Revista Municipal Nº 11

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QUADRIMESTRAL • SÉRIE III • Nº 11 • NOVEMBRO 2003

Revista Municipal


sumário Editorial 3 Concelho em destaque 4 II Festa das Adiafas e II Festival do Vinho Leve da Região: Reencontro com as raízes Investir no Concelho 6 Complexo Cultural projectado para o Cadaval Requalificação Urbana da Vila em franco progresso Freguesias: Requalificação em Adão Lobo e Arranjo no Vilar Informar o Munícipe 10 “Os Nossos Recursos Humanos”: equipa “Saneamento e Manutenção Geral” “Relações Protocolares”: dois acordos de financiamento e um de cedência de instalações Cultura & Educação 14 ATL na Biblioteca, OTL em Montejunto Ano lectivo abriu em festa Novo modelo de Acção Social Escolar Centrais 16 “Especial Incêndios”: Montejunto, paraíso (quase) perdido Acção Social & Saúde 19 Viver sem barreiras Mês do Idoso: convívio sem idade História do Concelho 22 Escavação arqueológica no adro da Igreja do Cadaval Museu Municipal: rescaldo de um ano de actividade “Memórias do Concelho”: Feira dos Pinhões, uma tradição antiga Economia do Concelho 24 Conferência: «A Pêra Rocha no contexto do alargamento da CE» Colóquio: «Vinho Leve, que futuro?» Desporto & Tempos Livres 26 Campeonato de Dança Desportiva: elegância, cor e beleza 25º Troféu Joaquim Agostinho: A Festa do Povo “Os Nossos Campeões”: Nelson Pinto, um herói na vida real Escalões de Formação: trabalhar no e para o Concelho Parar p’ra conversar 29 Francisco Veiga Troçolo: «Tive sempre o gosto do ensino»

REVISTA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL Série III • Nº 11 EDIÇÃO DE NOVEMBRO (quadrimestre Julho/Outubro 2003)

A NIMAÇÃO 2003

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Capa FESTA DAS ADIAFAS

Propriedade e Edição CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL Direcção ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO (PRESIDENTE) Coordenação Geral EUGÉNIA CORREIA DE SOUSA (VEREADORA DA CULTURA) VITOR PINTO LEMOS (CHEFE DE GAB. DE APOIO AO PRESIDENTE) Coordenação Redactorial BRUNO FIALHO (GABINETE INFORMAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS) Equipa de Colaboração Permanente AMÂNDIO CAETANO, ANTÓNIO CUSTÓDIO, EDGAR EMIDIO, JOÃO LUDGERO MARQUES, PAULA FRANCO Redigiram, também, nesta edição: ANA MAGUEIJO, RICARDO COELHO, SANDRA VIEIRA E TERESA PORFÍRIO Fotografia ARQUIVO FOTOGRÁFICO DA C.M.C. Concepção e Composição Gráfica BRUNO FIALHO (G.I.R.P.) / P AULO FIALHO (N.I.) Acabamento e Impressão LITOMAIOR, LDA. Publicação QUADRIMESTRAL Tiragem 5000 EXEMPLARES

Em SEPARATA:

Deliberar sobre o Concelho IMPRESSO EM PAPEL RECICLADO

SABIA QUE... Para ocupar a via pública com materiais e/ou andaimes, tapumes e outras estruturas, necessita de licença camarária, mesmo que a obra esteja isenta de licença?

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Depósito Legal N.º 166330/01 ISSN: 0872-22129


editorial

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«A rede viária, em boas condições de fruição, é um elemento fundamental de desenvolvimento concelhio, daí que continuaremos com uma política de arranjos com qualidade da rede viária municipal»

o último editorial, quis dar especial destaque às questões relacionadas com a importância da água, esse elemento fundamental para a vida, bem como o cuidado a ter, por todos nós, no uso regrado desse bem precioso que cada vez é mais escasso, sobretudo do ponto de vista da qualidade. A acção dos Bombeiros, na indispensável salvaguarda de pessoas e bens, e a utilização da água no combate aos incêndios constituiu outra abordagem central do último editorial da Revista Municipal. Quando escrevi o editorial acima referido, estava longe de pensar que o Verão de 2003 viria a ser de tal modo nefasto, mas, ao mesmo tempo, tão evidenciador da importância das corporações de Bombeiros e do seu voluntariado, bem como de todo o equipamento usado, o qual, sem a disponibilidade de água, de pouco serviria no que toca ao combate aos fogos e, muito particularmente, no enfrentar dos fogos florestais. Apesar de todos os esforços, não conseguimos salvaguardar a serra de Montejunto do flagelo que assolou Portugal e que fez arder grande parte da nossa floresta, de norte a sul do país. Com efeito, por duas vezes, assistimos, impotentes, à devastação da flora e, também, da fauna da nossa serra, na qual, o efeito abiótico das chamas deixou um rasto de destruição, sobretudo no último incêndio. Apesar de se ter conseguido salvaguardar alguns recantos de grande valor ambiental, como a mata dos castanheiros, junto à Real Fábrica do Gelo, e o pinhal junto à aldeia do Pereiro, a serra viu-se despida do seu manto verde, que a todos encantava, quando avistada majestosamente de longe. Ela deixará saudades, em especial, àqueles que, nas tardes quentes de Verão, costumavam desfrutar dos seus belos ares e do bucolismo das suas paisagens. A este propósito, vem-me à memória um trecho do livro “Memórias Peregrinas” do nosso escritor Manuel Marques, que escreve: «Ah! Montejunto, minha serra mui amada, como sofro por ti, qual zero impotente. Como gostaria ver-te, de todos, animada com um vestido no corpo bem diferente.» Creio, e a fazer fé na opinião de técnicos reputados que têm visitado a serra, que, dentro em breve e de forma natural, voltaremos a ter a nossa serra com um vestido bem diferente, sem prejuízo de intervenções pontuais que, tecnicamente, sejam aconselhadas na sua reflorestação. Mas os incêndios na serra foram, também, e muito, motivo de aflição para os Cadavalenses que, de perto ou de longe, viam o lavrar imparável das chamas. Foram momentos de desespero para as populações mais serranas que viram os seus haveres, as suas casas, na iminência de serem devoradas pelas chamas. Felizmente, valeram-nos as muitas corporações de todo o distrito, para além dos nossos Bombeiros que arriscaram a vida salvaguardando as habitações de Pragança, Charco, Rocha Forte e até o Pereiro, Tojeira e Carvalhal da Serra. Quando accionámos o Plano Municipal de Emergência foi bom verificar a solidariedade institucional e humana que rapidamente acautelou pessoas e haveres, sendo que quem dispunha de reservas de água, como piscinas, logo as disponibilizou para servir o interesse comum. Como acima referi, a água constitui um aliado de inestimável valor no combate às chamas, mas também na normalidade da vida do Concelho. Foi por isso que, em boa hora, decidimos fazer duas novas captações que foram fundamentais neste Verão de altas temperaturas, tendo contribuído decisivamente para a melhoria do abastecimento público. Destaco a captação feita em Figueiros que, estou convicto, a par de uma melhor monitorização dos recursos existentes, terá resolvido os problemas de abastecimento, sobretudo ao norte do Município. Quero falar-vos, ainda, dos alcatroamentos e arranjos diversos que, dentro da medida das possibilidades da autarquia, temos vindo a efectuar, um pouco por todo o Concelho. Destaco a estrada que liga Pragança a Abrigada/Alenquer, as asfaltagens na Rechaldeira e na Póvoa e, ainda, o muro de suporte de terras entre o Avenal e o Pereiro. A rede viária, em boas condições de fruição, é um elemento fundamental de desenvolvimento concelhio, daí que continuaremos com uma política de arranjos com qualidade da rede viária municipal, preocupando-nos, em especial, com as principais vias estruturantes, as quais se encontram aquém do desejável. É evidente o esforço que temos vindo a promover, com vista a um acesso mais facilitado dos munícipes aos serviços públicos, através da criação das

seguintes realidades: PAC - Posto de Atendimento ao Cidadão, no qual são disponibilizados uma série de serviços públicos, de âmbito nacional e regional; PAM - Posto de Atendimento ao Munícipe, o qual disponibiliza um atendimento mais personalizado e com maior comodidade, relativamente aos serviços prestados pela própria autarquia; Página de Internet da Câmara Municipal, para consulta de um manancial de informação importante; EI -Espaço para o acesso público à Internet; número permanente do piquete de águas, etc. Afigura-se-nos, porém, importante proporcionar aos que, morando longe, possam, de forma mais facilitada, aceder aos serviços da autarquia, no que toque a questões de interesse particular. Para o efeito, divulgaremos, a breve trecho, o contacto do “Procurador das Comunidades”, figura que terá como objectivo proporcionar o atendimento, através de um funcionário municipal, das solicitações dos munícipes que, tendo dificuldade de se deslocar pessoalmente, estando ausentes do Concelho ou do país, encontrarão naquele funcionário, um procurador que facultará informações e ajudará no desenvolvimento dos assuntos que o munícipe quer ver resolvidos com a Câmara. Respeitando o princípio de servir, que pauta o desempenho da nossa função, enquanto autarcas, parece-me oportuno a implementação desta figura do “Procurador das Comunidades”, para melhor as podermos servir. Por último, quero ainda falar-lhes da decisão tomada no sentido de disponibilizarmos um espaço desta revista para dar voz à nossa Assembleia Municipal. Com efeito, defendemos que esta publicação, apesar de ser um órgão de informação da Câmara Municipal, não deixa de ser um órgão municipal e, por conseguinte, deverá reflectir o trabalho desenvolvido pela Assembleia Municipal, do ponto de vista das diferentes sensibilidades político-partidárias nela representadas. É evidente que o espaço a disponibilizar não pode ser usado como arma de arremesso partidário, sob pena de ser coarctado o seu acesso. Todavia, estamos em crer que o desejo de todos os autarcas em exercício de funções será o de informar o melhor possível o munícipe acerca das actividades desenvolvidas, deixando para os períodos apropriados e noutros veículos de informação, as guerras partidárias. Uma vez que este número da revista vai chegar às suas mãos já em 2004, aproveito para desejar a todos os munícipes, onde quer que se encontrem - no Concelho, no país ou no mundo -, um Ano Novo com saúde, cheio de boas realizações para todas as famílias. O Presidente de Câmara,

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“II FESTA DAS ADIAFAS e II FESTIVAL DO VINHO LEVE DA REGIÃO”

REENCONTRO COM Durante nove dias, de 18 a 26 de Outubro, cumpriu-se, no Cadaval, o certame “II Festa das Adiafas e II Festival do Vinho Leve da Região”. A elevada participação que, uma vez mais, teve este evento é elucidativa da vontade que, em particular, a população concelhia tem de se reencontrar com velhas tradições e o profundo respeito que possui pelos valores do Concelho. É, com efeito, nesta atitude que esta festa encontra a sua razão de ser…

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certame “Festa das Adiafas e II Festival de Vinho Leve da Região” não só repetiu o êxito do passado ano, como, inclusive, contou com um aumento da afluência média diária, tendo voltado a incluir: gastronomia, animação diversa, exposições e, ainda, duas sessões temáticas, tendo, uma vez mais, sido acolhido pelo recinto exterior da Adega Cooperativa do Cadaval. Em termos estruturais, esta festa contou com algumas inovações. Os diferentes espaços temáticos estiveram ligados entre si, ocupando uma área coberta total de 1250 m2 que se dividiu da seguinte forma: espaço institucional – constituído pelas representações da Câmara Municipal e das 10 Juntas de Freguesia concelhias; espaço de actividades económicas – que compreendeu uma exposição de máquinas agrícolas, bem como as representações das seguintes associações: APAS / APAS Floresta (Associação de Produtores Agrícolas da Sobrena), ANP (Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha), CODIMACO (associação certificadora de produtos), as fruteiras concelhias – COOPVAL e FRUTUS, a LEADEROESTE (Associação para o Desenvolvimento e Promoção Rural Oeste), bem como empresas ligadas ao sector agrícola. O espaço oficial do “II Festival do Vinho Leve da Região”, por seu turno, voltou a reunir nove adegas participantes que tiveram, de novo, oportunidade de mostrar os seus vinhos, e foram elas as Adegas Cooperativas de: Arruda

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M AS RAÍZES dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Carvoeira, Dois Portos, Labrugeira, S. Mamede da Ventosa, Vermelha e Companhia Agrícola do Sanguinhal, tendo estado também representadas a FENADEGAS – Federação Nacional das Adegas Cooperativas e a CVRE - Comissão Vitivinícola Regional da Estremadura. Finalmente, o pavilhão gastronómico e de animação (ocupando uma superfície de 800 m2), incluiu 7 espaços de restauração e 3 tascas, onde participaram diversas colectividades locais e um restaurante concelhio, que diariamente ofereceram um cardápio de deliciosas iguarias aos muitos visitantes que por ali se detiveram. A animação musical, por seu turno, foi particularmente diversificada: música popular, filarmónica, ligeira, latino-americana e brasileira, tendo também incluído um festival de ranchos folclóricos, um espectáculo de acordeão e uma “noite de estrelas e karaoke”, a qual contou com a apresentação de José Figueiras, conhecido apresentador de televisão. Para além da música, outras iniciativas enriqueceram a oferta deste certame, como sejam: animação de rua - malabaristas, equilibristas, cospe-fogo, etc. -, passeio de carros antigos (vide pág. 26), apresentação do Livro “Memórias Peregrinas”, de Manuel Marques, e lançamento do “Bolo da Pêra Rocha”. Este ano, houve ainda lugar para duas sessões temáticas: o colóquio “A Pêra Rocha, no contexto do alargamento da União Europeia”, que decorreu na tarde do dia 23, no recinto da Festa, e a conferência “O Vinho Leve”, realizada na tarde de dia 25, no auditório municipal, tendo, ambas, contado com a participação de diversas individualidades. (vide págs. 16 e 17) De referir que a inauguração do certame contou com a presença do Director Regional da Agricultura do Ribatejo e Oeste, Eng. David Geraldes, o Presidente da AMO (Associação de Municípios do Oeste), Dr. Carlos Lourenço, e o Presidente da CVRE, Eng. Carvalho Ghira, entre outras individualidades. Na noite de abertura, esta festa foi ainda visitada pelo Secretário de Estado Adjunto do 1º Ministro, Dr. José Dantas Rodrigues. A Comissão organizadora deste certame foi constituída da seguinte forma: CMC, CVRE, FENADEGAS, RTO - Região de Turismo do Oeste, Adegas Cooperativas e produtores particulares de Vinho Leve da Região, LEADEROESTE, ANP, CODIMACO, APAS, FRUTUS e COOPVAL.

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investir no Concelho Valorização e Qualificação de equipamentos junto ao Parque de Lazer

Complexo Cultural projectado para o Cadaval

Genericamente, o “Complexo Cultural” compreende um conjunto de obras projectadas para junto do Parque de Lazer da Mata da Misericórdia, como sejam: recuperação do Moinho das Castanholas e arranjos exteriores; Centro de Promoção de Produtos Regionais, Biblioteca Municipal, Galeria e Auditório Municipal e, por último, os respectivos acessos. Fora do âmbito cultural, mas prevista para o mesmo espaço, está ainda projectada a construção do Jardim de Infância e Escola Básica 1º Ciclo de Cadaval. Tendo por base os objectivos de desenvolvimento definidos para a vila do Cadaval, estes projectos visam melhorar as condições de vida e a atractividade do Concelho, mas também reforçar a função polarizadora da vila. Vêm contribuir, ainda, para a promoção da cultura e dos produtos do Cadaval, permitindo, por outro lado, uma melhoria significativa dos equipamentos educativos.

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investir no Concelho Requalificação Urbana da Vila A Requalificação do Largo da Igreja e Zona Envolvente, a Valorização do Pátio do Município e a Requalificação da Rua de Nª. Srª. da Conceição - todas em decurso - são obras integradas no PERUC - Plano Estratégico de Requalificação Urbana do Cadaval, sendo todas comparticipadas pelo PORLVT - Programa Operacional de Lisboa e Vale do Tejo e por contrato-programa.

Requalificação junto à Igreja já avançou A execução da obra é da responsabilidade da empresa ODS - Orlando Domingos Santos, tendo sido adjudicada por 283.000,00 euros (valor sem IVA).

Pátio do Município com novo aspecto A execução desta obra está a cargo da firma Camartifil, tendo sido adjudicada por 25.204,86 euros (valor sem IVA).

Trabalhos na Rua Nª. Srª. da Conceição Esta obra está a ser executada pela empresa “Virgílio Cunha”, com um valor de adjudicação de 434.520,79 euros (sem IVA).

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investir no Concelho Freguesias Requalificação da Rua Principal de Adão Lobo

Arranjo Urbanístico da Zona Envolvente à Escola Velha do Vilar

Obras por Administração Directa e em colaboração com Juntas de Freguesia

MÃOS À OBRA MUNICIPAL Neste âmbito e nos últimos meses, a CMC levou a efeito o alcatroamento da estrada florestal Pragança/Abrigada, bem como de diversas ruas na Póvoa, tendo ainda executado uma camada de regularização, em Adão Lobo. Foram diversos os calcetamentos em que esta edilidade interveio, executando ou apoiando a execução. Assim, a CMC efectuou o calcetamento (e encaminhamento das águas pluviais) do Largo de D.Durão, bem como um passeio em Pêro Moniz. Em parceria com as respectivas Juntas de Freguesia, foram ainda realizados calcetamentos em: Cadaval (Travessa das Carvalhas), Sobrena, Peral e Rechaldeira (passeio). Para além disso, a CMC realizou trabalhos de saneamento na Vermelha, construiu um muro de suporte na estrada Avenal/Pereiro e executou dois furos de pesquisa de água em Figueiros e Quinta de S. Lourenço.

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Alcatroamento de estrada Pragança/Abrigada


investir no Concelho

Alcatroamento de várias ruas, na Póvoa

Passeio na Rechaldeira

Passeio em Pêro Moniz

Calcetamento no Cadaval

Calcetamento em D. Durão Calcetamento no Peral

Calcetamento na Sobrena

Saneamento na Vermelha

Muro na estrada Avenal/Pereiro

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informar o munícipe

OS OS NOSSOS NOSSOS RECURSOS RECURSOS HUMANOS HUMANOS “SANEAMENTO E MANUTENÇÃO GERAL”

Construir e manter redes e equipamentos

A presente equipa de funcionários da CMC (Divisão dos Serviços Urbanos e Ambiente) que genericamente apelidamos, aqui, por “saneamento e manutenção geral” , acumula um leque de funções várias, das quais poderemos destacar o seu essencial contributo em termos de construção e manutenção de esgotos, aquedutos, passeios e equipamentos concelhios diversos...

A

s fotos acima reunem a quase totalidade dos trabalhadores camarários afectos ao serviço em apreço. Assim, da esqª. para a dtª., encontram-se, na primeira foto: Luís Leal, José Luís Amaro, António Sequeira, Luís Jerónimo, João Silvestre e João Neves. Na segunda fotografia, estão presentes: Armindo Pereira, Alexandre Franklin, Luís Filipe Pereira e António Estevão. Ausentes na foto mas pertencendo à mesma equipa, refiram-se os nomes de: António Pedrosa e António Henriques.

Em termos genéricos, cabe ao conjunto dos citados funcionários o desempenho das seguintes funções: - Manutenção dos edifícios municipais, escolas, instalação de águas, ETAR’s, mercado, etc.; - Manutenção e construção de redes e ramais de esgoto; - Construção e manutenção de aquedutos, lancis e passeios; - Colocação de sinais de trânsito e indicativos de localidade e direcção; - Apoio em termos de habitação de carenciados.

Câmara e Assembleia aprovam adesão

Cadaval adere à Comunidade Urbana do Oeste A Câmara Municipal do Cadaval deliberou, por unanimidade, na reunião ordinária de 26 de Agosto, pronunciar-se favoravelmente à criação da Comunidade Urbana do Oeste (ComUrb do Oeste) e à adesão do Município a essa mesma Comunidade, tendo submetido este assunto à aprovação da Assembleia Municipal, que também aprovou, a 30 de Setembro, por maioria, a criação da ComUrb do Oeste. Esta decisão teve por base o relatório final do “Estudo para a criação de uma Comunidade Urbana no Oeste”, mandado elaborar pela AMO- - Associação de Municípios do Oeste, e distribuído pelas diversas autarquias suas associadas. Este documento, além de caracterizar resumidamente o quadro legal que preside à criação das Áreas Metropolitanas/Comunidades Urbanas e os cenários alternativos que dele resultam para a Sub-região do Oeste, propõe uma linha lógica

de abordagem do problema, apresenta uma proposta preliminar de faseamento da evolução da futura ComUrb do Oeste e formula uma hipótese de estrutura-base para os seus serviços. Finalmente, o relatório explicita os passos formais e prazos prováveis do processo de criação da ComUrb. A criação desta nova realidade destina-se à prossecução dos seguintes fins públicos: articulação dos investimentos municipais de interesse supra municipal; coordenação de actuações entre os municípios e os serviços da administração central em diversas áreas especificadas na Lei; planeamento e gestão estratégica, económica e social e, por fim, gestão territorial da área dos municípios integrantes. O processo de criação da ComUrb do Oeste irá, certamente, estender-se ao longo de vários meses, devendo, todavia, este novo organismo iniciar as suas actividades em 2004.

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Relações Protocolares Escola de Chão de Sapo e Associação da Palhoça financiadas A 31 de Outubro último celebrou-se, no salão nobre dos Paços do Concelho do Cadaval, o contrato-programa para a “Ampliação e Recuperação da Escola de Chão de Sapo” e o contrato de financiamento da “Conclusão das instalações da sede da Associação Cultural e Desportiva de Palhoça”. No primeiro caso, para além da Câmara Municipal, a assinatura envolveu, da parte da Administração Central, a Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), sendo que o investimento elegível ascende a 423 157 euros. O segundo protocolo, para além das citadas entidades da Administração Central, envolveu a associação palhocense, cuja obra fica, assim, comparticipada em 70 % do seu valor global, que ascende a 36 000 euros. Estiveram presentes nesta cerimónia - para além do edil cadavalense - o Secretário de Estado da Administração Local, Dr. Miguel Relvas, o Presidente da CCDR-LVT, Eng.º António Fonseca Ferreira, o Governador Civil de Lisboa, Dr. Lino Ramos, entre outras individualidades.

Novas instalações para Associação de Caçadores A CMC e a Associação de Caçadores do Concelho do Cadaval (ACCC) selaram, a 12 de Julho, no salão nobre da Junta de Freguesia do Cadaval, um protocolo de cedência das instalações do edifício da cadeia velha, por parte da edilidade, àquela associação, a qual já há alguns anos utilizava aquele edifício como sede social, sem, contudo, ter havido acordo nesse sentido. De entre os factores que pesaram na concretização deste protocolo, refira-se a relação de parceria existente entre a CMC e a ACCC, nomeadamente em termos de gestão financeira e cinegética da Zona de Caça Municipal do Cadaval. Para além disso, situando-se o imóvel numa zona nobre da vila e apresentando sinais de degradação evidentes, torna-se necessária uma intervenção urgente de reparação e conservação do mesmo, a qual será assegurada pela Associação de Caçadores, que assume, assim, a gestão efectiva daquele edifício histórico. De referir que a ACCC irá, futuramente, levar a cabo um projecto, em parceria com a CMC, com vista à criação de um “Centro Interpretativo da Caça”.

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informar o munícipe

Curso “Serviço Mesa/Bar” em decurso Está a decorrer, nas instalações da Piscina Municipal do Cadaval, desde dia 29 de Setembro prolongando-se até Julho de 2004, o curso de formação profissional “Serviço Mesa/Bar”, destinado a desempregados à procura do 1º emprego, com idade igual ou superior a 15 anos e com o 9º ano de escolaridade. O curso é composto por cerca de 20 formandos a quem está a ser ministrada formação teórico-prática, consistindo o final do curso num estágio em empresas da especialidade. Pressupõe-se que, no final, os formandos tenham adquirido técnicas para servir à mesa e ao balcão, podendo realizar tarefas que requeiram alguma responsabilidade e profissionalismo em estabelecimentos próprios, tais como cafés, restaurantes, bares e hotéis, habilitando-os, assim, para conseguir emprego na citada área. Refira-se que o referido curso consiste numa parceria das seguintes instituições: CMC, “GESCADAVAL, E.M.”, Centro de Formação Profissional de Alverca e Centro de Emprego de Torres Vedras / UNIVA.

Para o efeito, procedeu-se ao equipamento do bar da Piscina Municipal, por forma a proporcionar as melhores condições para a realização da acção de formação, perspectivando-se a abertura ao público do citado bar, logo que a acção termine.

Formação Profissional para funcionários da CMC

Formar para Modernizar O processo de melhoria e modernização da prestação de serviços que esta edilidade tem vindo a implementar, pressupõe, necessariamente, um enfoque especial no aumento do nível de qualificação dos seus recursos humanos. Perante esta constatação, a CMC tem-se empenhado em proporcionar aos seus funcionários, das áreas administrativa, técnica e técnico-profissional, a frequência de acções de formação apropriadas, tanto quanto possível, ao respectivo serviço. As citadas acções estão a envolver um total de 109 funcionários desta autarquia, que estão a receber formação no Convento S. Miguel – Gaeiras e em Câmaras Municipais associadas da AMO. As referidas acções de formação resultam de uma candidatura conjunta ao Programa FORAL (Programa de Formação para as Autarquias Locais), elaborada pela AMO (Associação de Municípios do Oeste) e aprovada pela CCDRLVT (Comissão de Coordenação do Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo), tendo por base o “Plano Regional de Formação para 2003”. Este plano foi, por sua vez, elaborado a partir de um levantamento das necessidades formativas apresentadas pelas autarquias. Entretanto, o “Plano Regional de Formação para 2004” já está a ser delineado e pretende, também, envolver os recursos humanos das Juntas de Freguesia, indo ao encontro das suas efectivas necessidades de formação.

Avisam-se os estimados munícipes/consumidores que, já a partir de Fevereiro/Março, deixará de se efectuar a cobrança “porta-aporta” dos recibos de água . Como se informou na última revista, a factura da água passará a ser paga das seguintes formas: transferência bancária, tesouraria da CMC, Caixas de Multibanco e estações do Correio.

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Programa “Eficiência XXI” A CMC pôs em marcha, com o apoio da Leadership - empresa de consultoria em gestão, o programa “Eficiência XXI”, que tem por objectivo aumentar o grau de eficiência organizacional e operacional, com vista a melhor responder a oportunidades e desafios futuros. A primeira fase de “Diagnóstico Preliminar” iniciou-se em Novembro e tem por metas: avaliar o nível de preparação e definir prioridades no processo de Modernização; aferir da satisfação dos munícipes, funcionários e colaboradores (mediante pequenos inquéritos); identificar ineficiências relativas ao desempenho das principais actividades internas da autarquia e, por último, apresentar uma candidatura ao Programa Foral.

CADAVAL NA FIA 2003 Realizou-se, entre 28 de Junho e 6 de Julho, na FIL, em Lisboa, a 16ª Feira Internacional de Artesanato (FIA), que, este ano, teve como lema: “As Idades da Terra, Formas e Memórias da Olaria Portuguesa”. O maior salão de Artesanato realizado em Portugal contou, este ano, com cerca de 130 mil visitantes e 670 expositores, nacionais e estrangeiros, entre os quais esteve, como habitualmente, representado o Concelho do Cadaval. O stand concelhio, uma vez mais inserido no espaço da RTO – Região de Turismo do Oeste, mostrou os trabalhos de três artesãos concelhios, todos eles pertencentes à freguesia de Lamas. Manuel Carloto, de Rocha Forte, expôs trabalhos realizados em pedra de calçada polida; António Geada Silva, de Casais de Montejunto, exibiu, por sua vez, trabalhos figurativos em madeira envernizada e pintada; por fim, Dinis Marques Puga, do Charco, mostrou trabalhos em madeira escurecida, tipo figurativo e utilitário.


cultura & educação

ATL NA BIBLIOTECA MUNICIPAL...

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“Celeiro da Vila” expôs Azulejaria e Desenho Livre

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ealizou-se, entre os dias 22 e 30 de Agosto, no Celeiro da Vila, no Cadaval, uma Exposição de Azulejaria da autoria de Joaquim Beato Moreira, pintor e decorador de azulejos, constituindo mais uma organização da CMC. Os painéis de azulejos, pintados à mão, expostos ilustravam, essencialmente, motivos rurais, tais como: vindimas e outras colheitas, fabrico artesanal do vinho, caça, bem como diversas paisagens ilustrativas da nossa ruralidade. A exposição contemplou, ainda, uma sessão de pintura ao vivo pelo referido autor. A mostra, que foi do agrado dos visitantes, pretendeu, também, assinalar o “Ano Europeu da Pessoa com Deficiência”, mediante a exibição da obra de Joaquim Moreira que, a despeito da sua surdez-mudez, demonstrou possuir um trabalho de elevado nível de qualidade. Mas este antigo celeiro, reconvertido em sala de exposições, recebeu ainda, no presente período, a exposição “+ 5 pelo Desenho”, uma vez mais organizada pela CMC, em colaboração com os artistas plásticos representados. Esta mostra, que esteve patente entre 20 de Setembro e 3 de Outubro, reuniu um grupo de 16 artistas plásticos que apresentaram trabalhos de desenho livre, em papel, utilizando as mais insólitas técnicas, para o efeito. A presente exposição insere-se num projecto cultural de intervenção que aquele grupo está a levar a efeito, tendo como objectivo congregar várias áreas artísticas e fomentar a participação cultural.

CMC organizou, durante os meses de Julho e Agosto, o Centro de Actividades de Tempos Livres (A.T.L.), que envolveu um total de 32 crianças do Concelho, com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos. As actividades decorreram, na sua maioria, nas instalações da Biblioteca Municipal e contemplaram diversos ateliês, jogos tradicionais, visitas de estudo e actividades lúdico-pedagógicas. O intuito principal deste Centro foi o de manter os mais pequenos ocupados, de forma didáctica, durante o período de férias de Verão. Ainda durante a época estival, decorreram três ciclos de filmes, contemplando várias temáticas, abertos a toda a população. Desde Setembro até final do presente ano lectivo, a Biblioteca está a disponibilizar livros de leitura obrigatória dos programas escolares da disciplina de Língua Portuguesa. Com o novo ano escolar, regressou também a “Hora do Conto”, estando, desta feita, aberta não só às crianças do 1º Ciclo EB e Jardins de Infância do Concelho, mas também aos alunos do 2º Ciclo EB. A proposta para este ano é a de ouvir e ver (mediante suportes audiovisuais) 2 estórias tradicionais portuguesas, na versão de António Torrado, e estórias da História Portuguesa. Resta referir que esta iniciativa está a decorrer até final do ano lectivo, diariamente, excepto terças e sábados, pelas 11 h, na Biblioteca Municipal. Com a “Festa das Adiafas”, em Outubro, esta instituição disponibilizou um vasto acervo de bibliografia dedicado à Agricultura, bem como romances de ambiente rural. Jornais Nacionais/Regionais, revistas de várias especialidades, assim como jogos lúdico-didácticos são passíveis de encontrar na sua Biblioteca. Vá lá, leia um livro!

...OTL EM MONTEJUNTO A CMC realizou também , de 7 de Julho a 31 de Agosto, o Programa de Ocupação de Tempos Livres (OTL), promovido pelo Instituto Português da Juventude, cuja área de intervenção foi o Ambiente e a Protecção Civil, ao qual se deu o nome de “Cadaval Seguro”. O programa contou com a participação de 6 jovens que, durante este período, realizaram diversas acções relacionadas com a suprareferida área de intervenção. Após um conjunto de acções de sensibilização da população estudantil para a importância da protecção civil, seguiu-se um rol de actividades na Serra de Montejunto, nomeadamente, apoio a visitas ao Centro de Interpretação Ambiental, Parque de Merendas e Real Fábrica do Gelo, bem como acções de conservação e manutenção de estruturas rodoviárias existentes no caminho florestal que liga a localidade de Pragança a Montejunto.

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cultura & educação Festa de Recepção ao Aluno e Professores, no Cadaval

Ano lectivo abriu em festa As escolas do Concelho, tal como em todo o país, reabriram as portas a 15 de Setembro, para mais um ano de trabalho. A CMC não perdeu a oportunidade de dar as boas-vindas a alunos e professores, tendo como preocupação central viabilizar a sua rápida integração e, ao mesmo tempo, contribuir para o fortalecimento dos laços entre a comunidade educativa…

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Festa de Recepção ao Aluno e Professores decorreu, inicialmente, no novo Pavilhão Gimnodesportivo do Cadaval, no qual se realizaram diversas actividades que convém aqui referenciar. Perante uma assistência lotada, constituída maioritariamente por alunos e professores, esta festa de boas-vindas iniciou-se com a exibição de um excerto do spot promocional, dedicado à Nova Imagem do Município, “Cadaval, a Flor do Oeste”. Seguidamente, teve lugar um desfile de actuações de carácter lúdico-desportivo e musical. Tendo o presente ano sido reconhecido pela União Europeia como o “Ano Europeu da Pessoa com Deficiência”, a CMC entendeu convidar duas instituições dedicadas ao ensino especial para exibirem, durante esta festa, um pouco da sua actividade, e foram elas o Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor, de Caldas da Rainha (neste caso, um grupo de alunos mostrou ao público um pouco do que têm aprendido na área da ginástica) e a Associação para a Educação de Crianças Inadaptadas, de Torres Vedras (cujos alunos trouxeram uma divertida exibição musical). Houve ainda lugar para uma demonstração da modalidade de artes marciais “Modern Farang Mu Sul ”, pela turma do instrutor-chefe da modalidade em Portugal, Nelson Pinto (pertencente ao Concelho), bem como para a exibição do grupo de trapezistas “Duo Plot”, vindos de Lisboa. Esta manhã de eventos encerrou com a entrega dos “Prémios Municipais de Mérito Escolar 2002/03”, a qual contou com a participação, para além da Vereadora da Educação, Dra. Eugénia de Sousa, de uma representante do CAE Oeste (Centro de Área Educativa do Oeste), Presidentes dos Conselhos Executivos das Escolas EB 2,3 e Secundária de Montejunto e ainda dos Presidentes de Junta de Freguesia de: Cadaval, Painho, Peral, Pêro Moniz e Vilar. Mas, no que se refere à recepção dos professores, ela não se ficou por aqui, tendo ainda decorrido, na cantina da Escola Secundária, um almoço-convívio de recepção à equipa de docentes. A finalizar o programa desta Recepção, o corpo de professores foi brindado com uma visita às instituições seguintes: Museu Municipal do Cadaval, Adega Cooperativa do Cadaval e Cooperativa de Fruticultores do Cadaval, com o intuito de elucidar, em particular os professores recémchegados, sobre o que de mais relevante existe em termos de oferta concelhia, para que todos se possam sentir “em casa”, no Cadaval.

PRÉMIO MUNICIPAL DE MÉRITO ESCOLAR - 2002/2003 Tabela de classificações - 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO ESCOLA BÁSICA 2,3 1º - Débora Sofia Lemos Pinto de Carvalho (Cadaval) 2º - Sofia Isabel da Silva Lopes (Cadaval) 3º - Vanessa Sofia David Pereira (Rocha Forte) ESCOLA SECUNDÁRIA DE MONTEJUNTO 1º - Rui Carlos Soares Henriques (Peral) 2º - Susana Filipa Duarte da Silva (Rodeio/Alenquer)

3º - Cátia Alexandra Vitorino Neves (Pragança) - ENSINO SECUNDÁRIO – ESCOLA SECUNDÁRIA DE MONTEJUNTO 1º - Filipa Alexandra Ferreira Guilherme (Boiça do Louro) 2º - Mariana Sofia Santos Gaspar Rodrigues (Cadaval) 3º - Filipa Santana dos Santos Garcia (Cadaval) Nota: A CMC ofereceu, aos primeiros classificados, um prémio monetário no valor de 500 euros cada, tendo os segundos recebido a quantia de 250 euros e os terceiros, 125 euros. Cada qual recebeu, também, um pacote com as publicações editadas pela autarquia, um certificado de participação e classificação e ainda um ramo de flores.

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cultura & educação

Novo modelo de Acção Social Escolar

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ingresso e permanência no sistema educativo pela totalidade das crianças é um importante instrumento no combate à exclusão social, no entanto, a continuidade no sistema e o aproveitamento escolar dependem, em muito, das condições sócio-económicas das famílias, pelo que sempre foi sentida a necessidade de criar mecanismos financeiros de apoio aos agregados familiares mais carenciados, de molde a garantir, entre outros, livros e material escolar. Para o ano lectivo 2003/04 foi criado um novo modelo de atribuição de auxílios para aquisição de livros e de material didáctico, que teve por base uma candidatura das famílias, feita no momento da matrícula dos alunos, e sua posterior análise por técnicos da Autarquia e pelo Agrupamento de Jardins de Infância e Escolas do Concelho. Este trabalho teve como enquadramento a legislação emanada dos Ministérios da Educação e da Segurança Social e do Trabalho, bem como os despachos da Secretaria de Estado da Administração Educativa. Os processos entrados, após análise inicial, foram divididos entre os que reuniam condições para avaliação e os que não estavam instruídos de toda a documentação necessária, tendo sido dado prazo às famílias para que reunissem os documentos em falta. Após o trabalho técnico, as listagens foram entregues às escolas e todo o processo canalizado para a aquisição dos materiais. Os alunos, aos quais foi atribuído o escalão A, foram apoiados com 35 € para livros e 35 € para material didáctico, ao passo que os que tiveram escalão B obtiveram apoio de 17.50 € para cada um dos casos.

“Extensão Curricular” para o 4º ano

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o presente ano lectivo, voltou-se a organizar as actividades extracurriculares nas escolas do 1º Ciclo, para os alunos do 4º ano de escolaridade, um projecto inovador que teve bastante sucesso no ano anterior e que, de certeza, o irá também obter este ano. A ideia surgiu por parte do Agrupamento de escolas do nosso Concelho, escolas essas que, como é do conhecimento geral, no ano passado, se agruparam e passaram a ter administração e gestão conjuntas e também um projecto educativo comum, que pretende, acima de tudo, elevar o nível educacional e cultural dos nossos alunos para atingirem o futuro, com sucesso. É necessário saber e compreender que os alunos, desde muito cedo, têm um acesso à informação totalmente diferente do que havia há uns dez anos atrás, por isso, as nossas escolas têm que ser competitivas e aliciantes, de forma a suscitarem, desde logo, o interesse nas crianças. Conscientes dessa necessidade e além das disciplinas curriculares, desenvolveram-se estas actividades extra-curriculares, importantíssimas no desenvolvimento global dos alunos. Este projecto constitui uma parceria entre as escolas, a Autarquia, as Juntas de Freguesia e as Associações culturais, desportivas e recreativas. Assim, em conjunto, foi possível criar núcleos onde os alunos usufruem de actividades de Educação Física, Educação Musical e Inglês.

O projecto tem, igualmente, tido muito sucesso junto dos alunos. Por esse motivo, e porque a sua opinião é a mais importante, transcrevemos um texto que foi enviado pelos alunos do 4º Ano da escola do 1º Ciclo do Painho: «Hoje, dia 5 de Novembro de 2003, iniciámos as nossas actividades extra-curriculares, pelas 9 horas da manhã, na Associação Recreativa do Painho, gentilmente cedida para o efeito. A primeira aula foi de Educação Física, executada pelo professor Tiago. Fizemos muitos jogos, tais como: o jogo das cadeiras, o jogo da apanhada, à barra do lenço, à barra humana e o jogo dos pés. A seguir, fomos para a aula de música com a professora Margarida, que nos pediu que preenchêssemos uma ficha de identificação. Depois, a professora ensinou-nos a canção do «Bom dia». Na última hora, tivemos a aula de Inglês e aprendemos a dizer «Teacher» e também preenchemos duas fichas, uma de identificação e outra de apreciação ou opção. Agradecemos esta iniciativa à Câmara Municipal do Cadaval e ao Agrupamento de Escolas do Cadaval. O nosso Bem-Haja».

“Prolongamentos” no Pré-Escolar Pelo segundo ano consecutivo a CMC organizou, integralmente, a Componente de Apoio à Família (“prolongamentos”) no âmbito da Educação Pré-Escolar, estando a funcionar em 5 Jardins de Infância: Alguber, Cadaval, Chão de Sapo, Dagorda e Vilar. Este serviço, sujeito a normas emanadas pelo Ministério da Educação, é uma forma de aproximar a rede pública do Pré-Escolar às necessidades das famílias e, por isso, divide-se em três acções: serviço de entradas, refeições e complemento de horário. Para que os utentes de um Jardim de Infância beneficiem desta componente não lectiva, é necessário que, em cada estabelecimento de educação, exista um número mínimo de 10 crianças interessadas e que os seus encarregados de educação façam a sua adesão junto do serviço de educação da Câmara. Este é um procedimento que deverá ter lugar no momento da matrícula das crianças, ao qual se segue a organização dos processos e dos grupos, dando origem ao recrutamento e selecção do pessoal auxiliar, equipamento das respectivas salas e concursos para adjudicação do serviço de refeições. Para que o serviço possa, efectivamente, responder às necessidades das famílias, é imperioso que as inscrições sejam feitas dentro dos prazos estabelecidos e toda a documentação solicitada entregue no acto de adesão.

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especial incêncios

Paraíso (quase) Perdido O último Verão ficará para sempre marcado, como um punhal, no coração dos cadavalenses, pela catástrofe ecológica causada pelos incêndios que assolaram a nossa tão amada Serra de Montejunto, reduzindo a cinzas grande parte do património daquela Área de Paisagem Protegida. Mão criminosa ou pura imprudência, em qualquer dos casos, urge que cada um de nós, em conjunto com as autoridades, assuma o seu papel de guardião do que resta do património natural concelhio, agindo, de uma forma responsável e efectiva, na prevenção de futuros incêndios. No que respeita ao triste balanço dos incêndios em Montejunto, calcula-se que tenham ardido mais de 2.500 ha (sendo a área total da Serra de 5400 ha), repartindo-se a área fustigada por 70 % de mato e 30 % de outras espécies, tais como: pinheiros, castanheiros, ciprestes e diversas espécies florísticas protegidas. No que respeita ao Concelho do Cadaval, o conjunto dos fogos que deflagraram em Agosto e Setembro consumiram um total de 1750 ha, área essa abrangida pelas freguesias de Cercal, Lamas e Vilar. Os meios presentes no combate ao conjunto dos dois incêndios são surpreendentes: 71 corporações de bombeiros, 185 viaturas, 584 bombeiros, três helicópteros, dois aerotanques, forças militares (especializadas no combate a incêndios) e sapadores florestais. Quanto às autoridades envolvidas, foram as seguintes: Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, Serviço Municipal de Protecção Civil do Cadaval, GNR, Polícia Judiciária e Polícia Florestal. Importa, também, referir a área ardida da Serra, concernente ao Concelho de Alenquer, a qual se salda em 817 ha, sendo a zona sinistrada abrangida pelas freguesias de Abrigada e Cabanas de Torres. Acompanhar o Ordenamento e Intervenção na Serra de Montejunto Logo após os incêndios, a CMC criou um Gabinete que visa, essencialmente, o acompanhamento do ordenamento e intervenção na Serra de Montejunto e cujo objectivo primordial é propor e acompanhar as medidas que visem a preservação e o ordenamento da Área de Paisagem Protegida da Serra de Montejunto. No dia 8 de Outubro realizou-se a primeira reunião do GAOISM - Gabinete de Acompanhamento do Ordenamento e Intervenção na Serra de Montejunto, no auditório dos Paços do Concelho, onde se fez o ponto de situação relativo ao estado da Serra, nomeadamente, áreas ardidas, meios envolvidos no combate aos incêndios e espécies florestais mais atingidas. As diversas entidades intervenientes tomaram consciência do desafio que é reparar os efeitos de uma catástrofe desta dimensão e estabeleceram o compromisso de, numa acção concertada e em parceria, envidar todos os esforços para encontrar a melhor solução para um problema que é de todos. Neste sentido, a CMC deu início à elaboração de um plano para a reflorestação da Serra de Montejunto, em conjunto com as entidades competentes, que deverá ser apresentado em Março do próximo ano.

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Selado Protocolo entre CMC e Sapadores Florestais A CMC estabeleceu, no presente ano de 2003, um protocolo de colaboração com a equipa de Sapadores Florestais (SF 01-16B CADAVAL) da APAS FLORESTA - Associação de Produtores Florestais, sediada na Sobrena. Este protocolo surgiu da constatação da ausência de qualquer tipo de vigilância na Serra de Montejunto - provocada pelo abandono das casas florestais - e da carência de acções de limpeza e conservação do património natural característico daquela Serra, essencialmente na Área de Paisagem Protegida. Esta equipa de sapadores é constituída por trabalhadores especializados, com perfil e formação específica adequados ao exercício de funções de Prevenção de Incêndios Florestais, os quais atingiram a nossa região de forma particularmente drástica, devastando, a grande velocidade, o nosso património florestal e causando inúmeros prejuízos. Essas funções de prevenção, realizam-se, essencialmente, através de diferentes tipos de acções: - Acções de Silvicultura Preventiva - não são mais do que acções que, articuladas ao nível dos espaços florestais e partindo do conhecimento dos fenómenos de ignição e propagação do fogo, visam evitar a sua ocorrência e diminuir as suas consequências. Consistem nas seguintes execuções: roça de matos, limpeza de povoamentos, manutenção e beneficiação da rede divisional, linhas de quebra-fogo, construção e beneficiação de infra-estruturas, entre outras; - Acções de Vigilância e Apoio ao Combate a Incêndios, em época de risco, na Área da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto; - Acções de Sensibilização junto das Populações. Estas acções são, sem dúvida, uma mais-valia para a recuperação da nossa Serra, contribuindo para a prevenção de fogos florestais, no futuro.

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especial incêncios Requiem pela Serra de Montejunto Negro, negro, só negro, a cor do luto! Triste, desoladora é a paisagem que outrora foi tão verde, tão verde, da cor da esperança! Pobre Serra, que lhe fizeram! Vestiram-na de luto tão carregado que até apetece dedicar-lhe um requiem bem profundo, onde se possa manifestar toda a saudade pelos seus bosques verdejantes, pelo seu perfumado alecrim, pelos seus fetos, pela sua rosa albardeira, pela caruma dos seus pinhais, pelas suas árvores frondosas e centenárias. Onde se acoitarão, este Inverno, as raposas, os coelhos, os musaranhos, as aves de rapina, enfim, toda aquela fauna riquíssima que povoava os seus alcantis, as suas furnas, os seus algares? Que saudades vamos ter, nós, os cadavalenses, da nossa Serra - o passeio dominical dos amantes da Natureza, dos menos afortunados que, não tendo posses para passar férias no Algarve, se revigoravam com o ar puro da Salvé-Rainha, das margens do lago ou da “Serra de cima”. Daquilo que os nossos antepassados fizeram, ficou-nos a Capela de S. João, a Real Fábrica do Gelo e a pequena Igreja de Nossa Senhora das Neves. Daquilo que a Natureza criou, restam as cinzas, a devastação e a aridez. Penso que, à noite, o vento deve entoar o requiem de Mozart, o de Verdi ou o de Berliez, num cântico de saudade à beleza daquela saudosa Serra, da qual, um dia, uma visitante exclamou: «Bendito Deus, que criou uma coisa tão linda!»

Cadaval, 22 de Outubro de 2003 Maria Alice Carvalhosa Siopa

Voto de Agradecimento Foi com grande pesar e revolta que assistimos aos violentos incêndios que devastaram a nossa Serra de Montejunto e colocaram em perigo as nossas populações e os seus haveres. A todas as corporações de bombeiros que arduamente lutaram contra a devastação deste importante património, um voto de agradecimento, pois só com o seu empenhamento e sacrifício se conseguiu salvaguardar as nossas populações e os seus haveres. Também um agradecimento especial àqueles que, desde a primeira hora, estiveram no terreno, nomeadamente, e sem ordem de preferência: Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval; Cruz Vermelha do Cadaval e os seus incansáveis voluntários; IPSS’s – Centro Social e Paroquial de Alguber, Centro Social e Paroquial de Lamas e Misericórdia do Cadaval; Agrupamento de Escuteiros do Vilar; Sapadores Florestais da APAS Floresta; Funcionários da autarquia, sempre disponíveis, e populares que, incansavelmente, puseram à disposição da Protecção Civil meios que contribuíram, de forma cabal, para a logística que um teatro de operações desta dimensão necessita; Diversas entidades bem como organismos públicos e privados que, sem qualquer condição, se disponibilizaram para ajudar a combater esta catástrofe. Gostaríamos, ainda, de agradecer às populações de Cercal, S. Salvador, Pereiro, Tojeira, Carvalhal da Serra, Pragança, Charco e Rocha Forte que, conscientes do risco que corriam, souberam manter a serenidade, tão necessária em momentos de catástrofe. A todos, o nosso MUITO OBRIGADO. Paços do Concelho, 29 de Setembro de 2003 O Presidente de Câmara

Limpeza de matos em redor das habitações O último verão proporcionou situações dramáticas às populações de norte a sul de Portugal, com a violência e a extensão que os incêndios florestais atingiram. O nosso Concelho, infelizmente, não foi excepção e viu grande parte do património natural existente na Serra de Montejunto ser consumido pelas chamas que assolaram este ano a nossa região, colocando em risco diversas povoações. Segundo o Decreto-Lei n.º 334/90 de 29 de Outubro (artigo 2º, 2 b), constitui contra-ordenação punível com coima, a violação do dever, que incumbe ao respectivo proprietário, de limpeza de mato num raio mínimo de 50m à volta de habitações, dependências, estaleiros, armazéns, oficinas e outras instalações. Não coloque em risco a sua casa ou os seus bens, em caso de

Arborização/Rearborização de um eucaliptal Sr. Produtor e/ou proprietário florestal: Com a publicação do Decreto-Lei n.º 175/88, de 17 de Maio, foram estabelecidos, pela primeira vez em Portugal, condicionalismos vastos e efectivos à arborização e rearborização com recurso a espécies de crescimento rápido, como é o caso do EUCALIPTO. Assim, informamos que as acções de arborização e rearborização desta espécie (explorada em revoluções curtas), estão condicionadas a autorização prévia da Direcção Geral das Florestas. Nomeadamente, quando, na área territorial do Município, se verifica um desenvolvimento espacial desta espécie, superior a 25% da respectiva superfície, como acontece com o Concelho do Cadaval, conforme o disposto na Portaria n.º 513/89 de 6 de Julho. Este pedido de autorização deverá ser acompanhado de: projecto de arborização (com plano de gestão florestal) e parecer da Câmara Municipal do Cadaval. O seu incumprimento constituiu contra-ordenações puníveis com coimas. Para mais informações procure os Serviços Técnicos da CMC.

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acção social & saúde Ano Europeu da Pessoa com Deficiên-

Viver sem barreiras O

Conselho da União Europeia designou o presente ano civil de 2003 como “Ano Europeu da Pessoa com Deficiência” (AEPD). Neste âmbito, a CMC faz parte da Comissão Distrital de Lisboa, tendo esta como cruciais funções apoiar, dinamizar e promover actividades relacionadas com esta temática. Assim, nos transactos dias 26 e 27 de Setembro, a Autarquia cadavalense participou na exposição “Vida sem Barreiras”, que teve lugar no Centro de Congressos de Lisboa, representando-se através de um stand que incluiu uma série de painéis informativos contendo dados relacionados com a população com deficiência do Concelho do Cadaval. O certame em apreço teve como objectivos: promover a inclusão social das pessoas portadoras de deficiência, informar e divulgar a existência de recursos/equipamentos para a pessoa deficiente e sua família, dar a conhecer o trabalho desenvolvido por esta população e, por fim, criar um espaço de reflexão sobre a temática. Refira-se, ainda, que o evento em questão foi visitado pelo Sr. Primeiro-Ministro, Dr. Durão Barroso, Sr. Ministro da Segurança Social e do Trabalho, Dr. Bagão Félix, Srª. Secretária de Estado da Segurança Social, Drª. Teresa Caeiro, e Sr. Governador Civil de Lisboa, Dr. Lino Ramos.

Um Concelho com menos barreiras... A palavra DEFICIÊNCIA resume um grande número de diferentes limitações funcionais que podem ser de ordem física, intelectual ou sensorial, condições médicas ou doença mental, impedimentos esses que podem ser permanentes ou transitórios. Neste sentido, cabe às autoridades responsáveis tomar as providências necessárias para que sejam removidas as barreiras quer de natureza física, quer em termos de acesso aos serviços de informação e documentação, bem como à educação e ao emprego. Num Concelho com mais de um milhar de pessoas portadoras de deficiência (na sua maioria homens), representando 7,8 % da população total residente, torna-se essencial encarar com seriedade este problema. Neste sentido, a CMC tem em curso uma série de projectos que abrangem, no seu âmbito, a garantia da igualdade de participação das pessoas com deficiência, como sejam: Apoio Social, Acção Social Escolar, Comissão de Protecção a Crianças e Jovens do Cadaval, intervindo ainda a edilidade em termos de transporte gratuito para instituições de educação especial - APECI (Associação para a Educação de Crianças Inadaptadas) de Torres Vedras e Centro de Educação Especial Rainha Dª. Leonor - e ao nível das acessibilidades dos edifícios (sobre este último aspecto, veja-se a sequência de fotos acima).

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acção social & saúde «Mês do Idoso», no Cadaval

Convívio sem idade

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A CMC, numa parceria com a Caritas Paroquial do Vilar, Centro Social e Paroquial de Alguber e Centro Social e Paroquial de Lamas, levaram a cabo, durante o transacto mês de Julho, um conjunto de eventos vocacionados para a 3ª idade, que constituíram o designado “Mês do Idoso”...

sta iniciativa inseriu-se no Plano Integrado de Desenvolvimento Social do Pelouro de Acção Social e Saúde da CMC e consistiu numa panóplia de actividades desenvolvidas pela Autarquia em parceria com as Instituições Particulares de Solidariedade Social (I.P.S.S.) do Concelho. Os objectivos que presidiram a esta acção prenderam-se com os seguintes aspectos: fomentar novas respostas no quotidiano dos munícipes mais idosos, proporcionar o convívio entre munícipes, promover a inclusão social e, por fim, reforçar a intervenção intersectorial na área da geriatria. O programa iniciou-se a 8 de Julho com uma ida ao Teatro “Politeama”, em Lisboa, desta feita para assistir à peça: “My Fair Lady” (Minha linda senhora). Este evento foi especialmente dirigido a idosos com processo no Serviço de Acção Social autárquico mas foi extensivo à comunidade em geral. No dia 20, foi a vez dos idosos das IPSS terem oportunidade de usufruir de idêntica experiência. Entre dia 9 e 16 de Julho, realizou-se um “Torneio de jogos tradicionais entre IPSS”, o qual envolveu as seguintes instituições: Centro Social e Paroquial de Lamas, Cáritas Paroquial do Vilar, Centro Social e Paroquial de Alguber e Santa Casa da Misericórdia do Cadaval.

No dia 12 de Julho, os idosos das IPSS e da Acção Social puderam assistir, na Casa do Povo do Cadaval, ao “Campeonato Aberto de Dança Desportiva do Cadaval”. Entre 18 e 25 de Julho, esteve patente ao público, no Celeiro da Vila, a exposição “Memórias do Passado” (vide foto à esqª.), uma mostra que incluiu mais de 200 antigas peças, gentilmente cedidas, para o efeito, por mais de três dezenas de munícipes e algumas instituições deste Concelho, aos quais a CMC aproveita a oportunidade para agradecer, já que foi este generoso contributo que viabilizou a referida mostra. A 22 e 24 de Julho, o “Mês do Idoso” foi a banhos, respectivamente, às praias da Consolação e Ericeira. No dia 26, comemorou-se o “Dia do Avô”, mediante a realização de um almoço-convívio inter-geracional (extensivo aos familiares dos idosos) servido no Parque de Merendas do Cadaval, que contou com 100 participantes e onde houve lugar para a entrega de diplomas e respectivos prémios aos participantes no torneio de jogos tradicionais. Finalmente, a 30 de Julho, realizou-se o passeio concelhio “Circuito do Património” que incluiu visita às igrejas de D. Durão, Cercal e Pereiro; à Fábrica de Pão-de-Ló do Painho e Museu Municipal do Cadaval (vide foto abaixo, à esqª.) e, ainda, um almoço na colectividade do Pereiro. Esta iniciativa foi muito enriquecedora, não apenas pelas vertentes de convívio lazer que possibilitou, mas também em termos do conhecimento do património concelhio proporcionado.

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Cadaval na “Festa d’Outono 2003” O Cadaval esteve, uma vez mais, representado no VIII Certame das Instituições de Apoio a Idosos da Região Oeste – “Festa d’Outono 2003", não apenas através das suas instituições de solidariedade social mas também através da presença da CMC, que participou com um stand composto por material divulgativo dos projectos/actividades do Concelho direccionadas para a população idosa: Rede Social, PIDS - Plano Integrado de Desenvolvimento Social, SOLARH - Programa de Solidariedade e Recuperação de Habitação, Cartão Municipal do Idoso e Actividades do “Mês do Idoso”. Este certame, realizado entre 9 e 12 de Outubro, em Torres Vedras, teve este ano como tema: “Viver em Comunidade”, no intuito principal de reforçar a cidadania das pessoas idosas, dando a conhecer respostas e medidas de apoio à terceira idade. Pretendeu, ainda, promover a participação dos idosos em actividades que contribuam para a melhoria da sua qualidade de vida. Refira-se que esta festa, visitada anualmente por mais de 15 mil pessoas, é organizada pela C.M.Torres Vedras, o Instituto de Solidariedade e Segurança Social de Lisboa -Torres Vedras, a Escola de Serviços e Comércio do Oeste e cerca de 40 Instituições Particulares de Solidariedade Social dos concelhos de Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Lourinhã e Cadaval.


acção social & saúde Colónia de férias para crianças

Programa de Habitação Social

“Cadaval Amigo” A CMC, através do seu Pelouro da Acção Social, voltou a organizar, entre 30 de Junho e 4 de Julho transacto, uma colónia de férias, em regime aberto, designada, desta feita, por “Cadaval Amigo”. A presente colónia decorreu na praia de “Super-Tubos”, em Peniche, tendo envolvido cerca de 70 crianças do concelho, com idades entre os 5 e os 12 anos, integradas em agregados familiares com processo no Serviço de Acção Social autárquico, Rendimento Social de Inserção e Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Cadaval. Esta iniciativa camarária teve por objectivos: promover o bem-estar e integridade social, proporcionar momentos recreativos e de convívio, interiorizar regras e normas de conduta cívica e motivar o contacto/ preservação do meio ambiente, por parte daquelas crianças.

Diagnosticar carências habitacionais A CMC, em colaboração com o Instituto Nacional da Habitação, está a desenvolver o programa de Habitação Social. Este programa consiste na promoção e construção de fogos e tem como objectivo procurar resolver as carências habitacionais mais graves no Concelho, permitindo que as famílias com carências económicas e habitacionais, sem qualquer alternativa para solucionar o seu problema, tenham acesso a uma habitação condigna, com um mínimo de comodidade e higiene, contribuindo, assim, para a promoção do bem-estar social das mesmas. Para a implementação do programa, a CMC disponibilizou, desde Setembro, uma equipa, constituída por três elementos (na foto, Carla Silva, Ricardo Coelho e Sandra Vieira) que está a fazer o levantamento habitacional de todo o Concelho. Este trabalho de campo consiste em diagnosticar e avaliar situações de habitações e famílias para, posteriormente, agir de forma a que todos se sintam integrados e vivam melhor no Concelho do Cadaval.

Caixa de Sugestões

CARTÃO MUNICIPAL DO IDOSO

Emita a sua opinião sobre a Revista Municipal, apresentando sugestões para melhorar o seu aspecto ou conteúdo. Sempre que possível, publicaremos e/ou aplicaremos as suas sugestões na Revista. Faça-nos chegar as suas ideias, devidamente identificadas - com nome, idade, localidade e contacto - ao Gabinete de Informação e Relações Públicas (GIRP) da CMC, através do endereço: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550 – 103 CADAVAL. Poderá, ainda, contactar-nos através de correio electrónico - girp@cm-cadaval.pt, pelo telefone 262 699 060 ou, ainda, através do fax 262 695 270. Contamos com a sua opinião!

Tem idade igual ou superior a 65 anos? Gostaria de obter descontos no comércio local? Deseja ter acesso gratuito a iniciativas culturais da CMC? Quer ter desconto na Piscina Municipal e Parque de Campismo Rural de Montejunto? Então, não perca tempo e adira já ao CARTÃO MUNICIPAL DO IDOSO! Para tal, dirija-se à antiga Câmara ou ligue o 262 696 540.

Ajude-nos a recordar o Cadaval de Memórias outrora, contando-nos antigas lendas Memórias ou histórias de vida, enviando fotos ou do Concelho Concelho fornecendo o contacto de pessoas que do tenham relatos sobre a vida concelhia de outros tempos. Façanos chegar a sua documentação, devidamente identificada. Caso pretenda reavê-la, deverá mencioná-lo. Ficamos a aguardar!

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história do Concelho Escavação arqueológica no adro da Igreja do Cadaval

Deslindar a História do Cadaval

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uma iniciativa da CMC e Museu Municipal, realizou-se, de 22 de Julho a 29 de Agosto de 2003, a investigação arqueológica do adro da Igreja do Cadaval. Este trabalho resulta da prévia constatação de que naqueles terrenos haveriam vestígios arqueológicos relevantes (antigo cemitério e outras estruturas) e que, indo aquele local ser alvo de pavimentação, no âmbito da Requalificação do Largo da Igreja e Zona Envolvente, impunha-se, antes de mais, saber o que lá existia. Esta investigação foi orientada pelo Dr. Guilherme Cardoso, arqueólogo da Assembleia Distrital de Lisboa, e teve a participação da Dra. Vanda Benisse, antropóloga contratada pela CMC, e a colaboração de vários jovens estudantes universitários do curso de Arqueologia, que ficaram alojados na Escola Básica 2,3 do Cadaval. A escavação permitiu a descoberta de muros antigos e sobrepostos,

na zona fronteira da Igreja, que deveriam funcionar como suporte de terras de uma antiga Igreja existente no local, mas demolida para dar lugar à Igreja actual. Constatou-se que o muro superior e mais recente fora já construído com material aproveitado do cemitério medieval, pois nele estavam integradas duas cabeceiras de sepultura. No terreno em frente do muro inferior e mais antigo, havia sepulturas, escavadas no saibro do fundo, contendo, cada uma, um esqueleto humano. Estes enterramentos poderão datar do século XII ou XIII. Foi igualmente escavado o terreno lateral da Igreja, tendo sido descobertos outros enterramentos feitos em covas abertas no saibro. Verificou-se, porém, que os mesmos serão já do século XIX. Do espólio recolhido são de destacar algumas moedas, sendo uma do reinado de D. Sancho I (séculos XII-XIII) e a maioria, dos reinados de D. João I e D. Afonso V (séculos XIV e XV). Recolheu-se, também, uma escultura fragmentada de S. Sebastião, em pedra. Como conclusão, pode-se salientar que ficou comprovada a antiguidade da ocupação da vila do Cadaval, uma vez que os enterramentos que eram feitos no adro da Igreja remontam aos séculos XII ou XIII e estendem-se até ao século XIX. Ficou também comprovado que, antes da construção da actual Igreja (que poderá datar do início do século XIX), existia uma Igreja mais antiga que foi demolida, tendo os seus materiais construtivos sido aproveitados para a actual Igreja.

Investigação e trabalho de limpeza na Fábrica do Gelo Realizou-se, de 8 a 26 de Setembro de 2003, uma investigação arqueológica na Fábrica do Gelo da Serra de Montejunto que foi orientada pelo técnico Emanuel Carvalho, do Instituto Português do Património Arquitectónico, e teve o apoio da Câmara Municipal do Cadaval e do Museu Municipal. Nesta campanha, foi posto a descoberto um muro soterrado de um dos tanques de congelamento e, ainda, dois canais que conduziam a água da nora para aqueles tanques, antes da construção do grande tanque de pré-enchimento. Esta investigação permitiu, assim, compreender melhor as diferentes fases de construção da Fábrica do Gelo e o seu funcionamento. Após este trabalho, e durante o mês de Outubro, procedeu-se à limpeza do mato e das ervas dos tanques de congelamento, de modo a tornar este Monumento Nacional mais atractivo e compreensível para os visitantes.

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história do Concelho Museu Municipal do Cadaval

Rescaldo de um ano de actividade – 2002/2003

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esde a sua inauguração, em 12 de Outubro de 2002, o Museu Municipal desenvolveu algumas actividades relacionadas com a museologia e o património cultural do Concelho. Destas actividades, destacam-se a participação, com um painel sobre o Museu, na “Festa dos Museus” - a qual decorreu no Fórum da Maia, de 28 de Novembro a 1 de Dezembro de 2002 - e a preparação de cinco painéis sobre o património do Concelho para uma exposição na Assembleia Distrital de Lisboa, que esteve patente ao público em Julho de 2003. No campo das exposições realizadas no Cadaval são de salientar: a exposição sobre os “Antigos ofícios do Cadaval”, que decorreu no antigo celeiro da vila, de 12 de Janeiro a 9 de Fevereiro de 2003; a exposição sobre a “Pintura antiga do Concelho do Cadaval”, em Maio, e o apoio à exposição de pintura de artistas do Cadaval “Um novo olhar”, que esteve patente em Abril último. O Museu Municipal fez também a preparação da edição do livro sobre as “Profissões do Cadaval”, lançado em Janeiro de 2003, da autoria de Susana Morais, e promoveu uma conferência sobre a “Pintura antiga do Concelho”, dada pelas Doutoras Dóris Santos e Susana Gonçalves, em 18 de Maio. No campo do património, destacam-se: a limpeza e recuperação do Forno de cal da Fábrica do Gelo, que decorreu de Março a Maio de 2003; a limpeza da Fonte da Quinta da Elvirinha, em Junho; a escavação arqueológica no adro da Igreja do Cadaval, em Julho e Agosto, e uma escavação arqueológica e desmatação dos tanques do gelo na Fábrica do Gelo, de Setembro a Outubro. O Museu realizou também a entrada, na sua base de dados informática, dos inventários dos moinhos, das fontes e das fotografias antigas do Concelho. Como última nota, refira-se que o Museu Municipal do Cadaval recebeu um total de 1885 visitantes dos quais 379 eram estudantes do Concelho.

Feira dos Pinhões, uma tradição antiga (parte I) Perde-se no tempo a data da realização da primeira feira de Nossa Senhora da Conceição, mais conhecida por “Feira dos Pinhões”. Realiza-se a 8 de Dezembro, dia consagrado a N. Sra. da Conceição, mas foi denominada por “Feira dos Pinhões” devido à quantidade de pinhoeiras que sempre acorreram ao Cadaval para vender a pequenina semente, o pinhão, muito apreciado por todo o povo do Concelho. Vinham e ainda vêm muitas vendedeiras do distrito de Leiria, de localidades próximas do “Pinhal de Leiria”. Com seus trajos próprios, saia de castorina castanha escura ou preta, blusa de chita com ramagens, lenço da cabeça florido e um pequeno chapéu preto, redondo, muito típico da sua região, arrecadas nas orelhas e vistosos cordões de ouro ao pescoço, davam cor e alegria à vila e, particularmente, à feira. Sentadas em banquinhos, saco aberto sobre um pequeno cavalete, medidas de madeira de 1/8, 1/4, 1/2 e 1 litro, assim esperavam a freguesia. Tinham chegado na véspera da feira, em geral, e logo de manhã, mal a feira se começava a animar, ofereciam a mercadoria pelas ruas da vila. Algumas preferiam vender fiadas de pinhões, pequenas, médias e grandes. Eram elas, e ainda hoje o são, a principal atracção da feira. Ao fim do dia, venda feita, fechavam os grandes sacos com os pinhões não vendidos, dinheiro bem guardado no bolso do avental bordado, e partiam, para voltar somente um ano depois. Conheci uma pinhoeira que veio vender à feira de Dezembro durante mais de 20 anos. O preço dos pinhões variava pouco, de ano para ano. Recordo-me de, em 1945, comprar pinhões a 5 cêntimos o litro (10$00). Mais tarde, passaram para 10 cêntimos (20$00) e, durante muitos anos, mantiveram-se nesse preço. Os ricos compravam aos litros os pinhões que chegariam para todo o ano. Pelo Natal, pelo Carnaval e pela Páscoa, não faltava, à sua mesa, o pires ou a tacinha com os pinhões, com capa ou sem capa. Com capa eram castanhos, envolvidos pela película, sem capa eram amarelinhos, com um aspecto mais apetitoso. Mas não se pense que nesta feira só se vendia pinhões… (continua na próxima edição)

Memórias Memórias ConcedodoConcelho

Texto de Maria Alice Siopa, do Cadaval

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economia do concelho Conferência “A Pêra Rocha no contexto do alargamento da CE”

Reforçar a competitividade do “Fruto do Oeste”

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o contexto da globalização, o desafio lançado à fileira da Pêra Rocha será o de, no complexo percurso desde as explorações agrícolas até aos pontos de venda, primar sempre pela qualidade, a segurança alimentar e o respeito pelo ambiente – estes são, hoje, factores decisivos para o reforço da competitividade do “Fruto do Oeste”, pois será apostando na sua diferenciação qualitativa que se ganhará a batalha da concorrência… … Foi esta a principal mensagem que ressaltou do discurso dos intervenientes no colóquio realizado a 23 de Outubro, inserido no âmbito da “II Festa das Adiafas”. O primeiro painel do debate intitulou-se “Pêra Rocha, o Fruto do Oeste”, o qual teve como primeiro orador, o Eng. Ricardo Machado, Secretário--Geral da ANP (Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha), a quem coube falar d’ “A Pêra Rocha no Mercado Externo”. Da sua exposição, poder-se-á destacar o decisivo contributo que a ANP tem prestado para o desenvolvimento da exportação daquele fruto. Para Ricardo Machado, «só unidos e com disciplina conseguiremos manter o desenvolvimento que se verificou até agora (…)», sendo o apoio promocional do Governo determinante «para que todos os anos se promova a Pêra Rocha, não apenas nos mercados externos mas também no mercado nacional.» A segunda intervenção designou-se “Certificação de Qualidade de Produtores” e iniciou-se com o Eng. Luís Paiva, Secretário-Geral da CODIMACO (Associação Interprofisisonal Gestora de Marcas Colectivas), que sublinhou a importância da certificação e controle de qualidade dos produtos agrícolas para que possam ser exportados. Nesse âmbito, destacou o Protocolo EUREPGAP, através do qual um grupo de empresas comerciais do norte europeu estabeleceu um conjunto de regras a que as explorações agrícolas de frutas e hortaliças de todo o mundo ficam sujeitas, no sentido de garantirem que vendem produtos seguros e de qualidade, sob pena de não conseguirem vender os seus produtos àquelas grandes cadeias comerciais. O Eng. Aires Daniel, da fruteira COOPVAL, abordou o apoio que esta Organização de Produtores tem oferecido aos agricultores seus associados, com vista à obtenção de certificação, tendo enunciado um rol de exigências a cumprir, nesse sentido. A intervenção seguinte coube ao Eng. João Abreu, da Sociedade Agrícola “Terra da Eira” (Peral), que, a propósito da implementação do EUPEPGAP na sua exploração, relatou os esforços desenvolvidos para conseguir ter a sua empresa agrícola certificada. Seguiu-se a Eng.ª Delia Fialho, da UNIROCHA ACE / FRUTUS, que se deteve na enunciação de prós e contras do sistema de certificação EUREPGAP. Como desvantagens, citou, por exemplo, o encarecimento da produção e o dispêndio de tempo. De entre as vantagens apontadas, refira-se a sistematização da informação, a segurança de produto final, trabalhadores e Ambiente, a adequação do produto às expectativas dos clientes, o acesso e fidelização a mercados de grande superfície e a maior diferenciação quer do produto, quer da empresa. Para a implementação do EUREPGAP, considera determinante haver organização/ planeamento e motivação/empenho, sendo, por isso, essencial o apoio das Organizações de Produtores às explorações. O segundo painel deste encontro respeitou ao tema “A Política Agrícola Comum”, tendo cabido ao deputado da Assembleia da República, Eng.º Fernando Penha, falar da “OCM da Pêra Rocha”. A OCM (Organização Comum de Mercado) baseia-se num regulamento integrado que visa a

harmonização dos países com dois pontos fundamentais: a qualidade e segurança dos produtos agrícolas e o respeito pelo Ambiente. Daí que as ajudas disponíveis, no caso da Pêra Rocha (PR), já não sejam ajudas directas, mas sim ajudas de melhoramento das estruturas agrícolas e ajudas agro-ambientais. Um dos apoios enfatizado pelo deputado trata-se do apoio à transformação. Como referiu, apesar da PR constituir uma das melhores variedades de peras para enlatar ou conservar em frasco, o limite de apoio à transformação na Europa (“limiar”) aprovado para Portugal é de apenas 600 toneladas e, mesmo assim, o país não tem sabido aproveitar essa capacidade. Segundo a OCM em vigor, os pequenos calibres, não indo para o consumo, podem ter uma ajuda de 16 cêntimos por kg. Produtores e Organizações de Produtores dever-se-ão unir no sentido de incentivar os fabricantes a dinamizar a transformação da PR. Mas, segundo ele, aquelas organizações são também fundamentais, não só porque é através delas que é feito o pagamento das ajudas, mas também pela sua capacidade reivindicativa. A Dra. Ana Clara Rivera, Directora de Estudos e Planeamento da SIMAB (Sociedade Instaladora de Mercados Abastecedores), por seu turno, debruçou-se sobre “O Papel dos Mercados Abastecedores na Distribuição dos Produtos Agrícolas”. De acordo com a responsável, os mercados já não têm apenas a missão de escoamento da produção. O desafio consiste, hoje, em «dotar os operadores de mercado – produtores, comérciantes, distribuidores - de condições para que os produtos frescos estejam garantidos, até ao consumidor final, a nível de qualidade e segurança alimentar, e fazer com que os próprios mercados sejam estruturas certificadas em termos de qualidade».

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economia do concelho Colóquio “Vinho Leve, que futuro?”

Traçar um futuro comum Que o Vinho Leve tem futuro, é ponto assente. Mas um futuro condicional do compromisso de criar uma estratégia comum de produção, promoção e comercialização, que envolva diversos parceiros da região, de modo a poder associar a um vinho de qualidade, a imagem correspondente. De resto, é bebê-lo jovem e fresco, sem danos para a saúde, desde que bebido com moderação!

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primeiro painel desta conferência, realizada no auditório municipal a 25 de Outubro, incidiu sobre “Os desafios do Sector Vitivinícola”. A primeira intervenção ficou a cargo do Eng.º Nuno Cavaco, da “Leadership” (empresa de consultoria de Gestão), a quem coube abordar “Os desafios do Sector Vitivinícola na Região”. Este orador identificou um rol de acções e postura a seguir, com vista ao desenvolvimento do sector, podendo-se destacar, do seu discurso, a necessidade de «apostar em alianças, parcerias estratégicas e uniões, no sentido de tirar partido de sinergias, optimizar recursos e ter um posicionamento mais forte no mercado». Em sentido amplo, mobilizar não só agentes do sector mas também instituições em torno de um objectivo comum e, assim, definir uma estratégia de desenvolvimento para a região. Outro aspecto de realce referido prende-se com a urgência de uma aposta forte no marketing, já que, sendo o Vinho Leve um produto diferenciador, deverá ser potenciado e promovido como tal, de forma a servir de alavanca a outros vinhos de qualidade da região. Também o Dr. António Carneiro, Presidente da RTO (Região de Turismo do Oeste), no âmbito do tema “Como se constrói uma marca?”, constatou existir um “défice de imagem”, até mesmo no seio da região. A Valorização do vinho, enquanto «produto tradicional da região», permitirá valorizar a agricultura, dignificando a actividade, de modo a atrair jovens, impedindo, assim, o paulatino abandono e a desertificação. A estratégia de marketing a implementar terá de pressupor a compatibilização dos interesses económico-financeiros agrícolas com os interesses turísticos. Adentro desta temática da construção da “marca”, intervieram, da parte da “Communicare BDV” (empresa de comunicação, relações públicas e imagem), o Dr. António Duarte e a Dra. Ana Bordalo que explicaram aos presentes a importância de uma marca, bem como o respectivo processo de criação e promoção. De acordo com o representante daquela empresa, «sem marca, não há futuro», acrescentando que «o vinho leve tem um caminho próprio para trilhar e o Cadaval ganha com

isso: em credibilidade, em busca turística, em sinergia de actividades laborais, no reforço da imagem patrimonial e histórica e isso só pode ser feito através da visibilidade proporcionada pela marca.» Há, para já, que mudar mentalidades, no sentido de implementar uma estratégia conjunta de marketing, pois só assim será possível pôr cobro à fraca capacidade competitiva dos vinhos portugueses no estrangeiro. O II Painel, que se designou por “Vinho Leve. Que mudanças? Que Estratégias?”, iniciou-se com a opinião do Eng. Carvalho Ghira, Presidente da Comissão Executiva da CVRE (Comissão Vitivinícola da Estremadura), acerca da “Situação Actual, evolução e perspectivas futuras do Vinho Leve”. Após ter feito a caracterização deste vinho, baseada em dados estatísticos, reconheceu que antes de qualquer acção promocional há que avaliar o porquê da quebra de produção verificada nos últimos anos. Em sua opinião, quanto mais reduzido for o número de marcas comerciais que se criem, mais eficaz será a promoção do Vinho Leve. Finalmente, o Eng. Costa e Oliveira, Secretário-Geral da FENADEGAS (Federação Nacional das Adegas Cooperativas), abordou a temática: «Vinho Leve, nova embalagem e nova imagem». No seu entender, «não é possível avançar sem ser através de uma estratégia consertada», reconhecendo porém ser necessário aferir da sua exequibilidade. De entre vários aspectos a considerar nessa estratégia de grupo, urge estudar as melhores formas de chegar ao consumidor. Para tal, há que fazer uma campanha de desmistificação da negra imagem associada ao vinho, devido a factores tais como a sinistralidade rodoviária ou a falsa ideia de que faz mal à saúde ou, por exemplo, «gizar a rota das lojas das adegas cooperativas, de modo a que o público consumidor lá chegue». Referiu, por outro lado, a importância da embalagem na venda do produto. «Não podemos comercializar o vinho com esta apresentação tão diversificada junto do público consumidor.» Como reconheceu, «apesar de todas as adversidades, o Vinho Leve reúne todas as condições para ser um belíssimo produto ao serviço das adegas, da Região e da economia portuguesa.»

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desporto & tempos livres Campeonato Aberto de Dança Desportiva

Elegância, cor e beleza

A vila do Cadaval recebeu, a 12 de Julho, esta singular iniciativa, que pretendeu ser uma forma de diversificar a oferta lúdica concelhia. O primado foi o da beleza e da elegância, naturalmente associadas à dança, a par com a elevada performance dos participantes.

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presente evento, que teve lugar no pavilhão da Casa do Povo, consistiu numa organização conjunta da CMC e Grupo de Danças de Salão de Rocha Forte, contando com o apoio incondicional da Casa do Povo local. Este campeonato de dança constituiu um sucesso efectivo, seja pela grande quantidade de público presente, seja pelo elevado patamar de qualidade que o espectáculo atingiu. É ponto assente que, para o ano, esta iniciativa regresse, todavia, em moldes diferentes, noutra data e contando para uma Taça de Portugal ou um Campeonato de Ranking, criando condições para uma obrigatoriedade dos dançarinos se fazerem deslocar ao Cadaval e, assim, incrementar a credibilidade do evento. Por parte do professor do Grupo de Danças de Salão, Paulo Paulino, o balanço foi extremamente positivo, apesar de, inicialmente, se prever a presença de um maior número de pares. No entanto, a prestação geral foi considerada convincente. Como relatou, «da nossa parte, fizemos um grande investimento, em termos de entrega e empenho, tentando ir ao encontro das necessidades dos espectadores e dos dançarinos. Em termos técnicos, estiveram presentes os melhores atletas portugueses e os nossos pares tiveram uma actuação positiva, apesar de terem sido penalizados pelo facto de terem ajudado na organização e sentirem um pouco a responsabilidade de competirem em casa, perante o seu público e os seus familiares.» A responsável pelo Grupo de Danças de Salão, Sónia Pereira, por seu turno, referiu que a secção de dança é uma secção «bem viva dentro da Associação de Rocha Forte», tendo já um pequeno mas rico historial dentro da modalidade, o que vem colmatar, de certa forma, uma lacuna existente no nosso associativismo concelhio - a da dança. Esta secção movimenta 10 pares, dos 8 aos 24 anos, todos oriundos do nosso Concelho, exceptuando o único par profissional existente vindo do Cartaxo. No que concerne aos escalões, eles são repartidos da seguinte forma: juvenis (até aos 12 anos), juniores (13 aos 16 anos), juventude (17 aos 19 anos) e adultos (mais de 20 anos). Têm 3 treinos semanais, liderados pelo professor Paulo Paulino, e deslocam-se, anualmente, para todo o país, quer para exibições quer para competições. Registe-se, para terminar, que o campeonato em apreço foi intercalado com pequenos momentos musicais, a cargo de Isabel Cid e Hélder Coelho.

Automóveis antigos, na vila

Clássicos a motor Foi debaixo de muita chuva que a vila acolheu, no passado dia 25 de Outubro, o tradicional “Encontro de Automóveis Antigos Lisboa – Figueira da Foz”, com paragem obrigatória junto à Adega Cooperativa para controle das máquinas e demonstração das mesmas aos resistentes à chuva. Na edição deste ano, este evento ficou integrado no certame “Festa das Adiafas e Festival do Vinho Leve da Região”, valorizando, assim, o já vasto programa festivo.

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25º GRANDE PRÉMIO INTERNACIONAL DE CICLISMO DE TORRES VEDRAS - TROFÉU JOAQUIM AGOSTINHO

A Festa do Povo Na edição comemorativa das bodas de prata deste troféu, o Concelho do Cadaval orgulha-se de, ao longo de 25 anos, ter tido papel de destaque no feliz “matrimónio” desta prova com as respectivas localidades por onde foi passando...

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Cadaval, bem como a Região onde está inserido, tem grandes tradições no ciclismo e é por esse motivo que, desde o começo, a CMC tem apoiado, inequivocamente, o “Troféu Joaquim Agostinho”. Trata-se do mais antigo troféu das provas internacionais do calendário português, estando, pois, de parabéns a organização que, ao longo de 25 anos, tem cimentado este evento. O ciclismo continua a ser a festa do povo, como ficou demonstrado pela aderência de público à berma das estradas; afinal de contas é a verdadeira homenagem que o povo presta ao maior ciclista português de todos os tempos, de nome Joaquim Agostinho. Na etapa com chegada ao alto do Montejunto - ocorrida a 11 de Julho transacto - Fabian Jeker, com uma ponta final irresistível, venceu categoricamente, ficando o líder Lander Euba em sexto lugar, a 29 segundos, mas mantendo a camisola amarela. Esta etapa, não tendo resolvido o Grande Prémio, mexeu suficientemente na classificação geral e reduziu drasticamente o número de candidatos à vitória final. Em relação ao Grande Prémio Joaquim Agostinho a vitória foi para o suiço da Maia Milanesa MSS, Fabian Jeker, ficando em segundo lugar, Lander Euba (EUS) e, em terceiro, Alejandro Valverde (Kelme); colectivamente, a vitória coube à Maia Milanesa MSS.

OS NOSSOS CAMPEÕES Nelson Pinto

Um herói na vida real Nelson Castanheira Pinto nasceu a 2 de Setembro em 1977, nos EUA e reside, actualmente, no Vilar. Possui o 12º ano de Electrotecnia, é fluente em diversas línguas e tem breves noções de coreano. Tendo iniciado a prática de Artes Marciais aos 16 anos, este jovem, de apenas 26 anos, é, actualmente, o Instrutor Chefe do sistema de Artes Marciais – “Modern Farang Mu Sul/Wharangdo”. Tendo sido o fundador da primeira escola deste sistema em Portugal é, também, o Director Técnico e Responsável do mesmo, sendo um dos principais da Europa e da Organização Mundial. Dada a extensão do seu curriculum competitivo, optámos por referir, aqui, apenas aspectos-chave do seu vasto curriculum profissional: - Começa a praticar Artes Marciais em Novembro de 1993, iniciandose no Karaté-Do Shotokan, e, mais tarde, no Taekwondo Contact, Hapkido e Haidong Gum-Do; - Participou em estágios orientados por Grandes Mestres de reputação Internacional; - Na competição, alcançou classificações e títulos regionais, nacionais, internacionais e mundiais em diversas categorias (Full-Contact, Soft-Contact, First-Point, Formas Tradicionais e Freestyle, Quebra e Defesa Pessoal); - Treinou e viveu nos Estados Unidos, em São Francisco/Califórnia,

com o fundador do sistema “De Alba System Modern Farang Mu Sul”, o Grande Mestre Michael De Alba; - Treinou e contactou com famosos artistas marciais: actores, campeões, grandes mestres e fundadores de sistemas marciais em Nova Iorque, Los Angeles, Washington, São Francisco e, também, na Europa; - Foi assistente, em vários seminários, do Grande Mestre Michael De Alba, em vários pontos dos E.U.A, onde participaram entidades civis, policiais e militares, tais como: Los Angeles Sheriff County, Rangers, etc.; - Leccionou e deu, também, os seus seminários, em vários pontos dos Estados Unidos, em especial, à “ATAMA” - Associação Americana de Professores Americanos), em São Francisco; - Em Dezembro de 2002, abre as primeiras escolas no Vilar (Cadaval), Bombarral e, em Junho de 2003, em Barro (Torres Vedras); - Começou, posteriormente, a dar seminários a outras organizações de Artes Marciais, em Portugal, e a treinar seguranças; - Organizou o 1º Estágio Internacional de “Modern Farang Mu Sul”, com o Grande Mestre Michael De Alba, em Torres Vedras; - Neste momento, é o Implantador, Instrutor Chefe e Responsável Oficial do sistema em Portugal, sendo também o Director Técnico do departamento de “De Alba System Modern Farang Mu Sul”

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desporto & tempos livres Numa organização da GESCADAVAL, E.M.

Ruralidade foi mote de passeios A marcha é um óptimo treino para o sistema cardiovascular, ajuda a controlar o peso, não tem impactos no solo tão grandes como a corrida, além de provocar menor stress nas articulações e músculos dos membros inferiores e coluna. Foi sabendo disso que a Gescadaval, E.M. decidiu promover dois passeios pedestres em ambiente agrário. O primeiro denominou-se “Rota Rural”, tendo-se realizado na manhã de 12 de Outubro, com o seguinte itinerário: Cadaval, Vedro, Adão Lobo, Famões, Alto Bacalhau e Cadaval. O outro, decorrido na manhã de 2 de Novembro, designou-se “Rota das Vindimas”, tendo tomado a seguinte trajectória: Cadaval, Famões, Vale Canada, Vermelha, Várzea e Cadaval. Em ambos, a concentração fez-se junto à Piscina Municipal, tendo cada percurso tido uma duração aproximada de 2 horas. A adesão aos passeios ficou aquém do esperado, o que ficará a dever-se às más condições climatéricas, tendo, porém, no conjunto, ultrapassado as três dezenas de pessoas.

Escalões de Formação

Trabalhar no e para o Concelho Clube Atlético do Cadaval – O grande objectivo do clube consiste em levar esta equipa de juniores aos seniores, não descurando a formação de jogadores. Assim, para esta época, o lema é a disciplina e a obtenção da melhor classificação possível. O C.A.C. está numa de duas séries do Campeonato Distrital de Juniores II Divisão da Associação de Futebol de Lisboa, em que sobem à divisão seguinte o 1º e o 2º classificado e, ainda, o vencedor dos jogos entre os clubes classificados em 3º lugar de cada série, num total de cinco clubes. A 1ª fase do campeonato iniciou-se a 18 de Outubro, terminando a 8 de Maio 2004. A equipa é composta por jogadores do nosso Concelho, nomeadamente; Cadaval (7), Vilar (4), Ventosa (3), Casais do Peral (2), Pêro Moniz (1), Vermelha (1), Rocha Forte (1), Avenal (1), Murteira (1), e Adão Lobo (1), sendo treinada por Francisco Santos. (vide foto abaixo)

Associação Desportiva Cultural e Recreativa do Painho - Com um historial de 18 anos ligados ao desporto, principalmente na modalidade do Atletismo e agora, muito recentemente, ao Duatlo / Triatlo, tem uma equipa composta por 11 elementos federados, sendo de destacar um antigo campeão nacional júnior, dois estrangeiros de nacionalidade ucraniana, uma júnior feminina e outros triatletas com alguma importância no seio da modalidade. A época competitiva iniciou-se a 2 de Março de 2003, no VII Duatlo das Lezírias, em Vila Franca de Xira, a que se seguiram os Duatlos de: Crato, Cadaval, Grândola, Azambuja, Janes, Malveira, Vila Nova de Gaia, e triatlos de: Quarteira, Cartaxo, Oeiras, Avis, Peniche, Penacova, Fundão, terminando, a 5 de Outubro último, com o XIII Triatlo de Montegordo. De salientar que, em todas estas provas do calendário nacional, a A.D.C.R. Painho não só participou como também pontuou sempre como equipa. (vide foto acima)

Casa do Benfica do Concelho do Cadaval – Continuando a apostar na formação e, consequentemente, na ocupação dos nossos jovens, permitindo, assim, a prática desportiva de uma modalidade, nomeadamente, o Futsal, a Casa do Benfica arrancou, também, para mais uma época desportiva. A mesma iniciou-se a 25 de Outubro, com uma equipa de juniores formada, exclusivamente, por jovens do nosso Concelho, tendo como palco de treinos e jogos, o pavilhão da Casa do Povo. Refira-se que a equipa compete no Campeonato Distrital de Juniores da II Divisão Série I da A.F. Lisboa. (vide foto à direita)

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parar p’ra conversar

Francisco Veiga Troçolo

«Tive sempre o gosto do ensiFrancisco Álvaro Veiga Troçolo nasceu em Lisboa, a 27 Novembro de 1914, onde viveu até vir para o Cadaval. Órfão de pai ainda na adolescência, cursou Medicina Veterinária, actividade que o ocupou por mais de 40 anos, no nosso Concelho, e que praticou com a rectidão que lhe é apanágio. O coração, esse, pertence ao Ensino, ao qual se dedicou, em paralelo com a Veterinária, ao longo de cerca de 15 anos, tendo mesmo sido pioneiro do ensino liceal no Concelho. Muitos daqueles que ajudou a formar constituem, hoje, uma mais-valia, dentro e fora do Cadaval…

Durante mais de 40 anos. Entrei na década de 40 e reformei-me com 70 anos (déc.80). Ainda estive uns anos depois de me reformar, a aguardar a vinda do próximo veterinário, o Dr. Severino. Que tipo de dificuldades se lhe deparavam? Nas voltas que fazia ao Concelho, tive, inicialmente, de o fazer a cavalo, depois de bicicleta, mota e só mais tarde comprei um carro. A inexistência de estradas dificultava, também, muito as coisas.

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que é o levou a seguir Veterinária? Eu era para ir para Engenharia electrotécnica, mas havia, na altura, dificuldade no acesso a empregos. Então, foi um colega meu, e também o meu irmão (que era médico), que me incutiram a ideia de ir para Medicina Veterinária, que era onde havia mais empregos e eu, então, fui para lá.

Conheceu, na altura, algum caso de animais contaminados com Brucelose ou “BSE/Vacas Loucas”? Não. Carbúnculo foi o único caso que conheci. Era uma doença de caprinos, sobre a qual fiz várias campanhas particulares e consegui acabar com ela. Paralelamente, existia a campanha oficial anti-rábica que era cumprida à risca! Considera então que, no seu tempo, as pessoas tinham mais confiança na carne que comiam? Tinham, pois! Comigo, a mais pequenina coisa que o animal tivesse era logo para abater. Ah, eu fui um bocado rígido, quanto a isso!

Quando e como chega ao Cadaval? Vim para o Cadaval, na década de ’40, como veterinário municipal, tinha 28 anos mais ou menos.

E no seu caso particular, confia na carne que consome? Nunca mais comi carne de vaca, desde que se começou a falar na doença das “Vacas Loucas”!

Vindo de um ambiente citadino, foi difícil a adaptação a um meio rural? Não, pois eu já vinha ao Cadaval, habitualmente. É que uma tia minha adoecera, tendo sido recomendado, ao meu tio, que a trouxesse para cá, pois os bons ares do campo fá-la-iam restabelecer-se. E eles vieram para a Murteira. Atrás deles veio a família toda, que era enormíssima! E foi assim que também eu, com 16, 17 anos, comecei a vir para cá, todos os anos, passar férias.

Foi, como já vimos, funcionário da Câmara, enquanto veterinário municipal. Atravessou, portanto, uma série de mandatos? Sim. Vim para cá no tempo do Major Alfredo da Cunha Nery e fiquei até à época do Dr. João Francisco Corrêa!

Durante quantos anos exerceu a actividade de veterinário?

Podemos considerar que o Dr. Troçolo foi pioneiro do ensino liceal no Concelho do Cadaval? Sim, pode-se dizê-lo. Até à fundação do Externato de Montejunto, quem quisesse (e pudesse) fazer o liceu, tinha de ir para o Bombarral.

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parar p’ra conversar Quando e como surgiu a ideia de fundar o “Externato de Montejunto”? Onde se localizava? Eu tive sempre o gosto do ensino. Antes mesmo do externato, cheguei a dar explicações particulares. Foi então que, em ‘61, ’62, fundei o colégio, do qual, para além de proprietário, era director e professor. Depois, para não estar só, criei a “Sociedade de Montejunto, Ensino e Cultura, Lda.” e fiz meus sócios o Dr. Castro Leandro e o Dr. Avelino Fernandes, também professores do colégio. O externato situava-se do lado oposto à Misericórdia, junto à antiga Câmara Municipal. Era um edifício muito bonito! E onde é hoje a farmácia da Misericórdia, funcionava a “telescola”. Como professor, de dia, leccionei Matemática e Desenho e, à noite, dava a “telescola”. O externato permitia ir até ao antigo 5º ano e depois, quem fazia o curso geral ia fazer exame a Lisboa, quem fazia o comercial ia fazer exame a Torres Vedras. Há muitas pessoas com cargos de relevo, dentro e fora do Concelho, que passaram pelo colégio! (...) Donde era a maior parte dos alunos? Da Vila? Não. Vinham de várias partes do Concelho. De Adão Lobo vinham muitos, Sobrena, Vermelha, enfim… Então, como é que se fazia a deslocação dos alunos até à escola? O externato tinha uma carrinha própria que ia fazer a recolha dos alunos às localidades, por onde passaram vários motoristas. A sua carreira no ensino decorreu em paralelo com a de veterinário? Sim, era director, professor e veterinário! Tanto quanto percebi, o ensino foi a sua verdadeira paixão?

Biblioteca Municipal Bombeiros Volun. do Cadaval Câmara Municipal do Cadaval Geral G. Apoio à Presidência Águas - Piq. Urgência Cartório Notarial do Cadaval Centro de Interp. Ambiental Centro Saúde do Cadaval Extensões do C. Saúde Chão do Sapo (Lamas) Vermelha Figueiros Painho Barreiras (Peral) Vilar Comboios – Est. Bombarral Comi. Prot. Crianças e Jovens Conservatórias Correio Estação do Cadaval Estação do Vilar Cruz Vermelha Portuguesa EDP Avarias Informações Escolas Agrupamento de Escolas E.B 2,3 Cadaval Sec. Montejunto Farmácias Ferreira (Figueiros) Leomar (Vermelha) Luso (Vilar) Misericórdia (Cadaval) Central (Cadaval) Finanças (Repartição) Gabinete de Consulta Jurídica GNR - Cadaval Juntas de Freguesia Alguber Cadaval

Sim, sem dúvida que foi! Quando e por que razão encerrou o externato? O externato fechou em ’76 porque, entretanto, abriu o liceu oficial, nos Bombeiros. E enquanto no externato todos pagavam, no oficial o ensino era gratuito. E nem todas as pessoas tinham possibilidade de pagar, não era? Sim e por esse motivo, eu facilitei muito, em termos de pagamento das mensalidades. A sua carreira de professor termina com o encerramento do colégio? Sim, a partir daí, dediquei-me em exclusivo à Veterinária. Sente saudades do ensino, quando olha para trás? Sinto, imensas! … Que memórias guarda dessa experiência? O dia 27 de Novembro, dia do meu aniversário, era a maior alegria que os alunos tinham, porque não havia aulas. Era um dia de paródia. Faziam um bailarico nos Bombeiros, até às tantas, e era também ali que ocorriam os primeiros namoros, com direito a lanche e tudo! E as famílias colaboravam! Os alunos é que organizavam tudo e eu apenas emprestava um gira-discos para fazer o baile. Outra memória que guardo foi uma homenagem que antigos alunos do colégio me prestaram. Vindos de várias partes, fizeram-me uma imponente festa no “novo” liceu. E os que não puderam estar, fizeram-se representar por lembranças… Foi uma homenagem muito grande! Inesquecível!

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Cercal Figueiros Lamas Painho Peral Pero Moniz Vermelha Vilar Museu Municipal Parque de Campismo Rural Piscina Municipal Posto de Atendimento ao Cidadão Rodoviárias Estremadura (T.Vedras) Boa Viagem (Alenquer) Tejo (Bombarral) Telefones – P.T. Avarias Tribunal Judicial do Cadaval UNIVA - G.I.O.P.E.C.

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Atendimento Atendimento

800505506 800505505

Presidente - 5ª feira de tarde – atend.º presencial (por marcação prévia) - 5ª feira (11.30/12.30 h) – atend.º telefónico Vice-Presidente 5ª feira de tarde (por marcação prévia) Vereadora 5ª feira – todo o dia (por marcação prévia) Arquitecto (D.O.P.G.U.) 5ª feira – todo o dia (por marcação prévia) Engenheiros (D.O.P.M.U. e D.S.U.A.) 2ª a 6ª (sem marcação)

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SERVIÇOS (PAÇOS DO CONCELHO) 2ª a 6ª (08.30/16.00 h) UNIVA - Gabinete de Informação, Orientação Profissional e Emprego do Cadaval 2ª, 4ª e 6ª (09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h)

Câmara Municipal do Cadaval, Av.ª Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550-103 Cadaval - Telf. 262 699 060 - Fax: 262 695 270 - www.cm-cadaval.pt


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SEPARATA DA REVISTA MUNICIPAL • QUADRIMESTRAL • SÉRIE III • Nº 11 • NOVEMBRO 2003

Deliberar sobre o Concelho Assembleia Municipal O órgão deliberativo do Município realizou, no decurso do quadrimestre compreendido entre Julho e Outubro de 2003, a seguinte sessão pública: SESSÃO ORDINÁRIA DE 30 DE SETEMBRO - Aprovação, com 29 votos a favor e 1 abstenção, da Moção constante no Edital n.º 11/2003 da Assembleia Municipal, com o título: «Recuperar a Área de Paisagem Protegida da Serra do Montejunto – Preservar o Futuro»; - Aprovação, com 27 votos a favor e 3 abstenções, da Moção constante no Edital n.º 12/2003 da Assembleia Municipal, relativa aos incêndios que assolaram o país durante o passado Verão; - Aprovação, por unanimidade, do reconhecimento de utilidade pública municipal do imóvel onde se situa a sede da Associação de Apoio Cultural e Recreativa do Peral; - Aprovação, por unanimidade, da criação do Conselho Municipal de Educação do Cadaval; - Aprovação, com 16 votos a favor e 14 votos contra, do Regulamento do Conselho Municipal de Educação do Cadaval; - Eleição, com 30 votos a favor, para integrar o Conselho Municipal de Educação do Cadaval, do Presidente da Junta de Freguesia de Vilar, Sr. Dinis Acácio Nobre Duarte, em representação das Juntas de Freguesia do Concelho de Cadaval; - Aprovação, por unanimidade, da nomeação do Conselho Municipal de Educação do Cadaval; - Aprovação, por unanimidade, da actualização de Taxas no Mercado Municipal; - Aprovação, com 27 votos a favor e 2 votos contra, da criação de uma Comunidade Urbana do Oeste (ComUrb); - Aprovação, com 25 votos a favor, 3 votos contra e 1 abstenção, da fixação em 1,2% da taxa a aplicar na Contribuição Autárquica para os prédios urbanos, no ano de 2004.

Câmara Municipal No período de reuniões compreendido entre 1 de Julho e 20 de Outubro de 2003, foram estes os principais assuntos apreciados pelo órgão executivo camarário: LOTEAMENTOS Neste âmbito, deferiram-se os seguintes processos:

- Processo n.º 35/2003, de VIVER e LAZER – Construções, Ldª, - loteamento urbano a ser edificado no sítio da “Alagoa do Moinho”, localidade de S. Salvador, freguesia de Cercal; - Processo n.º 537/2001, de HELDER RENATO VIEIRA RODRIGUES – Viabilidade alteração ao loteamento 67/79; - Processo n.º 33/2003, de MÁRIO JOSÉ NETO SUSTELO DOS SANTOS e SOFIA RAQUEL FALCÃO FLORINDO – loteamento urbano a ser edificado no sítio do “Cerrado”, localidade de S. Salvador, freguesia de Cercal; - Processo n.º 106/2002, de LOPES DA CONCEIÇÃO FARIA e OUTROS – loteamento urbano a ser edificado no sítio do “Casal da Lagoa”, localidade de Chão do Sapo, freguesia de Lamas; - Processo n.º 57/2003, de MARIA IDALINA DE OLIVEIRA NOBRE AZEVEDO e OUTRO – loteamento urbano a ser edificado na Rua de Alcântara, localidade e freguesia de Vilar; - Processo n.º 7/2003, de MÁRIO VASCO FERREIRA ONEIL – loteamento urbano a ser edificado na Rua da Liberdade, 27, localidade e freguesia de Vermelha. OBRAS PÚBLICAS / EMPREITADAS - Aprovação do Estudo Prévio da Escola do 1º Ciclo e Jardim de Infância do Cadaval; - Abertura de concurso público, para a AMPLIAÇÃO da ESCOLA de CHÃO DO SAPO, sendo o preço base do referido concurso de € 307.305,82 (trezentos e sete mil trezentos e cinco euros e oitenta e dois cêntimos); - Adjudicação, à sociedade anónima O.D.S., Sociedade de Construções, S.A., com sede no lugar de Freires, freguesia da Benedita, concelho de Alcobaça, da execução da empreitada para RECONVERSÃO do LARGO da IGREJA e ZONA ENVOLVENTE, pelo preço global de € 283.000,00, que não inclui o IVA à taxa legal em vigor; - Adjudicação, à firma FRANCISCO C. JOSÉ, Ldª., com sede na localidade de Cruz de Oliveira, freguesia da Benedita, concelho de Alcobaça, da execução da empreitada para a ROTUNDA da E.N. 115, junto ao Campo da Feira, pelo preço global de € 97.007,01, que não inclui o IVA à taxa legal em vigor; - Adjudicação, à sociedade anónima ASIBEL – Construções, S.A., com sede na localidade do Casal do Arqueiro, freguesia e concelho da Batalha, da execução da empreitada do ARRANJO URBANÍSTICO da ZONA ENVOLVENTE à ESCOLA VELHA do VILAR, pelo preço global de € 223.189,23, que não inclui o IVA à taxa legal em vigor; - Adjudicação, à sociedade anónima ASIBEL – Construções, S.A., com sede na localidade do Casal do Arqueiro, freguesia e concelho da Batalha, da execução da empreitada do REFORÇO do ABASTECI


MENTO de ÁGUA à VILA do CADAVAL, pelo preço global de € 308.181,90, que não inclui o IVA à taxa legal em vigor; - Adjudicação, à firma CARMATIFIL - Construções, Ldª., com sede na localidade da Palhoça, freguesia de Figueiros, concelho de Cadaval, da RECUPERAÇÃO DA ESCOLA VELHA DO VILAR – Finalização dos Trabalhos, pela quantia de € 100.890,80, que não inclui o IVA à taxa legal em vigor; - Adjudicação, à firma CARMATIFIL - Construções, Ldª., com sede na localidade da Palhoça, freguesia de Figueiros, concelho de Cadaval, da execução da empreitada para a RECUPERAÇÃO do MOINHO das CASTANHOLAS e ARRANJOS EXTERIORES, pela quantia de € 137.647,84, que não inclui o IVA à taxa legal em vigor; - Adjudicação, por ajuste directo, à firma CARMATIFIL - Construções, Ldª., com sede na localidade da Palhoça, freguesia de Figueiros, concelho de Cadaval, da execução dos trabalhos complementares da empreitada para a REQUALIFICAÇÃO URBANÍSTICA de ADÃO LOBO – Rua Principal (Pluvial da Rua da Atafana e Rua do Campo de Futebol), pela quantia de € 10.943,19, que não inclui o IVA à taxa legal em vigor. GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Actualização das tarifas para execução dos Ramais de Água e de Esgoto – Entrada em vigor a 01 de Janeiro de 2004:

RAMAIS DE ESGOTO �

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RAMAIS DE ÁGUA �

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PEDIDOS DE APOIO / ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS - Atribuição de subsídio ao CENTRO CULTURAL DESPORTIVO E RECREATIVO DE CHÃO DO SAPO, no valor de € 1.000,00 (mil euros), como forma de apoio à remodelação do seu recinto de festas; - Atribuição de subsídio no valor de € 3.750,00 (três mil setecentos e cinquenta euros), à GESCADAVAL, Gestão de Instalações e Equipamentos de Desporto, Cultura e Lazer, E.M., para sua gestão corrente; - Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA CULTURAL E RECREATIVA DO PAINHO, no valor de € 250,00 (mil euros), como forma de apoio à realização do Torneio Futebol 5 (10 horas non stop); - Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA dos BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS do CADAVAL, no valor de € 12.770,00 (doze mil setecentos e setenta euros), como forma de apoio à adaptação de um camião a um Pronto-Socorrro Urbano; - Atribuição de subsídio ao CENTRO CULTURAL DESPORTIVO e RECREATIVO de ROCHA FORTE, no valor de € 1.000,00 (mil euros), como forma de apoio à realização do I Campeonato aberto de dança desportiva do Cadaval; - Atribuição de subsídio no valor de € 3.750,00 (três mil setecentos e cinquenta euros), à GESCADAVAL, Gestão de Instalações e Equipamentos de Desporto, Cultura e Lazer, E.M., para sua gestão corrente; - Atribuição de subsídio no valor de € 15.000,00 (quinze mil euros), à GESCADAVAL, Gestão de Instalações e Equipamentos de Desporto, Cultura e Lazer, E.M., para sua gestão corrente; - Atribuição de subsídio no valor de € 2.500,00 (dois mil e quinhentos euros), à IRMANDADE do SANTÍSSIMO ESPÍRITO SANTO da VERMELHA, destinado a comparticipar as despesas com as obras de restauro do altar da Igreja do Espírito Santo da Vermelha; - Atribuição de subsídios à ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA e RECREATIVA de MELHORAMENTOS do AVENAL, no valor de € 3.500,00 (três mil e quinhentos euros), destinado a comparticipar as obras de reestruturação do seu edifício sede; - Atribuição de subsídio ao NÚCLEO DO CADAVAL da CRUZ VERMELHA PORTUGUESA, no valor de € 800,00 (oitocentos euros), como forma de apoio à realização do Curso Básico de Socorrismo – FOR; - Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DOS ALUNOS DA FREGUESIA DO VILAR, no valor de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros), como forma de apoio às actividades, designadamente, de cultura e tempos livres, desenvolvidas com crianças, desde o início do corrente ano; - Atribuição de subsídio, desde Setembro de 2003 até Julho de 2004, inclusive, à COORDENAÇÃO CONCELHIA DA EDUCAÇÃO RECORRENTE E EXTRA-ESCOLAR DE CADAVAL, no valor, mensal, de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros), destinado ao pagamento de uma bolsa a uma funcionária que colabora a meio tempo nas actividades desenvolvidas pela Coordenação em causa, assim como para aquisição de material de secretaria indispensável à promoção e desenvolvimento da educação de adultos no concelho de Cadaval; - Atribuição de subsídio à ESCOLA SECUNDÁRIA c/ 3º CICLO E.B. de MONTEJUNTO, no valor de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros), destinado a comparticipar as despesas com a publicação do jornal “O Cábula”. APOIO A CARENCIADOS

- Apoiar, o munícipe ANTÓNIO CRUZ, com endereço na Travessa da Frouxe, n.º 10, localidade de Martim Joanes, freguesia de Pêro Moniz, com materiais, até ao montante de € 750,00 (setecentos e cinquenta euros), destinados à reparação do telhado da sua habitação;


- Apoiar, a munícipe ANA MARIA NUNES MARIA VENTURA, com endereço na Travessa do Sapateiro, n.º 5, localidade e freguesia de Figueiros, com a execução gratuita, por parte dos serviços da Autarquia, da ligação do ramal de esgoto à sua habitação. DIVERSOS - Emissão de parecer favorável à declaração de utilidade pública da associação “LEADEROESTE – Associação para o Desenvolvimento e Promoção Rural do Oeste”; - Aprovação do teor do protocolo de colaboração com a APAS FLORESTA, bem como da sua celebração. - Aprovação da Moção de censura relativa à proposta da REFER de retirar o acesso mais directo da Sede de Concelho à E.N. 8 e A8 (a actual passagem de nível de Vale Francas). - Aprovação dos valores a atribuir no âmbito do PRÉMIO MUNICIPAL DE MÉRITO ESCOLAR 2002/2003, bem como dos nomes dos alunos premiados. - Aprovação, por unanimidade, a 23 de Setembro, de um Voto de Agradecimento e uma Moção (a qual abaixo se transcreve) inerentes aos incêndios ocorridos na Serra de Montejunto no passado Verão, bem como de uma proposta de criação do Gabinete de Acompanhamento do Ordenamento e Intervenção na Serra de Montejunto (que a seguir também se transcreve): “ MOÇÃO O Verão de 2003 afigura-se como um marco das catástrofes que ciclicamente têm vindo a destruir o nosso património. Do caso do concelho do Cadaval, assume particular relevância a destruição quase total do nosso ex-libris natural, de importância regional e europeia, que é a Serra do Montejunto. Esta Paisagem Protegida, no âmbito da legislação nacional e Sítio da Rede Natura 2000, por imposição da legislação comunitária, foi palco de um “desastre ecológico” que reduziu a cinzas uma grande parte dos seus valores naturais e paisagísticos, tendo mesmo posto em risco algumas das populações que junto dela habitam. Importa salientar que sendo o fogo um elemento integrante dos sistemas agro-silvo-pastorais mediterrânicos, a sua gestão implica não esquecermos que o principal elemento de qualquer agro-sistema são as populações e, no nosso caso, a permanência dessas populações nas áreas onde actualmente residem. A solidariedade com as populações não pode ser objecto de meras e simples intenções, pelo que o apoio a situações deste tipo deve ser equacionado no âmbito nacional para que não haja portugueses de 1ª e de 2ª, consoante o Governo decreta, ou não, zona de calamidade. Acresce que na atribuição de apoios se deverá atender ao princípio da proporcionalidade, privilegiando os que muito perderam do pouco que tinham para enfrentar um dia-a-dia cada vez mais difícil em razão das restrições orçamentais e da actual crise económica que atravessamos. Pese embora o esforço das diversas corporações de bombeiros com ferimentos de alguns dos seus elementos, meios aéreos, sapadores florestais e populações envolvidas, há que repensar o modelo de coordenação e gestão operacional de todos os meios, no sentido de optimizar os resultados a atingir, por forma a evitar o tradicional sistema à portuguesa do “desenrasca”. Não nos alargando em mais considerações, importa concluir: 1 – Que, no imediato, o Concelho do Cadaval seja considerado área de calamidade, logo prioritária para atribuição dos indispensáveis apoios. 2 – Que a curto e médio prazo a Serra do Montejunto e áreas adjacentes sejam objecto de um plano integrado de intervenção, a

desenvolver numa parceria alargada, a promover pelas Câmaras de Cadaval e Alenquer, que contemple as regras básicas de ordenamento do território, num modelo agro-silvo-pastoril que evite novas calamidades e que, sobretudo, restitua ao concelho do Cadaval o seu papel de liderança com as suas características patrimoniais e de ruralidade, num distrito essencialmente urbano como é o de Lisboa...” “ PROPOSTA DE CRIAÇÃO DE GABINETE DE ACOMPANHAMENTO DO ORDENAMENTO E INTERVENÇÃO NA SERRA DE MONTEJUNTO Depois dos incêndios que ocorreram na Serra de Montejunto, torna-se urgente a tomada de decisão no sentido de se proceder à reflorestação devidamente ordenada e compartimentada da Serra de Montejunto. Neste sentido, propõe-se a criação de um Gabinete, presidido pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal do Cadaval, onde estejam representadas as seguintes entidades: - Comissão Directiva da Área de Paisagem Protegida da Serra de Montejunto; - Comissão Especializada de Fogos Florestais do Concelho do Cadaval; - Representante da Comissão de Ambiente da Assembleia Municipal; - Representante da Direcção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste; - Representante da Direcção Geral de Florestas; - Representante do Serviço Municipal de Protecção Civil de Cadaval; - Representante dos Bombeiros Voluntários do Cadaval; - Representante da APAS Floresta – Associação de Produtores Florestais; - Representantes das Juntas de Freguesia do Concelho do Cadaval, cujo território abranja a Serra de Montejunto; - Representante do Conselho Municipal de Educação; - Representante da Associação Ambiental MPI - Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente - Representante da Associação de Caçadores do Concelho do Cadaval; - Representante do Espeleoclube de Torres Vedras; - Representante da ALAMBI – Associação para o Estudo e Defesa do Ambiente do Concelho de Alenquer; O objectivo primordial é propor e acompanhar as medidas que visem a preservação e o ordenamento da Área de Paisagem Protegida da Serra de Montejunto...”

MOVIMENTOS DE PESSOAL (JULHO A OUTUBRO DE 2003)

FIM DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO Maria Graziela Peixoto Esteves Soares – Auxiliar de Serviços Gerais Alcina da Conceição Duarte Ribeiro - Assistente de Acção Educativa Dulcínea Marques Rosa Azevedo Oliveira - Auxiliar de Acção Educativa Filomena Maria Santos Fialho - Auxiliar de Acção Educativa Maria Carolina F. da Silva Marques Ferreira - Auxiliar de Acção Educativa Mónica Alexandra Lourenço dos Santos - Auxiliar de Acção Educativa Orísia Maria Gaspar Henriques Maneca - Auxiliar de Acção Educativa Paula Cristina André Duarte Nunes - Auxiliar de Acção Educativa Rute Isabel Moreira Ferreira Santos Coelho - Auxiliar de Acção Educativa Zélia Maria Ribeiro Correia Lourenço - Auxiliar de Acção Educativa CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO Vânia Filipa Rebelo Coelho Vitorino - Auxiliar de Acção Educativa Maria de Fátima Fernandes da Silva Ribeiro - Auxiliar de Acção Educativa Rute Isabel Moreira Ferreira Santos Coelho - Auxiliar de Acção Educativa Paula Cristina André Duarte Nunes - Auxiliar de Acção Educativa


Mónica Alexandra Lourenço dos Santos - Auxiliar de Acção Educativa Filomena Maria Santos Fialho - Auxiliar de Acção Educativa Dulcínia Mendes Rosa Azevedo Oliveira - Auxiliar de Acção Educativa Alcina da Conceição Duarte Ribeiro - Auxiliar de Acção Educativa Cristina Prieto Franklim – Assistente Administrativo RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO Rafael Caetano Oliveira – Auxiliar Administrativo Maria da Anunciação Nobre Ferreira – Auxiliar de Serviços Gerais Jorge Manuel Casquilho Paz – Técnico Profissional Construção Civil Joaquim Fernando Roupas Mendonça – Cantoneiro de Vias Municipais APOSENTAÇÕES Custódio Isidro – Cantoneiro de Vias Municipais RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE AVENÇA Carlos Manuel Coelho Ferreira - Técnico de Informática Filipe Castilho da Silva Neves - Técnico de Informática Paulo Alexandre Carvalho Fialho - Técnico de Informática

Definição das Taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis ----------ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:-----------------------------------------------------------------------------------------------Torna público, nos termos do art.º 112.º, do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro, que esta Câmara Municipal, em suas reuniões ordinárias, realizadas em 02 e 17 de Dezembro corrente, deliberou: - Aplicar a taxa de 0,8% aos prédios urbanos e a taxa de 0,5% aos prédios urbanos avaliados, nos termos do CIMI – Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, conforme definido nas alíneas b) e c) do n.º 1, do art.º 112º do Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro; - No que respeita ao estabelecido no n.º 5, do artigo 112º, do CIMI - Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, na zona antiga da vila do Cadaval, minorar a taxa do IMI a aplicar em 30%, excepto para os prédios degradados. Na zona da paisagem protegida, que engloba as povoações do Avenal, Pereiro, Pragança e S. Salvador, como forma de combater a desertificação, minorar, também, em 30% essa taxa excepto para os prédios degradados; - No respeitante ao estabelecido no n.º 6, do artigo 112º, do CIMI - Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, fixar uma taxa de redução de 20%, para os prédios urbanos arrendados, nos perímetros urbanos das aldeias e zona antiga do Cadaval. A taxa em apreço é cumulativa com a taxa do n.º 5, do artigo 112º, do CIMI - Código do Imposto Municipal sobre Imóveis; - No concernente ao definido no n.º 7, do artigo 112º, do CIMI - Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, majorar a taxa do IMI aplicável a todos os prédios urbanos degradados em 30%, em todo o concelho. ---------Mais se torna público que, a referida deliberação, apresentada, nos termos e para os efeitos previstos nas alíneas b) e c), do n.º 1, e dos n.ºs 5, 6 e 7, do art.º 112.º, do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, sob a forma de proposta, à Assembleia Municipal, foi aprovada, por maioria, por este órgão autárquico, na sua sessão ordinária de 29 de Dezembro corrente.----------Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.—-----------------E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe da Secção de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.---------------------Paços do Município de Cadaval, 31 de Dezembro de 2003 O Presidente da Câmara, ( Aristides Lourenço Sécio )

EDITAL

PUBLICITAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITAL Aristides Lourenço Sécio, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:-------Torna público de conformidade com o disposto nos artigos 1º, 3º, nº2 e 4º da Lei nº 26/94, de 19 de Agosto, a relação das Transferências Correntes e de Capital, efectuadas durante o 1º Semestre 2003.----------------------------------------------Adão Lobo Sporting Clube - 200,00 € Associação R. de Música Tradicional “ Aguarela Cadavalense” - 250,00 € Associação Recreativa Cult.Desp.de Melhoramentos do Pereiro - 250,00 € Assoc. Filarmónica e Cultural do Cadaval - 2.588,00 € Assoc. Cultural e Recreativa S. Salvador e Espinheira - 250,00 € Associação do Património Desporto e Cultura de D. Durão - 250,00 € Associação Cultural e Desportiva da Palhoça - 375,00 € Associação Cultural e Social da Tojeira - 500,00 € Associação Musical Vilarense - 2.500,00 € Associação Desp. Cult. e Recreativa do Painho - 55,00 € Associação Humanitária B.V. de Cadaval - 19.494,00 € Associação Humanitária B.V. de Cadaval ( Motorista ) - 4.500,00 € Associação Humanitária B.V. de Cadaval ( Protecção civil ) - 6.419,00 € Associação Murteirense Cult. Desporto e Solidariedade Social - 1.000,00 € Associação para a Valorização Agrária - 130,50 € Associação Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro de Pragança - 2.463,00 € Caritas Paroquial do Vilar - 1.608,00 € Casa do Benfica do Cadaval - 1.000,00 € Coordenação Concelhia da Educação Rec. Extra Escolar - 1.750,00 € Câmara Cadaval Clube - 11.430,00 € Casa do Povo de Cadaval - 4.669,00 € Centro Social Paroquial de Alguber - 3.121,20 € Centro Cultural, Desportivo e Recreativo de Rocha Forte - 2.325,00 € Centro Desp., Recreativo e Cultural de Chão do Sapo - 1.150,00 € Clube Atlético do Cadaval - 1.000,00 € Cruz Vermelha Portuguesa – Núcleo do Cadaval - 1.897,00 € Fábrica da Igreja Nossa Senhora da Conceição do Cadaval - 6.000,00 € Fábrica Igreja Paroquial de N. Sr.ª. do Ó do Vilar - 750,00€ Fábrica da Igreja de S. Tomé de Lamas - 2.500,00 € Grupo Coral do Cadaval - 1.575,00 € Grupo Desportivo Vilarense - 2.500,00 € Grupo Gente Gira - 2.368,00 € Grupo Cultural e Recreativo de Vale Canada - 350,00 € União Desportiva do Oeste - 2.000,00 € União dos Amigos da Boiça do Louro - 400,00 € Sociedade Cultural, Desportiva e Recreativa de Figueiros - 600,00 € Ventosa Atlético Clube - 1.000,00 €

Para constar e devidos efeitos se fez o presente EDITAL e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais mais públicos do costume. E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, o Chefe de Secção de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Cadaval, o Subscrevi. Paços do Município de Cadaval, 22 de Setembro de 2003 O Presidente da Câmara ( Aristides Lourenço Sécio )

NÃO RECEBO REGULARMENTE A REVISTA MUNICIPAL EM CASA. QUEIRAM ENVIAR-MA PARA O SEGUINTE ENDEREÇO: NOME MORADA -

TEL.:

Recorte este cupão e envie-o, por carta, para o Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal do Cadaval, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro - 2550-103 CADAVAL


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