12 a 14 Maio 2012

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Ano II

NĂşmero 76

Data 12 a 14/05/2012


estado de minas - P. 08 - 13.05.2012


cont... estado de minas - P. 08 - 13.05.2012


o tempo - P. 12 - 12.05.2012


estado de minas - P. 24 - 13.05.2012


metro - p. 03 - 14.05.2012


ESTADO DE MINAS – p. 03 – cultura – 12.05.2012 Mario Fontana

Prêmio

Gestão ambiental

O chefe do setor de disseminação de projetos para desenvolvimento sustentável da ONU, Nikhil Chandavarkar, estará terça-feira em BH, especialmente para participar da solenidade de entrega do Prêmio Mineiro de Gestão Ambiental, na Cidade Administrativa (Auditório JK), às 17h. O governador Anastasia estará presente. No convite para o evento, ficou faltando o nome do coanfitrião, o secretário de Meio Ambiente, Adriano Magalhães. Estado de minas – 12.05.2012

EM EXTINÇÃO

Apreendida madeira para violão e guitarra Daniel Silveira

Publicação: 12/05/2012

Espécie rara, jacarandá era usado para fazer instrumentos musicais

Na Operação W2 contra crimes ambientais, desencadeada em Monte Formoso, no Vale do Jequitinhonha, Ouro Preto, na Região Central, Belo Horizonte e Nova Lima, na região metropolitana, a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal e apreendeu madeira ameaçada de extinção e equipamentos usados para confecção de instrumentos musicais, especificamente violão e guitarra. Segundo a PF, o jacarandá-da-bahia, espécie nobre usada pelos fabricantes de instrumentos, está incluído na Convenção Internacional da Flora e Fauna Silvestre Ameaçadas de Extinção. Policiais informaram que ninguém foi preso na operação, mas os envolvidos na atividade vão responder aos delitos previstos na Lei nº 9.605 e no Código Penal por crime ambiental e, se condenados, podem pegar até quatro anos de prisão.


Estado de minas – ON LINE – 13.05.2012

RIO20

Os poucos bons exemplos ambientais Prestes a receber delegações de todo o mundo para debater sobre a sustentabilidade, o Brasil precisa avançar segundo levantamento

Guilherme Amado Brasília – Quando sentar à mesa de negociações da Rio+20, em junho, com cerca de 130 chefes de Estado, a presidente Dilma Rousseff pretende apresentar o Brasil como um líder mundial na discussão de sustentabilidade. No entanto, um mapeamento das principais políticas públicas de sustentabilidade adotadas por estados e municípios, concluído este mês por consultores contratados pelo Ministério do Meio Ambiente, mostra como o país ainda está atrasado no assunto. A expectativa é de que os poucos exemplos de políticas que conseguem combinar os três pilares do desenvolvimento sustentável — o econômico, o social e o ambiental — possam ser replicados. A incoerência do próprio governo federal vem sendo debatida. Propondo medidas ecologicamente corretas em uma frente e estimulando vendas recordes de automóveis em outra, por exemplo, o Executivo também terá que rever suas prioridades. “Temos percebido um consenso cada vez maior em como combinar tudo isso com mecanismos que contemplem o lado social e ambiental”, defende o assessor extraordinário para a Rio+20, Fernando Lyrio. Segundo os consultores responsáveis pelo mapeamento, a situação encontrada nos estados e municípios é preocupante. “As iniciativas de economia verde estão ainda incipientes. Há alguns estados que estão quase sem nada e, outros, como o Acre ou a Bahia, um pouco mais avançados”, explica Roland Widmer, um dos consultores do levantamento. Na opinião dele, o Acre é hoje o estado que mais está à frente na questão. Uma das principais políticas acreanas é o Manejo Florestal Comunitário. Além de estratégia de conservação, o programa criou um novo segmento econômico, com pessoas passando a se interessar pela ferramenta, devido ao incremento na renda mensal. Atualmente, 500 famílias atuam em 127 mil hectares e atendem as necessidades da região, como o polo moveleiro de Cruzeiro do Sul, a fábrica de pisos de Xapurí e os laminados de Triunfo. DESTAQUE

Entre as cidades brasileiras, o destaque vai para Paragominas, no Pará, citada pelos especialistas como exemplo a ser seguido. Em 2008, Paragominas foi incluída na lista negra de municípios que mais desmatavam na Amazônia e passou a sofrer restrições a linhas de crédito rural. Só sairia da relação se conseguisse reduzir o desmatamento a um máximo de 40 quilômetros quadrados por ano. Na época, o índice superava 300 quilômetros quadrados anuais. A cidade lançou naquele ano o programa Município Verde. “Regularizamos nossas propriedades para arrumar a economia”, explica o secretário de Meio Ambiente de Paragominas, Felipe Zagallo. Cinquenta e uma entidades locais assinaram o Pacto pelo Desmatamento Zero, proibindo a devastação.


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