10 a 12 Março 2012

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O TEMPO - p. 18 - 12.03.2012


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DIÁRIO DO COMÉRCIO - P. 06 - 10.03.2012


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O cartĂŁo-postal de Belo Horizonte ĂŠ a Pampulha

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ESTADO DE MINAS - p. 19 - 12.03.2012


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Sain Patrick’s. Moradores do Mangabeiras já acionaram Ministério Público

Associação quer barrar festa em parque da capital


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FORÇA-TAREFA

Polícia inibe festa no Mangabeiras

Praça do Papa foi ocupada por policiais e agentes da prefeitura para impedir evento organizado em redes sociais. Jovens se deslocaram para outros pontos da cidade

Glória Tupinambás e Alfredo Durães Nada de música, bebida e diversão. Em vez de festa, a Praça do Papa, no Bairro Mangabeiras, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi ocupada ontem por policiais militares, fiscais da prefeitura, guardas municipais, agentes da BHTrans e comissários do Juizado de Menores. A força-tarefa tinha como objetivo impedir a ocupação da praça pelos integrantes do bloco Vou passar a noite com elas, que convidou cerca de 15 mil pessoas nas redes sociais a participarem do evento de pós-carnaval. Cerca de 4 mil confirmaram presença na festa. Em estado de alerta, as autoridades tentaram evitar que o cenário de tumulto registrado no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste da capital, no sábado passado, quando a festa Cidade Love, também convocada pela internet, reuniu mais de 10 mil visitantes. A ocupação da Praça do Papa pelos militares e fiscais da prefeitura começou por volta das 10h. Centenas de cavaletes com placas de estacionamento proibido foram colocados na Avenida Agulhas Negras (continuação da Avenida Afonso Pena) e nas vias laterais da praça. Vendedores ambulantes e carros de som foram impedidos de parar próximo ao local e, quem desobedecia, era multado. Em duas blitzes na Avenida Agulhas Negras, as autoridades também conferiam a documentação dos veículos e verificavam se os mesmos tinham som de alta potência nos porta-malas. Militares da Cavalaria e fiscais também fizeram ronda por toda a praça. Com policiamento ostensivo e ação constante dos fiscais, o movimento de visitantes na Praça do Papa foi pequeno durante toda a tarde de sábado e as autoridades comemoraram a desmobilização da festa. “O poder público não tem a intenção de tirar o direito de ir e vir, de liberdade de expressão ou de reuniões pacíficas. Só estamos coibindo o uso indevido do espaço público, com algazarra, poluição sonora, comércio irregular e vandalismo. Pessoas usam o anonimato das redes sociais para organizar o evento, sem qualquer autorização da prefeitura e sem que ninguém se responsabilize por danos”, justificou o comandante da operação na Praça do Papa, tenente Fernando Braga, do 22º Batalhão da PM. A manifestação espontânea via internet convocada para a Praça do Papa foi a terceira a deixar BH em alerta em menos de um mês. A primeira foi a Cobre Folia, marcada para 10 de fevereiro, em frente à Universidade Fumec, no Bairro Cruzeiro, Região Centro-Sul. A Polícia Militar, depois de reunião com o Ministério Público e a prefeitura, ocupou preventivamente o espaço e a festa não ocorreu. A segunda, chamada de Cidade Love, levou mais de 10 mil pessoas ao Bairro Cidade Nova e o resultado foi baderna e vandalismo nas ruas do bairro. Licença necessária Segundo o gerente de fiscalização de atividades especiais da Prefeitura de BH, Cristiano Nicomedes, a administração municipal não é contrária às festas, apenas exige que sejam acatadas as necessidades do licenciamento para o evento. “A licença é a única forma de garantir segurança às pessoas e minimizar os impactos para a vizinhança. Por isso, o trabalho ostensivo na Praça do Papa tem como intenção resguardar o direito da cidade de conviver apenas com ações planejadas”, disse. Os agentes da prefeitura prometiam ficar de prontidão no local até as 22h de ontem e militares informaram que o monitora-

mento da área deve se estender por todo o fim de semana. As promessas de fiscalização e policiamento na Praça do Papa fizeram com que o anúncio da festa nas redes sociais sumisse da internet. Mesmo assim, alguns desavisados marcaram presença no local, à espera de diversão. “Trouxemos vodca, rum e gelo e acho que o pau vai quebrar. Antes de sair de casa, vi no Facebook que mais de 4 mil pessoas já tinham confirmado presença. Acho bacana a mobilização de tanta gente pela internet”, disse Raul Armando de Oliveira, de 26 anos, ao lado do amigo Felipe Motta, de 18. Ao perceber a dificuldades para a festa na praça, alguns grupos anunciaram, também nas redes sociais, reuniões no Bairro Cidade Nova e na Praça da Liberdade. “Acho que não vai rolar nada na praça e o jeito vai ser ir para outro lugar”, afirmou Lucas Meireles, de 21, com Homero Rodrigues, de 19. Saint Patrick’s Day O Ministério Público informou que irá se pronunciar na quarta-feira sobre a realização da festa de Saint Patrick’s Day. “A promotora já coletou informações com os órgãos públicos. Se concluir que o local não oferece condições necessárias de segurança ou que há risco ambiental para o parque, ela pode pedir judicialmente que o evento não ocorra”, afirmou a coordenadora da Promotoria Estadual de Defesa de Habitação e Urbanismo, Marta Larcher. Na sexta-feira, a Fundação de Parques Municipais deu aval para a realização da festa, que já foi rejeitada por moradores dos bairros Anchieta e Cruzeiro. Segundo o diretor de Parques da Área Sul, Homero Brasil Filho, todas as condicionantes impostas pela prefeitura estão sendo cumpridas pela organização do evento. “Estou fazendo todos os esforços para viabilizar o evento e exigir que ele ocorra dentro dos padrões de civilidade. O sucesso depende do planejamento”, disse Homero.

FORÇA-TAREFA

Ação no Bairro Cidade Nova

Marcia Maria da Cruz Publicação: 11/03/2012 04:00 Comissário da Vara da Infância e Juventude revista mochila com bebidas alcoólicas Cerca de 20 jovens foram para o cruzamento da Avenida Júlio Otaviano Ferreira e rua Amadée Peret, no Bairro Cidade Nova, por volta das 16h. Com informação de que a festa poderia ter migrado para o bairro Cidade Nova, o Juizado seguiu para o local, onde encontrou duas mochilas com bebidas alcoólicas. “Ninguém assumiu a propriedade”, afirmou o comissário da Vara da Infância e Juventude Paulo César Nascimento. Todos os jovens tiveram que apresentar documento de identidade à polícia, bem como tiveram que abrir mochilas para mostrar que não estavam carregando bebidas alcoólicas. Os jovens presentes afirmaram que irão continuar se reunindo em espaços públicos e que essa mobilização será feita por meio das mídias sociais e aparelhos de celular. “Não adianta entrarem com a violência. Eles têm que apaziguar a situação”, defendeu A.F., de 17 anos. No entanto, o jovem considera importante informar da realização das festas para que haja o policiamento e, consequentemente, os participantes tenham mais segurança. Para ele, as autoridades não devem coibir as festas, mas dar condição para que elas ocorram de forma segura.


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