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FESTAS DO ESPÍRITO SANTO
LIVRO “UTOPIA GLOBAL DO ESPÍRITO SANTO” APRESENTADO NA IGREJA DA MISERICÓRDIA
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A apresentação desta obra teve lugar no dia 26 de junho, na Igreja da Misericórdia, em Alenquer. A apresentação esteve a cargo de José Eduardo Franco, organizador e coordenador da obra, e de Pedro Folgado, presidente do município de Alenquer. Interveio ainda António Rebelo, coorganizador da obra. Guilherme d’Oliveira Martins, administrador da Fundação Calouste Gulbenkian, fez uma exposição através de videoconferência. Devido às restrições de circulação na área metropolitana de Lisboa, derivadas da pandemia de COVID-19, S.A.R. Dom Duarte de Bragança não pôde estar presente como estava inicialmente previsto. Na obra estão presentes as atas do Congresso Internacional do Espírito Santo, que teve lugar em Alenquer em 2016 e que resultou da iniciativa conjunta do município de Alenquer com a Confraria da Rainha Santa (Coimbra) e em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa). Esta edição de três volumes, com mais de 2000 páginas e a chancela da Imprensa da Universidade de Coimbra, congrega no presente e para o futuro a mensagem de um culto e a identidade de um território global. António Rebelo abriu a sessão destacando a participação e empenho do município na organização da conferência datada de 2016, reforçando a “sensibilidade para questões culturais e científicas a todos os títulos louvável”. Assinalou, igualmente, a importância de “deixar para a posteridade uma obra que será sempre um farol nestas temáticas celebrativas da devoção ao Espírito Santo”. José Eduardo Franco, que presidiu à Comissão Organizadora do Congresso Internacional do Espírito Santo (2016), classificou o congresso e a obra como legado para a posteridade, desejando que estes sejam uma referência para o conhecimento e para a renovação dos estudos sobre o culto do Espírito Santo. Enumerou as diversas disciplinas científicas presentes na obra, que “num convívio fecundo de saberes” a tornam uma “obra quase enciclopédica sobre os cultos do Espírito Santo”. Terminou a sua exposição agradecendo a todos aqueles que ajudaram a materializar o congresso e a obra. Guilherme d’Oliveira Martins enquadrou historicamente as Festas do Espírito Santo e o seu propósito. Afirmou que “«Utopia Global do Espírito Santo» representa exatamente uma reflexão fundamentada historicamente, uma reflexão estudada, bem apreendida, daquilo que é um desafio, uma exigência que tem a ver diretamente com essa cultura universal ligada à língua portuguesa”, terminando com um rasgado elogio ao “rigor e esforço” presentes na obra apresentada. Pedro Folgado fechou a sessão de apresentação, fazendo referência ao longo caminho desde a preparação do congresso até ao lançamento desta obra, 700 anos depois do início das Festas do Império do Divino Espírito Santo em Alenquer, e explicando o caminho trilhado até ao congresso internacional de 2016. O presidente do município afirmou com satisfação que, em Alenquer, as Festas “estão consolidadas”, sendo já consideradas um “ícone de Alenquer”, estendendo um agradecimento a todos os que para as mesmas contribuem, nas mais variadas formas. A apresentação terminou magistralmente com um concerto de harpa pela mão de Maria Vassalo Lourenço.
“FESTAS DO ESPÍRITO SANTO DE ALENQUER” ENTRE OS 10 PROJETOS VENCEDORES DA 4.ª EDIÇÃO DO PROGRAMA “TRADIÇÕES” DA EDP
O município de Alenquer é, através das “Festas do Império do Divino Espírito Santo”, um dos dez vencedores da 4.ª edição do programa “Tradições” da EDP, um dos mais importantes programas de apoio à cultura popular portuguesa. Através desta iniciativa, a EDP apoiará o município com 25.000€ para que sejam desenvolvidas iniciativas que contribuam para a preservação e promoção desta tradição que já conta 700 anos desde o seu início. Rui Costa, afirma que “este é mais um exemplo de reconhecimento da sociedade civil do enorme trabalho de recuperação, reinvenção e divulgação que tem sido feito relativamente às Festas do Espírito Santo, a partir de Alenquer - berço das mesmas no longínquo ano de 1321, por todo o país e além-fronteiras ao longo dos últimos anos”. Este projeto vem viabilizar a realização de um estudo (a publicar em livro) e de um conjunto de reportagens e documentários, que possibilitam assinalar o estado das Festas neste século XXI, e deixar um marco e um legado histórico para a posteridade. Ao mesmo tempo, vai viabilizar a organização de workshops de construção de flores - para a população aprimorar as suas artes; workshops de gaita de foles - para os músicos do concelho se especializarem num instrumento que faz parte da memória e história destas festas; criar e desenvolver uma estratégia de comunicação integrada desta marca, marcando e indicando o património material - através da sinalética direcional de estrada e, por último, criar uma exposição permanente para a Sala do Império a montar no Museu Municipal, entretanto com as suas obras também a começar. Rui Costa acrescentou que estas festas “deixaram de ser apenas festas locais e estão a ganhar uma dimensão nacional, infelizmente quase interrompidas com esta pandemia, mas com um futuro seguro e brilhante. As nossas Festas têm vindo a ganhar um brilho e dimensão cenográfica consideráveis que, ano após ano, graças ao enorme envolvimento e apoio da população do concelho, se tornaram numa referência a nível cultural, com a vinda de enormes estudiosos e académicos de todo o mundo à nossa vila - um polo incrível de divulgação do melhor que se faz a nível da música clássica e de câmara no nosso país e um momento e local de profunda religiosidade humana e popular”. O programa “Tradições” da EDP abrange atualmente 81 municípios que se incluem nas seis zonas do país onde a EDP Produção possui centros de produção elétrica (barragens e centrais termoelétricas).
FERIADO MUNICIPAL E FEIRA DA ASCENSÃO
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O MUNICÍPIO DE ALENQUER PROMOVEU DE 12 A 14 DE MAIO UM EVENTO ONLINE COM O OBJETIVO DE CELEBRAR A TRADIÇÃO DA ESPIGA E O FERIADO MUNICIPAL DA QUINTA FEIRA DA ASCENSÃO, QUE TEVE LUGAR NO DIA 13 DE MAIO. ESTE EVENTO FOI TRANSMITIDO E NA PÁGINA DE FACEBOOK DO MUNICÍPIO.
A ideia surgiu na impossibilidade de organizar mais uma Feira da Ascensão, consequência da crise global de saúde pública que vivemos. “Tardes da Ascensão - Memórias da Espiga” contou com conversas em formato de “mesa redonda”, animação musical e sorteios de vales de compras num total de quatro mil euros em lojas do comércio tradicional local. A autarquia promoveu ainda o concurso “O Mais Bonito Ramo da Espiga”, com o propósito de apoiar o comércio tradicional alenquerense. A participação neste concurso e o sorteio dos vouchers foram efetuados na plataforma própria, anossaloja. alenquer.pt, onde estavam concentrados os comércios e lojas a concurso, através da qual os inscritos puderam votar no seu ramo preferido. Foram esses votos que contribuíram para a eleição do vencedor, bem como a avaliação de um júri, distinto em todas as freguesias. Ao longo dos três dias, foram exibidos vídeos com as tradições da espiga de cada uma das freguesias do concelho e com memórias da última Feira da Ascensão, que decorreu em 2019 e que pela primeira vez foi simultaneamente estendida ao centro da vila e à zona do Areal, onde decorreu o Festival Equestre. No primeiro dia do evento, a iniciativa contou com atuações musicais de António Passão, Tina Colaço e António Pinto Basto, numa referência à canção mais portuguesa de Portugal: o Fado. A mesa redonda “Feira da Ascensão - Ontem, Hoje e Amanhã”, que completou a primeira emissão das “Tardes da Ascensão - Memórias da Espiga”, foi moderada por José Lourenço, Presidente da Assembleia Municipal de Alenquer entre 2013 e 2019, e contou com a presença de Pedro Folgado, presidente do Município, Jorge Riso, presidente do Município de 2009 a 2013, Hélder Miguel, presidente da ACICA [Associação Comercial e Industrial do Concelho de Alenquer] e Nuno Inácio, Presidente da Rádio Voz de Alenquer. Nesta sessão foram recordadas memórias da Feira da Ascensão, que se realizou pela primeira vez em 1982, na zona baixa da vila, mais concretamente no descampado onde atualmente se encontra o edifício do tribunal. Jorge Riso foi o primeiro a intervir e recordou as memórias da primeira Feira da Ascensão: “Lembro-me que foi um sucesso. Atuaram ranchos e bandas do concelho”. Recordou que “foi um chamariz para trazer à sede todo o restante concelho de Alenquer. Para Pedro Folgado, presidente do município, a solução para que a feira se mantenha e acompanhe a evolução que a vila de Alenquer tem tido, é “ter espírito crítico e perceber qual o modelo que devemos aplicar, nunca esquecendo a realidade e atualidade”, refletiu. “Em 2019, repensámos o modelo e experimentámos um novo conceito, estendendo a Feira ao centro da vila e ao Areal. Acho que é importante estender ao centro da vila, de modo a apoiar o comércio”, afirmou. Hélder Miguel recordou o momento em que a ACICA tomou conta da organização do certame, “em 2013 começámos a organizar a Feira com orçamentos baixinhos, mas temos vindo a subir. Às vezes, trabalham mais de 300 pessoas por dia e a última edição movimentou mais de um milhão de euros”.
O presidente da associação comercial reforçou que sempre existiu a preocupação de atrair ao recinto artistas que agradassem à juventude, o que aconteceu nos últimos anos e que, nas palavras do próprio, se tem revelado um sucesso. No segundo dia deste evento, feriado municipal Quinta Feira da Ascensão, a emissão começou ao início da tarde e contou com a transmissão de um vídeo de apresentação do grupo “Nozes com Vozes”, além das atuações musicais de Ricardo Nascimento e Cheila Raposo. Realizou-se igualmente o primeiro sorteio de vales “Vamos Apanhar a Espiga”, que premiou dez utilizadores da plataforma anossaloja.alenquer.pt com vales de 200 euros, destinados a compras nas lojas do comércio tradicional. Uma nova mesa redonda contribuiu para recordar uma vez mais a Feira da Ascensão. A propósito do tema “Memórias” juntaram-se Luís Rema, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alenquer, presidente da Assembleia Municipal de Alenquer de 1982 a 1983 e antigo vereador do município, José Manuel Inácio, Fundador da Rádio Voz de Alenquer, e Francisco Cipriano, membro da Comissão Instaladora da Feira da Ascensão em 1980, com moderação de Alberto Santos, presidente da Alenculta. Luís Rema começou por referir que “a Feira tinha o objetivo de potenciar os setores económicos, sociais, desportivos e também públicos. Sempre foi essa a matriz da Feira da Ascensão, que se mantém hoje, e bem”. O antigo vereador recordou que o evento contribuía também para “mobilizar muita gente, acordar muitas pessoas e empresários”. José Manuel Inácio mostrou-se de acordo com o ponto de vista de que o certame permitiu trazer pessoas a Alenquer, “a Feira nasceu para demonstrar o potencial económico e educativo do município, mas também tinha um outro potencial que as pessoas por vezes esquecem. Antigamente, as pessoas do resto do território só vinham a Alenquer para pagar os impostos, por exemplo. A Feira da Ascensão trouxe a vinda dos ranchos folclóricos e das coletividades, o que acabou por trazer a população atrás, e, portanto, a Feira foi uma maneira de também chamar a população do concelho”, contou. Francisco Cipriano teve um papel ativo na organização da primeira edição do evento e recordou esses tempos. “A Feira já se realizou no espaço onde hoje está construído o tribunal, um espaço muito reduzido, onde o palco era encostado às casas, mas foi aí que a Feira nasceu”. Por fim, na sexta-feira, última sessão das “Tardes da Ascensão - Memórias da Espiga”, o evento contou com diversas atuações musicais. Toy, Diana Lucas, Alexandre Casimiro Duo com Pedro Espada Cordeiro e os NMP animaram a noite na qual foram sorteados mais dez vales “Vamos Apanhar a Espiga”, no valor de 200 euros cada. Foi neste último dia que foram anunciados os vencedores do concurso “O Mais Bonito Ramo da Espiga”. O concurso premiou os três mais votados e mais pontuados ramos da espiga de cada uma das freguesias com prémios de 400, 300 e 200 euros. Adicionalmente, o mais votado dos primeiros lugares na plataforma anossaloja. alenquer.pt venceu a “Espiga Dourada”, que representava um prémio de 1000 euros. Este prémio foi atribuído a um espaço comercial da freguesia de Alenquer, “Imagina”. O vereador Paulo Franco, que tutela as Atividades Económicas, reforçou a noção de que este evento cumpriu o propósito de celebrar a Feira da Ascensão. “No ano passado não conseguimos organizar o evento, porque não havia condições sequer para se pensar nisso. Este ano não quisemos esquecer a Feira, e este evento é obviamente com este propósito, para nos recordarmos que se estivéssemos a viver em condições normais estaríamos certamente a viver a nossa Feira da Ascensão. Temos de dar importância às coisas, porque, se não lhes dermos importância, elas começam a perdê-la”. O vereador referiu igualmente que o objetivo é que a Feira seja “cercada pelo nosso comércio tradicional local”, reforçando que o município não quer “deixar passar a oportunidade de fazer iniciativas em que possa haver uma forma de apoiar o comércio tradicional local, num momento tão difícil para o setor”.
RESULTADOS DO CONCURSO
“O Mais Bonito Ramo da Espiga” UF Abrigada e Cabanas Torres
1.º Lugar | Loja da Rita, de Florindo & Santos, Lda. 2.º Lugar | Maria Sales Cabeleireira 3.º Lugar | XL Modas
UF Aldeia Galega da Merceana e Aldeia Gavinha
1.º Lugar | Mundicores 2.º Lugar | MJ Cabeleireiros 3.º Lugar | Heledicas
UF Alenquer
1.º Lugar | Imagina 2.º Lugar | Hiperbrilho- Lavandaria Limpeza Lda 3.º Lugar | Hairstudio
UF Carregado e Cadafais
1.º Lugar | Vivafit Carregado 2.º Lugar | Atelier da Flor 3.º Lugar | Mystikos
F Meca
1.º Lugar | Mini Mercado João Carlos 2.º Lugar | Mini Mercado Vieira 3.º Lugar | Café Mitó
F Ota
1.º Lugar | SJ Cabeleireiro 2.º Lugar | Café Asota, Lda 3.º Lugar | ______________
F Olhalvo
1.º Lugar | Azul & Rosa 2.º Lugar | Restaurante A Tasca de São Martinho 3.º Lugar| Restaurante D´Olhalvo
UF Ribafria e Pereiro de Palhacana
1.º Lugar | Restaurante Solar dos Remédios 2.º Lugar | Café Os Águias de Ribafria 3.º Lugar | Mercearia A Serra
F Santana da Carnota
1.º Lugar | Agricarnota - Comércio de Produtos agropecuários unipessoal, Lda. 2.º Lugar | Café A Lareira 3.º Lugar | Minimercado Vítor Manuel Carloto Maçarico
F Ventosa
1.º Lugar | Café São Jorge 2.º Lugar | Café Central Atalaia 3.º Lugar | Ventos- Mercearia, Bazar & Serviços de Maria da Saúde Ribeiro
F Vila Verde dos Francos
1.º Lugar | Café O Preto 2.º Lugar | Ana Cristina Cabeleireira 3.º Lugar | Café A Caravela
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