Revista Municipal Nº 24

Page 1


sumário Editorial 3 Investir no Concelho 4 “Cantar e Pintar de Reis” inspira arranjo de rotunda, no Cadaval Centro Escolar do Vilar vai ser uma realidade Informar o Munícipe 11 Governadora Civil de Lisboa visitou instituições concelhias Autarquia cede antiga escola a grupo humanitário local Centro de Saúde do Cadaval tem novo horário de funcionamento Economia do Concelho 15 Enoturismo: uma aposta na promoção e no trabalho em rede Empreendedorismo: agente dinamizador das economias locais Desporto & Tempos Livres 18 Cadaval acolhe IV Campeonato Concelhio de Futsal Provas de Rali voltaram a animar Cadaval e Murteira Centrais 20 Cadaval cumpre sétima edição das “Adiafas” Educação no Concelho 23 Autarquia distinguiu mérito escolar e desportivo Ano lectivo 2008/2009: oferta educativa mais abrangente Acção Social & Saúde 26 Voluntariado: mais-valia em ascensão no Concelho Campus Social do Olival estará concluído em 2009 Lançada primeira pedra de “Paraíso das Crianças” Cultura & Tempos Livres 29 “Tocatas” contaram com mais público e diversidade musical Clube Atlético do Cadaval homenageou Alfredo Marceneiro Turismo no Concelho 31 Artesanato e Doçaria atraiu muitos visitantes a Montejunto Novas regras para estabelecimentos de “Alojamento Local” História do Concelho 32 Concluído tratamento de antigas cerâmicas dominicanas Museu Municipal dedicou exposição a Leite de Vasconcelos Ambiente & Protecção Civil 33 Biomassa e certificação florestal: garantias de sustentabilidade Certificação de edifícios permite economizar energia Parar p’ra conversar 36 Maria Nunes Rodrigues: «Fui a professora que gostaria de ter sido»

REVISTA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL Série III • N.º 24 EDIÇÃO DE NOVEMBRO 2008 Publicação QUADRIMESTRAL

Capa CERTAME “VII FESTA DAS ADIAFAS E VII FESTIVAL NACIONAL DO VINHO LEVE”

Propriedade e Edição CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL

Direcção ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO (PRESIDENTE)

Coordenação Geral EUGÉNIA CORREIA DE SOUSA (VICE-PRESIDENTE) VITOR PINTO LEMOS (VEREADOR)

Coordenação e Redacção BRUNO FIALHO (GAB. DE INFORMAÇÃO E REL. PÚBLICAS)

Colaboraram nesta edição: CARLA SILVA, JOÃO LUDGERO, NARCISO VIEIRA, PAULA FRANCO, RICARDO COELHO, ROGÉRIO SILVA, SOFIA MENDONÇA, TERESA PORFÍRIO E TERESA ROCHA (CMC)

Fotografia ARQUIVO FOTOGRÁFICO DA C.M.C.

Paginação BRUNO FIALHO

Grafismo PAULO FIALHO

Impressão GRAFILIPE - SOC. ARTES GRÁFICAS LDA. CADAVAL

Tiragem 5000 EXEMPLARES

Em SEPARATA: “Deliberar sobre o Concelho”

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Dê-nos notícias! Ajude a Revista Municipal a divulgar o Cadaval do presente e a recordar o Cadaval do passado. Envie textos, dados e/ou fotografias para o Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal do Cadaval. Morada: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro 2550-103 Cadaval; Tel.: 262 690 119; E-mail: girp@cm-cadaval.pt

2

Depósito Legal N.º 166330/01 ISSN: 0872-22129


○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

editorial

Parafraseando um grande vulto da política mundial, «não devemos perguntar o que o Concelho pode fazer por nós, devemos antes dizer o que podemos fazer por ele». Pela parte da autarquia, tudo está a postos, também, para tirar o melhor partido dos fundos comunitários. Traçámos um plano de acção, definimos prioridades, lançámos já mãos-à-obra.

○ ○ ○ ○

Q

ue o Natal tenha sido um verdadeiro tempo da família para os Cadavalenses e que o início do Novo Ano seja, para todos, prenúncio de saúde, paz, trabalho e fraternidade – são ○ os ○ ○nossos ○ ○ ○ votos ○ ○ ○ sinceros, ○ ○ ○ ○ ○ao○ iniciar ○ ○ ○ ○mais ○ ○ um ○ ○editorial ○ ○ ○ ○ da ○ ○Revista ○ ○ ○ ○ Municipal.

quanto ao futuro, sendo certo que temos de rever determinadas práticas na nossa vida pessoal e colectiva; que temos que optimizar mais os nossos recursos privados e públicos; apostar mais na formação e especialização pessoal e profissional; ser mais inovadores ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ e agressivos nos diferentes ramos das actividades económicas; enfim, ser mais cidadãos da Europa e do Mundo.

Como sempre, muitos são os temas que compõem a revista e sobre eles cada artigo fala por si só, não necessitando eu de acrescentar outro comentário que não o alusivo ao profissionalismo empregue por todos aqueles que produziram mais este número de um dos meios de comunicação da nossa autarquia.

Apesar de tardio, está a dar os primeiros passos o novo quadro de apoio comunitário – o tão ansiado QREN – que, até 2015, será uma janela de oportunidades para os diferentes sectores da vida nacional. O Concelho não pode ficar indiferente a esta realidade e, todos nós, nos diferentes sectores, devemos aproveitá-la, nas áreas públicas e privadas, ao nível social e económico, pois todos temos uma palavra a dizer no desenvolvimento concelhio.

Contudo, não posso deixar de fazer uma brevíssima referência à entrevista dada pela D. Maria Nunes, do Painho, que aqui deixa um testemunho importante acerca de uma das profissões mais nobres, a qual durante décadas desenvolveu, e que, a par com outras personalidades tão queridas da nossa memória colectiva, através do ensino, muito contribuíram para a formação básica da nossa população. Na sua pessoa, a todas elas aqui deixamos uma palavra de gratidão pelo carinho e abnegação com que abraçaram tal desígnio – – OBRIGADO.

Parafraseando um grande vulto da política mundial, «não devemos perguntar o que o Concelho pode fazer por nós, devemos antes dizer o que podemos fazer por ele». Pela parte da autarquia, tudo está a postos, também, para tirar o melhor partido dos fundos comunitários. Traçámos um plano de acção, definimos prioridades, lançámos já mãos-à-obra. É com este sentimento de optimismo, mas consciente dos desafios que nos esperam, que a todos exorto a olhar em frente, com determinação e entusiasmo, a fim de fazermos parte do pelotão da frente, com vista a contribuirmos, com a nossa quota parte, para debelar a crise e enfrentar o futuro com esperança redobrada.

Caras e caros Munícipes, como é do conhecimento geral, o mundo vive em grande convulsão, não podendo o nosso país ficar indiferente a tal realidade. A vida de todos nós é e será sempre influenciada por tudo o que se passar em qualquer parte do mundo, tal é já o peso da chamada globalização e que, mercê das novas tecnologias, os seus efeitos se potenciam e propagam rapidamente aos quatro cantos do mundo.

É, pois, por isso, que renovo o desejo de que 2009 seja, para todos, um ano positivo, de realizações pessoais e profissionais, em que não falte a saúde e o trabalho; assim estou convicto. Como disse António Aleixo, «o mundo só pode ser melhor do que até aqui»...

Sentiremos, por certo, todos os impactes da crise financeira que ultimamente abalou o globo e não seremos insensíveis aos sofrimentos provocados pela miséria, pela guerra ou pela ganância dos que detêm o poder, seja ele qual for e que, um pouco por todo o lado, fazem aumentar a injustiça, a fome e a desigualdade entre os povos, à escala planetária.

Para o servir. O Presidente da Câmara,

Sendo real esta constatação, não é menos verdade que, apesar de tudo, neste “cantinho à beira mar plantado”, em comparação com tempos antes vividos pela nossa população, a vida actual é substancialmente melhor. Muitos dos que ainda estão vivos experimentaram o racionamento dos alimentos, bem como de outros bens de consumo; outros, mais recentemente, sentiram a falta da liberdade, a par com a inacessibilidade a determinados bens potenciadores da qualidade de vida, que só alguns privilegiados tinham acesso. Apesar de tudo, essas diferenças são hoje menos acentuadas e, pesem embora as dificuldades sentidas no actual momento de crise, estou em crer que melhores dias virão, naturalmente mercê do esforço colectivo a que a sociedade tem que meter ombros.

Aristides Lourenço Sécio

Tudo isto para transmitir, a todos os munícipes, que estou optimista

3

○ ○ ○ ○ ○


investir no concelho

PROJECTOS Arranjo urbanístico da R otunda da EN115/Campo da F eira Rotunda Feira

“Cantar e pintar de reis” inspira arranjo de rotunda, no Cadaval

Depois de executada a rotunda que veio regular o trânsito na entrada sul da vila, proceder-se-á agora à sua valorização paisagística, a qual terá por tema a secular tradição “Cantar e Pintar dos Reis”.

E

stá prestes a avançar o arranjo urbanístico da Rotunda da EN 115, junto ao Campo da Feira, uma obra que surge na sequência do projecto de reabilitação da entrada sul da vila do Cadaval/Campo da Feira, que permitiu ordenar o trânsito na entrada sul da vila, criando condições para o acesso fácil e seguro ao Campo da Feira, à Rua N. Sr.ª da Conceição, ao Parque de Serviços Urbanos e à Zona Industrial, permitindo também, no futuro, viabilizar a ligação à Circular Poente da vila.

Este projecto está integrado na estratégia de Requalificação Urbana da Vila do Cadaval, para o período do QREN, e na Operação de Regeneração Urbana da Vila, para 20082010, objecto de uma candidatura ao Programa Operacional Mais Centro, pelo que se prevê uma comparticipação por fundos comunitários. A intervenção caracteriza-se pela recriação e interpretação, em termos escultóricos, do “Pintar e Cantar dos Reis”, escultura essa da autoria do escultor Dr. Vítor Nogueira da Silva.

Com base no projecto, será na placa central que incidirão a maior parte dos trabalhos, com a execução do referido monumento de “homenagem” ou “lembrança” ao “Pintar e Cantar os Reis”, tradição bem viva nas localidades do Avenal e Pereiro. O espaço será relvado e rodeado por algumas árvores, contemplando ainda uma fonte com 19 jactos de água verticais. Quanto à placa lateral, por seu turno, será ajardinada, com a colocação de relva e algumas oliveiras.

Beneficiação de Caminhos Rurais em marcha, no Concelho

N

o âmbito das candidaturas aprovadas no passado mês de Outubro à Medida “AGRIS – Caminhos Rurais”, está em curso a construção de cinco Caminhos Rurais, com o objectivo de melhorar as acessibilidades em geral, bem

como as ligações entre as aldeias e núcleos rurais do Concelho. A beneficiação visa facilitar a circulação de pessoas e veículos e permitir o acesso a várias explorações agrícolas das freguesias de Lamas, Pêro Moniz, Peral e Vilar.

4

Assim, os trabalhos contemplarão os Caminhos Rurais de Casal Cabreiro/D. Durão, Casais Montejunto/Casal do Forno, Casais do Peral/Casais da Olaria/Murteira/Sobrena, Salgueirinho/Piemonte e Rechaldeira/Vilar.


investir no concelho Construção da nova EB1 de V ilar pr estes a arrancar Vilar prestes

Centro Escolar do Vilar vai ser uma realidade Avançará brevemente a construção da Escola Básica do 1.º Ciclo de Vilar, a ser erguida no espaço contíguo ao Jardim-de-Infância da localidade, no intuito de criar o Centro Escolar do Vilar.

E

ste projecto enquadra-se na estratégia de valorização do parque escolar concelhio, estando referenciado na Carta Educativa do Município. O investimento total previsto para a nova infra-estrutura é de cerca de 680 mil euros, comparticipados pela Administração Central. A construção da nova Escola Básica (EB1) de Vilar permitirá criar um centro educativo local, tendo em vista a rentabilização de infra-estruturas comuns à EB1 e Jardim-de-Infância, centro esse dotado de espaços e equipamentos que poderão ser utilizados também pela comunidade, contribuindo para o reforço da coesão territorial. Assim, o novo equipamento possibilitará o desenvolvimento de actividades em parceria com as associações e agentes locais de natureza cultural, recreativa e desportiva. Com efeito, as antigas instalações da EB1 Vilar demonstravam há muito ser insuficien-

tes para receber a totalidade de alunos, verificando-se uma das turmas funcionar há mais de seis anos em sala provisória cedida pelo Grupo Desportivo Vilarense. O projecto vem promover o aumento de 25 alunos da EB1, o que totaliza uma capacida-

5

de de 100 alunos de 1.º Ciclo e de 75 do pré-escolar. A escola distribuir-se-á por dois pisos, de forma a ser conseguida uma melhor inserção no terreno. De entre as valências de utilização comum, poderão referir-se sala polivalente/refeitório, biblioteca/espaço TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) e sala para professores/recepção de pais. A criação de uma pequena biblioteca/espaço TIC permitirá a articulação com a nova biblioteca municipal e a implementação das directivas do Plano Nacional da Leitura. Ao nível do piso de entrada (piso 1) serão criadas quatro salas de aula, dimensionadas para 24 alunos cada, devidamente apetrechadas com mobiliário escolar e material didáctico apropriado às actividades pedagógicas. No mesmo piso serão ainda criados um gabinete de trabalho para professores, um gabinete de atendimento e uma sala de professores. Este piso será servido ainda por instalações sanitárias para alunos e adultos, bem como por um elevador e escadas que conduzirão ao piso inferior. No piso “-1” encontrar-se-á a sala polivalente/refeitório, a biblioteca/espaço TIC, instalações sanitárias para alunos, instalações sanitárias para portadores de deficiência, dois módulos de arrecadações e uma cozinha e respectivas dependências. Por outro lado, os espaços exteriores serão organizados e apetrechados com equipamento lúdico a acrescer ao espaço já existente do Jardim-de-Infância, estando também prevista a vedação da escola.


investir no concelho

ASFALTAGENS Vale F rancas Francas Legenda: 1 - Rua dos Emigrantes; 2 - R. Emigrantes / Trav. do Cantinho; 3 - Rua Lopes; 4 - Largo 25 de Abril; 5 - Rua do Desvio.

3

Cer cal Cercal

Legenda: 1, 2 - Rua Comendador Gastão Mendes Barata (em toda a sua extensão); 3 - Rua Luís Ferreiras Faria;

1

4

6

1

2

4

5

4 - Rua da Fonte; 5 - Rua Joaquim Borda d’Água; 6 - Rua José Maria Nobre Júnior.

2

3

5

6


investir no concelho Barr eiras Barreiras

Painho Legenda: 1, 2, 3 - E.M. Painho/Casais Gaiola; 4 - Estrada da Pedreira, C. Gaiola; 5, 6 - E.M. Casal MilhĂŁ/Carvalho; 7 - Rua Principal, C. Gaiola; 8 - Estrada das Ourivas; 9 - Travessa das Oliveiras, C. Gaiola.

5

1

6

1

2

7

2

3

8

3

4

9

4

Legenda:

7

1, 2 - Rua dos Moinhos; 3 - Rua da Fonte; 4 - Beco Ă Rua da Casa Queimada.


investir no concelho

ÁGUAS & SANEAMENTO

Remodelação das redes da vila em avançada execução

E

ncontra-se em avançado estado de execução a Remodelação das Redes de Abastecimento de Água e Esgotos Domésticos e Pluviais da Vila do Cadaval – 1ª Fase, empreendimento já explanado, em porme-

nor, na anterior edição da Revista Municipal e cujo valor ascende a mais de 480 mil euros, sendo comparticipada por fundos comunitários. Os condicionamentos ao trânsito e o esventramento das ruas têm sido uma cons-

Per eir o ereir eiro

Dagor da Dagorda

Legenda: 1 - Prolongamento da rede de esgotos de D. Durão; 2 - Drenagem Pluvial na Rua Professora Júlia Chaveiro Sousa Soares, na Dagorda; 3 - Construção de pluviais na Rua Natividade, na Dagorda; 4 - Valetas na Estrada do Peral, na Dagorda (com J. de Freguesia); 5 - Construção de pluviais na Rua da Pedreira, no Pereiro; 6 - Execução de valetas na Estrada do Pereiro (com J. Freguesia); 7 - Rede Pluvial e colocação de lancis para passeios na Rua Padre Leandro Serrão, no Vilar.

tante na vila, todavia a relevância da obra assim o impõe, pelo que se volta a pedir a melhor compreensão por parte dos munícipes face a esta situação (ver fotos abaixo).

2 Dagor da Dagorda

5 Per eir o ereir eiro

3 D. Durão

Dagor da Dagorda

6

Vilar

4

1

8

7


investir no concelho

VALORIZAÇÃO URBANÍSTICA Palhoça

2

1

3

Legenda: 1, 2 - Execução de passeios na EN115; 3 - Arranjo urbanístico de beco na Palhoça (com J. F. Figueiros).

Alguber

Murteira

C. Sapo

Vila Nova

Lamas

3

2

1

Legenda:

5

4

Legenda: 1, 2 - Requalificação da Rua do Olival da Fonte, no Cadaval (com J. Freguesia); 3 - Recuperação de antiga fonte, no Cadaval (com J. Freguesia).

1 - Conclusão da Rotunda de Alguber; 2 - Arranjo de Beco 5 de Agosto, na Murteira (com Junta de Freguesia); 3 - Requalificação de Praça da Liberdade, em Chão de Sapo (com Junta de Freguesia); 4 - Calcetamento de passeio-valeta em Valbom, Lamas (com J. Freguesia); 5 - Calcetamento de passeio-valeta em Vila Nova (com J. de Freguesia).

Cadaval

2

1

9

3


investir no concelho Alguber

Póvoa

Pêr o Moniz Pêro

1

Legenda: 1 - Calcetamento da Rua da Heroína, em Alguber; 2 - Calcetamento de passeio-valeta na Rua da Liberdade, em Pêro Moniz (com Junta de Freguesia); 3 - Calcetamento de Travessa da Fonte, na Póvoa (com Junta de Freguesia); 4 - Requalificação da Rua da Liberdade, em D. Durão.

3

2

D. Durão

Cadaval

4

5

Foto 5: Renovação arbórea no jardim junto ao antigo edifício da Escola Básica de 1.º Ciclo do Cadaval (com Junta de Freguesia).

Na sequência de pr otocolo de colaboração com a Câmara Municipal protocolo

Melhoramentos a cargo do Exército decorrem no Concelho Dando seguimento a um protocolo de cooperação celebrado em Agosto, encontra-se em marcha, no Concelho, um leque de intervenções a cargo de uma equipa de operadores da Escola Prática de Engenharia do Exército Português.

A

CMC assinou, a 20 de Agosto, um protocolo de cooperação com o Exército Português, representado pelo Regimento de Engenharia N.º 1 (RE), com vista à execução de trabalhos que visam proporcionar a formação, em situação real, dos operadores da Escola Prática de Engenharia, ao mesmo tempo que beneficiam o Concelho mediante determinadas intervenções. Segundo Aristides Sécio, esta cooperação é

bastante importante não apenas para a formação prática dos operadores, mas também para a comunidade e para a autarquia, por permitir realizar trabalhos de elevado nível técnico, tais como abertura de estradas ou limpeza de linhas de água, «com valores bastante mais baixos do que seria se tivéssemos de o fazer por meios próprios ou recorrendo a prestação de serviços. E dada a especificidade do equipamento que o regimento de engenharia possui, é também, por aí, uma mais-valia.» Já em anos anteriores se verificou esta cooperação entre a autarquia e o RE, através da abertura de diversos estradões na Serra de Montejunto, para facilitar a acessibilidade em caso de incêndio, prevendo-se a continuidade da cooperação no futuro. Desta feita, procedeu-se já ao alargamento e reparação do Caminho Florestal Quinta do Vedro/Quinta do Cabide. Estão a decorrer, entretanto, trabalhos de desmatação, desas-

10

soreamento e consolidação de taludes no Rio Real, numa extensão total de 9Km, bem como da Ribeira do Vilar até ao perímetro urbano. Ao município do Cadaval cabe, por seu turno, o fornecimento de combustíveis e lubrificantes para utilização do equipamento e viaturas, bem como providenciar a alimentação e alojamento dos operadores, os quais estão a ser assegurados, respectivamente, por restaurantes locais e pelos Bombeiros Voluntários.


informar o munícipe

Associação de animais em busca de um abrigo

A

A.P.A.C – Associação Protectora dos Animais do Cadaval é uma associação, formalmente criada a 7 de Outubro de 2008, cujo objectivo é proteger e ajudar os animais abandonados, dando-lhes uma vida digna. Como refere Carla Martins, presidente da associação, «como tantas outras associações já existentes, temos como projecto a construção, no Concelho, de um abrigo

onde haja condições para acolher os animais e, aí sim, gostaríamos de marcar a diferença. Queremos um espaço onde essas condições sejam reais e não apenas mais um depósito de animais». A associação, oficialmente constituída por 20 elementos, conta já com 110 associados de dentro e fora do Concelho e com a disponibilidade de algumas pessoas para prestar voluntariado. Apesar de recente, a APAC levou já a efeito duas campanhas de sensibilização, realizou uma quermesse na “Festa das Adiafas”,

tendo actualmente em curso uma campanha de adopção de animais. A nível institucional a associação conta, desde o início, com o incondicional apoio da Junta de Freguesia do Cadaval, para além da Câmara Municipal. Actualmente, depara-se com a falta de um terreno para a construção do referido abrigo, estando, para tal, a solicitar a melhor colaboração da população para que consigam arranjar esse espaço. Colabore com a APAC, quer fazendo-se sócio, quer participando com donativos ou, porque não, adoptando um amigo!...

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 Contactos da APAC: 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 Telemóvel: 927295099 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 E-mail: apacanimaiscadaval@gmail.com 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 Blogue: http://apacanimaiscadaval.wordpress.com 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 Para efectuar donativos: 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 Estes e outros animais, 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 Transferência: NIB 003501800001528253087 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 esperam por si!... Depósito: Conta n.º 0180015282530 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 Em numerário: no balcão da Junta de Freguesia 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 do Cadaval. 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123

Campanha “Adoptar um amigo”

Artesanato concelhio marcou presença na FIA Lisboa 2008

O

Concelho do Cadaval esteve, pela nona vez consecutiva, representado na FIA Lisboa 2008 – Feira Internacional de Artesanato, que decorreu no Centro de Exposições da FIL, Parque das Nações, de 5 a 13 de Julho, e que reúne, anualmente, artesanato português e internacional, gastronomia, animação, cultura e tradição. A representação do município cadavalense esteve a cargo das artesãs Maria Leonor

Lopes (Vale Francas), com licores e doces, e Natércia Teixeira (D. Durão), com bonecos figurativos em biscuit (porcelana fria). O Cadaval voltou a marcar presença no stand da Região de Turismo do Oeste, em conjunto com os restantes municípios oestinos, um espaço amplamente visitado numa feira que reuniu mais de 100 mil visitantes, cerca de 670 expositores e 41 países. A representação concelhia voltou a contar com a colaboração da autarquia.

CMC reduz taxa de IMI para prédios urbanos, em 2009

A

Câmara Municipal deliberou, no passado dia 11 de Novembro, reduzir o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para o ano de 2009, a aplicar aos prédios urbanos, de 0,8 % para 0,7 %, e manter a taxa de 0,4% a aplicar aos prédios urbanos avaliados, tendo essas taxas sido aprovadas na Assembleia Municipal de 19 de Novembro. Trata-se, como expllicou Aristides Sécio, de uma medida resultante da análise que tem vindo a ser feita às receitas provenientes desse imposto. «O ano passado tínhamos chegado à conclusão de que poderíamos

baixar os prédios não avaliados de 0,5 para 0,4 %, e fizémo-lo. Este ano concluímos que poderíamos dar também um sinal de preocupação face às dificuldades financeiras de que a nossa população padece, baixando também a taxa aplicável aos prédios urbanos não avaliados, de 0,8 para 0, 7%.» O Presidente da CMC acrescentou ainda que «se as autarquias têm cada vez mais responsabilidades em diferentes áreas, não nos parece possível poder abdicar das receitas próprias do Município, já que elas são tão poucas e, nesse sentido, entendemos que

11

não seria sério defender uma redução maior das receitas da Câmara, quando temos consciência do muito que temos para investir no Concelho, nas diferentes áreas.» Coincidentemente, o governo viria a decidir baixar o tecto máximo da taxa aplicável aos prédios não avaliados para idêntico valor, ou seja, de 0,8 para 0,7 %. O autarca adiantou que, no próximo ano, a Câmara Municipal voltará a verificar o comportamento dessa arrecadação de receitas, de forma a poder equacionar uma nova redução do imposto.


informar o munícipe No intuito de conhecer instalações e trabalho desenvolvido

Governadora Civil de Lisboa visitou instituições concelhias Dalila Araújo (ao centro) brindou ao trabalho da comunidade local

A convite da Câmara Municipal, a Governadora Civil do Distrito de Lisboa, Dalila Araújo, deslocou-se ao Cadaval, a 16 de Outubro, a fim de travar contacto com algumas das associações e igrejas apoiadas recentemente pelo Governo Civil...

cada uma das instituições implicadas e para a comunidade local

A

vinda de Dalila Araújo ao Cadaval decorre cinco meses após a sua primeira deslocação oficial ao Concelho, em Maio último, altura em que a governadora civil contactou com o dispositivo municipal de defesa da floresta contra incêndios. O Presidente de Câmara, Aristides Sécio, quis, deste modo e uma vez mais, possibilitar que a representante governamental pudesse inteirar-se do trabalho que tem sido desenvolvido pela sociedade civil local, sendo que a escolha do périplo recaiu, desta feita, sobre associações e igrejas que foram, em Julho último, apoiadas financeiramente pelo Governo Civil, através de uma ajuda que a Governadora Civil considerou «simbólica», mas ainda assim repleta de significado para

por elas servida. Os locais contemplados pela visita oficial foram os seguintes: Igreja da N. Senhora da Conceição (Figueiros), Sociedade Desportiva e Recreativa de Alguber, Associação Cultural e Recreativa da Sobrena, Associação para o Desenvolvimento Social e Cultural do Concelho do Cadaval, Capela de N. Senhora da Fortaleza (D. Durão) e, por fim, Grupo Desportivo Vilarense. Em termos gerais, o rol de instituições visitadas almejam conseguir a verba necessária para a realização das respectivas obras de melhoramentos, de construção de novos edifícios, ou ainda para aquisição de viaturas. Durante o circuito, houve ainda tempo para

que a Governadora Civil ficasse a conhecer a nova Extensão de Saúde de Figueiros, o Museu Municipal do Cadaval, o novo Polidesportivo Descoberto de Alguber ou ainda os trabalhos de recuperação na Igreja do Espírito Santo, também em Alguber. Já na associação sobrenense, Dalila Araújo pôde inteirar-se do projecto de construção, naquela localidade, do complexo “Casa Mortuária, Biblioteca e Salas de ATL”, assim como participar num beberete-convívio preparado pelo grupo de voluntárias e membros da colectividade sobrenense, entidade promotora do projecto. O périplo vespertino por terras cadavalenses só parou no certame “Festa das Adiafas e Festival Nacional do Vinho Leve”, onde a comitiva, composta por representantes da Câmara Municipal, presidentes de Junta e responsáveis de diferentes instituições locais, pôde confraternizar num jantar servido no pavilhão gastronómico, após uma visita aos diferentes espaços do certame.

Numa iniciativa da Or dem dos Advogados - Distrito de Lisboa Ordem

Cadaval acolheu “Dia da Consulta Jurídica Gratuita” Numa iniciativa do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados, decorreu, a 6 de Novembro, no Cadaval, a exemplo de outros pontos do distrito, o Dia da Consulta Jurídica Gratuita, no intuito de promover o acesso ao Direito e estreitar a relação entre advogados e cidadãos. A iniciativa inseriu-se na “II Semana Ad-

vogar pela Cidadania”, organizada pelo referido Conselho Distrital, e mereceu o Alto Patrocínio do Presidente da República, que entende “ser um momento de reflexão sobre a importância dos Direitos Fundamentais no exercício da Cidadania e da promoção do Acesso ao Direito, constitucionalmente consagrado, dos cidadãos”. No Cadaval, a iniciativa foi acolhida pelo ga-

12

binete da delegação concelhia da Ordem dos Advogados, situado no edifício da Central de Camionagem (1.º piso), junto ao Tribunal do Cadaval. As consultas foram asseguradas por advogados que se disponibilizaram, voluntária e gratuitamente, para a prestação de informação e consulta jurídicas aos cidadãos.


informar o munícipe Num esforço de conser vação das antigas escolas primárias do Concelho conservação

Autarquia cede antiga escola a grupo humanitário local A Câmara Municipal assinou, a 13 de Novembro, um protocolo de cedência da extinta escola primária de Lamas, ao recém-criado GPS – Grupo de Partilha e Solidariedade, para ali funcionar um núcleo de apoio humanitário, apoiado pelo BAO – Banco Alimentar do Oeste. Um mês antes, a autarquia cedia também o antigo edifício escolar de Adão Lobo ao Montejunto Rally Clube...

P

ara Aristides Sécio, a assinatura deste protocolo representou um dia importante, na medida em que viabiliza a criação, por parte do voluntariado local, de uma resposta relevante para a comprovada existência, no Concelho, de muita população envelhecida e de diversas famílias com carências sócio-económicas. Permite também, segundo o edil, optimizar um espaço votado ao abandono, tornando-o confortável, sem o descaracterizar, e dando-lhe um destino útil à comunidade, o que constituirá um bom exemplo de aproveitamento para outros espaços. Quanto ao GPS, o presidente espera que a nova estrutura possa vir a constituir uma referência em termos de solidariedade no Concelho, na sua missão de apoio, orientação e de encaminhamento dos que não têm formas efectivas de subsistência. Dora Ferreira, voluntária concelhia e impulsionadora do GPS, manifestou-se grata à edilidade cadavalense por, desde logo, ter acolhido o projecto. Esta estrutura de apoio humanitário foi criada em Outubro, tendo partido de uma sugestão, por parte do Banco Alimentar do Oeste (Caldas da Rainha), de ser criada, no Cadaval, uma estrutura por ele apoiada, a que Dora Ferreira prontamente acedeu.

O GPS é constituído por quatro elementos e visa contribuir para a melhoria das condições de vida e de bem-estar da população do Concelho do Cadaval com manifestas carências sócio-económicas. A nova entidade, à qual o município cadavalense transfere, a título gratuito, a gestão efectiva do antigo edifício escolar, trabalhará em estreita cooperação com outras entidades locais, tais como instituições sociais, paróquias, Juntas de Freguesia, entre outras, e sempre com o apoio do Banco Alimentar do Oeste. Ao município caberá prestar o apoio necessário, nomeadamente garantir o transporte mensal de géneros alimentares do Banco Alimentar do Oeste para o GPS, assim como cooperar tecnicamente através do seu serviço de acção social e ainda suportar encargos relativos às instalações do grupo, tais como luz, água e telefone. De salientar que o presente acordo de cedência e de cooperação entre a autarquia

A voluntária Dora Ferreira é o rosto do GPS

cadavalense e o “Grupo Partilha e Solidariedade” enquadra-se num esforço camarário de reactivação das antigas escolas primárias concelhias, que levou também, a 10 de Outubro último, à cedência da antiga escola primária de Adão Lobo ao Montejunto Rally Clube, para ali funcionar a sua sede. O GPS pode, desde já, ser contactado através da seguinte linha telefónica: 913 762 470.

Antiga escola de Adão Lobo é agora a sede do MRC

Para regular funcionamento do Banco Local de Voluntariado do Cadaval

Cadaval assina acordo de colaboração sobre Voluntariado A Câmara Municipal do Cadaval assinou, a 15 de Julho, no Governo Civil de Lisboa, um protocolo de colaboração com o Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado, documento que vem firmar as regras de funcionamento do Banco Local de Voluntariado (BLV) do Cadaval.

A autarquia, enquanto entidade promotora e enquadradora do BLV, esteve representada na cerimónia de assinatura pela vice-presidente Eugénia Correia. Por seu turno, a representar o Conselho Nacional para a Promoção de Voluntariado, esteve a sua presidente, Elza Chambel.

13

A cerimónia foi presidida por Idália Moniz, Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação e contou ainda com a presença de Dalila Araújo, Governadora Civil de Lisboa, e de representantes de outras entidades enquadradoras dos BLV do distrito, para além do Cadaval.


informar o munícipe Passando a encerrar no período nocturno

Centro de Saúde do Cadaval tem novo horário de funcionamento O Centro de Saúde do Cadaval passou, desde passado dia 1 de Novembro, a encerrar no período nocturno, numa medida de reestruturação emanada da Administração Central. Como alternativa, os utentes do Cadaval passaram, durante a noite, a ser atendidos nos hospitais de Caldas da Rainha ou de Torres Vedras.

N

a sequência de reuniões da autarquia com Conselho Directivo da ARSLVT – Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e, posteriormente, com a Directora do Centro de Saúde do Cadaval, resultaram um conjunto de medidas que vieram regular a nova forma de funcionamento do Centro de Saúde do Cadaval, as quais a autarquia difundiu à população em comunicado, em finais de Outubro. Relativamente ao “Serviço de Atendimento Permanente” (SAP) do Centro de Saúde do

Cadaval, o mesmo deixou de ser efectuado, a exemplo das demais unidades da região, em regime de 24 horas. Assim, desde passado dia 1 de Novembro, o mesmo serviço passou a ser interrompido entre as 24h00 e as 08h00. Esta interrupção passaria, a partir de 15 de Dezembro de 2008, a fazer-se, de forma definitiva, entre as 22h00 e as 08h00. O “SAP” do Cadaval foi, assim, desdobrado em “Consultas de Recurso”, entre as 08h00 e as 16h00, e “Atendimento Complementar”, das 16h00 até à hora de encerramento, garantindo sempre, nestes horários, o atendimento das situações “súbitas” que ocorram. Como medidas compensatórias, para além do atendimento já antes prestado pelo Hospital Distrital de Torres Vedras, a ARSLVT

desbloqueou a possibilidade dos utentes do Cadaval (nomeadamente os residentes na zona norte do Concelho) poderem ser atendidos, em regime de urgência, no Hospital Distrital de Caldas da Rainha, no período entre a hora de fecho da unidade cadavalense e as 08 horas do dia seguinte. A ARSLVT comprometeu-se também a ministrar formação adequada a um conjunto de pessoas que prestarão cuidados de saúde primários à população do Concelho, dotando ainda viaturas específicas com equipamento de suporte de vida, de forma a minimizar o não funcionamento das urgências durante a noite. A ARSLVT assumiu, ainda, custear o transporte ambulatório (de retorno ao domicílio), dos utentes que sejam atendidos nas urgências daqueles hospitais, no citado período nocturno. De acordo com Aristides Sécio, a verificarem-se os pressupostos assumidos pela ARSLVT, poderão assim «estar asseguradas, com alguma razoabilidade, as condições mínimas de prestação de cuidados de saúde à população do Concelho, perante esta determinação da Administração Central». Acrescenta ainda o edil que «a autarquia continuará atenta à aplicação, na prática, das medidas compensatórias preconizadas pela ARSLVT».

Novo Horário de Funcionamento do Centro de Saúde do Cadaval A partir de 15 de Dezembro: • Segunda a sexta - 8h / 16h (Consultas de Recurso) - 16h / 22h (Atendimento Complementar) • Sábados, domingos e feriados - 8h / 22h (Atend.º Complementar)

14

• Número nacional de emergência: 112 • Mais informações: 262 696 400 (Centro de Saúde do Cadaval)


economia do concelho Rescaldo de workshop sobr e Enoturismo sobre

Apostar na promoção e no trabalho em rede é preciso Realizou-se, a 12 de Outubro, o primeiro de três workshops integrados no certame “VII Festa das Adiafas e VII Festival Nacional do Vinho Leve”, o qual foi dedicado ao Enoturismo e ao Vinho Leve da Estremadura. Investir na promoção e no trabalho em rede parece ser a grande estratégia a adoptar, em benefício da economia da região. castas mais neutras e encetar uma produção seleccionada em vez de massiva, de modo a conseguir teores alcoólicos suficientemente baixos para produzir vinho leve. Seguidamente, coube ao Técnico de Turismo do Município do Cadaval, Narciso Vieira, abordar a temática “Enoturismo – Redes Temáticas & Multifuncionais”. Narciso Vieira evidenciou potencial enoturístico concelhio Como demonstrou, sendo Portugal o quinto maior produtor de vinho e verificando-se uma proo enólogo José Gaspar coube abordar cura crescente de visitas a empresas vinícoa temática “Vinhos Leves da Eslas, museus e outros estabelecimentos ligatremadura”, tendo baseado a sua intervendos ao vinho, o enoturismo afigura-se como ção na evolução e caracterização daquela uma aposta importante na actualidade, estirpe de vinhos. estruturando-se, normalmente, em rotas do Como demonstrou o enólogo, dadas as cavinho. racterísticas peculiares do vinho leve, se as O Cadaval integra a Rota da Vinha e do Viadegas e produtores privados começarem nho do Oeste, sendo que a única entidade a divulgar o produto, ele ajudará, por seu local que consta do percurso é a Adega Cooturno, à divulgação da própria região. perativa do Cadaval. Narciso Vieira considePara tal, considera fundamental investir-se rou, por isso, necessário tornar a rota mais mais na promoção do que em factores de abrangente. Por outro lado, o facto das visiprodução, uma vez que a oferta é superior à tas ficarem sujeitas a marcação prévia consprocura. Há, por outro lado, que apostar em

A

titui uma limitação a contornar, como medida de incremento das visitas, sendo importante, para além disso, disponibilizar espaços de recepção dos visitantes e meios logísticos.

Cadaval com forte apetência para o Enoturismo Como referiu o técnico, o Cadaval tem duas adegas cooperativas representadas por marcas de vinho de renome, que por seu turno poderão promover uma forte procura em termos de enoturismo. Além do mais, apenas seis das 21 quintas do Concelho não possuem património cultural e arquitectónico relacionado com o vinho, o que demonstra o potencial concelhio ao nível da oferta relacionada com o enoturismo. Defendeu também ser fundamental a criação de uma rede temática sobre enoturismo dentro do Concelho, por considerar que o relacionamento em rede torna-se imprescindível nos dias de hoje, para que todos os intervenientes - adegas, produtores e demais implicados - possam beneficiar não apenas ao nível do enoturismo como também ao nível da própria promoção e comercialização dos vinhos.

Provenientes da Universidade de Lisboa - Departamento de Geografia

140 alunos e professores contactaram com economia local

N

o passado dia 6 de Novembro, o Departamento de Geografia da Universidade de Lisboa visitou a Região Oeste, tendo passado pelo Concelho do Cadaval com uma paragem na estação Fruteira “Frutus” para contacto com a realidade da produção agrícola concelhia, nomeadamente a produção da Pêra Rocha. Os cerca de 140 alunos e professores tiveram oportunidade de, para além de vi-

15

sitar as instalações em pleno funcionamento, receber informação técnica acerca do sector, numa visita acompanhada pelo Presidente da Câmara Municipal, Aristides Sécio. Como resultado deste périplo, os trabalhos a apresentar pelos alunos, até ao fim do primeiro semestre de aulas, irão estar directamente relacionados com a Região Oeste.


economia do concelho No seguimento da “III Semana Gastr onómica do F rango” Gastronómica Frango”

Associação Empresarial premiou restaurantes concelhios prémios foi feita por representantes da AECC e da Câmara Municipal. As categorias a concurso foram “Prémio Refeição Completa” (a distinção mais importante), “Prémio Sobremesa” e “Prémio Inovação”. Aos três primeiros classificados de cada uma das categorias, a AECC atribuiu um diploma, para além de um prémio de participação a cada um dos demais participantes. Quanto aos premiados, no que concerne à principal categoria (Prémio Refeição Completa), o 1.º lugar coube ao restaurante “Manjar dos Lobos” (Vermelha), com o menu “Frango à Manjar”. Quanto à segunda e terceira posições ficaram ocupadas, respectivamente, pelos restaurantes “O Jardim” (Cadaval), com “Caldeirada

“Melhor refeição completa” coube ao Manjar dos Lobos

A

Associação Empresarial do Concelho do Cadaval (AECC) procedeu, a 17 de Outubro, no recinto da “VII Festa das Adiafas”, à cerimónia de distinção dos restaurantes vencedores da Semana Gastronómica do Frango. A entrega de

de Frango”, e “La Piazzetta” (Cadaval), com a refeição “Frango com mel”. Recorde-se que foram dez os restaurantes que participaram na Semana Gastronómica, decorrida entre 3 e 11 de Maio deste ano em vários pontos do Concelho, nomeadamente: “Colombo” (Cadaval), “Chuva” (Vilar), “Jardim” (Cadaval), “La Piazzetta” (Cadaval), “Lugar do Pão” (Vermelha), “Morangos com Açúcar” (Cadaval), “Quinta do Castro” (Pragança), “Manjar dos Lobos” (Vermelha), “Mirante” (Cadaval) e “Sabores da Dália” (Cadaval). Recorde-se que a Semana Gastronómica do Frango ficou inserida no “III Festival Popular do Frango Nacional”, uma iniciativa da AECC, que conta com a colaboração da CMC e que visa promover as empresas do Concelho e o consumo da carne de frango.

APAS Floresta obtém certificação em gestão florestal

D

esde o passado dia 10 de Outubro de que o Grupo de Gestão Florestal Certificada (GGFC) da APAS Floresta, criado em 2007, encontra o seu processo de gestão florestal certificado. A APAS Floresta - Associação de Produtores Florestais (sediada no Concelho), tendo sido das primeiras associações a apostar na implementação de um sistema de gestão florestal sustentável, congratula-se por ser a primeira associação da região do Oeste a obter um certificado de grupo. Os membros deste grupo passam, assim, a

poder comercializar madeira certificada, proveniente de uma floresta gerida de forma sustentável a nível económico, ambiental e social. Numa altura em que as exigências do mercado aumentam e se impõem regras e comportamentos de gestão sustentável, a APAS Floresta definiu a certificação florestal como uma das suas principais apostas. O GGFC da APAS Floresta encontra-se aberto a novos aderentes. Pode contactar a APAS Floresta pelo telefone 262 741 083, pelo e-mail geral@apasfloresta.pt ou através do site www.apasfloresta.pt.

Recem-inaugurada empresa vem impulsionar economia local

D

ecorreu, a 25 de Outubro, a inauguração das instalações da empresa Lourifa em Casal Velho (Lamas), pelo Presidente da Câmara Municipal do Cadaval, Aristides Sécio. A empresa apostou no Concelho do Cadaval para realizar um investimento de cerca de dois milhões de euros, que se destinará à recepção e

16

preparação de carcaças inteiras limpas, com vista à distribuição de carne a talhos da região. A Lourifa é impulsionadora de um sofisticado sistema de preparação da carne a baixas temperaturas, em que praticamente não há resíduos nem desperdícios, sendo por isso amiga do ambiente pela inexistência de resíduos ou emissões. Na fase de arranque, a firma irá dar trabalho a 17 pessoas, prevendo-se poder chegar a cerca de 30 trabalhadores a curto prazo, daí que represente um importante impulso económico e social para o Concelho.


economia do concelho Rescaldo de workshop sobr e Empr eendedorismo sobre Empreendedorismo

Empreendedorismo pode dinamizar economias locais A 16 de Outubro último realizou-se, integrado no certame “VII Festa das Adiafas e VII Festival Nacional do Vinho Leve”, o segundo de três workshops de carácter económico, que foi dedicado ao “Empreendedorismo”, temática que se afigura como uma das grandes alternativas ao desemprego e uma oportunidade de desenvolvimento económico para a região.

Carlos Pinto destacou as “Iniciativas Locais de Emprego”

C

arlos Pinto, director do Centro de Emprego de Torres Vedras, abordou as alternativas face ao desemprego, tendo, nesse âmbito, apresentado os apoios disponíveis no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), dos quais destacou o programa Iniciativas Locais de Emprego (ILE). “Iniciativas Locais de Emprego” apoia investimentos de pequena dimensão O objectivo do ILE consiste em incentivar e apoiar projectos que dêem lugar à criação de novas empresas e que originem a criação líquida de postos de trabalho, contribuindo para a dinamização das economias locais, mediante a realização de investimentos de

pequena dimensão. Este programa destina-se a desempregados e jovens à procura de 1.º emprego, daí que pelo menos metade dos promotores de um projecto terão de estar nalguma destas situações. Como refere, a identificação da ideia do projecto é determinante, havendo que verificar as condições do mercado bem como os condicionalismos

técnicos e legais. As candidaturas, que poderão, em breve, ser efectuadas a partir da Internet, realizam-se mediante a apresentação de formulário no Centro de Emprego, que pode ser obtido online, no endereço www.iefp.pt, onde é disponibilizada ainda a legislação aplicável. Para mais esclarecimentos, o Centro de Emprego de Torres Vedras pode ser contactado pelo endereço electrónico cte.torresvedras.drl@iefp.pt ou pelo telefone 261 330 150. Processo empreendedor deverá ser contínuo Sérgio Félix, Secretário-Geral da AIRO (Associação Industrial da Região do Oeste), fez,

17

por seu turno, a apresentação de programas de apoio ao empreendedorismo. O também técnico de projectos da associação, sediada em Caldas da Rainha, entende que o processo empreendedor deve ser contínuo, não cessando na criação da empresa, ou seja, deverá haver uma predisposição empresarial para a inovação e desenvolvimento constantes, «caso contrário não haverá apoios que salvem o negócio». No que toca a programas de apoio, destacou o Programa Operacional Factores de Competitividade, financiado através de fundos comunitários FEDER. Neste âmbito, o sistema de incentivos à Inovação apoia projectos de Empreendedorismo Qualificado. O interveniente destacou ainda o PRODER, instrumento de apoio ao desenvolvimento rural, nomeadamente no que toca à fixação de jovens agricultores, cujas candidaturas abrem já no início de 2009. O responsável da AIRO referiu ainda linhas de crédito disponíveis, tais como FiniciaOeste ou PME Invest, para além de medidas promovidas pelo Turismo de Portugal ou pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação), nomeadamente o MODCOM (programa de apoio à modernização do comércio), tendo enunciado as principais condições para se aceder a cada uma das supracitadas formas de incentivo. A AIRO pode ser contactada através do email airo.oeste@netvisao.pt ou dos telefones 262 841 505/6.


desporto no Concelho Numa or ganização do Montejunto R ally Clube organização Rally

Rali do Cadaval com forte presença de público... e da chuva!

O

Montejunto Rally Clube levou a efeito, com o apoio da Câmara Municipal do

Cadaval, nos dias 20 e 21 de Setembro, o 4.º Rali do Cadaval, a prova que, segundo a organização, mais público juntou na assistência. Se a forte intempérie sentida não intimidou o público, ela levaria, porém, à desistência de muitos dos 40 pilotos inicialmente inscritos. A forte presença de público entusiasta deste desporto motorizado vem atestar a relevância deste evento, reforçada pela presença de Ricardo Leal dos Santos e André Amaral, dois nomes de vulto do panorama desportivo internacional que, de acordo com a organização,

subiram a fasquia de qualidade da prova. O Rali, cujo percurso total foi de cerca de 80Km, foi ganho por Carlos Valentim e Luís Ribeiro (Ford Escort Cosworth), contemplados com uma estadia no Brasil, entre diversos outros prémios, sendo que esta prova distinguiu-se, também, pela extensa lista de prémios que esteve em disputa. A iniciativa, ao contrário de anos anteriores, tratou-se de uma prova individual, organizada a solo pelo Montejunto Rally Clube, ou seja, fora do Troféu Regional de Ralis de Alenquer. Para mais informações, visite o site oficial do clube, no endereço www.montejuntorallyclube.com.

Murteira acolheu mais um espectáculo de rali

C

onstituindo a última prova do Troféu Regional de Ralis de Alenquer 2008, decorreu, a 5 de Outubro, o Rali da Murteira/ /Agriloja 2008, prova organizada pela Sociedade Recreativa de Cheganças (Alenquer), com o apoio da Associação Murteirense. No final da prova, José Merceano (Mitsubishi Lancer) sagrar-se-ia vencedor (da prova e do troféu), relegando para segundo lugar Carlos Valentim (Ford Escort Cosworth), a 24 segundos, e para a terceira posição Má-

rio Seabra (Toyota Celica), a 36 segundos. O Rali da Murteira / Agriloja 2008 tratou-se de um bom espectáculo de encerramento do Troféu Regional de Ralis de Alenquer, tendo constituído motivo de agrado para participantes e para o muito público que se deslocou à Murteira para assistir a esta prova, que teve o percurso total de 47Km.

Frota de raridades voltou a passar pela vila

A

26 de Outubro, o “106º Raid Figueira da Foz – Lisboa”, tradicional passeio de automóveis antigos, voltou a passar pela vila. A frota de perto de meia centena de raridades teve, como sempre, paragem obrigatória no

Cadaval, em frente à Adega Cooperativa do Cadaval, local de controlo de passagem dos veículos, proporcionando a sua contemplação por parte do público. O veículo presente mais antigo foi um Buick 10-Four, de 1908...

Clube Azimute ascendeu ao Pico Veleta, em Espanha

O

Clube Azimute, sedeado em Vale Canada, realizou, entre 11 e 14 de Outubro, a ascensão ao Pico Veleta (3.396m), o terceiro cume mais alto da Península Ibérica, atingido por seis montanhistas do clube. Já no Inverno de 2005, três montanhistas Azimute, tinham conseguido o cume do Mulhacén (3.482 m), o pico ibérico mais alto. O clube dedica-se, desde 2001, a organizar actividades monta-

18

nhistas e passeios pedestres em Portugal, Espanha e Andorra. Está registado no Instituto do Desporto de Portugal desde 2006 e não tem fins lucrativos, ou seja, o custo das actividades é suportado inteiramente pelos sócios, não recebendo qualquer subsídio estatal. Este ano, às actividades nacionais juntam-se as realizadas em Espanha, nomeadamente nos Picos da Europa, Valle del Jerte e Sierra Nevada. Informações e fotos sobre as suas aventuras podem ser consultadas em www.clubeazimute.com.pt.


ambiente & protecção civil desporto no Concelho Contando, uma vez mais, com a participação de 12 colectividades locais

Cadaval acolhe IV Campeonato Concelhio de Futsal edição, com a participação de 12 equipas concelhias, numa organização do pelouro do Desporto da Câmara Municipal do Cadaval. Esta quarta edição assume a vertente de campeonato puro, onde os clubes representados jogarão “todos contra todos”, a uma só volta, ao contrário da edição anterior, que se disputou em duas séries. Os jogos decorrerão, como habitualmente, no pavilhão gimnodesportivo municipal do Cadaval, aos domingos, sempre a partir das 18 horas, sendo de acesso gratuito ao público.

Imagem de Arquivo

O

dia 14 de Dezembro marca o início da disputa, na vila do Cadaval, do “IV Campeonato Concelhio de Futsal – Seniores Masculinos”, que conta, a exemplo da anterior

Participam este ano, na competição, as equipas seguintes: Adão Lobo S.C., U.A. Boiça do Louro, C.C.D.R. Chão de Sapo, G.D.C. Dagorda, G.R. Martimjoanense, Montejunto Rally Clube, A.D.C.R. Painho, A.D.C. Palhoça, A.A.C.R. Peral, S.F. 1.º Dezembro de Pragança, C.C.D.R. Rocha Forte e A.C. Ventosa. Os próximos jogos disputam-se nos dias 11 e 18 de Janeiro; 1, 8 e 15 de Fevereiro; 1, 15, 22 e 29 de Março; 5 e 19 de Abril. O encerramento está, por seu turno, agendado para dia 26 de Abril. O calendário de jogos poderá ser obtido/consultado no site municipal (www.cmcadaval.pt), bem como classificação geral e resultados de cada jornada realizada.

“III Passeio TT Turístico” regista aumento de participantes

I

ntegrado na VII Festa das Adiafas, decorreu, a 19 de Outubro, o “III Passeio TT Turístico - Rota dos Vinhos do Oeste”, numa organização do Montejunto Rally Clube (MRC), com o apoio da CMC, uma edição que conta com um balanço positivo por parte da organização. O encontro, de grau de dificuldade “zero” reuniu, este ano, um total de 173 participantes e 61 veículos todo-o-terreno, contra, respectivamente, os 160 e 54 da transacta edição, verificando-se, assim, um ligeiro aumento de adesão. Se, na passada edição, os participantes provinham maioritariamente de fora, este ano metade deles eram oriundos do concelho cadavalense, sendo os restantes

de localidades diversas, tais como: Lisboa e arredores, Figueira da Foz, Coimbra, Setúbal, Óbidos, Caldas da Rainha ou Torres Vedras. No que toca ao percurso adoptado, houve também algumas alterações. O ponto de partida voltou a ser a Adega Cooperativa do Cadaval, tendo depois incluído visita a Moinhos da Serra de Montejunto, à Quinta da Vassala e Vala Nova (Alenquer), à Adega Cooperativa da Labrujeira (onde decorreu almoço), ao Jardim do Oriente e Quinta dos Loridos, à Adega Cooperativa da Vermelha, tendo como ponto

de chegada o recinto da Festa das Adiafas, local onde a autarquia ofereceu um jantar-volante a todos os participantes.

Vale Francas acolheu “I Grande Prémio de Atletismo”

A

freguesia de Pêro Moniz acolheu, a 26 de Outubro último, o 1.º Grande Prémio de Atletismo de Vale Francas, prova que contou com a participação de 273 atletas e mais de meia centena de equipas. O grande prémio foi organizado por José Pereira Moitense e contou com o apoio da Câmara Municipal do Cadaval, Junta de Freguesia de Pêro Moniz, Bombeiros Voluntários do Cadaval, “Azimute Eventos” e Grupo de Amigos de Vale Francas. Colectivamente, o Ateneu Artístico Cartaxense venceu a prova jovem, que contou com

19

a participação de 122 atletas e cerca de 15 equipas. Quanto à prova principal, que contou com 151 atletas e cerca de 40 equipas, o grande vencedor foi o CCD Câmara de Loures, com 56 pontos, tendo a equipa da ADCR Painho alcançado a 4ª posição com 28 pontos. Luís Pinto e Sandra Teixeira, ambos do Sporting Clube de Portugal, foram os vencedores individuais, em Séniores. Destaque-se ainda a classificação do atleta painhense Gabriel Rodrigues, que alcançou a 1ª posição em Veteranos 2 Masculinos.


especial Festa das Adiafas VII F esta das Adiafas e VII F estival Nacional do V inho Leve Festa Festival Vinho

Cadaval cumpre sétima edição das “Adiafas” Cumpriu-se, de 11 a 19 de Outubro, o evento “VII Festa das Adiafas e VII Festival Nacional do Vinho Leve”, certame das actividades económicas e produtos regionais que voltou a juntar, na vila do Cadaval, alguns milhares de visitantes, que puderam desfrutar de gastronomia, exposições, espectáculos, colóquios, actividades equestres, entre outras propostas que animaram esta festa anual do final das colheitas...

I

naugurada oficialmente na tarde de 11 de Outubro, pelo Presidente da Câma ra Municipal do Cadaval, Aristides Sécio, a Festa das Adiafas contou com diversos momentos marcantes naquela que constituiu uma das mais visitadas e mediatizadas edições do certame. A abertura solene deste evento contou com a actuação da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários do Cadaval e com a habitual presença da Confraria de Enófilos da

Estremadura e Confraria da Pêra Rocha, para além de José Bernardo Nunes, da Direcção da CVRL – Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, entre diversas outras individualidades locais. Eleição da Rainha das Adiafas marcou início de animação de palco Logo na noite de abertura, teve lugar a anual eleição da Rainha das Adiafas, que con-

20

tou com o desfile de 12 jovens participantes, maioritariamente oriundas do Concelho. O título coube, este ano, a Fernanda Cipriano, 24 anos, de Espiçandeira (Carregado). Como primeira e segunda damas de honor ficaram, respectivamente Susana Matias, 21 anos, de Peniche, e Joana Tomás, 15 anos, do Cadaval. Quanto a prémios, a rainha da noite foi contemplada com um fim-de-semana em hotéis “Vila Galé” e um cartão de desconto permanente na referida cadeia de hotéis, ambos oferecidos por “Almeida Viagens - Cadaval”, bem como um prémio monetário no valor de 150 euros, por sua vez atribuído por “Duarte & Bernardino”. À primeira dama de honor coube um cruzeiro no Douro, uma oferta de “Almeida Viagens- Cadaval”, para além de um prémio monetário de 100 euros oferecido pela “Agriloja”, sendo que a segunda dama de honor recebeu, por seu turno, um prémio atribuído por “Digna Faceta”. Às três citadas vencedoras foram ainda atribuídos diversos outros prémios, oferecidos por “Sketchers”, “Maria’s Perfumaria”, “Espaço Aromático” e “Forma Física”.


especial Festa das Adiafas Por sua vez, Adriana Tojal, 19 anos, do Salgueiro, acumulou os títulos de Miss Fotogenia e Miss Simpatia, tendo sido contemplada com prémios oferecidos por “Maria’s Perfumaria” e “Forma Física”. As quatro eleitas foram ainda brindadas com um jantar oferecido pela “Tasca dos Bifes” no recinto do certame. A animação do glamoroso espectáculo, que (Segue abaixo)

Municípios Portugueses do Vinho, Mário Durão, organizador da 1.ª Gala Nacional da Rainha das Vindimas, Ana Sofia Silva, Rainha das Adiafas 2007, Nuno Grado, representante da empresa “Agriloja”, e Anabela Rodrigues, artista plástica. A animação reservou ainda, para os dias subsequentes, uma diversidade de estilos musicais para diferentes tipos de público. Noite de Fados, Noite de Música Tr a d i c i o n a l Portuguesa, Noite de Música Cabo-verdiana, Encontro de Ranchos, Noite da Juventude (com dois concertos Rock), entre outras actuações individuais, tais como Orquestra Ligeira do Exército, Bandinha do Castelo ou Orquestra de Acordeões da Sociedade Filarmónica Cartaxense, que animaram o recinto do Parque de Serviços Urbanos, no Cadaval, até dia 19 de Outubro.

diferentes participantes, foi a confecção de sobremesas baseadas em Pêra Rocha. O resultado foram diversas e deliciosas iguarias que valeu a pena provar. Alguns foram mais longe e fundiram fruta e vinho, obtendo agradáveis e originais bebidas, num evento que, em favor dos vinhos e licores regionais, voltou a excluir a entrada das demais bebidas alcoólicas. (Segue abaixo)

Gastronomia volta a inovar e a deliciar os visitantes A nível gastronómico, o certame continuou a proporcionar diversos pratos e petiscos confeccionados e servidos pela dúzia de tasquinhas e restaurantes presentes, dinamizados, na sua quase totalidade, por colectividades locais. Um desafio lançado este ano e bem acolhido pelos (Segue acima)

De resto, a Festa das Adiafas contou, ainda, com exposições de empresas e de outras entidades ligadas ao sector económico, bem como de artesanato (onde não poderia faltar a doçaria), totalizando perto de 40 expositores. >>

lotou o pavilhão gastronómico, incluiu actuações da conhecida artista Mónica Sintra, Grupo de Dança Latiníssimo e ainda dança hip hop com Miss Suzy, num espectáculo apresentado por João Carlos Costa. O júri ficou constituído por José Arruda, Secretário-geral da AMPV – Associação de

21


especial Festa das Adiafas

II Festival Equestre do Cadaval em fase de expansão Outra vertente a realçar da Festa das Adiafas foi a realização do “II EQUICADAVAL – Festival Equestre do Cadaval”, numa parceria da empresa “Sporthevents” e Câmara Municipal do Cadaval, iniciativa que tem vindo, cada vez mais, a afirmar-se no panorama nacional dos eventos equestres, que conta já com a participação de cavaleiros não só do Oeste mas de outros pontos do país. O festival, que decorreu no recinto exterior do certame, iniciou-se na tarde de dia 18 (sábado), com três provas de obstáculos, tendo prosseguido, no dia seguinte, com o habitu-

al desfile de cavaleiros pelas ruas da vila, a que se seguiu uma prova de perícia equestre. As provas deste fim-de-semana equestre contaram com prémios monetários, troféus, entre outros, que foram atribuídos aos primeiros classificados. A “Sporthevents” faz um balanço geral positivo, apesar de ter coincidido com a realização de provas do calendário nacional e de estágios da federação, revelando ter-se denotado uma evolução em termos de qualidade e empenho (o que foi visível no aprumo de cavaleiros e seus cavalos) e uma maior adesão à prova de gincana, nomeadamente por parte de cavaleiros do Cadaval. Ainda no âmbito das actividades de exterior,

de referir também a vacada realizada na noite de sexta-feira, a qual contou com a especial participação do Grupo de Forcados Juvenil das Caldas da Rainha e com muito público na assistência. Os workshops constituíram outro ponto de interesse deste certame, já que permitiram de um modo informal e ligeiro, a abordagem de temáticas actuais de carácter económico e de grande relevância, nomeadamente para a região (ver págs. 15, 17 e 34). Outra importante iniciativa a destacar foi o “III Passeio TT Turístico - Rota dos Vinhos do Oeste”, organizado, ao longo do dia 19, pelo Montejunto Rally Clube (ver pág. 19). Resta à Câmara Municipal do Cadaval agradecer a todos quantos se envolveram directa ou indirectamente no sucesso da sétima edição deste certame, que se despede até ao próximo ano. Como sempre, a CMC disponibilizou foto-reportagem do certame no site municipal, em www.cm-cadaval.pt.

RTP regressa à “Festa das Adiafas” para diversos directos A provar que a relevância do certame extravasou, há muito, os limites do Concelho e da própria região, está a regular presença televisiva e, enfim, toda a grande cobertura mediática que a Festa das Adiafas continua a ter, a nível de imprensa, rádio e televisão. O programa “Portugal no Coração”, da RTP 1, é disso exempo, tendo dedicado dois dias seguidos ao certame cadavalense, um dos quais contou com a realização de diversos directos a partir do recinto...

22


educação no Concelho Na rrentrée entrée do ano lectivo

Autarquia distinguiu mérito escolar e desportivo

A Câmara Municipal do Cadaval promoveu, a 12 de Setembro, a cerimónia de boas-vindas aos alunos do Concelho, que incidiu na habitual atribuição dos Prémios Municipais de Mérito Escolar e Desportivo aos estudantes que se distinguiram no ano lectivo transacto. Um gesto de reconhecimento e, ao mesmo tempo, de motivação para a época de estudos que se iniciou.

S

endo o novo ano lectivo concelhio dedicado às Energias Renováveis, a abertura da nova temporada escolar contou, no Cadaval, com a presença do denominado “Autocarro da Energia” (veículo de informação móvel), junto à Escola Secundária C/3.º Ciclo de Montejunto, ao longo dos dias 11 e 12 de Setembro. No dia 12, após travarem contacto com respectivas escolas, professores e colegas, os alunos deslocaram-se ao pavilhão gimnodesportivo municipal, local onde a autarquia lhes deu as boas-vindas, através da habitual entrega dos prémios municipais de mérito escolar e desportivo aos estudantes que, no ano anterior, se distinguiram pelos bons resultados obtidos nessas vertentes.

gional de Natação. Prémios para os finalistas do Concelho Paralelamente, a Escola Secundária C/3.º Ciclo de Montejunto procedeu, também ela, à entrega de diplomas a todos os alunos que concluíram o ensino secundário, bem como dos diplomas de mérito e prémios monetários (fotos abaixo) ao melhor aluno de “Ciências e Tecnologias”, Pedro

Os alunos distinguidos por mérito escolar

Mais de 2500 euros para mérito escolar No que respeita ao mérito escolar, a autarquia voltou a atribuir três prémios monetários (no valor de 500, 250 e 125 euros, respectivamente), para além de um diploma, aos três melhores estudantes do 3.º ciclo do ensino básico da E.B. 2,3 do Cadaval (Jorge Guerreiro, Ana Sofia Lucas e Luís Pedro Anunciação) e da Escola Secundária C/3.º Ciclo de Montejunto (Mariana Santos, Jéssica Neves e Ana Rita Costa), bem como do ensino secundário da mesma escola (Raquel Leandro, Pedro Miguel Vieira e Diana Dias), o que totaliza, portanto, nove alunos premiados. Em relação ao mérito desportivo, que distinguiu a prestação dos jovens atletas nas áreas do voleibol e natação, a CMC ofereceu um diploma, bem como uma salva de prata a cada um dos referidos estudantes. Nesta categoria, distinguiu-se, enquanto Campeã Regional de Voleibol - Iniciados Masculinos, aquela que constitui a última equipa de voleibol treinada pelo saudoso Prof. Daniel Carinhas (figura proeminente do desporto escolar cadavalense), constituída por dezassete alunos da EB 2,3 do Cadaval. Ao nível da Natação, foram premiados, pela edilidade, três alunos da mesma escola, por terem sido medalhados no Campeonato Re-

Os alunos finalistas comparecentes à entrega de diplomas

Miguel Vieira, e do Curso Tecnológico de Informática, Marco André Lopes, atribuídos pelo Ministério da Educação, a nível nacional, no valor de 500 euros a cada um.

Os alunos distinguidos por mérito desportivo

23


educação no Concelho Ano lectivo 2008/2009 em númer os números

Uma oferta educativa cada vez mais abrangente Na edição da Revista Municipal que coincide com a abertura do novo ano lectivo 2008/2009, fazemos o habitual balanço estatístico da Educação no Concelho, quanto ao número de alunos por nível de ensino, por estabelecimento escolar, em actividade de enriquecimento curricular, ou ainda a beneficiarem de transportes escolares ou do Serviço de Apoio à Família.

Alunos em estabelecimentos de Educação e Ensino do Concelho (rede pública) Pré-escolar 273 1.º CEB 591 2.º CEB 265 Regular CEF Prof. 3.º CEB 339 31 Ensino Secundário 105 91 Total de alunos no Concelho

180 160 140 120 100 80

1º CEB

60

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

N.º de alunos por estabelecimento 200

20

Al

gu be r Av en a Ca l da va l Ce rc a C. l Sa p Da o go r F i da gu ei r M os .J o an es M ur te ir a Pa in h P. o M on iz Pe ra So l br en a Ve nt os a Ve rm el ha Vi la r

0

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR Escolas Alguber Avenal Cadaval Cercal Chão de Sapo Dagorda Figueiros Martim Joanes Murteira Painho Sobrena Vermelha Vilar TOTAIS

1.º Ciclo Total de alunos 1.º ano 38 11 10 4 145 40 14 5 68 15 21 3 21 4 13 3 48 13 44 12 27 6 22 5 50 6 521 127

- N.º de pólos: 13 - N.º de Turmas: 26 - Percentagem de alunos envolvidos em Actividades de Enriq. Curricular – 89,82%

.ºano 8 1 28 4 20 5 5 4 10 14 9 10 16 134

3.º ano 6 3 30 2 20 7 5 4 15 9 7 1 16 125

4.º ano 13 2 47 3 13 6 7 2 10 9 5 6 12 135

- N.º de Docentes: Inglês – 6 Actividade Física e Desportiva – 7 Educação Musical – 7

24

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Actividades de Enriquecimento Curricular:

A mesma oferta para todos os alunos do Concelho

P

ara assegurar estas actividades, a Autarquia, em conjunto com o Agrupamento de Escolas do Cadaval, apresentou uma candidatura ao Ministério da Educação, na qual ficaram consignadas as responsabilidades de cada inter○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ veniente, a forma de organização das áreas curriculares e ainda as parcerias que seriam desenvolvidas com as associações do Concelho. Os planos de actividades incluem obrigatoriamente o ensino do Inglês aos alunos dos 3.º e 4.º anos, embora, no caso do nosso Concelho, foi alargada a oferta a todos os anos, bem como o Apoio ao Estudo. A actividade de Apoio ao Estudo, com uma duração semanal não inferior a 90 minutos, destina-se à realização de trabalhos de casa e de consolidação das aprendizagens, devendo os alunos beneficiar dos recursos didácticos existentes na escola, bem como de apoio e acompanhamento por parte dos professores do Agrupamento. Além das duas actividades obrigatórias, para este ano lectivo foi implementado o ensino da Música bem como a Actividade Física e Desportiva em todos os 13 pólos criados no Concelho. Estas actividades desenvolvem-se nos diversos estabelecimentos de ensino do Concelho (13) e também em algumas associações que disponibilizaram os seus espaços, sobretudo para o desenrolar da Actividade Física e Desportiva.

PRÉ ESCOLAR

40

1695


educação no Concelho Local de Quantidade Embarque Venda do Alguber Alguber Freixo 6 Adão Lobo 2 Vale Canada 1 Cadaval Cadaval Alto do Bacalhau 1 Bairrosa 1 Cercal 2 Cercal Cercal Espinheira 2 S.Salvador 2 Figueiros Figueiros Palhoça 3 Casais de 9 Montejunto Casalinho 1 Chão do Casal Velho 1 Sapo Lamas Casal Cabreiro 3 Póvoa 6 Pragança 4 Murteira Rocha Forte 5 Boiça do Louro 2 Casais Gaiola 3 Casal Cesteiro 1 Painho Painho Casal Chães 3 Casal Concelho 6 Casarão 5 Barreiras 4 Peral Sobrena Casais do Peral 7 Peral 3 Casal André 2 Palhais 7 Pereiro 4 Quinta do Gradil 1 Vilar Vilar Rechaldeira 4 Tojeira 2 Valcarroto 1 Vila Nova 1 total de alunos transportados

Freguesia

Escola

Total

Entidade

6

J.F. de Alguber

4

C.M.C.

Rede de Transportes Escolares passou a abranger o 1.º Ciclo

N

o sentido de assegurar que um número cada vez maior de alunos do 1.º ciclo do ensino básico usufruam de transporte escolar e tenham acesso ao estabelecimento de ensino, da área da sua residência, de forma célere e nas melhores condições, a autarquia alargou, este ano lectivo, a sua oferta para este nível de ensino, integrando-os na sua rede

C.M.C. 7 3

J.F. de Figueiros

24

C.M.C.

5

20

J.F. de Painho

14

J.F. de Peral J.F. de Vilar

C.M.C.

22

J.F. Vilar C.M.C. 105

de transportes escolares (ver quadro à esq.ª). A sinalização dos alunos que se encontram em condições de usufruir deste serviço é feita, no acto da matrícula, pelos docentes que fazem chegar ao serviço competente a listagem de alunos. Sendo uma competência da edilidade assegurar este serviço, ela pode ser delegada nas Juntas de Freguesia, pelo que, ao abrigo do protocolo de delegação de competências, em matéria de Educação, a Câmara Municipal do Cadaval, conta, para este ano lectivo, com a colaboração das Juntas de Freguesia de Alguber, Painho, Peral e Vilar, que asseguram o transporte de crianças das respectivas freguesias. Os restantes alunos transportados utilizam as viaturas da autarquia.

Serviço de Apoio à Família arrancou antes das aulas Locais de Funcionamento de serviços

Jardins-de-Infância

Escolas 1.º CEB

Todos os estabelecimentos

Cadaval Chão de Sapo Vilar Todos os estabelecimentos, excepto Martim Joanes, Pêro Moniz e Ventosa

Lanches

Cadaval

Cadaval

Complementos de Horário

Alguber Cadaval Chão de Sapo Murteira Peral Vilar

Cadaval Chão de Sapo

Entradas

Almoços

Cadaval Chão de Sapo Vilar

QUADRO RESUMO Jardins-de-Infância Candidaturas Serviço

Almoços Lanches Complemento de Horário

178

ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR

Indeferidos

145 Não atribuídos

7

50

39 99

157

1.º Ciclo Ensino Básico Candidaturas Serviço 383

367

15 158 76 113 Candidaturas 1.º CEB

95 67

Propostas de atribuição Escalão A Escalão B 62 26

P

ara algumas crianças do nosso Concelho, a escola, este ano, começou mais cedo porque a autarquia, respondendo a uma necessidade sentida pelas famílias e dando cumprimento a uma possibilidade consagrada em sede de regulamento, activou os Serviços de Apoio à Família no Centro Escolar do Cadaval a 1 de Setembro. Tratou-se do primeiro ano em que se verificou este serviço, sendo que, a título experimental, ele decorreu apenas no Cadaval. Contudo, não foram apenas os alunos do Cadaval a usufruir do mesmo, dado que vieram meninos de outras escolas e jardins-deinfância para o Cadaval. Também este ano os alunos do Cercal, Jardim-de-Infância e EB1, passaram a usufruir de refeições escolares, utilizando um espaço junto à escola, alugado para o efeito.

Centro Escolar do Cadaval: dados sobre o novo equipamento

O

novo Centro Escolar do Cadaval, a funcionar desde final do passado ano lectivo, tem capacidade para um total de 310 alunos, 250 para o 1.º ciclo e 60 para o pré-escolar, sabendo que a frequência no presente ano lectivo é de cerca de 230 crianças, no conjunto do 1.º ciclo e pré-escolar. O novo equipamento educativo é composto

por dez salas de aula de 1.º ciclo, três salas de jardim-de-infância, um centro de recursos, três salas para pessoal docente, uma sala polivalente, um refeitório, uma cozinha, uma arrecadação, quatro baterias de casas-debanho (duas em cada piso) e ainda duas casas-de-banho para pessoas com necessidades especiais (1.º Piso), estando ainda ape-

25

trechada com elevadores e rampas de acesso. Para além disso, a infra-estrutura compreende três zonas de recreio, uma delas com equipamentos lúdicos. A construção da infra-estrutura teve um custo total de mais de 1,5 milhões de euros, valor comparticipado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.


acção social & saúde Um pr ojecto a car go da Associação Murteir ense projecto cargo Murteirense

Campus Social do Olival estará concluído em 2009

A

Associação Murteirense, Cultura, Desporto e Solidariedade Social (AMCDSS) realizou, a 1 de Novembro, um almoço-convívio nas futuras instalações do Campus Social do Olival, na Murteira, que pretendeu dar a conhecer, a toda a comunidade, o estado de execução de uma obra de relevância social para a região. Recorde-se que a AMCDSS tem em marcha a construção do “Campus Social do Olival”, que está a ser erguido na localidade

murteirense e que contempla um lar para 60 utentes, um centro de dia também para 60 pessoas, apoio domiciliário para 100 famílias e uma creche para 66 crianças. O referido projecto social havia sido aprovado, em 2007, no âmbito do Programa PARES (Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais), pelo Instituto da Segurança Social, em cerca de 70 por cento do valor do seu investimento total, que ultrapassa os dois milhões de euros.

Após sucessivas diligências e iniciativas de angariação (de cariz cultural e desportivo), das quais se destacam as famosas “Tasquinhas da Murteira”, o projecto da Associação Murteirense começa, finalmente, a ver luz ao fundo do túnel. A AMCDSS prevê que o Campus Social esteja concluído durante o primeiro semestre de 2009, estimando-se que venha a empregar cerca de 60 trabalhadores e a servir uma comunidade envolvente de 20 mil habitantes.

Construção de Casa de Acolhimento avançará até início de 2009, no P eral Peral

Lançada primeira pedra de “Paraíso das Crianças”

O

passado dia 9 de Agosto revestiu-se de singular importância para as crianças desfavorecidas de Portugal, na medida em que ficou marcado pelo lançamento da primeira pedra da Casa de Acolhimento Temporário da APC – Associação Paraíso das Crianças, o qual teve lugar no terreno de implantação da obra, situado no Peral. Este simbólico momento contou com as seguintes presenças: Presidente da Câmara Municipal do Cadaval, Aristides Sécio, Presidente da Junta de Freguesia do Peral, Rui Soares, Directora do Centro Distrital de Segurança Social de Lisboa, Rosa Araújo, Presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Cadaval, Vanda Laura, Pároco Francisco Ludovino, bem como o casal Fernando e Albertina Libório, a representar a comunidade de emigrantes nos Estados Unidos, entre diversos populares locais. Tem sido grande e profícuo o esforço de angariação de fundos para a construção de

uma Casa de Acolhimento Temporário de crianças de todo o país, daí que a APC esteja agora a um passo de cumprir este sonho. Recorde-se que Rosinda Justino, presidente da associação, é uma ex-emigrante que, após regressar à sua terra natal, se dedicou, de corpo e alma, à criação da APC, com o apoio de um grupo de amigas que acreditaram e fizeram seu este projecto. Desde então, a associação tem contado com o solidário contributo e apoio da população, com destaque para as comunidades de emigrantes.

26

Muito em breve, este paraíso começará a ganhar forma, em terreno adquirido e doado pela própria Rosinda Justino, continuando a associação a aguardar “luz verde” legal para que a obra possa arrancar até início de 2009.


acção social & saúde Dois anos de funcionamento do Banco Local de V oluntariado Voluntariado

Voluntariado: uma mais-valia em ascenção no nosso Concelho Dois anos após a entrada em funcionamento do Banco Local de Voluntariado, fazemos um balanço da sua actividade, bem como do trabalho voluntário local, cuja expressão acompanha a tendência crescente nacional...

Campanha de Natal: uma das acções locais de voluntariado

A

pesar do Banco Local de Voluntariado (BLV) só ter sido inaugurado em Janeiro de 2007, a verdade é que a colaboração de voluntários tem-se verificado desde Março de 2006, num total de vinte acções/projectos desenvolvidos por entidades concelhias, dezasseis das quais promovidas pela Câmara Municipal do Cadaval, respeitando as restantes à Escola Secundária do Cadaval, Fundação Obra do Ardina e Centro Social Paroquial de Lamas.

mercados do Concelho, quer na organização dos cabazes de Natal. Apesar do dinamismo do voluntariado no Concelho, dos 72 voluntários inicialmente inscritos no Banco Local de Voluntariado, somente vinte actualizaram, em Julho último, a sua inscrição, através de preenchimento e reenvio de uma ficha de actualização de dados fornecida pelo BLV. Daí que, presentemente, o BLV conte com 24 voluntários inscritos, dos quais 14 estão a desenvolver projectos de voluntariado, e destes, oito encontram-se a participar em projectos de voluntariado regular, enquanto seis desenvolvem acções pontuais.

em parceria com os BLV de Lourinhã e Torres Vedras, duas acções de formação. A primeira decorreu em Torres Vedras e visou prestar formação na área da Protecção Civil aos voluntários inscritos nos três concelhos. A segunda tratou-se de formação em Gestão de Programas de Voluntariado e foi dirigida a organizações promotoras de voluntariado, sendo que no Cadaval ela decorreu a 17 de Setembro. Boas práticas de voluntariado foram tema de acção formativa Os participantes na supracitada acção foram dirigentes, técnicos e voluntários, perfazendo um total de 13 formandos. De entre as entidades participantes, estiveram representadas a Câmara Municipal, IPSS’s – Instituições Par-

Acções de voluntariado em decurso Uma das acções onde os voluntários do BLV estão presentemente a colaborar consiste no acompanhamento das actividades do Serviço de Apoio à Família (SAF) no Centro Escolar do Cadaval, nomeadamente durante o período de almoços das crianças, prestando apoio nas refeições e na vigilância do pátio da escola, sendo que neste projecto participam um total de cinco voluntários. A animação de idosos, no Centro Social Paroquial de Lamas, constitui outra actividade a ocupar o voluntariado local. Neste projecto participam dois voluntários, uma tarde por semana, na orientação do jogo de bingo e na dinamização da leitura de notícias. Para além disso, verifica-se a presença diária de um voluntário a prestar apoio no Espaço Internet do Cadaval, permitindo que este não encerre no período de almoço. Por último, um total de dez voluntários estiveram a colaborar, recentemente, na Campanha de Natal “Cadaval Amigo”, quer na angariação de dádivas junto de mini e super-

Parcerias no âmbito do Banco Local de Voluntariado No âmbito das parcerias intermunicipais entre os Bancos Locais de Voluntariado de Cadaval, Bombarral, Lourinhã e Torres Vedras, este ano a comemoração do Dia Internacional do Voluntário (5 de Dezembro) assumiu um formato diferente do habitual. A organização parceira decidiu, desta feita, promover uma visita a Évora, dirigida a todos os voluntários inscritos nos quatro concelhos (aproveitando a realização de um encontro nacional de voluntários nessa cidade), sendo que coube às autarquias parceiras oferecerem transporte e almoço aos voluntários participantes. A comemoração pretende constituir uma forma de reconhecimento pelo trabalho e empenho dos voluntários. O BLV do Cadaval organizou recentemente,

27

ticulares de Solidariedade Social, Centro de Saúde, escolas e associações locais. O grande enfoque da sessão formativa foi a necessidade de existência de um planeamento rigoroso anterior à integração de voluntários nas organizações, ou seja, a clarificação não só do papel do voluntário na organização, como também do tipo de oportunidades de acção existentes para lhe oferecer. Em análise esteve a forma da sua integração no seio da organização e, por consequência, a capacitação dos técnicos para a elaboração e gestão de programas de voluntariado.


acção social & saúde A pensar na população sénior das instituições sociais locais

Tasquinhas e passeio animaram “avós” do Concelho

O

Parque de Merendas da Serra de Montejunto acolheu, a 5 de Julho, a 5ª edição das “Tasquinhas dos Avós”, iniciativa anual promovida pela CMC em parceria com as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS’s) do Concelho. As “Tasquinhas dos Avós” voltaram a proporcionar uma tarde de Verão animada a munícipes seniores de instituições sociais e da comunidade local, num convívio que incluiu exposição fotográfica sobre actividades das IPSS’s, gastronomia variada e animação musical, tendo reunido duas centenas de idosos.

Outra iniciativa que envolveu a população sénior concelhia foi o passeio anual de idosos, que este ano se realizou a 4 de Setembro e consistiu numa visita à cidade de Aveiro, com ida à praia da Barra e travessia, de lancha, da Ria de Aveiro. A visita reuniu 100 idosos, provenientes das IPSS’s e com processo no Serviço de Acção Social da autarquia.

Aveiro foi o destino escolhido para o passeio anual de idosos

Da colónia de férias ao passeio das famílias

Sol sorriu para crianças e famílias concelhias

E

A habitual “festa dos pijamas” encerrou colónia de férias 2008

Próxima campanha: 6 de Junho de 2009 (sábado), todo o dia

Cadaval acolheu 16ª Colheita de Sangue A Câmara Municipal do Cadaval, em parceria com o Instituto Português do Sangue e o Centro Regional de Sangue de Lisboa, promoveu, no dia 8 de Novembro, a 16ª Colheita de Sangue no Cadaval, tendo reunido um total de 74 participantes. Refira-se que a próxima campanha está já agendada para próximo dia 6 de Junho de 2009, decorrendo, como habitualmente, no edifício da Junta de Freguesia do Cadaval, mas alargando o horário de funcionamento. Se até aqui a iniciativa decorria somente no período matutino de sábado, a mesma pas-

sa a estar aberta ao longo do dia, nomeadamente das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 18h00. Apesar da boa adesão conseguida nas últimas colheitas realizadas, nunca é demais relembrar da extrema importância do contributo de cada um de nós, dadas as permanentes carências de sangue por parte dos hospitais do país. Por isso, se é saudável, tem entre 18 e 65 anos e peso igual ou superior a 50Kg, agende já a próxima colheita e venha dar sangue!

28

ste ano o sol voltou a sorrir para cerca de 60 crianças do Concelho, através de mais uma edição da Colónia de Férias “Sol Amigo”, decorrida de 30 de Junho a 4 de Julho, na praia do Baleal (Prainha), iniciativa vocacionada, prioritariamente, para crianças com processo na Acção Social da autarquia e Comissão de Protecção a Crianças e Jovens do Cadaval, com idades entre os 5 e os 12 anos. A colónia, que funcionou em regime aberto, incluiu diversas actividades lúdico-pedagógicas, nomeadamente jogos de praia, aulas de surf e uma actividade de sensibilização ambiental, que consistiu na recolha de resíduos na praia. As actividades foram dinamizadas e monitorizadas pelo Serviço de Acção Social e Gabinete de Desporto da Autarquia, tendo contado ainda com a participação dos professores de Actividade Física afectos ao Enriquecimento Curricular escolar. Pouco tempo antes, a 15 de Maio, decorreu o passeio das famílias, que promoveu o convívio entre pais e filhos e entre famílias, na data em que se assinalou o Dia Internacional da Família. O passeio contou com uma dúzia de participantes com processo na Acção Social camarária e rumou à praia fluvial dos Olhos d’Água, em Alcanena.


cultura & tempos livres Ciclo de concertos musicais ao ar livr e atinge quinta edição livre

“Tocatas de Verão” com mais público e diversidade musical Foram seis os concertos inseridos em mais uma edição das “Tocatas de Verão”, que reuniram música macedónia, cabo-verdiana, popular portuguesa, filarmónica entre outras propostas que enriqueceram as noites estivais no Cadaval. As Tocatas voltaram a contar com a presença da Duquesa de Cadaval...

C

oube ao dueto constituído pela pianista Ana Jacobetty e a flautista Katherine Rawdon, de Lisboa, o espectáculo de encerramento da quinta edição das “Tocatas de Verão”, a 25 de Julho, concerto, que, devido às condições climatéricas, acabaria por realizar-se no auditório interno dos Paços do Concelho, mas que deslumbrou a vasta plateia. No fim-de-semana anterior, dia 18, o cartaz incluiu uma actuação do Grupo de Música Popular do Orfeão de Leiria “Tradições”, cujo repertório se verificou fazer parte do imaginário dos muitos espectadores presentes. O quarteto de saxofones “ARTEMSAX”, de Palmela, proporcionou, na noite de 19, um concerto pedagógico para pais e filhos, designado “O Pedro e o Lobo”, o qual gerou interactividade com a plateia, sobretudo com as crianças presentes. Mas o momento alto aconteceu na noite de 14 de Julho, com a actuação da “Kocani Orkestar”, Grupo de Música da Macedónia, espectáculo que contou com o alto patrocínio da Casa Cadaval, representada pela ilustre presença da Duquesa de Cadaval, Dona Diana Álvares Pereira de Melo, e de sua mãe, Dona Claudine, que, pelo segundo ano consecutivo, marcam presença num dos con-

seguida por uma exibição de danças e cantares cabo-verdianos, pela Associação Luso Cabo-verdiana de Sintra, num espectáculo singular, que foi das raízes populares até à cultura urbana cabo-verdiana. Finalmente, a 12 de Julho, a noite contou com a performance da Orquestra Ligeira Carvalhense, oriunda do Carvalhal (Bombarral). Resta referir que as “Tocatas de Verão” contaram com entrada gratuita e constituíram uma organização da Câmara Municipal do Cadaval em parceria com a Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval. certos das “Tocatas de Verão”. A “Kocani Orkestar” surpreendeu a vasta audiência com o seu poder rítmico e as suas peculiares melodias, que cruzam o cigano com o oriental. O dia 11, por seu turno, marcava o arranque deste ciclo de concertos, com a actuação da anfitriã Banda da Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval,

29

Duquesa de Cadaval e sua mãe nas Tocatas de Verão 2008


cultura & tempos livres No âmbito do A TL de V erão 2008 ATL Verão

Biblioteca Municipal ocupou crianças com inúmeras actividades

A

Biblioteca Municipal do Cadaval promoveu, de 1 de Julho a 31 de Agosto, mais um ATL – Centro de Actividades de Tempos Livres, preenchendo e animando o período de férias lectivas de cerca de 30 crianças do Concelho. Os mais novos, com idades entre os 6 e os 10 anos, estiveram envolvidos numa multiplicidade de actividades lúdico-pedagógicas, a saber: ateliers temáticos diversos (com destaque para a expressão plástica e culinária, decorrido, neste último caso, na Es-

cola Básica de 1.º Ciclo do Cadaval); passeios ao Museu do Vidro (Marinha Grande), ao Portugal dos Pequeninos (Coimbra) e à Serra de Montejunto; jogos tradicionais e de rua, visitas a equipamentos locais tais como o Museu Municipal, cinema livre, hora do conto, experiências científicas, entre outras propostas à medida dos petizes. Refira-se que as actividades foram monitorizadas por funcionárias da Biblioteca Municipal, com a colaboração de jovens provenientes do Projecto de OTL do IPJ – Instituto Português da Juventude, por sua vez com idades entre os 16 e os 25 anos.

Numa homenagem aplaudida por muitos cadavalenses

Alfredo Marceneiro recordado com noite de fados, no Cadaval

U

m total de 250 pessoas presenciaram e aplaudiram, a 14 de Junho último, o espectáculo de homenagem a Alfredo Marceneiro, promovido pelo Clube Atlético do Cadaval (CAC) no respectivo pavilhão desportivo, com o apoio da Câmara Municipal do Cadaval. O tributo a Alfredo Duarte – que passou a ser conhecido por Alfredo Marceneiro devido à profissão que desempenhava – consistiu numa noite de fado intercalada por pequenas incursões verbais e audiovisuais pela sua vida, a sua carreira e a sua forma de agir e de pensar. A apresentação deste espectáculo, consagrado a uma das mais ilustres figuras do fado, filho de pais cadavalenses, ficou a car-

go de Vítor Duarte “Marceneiro”, neto do homenageado (na foto), e de Francisco Pintéus, da comissão instaladora da Associação Alfredo Marceneiro, por sua vez projectada para a vila do Cadaval. Este tributo ao ícone do fado que celebrizou “A Casa da Mariquinhas” contou com diversos fadistas convidados, tais como: Nani, João Paulo, Miraldina, António Lisboa, Luísa Soares, para além do próprio Vítor Marceneiro, tendo o acompanhamento ficado a cargo de Luís Ribeiro, à Guitarra Portuguesa, e de Jaime Martins, à Viola. A iniciativa contou, também, com a especial participação de Ruy de Matos, encenador reformado do teatro nacional, que proporcionou declamação de poesia alusiva ao Fado.

Clube Atlético reeditou antigo Baile das Vindimas

O

Clube Atlético do Cadaval reeditou, a 27 de Setembro, no respectivo pavilhão, o antigo Baile das Vindimas, recuperando, assim, aquele que foi um dos mais emblemáticos eventos culturais do Concelho, outrora acolhido pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval. O tradicional Baile das Vindimas remonta ao ano de 1958, tendo chegado a 2001 (embora já em moldes diferentes) e assentando a sua origem na celebração do final da colheita da uva. Seria precisamente o Baile das Vindimas a inspirar o actual certame “Festa das Adiafas”.

30

Na noite festiva, os muitos convivas trajavam a rigor e enchiam o pavilhão dos Bombeiros Voluntários de graciosidade e boa disposição, sendo que a animação incluía, invariavelmente, a tradicional eleição da Rainha das Vindimas, concurso que, curiosamente, na década de 60, distinguiu a célebre jornalista televisiva Manuela Moura Guedes. Este acontecimento festivo contou com presenças musicais de renome, como a do já desaparecido Shegundo Galarza e sua orquestra. A animação musical desta noite revivalista ficou a cargo de um dos mais antigos conjuntos musicais de Lisboa, de seu nome “Só Notas”.


turismo no Concelho Tendo decorrido de forma rrotativa otativa de e xpositor es expositor xpositores

“III Mostra de Artesanato e Doçaria” leva muitos visitantes à Serra

O

dia 21 de Dezembro marca o encerramento da “III Mostra de Artesanato e Doçaria da Serra de Montejunto”, cuja pre-

sença de expositores se fez, este ano, de forma rotativa, numa organização da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto (PPSM) com o objectivo de prosseguir com a promoção do artesanato regional. A um mês de terminar, a iniciativa ultrapassava já o milhar e meio de visitantes. Tendo a primeira calendarização decorrido entre Agosto e Setembro, retomou-se, de 18 de Outubro a 21 de Dezembro, este ciclo de exposições de artesanato e doçaria regional, realizado, ao fim-de-semana, no pólo de recepção turística da Serra de Montejunto.

Numa primeira fase puderam ser vistos, rotativamente, Bordados e Rendas, de Maria Alice Ramos, Mobiliário Português, de Dinis Marques, e Doces e Licores, de Maria Leonor Lopes, todos oriundos do Cadaval. Seguiu-se Azulejaria, de Carla Amarelo (Alenquer), Trabalhos em arame e chapa, de Pedro Bento (Vilar, Cadaval), Telhas pintadas à mão, de Mário Casimiro (Alenquer) e, finalmente, Pintura de cerâmica e telas, a cargo de Maria Bispo (Cadaval). Pretendeu-se, com esta mostra, continuar a divulgar os produtos turísticos da região, nomeadamente provenientes dos Concelhos de Cadaval e de Alenquer, nas vertentes doçaria e artesanato, constituindo mais um bom motivo para visitar a Serra de Montejunto, a par do património natural e histórico ali existente.

No âmbito da iniciativa “P er corr er Montejunto(s)” “Per ercorr correr

Percurso “Rota dos Moinhos” reuniu 45 participantes

D

ando continuidade ao ciclo de caminhadas “Percorrer Montejunto(s)”, a Paisagem Protegida da Serra de Montejunto, através do Centro de Interpretação Ambiental (CIA), realizou, a 9 de Novembro, o percurso “Rota dos Moinhos”, tendo juntado um total de 45 pedestrianistas. O mencionado percurso, realizado domingo de manhã, teve uma distância de 10 km. Partindo da localidade do Vilar, a caminhada seguiu por Tojeira, Pereiro, Alto da Lagoinha, Avenal, regressando ao Vilar. Durante o passeio, os participantes puderam contar com uma acção de sensibilização no

âmbito da Defesa da Floresta Contra Incêndios, que por seu turno ficou a cargo do Gabinete Técnico Florestal camarário e da APAS Floresta. A presente acção pretendeu, de um modo informal e ao longo do percurso, facultar algumas noções sobre utilização de fogo controlado, queimadas e queimas de sobrantes, na sequência de uma campanha de sensibilização a decorrer a nível nacional. Para inscrições em futuros percursos, o CIA pode ser contactado pelos telefones 91 678 26 28 e 262 777 888 ou pelo e-mail pcampismo@cadaval.org.

Em sequência do novo regime jurídico sobre empreendimentos turísticos

Novas regras para estabelecimentos de “Alojamento Local”

F

oi recentemente criada uma nova tipologia de alojamento – o “Alojamento Local”, vinculando os estabelecimentos que aí se enquadrem ao cumprimento de um conjunto de requisitos mínimos definidos por portaria, bem como ao registo obrigatório nas Câmaras Municipais da respectiva área. De acordo com o Decreto-lei nº 39/2008 de 7 de Março, consideram-se estabelecimentos de Alojamento Local «as moradias, apartamentos e estabelecimentos de hospedagem que, dispondo de autorização de utilização, pres-

tem serviços de alojamento temporário mediante remuneração, mas que não reúnam os requisitos para serem considerados empreendimentos turísticos». Ao abrigo do novo diploma, apenas os estabelecimentos de Alojamento Local registados nas Câmaras Municipais podem ser comercializados para fins turísticos. Em consonância com o referido decreto-lei, foi publicada a Portaria nº 517/2008 de 25 de Junho, a qual define os requisitos mínimos a observar pelos estabelecimen-

31

tos de Alojamento Local. Com base na nova legislação, o registo de estabelecimento de Alojamento Local é efectuado mediante o preenchimento de requerimento dirigido ao presidente da Câmara Municipal, em conjunto com procedimentos descritos na portaria atrás mencionada. Em caso de dúvidas, não hesite em contactar a Câmara Municipal do Cadaval, através do Técnico de Turismo do Município, pelos telefones: 262 690 100, 91 678 26 28 ou ainda 262 777 888.


história do Concelho Provenientes do Convento dos Dominicanos da Serra de Montejunto

Concluído tratamento de antigas cerâmicas

F

oi concluído, de 4 a 22 de Agosto, no Pavilhão Gimnodesportivo Municipal, o trabalho de tratamento, colagem, desenho, fotografia e estudo das cerâmicas recolhidas, em 2005, na escavação arqueológica realizada no Convento dos Dominicanos da Serra de Montejunto. Se, em 2007, a acção incidiu na designada “cerâmica vidrada” (peças mais decoradas) e em porcelana chinesa, este ano o grupo de estudiosos debruçou-se sobre a denominada “cerâmica comum” ou utilitária, nomeadamente tachos, panelas, bilhas e outros utensílios de cozinha, outrora utilizados pe-

los monges dominicanos. Este trabalho foi orientado por Guilherme Cardoso, arqueólogo da Assembleia Distrital de Lisboa, e teve a colaboração da autarquia, através do Museu Municipal. Participaram nesta acção alguns colaboradores voluntários de Lisboa, jovens da vila do Cadaval e uma estagiária das Caldas da Rainha. Através deste trabalho foi possível reconstituir algumas peças de louça usadas pelos monges dominicanos, de modo a, futuramente e após restauro, poderem ser expostas no Museu Municipal do Cadaval.

Proeminente figura nacional, foi médico e ar queólogo no Concelho arqueólogo

Museu Municipal dedica exposição a José Leite de Vasconcelos

○ ○ ○

○ ○ ○

O

Museu Municipal promoveu, de 25 de Junho a 13 de Julho, uma exposição biográfica dedicada a José Leite de Vascon-

celos, que foi médico no Cadaval, em 1887, e ainda filólogo, arqueólogo e fundador do Museu Etnológico de Belém, hoje Museu Nacional de Arqueologia. Para além das ligações familiares e de uma propriedade que possuía no Peral, esta proeminente figura nacional foi um estudioso e explorador do Concelho do Cadaval. A mostra biográfica incluiu um conjunto de painéis expositivos, cedido pelo Museu Nacional de Arqueologia, e ainda diversos objectos que foram pertença de Leite Vasconcelos, ou por ele doados, tais como fotografias, um antigo caderno de apontamentos, livros por si publicados, entre outros. O Museu Municipal faz assim jus à memória

de Leite de Vasconcelos, que manteve sempre ligação afectiva ao Cadaval, mesmo depois de finalizar o ofício de médico, não apenas por cá possuir terras e ligações familiares, mas também devido à importante rede de amigos e entusiastas da arqueologia, que consigo procederam à exploração e recolha de diversos artefactos, como é disso exemplo a exploração arqueológica do Castro de Pragança, em 1893. Leite de Vasconcelos doutorou-se em Paris, em 1901, e, ao longo da sua vida, foi autor de uma importante obra, que inclui As religiões da Lusitânia, Etnografia Portuguesa, entre outras, tendo também sido fundador das revistas Lusitana e Arqueólogo Português.

No intuito de estr eitar ligação entr e museu e instituições de ensino entre estreitar

Jovens estagiárias desenvolveram projectos no Museu Municipal

N

o sentido de diversificar a oferta do Museu Municipal e permitir um contacto mais estreito entre o museu e as instituições de ensino, o Museu Municipal proporcionou, no decurso de 2008, um rol de estágios que possibilitaram, a três jovens, o contacto com a realidade museológica. Assim, Cátia Silva e Adriana Leal, do Curso de Animador Sócio-Cultural da ESCO de Torres Vedras, desenvolveram dois projectos curriculares no Museu, respectivamente, a exposição etnográfica “O passado no

presente”, com população idosa institucionalizada, e a actividade lúdico-pedagógica “O valor das pegadas”, com crianças do préescolar. No seu estágio extra-curricular, Raquel Seixas, do Curso de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, participou no tratamento arqueológico de antigas cerâmicas, apoiou a organização documental do museu e realizou um estudo iconográfico sobre representações marianas na Igreja de N. Sra. da Conceição, no Cadaval.

32


ambiente & protecção civil Um ano após a sua entrada em funcionamento

Centro de Recuperação de Montejunto liberta primeira ave Ao cabo de um ano de funcionamento, o CRASM – Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto, efectuou, a 20 de Setembro, na Serra de Montejunto, a sua primeira libertação de uma ave recuperada...

A

ave libertada tratou-se de um milhafre preto, uma das três aves de rapina que inauguram a actividade do CRASM, daí a importância deste acto para a equipa que, durante o último ano, dedicou tempo e esforço ao seu tratamento e recuperação. Pouco passava do meio-dia quando a imponente ave bateu asas e voou, diante do olhar atento e os aplausos de crianças do Concelho e demais curiosos comparecentes. Como explicou José Manuel Bernardo, coordenador do CRASM, o seu destino é incerto, podendo permanecer em Portugal ou voltar a África, de onde é oriunda. O milhafre em questão havia sido transferido da Serra da Estrela, de outro centro de recuperação, tendo chegado ao CRASM com uma fractura de asa (já a ossificar) e problemas de nutrição motivados pela mesma. Não havendo ameaça de extinção, há no entanto que obstar a que as espécies mais comuns possam vir a cair no estatuto de “vulneráveis”, tal como explicou José Manuel.

O centro carece, porém, de apoio, quer por parte de pessoas, quer de instituições que se queiram associar a esta causa. Uma das fontes de receita do CRASM reside nos denominados apadrinhamentos dos animais em recuperação. Para se apadrinhar um animal, basta contactar o Centro, o que, como refere o coordenador, «é uma grande ajuda na alimentação do animal e na aquisição de um ou outro fármaco.» António Pinto Moreira, do concelho de Alenquer (por iniciativa da sua filha, Susana Moreira) foi o padrinho do milhafre libertado, a quem coube a honra da libertação. Momentos antes da libertação, também Ana Pascoal, da Correeira (Cadaval), recebia um certificado de apadrinhamento por parte do CRASM, por já ser madrinha de duas corujas, ainda em recuperação.

Apadrinhar um animal: um contributo importante para o CRASM

O CRAS de Montejunto trata-se de um projecto conjunto da Quercus – A.N.C.N., da

CRASM: balanço de um ano de existência

Junta de Freguesia de Vilar e do Grupo de Escuteiros de Vilar, com o apoio da Câmara Municipal do Cadaval. Sendo um dos únicos centros da faixa litoral portuguesa, tem a seu cargo uma área densamente populada, na qual a fauna autóctone está sujeita a agressões diárias. Apenas com um ano de existência, e apesar das exíguas instalações (na Tojeira), o Centro conta já com 17 animais tratados. O seu funcionamento é garantido por oito voluntários e conta com a colaboração semanal, em regime contratual, de dois médicos veterinários. Para quem encontrar um animal selvagem ferido, saiba que não deve mantê-lo muito tempo ao seu cuidado; não lhe deve dar de comer ou de beber, deve mantê-lo isolado (de modo a evitar-lhe situações de stress) e contactar, de imediato, um centro de recuperação ou o SEPNA - Serviço de Protecção da Natureza da GNR. O CRASM pode ser contactado pelo número 966 775 515 ou através da Junta de Freguesia de Vilar, ligando o 262 771 060.

Serviço Educativo do Museu Municipal Da pr é-histór ia ao início do séc. XX pré-histór é-história Público-alvo: do pré-escolar ao 9.º ano Inscrições e inf ormações: informações: E-mail: museu@cadaval.org Tel.: 262 691 690 Site: http://museu.cadaval.org

o • Escrita com penas • Modelagem de barr barro otograf ias • Tecelagem • Colagem de ffo ografias

33


ambiente & protecção civil Rescaldo de workshop sobr e Biomassa e Flor esta, no Cadaval sobre Floresta,

Biomassa e certificação florestal são garantias de sustentabilidade O terceiro e último workshop enquadrado na “Festa das Adiafas”, no Cadaval, decorreu a 17 de Outubro, no pavilhão das actividades económicas do certame, e abordou a Floresta e a Biomassa, enquanto garantias de sustentabilidade económica, ambiental e social.

Salvador Malheiro referiu-se à biomassa enquanto “fuel verde”

P

ara quem não sabe, a biomassa corresponde à fracção biodegradável de produtos e resíduos florestais, agrícolas e também resultantes de resíduos agro-pecuários, industriais e urbanos, que podem ser aproveitados para produção de energia. Biomassa concelhia: potencial fonte de rendimento A biomassa florestal e agrícola do Concelho do Cadaval poderá ser recolhida e aproveitada em 80% do território, resultante das podas dos pomares, bem como das limpezas de matos e floresta, constituindo uma potencial fonte de rendimento. De acordo com Sofia Mendonça, do Gabinete Técnico Florestal da CMC, dada a importância da exploração agrícola e florestal e,

principalmente, a importância da eliminação dos resíduos para a redução do risco de incêndio, a baixo custo e minimizando algumas operações de risco (tais como as queimadas e as queimas de sobrantes), a produção de biomassa é, hoje, uma oportunidade para todos os proprietários e produtores florestais.

Certificação florestal: um desafio para os produtores florestais Rute Santos, da APAS Floresta, apresentou à assistência a estratégia da referida associação para a gestão dos resíduos florestais no âmbito da ZIF (Zona de intervenção Florestal) dos Concelhos do Cadaval, Rio Maior e Azambuja. A coordenadora da associação explicou também a importância da certificação da gestão florestal, enquanto garantia de sustentabilidade económica, ambiental e social. Rute Santos, dada a elevada quantidade de biomassa existente na ZIF em questão, referiu, entre outros aspectos, ser importante criar pontos estratégicos que funcionem como parques de recolha da biomassa, bem

como desenvolver parcerias entre proprietários/produtores florestais, autarquias e empreiteiros florestais. Portugal com grande potencial de bio-energia O Professor Salvador Malheiro, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Vila Real), abordou a importância da biomassa florestal enquanto fonte de energia renovável e limpa, mais barata e menos poluente que o petróleo, podendo ser utilizada directamente para aquecimento doméstico ou processos industriais, ou então, indirectamente, para produção de electricidade ou de bio-combustíveis. Ricardo Diogo e Miguel Paulo participaram no workshop em representação do consórcio “TECNEIRA – Tecnologias Energéticas, S.A.” e “FORESTECH – Tecnologias Florestais, S.A.”, por sua vez responsável pela construção do Bioparque previsto para Rio Maior, local destinado ao processamento de material proveniente da exploração florestal. A biomassa, para além das grandes vantagens económicas que encerra, bem como ambientais, traz também vantagens sociais, já que vem criar novos postos de trabalho, bem como novos serviços de recolha, como notou Ricardo Diogo. Como refere, Portugal é um potencial enorme de bio-energia, no entanto, o equivalente a «1,5 por cento do PIB tem sido deixado arder ou tem ficado na floresta», além de que, actualmente, as grandes operações de biomassa ainda são para exportação.

www.cm-cadaval.pt Ligação per manente ao Concelho! permanente

A Câmara Municipal deseja a todos os leitores da Revista Municipal um Feliz Ano de 2009

34


ambiente & protecção civil Rescaldo de época crítica de incêndios

Área ardida voltou a diminuir no Concelho, em 2008 Imagem de Arquivo

Findo mais um período crítico de incêndios, é tempo de fazer contas, verificando-se uma diminuição da área ardida face a 2007. Os bons resultados só são possíveis graças a um esforço de prevenção, não apenas por parte das autoridades locais mas também, e sobretudo, por parte de cada cidadão.

T

odos os anos, após terminado o período crítico de incêndios, o Gabinete Florestal da CMC tem vindo a realizar o balanço da área ardida entre 1 de Julho e 30 de Setembro. Este ano, em virtude de se ter previsto um ano cujas condições climatéricas se apresentaram adversas e com condições favoráveis à ocorrência de incêndios, o período crítico foi prolongado até ao dia 15 de Outubro (Portaria n.º 566/2008 de 30 de Junho), pelo que as medidas preventivas vigoraram entre 1 de Julho e 15 de Outubro de 2008. É com agrado que se verifica uma diminuição significativa da área ardida, relativamente ao ano de 2007. Durante o período crítico de 2008, apenas se registaram 2,43 hectares de área ardida resultantes de 17 ocorrên-

cias, com maior incidência em áreas de matos, comparativamente com 12 hectares em 24 ocorrências de área ardida no período crítico de 2007, que vigorou entre 1 de Julho e 30 de Setembro. Apesar das condições climatéricas não se terem verificado tão adversas tal como previsto, ao compararmos o número de ocorrências de 2008 com o do ano anterior, verifica-se apenas uma diferença de cinco ocorrências num período mais alargado, bem como uma distribuição de área ardida bastante inferior em 2008.

Assim, solicita-se que todos os munícipes continuem a considerar as medidas preventivas em vigor no devido tempo, a proceder às boas práticas florestais na realização de fogueiras e queimas de sobrantes, bem como a solicitar qualquer esclarecimento, aos Bombeiros Voluntários do Cadaval, ao Gabinete Técnico Florestal ou à Associação de Produtores Florestais, sobre boas práticas no uso do fogo.

Em Janeir o, a certificação ener gética passa a ser obrigatória para todos os edifícios Janeiro, energética

Certificação de edifícios permite economizar energia

O

Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior em Edifícios (SCE) é um dos três pilares sobre os quais assenta a nova legislação relativa à qualidade térmica dos edifícios em Portugal e que se pretende que venha a proporcionar economias significativas de energia para o país em geral e para os utilizadores em particular.

Existiram quatro fases de início deste novo projecto, por força da legislação aplicável. Numa primeira fase, que começou a 3 de Julho de 2006, iniciou-se a aplicação dos novos regulamentos de RCCTE (comportamento térmico de edifícios; Decreto-Lei n.º 80/2006) e RSECE (climatização de edifícios; Decreto-Lei n.º 79/2006). Numa segunda, a partir de 1 de Julho de 2007, avançou-se com a aplicação do SCE a novos grandes edifícios, com uma área superior a 1000 m2, que solicitem à autarquia a licença de utilização após esta data. A terceira fase iniciou-se a 1 de Julho de 2008, sendo aplicável a novos pequenos edifícios, com área inferior a 1000 m2, e que peçam licença ou admissão de Comunicação Prévia depois desta data. A quarta e última fase aplica-se já a partir de 1 de Janeiro de 2009 e estende esta obrigatoriedade de certificação energética a

35

todos os edifícios, incluindo os existentes. Este regulamento impõe limites aos consumos energéticos da habitação para a climatização e produção de águas quentes, num claro incentivo à utilização de sistemas eficientes e de fontes energéticas com menor impacte em termos de consumo de energia primária. A nova legislação determina também a obrigatoriedade da instalação de colectores solares e valoriza a utilização de outras fontes de energia renovável na determinação do desempenho energético. A determinação do desempenho energético é feita através de uma escala de nove classes que varia de A+ até G, sendo muito idênticas às que nos habituámos a ver na compra de alguns electrodomésticos (tipo arcas frigoríficas). O objectivo é o de que todos os edifícios quer de habitação unifamiliar, quer de habitação colectiva, ou mesmo de serviços ou de comércio, consigam uma certificação de A+, dado que este valor é o topo da eficiência energética.


parar p’ra conversar

Maria Nunes Rodrigues «Fui a professora que eu gostaria de ter sido» Maria Nunes Garraio Ângelo Rodrigues nasceu a 21 de Outubro de 1939, no Lugar de Galegos, Santa Maria de Marvão, concelho de Marvão, reside no Painho e é reformada. Numa altura em que está instalado o descontentamento face às alterações propostas para o sistema de ensino, a Revista Municipal falou com uma antiga docente concelhia sobre a educação no seu tempo. Maria Nunes foi professora por vocação, tendo cumprido um sonho, apesar das dificuldades que encontrou. Um esforço que apelida de «compensatório», saldado por bons resultados e uma amizade duradoura com os seus antigos alunos... Durante quantos anos leccionou? Leccionei durante 33 anos. Foi professora de que níveis de ensino? Fui professora de instrução primária [primeiro ciclo do ensino básico] e leccionei as quatro classes [anos]. Como vem parar ao Cadaval? Fiz o liceu em Portalegre e depois fiz os dois anos do magistério primário em Évora. Como o distrito de Portalegre tinha sempre poucas vagas, devido ao Alentejo ser muito desertificado, e como a minha irmã vivia em Lisboa, resolvi concorrer ao distrito de Lisboa. Fui colocada, por alvará de 10 de Outubro de 1959, no Painho. A minha irmã foi comigo, de camioneta. Levávamos, de Lisboa a Painho, quase três horas! Não fazia ideia da zona para onde vinha? Não, só sabia que ficava no Concelho do Cadaval, que também não conhecia! Quando chegámos ao cruzamento para o Painho, o revisor disse-me que era ali que eu tinha de ficar, e então lá ficámos, parecia eu a Linda de Suza com a mala de cartão [risos]. No Painho disseram-nos que havia ali uma senhora com uma casa de poucas condições mas que tinha uma

espécie de anexo com dois quartos. Fomos lá e a senhora recebeu-nos. Tinha eu 19 anos e vinha de um Alentejo branco, bonito... a casa era já muito antiga e a senhora também muito velhinha, mas uma simpatia, muito educada, era a D. Maria Ventura. Passados dias, as minhas colegas resolveram deixar a casa onde estavam e vir para ao pé de mim! Um dos quartos servia de cozinha, no outro puseram-se três divãs e ali ficávamos as três. Uma das colegas, que tinha ido para lá nesse ano, era professora da escola feminina, que tinha habitação própria, mas, como estava muito degradada, ela recusou ir para lá sem lhe fazerem umas obras. A escola ficou pronta lá para meio do ano lectivo e ela esteve connosco até Março ou Abril de 1960. Fiquei lá com a outra colega, Ilda Costa, com quem mantive sempre uma relação de amizade muito grande. Ela é pouco mais velha do que eu e esse já era o seu quinto ano de trabalho. Deu-me muito apoio, sobre todos os aspectos, e essa amizade prolongou-se até hoje. Que obstáculos encontrou no início? Na altura, fiquei um bocadinho decepcionada porque era o primeiro ano que trabalhava e, quando cheguei, fui trabalhar para o segundo lugar masculino, em desdobramento com a colega que tinha o primeiro lugar masculino, uma

36

senhora muito mais velha que nós, a saudosa D. Lucília. Ela ficou com a segunda e a quarta classes e deu-me os alunos todos da primeira, incluindo os repetentes, que eram muitos, porque, nessa altura, quem não sabia não passava. Portanto, eu recebi uma primeira classe de 30 alunos e mais cinco da terceira, daqueles que já estavam há uns aninhos bons na terceira. Fiquei um bocadinho sobrecarregada... Por que razão estavam as turmas subdivididas em lugares? Porque os rapazes eram muitos e só uma professora não poderia aguentar a turma toda. E no Painho, nessa altura, havia um primeiro lugar masculino, um segundo lugar masculino, o misto e o feminino. Já havia, portanto, escola mista? Já, a minha colega Ilda trabalhava na mista. E qual era o critério de integração nessas escolas? Havia dois lugares masculinos mas havia só um feminino, portanto sobejavam meninas. E como havia muito mais rapazes do que meninas, as que sobravam da feminina e os que sobejavam da masculina faziam a turma mista. Mas não havia confusão porque a nossa


parar p’ra conversar escola do Painho é uma escola do plano dos centenários, com duas entradas, e a meio do jardim fronteiriço à escola havia um gradeamento que separava os meninos da masculina dos meninos e meninas da mista. Ainda bem que as coisas evoluíram e que os meninos hoje têm um pátio de recreio como deve ser! Passei por lá há pouco tempo e fiquei maravilhada! No meu tempo, havia um poço no quintal com uma roldana que eles rodavam para tirar água. Aquilo era só lama quando chovia... eles iam brincar e ficavam todos enlameados! Hoje a escola já tem outras condições, tem uma cantina e as próprias salas de aula melhoraram muito! O seu marido é do Painho? Sim, por isso é que eu fiquei no Painho. Eu sou alentejana, marvanense de gema, mas por afinidade e por adopção agora sou painhense, na medida em que casei com um rapaz de Painho e já estou aqui há muito mais anos do que os que tenho de Alentejo. Mas sempre que posso vou lá, é o regresso às origens... Em que outras localidades leccionou? Portanto, trabalhei dois anos no Painho e, quando a frequência diminuiu, o segundo lugar masculino acabou e eu fui para a Sobrena. Porque, como eu já namorava o meu marido, não me queria afastar do Cadaval. Estive um ano na Sobrena e, seguidamente, dois anos no Cercal. Casei quando estava no Cercal e gostei muito de estar em ambas as localidades. A Sobrena e o Cercal foram casos em que eu era sozinha e tinha as quatro classes, turmas de trinta e tal alunos, mas como eu trabalhava por gosto... Considera-se professora por vocação... Por vocação! Porque, na minha aldeia, quando brincava com as minhas colegas, eu era sempre a professora. Isto já me vinha de pequenina! Eu era a mais nova de cinco irmãos e, quando acabei a quarta classe, talvez por isso, o meu pai lembrou-se de me mandar estudar. Fiz exame de admissão ao liceu, fiquei bem e em Outubro de 1950 fui para Portalegre, onde tive o privilégio de ser aluna do grande Dr. Reis Pereira (José Régio). Fui a primeira pessoa a sair da aldeia para ir estudar e agradeço isso ao meu pai. E, durante anos, fui a única! Fiz lá o [antigo] 5.º ano e, depois, os dois anos de magistério primário em Évora. Estagiei apenas dois meses, talvez Maio e Junho. Em Outubro, deram-me a tal turma de trinta miúdos da primeira e cinco da terceira, no Painho. Foi um choque! A colega Ilda foi quase um anjo que me apareceu no caminho para me orientar sobre todos os aspectos!... À luz da sua experiência, como vê a avaliação de desempenho dos professores?

No meu tempo, de vez em quando, também recebíamos a visita do senhor inspector ou inspectora. E penso que era importante porque era a nossa avaliação! Nós trabalhávamos muito, os programas eram extensos... mas tínhamos a sorte de ter alunos que correspondiam! Talvez fossemos um bocadinho exigentes, mas tínhamos de ser! No fim do quarto ano, havia um exame onde eles tinham de provar que a professora tinha trabalhado com eles e tinham aproveitado. Eu considero que isso também nos avaliava... Eu preparava-os não apenas para o exame, mas para ficarem com conhecimento, continuassem ou não os estudos. Porque os conhecimentos que se adquiriam nessa altura na escola primária eram sólidos, perduravam… Concorda com o princípio da avaliação... Concordo com os professores que dizem que tem de haver uma avaliação. No nosso tempo, nós também a tínhamos, embora em moldes diferentes. Mas penso que talvez seja uma coisa muito morosa, muito trabalhosa e que tira aos professores o tempo que eles precisarão não só para eles próprios como até para se dedicarem aos alunos. Deverá haver sensatez na sua aplicação... Não estou muito dentro desse contexto, mas se há uma maioria de professores descontentes, é porque terão razão, não acha? Depois, há a questão do professor avaliador poder ser de disciplina diferente da do avaliado… Com isso não concordo absolutamente! Um professor de Matemática não pode nunca, em consciência, avaliar devidamente um professor de Língua Portuguesa! Se for da mesma área ainda pode ser, agora se for de áreas diferentes, eu não concordo. Outra das queixas é o grande volume de trabalho para o professor avaliador… Pois, porque os professores avaliadores teriam, talvez, de ser dispensados das aulas! Porque, afinal, eles vão avaliar e têm de estar muito bem preparados para o poder fazer. Outra medida que entendo não ser nada benéfica para o futuro do nosso país é a ideia de os meninos terem de passar todos, porque eles, depois, vão chegar à faculdade e, com certeza, vão ter muitas dificuldades, pois não levam bases... Dantes, quando nós éramos poucas professoras e muitos alunos, não tínhamos tanto tempo para dedicar a um aluno com dificuldades e era natural que esse aluno ficasse mais um ano ou dois a repetir aquela classe. Agora há turmas mais pequenas e há mais professores. E já que há tantos no desemprego, talvez fosse bom que alguns fossem colocados para ajudar nessas situações.

37

Havia muitos casos de insucesso? Os casos de insucesso eram miúdos em que o ambiente familiar era diferente, pais analfabetos, falta de conhecimentos... A quarta classe era a referência, na altura... Sim, era! Havia uma minoria de três ou quatro que chegavam à quarta classe por antiguidade, com poucos conhecimentos. Mas a maioria chegava com sucesso à quarta classe! A que não era alheia a grande dedicação por parte dos professores... Era raro sairmos da escola à hora marcada! Tínhamos sempre de ficar mais um tempinho com eles ou inclusive levá-los para nossa casa, à tarde! Principalmente os da quarta classe, para eles conhecerem bem as matérias todas: a Língua Portuguesa, a História, a Geografia, a Matemática... Fazia-se, assim, a consolidação do trabalho da manhã na escola. O professor tinha uma imagem diferente? Eu penso que sim. Naquela altura, a educação era mais restrita... Os mais velhos nem sabiam ler, e daí a admiração pela professora... Mesmo em termos de governo? Olhe que não sei, a nível de governo nós também andámos muito postas de parte. Nós, quando tomávamos posse, tínhamos até de declarar, por nossa honra, que não tomávamos atitudes subversivas!... Isto porque ainda atravessou a Ditadura... Eu comecei a trabalhar em 1959! Não me manifestava, mas também nunca me senti oprimida! Falávamos, sim, sobre o nosso vencimento… eu comecei a ganhar 1.600 escudos [cerca de oito euros], depois, ainda havia um descontozinho. Ganhávamos, ao todo, 1.492 escudos e cinquenta centavos! As pessoas gostavam muito de repartir com a professora e havia muito respeito por ela. Até em relação aos alunos, penso que não havia nada que se parecesse com o que há agora, os alunos virados contra os professores… não, de maneira nenhuma! Os problemas eram mais de ordem sócio-económica... Sim, ali no Painho, os pais eram, na maioria, trabalhadores rurais e ganhavam pouco. Os miúdos vinham a pé de muito longe, daqueles Casais à volta, descalcinhos, e às vezes chegavam molhados! Mas eles eram muito aplicados e mesmo nessas condições não faltavam à escola! Deles só tenho boas recordações! No entanto, essa foi talvez a pior época da minha vivência na escola... No geral, assimilavam bem a matéria? Sim! Porque eles próprios tinham vontade!


parar p’ra conversar A figura do professor era levada muito a sério... Sim, muito! E isso fazia com que tudo corresse melhor. Quanto ao insucesso, é como lhe digo, não tive muito. Havia casos de fraca aprendizagem mas que já era hereditária! De resto, os meus alunos chegavam à quarta classe e faziam bons exames. Tive sempre bons resultados! A preparação prática que nós trazíamos do magistério era muito pouca, mas, como eu estava ali a realizar o sonho de ser professora, isso dava-me forças. Depois do 25 de Abril, a população começou a diminuir, porque o Painho era um caso onde as famílias tinham muitos filhos (sete, oito!) e depois isso começou a alterar-se, começou a haver menos filhos, portanto menos crianças na escola… E que mais diferenças se notaram? Os alunos iam mais bem arranjadinhos, a alimentação deles começou a ser diferente, criaram-se fábricas para onde as mães iam trabalhar, começou a haver um rendimento maior em casa e, portanto, um nível de vida superior. Nos meus últimos anos de escola, já eram poucos os alunos que iam a pé, porque as mães já tinham carro para os levar e trazer. Houve uma grande mudança!... Que se reflectiu também na mentalidade… Exacto. As mães que iam trabalhar para as fábricas, o convívio com outras pessoas, tudo isto influenciou a mentalidade dos pais, e não só... Teve, certamente, alunos a ir além da quarta classe… Quando passou a haver obrigatoriedade, eles tinham de vir estudar para o Cadaval. Antes do 25 de Abril, no ano em que eu estive no Cercal, eu lembro-me que tive dez ou doze alunos que foram fazer exame de admissão ao liceu a Santarém e outros que iam fazer exame de admissão às técnicas, em Caldas. E houve muitos que tiraram cursos superiores! Existirá alguma falta de autoridade do professor nos dias de hoje? Do que nós ouvimos do comportamento dos alunos, nesta altura é impossível o professor impor alguma autoridade, porque até tem medo! O comportamento de certos alunos leva a que o professor também se abstenha de tomar certas atitudes! Talvez por receio de algum efeito punitivo… Pois claro! Da parte dos alunos e inclusive do Ministério! Porque o Ministério também é contra a autoridade máxima do professor e eu penso que o professor, dentro da sala de aula, tem de ser exigente, porque, se assim não for, aquilo passa a ser uma anarquia! No meu tempo, não era preciso uma grande autoridade, os meninos iam para a sala de aula e sabiam que

tinham de ouvir e obedecer… Mas nós também ouvíamos as opiniões deles! Ali no Painho, os meus alunos foram sempre muito dóceis. O engraçado é que eu fui professora de mães e pais, e depois fui dos filhos também! E tanto com os pais como com os filhos, eu mantenho ainda uma relação muito boa! Isso quer dizer alguma coisa... Quer dizer que valeu a pena! Que valeu a pena o sacrifício de eu ter ido, com 10 anos, para Portalegre sozinha, para casa de pessoas que eu não conhecia, fazer o liceu longe da minha família, que eu só via de três em três meses… Depois, ter ido para Évora aqueles dois anos, também sempre distante, e vir para tão longe, para o distrito de Lisboa, onde não conhecia ninguém… Mas todos esses sacrifícios por que tive de passar foram bem-vindos, porque ajudaram-me a ser a professora que fui! Nunca tive uma reprovação, os meus alunos portavam-se sempre bem, eram estudiosos, aplicados e dedicados! Como analisa o envolvimento dos pais na vida escolar? É muito importante porque se o aluno for ajudado em casa é muito proveitoso para o trabalho dele na escola, mas actualmente não sei onde os pais vão arranjar tempo para ajudar os filhos!... O que pensa da “escola a tempo inteiro”? Eu penso que, para os pais que trabalham fora de casa, as actividades que os filhos têm além das aulas são muito boas porque os meninos estão ocupados de uma forma construtiva e os pais estão descansados porque sabem que eles estão bem. Só que depois chegam a casa demasiado cansados e não sei, depois, até que ponto é que ainda têm disposição para estudar… e os pais também chegam a casa exaustos e sem muito tempo para lhes dedicar… Além de que hoje existem outros factores de distracção… Pois, eles também gostam de ver um bocadinho de televisão, de jogar playstation, enfim… Antigamente não existia nada disso… Nada! Os meninos, depois da escola, jogavam, por exemplo, à bola ou ao pião, com os amigos da rua, havendo também um convívio que hoje não existe... Os trabalhos de casa existiam, embora pouco acompanhados… Pois, a maior parte deles faziam os trabalhos sozinhos. Havia pessoas contra o trabalho de casa, mas eu sempre mandei fazer, até por-

38

que eles, nessa altura, não tinham com que se entreter e, era uma forma de ajudar a que não esquecessem o que tinham aprendido na aula. Que paralelismo faz com a actualidade? Eu penso que houve um tempo em que se registou uma melhoria. Hoje, da maneira como as coisas estão, não sei… Houve um tempo em que existiu uma preocupação de diminuir os programas, houve mais abertura, os pais talvez começassem a aproximar-se mais… um tempo em que essa abertura foi saudável. Hoje, não sei… da maneira como as coisas estão, os professores, mesmo que queiram, também não podem… Portanto, eu sou pró-professor! E em termos concelhios? Em termos concelhios, está muito melhor, na parte dos edifícios, dos equipamentos, do acolhimento que a Câmara dá aos problemas das escolas, isso está muito melhor! Considera importante o envolvimento da comunidade na escola, sejam as autarquias, sejam os restantes agentes locais? Acho que sim, tudo o que seja para melhorar toda a situação escolar, acho muito útil. No nosso tempo, as escolas não estavam sob a alçada das autarquias e, consequentemente, estavam mais abandonadas! Era uma evolução que tinha de ocorrer… Exactamente, era urgente! Se fosse hoje, escolheria ser professora? Não sei… tenho dúvidas. Depois de ter sido professora nas condições em que fui, e com o que se me afigura agora, mesmo gostando muito, não sei se o seria, tenho dúvidas… Afastou-se, em definitivo, da vida escolar? Sim, quer dizer, houve ainda uns anos em que me pediram para dar umas explicações, que dei esporadicamente. Não é que tivessem parado de me pedir, eu é que depois achei que já estava na hora… Tinha cumprido o seu percurso e a sua quota-parte… Em consciência, cumpri. Acho que fui aquela professora que eu gostaria de ter sido. Não terei agradado a todos, é natural, mas que eu fiz os possíveis para ser uma boa professora, para deixar os meus alunos bem preparados para o futuro, disso eu tenho a consciência tranquila. Entrevista: B.F.


39


40


SEPARATA DA REVISTA MUNICIPAL • QUADRIMESTRAL • SÉRIE III • Nº 24 • NOVEMBRO 2008

Deliberar sobre o Concelho SESSÃO ORDINÁRIA DE 27 DE JUNHO DE 2008

Assembleia Municipal O órgão deliberativo do Município realizou, no período considerado para esta separata (Maio a Setembro de 2008), as seguintes sessões públicas: SESSÃO ORDINÁRIA DE 19 DE SETEMBRO DE 2008 • Aprovação, por unanimidade, da criação de uma comissão da Assembleia Municipal, composta por cinco elementos (2 PS, 2 PSD e 1 CDU), no intuito de indicar um elemento para reorganizar a composição da Comissão Alargada, no que respeita ao elemento em falta na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens; • Designação, por unanimidade, da Conferência de Representantes da Assembleia Municipal com vista à indicação de quatro cidadãos, de reconhecida idoneidade, para comporem o Conselho Municipal de Segurança; • Designação, por unanimidade, da Conferência de Representantes da Assembleia Municipal para indicação de dois Presidentes de Junta de Freguesia do Concelho do Cadaval, a designar pela Assembleia Municipal, no intuito de comporem o Conselho Municipal de Segurança; • Aprovação, por unanimidade, do regulamento do Arquivo da Câmara Municipal do Cadaval; • Aprovação, por 28 votos a favor (14 PS, 13 PSD, 1 CDU) e 2 abstenções (CDU), da 2.ª Revisão ao Orçamento e 1.ª Revisão às Grandes Opções do Plano; • Aprovação, por 29 votos a favor (13 PSD, 13 PS e 3 CDU) e 1 abstenção (PS), das seguintes medidas relativas ao IMI - Imposto Municipal sobre Imóveis: minorar, em 30%, a taxa do IMI a aplicar na zona antiga da vila do Cadaval, excepto para os prédios degradados, com base no estabelecido no n.º 5 do artigo 112.º do CIMI - Código do Imposto Municipal sobre Imóveis; minorar também, em 30%, essa taxa, nas localidades das freguesias de Vilar e Lamas, abrangidas pela Área de Paisagem Protegida da Serra do Montejunto, excepto para os prédios degradados, como forma de combater a desertificação; no respeitante ao estabelecido no n.º 6 do artigo 112.º do CIMI, fixar uma taxa de redução de 20% para os prédios urbanos arrendados, nos perímetros urbanos das aldeias e zona antiga do Cadaval; a taxa em apreço é cumulativa com a taxa do n.º 5 do artigo 112.º do CIMI; no concernente ao definido no n.º 7 do artigo 112.º do CIMI, majorar a taxa do IMI, em 30%, a todos os prédios urbanos degradados, em todo o Concelho; • Reprovação, por 14 votos contra (11 PS, 3 CDU), 13 votos a favor (PSD) e 3 abstenções (PS), da aplicação da taxa de 0,7% aos prédios urbanos e 0,4% aos prédios urbanos avaliados, no âmbito da definição das Taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis; • Aprovação, por 29 votos a favor (13 PS, 13 PSD e 3 CDU) e 1 abstenção (PS), da proposta de alteração do mapa de pessoal da Câmara Municipal de Cadaval; • Aprovação, por unanimidade, da criação do Quadro Privativo da Câmara Municipal de Cadaval; • Aprovação, por 27 votos a favor (12 PS, 12 PSD e 3 CDU) e 3 abstenções (2 PS e 1 PSD), da extinção da Gescadaval – Gestão de Instalações e Equipamentos de Desporto, Cultura e Lazer, E.M.

• Aprovação, por unanimidade, do Regulamento Provisório do Conselho Municipal de Segurança, elaborado nos termos do disposto no n.º 1 do art.º 6.º da Lei 33/98 de 18 de Julho; • Aprovação, por 15 votos a favor (13 PSD e 2 PS), 11 votos contra (PS) e 4 abstenções (1 PS e 3 CDU), da adjudicação dos serviços de Auditoria Externa à empresa DFK & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada por José Manuel Martins Gonçalves Roberto; • Aprovação, por 28 votos a favor (12 PD, 13 PSD, 3 CDU) e 2 abstenções (PS), da recomendação à Câmara Municipal sobre o processo de fusão Resioeste/Valorsul, constante no edital n.º 8. No referido documento, a Comissão de Ambiente da Assembleia Municipal (CAAM) considera que, numa primeira análise da proposta de fusão, os aspectos económicos são sobrevalorizados em detrimento dos aspectos ambientais. Não se enquadrando no âmbito das suas competências as questões económicas, a CAAM entende recomendar à Câmara Municipal que, caso a proposta de fusão se concretize, exija compromissos escritos tendo em vista: a redução da quantidade de resíduos a depositar no Aterro Sanitário do Oeste; a não concretização da 2ª fase do Aterro Sanitário do Oeste; a salvaguarda dos postos de trabalho existentes no Aterro Sanitário do Oeste; a dotação de mais meios para funcionamento da Comissão de Acompanhamento; que parte dos benefícios económicos resultantes da fusão sejam utilizados a testar/implementar soluções ambientais mais vantajosas; a defesa que no Aterro Sanitário do Oeste não sejam depositados resíduos provenientes de Concelhos fora da actual área de influência do Aterro; que, ao nível do novo sistema, se estabeleçam compromissos mais ambiciosos em termos de reciclagem, em virtude de não estarem ainda previstas metas mais ambiciosas; • Aprovação, por 20 votos a favor (14 PS, 3 PSD e 3 CDU) e 9 abstenções (PSD), da recomendação à Câmara Municipal sobre o processo de revisão do PDM, constante no edital n.º 9 (afixado nos lugares de estilo do Concelho e disponível no site municipal, em www.cm-cadaval.pt). • Aprovação, por unanimidade, da moção sobre a qualidade do ensino na Escola Básica do Painho, constante no edital n.º 10. De acordo com a referida moção, a Assembleia Municipal solicita à DREL (Direcção Regional de Educação de Lisboa) a aceitação da matrícula de alunos que completem os seis anos até ao final do ano civil que levará à frequência de, pelo menos, 49 alunos e à manutenção das três turmas a funcionar nesta Escola. Ao tomar esta posição, a Assembleia Municipal tem em conta os interesses dos alunos e as questões pedagógicas inerentes, apelando ao empenho de todos os agentes educativos na resolução deste problema.

Câmara Municipal No período de reuniões compreendido entre 13 de Maio e 30 de Setembro de 2008, foram estes alguns dos principais assuntos apreciados pelo órgão executivo do Município: OBRAS PÚBLICAS / EMPREITADAS • Aprovação do estudo prévio do Arranjo da Rua da Liberdade, em D. Durão – 1ª Fase;

»»


• Aprovação do Estudo de Execução para Requalificação da Rua da Heroína, em Alguber; • Aprovação do Estudo Prévio para o Projecto de Renovação, Reabilitação e Requalificação da Vila do Cadaval: Largo da Fonte e área envolvente; Praça da Republica e Av. dos Bombeiros.

com a aquisição de vestuário e calçado para os elementos do Rancho Folclórico “Videiras em Flor”, da Murteira; • À Sociedade Cultural e Recreativa de Figueiros, ao Grupo Desportivo Vilarense, à Associação Murteirense, Cultura, Desporto e Solidariedade Social, à Sociedade Desportiva e Recreativa de Alguber e à Associação Desportiva e Cultural do Painho, no valor de ! 1.000,00 (mil euros) a cada uma, como forma de apoio a algumas actividades do enriquecimento curricular do 1.º Ciclo que estão a funcionar na sede destas colectividades.

PEDIDOS DE APOIO / ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS • À AMI – Associação Médica Internacional, no valor de ! 1.500,00 (mil e quinhentos euros), para apoio às crianças do Continente Africano; • À GESCADAVAL, E.M. – Gestão de Instalações e Equipamentos de Desporto, Cultura e Lazer, em três tranches, no valor de !50.000,00 (cinquenta mil euros); • Ao Grupo Motard “Falcões do Montejunto”, no valor de ! 250,00 (duzentos e cinquenta euros), como forma de apoio à organização do “II Passeio de BTT”; • À Casa do Povo do Concelho do Cadaval, no valor de ! 500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio a despesas relacionadas com a organização do “23.º Festival de Ginástica”; • À Associação para o Desenvolvimento da Vermelha, no valor de ! 250,00 (duzentos e cinquenta euros), como forma de apoio à realização do “9.º Passeio de BTT da Vermelha”; • À Associação Desportiva Cultural e Recreativa do Painho, no valor de ! 1.500,00 (mil e quinhentos euros), como forma de apoio a obras de recuperação e pintura no edifício-sede da colectividade; • Ao Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Rocha Forte, no valor de ! 1.000,00 (mil euros), como forma de apoio à realização de obras de manutenção na sala de espectáculos da colectividade; • À Associação Social Cultural e Humanitária do Cercal, no valor de ! 500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio a despesas relacionadas com a compra de equipamento de escritório; • Ao Câmara Cadaval Clube, no valor de ! 1.000,00 (mil euros); • À Associação de Melhoramentos Cultura e Desporto da Póvoa, no valor de ! 500,00 (quinhentos euros), para aquisição de material, bem como isenção do pagamento de taxas, caso haja lugar às mesmas; • À Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval, no valor de ! 2.000,00 (dois mil euros), como forma de apoio à organização da 5ª edição das “Tocatas de Verão” em parceria com a Câmara Municipal do Cadaval; • À Associação Empresarial do Concelho do Cadaval, no valor de ! 1.500,00 (mil e quinhentos euros), como forma de apoio à realização do “III Festival Popular do Frango Nacional”; • Ao C.N.E. - Agrupamento de Escuteiros 1007 de Alguber, no valor de ! 500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio às despesas realizadas com as obras das instalações sanitárias da sede do Agrupamento 1007 - Alguber; • À Associação Filarmónica 1.º de Dezembro de Pragança, no valor de ! 1.500,00 (mil e quinhentos euros), como forma de apoio à aquisição de instrumentos musicais; • À Comissão da Igreja da Póvoa, no valor de ! 500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio às despesas com a pintura da Capela da Póvoa; • Isenção do pagamento de transportes escolares, no ano lectivo de 2008/2009, dos alunos Diana Alexandra Santos Fialho Marques, Maria Teresa Carrasqueiro dos Santos, Patrícia Alexandra Silva Casimiro e Juliana Marisa da Silva Costa; • Ao Montejunto Rally Clube, no valor de ! 2.000,00 (dois mil euros), como forma de apoio à realização da prova desportiva “Rally do Cadaval 2008”; • Ao Adão Lobo Sporting Clube, no valor de ! 1.500,00 (mil e quinhentos euros), como forma de apoio às despesas realizadas com a manutenção do telhado da sede da colectividade; • À Capela Nossa Senhora da Graça, em Martim Joanes, no valor de ! 1.000,00 (mil euros), como forma de apoio às obras que se irão realizar no altar da capela; • Ao Grupo Recreativo Martinjoanense, no valor de ! 750,00 (setecentos e cinquenta euros), como forma de apoio às despesas com a pintura da sede da colectividade; • À Associação Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro de Pragança, no valor de ! 500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio às despesas realizadas com a aquisição de vestuário e calçado para os elementos do Rancho Folclórico “Neveiros do Montejunto”, de Pragança; • À Associação Murteirense, Cultura, Desporto e Solidariedade Social, no valor de ! 500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio às despesas realizadas

DIVERSOS • Aprovação da proposta de 2.ª Revisão ao Orçamento e 1.ª Revisão às Grandes Opções do Plano e da consequente submissão à aprovação da Assembleia Municipal; • Aprovação da proposta verbal, apresentada pelo Presidente da CMC, de reduzir de 0,8% para 0,7% a taxa a aplicar aos prédios urbanos e manter a taxa de 0,4% a aplicar aos prédios urbanos avaliados, nos termos do CIMI – Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, conforme definido nas alíneas b) e c) do n.º 1, do art.º 112º do Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro; aprovação da proposta de minorar, em 30%, a taxa do IMI a aplicar na zona antiga da vila do Cadaval, excepto para os prédios degradados, com base no estabelecido no n.º 5 do artigo 112.º do CIMI; minorar também, em 30%, essa taxa, nas localidades das freguesias de Vilar e Lamas, abrangidas pela Área de Paisagem Protegida da Serra do Montejunto, excepto para os prédios degradados, como forma de combater a desertificação; no respeitante ao estabelecido no n.º 6 do artigo 112.º do CIMI, fixar uma taxa de redução de 20% para os prédios urbanos arrendados, nos perímetros urbanos das aldeias e zona antiga do Cadaval; a taxa em apreço é cumulativa com a taxa do n.º 5 do artigo 112.º do CIMI; no concernente ao definido no n.º 7 do artigo 112.º do CIMI, majorar a taxa do IMI, em 30%, a todos os prédios urbanos degradados, em todo o Concelho; submissão da proposta relativa à definição das taxas de IMI à apreciação da Assembleia Municipal; • Aprovação da Alteração de Sinalização no Largo da Misericórdia na Vila do Cadaval; • Aprovação da proposta de Constituição da Comissão para Avaliação e Acompanhamento do Trânsito Automóvel no Concelho do Cadaval; • Aprovação da aquisição de um imóvel, na localidade de Painho, pelo valor de ! 22.500,00 (vinte e dois mil e quinhentos euros), com vista ao realojamento de uma família no âmbito da habitação social; • Aprovação da elaboração de um estudo de impacto, da fusão Resioeste/Valorsul, no Concelho do Cadaval; • Aprovação da instalação de parque eólico em parte dos terrenos propriedade do Município do Cadaval, localizados na área da Serra de Montejunto, condicionada a posterior processo de licenciamento; • Aprovação da cedência da antiga Escola do 1.º Ciclo das Lamas para delegação do Banco Alimentar contra a Fome; • Aprovação de Voto de Pesar, proposto pelo Presidente da CMC, pelo falecimento do Professor Daniel Nascimento Nunes Carinhas. • Aprovação das propostas de “Alteração do Mapa de Pessoal da Câmara Municipal do Cadaval, e de criação do “Quadro-Privativo da Câmara Municipal do Cadaval”, remetendo ambos os assuntos à aprovação da Assembleia Municipal.

MOVIMENTOS DE PESSOAL (MAIO A SETEMBRO DE 2008) CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO Mariana Sofia Gabriel Cordeiro Ramos Técnica 2ª Classe (Economia) Anabela dos Santos Gaspar - Técnica 2ª Classe (Sociologia) André Filipe Vitor Melícias - Técnico 2ª Classe Narciso José Dias Vieira - Técnico 2ª Classe (Turismo) Tânia Patrícia Rodrigues Paulo - Técnica 2ª Classe (Serviço Social) Nuno Miguel Fontes Ferreira Santos Epifânio - Técnico 2ª Classe (Arquivo) Rita Geada Faustino - Eng.ª Técnica civil 2ª Classe

2


António José Rodrigues Ferreira - Técnico 2ª Classe (Geografia) Carla Sofia Mendonça Martins - Auxiliar Administrativo Eduardo Jorge de Oliveira Nunes - Auxiliar Administrativo Maria de Fátima Azevedo Pereira Nunes - Aux. de Acção Educativa nível 1 Juliana Isabel Correia Paulo Gomes - Auxiliar de Acção Educativa nível 1 Maria Leonarda Valadas Vicente - Auxiliar de Acção Educativa nível 1 Gina Maria dos Santos Fialho - Auxiliar de Acção Educativa nível 1 Maria Luísa Ferreira Nobre Miguel - Auxiliar de Acção Educativa nível 1 Dina Maria Silvestre Ulpiano Soares - Auxiliar de Acção Educativa nível 1 Paula Cristina Fernandes da Rocha Vasconcelos - Aux. A. Educativa nível 1 Sónia Isabel do Carmo Trindade Fortunato - Aux. de Acção Educativa nível 1 Inês Maria Gravito Geada - Auxiliar de Acção Educativa nível 1 Maria do Carmo Barros Carvalho Lopes - Aux. de Acção Educativa nível 1 Sandra Maria Ribeiro Leandro - Auxiliar de Acção Educativa nível 1 Joana Margarida Gomes da Costa - Auxiliar de Acção Educativa nível 1 João Roque Nunes Henriques - Auxiliar de Serviços Gerais Rita Isabel Bernardes Gomes Alfenim - Auxiliar de Serviços Gerais Cláudia Maria Fialho Almeida Santos - Auxiliar de Serviços Gerais Ana Isabel Martins Clemente Figueiredo - Auxiliar de Serviços Gerais Maria de Fátima Jesus Alberto - Auxiliar de Serviços Gerais Cristina Paula Matos Isidoro Romão - Auxiliar de Serviços Gerais Isabel Maria Gomes de Deus - Auxiliar de Serviços Gerais Carla Maria Fonseca das Neves - Auxiliar de Serviços Gerais Alcina Nobre dos Santos - Auxiliar de Serviços Gerais Dália Isabel Narciso António Duarte - Auxiliar de Serviços Gerais Marta Manuela Martins do Vale - Auxiliar de Serviços Gerais

Bebiana Ferreira Rodrigues - Prof. Inglês Carla Maria Almendra Sequeira - Prof. Música Carla Sofia Mendonça Martins - Museu Municipal Dália Isabel Narciso António Duarte - Auxiliar Eduardo Jorge de Oliveira Nunes - SIG Filipe Alexandre Simões Ferreira Soares - Apoio aos Juristas Gonçalo Bruno Simões Azevedo - Prof. Desporto João Dinis da Silva Belo - Prof. Expressão Plástica João Filipe Miranda Castelo - Prof. Desporto João Roque Nunes Henriques - Auxiliar Madalena Vivas Elpídio Ferreira de Pina - Prof. Expressão Plástica Maria de Fátima Azevedo Pereira Nunes - Auxiliar Maria de Fátima de Jesus Alberto - Auxiliar Maria Elisabete Fialho Modesto Abraços - Prof. Desporto Marina Isabel Lima Ribeiro - Prof. Inglês Marta Manuela Martins dos Vale - Auxiliar Nuno Filipe Rodrigues Assunção - Prof. Desporto Rita Alexandra Correia Rebelo dos Santos - Prof. Inglês Rosette Maria Martins Ventura - Prof. Inglês Sandra Maria Ribeiro Leandro - Auxiliar Sílvia Abranches Veloso Costa - Prof. Informática Sónia Braga da Cruz - Prof. Inglês Sónia Isabel do Carmo Trindade Fortunato - Auxiliar Sónia Isabel Rodrigues Marques - Prof. Expressão Plástica Tomé Duarte Martins Serra - Prof. Desporto

RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO Álvaro Joaquim Sousa da Silva Pons - Cantoneiro de Vias Municipais André Hermínio dos Santos Trindade - Cantoneiro de Vias Municipais António Cardoso - Cantoneiro de Vias Municipais Bruno Humberto dos Santos Rodrigues - Cantoneiro de Vias Municipais João do Nascimento da Silva Carreira - Cantoneiro de Vias Municipais Luís Carlos Franklin da Silva - Cantoneiro de Vias Municipais Liliana Félix Gomes Pereira - Auxiliar de Acção Educativa nível 1 Marisa da Conceição Duarte Aniceto - Auxiliar de Acção Educativa nível 1 Júlia Anunciação Costa Coelho de Almeida - Aux. de Acção Educativa nível 1 Alcina da Conceição Duarte Ribeiro - Auxiliar de Acção Educativa nível 1 Lara Vanessa Duarte Coelho - Auxiliar de Acção Educativa nível 1 Catarina Filomena Morgado Gaspar - Auxiliar de Acção Educativa nível 1 Clara Marisa Malhoa Arsénio de Deus - Auxiliar de Acção Educativa nível 1

EDITAL Nº. 94 / 2008 PUBLICITAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITAL 1.º Semestre de 2008 ENTIDADE

NOMEAÇÕES – INGRESSOS Marlene Maria Carvalho Ribeiro Caetano - Técnica de Gestão Autárquica TRANSFERÊNCIA PARA A AUTARQUIA Paula Maria Maia Nunes Teixeira de Jesus - Jardineira APOSENTAÇÕES António Rocha Ribeiro - Motorista de Pesados Luís Jerónimo - Cantoneiro de Limpeza António dos Santos Trindade - Operador de Estações Elevatórias João Manuel Pinto Silvestre - Encarregado FIM DE CONTRATO DE AVENÇA/TAREFA Alexandrina Pinela Santos Simões - Prof. Música Ana Adelaide Sequeira Pintéus - Ambiente Ana Catarina Couto Isidoro - Prof. Desporto Ana Cristina Alexandre Batista Gomes - Prof. Inglês Ana Isabel Santos Jerónimo - Prof. Inglês Ana Raquel da Costa Silva - Prof. Inglês Anabela dos Santos Gaspar - UNIVA André Filipe Vítor Melícias - Museu Municipal António José Rodrigues Ferreira - Técnico em Geografia

Valor

Apas Floresta – Ass. de Prod. Florestais

Assoc. Cult. Desp. e Recreativa da Correeira

500,00 €

Ass. Cult. e Rec. de S. Salvador e Espinheira

1.000,00 €

Assoc. Empresarial do Concelho do Cadaval

2.500,00 €

Ass. Desp., Cultural e Recreativa do Painho

2.500,00 €

Assoc. Filarmónica e Cultural do Cadaval Assoc. Humanitária B.V. de Cadaval

3.000,00 € 10.002,00 €

A.H.B.V.C. (G. de Intervenção Permanente)

21.105,30 €

A.H.B.V.C. (Protecção Civil) A.H.B.V.C. (Apoio à realização do Carnaval) Ass. M. Cult. e Desp. Casais de Montejunto Assoc. Musical Vilarense Assoc. Mutualista da Freguesia do Vilar Ass. para o Desenvolvimento da Vermelha Câmara Cadaval Clube – Acção Social Câmara Cadaval Clube – Activ. Protocoladas Casa do Benfica do Cadaval Casa do Povo do Concelho do Cadaval Centro C. Desp. e Rec. de Chão de Sapo Centro Cul., Desp. e Recr. das Barreiras Clube Atlético do Cadaval Fáb. da Igreja P. da Freg. S. Tomé de Lamas Gescadaval, EM Grupo Cult. e Recreativo de Vale Canada Grupo Coral do Cadaval Grupo Desportivo Vilarense Grupo Gente Gira Grupo Motard Falcões do Montejunto Núcleo da Cruz Vermelha – Cadaval Santa Casa da Misericórdia do Cadaval Soc. Cultural, Desp. e Rec. de Figueiros Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro União dos Amigos de da Boiça do Louro Ventosa Atlético Clube

5.502,00 € 11.050,00 € 500,00 € 1.500,00 € 11.000,00 € 250,00 € 8.004,00 € 4.000,00 € 3.000,00 € 4.502,00 € 1.000,00 € 500,00 € 21.283,15 € 750,00 € 50.000,00 € 500,00 € 1.800,00 € 3.650,00 € 2.557,00 € 250,00 € 1.626,00 € 1.500,00 € 1.000,00 € 3.000,00 € 300,00 € 2.280,00 €

6.840,00 €

Paços do Município de Cadaval, 15 de Setembro de 2008 O Presidente da Câmara, Aristides Lourenço Sécio

NÃO RECEBO REGULARMENTE A REVISTA MUNICIPAL EM CASA. QUEIRAM ENVIAR-MA PARA O SEGUINTE ENDEREÇO: NOME MORADA -

TEL.:

3

Recorte este cupão e envie-o, por carta, para o Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal do Cadaval, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro - 2550-103 CADAVAL


EDITAL Nº. 120 / 2008

EDITAL Nº. 115 / 2008 Delegação no Chefe de Divisão de Obras Particulares e Gestão Urbanística

Definição das Taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis

.........ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:...................... ........TORNA PÚBLICO, de harmonia com o estabelecido no n.º 2, do art.º 37.º, do Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, com as alterações decorrentes do Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro, que emitiu, em 03 do corrente mês, o seguinte Despacho:.................................................... DESPACHO ............Nos termos e para os efeitos do n.º 1, do art.º 70.º, conjugado com a alínea m) do n.º 1, do art.º 68.º, ambos da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações decorrentes da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, DELEGO no Chefe da Divisão de Obras Particulares e Administração Urbanística (DOPGU), desta Câmara Municipal, a assinatura da correspondência e de documentos de mero expediente necessários à instrução processual e/ou subsequente à tomada de decisão, nas correspondentes áreas de atribuições, com excepção da dirigida a titulares dos Órgãos de Soberania, Membros do Governo, Chefes de Gabinete, Governadores Civis, Directores Gerais e equiparados a Presidentes de Câmaras.................................................... ............Igualmente, nos termos e para os efeitos do nº 2, alíneas a) e b) do artº 70.º, conjugado com a alínea a), do n.º 2 do art.º 68.º, ambos da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações decorrentes da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, DELEGO, ainda, aprovar e alterar o mapa de férias e restantes decisões relativas a férias com respeito pelo interesse do serviço, a justificação ou injustificação de faltas e praticar os actos referentes a acidentes de serviço dos ............................. funcionários adstritos à correspondente Divisão............................................................................................. ............O presente despacho entra imediatamente em vigor.................................................................. ...........Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho............................................................................................ ...........E eu, Dra. Ana Maria Almeida Barata Leandro, Chefe da Divisão Administrativa e Financeira, da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.............................................................................................. Paços do Município de Cadaval, 07 de Novembro de 2008 O Presidente da Câmara, Aristides Lourenço Sécio

.........ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:..................................................................................................... ..........Torna público, nos termos do art.º 112.º, do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro, que esta Câmara Municipal, em sua reunião ordinária, realizada em 11 de Novembro corrente, deliberou: - Reduzir de 0,8% para 0,7% a taxa a aplicar aos prédios urbanos e manter a taxa de 0,4% a aplicar aos prédios urbanos avaliados, conforme o disposto nas alíneas b) e c) do nº 1, do artigo 112.º, do CIMI - Código do Imposto Municipal sobre Imóveis. - No que respeita ao estabelecido no n.º 5, do artigo 112º, do CIMI - Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, na zona antiga da vila do Cadaval, minorar a taxa do IMI a aplicar em 30%, excepto para os prédios degradados. Nas localidades das freguesias de Vilar e Lamas, abrangidas pela Área de Paisagem Protegida da Serra do Montejunto, como forma de combater a desertificação, minorar, também, em 30% essa taxa, excepto para os prédios degradados; - No respeitante ao estabelecido no n.º 6, do artigo 112º, do CIMI - Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, fixar uma taxa de redução de 20%, para os prédios urbanos arrendados, nos perímetros urbanos das aldeias e zona antiga do Cadaval. A taxa em apreço é cumulativa com a taxa do n.º 5, do artigo 112º, do CIMI - Código do Imposto Municipal sobre Imóveis; - No concernente ao definido no n.º 7, do artigo 112º, do CIMI - Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, majorar a taxa do IMI aplicável a todos os prédios urbanos degradados em 30%, em todo o concelho. .........Mais se torna público que a referida deliberação, apresentada, nos termos e para os efeitos previstos nas alíneas b) e c), do n.º 1, e dos n.ºs 5, 6 e 7, do art.º 112.º, do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, sob a forma de proposta, à Assembleia Municipal, foi aprovada, por maioria, por este órgão autárquico, na sua sessão extraordinária de 19 de Novembro corrente........................................... .........Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho........................................... .........E eu, Dra. Ana Maria Almeida Barata Leandro, Chefe da Divisão Administrativa e Financeira da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi................................

Reuniões Públicas do Órgão Executivo - 1.º Semestre de 2009 - Início das reuniões e período de atendimento ao público: 14.30 horas Freguesia de Cadaval..............................06 de Janeiro Freguesia de Alguber................................03 de Fevereiro Freguesia de Cercal.................................03 de Março Freguesia de Figueiros..............................14 de Abril Freguesia de Lamas..................................12 de Maio Freguesia de Painho..................................09 de Junho

Linhas úteis

Associação de Caçadores Associação Empresarial Biblioteca Municipal Bombeiros Volun. do Cadaval Câmara Municipal do Cadaval: Geral Edifício Sócio-cultural Serviços Urbanos e Ambiente Águas - Piq. Urgência Cartório Notarial do Cadaval Centro de Interp. Ambiental Centro Saúde do Cadaval Extensões do C. Saúde: Barreiras (Peral) Cercal Chão do Sapo (Lamas) Figueiros Painho Vermelha Vilar Comboios – Est. Bombarral Comissão Prot. Crianças e Jovens Conservatórias CTT - Correios: Estação do Cadaval Cruz Vermelha Portuguesa EDP - Electricidade: Avarias Informações Escolas: Agrupamento de Escolas E.B 2,3 Cadaval Sec. Montejunto Farmácias: Central (Cadaval) Ferreira (Figueiros) Leomar (Vermelha) Luso (Vilar) Misericórdia (Cadaval) Finanças (Repartição) GNR - Cadaval Juntas de Freguesia: Alguber Cadaval Cercal

Paços do Município de Cadaval, 20 de Novembro de 2008 O Presidente da Câmara, Aristides Lourenço Sécio

262691137 262084691 262696155 262699110

Figueiros Lamas Painho Peral Pêro Moniz Vermelha Vilar LeaderOeste – Ass.º Desenv.º Rural Museu Municipal Parque de Campismo Rural Piscina Municipal Posto de Atendimento ao Cidadão Rodoviárias: Boa Viagem (Alenquer) Estremadura (T.Vedras) Tejo (Bombarral) Segurança Social (Serviço Local) Telefones – P.T. Avarias Tribunal Judicial do Cadaval UNIVA - Emprego Veterinário Municipal

262690100 262690181 262690171 916172194 262699140 262777888 262696400 262744206 263486750 262696788 262744216 262741023 262696321 262777733 262605601 912232070 262691470 262698340 262083536 800506506 800505505 262699081 262699080 262699230 262696176 262744152 262696178 262777153 262696220 262696104 262690010 262744000 262696841 263486750

4

262741139 262695421 262744011 262695250 262691098 262695058 262771060 262691545 262691690 262777888 262691680 262690128 263730500 261334150 967449860 262696326 ------16208 262699010 262690187 917568406

Atendimento Atendimento Presidente - Sr. Aristides Sécio 4ª feira de tarde – atendimento presencial (por marcação prévia) 4ª feira (11.00/12.00 h) – atendimento telefónico Vice-Presidente - Dra. Eugénia Correia 5ª feira - Todo o dia (por marcação prévia) Vereador - Sr. Vitor Pinto 5ª Feira - Todo o dia (por marcação prévia) Arquitecta Carla Abreu (D.O.P.G.U.) 4ª feira – todo o dia (por marcação prévia) Engenheiro João Teixeira Alves (D.O.P.M.U.) 2ª a 6ª (sem marcação)

• •

SERVIÇOS (PAÇOS DO CONCELHO) 2ª a 6ª (08.30/16.00 h) Serviço de Acção Social 3ª e 5ª (por marcação - 09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h) UNIVA - Gabinete de Informação, Orientação Profissional e Emprego do Cadaval 2ª, 3ª, 5ª e 6ª (09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h)

CMC: Av.ª Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550-103 Cadaval - Telf. 262 690 100 - Fax: 262 695 270 - geral@cm-cadaval.pt - www.cm-cadaval.pt


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.