Nยบ 7 . ABR/JUN 2002
SUMÁRIO Editorial 3 REVISTA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL Série III • Nº 7 • Abril a Junho de 2002
O Concelho em destaque 4 Comemorações do 25 de Abril: «Liberdade» de celebração Informar o Munícipe 6 Inauguração do Posto de Atendimento ao Cidadão - Cadaval Lançamento do Site Municipal e inauguração do Espaço Internet
Propriedade e Edição CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL Direcção ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO (PRESIDENTE) Coordenação Geral EUGÉNIA CORREIA DE SOUSA (V EREADORA DA CULTURA) VITOR PINTO LEMOS (CHEFE DE GAB. DE APOIO AO PRESIDENTE ) Coordenação Redactorial BRUNOF IALHO (GABINETE DE INFORMAÇÃO E R ELAÇÕES PÚBLICAS) Colaboração AMÂNDIO CAETANO, ANA MAGUEIJO, ANTÓNIO CUSTÓDIO, EDGAR EMIDIO, PAULA FRANCO,TERESA PORFÍRIO Fotografia ARQUIVO FOTOGRÁFICO DA C.M.C. Concepção e Composição Gráfica ANTÓNIO PEDRO / BRUNO FIALHO ( G.I.R.P .) Acabamento e Impressão LITOMAIOR, LDA. Publicação TRIMESTRAL Tiragem 5000 EXEMPLARES
A Economia do Concelho 8 Arte de sapateiro com os dias contados, no Concelho Desporto & Tempos Livres 10 V Duatlo do Cadaval: perto de duas centenas de participantes 11 Km de Montejunto: Desporto e Natureza de braço dado A História do Concelho 12 Lançamento da publicação “Mapa da Vila do Cadaval” Capitel descoberto na Igreja Matriz do Cadaval O Turismo no Concelho 13 F.I.A. LISBOA: Cadaval promove o seu artesanato I Concurso de Fotografia, no Cadaval Centrais 14 VI ANIMARTE: diversão à solta no Parque Investir no Concelho 16 Desenvolver o sistema de transportes do Concelho EN 115: um eixo essencial para o Concelho Ambiente & Recursos Hídricos 19 Colóquio “Ambiente e Urbanismo” “Dias Verdes” na Serra de Montejunto
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Cultura & Educação 21 “Maratona das Bibliotecas”: uma semana dedicada à leitura Colóquio “Identidade e Cultura Oestina” Colóquio “A Família e os Jovens de Hoje”
IMPRESSO EM PAPEL RECICLADO
Acção Social & Saúde 23 Sessão de Esclarecimento: “A Promoção da Saúde” Campanha Anti-droga decorreu no Cadaval Parar p’ra conversar 25 Maria Alice Siopa: «Existia no Cadaval um grande isolamento cultural»
Depósito Legal N.º 166330/01 ISSN: 0872-22129
Deliberar sobre o Concelho (em separata)
Editorial
Editorial Caros Munícipes, Após os primeiros seis meses de mandato, é hora de vos fazer chegar a segunda publicação da nossa Revista Municipal. Na primeira, procurou-se compilar a actividade municipal referente a um período de seis meses, que englobava o último trimestre de 2001 e os primeiros três meses de actividade do actual executivo, o qual resultou das eleições autárquicas de 16 de Dezembro de 2001. Com efeito, ao nível da gestão interna da autarquia, iniciámos algumas reformas que julgamos indispensáveis: por um lado, optimizar os parcos meios materiais existentes e, por outro, reorganizar os recursos humanos, os quais consideramos, de uma forma geral, estarem à altura das funções, necessitando apenas de uma melhor redefinição das tarefas, para que seja possível reconhecer os que se esmeram no desempenho das suas funções e são muitos que, com missões espinhosas, garantem, em parte, a qualidade de vida existente no Concelho. De salientar as várias equipas que compõem o nosso quadro de pessoal, desde a recolha dos resíduos sólidos urbanos, passando pelas equipas que tratam do abastecimento público de água e tratamento das águas residuais, àqueles que garantem, na medida do possível, também em condições difíceis de trabalho, o bom estado das vias municipais. Numa casa onde, nos últimos anos, cada vez mais, há novas tarefas para realizar sem que tenha havido a necessária compensação ao nível dos recursos humanos, não é de admirar que electricistas, canalizadores, responsáveis de armazém, cantoneiros de vias municipais, jardineiros, motoristas, etc., tenham uma árdua tarefa a cumprir. Ao nível administrativo, apesar das dificuldades experimentadas pela autarquia, quer com a transição do escudo para o euro, quer com a implementação do POCAL - “Programa Oficial de Contabilidade para Autarquias Locais”, na sua esmagadora maioria, são profissionais qualificados e que connosco comungam da vontade de bem servir. No plano técnico, a Câmara tem, igualmente, um conjunto de pessoas competentes que, face aos meios disponíveis, desempenham bem as complexas missões a que constantemente são submetidos, necessitando, também, esta área, de algumas alterações, de modo a proporcionar melhores condições, para optimização dos meios existentes. Sabemos que a equipa, ávida de orientações concretas, está motivada e que, em conjunto, alcançaremos o objectivo da nossa missão: servir com desvelo a população do Concelho. Conscientes de que, com compromissos financeiros herdados que rondavam o milhão de contos, não será possível implementar um conjunto de investimentos e iniciativas, tão rápido quanto desejaríamos, acreditamos porém que, em conjunto com todos os profissionais da autarquia, com uma gestão de rigor e optimização dos meios e recursos existentes, colocaremos esta “Nau” em velocidade de cruzeiro, com vista à satisfação do vasto rol de necessidades apresentado por todos os Senhores Presidentes de Junta de Freguesia, que sei terem consciência de que “Roma e Pavía não se fizeram num dia”.
Neste editorial poderia falar-vos de um conjunto de actividades que desenvolvemos nos últimos três meses e que a revista, no seu interior, irá focar, nomeadamente: as Comemorações do 25 de Abril; a “Animarte” - Grande festa das crianças; as novas tecnologias ao dispor da população, etc, etc. Contudo, preferi dar-vos uma ideia sucinta de como vão as coisas após meio ano à frente dos destinos da nossa autarquia e qual o nosso estado de espirito. Queremos comungar com os nossos munícipes, as tarefas boas e menos boas da nossa missão, convictos que estamos de que só com esta partilha poderemos fazer do Cadaval, um Concelho muito melhor.
Termino fazendo um apelo a toda a população. A Câmara Municipal vai levar a efeito, no próximo mês de Outubro, a “FESTA DAS ADIAFAS”, um evento que pretendemos que seja uma festa de encerramento das labutas de vindimas e das colheitas da fruta, constituindo uma oportunidade para promovermos os deliciosos produtos da nossa lavoura. A “FESTA DAS ADIAFAS”, que integra o “FESTIVAL DO VINHO LEVE” e a “EXPOSIÇÃO DE FRUTA”, para além de sessões temáticas do ponto de vista técnico e comercial, é motivo mais que suficiente para que todos os Munícipes participem. Todos temos a obrigação de promover a Nossa Terra e a naturalidade dos nossos produtos. Desde já, marco encontro consigo, caro Munícipe, na “FESTA DAS ADIAFAS” onde, porventura à volta de um branco leve, apreciaremos a boa “pêra rocha” e analisaremos, em conjunto, o valor dos dois produtos. Esperando que esta Revista Municipal vos seja agradável e útil, aqui me quedo, sempre ao Vosso serviço
(Aristides Lourenço Sécio)
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Comemorações do XXVIII Aniversário do 25 de Abril, no Cadaval
«Liberdade» de celebração 1974. 25 de Abril. 00:20. Leite de Vasconcelos lê aos microfones da Rádio Renascença a primeira quadra do poema “Grândola Vila Morena” de Zeca Afonso, passando, a seguir, a canção. Era a confirmação do início das operações. Em poucas horas, caía por terra um regime autoritário e repressivo de 48 anos. 28 anos depois, está solidamente implantada a Democracia em Portugal e, bem assim, a Liberdade de celebrar essa conquista...
O programa comemorativo do XXVIII aniversário do “25 de Abril” no Concelho do Cadaval teve, este ano, a duração de dois dias e incluiu algumas novidades, constituindo mais uma organização da Câmara Municipal do Cadaval. As comemorações iniciaram-se na tarde do dia 24, com um colóquio denominado “Vivências do 25 de Abril”, que decorreu no cine-auditório da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval e no qual intervieram representantes das diversas forças políticas locais. Enquanto isso, no exterior do edifício, um grupo de militares da Escola Prática de Cavalaria de Santarém, numa Chaimite estacionada em plena Av. dos Bombeiros, efectuava a distribuição de cravos aos transeuntes, recri4
ando-se, assim, simbolicamente, o rendimento do chefe de Estado da época aos capitães de Abril. Durante a noite, realizou-se, no auditório externo dos Paços do Concelho, o espectáculo “Músicas e Poemas de Abril”. Num cenário inspirador das mais belas trovas, meticulosamente decorado com velas e cravos, alternaram-se actuações musicais com recitais de poesia, em ambos os casos, abordando-se temáticas alusivas à época da Revolução. O espectáculo retrospectivo contou com as seguintes presenças musicais: Grupo Coral do Cadaval, Quinteto de Metais, Grupo Coral “In Vita Música” e Grupo Coral dos Pimpões. Quanto aos poemas, eles foram acompanhados, à viola, por Luís Graça, tendo sido de-
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Colóquio “Vivências de Abril”
«Liberdade» para falar da Revolução O colóquio em apreço, realizado a 24 de Abril, no cine-auditório da A.H.B.V. de Cadaval, assinalou a abertura das comemorações da “Revolução dos Cravos” e intentou levantar o pano sobre o que foi a Revolução, como se processou e sua importância para o país, em especial para aqueles que não a vivenciaram. A sua moderação ficou a cargo do Presidente da CMC, Aristides Sécio, e da Vereadora Eugénia de Sousa, tendo o debate reunido representantes dos diferentes partidos do Concelho. Na plateia, por sua vez, estiveram mais de meia centena de pessoas, entre as quais, alunos do ensino básico “2,3” e secundário do Cadaval. Manuel Pedro, funcionário do PCP há 44 anos, ali em representação da CDU, relatou um pouco da sua dura estadia no Forte de Peniche, onde, na altura em que se deu o “25 de Abril”, acabava de cumprir onze anos de prisão e “tortura”, motivados pela sua acesa oposição ao regime fascista. «Nem percebemos, tal era o nosso isolamento, que o forte estava cercado por uma força militar, nem que as nossas famílias estavam, em multidão, à porta do forte. Porém, constatámos que algo se passava. Ficámos preocupados pois não sabíamos se se tratava de um golpe de extrema-direita ou de forças progressistas, como veio a ser(...). Foi o secretário que, após insistência nossa, nos disse «desta vez o rato comeu o gato». Pedimos que chamasse o capitão de comando, que entretanto já tinha ocupado o forte e anulado a presença do chefe de guarda e da PIDE de Peniche, e exigimos, de imediato, a libertação.» Filipe Santos, representante da JP, em substituição de João de Almeida (PP), afirmou
não ser possível «apenas 28 anos depois, objectivar a história do “25 de Abril”, contada de uma forma coerente e única. Hoje, aquilo que temos são várias perspectivas sobre um acontecimento histórico. E assim será enquanto estiver ainda no rescaldo (...)». Considera, porém, que a Democracia foi, de facto, o melhor contributo que o “25 de Abril” deu a Portugal, a qual considera dever ser renovada todos os dias, e que «a Liberdade é o primeiro valor humanista, de podermos escolher livremente, sem que nos imponham uma vontade alheia.» Mário Albino, a representar o PS, revelou que, sendo natural de Martim Joanes, um meio rural, conhecia «o que era a exploração dos proletários agrícolas e o trabalho de “sol-a-sol” e soube o que foram contestados os homens que se revoltaram contra isso e que criaram o “regime das 8 horas”, com jornas mais actualizadas(...)». Com efeito, «o PCP foi o baluarte de uma luta pela Democracia de que todos aqueles que prezam a Liberdade e a Democracia nunca deverão esquecer (...)». Como demonstrou, a Revolução foi um momento de viragem, não só para a criação de um regime de Liberdade, mas também dos direitos sociais. «A Democracia, se não fizer ombro com os direitos sociais, não é Democracia.» António Bento, representante do PSD, referiu, durante a sua exposição, que, «se a alegria dos primeiros dias da Revolução foi enorme, os que se seguiram foram de preocupação pelos desvios introduzidos no processo revolucionário(...). Deu-se, em 1975, o “Verão Quente”, onde muitos portugueses lutaram contra a ditadura que se avizinhava, pior do que a anterior. E foi então que o país, de norte para sul, se levantou numa cruzada de acções, destruindo muitas sedes dos partidos que fomentavam as ocupações de empresas e autarquias. Foi o que sucedeu, também, aqui no Cadaval. Só o “25 de Novembro” pôs fim à aventura totalitária que alguns pretendiam impor». Como revelou, a partir daquele momento, iniciou-se um processo de democratização do país, culminando com as eleições livres que aprovaram a nova Constituição da República, em 1976.
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... o Concelho em destaque
clamados por Paulo Ferreira Borges e por alunos da Escola Básica 2,3 de Cadaval e da Escola Secundária com 3º Ciclo de Montejunto. No dia “25 de Abril” a celebração começou bem cedo, com a habitual alvorada, seguida do hastear da Bandeira que teve o acompanhamento musical da Banda da Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval. A manhã comemorativa prosseguiu com a tradicional “Manhã Desportiva”, constituída por provas de atletismo de velocidade que envolveram a participação de 220 crianças do Concelho. Muitos populares, em grande parte, familiares dos participantes, acorreram às imediações do mercado municipal para presenciar o desempenho dos jovens atletas. As comemorações terminaram, este ano, com um magistral e inédito “Encontro de Fanfarras”, desta feita, organizado em parceria com a A. H. dos Bombeiros Voluntários do Cadaval. A referida arruada reuniu 15 fanfarras de bombeiros vindas de vários pontos do país, nomeadamente e por ordem de desfile:Alcanena, Alenquer, Alverca, Azambuja, Caldas Rainha, Castanheira do Ribatejo, Lousã, Minde, Ourém, Rio Maior, Samora Correia, Torres Novas, Vila Franca de Xira, Peniche e, a fechar, a fanfarra dos B.V. Cadaval. As 15 bandas percorreram as principais artérias da vila, culminando a arruada com uma exemplar actuação na Praça da República, diante uma vastidão de público do Concelho e arredores.
CADA vez VALe mais... ... Informar o Munícipe
“Posto de Atendimento ao Cidadão”, na Câmara do Cadaval
Trate dos seus assuntos, sem sair do Concelho Dando sequência ao processo de melhoria e modernização da prestação de serviços no edifício dos Paços do Concelho, abriu ao público, no passado dia 11 de Abril, o P.A.C. (Posto de Atendimento ao Cidadão) do Cadaval. Agora, já não precisa de “andar de um lado para o outro” para resolver os seus assuntos, bastando que se dirija à sua Autarquia.
formação dos operadores, ainda que os custos inerentes tenham sido suportados, solidariamente, por ambas as partes. O conceito de “posto único” inerente às “Lojas do Cidadão” surge com o intuito de colocar as potencialidades das telecomunicações e tecnologias da informação ao serviço da modernização da Administração Pública, estendendo, ao maior número possível de munícipes, as vantagens de um serviço público mais cómodo, rápido e de maior qualidade. Após, em Agosto de 1999, terem sido criados 11 postos nas Estações de Correios dos CTT, numa segunda fase, que durou até ao final do ano passado, foram instalados mais cinco nas Câmaras Municipais de Cabeceiras de Basto, Guarda, Sintra e Amadora. O PAC do Cadaval constitui, por sua vez, um dos 10 primeiros postos, de um total de 30, que o IGLC se propôs instalar, durante o corrente ano, em Câmaras Municipais dos Distritos de Lisboa e do Porto.
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novo posto de atendimento, situado ao fundo do átrio do edifício dos Paços do Concelho do Cadaval, permite ao cidadão resolver uma série de assuntos sem que tenha de perder tempo em deslocações, já que este novo espaço permite-lhe aceder, “sem sair do mesmo sítio”, a um extenso pacote de produtos e serviços de interesse público. A sua instalação no município do Cadaval resulta de um protocolo de cooperação celebrado entre esta Câmara e o IGLC - Instituto para a Gestão das Lojas do Cidadão - e a sua inauguração sucedeu no passado dia 10 de Abril. A cerimónia inaugural, presidida pelo Presidente da Direcção do IGLC, Dr. Carlos Mamede, e por Aristides Sécio, Presidente da CMC, compreendeu descerramento de placa, assinatura de protocolo e visita às instalações do PAC, tendo contado, também, com a presença de diversos representantes dos órgãos do Município e de outras entidades locais. Mediante o acordo acima mencionado, a Câmara Municipal cedeu um espaço adequado ao funcionamento do PAC, ficando ainda incumbida do fornecimento da energia eléctrica necessária e da manutenção das instalações e conservação do equipamento. À Autarquia coube, ainda, disponibilizar, para o efeito, dois funcionários que frequentaram um curso de formação específica, realizado no IGLC, com o intuito de ficarem habilitados para o desempenho de funções de atendimento ao público naquele posto. O IGLC, por seu turno, forneceu o equipamento necessário para a instalação do PAC, ficando responsável pela sua manutenção e assistência técnica. Sob sua responsabilidade ficou, ainda, o curso de 6
Produtos e Serviços disponíveis São estes os produtos e serviços que poderá encontrar no PAC da Câmara Municipal: Direcção Geral da Administração da Justiça: emissão do Certificado de Registo Criminal (1º mais procurado no PAC do Cadaval); Direcção Geral de Viação: carta de condução - substituição e revalidação (2º mais procurado); ADSE: pedido de Passaporte Azul (formulário E111); alteração de dados - morada ou NIB (3º mais procurado); Direcção Geral dos Registos e do Notariado: pedido de certidões do Registo Civil - nascimento, casamento e óbito (posteriormente, Predial e Comercial); Instituto do Consumidor: entrega de reclamações e pedido de informação ao Instituto; SNS / Ministério da Saúde: a) Centros de Saúde: Inscrição nos Centros de Saúde e requisição do Cartão de Utente; Actualização de dados pessoais e do agregado familiar; Requisição do cartão de utente - 2ª via; Pedido de Declaração para Assistência Médica; Transferência de processo; b) Hospitais: pedido de relatório clínico e de declaração de permanência no hospital; c) Diversos: impresso do Registo Nacional de Não Dadores e impresso da Declaração de Oposição. Prevê-se, a breve trecho, que outros produtos e serviços sejam disponibilizados nestes postos, nomeadamente os Serviços da Segurança Social. Refira-se, para terminar, que os produtos e serviços prestados no PAC terão, para o público, o mesmo custo que têm quando prestados nas Lojas do Cidadão.
CADA vez VALe mais...
CADAVAL, NA NA VANGUARDA VANGUARDA DAS DAS NOVAS NOVAS TECNOLOGIAS TECNOLOGIAS CADAVAL, A noite de 22 de Abril de 2002 deverá ficar registada na memória dos munícipes cadavalenses, como a data em que foram dados dois “passos de gigante” rumo ao acesso às novas Tecnologias de Informação, através do lançamento do site oficial do Município e da inauguração do Espaço Internet do Cadaval. Logo após o lançamento da página, decorreu a inauguração do Espaço Internet do Cadaval que, por sua vez, abriu a toda a população com o intuito de constituir um local de familiarização dos munícipes com o uso das tecnologias de informação. A inaugurar o referido espaço estiveram o Presidente da CMC, Aristides Sécio, e a Administradora Delegada da Associação de Municípios do Oeste (AMO), Dra. Ana Paula Neves, para além de diversos representantes autárquicos, convidados de outras instituições locais e alguns populares que antes haviam assistido ao lançamento do site . Refira-se que o Espaço Internet decorre, igualmente, do POSI, Programa da responsabilidade do Ministério da Ciência e Tecnologia, e resulta de um acordo firmado, no ano passado, entre a AMO e aquele Ministério, prevendo a implementação de Espaços Internet nas 14 autarquias que compõem a dita associação. Sabe-se que o Ministério suportará, durante 3 anos, grande parte dos custos de instalação e funcionamento, com um investimento total de 126.901,32 euros, dos quais 87.615,12 euros são comparticipados, sendo a remanescente quantia suportada por esta Autarquia. Refira-se que o Espaço Internet fica situado junto ao Mercado Municipal, nas traseiras do edifício sócio-cultural (“antiga” Câmara), numa sala que foi submetida a obras de adaptação. Funciona em horário alargado, das 10 h às 20 h, de segunda a sábado, e conta com o acompanhamento de monitores habilitados para esclarecer o utilizador relativamente ao uso daInternet e com 6 computadores para utilização pública.
cm-cadaval.pt
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cm-cadaval.pt
Lançamento da página de Internet do Município decorreu junto ao Mercado Municipal, numa tenda montada para o efeito, onde uma vasta assistência pôde travar conhecimento, através da projecção de um pequeno filme-demonstração, com as principais componentes do novo site e familiarizar-se com os diferentes modos de pesquisa. O site oficial da Câmara vem permitir o acesso à informação, em formato digital, sobre o Concelho e, em particular, sobre a Câmara Municipal. Sendo a Internet um cada vez mais eficaz meio de aproximação ao cidadão, este novo veículo de promoção do Município contribuirá, certamente, para uma melhoria significativa da qualidade de vida e bem-estar dos cidadãos. A página municipal abre com uma pequena animação e, ao entrar-se no “sítio” propriamente dito, deparamos, de imediato, com uma coluna central, onde as notícias relacionadas com a autarquia e o Concelho são actualizadas. Na coluna da esquerda, um menu, constituído por subconjuntos de temas, é o ponto de partida para a obtenção de muita informação sobre o Concelho. Em “Câmara Municipal”, pode ser consultada informação diversa sobre a autarquia: “Organigrama”, “Composição da CMC”, “Assembleia Municipal”, “Instrumentos de planeamento”, “Actas” e “Revista Municipal” (com possibilidade de consulta de todos os seus números editados!). Além deste, “Freguesias”, “Associativismo”, “Caracterização do Concelho”, “Património”, “Equipamentos”, “Turismo” (onde a Serra do Montejunto é abordada com detalhe), “Gastronomia & Vinhos”, “Festas & Tradições” e “Agenda do Concelho” são outros pontos pesquisáveis. O emprego marca, igualmente, presença neste site, onde, entrando em “Emprego/Univa”, poderá aceder às ofertas semanais de emprego da região. É de salientar que a presente página é actualizada periodicamente e que, através do item “sugestões”, é dada, ao visitante, a possibilidade de contribuir para o seu ajuste e enriquecimento. Refira-se, ainda, que o site oficial da Câmara resulta de uma candidatura ao POSI - Programa Operacional Sociedade de Informação e de um trabalho conjunto da empresa “AmbiSIG” e de uma comissão de acompanhamento constituída por técnicos da Autarquia.
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... Informar o Munícipe
Lançamento do Site Municipal e Inauguração do Espaço Internet do Cadaval
CADA vez VALe mais... ... a Economia do Concelho
Arte de sapateiro com os dias contados, no Concelho
Arrumar as botas O ofício de sapateiro, tal como o conhecemos, está infalivelmente condenado ao desaparecimento. Pelo menos é esta a triste ilação que ressalta do testemunho de três profissionais, aleatoriamente escolhidos, do Concelho do Cadaval: um que já deixou, outro que deixará no fim do ano e um terceiro que se prepara, a passos largos, para cessar actividade. É o fechar definitivo da porta principal, nas suas vidas, motivado, sobretudo, pelo avançar da idade e pela evolução dos tempos. A indiferença e a resignação, quanto ao fim anunciado da arte, são, quiçá, modos de exorcizar a saudade ou a pena e, porque não, formas de adaptação à modernidade. Fica assim levantado o véu sobre a publicação “Profissões do Cadaval” que a CMC se prepara para editar... David Hermano
«De que vale a tradição se não há consumo?» David Hermano, de 75 anos, nasceu e sempre viveu em Martim Joanes – a saudosa “terra dos sapateiros”. Actualmente reformado, foi o último, daquela localidade, a abandonar o ofício, há 10 anos atrás. Começou a aprender a actividade com 13 anos, na oficina que, na altura, era do pai e onde ficou a trabalhar com o irmão. «Comecei a brincar e depois saiu-me a sério! Aos 15, 16 anos já fazia de tudo!». Questionado sobre se gostava do ofício, sustenta: «a gente tem de gostar do que faz, senão, não faz nada que preste! Para se ter fregueses tem de se trabalhar. Mas eu, felizmente, tive sempre fregueses.» Além do mais, «fazia a minha vida aqui em casa, sempre era melhor do que andar aí no campo!» Tal como os outros sapateiros de Martim Joanes, tinha ainda as suas fazendas. «Sempre misturei uma coisa com a outra, mas não trabalhava para fora.» De entre os motivos que o levaram a abandonar a actividade, a idade teve um forte peso. Além disso, «dantes era tudo manufacturado, depois, vieram as máquinas e as fábricas e isto piorou! Não dá para mais!» Como explicou, os sapateiros da zona da Benedita ainda se adaptaram às fábricas. «Aqui, não. Foram acabando e voltaram para as fazendas que tinham.» A possibilidade da arte desaparecer não o inquieta: «agora há as fábricas que também o fazem». Apesar de ainda haver sapateiros, não vis8
lumbra futuro para a profissão. «Eu não tenho filhos, mas se tivesse e se pudesse não os punha na oficina. Em vez disso, dava-lhes estudos. Várias pessoas me chegaram a pedir para as ensinar, mas eu nunca quis, pois o ramo não tem futuro.» Em tempos, o forte da sua actividade era o calçado novo que mandava, nas carreiras, para as fancarias de Torres Vedras e Lourinhã. Fazia de tudo, mas principalmente calçado grosso, embora também fizesse fino. Há dez anos atrás ainda havia encomendas, embora em menor número. «Nunca tive falta de trabalho», reconhece. Quanto ao custo de fabrico, umas botas que custavam 60 ou 70 escudos (0,30 ou 0,35 euros) na altura que começou, custariam, há dez anos atrás, 7 ou 8 mil escudos (35 ou 40 euros). Com o surgimento das fábricas, a tendência foi-se invertendo e o restauro passou a ser o sumo do seu negócio, ficando apenas com os fregueses das redondezas. Não existe, em sua opinião, uma razão especial para Martim Joanes ser a terra dos sapateiros. «As terras tinham muito este costume», explica. «Por exemplo, a Ventosa era a terra dos serradores». Quando se reformou, «nem a janela da oficina eu abri. ‘Tá tudo fechado!». Concorda que a tradição se está a perder, porém, «de que vale a tradição se não há consumo? Enfim, é a evolução dos tempos!...». Admite ter alguns cuidados quando compra um par de sapatos, mas diz ser difícil distinguir, por vezes, o que é plástico do que é pele. Quanto a preços, bem, «o bom é sempre mais caro!...».
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António Rodrigues
António Rodrigues tem 78 anos, reside no Avenal, terra onde nasceu e onde ainda tem a sua oficina – a última, de cinco, ainda a funcionar...mas não por muito tempo. Começou a aprender a arte aos 15 anos, primeiro no Vilar, passando depois pelo Cadaval e, por fim, pelo Pereiro, embora, como reconhece, os seus verdadeiros mestres tenham sido os fregueses. Antes disso, ajudava os seus pais na agricultura, da qual «gostava muito», mas uma paralisia infantil, ocorrida aos seis meses de idade, fez com que os pais o levassem a aprender o ofício de sapateiro, do qual confessa nunca ter gostado. No entanto, «tinha de fazer conta com o dia de amanhã!...». Na altura em que começou levava 60 escudos por fazer umas botas novas as quais, até há vinte anos atrás, tinham bastante procura. «Os fregueses vinham aqui, tiravam a medida, encomendavam e eu fazia». E vinham de várias partes do Concelho e até do lado de lá da Serra. Chegou mesmo a ter oficiais por sua conta, na oficina, no tempo em que dava para viver do ofício. Actualmente, afirma estar já muito desligado da profissão embora vá «fazendo, mas já é pouco. Quando vier o Inverno, acabo com isto, porque nessa altura está muito frio, não dá para aqui estar, mesmo a minha idade já não o permite...». De vez em quando, ainda põe muitos pares de capas em sapatos de senhora. «As meias-solas é que já se põem pouco...», refere. Em relação à continuidade da profissão mostra-se pessimista: «não sei. Não vejo ninguém a fazer gosto nisto.» E terá pena que isso aconteça? «Ninguém anda descalço, não é?...». A declarada «prisão» que é o ofício nem seria, segundo ele, uma boa opção para alguém da sua família, por já não valer a pena.
«Isto são lições do tempo, não há nada a fazer...» António Pereira tem 80 anos e reside na Vermelha onde é o último dos sapateiros em exercício. Mas até quando?... Tinha pouco mais de 20 anos quando se iniciou na actividade, já depois de vir da tropa. Natural da (outra) “terra dos sapateiros”, a Benedita, lá começou a trabalhar, por conta própria, naquele ofício. «Éramos muitos e, por isso, procurei vir para aqui e aqui casei». Não houve influência familiar na sua opção, mas também «nunca gostei muito desta arte. Eu andava no campo, quando vim da tropa, e apanhei uma doença devido à água que bebíamos das cisternas». Foi assim que resolveu aprender a arte de sapateiro, já com 23 ou 24 anos. Trabalhou, depois, por conta de outrem e, por fim, resolveu estabelecer-se, ainda na Benedita. «A seguir, vim para aqui, onde trabalhei com um irmão mais novo e outro rapaz», que acabariam por procurar outro modo de sustento. Longe vai o tempo em que chegou a pôr calçado à venda em lojas e a vender em feiras, mesmo antes de vir para a Vermelha. Reconhece que a actividade «está em vias de acabar.» E explica: «é que os calçados modernos são menos à base de sola e mais à base de injectados e colados. De maneira que o calçado, como se fazia antigamente, custa mais dinheiro e é raro fazer-se. Um conserto para pôr meias-solas custa dois contos e tal e já ninguém compra calçado desse tipo. Quando compram, chega uma altura que o deitam para o lado e pronto! É que estão a venderse aí sapatos por todo o dinheiro e então já não dá. Ficam as sapatarias
rápidas, nesses meios grandes, mas na província isso já não dá a conta.» A principal diferença que nota, desde que começou, é a falta de trabalho e admite que, se fosse mais novo, teria de procurar outra actividade. «Veja lá como isto é que já ninguém aprende isto há mais de 20 ou 30 anos!», realça. Mas foi há cerca de dois anos que começou a verificar uma quebra maior. Como relatou, «nessa altura, a gente fazia uns botins de vitela que se usaAntónio Pereira vam muito aqui e também no Bombarral». Era, então, a sua esposa que talhava grande parte dos botins e que também os colava. Esses botins, de que era o único fabricante, custavam 20 contos (100 euros), os de mulher, e vinte cinco (125 euros), os de homem. Por serem caros e por terem passado de moda, deixaram de ter compradores «e isto é calçado que não dá para empatar», explica. O que se vai pondo, «volta e meia, são umas meias-solas, umas capas de senhora, que ainda se gastam, ou dando uns pontinhos de nylon nos sapatos que se descolam.» Tendo-se dedicado, em exclusivo, à profissão, reconhece que o negócio deu para viver. «Nunca arranjei nenhuma fortuna, mas arranjei sempre para comer e para não fazer má figura, graças a Deus!» E para não deixar morrer a arte de sapateiro, o que poderia ser feito? «Isto são lições do tempo, não há nada a fazer...», comenta. Questionado se sente algum tipo de pena, responde prontamente: «não. Então, Deus dá-me o conhecimento para ver e compreender que isto para mim, um homem de 80 anos, já não dá. Nem para mim, nem para os que cá B.F. ficarem!» 9
... a Economia do Concelho
«Ninguém anda descalço, não é?...»
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V Duatlo do Cadaval
Correr, pedalar e voltar a correr! Num domingo primaveril, dia 12 de Maio, a vila engalanouse e recebeu, com pompa e circunstância, a 5ª edição do Duatlo do Cadaval, uma das mais importantes provas do calendário nacional da modalidade. Para os menos atentos, o duatlo é uma variante do triatlo, sendo uma modalidade desportiva combinada e de resistência na qual o (a) atleta efectua, individualmente, um segmento de corrida, um de ciclismo e, novamente, um segmento de corrida. É praticada em sequência e sem paragem de cronómetro, nas mais variadas distâncias. Foi a pensar no crescimento qualitativo da prova que a organização alterou o circuito do atletismo, vedando-o ao trânsito, o que permitiu uma melhoria substancial do piso e proporcionou, a todos, uma maior segurança, essencialmente aos atletas. Venceram esta prova de Duatlo, Lino Barruncho (Jodofer / Vitória de Janes), medalha de bronze nos Europeus de duatlo deste ano, em Zeitz
(Alemanha), e a menina bonita do triatlo em Portugal, de seu nome Vanessa Fernandes (C.F. Belenenses), medalha de bronze nos Europeus de triatlo em Gyor (Hungria), que ganhou categoricamente. Colectivamente, a vitória sorriu à equipa Jodofer / Vitória de Janes, ficando a equipa do Painho em 13º lugar, num universo de 21 equipas. A edição deste ano contou com perto de duas centenas de participantes, continuando a ser uma das provas mais participadas, tendo a A.D.C.R. do Painho classificado 8 atletas, dos quais Paulo Prieto foi o melhor classificado, em 43º lugar. O V Duatlo do Cadaval, prova pontuável para o circuito nacional de duatlo e campeonato nacional de juvenis, teve organização do Pelouro do Desporto da Câmara Municipal e ADDECRO – Associação para o Desenvolvimento Desportivo e Cultural da Região Oeste, apoio técnico da Federação de Triatlo de Portugal e colaboração de diversas entidades concelhias.
11 KM DE MONTEJUNTO - 8ª EDIÇÃO
Desporto e Natureza de braço dado No passado dia 23 de Junho, domingo, a Serra de Montejunto voltou a unir dois Concelhos, Cadaval e Alenquer, geograficamente “de costas voltadas”, na 8ª edição dos “11 Kms de Montejunto”, prova integrada no calendário do “Campeonato Nacional de Montanha 2002”. João Serralheiro (Individual) e Lucinda Moreira (Ginásio Clube de Bragança) venceram, respectivamente, em masculinos e femininos, a prova de atletismo em montanha disputada entre Pragança e Cabanas de Torres com passagem pelo topo de Montejunto. Colectivamente, ganhou a formação de C.C.D.T.C.M. de Gondomar, ficando a A.D.C.R. do Painho em 8º lugar, precisamente a meio da tabela geral por equipas. Os “11 Km de Montejunto”, prova igualmente incluída no calendário do “Desafio 2002 – VIII Troféu de Aventura e Natureza”, contaram com a presença de 359 participantes repartidos pelos escalões competitivos (183 atletas classificados) e uma marcha pedestre não competitiva em percurso idêntico ao percorrido pelos atletas, tornando assim esta prova como um dos eventos de montanha mais participados do país. 10
A organização esteve a cargo das Autarquias do Cadaval e Alenquer, com excepção da parte técnica, a qual coube à Federação Portuguesa de Atletismo, Associação de Atletismo de Lisboa e à empresa “Terras de Aventura”, para além do apoio de diversas entidades, sem as quais seria impossível concretizar esta prova.
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No âmbito do “Torneio Internacional de Futebol de Veteranos”
Equipa luso-francesa visitou o Cadaval
VI CAMPEONATO CONCELHIO DE FUTEBOL DE ONZE
Murteirense é tetra-campeão
A CMC associou-se ao Adão Lobo Sporting Clube com o intuito de, em conjunto, promoverem a recepção oficial da equipa U.S. Portugais de Ris-Orangis, uma equipa formada por emigrantes portugueses residentes na localidade francesa de RisOrangis. O motivo da deslocação da referida equipa de futebol ao Concelho do Cadaval prendeu-se com a sua participação no Torneio Internacional de Futebol de Veteranos, organizado pelo Adão Lobo S.C., do qual resultou a seguinte classificação: 1º Adão Lobo Sporting Clube; 2º Union Sportive de Ris-Orangis; 3º Selecção do Concelho do Cadaval. A Autarquia associou-se a esta iniciativa, no intuito de proporcionar, à comitiva francesa, durante a sua permanência no Concelho, um bom acolhimento e estadia, facultando-lhe ainda a oportunidade de travar conhecimento com instituições locais, bem como com algum do património paisagístico e cultural concelhio. Refira-se que a equipa visitante fez-se acompanhar pelo Vicepresidente francês da Câmara Municipal de Ris-Orangis, de um deputado português daquele município (oriundo do Concelho do Cadaval) e de representantes do U.S.Ris-Orangis, tendo sido recebidos e acompanhados por representantes desta Edilidade e do Adão Lobo Sporting Clube.
Terminou em festa a VI edição do Campeonato Concelhio de Futebol de Onze, no passado dia 2 Junho, com um jogo de consagração do campeão murteirense e uma selecção representativa dos melhores valores das outras equipas participantes, com o resultado final a saldar-se pelo empate a três bolas. Seguidamente, realizou-se a cerimónia de entrega de prémios e, por fim, o tradicional churrasco oferecido a todos os participantes e convidados. A Murteira levou para casa o título de Campeã do VI Campeonato Concelhio de Futebol de Onze, tendo sido, também, a equipa mais disciplinada e a defesa menos batida. O prémio de melhor marcador coube, por sua vez, a Joaquim Freire, da equipa da Sobrena. Este evento realizou-se de 3 de Março a 2 de Junho, com organização da CMC e contou com a presença de sete equipas, nomeadamente: Clube Atlético do Cadaval, Grupo Desportivo e Recreativo Murteirense, Associação Cultural e Recreativa da Sobrena, Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Chão do Sapo, Sociedade Desportiva e Recreativa de Alguber, Sociedade Cultural Desportiva OS NOSSOS NOSSOSCAMPEÕES OS CAMPEÕES e Recreativa de Figueiros, Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Rocha Forte, tendo estas duas últimas Danilo Amaro desistido, o que se lamenta profundamente, manchando assim um evento que tinha como objectivos a confraternização e o convívio entre todos – clubes / assoDanilo Daniel Amaro, nascido a 15 de Maio de 1992, frequenta o 4º ano de escolaridade ciações e público. na Escola Básica do 1º Ciclo do Cadaval e representa a Casa do Povo do Concelho do
Grande talento em formação
17º SARAU DE GINÁSTICA
Saltos de felicidade Com o apoio da CMC e de outras entidades do Concelho, realizou-se, no passado dia 29 de Junho, pelas 15 horas, o 17º Sarau de Ginástica da Casa do Povo do Cadaval. Com uma plateia completamente lotada, desfilaram perto de quatro centenas de atletas, distribuídos pelas várias associações convidadas: C.R. Amoreira, G.D. Vilarense, A.A. Coimbra, A.E.F. Torres Vedras, C.S.R.D. Ota, C.A. Alvalade, A.D. Carregado, G.D.Cimpor e a associação anfitriã. Produto final de uma época de trabalho e fruto de um trabalho sério, metódico e persistente, o 17º Sarau constitui, também, uma oportunidade de sensibilizar técnicos, atletas, familiares e outros para a importância de um evento desta dimensão. A Casa do Povo teima em levar, de vários anos a esta parte, a bandeira do nosso Concelho ao mais alto nível, prestigiando sempre o nome da nossa terra além-fronteiras.
Cadaval como ginasta de competição. Danilo Amaro iniciou-se na ginástica, numa classe educativa, com apenas três anos de idade, mostrando sempre muito interesse por aprender, percorrendo as várias etapas (formativas e pré-competitiva). Ainda com oito/nove anos de idade na época 2000/2001 participou nos vários campeonatos (distritais, regionais e nacionais), na especialidade de tumbling , obtendo o 2º lugar Distrital, o 1º lugar regional e, não estando obviamente na melhor condição física devido a uma lesão, quedou-se apenas com o 11º lugar nacional. Na época seguinte, 2001/2002, continuando um trabalho progressivo, mostrou, logo no torneio de abertura, na categoria de esperanças - a qual envolve ginastas infantis, iniciados e juvenis - que estava em plena forma, subindo ao podium em 2º lugar, como infantil. Posteriormente, nos campeonatos e na especialidade tumbling, obteve o 2º lugar distrital, 1º lugar regional e 1º lugar nacional. Também em mini-trampolim obteve as seguintes classificações: 3º lugar distrital, 7º lugar regional e, por último, um espectacular 1º lugar nacional. De pequenino se torce o pepino; é com trabalho e dedicação que nascem e se fazem as grandes estrelas. Eis um grande talento em formação, de seu nome, Danilo Amaro. 11
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Capitel descoberto na Igreja Matriz do Cadaval
CMC lança “Mapa da Vila do Cadaval” A CMC apresentou publicamente, no passado dia 23 de Abril, Dia Mundial do Livro, no edifício dos Paços do Concelho, a publicação “Mapa da Vila do Cadaval”, da autoria de João Ludgero Gonçalves, arqueólogo ao serviço do Museu Municipal do Cadaval. Como se explicou na anterior edição, trata-se de uma breve análise histórica baseada num mapa (existente na Casa Cadaval, em Muge) que nos permite constatar como seria a vila do Cadaval no final do século XVIII, nomeadamente em termos de edificações relevantes, figuras cadavalenses ilustres, quintas mais importantes ou principais produtos produzidos, para além de indicar as então nove freguesias do termo do Cadaval, entre outros dados que revelam um pouco mais sobre a história desta vila.
O Museu Municipal acompanhou a obra de reconstrução e remodelação da Igreja Matriz do Cadaval. Nestes trabalhos foram demolidas paredes e descobriu-se que no seu enchimento apareciam algumas pedras antigas que foram sendo recolhidas. Verificou-se que se tratavam de cabeceiras de sepultura do antigo cemitério medieval que existia no exterior da Igreja e de elementos arquitectónicos em pedra que fizeram parte de um antigo templo demolido. No meio destas pedras apareceu, também, um capitel decorado com grande interesse para a história do Cadaval. Trata-se de um capitel de época visigótica ou moçárabe, que pode ser datado dos séculos VIII ou IX e que prova que, no local da actual Igreja, terá existido um primitivo templo daquela época, o qual terá sido desmantelado e as suas pedras integradas na construção mais recente. Este capitel foi, entretanto, cedido para uma exposição realizada na Assembleia Distrital de Lisboa, a decorrer de 28 de Junho a 30 de Setembro.
Como a “Senhora Nova” veio para o Cadaval
Memórias do Concelho Ajude-nos a recordar o Cadaval de outrora, contando-nos antigas lendas ou histórias de vida, enviando fotos ou fornecendo o contacto de pessoas que tenham relatos sobre a vida concelhia de outros tempos. Faça chegar a sua documentação, devidamente identificada com nome, localidade e contacto - ao Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550 – 103 CADAVAL. Poderá, ainda, contactar-nos através do correio electrónico cmcadaval_sic@hotmail.com, pelo telefone 262.699 060 ou ainda através do fax 262 695 270. Caso pretenda reaver a sua documentação, deverá mencionálo, caso contrário, ela ficará depositada na C.M.C. ou no Museu Municipal do Cadaval. 12
A carta publicada à direita faz parte de uma série de seis cartas inéditas, escritas por Albino Barbosa, santeiro de Vila Nova de Gaia, entre Janeiro de 1907 e Abril do mesmo ano, ao Sr. Reverendo Pároco Jorge de Oliveira e têm como assunto a encomenda duma imagem de Nossa Senhora da Conceição para a Igreja Paroquial do Cadaval. É interessante o assunto nelas tratado, pois dá-nos a conhecer os materiais com que foi feita a referida imagem, as suas dimensões e o seu preço final. Segundo os dados referidos nas ditas cartas, a imagem, a cabeça e as mãos foram feitas em bom cedro e o corpo, os pés, a lua e um pouco da nuvem, em pinho de Flandres . Aimagem mediria 1,15 m, da cabeça aos pés, e mais 0,10 m até à nuvem. Com a peanha mediria então um pouco mais, 1, 25 m. Com a cabeleira e colocação na estação de Vila Nova de Gaia ficou no preço total de 75$000 (setenta e cinco mil réis) pois, sendo o preço inicial de 65$000 (sessenta e cinco mil réis), houve um acréscimo de preço devido à cabeleira que não fora incluída no preço inicial. A imagem, devidamente acondicionada, foi despachada na estação dos Caminhos de Ferro, em Abril de 1907. A par das referidas cartas existe, também, a notícia do “Correio das Caldas” (à direita), das festas ocorridas em Maio, na vila do Cadaval, para inauguração da referida imagem de Nossa Senhora da Conceição e que passou a ser denominada por a “Senhora Nova” em oposição à já existente naquela Igreja e que os fiéis passaram a venerar como a “Senhora Velha”, convertida então em Nossa Senhora das Dores. Sei, por me ter sido contado por pessoas de minha família, que uma parte dos fiéis continuou a venerar a primitiva imagem de Nossa Senhora da Conceição que se encontra actualmente na Casa Mortuária da Igreja do Cadaval. ( Documentação e texto de Maria Alice Siopa, do Cadaval )
CADA vez VALe mais... XIII ENCONTRO DE IDOSOS, EM MONTEJUNTO
ANIMAÇÃO PARA MAIORES DE 60 No passado dia 21 de Junho realizou-se na Serra de Montejunto, o “XIII Encontro de Idosos”, cuja organização esteve a cargo da Comissão Organizadora de Actividades das I.P.S.S. (Instituições Particulares de Solidariedade Social) da Zona Oeste, a qual abrange os concelhos de Cadaval, Torres Vedras, Lourinhã e Sobral de Monte Agraço. O encontro em apreço reuniu um total de cerca de 900 idosos, num convívio que decorreu das 9 às 17 horas. O programa de animação contemplou diversas actividades desenvolvidas ao longo do dia, como sejam: missa campal, almoço de confraternização, baile, com a actuação de um conjunto musical, e, para terminar, algumas instituições, ali representadas, realizaram marchas populares, tendo os marchantes trajado a rigor, para o efeito. Tendo o Parque de Merendas constituído o local de concentração, parte do extenso grupo de idosos pôde ainda visitar duas infra-estruturas adjacentes, nomeadamente, o Centro de InterpretaçãoAmbiental e a Real Fábrica do Gelo. A Câmara Municipal fez-se representar neste encontro e apoiou esta animada iniciativa.
FIA LISBOA’2002
CADAVAL PROMOVE O SEU ARTESANATO O Concelho do Cadaval esteve, pela terceira vez consecutiva, representado na “FIA LISBOA’2002" - Feira Internacional de Artesanato, que decorreu no Centro de Exposições da FIL, Parque das Nações, de 29 de Junho a 7 de Julho. A representação do Município esteve a cargo de dois artesãos: Pedro Pereira, com Pintura em Azulejo e Cerâmica, e Anabela Santos, com Pintura em Tela, e contou, como habitualmente, com a colaboração da Câmara Municipal do Cadaval. O Cadaval marcou, assim, presença, em conjunto com os restantes dez municípios oestinos, no stand da Região de Turismo do Oeste (RTO). Sendo a única região de turismo representada na FIA LISBOA, a RTO reuniu, no total, cerca de uma centena de artesãos da região que tiveram oportunidade de expor os seus trabalhos numa feira visitada por mais de 100 mil pessoas. Refira-se que o stand oestino pôde beneficiar da localização em frente à entrada principal, tendo sido ainda o segundo maior pavilhão do certame. Lá, estiveram expostos os tradicionais vimes, bilros, tapeçarias, bordados, pinturas, peças de cerâmica, de barro vermelho e ferro forjado, entre outras expressões artesanais.
Tendo por tema: “A Festa das Adiafas - Uva e Pêra Rocha”
I CONCURSO DE FOTOGRAFIA, NO CADAVAL Já está em decurso o “I Concurso de Fotografia do Cadaval”, vocacionado para todos os fotógrafos, amadores e profissionais, a nível nacional, uma iniciativa da Câmara Municipal. Os trabalhos a fotografar subordinar-se-ão ao tema: “A Festa das Adiafas - Uva e Pêra Rocha”, visando o registo de imagens espontâneas da azáfama da vindima, das grandes propriedades de vinha do Concelho do Cadaval, assim como da apanha da Pêra Rocha e respectivas extensões de pomares existentes no Concelho. As imagens a captar deverão obedecer às condições previstas no regulamento do concurso, que poderá ser consultado no site municipal ou no Sector do Turismo da CMC, ainda que o prazo de inscrições, iniciado em Julho, tenha terminado no início de Setembro (pouco antes da saída desta edição). Um Júri de selecção e classificação atribuirá, a 13 de Outubro próximo, durante a “Festa das Adiafas”, os seguintes prémios às melhores fotografias: Secção I (Preto-e-branco):1º Prémio – 125,00 •; 2º Prémio – 75,00 •; 3º Prémio – 50,00 •; Secção II (Cores sobre papel): 1º Prémio – 125,00 •; 2º Prémio – 75,00 •; 3º Prémio – 50,00 •. Poderão, ainda, ser atribuídas três menções honrosas em cada secção. Além disso, a todos os concorrentes será oferecido um diploma de participação. A Autarquia tem, também, a intenção de publicar um catálogo dos trabalhos premiados e dos mais significativos, com a indicação do título e nome do autor, oferecendo, posteriormente, um exemplar a cada concorrente. 13
... o Turismo no Concelho
Inauguração: Dia 12 de Outubro
CADA vez VALe mais... ANIMARTE - VI Certame Municipal das Artes e Ofícios
DIVERSÃO À SOLTA NO PARQUE O regalo esboçado no olhar das crianças evidenciou, por si só, o quão bem sucedida foi a ANIMARTE deste ano, justificando o esforço levado a cabo pela Autarquia e por todas as instituições implicadas na sua organização e encorajando à continuação de um certame que vem sobretudo provar que aprender pode ser divertido. A ANIMARTE regressou ao Parque de Lazer do Cadaval para alegrar as largas centenas, não só de crianças, mas também de adultos que visitaram, de 1 a 5 de Junho, este VI Certame Municipal das Artes e Ofícios. Mais de quatro dezenas de stands e uma tenda gigante voltaram a reunir a clássica mostra de artesanato da região - bordado, tapeçaria, tecelagem, cerâmica, pintura, etc. - e os ateliers temáticos das escolas e de outras instituições, ao longo da alameda principal do Parque. Uma das novidades deste ano foi a exposição de brinquedos antigos “Como se brincava”, obtidos a partir de uma campanha de recolha que a Autarquia promoveu durante vários meses. Verdadeiras peças de museu, tais como triciclos do início do século, carrinhos de madeira, bonecas, entre muitas outras relíquias, foram gentilmente cedidos e deslumbraram os muitos visitantes da feira. Outra inovação desta edição foi a mostra de material pedagógico. Mas a ANIMARTE não se ficou por aqui. Quem a visitou pôde desfrutar de uma recheada oferta musical: o folclore, a música popular, a boa disposição das tunas
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académicas, o baile, o rock e a música ligeira. A oferta ludico-pedagógica, proporcionada essencialmente pelas escolas, trouxe: cinema, música, pintura, desenho, jogos, fantoches, leitura de contos e feira do livro, entre outras actividades. Este ano, os mais pequenos tiveram também possibilidade de testar os seus conhecimentos de código da estrada e a sua perícia e segurança na condução (de “veículos a pedal”) através de uma “escola de trânsito”. Houve igualmente espaço para o lançamento e respectiva entrega de prémios aos autores do livro infantil “A Floresta e a Montanha”, uma compilação de histórias elaboradas por alunos dos três ciclos do ensino básico e pré-escolar do Concelho, no âmbito do Ano Internacional da Montanha, numa edição da CMC. A vertente lúdica fez-se ainda representar pelos mais diversos espaços para a brincadeira, como slide, escalada, etc., pela animação de rua- a cargo de um grupo de palhaços, malabaristas e escultores de balões - e por uma demonstração de ginástica acrobática infantil. Houve também lugar para o debate, através dos colóquios «A Família e os Jovens de Hoje», no dia 3, e «Ambiente / Urbanismo», no dia 5, a assinalar o «Dia Mundial do Ambiente». De salientar que a abertura oficial deste certame foi assinalada pela visita de uma comitiva de representantes do executivo e dos restantes órgãos do Município, contando ainda com a especial presença de Duarte Pacheco, deputado da Assembleia da Républica. Refira-se que a ANIMARTE’2002 constituiu uma organização da Câmara Municipal, em colaboração com as seguintes instituições locais: Delegação Escolar, Santa Casa da Misericórdia do Cadaval, Colégio da Vila, Escola Básica 2,3 de Cadaval, Escola Secundária com 3º Ciclo do E.B. de Montejunto e Coordenação Concelhia da Educação Recorrente e Extra-Escolar do Cadaval. Por último, a CMC aproveita o ensejo para agradecer a todos aqueles que, directa ou indirectamente, contribuíram para o efectivo sucesso desta feira.
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ESTAÇÃO CENTRAL DE CAMIONAGEM DO CADAVAL
Desenvolver o sistema de transportes do Concelho O desenvolvimento do sistema de transportes assume um papel relevante na deslocação das pessoas e bens, contribuindo para o desenvolvimento concelhio e bem-estar das populações. A construção da Estação Central de Camionagem da Vila do Cadaval (E.C.C. - CADAVAL) vem, por isso mesmo, suprir uma das principais carências do Concelho. O novo edifício encontra-se integrado nos objectivos do “Plano Director Municipal” (PDM) e “Plano Estratégico da Vila do Cadaval” e visa suprir uma das principais carências da vila e do Concelho, contribuindo, deste modo, para a melhoria das condições de atendimento da população utente e de circulação rodoviária. A E.C.C. - CADAVAL surge de uma candidatura apresentada junto da D.G.T.T. - Direcção-Geral dos Transportes Terrestres, cuja comparticipação aprovada atinge cerca de 69% do custo de adjudicação da empreitada. A obra está ser executada pela empresa “FIRCOPUL” e serão tidos em conta os critérios de garantia da eliminação das barreiras arquitectónicas, permitindo, assim, o acesso de deficientes a todas as áreas destinadas ao público. A E.C.C. - CADAVAL está dimensionada para um fluxo diário de 890 passageiros/dia e um volume de mercadorias/dia de 2,7 m3, com tempo de armazenagem médio de 3 dias, apresentando os seguintes espaços: ÁTRIO / SALA DE ESPERA - Terá ligação interior/exterior, espaço de distribuição, para o qual darão as bilheteiras, bar e serviços de informação. Disporá de painéis informativos e elementos de sinaléctica apropriados, cadeiras e mesas baixas, assim como telefones públicos. Deverá, ainda, possuir acesso fácil e directo aos cais de embarque/desembarque, instalações sanitárias públicas e restantes serviços. Será dimensionada para um limite máximo de utilizadores igual a 1/3 da média diária possível de atingir devido aos transportes escolares; BILHETEIRAS - Serão dimensionadas para 3/4 de operadores e deverão comunicar directamente com o átrio e o cais de embarque e dispor de sistema de som; BAR / CAFÉ / QUIOSQUE DE JORNAIS - Terá ligação directa ao átrio e ao exterior; INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PÚBLICAS Dimensionadas de acordo com o n.º de utilizadores, separadas por sexos e equipadas para deficientes motores. Acesso fácil ao
átrio; GABINETE DO CHEFE DE ESTAÇÃO E DO INSPECTOR DE CAIS E DOS OPERADORES; SALA DE PESSOAL COM INSTALAÇÕES SANITÁRIAS - Inclui bancada com lava-loiças, dispositivo para aquecimento de refeições, armário, mesa e cadeiras; ARRECADAÇÃO E ARRUMOS; CAIS DE EMBARQUE/DESEMBARQUE, ESTACIONAMENTO, VIAS DE CIRCULAÇÃO E MANOBRA Dimensionada de acordo com as instruções definidas nas “Bases Gerais para a Elaboração de Projectos de E.C.C.” da D.G.T.T.; ÁREA DESTINADA A CAIS, ESTACIONAMENTO DE CARREIRAS E VIAS DE CIRCULAÇÃO; ÁREA DESTINADA A AJARDINAMENTO, PASSEIOS E ESTACIONAMENTOS PÚBLICOS E TÁXIS; A E.C.C. - CADAVAL fica situada numa área total de 15.200 m2, integrada numa zona de expansão urbana para a qual se prevê, para além da E.C.C., a construção do Novo Centro de Saúde da Vila de Cadaval, junto aos Paços do Concelho e ao Palácio da Justiça.
Construção de Pavilhão Gimnodesportivo no Cadaval
Um espaço desportivo para toda a comunidade
A obra de construção do Pavilhão Gimnodesportivo, situado por cima da Escola Secundária do Cadaval, atribuída, em definitivo, à firma José Coutinho S.A. pela quantia de 993.728,02 euros, já está em execução. Recorde-se que a construção do mencionado pavilhão resulta da assinatura de um acordo celebrado, em Fevereiro do ano passado, entre a Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL) e a Autarquia, prevendo uma comparticipação de 70 por cento. A infra-estrutura desportiva, com as dimensões previstas de 44x25 metros, incluirá um ginásio de 16x14 m e, apesar de ser especialmente vocacionada para a população estudantil, está prevista a sua utilização por toda a comunidade concelhia.
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EN 115: um eixo essencial para o Concelho A EN 115 é um dos principais eixos viários do Concelho, atravessando-o no sentido Sul/Norte e cumprindo, simultaneamente, funções de acessibilidade externa - através da ligação da sede do Concelho aos principais centros urbanos a Norte e a Sul - e de acessibilidade interna, ligando as Freguesias de Vermelha e Painho entre si e à sede concelhia. A beneficiação da EN 115 é, pois, indispensável para garantir uma boa acessibilidade num eixo fundamental. Este projecto insere-se no quadro de desclassificação do troço entre o Alto Bacalhau e a Palhoça. De acordo com o Acordo de Colaboração assinado entre o IEP, o ICERR e a Câmara Municipal do Cadaval, a execução da obra foi assumida pelaAutarquia, que se responsabiliza pela sua realização, assegurando o ICERR a contribuição financeira no custo da obra. O Auto de Transferência da Estrada leva à integração na rede municipal do lanço da EN 115 – entre o Alto Bacalhau e a Palhoça (entre o Km 14.400 e o Km 22.550), numa extensão total de 8.150 Km (vide caixa). Na intervenção proposta para o troço da EN 115 foram tidos em consideração os nós de ligação com outras estradas, como sejam a EM 612 e a EM 569, bem como os cruzamentos e arruamentos dentro e fora das
Troço Alto Bacalhau/Palhoça transferido para a Câmara Municipal No passado dia 17 de Junho foi celebrado, nos Paços do Concelho do Cadaval, o Auto de Transferência que entregou à Câmara Municipal, o Lanço da EN 115 – Alto Bacalhau/Palhoça, entre o Km 14.400 e o Km 22.550, na extensão de 8,150 Km. Reuniram-se, para o efeito, o Presidente da Câmara Municipal do Cadaval, Aristides Lourenço Sécio e o Engenheiro António Sérgio Pessoa, Director de Estradas de Lisboa e Setúbal, em representação do ICERR – Instituto para a Conservação e Exploração da Rede Rodoviária. Refira-se que este Auto de Transferência resulta do Acordo de Colaboração celebrado entre o ICERR e a CMC, homologado em 23 de Novembro de 2001, pelo então Secretário de Estado das Obras Públicas, Dr. José António Vieira da Silva. A supracitada transferência inclui a plataforma da estrada e seus taludes, as obras de arte integradas neste lanço, todos os elementos de sinalização e demarcação existentes ao longo do traçado e, bem assim, as árvores e arbustos radicados na zona da estrada.
povoações da Dagorda e Vermelha. Este projecto inclui, ainda, a construção de duas rotundas, uma à saída da povoação da Dagorda e outra no nó da Palhoça. A obra está a ser executada pela empresa “João Cerejo dos Santos” e ascende a um custo total de 626.251,85 euros (125 mil contos). Apesar do elevado esforço financeiro realizado pela Autarquia, durante a vigência do QCA II (2º Quadro Comunitário de Apoio), o Concelho do Cadaval apresenta ainda, no domínio das acessibilidades, níveis de oferta muito abaixo dos desejáveis. A rotunda da Dagorda tem como principais objectivos diminuir a velocidade dos veículos à entrada do aglomerado urbano, mas também permitir a expansão urbana da povoação. Quanto à rotunda da Palhoça, esta vem contribuir para a reformulação do nó de intersecção da Palhoça, cuja visibilidade se apresenta, actualmente, bastante reduzida. De acordo com o projecto técnico, a “Beneficiação da EN 115 – Troço entre o Alto Bacalhau e a Palhoça” inclui: alterações ao perfil longitudinal, alterações ao perfil transversal, nós de intersecção, saneamento da plataforma, regularização de taludes e drenagem.
Renovação da Rede Viária - 3ª e 4ª Fases
Beneficiação da EM 615/Painho em decurso Estão a decorrer as obras de alargamento e beneficiação da EM 615, no Painho, uma empreitada a cargo da firma “Francisco C. José Lda.” e, como se explicou na passada edição, insere-se no projecto de “Renovação da Rede Viária – 3ª e 4ª Fases”. Nesse mesmo âmbito já foi concluída a empreitada de alargamento da Ponte sobre o Rio Arnóia, um dos principais acessos ao Painho, e, também, o Arranjo Urbanístico da Zona Adjacente ao Parque de Lazer, Moinho e Rua do Campo da Bola”. 17
... Investir no Concelho
Desclassificação e beneficiação do troço Alto Bacalhau/Palhoça
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REQUALIFICAÇÃO URBANA DO VILAR – 2ª FASE
Recuperar Recuperar aa “Escola “Escola Velha” Velha”do doVilar Vilar A 2ª fase da Requalificação Urbana do Vilar tem em vista, não só a recuperação da chamada “Escola Velha” do Vilar - um edifício com relevante valor patrimonial - mas, também, toda a zona envolvente, incluindo a rede de esgotos. É de todo o interesse para a Autarquia a recuperação do edifício da Escola Primária do Vilar, não só pelo seu valor arquitectónico mas, também, enquanto equipamento necessário à manutenção da rede escolar. A população abrangida pelo projecto admira e defende a recuperação da Escola, a qual assume um papel determinante na vivência da comunidade vilarense e no desenvolvimento da localidade. Com a intervenção proposta, é possível reabilitar um núcleo urbano central no Vilar e contribuir para a promoção e desenvolvimento de novas actividades económicas na zona. A 2ª Fase da Requalificação Urbana do Vilar constitui um objectivo importante na estratégia de valorização urbana da Freguesia do Vilar, mas também do Concelho do Cadaval. A situação actual caracteriza-se pela qualificação de equipamentos escolares e de espaços públicos. Relativamente à “Recuperação e Apetrechamento da Escola Primária do Vilar”, o respectivo projecto de execução foi elaborado tendo em consideração o edifício existente, que assume características próprias
Saneamento Básico prossegue no Concelho No âmbito do Projecto de Despoluição da Bacia Hidrográfica do Rio Real/Lagoa de Óbidos – 2ª e 3ª Fases, cujas metas fundamentais e investimento total foram já explanados na anterior edição, já foram concluídas as seguintes obras: execução da rede de esgotos de Casais do Peral, ampliação da rede de esgotos de Figueiros e execução de rede de esgotos de Casal Cabreiro/ Casais de Montejunto. A decorrer, por administração directa, está a execução da rede de esgotos de Casais da Olaria, tendo já sido adjudicada a execução da rede de esgotos de S. Salvador à firma “Orlando Domingos dos Santos” pelo valor de 144.401,99 euros. 18
bem demarcadas. Atendendo aos normativos legais, foi efectuado um levantamento do mobiliário e equipamento necessários para o apetrechamento adequado e funcional da Escola. A Requalificação e Valorização do Vilar vem actuar sobre várias áreas de intervenção e tem como principal objectivo dotar a sede da Freguesia do Vilar de espaços e infra-estruturas urbanas com níveis superiores de qualidade. O “Arranjo Urbanístico da Zona Envolvente à Escola” vem contribuir para o ordenamento da circulação do trânsito rodoviário, e caracteriza-se pela valorização urbana de toda a área envolvente ao dito estabelecimento de ensino. Finalmente, esta 2ª Fase compreende, também, o “Saneamento da Zona Envolvente à Escola”, mediante a execução da respectiva rede de esgotos. Do ponto de vista financeiro, foi assinado um Acordo de Colaboração entre a Câmara Municipal do Cadaval e o Ministério da Educação – Direcção Regional de Educação de Lisboa, com vista à recuperação da Escola Primária do Vilar, que atinge uma comparticipação de 60 % do custo da obra, mais precisamente, 164.106,89 euros. Foi, também, aprovada a Candidatura apresentada no âmbito do “Eixo Prioritário 1, Medida 1.2 – Valorização Ambiental e Patrimonial”, no valor de 737.304,00 euros , cuja comparticipação ascende a 479.248,00 euros (65%). Relativamente à 1ª fase da Requalificação e Valorização do Vilar, a Beneficiação da Rua de Alcântara, cujo projecto de execução se descreveu na passada edição, já foi adjudicada, por 289.232,39 euros, à “Construções Pragosa, S.A.”, estando a referida obra, à data de fecho desta edição, a aguardar contrato, para poder avançar.
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Promover a vocação rural do Concelho A tendência futura de êxodo urbano para zonas rurais como o Cadaval, em busca de qualidade de vida, terá de implicar o acatamento, pelo citadino, de um conjunto de valores e atributos, próprios da ruralidade. Por outro lado, promover e valorizar o ambiente rural do Concelho permitirá criar Desenvolvimento e, ao mesmo tempo, preservar a Natureza... No passado dia 5 de Junho, em comemoração do Dia Mundial do Ambiente e inserido No VI Certame “ANIMARTE”, decorreu no auditório do Centro de Interpretação Ambiental, na Serra de Montejunto, o colóquio “Ambiente e Urbanismo”. A sessão de abertura deste encontro coube a Aristides Sécio, Presidente da CMC, também responsável pelo pelouro do Ambiente, a que se seguiu a primeira intervenção da tarde, sobre “Sistemas de Base do Ordenamento do Território”, efectuada pelo Dr. José Manuel Carvalho, da Escola Superior Agrária de Santarém. Durante a sua exposição, José Carvalho salientou o papel dos municípios, no que concerne a relacionar “Ambiente” e “Urbanismo”, embora reconhecendo tratar-se de uma missão dificultada pelas «próprias estruturas das Câmaras, que têm as secções do Ambiente completamente distintas das secções urbanísticas e isso paga-se caro, em termos de sinergias e da avaliação dos projectos.» Autilização das modernas ferramentas acaba, também, por constituir um problema, porque «hoje em dia dispomos dos sistemas de informação geográfica, mas há, neste momento, apenas duas Câmaras Municipais, no país, a produzir e a utilizar esses sistemas como um instrumento de ordenamento do território». Outro entrave prende-se com a ausência de participação pública nestas matérias. Ao Dr. José Carlos Morais, da ALAMBI (Associação de Defesa Ambiental de Alenquer), coube, por sua vez, falar de “Ambiente e Desenvolvimento Sustentável”. Como demonstrou, o Ambiente era, antes, visto como uma força de bloqueio para o desenvolvimento, mas, de há 10 anos a esta parte, aparece o conceito de “Desenvolvimento Sustentável”, sendo que o desenvolvimento começa a ter por base quatro componentes social, económica, ambiental e institucional - que são, hoje, os pilares do desenvolvimento sustentável, a nível mundial. A componente institucional é essencial porque, para haver desenvolvimento, tem de haver uma participação activa dos cidadãos nos processos de tomada de decisão. A ideia de “conservação de natureza” terá, também, de mudar. Como sublinhou, «não vale a pena estarmos a lutar pela salvaguarda do Ambiente na Paisagem Protegida, se não salvaguardarmos, também, as regiões limítrofes e os concelhos circundantes. «Criar desenvolvimento sustentável é integrar as aldeias da periferia, promovendo e valorizando a sua vocação e ambiente rurais, porque isso é, também, preservar a Natureza.» Nesse sentido é essencial, entre outros aspectos, valorizar os produtos que podem dar sustentabilidade à agricultura desta região, «para que se possa viver daquilo que é nosso», concluiu. O Arq.º Biencard Cruz, Director-Geral do Ordenamento Territorial e Desenvolvimento Urbano, debruçou-se precisamente sobre a temática “Desenvolvimento Urbano”. Actualmente não é possível, de acordo com este palestrante, dissociar “Ambiente” de “Desenvolvimento Urbano” e viceversa. As relações urbano-rurais são tema actual de preocupação e investigação, nomeadamente a nível de União Europeia e do Conselho da Europa, de modo a tentar ultrapassar a actual clivagem “cidade/campo”.
Biencard Cruz considera essencial «estruturar, a nível do país, uma malha urbana equilibrada, que permita oferecer oportunidades de emprego, beneficiando os habitantes de níveis de qualidade de vida semelhantes ou iguais aos oferecidos nos grandes centros». A vulgarização do tele-trabalho e das video-conferências, entre outras inovações, conduzirão a que a localização do emprego e habitação deixem de ser factores decisivos de escolha, «o que levará a optar por uma cidade média ou pequena, uma pequena vila ou mesmo um meio rural, em que a qualidade de vida, pelo
menos em termos de stress e segurança, pode ser melhor». Faltará, em sua opinião, garantir o “outro lado” da qualidade de vida: o acesso aos equipamentos e serviços, às actividades culturais e de lazer e, principalmente, às oportunidades de emprego. De um profícuo debate que se seguiu às três intervenções, ressaltam as seguintes ilações: 1)A tendência futura do êxodo urbano para zonas rurais como o Cadaval, em busca da qualidade de vida, terá de implicar a acatação, pelo citadino, de um conjunto de valores e atributos, próprios da ruralidade e contribuirá para a densificação das pequenas cidades e para o consequente “emagrecimento” e requalificação das grandes metrópoles; 2) As actividades económicas a desenvolver no meio rural deverão criar riqueza local mas, para tal, há que, primeiro, verificar tipos de actividades, formação das pessoas e recursos existentes, sendo necessário, também, ordenar determinadas actividades económicas existentes, de modo a compatibilizá-las com uma vida sã; 3) O Aproveitamento da energia eólica, no que se refere à instalação de moinhos eólicos em Paisagens Protegidas, constitui um problema surgido em vários concelhos. É de consenso geral que as energias renováveis são sempre preferíveis, embora devam implementar-se estudos de impacto daqueles moinhos na paisagem, havendo, também, que definir uma política energética, a nível nacional. 19
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Colóquio “Ambiente e Urbanismo”
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“DIAS VERDES”, NA SERRA DE MONTEJUNTO
Conhecer para poder preservar
Por iniciativa europeia, decorreram, entre 13 e 21 de Abril, os “Dias Verdes”, dedicados à rede “Natura 2000”, a rede ecológica europeia, constituindo a Serra de Montejunto um dos sítios “Natura” visitados. O objectivo destes “Dias Verdes”, que decorreram ao mesmo tempo que a conferência ambiental “Semana Verde”, em Bruxelas, foi o de realizar pequenos eventos em todos os Estados-Membros da União Europeia, que contribuíssem para mostrar o património natural que a “Natura 2000” protege, de modo a aumentar o conhecimento e aceitação daquela rede ecológica, ao nível local e, também, regional. As acções desenvolvidas foram desde percursos interpretativos a palestras/debates, exposições, passeios, acções de envolvimento das escolas, etc. Conservar as espécies e manter os habitats em bom estado não é, necessariamente, incompatível com actividades humanas, até porque muitos sítios dependem de certas actividades humanas para a sua gestão e sobrevivência, como é o caso da agricultura. Mas, por vezes, algumas actividades têm de ser restringidas ou paradas, quando representem uma séria ameaça às espécies ou habitats que justificam a designação de um sítio como “Natura 2000”. Estes sítios são, então, especiais porque
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protegem habitats vulneráveis o que, por sua vez, ajuda a proteger os animais e as plantas que precisam destes lugares para sobreviver. Em Portugal, o Instituto de Conservação da Natureza, as Direcções Regionais do Ambiente dos Açores e da Madeira, entidades privadas e públicas e associações apresentaram iniciativas “Dias Verdes” em muitos sítios “Natura”. Foi neste contexto que a Paisagem Protegida da Serra de Montejunto organizou um percurso interpretativo que teve lugar na Serra de Montejunto, mais propriamente na Quinta da Serra (junto ao Centro de interpretação Ambiental) e que se realizou em 2 partes. A 1ª parte deste percurso, efectuada durante a manhã de 20 Abril, levou à Serra um grupo de 30 alunos da Escola Secundária de Alenquer. Asegunda parte, decorrida a 26 de Abril, foi feita por um grupo de 30 elementos, oriundos do Cadaval. De salientar, por último, que foi objectivo da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto - da qual faz parte a Câmara Municipal do Cadaval - divulgar a área englobada na rede “Natura 2000” e, paralelamente, mostrar o parque natural que levou à inclusão da Serra de Montejunto naquela rede europeia de conservação da Natureza.
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Uma semana dedicada à leitura O Pelouro da Cultura da Câmara Municipal do Cadaval organizou, para o Concelho do Cadaval, a “Maratona das Bibliotecas”, um projecto do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas - ao qual a Autarquia cadavalense aderiu - que envolveu bibliotecas e papelarias a nível nacional, tendo sido dedicada ao tema “Contos Tradicionais”. O intuito desta iniciativa, que decorreu de 22 a 27 de Abril, prendeu-se com a comemoração do Dia Mundial do Livro, a 23 de Abril, constituindo, assim, uma oportunidade de sensibilização da população para a leitura e interesse pelas questões pedagógicas e culturais. Nesse sentido, a CMC levou a cabo, durante esta semana comemorativa, duas exposições, uma na Biblioteca Municipal, outra nas papelarias do Concelho que aderiram ao projecto, e foram elas: “Avenida”, “Apolo”, “O Nicho” e “Papelarina”. Assim, na Biblioteca Municipal esteve patente a Exposição “Contos Contigo”, (sendo que esta instituição esteve aberta, durante este período, à hora de almoço), enquanto nas papelarias decorreu a Exposição de Contos Tradicionais Portugueses. Mas a “Maratona das Bibliotecas” não se ficou por aqui. Uma diversidade de eventos constituiu o cartaz comemorativo. Logo no dia 22 de Abril, entre as 10.30h e as 14.30h, decorreu, também, na Biblioteca Municipal, um encontro de gerações que se designou por “O Conto do Avô” em que um grupo de idosos do Lar da Santa Casa da Misericórdia do Cadaval efectuou o relato de histórias e experiências de vida a alunos das turmas do 1º ano da escola do 1º Ciclo E. B. do Cadaval, e que teve cobertura televisiva pela RTP. Dos Contos Tradicionais para as Tecnologias de Informação foi um pulo. A Autarquia propôs, para a noite deste primeiro dia de eventos, a apresentação do Site oficial da Câmara Municipal e a inauguração do Espaço Internet do Município do Cadaval, ambas decorrendo ao “ar livre”, junto ao Mercado Municipal, tendo contado com a presença de representantes autárquicos, entre outros convidados e populares. No dia 23, as atenções viraram-se de novo para o Livro já que se tratou do seu dia comemorativo. Assim, decorreu no auditório dos Paços do Concelho, a apresentação de duas publicações: Revista “Oeste Cultural” e “Mapa da Vila do Cadaval”, seguindo-se um debate subordinado ao tema “Identidade e Cultura Oestinas” (vide abaixo).
Colóquio “Identidade e Cultura Oestinas”
Um aroma a “Oeste”
O referido colóquio foi antecedido pelo lançamento de duas publicações, a brochura “Mapa da Vila do Cadaval” (vide pág. 12), edição camarária, e a revista “Oeste Cultural”, uma edição da ADRO – Agência de Desenvolvimento da Região Oeste, que foi lançada em diversos concelhos da região, assumindo-se como sendo vocacionada para publicação de ensaios sobre
No passado dia 23 de Abril, Dia Mundial do Livro, realizou-se, no auditório dos Paços do Concelho, um debate sobre “Identidade e Cultura Oestinas”, inserido na iniciativa “Maratona das Bibliotecas”. Deste encontro conclui-se que, apesar da dificuldade em definir uma identidade oestina comum, há que fazê-lo. E a Cultura poderá ajudar a destilar e espraiar esse “aroma” a Oeste...
as diferentes formas de construção da identidade da região Oeste. A participar no debate em apreço estiveram o Presidente da CMC, Aristides Sécio, a Vereadora do Pelouro da Cultura, Dra. Eugénia de Sousa, o director da revista “Oeste Cultural”, Dr. Andrade dos Santos, o director da ADRO, Dr. Vítor Sérgio, e, por fim, a moderar o debate, o Presidente da Câmara Municipal de Óbidos, Dr. Telmo Faria. Deste encontro resultou ser difícil definir um “Bilhete de Identidade” do Oeste. Há uma respira
ção e um sentimento comuns mas há, no entanto, diversidades, embora não estudadas cientificamente. Há falta de um estudo antropológico sobre a região, daí a sugestão “deixada no ar” de criação de um centro de estudos e de exibição de produtos oestinos. Para não sermos “absorvidos” pelo fenómeno da globalização, há que criar uma marca “Oeste”, de modo a promover a região. Para tal, é essencial definir uma estratégia comum, seja através de uma afirmação político-administrativa, seja por via cultural, mas, antes de mais, terá de haver profundidade na investigação. 21
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Cadaval adere à “Maratona das Bibliotecas”
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Colóquio «A Família e os Jovens de Hoje»
A importância dos laços de família Inserido no Certame “ANIMARTE”, decorreu, a 3 de Junho último, no auditório dos Paços do Concelho, um colóquio subordinado ao tema: «A Família e os Jovens de Hoje». Este encontro tratou-se de uma iniciativa conjunta da Comissão de Protecção a Crianças e Jovens do Cadaval (C.P.C.J.C.) e da Câmara Municipal do Cadaval. O debate contou com a moderação do Prof. Carlos Patuleia, Presidente da C.P.C.J.C., com a intervenção da Dra. Dulce Rocha, Procuradora da República do Tribunal da Família e Menores de Lisboa e ainda com a participação do Dr. Alexandre Martins, “Director da Fundação Obra do Ardina”, do Presidente de Câmara, Aristides Sécio, e da Vereadora do Pelouro da Educação e Juventude, Dra. Eugénia de Sousa. De acordo com Dulce Rocha, ao Estado cabe o dever de assegurar o bem-estar das crianças e jovens, sobretudo às crianças desprovidas de uma família normal, já que a família é essencial para o seu desenvolvimento. De acordo com esta profissional, verifica-se, actualmente, a demissão das famílias, nos tribunais. «Há famílias que não querem assumir a 1ª responsabilidade, que é sua, atribuindo-a às escolas». A nossa Constituição é bem explícita, no que toca a considerar a família um elemento essencial da sociedade – os pais têm o direito e o dever de educação dos filhos.
Sendo a família a nossa célula principal, é importante que as crianças das instituições tenham uma referência cá fora. Por outro lado, em alternativa à instituição e quando não há lugar para a adopção, deverá pensar-se na família de acolhimento. Todavia, a partir dos 14 anos verifica-se uma mudança nas crianças e a lei civil reconhece-o, daí que tenhamos a obrigação de ouvir a sua opinião acerca do seu destino. Já em fase de debate, a questão da morosidade processual para adopção foi referenciada, tendo Dulce Rocha reconhecido que «ainda se perde muito tempo e as crianças ainda sofrem muito». Mas há, no entanto, de se analisar casoa-caso. Por exemplo, em situações de maus tratos ou abandono é mais fácil decidir do que em casos de negligência ou falta de cuidados. «A depressão infantil não é detectável quando a criança não verbaliza. Tem de se ver na altura, com o apoio de técnicos. Só no terreno é que se vê a medida do sofrimento.» Todavia a adopção só se deverá aplicar quando há ruptura dos laços afectivos próprios da filiação biológica. O Prof. Carlos Patuleia, por seu turno, explicou que a C.P.C.J.C. se ramifica em duas tipologias: uma comissão alargada, composta por várias instituições, e uma comissão restrita, que estuda
“Um Olhar sobre a Educação de Adultos no Oeste”
Aprender, pela vida fora
O Centro da Área Educativa do Oeste (CAE Oeste) mostrou, ao longo de três dias, o que tem sido feito, ao nível da educação de adultos no Oeste, numa iniciativa que pretendeu promover o valor da aprendizagem ao longo da vida. A iniciativa envolveu as Coordenações Concelhias para a Educação Recorrente e Extra-Escolar dos treze Concelhos do CAE Oeste - incluindo a do Cadaval - e os cerca de três mil formandos frequentadores dos cursos. Este evento decorreu na Expotorres, em Torres Vedras, de 7 a 9 de Junho, tencionando a organização realizá-lo noutras sedes de concelho do Oeste. A iniciativa incluiu apresentação de trabalhos e de elementos de cada Concelho, exposição viva por artesãos dos diferentes concelhos e espectáculos. Formação Profissional, no Cadaval
“Jardinagem” é tema de curso Iniciou-se, no dia 20 de Maio, mais um curso de Formação Profissional – “Jardinagem, Espaços Verdes e Arranjos Exteriores”. Inserido no Programa Inserção/ Emprego, o referido curso tem como formandos, beneficiários do Rendimento Mínimo Garantido, tendo uma “Formação Específica” de cerca de 2 meses e meio (250 Horas) e uma componente de “Exercício de Actividade Social” de 12 meses. Esta última será desenvolvida na Câmara Municipal e nas Juntas de freguesia do Concelho. Acomponente “Formação Específica” deste curso decorreu nas instalações da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, sendo o curso promovido pelo Centro de Formação Profissional de Alverca em parceria com o Centro de Emprego de Torres Vedras com a colaboração da UNIVA. 22
Sendo a família a célula principal da sociedade, em circunstância alguma ela deverá demitir-se da sua primária responsabilidade educativa. Só em casos de efectiva ruptura dos laços afectivos próprios da filiação biológica, poderemos pensar na adopção ou noutras medidas alternativas. casos, estabelece pareceres, vai ao terreno e aplica as medidas que a lei determina. Referiu ainda que grande parte dos casos que chegam à Comissão são casos de demissão das famílias: «casos de fuga à escolaridade, um ou outro caso de violência, outro de desinteresse por parte dos pais em relação ao filhos ou ainda casos de toxicodependência».
O que é a CPCJC? A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Cadaval é uma instituição oficial, não judiciária, com autonomia funcional, composta por diversos elementos, representando várias entidades, com responsabilidades de intervenção social no nosso Concelho. Tem como objectivo promover os direitos das crianças e dos jovens, com menos de 18 anos, ou a pessoa com menos de 21 anos que solicite a continuação da intervenção, iniciada antes de atingir 18 anos. Onde funciona? Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550-103 Cadaval Tel. 262 699068 / 262 699060 Fax. 262 695270
CADA vez VALe mais... ... Acção Social & Saúde
SESSÃO DE ESCLARECIMENTO “A PROMOÇÃO DA SAÚDE”, EM LAMAS
PROMOVER A SAÚDE, EM PARCERIA Esta sessão de esclarecimento pretendeu, essencialmente, motivar a comunidade cadavalense a participar no processo de Promoção da Saúde, servindo também para divulgar o trabalho realizado e a realizar nesse âmbito. Esta iniciativa constitui uma das muitas “parcerias” que se deverão estabelecer para melhorar a “Saúde”, em sentido lacto. Dando sequência ao processo de descentralização das iniciativas para fora da vila do Cadaval e persistindo no trabalho em parceria, decorreu, no passado dia 17 de Maio, no Salão Paroquial de Lamas, uma sessão de esclarecimento denominada “A Promoção da Saúde”. A presente iniciativa teve a organização do Pelouro de Acção Social e Saúde da Câmara Municipal do Cadaval, em parceria com o Centro de Saúde do Cadaval, o Centro da Área Educativa do Oeste, a Escola Secundária com 3º C.E.B. de Montejunto e a Escola E.B. 2,3 do Cadaval. A referida acção - que vem na sequência do Dia Mundial da Saúde, assinalado a 7 de Abril, reuniu uma assistência de cerca de meia centena de pessoas, entre os quais, diversos responsáveis autárquicos. Nesta sessão intervieram a Dr.ª M.ª Manuela Pinto, do Centro de Saúde do Cadaval, a Prof.ª Ana Cid, da Escola E. B. 2,3 do Cadaval, a Prof.ª Natividade Ferrão, da Escola Secundária c/ 3º Ciclo E. B. de Montejunto e a Dr.ª Ana Varela, do Centro da Área Educativa do Oeste, num debate moderado pela Vereadora do Pelouro da Acção Social e Saúde, Dra. Eugénia de Sousa. Em jeito de conclusão, aqui ficam algumas ideias resultantes da mencionada sessão de esclarecimento: 1 - “Saúde” não significa apenas ausência de doença, significando, acima de tudo, o completo bem-estar a nível físico,
4º Rastreio Visual nas EB1 do Concelho
Má visão não evoluiu
A 4ª campanha de rastreio visual, decorrida de 11 a 21 de Março, revelou que a taxa de má visão, comparando os resultados deste ano com os do ano transacto, não evoluiu, antes manteve-se nos 17 %. Com efeito, de um universo de 294 alunos rastreados (mais dezoito que o ano passado), 50 apresentaram problemas visuais e destes, apenas 7 usam óculos com lentes já inadequadas às suas necessidades, um valor que, comparativamente com o anterior rastreio, decresceu de cerca de 50 % para 14 %. O relatório final desta campanha, levado a cabo nas 23 Escolas Básicas do 1º Ciclo do Concelho, revela outro dado curioso: enquanto no rastreio anterior as raparigas ultrapassavam os rapazes em 2 % de casos de má visão, este ano a tendência inverteu-se na exacta proporção, ou seja, 19 % dos rapazes apresenta dificuldades visuais contra 17 % de raparigas. A presente acção tratou-se de uma iniciativa da Delegação Escolar do Cadaval, que contou com a colaboração da Associação Portuguesa de Prevenção Visual e o apoio da CMC.
psicológico e social. No que toca à criança, quando a sua parte afectiva está desenvolvida, aprender torna-se mais fácil, o que possibilitará o seu sucesso pessoal e profissional; 2 - É essencial identificar as carências concelhias na área da Saúde, para que, numa relação de “entreajuda”, se estudem formas de actuação. Do mesmo modo, é importante diagnosticar as áreas prioritárias de promoção de Saúde nas escolas, bem como desenvolver actividades nesse âmbito - como aliás, tem vindo a ser efectuado – já que as escolas constituem espaços privilegiados de “Educação para a Cidadania”. Grande parte dos alunos do Concelho estão interessados em participar nessas actividades de Promoção da Saúde, faltando sensibilizar pais e encarregados de educação; 3 - «Ser parceiro de corpo inteiro», numa verdadeira partilha de “afectos” entre Escola, Centro de Saúde, Associações, Comunidade, entre outras instituições, permitirá encontrar a chave que nos permite abrir a porta do sucesso escolar, para que a Escola constitua um espaço saudável e seguro, um tempo de vivências gratificantes, permitindo o crescimento dos alunos em autonomia e em sentido de responsabilidade.
4ª Recolha de sangue - Dia 17/11/2002
Porque a vida é o bem mais precioso O Pelouro de Acção Social da Câmara Municipal levou a cabo, em parceria com o Instituto Português do Sangue, a 15 de Junho último, a 3ª campanha de recolha de sangue. A colheita, que decorreu, como habitualmente, no edifício sócio-cultural da Câmara contou com a excelente participação de 76 pessoas (contra 33 na anterior campanha), dos quais, infelizmente, apenas 56 reuniam condições para dar sangue. Recordese que somente pessoas saudáveis com mais de 18 e menos de 65 anos, com peso igual ou superior a 50 kg, poderão ser dadores. A Autarquia agradece o generoso contributo de todos aqueles que participaram e aproveita para anunciar a 4ª colheita, a realizar, no mesmo local, no próximo dia 17 de Novembro. Colabore e lembre-se que, ajudando, pode estar a ajudar-se!... 23
CADA vez VALe mais... ... Acção Social & Saúde
“Dia Internacional Contra o Tráfico e Consumo Ilícito de Drogas”
Campanha anti-droga decorreu no Cadaval No âmbito do Plano Municipal de Combate à Toxicodependência, o Pelouro da Acção Social e Saúde da Câmara Municipal do Cadaval, para comemorar o “Dia Internacional Contra o Tráfico e Consumo Ilícito de Drogas”, promoveu, no passado dia 26 de Junho, uma campanha de rua que consistiu na distribuição de material divulgativo anti-droga. Para esse efeito disponibilizou um stand que esteve situado no centro da vila. O presente evento teve como objectivo genérico sensibilizar os jovens do Concelho para as questões inerentes ao consumo e tráfico de drogas.
Autarquia promove passeios
Idosos vão ao Teatro CAMPANHA “EDUCAR NA SOLIDARIEDADE - 2002”
Material didáctico para Guiné, Cabo Verde e Timor O Pelouro da Acção Social da Câmara Municipal do Cadaval encontra-se a receber, até 30 de Outubro próximo, material didáctico diverso, nomeadamente: dicionários, gramáticas, livros escolares de autores portugueses, cadernos, material de desenho, etc.. Todo o material angariado destina-se a crianças de Guiné e Cabo Verde bem como à Biblioteca Loro Sae de Bacau, em Timor. O local de entrega é o Serviço de Acção Social, situado no edifício socio-cultural da CMC, podendo ser feita das 9.00 às 16.00 horas. Para mais informações, contacte-se o tel. 262 696 540. Dê o seu contributo, as crianças agradecem!
No encalço de facultar aos mais idosos a salutar convivência e a diversidade de experiências, o Pelouro da Acção Social desta Edilidade persiste no objectivo de levar aquela faixa da população concelhia ao teatro. Depois do sucesso obtido com o espectáculo musical “Amália”, que levou cerca de 300 idosos do Concelho ao teatro Politeama, num total de três sessões, realizou-se mais uma ida àquele teatro alfacinha, no dia 13 de Abril, desta feita para assistir à peça dramática “Casa do Lago”, da autoria de Ernest Thompson, protagonizada por Eunice Muñoz e Ruy de Carvalho. De referir que a iniciativa levou ao teatro 66 idosos deste Concelho, com mais de 55 anos.
Jovens vão à Serra da Estrela Com o objectivo de continuar a proporcionar momentos de agradável convívio e animação aos mais novos durante as férias da Páscoa, possibilitando, ao mesmo tempo, que daí retirem algum proveito pedagógico, o Pelouro da Acção Social da Câmara Municipal do Cadaval levou a efeito, no passado dia 3 de Abril, quarta-feira, um passeio/visita que envolveu a participação de 70 jovens do Concelho. O referido passeio destinou-se a jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 15 anos e teve como objectivo uma visita às deslumbrantes paisagens da Serra da Estrela e ainda ao espólio do Museu dos Lanifícios, na Covilhã.
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CADA vez VALe mais... ... parar p’ra conversar
Maria Alice Siopa Maria Alice Siopa Maria Alice Siopa «Existia no Cadaval um grande isolamento cultural» Maria Alice Figueiredo Carvalhosa Siopa nasceu a 8 de Julho de 1924, em Torres Vedras. Vinte anos depois, por via do casamento, conhece o Cadaval, que se tornaria sua “terra de eleição”. Para acompanhar os estudos das filhas, regressa, em 1958, à terra natal, onde trabalhou como explicadora. Em ’66, o Cadaval “resgata-a” para iniciar um percurso de 10 anos como professora, perfilhando-a em definitivo. O “Pós-25 de Abril” reservou-lhe a “terna” passagem, como Vice-presidente, pela Câmara do Cadaval e o epíteto de 1ª mulher a tê-lo feito. Actualmente, dedica os seus dias àquilo que, no fundo, sempre fez - Apoio Escolar, em especial, aos filhos daqueles que um dia também ajudou a singrar e a quem reserva um importante espaço no coração. Firme de ideias, traz na “bagagem” o amor pela profissão, pela vida e pelo próximo... Como e quando surge a Câmara Municipal na sua vida? Estive como Vice-presidente da Comissão Administrativa, no mandato do Sr. Júlio Melo Fogaça [Outubro 1974/ Março‘76], a qual era formada por elementos de cada um dos partidos políticos. Fui contactada como elemento do partido mais à direita, ou seja, do partido de feição salazarista, uma vez que a família do meu marido era de direita, embora eu não fosse. O Sr. Fogaça ficou extremamente feliz quando eu lhe disse que não, que era exactamente o contrário, que eu era da verdadeira esquerda! Com efeito, entre nós estabeleceu-se uma grande empatia, em termos de maneiras de pensar, enfim, os nossos ideais coincidiam bastante. Considera que, enquanto autarca, o facto de ser mulher lhe trouxe benefícios ou, pelo contrário, a prejudicou em alguma situação? Não, não. Ainda hoje, todos os que pertenceram à Comissão me falam muito bem e com eles tenho óptimas relações. E durante o tempo que estivemos juntos, nunca houve qualquer tipo de discriminação. De que tenha conhecimento, terei sido a primeira mulher a ingressar no executivo da Câmara do Cadaval. Qual foi a sua motivação principal ao ingressar na Câmara Municipal? Por um lado, motivou-me muito o enriquecedor convívio com o Sr. Fogaça. Por outro, parece impossível, mas foi o meu marido, uma pessoa absolutamente de direita, que me incitou, já que eu não queria aceitar. O facto de serem de facções opostas não gerava, entre vós, algum atrito? Gerava sim, principalmente por ele fazer parte da Legião Portuguesa. No entanto, tínhamos uma coisa em comum que era trazida das nossas famílias, isto é, uma linha de moral muito rígida. (...)Tive uma verdadeira lição de democracia transmitida pela grande amizade existente entre o meu pai, anti-salazarista ao máximo, preso três vezes pela PIDE, e o meu sogro, um homem de ultra-direita, tendo sido presidente do núcleo local da União Nacional. Com que carências se deparou no Concelho, ao entrar para a Câmara? Existiam carências a vários níveis, nomeadamente, em termos de transportes, estradas por arranjar, água, esgotos. Outro facto que deixara o Município mais pobre foi a delapidação de um importantíssimo espólio museológico, que já existia em 1944, quando aqui cheguei. Daí o nosso interesse, na altura, em arranjar aqui um museu para que essas coisas pudessem voltar ao Cadaval. Parte desse espólio desapareceu. Consegui, porém, recuperar algumas peças que estão,
actualmente, no Museu Municipal do Cadaval. A par das carências já referidas, existia um grande isolamento cultural. Para quem queria ir além da 4ª classe, existia apenas o Externato de Montejunto [fundado em 1964] que era só para quem podia pagar! Só a partir de 1976, ano em que chega a Escola C+S, se generaliza o ensino. Até lá, se alguém quisesse estudar, tinha de ser fora. Havia professores muito bons, mas não havia escolas. O Cadaval era, talvez, um dos concelhos do país em maior atraso! Daí que a acção social fosse, também, muito necessária. Que áreas de actuação lhe foram atribuídas? A Comissão Administrativa, que reunia quase todas as semanas, incumbiu-me de averiguar, por exemplo, na vila do Cadaval, como é que as coisas estavam, em termos de limpeza, pois havia pessoas que deitavam lixo na rua, de propósito, para demonstrar que o Cadaval estava sujo. Cabia-me, portanto, verificar onde é que se davam casos mais flagrantes. Outra actividade de que me ocupava era o auxílio social à população concelhia mais necessitada. O Sr. Fogaça pedia-me para eu olhar por esses casos, trazer ao seu conhecimento e, quando não havia verba, era do seu próprio bolso que vinha o auxílio! Reconheço em si uma profunda admiração por Júlio Fogaça. Como era ele, enquanto Presidente? Era uma pessoa que tinha uma alma muito boa, uma alma de eleição. Era até difícil de compreender, porque ele tinha vergonha, não queria mostrar... Escondiase por detrás de uma parede de rigidez mas, no fundo, ele não era assim. Era, também, um indivíduo muito, muito humilde. Basta ver que sendo filho de José
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Maria das Neves Fogaça, talvez o maior fidalgo da região e o homem mais rico também, nunca assinou outra coisa a não ser “Júlio Fogaça”. Um acto a que assisti que me deixou muito impressionada foi, numa sessão camarária, um senhor chamar-lhe analfabeto, tendo ele dois cursos universitários! (Um em Ciências Histórico-Filosóficas e outro em Filologia Romana) Ele simplesmente não respondeu. Sorriu apenas.
ter muito mais transportes do que temos actualmente, entre os quais, várias carreiras para o Bombarral e para as aldeias do Concelho. Como é que era o Cadaval do“Pós-25 de Abril”? O Cadaval estava a sair de um marasmo. Estava a tentar compreender o que se passava à sua volta. As pessoas estavam admiradas com o que se estava a passar porque nunca ninguém pensou que o “25 de Abril” se pudesse dar e muitas nem sequer sabiam o significado de “Liberdade”. Um dia, numa sessão de esclarecimento do M.F.A. convidei uma senhora, que aparentava muito interessada, a fazer perguntas ao que ela respondeu, de forma magistral: «Eu nem sei o que é que não sei!». Isto definia bem o estado da nação portuguesa!
Que tipo de entraves encontraram no que respeita à gestão da Câmara? Não havia dinheiro, havia, isso sim, muitas dificuldades. Quando o Sr. Fogaça tomou conta da Câmara existiam 14 contos em cofre! No meu caso, cumpri sempre as minhas funções e nunca quis ordenado. Mas era preciso pagar aos funcionários e não havia verba. O próprio chofer e as despesas com o carro eram Quando e como abandona a vida autárquica? pagos pelo próprio Sr. Fogaça! Ao fim de 4 ou 5 meses ele já dizia: «estou farto de Deu-se uma reunião e houve pessoas, um pouco indelicadas, que fizeram uma ser pedinte, por todas as repartições e por todas as delegações, eu peço [para as contestação selvagem, mas que não pertenciam à Comissão. Essa contestação obras do Concelho] mas ninguém me dá!...». Outra das coisas que mais o afligia vinha de fora, não do povo, mas de certos círculos políticos. No mesmo dia, o Sr. era o facto de se fazerem os pedidos de financiamentos, por exemplo, para Fogaça pediu a demissão. Ele respeitava a vontade do povo... execução de estradas e para abastecimento de água e as verbas virem, no tempo, desencontradas. Então, arranjava-se a estrada, enquanto não viesse o Que carências ocorreram no Cadaval durante a 2ª Guerra Mundial [1939/1945]? dinheiro para água. Depois, quando vinha essa verba, lá se abria a mesma Conheci o Cadaval no dia em que me casei, em 1944. Era um Cadaval quase estrada, aqui e acolá e, no fim, remendava-se! Havia duas despesas, mas se medieval. Com muitas carências, no que toca ao povo. Eu não senti, porque não gastássemos a verba, ela “ardia”. E nós não conseguíamos coordenar os ingressei numa família onde essas carências não se faziam sentir. No entanto, diferentes organismos, de maneira a que isto não acontecesse. Assim, havia passava-se aqui muita fome! Em termos de agricultura, havia a batata, mas, estradas cujos financiamentos já iam na 10ª fase, mas os concertos iam gastando nessa altura, era toda cheia de bicho e os esse dinheiro e nunca se acabava terrenos não eram tratados, por não haver a estrada! Quando muito, estava pesticidas, ou antes, por não haver difeita até à 3ª fase e o dinheiro que PERCURSO ACADÉMICO nheiro para comprá-los. vinha depois era para a conserva«Eu tenho o antigo 6º ano e dois anos de Universidade que não cheguei a ção dos primeiros troços. Assim, acabar, na área de Letras. Com 64 anos e após a morte do meu marido e de A que outras actividades se dedicou? era muito difícil governar uma Câminha mãe, tendo ficado aqui sozinha, resolvi matricular-me na Universidade A princípio, quando cheguei ao Cadaval, mara. Só uma pessoa com muita Internacional da Terceira Idade (U.I.T.I.), em Lisboa, no curso de Antropologia ainda colaborei com certos jornais. Mais visão, muito expediente e bons que frequentei com a assiduidade possível, devido à minha vida de trabalho tarde, em 1956, as minhas filhas foram conhecimentos é que conseguiria e aos transportes. Mas ainda lá andei 6 anos, tendo colaborado na parte estudar para Torres Vedras e eu fui com um trabalho com uma certa utilidaliterária e, sendo aquela Universidade baseada na de Londres, uma parte dos elas. Enquanto lá estive, dava explicade para as populações. Para se nossos trabalhos ia para lá e foram sempre classificados com a nota máxições em casa, a filhos de antigos colegas poder fazer uma obra como devia ma. Convidaram-me, a dada altura, para defender tese, cujo tema seria meus ou a colegas das minhas filhas, ser, as mudanças teriam que ser sobre este Concelho, mas acabei por não a concluir. Cheguei a um ponto que enfim, pessoas amigas que me pediam muito profundas, a nível central. me saturei de andar sempre p’ra lá e p’ra cá. Por outro lado, os primeiros para eu as ensinar. E até a alguns profescontactos que lá fiz estavam a desaparecer e, além disso, eu estou muito sores! Depois das minhas filhas acabaDa sua experiência de autarca, há “presa” ao Cadaval ou não vivesse aqui há 58 anos!» rem de estudar, em 1966, voltei para o aspectos que queira destacar? Cadaval e aqui fiquei porque o Dr. Torçolo, Incidindo a formação do Sr. Fogaça que era o director do Externato de em História (licenciou-se durante a Montejunto, me havia convidado para leccionar naquele estabelecimento e eu sua prisão no Tarrafal, Cabo Verde, onde esteve mais de 40 anos!) era uma aceitei. A princípio, era só para olhar pelas salas de estudo, mas acabei por ficar, pessoa de um interesse enorme por tudo quanto se relacionava com aquela como professora de quase todas as disciplinas. Ali leccionei de 1966 a 1976, altura matéria. Talvez por isso, uma das coisas por que mais nos batemos foi para se em que o externato encerrou. Dei aulas de dia e de noite e ganhava, na altura, 20 fazer aqui um museu, mais propriamente no edifício que havia sido a sede do escudos por hora. Tinha, acima de tudo, muita amizade pelos meus alunos e um primeiro município do Cadaval (onde foi, posteriormente, a cadeia). Chegou-se a desejo enorme de os ver subir na vida! fazer o pedido de um subsídio à Gulbenkian e, inclusive, o Sr. Fogaça mandaria abater os cedros da sua quinta que fossem necessários, cuja madeira Depois do Externato não voltou a concorrer para outras escolas. Porquê? disponibilizaria para a construção do Museu. Só depois de sairmos da Câmara Devido ao meu marido recear que eu ficasse colocada fora do Cadaval e tivesse (em 1976) e da Comissão pedir a demissão é que vieram 400 contos da que deixar a casa. É que eu já tinha estado 10 anos em Torres Vedras, para as Gulbenkian. Mas, como a verba não foi levantada até ao fim do ano, “ardeu”. E minhas filhas estudarem. Por isso, não fiz força... nós tivemos muita pena, pois 400 contos, naquela altura, com a madeira necessária para se fazer galeria, portas e janelas, teria chegado e ter-se-ia feito um bom Que principais diferenças encontra entre o Cadaval antigo e o da actualidade? museu. Além disso, o Sr. Fogaça tinha um espólio de armas antigas, quadros e A nível nacional melhorou-se muito, desde o “25 de Abril” para cá. A nível livros que legaria ao museu, espólio pelo qual, em Inglaterra, lhe chegaram a concelhio melhorou-se um bocado. Noto que a Escola tem, de facto, produzido os oferecer 30 mil contos, ao que ele recusou! Não sei o que terá sido feito desse seus efeitos. Do contacto que tenho tido com alunos e população das aldeias espólio... O desgosto que eu trouxe da minha experiência camarária foi o facto de verificam-se melhorias, pois há muitos pais que já não estão só ao nível da antiga o museu não ter sido feito naquela altura, pois essa grande riqueza teria ficado no 4ª classe. Já andaram aqui no “colégio” e, por isso, têm já certas noções que os Cadaval. levam a encaminhar os filhos noutra direcção. Isso trata-se, sobretudo, de uma conquista dos professores. A nível cultural não vejo grandes diferenças. Vejo que Que outros vectores de desenvolvimento preconizou a Comissão? a população valoriza mais o desporto do que a vertente cultural. Uma das formas As “águas” foi outra área importante de actuação. Havia muita seca, naquela de cultura que eu achava mais interessante desenvolver aqui no Cadaval, por se altura, tendo sido nosso objectivo fazer com que todas as povoações tivessem tratar de um Concelho rico em motivos arqueológicos, seria a Arqueologia e a água. Além da questão das águas e do museu, o Sr. Fogaça empenhou-se Antropologia, pois já constatei diante dos meus alunos, o seu interesse por essas também muito na questão dos transportes. Conseguir que o Cadaval tivesse matérias. O teatro seria, também, uma actividade a apoiar, pois no Cadaval há mais transportes, principalmente ligações da sede de Concelho a todas as fregueuma forte tradição de bom teatro. sias. Nessa altura, estava a ser nacionalizada a rede rodoviária. E conseguimos B.F.
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Útil
Página Útil Telefones Úteis Biblioteca Municipal
262696155
Bombeiros Volun. do Cadaval
262699110
Câmara Municipal do Cadaval Geral
262699060
G. A. Presidência
262699061
Águas - Piq. Urgência
916172194
Cartório Notarial do Cadaval
262699140
Centro de Interp. Ambiental
262777888
Centro Saúde do Cadaval
262696400
Extensões do C. Saúde Chão do Sapo (Lamas)
262696788
Vermelha
262696321
Figueiros
262744216
Painho
262741023
Barreiras (Peral)
262744206
Vilar
262777733
Comboios – Est. Bombarral
262605601
Comi. de Prot. a Crian. e Jovens
262699068
Conservatórias
262691470
CADA vez VALe mais... Cercal
262486750
Figueiros
262741139
Lamas
262695421
Painho
262744011
Peral
262695250
Pero Moniz
262691098
Vermelha
262695058
Vilar
262771060
Museu Municipal
262691690
Parque de Campismo Rural
262777888
Piscina Municipal
262691680
Posto de Atendimento ao Cidadão
262699090
Rodoviárias Tejo (Bombarral)
262605233
Boa Viagem (Alenquer)
263711303
Estremadura (T.Vedras)
261334150
Telefones – P.T. Avarias Tribunal Judicial do Cadaval UNIVA - G.I.O.P.E.C.
16208 262699010 262696540
Atendimento
Atendimento Presidente
Correios Estação do Cadaval
262699030
Estação do Vilar
262770020
Cruz Vermelha Portuguesa
262696540
Delegação Escolar
262696470
EDP Avarias Informações
800505506 800505505
Escolas E.B 2,3 Cadaval
262695109
Sec. Montejunto
262696313
5ª feira de tarde – atend.º presencial (por marcação prévia) 5ª feira (11.30/12.30 h) – atend.º telefónico
Vice-Presidente 5ª feira de tarde (por marcação prévia)
Vereadora 5ª feira – todo o dia (por marcação prévia)
Farmácias Ferreira (Figueiros)
262744152
Leomar (Vermelha)
262696178
Luso (Vilar)
262777153
Misericórdia (Cadaval)
262696220
Central (Cadaval)
262696176
Arquitecto (D.O.P.G.U.) 5ª feira – todo o dia (por marcação prévia)
Engenheiros (D.O.P.M.U. e D.S.U.A.) 2ª a 6ª (sem marcação)
Finanças (Repartição)
262696104
Gabinete de Consulta Jurídica
262084626
GNR - Cadaval
262696105
SERVIÇOS (PAÇOS DO CONCELHO) 2ª a 6ª (08.30/16.00 h)
Alguber
262744000
UNIVA - Gabinete de Informação, Orientação Profissional e Emprego do Cadaval
Cadaval
262696841
2ª, 4ª e 6ª (09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h)
Juntas de Freguesia
Câmara Municipal do Cadaval, Av.ª Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550-103 Cadaval Telf. 262 699 060 - Fax: 262 695 270 www.cm-cadaval.pt
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Festa das Adiafas 12 a 19 de Outubro 2002 “I Festival de Vinho Leve da Região” EXPOSIÇÕES ANIMAÇÃO MUSICAL ETNOGRAFIA SESSÕES TEMÁTICAS TASQUINHAS / RESTAURAÇÃO RECRIAÇÃO HISTÓRICA
Organização: CÂMARA MUNICIPAL DO CADAVAL
Suplemento da Revista Municipal nº 7 (Abril a Junho 2002) da Câmara Municipal do Cadaval
CADA vez VALe mais... ...Deliberar sobre o Concelho
...Deliberar sobre o C eliberar sobre o Conc Assembleia Municipal
Foram realizadas pelo órgão deliberativo do Município, no decurso o 2º trimestre de 2002, as seguintes sessões públicas:
sia de Cadaval; - Procº. nº 75/2001, sito na Rua da Liberdade, de LIBÂNIA NOGUEIRA LOPES RODRIGUES, com endereço na Localidade r Freguesia de Pêro Moniz. OBRAS PÚBLICAS / EMPREITADAS
SESSÃO ORDINÁRIA DE 29 DE ABRIL - Aprovação da Moção relativa às comemorações do 25 de Abril. - Aprovação da Conta de Gerência e do Relatório de Actividades referentes ao ano financeiro de 2001. - Aprovação das Opções do Plano e da Proposta de Orçamento para o ano de 2002. - Eleição do Senhor Joaquim Irnando Ferreira Adrião, Autarca de Freguesia, para a composição do Conselho Cinegético e da Conservação da Fauna Municipal do Cadaval. - Aprovação da aquisição de terreno para a instalação das Novas Oficinas Municipais e respectivos estaleiros. - Aprovação da contratação de empréstimo para a aquisição de terreno destinado à instalação das Novas Oficinas Municipais e respectivos estaleiros. SESSÃO ORDINÁRIA DE 7 DE JUNHO - Aprovação da contratação de empréstimo(s) para as candidaturas ao Eixo 1 – Medida 1.6 – Bonificação de Juros em Linhas de Crédito, destinadas ao financiamento complementar dos projectos de investimento de natureza municipal, comparticipados pelo FEDER. - Aprovação do Projecto do Regulamento Municipal da Urbanização e Edificação.
Câmara Municipal Durante o 2º trimestre de 2002 foram estes os principais assuntos apreciados pelo órgão executivo camarário: LOTEAMENTOS - Procº. nº 55/2001, sito em Alto dos Currais, de “PAQUIOBRA, Empreendimentos Imobiliários, SA”, com endereço na Localidade e Freguesia de Vilar; - Procº. nº 44/2000, sito no “Sítio do Rossio”, de MARIA LUÍSA SIMPLÍCIO NOBRE MAURÍCIO, com endereço na Freguesia do Cercal; - Procº. nº 71/2001, sito no “Sítio do Rabaçal”, de JOANA FERNANDES DINIZ e OUTROS, com endereço na Localidade de Adão Lobo, Fregue-
- Aprovação das alterações ao projecto referente à Empreitada para a Recuperação da ESCOLA VELHA DO VILAR; - Aprovação do Estudo Prévio de Requalificação do Largo da Igreja, no Cadaval; - Aprovação do Programa de Trabalhos e respectivo Cronograma Financeiro referente à Empreitada para a Beneficiação da EN 115 – Troço Alto Bacalhau / Palhoça; - Aprovação da transferência para a Câmara Municipal do Cadaval do Lanço da EN 115 entre km 14,400 e o km 22,550; - Aprovação das alterações ao projecto da empreitada para a execução da Rede de Esgotos dos Casais do Peral e da consequente execução de trabalhos a mais, adjudicando, por ajuste directo, à “O.D.S. – Sociedade de Construções” pelo valor previsível de 18.436,91 euros; - Aprovação de pedido de prorrogação do prazo para a instalação de uma fábrica de reparação e fabrico de barcos de recreio na Zona Industrial do Cadaval; - Ratificação da adjudicação da Empreitada da Rua de Alcântara, no Vilar, à “Construções Pragosa” pela quantia de 289.232,39 euros, não incluindo IVA à taxa legal em vigor, e aprovação da minuta do contrato da referida empreitada; - Aprovação do Projecto de Recuperação da Escola Primária de Chão de Sapo. GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA - Aprovação das Opções do Plano e respectiva proposta de Orçamento para o corrente ano de 2002; - Aprovação da proposta de contratação de empréstimos com vista ao financiamento de diversos projectos municipais de investimento comparticipados pelo FEDER, no valor total de 1.289.060,19 euros; - Aprovação da proposta de contratação de empréstimo para a aquisição do prédio rústico destinado à instalação das Novas Oficinas Municipais e Respectivos Estaleiros e da formalização do respectivo contrato, no valor total de 332.300,00 euros; - Aprovação do Regulamento Interno de Constituição e Regularização de Fundos de Maneio, respectivos montantes, no valor total de 7.150 euros, e designação dos responsáveis pelos valores em causa; - Deliberação de manutenção da taxa da Contribuição Autárquica para
os prédios urbanos em 1,2 %, durante o ano de 2003, devendo a presente deliberação ser submetida, sob a forma de proposta, à aprovação da Assembleia Municipal. DIVERSOS - Designação do Vice-Presidente e Vereador a Tempo Inteiro, Dr. José Bernardo Nunes, como substituto do Presidente da Câmara na Comissão Directiva da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto; - Designação da Dra. Maria Eugénia Rodrigues Correia de Sousa, como representante do Município no Conselho Consultivo da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto; - Aprovação e consequente autorização para a realização de todas as despesas inerentes às Comemorações do “XXVIII Aniversário do 25 de Abril”; - Autorização do pagamento de todas as despesas inerentes à concretização da iniciativa “Comemorações do Dia da Terra” – Dia 22 de Abril, que consistiu numa acção de limpeza de lixos e entulhos existentes nas bermas das estradas municipais; - Deliberação para a aquisição de parcelas de terreno na Rua do Campo da Bola, na Vila do Cadaval; - Deliberação de remessa do “Projecto de Regulamento Municipal da Urbanização e Edificação” à Assembleia Municipal; - Aprovação das normas provisórias de funcionamento da PISCINA MUNICIPAL DO CADAVAL – Preços praticados pela utilização das instalações; - Aprovação da realização de despesas com a aquisição de 2 libras e duas meias libras para oferta na 8ª edição do “Campeonato Nacional de Montanha – 11 Km de Montejunto”; - Autorização para a participação da Autarquia na FIA – Feira Internacional de Artesanato e do pagamento de todas as despesas inerentes à concretização deste evento; - Aprovação da proposta de preço da publicação “Mapa da Vila do Cadaval”, no valor de dois euros; - Aprovação das propostas de preços a praticar pela Autarquia pela venda de publicações e outros artigos promocionais; - Aprovação da proposta de continuação com o Ensino Básico Mediatizado enquanto os encarregados de educação mantiverem as inscrições dos seus educandos naquela escola; - Aprovação da realização da Colónia de Férias “Um Sorriso, um Sol” e consequente autorização da realização dos custos inerentes à concretização deste projecto; - Aprovação da criação do Conselho Local de Educação; - Autorização para a realização da “Campanha de Colheita de Sangue” e consequente autorização de pagamento das eventuais despesas necessárias à concretização da referida Campanha; - Autorização para a realização da ANIMARTE 2002 e consequente assunção do pagamento das inerentes despesas com a organização deste evento; - Aprovação de toponímias em Alguber (estrada “Mapril Fogaça”, que liga o Largo do Cruzeiro a Figueiros) e nos Casais Olaria (diversos locais). PEDIDOS DE APOIO / ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS - Atribuição de um subsídio no valor de quinhentos euros ao ADÃO LOBO SPORTING CLUBE, destinado a fazer face às despesas com o Torneio Internacional Futebol de Veteranos; - Atribuição de um subsídio no valor de quinhentos euros, ao GRUPO DESPORTIVO VILARENSE, destinado à participação no Torneio de Pesca Desportiva no Mar;
- Atribuição de um subsídio no valor de trezentos euros à ESCOLA SECUNDÁRIA c/ 3º Ciclo E.B. Montejunto, como forma de apoio à edição do Jornal Escolar “ O CÁBULA “; - Atribuição de um subsídio no valor de quinhentos euros à ASSOCIAÇÃO MUSICAL VILARENSE, destinado a fazer face a despesas de manutenção; Deliberação com vista à inclusão da mesma Associação numa próxima revisão às Grandes Opções do Plano, com o objectivo de atribuir um subsídio mensal, como apoio às actividades desenvolvidas; - Atribuição de um subsídio no valor de mil euros à ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DE S. SALVADOR e ESPINHEIRA, destinado a obras; - Atribuição de um subsídio no valor de quatrocentos euros à ASSOCIAÇÃO DE MELHORAMENTOS DE PÊRO MONIZ, destinado à realização da Festa Motard 2002; - Atribuição de um subsídio no valor de quatrocentos euros à ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DA VERMELHA, destinado à realização da Prova de B.T.T.; - Atribuição de um subsídio no valor de dois mil e quinhentos euros à PARÓQUIA DE S. TOMÉ DE LAMAS, destinado ao arranjo da Igreja Matriz, em Lamas; - Atribuição de um subsídio no valor de quatrocentos euros ao CENTRO CULTURAL DESPORTIVO E RECREATIVO DE ROCHA FORTE, destinado a fazer face às despesas de participação no Campeonato do Mundo de Dança Desportiva “ Blackpool Dance Festival 2002”; - Atribuição de um subsídio no valor de duzentos e cinquenta euros ao CORAL “IN VITA MÚSICA”, destinado a fazer face com despesas na participação no IX FESTIVAL INTERNACIONAL “ORLANDO DI LASSUS”; - Atribuição de um subsídio no valor de mil euros à ASSOCIAÇÃO FILARMÓNICA E CULTURAL DO CADAVAL, destinado à aquisição de instrumentos musicais; - Atribuição de um subsídio no valor de mil euros à ASSOCIAÇÃO SOCIEDADE FILARMÓNICA 1º de DEZEMBRO, destinado à aquisição de um veículo de nove lugares; - Atribuição de um subsídio no valor de trezentos euros à SOCIEDADE CULTURAL DESPORTIVA E RECREATIVA DE FIGUEIROS, destinado à aquisição de instrumentos musicais; - Atribuição de um subsídio no valor de mil e quinhentos euros à ESCOLA BÁSICA DOS 2º e 3º CICLOS DE CADAVAL, para suportar os encargos com a modalidade de Voleibol; - Atribuição de um subsídio no valor de mil euros à SOCIEDADE DESPORTIVA E RECREATIVA E ALGUBER, destinado a obras de remodelação e ampliação da sua sede; - Atribuição de um subsídio no valor de mil euros ao GRUPO DESPORTIVO VILARENSE, destinado a obras no pavilhão gimnoDesportivo do Grupo; - Atribuição de um subsídio no valor de setecentos e cinquenta euros à FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DE CADAVAL, como forma de apoio á realização dos tradicionais festejos em honra de S. João, na Vila do Cadaval; - Atribuição de um subsídio no valor de seiscentos e vinte euros à A.P.A.S. – ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES AGRÍCOLAS DA SOBRENA, como forma de apoio à representação da APAS, na 2ª Conferência Europeia de Inovações Rurais na Holanda; - Atribuição de um subsídio no valor de trezentos euros à ESCOLA BÁSICA dos 2º e 3º CICLOS DE CADAVAL, como forma de apoio à edição do Jornal Escolar - “ JORNAL JOVEM “; - Atribuição de um subsídio no valor de cem euros à ESCOLA DO ENSINO MEDIATIZADO DO VILAR, como forma de apoio à participação na Festa Regional do Ensino Mediatizado; - Atribuição de um subsídio no valor de duzentos e cinquenta euros ao
GRUPO CORAL DO CADAVAL, destinado à organização do Festival de Música Coral, na Vila do Cadaval; - Atribuição de um subsídio no valor de setecentos e cinquenta euros à CASA DO POVO DO CONCELHO DE CADAVAL, como forma de apoio à realização do 17º SARAU de GINÁSTICA; - Atribuição de um subsídio no valor de setecentos e oitenta e cinco euros ao CLUBE ATLÉTICO DO CADAVAL, destinado a reparações no Campo de Jogos Municipal; - Atribuição de um subsídio no valor de trezentos euros ao NÚCLEO SPORTINGUISTA DO CONCELHO DE CADAVAL, como forma de apoio às actividades desportivas promovidas pelo Núcleo; - Atribuição de um subsídio no valor de setecentos e cinquenta euros ao MONTEJUNTO RALLY CLUBE, como forma de apoio à realização do 2º Jantar Convívio Motard; - Atribuição de um subsídio no valor de mil euros ao CENTRO CULTURAL DESPORTIVO E RECREATIVO DE CHÃO DO SAPO, destinado a obras de recuperação no pavilhão da sede; - Atribuição de um subsídio no valor de mil euros à ASSOCIAÇÃO MELHORAMENTOS CULTURA E DESPORTO DE CASAIS DE MONTEJUNTO, como forma de apoio às obras da sede. Obs.: Poderá aceder às minutas das actas camarárias através do Site da CMC, em www.cm-cadaval.pt
MOVIMENTOS DE PESSOAL (ABRIL A JUNHO DE 2002) CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO Joaquim Fernando Roupas Mendonça – Cantoneiro de Vias Municipais RECLASSIFICAÇÕES PROFISSIONAIS Álvaro Coimbra Domingos Martins Maia Nunes, Assistente Administrativo, reclassificado na carreira de Tesoureiro
EDITAL
EMISSÃO de LICENÇA ESPECIAL de RUÍDO - DELEGAÇÃO no PRESIDENTE DA CÂMARA ———ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:——————————————————————— ———TORNA PÚBLICO, de harmonia com o estabelecido no n.º 2, do artº 37.º, do Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, com as alterações decorrentes do Decreto-Lei n.º 6/36, de 31 de Janeiro, que a Câmara Municipal de Cadaval, em sua reunião ordinária, realizada em 18 de Junho corrente, deliberou, por unanimidade, aprovar o seguinte: “———Nos termos e para os efeitos dos artigos 35º e 36º do DecretoLei n.º 442/91, de 15 de Novembro (CPA), com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro, DELEGAR, no Presidente da Câmara, a emissão de licença especial de ruído para as actividades ruidosas temporárias, previstas nos nºs 2 e 3 do artigo 9º, do DecretoLei n.º 292/2000, de 14 de Novembro (Aprova o Regulamento Geral do Ruído).” ________________________________________________ Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.———— —E eu, Maria de Lourdes Canadas Sobral Henriques, Chefe de Secção de Contabilidade da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.— Paços do Município de Cadaval, 19 de Junho de 2002 O Presidente da Câmara, ( Aristides Lourenço Sécio )
PISCINA MUNICIPAL DO CADAVAL A Piscina Municipal do Cadaval iniciou o novo ano lectivo no dia 2 de Setembro. Estão disponíveis as modalidades de Natação e Hidroginástica, com o seguinte horário:
MUNICÍPIO DE CADAVAL Câmara Municipal
Horário e Local das Reuniões Públicas do Órgão Executivo, durante o ano de 2002 Início das reuniões e período de atendimento ao público: 14.30 horas Freguesia de Peral ..................... 12 de Março; “ de Cercal .................... 09 de Abril; “ de Figueiros................ 07 de Maio; “ de Painho.................. 04 de Junho; “ de Vermelha............... 02 de Julho; “ de Vilar ...................... 13 de Agosto; “ de Lamas.................... 10 de Setembro; “ de Pêro Moniz ............ 08 de Outubro; “ de Alguber................... 05 de Novembro.
NATAÇÃO: de segunda a sexta-feira: das 17H30 às 21H30 sábado: das 09H30 às 20H30 HIDROGINÁSTICA: À quarta-feira e sábado. Pode obter mais informações na nossa recepção, situada no edifício da Piscina Municipal, na Rua Aristides de Sousa Mendes, ou através do n.º de telefone 262 691 680. NADAR É BOM PARA A SAÚDE !
Gestão de Instalações e Equipamentos de Desporto, Cultura e Lazer, E.M.
Outras obras
Outras obras
Outras obras
CMC põe mãos à obra Para além das obras citadas na rubrica “Investir no Concelho”, inerente a esta Revista, refiram-se ainda os seguintes trabalhos, executados por administração directa: - Calcetamentos no Cadaval, em Rocha Forte (neste caso, em conjunto com a Junta de Freguesia e a Fábrica da Igreja Paroquial) e em Chão de Sapo. Procedeuse também ao arranjo de passeios em Casais de Montejunto (em colaboração com a Junta de Freguesia). Foram ainda fornecidos materiais para o calcetamento junto à associação de Lamas bem como para o arranjo interior e exterior da Igreja Paroquial de Figueiros (esta última, em colaboração com a Fábrica da Igreja Paroquial); 1 2 - Alcatroamento do Largo da Adega Cooperativa do Cadaval (em cumprimento da deliberação camarária de 20 de Janeiro de 1992), Largo em D. Durão, Beco em Casais do Forno, Rua de Baixo, em Martim Joanes, e Rua de Nossa Senhora da Conceição, no Cadaval (fig.1); - Execução dos seguintes trabalhos: alargamento de pontões na Estrada Vilar/Avenal; execução de muro na Rua do Campo da Bola, no Cadaval; execução de ramais de água e esgoto na Rua da Boavista, na Dagorda; abastecimento de água aos Casais da Aboboreira (em execução); remodelação do esgoto pluvial na Rua do Cemitério (do Vilar até ao Rio Real); execução da Rede de Esgotos de Casais da Olaria e travessia de esgoto na E.N. 115 – Casais de Montejunto (fig.2). A Autarquia procedeu, ainda, ao arranjo de campos de futebol em diversas localidades e de caminhos rurais, igualmente, em várias aldeias do Concelho.
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