Revista Municipal Nº 8

Page 1

QUADRIMESTRAL • Nº 8 • JULHO / OUTUBRO 2002


SUMÁRIO Editorial 3 REVISTA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL Série III • Nº 8 • Julho a Outubro de 2002

Investir no Concelho 4 Infra-estruturas e acessos à zona de expansão do Vale de Abrigo Requalificar e Valorizar as nossas freguesias Requalificar o Largo da Igreja e Zona Envolvente A História do Concelho 6 Inaugurado Museu Municipal do Cadaval

Propriedade e Edição CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL Direcção A RISTIDES LOURENÇO SÉCIO (PRESIDENTE) Coordenação Geral EUGÉNIA CORREIA DE SOUSA (V EREADORA DA CULTURA) V ITOR PINT O LEMOS (CHEFE DE GAB . DE A POIO AO PRESIDENTE ) Coordenação Redactorial BRUNO FIALHO (G ABINETE D E INFORMAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS) Equipa de Colaboração Permanente A MÂNDIO CAETANO, A NTÓNIO CUSTÓDIO, EDGAR EMIDIO, JOÃO LUDGERO, PAULA FRANCO Colaboraram ainda nesta edição: RICARDO COELHO, TERESA PORFÍRIO Fotografia A RQUIVO FOTOGRÁFICO DA C.M.C. Concepção e Composição Gráfica A NTÓNIO PEDRO / BRUNO FIALHO ( G.I.R.P .) Acabamento e Impressão LITOMAIOR, LDA.

Cultura & Educação 9 Agrupamento de Escolas: por um ensino melhor Novo modelo para a Componente de Apoio à Família Festa pedagógica recebe alunos do Concelho Centrais 12 FESTA DAS ADIAFAS: Agraciar o que da terra saiu Informar o Munícipe 14 “Os Nossos Recursos Humanos”: equipa do “Ambiente” Modernização administrativa da CMC será financiada Ambiente & Turismo 16 Educação Ambiental: uma disciplina da vida Aves foram observadas em Montejunto A Economia do Concelho 17 Conferência: “O vinho e a sua importância na economia nacional” Desporto & Tempos Livres 18 24º Troféu Joaquim Agostinho passou por Montejunto Torneio de chinquilho mantém viva a tradição 1º Passeio de BTT do Cadaval

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Acção Social & Saúde 20 Rescaldo das Colónias de Férias para crianças e idosos Sexo, Sida e Droga: uma trilogia a não esquecer

IMPRESSO EM PAPEL RECICLADO

Parar p’ra conversar 21 Rui Nunes Lopes: «Sentia a obrigação de fazer qualquer coisa»

Publicação QUADRIMESTRAL Tiragem 5000 EXEMPLARES

Em Separata: Depósito Legal N.º 166330/01 ISSN: 0872-22129

Deliberar sobre o Concelho Outras Obras


Editorial

Editorial

«O ano de 2003 será o ano de viragem para uma prestação de serviços da autarquia, moderna e qualificada. Para isso, irão verificar-se alterações significativas, de um modo geral, em toda a Câmara, com vista a alcançar os objectivos a que nos propusemos» Caros Munícipes,

E

sta edição trata de um conjunto importante de rubricas que, no seu todo, retractam a actividade do Município e cada uma delas elucida, de forma clara, os diferentes aspectos abordados fazendo, estou certo, desta publicação um veículo de informação importante, como naturalmente seria de esperar deste tipo de revista. Chegou, pois, a hora de voltar ao contacto com os Munícipes, através deste editorial que quero que constitua, também, outro espaço onde possa dar-vos conta, ainda que de uma forma sucinta, das linhas-mestras do trabalho que vimos realizando ou pensamos realizar, no desempenho das funções de que estamos investidos. Quando este número chegar às mãos dos leitores já estaremos no novo ano e, por conseguinte, fora do período de publicação inicialmente traçado. As dificuldades que se prendem com a regular publicação e a necessidade de reduzir custos, levaram-nos a reequacionar a periodicidade da mesma. Assim, a Revista Municipal passará a ser publicada quadrimestralmente, para que se coadune mais com o calendário dos acontecimentos municipais mais importantes, ou seja, três edições por ano - Novembro a Fevereiro, Março a Junho e Julho a Outubro. Depois de uma análise apurada ao estado caótico em que encontrámos a autarquia, verificámos, ao nível financeiro, que as dívidas encontradas como já referimos no número anterior - ascendiam a três milhões e quinhentos mil euros (setecentos mil contos), deparando-nos, também, com compromissos, assumidos no âmbito do Programa Operacional, cujos valores rondavam um milhão e quinhentos mil euros (trezentos mil contos). Em termos orgânicos, viemos encontrar os serviços insuficientemente dimensionados para o conjunto de tarefas, para as quais a Câmara tem que dar resposta com serviços céleres e de qualidade, de modo a poderem ir ao encontro da melhoria do nível de vida de um Concelho que, depois de vários Quadros Comunitários de Apoio, ainda tem necessidades básicas, tais como a falta de redes de águas e esgotos em muitas das suas localidades, a começar logo pela própria Vila. Por outro lado, encontrámos um conjunto de projectos - com obras já em curso, em vias de execução ou construídas - que têm sido problemáticos de executar ou de pôr em funcionamento, resultando na prestação de um serviço deficiente por parte da autarquia. Veja-se o caso da piscina municipal que, tendo a sua construção sido de péssima qualidade, a gestão anterior recepcionou a obra sem antes ter verificado se a mesma estava de acordo com o projecto ou se haviam sido cumpridos todos os preceitos legais, inviabilizando, agora, a aplicação de multas ao empreiteiro por parte da Câmara. Em termos da rede viária, o cenário tem sido igualmente complicado. Vejase o caso do Painho que tendo a ponte sido construída à pressa, não foram negociados, com os proprietários, os terrenos necessários para o alargamento do acesso àquela estrutura.

A Estrada Nacional 115 - Alto do Bacalhau/Palhoça é outro caso que não foi bem conduzido pela anterior gestão. Foi esquecido que era necessário um projecto para substituição da rede de águas e esgotos dentro da Vermelha e também não foi tido em linha de conta que o projecto não previa a camada de regularização de alcatrão. Igualmente foi esquecida a necessidade de negociar, com os proprietários, os terrenos para as duas rotundas previstas na Dagorda e na Palhoça. Não se julgue que tudo isto foi uma questão meramente técnica, o problema resultou da insuficiência de meios técnicos humanos para dar resposta à actividade da autarquia. Apesar de tudo, encontrámos uma equipa de colaboradores competentes que, na generalidade, estava ávida de organização, de formação e requalificação profissional. A falta de preparação para implementar o POCAL (Programa Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais) constitui, entre outras, uma das maiores lacunas de gestão do anterior executivo, facto que teve, tem e terá, ainda no início de 2003, efeitos negativos no funcionamento adequado da Câmara. Identificados que estão os estrangulamentos que têm condicionado um maior dinamismo e eficiência dos serviços, conhecidos os sectores onde há excesso e, sobretudo, falta de recursos materiais e humanos, agendadas que estão acções de formação de funcionários, de acordo com as reais necessidades dos serviços, continuaremos a implementar acções concretas, indo ao encontro das expectativas da população do Concelho. O ano de 2003 será o ano de viragem para uma prestação de serviços da autarquia, moderna e qualificada. Para isso, irão verificar-se alterações significativas, de um modo geral, em toda a Câmara, com vista a alcançar os objectivos a que nos propusemos. Confiante na equipa de trabalhadores da autarquia para levar por diante as reformas necessárias à mudança que se impõe, tenho a certeza que contarei com todos os Munícipes para, todos juntos, puxarmos o Concelho para a frente. Conto consigo, Caro Munícipe, juntos faremos um Cadaval melhor. BOM ANO!

O Presidente,


CADA vez VALe mais... ... Investir no Concelho

INFRA-ESTRUTURAS E ACESSOS À ZONA DE EXPANSÃO URBANA DO VALE DE ABRIGO – 1ª Fase Este Projecto caracteriza-se pela execução de arruamentos, passeios e rede de saneamento na zona de expansão do Vale de Abrigo, nas imediações da Central de Camionagem e do edifício do Palácio da Justiça, ambos em fase de construção. A obra foi adjudicada à firma “Mário Pereira Cartaxo”, pelo valor de 105.585,69€. Os pavimentos dos arruamentos serão em betume asfáltico, sendo os estacionamentos, passeios e Rua (em frente ao Palácio da Justiça), em blocos de betão.

Intervenção em Caminhos Rurais A intervenção nos Caminhos Rurais que ligam os lugares de: Vermelha/Vale Canada, Murteira/Póvoa e Boiça do Louro/Casais Gaiola, decorrentes da medida AGRIS anteriormente explanada (vide Rev. 6) tem o objectivo de melhorar as acessibilidades e facilitar a circulação de pessoas e equipamentos, nas zonas rurais do Concelho.

4

Acções no domínio da Segurança Rodoviária Considerada área prioritária de intervenção, a sinalização rodoviária é elemento indispensável de informação ao condutor e peões. Na sequência do Protocolo celebrado entre a Autarquia, o Governo Civil e a DGV ( vide Rev. 6), foi consignada a empreitada para a colocação dos seguintes sistemas de sinalização: Luminosa Automática: – Casarão, freguesia de Painho – Cruzamento da EN-115 com a EN-361; – Charco, freguesia de Lamas – Cruzamento da EN1 com a Em-517. Detecção e controlo de excesso de velocidade e sistema de travessia de peões – Redutores de Velocidade: – Chão do Sapo, freguesia de Lamas – Junto à Escola e no Cruzamento da EN-1 com a EM 574; – Vermelha , freguesia de Vermelha – junto às Escolas Primária e Pré-Primária.


CADA vez VALe mais... ... Investir no Concelho

REQUALIFICAR E VALORIZAR AS NOSSAS FREGUESIAS

Arranjo Urbanístico da Rua das Escolas Velhas, na Dagorda

A Requalificação e Valorização das Freguesias trata-se, como se explicou em edições anteriores, da execução de obras essenciais em termos de estratégia de valorização urbana das Freguesias, tendo em vista uma melhor circulação de pessoas e veículos e pela necessidade de se criarem pequenos espaços de lazer, nas nossas aldeias.

A

Requalificação Urbanística da Rua das Escolas Velhas, na Dagorda, foi adjudicada à firma “Asibel”, pelo valor de 29.989,87 euros, e encontra-se em fase de conclusão. O projecto de execução foi elaborado pelos serviços técnicos da Autarquia, e visa criar (a sul) uma zona de passeio junto aos Arranjo Urbanístico do Painho (em fase de conclusão) edifícios, em calçada, assim como a pavimentação do arruamento principal e da praça, destacando-se a existência de um bebedouro colocado a Norte, do qual se forma uma guia de pavimento em jeito de valeta que encaminha as águas para a zona central da praça.Optou-se também pela execução de caldeiras para a colocação de árvores, que se dispõem de forma a criar uma “cortina” visual e física em relação ao espaço de lazer e a rua de circulação automóvel. No alinhamento das árvores foram colocados bancos. Na 1ª Fase de Requalificação Urbana das Freguesias está incluído o Arranjo Urbanístico da Rua Principal, em Alguber. O concurso para execução da obra encontra-se em fase de audiência prévia dos concorrentes, prevendo-se que as obras sejam iniciadas em Janeiro de 2003. Este projecto tem por objectivo uma intervenção no eixo principal de Alguber e largo da Igreja. Propõe-se a demolição do apoio sanitário existente bem como recuperação desse ADA O EM CALÇ espaço, a plantação junto ao talude e a colocação de bancos ao longo do passeio, sendo PAVIME NT garantidos os estacionamentos no largo da Igreja.

Arranjo Urbanístico de Alguber 5


CADA vez VALe mais... ... Investir no Concelho

Valorizar o núcleo antigo da Vila

Requalificar o Largo da Igreja e Zona Envolvente Este projecto está inserido no Programa Estratégico de Requalificação Urbana do Cadaval e representa uma operação urbanística prioritária para a Autarquia. Com a recuperação da Igreja Matriz da Vila em execução, a intervenção proposta vem reforçar o caracter polarizador do núcleo antigo da Vila.

P

retende-se, com este projecto, dotar este espaço de uma dignidade própria, incidindo o arranjo, fundamentalmente, nos pavimentos, com a introdução de uma malha reticular composta por algumas pedras nobres, como o granito e o lioz. É necessário, também, concluir os muros que ladeiam o adro e introduzir iluminação adequada. Naquele espaço, será preconizado um mobiliário urbano de grande qualidade, composto por bancos de exterior, papeleiras, dissuadores de tráfego e apoios de bicicletas. O projecto procura não só a integração paisagística da Igreja como a criação de espaços de estadia e lazer.

6

A escolha dos carvalhos para o adro da Igreja, prende-se com a simbólica secularidade dos mesmos, com referências à própria instituição católica, bem como os ciprestes que representam uma ligação ao culto sagrado e toda a ambiência exigida para o local. No talude adjacente as tonalidades dominantes são a purpura e o branco. A reconversão do largo da Igreja e zona envolvente vem potenciar a qualificação do conjunto habitacional periférico, oferecendo apetência para a fixação da população e para o aumento da oferta comercial.


CADA vez VALe mais...

Baluarte do património concelhio Com a abertura do Museu Municipal, o Concelho do Cadaval passa, finalmente, a ter um espaço privilegiado para a perpetuação da sua memória, permitindo conciliar as vertentes de conservação, investigação e divulgação dos vestígios legados por antepassados, que hoje constituem seu incontestável património.

Ministro da Cultura na Cerimónia Inaugural

P

ara gáudio da população concelhia e integrando-se no programa da “Festa das Adiafas” deste ano, foi inaugurado, a 12 de Outubro, o Museu Municipal do Cadaval. A cerimónia inaugural contou com a presença de Sua Excelência o Senhor Ministro da Cultura, Dr. Pedro Roseta e de Aristides Sécio, Presidente desta edilidade. A comitiva participante neste evento, composta por elementos dos diferentes Órgãos do Município, representantes de diversas instituições e população local, foi recebida por uma breve actuação da Banda Filarmónica 1º de Dezembro, de Pragança. Após a recepção, procedeu-se ao descerramento da placa inaugural do novo espaço museológico, seguido por uma visita oficial ao seu interior. A cerimónia culminou com uma palestra onde discursaram ilustres individualidades presentes.

históricos das grutas e dos castros da Serra de Montejunto, com destaque para as peças metálicas das Idades do Cobre e do Bronze. Da época romana, podem ser apreciados objectos provenientes de diversos locais do Concelho. E no exterior do Museu podem ainda ver-se colunas romanas em pedra recolhidas na villa romana de Borjigas. Remontando à época medieval, expõem-se algumas cabeceiras de sepultura e um importante capitel decorado de época moçárabe, recolhido na Igreja do Cadaval. No que toca à História do Concelho, destacam-se o Foral do Cadaval de 1513 e o Mapa da vila do Cadaval que mostra, numa pintura, como era esta povoação no final do século XVIII. Num conjunto de fotografias antigas, pode observar-se como era a vila do Cadaval e a sua vida cultural e recreativa, desde o início do século XX. Os diversos aspectos do património cultural são apresentados em imagens que mostram os moinhos, as fontes e as igrejas mais importantes. Deste património, destaca-se a Real Fábrica do Gelo, Monumento Nacional situado na Serra de Montejunto. No Museu Municipal, visitantes e estudiosos podem ainda consultar jornais e documentos antigos, no Arquivo Histórico, e ler livros na biblioteca. Finalmente, no espaço de audiovisual podem ser vistas imagens do diverso património cultural do Concelho. Custos de Investimento

Um diversificado espólio a visitar O Museu Municipal convida a uma “viagem” desde os tempos mais remotos até à actualidade, num percurso que abrange a Paleontologia, a Arqueologia, a História e o Património Cultural do Concelho. Logo no átrio, podem observar-se alguns fósseis de animais invertebrados e de dinossauros aqui descobertos. Na sala de arqueologia, por seu turno, estão expostos materiais pré-

No que toca a custos de recuperação do edifício, adaptação da sala consagrada ao Museu e espaço exterior orçou em mais de 21 mil contos (acima dos €104.748,00), tendo este valor sido co-financiado pela “LeaderOeste” em mais de 15 mil contos ( acima dos €74.820,00), valor correspondente a 75 por cento daquele investimento. Quanto a custos relacionados, essencialmente, com o apetrechamento e exposição ultrapassaram os 30 mil contos (mais de €149.639,00). 7

... a História do Concelho

Inaugurado Museu Municipal do Cadaval


CADA vez VALe mais... ... a História do Concelho

Programa OTL 2002 - Projecto Cultura

Jovens do OTL limpam estruturas da Real Fábrica de Gelo Neste Monumento Nacional, situado na Serra de Montejunto, os jovens inscritos no programa Ocupação de Tempos Livres realizaram, nos turnos do mês de Agosto, a limpeza de um tanque / cisterna e de cinco tabuleiros para o fabrico do gelo. O trabalho consistiu na retirada de ervas e algum mato que cobriam estas estruturas e de alguma terra que se encontrava acumulada no seu interior. Esta acção, orientada pelo Museu Municipal do Cadaval, visou permitir que os visitantes da Fábrica do Gelo pudessem, apreciar estas estruturas do século XVIII com mais clareza, além de se prevenir a sua degradação. No entanto, ficaram ainda 39 tabuleiros por limpar, sendo um trabalho que se espera poder ser retomado para o próximo ano.

Os Jardins de Infância: Antes e Depois do 25 de Abril

Memórias Memórias do Concelho Concelho do Ajude-nos a recordar o Cadaval de outrora, contando-nos antigas lendas ou histórias de vida, enviando fotos ou fornecendo o contacto de pessoas que tenham relatos sobre a vida concelhia de outros tempos. Faça chegar a sua documentação, devidamente identificada com nome, localidade e contacto - ao Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550 – 103 CADAVAL. Poderá, ainda, contactar-nos através do correio electrónico cmcadaval_sic@hotmail.com, pelo telefone 262.699 060 ou ainda através do fax 262 695 270. Caso pretenda reaver a sua documentação, deverá mencionálo, caso contrário, ela ficará depositada na C.M.C. ou no Museu Municipal do Cadaval. 8

Antes existiam os mais novos... Depois continuaram a existir os mais novos... A Revolução revolucionou mas não deverá ofuscar o que de bom antes era feito... Em 1974, Fevereiro. A revolução estava próxima. O “Notícias do Cadaval” festejava o seu III aniversário. Uniram-se esforços – Jornal e Câmara – surgiu um Jardim Infantil. Hoje, em seu lugar, junto ao Museu e antigo edifício da Câmara, surge um espaço urbanizado. Dois meses depois estalava a Revolução de Abril. O antes e depois começou a estar em causa. O dito jardim infantil, porque tinha nascido no tempo da “outra senhora”, não chegou a ser adoptado pela nova onda de responsáveis e foi morar para o outro lado da rua, mais precisamente para os terrenos da Misericórdia, no local onde lá mais atrás existiu uma Praça de Touros e que agora serve de refúgio aos mais idosos. O nosso Jardim Infantil, que antes já era jardim - o Jardim Municipal -, sucumbiu à nascença. Não deixou vestígios e poucos souberam, a não ser os fiéis leitores do nosso periódico, que estas iniciativas resultavam de aproveitamentos e improvisações, já que as verbas não abundavam. Lê-se, dado passo, no artigo publicado no n.º 36 do “Notícias”, a propósito da sua implantação: “Lá se podem ver algumas vigas de ferro que foram arrancadas da cadeia em abandono, no balouço. O pé do candeeiro, que antigamente se erguia na Praça da República, lá está a servir de base ao carrossel e a própria vedação foi retirada das Escolas Primárias, quando a Direcção Escolar determinou a unificação dos sexos...”. Asdrúbal da Silva Cruz, o “Toino” da Hortense e o Carlos Alberto Pinto Clemente, funcionários da edilidade de então, aparecem na reportagem como os executantes deste, na altura, interessante lançamento – felizmente ainda entre nós. Hoje temos o prazer de ver dois bons parques infantis, onde os custos não constituem problema... (só lápis são mais de uma dúzia) mas transparece um mal dos nossos tempos – a falta de uso e de aproveitamento. São muitos e variados os meios de diversão ao alcance dos mais novos. Que a abundância e as facilidades não lhes quebrem, em demasia, a imaginação e a dinâmica útil para enfrentar o futuro. Há valores que o tempo e as grandes mutações sociais e políticas, por muito boas que sejam, não devem desfazer... Texto de José Alberto Duarte, Cadaval


CADA vez VALe mais...

DAR AS MÃOS, POR UM ENSINO MELHOR

A

Revista Municipal é um meio privilegiado para o contacto com a população da área geográfica a que respeita, qualquer que seja a sua idade, actividade ou formação. Daí que aproveitemos o convite que a Autarquia nos endereçou para falarmos de Educação e mais concretamente do Agrupamento de Jardins de Infância e Escolas do Concelho de Cadaval, recentemente formado. Porque nos dirigimos a um público diversificado, importa esclarecer o que é um agrupamento, qual o seu enquadramento e quais os seus objectivos. O seu enquadramento legal é estabelecido pelo D.L. n.º115 – A/ 98, pela Lei n.º 24/99, bem como pelo Decreto Regulamentar n.º 12/2000. É precisamente este último que, no seu artigo 2º, define o agrupamento como «unidade organizacional dotada de órgãos próprios de administração e gestão», integrando estabelecimentos de ensino dos vários níveis do ensino básico. O agrupamento tem como objectivos garantir a sequencialidade e articulação do percurso escolar dos alunos de uma determinada área geográfica; superar situações de isolamento, prevenindo o abandono escolar e a exclusão social; reforçar a capacidade pedagógica e o aproveitamento de recursos; garantir a aplicação de um regime de autonomia e gestão comum a todos os estabelecimentos de educação que o integram e valorizar as experiências existentes. Existem já agrupamentos em funcionamento em diversos pontos do país pelo que o nosso Concelho não deveria ficar alheio a esta realidade. O nosso agrupamento tem um carácter vertical, pois integra todos os estabelecimentos de ensino público desde o pré-escolar, passando pelo 1º, 2º e 3º ciclos da Escola Básica 2,3 de Cadaval. Envolve um total de alunos, entre os 1100 e 1200, mais de uma centena de educadores e professores, distribuídos por 36 estabelecimentos de ensino. Há já vários meses que decorre o processo de constituição do agrupamento, estando já eleito o seu órgão de gestão, tendo nele assento os vários níveis de ensino. Realizaram-se reuniões com o pessoal docente e não docente, Câmara Municipal, Juntas de Freguesia, pais e organizações representativas, Associações e Grupos Desportivos. Decorrem, neste momento, trabalhos preparatórios que permitem o arranque normal do ano lectivo, nomeadamente no tocante à concretização do projecto de extensão curricular ao 4º ano de escolaridade nas áreas de Línguas Estrangeiras, Expressão Físico-Motora e Expressão Musical. Temos tido, da parte de todos os parceiros, uma enorme receptividade, diríamos mesmo um apoio inequívoco e esperamos que esta e outras experiências venham a ser uma realidade e contem com o empenho e participação de todos, de forma a contribuir para uma melhoria significativa da educação das nossas crianças e jovens. É essa a nossa convicção, A Comissão Executiva Instaladora.

Recepção a professores e funcionários

Em prol de uma boa integração A 18 de Outubro, penúltimo dia da “Festa das Adiafas”, a CMC organizou uma recepção a professores e restantes funcionários das escolas do Concelho, um evento que visou, essencialmente, dar as boas-vindas e, ao mesmo tempo, viabilizar uma boa e rápida integração no Concelho onde exercerão funções. Para tal, esta festa de recepção iniciou-se com uma visita guiada à Associação de Produtores Agrícolas da Sobrena (A.P.A.S.), que se iniciou com uma sumária explicação acerca do enquadramento geográfico e económico do Concelho, tendo, posteriormente, sido apresentada a associação, seus objectivos e actividades desenvolvidas e a desenvolver. Após uma breve visita pelas instalações da A.P.A.S., nomeadamente pelo laboratório e campos experimentais, o corpo de professores e funcionários seguiu para o recinto da “Festa das Adiafas”, onde foram recebidos com uma actuação musical e com um beberete-convívio, tendo-lhes sido servido o “Leve de Honra” do certame.

9

... Cultura & Educação

Agrupamento de Jardins de Infância e Escolas do Concelho


CADA vez VALe mais... ... Cultura & Educação

Novo modelo para a Componente de Apoio à Família

REFORÇAR O APOIO EDUCATIVO EM TODO O CONCELHO Respondendo a uma necessidade sentida por um cada vez maior número de famílias e com o objectivo de cumprir todas as indicações do Ministério da Educação, o Pelouro da Educação da CMC propôs, para este ano lectivo, um novo modelo para a Componente de Apoio à Família (C.A.F.), no âmbito da Educação Pré-Escolar.

E

sta oferta de serviços, vulgarmente conhecida por «prolongamentos», constitui uma resposta dos serviços públicos aos anseios das famílias que, perante a falta de oferta nos Jardins de Infância, estavam limitados às ofertas existentes na vila do Cadaval. Com este projecto pretende-se que todas as famílias do Concelho do Cadaval com crianças em idade pré-escolar, tenham os mesmos apoios, seja qual for a freguesia onde residam. Para o presente ano lectivo a C.A.F. tem como serviços o complemento de horário e o fornecimento de refeições, que são financiados pelo Ministério da Educação, mediante acordo de cooperação, e pelos agregados familiares. Estão envolvidos 5 Jardins de Infância - Alguber, Cadaval, Chão de Sapo, Dagorda e Vilar – num total de 80 crianças, 8 monitoras e 2 auxiliares. No que respeita às refeições foram estabelecidos acordos com instituições do Concelho – Escola Secundária de Montejunto, Centro Social e Paroquial de Alguber e Cáritas Paroquial do Vilar- , a fim de garantir um fornecimento de qualidade e de fácil acesso, sob o ponto de vista financeiro, por parte das famílias envolvidas. A CMC, através do seu pelouro da Educação, encontra-se a estudar a possibilidade deste serviço se estender pelas interrupções lectivas, garantindo, deste modo, maior cobertura temporal da C.A.F.. Centro de Ocupação de Tempos Livres, no Cadaval

Umas férias bem passadas Decorreu, de 29 de Julho a 1 de Setembro, o Centro de Ocupação de Tempos Livres, cujo objectivo primordial se prende com a ocupação das crianças do nosso Concelho, com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos, através de ateliers temáticos. Nesse intuito, foi constituída uma equipa de trabalho composta por funcionários da CMC e por bolseiros de uma candidatura feita pela edilidade ao Instituto Português da Juventude. A Biblioteca Municipal constituiu o principal local de dinamização deste Centro, embora muitas actividades se tenham desenvolvido fora daquele espaço, nomeadamen-

10

te, em lares de terceira idade, museus, piscina municipal, campo de jogos etc., uma vez que o projecto, elaborado pela equipa da Autarquia, previa que cada atelier fosse desenvolvido no local onde as valências fossem as mais adequadas. Do diverso leque de actividades levadas a efeito poder-se-ão destacar o “encontro com os avós”, desenvolvido nos lares de terceira idade, o atelier de iniciação à natação e as seguintes visitas: ao Pavilhão do Conhecimento (Parque das Nações), à A.P.A.S. e a campos agrícolas do Concelho, à Serra de Montejunto, à Escola de Música da Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval e ida à praia.


CADA vez VALe mais...

BOAS-VINDAS A ALUNOS DO CONCELHO A presente iniciativa almejou, mediante três dias de animação ludico-pedagógica, fortalecer os laços sociais entre a comunidade educativa e, paralelamente, potenciar e sensibilizar os jovens para as grandes questões e flagelos sociais. sino. Assim, aos alunos dos 7º e 8º anos falouse de: “Educação Ambiental”, contando com a presença de uma representante da Associação Portuguesa da Educação Ambiental; “Agricultura e Ambiente”, conduzida pelo Eng.º Ricardo Machado, e “Preservação da Natureza – Serra do Montejunto”, esta última coordenada por Paulo Marques (vide pág.16). Destinada ao 9º ano, realizou-se a workshop

A

CMC, em parceria com a Comissão da Juventude da Assembleia Municipal, levou a cabo a “Festa de Recepção ao Aluno”, uma iniciativa inédita neste Concelho, que decorreu entre 18 e 20 de Setembro, nas escolas do Cadaval e que contou com o apoio do Agrupamento de Jardins de Infância e Escolas do Concelho do Cadaval bem como da Escola Secundária c/ 3º C.E.B. do Montejunto. O programa desta festa consagrada ao aluno contemplou um ciclo de sessões didácticas sobre “O Ciclo da Água” - destinadas ao 1º C.E.B. - e “Universo profundo” que, por sua vez, teve como alvo estudantes do 2º Ciclo. Contemplou, também, um conjunto de workshops direccionadas para os diferentes níveis de en-

“Sexualidades”, que reincidiu no auditório municipal e foi conduzida pela Dra. Ana Varela (C.A.E.Oeste). “Prevenção da Infecção pelo VIH/Sida” foi a temática direccionada a estudantes do 12º ano, que contou com a intervenção de membros da Associação ABRAÇO. Já o 10º ano foi levado a reflectir sobre: “O problema chama-se DROGA”, sessão dirigida por

Iniciativa “Astronomia no Verão”

Cadaval viajou pelo Universo

A

representantes da Comunidade da Carvalha e da Associação DIANOVA (vide pág.20). Da pedagogia para a animação, o terceiro e último dia desta Festa de Recepção prometia fazer as delícias dos mais jovens, mediante uma oferta musical para todos os gostos, que incluía uma “dance party” e um “festival jovem” que previa a actuação de diversas bandas, iniciativas que, devido à forte intempérie, tiveram de ser canceladas. Ainda assim, procedeu-se à entrega dos Prémios de Mérito Escolar (foto abaixo), na Escola Secundária, por representantes da Autarquia, das escolas e da Comissão da Juventude, evento que culminou com um beberete-convívio.

21 de Agosto último, a associação “NÚCLIO”, com a colaboração da Câmara Municipal, levou a efeito, na vila do Cadaval, um evento denominado “A Astronomia no Verão”, idealizado e patrocinado pelo “Ciência Viva”,

um organismo ligado ao Ministério da Ciência e do Ensino Superior, cujo objectivo consistiu em aproveitar as noites de Verão para conhecer melhor o Universo, na companhia dos astrónomos. Assim, o programa desta iniciativa previa iniciar-se, ao fim da tarde, com uma sessão de “observação do Sol”, no Largo Infante D. Henrique, mediante a utilização de um telescópio. Mas apenas os que se anteciparam puderam visionar um pouco da superfície solar, pois à hora marcada o céu ficaria encoberto, gorando, assim, as expectativas. Ao anoitecer, no auditório dos Paços do Concelho, decorreu uma palestra sobre o tema: “viagem pelo Universo”, durante a qual elementos da associação “NÚCLIO” propor-

cionaram, aos muitos curiosos presentes, um melhor conhecimento do Sistema Solar, da Via Láctea e das outras galáxias, bem como dos últimos avanços na investigação astronómica e cosmológica. Para o fim da noite estava prevista a “observação das estrelas e planetas”, a levar a cabo no auditório externo dos Paços do Concelho. Todavia, a densa nebulosidade permitiu, aos curiosos mais persistentes, tão somente observar a lua, e por pouco tempo. Refira-se que do distrito de Lisboa, apenas o Cadaval e Alenquer aderiram a esta acção, para além, é claro, de Lisboa, tendo-se realizado num total de 16 localidades de 15 concelhos portugueses. 11

... Cultura & Educação

FESTA DE RECEPÇÃO AO ALUNO


CADA vez VALe mais...

“FESTA DAS ADIAFAS”, NO CADAVAL

Agraciar o que da terra saiu A “Festa das Adiafas”, como o próprio conceito sugere, passa a encerrar em si a celebração do final de todas as colheitas do Concelho, sejam elas de carácter vitícola ou frutícola. Assim, Outubro foi o mês escolhido para, findas as labutas, agraciar mais um ano de dedicação à terra e, também, o que dela saiu. Tomando este certame pelo braço, o “I Festival de Vinho Leve da Região” vem distinguir o bom vinho regional, de baixo teor alcoólico, banindo as restantes bebidas desta festa, cuja gastronomia e etnografia constituem imagem de marca. Pela elevada afluência diária, esta edição salda-se positivamente...

D

ecorreu de 12 a 19 de Outubro de 2002, a “Festa das Adiafas”, evento pela primeira vez realizado no recinto da Adega Cooperativa do Cadaval e que englobou, pela primeira vez, o “I Festival do Vinho Leve da Região”. O programa festivo desta homenagem ao encerramento das vindimas e da colheita da fruta compreendeu diversos eventos e espaços expositivos, alguns dos quais merecem, aqui, especial referência. Logo no dia de abertura foi inaugurado o Museu Municipal do Cadaval por Sua Excelência o Ministro da Cultura, Dr. Pedro Roseta (vide pág. 7), dia em que aconteceu, também, a abertura oficial do referido certame bem como do festival de vinho em apreço. A visita solene contou, para além do supramencionado ministro, com a presença da Confraria dos Enófilos da Estremadura, entre diversas individualidades, e incluiu uma “Prova de Vinhos”, na qual foi servido o “Leve de Honra” do certame. De referir que o “I Festival do Vinho Leve da Região” reuniu 9 adegas participantes que tiveram, assim, oportunidade de mostrar os seus vinhos, e foram elas as Adegas Cooperativas de: Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Carvoeira, Dois Portos, Labrugeira, S. Mamede da Ventosa, Vermelha e Companhia Agrícola do Sanguinhal.

12

Para além do supracitado festival, a “Festa das Adiafas” incluiu um espaço institucional, no qual se fizeram representar a comissão organizadora - Câmara Municipal, Comissão Vitivinícola da Região da Estremadura e Região de Turismo do Oeste - e Juntas de Freguesia concelhias. Incluiu também um pavilhão dedicado às activi-


CADA vez VALe mais...

dades económicas do Concelho, onde estiveram representadas as fruteiras locais bem como diversas empresas ligadas ao sector. Ao mesmo tempo, no exterior, esteve patente uma mostra de máquinas agrícolas. Não poderia faltar, também, o espaço de tasquinhas e restauração, este ano constituído por 8 tascas e 3 restaurantes que, diariamente, serviram o que de melhor e mais característico se faz neste Concelho, para gáudio dos muitos comensais. Outro evento a registar tratou-se do espectáculo de “Recriação Histórica”, que aconteceu no dia 13, através do qual o grupo de teatro ao vivo “Viv’arte”, trajando à época, encenou uma retrospectiva jocosa do conturbado período desde a fundação do Concelho até à sua restauração. Esta recriação, posta em cena no pátio do Museu Municipal e tendo incluído arruadas pelas principais artérias da vila, surpreendeu e animou cerca de uma centena de curiosos que, desta forma burlesca, ficaram um pouco mais conhecedores da História do Concelho. O espectáculo foi enriquecido por animação jogral e circense, pela interactividade com o público e pela figuração, que reuniu muitas caras conhecidas do Concelho...

A animação musical, por seu turno, ofereceu diariamente: música coral, popular, ligeira, serão de fados e festival de ranchos folclóricos. Saliente-se, por último, a conferência: “O vinho e a sua importância na economia nacional”, que decorreu dia 19, no auditório municipal, tendo contado com a participação de diversas individualidades ligadas ao sector (vide pág.17). Foi desta forma que a CMC deu o seu contributo para perpetuar a tradição de uma festa que tem tanto de cadavalense como de portuguesa.

13


CADA vez VALe mais... ... Informar o Munícipe

OS NOSSOS RECURSOS HUMANOS Inaugura-se, nesta edição, uma nova secção dedicada à apresentação daqueles que trabalham na Câmara Municipal, garantindo a efectiva prestação dos diversos serviços municipais de interesse público... “AMBIENTE”

Limpar, manter e cuidar

Para abreviar, no tempo, a enunciação d’«Os Nossos Recursos Humanos», convencionou-se, sempre que necessário, reunir, num mesmo grupo, funcionários de sectores diferentes, todavia unidos por um intuito comum. Nesta edição, “dão as mãos” os funcionários/colaboradores dos sectores: Higiene & Limpeza e Parques & Jardins (Divisão dos Serviços Urbanos e Ambiente) numa missão não raras vezes espinhosa e ingrata - a de cuidar do “Ambiente”, em sentido lato, do nosso Concelho. Referem-se, abaixo, as funções essenciais de cada um dos mencionados sectores: - Higiene & Limpeza – Varredura da vila do Cadaval, recolha de lixo em todo o Concelho e colocação/retirada e manutenção de contentores. - Parques & Jardins – Manutenção de todos os jardins da vila do Cadaval.

1ª reunião do Serviço Municipal de Prot. Civil

C.E.F.F. Municipal do Cadaval

Acento tónico na precaução Prevenir incêndios florestais No passado dia 14 de Novembro decorreu, no auditório dos Paços do Concelho, uma reunião do Serviço Municipal de Protecção Civil do Cadaval, que reuniu elementos da Comissão Municipal de Protecção Civil e Centro Municipal de Operações de Emergência de Protecção Civil. Esteve presente na referida reunião, a convite do Sr. Presidente da Câmara Municipal, o Dr. João Ribeiro, Delegado do Serviço Distrital de Protecção Civil, que apresentou, a todos os presentes, o sistema de protecção civil, suas competências e funcionamento. Esta reunião teve como objectivo a apresentação dos diversos elementos que compõem o serviço, por forma a estabelecer uma maior proximidade entre pessoas e entidades, bem como permitir que haja um conhecimento mais aprofundado, por parte de todos os intervenientes, do funcionamento deste serviço e do papel que cada qual deverá desempenhar. 14

A CEFF (Comissão Especializada de Fogos Florestais) Municipal do Cadaval levou a efeito, durante o passado ano, o Programa de Vigilância Móvel Motorizada, que decorreu durante os meses de Julho, Agosto e Setembro, com dois turnos/dia, das 10.30 às 18.30 horas, e das 18.30 às 01.30 horas, cuja acção incidiu, essencialmente, nas 3 principais áreas florestais do Concelho, perímetros florestais da Serra de Montejunto, Serra de Todo-o-Mundo e “Vale da Palha”. Esta operação foi desenvolvida em parceria com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, tendo sido celebrado um protocolo de cooperação para o efeito. No âmbito da Preservação da Floresta contra Incêndios, Programa de Infra-estruturas Florestais, foram intervencionados diversos caminhos florestais na Serra de Montejunto, no espaço florestal existente nas freguesias de Alguber e Cercal e no espaço florestal existente nas freguesias de Cadaval e Pero Moniz. A intervenção consistiu, essencialmente, na reparação de caminhos florestais, com regularização do piso, abertura de valetas e aplicação de “tout-venant”, numa extensão total de 11,5 Km. Foram assim atingidos os objectivos da CEFF Municipal do Cadaval para o ano 2002.


CADA vez VALe mais...

Sinistralidade Rodoviária em debate Decorreu, a 15 de Outubro, no auditório municipal, a 2ª reunião da CDSRL - Comissão Distrital de Segurança Rodoviária de Lisboa, tendo contado com a presença da Governadora Civil de Lisboa, Dra. Teresa Caeiro, promotora deste encontro. A reunião visou, entre outras coisas, fazer a análise dos dados estatísticos sobre a Sinistralidade Rodoviária Distrital do 1º semestre de 2001/2002. Tencionou, igualmente, recolher informação, a partir dos representantes das autarquias presentes, sobre as deficiências ao nível das estradas e sinalização, bem como obter sugestões não só de correcção destas insuficiências como também de desenvolvimento de acções e campanhas de prevenção e redução da sinistralidade rodoviária. Em discussão estiveram ainda a elaboração de um plano de cooperação entre as várias entidades que compõem esta Comissão bem como a ideia de eleição do “Concelho modelo” (urbano e/ou rural) do distrito de Lisboa.

Linhas úteis

Biblioteca Municipal Bombeiros Volun. do Cadaval Câmara Municipal do Cadaval Geral G. Apoio à Presidência Águas - Piq. Urgência Cartório Notarial do Cadaval Centro de Interp. Ambiental Centro Saúde do Cadaval Extensões do C. Saúde Chão do Sapo (Lamas) Vermelha Figueiros Painho Barreiras (Peral) Vilar Comboios – Est. Bombarral Comi. Prot. Crianças e Jovens Conservatórias Correio Estação do Cadaval Estação do Vilar Cruz Vermelha Portuguesa EDP Avarias Informações Escolas Agrupamento de Escolas E.B 2,3 Cadaval Sec. Montejunto Farmácias Ferreira (Figueiros) Leomar (Vermelha) Luso (Vilar) Misericórdia (Cadaval) Central (Cadaval) Finanças (Repartição) Gabinete de Consulta Jurídica GNR - Cadaval Juntas de Freguesia Alguber Cadaval

Financiamentos para a Modernização Administrativa

Melhorar os serviços: uma prioridade O Governo celebrou, a 13 de Setembro último, no Parque das Nações, em Lisboa, um protocolo com vista ao financiamento da modernização dos serviços autárquicos de freguesias e municípios, um investimento que totaliza a soma de 15 milhões de euros. Assim, de entre um total de 945 projectos a serem comparticipados em metade do respectivo valor, incluem-se as candidaturas da Câmara Municipal do Cadaval, bem como as das Juntas de Freguesia de Peral, Vermelha e Vilar. No tocante à autarquia cadavalense, para a implemen tação da segunda fase de modernização administrativa dos seus serviços, contará com a comparticipação de 14.950 euros, ou seja, metade de um investimento global orçado em 29.900 euros.

262696788 262696321 262744216 262741023 262744206 262777733 262605601 262699068 262691470

Cercal Figueiros Lamas Painho Peral Pero Moniz Vermelha Vilar Museu Municipal Parque de Campismo Rural Piscina Municipal Posto de Atendimento ao Cidadão Rodoviárias Estremadura (T.Vedras) Boa Viagem (Alenquer) Tejo (Bombarral) Telefones – P.T. Avarias Tribunal Judicial do Cadaval UNIVA - G.I.O.P.E.C.

262699030 262770020 262696540

Atendimento Atendimento

262696155 262699110 262699060 262699061 916172194 262699140 262777888 262696400

800505506 800505505 262695001 262695109 262696313 262744152 262696178 262777153 262696220 262696176 262696104 262084626 262696105 262744000 262696841

262486750 262741139 262695421 262744011 262695250 262691098 262695058 262771060 262691690 262777888 262691680 262699090 261334150 263711303 262605233 ------16208 262699010 262696540

Presidente - 5ª feira de tarde – atend.º presencial (por marcação prévia) - 5ª feira (11.30/12.30 h) – atend.º telefónico Vice-Presidente 5ª feira de tarde (por marcação prévia) Vereadora 5ª feira – todo o dia (por marcação prévia) Arquitecto (D.O.P.G.U.) 5ª feira – todo o dia (por marcação prévia) Engenheiros (D.O.P.M.U. e D.S.U.A.) 2ª a 6ª (sem marcação) SERVIÇOS (PAÇOS DO CONCELHO) 2ª a 6ª (08.30/16.00 h) UNIVA - Gabinete de Informação, Orientação Profissional e Emprego do Cadaval 2ª, 4ª e 6ª (09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h)

Câmara Municipal do Cadaval, Av.ª Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550-103 Cadaval - Telf. 262 699 060 - Fax: 262 695 270 - www.cm-cadaval.pt

15

... Informar o Munícipe

2ª reunião da CDSRL, no Cadaval


CADA vez VALe mais... ... Ambiente & Turismo

“Workshops” sobre Ambiente na Festa de Recepção ao Aluno

Educação Ambiental: uma disciplina da vida

I

nserido na Festa de Recepção ao Aluno, realizou-se, dia 18 de Setembro, um ciclo de workshops dedicados ao Ambiente. Na Escola Básica 2,3 do Cadaval, alunos dos 7º e 8º anos aprenderam um pouco mais sobre “Educação Ambiental”, numa acção que se baseou no conceito “reciclar”, onde uma professora representante da Associação Portuguesa da Educação Ambiental, ensinou a reaproveitar material, mediante o uso da imaginação. Ao mesmo tempo, na Secundária com 3º CEB de Montejunto, decorria a workshop: “Agricultura e Ambiente”, conduzida pelo Eng. Ricardo Machado. O objectivo central desta sessão foi, de acordo com aquele palestrante, o de sensibilizar os alunos para a importância dos agricultores para o Ambiente. Diga-se que esta acção contou com um auditório lotado por cerca de 40 alunos participativos. Curioso é notar que os estudantes presentes filhos de agricultores, se ao princípio mostravam algum constrangimento em assumir a profissão dos pais, no final desta workshop todos se manifestaram orgulhosos em relação à actividade dos seus encarregados.

Ainda na Secundária e paralelamente às anteriores, decorreu a workshop “Preservação da Natureza – Serra de Montejunto”, coordenada por Paulo Marques, técnico da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto. Segundo ele, esta sessão teve como objectivo principal, «sensibilizar os alunos para o valor do património natural existente naquela área protegida, bem como para a necessidade da sua preservação. Com a abordagem deste tema, pretendia-se também incentivar os alunos a participarem em actividades de Educação Ambiental, de futuro, nesta área protegida, as 16

quais se revestem de extrema importância para a salvaguarda dos valores naturais de Montejunto.» Os trabalhos contaram com a presença de cerca de 40 alunos, tendo sido feita uma sumária apresentação sobre a Serra de Montejunto, seguindose um período de debate, onde foram abordadas várias questões, tais como: quais as espécies animais e vegetais mais importantes, do ponto de vista da Conservação da Natureza, e quais as razões que levaram à classificação da Serra de Montejunto como área protegida. FIM-DE-SEMANA EUROPEU DE OBSERVAÇÃO DE AVES

Observar aves em Montejunto Decorreu no fim-de-semana de 5 e 6 de Outubro, na Serra de Montejunto, uma actividade de campo enquadrada no “Fim-de-Semana Europeu de Observação de Aves”, organizada pela Paisagem Protegida da Serra de Montejunto e pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves - SPEA. Este evento, patrocinado pelo “BirdLife Internacional” e ocorrendo, simultaneamente, em muitos países da Europa, tem por objectivo despertar, nos participantes, o gosto pela observação de aves e alertar não só para a importância da sua conservação e dos respectivos habitats, mas também para a temática da Conservação da Natureza em geral. Foram, então, efectuados dois passeios pedestres entre os Casais do Chorão e Cabanas de Torres, tendo sido observadas, no total, 30 espécies de aves. Ao longo destas jornadas de salutar contacto com a Natureza, foi também possível sensibilizar os 17 participantes para a riqueza do património natural existente na Serra de Montejunto e para a necessidade da sua preservação. Iniciativa “Geologia no Verão”

MONTEJUNTO, MIRADOURO GEOLÓGICO A Sociedade Portuguesa de Espeleologia organizou, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, a iniciativa de observação de estruturas geológicas designada por “Geologia no Verão’2002", tendo a Serra de Montejunto constituído um dos circuitos visitados durante a passada época estival. O mencionado circuito, apelidado de “Serra de Montejunto - Miradouro da Estremadura”, fez-se nos dias 17, 18, 31 de Agosto, 1 e 14 de Setembro e contou com um total de 89 participantes, no conjunto das sessões.


CADA vez VALe mais...

«Sem dimensão económica, não há futuro para o sector» É consensual que o vinho tem um papel fundamental na agricultura portuguesa. Igualmente irrefutável é o facto do aumento de produção e qualidade não serem acompanhados pelo de consumo e preço, situação agravada pela concorrência crescente, a nível nacional e internacional. Urge então criar alianças com vista a estabelecer estratégias de penetração no mercado. E o vinho leve, pela sua especificidade, poderá arrastar consigo a promoção dos restantes produtos vinícolas da região. Inserido no âmbito da “Festa das Adiafas”, realizou-se, a 19 de Outubro, no auditório dos Paços do Concelho, a conferência: “O vinho e a sua importância na economia nacional”. Intervieram na sessão de abertura deste encontro, Aristides Sécio, Presidente da CMC, o Eng.º João Carvalho Ghira, Presidente da Comissão Vitivinícola Regional da Estremadura (CVRE) – também moderador da conferência - e o Dr. Paulo Alexandre Coelho, Chefe de Gabinete do Secretário de Estado da Administração Local, Dr. Miguel Relvas. VINHO LEVE, PROMOTOR DOS RESTANTES PRODUTOS

O

primeiro painel deste colóquio denominou-se “O vinho leve na região”, abrindo com a intervenção do Eng.º Vasco Miguel, das Adegas Cooperativas de Labrugeira e Carvoeira, que se debruçou sobre “A origem dos vinhos leves”. Este conferencista remontou à sua experiência enquanto Vice-Presidente da Comissão Parlamentar de Agricultura e Presidente da Sub-Comissão de Demarcações, referindo que, em 1991, criou-se a possibilidade de produzir vinhos leves, embora ainda não regionais sendo, seguidamente, criada a possibilidade de existência de vinhos regionais. Em ’93, cria-se a região da Estremadura (VRE), em termos de aptidão para a produção de vinhos de qualidade com uma tipicidade específica. Seguiu-se o Eng.º Marco Silva, da Adega Cooperativa da Vermelha, abordando o tema: “Vantagens comparativas da região para a produção do vinho leve, solo, clima e castas”. De acordo com este orador, constituem vantagens comparativas: o clima atlântico temperado, as características do solo, o relevo pouco elevado e a qualidade das castas do VRE, permitindo, num horizonte moderno, vinho leve de excelente qualidade na região. O Eng.º Nuno Galvão, da Adega Cooperativa de Arruda dos Vinhos, cuja exposição incidiu sobre: “O vinho leve, estratégias de comercialização”, salientou que o vinho leve poderá ser utilizado como “motor-de-arranque” para a promoção da restante gama de produtos das adegas, porque «é aromático, fresco, macio, de baixa graduação alcoólica, tem imagem jovem, boa relação qualidade/preço e elevado nível de oferta». Sublinhou ser importante «saber, dentro de cada adega, qual o peso efectivo do vinho leve, comparativamente à restante gama dos produtos, de modo a poder estabelecer-se uma estratégia efectiva de penetração no mercado», que obedeça às seguintes linhas de orientação: criação de

“joint-ventures” entre adegas ou organismos; reorganização/organização do sector de comercialização, a nível interno; aposta mais forte na área de Promoção e Marketing (criação de uma marca de vinho leve, projectandoa “fora-de-portas”) e aposta na internacionalização, não só a nível de divulgação, mas, fundamentalmente, em termos de comercialização. CRIAR ALIANÇAS, DEFINIR ESTRATÉGIAS O segundo tempo desta conferência designou-se: «O vinho no contexto da agricultura portuguesa; política europeia para o sector». Neste âmbito, ao Eng.º José Gaspar, da Adega Cooperativa do Cadaval, coube fazer o “Enquadramento do vinho no seio da vitivinicultura nacional”, tendo começado por fazer algumas considerações sobre o vinho leve. Segundo ele, dizer que este vinho é obtido a partir de uvas não maduras é um desprestígio, uma vez que elas são apanhadas com a maturação ideal para a produção daquele vinho, o qual deve ser encarado como um vinho característico da região da Estremadura. Afirmou, também, ser um crasso erro baixar o preço desse vinho quando as vendas descem, «um reflexo que fica, na maioria dos casos, a meio da cadeia de distribuição, não chegando ao consumidor.» Defendeu, também ele, que «todos os operadores económicos do vinho leve se deverão juntar para levar a cabo acções de promoção e divulgação». Apresentou, em seguida, dados maioritariamente relacionados com áreas de cultivo e níveis de produção. Como demonstrou, «é uma ilusão dizermos que uma produção baixa pode influenciar o preço internacional, uma vez que não temos qualquer peso a nível da Europa em quantidade, o que não quer dizer que em qualidade seja assim». “O papel do vinho no contexto da agricultura portuguesa, tendo em conta a política europeia para o sector” foi o assunto abordado por João Machado, Presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal. De acordo com este palestrante, o vinho é das culturas que incorpora mais tecnologia, todavia, não conta com ajudas directas à produção, tem apenas ajudas ao investimento. Considerou, no entanto, positivo o facto de o vinho depender do mercado, porque, como explicou, «nos obriga a trabalhar para o mercado. Há que criar produtos que os consumidores queiram consumir, bem como enquadramentos, a nível nacional e europeu, que permitam que haja preferência por este produto», já que a concorrência é cada vez maior e a qualidade não é menor. Em sua opinião, «sem dimensão económica, não há futuro para o sector». 17

... a Economia do Concelho

Conferência “O vinho e a sua importância na economia nacional”


CADA vez VALe mais... ... Desporto & Tempos Livres

24º TROFÉU JOAQUIM AGOSTINHO

Etapa rainha voltou a ser decisiva

E

ternizar a memória daquele que foi o mais brilhante ciclista português de todos os tempos – Joaquim Agostinho, é, desde logo, uma iniciativa de grande mérito. É com satisfação que a CMC se associa a este evento, no sentido de poder contribuir para a crescente valorização desta modalidade e, também, para promover, de forma relevante, o desenvolvimento turístico de toda uma região, designadamente, a nossa Serra de Montejunto – “Varanda da Estremadura”, através da divulgação da inegável beleza e diversidade da sua paisagem. A 3ª etapa, que ligou Sobral de Monte Agraço a Cadaval/ Alto do Montejunto, numa extensão de 131 Kms, foi, mais uma vez, determinante e decisiva na vitória do Grande Prémio de Ciclismo de Torres Vedras, uma vez que o espanhol David Bernabeu ganhou a etapa, conquistou a camisola amarela, não a largando mais até acabar como o grande vencedor do troféu “Joaquim Agostinho”. A 24ª edição do “Grande Prémio Internacional de Torres Vedras – Joaquim Agostinho” voltou, portanto, a conhecer um vencedor estrangeiro, o espanhol David Bernabeu, da equipa do Carvalheiros / Boavista, tendo esta ganho, também, colectivamente. Depois de sete anos consecutivos (1992 a 1998) de domínio nacional, surge agora a vez dos ciclistas estrangeiros dominarem a seu bel-prazer. TORNEIO DE CHINQUILHO, NO CADAVAL

Manter viva a nossa identidade

A

limenta o desejo de manter formas ultrapassadas de viver, que o tempo tornou decrépitas e incapazes de dar resposta aos impulsos e anseios do nosso tempo. O Chinquilho é um jogo tradicional português que representa a nossa cultura popular, mantendo bem vivos os costumes e tradições do nosso povo, que se vêm perdendo ao longo do tempo, numa sociedade de consumo globalizada. Torna-se, por isso, imperioso salvaguardar os nossos valores culturais mais antigos e genuínos, porque são eles a principal matriz da nossa identidade como Nação. No âmbito da “Festa das Adiafas”, a CMC realizou, no passado dia 13 de Outubro, no pavilhão do Clube Atlético do Cadaval, a 4ª edição do Torneio

de Chinquilho, que contou com um total de 60 participantes, vindos de concelhos próximos, tais como: Bombarral, Alenquer, Peniche, Lourinhã, Alcobaça, Marinha Grande e Figueira da Foz, constituindo uma bela manifestação desportiva e de cultura popular. O evento foi ganho por Tiago Serrador (Lourinhã), com 100 pontos, tendo como prémio uma libra em ouro, seguido de Luís Louzeiro (Peniche), com 99 pontos, que recebeu meia libra em ouro e, finalmente, em terceiro lugar, ficou José Carvalho (Figueira da Foz), com 97 pontos, distinguido com 2,5 pesos em ouro. Procedeu-se ainda à entrega de prémios e lembranças a todos os participantes neste torneio.

Numa edição comemorativa do centenário do seu Clube

AUTOMÓVEIS ANTIGOS PASSEARAM-SE PELO CADAVAL Realizou-se, a 28 de Outubro de 2002, o Raid “Figueira da Foz/Lisboa”, uma das competições de automóveis mais antigas da Europa, organizada pelo Clube Português de Automóveis Antigos, que este ano comemorou o seu centenário. Este passeio automóvel teve, como habitualmente, paragem obrigatória na nossa vila, junto ao largo da Adega Cooperativa do Cadaval. A Autarquia, a exemplo de anos anteriores, acolheu a caravana com um pequeno beberete e lembranças a todos os que nos presenciaram com as suas relíquias de quatro rodas. O passeio contou com a participação de setenta veículos, todos construidos até 1930, oriundos do nosso país e também de Espanha. O público aderiu, máquinas e coleccionadores mostraram as potencialidades e a CMC aproveitou para diversificar a sua oferta turística. 18


CADA vez VALe mais...

Saborear a nossa paisagem

A

bicicleta de montanha ou B.T.T. deixou de estar simplesmente na berlinda, para passar a fazer parte integrante da vida de muitas pessoas, de todas as idades. O prazer que se pode tirar de um passeio pelos locais mais recônditos, em companhia de amigos ou unicamente em comunhão com a natureza, faz do B.T.T. uma actividade cada vez mais praticada, até porque os benefícios físicos e psíquicos são evidentes. O Concelho do Cadaval reúne condições excepcionais para eventos desta natureza e foi nesta perspectiva que a CMC deitou mãos à obra realizando, no passado dia 27 de Outubro, a 1ª edição de um passeio de B.T.T. na vila do Cadaval. A organização contou com a presença de meia centena de participantes, sendo a maioria do Concelho, numa distância de 30 Kms, com duração de 2 horas de esforço, prazer e cujo itinerário foi o seguinte: Cadaval, Pero Moniz, Martim Joanes, Palhais, Vila Nova da Serra, Carvalhal da Serra, Pragança, Charco, Rocha Forte, Póvoa, Casais da Olaria e, finalmente, Cadaval. O passeio concentrou, na Praça da República, a partida e a chegada dos ciclistas, tendo sido distribuído um saco com abastecimento, uma t-shirt e um troféu por todos os participantes.

OS NOSSOSCAMPEÕES Armindo Pereira No passado dia 26 de Outubro no pavilhão dos desportos de Vila do Conde, a Casa do Povo conquistou mais um título a nível nacional – a Taça de Portugal, prova que encerrou as competições anuais do calendário da Federação Portuguesa de Desportos Acrobáticos e Trampolins. Em competição, estiveram mais de uma centena de atletas em representação de vários clubes, onde esta associação apresentou duas equipas, uma ganhadora constituída pelos atletas: Ana Santos; Tiago Oliveira; Ana Filipa Oliveira e Danilo Amaro, e outra em terceiro lugar. Devido ao excelente trabalho desenvolvido pela secção de ginástica da Casa do Povo e ao facto de João Castelo integrar a selecção nacional de Tumbling, esta estagiou durante alguns dias na nossa vila, o que serviu para descentralizar um pouco a modalidade e preparar o Europeu da categoria. O Campeonato Europeu, na modalidade de Tumbling, realizou-se em S. Petersburgo, na Rússia, de 9 a 18 de Novembro, tendo sido a Casa do Povo representada pelo atleta concelhio João Castelo – júnior A, e pelo treinador Duarte Baltasar, nomeado pela Federação para acompanhar a Selecção Nacional de Tumbling, no qual tiveram comportamento meritório.

Uma vida dedicada à estrada Armindo Florêncio Pereira, nascido a 01 de Maio de 1950, é natural de Chão do Sapo, freguesia de Lamas, Concelho do Cadaval. Armindo Pereira, também conhecido pela alcunha de “Pé curto”, funcionário da Câmara Municipal do Cadaval, leva já uma carreira de 32 anos de ciclismo, ou seja, uma vida dedicada à estrada, nunca deixando de ser um homem trabalhador, humilde e de um querer de fazer inveja a muitos jovens. Senão, veja-se o seu curriculum: 1970 - Com apenas 20 anos, estreou-se nas classes amadoras do Atlético Clube de Portugal; 1971 - Representou o Futebol Clube de Alverca; 1972 – 1975 interrompeu o ciclismo, para cumprimento do serviço militar; 1975 – De volta à estrada, representou o Sport Lisboa e Benfica, ainda como amador, tendo sido Vice-Campeão Regional; 1976 – Passou a profissional na equipa principal do Benfica, fez a sua primeira Volta a Portugal, tirou o 2º lugar numa etapa, terminando em 36º lugar na geral; 1977 – Ganhou a 1ª etapa do Campeonato Nacional; na Volta a Portugal, alcança o 24º lugar na geral; 1978 – Interrompeu a carreira desportiva; 1979 – Representou a equipa do Manique de Cascais; ganhou o prémio de combatividade na Volta do Oeste; 1980 – representou a equipa da Ovarense; 1981 – Ganhou uma etapa no Prémio Sical; 1982 – Abandonou o ciclismo profissional; 1986 - 1999 – Regressou à modalidade e representou a equipa do Motril de Leiria, já como veterano, onde ganhou dois Campeonatos Nacionais A e B; 2000 – Representou o Núcleo Sportinguista de Torres Vedras; 2001 – Na mesma equipa, em 25 corridas, ganhou 22; 2002 – Representa, actualmente, o Núcleo Sportinguista de Torres Vedras. Quanto a participações internacionais: 1996 – Conquistou o 9º lugar no Campeonato da Europa e o 5º lugar na Volta de Palma de Maiorca; 2002 – Conquistou o 10º lugar no Campeonato da Europa e o 3º lugar na Volta de Palma de Maiorca. 19

... Desporto & Tempos Livres

1º PASSEIO DE B.T.T. DO CADAVAL


CADA vez VALe mais... ... Acção Social & Saúde

Colónia de Férias “Um sorriso, um Sol”

Sol fez sorrir crianças do Concelho

O

Pelouro da Acção Social da Câmara Municipal do Cadaval promoveu, no período de 22 a 26 de Julho, uma Colónia de Férias, em regime aberto, denominada “Um sorriso, um Sol”, que decorreu na praia dos Super-Tubos, em Peniche. Esta iniciativa, que totalizou 50 participantes, teve como destinatários crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 15 anos de idade, oriundas de agregados familiares com processo no Serviço de Acção Social autárquico, Comissão de Protecção de Crianças e Jovens e Rendimento Mínimo Garantido. O principal objectivo desta acção visou proporcionar momentos de animação e lazer, através de actividades lúdico-pedagógicas, contribuindo assim para um desenvolvimento harmonioso daquelas crianças.

Colónia de Férias Sénior - "Cultura e Sol"

Cinco dias de veraneio para idosos do Cadaval

U

ma vez mais sob organização do Pelouro da Acção Social da edilidade, realizou-se, entre 9 e 13 de Setembro, uma Colónia de Férias Sénior, denominada "Cultura e Sol", especialmente vocacionada para munícipes do Concelho com idade superior a 60 anos. A referida colónia teve a participação de cerca de 100 idosos e contou com o seguinte itinerário para cada um dos cinco dias de veraneio: Praia de Santa Cruz, Praia do Baleal, Praia Fluvial - Olhos de Água, Praia da Areia Branca, finalizando com um “Passeio Mistério”, que consistiu numa visita guiada à “COOPVAL” - Cooperativa Agrícola dos Fruticultores do Cadaval e à “FRUTUS” - Estação Fruteira de Montejunto”, na Sobrena. Refira-se, por último, que a colónia em apreço foi gratuita e despediu-se com um almoço-convívio servido no Parque de Merendas de Montejunto e oferecido pela autarquia cadavalense. FESTA DE OUTONO’2002

Reforçar a cidadania da pessoa idosa O Concelho do Cadaval esteve uma vez mais representado na “Festa de Outono” – Certame das Instituições de Apoio a Idosos da Região Oeste, decorrido de 10 a 13 de Outubro, na Expotorres,Torres Vedras. Para além das I.P.S.S. - instituições particulares de solidariedade social concelhias, também a CMC marcou presença neste evento, com um “stand” dedicado às actividades que a Acção Social tem desenvolvido no âmbito da 3ª Idade. Este certame anual, indo já na 7ª edição, é organizado pelas I.P.S.S. da zona Oeste, Instituto de Solidariedade Social, Câmara de Torres Vedras e Escola de Serviços e Comércio do Oeste. Nesta festa, cujo lema deste ano foi: “Envelhecer – Um Projecto de Vida”, reunem-se, anualmente, 40 instituições provenientes dos concelhos de Cadaval, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras. 20

Sexo, Sida e Droga

Uma trilogia a não esquecer

Durante a “Festa de Recepção ao Aluno”, falou-se de Sexualidade, HIV/Sida e Droga/Toxicodependência (vide pág. 11) – uma trilogia que merece aqui referência, em jeito de conclusão, porquanto são temas que, infelizmente, não conseguimos dissociar. “Educação sexual” é um processo continuado que deverá começar pelos pais, passando pelos educadores, especialmente os professores. O que se espera é que os jovens de hoje possam um dia, quando forem pais, sentir-se mais seguros na abordagem desta temática com os seus filhos. Quanto à temática “HIV/Sida”, o que importa reter é que duas das principais formas de contágio deste Síndrome de Imunodeficiência Adquirida reside precisamente na Toxicodependência (partilha de seringas e objectos afins) e nas Relações Sexuais (através do sangue e dos fluidos genitais), daí que, neste caso, o uso (correcto) do preservativo constitua, até à data, a medida de protecção mais eficaz. No que toca ao fenómeno “Droga”, a sua natureza mutável - afectando um número cada vez maior de segmentos da sociedade - e o carácter pluridimensional do problema, exigem uma resposta coordenada e pluridisciplinar ao nível nacional.


CADA vez VALe mais...

Rui Nunes Lopes

Rui Nunes Lopes

«Sentia a obrigação de fazer qualquer coisa»

Quando e em que circunstância se torna presidente da Câmara Municipal? Em ‘76 fui candidato “à pressa” pelo PS à Câmara. Eu tinha arranjado a lista de candidatos para a Assembleia de Freguesia do Vilar e quando fui ao Cadaval para entregar a lista e colaborar com alguma coisa, verifiquei, com tristeza, que não havia lista para a Câmara, nem para a Assembleia Municipal. Foi então que, no último dia, se conseguiu arranjar uma lista para a Câmara, quase “ad hoc” e acabámos por ganhar. Estou convencido que, com um bom trabalho, nesse ano, tinha-se ganho a Câmara, possivelmente, com maioria absoluta. Mas as pessoas que deveriam ter tratado disso não trataram, falharam. Daí que o PS não tenha, nessa altura, apresentado lista à Assembleia Municipal, o que foi uma pena. Qual foi a sua motivação principal ao ingressar na autarquia? Alguém tinha que ser. Eu, desde muito novo, sempre fiz parte de todas as iniciativas, quer de carácter socio-cultural, quer desportivo, no Vilar, e até no Cadaval participei em algumas. Sentia que tinha obrigação de fazer qualquer coisa. Tinha uma experiência muito rica como dirigente desportivo e, por isso, achei que tinha a obrigação de dar qualquer coisa em prol da sociedade e do Concelho. A experiência foi maravilhosa. Quais as carências mais flagrantes, em termos concelhios, que encontrou à sua chegada? A Câmara não tinha praticamente nada. Posso-lhe dizer que, nos meus primeiros dois anos, era o meu carro que era usado pelos fiscais da Câmara para se deslocarem a vários lados. Foram tempos difíceis! Tive de optar pelo meu ordenado de bancário já que o ordenado da Câmara era de apenas 10 contos! Era mais amor à camisola, não tenha dúvidas! Não havia transportes para nada, enfim, havia carências de tudo! A maior parte dos lugares não tinham electricidade. Água, só havia no Cadaval, na Vermelha e Adão Lobo. Começámos praticamente do zero! O saneamento básico era outro problema... Havia escolas a funcionar em barracões, como sucedia em Lamas, onde tivemos de fazer uma escola à pressa, com um projecto que eu roubei no Ministério da Educação. Ainda lá houve um engenheiro que me quis pôr em tribunal, mas era só fogo de vista, porque o que era preciso era fazer e fez-se!

Rui Nunes Lopes, 60 anos, concorre, “à última da hora”, a Presidente da Câmara Municipal do Cadaval, cargo que viria a desempenhar de Janeiro de 1977 a Dezembro de ’79. «Uma experiência maravilhosa» é como apelida esta sua passagem pela chefia da autarquia, pelo conhecimento que lhe proporcionou do Concelho, das pessoas e do sentir das dificuldades próprias de uma época de carências, em que, só à custa de um espírito de união, persistência e sacrifício, se iam conseguindo as coisas. A sua vasta experiência de dirigente desportivo foi determinante nesta sua opção de «fazer algo em prol da sociedade e do Concelho». Hoje, reformado bancário e residente em Torres Vedras, mantém-se ligado ao Cadaval apenas mediante as visitas regulares que faz à sua estimada terra natal - o Vilar. Nessa altura, sendo a minha mulher professora primária, o Concelho do Cadaval foi dos concelhos do Oeste que começou a dar mais cedo um subsídio para as escolas, pouco, mas já era qualquer coisa. Havia carências a mais, não haviam verbas... E em termos de gestão camarária? Que entraves sentiu? Enquanto hoje é a Câmara que planeia e decide as obras que faz, quando eu lá cheguei, ainda não era bem assim. Ainda eram os directores-gerais que atribuíam, ou não, as verbas para nós, nas Câmaras, podermos avançar com as obras. Era uma “guerra” das populações diante da autarquia e nossa, diante dos directores-gerais. Mas, muitas vezes, só se conseguiam verbas havendo projectos aprovados e, quer aprovação, quer execução, principalmente a aprovação, estavam ainda demasiado dependentes de Lisboa. Era muito difícil. As obras eram comparticipadas em 60 a 80 por cento, e era preciso, depois, andar a mendigar junto do Governador Civil, entre outras entidades, a restante percentagem que faltasse para acabar as obras. Enfim, era preciso fazer muitas contas para conseguir levar a nau a bom porto. As receitas próprias da Câmara não chegavam para os vencimentos. A Câmara não tinha praticamente nada. Até a maquinaria para os cantoneiros, e outros, trabalharem, era um problema! A Câmara, no meu tempo, comprou muita maquinaria. Começámos a fazer, pela primeira vez, arranjos de estradas com o pessoal da Câmara. Coisas pequenas, tais como largos, ruelas, nada se podia fazer e, a partir dessa altura, passou a ser possível. Até então, não havia nada, a Câmara não tinha equipamento nenhum. O único carro que a Câmara tinha caía de podre. Era terrível! Faltavam 6 meses para acabar o meu mandato quando se comprou um carro novo para a Câmara. Havia muitos problemas. Foi um mandato complicado, porque, imagine o que é estar numa Câmara sem Assembleia Municipal a apoiar, quando, na própria Câmara, eu não tinha maioria. Procurei sempre criar um bom

21

... parar p’ra conversar

Rui Nunes Lopes


CADA vez VALe mais... ... parar p’ra conversar

entendimento com todos os partidos para, assim, conseguir governar com equilíbrio. Era preciso saber negociar, e tive de o fazer muitas vezes... Que balanço faz da sua passagem pela Câmara? A minha passagem pela Câmara foi maravilhosa, porque eu conheci um Concelho. Eu não conhecia o norte do Concelho, o qual, comparado com as outras zonas, era mesmo bastante pobre. Era preciso saber distribuir o que vinha, pelos diversos lados. É que as verbas, sendo poucas, não davam para fazer muitas coisas. Arrancou-se com obras de saneamento muito grandes que levavam anos a fazer e mesmo que pudessem ser feitas em menos tempo, não haveria capacidade económica para tal. Daí que o problema do saneamento básico levasse anos a resolver. Deixou-se um planeamento muito grande. Era, aliás, a única forma de trabalhar: planear a longo prazo e começar a executar lentamente. Era a única alternativa que havia no Concelho: trabalhar com calma. Havia, depois, algumas iniciativas, nalgumas aldeias, que viviam da carolice das pessoas e a Câmara, na altura, ainda não tinha capacidade de resposta para ajudar como devia ser. Hoje, há muita coisa a andar que se iniciou nessa época. Existiam já algumas colectividades, que faziam qualquer coisa, embora de âmbito mais desportivo do que cultural. Tinha de se conseguir tocar todas as áreas, mas tinha de ser devagar, mexendo, primeiro, no que era prioritário. Havia, por exemplo, guerras horríveis em termos de acessos, havia aldeias que, no Inverno, ficavam quase sem acesso! Havia problemas muito graves que, a pouco e pouco, se começaram a resolver. Que outros aspectos gostaria de destacar da experiência de presidente de Câmara? Uma das fases boas que devo lembrar foi a criação da primeira habitação social [junto ao Pátio do Município]. Recordo-me que, naquela época, os cerca de 40 andares que apareceram, fizeram com que as rendas baixassem bastante, até mesmo o preço de venda, que estava muito inflacionado. Idealizou-se fazer o mesmo em algumas freguesias, mas era difícil. A rua dos funcionários da Câmara, no Cadaval, é também do meu tempo... Apareceu também, na altura, um programa de apoio aos edifícios velhos e orgulho-me porque o Cadaval foi, a nível nacional, dos concelhos que mais aproveitou esse programa. Houve, ainda nessa altura, obras comparticipadas com zero por cento de juros, através do Fundo de Fomento de Habitação e, no Concelho do Cadaval, houve muita gente que aproveitou esse fundo. De resto, na parte cultural, não houve uma evolução muito grande. Começou a aparecer qualquer coisa, mas devagar. Naquela altura era quase impossível mexer em mais coisas! A escola [actualmente, secundária] foi, nessa altura, inaugurada, embora com alguns problemas que nós íamos resolvendo, conforme podíamos. Por exemplo, como o Ministério não dava a verba necessária para a cantina trabalhar, teve que ser a Câmara a pagar a dois ou três funcionários. Não havia a recolha do lixo a não ser no Cadaval! Foi nessa altura que se começaram a comprar contentores e espalhar pelas principais localidades do Concelho. O primeiro carro do lixo comprou-se, também, nessa altura e fez-se um acordo com a Câmara do Bombarral, relativo ao “aterro” em Vale Francas. Quando e como abandona a vida autárquica? Em Dezembro de 1979, perdi a Câmara para o Dr. João Correia, que concorreu como AD. Nunca tive problemas em apoiá-lo naquilo que era preciso e ele sabia disso. Pus sempre à frente do partido o apoio nas questões reais da Câmara. No entanto, devido à minha vida profissional, tive, mais tarde, de acabar por abandonar a política, porque tinha de pensar no meu futuro, e eu fui um bocado

22

prejudicado com a ausência de três anos do meu serviço de bancário. Mas posso dizer-lhe que foi a melhor experiência que tive a nível de conhecimento das pessoas e do “sentir” da realidade dos problemas das aldeias. Depois de ter saído da Câmara, afastei-me bastante do Concelho. Dediquei-me à minha vida aqui, em Torres, e hoje estou muito longe dos problemas efectivos do Cadaval. O que é que difere do Cadaval antigo para a actualidade? O Cadaval era uma terra pequena, fechada, hoje não sei. Mas sei que cresceu muito. A escola fez com que as pessoas se abrissem mais, a par com uma série de iniciativas que fizeram com que o Cadaval abrisse. E tinha, de facto, que abrir. O Cadaval tem que criar vida própria, porque ser apenas Concelho rural não chega. Ou arranja mais qualquer coisa, ou então não cativará as pessoas para lá ficar, como habitantes. Em que outras direcções, deverá, então, rumar o desenvolvimento concelhio? Há que criar uma indústria assente na agricultura e há que fazer um bom aproveitamento de Montejunto porque Sintra está saturada. Mas há que ver que o Cadaval está situado no meio de três, quatro cidades que são já semi-dormitórios, alguns de Lisboa. Era bom que se criassem indústrias para que houvesse independência em termos de emprego, de modo a que o Concelho possa progredir em condições. Se não houver emprego, é difícil. Dá-se a fuga para os grandes centros, e passa a ser só um dormitório, sem vida própria. Actualmente, qual a ligação que mantém com o Concelho? Neste momento, vou aos fins-de-semana ao Vilar, ver a minha família. Procuro falar e inteirar-me dos problemas daquela localidade. Em relação ao Concelho, fui-me afastando mesmo. Reconheço até que me afastei demasiado da vida do Cadaval. Mas sempre tive o defeito de viver aquilo em que me metia com demasiada intensidade, acabando por me isolar um bocado de outras realidades. B.F.

O percurso de um dirigente Academicamente falando, possui o antigo 7º ano liceal incompleto, tendo estudado em Lisboa, Tomar e por último, em Torres Vedras, sempre como um activo praticante desportivo. Por volta dos vinte anos, emprega-se e, ao longo de 32 anos, trabalha como funcionário da Caixa Geral de Depósitos. Durante os primeiros cinco, exerce em Lisboa, até conseguir transferência para Torres Vedras. Nessa altura, regressa ao Vilar, onde fica a residir até casar e, durante um ano, é presidente do Clube Atlético do Cadaval. Vai residir para Torres Vedras, retorna depois ao Vilar, mas opta, definitivamente, por viver em Torres, uma vez que a mulher lá ficara colocada. Pelo caminho, e por três anos, a aventura da presidência da Câmara Municipal... Como dirigente, para além do Clube Atlético do Cadaval, esteve cerca de 15 anos na colectividade do Vilar, de cujo esforço de recuperação e dinamização muito se orgulha, não fosse o Vilar, para si, uma terra muito especial e de elevado potencial. Seguiu-se depois a direcção da “Física”, em Torres Vedras, onde se manteve durante 15 anos e onde também foi treinador de ténis de mesa. Após 5 anos como director da Casa do Benfica de Torres Vedras resolve parar, por saturação, cedendo a cadeira ao declarado espírito combativo dos mais novos. Hoje tem como hobbies passear, ver televisão e, enfim, o facto de residir em frente da Casa do Benfica não passará, por certo, despercebido...


CADA vez VALe mais...

23


Dia 28, sexta 21.30 h - Espectáculo de teatro-revista: “Todos tesos”, pelo Grupo Gente Gira, no ciné-auditório da A.H.B.V.C. Dia 2, domingo 15.00 h - Corso pelas ruas da vila do Cadaval 17.30 h - Espectáculo de teatro-revista: “Todos tesos”, pelo Grupo Gente Gira, no ciné-auditório da A.H.B.V.C. Dia 3, segunda 22.00 h - Desfile nocturno com passagem pelas ruas Padre José Inácio Pereira e 1º Dezembro, terminando na Praça da República, com actuação de grupo musical. Dia 4, terça 15.00 h - Corso pelas ruas da vila do Cadaval 21.30 h - Espectáculo de teatro-revista: “Todos tesos”, pelo Grupo Gente Gira, no ciné-auditório da A.H.B.V.C. Organização: A.H. Bombeiros Voluntários Cadaval e Câmara Municipal Cadaval Apoio: Juntas de Freguesia e associações/colectividades do Concelho


Suplemento da Revista Municipal n.º 8 (Julho a Outubro 2002) da Câmara Municipal do Cadaval

CADA vez VALe mais... ...Deliberar sobre o Concelho

..Deliberar sobre o C eliberar sobre o Con Assembleia Municipal O órgão deliberativo do Município realizou, no decurso do quadrimestre compreendido entre Julho e Outubro de 2002, a seguinte sessão pública: SESSÃO ORDINÁRIA DE 13 DE SETEMBRO - Aprovação da Moção relativa aos aspectos fundamentais, recomendados pela Assembleia Municipal ao executivo municipal, a serem salvaguardados na constituição da Comissão de Acompanhamento do ASO (CA); - Aprovação da Moção de repúdio à criação de um imposto especial sobre o vinho, bem como de apelo aos organismos e entidades competentes no sentido de actuarem em defesa dos vitivinicultores e do sector da vinha e do vinho; - Eleição do Senhor Álvaro Nunes Luís, para representante da Assembleia Municipal do Cadaval no Conselho Geral do Centro Hospitalar de Torres Vedras; - Aprovação da 1ª Revisão ao Orçamento e 1ª Revisão às Grandes Opções do Plano (POCAL – Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais); - Aprovação da fixação, em 1,2%, da taxa a aplicar na Contribuição Autárquica para os prédios urbanos para o ano 2003; - Aprovação da formalização da cedência do Lote 4A, com 2.415m2, do Loteamento do Campo da Eira, na Vila do Cadaval, à Casa do Povo do Concelho do Cadaval; - Aprovação da formalização da cedência do Lote 7A, com 2.637m2, à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, do Loteamento do Campo da Eira, na Vila do Cadaval; - Aprovação da utilidade pública municipal do imóvel da Associação Filarmónica 1º de Dezembro - 1882, Pragança, para efeitos de isenção de Contribuição Autárquica; - Aprovação da alteração ao Regulamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais do município do Cadaval (funcionamento de estabelecimento comercial); - Aprovação da utilidade pública municipal do imóvel da União dos Amigos da Boiça do Louro, para efeitos de isenção de Contribuição Autárquica.

Câmara Municipal No período de reuniões compreendido entre 16 de Julho e 22 de Outubro, foram estes alguns dos assuntos apreciados pelo órgão executivo camarário:

LOTEAMENTOS Neste âmbito, deferiram-se os seguintes processos: - Procº. n.º 45/2001, de MARIA DEOLINDA SANTOS CARVALHO GASPAR E OUTRA – Loteamento localizado no sítio do Talho da Fonte, na vila do Cadaval; - Procº. n.º 103/2001, de MARIA MERCÊS RIBEIRO MARTINS GONÇALVES e OUTROS - Loteamento localizado no sítio do Vale Touro, na localidade de Vale Canada, Freguesia de Vermelha; - Procº. n.º 16/2002, de AMADEU FONSECA CARDOSO - Loteamento localizado na Rua Montejunto, na localidade de S. Salvador, Freguesia de Cercal; - Procº. n.º 39/2002, de RAUL RIBEIRO AUGUSTO, e OUTROS – Loteamento localizado em Palhoça, Freguesia de Figueiros; - Procº. n.º 25/2002, de AFALMIFI, Construções, Lda. - Loteamento localizado em Chão do Sapo, Freguesia de Lamas. OBRAS PÚBLICAS / EMPREITADAS - Aprovação do Estudo Prévio para o Projecto das NOVAS OFICINAS MUNICIPAIS (aprovação por fases); - Aprovação do Novo Projecto do CAMPO DE JOGOS MUNICIPAL; - Adjudicação, à firma MÁRIO PEREIRA CARTAXO, Ldª., com sede na localidade e freguesia da Vermelha, concelho de Cadaval, pelo preço global de € 155.754,49 (cento e cinquenta e cinco mil setecentos e cinquenta e quatro euros e quarenta e nove cêntimos), que não inclui o IVA à taxa legal em vigor, da empreitada de REQUALIFICAÇÃO URBANÍSTICA DE FIGUEIROS – RUA PRINCIPAL. GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA - Aprovação da proposta de 1ª Revisão ao Orçamento e 1ª Revisão às Grandes Opções do Plano, devendo a mesma ser submetida a aprovação pela Assembleia Municipal; - Autorização para contratação de empréstimo até ao montante de 938.599,45 euros, com vista ao financiamento complementar dos projectos de investimento aprovados e homologados no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio; - Autorização para contratação de empréstimo até ao montante de 165.408,47 euros para o financiamento complementar do projecto “Reforço do Abastecimento de Água à Vila do Cadaval – Conduta Adutora”, aprovado no âmbito do III Q.C.A.; - Autorização para contratação de empréstimo no montante de 147.672,00 euros para o financiamento das 2ª e 3ª chamadas de subscrição do capital social da empresa “Águas do Oeste”.


PEDIDOS DE APOIO / ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS - Atribuição de um subsídio no valor de € 500,00 (quinhentos euros), à ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DE CASALINHO, destinado a fazer face às despesas com as actividades a desenvolver pela referida associação; - Atribuição de um subsídio no valor de € 400,00 (quatrocentos euros), à SOCIEDADE CULTURAL DESPORTIVA E RECREATIVA DE FIGUEIROS , destinado à realização do “2º FESTIVAL de ROCK”; - Atribuição de um subsídio no valor de € 100,00 (cem euros), à SOCIEDADE DESPORTIVA E RECREATIVA E ALGUBER, como forma de apoio à realização do “2º Torneio de Sueca” promovido pela referida sociedade; - Atribuição de um subsídio no valor de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros), à ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA CULTURAL E RECREATIVA DE PAINHO, destinado à realização do I Torneio “NON STOP” de Futebol de 5, promovido pela referida associação; - Atribuição de um subsídio no valor de € 500,00 (quinhentos euros), à CASA DO BENFICANO CADAVAL, como forma de apoio ao Projecto de Ocupação de Jovens (Futebol de Salão); - Atribuição de um subsídio no valor de € 1500,00 (mil e quinhentos euros), à ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO CADAVAL, como forma de apoio ao pagamento das despesas efectuadas no “ENCONTRO DE FANFARRAS”; - Isenção do pagamento, por parte do GRUPO DESPORTIVO E RECREATIVO MURTEIRENSE, da taxa de alvará de licença para a obra de construção do Centro de Dia da Murteira; - Atribuição de um subsídio no valor de € 500,00 (quinhentos euros), ao CENTRO CULTURAL DESPORTIVO E RECREATIVO DE BARREIRAS , destinado à aquisição de mobiliário; - Atribuição de um subsídio no valor de € 500,00 (quinhentos euros), à ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DA SOBRENA, destinado às actividades desportivas a promover pela associação em apreço; - Comparticipação em despesas de fotocópias do PRÉ-ESCOLAR E 1º C.E.B. DO CONCELHO; - Atribuição de um subsídio no valor de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros), ao GRUPO MOTARD FALCÕES DO MONTEJUNTO, como forma de apoio à realização do “5º ENCONTRO MOTARD”, promovido pelo grupo em causa; - Atribuição de um subsídio no valor de € 200,00 (duzentos euros), à SOCIEDADE DESPORTIVA E RECREATIVA DE ALGUBER , destinado ao apoio do “II TORNEIO DE FUTEBOL DE SALÃO”; - Atribuição de um subsídio no valor de € 750,00 (setecentos e cinquenta euros), ao CLUBE ATLÉTICO DO CADAVAL, destinado a despesas com campeonatos juvenis; - Isenção do pagamento, por parte da ASSOCIAÇÃO CULTURAL E DESPORTIVA DA PALHOÇA, do pagamento da taxa de alvará de licença para obras na sede da referida associação; - Atribuição de um subsídio no valor de € 500,00 (quinhentos euros), à UNIÃO CULTURAL E RECREATIVA DE PÊRO MONIZ “OS MODESTOS”, destinado a obras de conservação da sede; - Atribuição de um subsídio no valor de € 1500,00 (mil e quinhentos euros), ao GRUPO GENTE GIRA, destinado à atribuição do prémio de concurso “CANTIGAS DE ESTRELAS”; - Atribuição de um subsídio no valor de € 1000,00 (mil euros), ao GRUPO DESPORTIVO VILARENSE, destinado à aquisição de material para a prática de ginástica; - Continuação da atribuição de um subsídio mensal no valor de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros), à COORDENAÇÃO CONCELHIA DE EDUCAÇÃO RECORRENTE E EXTRA-ESCOLAR,

destinado ao pagamento de uma bolsa a uma funcionária que colabora a meio tempo na Coordenação, e à aquisição de material de secretaria; - Atribuição de um subsídio, no valor de € 420,00 (quatrocentos e vinte euros), à ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DOS ALUNOS DA ESCOLA DO ENSINO BÁSICO 2,3 DE CADAVAL, como forma de apoio às despesas suportadas pelas associação em causa, aquando da realização do Certame “ANIMARTE”; - Atribuição de um subsídio no valor de € 400,00 (quatrocentos euros), à ASSOCIAÇÃO FILARMÓNICA E CULTURAL DO CADAVAL, destinado a apoiar as actividades desenvolvidas pela Banda Filarmónica; - Atribuição de um subsídio no valor de € 1.000,00 (mil euros), à ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA CULTURAL RECREATIVA DO PAINHO, como forma de apoio às actividades desportivas a desenvolver pela associação em causa. DIVERSOS - Aprovação da realização da “FESTA DE RECEPÇÃO AO ALUNO” e consequente autorização do pagamento das inerentes despesas com a organização deste evento; - Aprovação das normas inerentes à “COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA PARA A EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR”; - Aprovação da realização da COLÓNIA DE FÉRIAS SÉNIOR “CULTURA E SOL” e consequente autorização do pagamento das despesas inerentes à concretização deste evento; - Aprovação da realização da CAMPANHA DE ANGARIAÇÃO DE GÉNEROS ALIMENTÍCIOS, BRINQUEDOS, ROUPAS E ARTIGOS DE MOBILIÁRIOS – NATAL 2002; - Aprovação da realização da CAMPANHA DE COLHEITA DE SANGUE ( 16 Novembro 2002) e consequente autorização do pagamento das eventuais despesas com a concretização desta campanha; - Aprovação do Protocolo a celebrar entre a Câmara Municipal do Cadaval e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval relativo ao Programa de Vigilância Móvel Motorizada, decorrente da actividade da Comissão Especializada de Fogos Florestais do Concelho do Cadaval; - Aprovação de moção de protesto à AMO, relativa a questões ligadas ao assunto “Polo Tecnológico e Industrial”; - Aprovação de moção de repúdio ao “Imposto Especial sobre o Vinho” e de apelo a organismos e entidades competentes, no sentido de tudo ser feito em defesa dos viticultores e do sector da vinha e do vinho. - Aprovação de toponímias nas localidades de Cadaval, Casal Cabreiro, Pêro Moniz e Martim Joanes.

MOVIMENTOS DE PESSOAL (DE JULHO A OUTUBRO DE 2002) RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO Maria Graziela Peixoto Esteves Soares – Auxiliar de Serviços Gerais CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO Rafael Caetano Oliveira – Auxiliar Administrativo Luís Alberto Ferreira Lopes - Coveiro Adelaide da Silva Tavares - Aux. Acção Educativa Alcina da Conceição Duarte Ribeiro - Assist. Acção Educativa Ducínea Marques Rosa Azevedo Oliveira - Aux. Acção Educativa Filomena Maria Santos Fialho - Aux. Acção Educativa Maia Carolina F. da Silva M. Ferreira - Aux. Acção Educativa


Mónica Alexandra Lourenço dos Santos - Aux. Acção Educativa Orísia Maria Gaspar Henriques Maneca - Aux. Acção Educativa Paula Cristina André Nunes - Aux. Acção Educativa Rute Isabel Moreira Ferreira Santos Coelho - Aux. Acção Educativa Sílvia dos Reis Andrade Zélia Maria Ribeiro Correia Lourenço - Aux. Acção Educativa FIM DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO Maria João da Silva Miranda NOMEAÇÕES – INGRESSOS José Francisco Rodrigues Trindade – Cantoneiro de Vias Municipais Vítor Manuel Geada Agostinho - Cantoneiro de Vias Municipais APOSENTAÇÕES Maria de Lurdes Canadas Sobral Henriques – Chefe de Secção PROMOÇÕES Carlos Manuel Rosa dos Santos – Chefe de Secção TRANSIÇÕES DE CARREIRA Paulo Jorge Faustino Caetano – Transição da carreira de Operador de Estação Elevatória, do grupo de Pessoal Auxiliar, para a mesma carreira, do Grupo de Pessoal Operário Altamente Qualificado; António Augusto Fernandes Santos – Transição da carreira de Operador de Estação Elevatória, do grupo de Pessoal Auxiliar, para a mesma carreira, do Grupo de Pessoal Operário Altamente Qualificado; Carlos Manuel Fonseca Pereira – Transição da carreira de Operador de Estação Elevatória, do grupo de Pessoal Auxiliar, para a mesma carreira, do Grupo de Pessoal Operário Altamente Qualificado; António Santos Trindade – Transição da carreira de Operador de Estação Elevatória ou depuradora, do grupo de Pessoal Auxiliar, para a mesma carreira, do Grupo de Pessoal Operário Altamente Qualificado; Mário Humberto Rodrigues – Transição da carreira Mecânico de Contadores do grupo de Pessoal Operário Qualificado, para a carreira de Mecânico de Instrumentos de Precisão do grupo de Pessoal Altamente Qualificado. EDITAL DEFINIÇÃO DA TAXA A APLICAR NA CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA PARA OS PRÉDIOS URBANOS ———ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:-----------------------------------------------------------------------------------------———Torna público, nos termos do art.º 16.º, do Código da Contribuição Autárquica, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-C/88, de 30 de Novembro, com a redacção introduzida pelas Leis nºs. 52-C/96 e 109-B/2001, ambas de 27 de Dezembro, que esta Câmara Municipal, em sua reunião ordinária, realizada em 18 de Junho último, deliberou, por unanimidade, manter em 1,2% a taxa da CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA, respeitante à cobrança a efectuar no ano 2003, sobre o valor tributável dos prédios urbanos.——------------------------------———Mais se torna público que, a referida deliberação, apresentada, nos termos e para os efeitos previstos na alínea f), do n.º 2, do art.º 53.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a alteração introduzida pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, sob a forma de proposta, à Assembleia Municipal, foi aprovada, por maioria, por este órgão autárquico, na sua sessão ordinária de 13 de Setembro corrente.——————————--------------------------------------------------------------———Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.———————— ———E eu, Maria de Lourdes Canadas Sobral Henriques, Chefe da Secção de Contabilidade, o subscrevi.———————————————-————— Paços do Município de Cadaval, 23 de Setembro de 2002 O Presidente da Câmara ( Aristides Lourenço Sécio )

EDITAL

PUBLICITAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITAL Aristides Lourenço Sécio, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:-------Torna público de conformidade com o disposto nos artigos 1º, 3º, nº2 e 4º da Lei nº 26/94, de 19 de Agosto, a relação das Transferências Correntes e de Capital, efectuadas durante o 1º Semestre 2002.----------------------------------------------------------Adão Lobo Sporting Club - 624,70 € Assoc. Cult e Recreativa de S. Salvador e Espinheira - 1.000,00 € Assoc. Filarmónica e Cultural do Cadaval - 1.945,32 € Assoc. Estudantes da Escola Secundária de Montejunto - 400,00 € Assoc. Melhor. Cultura Desporto de Casais de Montejunto - 249,40 € Associação Académica de Coimbra - 50,00 € Associação Cultural e Recreativa da Tojeira - 374,10 € Associação Cultural e Recreativa da Sobrena - 250,00 € Associação Desp. Cult. e Recreativa do Painho - 498,80 € Associação Desportiva de Vermelha - 400,00 € Associação Humanitária B.V. de Cadaval - 14.750,28 € Associação de Melhoramentos de Pêro Moniz - 400,00 € Associação Musical Vilarense - 500,00 € Associação Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro de Pragança - 1.945,32 € Bombeiros Voluntários do Cadaval – Serv. de Protecção Civil - 5.387,04 € Bombeiros Voluntários do Cadaval - 3.297,60 € Coordenação Concelhia da Educação Rec. Extra Escolar - 1.197,12 € Câmara Cadaval Clube - 17.631,94 € Cáritas Paroquial do Vilar - 249,40 € Casa do Povo de Cadaval - 3.890,64 € Centro Desp., Recreativo e Cultural de Chão do Sapo - 250,00 € Centro Popular de Rocha Forte - 1.346,76 € Centro Social e Paroquial de Alguber - 24,94 € Centro Social e Paroquial de Lamas - 274,34 € Comissão de Melhoramentos da Capela de D. Durão - 498,80 € Conselho Cons. De Acção Social Escolar - 3.636,49 € Cruz Vermelha Portuguesa – Núcleo do Cadaval - 1.621,09 € Fábrica Igreja Paroquial de N. Srª. do Ó do Vilar - 1.496,40 € Fábrica de Igreja Paroquial de S. Vicente - Cercal - 498,80 € Fábrica da Igreja de Lamas - 400,00 € Grupo Coral da Assoc. Hum. dos Bombeiros Volunt. do Cadaval - 1.346,76 € Grupo Desportivo Vilarense - 500,00 € Grupo Gente Gira - 570,00 € Instituição – Obra do Ardina - 1.000,00 € Lar de 3ª Idade da Quinta do Cidral - Alguber - 249,40 € Rancho Folclórico do Vilar - 500,00 € Santa Casa da Misericórdia do Cadaval - 299,28 € UDO – União Desportiva do Oeste - 1.750,00 € Para constar e devidos efeitos se fez o presente EDITAL e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais mais públicos do costume. -----------------------------------E eu, Armanda Maria Reis Cruz Ribeiro, a Chefe de Secção de Taxas, Tarifas e Licenças da Câmara Municipal de Cadaval, o Subscrevi.--------------------------------Paços do Município de Cadaval, 30 de Setembro de 2002 O Presidente da Câmara ( Aristides Lourenço Sécio )

Câmara Municipal do Cadaval Reuniões Públicas do Órgão Executivo para o 1º semestre de 2003 Início das reuniões e período de atendimento ao público: 14.30 horas Freguesia de Alguber .................11 de Fevereiro; “ de Cercal ................... 11 de Março; “ de Figueiros............... 08 de Abril; “ de Lamas................... 06 de Maio; “ de Painho.................. 03 de Junho.


Outras obras

Outras obras

Outras obras

MÃOS À OBRA MUNICIPAL

VERMELHA

DAGORDA VILAR

Caixa de Sugestões Emita a sua opinião sobre o conteúdo da Revista Municipal, apresentando sugestões sobre temáticas que gostaria de ver tratadas ou fornecendo ideias para melhorar o seu aspecto ou conteúdo. Sempre que nos for possível, publicaremos e/ou aplicaremos as suas sugestões na Revista. Faça-nos chegar as suas ideias, devidamente identificadas - com nome, idade, localidade e contacto - ao Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal, através do endereço: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550 – 103 CADAVAL. Poderá, ainda, contactar-nos através do correio electrónico - cmcadaval_sic@hotmail.com, pelo telefone 262 699 060 ou, ainda, através do fax 262 695 270. Ficamos a aguardar!

Decorreram, no período a que respeita esta revista, por administração directa, várias obras, das quais poder-se-á referir: alcatroamentos nas localidades de Vermelha e Dagorda (vide fotos acima), prolongamento de ramais de esgotos no Vilar e construção de um pontão em Adão Lobo. Outras obras, da responsabilidade das respectivas Juntas de Freguesia, tiveram a colaboração da Câmara Municipal, nomeadamente, em termos de cedência de materiais, das quais poder-se-ão destacar: calcetamentos em D.Durão, Ventosa e Vilar (cedência de pedra de calçada), construção de um cruzeiro em Vila Nova (cedência de pedra) e de um poço à entrada do Pereiro (cedência de materiais).

NÃO RECEBO REGULARMENTE A REVISTA MUNICIPAL EM CASA. QUEIRAM ENVIAR-MA PARA O SEGUINTE ENDEREÇO: NOME

MORADA

TEL.: -

Recorte este cupão e envie-o por carta para o Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal do Cadaval, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro - 2550-103 CADAVAL


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.