Revista Municipal Nº 6

Page 1


SUMÁRIO

REVISTA D A CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL Série III • Nº6 • Outubro de 2001 a Março de 2002

Propriedade e Edição CÂMARA MUNICIPAL D E CADAVAL

Editorial 3

O Concelho em destaque 4 Feriado Municipal: um marco na história concelhia Carnaval no Cadaval: “nada pareceu mal”

Direcção A RISTIDES LOURENÇO S ÉCIO (P RESIDENTE) Coordenação Geral E UGÉNIA CORREIA D E S OUSA (V EREADORA D A CULTURA) V ITOR P INTO LEMOS (CHEFE D E GAB. D E A POIO AO P RESIDENTE) Coordenação Redactorial B RUNO FIALHO (GABINETE D E INFORMAÇÃO E RELAÇÕES P ÚBLICAS) Colaboração A MÂNDIO CAETANO, AN A MAGUEIJO, ANTÓNIO CUSTÓDIO E DGAR E MIDIO, PAULA FRANCO,T ERESA P ORFÍRIO Fotografia A RQUIVO FOTOGRÁFICO D A C.M.C. Concepção e Composição Gráfica A NTÓNIO P EDRO / BRUNO FIALHO (G.I.R .P.) Acabamento e Impressão LITOMAIOR, LD A. Publicação T RIMESTRAL Tiragem 5000 EXEMPLARES DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

IMPRESSO EM PAPEL RECICLADO Depósito Legal N.º 166330/01 ISSN: 0872-22129

Agenda de Eventos do Concelho

“Cadaval, Siga este conselho” Já saiu o n.º 1 da Agenda de Eventos do Concelho, mais uma publicação periódica editada pela Câmara Municipal. A Agenda de Eventos, designada por “Cadaval, siga este conselho”, tem, propositadamente, um formato reduzido, de modo a que o Munícipe cadavalense, e não só, possa têla “à mão de semear” para poder conhecer, antecipadamente, as iniciativas que se realizem no seu Concelho ou envolvam, de algum modo, a sua participação. A Agenda, cuja periodicidade é trimestral, só terá continuidade se se mantiver a parceria que se iniciou neste primeiro número, com Juntas de Freguesia, associações, clubes e restantes instituições locais que entenderam ser este um importante veículo de divulgação das suas actividades e, por assim dizer, do Concelho. Promover os eventos de cada localidade, de cada instituição é dinamizar o Concelho, projectandoo. O único custo que pode haver é o de envio atempado de informação para a Autarquia. Vá lá, “siga este conselho”!

A Economia do Concelho 6 Entrevista a Luis Pereira Soares, vitivinicultor Informar o Munícipe 7 Serviços camarários abertos à hora de almoço Novo Posto de Atendimento ao Cidadão, no Cadaval Investir no Concelho 8 Melhorar acessibilidades do Concelho Valorizar os espaços públicos concelhios Investir no Saneamento e na Qualidade de Vida Piscina Municipal: “mergulho” na modernidade desportiva Ambiente & Recursos Hídricos 12 “Semana da Floresta”: Aprender a preservar a natureza Centrais 14 Tomada de Posse dos Órgãos do Município Cultura & Educação 16 ANIMARTE vai mostrar “Como se brincava” Carta Escolar: Repensar a educação concelhia A História do Concelho 19 “Mapa da Vila do Cadaval”: conhecer o Cadaval do séc. XVIII Descobertas jazidas de dinossauros no Concelho O Turismo no Concelho 20 Promover o Turismo na Serra de Montejunto Cadaval no XXI Festival de Gastronomia de Santarém Desporto & Tempos Livres 21 Feriado Municipal: o desporto como bandeira Cadaval na 12ª Meia Maratona de Lisboa Inauguração da Piscina Municipal Acção Social & Saúde 23 4º Rastreio visual: prevenir os problemas visuais Campanha de Natal’2001: Cadaval, cada vez mais solidário Parar p’ra conversar 25 José Alberto Duarte: «o meu “ex-libris” foi a criação do ciclo preparatório oficial» Deliberar sobre o Concelho (em separata)


Editorial

Editorial

Estimado (a) Munícipe,

«Propusemo-nos dar continuidade e maior amplitude a esta Revista, a qual tem desempenhado a nobre função de divulgação da actividade municipal»

Eis chegado, às suas mãos, o primeiro número da Revista Municipal após a instalação dos novos órgãos do Município. Partindo do pressuposto de que a informação constitui um pilar essencial do Desenvolvimento e da própria Democracia - na medida em que só estando informado se consegue emitir um juízo válido sobre os assuntos - propusemo-nos dar continuidade e maior amplitude a esta Revista, a qual tem desempenhado a nobre função de divulgação da actividade municipal, fazendo com que o Munícipe possa estar ao corrente do que de maior relevância se vai fazendo no seu Concelho, nas mais variadas áreas de actuação e, mais do que isso, encorajando-o a comungar desse esforço de desenvolvimento concelhio. Quisemos, portanto, reforçar o elo que a presente publicação constitui entre Câmara Municipal e Munícipes, colocando, ao seu dispor, um cada vez maior leque de rubricas informativas. Para tal, acrescentámos, às já existentes, as seguintes secções temáticas: “Informar o Munícipe”, “História do Concelho”, “Turismo no Concelho”, “Saúde”, “Recursos Hídricos” e uma entrevista de carácter económico. Para além disso, inaugurámos, na actual edição, dois espaços opinativos, para os quais o Munícipe poderá, doravante, remeter as suas sugestões ou enviar documentação que considere útil para enriquecer conteúdo e/ou aspecto da Revista. A provar, assim, que a “interactividade” pode - ao contrário do que se pense - ser conseguida em formato “papel” e não apenas mediante o recurso às modernas tecnologias. Com efeito, a sua colaboração será imprescindível para que a Revista Municipal constitua, cada vez mais, o reflexo da vontade dos Munícipes, enquanto leitores, aumentando, assim, o seu grau de utilidade pública. Mas para que se dê esse retorno de informação é necessário que a Revista chegue, efectivamente, ao Munícipe. Como tal, aumentámos a tiragem da mesma, de modo a possibilitar que abranja um cada vez maior número de domicílios no Concelho. Nesta edição, o destaque vai para a apresentação do novo elenco do órgão executivo do Município, bem como de alguns dos projectos para o quadriénio de 2002/2005. Até ao final de Março - término do semestre a que respeita esta edição - diversas iniciativas foram já realizadas, merecendo, também, aqui referência, das quais poderei destacar a “Semana da Floresta”, as Comemorações do Feriado Municipal e os festejos de Carnaval. O mesmo se aplica em relação a obras de relevância para o Concelho e diversos outros projectos, que estão, igualmente, a avançar. Posto isto, resta-me convidá-lo, Caro Munícipe, a folhear esta Revista, fazendo votos sinceros de que possa rever-se, de algum modo, no seu conteúdo, “abraçando” este projecto que é Seu. Num esforço conjunto, será, certamente, mais fácil fazer com que o Concelho, CADA vez “VALha” mais! Um sincero bem-haja a todos!

Aristides Lourenço Sécio


CADA vez VALe mais... Feriado Municipal do Cadaval

... oo Concelho Concelho em em destaque destaque ...

Um marco na história concelhia A Câmara Municipal do Cadaval comemorou, nos dias 12 e 13 de Janeiro, o 104º aniversário da restauração do Concelho, contando, para tal, com uma larga adesão de munícipes e visitantes que se juntaram à celebração do Feriado Municipal. O 13 de Janeiro de 1898 constitui um marco na história do Município, na medida em que assinala o restabelecimento do Cadaval como Concelho, três anos após a sua extinção.

O programa comemorativo do Feriado Municipal compreendeu, este ano, diversos eventos festivos, sobretudo de âmbito musical e desportivo (ver eventos desportivos na pág. 21). Logo no dia 12, um espectáculo de variedades abriu as hostilidades, tendo contado, com as seguintes presenças musicais, oriundas do concelho: “Aguarela Cadavalense”, “MCS” e Cláudia Picado. Vindos de fora do Concelho, actuaram a acordeonista Ana Sofia Campeã e a cantora Xena. Todos eles, grandemente ovacionados pela larga assistência presente no cine-auditório dos Bombeiros Voluntários do Cadaval. O dia 13 iniciou-se com a habitual alvorada, seguindo-se o hastear da

4

4

O porquê desta celebração A última década do século XIX constituiu um período marcante na história do Concelho do Cadaval já que, em apenas três anos, o município foi alvo de um processo de extinção-restauração. A 26 de Setembro de 1895, por decisão governamental, o Concelho era extinto, ficando as suas, então, nove freguesias (Painho só mais tarde passa a freguesia), acopladas aos quatro concelhos limítrofes: Alenquer, Azambuja, Óbidos e Rio Maior. «Feridos no que tinham de mais caro – a sua autonomia», o povo insurgiu-se contra a extinção do Município, tendo sido formada uma comissão para a sua restauração. Após muitas disputas, algumas acções populares e diversos actos políticos, o Concelho do Cadaval foi, três anos depois, restabelecido, com todas as freguesias que antes lhe pertenciam, mais precisamente a 13 de Janeiro de 1898 – data que é hoje assinalada como Feriado Municipal.

bandeira, junto aos Paços do Concelho, ao som da Fanfarra da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, a que assistiram diversos representantes autárquicos. Após este acto solene, as comemorações prosseguiram com uma demonstração desportiva na Piscina Municipal do Cadaval. A manhã terminou com uma missa por intenção de todos os benfeitores do Concelho, que decorreu na Igreja de N. Sra. da Conceição, no Cadaval. Retomou-se esta celebração da parte da tarde, na Casa do Povo do Cadaval, com demonstrações de Artes Marciais, Ginástica e Futsal - por classes e equipas locais - e entrega de prémios relativa ao “III Concurso de Árvores de Natal de Rua”. Ao fim da tarde realizou-se um concerto musical com a presença das bandas filarmónicas do Concelho, nomeadamente a Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval e a Sociedade Filarmónica 1º Dezembro, de Pragança, actuações que lotaram, por completo, o cine-auditório dos B.V. do Cadaval. Os festejos do insígne Dia do Concelho terminaram, em apoteose, no Parque de Lazer do Cadaval, com um deslumbrante fogo de artifício.


CADA vez VALe mais... Câmara e Bombeiros realizaram mais um Entrudo

Foi Carnaval, nada pareceu mal Os tradicionais festejos de Carnaval na vila do Cadaval decorreram de uma forma muito positiva, tendo a maioria da população participado activamente na realização dos mesmos, comungando do espírito de folia e diversão e fazendo com que nada parecesse mal, nesta quadra... De acordo com um secular adágio do antigo Entrudo português, “no Entrudo come-se tudo”. Não levando à letra este provérbio, na ementa carnavalesca não tem lugar o peixe que, segundo a sabedoria popular, não puxa carroças, e nesta quadra festiva há sempre “carroças” a puxar. A prová-lo estiveram os dois corsos carnavalescos que encheram de folia e de cor as principais artérias da vila do Cadaval, em mais uma edição do Carnaval na vila do Cadaval. Esta festa contou, uma vez mais, com a organização da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, em parceria com a Câmara Municipal, contando ainda com o apoio das Juntas de Freguesia e Colectividades do Concelho. Os desfiles de corso realizados nos dias 10 e 12 de Fevereiro surpreenderam pela acérrima participação, tendo reunido, incluindo os carros alegóricos, um total de 21 grupos, a maior parte deles a representar diversas colectividades do Concelho. O programa festivo contemplou ainda, após o corso do dia 10, um desfile de máscaras com animação musical , que teve lugar no Pavilhão dos Bombeiros. O habitual baile de máscaras aconteceu na noite do dia 11, também ele no

Pavilhão dos Bombeiros, e contou com a presença musical do conjunto concelhio “Nova Visage”. No mesmo local, após o segundo cortejo, actuou mais um grupo “da casa”, desta feita, a “Aguarela Cadavalense”, a que se seguiu a entrega de diplomas aos participantes naquele corso. Aproveitando a ocasião, o “Grupo Gente Gira” associou-se, de novo, a esta festa lançando a revista “Tud’ó Granel”. Este divertido grupo de teatrorevista, oriundo do Concelho, subiu ao palco do cine-auditório dos Bombeiros Voluntários, nos dias 8, 12, 16 e 17, esgotando todas as actuações, o que conduziu à realização de mais duas sessões, a 9 de Março e a 6 de Abril. No total, cerca de um milhar de pessoas assistiram à sua brilhante performance. No dia 9 de Fevereiro, foi a vez do Pré-Escolar e 1º Ciclo E.B. do Cadaval desfilarem pelas ruas da vila. A Organização deste Carnaval’2002 agradece a todos os munícipes e visitantes que se juntaram a esta festa cadavalense, participando activamente nos diversos eventos e, acima de tudo, comungando do espírito de folia e diversão, apanágio desta quadra festiva.

5

5


CADA vez VALe mais...

Luís Pereira Soares

«Com boas castas faz-se bom vinho» Como encara a actividade vitivinícola nos tempos que correm? Vejo isto com muito maus olhos. Porque temos os espanhóis a pôr vinhos, a quaisquer preços, aqui dentro. E a gente não tem hipótese de competir com eles. Repare, anda aí vinho branco “a granel”, a ser vendido a 35 e a 40 escudos/l [0,17 e 0, 20 euros] e o tinto também tem estado a cair, de dia para dia...

... a Economia do Concelho

Aos 13 anos começa a ajudar a família no «negócio do vinho», que vem do tempo do seu avô. Por morte do pai, prossegue com a actividade, em parceria com o irmão. Após trinta anos de «uma guerra que se tem de travar», juntos criam a marca “Triano”, nome que surge em homenagem ao seu avô, a quem, por alcunha, chamavam Luís “Triano”. Aos 46 anos, Luís Pereira Soares, residente no Vilar, é um agricultor que se divide entre a fruticultura e a vitivinicultura. «O mal é geral», diz, mas insiste em continuar a cultivar, fabricar, vender e distribuir o seu vinho. Um homem que, a exemplo de tantos outros, se esforça, apenas, por fazer pela vida e por manter a tradição de família... Porque é que optou por produzir e, paralelamente, vender os seus vinhos? Porque, a vender “a granel”, não conseguia fazer para a despesa. Então, decidi começar a comercializar. É que uma boa parte dos vinhos vem de fora e os consumidores também preferem comprar os vinhos estrangeiros aos de cá. Perante isto, somos obrigados a lançar-mo-nos na venda dos nossos vinhos. Como é que o negócio se está a traduzir, em termos de vendas? O negócio está mal, mas vai-se vendendo. Não está nada de especial porque é tudo a rebaixar. Ouve-se falar em preços de vinhos que é de se ficar doente! Por exemplo, nós estamos a vender o garrafão, para revenda, a 750 escudos [3,74 euros], o tinto e a 500 [2,49 euros], o branco. Mesmo assim, há preços mais baixos! Quando ocorreu a mudança [da taxa de alcoolemia] para os 0,2g/l, durante as primeiras semanas, registou-se uma enorme queda. Só depois é que a situação começou a normalizar-se. Mas é certo que os “0,2” vinham acabar com a actividade! A venda é feita aqui, directamente, ou fazem distribuição? Vendemos aqui mas também fazemos distribuição, sobretudo a cafés e restaurantes de dentro e fora da região, dos quais somos fornecedores. Que tipos de vinho produz? Vinho branco e tinto da região. A melhor casta que temos de branco é a “Vital”. Apesar de oxidar um pouco, o que o faz ligeiramente mais escuro, é um vinho com muito bom paladar. Quanto ao grau, numa média geral, vai sempre acima dos 11,5º, 12 graus. Aliás, não me lembro de um ano com tanto grau como o último! Considera importante o controlo de qualidade dos vinhos? Acho que é muito importante, só que é preciso um investimento muito grande e a gente não pode. Por exemplo, uma máquina de controlo da fermentação custa milhares de contos! É preciso muito dinheiro! Por enquanto não há possibilidade de o fazer. A seu ver, qual o segredo para se produzir um vinho de qualidade? É ter boas castas. Com boas castas faz-se bom vinho. Disso não há 6 dúvidas. As castas é que fazem a qualidade.

6

O que é que se pode fazer para alterar o estado das coisas? O ideal era não vir o vinho estrangeiro. É ele que está a “queimar” isto tudo. Porque, se não fosse ele, aquilo que a gente produzia, conseguia-se comercializar cá dentro do país... Como sente a concorrência dos outros vinhos? As pessoas, quando estão habituadas ao tipo de vinho, não deixam de comprar. Nesse caso, a mudança é que é pior. O que faço é esforçar-me para manter sempre o mesmo tipo de vinho. Mas acontece, muitas vezes, demorarse imenso tempo para conquistar um cliente e, depois de estar conquistado, aparecem outros a rebaixar os preços. Logo, somos, também, obrigados a descê-los. Mas também não se pode descer muito mais! Como é que vê a produção associada de vinhos? Já esteve associado? Não, nunca estive. Mas também não há grandes diferenças. O que varia é que a gente vende e recebe o dinheiro todos os dias enquanto, numa cooperativa, não se recebe logo. De resto, o mal é geral! As cooperativas também não têm hipótese de fazer grandes liquidações porque os preços já estão baixos! A única safa que existe, seja para as cooperativas, seja para os particulares, é o que vendem engarrafado, porque a vender “a granel” está tudo, mais ou menos, ao mesmo preço. Está tudo a cair! Qual é o principal segredo para que tenha conseguido manter o negócio? Isto é uma guerra na qual temos de andar, caso contrário, paramos mesmo. Há que fazer-se dinheiro todos os dias, para conseguir segurar a actividade. No campo da produção já teve algum tipo de apoio estatal? Não, nunca tive. Mas arranquei agora seis hectares de vinha e vou preparar o terreno para ser plantado de novo e, assim, poder receber os subsídios. Agora vão aqueles seis hectares e, depois, prosseguirá o arranque, rotativamente, de forma a manter sempre, mais ou menos, a mesma produção. Já ganhou algum prémio com os seus vinhos? Sim, mas já foi há alguns anos. O I.V.V. chegou a vir cá recolher amostras e ainda ganhámos alguns prémios. Desde então, nunca mais nos metemos nisso. Mas chegaram a vir cá dois anos seguidos. Eles acharam “graça” aos nossos vinhos, gostaram e pediram-me se podiam tirar amostras para o concurso. O vinho branco foi o que alcançou o nosso melhor prémio. A partir daí, o I.V.V. deixou de tirar amostras. Se pudesse, o que é que mudaria no sector? Aqui na nossa zona, a primeira coisa que fazia era uma barragem, para ter água à vontade. Com água, a gente tem a fruta que quer. Não basta dar subsídios a uns e a outros. Os produtores, para fazerem dinheiro, têm de escolher castas boas, ter vinhos de boa qualidade e, depois, engarrafá-los para valerem dinheiro. Ter uma marca boa, ser conhecido, mas, acima de tudo, trabalhar com vinhos bons. Com vinho corrente não se vai a lado nenhum, porque é vendido a preços baixos. E tentar melhorar as adegas o máximo. No nosso caso, o que precisamos, de momento, é uma rede de frio e fazer uma sala de engarrafamento e arrumação, de resto, estamos bem servidos, a nível de maquinaria. B.F.


...Informar o Munícipe

CADA vez VALe mais...

Horário contínuo, nos Paços do Concelho

Serviços Camarários abertos ao almoço Para conhecimento geral da população, informa-se que a partir de Abril, os serviços instalados no edifício dos Paços do Concelho passam a estar abertos à hora de almoço. Como tal, o período de atendimento passará, a partir daquela data, a fazer-se entre as 08.30 e as 16 horas, ininterruptamente, uma medida que visa ir ao encontro do interesse dos munícipes deste Concelho.

Novo Posto de Atendimento ao Cidadão, no Cadaval

Trate de diversos assuntos, sem sair da Autarquia Na sequência do processo de melhoria e modernização da prestação de serviços, por parte da Autarquia, informa-se que já se encontra em funcionamento o P.A.C. – “Posto de Atendimento ao Cidadão” - do Cadaval (inerente às “Lojas do Cidadão”), estando o mesmo instalado ao fundo do átrio dos Paços do Concelho. O novo P.A.C. do Cadaval vem permitir ao cidadão comum resolver uma série de assuntos, sem que tenha de perder tempo em deslocações, já que este novo espaço centralizará e permitir-lhe-á aceder, sem sair da Autarquia, a um extenso pacote de produtos e serviços de interesse público. Para saber quais os serviços disponíveis, contacte a Câmara Municipal e, já agora, leia o artigo da próxima edição desta Revista, sobre a inauguração do PAC do Cadaval.

Câmara reúne fora dos Paços do Concelho

Formação Profissional, no Cadaval

As reuniões ordinárias do órgão executivo deste Município para o quadriénio de 2002/ 2005, que, desde 15 de Janeiro passado, se realizam, quinzenalmente, às terças-feiras, pelas 14.30 h, serão públicas na primeira terça-feira de cada mês. Durante os meses de Janeiro, Fevereiro e Dezembro do corrente ano as reuniões decorrem no auditório do edifício dos Paços do Concelho do Cadaval. Nos restantes meses de 2002, ou seja, entre Março e Novembro, as reuniões públicas serão efectuadas nas freguesias pela seguinte ordem: Peral, Cercal, Figueiros, Painho, Vermelha, Vilar, Lamas, Pêro Moniz e Alguber.

mação Profissional – “ Práticas Administrativas “, que decorreu nas instalações da Associação Humanitária dos B. V. do Cadaval, tendo possibilitado, aos formandos, à semelhança do anterior, um estágio em contexto real de trabalho, em algumas empresas e entidades do Concelho. Para o corrente ano, estão previstos mais dois cursos de Formação Profissional para o nosso Concelho, um de “Jardinagem e Espaços Verdes” (para utentes do Rendimento Mínimo Garantido) e um outro, de “Apoio Familiar e à Comunidade” (para Desempregados).

“porta aberta” para um emprego Reuniões públicas a decorrer nas freguesias Uma Terminou no passado dia 28 de Fevereiro, mais um Curso de For-

Caixa de Sugestões

Amélia Conde, 38 anos, residente em Painho

Conhece a Revista Municipal? Sim conheço. Qual é a sua opinião sobre ela? Olhe, eu gosto muito da revista, porque lá vêm sempre publicadas as coisas que decorrem no nosso Concelho. Acho importante, porque nós, aqui no Painho, estamos perto e, ao mesmo tempo, longe do que acontece, porque estamos mesmo no limite do Concelho. Assim, vamos sabendo o que se passa por cá, vendo caras conhecidas, enfim, gosto muito. Inclusive, guardo todas, porque lá vou buscar dados que servem de apoio ao meu filho, nos trabalhos da escola. Se pudesse, o que é que nela alterava? Para já, não alterava nada, mas ainda não pensei sobre isso.

Siga o exemplo da D. Amélia e emita a sua opinião sobre o conteúdo da Revista Municipal, apresentando sugestões sobre temáticas que gostaria de ver tratadas ou fornecendo ideias para melhorar o seu aspecto ou conteúdo. Sempre que nos for possível, publicaremos e/ou aplicaremos as suas sugestões na Revista Municipal. Faça-nos chegar as suas ideias, devidamente identificadas - com nome, idade, localidade e contacto -, ao Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal, através do endereço: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550 – 103 CADAVAL. Poderá, ainda, contactar-nos através do correio electrónico - cmcadaval_sic@hotmail.com, pelo telefone 262 699 060 ou, ainda, através do fax 262 695 270. Ficamos a aguardar! 7

7


CADA vez VALe mais...

D ...Investir no Concelho

iscurso irecto

José Bernardo Nunes, Vice-Presidente da CMC «Neste âmbito, estão em decurso diversas obras municipais, não tão rápido quanto desejaríamos, pois há empreitadas cujos prazos não estão a ser cumpridos. Em termos de rede viária, tivemos no ICOR a tentar que se avance, tão rapidamente quanto possível, com a obra do troço Alto Bacalhau/Palhoça, que é uma estrada em muito más condições. Pretendemos, também, implementar, quanto antes, o Plano de Requalificação do Vilar, sobretudo no que respeita à beneficiação da rua de Alcântara e arranjo dos respectivos passeios. Em relação aos “Serviços Urbanos e Oficinas Municipais”, foi nossa opção não avançar com o projecto que existia para a construção das novas instalações no terreno anteriormente previsto, pois achamos que é muito pequeno para essas instalações. Entendemos que as Oficinas deverão estar localizadas num terreno que tenha espaço suficiente para estaleiro, parque de viaturas e, também, para acolher todos os funcionários daqueles serviços. Estamos, de momento, a tentar encontrar um local que tenha uma dimensão adequada. No âmbito dos “Mercados e Feiras”, é nosso objectivo continuar com o arranjo do mercado municipal, no sentido de o alargar e de o melhorar. Quanto ao Campo da Feira, no fundo, concluir a obra que tem vindo a ser executada. A nível de “Águas e Saneamento” há muita coisa que falta fazer. Em relação às Águas, existem muitas redes antigas que precisam de ser melhoradas. Quanto ao Saneamento, há muitos aglomerados urbanos grandes onde não existe separação entre os esgotos e as águas pluviais. Este facto oferecerá dificuldades em termos de adesão à “Águas do Oeste”. A perda de água constitui outro problema, daí que poupá-la seja indispensável.» 8

8

3ª e 4ª Fases da Renovação da Rede Viária

Melhorar acessibilidades do Concelho A “Renovação da Rede Viária - 3ª e 4ª Fases” integra-se numa acção de âmbito municipal que tem em vista a continuação da renovação da rede de estradas no Concelho do Cadaval e caracteriza-se pela beneficiação (regularização e pavimentação) das Estradas e Caminhos Municipais. No âmbito deste projecto inserese ainda uma intervenção num dos principais acessos à Freguesia de Painho - o fig.1 alargamento da Ponte sobre o Rio Arnóia (fig. 1), o qual se encontra em decurso. O investimento total das referidas 3ª e 4ª fases ascende a mais de um milhão de euros (200 mil contos), com financiamento FEDER de 65 por cento. De acordo com a estratégia de desenvolvimento sustentável definida para o Concelho do Cadaval, podemos apontar como principais objectivos deste projecto: contribuir para o melhoramento das acessibilidades do Concelho e beneficiação dos pavimentos em geral e, ainda, proporcionar uma melhoria significativa ao nível das condições de segurança, ambientais e de qualidade de vida das populações abrangidas. No âmbito deste projecto, foram já concluídas as seguintes obras: Pavimentação do CM - Troço Avenal/Serra de Montejunto fig.2 (fig.2), Alargamento da EM 569 – Troço Vermelha/A-dos-Ruivos, Pavimentação e Beneficiação do CM - Troço Cadaval/Murteira-Ribeira, Pavimentação do CM – Troço Vale Sobreiro/ EN 115, Pavimentação do CM – Troço EN 115/Casal Concelho, Pavimentação da EM - Troço Alguber/EM 366, Pavimentação da Rua do Cemitério, na Dagorda, e, por fim, o Arruamento da Gouxaria, em Alguber. No mesmo âmbito, estão ainda a decorrer os seguintes trabalhos: Beneficiação da Estrada Boiça/ Figueiros, Beneficiação da Estrada Figueiros/Alguber e “Arranjos Exteriores da zona adjacente do Parque de Lazer, Moinho e Rua do Campo da Bola – Arruamentos” . Outra empreitada que importa aqui enquadrar é o Alargamento e Beneficiação da EM 615, no Painho, adjudicada à empresa “Francisco C. José, Lda.”, por cerca de 132 720 euros (26.608 contos), estando a aguardar consignação para poder avançar.

Após assinatura de acordo Troço Alto Bacalhau/Palhoça vai ser melhorado Decorreu no dia 23 de Novembro passado, a assinatura de um acordo de colaboração entre a Autarquia, o IEP (Instituto de Estradas de Portugal) e o ICERR (Instituto para a Conservação e Exploração da Rede Rodoviária) com vista à beneficiação do troço da E.N. 115 - Alto Bacalhau/Palhoça, a qual, à data do fecho desta edição, já havia entrado em execução. Recorde-se que o protocolo assinado integrou o referido lanço, com a extensão de 8, 15 km, na rede municipal e que a intervenção naquela estrada inclui a construção de uma rotunda no cruzamento da Palhoça. A cerimónia de assinatura iniciou-se com uma visita à referida estrada pelo então Secretário

de Estado das Obras Públicas, Dr. José António Vieira da Silva, com o intuito de se inteirar presencialmente do mau estado da via, tendo o mesmo sido acompanhado pela então Presidente de Câmara, Arq. Maria João Botelho e pelo Presidente de Junta de Freguesia da Vermelha, Sr. Fernando Santos. A sessão de assinatura do supracitado protocolo decorreu no salão nobre da Câmara Municipal, tendo contado com a presença, para além do referido Secretário de Estado, do Vice-Presidente do ICERR, Eng. José Alberto do Valle e da então Edil cadavalense. No início da sessão, foi apresentado o projecto referente ao melhoramento daquela estrada, pela equipa projectista da empresa “Batente”.


CADA vez VALe mais...

A requalificação das aldeias constitui um objectivo importante na estratégia de valorização urbana do Concelho e no reforço das funções polarizadoras da vila do Cadaval. Os resultados esperados traduzem-se, essencialmente, na melhoria da qualidade dos espaços públicos existentes, bem como no aumento da qualidade de vida da população do Concelho.

REQUALIFICAÇÃO URBANA DAS FREGUESIAS - 1ª FASE

Podemos apontar como principais objectivos da Requalificação Urbana das Freguesias valorizar e tratar os espaços públicos, dotar o Concelho de novos espa-

ços verdes e de lazer, contribuir para a melhoria da imagem geral das nossas aldeias e para a reabilitação urbana do Concelho e seus acessos e, ainda, proporcionar uma melhoria significativa ao nível das condições ambientais e de qualidade de vida das populações abrangidas. fig.3 Este projecto integra-se numa acção de âmbito municipal, que tem em vista a execução de arranjos urbanísticos em Alguber, Painho, Figueiros, Vermelha, Adão Lobo e Dagorda e caracteriza-se pela execução de pavimentos (nome-

REQUALIFICAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO VILAR - 1ª FASE A Requalificação e Valorização do Vilar constitui um objectivo importante na estratégia de valorização urbana do Concelho do Cadaval. Este projecto visa, nomeadamente, concretizar os aspectos seguintes: valorizar e tratar os espaços públicos; dotar o Concelho de novos espaços verdes e de lazer; contribuir para a reabilitação urbana da aldeia do Vilar; criar melhores acessos e fluidez de veículos e pessoas e, por fim, proporcionar uma melhoria significativa ao nível das condições ambientais e da qualidade de vida das populações abrangidas. A 1ª Fase deste projecto abrange a beneficiação da rua de Alcântara, o levantamento topográfico da área de intervenção, projectos de execução diversos e, ainda, a implementação do sistema de semaforização, prevendo-se um investimento de 470 586 euros (94.344 contos), com uma comparticipação FEDER de 65 por cento. Relativamente à Beneficiação da rua de Alcântara, no Vilar (fig.4), esta intervenção caracteriza-se pela execução de trabalhos de terraplanagem, drenagem pluvial, pavimentação da rua, obras acessórias e aquisi-

ção de equipamentos de sinalização e segurança, encontrando-se aberto o respectivo concurso. Refira-se que foi necessária a elaboração de um

fig. 4

levantamento topográfico da área de intervenção, como suporte de todos os projectos de execução inerentes à Requalificação e Valorização Urbana do Vilar. O projecto em apreço vem actuar sobre várias áreas de intervenção e tem como principal objectivo dotar a sede da Freguesia do Vilar de espaços e infra-estruturas urbanas com ní-

...Investir no Concelho

Valorizar os espaços públicos do Concelho

adamente, calçadas), repavimentação de arruamentos, execução de jardins e zonas de lazer. O investimento previsto para a 1ª fase da Requalificação Urbana das Freguesias é de cerca de 596 mil euros (cerca de 119.500 contos), e é objecto de financiamento pelo FEDER, através do PORLVT – Eixo Prioritário 1, com uma comparticipação de 65 por cento. Neste âmbito, informa-se que está já a decorrer o arranjo urbanístico do Largo da Igreja da Vermelha (fig.3), bem como parte do arranjo urbanístico de rua e largo em Painho, estando a outra parte em alteração de projecto.

veis superiores de qualidade para residentes e população em geral. Tendo sido executado pela firma “Batente”, engloba, na sua totalidade, os projectos de execução dos arranjos urbanísticos e de ordenamento da circulação do trânsito rodoviário, redes de iluminação pública e de média e baixa tensão, redes de comunicações telefónicas, redes de distribuição de gás e redes de ampliação de esgotos. Para a rua de Alcântara, de acordo com o respectivo projecto de execução, propõe-se o funcionamento dos seguintes sistema de semaforização: sistema-cruzamento, o qual vem permitir que o trânsito possa ser controlado, variando, ao longo do dia, o tempo de “verde” de cada semáforo; sistema de controlo de excesso de velocidade, que vem possibilitar que o trânsito que circula pela via só seja interrompido quando exista algum peão a pretender atravessar as vias ou algum veículo seja detectado em velocidade superior à permitida para o local; sistema de pré-sinalização, que consiste na colocação de painéis com a indicação de velocidade controlada.

9

9


CADA vez VALe mais...

...Investir ...Investir no

2ª e 3ª Fases da Despoluição da Bacia Hidrográfica do Rio Real/Lagoa de Óbidos

Investir no Saneamento Básico e na Qualidade de Vida Este Projecto tem em vista a diminuição dos factores de poluição da Bacia Hidrográfica do Rio Real/Lagoa de Óbidos e a melhoria da qualidade de vida das populações. Daí que se caracterize pela execução de infra-estruturas de Saneamento Básico, designadamente, de redes de drenagem e tratamento de águas residuais. O seu investimento total atinge os 916 800 euros (183.802 mil contos), sendo a comparticipação FEDER de 65 por cento. De acordo com a estratégia de desenvolvimento sustentável definida para o Concelho do Cadaval, podem-se indicar como metas fundamentais deste projecto, contribuir para a despoluição da Bacia Hidrográfica do Rio Real/Lagoa de Óbidos, proporcionar uma fig.5 melhoria significativa ao nível das condições ambientais e de qualidade de vida das populações abrangidas e do ambiente em geral. Adentro deste Projecto de Despoluição, foram já concluídos os seguintes trabalhos de saneamento: execução da Rede de Esgotos da Rechaldeira (fig. 5), da Rede de Esgotos da Venda do Freixo, de um Colector do Avenal ao Vilar e da ETAR de Montejunto.

Praticamente prontas estão a execução da Rede de Esgotos de Casais do Peral e a ampliação da Rede de Esgotos de Figueiros. Importa, por último, referir a execução da Rede de Esgotos de Casal Cabreiro/ Casais de Montejunto, em decurso, a ampliação da Rede de Esgotos de Painho, a adjudicar, e a Rede de Esgotos de S. Salvador que, por sua vez, se encontra em fase de Audiência Prévia.

Outras Infra-estruturas Central de Camionagem em construção Integrando o rol de infra-estruturas de realce para o Concelho, foi já concluída a pavimentação do Campo da Feira (foto abaixo), tendo, entretanto, decorrido, naquele recinto, duas feiras: a feira de 8 de Dezembro, célebre “feira dos pinhões” e a feira de 25 de Março, indo decorrer, a 24 de Junho, a não menos importante feira de S. João. Também a empreitada de construção da Central de Camionagem do Cadaval, obra consignada à empresa “FIRCOPUL”, pelo valor de 534 756 euros (107.209 contos), já arrancou, num terreno que se situa nas imediações dos Paços do Concelho. Outra obra de grande envergadura, desta feita, da responsabilidade do Ministério da Justiça, é a construção do Palácio da Justiça do Cadaval, encontrando-se a mesma em avançado estado de execução.

Apoios a Caminhos Rurais e à Segurança Rodoviária Foi aprovada a medida AGRIS para Caminhos Rurais, que conta com um investimento total de cerca de 124 430 euros (24.946 contos) e uma ajuda total de 31 105 euros (6.236 contos), ou seja, 25 por cento do valor do investimento, o qual respeita ao arranjo dos seguintes caminhos rurais: Boiça do Louro/Casais Gaiola; Vale Canada/ Vermelha e Póvoa/Murteira. No domínio da segurança rodoviária, a Câmara Municipal do Cadaval assinou, em Novembro passado, um protocolo de cooperação técnica e financeira, com o Governo Civil de Lisboa e a Direcção Geral de Viação, que implica um investimento acima dos 138 mil euros (mais de 27 mil contos) cuja comparticipação é de cerca de 89 784 euros (18 mil contos). Este investimento visa a colocação de sinalização vertical, sinalização luminosa automática e redutores de velocidade em várias localidades do Concelho, incluindo-se, neste último, a colocação de bandas sonoras junto de estabelecimentos escolares do Concelho, a qual já foi efectuada.

Instituições financiadas para continuação de obras No passado dia 18 de Novembro atribuíram-se financiamentos estatais a quatro instituições concelhias para a continuação das obras de ampliação, reparação e restauro das respectivas sedes. Assim, através da assinatura dos respectivos protocolos pelo então Secretário de Estado da Administração Local, Dr. José Augusto de Carvalho, a Igreja de S. Vicente de Rocha Forte, o Salão Paroquial

10

10

de Lamas e a Casa do Povo do Concelho do Cadaval viram financiada a segunda fase das obras nas sua sedes em 60 por cento do investimento total previsto para cada uma delas. A Igreja Matriz de N. Sra. da Conceição, no Cadaval, por seu turno, recebeu uma comparticipação de 67 por cento, para a continuação das suas obras de remodelação e ampliação.


no Concelho Concelho

CADA vez VALe mais... Piscina Municipal do Cadaval

Um “mergulho” na modernidade desportiva A Piscina Municipal, situada junto à Escola Secundária, no Cadaval, já entrou em funcionamento, bem como a respectiva Escola de Natação Municipal. De referir que este empreendimento desportivo está equipado com um moderno conjunto de estruturas de apoio à prática da Natação. Este empreendimento, cujo custo total rondou os 260 mil contos (1.296.875,00 euros), compreende um tanque principal com 25 m x 12,5 m e um tanque de aprendizagem com 12, 5 x 6. A referida infra-estrutura, cuja área coberta é de 1.800 m2, é ainda composta por um leque de estruturas de apoio ao seu regular funcionamento, como sejam: recepção, posto de primeiros socorros, sala de monitores, salas de direcção e de apoio administrativo, casa de máquinas, arrecadação para material didáctico, solário e um bar de apoio com vista sobre a piscina e com esplanada no terraço. Relativamente às instalações de apoio é de destacar, ainda, a existência de balneários, vestiários e sanitários para cada sexo e devidamente apetrechados para receber deficientes, existindo, igualmente, vestiários e duches colectivos e individuais. De referir também, a existência de sanitários no interior da nave (zona dos tanques). Diga-se, por último, que a lotação máxima

admissível é de 80 indivíduos, sendo de 60 para o tanque grande (10 por pista) e de 20 para o pequeno. Tipos de utilização e modalidades previstas A Piscina Municipal abriu, numa primeira fase, aos alunos das escolas do Concelho, nomeadamente, ao Pré-escolar, 1º, 2 º e 3º ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário. Durante este período inicial, a Piscina pôde, igualmente, ser utilizada, gratuitamente, pelo público em geral, ainda que essa utilização tivesse sido condicionada às pistas livres. Na segunda quinzena de Março iniciaram-se as inscrições definitivas e em inicio de Abril de 2002 (já após o fecho desta edição), entrou em funcionamento a Escola de Natação Municipal, estando já disponíveis, naquelas instalações, os horários em vigor e tabela de preços. Presentemente, a Piscina Municipal - cuja gestão cabe à GESCADAVAL, E.M., sob a superintendência da Câmara Municipal - funciona, de se-

gunda a sexta, das 8.30 às 12.30 h e das 14.30 às 21. 30 h, abrindo, ao sábado, das 9.30 às 13.30 h e das 15.30 às 20 h. Quaisquer pedidos de esclarecimento deverão ser remetidos para a recepção da Piscina, presencialmente ou ligando o 262 691 680. A Piscina Municipal poderá, doravante, ser objecto dos seguintes tipos de utilização: livre - para o público em geral e sem a presença obrigatória de professor ou monitor; escolas - para escolas do ensino público, mediante condições e calendarização predefinidas com os estabelecimentos interessados; aulas de natação - destinadas ao ensino ou treino de natação, tendo a presença obrigatória de um professor ou monitor; outros - mediante realização de protocolos de cedência de instalações. A formação tem, de facto, um destaque especial, estando previsto o ensino das modalidades: adaptação ao meio aquático, natação pura (aprendizagem e aperfeiçoamento), hidroginástica e manutenção. A Autarquia espera, assim, poder proporcionar e incentivar a população em geral, e os munícipes em particular, à pratica do desporto - uma das mais importantes áreas de estruturação do indivíduo – e, em particular, à da natação – cujo elevado valor, no capítulo da saúde, faz desta uma das mais completas actividades desportivas.

11

11


CADA vez VALe mais...

“Semana da Floresta”, em Montejunto

D ...Ambiente

iscurso irecto

Aprender a preservar a natureza O Pelouro da Educação da Câmara Municipal do Cadaval, com o apoio da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto, organizou, entre 18 e 22 de Março, a “Semana da Floresta”, iniciativa que decorreu naquela Serra, tendo envolvido cerca de 850 alunos das escolas do Pré-Escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico do Concelho.

Aristides Sécio Presidente da CMC «À excepção da questão da instalação do Aterro Sanitário do Oeste, o Ambiente, no nosso Concelho, não foi ainda muito violentado. Mas há, no entanto, que preservar o Concelho, em termos ambientais, para que a população usufrua da qualidade de vida daí resultante. Temos em vista não deixar que o desenvolvimento a que o Concelho venha a ser sujeito, atente contra o Ambiente, daí que defendamos a criação da Comissão de Acompanhamento Ambiental, que servirá como uma base de apoio à nossa gestão, de modo a que todos os investimentos que se façam no Concelho, tenham, de facto, como preocupação primeira, a questão ambiental. Em termos de Aterro Sanitário, constatamos um facto: ele está instalado e estão muitos milhões de contos envolvidos na sua instalação. Sabemos que os apoios comunitários cada vez são mais escassos, tal como os recursos do próprio país. Por isso, não podemos “desbaratar” investimentos que foram ali realizados e que custaram muito dinheiro, os quais, na nossa maneira de ver, não foram devidamente pensados. Queremos, no entanto, que, por um lado, se cumpra a legislação, do ponto de vista da legalização daquela obra, por outro, que o funcionamento daquela estrutura esteja de acordo com as regras de bom funcionamento daquele tipo de equipamento, no sentido de se fazer um tratamento adequado dos resíduos que se lá colocam, sem que isso provoque uma degradação ambiental. E depois, que haja uma compensação material, para o Concelho, por termos suportado a “factura pesadíssima” de receber os resíduos sólidos de todo o Oeste, não só os resíduos sólidos urbanos, mas também os resíduos industriais banais. Para que o Aterro funcione bem é preciso que tenhamos uma comissão, sensível às diversas questões ambientais, que observe permanentemente o seu bom funcionamento. É inegável que o Concelho precisa de criar riqueza, mas há que fazer um equilíbrio muito grande entre aquilo que são os seus interesses económicos e a preservação do Ambiente.»

12

12

O referido evento teve como principal intuito promover a realização de actividades relacionadas com a floresta, como forma de sensibilização para as questões ligadas à natureza, ao meio ambiente e à conservação da flora existente, nomeadamente, na Serra do Montejunto. Daí que tenha abarcado, propositadamente, as comemorações do Dia Mundial da Floresta, a 21 de Março, e que ocorra, também, no Ano Internacional das Montanhas (AIM), assim proclamado pelas Nações Unidas com o propósito de consciencializar a população para a importância planetária dos sistemas montanhosos. Para esse efeito, a organização da “Semana da Floresta” disponibilizou programas de actividades específicos para os Jardins de Infância e para as escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico. No caso dos Jardins, realizaram-se três tipos de actividades, que decorreram nos dias 18 e 19 de Março e que consistiram no seguinte: 1 - Visionamento de um pequeno vídeo, em Banda Desenhada, no Centro de Interpretação Ambiental, que teve como tema principal a floresta e o ciclo de crescimento de uma árvore; 2 - Realização de um passeio pela floresta circundante do Centro de Interpretação, por forma a promover o

contacto com a natureza, permitindo apreciar algumas espécies de flora existentes na Serra; 3 - Plantação de uma árvore, por cada Jardim de Infância, de modo a criar-se uma pequena

floresta denominada “Floresta das Escolinhas” um pequeno espaço, onde as crianças puderam começar, desde já, a contribuir para o processo de criação de espaços verdes e para o embelezamento paisagístico do Montejunto.

...Ambiente & Recursos Hídricos


...Ambiente & Recursos Hídricos CADA vez VALe mais...

«uma iniciativa coroada de êxito, não só pela participação que houve em toda a semana mas, acima de tudo, pelos reflexos que este tipo de realizações tem nas crianças, a nível de futuro»

os quais a Comunicação Social (incluindo a RTP). Todos os convidados puderam participar no percurso das actividades realizadas pelas crianças, tendo sido acompanhados pelo presidente - que tem, também, a tutela do Ambiente - e pela vereadora da Educação desta edilidade. Segundo Aristides Sécio tratou-se de «uma iniciativa coroada de êxito, não só pela participação que houve em toda a semana (apesar das condições atmosféricas, no início, não terem sido as ideais) mas, acima de tudo, pelos reflexos que este tipo de realizações tem nas crianças, a nível de futuro».

D

iscurso irecto ...Recursos Hídricos

Refira-se que, a identificar cada árvore, foi colocada uma pequena placa com o nome da Escola que a plantou, a data da plantação e o nome da árvore, funcionando, assim, como factor determinante de sensibilização para o acompanhamento futuro do crescimento desta pequena floresta. No caso das escolas do 1º Ciclo E. B. promoveram-se, nos dias 20, 21 e 22, três acções distintas: 1 - Realização de uma sessão educativa no Centro de Interpretação, composta de uma pequena abordagem dos painéis interpretativos existentes e do visionamento de um vídeo sobre a Serra, seguindo-se uma sessão de perguntas e respostas sobre os temas abordados no vídeo; 2 - Participação num percurso, denominado “Labirinto da Natureza”, onde os mais pequenos puderam ter contacto directo com a Natureza e o meio envolvente, com pontos fixos de passagem, nos quais foram submetidos a perguntas de resposta fácil, com o intuito de avaliar a atenção prestada e os conhecimentos adquiridos, tendo como tema principal a Floresta e as diversas espécies existentes na Serra; 3 – Tal como no caso dos Jardins de Infância, também os alunos do 1º Ciclo puderam dar o seu contributo para criar a denominada “Floresta das Escolinhas”. Sublinhe-se, por fim, que todas as actividades foram acompanhadas por técnicos da autarquia e da Paisagem Protegida da Serra do Montejunto, que conduziram as crianças pelos diferentes espaços e percursos, proporcionando-lhes momentos agradáveis e apelando à sensibilidade que se deverá ter para com a conservação e preservação da natureza. No dia 21 de Março, “Dia Mundial da Floresta”, a Autarquia preparou uma comemoração especial, tendo subido à Serra, a seu convite, representantes dos diversos órgãos autárquicos, para além de outros elementos, entre

Aristides Sécio Presidente da CMC

«Os recursos hídricos constituem outra das nossas preocupações já que a água é um bem essencial e escasso, daí que seja importante utilizá-la bem e não a desperdiçar. Temos, por isso e antes de mais, de cuidar das nossas linhas de água, fazer os aproveitamentos que forem possíveis, a nível do Concelho, através de pequenas barragens ou açudes e fazer uma boa gestão das reservas subterrâneas, evitando que haja desperdícios nas redes de distribuição. Se baixarmos a alta taxa de perda da água que captamos, conseguiremos um aumento significativo das respectivas receitas, que poderá ser reinvestido na melhoria da distribuição. No entanto, devido aos escassos recursos hídricos que possuímos, teremos, inevitavelmente, que aderir à “Águas do Oeste”. Essa adesão permitirá não só o abastecimento, como também o tratamento das águas residuais por aquele sistema. Mas há que ponderar muito bem em que condições é que vamos aderir porque isto pressupõe custos muito acrescidos para a nossa população, sendo importante tentar que essa adesão se faça de forma faseada.»

13

13


CADA vez VALe mais... Tomada de Posse dos Órgãos do Município

AO SERVIÇO DA POPULAÇÃO Decorreu, no passado dia 4 de Janeiro, no auditório dos Paços do Concelho, a cerimónia de instalação dos novos órgãos executivo e deliberativo da Autarquia do Cadaval, decorrentes do acto eleitoral de 16 de Dezembro de 2001. Durante a cerimónia, Aristides Sécio anunciou alguns dos projectos da equipa que encabeça, para as diversas áreas de actuação. Nesta cerimónia participaram, para além dos novos empossados, dirigentes e membros dos órgãos do Município cessantes - nomeadamente, Câmara e Assembleia Municipais e Juntas e Assembleias de Freguesia - representantes de diversas instituições locais, dirigentes associativos, funcionários autárquicos, entre outros. Foram empossados, nesta cerimónia, os elementos constituintes do novo elenco do executivo municipal, que ficou constituído, de acordo com a ordem de eleição, do seguinte modo: Aristides Lourenço Sécio, presidente da autarquia (PSD), e pelos vereadores Maria João Marques Pacheco Botelho (PS), Maria Eugénia Rodrigues Correia de Sousa (PSD), Mário Albino Isidoro dos Santos (PS), José Bernardo Nunes (PSD), Luís Fernando dos Santos Pina (PS) e João Manuel Franca do Carmo (PSD). Decorreu ainda, durante este acto público, a instalação da nova Assembleia Municipal, a qual incluiu a eleição da nova mesa do órgão deliberativo da autarquia, constituída pelo presidente, Pedro Augusto Ribeiro Estácio Marques, 1º secretário, Gonçalo Maria Rebelo de Andrade e 2º secretário, João Luís Pinto Machado. A Assembleia Municipal ficou, assim, composta por 31 eleitos, dos quais, 14 são do PSD, 14 do PS e 3 da CDU. Trabalhar em estreita parceria No final, o presidente de Câmara recém-empossado tomou a palavra, começando por referir que este acto público constitui «o efectivo iniciar de funções dos que, eleitos através dos diferentes partidos concorrentes, constituem o executivo agora empossado e que nos próximos quatro anos irá conduzir a gestão do Município do Cadaval». O novo chefe do executivo municipal revelou que tudo fará para que o colectivo camarário seja uma equipa coesa, em torno da resolução dos problemas, e firme nas decisões que preconizem o desenvolvimento sustentado do Concelho, ainda que respeitando os diferentes pontos de vista e filosofias partidárias. Promover o debate de ideias franco e «crítico, mas construtivo», foi outro dos compromissos que Aristides Sécio se propôs cumprir, expressando, por outro lado, a vontade de trabalhar em estreita relação com a Assembleia Municipal, «no sentido de a ela darmos todos os esclarecimentos necessários sobre a actividade camarária, mas sobretudo, com ela comungarmos das grandes questões concelhias», esperando nela encontrar não só «uma conselheira» mas «a base da sustentação das medidas a implementar». De igual modo, o autarca revelou privilegiar a sã articulação entre os diferentes órgãos e entidades relacionadas com a actividade autárquica, estabelecendo uma verdadeira parceria com as Juntas de Freguesia. «Assim, poderemos abraçar um conjunto de medidas que objectivem uma melhoria significativa das condições de vida da nossa população», explicou. Um extenso rol de medidas a implementar Enunciou, posteriormente, uma síntese dos objectivos da equipa que encabeça, no que respeita às diversas áreas de actuação no Concelho. Na impossibilidade de enumerar aqui o rol de medidas enunciadas pelo novo autarca, é importante, pelo menos, referir quais as principais intervenções a serem implementadas. A Educação constitui, segundo o edil, um tema básico para o novo elenco, daí que se perspective a elaboração da carta escolar concelhia e a criação do Conselho Local de Educação, sempre em articulação com a comunidade educativa. Uma especial atenção é dada, também, à Juventude, sendo essencial promover a sua fixação ao Concelho; a construção da Casa da Juventude é um dos projectos a destacar, nesta área. Na vertente da Cultura, refira-se o projecto de construção da Casa da Cultura, a criação da Agenda de Eventos do Concelho ou a reformulação da Biblioteca Municipal. 14

14


CADA vez VALe mais... Vereador, Dr. José Bernardo Nunes

As atenções estão, também, viradas para as acessibilidades, estando projectada a construção, no Concelho, de vias estruturantes e variantes. Em relação ao Ambiente - matéria a que a nova equipa assume ser particularmente sensível -, refira-se a constituição da Comissão de Acompanhamento Ambiental, a requalificação da zona do Parque de Merendas de Montejunto e ainda a criação do Centro de Interpretação da Actividade Agro-Pecuária. A Protecção Civil ficará, por certo, a ganhar com a criação do Serviço Municipal de Protecção Civil e com a reformulação do Plano Municipal de Emergência, entre outras ingerências. Redimensionar a zona industrial promovendo a fixação de novas indústrias e criar um Agroparque, que enquadre as estruturas agrárias, constituem outras metas a atingir. No sector da Saúde pretende o novo executivo adequar os espaços de Saúde existentes, debater-se pela construção do novo Centro de Saúde do Cadaval, ou, ainda, “vigiar” os flagelos sociais. Também as organizações agrícolas beneficiarão de apoio, seja no incentivo à formação profissional, seja na promoção dos produtos agro-pequários. Outras pretensões, neste âmbito, são o apoio à actividade comercial de Vereadora, Dra. Eugénia Correia de Sousa

Quanto a Desporto & Tempos Livres, o apoio às colectividades e ao desporto em geral, criando novas infra-estruturas e promovendo programas de ocupação de tempos livres, constituem aspectos de realce. No âmbito da Acção Social, importa referir o Projecto “Viver Bem” - de apoio a carenciados, terceira idade e jovens e crianças em risco - em parceria com outras instituições e, porque não, a constituição do piquete de apoio social à terceira idade. A execução total do saneamento básico, o «rápido» tratamento das águas residuais e a conclusão e reforço do abastecimento de água são aspectos que importa, igualmente, sublinhar. Por outro lado, o apoio e cooperação com os agentes económicos do Concelho, através da criação do Núcleo de Apoio Empresarial, intentam, segundo Aristides, estimular o crescimento e riqueza no Concelho.

Novo executivo da CMC, da esquerda para a direita: vereadores Luis Pina, Maria João Botelho e Mário Albino; presidente Aristides Sécio, vice-presidente José Bernardo Nunes e vereadores Eugénia Correia de Sousa e João Franca do Carmo.

produção e o incentivo ao surgimento de novas empresas. A finalizar, o novo presidente referenciou ainda a criação dos Gabinetes de Apoio ao Munícipe – em especial, emigrante e imigrante - e ao Funcionário, bem como a abertura dos serviços camarários no período de almoço ou a descentralização de meios e competências para as Juntas de Freguesia, entre outros projectos. «Pretendo assim, criar essa equipa, entre eleitos e funcionários, que possibilite a todos nós, cada qual na sua função, cumprir a sua tarefa(...)» pois, como explicou, «o importante no indivíduo é a sua dedicação, capacidade de trabalho e lealdade, independentemente das suas convicções politico-partidárias». Deste modo, concluiu, «depressa todos estaremos em torno do objectivo comum que é o de servir, sem se servir.» 15

15


CADA vez VALe mais... Recolha de brinquedos antigos para exposição

D ...Cultura & Educação

iscurso irecto

Eugénia de Sousa Vereadora da CMC

«Dar continuidade à ANIMARTE e, se possível, reforçar a oferta do Certame, pensando na Comunidade em geral, é um dos objectivos, para a área da Cultura. Queremos, por outro lado, começar a descentralizar actividades para as freguesias e apoiar as associações na dinamização de projectos culturais. A nível das bibliotecas de pequena comunidade, apoiar a continuação da dinamização daqueles espaços. E prosseguir, também, com a animação da Biblioteca Municipal, com o apoio do PIJ, apostando não apenas na realização de momentos de leitura mas, também, na introdução de meios audiovisuais nessas acções. Estamos a equacionar, para além disso, a hipótese de haver o destacamento de uma professora para promover a dinamização da Biblioteca. Fundar e dinamizar uma Casa da Cultura é outro desafio a que nos propusemos, embora não esteja ainda definido o espaço físico para a sua construção. No plano da Educação começámos a elaborar a carta escolar, documento que nos vai dar uma perspectiva de como actuar, a partir de um levantamento de necessidades educativas. O Conselho Local de Educação é outro projecto de relevância, o qual pretende reunir representantes de toda a comunidade educativa e membros dos órgãos autárquicos. O Agrupamento vertical de escolas é outra medida a implementar. O objectivo é promover uma gestão e uma administração comuns, relativamente a escolas do Pré-Escolar, 1º Ciclo e uma “E.B. 2,3”, de modo a haver um projecto educativo comum, perspectivando, assim, um crescimento mais uniforme. Neste âmbito, é nosso propósito promover a participação activa da Autarquia na administração das escolas, através da Assembleia de Escola, que é o órgão deliberativo. Há ainda que apoiar as escolas na implementação de cursos tecnológicos e na articulação das mesmas com o mercado de trabalho. E chamar a atenção dos jovens para a agricultura que se pratica, para, de futuro, aqueles cursos poderem ajustar-se melhor à realidade económica do Concelho. É nossa intenção promover, em articulação com o Centro de Emprego, associações e Juntas de Freguesia, a realização de cursos profissionais que dêem, efectivamente, emprego aos nossos jovens. Reequipar as escolas é outro grande objectivo, não só a nível informático, mas, sobretudo, em termos de equipamento imobiliário, dando primazia às que estiverem mais necessitadas. Queremos, também, intervir, em articulação com as Juntas de Freguesia, ao nível dos espaços exteriores desses estabelecimentos de ensino.» 16

16

ANIMARTE vai mostrar “Como se brincava” Os Pelouros da Cultura e da Educação da Câmara Municipal do Cadaval propõem-se enriquecer a VI edição do Certame ANIMARTE - Feira Municipal das Artes e Ofícios, que decorrerá, como habitualmente, de 1 a 5 de Junho, com uma exposição de brinquedos antigos subordinada ao tema “Como se brincava”. Com efeito, para além da habituais exposições temática e de artesanato bem como de um diversificado programa lúdico-pedagógico e de animação musical, a Autarquia está a preparar, entre outras novidades, uma mostra desse “pequeno tesouro” que guardamos da infância – os brinquedos, e cuja campanha de recolha já está a decorrer. Para que a exposição se cumpra, será necessário que todos os interessados em ver os seus brinquedos expostos durante a ANIMARTE, contactem a sua Junta de Freguesia e/ou o Pelouro da Cultura da C.M.C., a fim de efectuarem a sua inscrição, possibilitando que os serviços da Autarquia procedam à recolha dos brinquedos. Quem desejar, poderá fazer a entrega dos mesmos no acto de inscrição. Todos os brinquedos, objecto da expo-

sição, serão alvo de classificação e etiquetagem, da qual constará o nome e morada do proprietário, data da sua aquisição e estado de conservação. Será ainda atribuído um número a cada brinquedo, de modo a poderem assegurar-se as suas condições de segurança. Quantos de nós não relembram, com saudade, aquela boneca de trapos, aquele pião ou o triciclo que, em tempos, constitu-

íram a “menina dos nossos olhos”? E que é feito desses brinquedos que, não voltando a fabricar-se, vão acabar por cair no esquecimento, se permanecerem “no fundo do baú” das nossas lembranças? É este o desafio que a CMC lança a todos os munícipes do Concelho: vamos, em conjunto, recuperar essas memórias de infância para que perdurem, através dos tempos, não só nos nossos mas também nos corações e imaginários das gerações vindouras.

CMC organiza ida a programa de TV

Jovens do Concelho na estreia de “Gregos e Troianos” A convite da produtora televisiva GESMUSIC, 40 jovens do nosso concelho assistiram à primeira emissão do programa da RTP « Gregos e Troianos ». Trata-se de um programa em directo, emitido a partir do Auditório da Casa do Artista, em Lisboa, em que o público tem a possibilidade de participar na temática que está a ser debatido pelos convidados da apresentadora Júlia Pinheiro. Este primeiro programa abordou a problemática dos poderes policiais, tendo gerado a acesa e massiva participação da assistência. Os jovens cadavalenses puderam, assim, travar contacto com os trabalhos preparatórios de uma emissão em directo e com toda a dinâmica que envolve um programa deste género.

...Cultura & Educação


...Cultura & Educação

CADA vez VALe mais...

Carta Escolar do Concelho do Cadaval

Repensar a educação concelhia O Concelho do Cadaval encontra-se, neste momento, a rever o seu mais importante instrumento de planeamento municipal - o PDM - , pelo que também a área respeitante à Educação terá as suas linhas orientadoras repensadas num documento denominado Carta Escolar ou Educativa.

A Carta Escolar, na sua vertente de reordenamento da rede escolar concelhia, implica, necessariamente, um trabalho de campo que envolve as mais diversas instituições, para que todos os dados que envolvem a temática da Educação sejam conhecidos. Assim, num primeiro momento, será feita uma caracterização das principais actividades económicas do Concelho, sua localização e dinâmicas,

Autarquia vai adquirir software educativo

estratégias e perspectivas de desenvolvimento, a que se seguirá uma análise da evolução da população residente, sua estrutura etária e distribuição geográfica no Concelho, bem como as tendências de evolução da população escolar. Este trabalho de análise demográfica terá, como pano de fundo, os resultados dos últimos Censos. Esta fase do trabalho é da responsabilidade da equipa do PDM, uma vez que são dados também abordados no citado plano. Após esta caracterização económica e demográfica, partir-se-á para o trabalho no âmbito do Sistema Educativo, ou seja, far-se-á o estudo da população escolar e sua projecção, bem como o cruzamento das informações com as ofertas existentes e as necessárias. O segundo momento dos trabalhos é feito já com dinâmica de futuro, visto que, utilizando os resultados obtidos na primeira parte do trabalho e obedecendo aos critérios de Planeamento da Rede Escolar e demais normativos do Ministério da Educação, serão feitas as propostas para o reordenamento da rede escolar do Concelho, bem como a hierarquização dos novos empreendimentos. Em resumo, podemos dizer que só com um documento de estudo e projecção como a Carta Escolar, será possível perspectivar quantos alunos teremos, onde estudarão, quais as redes de transportes necessárias, que cursos ou áreas são as mais apropriadas para o nosso Município, que actividades extra-escolares necessitamos e, finalmente, que equipamentos serão necessários construir e/ou remodelar . Certamente que, depois de respondermos a estas interrogações, estaremos em condições de proporcionar, aos nossos jovens, melhor preparação, para que possam ter um papel activo no desenvolvimento do Concelho.

CONCILIAR DIVERSÃO E PEDAGOGIA Respondendo a uma necessidade crescente de possibilitar a todos os munícipes o acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação e atendendo ao facto das escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico do Concelho terem sido equipadas com ligações à Internet, a Câmara Municipal do Cadaval irá adquirir software educativo premiado pelo programa comunitário «NÓNIO 2001», da responsabilidade do Ministério da Educação, nomeadamente, um portal de acesso à Internet - ONINET KID - construído a pensar numa utilização lúdica e pedagógica por parte das crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico. Esta acção pressupõe, também, uma parceria com o Centro de Formação de Professores do Cadaval, uma vez que este irá promover uma acção para os docentes deste nível de ensino, vocacionada para a utilização desta ferramenta, em concreto.

Conselho Local de Educação do Cadaval

A união faz a força do Ensino A nova escola, enquanto centro aglutinador de mudanças e de desenvolvimento, tem de contar com uma nova atitude de todos os parceiros da comunidade educativa e uma das mais evidentes mudanças de atitude passará pela corresponsabilização de todos, inclusive da administração local, o mesmo será dizer, no nosso caso, da Câmara Municipal do Cadaval. Deste modo será implementado, a breve trecho, o Conselho Local de Educação do Cadaval que visa a articulação da política educativa com as demais realidade sociais, económicas, desportivas e recreativas do Concelho, nomeadamente em matéria de apoio sócioeducativo; organização de actividades de complemento curricular; de redes e horários de transportes escolares; currículos adaptados à nossa realidade sócio-económica; utilização racional das estruturas físicas do Concelho e manutenção e conservação do parque escolar. O mencionado Conselho de Educação será constituído por representantes da Autarquia, das Juntas de Freguesia e dos diversos graus de ensino, Centro de Formação de Professores, Associação de Estudantes, “Associações de Pais e Encarregados de Educação” e demais organismos ligados à Educação do Concelho.

17

17


CADA vez VALe mais...

Marceneiro

Marceneiro

UM HOMEM DE “POVO” NA VOZ A 25 de Fevereiro passado, comemoraram-se 111 anos sobre o nascimento da grande lenda do Fado, de seu nome, Alfredo Marceneiro. Carinhosamente apelidado pelos amigos por “Ti Alfredo”, ficará, eternamente, ligado à noite alfacinha, cidade que o acolhe à nascença e onde, toda a vida, residiu. A Câmara Municipal entendeu, também ela, prestar, aqui, homenagem a esta proeminente figura do Fado, de origens cadavalenses. Alfredo Rodrigo Duarte, seu nome de baptismo, era filho de Gertrudes da Conceição e de Rodrigo Duarte, ambos naturais do Cadaval, embora tivesse nascido em Lisboa, cidade onde seu pai, mestre de corte de calçado, arranjara colocação. O seu gosto pelo canto veio-lhe do berço, influenciado por sua mãe. No entanto, também seu pai - que pertencera à banda musical do Cadaval -, e seu avô materno, lhe transmitiram influências, especialmente este último, que tocava guitarra e cantava fados de improviso. Por morte do pai e com apenas 13 anos, vêse obrigado a abandonar os estudos para ajudar sua mãe no sustento da casa e dos dois irmãos mais novos. É Júlio Janota, um fadista improvisador, mestre na profissão de marceneiro, que o aconselha a seguir o mesmo ofício. Inicia-se a cantar fado num baile popular e, com apenas 20 anos, começa a tornar-se conhecido. Nas várias casas de fado lisboetas por onde passou, Marceneiro proporcionou, a quem as viveu, noites inesquecíveis, interpretando os seus fados como só ele sabia, crescendo a sua fama, sem parar, chegando a sagrar-se “rei do fado”, em 1948. Até ao roçar dos 90 anos, a lenda de boné e voz roufenha, intérprete de êxitos como a “Casa da Mariquinhas”, mantem-se uma figura da noite lisboeta. Na manhã de 26 de Junho de 1982, faz-se um silêncio no fado. Ao morrer, Marceneiro inicia uma outra carreira no fado. Tão bela e importante como aquela que findou.

Natal’2001 no Concelho do Cadaval

Saco cheio de iniciativas A demarcar a quadra natalícia, as ruas da vila do Cadaval foram, uma vez mais, enfeitadas com iluminações de Natal e animadas através do III Concurso/Exposição de Árvores de Natal de Rua, envolvendo as escolas do Concelho, e de uma exposição de presépios, executada pelas I.P.S.S.’s locais.

Recepção anual a professores e a pessoal auxiliar e administrativo

CMC realiza cerimónia de boas-vindas... A Câmara Municipal realizou, a 25 de Outubro, a habitual cerimónia de recepção a professores, pessoal auxiliar e administrativo, que teve lugar no auditório dos Paços do Concelho. Esta iniciativa anual visa contribuir para que os novos funcionários possam ter uma boa e rápida integração no meio onde irão exercer a respectiva actividade profissional e, ao mesmo tempo, proporcionar -lhes momentos de agradável convívio. A cerimónia reuniu, para além dos representantes autárquicos - que efectuaram os votos de boas-vindas aos recém-chegados e procederam à entrega dos prémios - professores, pessoal auxiliar e administrativo e, ainda, alunos e encarregados de educação, que, no final, se juntaram num pequeno lanche de confraternização.

...e distingue alunos do Concelho A cerimónia de acolhimento dos novos funcionários foi seguida da entrega das distinções relativas ao Prémio Municipal de Mérito Escolar, concurso que esta Autarquia lançou, no início do ano lectivo 2000/2001, com o objectivo de prestar o seu reconhecimento a alunos do Concelho que tivessem evidenciado mérito excepcional, ao longo do seu percurso escolar, fosse no domínio curricular como extracurricular. Para apuramento dos alunos consideraram-se os seguintes requisitos: melhor média, assiduidade escolar e comportamento exemplar. Durante a cerimónia foram, também, entregues os prémios respeitantes ao 2º Concurso/Exposição de Espantalhos AgrícolasArtísticos promovido, no início do passado ano, junto de todos os estabelecimentos de ensino. Recorde-se que “os guardiões de sementeiras”, elaborados a partir de materiais reciclados, estiveram expostos na última edição da ANIMARTE.

Para além disso, a Autarquia organizou, a 12 de Dezembro, a Festa de Natal das crianças do Ensino Pré-Escolar, 1º Ciclo do Ensino Básico e E. B. Mediatizado, que encheram e animaram, uma vez mais, a Casa do Povo do Cadaval. No fim da Festa, que incluiu palhaços e animação musical, a CMC ofereceu uma prenda de Natal a cada um dos alunos presentes. Também no âmbito da Acção Social a Câmara levou a cabo duas iniciativas natalícias. (ver pág. 24). Não faltou, igualmente, o Jantar Natalício, oferecido a todos os funcionários, colaboradores e familiares desta edilidade, a 21 de Dezembro. Ao fim da tarde desse mesmo dia foram os filhos dos funcionários e dos colaboradores da Autarquia que tiveram oportunidade de festejar a referida quadra, tendo a CMC efectuado a habitual distribuição de lembranças junto daquelas crianças.

18

18

...Cultura & Educação


CADA vez VALe mais...

Conhecer o Cadaval do séc. XVIII

Levantamento a cargo do Museu Municipal

“Antigas profissões e suas memórias” Do reconhecimento de que, dentro de pouco António Pereira, sapateiro da Vermelha tempo, não será mais possível encontrar um caiador ou beber um copo de vinho, ginja ou aguardente numa taberna, nasceu a ideia de recolher os testemunhos daqueles que exerceram e, nalguns casos, ainda exercem, algumas das profissões antigas do Concelho. Localizadas as licenças passadas pela Câmara Municipal do Cadaval, entre 1921 e 1932, para exercício do Comércio, Indústria e Pecuária, procura-se, agora, quem tenha exercido alguma das profissões aí registadas. Para a realização deste trabalho, não importa tanto a técnica do tanoeiro ou do ferreiro, mas sim saber quem são e como foram as suas vidas enquanto profissionais de uma qualquer arte ou ofício que se encontra, hoje, em vias de extinção. Deste trabalho resultará uma publicação da Câmara Municipal onde se poderão ler as histórias de vida e ver as imagens relativas a cada uma das profissões e profissionais encontrados.

D

iscurso irecto ...a História do Concelho

A Câmara Municipal decidiu editar a publicação “Mapa da Vila do Cadaval”, um estudo elaborado por João Ludgero Marques Gonçalves (técnico arqueólogo ao serviço do Museu Municipal) consistindo numa análise histórica de um mapa que se revela importante para o conhecimento da vila do Cadaval no final do século XVIII, o qual se encontra depositado na Casa Cadaval, em Muge. Trata-se de um mapa desenhado e colorido sobre papel, composto por uma representação da vila no espaço central, estando a mesma rodeada por textos explicativos. Este documento cartográfico tem as dimensões de 1,025 x 0,77 m, ao qual ainda se acrescenta uma moldura. Apesar de não se saber a data da sua elaboração nem se conhecer o autor, sabe-se, todavia, que foi mandado fazer, como refere o estudo em apreço, durante o ducado de D. Miguel Caetano Álvares Pereira de Melo (1771-1806). Não se tratando de uma análise exaustiva, este importante registo histórico permite-nos ver como seria a vila do Cadaval naquela época, seja pela enumeração dos espaços urbanos e das suas principais edificações, seja fazendo a relação de cadavalenses ilustres, das quintas mais importantes ou dos principais produtos produzidos ou, ainda, indicando as nove freguesias do termo do Cadaval, entre outros dados que nos permitem saber um pouco mais sobre esta vila, conhecida por dar o nome a uma das mais importantes casas senhoriais da nobreza de Portugal.

Eugénia de Sousa Vereadora da CMC

elho ria do Conc História Concelho ...a Histó

“Mapa da Vila do Cadaval” prestes a ser editado

«Pretendemos criar uma rota turística dos pontos principais, em termos de património, bem como apoiar a preservação do mesmo. Dar continuidade a projectos, tais como o inventário do património artístico ou o levantamento das antigas profissões, para futuras edições em livro, ou ainda apoiar o estudo paleontológico no nosso Concelho, de modo a trazer a público achados de fósseis, são algumas das medidas que já estamos a implementar, neste âmbito. Estamos, também, a ultimar os preparativos para a abertura do Museu Municipal do Cadaval.»

História(s) do do Concelho Concelho História(s)

No âmbito do Projecto “PaleoCadaval”

Descobertas jazidas de dinossauros no Concelho Já foram descobertos oito locais com vestígios de dinossauros no Concelho do Cadaval, desde que está em curso o Projecto “PaleoCadaval”. Este projecto surgiu, em finais de 2000, através da colaboração entre a Câmara Municipal e o paleontólogo Octávio Mateus do Museu da Lourinhã, com o objectivo de estudar os fósseis do Concelho do Cadaval. A maior parte das jazidas com dinossauros foram descobertas por agricultores, entre as quais se destaca a jazida da Quinta do Gradil (Vilar), local onde se encontraram fragmentos de um fémur ( vide figura), vértebra e outros ossos. Na sequência destas descobertas, deu-se a primeira fase de escavações naquele local, realizada entre 23 e 31 de Março pela equipa do Museu da Lourinhã, a qual veio a revelar-se infrutífera, devido, sobretudo, ao estado revolto das terras, por efeito da agricultura. Todavia, o promotor do Projecto “PaleoCadaval”, Octávio Mateus, chama a atenção para a importância dos achados paleontológicos e pede aos Munícipes que, caso encontrem fósseis, o comuniquem à Câmara Municipal do Cadaval ou ao Museu da Lourinhã, entidades que lhes garantirão o total respeito pela propriedade.

Ajude-nos a recordar o Cadaval de outrora, contandonos antigas lendas ou histórias de vida, enviando fotos ou fornecendo o contacto de pessoas que tenham relatos sobre a vida concelhia de outros tempos. Faça chegar a sua documentação, devidamente identificada - com nome, localidade e contacto -, ao Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550 – 103 CADAVAL. Poderá, ainda, contactar-nos através do correio electrónico - cmcadaval_sic@hotmail.com, pelo telefone 262.699 060 ou ainda através do fax 262 695 270. Caso pretenda reaver a sua documentação, deverá mencioná-lo, caso contrário, ela ficará depositada na C.M.C. ou no Museu Municipal do Cadaval. 19

19


...o Turismo no Concelho

CADA vez VALe mais...

Enquadramento Estratégico do Turismo da Natureza 2000 - 2006

Promover o Turismo na Serra de Montejunto Na sequência da criação da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto (PPSM) – da qual, como se explicou na última edição, fazem parte as Autarquias do Cadaval e de Alenquer, bem como o Instituto de Conservação da Natureza - foi elaborado, pela Comissão Directiva da PPSM, o “Enquadramento Estratégico do Turismo da Natureza 2000 - 2006”. Este documento fundamenta-se não só na criação da PPSM como na implementação do Programa Nacional de Turismo de Natureza (PNTN), na criação do Sistema de Incentivos a Produtos Turísticos de Vocação Estratégica (SIVETUR), entre outras medidas. O Enquadramento Estratégico começa por referir a legislação que o originou, fazendo, em seguida a definição do seu âmbito, descrevendo os objectivos principais do PNTN e as tipologias de projectos do SIVETUR. Relativamente ao PNTN, o Enquadramento refere, ainda, que a implementação daquele Programa leva a que se tenha de consagrar a integração e sustentabilidade dos seguintes vectores estratégicos: Conservação da Natureza, Desenvolvimento local, Qualificação da oferta turística e Diversidade da actividade turística. Relativamente ao SIVETUR, este sistema de incentivos contempla as seguintes tipologias de projectos: recuperação ou adaptação do património classificado, a que se refira o D.R. n.º 22/98 de 21 de Setembro; turismo de natureza, de acordo com o previsto no D.R. n.º 18/99 de 27 de Agosto; turismo sustentável, visando empreendimentos referidos no D.L. n.º 47/99 de 16 de Fevereiro e, ainda, projectos que visem estabelecimentos tais como campos de golfe, marinas (ou portos de recreio), centros de congresso ou parques temáticos. O Enquadramento Estratégico contempla, igualmente, a Caracterização pormenorizada da Área Protegida da Serra de Montejunto, quer em termos geográficos e biofísicos, quer em termos demográficos e administrativos. Dedica, finalmente, um extenso capítulo à identificação das Potencialidades para o Turismo da Natureza, referindo, por exemplo, actividades, serviços e instalações de animação/interpretação existentes e delineando tendências estratégicas de valorização da Área Protegida.

XXI Festival de Gastronomia de Santarém

Cadaval representa Região Oeste

O Cadaval foi o município escolhido para “embaixador” da Região de Turismo do Oeste no “XXI Festival de Gastronomia de Santarém”, a 31 de Outubro passado e, para tal, fez-se representar pelo restaurante “Manjar de Lobos” da Vermelha. O referido certame, que se desenrolou de 16 Outubro a 4 de Novembro de 2001, na Casa do Campino, em Santarém, constituiu uma oportunidade única para desfrutar do melhor da gastronomia portuguesa, através das iguarias servidas por cada um dos restaurantes das 18 Regiões de Turismo representadas. A Câmara Municipal do Cadaval, através do seu Pelouro do Turismo, apoiou esta iniciativa, assegurando a coordenação, em termos logísticos, do dia da participação oestina. No que toca à decoração da sala, as mesas redondas, onde foi servido o almoço foram, simbolicamente, en20

20

feitadas com um centro de uvas e pêras, tal como a mesa de recepção, que esteve ainda composta por vinhos e publicações do Concelho, entre outros artigos promocionais. O Cadaval fez-se, também, representar, através da animação musical que acompanhou o almoço. Para tal, contou com a presença dos fadistas cadavalenses Cláudia Picado e Valentim Matias e do Rancho Folclórico do Vilar. Quanto a artesanato, o atelier de Cerâmica “Barrigrés”, de Palhais, marcou presença no

certame escalabitano, expondo algumas das suas peças. A ementa do almoço, servido “com pompa e circunstância” no salão principal da Casa do

Campino, ficou a cargo do restaurante “Manjar de Lobos” e compreendeu, como entradas, bacalhau com grão, lentriscas, morcela de arroz e queijinhos secos de ovelha. A seguir, serviu-se uma canja de porco, depois, o “Polvo à Lagareiro”, como prato de peixe, seguindo-se a iguaria de carne, “Pézinhos à moda da Dédé”. A doçaria regional apresentou as especialidades: “Manta de Lobo”, “Pão-de-Ló da Ti Piedade” e “Pêra Bêbeda”. As Adegas Cooperativas do Cadaval e da Vermelha fizeramse, também, representar, com os seus vinhos de reconhecida qualidade. Para além do vasto público presente (entre os quais, vários cadavalenses) diversas individualidades do Oeste -e não só - participaram neste almoço. Refira-se a presença da então Presidente da CMC, Arq. Maria João Botelho, que se fez acompanhar pelo Eng.º Vítor Barros, à data, Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, pelo Governador Civil de Lisboa cessante, Dr. Alberto Adelino, pelo Presidente da RTO, Dr. António Carneiro e por Álvaro Pedro, na altura, Presidente da Associação de Municípios do Oeste, entre outros.


CADA vez VALe mais... Comemorações do Feriado Municipal

O Desporto como bandeira A Câmara Municipal comemorou o 104º aniversário da restauração do Concelho com um programa repleto de eventos que tiveram o desporto como bandeira.

Na manhã de 13 de Janeiro, domingo, dia de Feriado Municipal, decorreu, nas instalações da Piscina Municipal, uma demonstração de várias provas de natação, levada a cabo pela equipa de competição da ADDECRO (Associação para o Desenvolvimento Desportivo e Cultural da Região Oeste). Esta recente Associação - com sede na vila do Cadaval e cuja criação vem preencher uma lacuna existente no Concelho - teve oportunidade de mostrar, aos presentes, todo o seu potencial. No final, foram entregues, àquela Associação, por representantes dos órgãos do Município e responsáveis de instituições locais, um troféu de participação e um saco com material promocional do Município do Cadaval. A oferta desportiva das comemorações prosseguiu, da parte da tarde, no pavilhão da Casa do Povo, com as seguintes actividades: TaekwonDo, pelo Clube Atlético do Cadaval; Shotokan KaratéDo, pela Casa do Povo do Concelho do Cadaval; Karaté, pela Associação Cultural e Recreativa de S. Salvador e Espinheira; Ginástica, pela Casa do Povo do Cadaval e Grupo Desportivo Vilarense e, finalmente, Futsal, pela Casa do Benfica do Cadaval. Uma vez mais, para além do público, que esgotou a extensa bancada da Casa do Povo, rendendo-se às manifestações desportivas daquela tarde, estiveram, na mesa de honra, os responsáveis das instituições participantes bem como representantes dos órgãos municipais. O dia desportivo fechou com a entrega, aos jovens participantes, de trofeus e placas alusivas à sua prestação naquela tarde comemorativa.

VI CAMPEONATO CONCELHIO DE FUTEBOL 11

Cadaval na 12ª Meia Maratona de Lisboa

Apostar no movimento associativo

O atletismo a fazer a “ponte”

Arrancou, no passado dia 03 de Março, o VI Campeonato Concelhio de Futebol de Onze, a decorrer, neste Concelho, até ao dia 02 de Junho do corrente ano, e que conta, como habitualmente, com a organização do Pelouro do Desporto da Câmara Municipal do Cadaval. A Autarquia continua a acreditar e a apostar no movimento associativo, dando oportunidade a que cerca de duas centenas de participantes tenham uma actividade competitiva regular e, também, viabilizando a confraternização e o convívio entre todos, nomeadamente entre clubes / associações e adeptos. O evento conta com a presença das seguintes equipas: Associação Cultural e Recreativa da Sobrena, Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Chão de Sapo, Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Rocha Forte, Clube Atlético do Cadaval, Grupo Desportivo e Recreativo Murteirense, Sociedade Cultural Desportiva e Recreativa de Figueiros e Sociedade Desportiva e Recreativa de Alguber. A Câmara Municipal apela ao civismo do todos, a fim de se poderem satisfazer os objectivos propostos e de modo a preservar e incrementar a prática concelhia do “desporto-rei”.

Na manhã solarenga de Primavera do dia 24 de Março, realizou-se a 12ª Meia Maratona Internacional de Lisboa que contou com a fantástica participação de trinta mil entusiastas (mais oito mil do que o ano passado!), tendo como pano de fundo a nossa bela capital, num cenário, sempre deslumbrante, que é a passagem, no tabuleiro da ponte “25 de Abril”, de um imenso “mar” de multidão. Esta prova competitiva, com um total de 21.097 metros, teve, uma vez mais, como ponto de partida, a portagem da Ponte “25 de Abril”, e meta em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, em Belém. A Mini-Maratona contou, por sua vez, com um percurso de cerca de 7 Kms e com partida simultânea com a Meia-Maratona. A CMC associou-se, uma vez mais, a este evento, proporcionando a cerca de uma centena de atletas, nomeadamente jovens estudantes do Concelho, elementos da Associação Desportiva Cultural e Recreativa do Painho, entre outros, a possibilidade de participarem na , já apelidada, melhor Meia / Mini Maratona do Mundo. 45.000 medalhas para todos aqueles que chegassem à meta, 5.000 metros de barreiras, 105.000 garrafas de água, 90.000 bebidas isotónicas, 40.000 gelados, 800 voluntários e 520 seguranças à chegada são números verdadeiramente impressionantes que atestam o empenho e o verdadeiro profissionalismo de uma equipa que projecta o nome de Portugal no Mundo.

...Desporto & Tempos Livres

21

21


CADA vez VALe mais...

...Desporto & Tempos Livres

Inauguração da Piscina Municipal do Cadaval

Uma “bênção” para o desporto concelhio O desporto concelhio ficou mais rico, no passado dia 24 de Novembro de 2001. Com a inauguração da Piscina Municipal Coberta do Cadaval, os cadavalenses passaram a ter à sua disposição uma infraestrutura moderna que permitirá, certamente, fomentar a prática da natação no Município do Cadaval. A inauguração da nova infra-estrutura desportiva, situada junto à Escola Secundária de Montejunto, no Cadaval, iniciou-se, pelas 15 horas, com a recepção das entidades oficiais, nomeadamente, o então Secretário de Estado da Administração Local, Dr. José Augusto de Carvalho, acompanhado pela então Presidente de Câmara, Arq.ª Maria João Botelho, a Presidente da Junta de Freguesia do Cadaval, Idalécia da Silva, entre diversos representantes dos órgãos do Município, bem como de outras instituições locais. Vários munícipes encaminharam-se, também, ao local, para assistir e participar num evento deveras marcante para o Concelho. De referir que o mote de abertura da celebração foi dado pela fanfarra dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, em frente à Piscina Municipal. Seguidamente, procedeu-se ao descerramento da placa identificativa da nova infra-estrutura por José A. de Carvalho e M.ª João Botelho, seguida de uma visita às instalações da Piscina Municipal. A cerimónia de abertura prosseguiu com a bênção da Piscina pelo P.e Félix, da Paróquia do Cadaval. Os eventos desportivos de inauguração iniciaram-se com uma demonstração de actividades aquáticas, que, por sua vez, começou com o “Primeiro Mergulho para a População Local”. Os “primeiros mergulhadores” foram ainda brindados com uma sessão de Hidroginástica, dirigida pela prof.ª Flávia Yazagy. A tarde desportiva terminou, exemplarmente, com uma exibição de Natação Pura (nos estilos: mariposa, costas, bruços e crawl) por jovens nadadores da Associação de Educação Física e Desportiva de Torres Vedras, que bem mereceram a atenção e os aplausos dos presentes. A cerimónia inaugural deste novo recinto desportivo terminou pelas 17 horas, com um beberete-convívio, “servido” nas instalações do bar da Piscina e oferecido a toda a população. Estava, assim, “lançada” a pedra-de-toque para o fomento da prática da natação no Concelho do Cadaval – verdadeira “bênção” para o desporto concelhio.

OS NOSSOS CAMPEÕES Micael Isidoro Valor seguro do ciclismo nacional Micael Duarte Isidoro, nascido a 12 de Agosto de 1982, reside no Cadaval e frequenta o 12º ano de Escolaridade. Logo aos 14 anos, sagra-se Campeão Nacional e vence a “Taça de Portugal” na categoria de Juvenil, pelo “Pro-Flex Louletano Bicigal”, na época de 1996. No ano seguinte, obtém a segunda classificação na fase final da “Taça de Portugal” e no “Campeonato Regional de Lisboa” e vence o “Troféu Oeste”, tudo como cadete do Núcleo Sportinguista do Cadaval. Na época de 1998, já como Cadete do “Hilzy Lx 98 Casa do Benfica Caldas Rainha”, volta a ser Campeão Nacional e Vencedor da “Taça de Portugal”, obtém a segunda posição no “Prémio Nacional da Juventude JN”(estrada) e sagra-se, uma vez mais, Campeão do “Troféu Oeste”. Mas os “louros” deste jovem ciclista não se ficam por aqui. Em 1999, vence a “Taça de Portugal”, na fase de apuramento sul (estrada), e obtém o segundo lugar no “Campeonato Nacional contra- relógio” (estrada), desta feita, na categoria de Júnior do “Alcobaça 22

22

Lubrimós”. Na época seguinte, a vestir a mesma camisola e na mesma categoria, ganha o “Campeonato Nacional contra-relógio por equipas” (estrada), vence uma etapa, na “Vuelta a Talavera de la Reina”, em Espanha, e leva, ainda, a melhor, no “Circuito da Malveira e S. Bernardo de Alcobaça”. O vasto currículo deste jovem regista, finalmente, em 2001, na categoria de Sub-23 e ainda a correr pelo “Alcobaça Lubrimós”, um 5º lugar no “Campeonato Nacional contra-relógio por equipas” e torna-se no primeiro ciclista de 19 anos a integrar a Volta a Portugal do Futuro. Micael Isidoro é mais um jovem do nosso concelho com talento, humildade e espírito de sacrifício. Com uma carreira desportiva recheada de grandes êxitos, Micael é um valor seguro do ciclismo nacional.


...Acção ...Acção Social Social & & Saúde Saúde 4º Rastreio Visual nas EB1 do Concelho

Prevenir os problemas visuais

A referida acção de rastreio visual, indo já no quarto ano de realização neste Concelho, envolveu um total de cerca de 250 alunos. Recorde-se que, na primeira edição, foram rastriados todos os alunos das escolas primárias e ainda os do primeiro ano do 2º ciclo. Só a partir da segunda edição se restringe o rastreio aos alunos que entram (do primeiro ano) e aos que concluem o 1º ciclo, ou seja, os do quarto ano. De realçar que, desta forma, os alunos acabam por ser rastriados duas vezes, uma à entrada e outra à saída do 1º ciclo, o que permite não só prevenir, como avaliar a evolução da acuidade visual. Como referiu o Delegado Escolar, Prof. Carlos Patuleia, «estamos a projectar, para o ano, iniciar o rastreio da acuidade auditiva e trazer o Centro de Saúde do Cadaval a esta parceria.» Por agora, resta-nos esperar para ver os resultados desta acção, que envolveu as 23 escolas do Concelho e que, o ano passado, registou 17 por cento de crianças com problemas visuais.

Campanha de Recolha de Sangue – 15 de Junho

AJUDE OS HOSPITAISA SALVAR VIDAS Uma vez mais, o Pelouro de Acção Social da Câmara Municipal em parceria com o Instituto Português do Sangue, realizou, a nível concelhio, no dia 17 de Novembro passado, uma campanha de recolha de sangue. Encontra-se, entretanto, já agendada, a próxima colheita, para o dia 15 de Junho (sábado), das 9 às 13 horas, no edifício sócio-cultural da Câmara (antigos Paços do Concelho, junto ao mercado municipal). Assim, se é uma pessoa saudável, tem mais de 18 anos e menos de 65, com peso igual ou superior a 50 kg, pode – e deve – ser um dador. O seu contributo será precioso no sentido de ajudar os hospitais a salvar vidas.

iscurso irecto

D

«Em termos de projectos para esta área posso destacar o desenvolvimento do projecto “Viver bem no Cadaval”. Este projecto visa dar apoio aos idosos e à população mais carenciada, mas de forma a que a Autarquia deixe de trabalhar isoladamente e passe a funcionar em rede. Para isso, há que coordenar os objectivos dos diversos parceiros possíveis: Segurança Eugénia de Sousa Social, Centro de Saúde do Vereadora da CMC Cadaval, IPSS’s [Instituições Particulares de Solidariedade Social] do Concelho, Juntas de Freguesia e Associações. O objectivo é fazer, a nível dos idosos, um trabalho integrado de apoio. Uma vez que os lares não chegam para todos, pretende este projecto manter os idosos, o máximo de tempo possível, nas suas casas, embora continuando a acompanhá-los. As IPSS’s, nesta altura, já estão a fazer a parte do apoio domiciliário e o Centro de Saúde, por sua vez, começou com os cuidados continuados, ou seja, existe uma equipa que vai dar assistência médica à casa das pessoas, composta por um médico e um enfermeiro. Enquanto Autarquia, pensámos criar um piquete de ajuda para resolver pequenos problemas domésticos. Mas, primeiro que tudo, há que fazer um levantamento das necessidades sociais no nosso Concelho. Os problemas sociais não passam apenas por carências financeiras, passam, muitas vezes, por maneiras de estar na vida. Nessa perspectiva, teremos o apoio de uma psicóloga e de uma socióloga na equipa, a fim de ajudarem à integração do indivíduo na sociedade. Com uma atitude de rede, rentabiliza-se muito mais os recursos existentes e quem necessita de ajuda, começa a perceber que estamos todos a trabalhar para o mesmo. Foi nesta perspectiva que apresentei o projecto à Segurança Social, ao Centro de Saúde e às IPSS’s, que o acolheram de braços abertos. Pretendemos depois, como colaboradores, as associações, uma vez que queremos, também, promover a animação dos idosos na associação da sua terra através da realização de actividades diversas. Neste sentido, as Juntas de Freguesia serão, também, colaboradores indispensáveis. É que existem Juntas que têm o objectivo de criação de Centros de Dia. Outras há, no entanto, que não têm possibilidade de o fazer. Assim, as associações poderão ajudar a colmatar essa lacuna. Além da Acção Social, este projecto tem também a vertente da Saúde e, nesse âmbito, já reunimos com o Centro de Saúde. Isto porque é objectivo da Câmara promover a saúde comunitária, de modo a poder prevenir a doença. É certo que já temos a Escola Secundária de Montejunto como Escola Promotora de Saúde, o que é já um passo importante. Queremos, contudo, ir mais além e criar um espaço de aconselhamento onde as pessoas se possam dirigir quando tem problemas, por exemplo, de alcoolismo ou obesidade, de modo a evitar, entre outras coisas, a ida desnecessária ao Centro de Saúde. No que concerne ao apoio às crianças, pretendemos colaborar mais estreitamente com o Centro de Saúde. Já se fazem acções pontuais, tais como a higiene da saúde oral e o despiste da acuidade visual, mas não são, ainda, acções consertadas. Este projecto, dada a sua abrangência, poderá, também, ser articulado com a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Cadaval. Outra valência do projecto seria, por exemplo, tentar arranjar uma forma de as pessoas carenciadas conseguirem os medicamentos a um preço mais baixo. Enfim, se as coisas forem feitas consertadamente, consegue-se ter uma força maior perante os diversos organismos.»

...Acção Social & Saúde

Decorreu, no período de 11 a 21 de Março, mais uma acção de despiste da acuidade visual, que teve como alvo todas as crianças do primeiro e quarto anos do 1º Ciclo do Ensino Básico do Concelho, numa iniciativa da Delegação Escolar do Cadaval, com a colaboração da Associação Portuguesa de Prevenção Visual e com o apoio da CMC.

CADA vez VALe mais...

23

23


CADA vez VALe mais... Instituições concelhias de apoio a idosos vão ao teatro

Campanha de Natal’2001

“Gente Gira” anima idosos

Cadaval, cada vez mais solidário

Sendo “Carnaval” sinónimo de diversão e boa disposição e como já vem sendo hábito, o Pelouro de Acção Social da Câmara Municipal não quis deixar passar esta época sem proporcionar, aos munícipes mais idosos, alguns momentos de alegria. Assim, a 17 de Fevereiro último, o referido Pelouro resolveu convidar e ofertar, aos utentes das I.P.S.S. (Instituições Particulares de Solidariedade Social) do Concelho, bilhetes de ingresso, bem como transporte para o espectáculo de teatro-revista “Tud’ ó Granel”, peça que esteve em cena no cine-auditório da Associação Humanitária dos B. V. do Cadaval, mais uma divertida produção do conhecido “Grupo Gente Gira”.

Pelo 5ºano consecutivo, a CMC - Pelouro de Acção Social organizou, entre 2 de Novembro e 7 de Dezembro, uma campanha natalícia de solidariedade com o objectivo de angariar diversos bens, em bom estado de conservação que, posteriormente, foram ofertados às famílias mais carenciadas do Concelho. Este ano, para além da habitual recepção de donativos (nomeadamente, alimentos e vestuário) no Serviço de Acção Social, a Autarquia organizou, com o apoio da rádio cadavalense “94 Oeste”, a iniciativa “Cadaval Solidário”. Numa primeira fase, sensibilizou-se a população para a iniciativa, através de um spot radiofónico: quem quisesse participar com um “gesto” solidário, especialmente, para com as crianças carenciadas do Concelho, poderia dirigir-se a um ponto de recolha, situado na Praça da República (centro da vila). Em seguida, constituiu-se uma equipa com o objectivo de proceder à angariação de um simbólico donativo junto dos estabelecimentos comerciais da vila. Digase, em abono da verdade, que a iniciativa “Cadaval Solidário” superou as expectativas. É de louvar o facto de, à semelhança de anos anteriores, os Munícipes, que colaboraram com a campanha de Natal, tenham revelado, de forma exemplar, possuir um forte espírito de solidariedade. Em nome dos mais carenciados, a Autarquia agradece.

Festa d’Outono 2001 – certame para idosos

Velhas são as folhas caídas O Município do Cadaval esteve representado na VI edição da Festa d’ Outono, certame das Instituições de Solidariedade Social da região Oeste, realizado na ExpoTorres, em Torres Vedras, no período de 25 a 28 de Outubro transacto. Para além de uma festa de convívio, este evento pretendeu reforçar a cidadania das pessoas idosas, incentivando a sua participação na vida social, cultural e económica. A Festa d’ Outono contou, também, com a participação das Instituições Particulares de Solidariedade Social (I.P.S.S.) do Concelho do Cadaval, para além de outras instituições de apoio a idosos, nomeadamente de Torres Vedras, Lourinhã e Sobral de Monte Agraço. De referir que esta é uma iniciativa das I.P.S.S. do Oeste, da C.M. de Torres Vedras, do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Lisboa, através do núcleo de Torres Vedras e da Escola de Serviços e Comércio do Oeste. Durante três dias, milhares de idosos puderam desfrutar das múltiplas actividades de animação e lazer que estiveram ao seu dispor, relacionadas com espectáculo, gastronomia, história, informação e novas tecnologias. Foi com grande satisfação que a CMC representou o concelho no Certame “Festa d’ Outono”, um evento anual que, para além de proporcionar o convívio entre a população idosa, permite ainda divulgar as actividades que as I.P.S.S. da região Oeste desenvolvem, ao longo do ano, na área da geriatria.

Passeio de Natal para crianças

Criançada do Cadaval vai ao Circo No âmbito das actividades natalícias e sabendo a importância que esta quadra tem, particularmente, para os mais pequenos, a Autarquia cadavalense resolveu presentear as crianças do Concelho com uma ida ao Circo Chen, em Lisboa. A viagem, organizada pelo Pelouro de Acção Social da CMC, decorreu a 21 de Dezembro, durante as férias de Natal, e permitiu que cerca de uma centena de crianças do Concelho, com idades compreendidas entre os 5 e os 13 anos, desfrutassem de momentos únicos de boa disposição circense.

250 idosos do concelho visitam Região dos Templários A Câmara Municipal do Cadaval, através do seu Pelouro de Acção Social, organizou, nos dias 13 e 14 de Outubro passado, um passeio-visita à Região dos Templários, dando, assim, oportunidade a que cerca de 250 idosos visitassem as localidades de Tomar (Convento de Cristo), Barragem do Castelo de Bode e Vila de Constância. A presente iniciativa teve como destinatários, Munícipes com idade igual ou superior a 55 anos, tendo todas as despesas inerentes ao passeio ficado a cargo da Autarquia. A CMC espera, assim, proporcionar momentos de lazer e agradável convívio à população concelhia mais idosa. 24

24

...Acção Social & Saúde


José Alberto Duarte José Alberto Duarte

José Alberto Duarte

CADA vez VALe mais...

...parar pr’a conversar

«O meu “ex-libris” foi a criação do ciclo preparatório oficial» José Alberto Coelho Duarte tem 61 anos e é, actualmente, técnico de contas. Do seu percurso, o que muitos, talvez, recordem, prende-se com a sua passagem pela presidência da Câmara Municipal do Cadaval durante o “Antigo Regime”, atravessando o período conturbado do “25 de Abril” e saindo, por decreto, dois meses depois. O que poucos saberão é que, enquanto Presidente, José Alberto fundava, em 1971, o jornal “Notícias do Cadaval”, colaborando, “na sombra”, com esta publicação, que acabaria por extinguir-se quatro anos depois, já sem a sua presença. Tendo, também, leccionado, este “bacharel” (sem “canudo”) em Economia, assume-se, como um autodidacta que não concluía muitas das actividades a que se propunha. Carola inveterado, entrou, sempre, em tudo o que eram iniciativas no Concelho do Cadaval. Ideologicamente, prefere a convergência de forças à digladiação, para a resolução dos problemas... Como é que a função de Presidente de Câmara surge na sua vida? Antes de entrar para a Câmara fui convidado pelo então Presidente, Dr. Rui Soares Branco, para provedor da Misericórdia do Cadaval, mas cedi o cargo. Foi então que ele me indicou ao Governador Civil para Presidente da Câmara. Na altura, eu tinha 29 anos e “um ar menineiro” e era uma coisa não muito habitual. Fui mesmo o mais novo Presidente da Câmara, na altura. Tratou-se de uma experiência de 4 anos, correspondente a um mandato que iniciei em Março de 1970 e que deveria ter terminado a 31 de Março de 1974... Então, porque razão não saiu no fim do mandato? Não saí porque, seis meses antes de terminá-lo, tinha conseguido trazer, para o Cadaval, uma fábrica de confecções alemã, que criaria duzentos postos de trabalho e que tinha motivado uma construção ao lado da Panificadora – edifício que viria a ser ocupado, mais tarde, pela Coopermonte. Então, após, em Março, ter anunciado a minha saída e por pressões diversas derivadas da minha posição medianeira entre os alemães e a União Panificadora (que se propusera construir a fábrica) e a própria Câmara (com as obrigações assumidas), acabei por me recandidatar, no início de Abril. Como Presidente, como é que viveu aquele período de transição? Eu não tive dificuldade em adaptar-me à transição, tanto que eu não saí no “25 de Abril”, só saí, por decreto, a 16 de Junho (havia um decreto que obrigava a que todos os autarcas do anterior regime, em exercício, saíssem). Eu não estava agarrado ao sistema político anterior. Sempre tive uma visão regional e conciliadora, talvez por essa razão nunca me identifiquei partidariamente nem nunca me senti bem em ter adversários políticos. A revolução deu-se e eu aceitei perfeitamente bem a saída. Na sua opinião, o que é que o “25 de Abril” trouxe de benéfico e/ou prejudicial ao Concelho? A curto prazo foi um período conturbado e agitado mas sentiu-se, perfeitamente, que as autarquias passaram, gradualmente, a ter muito mais força e autonomia do que tinham anteriormente. Ao nível da capacidade financeira deu-se, também, um grande salto. Antes, havia escassez de verbas. As Câmaras viviam muito de iniciativas de ordem pessoal, de Comissões que arranjávamos e que, depois, ajudávamos, embora essas ajudas fossem mais de moralização do que de ordem monetária. Se, por exemplo, nos era concedida uma comparticipação estatal de 75 % para construção de uma estrada, tínhamos, depois, a difícil tarefa de arranjar os restantes 25 %, fazendo, muitas vezes, convergir verbas destinadas às Juntas de Freguesia (e de outras origens) para essa finalidade. Os Presidentes de Junta eram, no geral, também eles, um pouco “carolas”. Aliás, eu sempre tentei arranjar grupos de trabalho mais alargados, que incluíam os elementos da Acção Nacional Popular (ANP) e as Juntas de Freguesia, diluindo, um pouco, o fim político para que tinha sido criada a ANP. Como é que foi o período pós-revolução, no que concerne à Câmara Municipal? Foi um período conturbado. As notícias e os acontecimentos diários eram de tal ordem bombásticos e inesperados, que absorviam, por completo, as populações e os responsáveis. A vida parou, no campo da actividade municipal, para dar lugar às movimentações políticas e a uma certa agitação social. Quando “olha” para o Cadaval de hoje, o que é que lhe surge dizer? O Cadaval não cresceu muito em população, mas cresceu em termos de construção, especialmente de há uns quatro, cinco anos para cá. Não só na sede, como no Concelho, a população fixou-se mais. Há gente de fora, sobretudo da área de Lisboa, a radicar-se nesta zona. A população, por esse facto e pelos hábitos dos nossos dias, isola-se um pouco e perde-se alguma dinâmica local. O Cadaval continua a “abastecer-se” fora e a não recorrer, como seria desejável, aos consumos internos e ao fortalecimento de uma vida própria mais aconselhável.

... / ...

25

25


CADA vez VALe mais...

...parar pr’a conversar

...parar pr’a conversar .... / ...

Da experiência como autarca, o que é que gostaria de destacar? O meu “ex-libris”, como Presidente, deu-se em ’73, com a criação do ciclo preparatório oficial, no Cadaval, onde também fui professor. Fiz de caixeiro-viajante, andei a “puxar em força” pela situação, quando nós nem um armazém tínhamos para oferecer, como instalações! Foi então que improvisámos um espaço na sede dos Bombeiros, edifício que servia, também, de ginásio. Enfim, houve muitas improvisações. Nessa altura, o ciclo preparatóro começou com 170 alunos. Depois, deu-se o salto para as actuais instalações, sendo que, agora, existirão cerca de dois mil alunos. Isto para dizer que o que me parece ter dado alguma vida e alguma força ao Cadaval foi, de facto, a população escolar. Exerceu a função de professor paralelamente com a de autarca? Sim. Eu já dava algumas horas no Externato de Montejunto, ensino existente, até então, no Cadaval. Depois, a nível oficial, leccionei no ano lectivo de lançamento, em ’73-’74, pelo prazer de acompanhar, por dentro, toda uma nova estruturação do ensino, lançada pelo então Ministro Veiga Simão. Iniciaram-se, nesse ano, os transportes gratuitos e outras medidas de Acção Social. Acompanhei, com entusiasmo, todo o processo e foi, sem dúvida, um campo muito rico de experiências. Como surgiu a ideia de fundar um jornal no Cadaval? A ideia tinha-me acompanhado, quando entrei, em ’70, para a Câmara. O Concelho fazia 600 anos. Poucos meios se dispunha para os comemorar. O Jornal era um veículo ideal de lançamento de ideias e iniciativas. Assim, no dia 13 de Janeiro de 1971, ele acabou por nascer na sessão comemorativa daquele aniversário. O meu nome nunca figura [nas primeiras edições], precisamente para não aparentar que o jornal tivesse “tendências municipais”. Como era constituído o corpo redactorial do jornal? O director era o meu irmão, Pascoal Duarte, que aliava a sua vida de médico ao prazer de escrever. O jornal era ainda constituído por um grupo independente de colaboradores, relativamente à Autarquia. Aliás, muito pouco se escrevia sobre a Câmara, apenas um pequeno noticiário que eu pedia ao próprio chefe da secretaria, para redigir. Enfim, eram muitos os “amigos do Cadaval” que escreviam e colaboravam com o jornal e outros anónimos, sobretudo gente nova, que faziam a dobragem e o envio do jornal. Como funcionava, organicamente, o jornal? O jornal surgiu já no princípio do “Offset”, o que permitiu dar-lhe uma apresentação bem diferenciada. Eu, para além de suprir as lacunas das diversas rubricas, fazia a paginação, com o apoio de um ou outro amigo disponível, durante a noite, o que tornava esta actividade de difícil conciliação com a minha vida particular e até mesmo com a Câmara. Chegava, às vezes, a não me deitar, de modo a que, logo de manhã, pudesse entregar o jornal no Bombarral, para imprimir. Tratava-se de uma publicação mensal que saía aos dias 13. Sempre se tentou fazer oito páginas, com assuntos diversificados. A publicidade era angariada, essencialmente, dentro do Concelho. Se não estou em erro, tinha uma tiragem de mil e quinhentos exemplares que eram distribuídos por todo o Município e enviados, pelo correio, para todo o país (para assinantes naturais do Concelho) e para mais de 200 assinantes emigrantes. De que modo é que a Revolução alterou a sua maneira de escrever? No pouco que escrevi, não alterei os meus princípios. Se tivesse continuado, tentaria

26

26

procurar escrever sobre os problemas locais e os assuntos que pudessem prender a atenção de uma população com quem vivi e que sempre tentei compreender. Não, necessariamente, numa visão política, de cúpula central, ou numa de agredir quem quer que fosse. O que aconteceu ao jornal depois do “25 de Abril”? Com o “25 de Abril”, desaparecem os nomes dos colaboradores da ficha técnica, mas estes não desistiram, foram até Junho comigo. Quiseram ver no que isto dava. Depois, em Junho de ’74, eu e o meu irmão arranjámos uma Comissão de indivíduos a quem pusemos à disposição o jornal.

Quando e porque é que se extinguiu o jornal? Foram havendo remodelações até à sua extinção, a 2 de Agosto de ’75. Talvez porque, no grupo que se propõe agarrar nele, tivesse faltado um líder. Outro motivo poderá ter a ver com ideologias políticas. Monopolizou-se, um bocado, as notícias, não se fizeram manchas diversificadas...Um jornal mensal, a falar apenas sobre um assunto, ainda que bombástico, poderá não suscitar interesse alargado na população local. Pode-se inferir que o ensino e o jornalismo foram, de facto, marcantes na sua vida? Mais marcantes do que qualquer outra coisa. Foram as minhas pequenas vitórias. Mas, para além dessas duas vertentes, não deixei, nunca, de estar ligado às diversas iniciativas de âmbito local, incluindo ao nível das freguesias, procurando [enquanto Presidente] o bom entrosamento daquelas com a Câmara e tentando, sempre, diluir as diferenças entre a sede de Concelho e as restantes freguesias. Passados 27 anos, continuamos sem ter um jornal com sede local. Como explica esta lacuna? Sinto que, nos tempos que correm, é difícil manter um jornal que aglutine as várias correntes e em que haja entendimento. Até jornais com maior força económica ficam pelo caminho. É que, presentemente, não é fácil arranjar um carola. Só vejo uma possibilidade que é a própria Autarquia chamar a si a edição de um jornal, com um corpo redactorial independente, tentando conseguir isenção na informação, de modo a torná-lo atractivo. Como é que encara o futuro do Concelho? O Cadaval tem, em seu redor, quatro cidades de província que estão em franco progresso e com a dimensão ideal, o que faz com que o Concelho tenda a evoluir e beneficiar dessa proximidade. Por outro lado, Lisboa está a “deitar por fora”. Economicamente, dá-se, neste momento, uma procura, em virtude dos preços serem mais baixos. No entanto, há a tendência para a população não aumentar muito, na medida em que, actualmente, a sua densidade é de duas a três pessoas por fogo. Falta-lhe um pouco de dinâmica de vida própria. Tem algumas instituições ligadas à agricultura que “não andaram para trás”, embora a agricultura tenha decaído bastante. Temos os benefícios de se estar próximo de Lisboa e, ao mesmo tempo, os inconvenientes da assimilação dos seus hábitos de consumo. Tem é, de facto, havido toda esta movimentação da zona Oeste, que confere, ao Concelho, uma força de grupo bastante grande. O senão é a sua necessidade de produzir e diversificar actividades. Caminha-se muito para os serviços e não tanto para “fazer da terra qualquer coisa”, através de uma agricultura ou indústria apropriada mais rentável. B.F.


Útil

Página Útil Telefones Úteis Biblioteca Municipal

262696155

Bombeiros Volun. do Cadaval

262699110

Câmara Municipal do Cadaval Geral

262699060

G. A. Presidência

262699061

Águas - Piq. Urgência

916172194

Cartório Notarial do Cadaval

262699140

Centro de Interp. Ambiental

262777888

Centro Saúde do Cadaval

262696400

Extensões do C. Saúde

CADA vez VALe mais... Figueiros

262741139

Lamas

262695421

Painho

262744011

Peral

262695250

Pero Moniz

262691098

Vermelha

262695058

Vilar

262771060

Museu Municipal

262691690

Parque de Campismo Rural

262777888

Piscina Municipal

262691680

Rodoviárias Tejo (Bombarral)

262605233

Boa Viagem (Alenquer) 263711303

Chão do Sapo (Lamas)

262696788

Vermelha

262696321

Figueiros

262744216

Painho

262741023

Barreiras (Peral)

262744206

Vilar

262777733

Comboios – Est. Bombarral

262605601

Comi. de Prot. a Crian. e Jovens

262699068

Conservatórias

262691470

Correios Estação do Cadaval

262699030

Estação do Vilar

262770020

Estremadura (T.Vedras) 261334150 Telefones – P.T. Avarias

262699010

UNIVA - G.I.O.P.E.C.

262696540

Atendimento

Atendimento Presidente

5ª feira de tarde – atend.º presencial (por marcação prévia) 5ª feira (11.30/12.30 h) – atend.º telefónico

Cruz Vermelha Portuguesa

262696540

Delegação Escolar

262696470

Vice-Presidente

800505506 800505505

Vereadora

EDP Avarias Informações Escolas E.B 2,3 Cadaval

262695109

Sec. Montejunto

262696313

Ferreira (Figueiros)

262744152

Leomar (Vermelha)

262696178

Luso (Vilar)

262777153

Misericórdia (Cadaval)

262696220

Central (Cadaval)

262696176

16208

Tribunal Judicial do Cadaval

5ª feira de tarde (por marcação prévia)

5ª feira – todo o dia (por marcação prévia)

Arquitecto (D.O.P.G.U.)

Farmácias

Finanças (Repartição)

262696104

GNR - Cadaval

262696105

Engenheiros (D.O.P.M.U. e D.S.U.A.) 2ª a 6ª (sem marcação)

SERVIÇOS (PAÇOS DO CONCELHO) 2ª a 6ª (08.30/16.00 h)

Juntas de Freguesia Alguber

262744000

Cadaval

262696841

Cercal

5ª feira – todo o dia (por marcação prévia)

262486750

UNIVA - Gabinete de Informação, Orientação Profissional e Emprego do Cadaval 2ª, 4ª e 6ª (09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h)

Câmara Municipal do Cadaval, Av.ª Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550-103 Cadaval Telf. 262 699 060 - Fax: 262 695 270 www.cm-cadaval.pt

27

27



Suplemento da Revista Municipal nº 6 ( Out. 2001 a Mar. 2002 ) da Câmara Municipal do Cadaval

CADA vez VALe mais... ...Deliberar sobre o Concelho

..Deliberar sobre o Co eliberar sobre o Conc Assembleia Municipal Foram realizadas pelo órgão deliberativo do Município, durante o 4º trimestre de 2001 e o 1º trimestre de 2002, as seguintes sessões públicas: SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 29 DE NOVEMBRO DE 2001 - Aprovação da recomendação de embargo da exploração do Aterro Sanitário do Oeste ao Senhor Presidente da Câmara substituto, por impedimento da Senhora Presidente da Câmara em exercício. - Aprovação da moção relativa ao pagamento dos honorários dos mandatários quer da Câmara, quer da Assembleia Municipal nos respectivos processos interpostos e da recomendação do pagamento dos referidos honorários por parte da Câmara. - Aprovação da recomendação para que a Câmara Municipal proporcione, em conjunto com a Resioeste, aos elementos da Assembleia Municipal e restantes autarcas do Concelho, uma visita ao Aterro Sanitário do Oeste. - Aprovação da Moção de protesto respeitante ao dia de inauguração do Aterro Sanitário do Oeste. SESSÃO ORDINÁRIA DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001 - Aprovação da remessa do assunto constante da moção apresentada, respeitante a questões ligadas ao A.S.O., à Procuradoria Geral da República e à Inspecção Geral da Administração do Território. - Aprovação do envio do assunto constante na moção apresentada, à Procuradoria Geral da República, a fim de ser apurado se houve ou não incumprimento, por parte da ex-DRALVT, do dever Constitucional de prevenir e controlar a poluição e os seus efeitos, na questão do A.S.O.. - Aprovação do Voto de Louvor ao funcionário da Câmara Municipal do Cadaval, com a categoria de Chefe de Secção, Eduardo Manuel Félix Fialho, pela disponibilidade, dedicação, empenho e competência com que desempenhou as suas funções de apoio administrativo e de secretariado à Assembleia Municipal durante todo o mandato de 1998/2001 e que a Câmara Municipal providencie a publicação do presente louvor na Revista Municipal da Autarquia e no Diário da República. - Nomeação para Juízes Sociais dos Senhores: Adelino de Jesus Nobre; Carlos Manuel Martins Pereira; Eduardo Manuel Félix Fialho; Hélder Renato Vieira Rodrigues; João Luís Pinto Machado e Rui Manuel Martins Soares. - Aprovação da atribuição da menção de Mérito Excepcional ao funcionário da Câmara Municipal do Cadaval, João Fernando Vitorino Neves. - Aprovação da autorização para a cooperação com o Centro Operativo Tecnológico Hortofrutícola Nacional. SESSÃO DE 4 DE JANEIRO DE 2002 - Eleição do Senhor Pedro Augusto Ribeiro Estácio Marques para Presidente da Mesa da Assembleia Municipal. - Eleição do Senhor Gonçalo Maria Belo Rebelo de Andrade para Primeiro Secretário da Mesa da Assembleia Municipal. - Eleição do Senhor João Luís Pinto Machado para Segundo Secretário da Mesa da Assembleia Municipal. - Deliberação para a constituição da Comissão para elaborar o novo regimento, com a seguinte composição: dois elementos do PSD, dois elementos do PS e um elemento da CDU.

SESSÃO ORDINÁRIA DE 27 DE FEVEREIRO DE 2002 - Aprovação do pedido de intervenção da Procuradoria Geral da República no sentido de apurar do incumprimento ou não, por parte do Instituto dos Resíduos, da Direcção Regional do Ambiente e Ordenamento do Território de Lisboa e Vale do Tejo e da Direcção Geral do Ambiente, do dever Constitucional de prevenir e controlar a poluição e os seus efeitos, relativamente ao Aterro Sanitário do Oeste. - Aprovação da moção de manifestação de total solidariedade, por parte da Assembleia Municipal, com as iniciativas tomadas pelo Executivo Municipal e com o respectivo “programa de acção”. - Aprovação da decisão de envio ao senhor Director do Laboratório Nacional de Engenharia Civil de um pedido de certidão de certificação do LNEC da qualidade da concepção, materiais utilizados e construção do Aterro Sanitário do Oeste. - Aprovação da moção respeitante ao envio ao senhor Administrador Delegado da Resioeste, de requerimento a solicitar certidões relacionadas com a questão da construção do A.S.O.. - Aprovação da moção respeitante à reafirmação do apoio à construção do Aeroporto da Ota e ao apelo à união dos autarcas e da Região na defesa do aeroporto e na continuidade das posições antes tomadas. - Criação da Comissão de Ambiente da Assembleia Municipal do Cadaval, com a seguinte composição: Senhor Gonçalo Maria Belo Rebelo de Andrade, Senhor Ricardo Filomeno Duarte Ventura Machado, Senhora Maria Teresa Roque Condinho Santos, Senhor Adelino de Jesus Nobre e Senhor Humberto Pereira Germano. - Criação da Comissão Municipal de Juventude, com a seguinte composição: Senhor Hélder Renato Vieira Rodrigues, Senhor Ricardo Filomeno Duarte Ventura Machado, Senhor Francisco José Gomes Bento, Senhor Joaquim Carlos Almeida Conde e Senhor Dinis Acácio Nobre Duarte. - Eleição do Senhor Fernando Manuel Gomes dos Santos, Presidente da Junta de Freguesia de Vermelha, para integrar a Assembleia Distrital de Lisboa. - Eleição da Senhora Idalécia Costa Gama Franco da Silva, Presidente da Junta de Freguesia do Cadaval, para integrar a Assembleia Distrital de Lisboa, em substituição do Presidente da Junta de Freguesia de Vermelha, Senhor Fernando Manuel Gomes dos Santos. - Eleição do Senhor Rui de Jesus Félix dos Santos, Presidente da Junta de Freguesia de Pêro Moniz, para representar as Juntas de Freguesia do Concelho no XIII Congresso Nacional da Associação Nacional de Municípios Portugueses. - Eleição do Senhor João Luís Pinto Machado para representar os interesses dos munícipes na Comissão Concelhia de Saúde.

Câmara Municipal Durante o 4º trimestre de 2001 e o 1º trimestre de 2002 foram apreciados pelo executivo camarário os seguintes processos: LOTEAMENTOS - Procº. nº 117/1999, sito na “Vinha da Porta” ou “Mata da Ladeira”, de NELSON DUARTE MELHOR, com endereço na Estrada Nacional 115, nº 2, na Localidade de Rechaldeira, Freguesia de Vilar; - Procº. nº 88/2000, sito na “Vinha da Fonte”, de JOSÉ BARBAS GASPAR, com endereço no Largo D. Nuno Álvares Pereira, nº 14 – 1º Andar, na Localidade e Freguesia de Cadaval; ... / ...


- Procº. nº. 136/1999, sito no “Sítio dos Outeiros”, de JORGE MANUEL DA SILVA JUSTINO FERREIRA, com endereço no Sítio dos Outeiros, na Localidade e Freguesia de Cadaval; - Procº. nº 124/2000, sito no “Sítio dos Bairros”, de FERNANDO VIEIRA, com endereço na Localidade e Freguesia de Vilar; - Procº. nº 04/2000, sito no “Sítio da Terra da Fonte”, de ANTÓNIO PEDRO LOURENÇO, com endereço no Casal da Fonte, na Vila e Freguesia de Cadaval; - Procº. nº 13/2001, sito no “Sítio da Cheira”, de ERNESTO JOSÉ CORREIA TOMÁS E OUTROS, com endereço no Casal da Coqueira, nº 2, na localidade e Freguesia de Figueiros; - Procº. nº 23/2001, sito na localidade e Freguesia de Vermelha, de MARIA AMÁLIA GOMES DOS SANTOS, com endereço na Rua Marechal Carmona, nº 2-A, na localidade e Freguesia de Vermelha. OBRAS PÚBLICAS / EMPREITADAS - Adjudicação Definitiva da Empreitada para a Construção do Pavilhão Gimnodesportivo da Escola Secundária EB 2-3, à “SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES JOSÉ COUTINHO, S.A.”, com sede na Rua 31 de Janeiro 1-A e 1B, na Cidade de Caldas da Rainha, pelo valor global de 198.490.000$00 (cento e noventa e oito milhões quatrocentos e noventa mil escudos), - 990.063,95 Euros, que não inclui IVA á taxa legal em vigor; - Adjudicação Definitiva da Empreitada para a Execução da Central de Camionagem do Cadaval, à “FIRCOPUL – Firma de Construção e Obras Públicas, Ldª.”, com sede na Rua do Bonjardim, nº 5, na Localidade e Freguesia de Vilar, Concelho de Cadaval, pelo valor global de 107.208.906$00 (cento e sete milhões duzentos e oito mil novecentos e seis escudos), - 534.755,77 Euros, que não inclui IVA á taxa legal em vigor; - Aprovação de novo programa de concurso e abertura de novo concurso público para as Novas Oficinas Municipais; - Aprovação de novo programa de concurso e abertura de novo concurso público para as Bancadas do Campo de Jogos do Cadaval; - Aprovação do programa de concurso, caderno de encargos e abertura de concurso público para a Requalificação do Vilar – Rua de Alcântara; - Aprovação de projecto e caderno de encargos do Reforço do Abastecimento de Água ao Cadaval; - Deliberação para se proceder ao alcatroamento do recinto interior da Adega Cooperativa do Cadaval; - Aprovação da aquisição do terreno para instalação das Novas Oficinas Municipais e respectivos estaleiros e da contratação de empréstimo para o mesmo fim. GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA - Aprovação da Conta de Gerência e Relatório de Actividades referente ao ano financeiro de 2001; -Autorização da cedência de bens à “GESCADAVAL, EM”, com o objectivo de integrarem o inventário da Piscina Municipal; - Deliberação para se proceder à escritura de justificação de Prédio Rústico, no sítio denominado “Ao Grémio Novo”, sito na Freguesia e Vila de cadaval; - Designação como fiscal único da “GESCADAVAL, EM”, a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas “A. Paredes, A. Oliveira e M. Branco”; - Aprovação da proposta de preço a praticar pela Autarquia pela venda da brochura e colecção de postais do Museu Municipal do Cadaval. - Emissão de Parecer Favorável à constituição do Agrupamento de Escolas do Concelho do Cadaval.

SUBSÍDIOS (OUT. 2001 A MAR. 2002) - À Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Nossa Senhora do Ó do Vilar, a importância de 750 euros, destinado a comparticipar obras com a pintura e os arranjos exteriores da Igreja Matriz do Vilar. - À Coordenação Concelhia de Educação Recorrente e Extra-Escolar de Cadaval, a importância de 125 euros mensais entre o mês de Setembro último e o próximo mês de Julho de 2002, para fazer face às despesas do corrente ano lectivo de 2001 / 2002. - À Associação Cultural Recreativa e Desportiva do Cercal, a importância de 500 euros, para apoio a obras de beneficiação da sua sede. - Atribuição de um subsídio, pela participação no desfile etnográfico integrado na festa da Adiafa das Vindimas, no valor de 150 euros, a cada uma das seguintes Associações / Colectividades: Associação Cultural e Recreativa da Tojeira, Grupo Recreativo Martinjoanense, Associação Musical Vilarense, Associação Cultural e Desportiva das Barreiras, Associação de Melhoramentos

Cultura e Desporto dos Casais de Montejunto, Associação Cultural e Desportiva da Palhoça, União dos Amigos de Palhais, Sociedade Cultural e Recreativa de Figueiros, Montejunto Rally Clube, Centro Social e Paroquial de Lamas, Comissão da Igreja do Painho, Associação Cultural Recreativa e Desportiva do Cercal. -À Associação Cultural e Recreativa de Casalinho , a importância de 750 euros, para apoio às obras na colectividade. - À Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Cadaval, a importância de 100 euros,para fazer face a despesas com a festa de Natal. - À Associação Desportiva Recreativa de Melhoramentos do Avenal, a importância de 750 euros, para apoio às obras na colectividade. - Ao Clube Atlético do Cadaval, a importância de 1436 euros, para suportar despesas com a manutenção do campo municipal. - À Associação de Defesa do Rio Real, com sede provisória na Quinta da Granja, na vila do Bombarral, a importância de 1000 euros, para comparticipar a edição de um livro. - Atribuição de um subsídio, pela Exposição de Presépios de Natal, no valor de 250 euros, a cada uma das seguintes instituições: Centro Social e paroquial de Lamas, Santa Casa da Misericórdia do Cadaval, Lar da 3ª Idade “Quinta do Cidral”, Cáritas Paroquial do Vilar. - Ao Adão Lobo Sporting Clube, a importância de 125 euros, para apoio à realização do torneio da sueca. - À Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, a importância de 1000 euros, destinada à aquisição de material para o corpo de Bombeiros. - À Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos das Escolas do Painho, a importância de 125 euros, como forma de apoio às suas actividades. - À Coordenação Concelhia de Educação Recorrente e Extra Escolar de Cadaval, a importância de 200 euros mensais entre o mês de Setembro último e o próximo mês de Julho de 2002, para fazer face às despesas do corrente ano lectivo de 2001 / 2002. - À Associação Cultural e Recreativa da Tojeira, a importância de 375 euros, para apoio às obras na colectividade. - À Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, a importância de 375 euros, para apoiar os custos com a manutenção da árvore de Natal. - À Comissão de Melhoramentos da Capela de Nossa Senhora da Fortaleza, a importância de 500 euros, como forma de apoio às obras da Capela. - À Associação de Melhoramentos de Cultura e Desporto de Casais de Montejunto, a importância de 250 euros, para comparticipar despesas de material eléctrico. - Ao Rancho Folclórico do Vilar, a importância de 500 Euros, para suportar despesas com a representação no XXI Festival de Gastronomia de Santarém. - À Escola Secundária C/ 3º Ciclo E.B. de Montejunto, a importância de 315 Euros, destinado a comparticipar despesas com a vinda de uma companhia de Teatro. - Á UDO - União Desportiva do Oeste, a quantia de 1.750 euros como apoio ao “24 º Grande Prémio Internacional de Ciclismo de Torres Vedras”. - À ADDECRO - Associação para o Desenvolvimento Desportivo e Cultural da Região Oeste, o valor de 25 euros mensais, por cada aluno que seja residente no Concelho, como forma de comparticipação no aluguer da Piscina Municipal do Cadaval. - À Paróquia de S. Tomé de Lamas, a importância de 400 euros, destinada a comparticipar as despesas com o “IV Festival de Teatro da Vigararia CadavalBombarral”. - À União dos Amigos da Boiça do Louro, a quantia de 500 euros, para apoiar as obras na respectiva sede.

Renovação de contratos de trabalho a termo certo José Francisco Rodrigues Trindade – Cantoneiro de Vias Municipais Vítor Manuel Agostinho - Cantoneiro de Vias Municipais Bruno Miguel Kalil Henriques Fialho – Técnico Superior - Comunicação Social Maria Graziela Peixoto Esteves Soares – Auxiliar de Serviços Gerais Nuno Rodrigues Batista – Fiel de Armazém Telmo Manuel Isidoro Santos – Técnico Superior - Sociologia

Contratos de trabalho a termo certo Maria João da Silva Miranda – Assistente de Acção Educativa Maria Graziela Peixoto Esteves Soares – Auxiliar de Serviços Gerais

Nomeações – Ingressos Maria Teresa Porfírio Torres – Técnica Superior de Gestão e Administração Pública Cristina Maria Duarte Dias Gomez- Técnica Superior – Jurista Nelson José de Almeida Ricardo – Técnico Profissional de Construção Civil

2


Aposentações

EDITAL

António Justiniano da Silva – Vice-presidente Fernando da Conceição Duarte – Cantoneiro de Vias Municipais

DELEGAÇÃO e SUBDELEGAÇÃO de COMPETÊNCIAS no VICE-PRESIDENTE e VEREADOR A TEMPO INTEIRO e na VEREADORA A TEMPO INTEIRO

Promoções António Luís Custódio Pereira – Chefe de Secção António Pedro da Franca Carvalho – Chefe de Secção Armanda Maria Reis Cruz Ribeiro – Chefe de Secção Amélia Margarida Rogério da Silva – Assistente Administrativo Especialista Ana Mafalda Soares Ferreira Gomes – Assistente Administrativo Especialista Ana Paula Silva Oliveira – Assistente Administrativo Especialista Ana Teresa Carriche Rodrigues Duarte – Assistente Administrativo Especialista Carlos Alberto Domingos Ribeiro – Assistente Administrativo Especialista João António Costa Pestana de Vasconcelos – Assistente Administrativo Especialista Paulo Jorge Cosme Germano – Assistente Administrativo Especialista Rui Jorge Sobral Henriques – Assistente Administrativo Especialista

ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval: TORNA PÚBLICO, de harmonia com o estabelecido no n.º 2, do artº 37.º, do Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, com as alterações decorrentes do Decreto-Lei n.º 6/36, de 31 de Janeiro, que emitiu, em 18 do corrente mês, o seguinte Despacho: DESPACHO Nos termos e para os efeitos das disposições conjugadas dos artigos 65º, n.º 2 e 69º, n.º 2, do Decreto-Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro e dos artigos 35º e 36º do Decreto-Lei n.º 442/ 91, de 15 de Novembro (CPA), com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 6/ 96, de 31 de Janeiro, DELEGO e SUBDELEGO no Vice-Presidente e Vereador a Tempo Inteiro, Dr. José Bernardo Nunes, e na Vereadora a Tempo Inteiro, Drª. Maria Eugénia Rodrigues Correia de Sousa, as minhas competências próprias ou delegadas no que se reporta às áreas de actuação das funções que lhes foram respectivamente distribuídas, conforme consta do meu Despacho e do Edital n.º 05/2002, ambos, de 8 do corrente.”---------------------------------------------------------------------------------------------------Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.--------------------------------------------------------E eu, Maria de Lourdes Canadas Sobral Henriques, Chefe de Secção de Contabilidade da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.-----------------------------------------------

Reclassificações profissionais Paula Cristina Varela Henriques, Auxiliar Administrativo, reclassificada na categoria de Assistente Administrativo, carreira de Assistente Administrativo Selma Patrícia Ribeiro Matias, Auxiliar de Serviços Gerais, reclassificada na categoria Assistente de Acção Educativa

Contratos de avença Carla Isabel Félix Abreu – Técnica Superior - Arquitecta Florbela Fernandes de Oliveira Delgado – Técnica Superior – Urbanista

Paços do Município de Cadaval, 21 de Janeiro de 2002

Outras Saídas Paulo António Pardal Dias Jorge, Chefe da Divisão Administrativa e Financeira ( nomeado no cargo de director de departamento na C. M. Mafra )

O Presidente da Câmara, ( Aristides Lourenço Sécio )

EDITAL EDITAL

DISTRIBUIÇÃO DE FUNÇÕES NOS VEREADORES A TEMPO INTEIRO DO EXECUTIVO CAMARÁRIO

DESIGNAÇÃO DE VICE-PRESIDENTE e VEREADOR A TEMPO INTEIRO

ARISTIDESLOURENÇOSÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval: Torna público que, após a Câmara, nos termos do n.º 2, do artº. 58.º, da Lei nº. 169/99, de 18 de Setembro, ter deliberado, por unanimidade, fixar em 2 (dois) o número de Vereadores em regime de tempo inteiro , emitiu o Despacho abaixo transcrito: DESPACHO Pelo presente Despacho procedo, de conformidade com o disposto no artº 69º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, à distribuição de funções pelos Vereadores do seguinte modo:------------------------------------------------------------------------------------------------------------- JOSÉ BERNARDO NUNES: Serviços Urbanos e Oficinas; Obras Municipais; Rede Viária; Mercados e Feiras; Águas e Saneamento; Desporto; Turismo. - MARIA EUGÉNIA R. CORREIA DE SOUSA: Educação e Transportes Escolares; Juventude; Cultura e Tempos Livres; Emigração / Imigração; Acção Social e Saúde; Património Cultural e Arqueológico. Como Presidente da Câmara, mantenho a coordenação directa dos assuntos relacionados com as seguintes áreas/funções: Desenvolvimento Económico; Licenciamento de Obras Particulares; Fiscalização Municipal; Gestão de Pessoal, Gestão Administrativa e Financeira e Fundos Comunitários, e ainda: Ambiente, Conservação da Natureza e Recursos Hídricos, Património Paisagístico e Arquitectónico, Protecção Civil, Habitação e Defesa do Consumidor.——————————————————————— Gabinete do Presidente da Câmara 08 de Janeiro de 2002 Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.————————————————— E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe de Secção de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.—————————————————

ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval: Torna público que, nos termos e para os efeitos das disposições conjugadas dos artºs 56º, n.º 1 e 57º, n.º 3, da Lei nº. 169/99, de 18 de Setembro, designou, como Vice-Presidente e Vereador a Tempo Inteiro, o Dr. JOSÉ BERNARDO NUNES.— Nesse sentido, emitiu em 07 do corrente, o seguinte Despacho: DESPACHO Nos termos e para os efeitos das disposições conjugadas dos seus artºs 56º, n.º 1 e 57º, n.º 3, designo VICE-PRESIDENTE da Câmara Municipal do Cadaval e Vereador a Tempo Inteiro, o Dr. JOSÉ BERNARDO NUNES.Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.---------------------E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe de Secção de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.---------------------------------

Paços do Município de Cadaval, 07 de Janeiro de 2002

Paços do Município de Cadaval, 08 de Janeiro de 2002

O Presidente da Câmara, ( Aristides Lourenço Sécio )

O Presidente da Câmara ( Aristides Lourenço Sécio )

3


EDITAL

EDITAL

DESIGNAÇÃO DE VEREADORA A TEMPO INTEIRO

FUNÇÕES de NOTÁRIO PRIVATIVO e FUNÇÕES de OFICIAL PÚBLICO

ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval: Torna público que, face à previsão do n.º 4, do art.º 58º, da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, designou, como Vereadora a Tempo Inteiro, a Drª. MARIA EUGÉNIA RODRIGUES CORREIA DE SOUSA.-------------------------------------------------------------------Nesse sentido, emitiu em 08 do corrente, o seguinte Despacho:-----------------------------------DESPACHO Face à previsão do n.º 4, do art.º 58º, da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, designo como Vereadora a Tempo Inteiro, a Drª. MARIA EUGÉNIA RODRIGUES CORREIA DE SOUSA.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.---------------------------------------------------------------E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe de Secção de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.----------------------------------------------------------------------------

ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval: Torna público que emitiu, em 07 do corrente, o seguinte Despacho:--------DESPACHO Face à previsão das alíneas b) e c) do n.º 2, do artº 68º, da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, designo a Chefe da Secção de Contabilidade, Maria de Lourdes Canadas Sobral Henriques, para, respectivamente, exercer, dentro dos limites permitidos pela Lei, as funções de Notário Privativo do Município e as funções de Oficial Público.-----------------------------------------------------------------------------------------Mais designo o Chefe de Secção de Recursos Humanos, Eduardo Manuel Félix Fialho, para exercer as referidas funções, nas ausências ou impedimentos da supra indicada Chefe de Secção de Contabilidade.-----------------------------------------Na impossibilidade de, também, este último funcionário, assumir aquelas funções, as mesmas serão asseguradas pelos demais Chefes de Secção, pela seguinte ordem: Armanda Maria Reis Cruz Ribeiro; António Luís Custódio Pereira e António Pedro da Franca Carvalho.--------------------------------------------------------------------------Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.---------------------------------------E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe de Secção de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.----------------------------------------------

Paços do Município de Cadaval, 08 de Janeiro de 2002 O Presidente da Câmara, ( Aristides Lourenço Sécio )

Paços do Município de Cadaval, 08 de Janeiro de 2002 O Presidente da Câmara, ( Aristides Lourenço Sécio )

EDITAL DELEGAÇÃO de COMPETÊNCIAS da CÂMARA no PRESIDENTE da CÂMARA ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval: TORNA PÚBLICO, de harmonia com o estabelecido nos artºs 37º, nº 2 2ª parte do CPA – Código do Procedimento Administrativo e 91º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, que a Câmara Municipal do Cadaval, na sua primeira reunião, deliberou, por unanimidade, aprovar o seguinte: “ 1. Ao abrigo do artº 65º, nº 1, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, delegar no Presidente da Câmara, com a faculdade de subdelegar, as seguintes competências: 1.1.Todas as competências previstas no artº 64º que não se encon tram excepcionadas pelo artº 65º,nº1; 1.2.As competências em matéria de pessoal e gestão de recursos humanos, que estejam atribuídas à Câmara Municipal em diversa legislação avulsa, designadamente a referente a acumulação de funções públicas, férias, faltas e licenças, recrutamento e selecção e estatuto do pessoal dirigente; 1.3.As competências atribuídas à Câmara Municipal, sem reserva legal por normas constantes dos regulamentos e posturas municipais ou outra legislação avulsa em vigor, ao abrigo do artº 35º, nº 1 do CPA, aprovado pelo Decreto-Lei nº 442/91, de 15 de Novembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei nº 6/96, de 31 de Janeiro, por se tratar de lei de habilitação genérica. 2. As competências referidas nos n.ºs 1 e 3, do artº 5º, do Decreto-Lei n.º 177/ 2001, de 4 de Junho (Altera o Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, que estabelece o regime jurídico da urbanização e da edificação).”------------------------Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.-----------------------------------------------E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe de Secção de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.-----------------------------------------------

EDITAL DELEGAÇÃO, NOS CHEFES DE DIVISÃO DA CÂMARA MUNICIPAL, DE ASSINATURA DE CORRESPONDÊNCIA E DE DOCUMENTOS DE MERO EXPEDIENTE ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval: TORNA PÚBLICO, de harmonia com o estabelecido no n.º 2, do artº 37.º, do Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, com as alterações decorrentes do Decreto-Lei n.º 6/36, de 31 de Janeiro, que emitiu, em 14 do corrente mês, o seguinte Despacho: DESPACHO Nos termos e para os efeitos do n.º 1, do art.º 70º, conjugado com a alínea l), do n.º 1, do art.º 68.º, ambos, da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, DELEGO nos Chefes de Divisão desta Câmara Municipal, respectivamente, Divisão de Obras e Planeamento Municipal (DOPMU); Divisão de Obras Particulares e Gestão Urbanística (DOPGU); e Divisão dos Serviços Urbanos e Ambiente (DSUA), a assinatura da correspondência e de documentos de mero expediente necessários à instrução processual e/ou subsequente à tomada de decisão, nas correspondentes áreas de atribuições, com excepção da dirigida a, titulares dos Órgãos de Soberania, Membros do Governo, Chefes de Gabinete, Governadores Civis, Directores Gerais e equiparados e Presidentes de Câmaras.”------------------------Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.---------------------------------------------------------E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe de Secção de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.----------------------Paços do Município de Cadaval, 16 de Janeiro de 2002

Paços do Município de Cadaval, 08 de Janeiro de 2002 O Presidente da Câmara, ( Aristides Lourenço Sécio )

O Presidente da Câmara, ( Aristides Lourenço Sécio )

4


EDITAL

EDITAL

Aristides Lourenço Sécio, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval: Torna público de conformidade com o disposto nos artigos 1º, 3º,nº2 e 4º da Lei nº 26/94, de 19 de Agosto , a relação das Transferências Correntes e de Capital, efectuadas durante o 2º Semestre 2001.---------------------------Associação Cultural, Desportiva da Palhoça - 149,64 euros Associação Desportiva Recreat. de Melhor. do Avenal - 748,20 euros Associação de Pais Enc. Educ. Escola Sec. Cadaval - 249,40 euros Associação Cult. Rec de S. Salvador Espinheira - 748,20 euros Associação Desp. Cultural e Recreativa de Painho - 498,80 euros Associação Filarmónica e Cultural Cadaval - 2.045,07 euros Associação H. dos Bombeiros Voluntários do Cadaval - 15.762,01 euros Associação Musical Vilarense - 149,64 euros Associação Melh., Cult.e Desporto de Casais de Montejunto - 149,64 euros Associação Cultural Recreat. de Casalinho - 748,20 euros Associação Cultural e Rec. das Tojeira - 149,64 euros Associação Melhor. C. e D. de Vila Nova da Serra - 498,80 euros Associação Soc. Filarmónica 1º de Dezembro de Pragança - 2.045,07 euros Associação cult Rec. Desp do Cercal - 648,44 euros Bombeiros Voluntários do Cadaval – Serv. Prot. Civil - 5.586,54 euros Câmara Cadaval Clube - 7.481,97 euros Casa do Benfica no Cadaval - 748,20 euros Casa do Povo do Concelho de Cadaval - 4.464,24 euros Centro Cultural Desp. Rec. de Barreiras - 648,44 euros Centro Desportivo Rec e Cultural de Chão do Sapo - 748,20 euros Centro Popular de Rocha Forte - 1.346,75 euros Centro Social e Paroquial de Lamas - 149,64 euros Clube Atlético do Cadaval - 1.436,54 euros Comissão Fabriqueira da Igreja do Cadaval - 2.992,79 euros Coordenação Concelhia de Educação rec. e Extra escolar - 997,60 euros Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo de Cadaval - 1.621,09 euros Fábrica de Igreja Paróquia N. Senhora do O de Vilar - 1.695,91 euros Fábrica de Igreja de S. João Batísta de Pêro Moniz - 748,20 euros Fábrica de Igreja do Espirito Santo do Painho - 149,64 euros Fábrica da Igreja de Lamas - 748,20 euros Grupo Coral da Ass. H. dos Bomb. Voluntários de Cadaval - 1.346,75 euros Grupo Etnográfico D. C. B. Horizonte Salgueiro - 224,50 euros Grupo Motard Falcões de Montejunto - 249,40 euros Grupo Recreativo Martinjoanense - 648,44 euros Montejunto Rally Clube - 523,74 euros Rancho Folclórico do Vilar - 573,62 euros Sociedade Cultural, Desp. e Recreativa de Figueiros - 399,04 euros UDO – União Desportiva Oeste - 2.119,89 euros União Amigos da Boiça do Louro - 498,80 euros União dos Amigos de Palhais - 648,44 euros Para constar e devidos efeitos se fez o presente EDITAL e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais mais públicos do costume. ----------------------E eu, Maria de Lourdes C.S. Henriques, a Chefe de Secção de Contabilidade da Câmara Municipal de Cadaval, o Subscrevi. ----------------------------Paços do Município de Cadaval, 28 de Março de 2002 O Presidente da Câmara ( Aristides Lourenço Sécio )

5

PERIODICIDADE, HORÁRIO e LOCAL das REUNIÕES ORDINÁRIAS do ÓRGÃO EXECUTIVO ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval: Torna público, que a Câmara Municipal do Cadaval, na sua primeira reunião, hoje realizada, deliberou, por unanimidade, nos termos do disposto no artº. 62º, da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, estabelecer que as reuniões ordinárias do órgão executivo deste Município, para o quadriénio de 2002/2005, se irão realizar, quinzenalmente, às terças-feiras, pelas 14 horas e 30 minutos, com início no próximo dia 15 de Janeiro corrente, passando para o primeiro dia útil imediato quando coincidam com feriado.------------------------------------------------------Mais foi deliberado que, na 1ª (primeira) terça-feira de cada mês, a reunião ordinária a realizar será pública, sendo o público atendido pelas 14 horas e 30 minutos, conforme o estabelecido nos n.ºs 2 e 5 do artº. 84º, da referida Lei. Durante o mês de Janeiro, Fevereiro e Dezembro do corrente ano, as reuniões públicas realizar-se-ão no Auditório do Edifício dos Paços do Concelho de Cadaval. Nos restantes meses e, também, durante o presente ano 2002, as reuniões públicas serão efectuadas nas freguesias pela seguinte ordem: Peral; Cercal; Figueiros; Painho, Vermelha; Vilar, Lamas, Pêro Moniz e Alguber.------------------Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.-------------------------------E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe de Secção de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.-------------------------------------------Paços do Município de Cadaval, 08 de Janeiro de 2002 O Presidente da Câmara, ( Aristides Lourenço Sécio )

O Peral recebeu a 1ª reunião pública de Câmara.

AUTÁRQUICAS’ 2001 - RESULTADOS ACTO ELEITORAL DE 16 DE DEZEMBRO DE 2001

CONCELHO - CADAVAL TOTAL Freguesias

10

Mandatos

7

CÂMARA MUNICIPAL Votos

%

Mand.

Presid.

Maiorias Absolutas

PPD/PSD

3378

45.54

4

1

1

Listas

PS

3274

44.14

3

0

0

PCP-PEV

284

3.83

0

0

0

CDS-PP

228

3.07

0

0

0

Inscritos

12034

%

Votantes

7418

61.64

Brancos

134

1.81

Nulos

120

1.62


CONCELHO - CADAVAL

CONCELHO - CADAVAL TOTAL

Freguesias

10

Mandatos Atribuidos

80

Freguesias

10

Mandatos

21

Presidentes Por Atribuir

0

Mandatos Por Atribuir

0

ASSEMBLEIAS DE FREGUESIA

ASSEMBLEIA MUNICIPAL Votos

%

Mand.

Maiorias Absolutas

PPD/PSD

3095

41.72

10

0

PS

3078

41.49

9

Listas

Listas

Nยบ Freg. Presid. Mand. Presentes Junta

Votos

%

PPD/PSD

3119

42.05

10

36

4

0

PS

2971

40.05

9

38

5

855

11.53

10

6

1

198

2.67

3

0

0

PCP-PEV

690

9.30

2

0

PCP-PEV

CDS-PP

277

3.73

0

0

CDS-PP

Inscritos

12034

%

Inscritos

12034

%

Votantes

7418

61.64

Votantes

7418

61.64

Brancos

164

2.21

Brancos

144

1.94

Nulos

114

1.54

Nulos

131

1.77

FREGUESIA - CADAVAL

FREGUESIA - ALGUBER

Presidente da Junta - (PPD/PSD)

Presidente da Junta - (PS)

TOTAL

TOTAL Mandatos

Mandatos

7

9

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

%

Mand.

PS

332

63.12

5

PPD/PSD

546

47.44

5

PPD/PSD

136

25.86

2

PS

354

30.76

3

PCP-PEV

39

7.41

0

PCP-PEV

168

14.60

1

CDS-PP

56

4.87

0

Listas

Votos

%

Mand.

Listas

Votos

Inscritos

778

%

Votantes

526

67.61

Inscritos

1895

%

Brancos

12

2.28

Votantes

1151

60.74

Nulos

7

1.33

Brancos

13

1.13

Nulos

14

1.22

FREGUESIA - FIGUEIROS

FREGUESIA - CERCAL

Presidente da Junta - (PPD/PSD)

Presidente da Junta - (PS)

TOTAL

TOTAL

Mandatos

7

Mandatos

7

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA Votos

%

Mand.

Listas

Votos

%

Mand.

PS

228

62.47

5

PPD/PSD

225

50.00

4

PPD/PSD

125

34.25

2

PS

197

43.78

3

PCP-PEV

3

0.82

0

PCP-PEV

8

1.78

0

Listas

Inscritos

496

%

Inscritos

656

%

Votantes

365

73.59

Votantes

450

68.60

Brancos

7

1.92

Brancos

12

2.67

Nulos

2

0.55

Nulos

8

1.78

FREGUESIA - PAINHO

FREGUESIA - LAMAS Presidente da Junta - (PS)

Presidente da Junta - (PS) TOTAL

Listas

TOTAL

9

Mandatos

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA Votos

Mandatos

9

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA %

Mand.

PS

884

55.32

6

PPD/PSD

547

34.23

3

CDS-PP

68

4.26

0

PCP-PEV

38

2.38

0

Listas

Votos

%

Mand.

PS

330

50.46

5

PPD/PSD

267

40.83

4

PCP-PEV

35

5.35

0

Inscritos

1257

%

Inscritos

2639

%

Votantes Brancos

1598

60.55

Votantes

654

52.03

31

1.94

Brancos

14

2.14

Nulos

30

1.88

Nulos

8

1.22

6


FREGUESIA - PERO MONIZ

FREGUESIA - PERAL

Presidente da Junta - (PS)

Presidente da Junta - (PPD/PSD)

TOTAL

TOTAL Mandatos

Mandatos

7

Listas

Votos

%

Mand.

PPD/PSD

302

55.31

4

PS

198

36.26

3

PCP-PEV

15

2.75

0

7

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA Listas

Votos

%

Mand.

PS

243

62.95

5

PPD/PSD

137

35.49

2

PCP-PEV

3

0.78

0

Inscritos

936

%

Inscritos

550

%

Votantes

546

58.33

Votantes

386

70.18

Brancos

15

2.75

Brancos

1

0.26

Nulos

16

2.93

Nulos

2

0.52

FREGUESIA - VERMELHA

FREGUESIA - VILAR

Presidente da Junta - (PPD/PSD)

Presidente da Junta - (PCP-PEV)

TOTAL Mandatos

TOTAL

9

Mandatos

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

9

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

Listas

Votos

%

Mand.

Listas

Votos

%

Mand.

PPD/PSD

472

64.84

6

PCP- PEV

522

51.48

5

PS

205

28.16

3

PPD/PSD

362

35.70

4

PCP-PEV

24

3.30

0

CDS-PP

74

7.30

0

Inscritos

1283

%

Inscritos

1544

%

Votantes

728

56.74

Votantes

1014

65.67

Brancos

10

1.37

Brancos

29

Nulos

17

2.34

Nulos

27

2.86 2.66

Fonte: STAPE

LEGISLATIVAS’ 2002 - RESULTADOS DO ACTO ELEITORAL DE 17 DE MARÇO DE 2002 TOTAL NO PAÍS

CONCELHO - CADAVAL

OS 4 MANDATOS DOS RESIDENTES NO ESTRANGEIRO NÃO ESTÃO ATRIBUÍDOS Concelhos

Apurados

308

Por Apurar

0

Freguesias

Apuradas

4252

Por Apurar

0

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Freguesias

Apuradas

10

Por Apurar

0

ASSEMBLEIA DA REPUBLICA Partidos

Votos

%

Partidos

Votos

%

Mandatos

PPD/PSD

3331

45,23

PPD/PSD

2181672

40,15

102

PS

2768

37,59

PS

2055986

37,84

95

CDS-PP

614

8,34

CDS-PP

475515

8,75

14

PCP-PEV

227

3,08

PCP-PEV

378640

6,97

12

B.E.

130

1,77

B.E.

149543

2,75

3

PPM

38

0,52

PCTP/MRPP

35930

0,66

PCTP/MRPP

38

0,52

MPT

15226

0,28

MPT

18

0,24

PPM

12508

0,23

POUS

17

0,23

P.H.

11630

0,21

P.H.

16

0,22

PNR

3962

0,07

PNR

7

0,10

B.E.-UDP

3934

0,07

POUS

3905

0,07

Mandatos

226

Inscritos

8716949

%

Votantes

5433924

62,34

Abstenção

3283025

37,66

Brancos

55002

1,01

Nulos

50471

0,93

Inscritos

12024

%

Votantes

7364

61,24

Abstenção

4660

38,76

Brancos

84

1,14

Nulos

76

1,03

Fonte: STAPE

NÃO RECEBO REGULARMENTE A REVISTA MUNICIPAL EM CASA. QUEIRAM ENVIAR-MA PARA O SEGUINTE ENDEREÇO: NOME MORADA 7 Recorte este cupão e envie-o por carta para o Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal do Cadaval, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro - 2550-103 CADAVAL


3UHVLGHQWHV GDV -XQWDV GH )UHJXHVLD GR &RQFHOKR GR &DGDYDO

IdalĂŠcia Silva Cadaval

JoĂŁo Silvestre Alguber

Eduardo Rodrigues Painho

Rui Soares Peral

Joaquim AdriĂŁo Cercal

Rui FĂŠlix Santos PĂŞro Moniz

JoĂŁo Faustino Santos Figueiros

Fernando Santos Vermelha

Viriato Carvalho Lamas

Dinis Duarte Vilar

&RPSRVLomR GD $VVHPEOHLD 0XQLFLSDO GR &DGDYDO (por ordem de eleição) Nome: Carlos Loureiro Partido: PSD Nome: Valentim Matias Partido: PS Nome: Vítor PintÊus Partido: PSD Nome: Carlos Patuleia Partido: PS Nome: HÊlder Rodrigues Partido: PSD Nome: SÊrgio Nunes Partido: PS Nome: Pedro Marques Partido: PSD Nome: Carlos Pereira Partido: PS Nome: Humberto Germano Partido: CDU Nome: JosÊ Pereira Partido: PSD Nome: Maria Teresa Santos Partido: PS

Nome: Gonçalo de Andrade Cargo: 1º Sec. da Mesa da A. M. Partido: PSD

Nome: IdalĂŠcia Silva Presidente da J. F. Cadaval Partido: PSD

Nome: Joaquim Conde Partido: PS

Nome: Joaquim AdriĂŁo Presidente da J. F. Cercal Partido: PS

Nome: Ricardo Machado Partido: PSD Nome: Francisco Bento Partido: PS Nome: JosĂŠ EmĂ­lio Rodrigues Partido: PSD Nome: Adelino Nobre Partido: PS Nome: JoĂŁo Machado 2Âş Sec. da Mesa da A. M. Partido: CDU Nome: Joaquim Mendes Partido: PSD Nome: Gentil dos Santos Partido: PS

Nome: JoĂŁo Faustino Santos Presidente da J.F. Figueiros Partido: PSD Nome: Viriato de Carvalho Presidente da J. F. Lamas Partido: PS Nome: Eduardo Rodrigues Presidente da J. F. Painho Partido: PS Nome: Rui Soares Presidente da J. F. Peral Partido: PSD Nome: Rui FĂŠlix dos Santos Presidente da J. F. PĂŞro Moniz Partido: PS

Nome: Ă lvaro Nunes LuĂ­s Partido: PSD

Nome: Fernando dos Santos Presidente da J. F. Vermelha Partido: PS

Nome: JoĂŁo Silvestre Presidente da J. F. Alguber Partido: PS

Nome: Dinis Duarte Presidente da J. F. Vilar Partido: CDU


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.