes, ganhou o colorido das exposições dos projetos e trabalhos de alunos de todos os níveis a partir de literaturas exploradas, especialmente as do escritor Jonas Ribeiro, o autor presente na escola nesta edição do evento. O autor, reconhecido nacionalmente e no exterior, trouxe seu baú para contar histórias e interagir com as crianças em momentos muito divertidos e significativos. Autografou livros, conversou com as famílias e ficou encantado com as produções a partir de suas obras infanto-juvenis. O CEAP Literário também teve mostra de vídeos produzidos por alunos a partir da releitura de clássicos da literatura brasileira, e a premiação do 1º Concurso de Redação do CEAP, que envolveu alunos do 5º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio, divididos nas categorias poesia, crônica argumentativa e artigo de opinião. Entre as inovações deste ano esteve o Cine Debate, em diferentes momentos, para discussão de produções cinematográficas a partir de obras literárias, envolvendo alunos e comunidade externa, sempre com a mediação de convidados. O Brique Literário também foi novidade. Alunos de todos os níveis se envolveram com a ideia de passar adiante um livro já lido e guardado na prateleira de casa e levar para casa o de algum colega. Dessa atividade resultou a ideia, consolidada pelo Grêmio Estudantil, do armário do Brique Literário, que ficará sempre aberto a “depósitos e retiradas” de livros no pátio da escola.

E-COMMERCE NADINE DUBAL

PARA QUEM GOSTA DE MODA 20•STAMPA

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á alguns meses uma grande novidade foi anunciada por Nadine Dubal - Scarpe e Accesori: o seu e-commerce. Nele é possível encontrar toda a linha de produtos oferecidos pela loja, em um ambiente virtual dinâmico, seguro e rápido. Uma ótima opção para consumidoras que não fazem parte da região de atendimento presencial da marca, e para todas as ijuenses e consumidoras que vivem em outras regiões, mas que não abrem mão do bom gosto e da qualidade que já são sinônimos de Nadine Dubal - Scarpe e Accesori. Todos os dias, novidades e os melhores produtos são atualizados no site, que é o local ideal para quem busca estar sempre na moda. Conheça a novidade através do endereço eletrônico: www. nadinedubal.com.br.


Registre momentos no Estúdio Josi Rodrigues “Fotografia é registrar a magia dos momentos e capturar a eternidade.” É com essa premissa que Josiane Rodrigues inaugurou no começo de junho seu estúdio fotográfico no Shopping JB, em Ijuí. Formada em agosto de 2016 em Fotografia pelo Instituto Mix, Josiane vem atuando com destaque e é muito requisitada quando o assunto é fotografar gestantes, partos, acompanhamentos, famílias, festas de 15 anos, formaturas e ca-

samentos. Agora, em seu estúdio, é possível fazer fotos temáticas, incluindo fotos de gestantes e New Born, da qual ela fez curso com a renomada Cris Dal Cero. Josi vem aperfeiçoando cada vez mais sua técnica com participações em workshops e congressos. Seu estilo é único. Confira momentos da inauguração e faça uma visita em seu estúdio no Shopping JB, Sala 408. Telefones 991380315 (watts) e 99138-3736.

Josi com o marido Neilmalosan e os filhos Mariah, Gabriel e Lucas da Silveira

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CASA FAZENDA DE

Estilo alemão em meio ao verde A casa da fazenda da Família Erig, em Esquina Bom Sucesso, interior de Catuípe, foi construída em 1950 e guarda móveis, objetos e muitas lembranças afetivas

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Anelise Baldwin Erig com os filhos, o agrônomo Carlos Neto e a médica veterinária Carla, e a labradora Tetéia 22•STAMPA

ogo na chegada à casa da fazenda, com sua porteira de madeira e entalhes de rodas de carroça no muro de pedra, é a labradora Tetéia quem primeiro nos recebe, antecipando-se à proprietária Anelise Baldwin Erig, 70 anos, e seus herdeiros, os filhos Carlos Guilherme Erig Neto, agrônomo, e Carla Baldwin Erig, médica veterinária. Mãe e filhos cuidam e administram hoje a fazenda, de mais de 2,5 mil hectares. Viúva de Carlos Roger Erig, falecido em 2016, Anelise tem mais duas filhas, que residem em Porto Alegre. Entre plantações na lavoura e a criação de ovelhas, a casa de dois pisos conserva uma história de lutas de antepassados e de muitas memórias afetivas representadas nos móveis e objetos, em seus sete quartos e diversas salas. Ao redor da casa, um bosque de árvores exuberantes, muitas folhagens e flores cuidadas com esmero. Na varanda, cadeiras e mesas em estilo alemão e um sino que sempre era tocado para chamar os funcionários para o almoço. “Plantamos muitas coisas, como ipês, pinheiros, replantamos e aumentamos. Meu sogro era minucioso e se dedicava muito aos cuidados da fazenda”, relata Anelise. A imponente casa de 600 metros quadrados começou a ser construída em 1949 pelo sogro de Anelise, Carlos Guilherme Erig, que veio da região da Suábia, na Alemanha, em 1943. A casa, de 16 peças, é uma réplica minimizada de um castelo que a família de Carlos tinha naquela região, entre a Prússia, Polônia e Checoslováquia. “Estive lá no ano passado e vi que aquela região da Alemanha é parecida com a nossa, de terra vermelha, com coxilhas. Quando meu avô e outros imigrantes vieram pra cá, eles procuram uma terra parecida com o que eles tinham lá. Eles tinham vocação para a agricultura, está no sangue”, relata Carlos Neto. O avô se estabeleceu primeiramente na região central do Estado, e em uma de suas andanças conheceu a ijuiense Joline Pochmann, filha de Edmundo Henrique Pochmann e Ernestina Goelzer Pochmann, casaram-se, e foi por isso que se enraizou em Ijuí. Começou a trabalhar com o sogro, mas a vocação da família da Alemanha em lidar na agricultura falou mais alto. Adquiriu um pedaço de terra e começou sua família. Teve três filhos, e o esposo de Anelise, Carlos Roger Erig, foi quem assumiu a estrutura de produção da fazenda. Em relação à casa, Carlos Neto diz que a família busca manter tudo original, com exceção de poucas mudanças ao longo dos anos que precisaram ser feitas, de forma a oferecer mais conforto e segurança. “Mas a estrutura e o desenho são originais. Cerca de 90% dos móveis também são originais, nunca mudamos o estilo. Na estrutura da casa, a única alteração foi no telhado, devido a uma infiltração”, conta Carlos Neto. Anelise,


Anelise e seu filho Carlos Neto, nos ambientes da casa, que mantém sua estrutura original e preciosidades da história familiar

Teto de madeira e lustre original na sala principal

Carlos Neto mostra, junto à lareira, objetos campeiros de seu avô Anelise e o faqueiro de prata com as iniciais de seu sogro

O piano em que Joline Pochmann Erig dava recitais

Objetos em prata e bronze enfeitam móveis

Coleções com mais de 100 anos

que mora na casa há 50 anos, relata que quando chegou de São Leopoldo, recém-casada, havia um sistema de recolher água da chuva e de aquecimento que levava água quente para todas as torneiras. “Era uma estrutura muito eficiente, que esquentava a água da chuva no fogão a lenha, para mandar para as torneiras da casa”. Outra estrutura que chama atenção na casa, embora esteja atualmente desativada, é uma adega, no porão, com capacidade para três mil garrafas. Circulando pela casa com janelas e portas originais, Carlos e Anelise mostram móveis e objetos herdados das famílias Erig e Pochmann. Na sala, o piano de Joline Pochmann, que segundo Anelise, era uma pianista de muito talento. “Ela estudou no Tereza Verzeri, em Cruz Alta, se formou e ganhou do marido esse piano que veio da Alemanha. Ela era uma concertista muito boa. Foi convidada para fazer uma turnê pelo Brasil, mas se apaixonou e casou. Então, fazia saraus em casa. Antes ou depois do jantar, ela tocava elegantemente para meu sogro, a família e amigos que se reuniam em torno da lareira. Era muito bonito”, relembra Anelise. Junto à lareira da sala maior, estão os objetos campeiros de Carlos Guilherme Erig, com mais de 60 anos, e na sala menor, um balcão de madeira de lei com cinco gavetas onde guarda um faqueiro completo de prata, com as iniciais dele gravadas. Ali está também um lustre original, uma louça que veio da Polônia, uma bacia e uma jarra de porcelana francesa de mais de 120 anos que Anelise herdou de sua avó Pia Baldwin. “A porcelana polonesa eu não uso, pois tem um valor sentimental. Era da minha sogra”. No segundo andar da casa, estão quatro dos setes quartos da casa, e uma sala onde se encontra o móvel mais antigo da casa, um armário original que pertenceu a Luiza Iserhard Goelzer, avó de Joline Pochmann. Neste andar de cima, Carlos Neto mostra em um dos armários uma enciclopédia original e coleções alemãs. “Naquele tempo, esses livros eram a internet das crianças. Era aqui que eles pesquisavam para trabalhos e tarefas escolares. Essas coleções têm mais de 100 anos.” Em um dos quartos, Anelise mostra a cama e seus dois bidês que pertenceram a Ernestina, avó de seu marido. No outro quarto, mais móveis, guarda-roupas e camas que fizeram e fazem parte de membros da família Erig. “Minha natureza é assim, preservei coisas da minha avó, do meu pai. Aqui, há 50 anos, é meu lar. Meus sogros deixaram tudo muito bonito e decorado, e eu sempre pensei que não deveria mudar, e sim preservar, pois acho importante a tradição de guardar as memórias da família. E hoje, meus filhos e netos podem ver o que foi herdado, que estou passando adiante intacto”, finaliza Anelise.

Porcelanas originais francesa e polonesa

Criação de ovelhas é uma das atividades a que se dedicam a veterinária Carla e o agrônomo Carlos Neto na fazenda, junto com as plantações de trigo e soja

Os irmãos na majestosa porteira da fazenda STAMPA•23


Diego e Sula Zardin, com os filhos Zyah e Zoey, festejando São João, no CTG Clube Farroupilha

Rosane e Nilton, Renan e Letícia Idalêncio em almoço festivo no Centro de Eventos Valle Verde

Joana Bellé e Dirson Lucchese festejando o Dia dos Namorados na Kemper’s Haus

O pr Nels Marl Polon

Rosani Ruwer e Elis Regina Allegranzzi em evento feminino promovido pelo Sicredi

Regina e Júlia Casagrande, em noite de lançamento na Le Mond

Tiago Vendruscolo e Adriana Pedrazzi no almoço “Porco no Rolete”, do Rotary Nova Geração

Barbara dos Santos e João Dalla Nora na posse da nova patronagem do Chaleira Preta 24•STAMPA


residente da União das Etnias son e Rosinha Casarin, e li Meiger, em jantar na Casa nesa, no Parque

Angela Moraes e Ivia Spindola em noite festiva de posse no Lions

O advogado, professor e vereador Cesar Busnello prestigiando show nativista na Cantina Sapore D’Itália

Luis Carlos e Marlise Bottega na Glasnost

Bertiele e Marcio Müller na noite dos namorados da Kemper’s Haus

Jaqueline Schirmer, Celísia Bohn e Ana Pannebecker em tarde festiva promovida pelo Sindimulher, na Recreativa

Governador do Distrito 4666 do Rotary, Itamar José Alegranzzi, e o ex-governador ijuiense Olandino Roberto em evento do clube, em Ijuí

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“Roupa é uma concepção da personalidade” O estilista Clóvis Boufleur, em Ijuí desde 1985, tem colecionado prêmios com criações para concursos de beleza, sendo o mais recente, com a Miss Turismo Maturidade RS 26•STAMPA

ania Rosana Matos Santiago, de Santo Ângelo, foi eleita Miss Turismo Maturidade do Rio Grande do Sul durante concurso realizado no dia 3 de junho, no Clube Gaúcho em Santo Ângelo. Ela escolheu o estilista Clóvis Boufleur para elaborar e confeccionar seu vestido, apontado o melhor vestido de gala da competição. Este é o mais recente destaque que o estilista, radicado em Ijuí desde 1985, obtém em sua trajetória de mais de 30 anos, várias vezes marcada por conquistas deste tipo. A sua especialidade atende à sua vocação de promover o glamour das mulheres através da elaboração da roupa, peças únicas e pensadas para cada cliente. Clovis, 56 anos, mantém em seu ateliê vestidos de todos os modelos, cores, gostos, bordados e desenhos diversos, e revela que gosta de fazer tudo pessoalmente, desde atender sua clientela até pregar um botão. A inspiração para elaborar o vestido vencedor da Miss Turismo Maturidade foi a própria modelo, Tania Rosana. “Ela tem um estilo muito próprio, uma mulher com muita atitude e uma pessoa que se cuidou a vida toda, tem uma autoestima muito elevada. Ela que inspirou a produção”. O vestido foi feito em crepe georgette branco, pois Tania queria fluidez, movimento. Ele detalhou a obra com renda francesa dourada e rebordada com pedras e cristais ouro. Natural de Giruá, Clóvis começou a atuar na moda aos 15 anos. Começou usando o guarda-roupa da mãe e das irmãs como experimento. “Fazia moda para a família, enlouquecido. Eu era proibido de entrar no quarto delas, pois eu não admitia peças que não achasse legal. Se eu chegava perto, dava um jeito de fazer peças novas a partir do que tinha lá. Eu era assim; se via uma cortina de renda, transformava em novas criações.” Clóvis chegou a cursar alguns semestres de Arquitetura, mas diz que a moda já estava na alma. “O Whays (tradicional loja de tecidos de Ijuí) me contratou para atender a rede deles, e depois de quatro anos, resolvi montar um atelier para mim. Fiz esse atelier para produzir o que eu criava. Eu tinha ótimos profissionais na época, mas queria eu mesmo colocar a mão na produção do vestido. E a coisa foi criando corpo. Tinha 26 funcionários e atendia o Estado inteiro. Hoje, diminui isso, pois eu não sou obsessivo, mas preocupado com a minha cliente, por isso que eu mesmo atendo, provo, faço e entrego o que ela quer.” A roupa, para ele, precisa externar a personalidade. “A roupa é uma concepção da personalidade, por isso o contato tem que ser direto com a pessoa. No papel, o que eu crio é um protótipo de desenho, mas a cliente espera algo a mais na execução final da peça. Preciso atingir cem por cento do que ela deseja.” O estilista atualmente trabalha apenas com linhas cerimoniais, como formaturas, casamentos, bodas, 15 anos, ou seja, uma linha noturna. Em sua estante cheia de prêmios, estão os da Miss Brasil Renata Fan e de Carina Bauer, do Miss Word Internacional, além de vários de misses infantis e infanto-juvenis. “Para cada vestido, uma inspiração, que combina com o tipo físico e personalidade da pessoa que vai vesti-lo. Eu sempre parto do glamour. Ninguém


se arruma pra ficar feia, e sim para ficar poderosa, e como trabalhamos com datas especificas, temos que acertar cem por cento.” Para trabalhar com moda, mais do que nunca, é preciso ter conhecimento. “Antigamente, a moda era regionalizada. Hoje, como o mundo é plugado, não há mais books de moda, agendas de noiva. Hoje são as redes que têm a concepção de tudo.” Para ele, a moda hoje tem múltiplas referências. “Antes, era Paris, Milão, Londres e Nova Iorque que ditavam moda no planeta. “Hoje, o Oriente tem uma leitura de moda, a Europa outra. No Brasil, o eixo RioSão Paulo tem uma concepção, e o Sul do Brasil, outra concepção de moda. A moda só existe para o confeccionista, aquele que cria quatro coleções por ano, para venda. A moda hoje é personalidade, é o estilo de cada um. Ser elegante hoje é ser o que você é dentro da sua concepção”. O estilista comenta que muita coisa mudou desde que começou na profissão. “A diferença é o glamour que se perdeu muito. Tem meninas de 13 e 14 anos que vêm aqui e têm no telefone um book do planeta inteiro. Eu passo informações, mas elas têm uma gama de informações já predefinidas e são muito determinadas”. Ele exemplifica com a condição dos emos. “Hoje, já há 60 emos em Ijuí que têm um estilo de vida, que se casam, se formam. “Então, criar para elas é algo”. Clóvis já viveu a experiência de vestir uma noiva emo. Constatando que sempre atrás da noiva tem uma mãe que sonha ver a filha entrando de branco na igreja, foi preciso encontrar a solução. “A mãe acha que a filha tem que se destituir de emo. Entro, então, em uma simbiose, como aconteceu com uma noiva em Porto Alegre. O vestido por cima era branco, com tudo que tinha direito. Na recepção, ela soltou as anáguas negras, que estavam embaixo do vestido, colocou 20 piercings pretos, meia arrastão, botina preta, envolveu o buque em laços pretos. Na festa, ela foi emo. Por isso, não temos como partir de um princípio de moda, e sim, partir do princípio da cliente.”

Clóvis com o desenho feito para Tania Rosana, que foi eleita Miss Turismo Maturidade do Rio Grande do Sul. O vestido foi escolhido o mais bonito da competição

Com uma de suas criações

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Inventando moda

Alunos exibiram suas produções em desfile e em um catálogo

Grupo de alunos de Design da Unijuí exercitou lições de produção direcionadas à moda

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P

ara marcar o encerramento de duas disciplinas, Projeto de Vestuário e Acessórios e Projeto Editorial, alunos do curso de Design da Unijuí cumpriram uma missão de estilistas de moda. Os resultados foram exibidos no Fashion Day, constituído de um desfile, na noite de 14 de junho. Os alunos da disciplina de Vestuário desenvolveram figurinos, e os alunos de Editorial fizeram os catálogos de moda. As fotos do catálogo uniu as duas turmas. Conforme a professora orientadora, Diane Johann, a temática para o desenvolvimento dos figurinos foi livre, os alunos podiam escolher de acordo com seu gosto. Eles colocaram na passarela temas como sereismo, futurismo, gaming, fadas, steampunk. Os catálogos foram elaborados a partir da temática dos figurinos. A disciplina de Projeto de Vestuário e Acessórios é ministrada por Diane, mestre em Design pela Ufrgs, e a de Projeto Editorial, foi coordenada pela professora Bárbara Gundel Mendonça, mestre em Desenvolvimento Regional pela Unijuí. “A ideia de fazer o Fashion Day veio pra valorizar os trabalhos dos alunos e também pra envolvê-los na criação dos figurinos e editoriais com mais motivos, que não só a avaliação da disciplina. O fato de fazer os trabalhos juntos das duas disciplinas, possibilitou vivenciarem como irá acontecer na vida profissional, as dificuldades de conseguir deixar tudo pronto a tempo e de trabalhar em conjunto”, explica Diane.


Os pais também merecem elegância na hora de dormir

É

hora de presentear aquele que esteve ao seu lado durante toda a vida. Através do aconchego e conforto dos pijamas, você retribui todo o carinho que seu pai herói merece. Nas lojas da Kika Moda Íntima você encontra belíssimos pijamas confortáveis e a peça ideal para noites de sono tranquilas. Pois não há nada melhor do que após um dia exaustivo chegar em casa e vestir aquele pijama quentinho e confortável. Inverno pede pijamas mais aconchegantes e quentinhos com as melhores marcas: Recco, Daniela Tombini, Any Any, Upman. Peças confortáveis, e que combinam com o estilo do seu paizão. Presentear seu pai com pijamas da Kika, é a garantia de peças confeccionadas com materiais que proporcionam toda a qualidade que você sente no toque. Venha para a Kika e confira todas as nossas novidades, aqui, você encontra o presente ideal para seu Pai Herói. Também há uma variedade de cuecas e meias para agradar seu pai. Você encontra as lojas Kika Moda Íntima nas ruas José Bonifácio, 328 – Shopping JB – Centro de Ijuí, Coronel Dico, 199 – Centro de Ijuí e Rua do Comércio, 2313 – Bairro Pindorama – Ijuí. Acompanhe as novidade também pela página no facebook. com/ KikaModaIntima e pelo perfil no Instagram @kikaijui.

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Posse no Lions Clube U

Maria Terezinha e José Pereira (E) assumem no lugar de Élio e Conceição Schuh

m jantar festivo na noite de 16 de junho, em sua sede, marcou a posse da nova diretoria do Lions Clube de Ijuí. O casal Elio e Conceição Schuh entregou a presidência ao casal José e Maria Terezinha Teixeira Pereira. Aconteceu também a posse dos casais Gilmar e Neiva Poli e Francisco e Alete Inez Leichtweis, como novos integrantes. Em seu discurso de despedida, Élio Schuh agradeceu o empenho dos companheiros durante sua gestão.

Novos integrantes: Gilmar e Neiva Poli e Francisco e Alete Inez Leichtweis

Elen e Jardel Lazzarotto

Olinto e Odemi Costa

Ivan e Isolde Kühne

Posse no Rotary Colmeia N

a noite de 22 de junho aconteceu o lançamento do 23º Festival Queijo & Vinho, do Rotary Club Ijuí Colmeia e também a posse de sua diretoria. Jandir Gottschefski segue na presidência, tendo com vice, Carlos Veiga.

Diretoria tomou posse em noite festiva

Presidente Jandir, com a esposa Loriza Gottschefski, permanece no cargo por mais uma gestão 30•STAMPA

Carlos Alberto Scapini e Marcelo Herrmann (centro) receberam o título Companheiro Paul Harris

Mairana Campanaro e Paulo Girardi

Délia e José Gonzalez


A

Liga Feminina de Combate ao Câncer sob a presidência de Girlei Burmann, promoveu uma noite memorável em seu tradicional Jantar Rosa, na noite de 1º de julho, na Sogi, para comemorar seus 40 anos de atuação em Ijuí. Fundada em 28 de julho de 1977, a Liga vem realizando um trabalho marcante e somando muitos resultados em prol da comunidade ijuiense, em especial às pessoas com câncer. As integrantes abriram a noite distribuindo 40 rosas aos presentes, e o Coral da Liga cantou o hino da entidade, A vida em rosa. Inspirado nos corais que percorrem corredores dos hospitais, o Coral da Liga foi fundado em 2010 e conta com 18 integrantes, que também são voluntárias e apresenta-se em hospitais, entidades assistenciais e comunidade. O jantar foi servido pelo Confraria Restaurante e um variado buffet de sobremesas foi feito pelas integrantes da Liga. O sorteio de brindes e baile animado pela Banda Requinte completaram a comemoração.

Liga festeja 40 anos

Fabiana e Kenny Schulz

Alison e Muriel Michael

Mauricio e Maiara Braz

Ariomara Scheer e Flávia Ghaller

Lucas Diemer e Danieli Cunha

Raquel e Maurício Bortolini

Maria Cristina e Gustavo Pretto

Jorge e Silvia Monteiro

Ronaldo e Sandra Soares STAMPA•31


namorados Diversos locais em Ijuí promoveram jantar romântico para marcar o Dia dos Namorados. A Stampa conferiu as presenças na Glasnost, Sogi, Pizzaria Estação da Mata, Jardim Europa, Kemper’s Haus e Cantina Sapore D’Itália.

Rogério Queiroz de Jesus e Pâmela Fim no Jardim Europa

Jane Hoffmann e Alessandro Hermann na Glasnost

Tiago e Ariane Porto na Cantina Sapore D’Itália

Dante e Luana Ghisleni na Sogi

Mauricio e Marcela de Campos na Kemper’s Haus Sandro Binello e Luciana Chechi na Kemper’s Haus

Miqueli e Ricardo Rasia na Pizzaria Estação da Mata

Renato e Ideleuza Melo na Sogi

Mariane Franck e Kassiano Kaufmann na Glasnost

Rodrigo Queiroz e Luana Rodrigues no Jardim Europa

Djeison Dalla Corte e Tanara da Silva na Cantina Sapore D’Itália

Luciano Stefani e Jaqueline Veriato na Pizzaria Estação da Mata 32•STAMPA


Maria Gonçalves e Sandro Schneider na Cantina Sapore D’Itália

Valdemar Rasia Jr. e Juliana Wilde na Estação da Mata

Adriana Backes e Clemir Antunes na Cantina Sapore D’Itália

Alessandro Maders e Gabriela Schwinger na Pizzaria Estação da Mata

Bruna e Everton Heeller na Glasnost

Richard Diniz Avila e Flávia Flach na Sogi

Pedro Roman e Tatiane Naressi na Glasnost

Nilve e Gladimir Ribeiro da Silva na Sogi

Lourenço Calegaro e Maíza Zardin no Jardim Europa

Júlia Mallmann e Daniel Strack na Kemper’s Haus

Roberto Bolson e Eli Lucia Assmann na Kemper’s Haus

Jaime Luiz Ledur e Maria Inês Sarzi no Jardim Europa STAMPA•33


Festejando São João Lucas Guidolin, Camila Muller, Natália dal Forno e Maria Pes no CSCJ

Kimberly Simon e Gabriela Heberle no Chaleira Preta

Viviane, Odair e Emilly Maass no Farroupilha Graciela e Matheus Guiotto e Claudia e Vitória Reis no Chaleira Preta

Maicon, Nicolas, Luciara e Joaquim dos Santos no Farroupilha

Amanda, Raphaela, Júlia, Amanda no Chaleira Preta Camila Fernandes e Maísa Ergang no Farroupilha Mário e Cristina Guterres no CSCJ

Noemi, Joseila, Tatiane, Fabiana, Joeli, Ana, Adri e Rosane no CSCJ

Gladis, Nicolas e Vanderlei Gütler no Farroupilha 34•STAMPA

Elson, Cleder, Yasmin e Stefhany Garcia no Chaleira Preta

Luiza Dalpisol e Giovanna Pereira no CSCJ


Juliano e Iara

Francisco e Patrícia

Vanderleia e Roger

Luan, Beatriz e Matheus

Maurício e Paulo André

Eduardo e Débora

Mateus e Camila Adriele e Joana

Paulo, Fátima, Andressa, Bruna e Felipe

Eduardo e Manoele

Douglas e Andressa

Nicolli e Manuela STAMPA•35


15 ANOS

Maísa Rodrigues Ergang E

m 20 de maio, na Casa Leta do Parque Wanderley Burmann, a graciosa Maísa Rodrigues Ergang viveu os momentos inesquecíveis de seus 15 anos. Os pais, Geimar Ergand e Joraci Rodrigues, recepcionaram familiares e amigos da filha, num clima de muita alegria e redobrada felicidade, no ambiente decorado por Marlon Markes. A recepção teve delicioso jantar servido pela equipe de Ceslo e Olde Buffet, e música sob o comando de Person Fantinelli. A participação especial dos The Boys somou na descontração e animação da balada que se seguiu aos brindes. Fotos de Queli Rieth

Toda família

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Com os pais, Joraci e Geimar

Com seus pais e irmãos Luiz Felipe, Tamara, Dogliane e Pedro Joaquim


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ESPECIALISTA EM SORRISO

15 ANOS EM PREPARAÇÃO Com um ano de antecedência, começaram os preparativos para a comemoração dos 15 anos de Manoela Bottega Furti, filha de Luciano Amorim Furti e Luciana Bottega Furti, a acontecer em março do ano que vem. Líbera Marin Festas e Eventos rege os preparativos, garantindo que a antecipação trará resultados ótimos, já que permite ter certeza das escolhas e segurança para que sejam executadas de forma impecável. Para Manoela, a festa é a realização de um sonho que vem desde os 9 anos: “A cada reunião em que colocamos no papel tudo que imagino, desde decoração até convites, vejo se tornando realidade o que eu sempre pensei sobre os meus 15 anos. É algo maravilhoso”, declara. Festas temáticas ou festas grandiosas estão em alta, não apenas para apresentar a aniversariante para a sociedade, mas também para comemorar em alto estilo essa data tão querida e sempre aguardada por todos os amigos e familiares. “Para mim, a principal coisa que deve haver na festa é a minha personalidade. Quando decido algo da festa, tento sempre colocar um pouco de mim”, diz Manoela. Ela teve outras opções para festejar, como viagem e presente, mas se decidiu pelo seu sonho de menina.

Sorrir é bom e faz bem; sorrir bonito, é tudo que se quer. E cuidar de sorrisos é como a odontóloga Lisiane Krieger Gomes encara a sua vocação. Formada em Odontologia pela PUC, em Porto Alegre, em 1985, nos primeiros anos trabalhou na Capital, onde morava. Seu retorno definitivo para Ijuí se deu em 1988, quando estabeleceu seu consultório e integrou-se profissionalmente. Ao trabalho rotineiro, sempre combinou períodos de estudos e aperfeiçoamentos, atendendo a uma exigência da profissão, que constantemente apresenta novidades. É especialista em Odontopediatria e Ortodontia pela PUC/RS, e tem Mestrado em Odontologia na UNP - Rio Grande do Norte. Mãe da médica Gabriela, especialista em Otorrinolaringologia, que atua na Clínica Gama em Ijuí, ao lado do marido e colega Marcos Soares, e casada com o bioquímico e farmacêutico Robin Bahr, Lisiane alcançou um patamar importante em sua carreira. Está com novo consultório, uma estrutura projetada para proporcionar conforto e segurança a seus clientes, no Edifício Hass Center, centro de Ijuí. “Procurei seguir os modelos mais atuais existentes, reunindo o que há de melhor. Temos aqui uma clínica padrão primeiro mundo”, afirma.

NOVIDADE NA CIRURGIA PLÁSTICA O cirurgião plástico Lucas Dal Pozzo Sartori, especialista em Cirurgia Estética Facial e Corporal, Implante Capilar e Reconstrução de Face, participou de um curso durante o mês de junho, em Porto Alegre, na sede da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) sobre uma das mais recentes novidades sobre a Estética da Face. O profissional realizou um treinamento teórico e prático sobre a Sutura Silhoutte Soft, um fio com duração de em torno de 18 meses que é utilizado na face através de uma técnica minimamente invasiva, sem cortes nem pontos. Indicado para pacientes entre 30 e 60 anos, a Sutura Silhoutte funciona de duas maneiras: o fio, quando colocado, estica o rosto reposicionando novamente a pele e atenuando rugas e dobras moderadas da face. Além disso, durante a sua absorção, estimula a produção de colágeno, composto presente em alta quantidade na pele jovem, proporcionando uma melhora da qualidade da pele da paciente. Para mais informações, acesse o site www.lucasdpsartori.com.br ou marque uma consulta através do telefone 3332-3517.” STAMPA•37


autorretrat

Patrícia Cristina Prante Machado A

administradora Patrícia Cristina Prante Machado, 39 anos, é natural de Panambi. Casada com Fabiano Barros Machado e mãe do Gustavo, 7 anos, e Eduardo, 4 anos, trabalha no Sicredi há 16 anos e, em março de 2017, assumiu o cargo de gerente da agência Ijuí Centro. Formada em Administração de Empresas, fez MBA – Pós-graduação em Gestão de Pessoas e Especialização em Cooperativismo de Crédito, ambas pela Unijuí, e MBA em Marketing com Ênfase em Vendas pela Fundação Getulio Vargas, de Passo Fundo. Sobre sua atuação no Sicredi, ela diz: “Meu trabalho é pautado em fomentar o crescimento e a perenidade da nossa instituição financeira cooperativa, buscando sempre a melhoria da qualidade de vida das pessoas e a agregação de renda para o associado”. 38•STAMPA

Um lugar: Minha casa Uma conquista: Minha carreira Um sonho: Meus filhos realizados e felizes na vida pessoal e profissional Uma alegria: Abraço apertado dos meus filhos Uma tristeza: A perda da minha avó materna Uma saudade: Tempos da infância Quem é chato: Atitude desagradável O que me tira do sério: Me atrasar para um compromisso Uma mania: Fotos de momentos alegres afixadas na geladeira Marca pessoal: Determinação O melhor presente: Ser mãe Quero ir para: Ilhas Maldivas Não vivo sem: Minha família Se pudesse compraria: Uma casa na praia Gasto muito com: Passeios em família Melhor hora do dia: O amanhecer Prazer à mesa: Churrasco com família e amigos Livro marcante: Bíblia Sagrada Som preferido: Grandes Sucessos dos Anos 80 Filme inesquecível: A Corrente do Bem Lazer: Passear com a família É lixo: O que descartamos - reciclar É luxo: Felicidade Homem bonito: Meu esposo Mulher bonita: Minha mãe Se não fosse o que sou, seria: Psicóloga Ijuí é: Uma cidade com uma comunidade hospitaleira, trabalhadora, com pessoas acolhedoras. Admiro muito a diversidade étnica.


lado

MEU

O agrônomo Armando Pettinelli, que assumiu este ano a gerência da Regional Noroeste do Sebrae, em Ijuí, cresceu ao lado de aeronaves, e foi daí que surgiu sua paixão pelo paraquedismo

Armando possui dois títulos consecutivos de Campeão Gaúcho de Pouso de Precisão

“Sou um atleta que não se contenta em saltar por diversão, e comecei a competir”. Nasci no interior paulista em uma família que sempre teve um estreito relacionamento com o mundo da aviação, onde entrar em um avião era tão comum quanto entrar em um carro, onde meus avós e pai eram pilotos. Cresci no meio de aeronaves e oficinas aeronáuticas, e em 1994 aos 18 anos estava apto a dar instrução de voo no Aeroclube de Tatuí/SP, onde comecei a escrever minha história nos ares. No início foram anos dividindo os estudos na Unesp em Botucatu/SP com os finais de semana voando em campeonatos de voo a vela, ensinando muita gente a dar seus primeiros passos na aviação e com isso acumulando muitas horas de voo nos planadores que sempre foram a minha paixão e modalidade na qual me especializei. Em 2004, trabalhando na Multinacional Monsanto, fui transferido para Ijuí, e como apaixonado pela aviação, passei a frequentar o Aeroclube de Palmeira das Missões a convite do Wolfi Gabler, velho conhecido dos campeonatos brasileiros de voo a vela, onde nos conhecemos. E a convite do Gabler continuei dando instrução aos finais de semana. Com a constante preocupação de me qualificar cada vez mais em instruções nos planadores, onde é obrigatório o uso de paraquedas de emergência, busquei me aprimorar nas técnicas de segurança para uso correto do paraquedas. Foi então que procurei uma escola de paraquedismo para realizar apenas o teórico e um salto, e nunca mais parei de saltar. O início da prática do esporte, tido como um dos mais radicais e extremos que existe, exigiu muita dedicação e paciência. No início viajava todos os finais de semana para saltar em outros lugares, Carazinho, Novo Hamburgo, Boituva/SP, (Meca do Paraquedismo na América Latina, e por sorte ao lado da casa dos meus pais), mais tarde Paraguai e EUA. Sou um atleta que não se contenta em saltar por diversão e comecei a competir. Foram 2 títulos consecutivos de Campeão Gaúcho de Pouso de Precisão. Com a vontade latente de trazer mais gente a praticar o esporte na região de Ijuí, fui um dos fundadores do Clube de Paraquedismo Ijuí, onde também dei meus primeiros passos na carreira de Instrutor de Paraquedismo. Atualmente, sou Treinador BBF. Fui presidente da Federação Gaúcha de Paraquedismo e hoje ocupo o cargo de diretor administrativo. Hoje à frente do Sebrae RS como gerente da Regional Noroeste, me desdobro entre Ijuí, onde é a minha base, e Porto Alegre, onde mora a minha família. O tempo escasso fez com que o paraquedismo e os voos de planador se limitem aos finais de semana e feriados prolongados. Atualmente, estou me dedicando à difusão do voo a vela no Aeroclube de Ijuí, como instrutor, e realizando saltos com os amigos Brasil afora. Seja voando, saltando ou à frente dessa importante organização chamada Sebrae, o que vale é estar 100% focado e fazendo o que ama, seja objetivando em desenvolver o empresariado local, seja dando uma instrução de voo ou salto para realizar sonhos. Pois o que importa nessa vida é o que se vive”. STAMPA•39


|festival|

Canto de Luz abre inscrições N

CD e DVD da 5ª edição

Na sede do Lions Clube de Ijuí, foi feito o lançamento do 6º Canto de Luz e 2ª Lamparina da Canção Gaúcha, que acontecem em novembro

Vinícios Hoch, presidente do Canto de Luz

a noite de 30 de junho, na sede do Lions Clube de Ijuí, aconteceu o lançamento do CD e DVD da 5ª edição do Festival Nativista Canto de Luz para a imprensa, patrocinadores e convidados. Na oportunidade foram apresentadas as peças publicitárias da 6º edição que acontece de 22 a 25 de novembro, juntamente com a 2º Lamparina da Canção. As inscrições já podem ser feitas pelo site www.cantodeluz.com.br. A agência Terra Vermelha, representada por Rosana Berwanger, apresentou a Campanha Publicitária da 6ª edição do Festival, e da 2ª Lamparina da Canção. Nesta edição, o slogan será “Sons da Nossa Terra”, destacando o Ipê Amarelo, árvore símbolo de Ijuí, a Erva-Mate e o Quero-Quero. A proposta é construída a partir da valorização da riqueza da flora e fauna, típicas da região e do Estado do Rio Grande do Sul, com a missão de cultivar no festival as raízes da tradição, bem como alertar para a importância da preservação da natureza. Para formalizar o encerramento da 5º edição, o presidente da Associação Cultural Canto de Luz (Accal), Vinícios Franco Hoch, entregou cópias do CD e DVD ao prefeito de Ijuí, Valdir Heck, ao ex-prefeito Fioravante Ballin, e ao presidente do Poder Legislativo, vereador Marildo Krombauer, à imprensa e patrocinadores. O Canto de Luz é promovido pela Associação Cultural Canto de Luz - Accal e Prefeitura de Ijuí e conta com o apoio de empresas e instituições locais. Teve sua primeira edição em 2012, quando levou ao palco 725 composições e, desde então, consolida-se como um dos principais festivais do Estado, ao reunir, anualmente, grandes nomes da música nativista e oferecer ao público um verdadeiro espetáculo musical. Em suas cinco edições, o Festival contou com o financiamento do Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet; do governo do Estado do Rio Grande do Sul, através da Lei de Incentivo à Cultura, e com contrapartida do Poder Executivo de Ijuí, assim como empresas e pessoas físicas que apoiam a cultura também através de doações e leis de incentivo. A Lamparina da Canção surgiu em 2016, tendo como proposta se consolidar como festival dedicado a intérpretes mirins e juvenis e na primeira edição contou com mais de 70 inscrições de todo o Estado. Subiram ao palco, oito cantores mirins e oito juvenis.

Livro: Por que fazemos o que fazemos?

De Mario Sergio Cortella O autor propõe uma reflexão sobre a ideia de uma vida com propósitos. De forma clara e objetiva, em 20 capítulos, com linguagem simples e muito agradável, Cortella nos faz refletir sobre o que fazemos e se estamos felizes com o que fazemos. Fala sobre características essenciais para quem quer alcançar seus objetivos e realizar seus sonhos, como paciência e persistência, a diferença entre cansaço e stress, a importância da autenticidade, o trabalho não apenas como o meio de garantir o sustento, o sucesso “descolado” do acúmulo de bens materiais. Destaca a importância da capacidade de partilha do conhecimento, de estar aberto para novas aprendizagens e em constante formação para o profissional ser altamente capacitado e competente. Em tempos de vida apressada, destaca o cuidado que precisamos ter, pois muitas vezes vivemos sem perceber o tempo e buscamos a felicidade como se esta fosse um lugar em que se chega, quando na verdade é um momento que se vive, é o que se experimenta. Assim, o autor vai trabalhando de forma detalhada vários questionamentos que todos temos na nossa vida profissional e pessoal, mostrando a importância da mudança de alguns hábitos.

Filme: Mãos Talentosas – A história de Ben Carson

Eveline de Souza Eberle Diretora administrativa do Laboratório Eberle e assessora pedagógica na 36ª Coordenadoria Regional de Educação

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Direção de Thomas Carter O filme conta a história de um médico neurocirurgião, diretor do departamento de Neurocirurgia pediátrica de um hospital nos Estados Unidos. A história inicia com o médico sendo desafiado a fazer uma cirurgia muito delicada, separar gêmeos siameses unidos pela cabeça, e decorre com as lembranças que o médico traz de sua infância até a tomada de decisão de realizar sim a cirurgia. Benjamin era um menino pobre, baixo rendimento escolar, sofria preconceito, e sentia-se incapaz. Porém, sua mãe, com grande sabedoria, mesmo que analfabeta foi sua grande incentivadora. Disfarçando suas limitações, foi encaminhando seu filho na busca pelo conhecimento, obrigando-o a ir à biblioteca e ler dois livros por semana. Assim Ben se encanta com suas descobertas e melhora muito seu desempenho escolar. Consegue vaga em uma universidade de prestígio nos EUA e passa a se preparar para realizar seu sonho: ser médico cirurgião. É convidado a trabalhar no Hospital Antony Hopkins, onde passa a ser considerado um dos melhores neurocirurgiões do mundo. É uma história emocionante, de amor incondicional, fé e superação.


Sabor & Arte

Ijuí há muito é (re)conhecido como um lugar onde se come muito bem. São inúmeras as opções que a cidade oferece, capazes não apenas de saciar a fome, mas especialmente de agradar ao paladar, e até mesmo de encantar aqueles que se dedicam aos prazeres de uma boa mesa. Neste espaço honramos esta fama e valorizamos quem trabalha para isso.

Sabor da Praça ���e��nt�

SERVIÇO DE COFFEE BREAK

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melhor opção para serviço de coffee break em Ijuí e região você encontra no coração da cidade. A padaria Sabor da Praça oferece um cardápio variado para este segmento, dispondo de salgados, assados e fritos, doces, cucas, palitinhos, cafés, sucos naturais entre outras delícias. Além desta variedade toda, a Sabor da Praça preocupa-se em servir seus produtos sempre fresquinhos, tudo feito na hora, tornando o coffee break ainda mais atrativo. Para a maior comodidade a equipe entrega os produtos acomodados em bandejas prontas para servir e disponibiliza o serviço onde as atendentes acompanham seu evento para que seus convidados sejam bem servidos. Para a contratação deste serviço existem várias opções de valores, fazendo com que os clientes tenham um serviço personalizado, de acordo com o número de convidados e cardápio a ser servido, sendo possível servir um bom lanche com preços acessíveis. A Sabor da Praça também é referência no dia a dia das pessoas, tendo uma atuação diária como padaria, confeitaria e cafeteria, trazendo muitas opções de café da manhã, almoço e lanches para o público que vai até a loja, além de trabalhar com tele entrega e o delivery car. No cardápio diário existem produtos a pronta entrega, amostra nas vitrines e ainda uma variedade de lanches e cafés que são preparados na hora. São lanches saudáveis, com alta qualidade e muito carinho na sua preparação, além de você contar com a ótima localização e um ambiente aconchegante para degustar as delícias. Aqui

você encontra belas surpresas como a linha de tapiocas doces e salgadas. A Sabor da Praça ainda atende eventos como festas infantis, casamentos, bodas, batizados. E tem a preocupação de servir a melhor experiência para seus convidados, por isso dispõe de um serviço agregado onde está junto ao seu evento, preparando os alimentos na hora, para atingir a qualidade total. Venha conhecer de perto o trabalho. A Sabor da Praça abre de segunda a sexta, das 7h as 19h30 e sábados das 7h as 12h30, na Rua do Comércio 363, em frente a Galeria Pochmann. Entre em contato pelo fone (55) 3333-8317, pelo whatsapp (55) 98415-0065 ou pelo e-mail sabordapracaijui@gmail. com. Siga no Instagram e no Facebook! Aguardamos você com muitas opções!

Rua do Comércio, 363, Centro - Ijuí De segunda a sexta, das 7h às 19h30, e sábado das 7h30 às 12h30 STAMPA•41


Júnior Deckmann

Família: com a esposa, Karine Stieven; e os dois com Elias Gotaski, Maria Lúcia e Bruno Gotaski

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Há pouco mais de sete anos, Júnior convenceu a família a ir também para únior Deckmann, popularmente conhecido como Ganso, é filho da professora de português aposentada Maria Lúcia Rossi Deckmann, e do o litoral, e morar em Balneário Camboriú, onde estão até hoje. Por motivos óptico e ourives, já falecido, Joy Deckmann. Enteado de Elias Gotaski, profissionais da esposa Karine, mudou-se para Florianópolis. “Costumo o Elias da RBS, desde os 4 anos, tem um irmão, Bruno Rossi Gotaski, chef dizer que moro nas duas cidades, Balneário Camboriú e Florianópolis, já de cozinha, residente em Blumenau. Casado há 7 anos com a física médica que meus pais e amigos estão lá”. Em Florianópolis, Junior atuou por cinco Karine Stieven, vive hoje em Florianópolis, perto da família, que reside em anos na TV Record, e há dois anos é autônomo. “Foi esse período que definiu basicamente minha carreira profissional, Balneário Camboriú. Morou 21 anos em Ijuí, estudou na Escola Nossa Senhora da Penha e apesar de fazer de tudo um pouco na área do marketing. Hoje, profissionalno Ruyzão e concluiu o Ensino Médio pelo Positivo, em 2002. Deu início mente, digo que sou filmmaker, que como o marketing, engloba muitas funà vida acadêmica no curso de Design Gráfico, na Unijuí. “Tranquei, pois ções que se complementam”. Hoje, Júnior tem a Caffeine Creative Studio, não conseguia ver um futuro nesse curso, aliado às oportunidades que a uma multiagência, a Sr. Ganso Confeitaria Saudável, que basicamente é um cidade oferecia na época. Resolvi fazer o curso de Técnico em Radiologia, hobby, mas que tem consequências lucrativas. “Escolhi a região litorânea me formei na 1ª turma, fiz estágio no HCI, porém nesse período de curso, por questões geográficas, pois estou ao lado das principais cidades da ao mesmo tempo eu aprendia outras profissões, a de editor de vídeo, cine- região sul do país, entre Porto Alegre e Curitiba, Criciúma e Joinville, Serra e Mar. Aqui tenho as regalias da cidade grande e a simplicidade da vida do grafista e arte finalista”. Suas oportunidades de emprego, a de Técnico em Radiologia e a de Ci- interior do Rio grande do Sul. Júnior conta que a vida em Floripa é corrida como a de qualquer capital negrafista. “Escolhi não ficar trancado dentro de um hospital. Escolhi poder ver todos os dias algo diferente, mesmo que detrás de uma câmera. Pude- ou cidade grande. Apesar da Ilha da Magia ser uma capital cosmopolita, ra, tinha forte influência desta profissão dentro de casa”. Nesta época tam- tem ares rústicos e rurais. Já Balneário Camboriú, ele opina, é o oposto de bém foi sócio-proprietário do Black Label Rock Bar. “O bar não durou muito Florianópolis. “A cidade é extremamente pequena, e totalmente verticalizatempo, mas o tempo que durou foi o suficiente para gerar muitas histórias da e urbana demais. Tem tudo que você quiser a hora que você quiser, não boas e deixar saudades, quem estiver lendo estas palavras e frequentou o para nunca, não fecha nunca, tem gente do país todo, e de fora também, entrando e saindo a todo momen‘Black’, sabe do que estou falando. to”. Lá se vão quase 11 anos”. Visita aos amigos em Ijuí: Mario Oliveira, Jr Deckmann, Glauber Woitechmas, Apesar de declarar amor por Ijuí, Com o término do bar e conheciLeandro Dragon, Fernando Zawacki, Alessandro Dragon e Rafael Zawacki Júnior não tem planos de voltar a mento de pelo menos quatro profisviver aqui. “Acredito que tenho tudo sões, resolveu que era hora de sair que tinha em Ijuí, aliado ao que de Ijuí e tentar algo fora. “O máximo sentia falta. Tem mar e rios, tem que poderia acontecer era eu ter de serra, vida rural e desenvolvimenvoltar, minha família ainda estava em to urbano, tenho família e amigos. Ijuí”. Foi parar em Araranguá, litoNão me vejo voltando a Ijuí para ral de Santa Catarina, trabalhar na morar. Em Ijuí permanecem apeARTV, afiliada à TV Cultura. Depois nas lembranças e os amigos, que de certo tempo, resolveu tentar a sempre que posso, e a vida corrida sorte, desta vez sem emprego em daqui permite, eu os visito, ou os vista, e se mudou para Balneário vejo quando vêm para cá de férias. Camboriú. Lá trabalhou como arteSou um apaixonado por Ijuí, apesar finalista e assistente de marketing, dos pesares. A vida fez eu sair da que o fez investir no curso no qual cidade, mas não abandoná-la, foi é formado hoje, marketing. Também nela que nasci e cresci, foi a cultura trabalhou em eventos sociais para dela que formou o meu caráter”. uma empresa de foto e vídeo.

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Bruno Frederico Schweigert

O Ijuiense Bruno é um conceituado médico na Alemanha, para onde se mudou em 1983

Família: as filhas Nubia e Larissa e a esposa Antonia

Churrasco para as visitas

Na rua de sua casa, na cidade de Oberkirch

ijuiense Bruno Frederico Schweigert, 60 anos, é um médico bem sucedido na Alemanha. Ele tem quatro irmãs e mais três irmãos. A mais velha, Darcy, e esposo vivem em Ijuí. Os outros espalhados nas proximidades, como em Ajuricaba, e um irmão e uma irmã se mudaram para o Paraná e Santa Catarina. Bruno estudou no Ceap e se formou em Medicina na Fundação Universidade do Rio Grande, em Rio Grande, em dezembro de 1982. Trabalhou na CEAT – Clínica Especializada em Acidentes de Trabalho, até julho de 1983. Deixou o País em agosto de 1983 e iniciou sua residência em Traumatologia e Ortopedia no Olga Hospital de Stuttgart, no estado de Baden Würtenberg (Sul da Alemanha). Terminada a residência em maio de 1988 (a residência lá é de cinco anos), Bruno foi convidado para ficar no hospital como especialista. Casou em maio de 1988 com Antônia e teve duas filhas. Larissa, 26 anos, formou-se em Medicina em dezembro de 2016, e Nubia, 23 anos, é formada em Matemática Empresarial e faz atualmente seu Master. Em janeiro de 1991, Bruno iniciou suas atividades no Hospital das Clínicas Offenburg-Gengenbach, como subchefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia. É um hospital-escola da Universidade de Friburgo. Em 2001, concluiu sua dissertação e recebeu pela Universidade de Friburgo o título de Doutor em Medicina. Desde 2005 é chefe do serviço de Ortopedia e Traumatologia. “Somos um centro endoprotético e fazemos mais de 2.500 operações por ano, e entre estas, 1.000 próteses. Temos a residência médica para os cinco anos exigidos pela legislação médica alemã. Atualmente, tenho 10 residentes e mais cinco especialistas, e uma equipe de 16 médicos”, conta. Bruno vive com a esposa no Ortenaukreis, na cidade de Oberkirch, aos pés da Floresta Negra. A região tem em torno de 500 mil habitantes, é produtora de frutas como maçãs, ameixas, framboesa, cereja, pêssegos e, acima de tudo, de excelentes vinhos. O mais popular é o riesling. “Atualmente, não tenho planos para voltar a não ser férias. Em torno de cinco anos vou me aposentar e talvez eu volte para determinado tempo. Sempre tenho notícias do Brasil via whatsapp dos amigos e familiares. Ainda tenho amigos do meu tempo de Ijuí. No início de setembro, vou rever a terra e os amigos. Desde já estou muito ansioso, pois há muito tempo não tenho ido a Ijuí. Assim que deixo o trevo da BR 285, o coração palpita forte”. Bruno diz que trabalhar na Alemanha como médico é muito bom. “Muito estruturado, e acima de tudo não nos faltam recursos nenhum. Todos produtos necessários ficam armazenados no Hospital. Assim que um produto é utilizado, é automaticamente, via online, restituído pela indústria. Intermediários entre Hospital e indústria, não temos, pois isso encarece o produto, como por exemplo uma prótese ou semelhante. Hoje me considero um homem feliz, pois tenho ao meu lado uma querida família e excelentes amigos aqui, e outros queridos da mesma forma a doze mil quilômetros de distância”. O ijuiense diz que a língua é o maior problema na Alemanha, pois é difícil para aprender. “Mas o alemão é paciente, e acima de tudo muito educado. A única coisa que o alemão detesta é falta de pontualidade. Se és convidado para as 19 horas, venha às 19 horas. Não antes, tampouco depois. Outra coisa nobre do alemão, quando és convidado, é de praxe e honra que a dona da casa cozinhe. Não o restaurante”. STAMPA•43


João Gustavo e Natália em Guilin, interior da China

Encantos escondidos da China O casal Natália e João Gustavo Brendler se aventuraram por cidades chinesas e adoraram, especialmente o interior

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atália Sebastiany Brendler e o marido João Gustavo Brendler, viajaram em junho pela China. Foi uma viagem de férias, e a escolha pelo destino foi pelo fato de que ambos desejavam conhecer um lugar totalmente diferente, de cultura, língua, comida e paisagens. Também porque Natália já trabalhou com alguns chineses nos EUA há alguns anos e gostou muito do tempo que passou com eles. “O que me despertou o interesse por conhecer o seu país e cultura”. No trajeto pararam na Ethiopia por 27 horas, para conhecer rapidamente alguns pontos da capital Adis Ababa. Natália conta que a viagem ao Japão foi um desafio de 23h de avião saindo de São Paulo, com duas escalas na África e passando por 11 fusos horário. Na China, conheceram os seguintes locais: Guangzhou, Yangshuo, Guilin, Zhangjiajie, Pequim e Hong Kong. Fizeram a viagem estilo “mochilão”, cada um levou apenas uma mochila, caminhavam muito, se deslocavam entre as cidades de trem e ficavam hospedados em hostels. Em viagens mais longas, dormiam no próprio trem, equipado com camas. “Conseguimos assim dar uma grande volta, conhecendo o sul, oeste e norte desse país de dimensões continentais. Tentamos fugir um pouco das viagens triviais: Pequim-Shangai-Hong Kong e focamos no interior. Foi a melhor escolha! O interior da China ainda é desconhecido pelos turistas estrangeiros, o que é uma pena, pois é simplesmente fantástico! Foi a parte da viagem que mais gostamos, eles têm muito a oferecer”, relata Natália. A maior dificuldade, segundo ela, é a comunicação, pois no interior ninguém fala inglês, e muitas vezes eles se comunicavam com mímica, dicionário e aplicativos de celular. Lá o Google, Facebook, e-mails e Youtube são bloqueados. Natália conta: “Mas todos tinham muito boa vontade e tentavam ajudar de todas as formas. Já em cidades grandes, o inglês é amplamente falado. A comida também é bastante diferente. É preciso fazer essa viagem com uma mente aberta e sem frescura. Falando do interior, como ainda há poucos estrangeiros, quando eles veem um, simplesmente demonstram muito carinho, chegavam a nos parar para tirar fotos. Não há uma exploração do turismo, os preços são os mesmos dentro e fora de pontos turísticos, sendo bem acessíveis. Quando falávamos que éramos do Brasil, eles demonstravam saber que país era, mas não tinham muito conhecimento, nem demonstravam tanta empolgação,como em outros locais do mundo.” O casal pôde ver uma China que está crescendo e evoluindo muito. Opiniam que ara um país que era fechado até 30 anos atrás, deram um grande salto. A China ainda segue um regime socialista regido pelo partido comunista. Muitos acessos à informação são bloqueados, certas religiões não têm liberdade e a censura é bastante rígida. Entretanto, é bem tranquilo para o estrangeiro que não sente essa pressão, mesmo os que moram lá. “Num domingo, fomos num culto em uma igreja evangélica internacional, entramos sem problemas, mas na porta era solicitado a identidade dos chineses, os que moravam ainda na China não podiam entrar. Ainda há uma grande disparidade social entre ricos e pobres, sul e norte, interior e grandes centros, mas nota-se que eles têm investido e desenvolvido muito. Têm grandes condições de se tornar uma grande potência em diversas áreas”. A principal observação que fizeram, e que o Brasil deveria tomar como exemplo, é o investimento no transporte. “Os trens são elétricos, de alta velocidade e atravessam todo o país, o que iria desafogar nossas estradas, evitar mortes e baratear o transporte”. Concluindo, o casal afiança: “Inclua China em seus futuros roteiros de viagem, e quando o fizer, não deixe o interior de fora.” 44•STAMPA

O casal em Pequim, e João Gustavo provando um escorpião no espeto

Natália na conhecida ponte de vidro

João nas escadarias de Tianmen

Passeio que não pode faltar: Muralhas da China


EXPÕE

NADINE DUBAL Nadine Dubal Bolsa Triângulo Schutz R$ 790,00; bota Schutz - R$ 390,00 POCHMANN Relógio masculino Technos Golf 10x R$ 69,00

SPAZIO DALMÓBILE Poltrona Ambiente - R$ 890,00

ÓPTICA WOLFF Solar Armani - 10x de R$ 62,80

SCARPE CALÇADOS Bota tratorada em couro Bottero - R$ 244,00

LE MOND Tênis de verniz Rafaela Booz - R$ 288,80

ARTESANIAS Mimos e Aromas Difusores de Varetas - R$ 54,00

MULHER BONITTA Bolsa WJ - 4X de R$ 65,00; calça Gatos e Atos - 5X de R$ 53,80

LUCIANA GOLLE BUTIQUE DE FESTAS - Balões em letras de um metro de altura R$ 30,00 cada

KIKA MODA ÍNTIMA Pijama Fruit - R$ 419,90 STAMPA•45


Colabore com este espaço. Mande temas divertidos para: stampa@jornaldamanhaijui.com

Diagnóstico

Na academia

- Doutor, vim fazer uma terapia. Quero saber se sou gay. - Sente, e vamos conversar. - OK. - Você é gay! - Como o senhor já sabe? - Você sentou no meu colo.

Um velho assanhado estava malhando, quando notou uma “gostosa” por perto... - Qual a máquina daqui que eu devo usar para impressionar aquela coisinha fofa? O treinador olhou bem para a figura, e disse: - Eu tentaria o caixa eletrônico, no final do corredor...

Palavra mágica - Pai, me compra um iPhone7? - Qual a palavra mágica, filhinha? - Naiara. - Quem é Naiara...?! - Sua amante. - Já escolheu a cor da capinha?

Políticos de Brasília descobriram uma forma de burlar a Lei da Gravidade. Ainda não a puseram em prática porque precisam arrecadar mais dinheiro para pagar a propina.

TÓIM!!!

- Mamãe, mamãe... me leva no circo? - Não, filho... Se querem te ver, que venham aqui em casa...

Como se chama um traficante armado até os dentes? - É melhor chamar de senhor...

Como uma mulher se livra de 70 quilos de gordura inútil ? Pedindo o divórcio.

FLAGRA

Por que o Batman colocou o batmóvel no seguro? Porque ele tem medo que robin. Por que a mulher do Hulk divorciou-se dele ? Porque ela queria um homem mais maduro...

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ENTRE ASPAS

Uma advogada vai entrando em um motel com seu amante, quando vê, de repente, seu marido saindo com outra. Aí ela grita: - Aháááá! Maaaldito!!! Cafajeeeste!! Cachoooorroooo!! Bem que me avisaram!!! Te peguei, seu sem-vergonha!! Seu safado!! E não adianta mentir, não!! Eu trouxe uma testemunha!

“A saudade é o que faz as coisas pararem no Tempo.” Mario Quintana (1906-1994), poeta, tradutor e jornalista gaúcho


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