Boletim do CLAM - Out. 2016

Page 1

Clube de Astronomia de Maceió - CLAM Observatório Astronômico Genival Leite Lima - OAGLL

BOLETIM MENSAL DO CLAM SOBRE A ORIGEM DA LUA Por Marília Gabriela - IniCiA

Outubro 2016 Ano: 1 Ed.: 9

Fenômenos Lunares Transitórios Por Lucas Barros - IniCiA

Não se sabe ao certo como a Lua se originou, porém existem algumas teorias que tentam explicar como ela surgiu: a Teoria da Formação Conjunta; a Teoria da Ejeção; a Teoria da Escoria; a Teoria da Captura e a Teoria do Grande Impacto. A Teoria da Formação Conjunta afirma que a Terra e a Lua se formaram conjuntamente do material primordial que preenchia o Sistema Solar. Já a Teoria da Ejeção foi proposta por George Darwin, filho de Charles Darwin, propôs que a Lua foi ejetada da Terra quando esta ainda estava muito quente e fluida. A rápida rotação da Terra teria lançado parte de seu material incandescente ao espaço, dando origem à Lua. A Teoria da Escoria afirma que a Lua teria se formado da escoria de materiais que formaram a Terra assim como outros planetas como Marte e Vênus.

O material teria se juntado nas proximidades da Terra, dando origem ao nosso satélite. A Teoria da Captura é baseada na ideia de que a Lua já havia sido formada em um outro lugar no Sistema Solar e foi capturada pelo campo gravitacional da Terra. Dentre todas as teorias, a mais aceita é a conhecida como Teoria do Grande Impacto. Essa teoria baseia-se na ideia de que a Lua se formou através de uma colisão entre o nosso planeta e um protoplaneta denominado Téia, há aproximadamente 4,6 bilhões de anos.

Super Lua! É a Lua Cheia no Perigeu. Pode ser vista 14% maior; E 30% mais brilhante; Acontecerão 3 Super Luas em 2016.

Quando o homem chegou à superfície da Lua em 20 de julho de 1969, recolhendo amostras do solo lunar, realizando análises e tendo muitos resultados, novas observações surgiram. Uma das mais curiosas partiu do astronauta americano Neil Armstrong, quando esteve lá, que observou partes brilhantes no solo, como se emitissem luz. Esses fenômenos observados foram chamados de Fenômenos Lunares Transitórios, do inglês Transient Lunar Phenomena (TLP), já que surgem e desaparecem sem nenhum motivo. Os fenômenos são observados por astrônomos profissionais ou amadores, por meio de telescópios. Podem ser manchas escuras, luzes ou corpos em movimento. São vistos desde o início das primeiras observações da Lua, geralmente ocorrendo na parte escura e duram, de poucos minutos até algumas horas. Os estudos desses fenômenos se tornam difíceis por causa da impossibilidade de previsão de quando vão acontecer. Existe uma clara concentração dessas manifestações em áreas específicas da Lua, como na borda dos chamados mares (Mare Crisium, Imbrium, Serennitatis, Humorum), nas crateras Tycho, Copernicus, Plato, Grimaldi, Gassendi, Alphonsus, Kepler, Ptolomeus, e Aristarchus, entre outras regiões.

Mais informações em: goo.gl/WpPKBB goo.gl/Btmz5V goo.gl/90MtXa


A LUA E SEUS MISTÉRIOS Por Genisson Panta

No ano de 2009, a Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica (NASA) lançou o Orbitador de Reconhecimento Lunar (LRO) para estudar a superfície de nosso único satélite natural. A sonda LRO conseguiu mais de um milhão de fotos de alta resolução da superfície lunar, mas apenas uma parte destas fotografias serviram aos cientistas por apresentarem luminosidade adequada. As informações provenientes desta missão trouxeram resultados surpreendentes. Durante esses sete anos de missão foram detectadas 222 novas crateras de impacto e mais de 47 mil novas manchas. Essas manchas escuras são originadas dos impactos

que lançam poeira lunar (rególito), as vezes, a dezenas de quilômetros. O número de crateras significa 33% mais do que esperávamos. Há duas implicações imediatas destas descobertas; (1) reformulação da idade da superfície da Lua, pois regiões que pensávamos serem jovens podem ser ainda mais jovens (2) no futuro, uma possível colonização da Lua terá que se preocupar com os choques de meteoritos e com a chuva de poeira produzida por eles. A LRO continua em operação produzindo imagens da Lua e dando informações preciosas para a compreensão dos fenômenos que acontecem na superfície lunar.

Registro do antes e depois de impacto de meteorito na superfície Lunar.

O Céu da Primavera

Equinócio de Outono

Por Rôse Dias A Primavera de 2016 para o hemisfério Sul teve início no dia 22 de setembro e se estenderá até dezembro, quando passaremos para o verão. Este período é comumente caracterizado por ser a estação das flores, e observando o ambiente que nos rodeia percebemos essas mudanças. O céu noturno também demonstra essa transição, as constelações que observamos durante o inverno, como o Escorpião e Sagitário, por exemplo, se despedem ao cair da noite e dão espaço para as constelações de Cisne, Pégaso, Peixe Austral, entre outras que apontam para constelações típicas de verão: Touro, o grande caçador Órion e seus cães de Caça (Cão maior e Cão menor), entre outras que irão embelezar nosso céu noturno de verão.

Curta nossa página no Facebook:

@clubedeastronomiademaceio APOIO:

Solstício de verão

Solstício de inverno

Equinócio da Primavera

EXPEDIENTE: Diagramação e revisão: Rôse Dias, Bruno Bianchi, Pedro Barros / Textos: Lucas Barros, Marília Grabriela, Genisson Panta e Rôse Dias


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.