15 Maio 2012

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Ano II

NĂşmero 77

Data 15/05/2012


estado de minas - P. 22 - 15.05.2012

ESTADO DE MINAS - p. 08 - 15.05.2012 Espaço do leitor

SAVASSI

Associação protesta contra eventos Maria Auxiliadora Teixeira de Souza Presidente da Associação de Lojistas da Savassi Belo Horizonte “A Associação de Lojistas da Savassi (Alsa) vem, a pedido dos lojistas, empresários e moradores, protestar contra a colocação de oito banheiros químicos e palco na Rua Antônio de Albuquerque, com a finalidade de receber eventos de grande porte. Observa-se que os moradores, lojistas e empresas que laboram na região não foram previamente avisados sobre o fato, o qual, certamente, vai interferir na qualidade de vida dos moradores, no faturamento dos comerciantes e sossego daqueles que necessitam de tranquilidade para bem exercer as suas atividades, as quais, certamente, ficarão prejudicadas com a poluição sonora. A comunidade viveu mais de um ano de obras e, apesar do prejuízo, todos tiveram paciência. Aliás, para que a prefeitura tome ciência, nesse período foram fechadas mais de 50 lojas. Diante disso, pedimos à administração municipal maior respeito com os moradores e empresários da região. Lembramos, por oportuno, que existe um termo de ajustamento de conduta assinado pela prefeitura e o Ministério Público, em que ficou acertado que eventos desse porte não mais seriam realizados.”


hoje em dia - P. 03 - 15.05.2012


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Jornal da Manhã - MG - conamp - 14.05.2012

Ambientalista denuncia cortes de árvores centenárias na zona rural Ambientalista denuncia desmatamento de árvores centenárias ao Ministério Público. A partir de denúncias que chegaram ao ambientalista e coordenador do blog Voz do Cerrado, Cacá Perez, de que árvores da espécie Copaíbas (Pé de Óleo) estavam sendo derrubadas em área rural, próximo à comunidade de Santa Rosa, o Ministério Púbico foi acionado, bem como a Polícia Ambiental para investigar o caso.

Por sua vez, o diretor de Recursos Ambientais da Semat, José Sidney, explica que é preciso levar em consideração a tensão da rede elétrica. Estas áreas por onde passa a Cemig normalmente são particulares e, por questão de segurança, é preciso fazer a supressão da vegetação, pois durante as chuvas, áreas com muitas árvores atraem raios e, com a rede elétrica passando pela região, poderiam causar problemas.

Segundo Cacá, a denúncia foi encaminhada por escrito e também com fotos por um produtor rural e, a partir disso, foram acionados os órgãos competentes para averiguarem a situação. “Entendemos que se trata de um crime ambiental absurdo cometido pela Cemig, que deseja passar uma linha de transmissão pelo local. É possível perceber nas fotos, que próximo às árvores existe pastos. Então, questiono por qual motivo a companhia não passa a linha de transmissão neste ambiente”, explica Cacá.

“Então, por onde passa a rede é preciso ter uma área de servidão, um espaço em que não podem existir árvores de grande porte e, neste caso, as Copaíbas. Já quanto à autorização para o corte, se a rede passar por área particular, a Cemig precisa ter a anuência do proprietário, bem como de órgãos ambientais e, neste caso, por se tratar de área rural, a autorização deve ser emitida pelo Estado, através do Instituto Estadual de Florestas”, afirma José Sidney, ressaltando que é preciso ter as duas autorizações para o corte.

Diante da denúncia, o ambientalista diz que entrou em contato também com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, solicitando a fiscalização da prefeitura neste serviço. “A partir desta movimentação, espero que a empresa paralise a atividade ou mesmo esclareça o motivo de estar derrubando árvores centenárias. As fotos foram divulgadas na internet, bem como em redes sociais, com o intuito de sensibilizar representantes da Cemig”, afirma Cacá.

O gerente de relacionamento da Cemig, Hudson Elvis Ferreira, confirma o posicionamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e ressalta que a Cemig tenta evitar essa situação de ter de derrubar árvores para a realização do serviço, mas em alguns casos é inevitável, quando é preciso passar por áreas de reserva ambiental. E, além disso, o gerente garante que nestes casos as autorizações foram emitidas junto aos órgãos ambientais e ao proprietário.


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CORREIRO BRASILIENSE - DF - p. 02 - 14.05.2012


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