Stampa Junho 2017 - Ano 15 nº 1

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Ano 15 . Nº 1 . Junho| 2017 . R$ 10,00

FUTEBOL Léo, o ijuiense campeão gaúcho

POLVOS DO AMOR BICHINHOS DE CROCHÊ INVADEM A UTI NEONATAL

Foto: MITTSUO FOTOGRAFIA

MEU LADO B No Fórum de dia, nos palcos à noite

LAURA FELLER MODELO DA CAPA

A��e��ntad� p��




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Dois novos especialistas passam a atuar em Ijuí O ijuiense campeão gaúcho de futebol Polvos de Amor, vínculos de carinho na UTI Neonatal

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Você já fez 14 anos? Que tal é fazer 14 anos? em sua idade? Quantos 14 anos cabem gostaria de ter? Quantos 14 anos você ... rguntas diferentes Poderíamos fazer 14 pe muito mais que 14 e, certamente, teríamos cada uma delas. possíveis respostas para po ninguém A vida é múltipla, e o tem stein lá no século Ein o domina. Gênios, com te nosso tempo, passado, e Hawking nes fazer entender, mas entendem e tentam nos o detêm. nem eles o dominam, ou é aproveitar o , Então, o certo, o seguro de fazer. po o nd tempo! Isso todo mu a ideia aqui na est o nd tica E a gente vai pra emos fazer melhor Stampa, com o que sab struir coisas com - informar, entreter e con junho de 2003, há você, nosso leitor, desde há 10 anos, ou or leit 14 anos. Ou nosso de agora... há 5, 4 anos, 1 ano, ou tempo é o sso no e est e qu Acreditamos compartilhá-lo melhor tempo, e é ótimo com você. Abraços pelos nossos 14 Iara Soares

anos!

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Entrevista: abordagens dos direitos humanos

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A tarde do Sindimulher com o humor de As Primas

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Sandra e Daniel Ceolin em sua Casa de Fazenda

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Meu Lado B: Valterson Wottrich, o advogado músico

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Cenários, moda e beleza com a Modelo da Capa

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Estudantes estão se preparando para um festival de cinema

DIRETOR EDMUNDO HENRIQUE POCHMANN EDIÇÃO IARA SOARES

iara@jornaldamanhaijui.com

COLABORADORES CARLOS ALBERTO PADILHA, CLÁUDIA DE ALMEIDA

stampa@jornaldamanhaijui.com Ano 15 - Nº 1 | Junho | 2017 Assinatura semestral: R$ 55,00 - Ligue 3331-0300 4•STAMPA

PUBLICAÇÃO GRÁFICA E EDITORA JORNALÍSTICA SENTINELA LTDA CNPJ: 87.657.854/0001-23 | RUA ALBINO BRENDLER, 122 | (55) 3331-0300 IMPRESSÃO CIA DE ARTE (55) 3331-0318 | 98.700-000 IJUÍ/RS

Informações contidas em espaços comercializados são responsabilidade integral das empresas e/ou dos profissionais.


Eickhoff Corretora de SeguroS em novo eSpaço E

ickhoff é sinônimo de seguro em Ijuí e na região. Um nome e um conceito construídos com credibilidade, seriedade e dedicação no atendimento e na oferta de serviços qualificados. No mercado de 1999, a Eickhoff Seguros alia sua tradição à modernidade, acompanhando as inovações de seu segmento no que se refere à oferta de serviços e também nos ambientes que disponibiliza à sua equipe e aos seus clientes. Nesse sentido, acaba de inaugurar uma moderna sede com instalações que privilegiam conforto, segurança e tratamento vip à sua clientela. Eickhoff Seguros tem vários diferenciais de serviços e atendimento. Presta assistência 24 horas ao cliente com exclusiva assistência jurídica, um serviço pioneiro, único em sua região de atuação, que inclui desde recursos de multas até acompanhamento jurídico em acidentes de trânsito. Você é convidado especial para conhecer o novo espaço, os serviços e o atendimento da Eickhoff Corretora de Seguros, na Rua 19 de Outubro, esquina com a Floriano Peixoto, 845, Centro, telefone 3332-3880. A equipe Eickhoff terá muito prazer em receber você.

Luis Eickhoff: atendimento especializado


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frio está aí e a Granimar Marmoraria Coppetti tem as melhores opções em lareiras ecológicas para você e sua família se aquecerem nesse inverno. Elas são práticas (são confeccionadas com rodinhas de silicone), e ficam elegantes na sala de estar, onde normalmente a família se reúne. As lareiras ecológicas funcionam com a queima de etanol, em concentração específica para este fim. A emissão de gás carbônico é mínima. O fogo, além do aconchego, dá um charme especial a qualquer ambiente. A Granimar Marmoraria Coppetti é uma empresa especializada, com modelos de diversos tipos e tamanhos. Vale a pena fazer uma visita e conhecer os modelos disponíveis. Faça sua escolha e aqueça este inverno com charme e consciência! Rua Pernambuco 848, bairro Assis Brasil, Ijuí, telefones (55) 3333-0102 (55) 99673 0203 (vivo) 99123 5533 (tim) Visite também o site www.granimarmarmorariacoppetti.com.br. ou nossa pagina no facebook

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|profissão|

Ijuí conta com dois novos especialistas

Elias Berg

Samuel Bamberg Pydd

Coloproctologista

Ortopedista e traumatologista

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amuel Bamberg Pydd, 28 anos, é filho do médico ortopedista e traumatologista Alberto Arais Pydd e neto do médico ortopedista e traumatologista Armindo Pydd. Formado em 2011 pela Universidade Luterana do Brasil em Canoas, iniciou no ano seguinte sua Residência médica em Ortopedia e Traumatologia no Hospital Dr. Miguel Riet Correa Junior – FURG, em Rio Grande, onde permaneceu por três anos. Aprovado na prova de título da SBOT – Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, iniciou seu Fellow em Cirurgia da Coluna em 2015, no serviço de Cirurgia da Coluna do Dr. Ernani Abreu e Dr. Marcelo Simões, nos Hospitais Moinhos de Vento, Ernesto Dornelles e Mãe de Deus, em Porto Alegre. Seguindo a mesma especialidade do avô e do pai, e a mesma subespecialidade do pai em Cirurgia da Coluna, chegou há um mês e meio em Ijuí para atuar nesta área. Mais de 40 milhões de brasileiros sofrem de dor crônica. Entre as queixas mais frequentes estão as dores neuromusculares, principalmente as dores de coluna. Com o advento de novas técnicas e novas tecnologias, o tratamento das patologias da coluna muitas vezes podem ser realizadas sem cortes, com laser ou com mini incisões, porém em alguns casos ainda melhor escolha é a cirurgia convencional aberta. Atualmente há um crescimento das doenças da coluna em pacientes mais jovens principalmente pela nossa postura e uso de tecnologias. Nas crianças normalmente o maior problema é a escoliose. Já nos adultos e idosos as doenças da coluna são multifatoriais, desde alterações genéticas, até traumas, má postura, excesso de esforços e a expectativa de vida maior que leva a artrose e consequentes dores nas costas. “Chego a Ijuí com formação em tratamento das patologias da coluna tanto cervical, como dorsal e lombar. Tive formação, principalmente, em cirurgia não invasiva e minimamente invasivas da coluna, além de tratamento da dor na coluna. Nossa região está crescendo na área da Saúde e tem condições, em seus hospitais, de ter especialidades que nunca se imaginava, como a cirurgia da coluna. Temos condições hoje em dia de fazer em Ijuí a mesma cirurgia, com as mesma técnicas e utilizar os mesmos materiais que são utilizados em qualquer lugar do mundo”. Samuel Pydd atende junto à clínica de seu vô Armindo Pydd, no consultório em Ijuí localizado na Rua 15 de Novembro, 582 - Centro (em frente ao Banco do Brasil), telefone 55 3332-8577 ou 55 3333-0804. Atende também no Hospital da Unimed e na Central de Convênios do HCI (Hospital de Caridade de Ijuí).

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lias Berg é especialista em Coloproctologia, mesma especialidade de seu pai, um dos pioneiros na área em Ijuí, Edmar Grimm Berg. Formou-se em Medicina pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) em 2009 e retornou ao município para servir no 27º GAC como médico militar, em 2010. Fez residência em Cirurgia Geral, também na UFPEL, e trabalhou durante dois anos como cirurgião geral em municípios como Soledade e Arvorezinha. Realizou especialização em Coloproctologia no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre, e retornou este ano para iniciar suas atividades em Ijuí. Juntamente com o pai, fundaram a GrimmBerg Clínica de Coloproctologia, na Rua Siqueira Couto, nº 93, Sala 311. A Coloproctologia é a especialidade médica que trata de doenças do cólon (intestino grosso), reto e ânus, o que inclui hemorroidas, fístulas, fissuras, abscessos, alterações do hábito intestinal, distúrbios da evacuação, doença inflamatória intestinal (Retocolite ulcerativa e Doença de Crohn), câncer de cólon e de reto, entre outros. Também faz parte desta especialidade a realização de Colonoscopia, exame importantíssimo na prevenção do câncer colorretal. Este exame possibilita a visualização de todo o interior do intestino grosso e a porção final do intestino delgado, chamado íleo terminal. Se durante este exame forem encontrados pólipos do intestino (lesões pré-malignas), essas lesões podem ser retiradas através de polipectomia. Atualmente, existe uma técnica avançada chamada mucosectomia, onde se faz a infiltração de soro fisiológico na base da lesão, realizando elevação da mesma, e possibilitando a retirada de lesões maiores, com mais segurança. Durante a sua especialização, além das cirurgias tradicionais, o médico teve experiência em cirurgia videolaparoscópica, técnica cirúrgica que possibilita incisões menores, menos dor no pós-operatório e recuperação mais rápida. O médico alerta sobre a necessidade de a população em geral atentar para a importância da fisiologia da evacuação. Qualquer desconforto ou alteração devem ser investigados, desde constipação e diarreia, como, principalmente, sangramento às evacuações. O sangramento pode ser causado por alteração benigna, como hemorroidas ou fissuras, mas também pode ter origem em um câncer do intestino. Sendo assim, a investigação com o especialista, pode identificar a doença e tratar a patologia que causa esta alteração. Sempre é bom lembrar que para se ter um intestino saudável, necessitamos de uma vida saudável. Isso requer uma alimentação adequada, rica em fibras e líquidos, tempo de descanso e exercícios regulares.


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FIGURA 1

FIGURA 2

A Cirurgia de Implante Capilar

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cabelo, desde a época do Imperador Júlio César e da Rainha Cleópatra, que preparava poções para esconder a calvície de seu amado, sempre foi associado à beleza e ao bem-estar. A ausência dele é associada à perda da autoestima e à queda na qualidade de vida. Com início a partir da adolescência, a calvície pode atingir tanto homens quanto mulheres e têm forte componente genético, sendo mais comum em pessoas que tem pais e avós calvos. A causa mais comum é a Alopecia Androgenética, associada com uma predisposição genética pessoal em que o hormônio masculino di-hidrotestosterona (DHT), quando absorvido pelo folículo capilar, ao invés de causar o fortalecimento induz à queda de cabelo. Essa queda de cabelo pode acontecer em toda a frente, a parte superior e a coroa do couro cabeludo. Na região de trás e nas laterais nunca acontece a queda porque os fios desse local não absorvem DHT, o que resulta em uma aparência como a da Figura 1. Por esse motivo a região da nuca é a ideal para a doação de cabelo pois quando implantados em qualquer

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outro local do corpo os fios dessa região mantêm as suas propriedades e continuam imunes à queda, crescendo normalmente até o final da vida. O cabelo da área doadora pode ser retirado em forma de faixa (FUT) ou individualmente (FUE), existindo indicações específicas para cada técnica. Após a retirada e o preparo adequado é realizado um minucioso trabalho para inserir-se os fios, um a um, nas áreas calvas. Conforme observado na Figura 2, cada área do couro cabeludo recebe um tratamento individualizado, garantindo sempre à região anterior da cabeça uma maior densidade pois ela é a parte mais visualizada e exposta, e a partir dela se pode pentear os fios, quando já estiverem longos, para trás. Terminada a cirurgia o paciente usa um curativo em faixa por 24 horas. Após esse período, o mesmo é retirado e o paciente está apto para trabalhar. É importante salientar que, devido ao ciclo natural do fio de cabelo, o aspecto final da cirurgia se dá entre 8 meses e 1 ano de pós-operatório. Para mais informações agende uma consulta ou acesse o site: www.lucasdpsartori.com.br.


ÓPTICA CONCEITO

Um novo conceito de olhar

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Óptica Conceito chega a Ijuí buscando suprir a necessidade de Ijuí e região por serviços de qualidade e atendimento diferenciado. Com mais de 30 anos de experiência, os proprietários Adriana Pacheco e Diorge Paiva oferecem a seus clientes produtos inovadores, lentes totalmente personalizadas e otimizadas, com design específico para cada necessidade de olhar. A Óptica Conceito oferece óculos de grau e

solares, relógios, cuias, bombas e semijoias lindas e com preços superespeciais. Na noite de 4 de maio, os proprietários Adriana e Diorge e sua equipe de colaboradores receberam convidados para o coquetel de inauguração, na Rua do Comércio, 1841, bairro Pindorama. O horário de atendimento é diferenciado, das 8h45 às 12h, e das 13h45 às 19h, e aos sábados das 8h45 às 16h sem fechar ao meio-dia. Telefones (55) 3333-3487 e 99117-5979.

Família Óptica Conceito: Dionatan Pacheco Paiva, Diéssica Pacheco Paiva, Diorge Paiva, Adriana Pacheco, Diorgenes Pacheco Paiva

Ambiente moderno, muitas opções e preços superespeciais


Fazendo história no futebol gaúcho Ijuiense Léo foi campeão gaúcho pelo Novo Hamburgo

Com o troféu de Campeão Gaúcho de 2017

Atleta assinou seu primeiro contrato profissional com o Caxias

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lateral-direito Carlos Leonardo Gonçalves de Souza, o Léo, natural de Ijuí, 24 anos, campeão gaúcho de 2017 com o Novo Hamburgo, está jogando a Série C do Campeonato Brasileiro pelo Joinville, de Santa Catarina. Logo após a conquista do título estadual surgiram propostas de clubes das Séries A e B do Brasileirão, mas o atleta preferiu cumprir o précontrato assinado com o time catarinense em março. “É um novo desafio na minha carreira. O Joinville tem uma excelente estrutura. Vou buscar meu espaço, realizar um excelente campeonato e subir um degrau de cada vez”, comentou em entrevista à Stampa. O início de carreira para Léo não foi fácil. Começou na Escolinha GBM do técnico Jair Galvão, aos seis anos. Depois se transferiu para a base do Juventude, em 2006. Foi dispensado dois anos depois. No Caxias, teve a chance de atuar profissionalmente. Após jogar de 2009 a 2015 no time grená, chegou à conclusão de que precisava respirar novos ares e foi para o América-RN.Uma lesão impediu uma sequência de jogos no time potiguar. Foi então contratado pelo PRS de Garibaldi para jogar a Copinha no segundo semestre de 2016. “A conquista do Gauchão com o Novo Hamburgo significou o ápice, o melhor momento da minha carreira. Merecemos o título por tudo o que fizemos no Gauchão desde o início. Realizamos uma belíssima campanha e não foi por acaso que chegamos às finais contra o Internacional. Muita gente duvidou, não confiou, mas nós sempre acreditamos e sabíamos do que éramos capazes. Esse título entra para a história e também valoriza o interior. Como se diz, o interior respira, o interior vive”. Léo lembrou que no começo do Campeonato Gaúcho, o Novo Hamburgo não estava nem entre os quatro times cotados para uma boa campanha. “Antes de iniciar a competição ouvimos que o time iria brigar para não ser rebaixado. Isso nos motivou ainda mais. O futebol é assim mesmo, surpreendente a cada instante. Respeitamos todos os adversários. Nos jogos finais contra o Internacional, enfrentamos um Beira-Rio lotado. O nosso técnico Beto Campos sempre foi tranqüilo, passou a confiança que tinha nos atletas. O favoritismo era todo do Inter. Usamos isso a nosso favor e não nos intimidamos com o Beira-Rio, eram mais de 43 mil torcedores do Inter”, comentou. Léo destacou que o título conquistado pelo Novo Hamburgo deu maior visibilidade ao clube, aos jogadores, comissão técnica e dirigentes e é bom esse reconhecimento. Disse que o jogador sempre trabalha para ser reco-

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No ano passado, defendeu o PRS de Garibaldi na Copinha nhecido, respeitado e subir de patamar. O título proporcionou essa mudança. “Formamos uma família e isso foi o diferencial para alcançarmos esse título. Os jogadores experientes ajudaram muito. Tinha trabalhado com o meia Preto no Caxias, conhecia bem o nosso capitão. Os atletas remanescentes do ano passado abraçaram todo mundo que chegou. Não teve vaidade no grupo, teve muito companheirismo, uma união legal, sem grupinhos no vestiário. Quem não estava jogando, sempre procurou respeitar o colega. O aprendizado que tive com eles levarei para toda a vida”. Léo mostra emoção quando fala dos familiares. Disse que o apoio dos pais Carlos e Jânia, dos irmãos Jean e Tainá, e da namorada Luisa foi fundamental para superar os obstáculos na carreira. Frisou que dá muito mérito a eles, pois nas fases mais difíceis da sua vida pessoal e profissional, sempre apoiaram, ajudaram. “O ano passado foi muito difícil para mim, muitas pessoas fecharam as portas, me deram as costas, tanto no futebol como fora também, e até pensei em desistir da bola. Eles acreditaram em mim, não deixaram esse sonho terminar. Saí de casa com 13 anos. Esse momento devo muito a eles que me ajudaram, passei por muita dificuldade. É difícil, você olha para trás e lembra de tudo o que passou”. Léo começou a jogar na função de volante e depois passou a ser utilizado como lateral-direito. Ele revelou que não gostava de jogar de lateral e sim no meio-campo, onde desde pequeno exercia a função de volante, participando mais do jogo. Foi o técnico Beto Campos que na sua primeira passagem no comando técnico do Caxias escalou Léo na lateral em um jogo contra o São Luiz no Estádio 19 de Outubro, pelo Gauchão de 2014.O jogador marcou o gol da vitória de 1 a 0. Alí começou a história na lateral. Léo esteve no Estádio 19 de Outubro para um bate-papo com as atletas da Escolinha Feminina do São Luiz. Participaram as alunas, pais e professores. Em uma conversa bem descontraída o jogador falou sobre sua carreira, o início complicado de ter que ficar longe da família aos 13 anos e a alegria quando recebeu a notícia de que iria assinar o seu primeiro contrato profissional. Léo deixou uma mensagem para o coordenador da Escolinha Adilson dos Reis e o técnico Rafael Rodrigues para que continuem com este trabalho por mais dificuldades que tenham. “Isso será o diferencial na vida destas crianças. Os pais das alunas devem continuar incentivando cada vez mais suas filhas no esporte”. Ao final, Léo distribuiu autógrafos e tirou fotos com todos os presentes.


Família Ceap

integrada pelo futsal Torneio de pais foi marcado pela confraternização

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erminou com satisfação e um pouco de lamento o Torneio Futsal Ceap – 500 anos da Reforma Luterana. Muita alegria dos atletas, pais, professores ou funcionários da escola e das famílias que circularam pelo Ginásio do Ceap nas noites de terça e quinta em abril e maio. E uma pequena tristeza por ter chegado ao fim essa grande festa de integração e amizade através do esporte. Mais de setenta atletas, distribuídos em oito equipes, jogaram para ganhar. E, ao final, todos venceram e por vários motivos: a prática do esporte, a conquista de novos companheiros, o lazer compartilhado com as famílias e a possibilidade de ser, pelo esporte, exemplo para os filhos que acompanharam cada jogo na arquibancada. Com a bola rolando, o nível técnico das partidas foi muito bom. As equipes ganharam o nome de seleções brasileiras que representaram o país em Copas do Mundo. E o título ficou com a “Seleção 1986”, que na partida final venceu por 9 x 1 a “Seleção 1994”, vice-campeã. Na decisão do 3º lugar deu “Seleção 1958” 12 x 4 “Seleção 2002”. Entre as duas partidas, jogos das escolinhas de Futsal do Ceap que se repetiu em várias rodadas, e uma partida de futsal feminino, envolvendo alunas, mães, professoras e funcionárias. O goleador do torneio foi o ex-jogador profissional Paulo Baier, com 27 gols marcados. A melhor defesa da “Seleção 1962”. A equipe mais disciplinada, “Seleção 1970”, também foi premiada. Foram 256 gols marcados em 24 jogos. Mas o gol principal foi o da confraternização. A Associação de Pais, Professores e Funcionários do Ceap – APPA, já pensa na organização de um torneio de Futebol Sete para o segundo semestre para, com o mesmo espírito, levar a comunidade escolar ao Campo do Ceap.

Final foi entre a Seleção 1986, que venceu, e a Seleção 1994. Pais disputaram os jogos nos meses de abril e maio

Meia Paulo Baier (centro) ganhou troféu de artilheiro da competição


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AMIGO POLVO

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do Hospital de Caridade de Ijuí (HCI) implanta o projeto Semeando Esperança: Polvos De Amor. A iniciativa partiu das enfermeiras Cibele Thomé da Cruz e Francieli Cristina Krey e da fisioterapeuta Daiana Guisso. O objetivo da implantação do projeto foi criar um vínculo de carinho, amor e segurança, tratando de maneira muito especial as principais etapas vivenciadas pelo recém-nascido. A equipe da UTIN de recémnascidos recebeu apoio da comunidade, onde muitas voluntárias confeccionaram os polvos de crochê ou doaram material para confecção do mesmo (fio nº 4 100% algodão, fibra siliconada). Os materiais possuem especificidade devido a necessidade de esterilização dos polvos para contato com o bebê. A novidade tem a aprovação da gerente de enfermagem Claudia Goergen, da supervisora de área, enfermeira Simone Mertins, do médico responsável técnico da UTI Neonatal Maurício Bortolini, e também do controle de infecção, composto pela médica infectologista Jamile Viana Dutra e pela enfermeira Rosana Gobo. A instituição foi cadastrada no site da Prematuridade. com, com vistas a receber doações de polvos, que devem chegar de Porto Alegre, Santa Maria e Santiago. O primeiro polvo implantado na UTIN foi confeccionado pela técnica de enfermagem da própria UTIN, Marcia Herbelle, e o segundo, foi doação externa de Jessica Rolim de Moura, da cidade de Três de Maio. Conforme explica a enfermeira Cibele Thomé da Cruz, antes de colocar o bichinho em contato com o prematuro, ele é esterilizado em autoclave. Importante lembrar que os polvos só ficam com os bebês depois da autorização dos pais. “Está sendo uma experiência única e gratificante para toda equipe da UTI Neonatal, que acolheu o projeto. É impressionante ver a sensação de segurança e aconchego que os bebês expressam na companhia do amigo polvo. No dia-a-dia de uma UTIN, percebemos a necessidade que os bebês, especialmente os prematuros, apresentam, de estar agarrados a algo, o que, consequentemente, os deixa mais calmos e seguros”, disse a enfermeira Cibele. O movimento começou em 2013 na Dinamarca. Um grupo de voluntários decidiu fazer polvos de crochê para bebês prematuros em um projeto chamado Spruttengruppen (The Danish Octo Project). Eles são os “pais” da ideia. Tendo em vista que desde então há muitos relatos de benefícios para os bebês prematuros com a utilização lúdica do polvinho, na UTIN decidiram encabeçar o Movimento Um Polvo de Amor, divulgando a ideia e conectando quem quer doar, com quer receber os brinquedos. Os pioneiros do projeto na Dinamarca deixam claro em seu site que eles não possuem “a patente” da receita dos polvinhos, e que não têm como ter controle sobre a vasta produção de bichinhos que se iniciou com a finalidade de ajudar prematuros em todo o mundo. Eles recomendam que todos os polvos confeccionados sejam doados, e não comercializados. Contato com a equipe do HCI pelo email ctcruz@ hci.org.br ou pelo telefone (55) 3331.9300, ramal 9422.


Gilmar Antônio Bedin G

raduado em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (1989), Mestre (1994) e Doutor (2001) em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Gilmar Antônio Bedin, atualmente, está fazendo Estágio de Pós-Doutorado na Universidade de Santiago do Chile. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Teoria do Estado, Direito Constitucional e Direito Internacional Público. Foi vicereitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (1999-2004) e reitor (2005-2010) da Unijuí e presidente do Consórcio das Universidades Comunitárias do Estado do Rio Grande do Sul – Comung (2006-2008). Atualmente, é professor permanente do Curso de Graduação em Direito e do Curso de Mestrado em Direitos Humanos da Unijuí e do Curso de Graduação em Direito e dos Cursos de Mestrado e Doutorado em Direito da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e Missões (URI). É líder do grupo de pesquisa Direitos Humanos, Relações Internacionais e Equidade, tema desta Entrevista, e autor, organizador e tradutor de vários livros. | Por Cláudia de Almeida |

O senhor poderia dizer o que são, hoje, os direitos humanos e apresentar um breve histórico da discussão sobre o tema? Os direitos humanos são todos os direitos que cada um de nós possui por sua condição de pessoa humana ou por sua condição de ser membro da sociedade. Estes direitos envolvem aspectos mais pessoais (como o direito à vida, direito de ir e vir, liberdade de trabalho, direito de propriedade, etc.) e aspectos coletivos (liberdade de expressão, direitos dos consumidores, direito ao meio ambiente sadio, etc). Esta ideia de que possuímos direitos é uma invenção moderna. Surge com as grandes declarações de direitos do final do século XVIII (Declaração Americana, de 1776, e Declaração da França, de 1789), passa pela Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, de 1948, e alcança, na atualidade, a Declaração e o Plano de Ação de Viena, de 1993. Em que aspectos a sociedade brasileira precisa evoluir em relação aos direitos de grupos sociais marginalizados? O aspecto mais importante é em relação a eficácia dos direitos humanos. É que desde a Constituição de 1988, o Brasil modernizou a sua legislação e incorporou a maioria dos documentos internacionais dos direitos humanos. Por isso, a legislação brasileira está, em

seus aspectos gerais, atualizada e reconhece a maioria dos direitos. A questão, portanto, não é de reconhecimento legal ou de adequação legislativa. Esta etapa está vencida. A grande questão é de concretização dos direitos. Para isto, devemos retirar da marginalidade (da margem da sociedade) uma parte significativa da população e conseguir tornar o Estado brasileiro mais democrático (voltando as suas ações para todos os brasileiros) e republicano (voltando as suas ações para o bem comum). Esta é a grande tarefa colocada para o Estado brasileiro no início do Século XXI. Poderia citar exemplos de iniciativas em andamento no Brasil que contemplem a garantia e a defesa dos direitos humanos? Temos várias ações em andamento e grandes desafios. Ações positivas envolvem desde a iniciativa mais evidente como a proteção de grupos específicos (mulheres, crianças, consumidores, pessoas com necessidades especiais) e as chamadas políticas compensatórias (políticas socais) até alcançar várias formas de democratização do Estado (via, por exemplo, lei de transparência) e seus poderes (com a adoção de medidas, por exemplo, para tornar o Poder Judiciário mais eficiente). Este segundo grupo de iniciativas é pouco discutida socialmente, mas é fundamental.

A grande questão é de concretização dos direitos. Para isto, devemos retirar da marginalidade uma parte significativa da população e conseguir tornar o Estado brasileiro mais democrático.

De modo geral, qual é a situação dos direitos humanos hoje no Brasil? Há situações que se repetem em toda a parte, em todas as regiões? A situação dos direitos humanos no Brasil está numa escala intermediária. De fato, temos área com grandes avanços e outras com enormes dificuldades. >> STAMPA•15


As diversas regiões do Brasil têm um conjunto de problemas semelhantes e outros específicos (mais locais). Neste sentido, é evidente que o problema da pobreza extrema está concentrado mais nas regiões Norte e Nordeste e nas periferia das grandes cidades. Por outro lado, por exemplo, as violações decorrentes da questão de gênero ou contra negros são mais transversas na sociedade brasileira. Claro, sem esquecer que alguns atos de violência são bem mais frequentes contra grupos economicamente vulneráveis e que possuem menor capacidade de defesa diante dos órgãos do Estado. Sobre a violência no Brasil, quais são os grandes motores dela? Como evitá-los e com que recursos? O crescimento da violência é, de fato, um problema significativo e que deve ser enfrentado com múltiplas ações. O ponto de partida deve ser o reconhecimento, que o fenômeno da violência possui uma grande complexidade. Isto significa dizer que temos que reconhecer que é mais adequado falarmos de violências, ou seja, partirmos do pressuposto de que a violência não é um fenômeno único. Assim, podemos identificar que temos um conjunto de atos de violência que tem origem social e que a solução para esta situação deve ser a ampliação da rede de políticas sociais; um segundo grupo, que tem origem na intolerância e a solução desta situação passa por mudanças na área da educação; um terceiro grupo de atos de violência que estão conectados ao tráfico de drogas e a solução passa por políticas de combate ao tráfico mais inteligentes; um quarto grupo de atos de violência que tem origem mais interna e a solução passa pela qualificação das políticas criminais clássicas. Os recursos para estas políticas devem vir da otimização das dotações orçamentárias existentes hoje para a área e por recursos novos. Mas o fundamental é a definição de políticas criminais mais apropriadas para cada um dos grupo e suas especificidades. Há pessoas, não poucas, que se posicionam contra a defesa de direitos de gente em situação marginal e de exceção, como a dos presidiários. Aquele discurso de que “só tem direitos humanos para bandido”. Como poderíamos mostrar a essas pessoas que todos têm os mesmos direitos? A melhor forma é demonstrar a estas pessoas que a visão que elas possuem dos direitos humanos é falsa. É que os direitos humanos são uma das dimensões fundamentais do viver em conjunto (do viver em sociedade) e que o respeito a eles deve ser mantido mesmo quando não gostamos das pessoas que são seus portadores concretos. Na situação específica referida (dos presidiários), alegação dos direitos humanos aparece de uma forma mais contundente apenas pelo fato que se trata de uma parte da população que está em poder do Estado e que é o Estado (e não uma pessoa singular) que está eventualmente perpetrando uma violação da lei. Por que esta diferença é importante? Porque as pessoas podem eventualmente descumprir a lei e, em consequência, serão punidas. Mas, se o Estado faz isto (no caso do sistema prisional isto é constante), o Estado perde uma das razões fundamentais da sua existência: ser uma estrutura capaz de agir com racionalidade e com isenção no cumprimento da constituição e das leis em geral (em especial no cumprimento da disposições do Código Penal e na Lei de Execução Penal). 16•STAMPA

A violência não é um fenômeno único, é um conjunto de atos de violência que deve ser enfrentado com múltiplas ações.

No âmbito dos direitos humanos o senhor concorda que o RS tem investido no fortalecimento da socioeducação e na redução do número de internações e a geração de oportunidades para os jovens infratores, por meio da liberdade assistida e da prestação de serviços à comunidade? Qual sua análise? Eu, infelizmente, não tenho maiores dados sobre esta política específica do Estado do Rio Grande do Sul e seus resultados. Contudo, se estes resultados estão sendo obtidos é muito importante. É que nós temos a percepção generalizada que punir é apenas encarcerar e amontoar as pessoas em celas degradantes. Isto é um grande equívoco e faz parte da história brasileira de violência. Isto tem que ser repensado. É como se colocássemos na cabeça que a única forma de educar os filhos é castigálos fisicamente. Há várias maneira de punir. O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas pediu no dia 5 de maio, ao

Gilmar Bedin dá aulas para o curso de Direito da Unijuí e é líder do grupo de pesquisa Direitos Humanos, Relações Internacionais e Equidade

Brasil, que adote medidas mais eficazes no combate às violações de direitos humanos. O senhor acredita que temos passado por retrocessos na agenda de direitos humanos? É difícil medir imediatamente eventuais retrocessos. O que podemos dizer, com certeza, é que temos no Brasil extraordinários desafios a serem superados. A maior crítica da Organização das Nações Unidas ao Brasil deve-se aos caos do sistema penitenciário, e é evidente que esta crítica é correta. É que, com tantas notícias ruins no nosso dia a dia, passamos, às vezes, a banalizar o mal. De fato, imagina que o sistema prisional brasileiro é uma loucura. Os direitos humanos como um conjunto de garantias universais centradas na dignidade humana, estendem-se também ao trabalho. Como estamos dentro deste caminho no País? O mundo do trabalho tem no Brasil uma proteção razoável. Claro, é sempre possível discutir (como o governo está fazendo agora) se algumas regras devem ser mudadas ou não. O maior desafio nesta área, na atualidade, parece ser mais econômica que jurídica: como gerar novos postos de trabalho e melhor remuneração. Mas, claro, temos que reforçar as políticas públicas de combate ao trabalho escravo ou lutar pela melhoria das condições de trabalho e pelo cumprimento da legislação. O senhor acredita que evoluímos como humanidade? É difícil dizer. O que é evidente é que já não aceitamos mais como normal um conjunto de ações humanas negativas (notadamente as ações humanas vinculadas à violência e ao domínio arbitrário) ou muitas consequências sociais das ações humanas (escravidão, exclusão social, pobreza extrema).


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Pesquisa em evidência na EFA

ensino pela pesquisa proporciona que a escola possibilite a construção vivificada das aprendizagens. Poder investigar junto às teorias e sistematizar os conceitos estruturantes inclui o aluno no processo didático-pedagógico de forma a torná-lo autor do seu novo conhecimento. Assim, a EFA para 2017 está realizando as Jornadas de Pesquisa nas Ciências, cuja temática está voltada para construção do conhecimento e exploração cientifica. No mês de maio aconteceu o lançamento oficial das jornadas, em um evento que envolveu toda comunidade escolar em uma atividade especial realizada na AFFI. Na ocasião, foram instalados os lançadores dos foguetes, estes a base de pressão do ar, lançaram os modelos construídos pelas turmas da Educação Infantil, Anos Iniciais, Finais e Ensino Médio. Cada turma projetou três foguetes que concorreram nas categorias “design”, “mais tempo no ar” e ‘’maior distancia percorrida’’. Segundo a Coordenadora do evento, vice-diretora da EFA, Janete Maria Strieder, a atividade foi um sucesso, pois conseguiu unir pais e alunos desde a Educação Infantil até o Terceiro ano do Ensino Médio. Conta que nestas ações se intensificou o exercício da comunicação, da colaboração, da concordân-

cia, da discordância e da solidariedade entre todos os envolvidos. O acompanhamento sistemático das ações permitiu compreender, também, que as interações entre pais e estudantes contribuem significativamente para a aprendizagem, pois os atos de planejar, dialogar, discutir, pensar e fazer os tornam agentes do seu próprio desenvolvimento intelectual. As turmas desenvolvem pesquisas dentro de temas curriculares de cada nível escolar, sempre com orientação dos professores. A estrutura da universidade que EFA tem a sua disposição, e também o projeto mão na massa, que incentiva a aplicação prática dos conteúdos, nos laboratórios da Unijuí, servem de suporte para os alunos desenvolverem as pesquisas, que serão apresentadas nos meses de agosto e setembro para a comunidade escolar. Segundo a diretora da EFA, professora Maria do Carmo Pilissão, o objetivo principal da jornada é “preparar a criança e o adolescente para o pensamento que faça o percurso do método científico. Os estudantes são estimulados a formar hipóteses, definir os objetivos do trabalho, desenvolver todo um processo, de modo a alcançar resultados que possam melhorar a prática de todos os ambientes”.

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TalenTos nas escolas

Sons inspiradores

Camile aprendeu a tocar diversos instrumentos na infância, mas elegeu o violino como sua paixão e inspiração

Ela quer estudar mais, para futuramente poder viver da música

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amile Wisneski Schwede, 13 anos, aluna do nono ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental Carlos Zimpel, é apaixonada por música. Ela toca desde os 9 anos e tem o incentivo integral dos pais Sadi Schwede e Roseli Wisneski. Tudo começou na escola, quando eram oferecidas oficinas de músicas através do projeto Mais Educação. “Ali foi o meu primeiro contato com instrumentos e notas musicais. Me apaixonei”, diz. Hoje, Camile toca violão, violino, teclado e flauta. Mas é com o violino que ela se identifica mais. Agora ela toca na Banda da Igreja Evangélica Luterana do Brasil chamada Forte em Santa União. “Quando toco violino vejo que é algo mágico, algo toca dentro de mim”, diz a garota que ensaia em casa diariamente, e na banda da igreja, todas as quartas-feiras. Está sempre em busca de truques novos. Sua maior inspiração é a violinista americana Lindsey Stirling, um fenômeno pop da música instrumental. “Ela não faz sucesso pela voz ou por clipes, mas pela habilidade com que toca o violino e renova o interesse de seu jovem público, como eu, pelo instrumento clássico”, diz. O sonho da jovem estudante é poder viver da música. Para tanto, retomar as aulas que começou com o professor Oséias Machado é uma prioridade. “Quero muito fazer mais aulas e me aperfeiçoar cada vez mais no violino. Quero poder viver dessa minha arte”, conclui.


Adri Massas:

opções quentinhas para esse inverno

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om a chegada das baixas temperaturas, nada como um prato especial para saciar o apetite. E nessa hora, as massas são uma boa pedida. Seja um simples espaguete ou um canelloni incrementado, a especiaria é servida das mais diferentes formas e, acompanhada de um bom vinho, vai bem, tanto em um jantar a dois, como em uma simples refeição em família. Em Ijuí, a Adri Massas oferece diversas opções em massas, desde as recheadas até as simples. São as espaguete, talharim, penne, conchinha, integral, parafuso, conchilhone e cabelo de anjo. Nas massas recheadas você encontra Capeletti (frango, carne, queijo e salame), Ravióli (frango, tomate seco com ricota, ricota e nozes e abóbora com calabresa), Sorrentino (queijo, calabresa, palmito e azeitona e tortei de abóbora). Também oferece salgados assados de frango, carne, calabresa, tomate seco com ricota e palmito e azeitona. Na Adri Massas você também encontra pizzas de diversos sabores, assados doces e congelados que incluem lasanhas, caneloni. Também há carnes que incluem filé à parmegiana, filé ao molho madeira, almondegas, filé ao molho mostarda, strogonoff e bife acebolado; peixes, que incluem salmão aos legumes, salmão ao molho rosê e filé de peixe ao molho e panquecas de carne, frango, molho de vinho e Califórnia. Visite a Adri Massas e veja as melhores opções para o seu cardápio de inverno! Rua 14 de Julho, 529, Centro de Ijuí. Encomendas também pelo telefone (55) 3308-0115.

Ambiente recheado de opções para seu inverno estão na Adri Massas que atende com um equipe qualificada


As melhores sensações podem estar na sua casa

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A

sala de tevê é o ambiente mais usado no dia-a-dia da maioria das famílias. É ali que todo mundo se encontra, assiste a seus programas preferidos, recebe os amigos e aproveita suas horas de lazer, e por isso esse espaço merece toda a atenção na hora de decorar! Seja inverno ou verão, uma sala aconchegante é tudo de bom. Porém, para não deixar o ambiente tão carregado, é preciso compor o espaço para que os objetos escolhidos combinem entre si e garantam um ótimo visual. Investir em móveis de qualidade é muito importante, principalmente nesse cômodo tão frequentado. Na hora de optar pelos queridinhos da decoração, o Home Theater Planejado é uma excelente opção para todo tipo de ambiente e confere elegância ao seu espaço, deixando a casa com um toque só seu. Spazio Dalmóbile tem tudo o que você precisa do jeito que você sonhou.


Venha conhecer a

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ARTESARIAS

loja Artesarias Presentes & Decoração chegou em Ijuí com um espaço pensado em detalhes para você decorar ou presentear com estilo e afeto. A loja possui peças elegantes e delicadas, plantas ornamentais, arranjos florais, aromas e preciosidades cheias de personalidade que falam com o coração e mexem com a emoção. Agrega valor afetivo às peças compondo ambientes inusitados, que proporcionam beleza, aconchego, bem-estar e que reflete um estilo de ser e viver. E mais do que encher os olhos, você vai seduzir pelo cheiro. Aromas que são verdadeiras experiências sensoriais, fazem deste lugar indispensável no seu roteiro! Venha conhecer. Você encontrará mil motivos para receber e presentear! A Artesarias Presentes e Decoração atende de segunda a sábado, a partir das 9h, na Rua 13 de Maio, 125 - Centro de Ijuí.


CASA FAZENDA DE

Conforto da cidade no campo

A casa na fazenda do casal de agropecuaristas Sandra e Daniel Ceolin tem 40 anos e há 23 anos pertence ao casal. Há dois anos foi reformada e ganhou ares modernos em meio ao verde e à sua infraestrutura de produção

Q

uando se casaram há 23 anos, Daniel e Sandra Ceolin foram morar na mesma casa que pertence aos pais dele, Vitelio e Adile Ceolin, que até hoje vivem na propriedade. Eles têm dois filhos - Gyandre, 20 anos, e Laura, 16 anos. A família se divide entre as atividades da Agropecuária São Carlos, em Jóia, e o apartamento na cidade, em Ijuí. A casa da fazenda é dividida ao meio. Na parte da frente fica a casa de Sandra e Daniel, e atrás, a casa dos pais de Daniel. Depois de alguns anos de casados, a família reformou a casa agregando mais algumas peças, como o escritório, a lavanderia e a garagem. Recentemente, há cerca de dois anos, a família fez mais uma reforma, conferindo um ar mais moderno à construção, trocando pisos por porcelanato de cor clara e móveis sob medida. “A única coisa que mantive, mesmo com toda a reforma, foi meu quarto. Foi um presente de casamento que ganhei dos meus pais, e todas as peças têm um valor afetivo para mim, e em nenhum

momento tive vontade de me desfazer delas”, revela Sandra. E acrescenta: “A casa na fazenda sempre foi simples, mas nunca faltou conforto para minha família. Com o tempo, os móveis foram ficando velhos, e foi por isso que resolvemos reformar”. Mas mesmo com tantas mudanças, Sandra fez questão de manter na cozinha o fogão a lenha. “Sempre gostei de fogão a lenha, a comida fica com outro gosto, algo maravilhoso”, justifica. A vida da família é entre a cidade e o campo. “Toda sexta-feira à tarde eu e minha filha Laura vamos para a fazenda. Muito raramente passamos os finais de semana na cidade. O que mais favorece as idas para a fazenda é o fácil acesso. O asfalto passa em frente à fazenda, o que faz com que a família possa sempre estar unida. Quando acontece de eu ter de ficar um final de semana na cidade, em algum dia da semana vou para fora. Ficar muito tempo em Ijuí me desestimula. Vou para a fazenda renovar minhas energias e volto transformada para enfrentar os próximos dias”. Aconchego: o fogão a lenha foi mantido na cozinha após a reforma

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Sandra é quem cuida das plantas de seu jardim


Sandra e Daniel com os filhos Laura e Gyandre, na varanda onde a família se encontra para o chimarrão no fim do dia

Lembrança afetiva: após a reforma, o quarto do casal foi mantido

A sala, lugar de descontração da família Ceolin

Todos os sábados é sagrado o almoço italiano preparado pela sogra de Sandra. Toda família se reúne na casa de Vitelio e Adile. Aos domingos, é claro, o tradicional churrasco é preparado por Daniel. “São tantos anos com a mesma rotina dos almoços nos finais de semana que a gente nem precisa mais combinar.” A casa da família de Sandra tem três quartos, dois banheiros, cozinha, sala, escritório, lavanderia, garagem, piscina e um jardim, que é a maior paixão dela. “Para manter impecável tudo por lá, sempre peço ajuda dos empregados, mas a parte do jardim sou eu quem cuido. Flores são indispensáveis, e também muito verde”. Cuidar do jardim e mexer com a terra são como uma terapia, ela diz. As peças da casa não são grandes. A sala de estar é onde o casal e os filhos se reúnem para ter um momento familiar confortável. “Mudei completamente esse espaço, sofá, cortina, diminuí a quantidade de móveis, para dar mais aconchego. Compramos um sofá bem grande para sempre estarmos jogados em cima dele. Qualquer programa que esteja passando na TV, todos estamos olhando, pois não temos hábito de assistir a filmes, séries ou algo do tipo.” No verão e no período de férias escolares, o lugar preferido da família é em frente à casa, na área. “É onde toda sexta feira à tardinha estou sentada esperando minha sogra com um chimarrão pronto. Um local de paz, silencioso, algo que nenhum dinheiro no mundo paga”, finaliza Sandra. Almoço em família aos fins de semana com os pais de Daniel, Vitelio e Adile

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Marli e Jaime Viecili comemorando o Dia das Mães no Restaurante Jardim Europa

Em um fim de semana de maio, Fabricio e Gisele Wild exibiram obras de Arte Digital de Lisi Wendel, em sua loja Mobiliário 21

Mario Jung e Jussara Pinto em jantar na Casa Polonesa, no Parque

João Bührer de Marchi com a mamãe Bibiana na comemoração do Dia as Mães no Colégio Sagrado Coração de Jesus

Eulália e Enio Marin no almoço do Dia das Mães no Centro de Eventos Valle Verde

A gerente Marisa Felippe (à esquerda) e sua equipe) da CarHouse Toyota em evento dedicado às mulheres que promoveu na concessionária local, em maio 24•STAMPA

Encontro na casa da presidente Tânia Conrad, em maio, marcou o ingresso de novas integrantes na BPW Ijuí


Todas as mulheres profissionais egressas e ativas do Ceap, que participaram de confraternização na Afucoper, pautada por muitas lembranças, conversas e descontração

Gabrieli Lima, do Espaço Bella Vita, produziu cabelo e maquiagem da nossa Modelo da Capa Laura Feller para o ensaio que enfeita esta edição

Sabrina Jacques e Fábio Corbellini na Pizzaria Estação da Mata

Denise Boettcher e Denise Souza em evento para mulheres na CarHouse Toyota

Celi Beal iniciou sua gestão na presidência da Casa da Amizade com uma exitosa promoção, o Clericot beneficente, no final de abril

Rúbia Goi Becker e Tiago Uecker na Glasnost

Marli e Luiz Hedlund na Cantina Sapore D’Itália

Haide Meicke e Ilani Friedrich em encontro festivo de professoras do Ceap

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MÊS DOS NAMORADOS

surpreenda com presentes KIKA MODA ÍNTIMA

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mês de junho é considerado a época mais apaixonada do ano! Mês em que os namorados expressam todo seu sentimento à pessoa amada. E nada melhor que um presente especial para declarar o seu amor. Nas lojas Kika Moda Íntima você encontra belíssimas lingeries, robes, camisolas e corseletes sensuais, além de uma linha completa de sex shop. Incríveis opções de presentes para apimentar a relação, pois quando o assunto é surpreender, vale usar e abusar da criatividade! São peças sofisticadas, com detalhes que valorizam a sua beleza, de grandes grifes da moda íntima como Fruit de La Passion, Valisere, Recco, dentre outras. Lingeries confeccionadas em materiais nobres, com todo conforto e qualidade que você sente no toque. Destaque para a Fruit de la Passion que traz novidades especiais para o dia dos namorados na coleções Greta Lace, Odalisque, Theodddora, Fatale Manhattan e Talisman D´Amour. Artigos com detalhes apaixonantes que prometem intensificar toda a sua sensualidade, te deixando irresistível! Venha para a Kika e confira! Você encontra as lojas Kika Moda Íntima nas ruas José Bonifácio, 328 – Shopping JB – Centro de Ijuí, Coronel Dico, 199 – Centro de Ijuí e Rua do Comércio, 2313 – Bairro Pindorama – Ijuí. Acompanhe as novidade também pela página no facebook.com/ KikaModaIntima e pelo perfil no Instagram @kikaijui.

Nadine Dubal

traz com exclusividade MARIA PAVAN: os melhores tricôs do país

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om exclusividade e mantendo o padrão de exigência de suas clientes, Nadine Dubal traz para Ijuí e região os tricôs Maria Pavan, referências no mercado brasileiro. Looks confortáveis, modernos e com matérias-primas de extrema qualidade, fazem das criações da grife a melhor escolha para quem quer estar dentro da moda, com muita classe e estilo. As coleções Maria Pavan valorizam as características individuais do corpo feminino e exaltam a personalidade de quem as vestem. Para esta temporada de inverno, o destaque da coleção são as figuras geométricas e tecidos mais sóbrios, que garantem o ar sofisticado e a classe, sinônimos da marca. Para conhecer a marca e seus produtos visite a loja Nadine Dubal e aproveite para combinar com sapatos, bolsas e acessórios das renomadas marcas das novas coleções do Inverno 2017, na Rua Álvaro Chavez, 55, Centro, Ijuí, telefone (55)3333.6505, ou acesse o e-commerce www.nadinedubal.com.br.


LE MOND

abre o Inverno 2017 Na noite de 31 de maio, a LE MOND promoveu uma noite festiva para o lançamento de inverno das marcas que comercializa, entre elas, Lança Perfume, Dimy, Morena Rosa, John John, Más Animale, My Favorite, Raphaella Booz e Lez a Lez. A noite teve diversos sorteios de brindes, espumante, pestiscos de Adri Massas e sonorização de Cassiano Scheer. A Musa da Sogi Márcia Mews desfilou com as principais tendências do inverno. A anfitriã Adriane Kozenieski comandou os sorteios de brindes.

Márcia Mews

Mireli Goi (E) recebendo um mimo da anfitriã Adriane Kozenieski Ticiane e Rosane Santiago

Kelly Ribas, Carolina Leone e Lauzane Otero

Paola e Fernanda Baier

Adriane Fengler, Mabel da Silva, Mariane Soares e Roselaine Krupp

Denise Bittencourt, Bruna Baptista, Adriana Baptista e Julia Baptista

Isabel Ferreira, Eliane Martins, Mariah Silveira e Josi Rodrigues STAMPA•27


FOTOS: SIMARA & SIMONE

Com os filhos: Ibrahim, Nádia, Renée, Samira, Samir e Renato

Malvina El Ammar Uma noite para brindar e agradecer

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linda e sempre acolhedora residência do filho Renato, médico urologista, e da nora, a enfermeira Silvia El Ammar, foi onde toda a família e amigos próximos reuniram-se para brindar e agradecer a vida feliz e compartilhada da matriarca Malvina El Ammar, que completou 85 anos. Os elegantes ambientes da casa e a fidalguia em bem receber dos anfitriões asseguraram uma noite das mais felizes e recompensadoras para a querida Malvina. Ela recebeu muitas homenagens emocionadas e agradecimentos por seus múltiplos papéis de mãe, sogra, avó, bisavó, amiga. Especialmente os filhos, testemunhas tão próximas das batalhas travadas e vitórias alcançadas da imigrante Malvina, e por extensão, todos os demais familiares, souberam muito bem cercar a aniversariante de mimos e carinhos por toda noite, em que não faltaram os sabores árabes, boa música, jantar caprichado, e a alegria e animação, características das reuniões da família. Vida longa, Dona Malvina!

Toda a família

Com as amigas

Ibrahim e Marcia, Nadia, Renée, D. Malvina, Samira, Elizabete e Samir, e os anfitriões, Silvia e Renato 28•STAMPA


MODELO DA CAPA

Laura Feller A

nossa Modelo da Capa 2017 tem 17 anos, 1,72 m, manequim 36, foi escolhida no concurso promovido em setembro do ano passado, no Clube Ijuí. Formada em Técnica em Agropecuária pelo Imeab, ela estuda para ingressar em 2018 no curso de Medicina Veterinária. É filha de Marinete Feller e Edemar Alves Feller. Neste ensaio que ganhou com o título conquistado, Laura posou para as lentes do fotógrafo Mateus Mittsuo, nos cenários da Dimare Móveis Planejados, exibindo roupas da loja Mulher Bonitta, armações, solares e relógios da Óptica Wolff e calçados de Scarpe Calçados. O Espaço Bella Vita fez a produção de cabelo e maquiagem. Confira o resultado nas próximas páginas.

Vestido Gatos&Atos, colete de pele Maria Henriqueta; scarpin com tornozeleira Vizzano, solar Fendi, relógio Michael Kors

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Cardigan alongado Biomar; leg de couro Gatos&Atos; bota tratorada Moleca;solar Fendi; relógio Michael Kors

Armação Prada, relógio Michael Kors; casaco de lã batida Erica’s; jeans flare Reverso; bota de couro Bottero

BASTIDORES A modelo com os patrocinadores

Simone Assmann e Cristiane Catani, da Óptica Wolff

Adriano Casagrande, da Dimare Móveis Planejados

Roselaine Fernandes, da Scarpe Calçados 30•STAMPA

Eliana Nikitenko, da Mulher Bonitta

Fotógrafo Mateus Mittsuo


Armação Fendi, relógio Michael Kors

Saia e camisa Gatos&Atos; sapato nobuck Vizzano Leg montaria e blusa viscose Gatos&Atos; bota camurça Vizzano; armação Versace, relógio Michael Kors

Armação Fendi, bolsa Chenson Casaco lã batida Erica’s; armação Prada; relógio Michael Kors

Solar Fendi

Calça Reverso; blazer Gatos&Atos; bota camurça Vizzano, armação Swarovski STAMPA•31


Blazer Gatos&Atos; armação Swarovski

Blusão Biomar; jeans Reverso; bota tratorada em couro Bottero; armação Swarovski Casaco de lã Erica’s; bota em couro Bottero; armação Prada, relógio Michael Kors

Casaco de lã Erika’s; armação Prada

Armação Dolce & Gabbana; relógio Michael Kors; casaco de lã Gatos&Atos

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Solar Jimmy Choo, relógio Michael Kors, casaco de lã batida Erica’s; bota montaria em couro Bottero

Armação Fendi; relógio Michael Kors; bolsa Chenson

Armação Versace; relógio Michael Kors

Bota tratorada em couro Bottero, blusão Biomar, jeans Reverso; armação Tiffany; relógio Michael Kors

Legging montaria e blusa Gatos&Atos; bota camurça Vizzano; armação Versace

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tarde de 20 de maio foi de muitas risadas, chá, guloseimas e sorteio de brindes durante o evento “De pés e mães atadas”, promovido pelo Sindimulher em homenagem às mães, e que lotou o salão principal da Sociedade Recreativa. A dupla de humor As Primas se apresentou com suas piadas do cotidiano e interagiu com o público, animando a tarde e divertindo as mães.

As Primas interagiram com o público e proprocionaram uma tarde de muitas risadas

Ana Nehring, Marinez Noronha e Daiana Noronha

Claudete Copetti e Carmem Krisczum

Daiana Lima e Karen Schmitt

Giane Dambroz e Patrícia Perondi

Lisiane Filipin, Roselaine Filipin, Margarete Brizolla e Celi Rohenkohl 34•STAMPA

Tarde de risos

Haidée Barufaldi e Helena Marder

Samira Mussa e João Pedro Ahmad

Luciana,Miriam, Rosani, Mary, Elio Quatrin, Marília e Artur


112 anos do Clube Ijuí

Simone e Elio Quatrin

Paulo e Tânia Marques

E

m 20 de maio, o Clube Ijuí promoveu seu tradicional baile para marcar mais um aniversário, assinalado em 7 de maio. O momento festivo dos 112 anos de fundação teve a animação da banda Sol Maior, de Tucunduva, e expresiva participação do quadro social.

Presidente Gutemberg do Prado relembrou a história do clube Christine do Prado, Inge do Prado e Lizane Agostine

Roberto e Sirlei Fengler

Edison e Andrea Pascoal Mariza Falcão e Dilceu Batista da Silva

Andreia Messaggi e Celso Azevedo

Marcio e Ligia Casagrande

Cleonice e Roberto Knebel

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Baile do Chopp

Regis e Maristane Müller

Na noite de 5 de maio, muita gente se reuniu na Sociedade Ginástica para prestigiar o 48º Baile do Chopp, promovido pelo Rotary Club de Ijuí. A Sabeve é a entidade beneficiada este ano. Foi servido Chopp Ijuhy a noite toda e banda Os Montanari animou as danças.

Débora Servenini, Mariela Schwanke e Tatiana Berdian

Elizete Mombach, Eluir Godóis, Elaine Merten e João Moura

Djalmo e Bruna Cardinal

Silvia Gomes e Jorge Monteiro

Luis e Vera Duarte

Juliano, Douglas e Cheila de Amorim


Camila e Cassius

Angélica e Giancarlo

Robson, Jennifer e Sabrina

Flávia e Edson

Milton, Naira, Ederson e Maicon

Julia, Ágata, Luiza e Gabriela

Luiza, Pâmela e Caiane

Aline e Leonardo

Jaqueline e Ruan

Tassiano, Fernanda e Fábio

Marcos e Mariane

Karina, Daniela e Ariane

Lais, Laura, Giovana, Vitória, Chanaya, Chaline, Thaís, Fernanda e Mariana STAMPA•37


autorretrat

Ari Muller

cabeleireiro Ari Muller, 54 anos, solteiro, é de O Alto da União, interior de Ijuí. Filho de Carlos e Rosalina Muller, atua na área da beleza há mais de

30 anos e se dedica totalmente à profissão. Habilidoso e com uma vasta clientela, Ari cuida da beleza de mulheres e homens em um sofisticado espaço na Galeria Pochmann. Ele gosta de dizer que após anos de trabalho, sua preocupação é com o bemestar e felicidade de seus clientes. “O reconhecimento vem naturalmente, de diversas formas”.

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Um lugar: Onde eu sou bem recebido Uma conquista: Minha profissão Um sonho: Meu casamento Uma alegria: Reunir amigos em minha casa Uma tristeza: A fome, pessoas que não têm alimento em suas mesas Uma saudade: Meus pais Quem é chato: Pessoas muito falantes O que me tira do sério: Preconceitos Uma mania: Rapidez Marca pessoal: Sincero O melhor presente: Saber que as pessoas gostam de mim e me admiram Quero ir para: Terra Santa Não vivo sem: Amigos, romance e Carnaval Se pudesse compraria: Meu apartamento e uma linda casa de campo para confraternizar com amigos Gasto muito com: Pequenas coisas Melhor hora do dia: Amanhecer Prazer à mesa: Mesa farta Livro marcante: Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marquez Som preferido: Músicas românticas Filme inesquecível: Dança com Lobos Lazer: Caminhar, assistir a bons filmes É lixo: Arrogância É luxo: Ser gentil e educado Homem bonito: O que é trabalhador e competente Mulher bonita: Aquela que é inteligente e sem futilidades Se não fosse o que sou, seria: Decorador Ijuí é: Bom para trabalhar, único motivo que ainda estou aqui


lado

MEU

Valterson Wottrich atua na 1ª Vara Criminal da Comarca de Ijuí. Nos finais de semana, ele larga o terno e sobe em palcos para se apresentar com as bandas Excellence e Pimenta e seus Comparsas

Valterson Wottrich, na 1ª Vara Criminal da Comarca de Ijuí e na Corregedoria-Geral de Justiça

Minha relação com a música é a primeira lembrança que eu tenho na vida. Lembro que o primeiro presente que pedi para meus pais foi um violão. Eu devia ter uns 4 anos de idade. Cresci ouvindo meu vô paterno (Walter Wottrich) tocando piano e meu pai e tios cantando. Foi inevitável meu gosto pela música. Acabei, por brincadeira, aos 10 anos de idade, começando minha vida musical. Morando em São Luiz Gonzaga, berço de artistas do porte de Pedro Ortaça, Jayme Caetano Braun, não poderia ser diferente, que tivesse começado tocando música nativista. Apesar disso, nessa época, eu já gostava muito de ouvir os discos do Iron Maiden, Motley Crüe, Accept e Rush, do meu irmão. Desde então, nunca parei de tocar. Sempre participei de bandas dos mais variados estilos, sempre conciliando essa diversão com os estudos. Na época de prestar vestibular, acabei optando pela área do Direito, pelo leque de opções que tem, em especial em relação a concursos. Ingressei no curso de Direito em 1994, colando grau em 1998. Saindo da faculdade, fui advogado por um período, até decidir ter um tempo para fazer exclusivamente o que eu sempre quis: ser músico e viver exclusivamente disso. Foi um período bastante divertido, mas com as dificuldades previstas de uma atividade que todos admiram, tanto quanto desvalorizam. A imagem do músico é bastante associada com “vagabundagem”, “vida desregrada”, etc. Essa imagem é totalmente equivocada. Na música, assim como em qualquer profissão, há pessoas que agem sim dessa forma, mas essa atividade toma muito tempo e demanda muito profissionalismo e dedicação. Nesse período, trabalhando exclusivamente como músico, consegui formar uma teia de contatos, onde eu tocava fixamente de quarta a domingo. Folgava

“Saindo da faculdade, fui advogado por um período, até decidir ter um tempo para fazer o que eu sempre quis: ser músico e viver exclusivamente disso. Foi um período bastante divertido, mas com as dificuldades previstas de uma atividade que todos admiram, tanto quanto desvalorizam”.

somente nas segundas e terças. Mas chegou um momento que eu precisava dar continuidade aos projetos estabelecidos quando da entrada na faculdade. Prestei concurso público e, em novembro de 2000, ingressei no serviço público como serventuário da justiça no Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Sul. Mas sempre me pergunto: será que eu não abandono a música ou é a música que não me abandona? Será que eu toco a música ou é a música que me toca? Durante todo esse período, estive envolvido com os mais diversos projetos musicais, alguns por mera diversão, outros encarados de forma bastante profissional, com turnês por todo o RS, algumas turnês em SC e PR, além de ter tocado em outros países (Uruguai, Paraguai e Argentina). No ano de 1997, fizemos a primeira apresentação utilizando o nome “Pimenta & Seus Comparsas”. Desde lá, estamos em plena atividade sem interrupções, fazendo uma média de mais de 50 eventos por ano, tocando em casas de shows, pubs, boates e animando eventos como casamentos, formaturas, aniversários, etc. Em 2006, passei também a integrar a Banda Excellence, direcionada especificamente para o rock. Faço as atividades com as bandas Pimenta & Seus Comparsas e Excellence, sempre conciliando com o trabalho no Poder Judiciário, na 1ª Vara Criminal da Comarca de Ijuí, além de ser instrutor da Corregedoria-Geral de Justiça, onde ministro cursos de procedimentos cartorários na área criminal. A música é uma paixão, que me traz muitas e muitas alegrias, onde acabo conhecendo muitas pessoas, vivenciando diversas experiências únicas, mas a atividade mais incrível e prazerosa que tenho é ser pai do Viny, de 12 anos, e da Sofia, de 1 ano e 5 meses. Essa é a razão de todas as corridas da vida”. STAMPA•39


|festival|

Estudantes estão fazendo cinema 1º Festival Estudantil Curtas na Escola, que vai acontecer em novembro, numa promoção do Jornal da Manhã, com apoio do Sesc, está mobilizando alunos da rede estadual da região

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omo resultado de projeto do Núcleo de Tecnologia da 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), que vem sendo desenvolvido desde o início do ano letivo, vai acontecer em novembro o 1º Festival Estudantil Curtas na Escola, promovido pelo Jornal da Manhã, com apoio do Sesc. A proposta foi recebida com entusiasmo no meio estudantil, especificamente nas escolas dos municípios de abrangência da 36ª CRE - Ijuí, Ajuricaba, Augusto Pestana, Bozano, Catuípe, Chiapetta, Condor, Inchacorá, Jóia, Panambi e Nova Ramada -, a quem o projeto se destina e vem sendo aplicado, por meio da realização de oficinas, qualificando professores e alunos para a execução de sua finalidade, que é a produção de vídeos. O Festival englobará as Mostras Infantil, para alunos da Educação Infantil ou dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; a Mostra Infanto-Juvenil, para os Anos Finais do Ensino Fundamental; e a Mostra Juvenil, para alunos do Nível Médio e Nível Técnico. Nas categorias Infanto-Juvenil e Juvenil, as mostras são subdivididas nas modalidades ficção, documentário e animação. Cada escola poderá inscrever até três filmes em cada categoria, sendo um filme

por modalidade. Na categoria Infantil, o regulamento prevê que cada escola poderá inscrever até duas produções. Os filmes inscritos passarão por uma pré-seleção a cargo da comissão organizadora e de acordo com o objetivo proposto, que definirá aqueles que serão exibidos e disputarão os troféus do Festival, em novembro. Está prevista a distribuição de 48 troféus no total, incluindo os melhores filme, direção, ator, atriz, roteiro e áudio, em cada modalidade, e para os professores envolvidos nas produções. Também será reconhecido o melhor filme do júri popular, em votação pela internet. As inscrições, gratuitas, estarão abertas a partir de 1º de julho até 19 de setembro, e sua confirmação será mediante a entrega dos filmes e da documentação exigida, até o dia 13 de outubro, na 36ª Coordenadoria Regional de Educação. O 1º Festival Estudantil de Curtas na Escola está inserido na programação da 25ª Feira do Livro de Ijuí e 28ª Feira de Livros Infantis do Sesc, em novembro. Sua agenda prevê exibições dos concorrentes nos dias 8,9 e 10, e apresentação dos vencedores e festa de premiação, no dia 17. O regulamento pode ser consultado em www.facebook.com/nteijuirs

Formadores do Núcleo de Tecnologia da 36ª CRE com alunos na Escola Técnica 25 de Julho: oficinas de capacitação nas escolas motivam e asseguram o bom andamento dos projetos

Livro: Ensaios sobre o amor e a solidão

De Flávio Gikovate Gikovate propõe novas formas de relacionamento que implicam respeito por si próprio e pelo outro. O autor se aprofunda no tema amor, mostrando suas diferentes roupagens – enamoramento, paixão, atração sexual – e como lidar com cada uma delas. Confundir as emoções relativas ao amor com dependência, competitividade e narcisismo é uma característica peculiar das relações entre homens e mulheres, segundo o autor. “Pessoas que respeitam a individualidade não podem ter mais interesse na fusão romântica. São inteiros e não metades que buscam se completar por meio do outro”, afirma. Gikovate propõe uma nova forma de aliança íntima, inspirada na amizade profunda, com pessoas bem resolvidas em sua individualidade e, portanto, capazes de “mais do que amar”. Pessoas que construíram seu eu podem perfeitamente viver sozinhas e gostam muito de seu destino. Quando fala sobre solidão, o autor demonstra quão desejável ela deve ser – seja a solidão temporária, para nos sabermos inteiros e não necessitarmos do outro para existir; seja como escolha, como estilo de vida que pode ser muito bom quando voluntário e livre da vergonha de viver só.

Minissérie: A Casa das Sete Mulheres Baseada no livro de Leticia Wierzchowski

Por Vanise Prates Nutricionista, coordenadora do Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital de Caridade de Ijuí

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Conta a história da Revolução Farroupilha que se iniciou em 1835 e teve seu fim apenas dez anos depois. Durante a revolução, conhecemos a história de Bento Gonçalves e sua família, todas as batalhas, conflitos, amores e dificuldades que as sete mulheres; Antônia, Caetana, Rosário, Ana, Perpétua, Manuela e Mariana vivenciaram em dez anos de confinamento na Estância da Barra, da família Gonçalves da Silva. E embora ela não seja uma das sete mulheres, não tem como falar sobre “A Casa das Sete Mulheres” sem mencionar a coragem, a determinação e toda a luta por liberdade de Anita, que veio a se chamar Anita Garibaldi – nossa Mulher Maravilha. É uma narrativa forte, triste e bela por sua graça e tragédia, que conta parte da nossa história sulista e brasileira. As mulheres dão uma suavidade boa para a narrativa, embora mesmo sendo delicadas e sutis, elas se tornam fortes e severas pelos anos que viveram na guerra esperando pela paz, pelos anos que envelheceram enquanto esperavam por boas e más notícias de seus entes e amigos queridos.


Sabor & Arte

Ijuí há muito é (re)conhecido como um lugar onde se come muito bem. São inúmeras as opções que a cidade oferece, capazes não apenas de saciar a fome, mas especialmente de agradar ao paladar, e até mesmo de encantar aqueles que se dedicam aos prazeres de uma boa mesa. Neste espaço honramos esta fama e valorizamos quem trabalha para isso.

Chiquinho Sorvetes

���e��nt� PRODUTOS SAZONAIS “Só queríamos dizer que eles voltaram”. Com essa frase a Chiquinho Sorvetes apresenta sua tradicional linha de produtos sazonais. Capuccino com Suflair, Chocolate Paris e Suíço, Fondue de Frutas e de Morango, e os já tradicionais Canecakes, com suas canecas colecionáveis, nas versões: Canecake Nutella com Banana, Canecake Nutella com Morango e Canecake com Ovomaltine retornaram por tempo limitado ao cardápio das lojas da marca. As receitas são resultado da combinação entre ingredientes selecionados e marcas renomadas como Nutella, Ovomaltinhe e 3 Corações. A linha de produtos sazonais já é bastante tradicional e apreciada entre os clientes, que todos os anos aguardam a volta da linha. São produtos elaborados, feitos para atender a demanda de um curto período, mas que com certeza ficarão por muito tempo na memória dos que consumiram. O objetivo dos produtos sazonais é exatamente esse: causar essa memória gustativa. O informe Chquinho Sorvetes para os clientes é que corram para uma unidade mais próxima para saborear o maior número de produtos antes que eles acabem, e ainda garantir que sua coleção de canecas seja completa.

Rua do Comércio, 171, Centro - Ijuí De segunda a sábado, das 11h às 23h, e domingo das 14h às 23h STAMPA•41


Com a esposa Helenice no Parque Tangua

Com as filhas Denise, Juliana e Viviane. Netos Murilo e Vitoria

Valdemar Degelmann

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aldemar Degelmann nasceu no distrito de Augusto Pestana, então município de Ijuí. “Minha vida em Ijuí foi como de todos moleques da época, fiz de tudo um pouco, aprontei e me diverti, próprio da idade, conhecia todo mundo e também era conhecido. As amizades transcendiam os limites de bairros e escolas. Diria que a cidade era pequena, isto nos anos 1950 e 1960”, relembra. Hoje, aos 71 anos, ele vive em Curitiba, Paraná. À Stampa, Valdemar conta que sente saudades dos tempos de brincadeiras na praça, pescarias e carrinhos de rolimã. Sua primeira infância foi em Augusto Pestana onde o pai,Oswaldo Degelmann, abriu um escritório de contabilidade e, em 1953, passaram a morar em Ijuí. Eram sete irmãos, três homens e quatro mulheres. Estudou no Ceap, do primário ao 2º Grau. Frequentava os clubes sociais da cidade, praticava ginástica olímpica na Sogi e jogava tênis. “Isto quando não estava pescando ou explorando os rios e matas da região, principalmente no Itaí. Gostava muito da vida ao ar livre, daí a minha vocação pelo escotismo”. Ele foi um dos pioneiros do Grupo de Escoteiros de Ijuí, em meados de 1959. Na adolescência, com os amigos, gostava de frequentar os cinemas Serrano e América, os cafés Internacional e América, para um chopinho com cachorro-quente, paquerar na praça, e em alguns finais de semana, um churrasquinho na casa de algum amigo. No final de 1966, chegou a hora de tomar um rumo na vida. “Era o fim das paqueras diárias, das meninas do Sagrado Coração de Jesus, que desfilavam morosamente ao final da tarde, voltando da escola. A cabeça de cada um do nosso grupo de amigos começou a fervilhar, trocávamos ideias e planos. Muitos ficaram por aí mesmo, outros foram e voltaram, e outros foram e não mais voltaram, e esse foi o meu caso”. Valdemar conta que poderia ter ficado trabalhando no escritório do seu pai, pois já fazia alguns anos que trabalhava lá, mas não era o que queria. Assim, em 1967, embarcou para Curitiba, deixando para trás o pai, a mãe Herta Degelmann, e a irmã Ruth Degelmann. Os outros irmãos já não moravam em Ijuí. Os motivos que o levaram a escolher Curitiba foi dar continuidade aos estudos, e o irmão Adolfo Degelmann, funcionário da Glitz de Ijuí, que trabalhava lá. E a Universidade Federal do Paraná - UFPR tinha fama de ser uma das melhores universidades do país. Ele foi aprovado no vestibular de Física, e passou a sonhar com um futuro brilhante na área científica. A opção pela Física foi influência do professor Richard Steinke, seu antigo professor no Ceap (e depois foi diretor da escola). Naquele ano, passou a morar na Casa do Estudante Universitário do Paraná junto com outros 250 universitários. Terminado o curso de Física, foi cursar o Cicten, em 1972, patrocinado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear. “Foram dois anos puxados, que exigiam muito es42•STAMPA

tudo para ingresso posterior no ITA ou IME para a pós-graduação. Depois disto, quase volto para Ijuí, pois o coordenador do Cenen, o cientista Leonel Moro, foi convidado para participar da instalação do curso de Exatas na Unijuí. Como sabia que era de Ijuí, fez o convite para acompanhá-lo, lecionar Física. Mas não foi desta vez, já estava enraizado em Curitiba.” Valdemar passou a trabalhar em escola e cursinho, e acabou ficando em Curitiba. Casou e teve três filhas - Viviane, Denise e Juliana, hoje formadas, casadas e morando em Curitiba e outra em Paris. Tem um casal de netos - Vitória e Murilo. Posteriormente, no segundo casamento com Helenice, adotou mais dois filhos, Elaine e Rodrigo, e outras três netas - Isabela, Mayara e Ana Clara - todos morando também em Curitiba. Como não saiu de Curitiba, Valdemar ficou trabalhando na Universidade Federal do Paraná como professor contratado de Física. “Na época, os cursinhos pré-vestibulares eram coqueluche do momento, a remuneração dos professores era muito boa, e eu já atuava no ramo desde os tempos acadêmicos. Daí, foi um passo para o magistério, onde permaneci por 48 anos. Peguei gosto e vocação para o ensino”. Fez várias especializações, aperfeiçoamentos e pós-graduação. Ministrou aulas de formação e palestras, ocupou cargos de direção e coordenação, mas nunca abandonou o trabalho em sala de aula, onde ministrava aulas de Física, Química e Matemática. Trabalhou em dois grandes colégios tradicionais de Curitiba, o Colégio Estadual do Paraná e Bom Jesus (Associação Franciscana de Ensino), onde permaneceu por mais de 30 anos, gerando a sua aposentadoria. “Mesmo aposentado, ainda lecionei até os 70 anos, quando então encerrei minhas atividades com saúde e disposição, ciente de ter dado uma parcela de contribuição ao magistério, desde o ensino básico ao superior. A maior satisfação é hoje encontrar pessoas, como médicos, engenheiros e outros e ouvir, você foi meu professor”. Agora, há 50 anos em Curitiba, ele desfruta de sua aposentadoria de todas as formas possíveis, com a esposa Helenice, filhos e netos. Além de seus cachorros, um hobby: “Atualmente, tenho seis grandões, que me divertem e distraem”. Morar em Curitiba, para ele, é: “Estar em uma cidade muito agradável e moderna em todos os sentidos, transporte, educação, saúde, muita cultura e lazer, cidade limpa, povo alegre, formado por várias etnias que mantêm as suas tradições. Bom nível cultural e econômico. A Serra do Mar desponta no horizonte, estamos próximo de lindas praias, cidades litorâneas como Morretes e Antonina podem ser acessadas por trem, via Serra do Mar ou carro via Estrada da Graciosa, onde se deslumbram vistas maravilhosas.” Faz muito tempo que Valdemar não vem a Ijuí. “Acho que foi há 20 anos, mas as lembranças ficam e são retomadas através dos amigos no Facebook”.


Ronei Arnold

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onei Arnold está em Sydney, Austrália, onde atua como enfermeiro em um renomado hospital público, o Sir Charles Gairdner Hospital/WA. Ronei é filho de Edio Arnold, atualmente aposentado, e da costureira Orlanda Arnold, já falecida. Em Ijuí estão as irmãs Rosane Arnold, servidora pública, e Cirlei Arnold, dona de casa, e a irmã Roseli Arnold reside e trabalha em Estancia Velha. Ronei estudou na Escola Estadual Carlos Zimpel e 25 de Julho. É formado em Administração e pós-graduado em Administração de Cooperativas pela Unijuí. Seu primeiro emprego foi na Fonte Ijuí no engarrafamento de águas minerais. Depois trabalhou como recepcionista no Hotel Vera Cruz e mais tarde trabalhou na Unimed, onde permaneceu por 10 anos, no setor financeiro. “Sempre gostei de trabalhar com o público e ajudar as pessoas é minha paixão. Como a última empresa em que trabalhei, em minha opinião, não valorizou o potencial que eu tinha com relação ao atendimento ao público e me mudou de setor, além do fato de que muitas outras coisas estavam dando erradas em minha vida pessoal, resolvi aceitar a sugestão de meu amigo, o Varoni, que me sugeriu ir para a Austrália aprender inglês e tentar a vida lá. Varoni e Helen tem duas filhas em Melbourne, que hoje são minhas amigas também”. Dois anos antes de deixar o Brasil, sua mãe Orlanda ficou doente e faleceu três meses depois. “Durante esse período, eu cuidei dela no Hospital da Unimed. Sempre fui muito ligado a minha mãe, também pudera, sou o nenê da casa. Então, depois que ela faleceu, eu realmente comecei a trabalhar na ideia de ir para o país dos cangurus”. Como luterano, antes de partir para a Austrália, Ronei escreveu um e-mail para as igrejas luteranas de Perth, na Austrália Ocidental. Depois de três meses, apenas uma igreja respondeu, e essa pessoa era o pastor Milo Velebir, que ofereceu uma carona do aeroporto de Perth para a casa onde ele iria morar. Ronei conta que o pai, tios, tias, minha irmã mais velha, e também alguns primos não gostaram da ideia. Ele vendeu seu apartamento, a moto, e com um pouco mais de dinheiro que tinha guardado, reuniu o suficiente para ir se aventurar em busca de seu sonho. Chegou na Austrália em 11 de janeiro de 2012. “Como não conseguia nem pedir por um copo de água em inglês, comecei a perceber o que eu tinha feito. Sem possibilidades de me comunicar, fiquei por um bom tempo isolado e depressivo. Chorei por muitas vezes em meu quarto, mas ainda tinha esperança de que tudo tinha um propósito, o de Deus”. Ronei passou a frequentar a escola de inglês, a Lexis School. “Fiquei ainda mais angustiado pelo fato de não entender nada sobre o que as professoras e colegas estavam falando. As professoras tinham que ir lá onde eu estava sentado e apontar com o dedo para os meus livros, para mostrar os exercícios e as coisas que elas estavam ensinando. Eu simplesmente não conseguia entender nada”. Depois de quatro meses, ele passou a entender um pouco da língua e já era capaz de se comunicar com as pessoas. Depois de 10 meses de inglês, atingiu o nível de Advanced English. E foi depois disso que renovou seu visto com o intuito de fazer um curso de Aged Care, para cuidar de idosos, com a intenção de trabalhar em asilos e ganhar dinheiro para pagar seus estudos futuros. Depois da conclusão do curso, foi qualificado como carer (cuidador). Como ainda não falava o inglês fluentemente, mas tinha estudado italiano

Fazendo churrasco, em um parque ao lado de sua casa

por dois anos em Ijuí e falava fluentemente a língua, Arnold conseguiu um emprego como cuidador em um asilo italiano de sua cidade, Perth. Trabalhou lá por dois anos. “Foi muito compensador, já que o asilo não tinha quase nenhum cuidador de idosos que falava italiano. Isso me tornou muito especial para eles. O fato de poder falar italiano e inglês me deu oportunidade de manter a língua italiana e melhorar meu inglês também”. O ijuiense gostou tanto de trabalhar como cuidador de idosos, que decidiu fazer o curso de Enfermagem. “Minha paixão por enfermagem nasceu quando eu cuidei de minha querida mãe no hospital. Posso dizer que o curso de enfermagem é ótimo, mas também tem sido muito desafiador, especialmente neste último ano de curso”. Ele faz estágio em um renomado hospital público, o Sir Charles Gairdner Hospital/W. Segundo ele, na Austrália, o nível de ensino é muito superior ao do Brasil, e de muitas partes do mundo. “Os cursos que as pessoas fazem aqui são reconhecidos em todo o mundo. A Austrália é um pais muito rico e promissor. Atualmente, de cada quatro pessoas que moram aqui, pelo menos uma é estrangeira, ou seja, um país multicultural, em termos um pouco parecido com o Brasil, eu diria. Gosto muito de viver aqui e o estilo de vida dos australianos é de se dar inveja a qualquer um. Quando ainda estava no Brasil, sempre quis comprar um carro, mas como os carros e a gasolina são muito caros, nunca consegui realizar esse sonho. Aqui, se eu trabalhar de faxineiro de segunda a sexta, precisaria de somente dois meses para comprar um carro de mais ou menos 5 a 10 anos de uso. A gasolina aqui também está muito barata, em torno de 3 reais. Vestuário Na St. Johns Lutheran Church também é barato. A última calça jeans que comprei aqui, paguei apenas 7 dólares.” Mesmo depois de cinco anos na Austrália, Ronei ainda está com o visto de estudante, mas com a conclusão do curso de enfermagem, terá a oportunidade de aplicar para a residência no país e depois disso, para a cidadania australiana. “Isto ainda não é nada 100% garantido de que isso acontecerá, e somente Deus sabe se conseguirei. Mas não perco a fé, e vamos continuando e batalhando para a realização dos sonhos. Aconteça o que acontecer, já tenho a certeza de que sou um vencedor”. STAMPA•43


Na Torre de Belém, em Lisboa, Portugal

Santuário de Fátima

Viajante de fé

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viagem de Alex surgiu pelo desejo de participar das comemorações do centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima, que aconteceram nos dias 12, 13 e 14 de maio, na cidade de Fátima, província de Leiria, Portugal. Ele iniciou o roteiro pela capital, Lisboa, a vizinha Sintra, onde conheceu a vila real que abrigou várias dinastias da família real portuguesa, a zona litorânea de Cascais, Estoril, Cabo da Roca e a vila medieval de Óbidos, além do santuário de Nossa Senhora de Nazaré. De lá seguiu para o Norte, visitando Braga, com seus imponentes monastérios e santuários, a cidade universitária de Coimbra, onde conheceu a biblioteca da universidade, que data do século 13. Estando perto da fronteira com a Galícia, Espanha, também aproveitou para conhecer Santiago de Compostela, ponto de peregrinação no norte espanhol. “Na sequência, conheci da magnífica cidade do Porto e Gaia, onde existem as melhores vinícolas de Portugal, e também desfrutei das belezas naturais que fazem dessa região do D´Ouro um verdadeiro paraíso. Na mesma região, conheci a cidade de Guimarães e Vila Real Ponte de Lima, consideradas os berços da nação de Portugal. Cidades medievais com todo um charme e encanto”, conta. Nos dias 13 e 14, Alex alcançou o objetivo final de sua viagem, a cidade de Fátima, onde participou das festividades do centenário de Nossa Senhora de Fátima. Aproximadamente um milhão de pessoas visitaram a cidade nesses dias. “Fátima é um lugar mágico, você sente a energia brotar da sua pele. Na oportunidade, os dois pastorzinhos Jacinta e Francisco de Marto foram canonizados e tornados os santos mais jovens da Igreja Católica pelo Papa Francisco”, relata Alex. Logo depois, ele retornou a Lisboa de onde partiu para conhecer as grandes cidades da Espanha. O primeiro destino foi Sevilha. “Uma cidade fan-

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Estar em Fátima na comemoração do centenário da aparição da Virgem foi o objetivo que levou o consultor de empresas Alex Vinicius Soares do Nascimento à Europa tástica, cheia de cultura, de palácios, castelos e catedrais, onde se pode apreciar o melhor Flamenco da Espanha”. Depois de Sevilha, foi até Granada, onde conheceu a cidade dos sultões de Alhambra, um complexo de palácios e jardins que abrigou durante vários séculos os sultões que dominaram a Europa durante a idade antiga, bem como as primeiras dinastias de reis católicos da Espanha, com a Rainha Isabel de Leão e Castilla e o Rei Fernando de Aragão. “O lugar espanta com suas magníficas construções”. Em Valência, cidade do litoral do mediterrâneo, que mescla todo o charme medieval e barroco, com a modernidade, ele pôde ver um lugar cheio de ramblas, as praças para convivência e esplanadas, onde os espanhóis e turistas aproveitam para saborear uma deliciosa sangria e a tradicional paella valenciana. De Valência foi até Barcelona, cidade berço da Catalunia. “A cidade é cheia de possibilidades. Você pode conhecer a Sagrada Família, como também o famoso bairro gótico, ou o monte judaico que possui lindos teleféricos, e todo o complexo arquitetônico construído durante a Olimpíada de Barcelona”. De Barcelona foi a Zaragoza, para conhecer a Basílica de Nossa Senhora do Pilar, “um lugar gigante, que abriga as mais famosas pinturas do artista Goya”. Finalizando a trip, foi até Madrid. “Uma cidade cosmopolita, com mais de oito milhões de habitantes, sede do governo espanhol, e que é uma verdadeira loucura”. Alex explica que a viagem foi como um combustível para dar nova energia à vida corrida. “É preciso sair de nosso microuniverso e conhecer toda a realidade que o mundo nos reserva. Serviu não apenas para estabelecer um novo ponto de partida para minha vida pessoal, mas principalmente para aguçar alguns entendimentos da realidade do mundo globalizado, tão importante para o meu segmento e mercado de trabalho”.


Pela estrada afora... Em março deste ano, Alfonso e Tânia Conrad, acompanhados dos amigos Maria Joice e Clóvis de Jesus, percorreram de carro lugares encantadores da Argentina e Chile

Alfonso e Tânia, Clovis e Joice: 15 dias percorrendo lindas paisagens

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Alfonso e Tânia na Puente Del Inca, Mendoza; o Vulcão Villarrica; e o cordeiro patagônico

odando quilômetro após quilômetro, no circuito que totalizou 8 mil, Alfonso e Tânia Conrad, junto com o casal Maria Joice e Clóvis de Jesus, cruzaram duas fronteiras - Brasil/Argentina e Argentina/Chile, durante 15 dias, em março. A viagem de férias do quarteto iniciou a aventura pelo Norte argentino, passando pelo Chile, e continuando para o Sul argentino - Patagônia, Província de Neuquén e terminando na capital, Buenos Aires. A primeira parada do roteiro foi na cidade de Rio Hondo, Província de Tucumán. “Um lugar simpático com suas águas termais e um autódromo lindo, onde acontece o Campeonato Mundial de Motovelocidade”, relata Tânia. Depois, seguiram pelas Províncias de Catamarca, La Rioja, San Juan e Mendoza, caminho que já haviam percorrido anteriormente, até Santiago no Chile. De lá, seguiram para Villarrica e Pucón, cidades aconchegantes e essencialmente turísticas. “E lindas. Nos encantamos com o fumegante vulcão Villarrica e vários lugares maravilhosos. Não podemos deixar de mencionar a boa gastronomia e os ótimos vinhos chilenos que degustamos na nossa estada”. Atravessaram para o lado argentino de barco, através do Porto Fug, pelo Lago Pirihueico. Tânia diz que eles foram brindados com lindas paisagens até chegar ao Passo de Huahum. De lá, seguiram por 45 quilômetros até San Martin de Los Andes, na Província de Neuquén, que fica à margem do Lago Lácar. “Um lugar capaz de tirar o fôlego, um lugar que os argentinos adoram”, comenta Alfonso. O destino seguinte foi Villa La Angostura, pequena aldeia entre San Martin e Bariloche, considerada uma das aldeias mais bonitas da Patagônia. “E confirmamos isso. Tudo em estilo alemão, boa gastronomia, ressaltando o cordeiro patagônico, tudo regado a bons vinhos. Tudo perfeito para quem deseja passar um período de descanso rodeado por lindas paisagens”. Por fim, rumaram ao objetivo final da viagem: Bariloche, Província de Rio Negro. Um lugar rodeado por lagos e montanhas que recebe turistas o ano todo com neve ou sem neve. Além da gastronomia diferenciada, o lugar possui várias fábricas de chocolate e cervejarias artesanais. Retornaram, então, para a Província de Neuquén, passando pela capital de mesmo nome, e lá encontraram um vale chamado San Patrício, com muitas vinícolas, grandes plantações de uvas e maçãs. Encerraram o passeio em Buenos Aires, e dois dias depois voltaram para casa. “Voltamos já com saudade de tudo que vimos e sentimos naqueles 15 dias maravilhosos”, finaliza Tânia Conrad.

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Colabore com este espaço. Mande temas divertidos para: stampa@jornaldamanhaijui.com

Concurso O marido chega em casa bêbado ao fim do dia e diz à mulher: - Hoje, lá na tasca, fizemos um concurso para ver quem bebia mais copos de vinho. A mulher pergunta: - Quem é que ficou em segundo lugar? Avó repreende o neto: - Joãozinho, por que você atirou uma pedra na cabeça do seu primo? - Ele me beliscou!! - E por que você não me chamou? - A senhora não ia acertar...

TÓIM!!!

Dizem que se tomar leite dá muita força. Tomei! Tentei empurrar uma parede e nada. Chateado, bebi um litro de pinga. Sabe o que aconteceu?? A parede se moveu sozinha!

assalto de português dois portugueses assaltaram um carro-forte e cada um levou um malote fechado. Meses depois eles se encontraram: - Ô, Manoel! tinha muito dinheiro no seu malote? - Quase nada!! oitocentos reais e alguns cheques prédatados! e no seu????

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Dois bêbados andando em cima da ponte; de repente um deles cai na água e morre afogado. Quando o bêbado estava sendo retirado da água pelos bombeiros, o outro bêbado chorando e lamentando a morte do outro, diz: - Tantos anos bebendo cachaça, na primeira vez que bebe água, morre!!

- Nem te conto!! estava repleto de notas promissórias. acabei de pagar a última ontem!!

Um político está tranquilamente tomando sol na praia, quando uma bela senhora se aproxima e lhe diz: - Olá, o que o senhor faz por aqui? O homem, querendo mostrar que políticos também podem ter veia poética, responde com ar conquistador: - Roubando raios de sol! A mulher, sorrindo e balançando a cabeça, diz: - Ah... vocês, políticos, sempre trabalhando.

A amiga pergunta: - Como foi a consulta com aquela vidente famosa? - Ora, nem quis perder tempo... - Por quê?? - Quando eu bati à porta, ela perguntou: “Quem é?”

ENTRE ASPAS

bêbados

Dois sujeitos andando na rua. Diz um deles, apontando para um prédio enorme: - Foi nesta empresa que eu tive o maior desgosto da minha vida! - Como assim? - Entrei para pedir emprego… e eles me deram!

Dois Sujeitos conversam num ponto de ônibus, perto do cemitério, a meia-noite: - Você Acredita em assombração? - Eu não,e você? -Quando eu era vivo, também não acreditava.

Um senhor morre e o seu melhor amigo vai ao velório. Para fazer bonito resolve dizer algumas palavras... mas sua dentadura cai sobre o caixão,. e para não pagar mais mico ainda, diz: - Vai amigo, leva meu último sorriso.

“O castigo do mentiroso é que não acreditamos quando ele fala a verdade.” Aristóteles (384 a.C - 322 a.C), filósofo grego, discípulo de Platão


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